16
Ano XIV - nº 141 - Novembro.2013

Ano XIV - nº 141 - Novembro - ocapuchinho.com.br · O dia de finados nos convida à celebração da vida eterna das ... Ele nos traga a paz verdadeira e duradoura e nos ajude a ven-

Embed Size (px)

Citation preview

Ano XIV - nº 141 - Novembro.2013

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês2 novembro.2013

RECEITAS

>> Demonstrativo Financeiro - Outubro 2013

>> Ação Social da Paróquia N. Sra. das MercêsGraças à generosidade dos paroquianos, dizimistas e benfeitores, arrecadamos no

mês de outubro/13, os donativos abaixo discriminados:

DEMONSTRATIVO DAS DOAÇÕES: OUTUBRO/2013

>> Igreja Matriz

Pároco: Frei Pedro Cesário PalmaVigários Paroquiais: Frei Benedito Félix da Rocha e Frei João Daniel Lovato

Freis do Convento: Frei Moacir Antonio Nasato, Frei Juarez De Bona,Frei Hélio de Andrade e Frei Luiz Roberto Portella

Jornalista responsável: Luiz Witiuk – DRT nº 2859Coordenação: Izilda de Figueiredo

Capa: Mayra Armentano SilvérioDiagramação e Arte: Editora Exceuni - (41) 3657-2864 / 3657-4542

Impressão: Press Alternativa - (41) 3047-4511Tiragem: 5.000 exemplares

>> Expediente do BoletimO CAPUCHINHO

À Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz (CIC), doamos em dinheiro: R$ 4.000,00para a promoção humana. Agradecemos a você, pela sua generosa doação.

Frei Pedro Cesário Palma - Pároco

N. Sra. da Luz (Vila) 1563 277 391 2231 406 KGAlmirante Tamandaré 1194 138 253 1585 350KGVila Verde 1200 109 311 1620 230 KGSetor Mercês 0060 001 001 062 406 KGTOTAL 4 0 1 7 5 2 5 9 5 6 5 4 9 8 1.392KG

Peças deRoupas

Pares deCalçadosDestinatário Diversos Total Alimentos

Kg

Nossa Senhora das MercêsHorários e atendimentos

ENDEREÇO

da Paróquia e ConventoAv. Manoel Ribas, 96680810-000 Curitiba-PRTel. Paróquia: (041) 3335.5752 (sec.)Tel. Convento: (041) 3335.1606 (freis)Tel. Catequese: (041) 3336.3982

DESPESAS

DIMENSÃO RELIGIOSA

Dízimo Paroquial ....................................................................... R$ 73.347,00

Ofertas ....................................................................................... R$ 12.347,00

Espórtulas/Batizados/Casamentos ........................................... R$ 2.400,00

Total ........................................................................................... R$ 88.094,00

Dizimistas cadastrados .................................................................................. 1212

Dizimistas que contribuíram ........................................................................... 875

Novos Dizimistas ............................................................................................... 08

DIMENSÃO MISSIONÁRIA

Salários/encargos sociais e férias ............................................. R$ 16.075,00Côngruas .................................................................................... R$ 5.424,00Casa Paroquial (Auxilio Alimentação - IPAS) ............................ R$ 3.034,00Desp.cultos /ornamentação/homenagens ............................... R$ 1.989,90Luz/água/telefone .................................................................... R$ 2.621,90Bancos da Igreja ......................................................................... R$ 13.300,00Conserv. dos imóveis/ Pinturas/Invest .................................... R$ 10.366,80Rouparia / Copa/Costura/ Gás/ Alimentação ........................... R$ 1.025,50Despesas com correios (dizimo) ............................................... R$ 415,80Serviços de contabilidade ......................................................... R$ 96,00Serviços de alarme/ Segurança ................................................. R$ 745,76Manut. de Veículos/Combustíveis/ Seguros ............................ R$ 466,36Material de limpeza .................................................................. R$ 1.726,15Material de expediente/Xerox/Gráficas .................................. R$ 2.724,55Revistas/Internet/ Web TV/"O Capuchinho" ............................ R$ 1.895,95Plano de Saúde de Func. / farmácia .......................................... R$ 1.470,82Vales transportes,/Alimentação e fretes.................................. R$ 3.371,00Total ..................................................................................... R$ 66.749,49

Taxa para Arquidiocese Ref. 09/13 ............................................ R$ 8.411,40

Taxa para a Província freis Capuchinhos ................................... R$ 8.985,68

Mat.Pastoral/Catequético/Cursos / Seminário ........................ R$ 1.596,63

Total ..................................................................................... R$ 18.993,71

DIMENSÃO SOCIAL

Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz (CIC) ............................ R$ 4.000,00

Total ..................................................................................... R$ 4.000,00

TOTAL GERAL ....................................................................... R$ 89.743,20

ENTREAJUDA

Quinta-feira 9h, 15h e 20h

NOVENA PERPÉTUA DE NOSSA SENHORA DAS MERCÊS

Sexta-feira 8h30 e 19h

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO

Sexta-feira das 9h às 19hBenção com o Santíssimo às 18h30

BÊNÇÃOS

De segunda a sexta-feira: das 8h às 11h30 e das 14h às 17h50Sábado: das 10h às 12h e das 14h às 17h

Telefone para agendar bênçãos: 41 3335.1606

Nossa Paróquia felicita os aniversariantes do mês de novembro, ofe-recendo a todos a prece comunitária e as intenções na Santa Missa.Saúde, paz, prosperidade e que nunca falte o amor a Jesus Cristo e Nos-sa Senhora em suas famílias.

ANIVERSARIANTES

HORÁRIO DE MISSAS:

MISSAS HORÁRIOSegunda-feira: 6h30Terça, quarta e quinta-feira: 6h30 e 19hSexta-feira: 6h30, 15h e 19hSábado: 6h30, 17h e 19hDomingo: 6h30, 7h30, 9h, 10h30,

12h, 17h e 19h

EXPEDIENTE DA SECRETARIA PAROQUIAL:

De segunda a sexta-feira Das 8h às 12h e das 13h às 18hSábado das 9h às 12h

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 3novembro.2013

Frei Pedro Cesário Palma,OFMCap.

>> Mensagem do Pároco

O mês de novembro nos convida à meditação e ao silênciointerior para contemplarmos o mistério da vida e da morte. Trêsfatos nos levam a esta atitude de maior recolhimento no mês denovembro: a celebração de todos os santos, o dia de finados e oencerramento do ano litúrgico.

O Papa Francisco, em sua mensagem do Ângelus do dia detodos os Santos deste ano, recorda-nos que os Santos forampessoas que conheceram o amor de Deus, seguiram a Jesus Cris-to de todo o coração, sem condições nem hipocrisias e consuma-ram a sua vida ao serviço dos outros. O papa considerou, ainda,que ser santo não é um privilégio de poucos, mas uma vocaçãopara todos.

Isso nos leva à reflexão neste mês de novembro, para avali-

armos como estamos vivendo nossa vocação à santidade.O dia de finados nos convida à celebração da vida eterna das

pessoas queridas que já faleceram. É o Dia do Amor, porque amaré sentir que o outro não morrerá nunca. É celebrar essa vida eter-na, pois a vida cristã é viver em comunhão íntima com Deus, agorae para sempre. É também tempo de meditarmos na vida e namorte. Essas não são duas realidades que se excluem, mas umaestá contida na outra. Mas a vida é mais forte, e vence. Comodizia São Francisco de Assis: "É morrendo que se vive para a vidaeterna".

Por fim, o mês de novembro nos possibilita uma reflexão so-bre "o fim", quando concluímos o ano litúrgico. Isso nos faz pesarque tudo nesta vida tem "um fim". Porém não se trata de um fimdestruição, mas plenitude. Tudo caminha para uma finalidade.Também nossa vida terá seu fim aqui neste mundo, para viver-mos eternamente com Deus, no céu.

Contudo, novembro não é um mês triste. É um mês alegre,porque anima nossa esperança de futuro, quando todos sere-mos melhores e mais santos; traz-nos a lembrança saudosade pessoas queridas que partiram, mas que estão em comunhãocom Deus e em comunhão conosco; lembra-nos o fim de todas ascoisas, como realização plena de tudo.

Um grande abraço e que Deus o(a) abençoe!

Ao se aproximar o tempofeliz do Natal, reencontramosos caminhos da fraternidade,da bondade e da paz. Jesusnasce nos presépios e em nos-sos corações. Queremos queEle nos traga a paz verdadeirae duradoura e nos ajude a ven-cer a maldade, a tristeza e amorte. É tempo da Novena deNatal em família. Ler juntos aPalavra de Deus, produzir ges-tos de amor e gratidão a Deuse aos irmãos, é forma maisconcreta de experimentar a

Deus quer nos visitar,abramos as portas.......

alegria do Natal. Saber queJesus vai nascer, é uma coisa,experimentar a sua presença eo seu amor, é outra. E nós ex-perimentamos de fato o seuamor, quando abrimos as por-tas do coração e de nossas ca-sas, quando partilhamos a fé,a amizade e a vida. Isso acon-tece nos pequenos grupos defamílias que preparam o Natal,e aqui vai o nosso desafio: convi-de o seu grupo para permanecerunido, durante todo o ano.

Dom João Bosco Barbosa de SouzaPresidente do Regional Sul 2 da CNBB

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês4 novembro.2013

Dia 22 de novembro, dia do músi-co e da música queremos agradecer ehomenagear os músicos que prestameste serviço voluntário à Liturgia, so-bretudo nas missas. Esta homenagemse estende a todos os músicos, masespecialmente aos que atuam na Igre-ja das Mercês. Sabemos ser um traba-lho que exige primeiramente o domda música e depois a disponibilidadeem prestar este serviço, cuja finalida-de é enfatizar o que se está celebran-do e ajudar a assembleia a rezar me-lhor.

Agora, apresentemos brevementeSanta Cecília. Ela é padroeira dos mú-sicos e da música sacra, pois cantou aDeus quando estava morrendo. Nor-malmente é apresentada tocando ór-gão ou outros instrumentos musicais.Não se têm muitas informações sobrea sua vida. É provável que tenha sidomartirizada entre 176 e 180, sob o im-pério de Marco Aurélio. Escavaçõesarqueológicas não deixam dúvidassobre sua existência, mas sua históriasó foi registrada no século V, na narra-tiva Paixão de Santa Cecília. Santa Ce-

Santa Cecília, padroeira dos músicosciam a sua generosidade. Noiva de Va-leriano, no dia das núpcias, “enquan-to o órgão tocava ela cantava em seucoração somente para o Senhor” (des-te trecho de sua paixão originou-se ainformação que Cecília é a protetorada música sacra). Depois, quando che-gou a noite, a jovem disse a Valeria-no: “Nenhuma mão humana pode to-car-me, pois sou protegida por umanjo. Se você me respeitar, ele ama-rará você como ele me ama”.

O esposo decepcionado, não tevealternativa: seguiu o conselho de Ce-cília. Fez-se instruir e batizar pelo papaUrbano e depois participou do mes-mo ideal de pureza da esposa, rece-bendo em recompensa a mesma sor-te gloriosa: a palma do martírio, aoqual, pela graça de Deus, foi associa-do também Tibúrcio, o irmão de Vale-riano. Apesar desta narrativa parecerfruto de piedosa fantasia, historica-mente é certo que os mártires Valeri-ano e Tibúrcio estão sepultados nascatacumbas de Prestato.

No Ofício das Leituras do dia deSanta Cecília Santo Agostinho faz um

FrFrFrFrFr. Juarez De Bona,. Juarez De Bona,. Juarez De Bona,. Juarez De Bona,. Juarez De Bona,capuchinho e também músicocapuchinho e também músicocapuchinho e também músicocapuchinho e também músicocapuchinho e também músico

cília é a santa da Igreja Católica quemais tem basílicas em Roma e uma dassantas mais veneradas da Idade Mé-dia.

Cecília ia diaramente participar damissa celebrada pelo papa Urbano nascatacumbas da via Ápia, aguardada poruma multidão de pobres que conhe-

A instituição de um dia especial noano para lembrar aqueles que nosprecederam na eternidade, chamadotambém de dia de finados, deve-se auma iniciativa tomada pelos mongesbeneditinos em 998. O abade Odilon,superior do mosteiro de Cluny naFrança, deu ordem para que em todosos conventos pertencentes a esta Or-dem celebrassem um ofício pelos de-funtos na tarde do dia 1° de novem-bro. Esse costume foi adotado pelaautoridade da Igreja, de tal modo, queaos poucos, se tornou universal a de-dicação do dia 2 de novembro à me-mória dos irmãos já falecidos.

O apóstolo São Paulo nos diz, emsua carta “irmãos não queremos queignoreis o que se refere aos mortos,para não ficardes tristes como os ou-tros que não têm esperança. Se cre-mos que Jesus morreu e ressuscitou,cremos também que Deus levará comJesus os que nele morrerem” (1 Ts4,13-14). Esta exortação de Paulo édirigida também a cada um de nós. Odia dos finados não é dia de tristezaou lamento, mas é dia de saudosa re-cordação, confortada pela fé, que nosgarante que nosso relacionamentocom aqueles que partiram desta vidaterrena não foi interrompido pelamorte, mas é sempre vivo e atuantepela oração de sufrágio.

É verdade que o fato da morte nosentristece. Isto porque, não fomosfeitos para a morte e sim para a vida

Dia de Finados“Somos cidadãos do céu, de onde esperamos receber o Senhor Jesus Cristo,

que transformará nosso corpo humilde na forma do seu corpo glorioso....” (Fl 3,20-21)

eterna. Cristo nos consola com a cer-teza da felicidade sem fim, trouxe paranós a esperança da ressurreição. Sa-bemos porém, que a morte do cris-tão, como a de Cristo, será seguidapela ressurreição. Para os vossos fi-lhos e filhas Senhor, a vida não é tira-da mas transformada e desfeita estamorada terrena, firma-se uma habi-tação eterna no céu. Possamos nósmerecer um dia ouvir também as pa-lavras confortadoras de Jesus: “Vindebenditos de meu Pai, possuir o Reinoque vos está preparado desde a cria-ção do mundo” (Mt 25,34)

Lembro aqui o Seráfico Pai, Fran-cisco que em 1226, já debilitado e fra-co ainda encontra forças para exortaros que se dirigem a ele. E aos confra-des diz: “Meus irmãos, comecemostudo de novo porque até agora poucoou nada fizemos” (1 Cel 103). Perce-bendo que mais nada lhe restava Fran-cisco exclama: “Bem vinda irmã minha,a morte!” E convida aos irmãos Ange-lo e Leão para cantarem o Cântico doIrmão Sol, ao qual Francisco acrescen-ta a última estrofe em louvor a Deus“por nossa irmã a Morte corporal, daqual homem algum pode escapar”.Aproximando-se o momento final,Francisco deseja ser levado para a ca-pela de Nossa Senhora dos Anjos, naPorciúncula. Lá, num gesto de abne-gação, identificando-se com o Cristocrucificado, pede que o deixem nusobre a terra e diz aos frades: “Filhostodos, adeus no temor do Senhor. Per-manecei sempre Nele. A tentação e atribulação estão para chegar. Felizesos que perseverarem no que começa-ram. Eu vou para Deus, a cuja graça re-comendo-vos todos” (2 Cel 216).

Portanto, Cristo é a raiz da espe-rança estaremos sempre com o Se-nhor. Jesus é a razão última do nossoviver, morrer e esperar como cristão.Esse é o itinerário que o discípulo devepercorrer. Pois “ser testemunha deCristo é ser testemunha da sua res-surreição (At 1,22)... A esperança cris-tã na ressurreição está toda marcada

profundo comentário sobre os Salmosenunciando: Cantai a Deus com arte ecom júbilo e explica o que significa‘Cantar a Deus um cântico novo’.

Segue a antífona das Laudes: ‘Bemcedo, ao romper da aurora, Cecília fa-lou em voz alta: Ó soldados de CristoJesus, despojai-vos das obras das tre-vas e revisti-vos das armas da luz!’

No dia da música e do músico, ex-ternamos novamente os parabéns atodos os músicos, mas sobretudoàqueles que colaboram voluntaria-mente nas celebrações litúrgicas danossa Igreja das Mercês.

pelos encontros com o Cristo ressus-citado. Ressuscitaremos com Ele,como Ele, por Ele” (Catecismo Católi-co n° 995).

A celebração de hoje poderia serchamada muito bem de liturgia da es-perança. Pois, como “o último inimi-go a ser destruído é a morte” (1Cor15,26), a vitória sobre a morte é o pa-râmetro da esperança do cristão. Aolembrarmos nossos mortos, não ape-nas nos recordamos deles, mas refa-zemos dentro de nós a fé na vida eter-na. Com o dia de finados, quando so-bem aos céus as preces dos coraçõesque amam, possa recordar a incertezada hora da morte. Não sabemos nemo dia nem a hora. Acima de tudo, queesta data cristã confirme a certeza daRessurreição. A morte é apenas umapassagem para a vida definitiva. O céué o lugar de quem vive na fé.

Frei Luiz Roberto Portella

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 5novembro.2013

“Vi uma multidão imensa…”“Vi uma multidão imensa de gente de todas as nações, tribos, povos e línguas, e que ninguém podia contar.Estavam de pé diante do trono e do Cordeiro; trajavam vestes brancas e traziam palmas na mão”(Ap 7,9).

No dia 1º. de novembro lembramos aquelesque morreram bem e alcançaram a salvação ejá estão no céu pelos méritos da Paixão de Cris-to e agora vivem com ele: OS SANTOS, que são“uma multidão imensa”.

Nós católicos lembramos dos que morreram etemos certeza que são santos e estão no céu,mas também aqueles dos quais não temos cer-teza (no dia dos finados), com esperança lem-bramos de todos, sem exceção, os anônimos edesconhecidos. Não excluímos ninguém de nos-sas preces. Sabemos que os que são salvos, osão pela misericórdia de Deus, pois ele não quera desgraça de ninguém, por isso nossa prece éuma prece esperançosa.

QUEM SÃO OS SANTOS?São aqueles que alcançaram a santidade não

pelo seu esforço, pois a santidade não é fruto doesforço humano, mas é dom do amor de Deus eresposta da pessoa à iniciativa de Deus.

Os santos e as santas são homens e mulhe-res que, em sua vida viveram a filiação divina ederam continuidade a atividade de Jesus de anun-ciar e testemunhar o amor de Deus para com ahumanidade. Nos santos o mais importante nãoé buscar neles milagres extraordinários, masperceber que no dia a dia de sua existência, atra-vés de pequenos gestos, testemunharam que épossível viver neste mundo uma experiência an-tecipada da eternidade e que é o Deus da vidaque abre a cada pessoa a caminho da vida plenaque não tem fim.

CHAMADOS À SANTIDADEVejamos o que diz o Concílio Vaticano II a res-

peito da vocação à santidade. Ele proclama o cha-mado de todos à santidade. Segundo a Consti-tuição Dogmática Lumen Getium Cristo amou aIgreja e por ela se entregou para a santificar,cumulando-a com o dom do Espírito Santo, unin-do-a a si para a glória de Deus Pai. Portanto umasó é a vocação à santidade, pois ela é a vontadede Deus para todas as pessoas (cf LG 39).

A ordem de Jesus foi explícita: ser perfeitocomo o Pai é perfeito (cf Mt 5,48). Síntese domandamento da perfeição é o mandamento doamor (cf Lc 10, 27). Pela vocação batismal vividana fé, os seguidores e seguidoras de Jesus, se-guem o caminho da santidade, como convém asantos e santas. Os frutos da santidade apare-cem na vida cotidiana e são benéficos para todaa sociedade humana. Na história da Igreja háinúmeros exemplos de homens e mulheres queseguiram o caminho da santidade e são venera-dos por nós (cf LG 40).

Nos vários gêneros de vida que compõem aIgreja, não faltam mulheres e homens santos,abertos ao sopro do Espírito no seguimento deJesus Cristo, adorando a Deus Pai em “espírito eem verdade”: os pastores, presbíteros, os diáco-nos, os consagrados e as consagradas pelos con-

Frei João Daniel Lovato,[email protected]

Vigário paroquial

selhos evangélicos; os esposos, as pessoas viú-vas, as celibatárias, pessoas enfermas, e todasas pessoas em seu estado peculiar, são chama-das à santidade pela participação no amor como qual Cristo amou a sua Igreja e por ele se en-tregou (cf LG 41).

Portanto, para os cristãos a santidade nãopode ser uma linguagem estranha, longínqua,mas a linguagem da família de Deus.

CAMINHOS E MEIOS DE SANTIDADEDeus é amor e difundiu seu infinito amor em

nossos corações pelo Espírito Santo que nos foidado. A caridade é cultivada pela oração, pelossacramentos principalmente pela Eucaristia econfirmada pelas boas obras. Este amor dá amaior prova de si mesmo quando entrega a pró-pria vida. O martírio, que é a máxima semelhan-ça com Jesus Cristo, é a maior prova de amor.Embora seja concedido a poucas pessoas, todas,porém, devem estar dispostas a confessar a Cris-to e segui-lo no caminho da cruz em meio dasperseguições que nunca faltarão para a Igreja epara ninguém.

O Pai concede múltiplos dons a homens e amulheres de todos os tempos. Segundo a Consti-tuição Dogmática Lumen Gentium o celibato e avirgindade, abraçados pelo Reino sempre gozamde grande estima pela Igreja, tornando-se si-nal, incentivo do amor e fonte de fecundida-de espiritual no mundo. De igual valor e es-tima são a pobreza e a obediência abraça-das por amor a Cristo e ao seu Evangelho.Enfim, todos os cristãos são chamados e têmo compromisso com à santidade e a perfei-ção do próprio estado de vida, desapegandoseus corações de si próprios e das coisas terre-nas. “Os que se servem deste mundo, não sedetenham nele, pois passa a figura destemundo”(1Cor 7,31) (cf LG 42).

Amiga e amigo leitor!Os ensinamentos da Igreja nos dizem que ve-

neramos a memória dos santos e santas não so-mente a título de exemplo; fazemo-lo ainda maispara confirmar a união de toda a Igreja no Espíri-to Santo, pela prática da caridade fraterna. Pois,como a união a entre os cristãos na terra nosaproxima de Cristo, da mesma forma a comunhãocom os santos nos une a ele, do qual, como fon-te e cabeça, promana toda a graça e a vida detodo povo de Deus (cf C.I.C. n. 957).

Por isso cremos na comunhão de todos os fi-éis em Cristo, dos que ainda peregrinam nesteterra, os falecidos que estão terminando sua pu-rificação, dos que já estão na glória, formamostodos juntos uma só Igreja (cf C.I.C. n. 962).

Todos os que vivem na graça de Deus estãoem comunhão com ele e com os seus santos. So-mos ramos vivos da videira (cf Jo 15,5), mem-bros vivos do Corpo de Cristo, numa comunhãono amor e na santidade, a caminho da “vida emplenitude”.

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês6 novembro.2013

Frei Serafim, desde o início do ano passado fazparte da fraternidade do Convento das Mercês. Nodia 22 de novembro celebra seu aniversário.

Agradecemos, pois, a Deus o precioso dom desua vida.

Frei Ivo Bonamigo, também da fraternidade dasMercês, compôs esta poesia, apresentando-nosnosso querido Frei Serafim.

Frei Serafim (João Nissete de Oliveira)Jaboti – Pr, 22 de novembro de 1937

Joaquim e Geralda estavam felizes,Pois no dia 22 de novembro de 1937, nasceu,Belo menino e o chamaram de João,Até os 20 anos com eles permaneceu.

Nossa Ordem o denominou Frei Serafim,No dia 11 de fevereiro de 1958, com a vestição iniciou,E dia 12 de fevereiro de 1959, fez a 1ª profissão,Dia 12 de fevereiro de 1962, a mesma perpetuou.

Tornou-se um religioso dedicado,Estatura baixa, mas com vontade alta,Levou a sério sua opção pelo Senhor,Procurou ser fiel, sem cometer falta.

Ingressou no postulantado em Irati,Do frei Bernardo foi bom motorista,Porteiro do Convento das Mercês, eServiçal em Butiatuba entre seminarista.

Viveu em diversas fraternidades,Em todas elas mostrou qualidade,Foi bom recepcionista, a serviço da Cúria,É frei muito humano, com boa hospitalidade.

A figura de frei Serafim Oliveira,Baixinho, reforçado, barbudo,Quando chega gente, fala alto,Sorri, abre a porta e indaga tudo.

Frei Serafim João de Oliveira,Hoje é seu aniversário e seu dia,Parabéns por esta data festiva,Muitos anos se repitam com alegria.

Frei Serafim de Oliveira,Você é frade mui querido,A Província tanto o admira,E também o considera amigo.

Avante na caminhada,Mantenha firme sua saúde,Com exemplo transparente,E a graça divina em plenitude.

Viva frei Serafim de Oliveira,Frade que tem bom coração,Amigo de todos: freis e povo,Receba hoje nossa oração.

Homenagem deFrei Ivo Severino Bonamigo - OFMCap

>> Nossos Freis

Parabéns, Frei Serafim!

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 7novembro.2013

A vida é um dom de Deus, porém estamos depassagem neste mundo, e a qualquer momento,podemos perder alguém querido, alguém que ama-mos.

Apesar de ser um processo natural de todos, e aúnica certeza que temos na vida, porque todos pas-sarão por ela, a morte ainda é um mistério, quedesperta nossa curiosidade e ao mesmo tempo nosassusta, porque o que sabemos a respeito dela éaquilo que nos garantiu Nosso Senhor Jesus Cristo:"Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê emmim, ainda que esteja morto, viverá" (Jo 11, 25). E,ainda: "Em verdade, em verdade vos digo: quemcrê em mim tem a vida eterna" (Jo 6, 47). Sendoassim, a morte põe fim a nossa peregrinação ter-restre, mas não é o fim, para aquele que tem fé elaé apenas uma passagem para a vida eterna, comoem outra ocasião, afirmou Jesus: "Pois Deus amoutanto o mundo, que entregou o seu Filho único, paraque todo o que nele crê não pereça, mas tenha vidaeterna" (Jo 3, 16).

Tenho insistido naquilo que é uma verdade: amorte não foi criada por Deus, ela entrou no mun-do pela ação do próprio homem, pelo pecado, comoescreve São Paulo, na Carta aos Romanos: "Portan-to, assim como por um só homem entrou o pecadono mundo, e pelo pecado a morte, assim também amorte passou a todos os homens, porque todospecaram." (Rm 5,12).

Ao olharmos para a morte devemos valorizar avida, como uma forma e oportunidade de nos pre-pararmos para a eternidade com Deus.

O fundamento para nossa fé em torno da vidanova que começa na morte está na ressurreição deJesus Cristo. Este é o ponto principal de tudo, Jesusvenceu a morte e ressuscitou e esta certeza da fédescarta completamente qualquer ideia de reen-carnação.

Deus ressuscitou seu filho Jesus, como nos exor-ta São Pedro: Bendito seja Deus, o Pai de nosso Se-

Vida e Mortenhor Jesus Cristo! Na sua grande misericórdia elenos fez renascer pela ressurreição de Jesus Cristodentre os mortos, para uma viva esperança, para umaherança incorruptível, incontaminável e imarcescí-vel, reservada para vós nos céus; para vós que soisguardados pelo poder de Deus, por causa da vossafé, para a salvação que está pronta para se manifes-tar nos últimos tempos(1Pd1,3-5).

O Novo Catecismo da Igreja Católica ensina: "Avisão cristã da morte é expressa de forma privilegi-ada na liturgia da Igreja: Senhor, para os que creemem vós, a vida não é tirada, mas transformada. E,desfeito nosso corpo mortal, nos é dado, nos céus,um corpo imperecível" (CIC 1012). E, ainda que:"Cada homem recebe em sua alma imortal a retri-buição eterna a partir do momento da morte, numJuízo Particular que coloca sua vida em relação à vidade Cristo, seja por meio de uma purificação, sejapara entrar de imediato na felicidade do céu, sejapara condenar-se de imediato para sempre. Ao en-tardecer de nossa vida, seremos julgados sobre oamor" (CIC1022).

Ou seja, se entraremos imediatamente nas ale-grias eternas dependerá da observância que tive-mos dos mandamentos, da vivencia das Bem-aven-turanças, do seguimento a Jesus, da nossa perseve-rança e de entender que o sofrimento, a cruz temque nos santificar. Depende se somos ou não po-bres em espirito, carentes de Deus, necessitadosde Deus. Se, de fato buscamos com afinco, com de-dicação a antecipação do Reino de Deus, se em nos-sa vida formos e exercitamos a mansidão, se formosconstrutores da paz e se a nossa vida está de acordocom a justiça de Deus.

Nós fomos criados por Deus para a eternidade,em Cristo recuperamos essa eternidade que tínha-mos perdido pelos nossos pais na desobediência doparaíso. Jesus ressuscitou e tendo ressuscitado nosdá a garantia que a morte não é o fim, mas o começode uma vida nova em Jesus Cristo.

Padre Reginaldo Manzotti é coordenador da Associa-ção Evangelizar é Preciso - Obra sem fins lucrativos,benfeitora nacional, que objetiva a evangelização pe-los meios de comunicação - e pároco reitor do Santu-ário Nossa Senhora de Guadalupe, em Curitiba (PR).Apresenta diar iamente programas de rádio e TVque são retransmitidos e exibidos em parceria commilhares de emissoras no país e algumas no exterior.Site: www.padrereginaldomanzotti.org.br. Facebook:www.facebook.com/padrereginaldomanzotti. Twitter:@padremanzotti

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês8 novembro.2013

O final do ano litúrgico culmina com a fes-ta de "Cristo Rei do Universo". A Igreja cele-bra Cristo Ressuscitado e Glorificado à direitado Pai como Senhor da história. O vocábulogrego "basiléia tou Theou" traduzido por "rei-no de Deus" (Mc 1,15), indica o governo deDeus. Na verdade as coisas deveriam aconte-cer conforme a sua vontade. A vontade deDeus é que seja realizado seu projeto de amor,justiça e paz. Enquanto não houver esta bus-ca o reino não aparece, não há manifestaçãode sua grandeza, sua luz e sua força. A admi-nistração dos homens, quando alicerçada nosvalores da justiça, da ética e do respeito aosdireitos fundamentais dos cidadãos, de an-temão torna-se sinal positivo do reino. Diriaque os governos, quanto mais trabalham paraproduzir resultados justos, que os bens se-jam acessíveis às pessoas menos afortunadas;espelham o governo de Deus.

Um governo participativo, com projetosjustos, não deixa de ser em certa medida uma"democracia de Deus", como bem lembrou oteólogo Leonardo Boff: "Em tempos que osgovernos monárquicos quase desaparece-ram, em lugar de "reino de Deus" seria maisapropriado chamar "democracia de Deus". Opoder de Cristo Rei, foi na prática um parado-xo: a negação de todo reinado, a "onipotên-cia sem poder" no sofrimento e na cruz.

A prática de Jesus era bastante diferenci-ada do sistema dos governos monárquicos,que, com freqüência conferiam poder abso-luto ao rei. No período da monarquia Israeli-ta o rei, não detinha todo o poder, pois o Se-nhor é o único rei. Seu governo deveria reve-lar a realeza de Deus pela prática da justiça eda misericórdia. Quando isso não acontecia,o rei recebia fortes críticas, sendo denuncia-do pelas injustiças e abuso de poder (cf. 1Rs21). Diante das frustrações dos reinados dosreis, o reino de Deus passou a ser associadoao anúncio da esperança messiânica, comouma libertação futura. Um futuro messiasdeverá vir.

No período neo-testamentário, os contras-tes entre reino dos homens e reino de Deusfoi bem claro nas palavras de Jesus ao gover-nador Pôncio Pilatos: "Meu reino não é des-te mundo" (Jo 18,36). Isso significa que o go-verno de Deus não era igual àqueles gover-nos e impérios que dominam e tiranizam."Entre vós não deve ser assim", dizia ele en-sinando seus discípulos: "Aquele que quiserser grande seja o servidor". "Quem quiser sero primeiro seja o servo de todos"(Mc 10,43).Em nosso tempo embora, não apareça a do-minação na forma monárquica e na forma daditadura de tempos passados, surgem outrasformas de poder, que até escapam ao contro-le dos governantes: é a dominação econômi-ca, o poder do mercado e do capital. Quandohá crise nesse setor, todos sofrem as conse-qüências negativas. Constata-se ainda: quan-

Cristo Rei e o reinado de Deus

to maior a tirania do lucro, que se reflete nabusca da hegemonia de grupos econômicos;mais se evidencia o distanciamento do idealhumanitário. Por mais que a competição nomercado, tenha também aspectos positivos,no sentido de aumentar as possibilidades deaquisição e opção dos consumidores; se nãohouver leis mais rígidas em favor dos cida-dãos, instaura-se também uma "tirania" e"dominação" do poder econômico. Nessecaso, o reino já não é de Deus. O grande peca-do contra Deus, dizia Dom Oscar Romero: "éfazer do dinheiro um ídolo". Chegando a esseponto o Deus verdadeiro fica excluído e tam-bém o ser humano, sua imagem e semelhan-ça acaba em segundo plano, apenas útil en-quanto capaz de produzir ou consumir. O rei-no de Deus é um reino feito de homens epara a humanidade e não pode deixar lugarpara o anti-reino, que não governa, mas des-trói as relações humanas.

O livro de Daniel bem descreveu a fisio-nomia dos reinados tiranos da sua época (Do-minação dos Selêucida 175-160 a.C) com aimagem simbólica de animais ferozes quematam e devoram. No entanto, em meioàqueles animais o autor visualizou alguémcomo "Filho do Homem" (Dn 7,14). Essa ima-gem refletia o sonho da realização de um go-verno humano, que tem sentimento, compai-xão, solidariedade. A visão reflete a linha pro-fética do código da Aliança que regula rela-ções de uma sociedade mais humana e justa.É significativa a imagem de Deus pastor, quecuida, se compadece da ovelha fraca, reúneas dispersas (Ez 34), tem humanidade. Assim,o Deus da Aliança é aquele que tem compai-xão. "O rosto divino de Deus se revela no ros-to humano dos homens de hoje" (Papa Bento

Frei Vicente Artuso.Professor do curso de mestrado

em Teologia da PUCPR

XVI -Doc.Aparecida). Por isso Jesus glorifica-do também se revela com aparência huma-na, e o critério no julgamento será a práticada misericórdia. "Quando o Filho do Homemvier em sua glória" (Mt 25,31), para aquelesque foram misericordiosos, dirá: "tive fomee me destes de comer", "tive sede e me des-tes de beber", "vinde benditos do meu Pai".Ele é o rei que assume os direitos dos ho-mens: comer, beber, vestir-se, ter saúde. Porcausa da humanidade de Jesus em favor dosúltimos da sociedade, Deus Pai o glorificou àsua direita, com poder e glória. Com razãodizia Tertulhano: "A glória de Deus é a vida doser humano". Assim o reino de paz e justiçaacontece, quando os governos olharem paraos últimos da sociedade e tiverem a promo-ção da vida como valor maior. Assim o reino,irradia sua luz, então "a justiça e paz se abra-çam, amor e verdade se encontram" (Sl 84,11).

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 9novembro.2013

INTRODUÇÃOEstamos no último mês do Ano Litúrgico. Eis

que se aproxima o inicio de mais um Ano Litúrgi-co que vejo como uma grande oportunidade paracelebrarmos a vida, para sentirmos o quanto Deusnos ama e nos quer perto dele. E o tempo do Ad-vento vai nos preparar para vivermos profunda-mente todos os aspectos do Ano Litúrgico.

MAS O QUE É O ADVENTO?O Advento vem da palavra latina “Adventus”,

que quer dizer chegada. Quer dizer, chegou a horade prepararmos para a grande solenidade do San-to Natal do Senhor. Para nós cristãos, essa prepa-ração já nos traz grande alegria, nos deixa naexpectativa, onde esperando o Nascimento de Je-sus Cristo, vivemos o arrependimento, promoven-do a fraternidade e a Paz. A duração deste tempoé de quatro semanas.

A espiritualidade do AventoA espiritualidade do Advento aponta para va-

lores essenciais na vida dos cristãos, como “aalegria expectante e vigilante, a esperança, a po-breza, a conversão”.

Alegria, porque vemos Deus cumprindo a suaspromessas: “o Salvador virá”; essa alegria devenão só ser lembrada, mas vivida, pois aquilo quese espera vai acontecer com certeza. Não é umaficção, mas uma realidade concreta e atual. O quea Igreja espera é o que esperava Israel e já foirealizado em Cristo, mas que só se consumarádefinitivamente na “parusia” (volta) do Senhor.Por isso, a Igreja canta com voz forte: “Maranatha”! Vem Senhor Jesus!

Esperança porque, como diz São Paulo a Timó-teo Cristo é a nossa esperança. O que se espera éque todas as coisas sejam renovadas, todas asnossas misérias sejam suprimidas, pecados e fra-quezas serão transformados e fortalece a nossapaciência diante de tantas dificuldades e tribula-ções da vida.

Conversão porque se não retornamos a Cristocom todo o nosso ser não há como viver a alegriae a esperança na expectativa da vinda do Senhor.É necessário, como fez João Batista, que “prepare-mos o caminho do Senhor “ nas nossas própriasvidas, nos dispondo para a oração e numa pro-funda leitura orante da palavra de Deus. Pobreza,não só material, mas aquela pobreza que nos fazabandonar e depender inteiramente de Deus enão dos bens terrenos, pois Jesus viveu em tudo acondição humana menos o pecado. O Filho deDeus colocou-se inteiramente nas mãos do Pai.

Personagens bíblicos deste tempoIsaías é o profeta que, durante os tempos difí-

O Tempo do Adventoceis do exílio do povo eleito, levava a consolaçãoe a esperança. Na segunda parte do seu livro, doscapítulos 40 - 55 (Livro da Consolação) anuncia alibertação, fala de um novo e glorioso êxodo e dacriação de uma nova Jerusalém, reanimando as-sim os exilados. As principais passagens destelivro são proclamadas durante o tempo do Ad-vento num anúncio perene de esperança para oshomens de todos os tempos. Ele que no capítulo 7do seu livro já anuncia a vinda do Senhor

João Batista é o último dos profetas e segundoo próprio Jesus, “mais que um profeta”, “o maiorentre os que nasceram de mulher”, o mensageiroque veio diante d’Ele a fim de lhe preparar o cami-nho, anunciando a sua vinda (Lc 7, 26 - 28), pre-gando aos povos a conversão, pelo conhecimentoda salvação e perdão dos pecados (Lc 1, 76s). Afigura de João Batista como precursor aponta oSenhor como presença já estabelecida no meiodo povo. Assim ele encarna todo o espírito do Ad-vento. Por isso ele ocupa um grande espaço naliturgia desse tempo, em especial no segundo e noterceiro domingo.

José se destaca nos textos bíblicos como o es-poso de Maria, o homem justo e humilde que aceitaa missão de ser o pai adotivo de Jesus. Ao ser dadescendência de Davi e pai legal de Jesus, Josétem um lugar especial na encarnação, permitindoque se cumpra em Jesus o título messiânico de“Filho de Davi”. José é justo por causa de sua fé,modelo de fé dos que querem entrar em diálogo ecomunhão com Deus.

Maria de Nazaré: a mulher do sim a Deus e doserviço aos irmãos. Maria tem algumas referên-cias significativas, sobretudo na versão Lucas,autor do Evangelho da Infância. São textos queimpõem Maria de Nazaré como um modelo de es-pera atenta do Senhor. É por isso que, com JoãoBaptista, ela é uma das figuras que a liturgia pro-põe à nossa consideração e que pode ajudar-nosa viver de forma mais empenhada e coerente onosso “caminho de advento”. (Joaquim M.G. Men-des scj).

Símbolos do AdventoExistem muitos símbolos referentes ao Adven-

to e Natal. Aqui gostaria de destacar apenas dois:a cor dos paramentos e a coroa do Advento.

Os paramentos deste tempo litúrgico levam acor roxa. A única exceção é o terceiro domingo doAdvento, Domingo Gaudete ou da Alegria, cuja cortradicionalmente usada é a rósea, em substitui-ção ao roxo, para revelar a alegria da vinda doSalvador que está bem próxima.

A coroa do Advento tem a forma de circularrepresentando a eternidade. Os Cristãos utiliza-

ram a Guirlanda ou coroa do Advento como umsímbolo de esperança e amor divino. O materialda qual é formada, galhos de pinheiros e azevi-nho, é verde como a esperança e seu laço verme-lho, simboliza o amor de Deus aos homens. Asquatro velas simbolizam os 4 domingos do ad-vento (cf. <ideeanunci ai.wordpress.com/2010/11/30/símbolos-do-advento/)

O Advento deve ser celebrado com sobriedadee com discreta alegria. Não se canta o Glória, paraque na festa do Natal, nos unamos aos anjos eentoemos este hino como algo novo, dando glóriaa Deus pela salvação que realiza no meio de nós.Pelo mesmo motivo, o diretório litúrgico da CNBBorienta que flores e instrumentos sejam usadoscom moderação, para que não seja antecipada aplena alegria do Natal de Jesus.

Conclusão“O Advento é ponto de partida e ponto de che-

gada do ano litúrgico (espiral do tempo). A Igrejase prepara para o Natal, recordando o nascimen-to histórico de Cristo. O Advento apresenta sem-pre a tríplice “vinda” de Cristo: Cristo veio, Cristovem, Cristo virá (ontem, hoje e sempre). É esta achave de leitura dos textos litúrgicos do ad-vento. Cristo veio. Mas de que adianta seele não vem agora para cada pessoa? “Nósé que temos que nascer para Ele” (fr.WalterHugo). Portanto, Advento é também o nossotempo; estamos sempre no “advento” de nósmesmos. Cada um vive no Antigo Testamentode si mesmo. Celebrando sua vinda histórica,realiza-se sua vinda atual no mistério do culto, reali-zando-se assim, mais uma etapa da preparação daúltima vinda de Cristo. A Igreja vive e celebra estatensão do “já presente” e do ainda “por vir”. Cris-to é sempre aquele que ainda deve vir e continuachegando para cada um e para todo o mundo”( h t t p : / / w w w . f r a n c i s c a n o s . o r g . b r /?p=5869#sthash.E2rxFS6L.dpuf; cf. também: CIC n.524 ).

Aproveito para desejar a todos os nossos lei-tores um tempo de graças na espera alegre doSanto Natal.

Frei Benedito Félixda Rocha

Vigário [email protected]

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês10 novembro.2013

Na educação familiar é muito comum a mãe ou opai incentivar o filho, desde muito pequeno, a agra-decer quando recebe algo – um doce, um presente– de alguém. Assim, bem cedo na vida a criança aospoucos vai entendendo que o reconhecimento, agratidão é um valor que precisa fazer parte do seuviver.

A importância dessa experiência é fundamentalpara que o ser humano passe a entender que osbenefícios, sejam materiais ou espirituais, que avida lhe dá não são fruto apenas da sua competên-cia, inteligência ou trabalho. Ninguém evolui sozi-nho, ninguém cresce isoladamente, ninguém é bomapenas por si mesmo. O que somos também é frutodas oportunidades que tivemos. Todo ser humanodesfruta do fato de estar em sintonia com o seusemelhante e se beneficia também, nesse cresci-mento, dos dons recebidos do seu Criador, tão ne-cessário e essencial para a vida espiritual quanto oar que se respira. Agradecer é reconhecer o nossolimite diante da realidade, assumir a importânciadas outras pessoas em nossa caminhada, testemu-nhar a presença de Deus em nossa vida.

O sentimento de gratidão é tão antigo quanto opróprio ser humano. As diversas culturas semprebuscaram um momento para celebrá-lo. Algunspaíses transformaram em lei esse gesto e insti-tuíram a quarta quinta feira do mês de novem-bro como o Dia de Ação de Graças, inclusive comferiado nacional, como ocorre nos Estados Unidos.

Na cultura norte-americana, o costume de se terum dia para dar graças, vem desde o ano de 1621,quando pela primeira vez uma comunidade se reú-ne para agradecer a Deus a colheita abundante quegarantiria o sustento de todos. Até hoje, nos Esta-dos Unidos, o Dia de Ação de Graças, além do feria-do nacional, é celebrado com muita intensidade ecom um profundo significado na vida das famílias e

Um dia para agradecer

comunidades, mantendo aquela conotação tambémreligiosa. Trata-se de uma data em que se reconhe-ce os benefícios da ação de Deus na vida de um povo.

No Brasil, embora também se comemore o Diade Ação de Graças, contudo sua celebração não car-rega o mesmo peso cultural que tem para o ameri-cano. Não importa a nação, o país, ou o continente aque se pertença. O ato de agradecer ou ser grato édos mais nobres no ser humano. A gratidão faz par-te do sentimento mais nobre cultivado pelos ho-mens e mulheres de bem.

É na capacidade de agradecer que se identifica obem e o benefício da solidariedade, manifestaçãode um coração marcado pelo amor que recebe osbenefícios da vida e é capaz de dizer “obrigado”.

O ato de agradecer é capaz de estender o olharbem mais além do horizonte desta vida terrena ereconhecer a presença e a atuação da dimensão di-vina na vida do ser humano, Deus. As primeiras co-munidades cristãs entenderam isto perfeitamen-te, concitadas pelos apóstolos. Na Carta aos Efésiosestá escrito: “Entretei-vos uns com os outros comsalmos, hinos e cânticos espirituais, cantando e sal-modiando ao Senhor com todo o vosso coração,dando graças continuamente por tudo, em nome

do Senhor Jesus Cristo, ao Pai e Deus” (Ef 5,19). Paraquem valoriza a dimensão da fé em sua vida enten-de que aquele que é grato a Deus saberá tambémser grato com os seus semelhantes igualmente por-tadores e compartilhadores dos bens materiais eespirituais.

O Dia de ação de graças, que acontece na quartaquinta-feira de novembro é uma oportunidade paraque aquela criança que aprendeu a manifestar suagratidão até pelos pequenos atos de bondade re-cebidos, agora adulta, manifeste em família, emcomunidade, o reconhecimento da presença decada um e de Deus em sua vida.

A virtude da gratidão além de enobrecer o cris-tão, proporciona felicidade de viver, oportuniza ocompartilhar da alegria de reconhecer o bem nopróximo e, também, o que é extremamente impor-tante, reconhece que todo o bem que recebe vemde Deus, que concede como Pai bondoso para queseus filhos construam um mundo de partilha, feli-cidade e alegria.

Obrigado, meu Deus, no Dia de Ação de Graças eem todos os dias.

Luiz WitiukJornalista e professor

Frei Rogério Goldoni Silveira, [email protected]

O Evangelho de Lucas, estudado esse ano no cur-so bíblico da Paróquia Nossa Senhora das Mercês,apresenta já nas suas primeiras páginas um temade elevada importância e beleza: a misericórdia deDeus. Vários acontecimentos possibilitam um “cli-ma de misericórdia”: Maria exulta no Senhor e dizque “sua misericórdia perdura de geração em gera-ção” (Lc 1,50); as pessoas se alegram, pois Deus cu-mulou Isabel com sua misericórdia (Lc 1,58); Zacari-as também canta a misericórdia (Lc 1,72), e fala docoração misericordioso de nosso Deus (Lc 1,78),além de outros relatos que serão abordados a se-guir.

Entretanto, em três momentos Lucas destaca otema da misericórdia: no relato da viúva de Naim(7,13), na parábola do bom samaritano (10,33) e nahistória do filho que retorna a casa do pai (15,20).Nesses relatos a palavra grega traduzida como mi-sericórdia/compaixão é “splanchnizomai”.

Originalmente, “splanchton” dizia respeito às es-tranhas do animal que era sacrificado, especialmen-te aquelas mais valiosas: coração, pulmões, fígado,baço e rins. No Novo Testamento, é traduzido como“mover-se de compaixão”. Porém o significado émuito mais profundo: é sempre uma atitude de Cris-to – compaixão messiânica – diante da desespera-dora necessidade humana.

Leia o relato da viúva de Naim (Lc 7,11-17). Nes-se texto, vários detalhes saltam aos olhos do leitor:há dois grupos distintos, um que acompanha o cor-tejo fúnebre, e outro junto a Jesus; Jesus está che-gando à cidade: quem ele vê: a multidão? Não, ele

A misericórdia de Deus no Evangelho de Lucasenxerga a mulher, e imediatamente viu a sua dor –“o Senhor, ao vê-la, ficou comovido” (Lc 7,13). FreiIldo Perondi, que trabalha esse tema na sua tese dedoutorado, diz que “Jesus viu alem das aparências.Não viu somente uma mãe viúva; viu e sentiu seussentimentos, sua dor, sua esperança, que acabavanaquela dia, pois ela perdia tudo o que possuía.Perdia o fruto das suas entranhas, o filho que haviagerado e criado com amor... E então as entranhasde misericórdia de Jesus se contraíram” (PERONDI,Ildo. De Cafarnaum a Naim: caminhando nos passosde Jesus. São Leopoldo: Oikos, 2013. p. 71).

Essa é a misericórdia do Senhor apresentada porLucas. Um gesto que nossas palavras nem conse-guem traduzir com precisão. Há profundidade e gran-deza na compaixão de Deus, a ponto de suas entra-nhas se contraírem em favor de outra pessoa. Jesusvê com precisão e profundidade: lá onde enxerga-ríamos uma multidão, ele vê uma mulher; ondeveríamos uma mulher chorando, ele vê o desespe-ro de uma mãe que já não tinha mais ninguém porela.

O mesmo gesto, assim como a palavra “splanch-nizomai”, também está presente no ato de amor ecompaixão que leva o samaritano a socorrer a pes-soa espancada e abandonada à beira do caminho(Lc 10,33), indicando que “mover-se de compaixão”é empregar todos os meios, tempo, forças e vidapara salvar a pessoa que vive um momento de pro-fundo caos. E repete-se na história do pai que delonge vê o filho, corre ao seu encontro e o acolhecom beijos e abraços (Lc 15,20).

A Salvação é fruto da misericórdia de Deus. Porisso, somente Jesus é o veículo do splanchnizomai,portador da verdadeira e profunda misericórdia ecompaixão. No Filho se revela a bondade, o perdãoe a graça de Deus. Ele é o verdadeiro bom samarita-no, que toma em seus braços a humanidade queestava à beira do caminho, cuida das suas chagas e acura (Lc 10,33-34).

Que este tema, tão caro à teologia de Lucas, ins-pire-nos a nos aproximar mais do Senhor, que é sem-pre misericordioso, e que sejamos pessoas sensí-veis à crise humana, ecológica, social, espiritual...,não como gente que quer sofrer, mas como cristãose cristãs que também desejam ser solidários, to-mar nos braços e cuidar das feridas dos outros. Issoé misericórdia e compaixão!

Paz e Bem!

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 11novembro.2013

>> Catequese em Ação Gincana Bíblica

Resposta: É também um frei, São Frei Galvão, ou SantoAntonio de Sant’Ana Galvão

Dia de todos os SantosNo dia 1º de novembro comemoramos o Dia de

Todos os Santos com uma festa em honra a todos ossantos, conhecidos e desconhecidos. No fim do se-gundo século, professos cristãos começaram a hon-rar os que haviam sido martirizados por causa dasua fé e, achando que eles já estavam com Cristo nocéu, oravam a eles para que intercedessem a seu fa-vor. A comemoração regular começou quando, em 13de maio de 609 ou 610 DC, o Papa Bonifácio IV dedi-cou o Panteão — o templo romano em honra a todosos deuses — a Maria e a todos os mártires. Você sabequal é o único santo brasileiro?

No último dia 27 àsnove da manhã aconte-ceu mais uma das reu-niões para a formaçãopara catequistas. IrmãFrancisca acolheu a to-dos com muito carinhoe passou a palavra parao catequista João Gui-lherme Lourenço queconduziu o grupo a ummomento de relaxa-mento e espiritualida-de, em sintonia consi-go mesmo. Em seguidapassou a palavra paraFrei Pedro que agrade-ceu pelo trabalho prestado na catequese, destacan-do a importância desse ministério, ressaltando ain-da a necessidade de convidarmos mais pessoas paratrabalho na catequese. Após as palavras do FreiPedro, Irmã Francisca passou a palavra para a cate-quista Maria Cláudia Lourenço estudante do IPAPPICurso de Parapsicologia que apresentou o que sig-

A gincana bíblica com os catequisandos e seus pais foi um completo sucesso. Agradecemos a todos que participaram. Foi um momento especial em queaumentamos nossos conhecimentos religiosos em uma agradável brincadeira em família

Reunião dos catequistas

nifica o IPAPPI, as três escolas de parapsicologia, aEscola Espírita, a Escola Católica e a Científica Inde-pendente.

E que parapsicologia é uma ciência que estudaos fenômenos paranormais e destacou a mentehumana como o agente desencadeador da fenome-nologia paranormal.

Avisos da Catequese- A catequese manterá seus encontros até a última semana de novembro, e instruções serão dadas aos

pais sobre o próximo ano.- A confraternização de final de ano entre pais, catequizandos e catequistas acontecerá na primeira

semana de dezembro.

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês12 novembro.2013

OLHO GORDO EXISTE?>> Parapsicologia - nº 67

"Eu tinha um vaso muito lindo deavenca. Recebi uma visita e a plantamorreu, secou". Quantas vezes ouvi-mos histórias como essas sobre plan-tas que secam, filhotes ou pequenosanimais que morrem inexplicavel-mente! São situações relativamentefreqüentes e popularmente atribuídasao mau olhado, olho seca-pimenteiraou olho gordo.

Na verdade não é o olho, nem ainveja que produzem estes efeitos. Senão for por falta de água ou por açãode algum fungo, broca ou uma doen-ça, trata-se da energia (telergia) dealguém que esteve próximo. Essaenergia pode ser de alguém da pró-pria casa ou de uma pessoa visitante.O dano (ou o benefício) causado nasplantas e em outros pequenos seresvivos pode ser maior ou menor de-pendendo da fragilidade e delicade-za da "vítima". O efeito nocivo depen-de também do maior ou menor dese-quilíbrio parapsicológico da pessoaque emite a telergia.

Os efeitos nocivos só acontecempor dois motivos. 1. A presença, a pou-cos metros de distância, de uma pes-soa paranormal capaz de exteriorizarenergia. 2. Esta pessoa paranormal

Parapsicólogo Flávio WozniackCURSO em 4 etapas: COMO SUPERAR

SOFRIMENTOS E APRENDER A PERDOAR.Sextas às 19h30 (início: 22/11)

ou sábados às 10h30 (início: 23/11).Contribuição espontânea.

Vagas Limitadas. Inscrições:(41) 3336-5896 / (41) 9926-5464

terá que estar mal, em desarmonia,vivenciando conflitos, sofrimentos.Ora, quando alguém está mal perce-be-se isso no seu rosto, no seu olhar.Certamente é daí que surgiram ex-pressões como "mau olhado", "olhogordo".

Quando o paranormal, capaz deexteriorizar sua energia, é uma pes-soa equilibrada, harmonizada, ne-nhuma planta seca, nenhum animalmorre na sua presença. Ao contrario,sua energia pode fazer as plantas,aves e animais pequenos crescerammais bonitos e saudáveis. Exemplodisso é o crescimento exuberantede violetas que recebem imposi-ção das mãos ou o carinho de cui-dadores que conversam com elas.Quantos benzedores ficaram co-nhecidos por curar, com seus benzi-mentos, infecções em animais. Comsua energia destruíam os microorga-nismos e vermes que adoeciam o re-banho.

Muitas experiências científicas jáforam feitas sobre a ação da telergiaem plantas e pequenos seres vivos.Experiências de duas Universidadesde Montreal, no Canadá, do CentroLatino Americano de Parapsicologia

em São Paulo e do Dr. Richard da Sil-va, com bacilos da tifóide, comprova-ram a exteriorização e ação da ener-gia corporal humana em plantas e peque-nos animais. Todas mostram que há in-fluência sim, mas só de bem perto.

Os grandes animais domésticos:gato, cachorro, cavalo etc. podem fi-car doentes e até morrer, mas não épela ação da telergia. Eles tem víncu-lo afetivo com as pessoas, sentem sau-dade, são hipersensíveis e têm capa-cidade de transformar o sofrimentoem sintomas orgânicos e doenças. É omesmo processo que acontece com aspessoas.

As crianças são profundamentesugestionáveis e a sugestionabilida-de é tanto maior quanto menor a ida-de. Captam em altíssimo grau todotipo de emoções das pessoas comquem tenham contato, principalmen-te daquelas com quem tem mais vín-culo afetivo. Por essa razão, em mui-tos casos, quando a mãe ou o pai,ou ambos, resolvem os seus con-flitos, quando se harmonizam, acriança imediatamente começa amelhorar. O bem estar dos pequenosdepende em grande medida da sere-nidade e do equilíbrio psicológico dos

adultos que as cercam.O "mau olhado", o feitiço, não atin-

ge pessoas adultas. Nos casos em queum feitiço parece fazer efeito, não setrata de interferência de forças exte-riores, mas da ação da própria mentee da telergia da vítima sobre seu pró-prio corpo. Nesse caso o melhor ca-minho é o conhecimento, o equilíbriopsicológico e uma fé madura.

Santa Isabel da Hungria passou àhistória como sendo nobre e, ao mes-mo tempo, como alguém que viveuum completo desapego das coisas ede si mesma. A todos acolhia sem dis-tinção, pobres, mendigos, leprosos,coxos, etc., encontravam na jovemduquesa o amparo e o consolo.

Ao lado de seu esposo Ludovico,mostrou-se sábia, forte, corajosa ejusta nas intenções de zelar pelo bemestar e felicidade do povo. Admiravaos exemplos de Francisco e Clara deAssis e por isso, a princípio Isabel quisviver uma pobreza voluntária total, noque foi desaconselhada pelo seu di-retor espiritual, Conrado de Marbur-go, que a aconselhou a viver as virtu-des do seu estado.

Sua doçura e abnegação, forte-mente enlaçadas por um grande amora Deus e aos pobres foram causa deum intenso apostolado missionáriojunto aos sofridos e por isso mesmosuas práticas de caridade foram obje-to das bênçãos divinas, que provou avirtude se sua serva com admiráveismilagres e prodígios.

Ludovico apoiava e auxiliava aamada esposa em suas grandes obrasde caridade e chegava até mesmo a

Obras de caridade de Santa Isabel da Hungria- Padroeira da Ordem Franciscana Secular - Festa Litúrgica: 17 de novembro

passar horas da noite ajoelhado ao seulado, segurando-lhe as mãos enquan-to ela rezava.

Isabel tinha 20 anos quando ficouviúva. Com a morte do marido, come-çou para Isabel um calvário de sofri-mentos e, ao mesmo tempo, de hero-ísmo. Os parentes do marido, achan-do que ela estava esbanjando os bensda família com a ajuda que prestavaaos necessitados, a expulsaram da

corte.Com seus três filhinhos, e mais as

ajudantes, ela se refugiou num con-vento de Marburgo: lá, tomou o hábi-to da Ordem Terceira de São Francis-co.

Dedicava-se a uma intensa vida deoração e, ao mesmo tempo, com a in-denização recebida pelos bens quelhe haviam injustamente retirado,servia, ela mesma, aos pobres e aosdoentes. Conseguiu construir até umhospital para os abandonados.

O que Santa Isabel fez foi realmen-te viver com os pobres. Desempenha-va pessoalmente os serviços mais ele-mentares do cuidado com os doentes:lavava-os, ajudava-os precisamentenas suas necessidades mais básicas,vestia-os, tecia-lhes roupas, compar-tilhava a sua vida e o seu destino e,nos últimos anos, teve de sustentar-se apenas com o trabalho das suas pró-prias mãos.(…) disse o Cardeal Ratzin-ger, na ocasião arcebispo de Munique

Certamente o mais famoso mi-lagre narrado a seu respeito foi o cha-mado Milagre das Rosas. Dela conta-se que certa vez, quando levava pãespara os pobres nas dobras de seu man-to, encontrou-se com seu marido, que

voltava da caça. Ludwig estranhou aconduta da esposa, que parecia escon-der algo, talvez insuflado pela astúciade seu irmão Henrique ou da própriamãe, Sofia. O diálogo entre os dois fi-cou famoso nos anais das lendas desantos. "O que tu levas no avental Isa-bel?" Ao que a jovem princesa respon-deu, trêmula: "São rosas,meu se-nhor!" Espantado por vê-la curvada aopeso de sua carga, ele abriu o mantoque ela apertava contra o corpo enada mais achou do que belas rosasfrescas e orvalhadas, embora fosseinverno e não fosse época de flores.

Isabel, o Anjo Nobre da Caridade,veio a falecer com apenas 24 anos, noano de 1231.

Colaboração:Antonio Aquiles Zeni Sartori - OFS

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 13novembro.2013

Nossa Senhora das Graças e a Medalha MilagrosaA devoção a Nossa Senhora das Gra-

ças e da Medalha Milagrosa tem sua ori-gem em Paris, na França, no ano de 1830.

Catarina Labourè há poucos meses ti-nha ingressado no noviciado das Filhas daCaridade, na Casa Mãe situada na Rue DuBac. Desde criança Catarina tinha umaafeição filial a Nossa Senhora. Com o fale-cimento de sua mãe, pediu a SantíssimaVirgem que fosse sua única mãe e commuita frequência rezava na capela queficava próxima a sua casa em Fain-les-Moutiers, França.

Durante o noviciado, especialmenteno dia 18 para 19 de julho e 27 de novem-bro, Catarina Labourè foi agraciada comas manifestações da Santíssima Virgemna Capela da Casa Mãe, local que nos diasde hoje é frequentada diariamente pormilhares de peregrinos.

A MEDALHAA missão confiada pela Virgem Maria

em 1830 a Catarina Labourè em 1830, “Fazei, disse-lhe Maria durante uma apa-rição, cunhar uma Medalha conforme estemodelo, as pessoas que a trouxerem aopescoço, receberão muitas graças”, foium sinal do amor de Deus pela huma-nidade, manifestado na maternidade deMaria. O modelo, era a Virgem Maria,com as mãos estendidas emitindo raiosde luz, com a inscrição: “Ó Maria conce-bida sem pecado, rogai por nós que re-corremos a vós”.

Como é natural, foi preciso a CatarinaLabouré um certo tempo para conseguirque seu confessor falasse com o Arcebis-po de Paris, Monsenhor de Quelém. Fi-nalmente, as primeiras medalhas fo-ram cunhadas em 1832, logo distribuídase solicitadas por toda a França e, embreve, por toda a Europa, acompanhadas

de uma tal profusão de curas e conver-sões que então só se falava na MedalhaMilagrosa.

No decorrer dos dez anos que vão de1832 a 1842, foram cunhadas e distribuí-das mais de cem milhões de MedalhasMilagrosas! Sobre tantos milhões delábios havia pois ressoado, através detoda a Europa, a invocação: “Ó Maria con-cebida sem pecado, rogai por nós que re-corremos a vós”. A Medalha é a expres-são da maneira de agir de Deus, quandovem no meio de nós, quando quer se re-velar a nós. É sempre com meios pobres einesperados: uma gruta, um burrinho so-bre o qual monta, uma cruz, a dos escra-vos... Para compreender todo o alcanceda mensagem da Medalha, precisamosdespir-nos de nosso orgulho para nos re-vestirmos do espírito de humildade.

Numa linguagem simples e universal,a Medalha dirige-se, principalmente, atodos os que têm um coração de pobre.

Comunicando a Medalha ao mundo,Maria espera que ela seja, não apenas umsinal de Amor, mas também um convite à

fé absoluta neste Amor: “As graças serãoabundantes para as pessoas que a trou-xerem com inteira confiança”. Maria pro-cura despertar nossa confiança em Deus.Quer fazer de nós associados seus e nãoapenas assistidos pela graça.

A Medalha só atinge seu verdadeiroobjetivo quando suscita esta confiança nocoração de cada um.

A inscrição até então desconhecida:“Ó Maria concebida sem pecado, rogaipor nós que recorremos a vós”, revela-nosa identidade profunda de Maria: ela é aImaculada Conceição. Escolhida para sera Mãe de Jesus, Maria é cumulada de gra-ças e preservada de todo pecado. Alémdisso, Maria nossa Mãe, nos diz que pedea Deus e intercede a favor de cada um denós, como o fez em Caná.

O anverso da Medalha revela oAmor. Maria Imaculada, com as mãosabertas, cheias de luz, é a mensageira deum Deus que nos ama e que não cessa devir ao nosso encontro. Em Maria, tudo falade amor. Ela é o sorriso de Deus para oshomens.

Pelo reverso da Medalha, o projeto deamor de Deus pelos homens, nos é lem-brado. Maria nos indica o lugar que ocu-pa no mistério de Cristo: seu coração étranspassado por uma espada perto dode seu Filho coroado de espinhos, seumonograma é encimado pela Cruz. Ma-ria está no centro do mistério da Igreja:as doze estrelas evocam os doze Apósto-los escolhidos por Cristo.

O reverso da Medalha descreve as exi-gências do Amor. “O M encimado por umaCruz e os dois corações dizem bastante”,diz Catarina. Eles simbolizam a estreitacolaboração de Maria na missão de Jesusaté o sofrimento, na paixão e na morte.Jesus e Maria nos mostram o caminho do Irmã Neriuza Franco – FC

amor verdadeiro e fiel. Para amar de ver-dade, é preciso estar pronto a doar suavida até o fim, para fazer viver os outros.É uma ilusão pensar que é fácil amar.

Usar a Medalha é aprender com Ma-ria a rezar, a meditar com o coração. Aoração Mariana na rua “du Bac”, após aproclamação da escolha particular deDeus: “Ó Maria concebida sem pecado”,toma a forma de um apelo, de uma invo-cação: “rogai por nós”. Mas além do ape-lo, Maria convida-nos a pôr o nosso cora-ção na invocação: “que recorremos a vós”.

Em Curitiba a Novena Perpétua daMedalha Milagrosa acontece todas assegundas-feiras, às 17h30 na Capela daCasa Provincial das Filhas da Caridade.Avenida Manoel Ribas, 02. Em prepara-ção a festa de 27 de novembro, de 18 a26, uma novena especial se realiza to-dos os dias às 19 horas.

Ontem, hoje e sempre, Nossa Senho-ra nos convida “VINDE AOS PÉS DO AL-TAR, AQUI AS GRAÇAS SERÃO ABUNDAN-TES”.

Fonte de Pesquisa e maiores informações:Site – http://www.filhasdacaridade.com.br

www.chapellenotredamedelamedaillemiraculeuse.com

Esta mesma memória que a Igrejacelebra no dia 21 de novembro de cadaano, a apresentação de Nossa Senho-ra no Templo, não encontra funda-mentos explícitos nos Evangelhos Ca-nônicos, mas algumas pistas no cha-mado proto-evangelho de Tiago, livrode Tiago, ou ainda, na História do nas-cimento de Maria. A validade do acon-tecimento que lembramos possui realalicerce na Tradição que a liga à Dedi-cação da Igreja de Santa Maria Nova,construída em 543, perto do templode Jerusalém.

Os manuscritos não canônicos,contam que Joaquim e Ana, por mui-to tempo não tinham filhos, até quenasceu Maria, cuja infância se dedi-cou totalmente, e livremente a Deus,impelida pelo Espírito Santo desde suaconcepção imaculada. Tanto no Orien-te, quanto no Ocidente observamosesta celebração mariana nascendo do

Apresentação de Nossa Senhora no Templo

meio do povo e com muita sabedoriasendo acolhida pela Liturgia Católica,por isso esta festa aparece no MissalRomano a partir de 1505, onde buscaexaltar a Jesus através daquela que,muito bem, soube isto fazer com avida, como partilha Santo Agostinho,em um dos seus Sermões:

“Acaso não fez a vontade do Pai aVirgem Maria, que acreditou pela fé,que pela fé concebeu e que foi esco-lhida dentre os homens para que delanos nascesse a salvação; criada por

Cristo antes que Cristo nela fosse cri-ado? Fez Maria totalmente a vontadedo Pai e por isto mais valeu para elaser discípula de Cristo do que ser amãe de Cristo; maior felicidade gozouem ser discípula do que ser a mãe deCristo. E assim Maria era feliz porquejá antes de dar à luz o Mestre, trazia-ona mente e no coração”.

A Beata Maria do Divino Coraçãodedicava devoção especial à festa daApresentação de Nossa Senhora, demodo que quis que os atos mais im-portantes da sua vida se realizassemneste dia.

Foi no dia 21 de novembro de 1964que o Papa Paulo VI, na clausura da 3ªSessão do Concílio Vaticano II, consa-grou o mundo ao Coração de Maria edeclarou Nossa Senhora Mãe da Igre-ja.

Maria, a Mãe de Jesus e nossa Mãe,é invocada pelas pessoas de coração Frei Hélio de Andrade, OFMCapFrei Hélio de Andrade, OFMCapFrei Hélio de Andrade, OFMCapFrei Hélio de Andrade, OFMCapFrei Hélio de Andrade, OFMCap

simples e humilde que com muitoamor e carinho a chamam pelos seusvários nomes: Nossa Senhora das Mer-cês ou de Aparecida, Nossa Senhorada Luz ou da Paz, Nossa Senhora dasDores ou do Amparo... Não importa otítulo que lhe damos pois é a mesmaMãe que nós chamamos para nos darforça, coragem e vida.

Nossa Senhora das Mercês ou Nos-sa Senhora da Apresentação, rogai pornós!

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês14 novembro.2013

A melhor forma de ser feliz é nafamília... e o nosso melhor exemplo éa família de Nazaré.

O ser humano tem uma necessida-de inata de amar e ser amado.

Quando a pessoa se casa, geral-mente tem a intenção de viver umrelacionamento verdadeiro, intenso eduradouro.

Então por quê há tantas separa-ções? Qual é a causa?

Será que acaba o amor, o encanto?Ou o desencontro é consigo mesmo?

Segundo Thomas Verny, psiquiatrainfantil canadense, em seu livro “Be-bês do Amanhã”, o ideal seria quetoda pessoa antes de se casar fizesseum inventário de sua vida, compre-endendo suas inseguranças, medos,ressentimentos. E assim, só depois dereprogramar esses sentimentos nega-tivos, contrairia matrimônio.

Em meu livro “Laços Invisíveis noRelacionamento...” acentuo que umou os dois cônjuges poderão ter atitu-des, na maioria das vezes, inconsci-entes, e que funcionam como verda-deiros “venenos” no relacionamento(vícios como álcool e drogas - ilusãode felicidade; desarmonia sexual; in-diferença - mata o amor; imaturidade- a pessoa casa achando que o (a) ou-tro (a) tem que fazê-lo (a) feliz; difi-culdade financeira; críticas - a pessoagostaria de ter casado com uma cópia desi mesmo; mau-humor; competição; faltade verdadeiro diálogo; ciúme anormal –

Melhores Pais - Melhores filhosimaginário verdadeiro; e, em especial, afalta de espiritualidade).

A arte de educar filhos é a missãomais nobre e difícil que Deus nos con-cedeu.

Sabedoria é colocar os conheci-mentos em prática. Que Deus nos ilu-mine nessa linda e maravilhosa mis-são de pais e, nos ajude a nos torna-mos cada dia mais “sábios”, para cons-truirmos um mundo melhor.

Importante ressaltar algumas su-gestões para que nossos filhos se tor-nem adultos mais harmonizados, de“bem com a vida”, alegres e felizes.

Todo filho desde a sua concepçãomerece sentir-se bem-vindo, valori-zado, muito amado e com muita afe-tividade.

A melhor forma de educar os filhosé dar limites com um diálogo tranqui-lo. Crianças que têm limites, sentem-se mais seguras, protegidas e são maissociáveis. A falta de limites deixa a cri-ança insegura e agressiva. É necessá-rio salientar que a criança tem quesentir-se amada, apesar da atitudeerrada que praticou. Um exemplo:você vai corrigir uma criança de um anoe meio, que foi agressiva com alguém.Deixa-a no cantinho para pensar notempo correspondente a sua idade -ou seja, no caso do exemplo, um mi-nuto e meio e, depois ao tirá-la do cas-tigo, abraça-a com carinho.

Ressalta-se que a criança tem ne-cessidade de tempo para ser criança.

Ou seja, não devemos sobrecarregá-la com excessos de atividades. Outraquestão é o incentivo aos exercíciosfísicos e uma boa alimentação, paraque vá adquirindo o gosto e hábito poruma vida saudável. Devem os pais de-senvolverem uma certa cumplicidadecom os filhos, no sentido de terem ati-vidades juntos, pelo menos um dia dasemana. A criança deve sentir que asua família é seu “porto seguro”.

Comece a plantar em seus filhos asemente das palavras mágicas como“obrigado”, “por favor”, “com licença”e “desculpe”. Também observar, ad-mirar e, respeitar a natureza.

Valorize a escola. Imagine seu fi-lho como um passarinho. Um das asasseria a escola e a outra, os pais. As duasprecisam estar em harmonia para quea criança possa alçar vôos.

Incentive a vida espiritual. Todasas noites, depois do beijo ou abraçode “boa noite”, procure rezar a oração“Santo Anjo”, para que a criança vá de-senvolvendo uma “amizade” e umacumplicidade com Deus e, assim, sin-ta-se “protegida”.

Quando perceber uma qualidadede seu filho ou uma atitude positiva,manifeste e verbalize a sua aprova-ção. O elogio “levanta” a criança e acrítica destrutiva o “afunda”.

Uma técnica interessante, quepode nos ajudar muito, é a hipnope-dia. Consiste num segmento da hip-nose em que são feitas sugestões du-

Uma pesquisa realizada este anonos Estados Unidos revelou que 40%dos casais que se separaram, a causafoi financeira. Hoje sabemos que 80%das brigas ou conflitos dentro de umafamília tem como pano de fundo ques-tões econômicas. Quando falta o di-nheiro, pior ainda! Tem até um ditadoque diz: "Quando a miséria entra pelaporta, o amor vai embora pela jane-la".

O ajuste financeiro entre o casalprecisa começar no namoro. É ali otempo de conhecer as crenças quecada um carrega sobre dinheiro, rique-za, economia, luxo, prosperidade, so-nhos financeiros. Cada um precisa sa-ber se o outro é uma pessoa econô-mica, se sabe guardar dinheiro, sepossui algum problema de comprarcompulsivamente ou de desperdiçarem prazeres passageiros; saber se ooutro, outra é transparente no queganha e gasta.

O dinheiro pode aproximar e afas-

A FAMÍLIA E AS FINANÇAS

Josué Ghizoni - Educador financeiroe parapsicólogo

E-mail: [email protected] Equipe do SOS Família Mercês

casais acabam preenchendo a si mes-mos, ao outro e aos filhos com coisas.Como se quisesse dizer: "Não consigote dar meu amor, meu tempo, meucarinho, então te dou presentes, coi-sas".

Num próximo artigo darei algumasdicas para que o casal tenha uma saú-de financeira que dê paz e harmoniapara toda a família.

tar as pessoas, causar repulsa e ape-go. A sociedade estimula a mostrar ri-queza, e o ter, hoje, virou sinônimodo ser. Isto pode levar o casal a se ex-ceder no trabalhar para ostentar umpadrão de vida em vista do status. Isto

pode levá-los a esquecerem de vivermomentos felizes, sair para passeios,jantares, para estar juntos, com os fi-lhos e não sacrificar o precioso tempoda convivência familiar.

Como o caso do filho que no jantarperguntou ao pai quanto custa umahora de trabalho dele. O pai não quisresponder e até foi grosso com o fi-lho. Mas acabou falando: "custa unstrês reais à hora".

O filho imediatamente pediu umreal ao pai. Este se irritou e mandou ofilho pra cama. Depois repensou suaatitude e foi lá no quarto falar com ofilho e pedir desculpa. Deu ao filhoum real e este radiante de alegria pu-lou da cama e abriu uma gaveta ondehavia dois reais e então disse ao pai:"venda uma hora do seu trabalho paraficar comigo!"

O equilíbrio financeiro é resultadode uma vida emocional equilibrada noamor, na confiança, na aceitação e nopertencimento. Infelizmente muitos

rante o sono da criança, com ótimosresultados. Os pais poderão realizá-lacom a finalidade de ajudar a criançana melhora de sua autoestima, bemcomo auxiliar na resolução de proble-mas (fobias, depressão, enurese, bru-xismo, hiperatividade, dificuldade deaprendizagem e concentração). Nahipnopedia, a mãe ou o pai, ao repe-tir o texto, passa a demonstrar com-portamento de amor e parceria. Essarepetição faz com que se interiorizecada frase dita.

“Sabedoria é colocar o conheci-mento em prática”. Que Deus nos ilu-mine nessa linda e maravilhosa mis-são de pais e, nos ajude a nos torna-mos cada dia mais “sábios”, para cons-truirmos um mundo melhor.

Vou encerrar esse texto com a pa-lavra AMAR. Ou seja, Abrace mais (seufilho, seu cônjuge, seus amigos), Me-dite mais, Ame mais e Ria mais.

Ana Maria Fagundes AranaParapsicóloga Hipnóloga e

ex Odontopediatra - Fone: 3225 3526Autora dos livros: “O Caminho para se

Conhecer e se Harmonizar” e“Laços Invisíveis no Relacionamento...”

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 15novembro.2013

FATOS DA VIDA PAROQUIAL>> ACONTECEU

Ministro Provincial dos Freis Capuchinhosvisita a Paróquia Nossa Senhora das Mercês

No período de 1º a 05 de novembro, nossa Paró-quia recebeu a ilustre visita do Frei Cláudio Sérgiode Abreu, Ministro Provincial da Província São Lou-renço de Brindes dos Frades Menores Capuchinhosdo Paraná e Santa Catarina, eleito em 2011. Nes-tes cinco dias esteve recolhido com seus con-frades do Convento e Paróquia N.Sra. das Mer-cês, em celebrações, orações e diálogo, e parafinalizar sua visita, num gesto de desprendi-mento e acolhimento, recebeu os paroquianose líderes de movimentos e pastorais da comunida-de das Mercês para uma conversa animada e des-contraída.

Com o apoio de seu vigário provincial Frei Rival-do Vieira, frei Cláudio transmitiu aos presentes umbreve relato sobre a presença dos freis capuchi-

Luiz Henrique da Silva, Hilda da Silva, Jeferson Ziemmer, Thais Eliane Klug, Laersion Jorge Badotti, Rosi de Fátima Wolff Morgado, Anderson LuisDorigon Leal, Rozalia Mazuroski.

Boas vindas aos novos dizimistas do mês de Outubro-13

nhos na comunidade das Mercês, contando um pou-co da história dos primeiros freis que aqui estive-ram, e deram início a obra dos capuchinhos, até osque hoje aqui se encontram, e perseveram no ser-viço da fraternidade, caridade, orientação espiri-tual, confissões, adoração ao Santíssimo, celebra-ções e bênçãos.

Estiveram presentes 55 paroquianos, evidenci-ando 100% de representatividade das Pastorais eMovimentos.

Alguns líderes emocionados contaram, também,um pouco da sua história, vivência e respeito, ad-miração e gratidão que sentem pelos Freis Capu-chinhos das Mercês. Foi, para todos os presentesum momento especial, traduzido por alegria, valo-rização, serenidade, conforto e paz.

"A nossa Ordem tem tradição missionária deseguir o exemplo do seu fundador São Francis-co de Assis, grande missionário no seu tempo.Levou e testemunhou Jesus através da Palavraem sua terra natal e também no oriente. Fran-cisco é missionário testemunhando Jesus po-bre, humilde, crucificado e ressuscitado. Navida fraterna devemos testemunhar a partilhada Palavra com simplicidade e esperança. Ser-vir com alegria a Deus, aos irmãos e às comuni-dades. Assim, como freis capuchinhos damostestemunho no mundo da minoridade francis-cana."

(Frei Cláudio Sérgio de Abreu).

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês16 novembro.2013