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Ano XIX - nº 177 - Janeiro-Fevereiro-Março.2018

Ano XIX - nº 177 - Janeiro-Fevereiro-Março · SECRETARIA PAROQUIAL: ... tendo o propósito de dar transparência à gestão administrativa e financeira dos ... - Instalação de

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Ano XIX - nº 177 - Janeiro-Fevereiro-Março.2018

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês2 Jan-Fev-Março.2018

>> Demonstrativo Financeiro>> Dezembro.2017 >> Janeiro.2018

ENTREAJUDAQuinta-feira 9h, 15h e 20h

NOVENA PERPÉTUA DE N. SRA. DAS MERCÊSSexta-feira 8h30 e 19h

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTOSexta-feira das 9h às 19hBênção com o Santíssimo às 18h30

BÊNÇÃOSDe segunda a sexta-feira:das 8h às 11h30 e das 14h às 17h30Sábado:das 9h30 às 11h30 e das 14h às 17h

Telefone para agendarbênçãos: 41 3335.1606

>> Igreja MatrizNossa Senhora das MercêsHoráriose atendimentosENDEREÇO:da Paróquiae ConventoAv. Manoel Ribas,966 - 80810-000Curitiba-PRTel. Paróquia: (041) 3335.5752Tel. Convento: (041) 3335.1606Tel. Catequese: (041) 3336.3982

HORÁRIO DE MISSAS:MISSAS HORÁRIOSegunda-feira: 6h30Terça, quarta e quinta-feira: 6h30 e 19hSexta-feira: 6h30, 15h e 19hSábado: 6h30, 17h e 19hDomingo: 6h30, 7h30, 9h,

10h30, 12h, 17h, 19h

EXPEDIENTE DASECRETARIA PAROQUIAL:

De segunda a sexta Das 8h às 12he das 13h às17h50

Sábado das 9h à 12h

Nossa Paróquia felicita os aniversa-riantes dos meses de janeiro, fevereiroe março, oferecendo a todos a prece co-munitária e as intenções na Santa Mis-sa. Saúde, paz, prosperidade e que nun-ca falte o amor a Jesus Cristo e NossaSenhora em suas famílias.

ANIVERSARIANTES

Direção:Frei João José dos Santos

Colaboradores:Freis Capuchinhos, Padres, Religiosase Leigos da Paróquia e Comunidade

Jornalista responsável:Luiz Witiuk – DRT nº 2859

Coordenação:Izilda de Figueiredo

Diagramação e Arte:Editora Exceuni

(41) 3657-2864 / 99983-3933Impressão:

Press Alternativa - (41) 3657-4542Tiragem: 5.000 exemplares

>> Expediente do Boletim

O CAPUCHINHO

Dízimo Paroquial ..................................................... R$ 60.856,00Ofertas ..................................................................... R$ 22.050,00Espórtulas/ Batizados/ Casamentos ...................... R$ 1.090,00TOTAL .................................................................. R$ 83.996,00Dizimistas Cadastrados 1023Dizimistas que Contribuíram 798Novos Dizimistas 04

Salários/ Férias /PIS /FGTS/ INSS/13° .......................... R$ 24.387,71Moveis e Utensilios ................................................... R$ 7.565,00Côngruas ................................................................... R$ 8.433,00Bens Sacros / Liturgicos - Catequese ........................... R$ 924,00Desp. Cultos / Ornamentação/ Homenagens ............... R$ 1.564,30Luz / Água / Telefone ................................................... R$ 3.209,02Conserv. dos Imóveis/ Pinturas / Reformas ................. R$ 927,82Costura/ Gás/ Alimentação / Lavanderias ................... R$ 235,50Investimentos - Computador e Serviços ....................... R$ 180,00Despesas com Correios (Dízimo) ................................. R$ 346,65Serviço de Contabilidade ............................................ R$ 120,00Serviços de Alarme/ Segurança ................................... R$ 149,35Manut. de Veículos/ Combustíveis/ Seguros/ Multas .... R$ 1.180,35Material de Limpeza .................................................. R$ 724,79 Jornal ”O Capuchinho” .............................................. R$ 3.057,69Revistas/ Internet/ WebTv .......................................... R$ 645,95Plano de Saúde de Func. / Farmácia ............................ R$ 2.070,00 Vale Alimentação ...................................................... R$ 3.102,81Casa Paroquial/ Auxilio Alimentação - IPAS ................ R$ 2.811,00Vale Transportes / Fretes ............................................ R$ 1.073,99Gráficas .................................................................... R$ 2.100,00TOTAL ................................................................... R$ 64.808,93

Taxa para Arquidiocese Ref. Dezembro/17 ............. R$ 8.566,60Taxa para a Província Freis Capuchinhos .............. R$ 9.832,00Mat. Pastoral /Catequético /Cursos / Seminário ... R$ 4.410,40

TOTAL .................................................................. R$ 22.809,00

Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz / CIC ........ R$ 3.000,00TOTAL ....................................................................... R$ 3.000,00TOTAL GERAL ........................................................ R$ 90.617,93

Dízimo Paroquial ..................................................... R$ 74.239,50Ofertas ..................................................................... R$ 11.717,50Espórtulas/ Batizados/ Casamentos ...................... R$ 1.355,00TOTAL .................................................................. R$ 87.312,00Dizimistas Cadastrados 1017Dizimistas que Contribuíram 885Novos Dizimistas 14

Salários/ Férias /PIS /FGTS/ INSS/13° .......................... R$ 23.714,50Moveis e Utensilios ................................................... R$ 2.500,00Côngruas ................................................................... R$ 9.933,00Bens Sacros / Liturgicos - Catequese ........................... R$ 215,00Desp. Cultos / Ornamentação/ Homenagens ............... R$ 720,00Luz / Água / Telefone ................................................... R$ 3.070,15Conserv. dos Imóveis/ Pinturas / Reformas ................. R$ 1.500,00Costura/ Gás/ Alimentação / Lavanderias ................... R$ 140,00Investimentos - Computador e Serviços ....................... R$ 180,00Despesas com Correios (Dízimo) ................................. R$ 257,80Serviço de Contabilidade ............................................ R$ 120,00Serviços de Alarme/ Segurança ................................... R$ 149,35Manut. de Veículos/ Combustíveis/ Seguros/ Multas .... R$ 1.651,94Material de Limpeza .................................................. R$ 364,45 Jornal ”O Capuchinho” .............................................. R$ 3.057,69Revistas/ Internet/ WebTv .......................................... R$ 740,00Plano de Saúde de Func. / Farmácia ............................ R$ 2.070,00Vale Transportes / Vale Alimentação e Fretes ............... R$ 3.712,16Casa Paroquial/ Auxilio Alimentação - IPAS ................ R$ 2.811,00Café do Dízimo ........................................................... R$ 2.450,00Gráficas .................................................................... R$ 1.550,00TOTAL ................................................................... R$ 60.907,04

Taxa para Arquidiocese Ref. Novembro/17 ............. R$ 8.851,70Taxa para a Província Freis Capuchinhos .............. R$ 9.010,80Mat. Pastoral /Catequético /Cursos / Seminário ... R$ 2.880,91Campanha da Evangelização .................................. R$ 2.702,50TOTAL .................................................................. R$ 23.445,91

Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz / CIC ........ R$ 3.000,00TOTAL ....................................................................... R$ 3.000,00TOTAL GERAL ........................................................ R$ 87.352,95

>> Ação Social da Paróquia N. Sra. das Mercês

RECEITASRECEITAS

DESPESASDIMENSÃO RELIGIOSA

DESPESASDIMENSÃO RELIGIOSA

DIMENSÃO MISSIONÁRIADIMENSÃO MISSIONÁRIA

DIMENSÃO SOCIALDIMENSÃO SOCIAL

Agradecemos a você, pela sua generosa doação. Frei João José dos Santos - Pároco

DEMONSTRATIVO DAS DOAÇÕES: JANEIRO/2018

Paróquia N.Sra. da Luz - CIC - Matriz 3905 299 456 113kg 80 cestasParóquia N.Sra. da Conceição Alm. Tamandaré 3266 262 337 194kg 30 cestasParóquia N. Sra. de Fátima - CIC - Vila Verde 1083 60 48 103kg 5 cestasParóquia N.Sra. das Mercês 580 18 14 20kg 28 cestasTOTAL 8834 639 855 430kg 143cestas

À Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz, doamos em dinheiro: R$ 3.000,00 para a promoção humana.

Paróquia N.Sra. da Luz - CIC - Matriz 1696 102 63 120kg 55 cestasParóquia N.Sra. da Conceição Alm. Tamandaré 836 111 134 30kg 50 cestasParóquia N. Sra. de Fátima - CIC - Vila Verde 2369 171 289 61kg 50 cestasParóquia N.Sra. das Mercês 345 20 16 75kg 45 cestasTOTAL 5246 404 502 286kg 200cestas

À Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz, doamos em dinheiro: R$ 3.000,00 para a promoção humana.

Graças à generosidade dos paroquianos, dizimistas e benfeitores, arrecadamose distribuímos nos meses de dezembro.2017 e janeiro.2018, os donativos abaixo discriminados:

DEMONSTRATIVO DAS DOAÇÕES: DEZEMBRO/2017

Destinatário

Destinatário

Peças deRoupas

Pares deCalçados Diversos Alimentos

Kg

Peças deRoupas

Pares deCalçados Diversos Alimentos

Kg

Cestas

Cestas

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 3Jan-Fev-Março.2018

>> Mensagem do Pároco

Caros leitores e leitoras do jornal “O Capu-chinho” é com muita alegria que iniciamosmais um ano de evangelização, formação einformação com o objetivo de proporcionar atodos um maior envolvimento com a ParóquiaNossa Senhora das Mercês.

Estamos iniciando o ano com novidade naParóquia Nossa Senhora das Mercês, devidoas transferências que houve dos freis que jáestavam aqui há muito tempo, especialmen-te o Frei Pedro Cesário, mas também o FreiMaurício e o Frei Davi. Com as mudanças queaconteceram, faz-se necessário um tempomaior de envolvimento e conhecimento detoda a dinâmica da comunidade e por isso,pedimos a compreensão da comunidade.

Como sabemos é uma comunidade commuitas Pastorais, Serviços e Movimentos e quetem uma dinamicidade muito grande. Estamosansiosos para podermos contribuir com todoeste trabalho, com o objetivo de dar passosainda mais largos no que se refere ao entusi-asmo e alegria de todos em se colocar a servi-ço da evangelização em nossa comunidade.

Alguns dos assuntos tratados nesta ediçãodo jornal “O Capuchinho” são os seguintes: oAno do Laicato proposto pela CNBB; Quares-ma e a Campanha da Fraternidade .

ANO DO LAICATOSabendo da importância do leigo, a Igreja

no Brasil tem a proposta de celebrar no perío-do de 26 de novembro de 2017, Solenidade deCristo Rei, a 25 de novembro de 2018, o “Anodo Laicato”.

O tema escolhido para animar a mística doAno do Laicato foi: “Cristãos leigos e leigas,

sujeitos na ‘Igreja em saída’, a serviço do Rei-no” e o lema: “Sal da Terra e Luz do Mundo”(Mt 5,13-14). O Ano do Laicato terá como obje-tivo geral: “Como Igreja, Povo de Deus, cele-brar a presença e a organização dos cristãosleigos e leigas no Brasil; aprofundar a sua iden-tidade, vocação, espiritualidade e missão; etestemunhar Jesus Cristo e seu Reino nasociedade”(Doc 105).

É notório para todos nós a evolução quehouve no que se refere a participação dos lei-gos e leigas em nossas comunidades desde oConcílio Vaticano II. Hoje o leigo assumiu umaatitude de protagonista, trazendo para si a res-ponsabilidade da vivência cristã. Esse envol-vimento é uma conquista muito importantepara o crescimento da Igreja no Brasil. Tantoshomens e mulheres que se dedicam com tan-to carinho às suas comunidades, ajudando nacatequese, celebrações, no envolvimento comas causas sociais e políticas no desejo de veras propostas do Evangelho se concretizarem.É para aprofundar essas convicções que faz senti-do celebrar o Ano do Laicato, no intuito de motivarainda mais as nossas lideranças leigas.

QUARESMAA Quaresma é um período em que a Igreja

entra em retiro prolongado. Jesus foi para odeserto por quarenta dias e quarenta noites.

Tal período, portanto, inicia-se na Quarta-Feira de Cinzas e se estende até o Domingo deRamos, uma semana antes da Páscoa. O perío-do é, assim, marcado pela penitência, pelarealização constante de jejuns, pela conver-são e pela preparação dos catecúmenos parao batismo. Frei João José dos Santos, OFMCap

Março de 2018

Nesta edição de "O Capuchinho" a ParóquiaNossa Senhora das Mercês, através do CAEP - Con-selho de Assuntos Econômicos Paroquial apresen-ta um relato das principais ações realizadas, man-tendo o propósito de dar transparência à gestãoadministrativa e financeira dos recursos e do patri-mônio paroquial, como prática dos valores éticos ecristãos que deve animar cada um de nós.

As atividades da paróquia apoia-se em três pila-res: Humano, Físico e Econômico, e são custeadaspelas receitas provenientes do dízimo e das ofer-tas, as quais proveem toda demanda de recursospara custeio das despesas e investimentos paro-quiais.

Neste ano de 2017, além das despesas corren-tes e fixas, foram realizadas manutenções, aquisi-ções e despesas, como apresentado abaixo:- Pintura do Centro Terapêutico;- Instalação de cortina no quarto dos freis;- Aquisição de 2 mesas para o altar (celebração da

Entreajuda);- Reforma completa da cozinha do Salão Paro-

quial;

2017 - Prestação de contas da Paróquia Nossa Senhora das Mercês- Aquisição de freezers, coifa, lixeiras, fritadeira,

cafeteira industrial para cozinha do salão paro-quial;

- Instalação de cortinas no salão paroquial e nacozinha;

- Pinturas e manutenções na área externa da Igre-ja;

- Manutenção e reforma do sistema de escoa-mento de águas na frente da Igreja;

- Pintura do salão paroquial;- Aquisição de armários para o centro de pastoral

e cozinha do salão paroquial;- Restauração das imagens dos santos das cape-

las internas da Igreja;- Manutenção da torre (lavagem, reparo na cruz,

pintura da cúpula e da torre);- Restauro nas paredes do hall de entrada da Igre-

ja;- Aquisição e instalação de câmeras de segurança

externa da Igreja;- Aquisição de TV para a catequese;- Reforma do piso e pintura das paredes no espa-

ço do datashow;

- Dedetização dos forros dos prédios da paróquia;- Aquisição e instalação e placa no Centro de Pas-

toral;- Instalação de toldo nas escadas do Centro de

Pastoral;- Reforma do escritório do pároco.

Caro paroquiano, dizimista, voluntário. Nadadisso teria sido possível sem a sua participação epartilha. Por este motivo, cheios de gratidão, pedi-mos à Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito San-to, com a intercessão de Nossa Senhora das Mer-cês, que cada um de vocês e suas famílias, continu-em sendo agraciados com toda bênção divina, nasanta alegria e felicidade que provém de Deus. Te-nham vida, e vida em plenitude.

Deus os abençoe. Muito Obrigado!

Frei João José dos Santos OFMCapPároco

José Carlos SilvérioCAEP

(Conselho de Assuntos Econômicos Paroquial)

A prática da quaresma é uma participaçãona solidão, no silêncio e na privação de Jesus.

CAMPANHA DA FRATERNIDADEA proposta da Conferência Nacional dos

Bispos do Brasil é a superação da violência.Todo ano durante a quaresma a Igreja no Bra-sil realiza a Campanha da Fraternidade. Nesteano tem como tema: “Fraternidade e Supera-ção da Violência” a Igreja consciente da suamissão e com convicção de fé afirma que aviolência é um mal e, portanto, precisa ser su-perada. Para isso somos todos chamados aconstruirmos a Paz. E como lema “Vós sois to-dos irmãos”, e é exatamente assim que deve-mos nos comportar como irmãos, irmãs, pois,todos somos filhos do mesmo Pai.

E neste espírito, somos convidados a viven-ciar este tempo de quaresma, procurando con-verter os nossos corações, abandonando ca-minhos que não conduzem a Cristo e sendoverdadeiros seguidores de Jesus Cristo na pro-pagação da Paz e do Bem!

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês4 Jan-Fev-Março.2018

Quaresma - Momentos celebrativosQUARTA FEIRA DE CINZAS

A Quaresma tem seu início com a celebra-ção da imposição das cinzas que lembram aspalavras de Jesus: “Convertei-vos e crede noEvangelho!” (Mc 1, 15).

Receber as cinzas nesta quarta-feira signi-fica confirmar nossa fé na Páscoa de Cristo,significa tomar consciência da nossa condiçãoe buscar a reconciliação na esperança de umdia estar na comunhão do Ressuscitado.

PENITÊNCIA

A penitência é um meio eficaz de conver-são, como foi para Noé que proclamou a pe-nitência e todos que o escutaram foram sal-vos. Jonas anunciou a ruína aos ninivitas, masele, fazendo penitência de seus pecados, re-conciliaram-se com Deus por suas súplicas ealcançaram a salvação apesar de não perten-cerem ao povo de Deus.

É este mesmo sentido que a Igreja propõea todos a conversão, que significa conformara vida com os ensinamentos de Cristo, na hu-mildade e na benevolência. Essas palavras doEvangelho de Mateus sintetiza bem o desejode Jesus: “sede misericordiosos e alcançareismisericórdia; perdoai e seres perdoados;como tratardes o próximo da mesma formasereis tratados; dai e vos será dado; não jul-gueis, e não sereis julgados; fazei o bem e eletambém vos será feito; com a medida em quemedirdes, vos será medido”.

DOMINGO DE RAMOSO sentido da festa do Domingo de Ramos é

tratar sobre a entrada triunfal de Cristo emJerusalém, e depois recordar sua Paixão, es-

sas duas datas es-tão intensamenteunidas. A Igreja re-corda que o mes-mo Cristo que foiaclamado como reipela multidão nodomingo, é crucifi-cado sob o pedidoda mesma multi-dão na sexta. As-sim, o Domingo de Ramos é um resumo dosacontecimentos da Semana Santa e tambémsua solene abertura.

MISTÉRIOS SALVÍFICOSQUINTA FEIRA SANTA

A Quinta-Feira Santa é a véspera da mortede Jesus, neste dia Ele foi traído e preso, apóscelebrar com seus discípulos a instituição daEucaristia. É o primeiro dia do tríduo pascal,que dá início a uma única celebração que sóvai se concluir na noite do sábado santo coma Vigília Pascal.

A celebração principal da Quinta Feira San-ta é a Missa do Crisma, presidida pelo bispolocal, geralmente na catedral com todo o pres-bitério, em outras palavras com todos os pa-

dres da diocese, expressando unidade eclesi-al. Nessa celebração, se abençoa o óleo doscatecúmenos que concede a força do EspíritoSanto àqueles que serão batizados para quepossam ser lutadores de Deus, ao lado de Cris-to, contra o Espírito do mal. O óleo dos en-fermos que é um sinal utilizado pelo sacra-mento da Unção dos Enfermos, que traz oconforto e a força do Espírito Santo parao doente no momento de seu sofrimen-to. O doente é ungido na fronte e na pal-ma das mãos. E se consagra o Santo Cris-ma, que é um óleo utilizado nas unções con-sacratórias dos seguintes sacramentos: depoisda imersão nas águas do Batismo, o batizadoé ungido na fronte; na Confirmação é o sím-bolo principal da consagração, também nafronte; depois da Ordenação Episcopal, sobrea cabeça do novo bispo; depois da ordenaçãosacerdotal, na palma das mãos do néo-sacer-dote.

Esses óleos serão usados durante todo oano, nesta mesma celebração se renovam aspromessas sacerdotais pronunciadas no diada ordenação. O bispo, se necessário, podeantecipar a celebração.

À noite é celebrada a Missa do Lava-pés queexpressa atitude de serviço, humildade e deamor para celebrar com mais dignidade a“Ceia” do Senhor. Jesus revelou o seu “Amorem Plenitude” lavando os pés dos discípulose repartindo com eles o pão. O amor torna-sepresente nas mãos que lava os pés e no pãoque é repartido.

Estamos diante de um Jesus que manifes-ta um gesto de serviço e profunda humilda-de. Mas, sobretudo, é um gesto de verdadei-ro Amor: Sabendo Jesus que chegava a horade passar deste mundo ao Pai, depois de teramado os seus do mundo, amou-os até o ex-tremo.

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 5Jan-Fev-Março.2018

Frei João José dos Santos, OFMCapPároco Paróquia N.Sra. das Mercês

PAIXÃO DE CRISTO

Num clima de total recolhimento a Igrejacelebra a morte de Jesus. O projeto de Deus arespeito do homem se completa na morte deJesus, sinal do seu dom de amor até o fim.Neste dia, somos convidados a mergulhar nosmistérios da Páscoa da Paixão, participandoda celebração da Palavra que tem como cen-tro a narração da Paixão de Jesus, segundoJoão, e como ponto culminante a “adoraçãoda santa cruz”, após a oração universal. A Igre-ja, neste dia, não celebra a Eucaristia.

No silêncio deste dia, contemplando e ado-rando o Crucificado, chegamos ao reconheci-mento de seu mistério: “de fato, esse homemera mesmo o Filho de Deus” (Mc 15,39). Comodiz São Paulo na Carta aos Filipenses “Jesushumilhou-se a si mesmo, tornando obedien-te até a morte, e morte de cruz”!

VIGÍLIA PASCALA Vigília Pascal é o cume do ano litúrgico.

Historicamente, é durante essa celebraçãoque as pessoas (especialmente adultos) sãobatizadas e passam a viver em plena comu-nhão com a Igreja. A vigília inicia-se fora daIgreja com a bênção do fogo, esse novo fogorepresenta o esplendor do Cristo Ressuscita-do. O Círio Pascal será aceso com este fogo epermanecerá na Igreja durante todo o tempopascal e no decorrer do ano nos dias de cele-bração do Batismo. O Círio quer nos lembrarde que Cristo é a Luz do Mundo. Em seguidacanta-se o exulte, que é a proclamação daPáscoa. Depois, a comunidade se prepara paraouvir a Palavra de Deus, distribuídas em vári-as Leituras onde é vivenciada toda a históriada salvação. Canta-se a Ladainha e bênção daágua, realizam-se os Sacramentos da Inicia-ção Cristã e prosseguimento da Santa Missa.

RESSURREIÇÃOSobre a Ressurreição pretende-se falar no

próximo informativo, mas não se pode deixarde referir à conclusão do mistério da Salva-ção realizado em Cristo. A ressurreição de Je-sus é o fundamento da fé cristã. É a realidadeque ilumina tudo e trás um sentido novo atudo o que realizamos.

A Campanha da Fraternidade de 2018 com o tema“Fraternidade e superação da violência”, apela parauma reconstrução das relações humanas com basena justiça, no perdão, na misericórdia e na paz. Nãoa violência , não as armas, não a vingança! Portantoé necessário promover uma cultura da paz e solida-riedade: “vós sois todos irmãos” (Mt 23,8)

A violência humana oprime suas vítimas, com-promete a vida social. Este é um dado que se en-contra na Bíblia: o crime de Caim (Gn 4,1-16), os mas-sacres dos soldados do general Holofernes (Jd 2-7),a opressão dos filhos de Israel no Egito (Ex 1-5), aviolência na guerra e violência bárbara contra amulher (Jz 19-21). A Bíblia relata o que os leitoresconstatam no dia a dia da vida. O modo habitual dereagir é usar a violência para por fim a esses males.

A justiça retributiva se encontra em muitos tex-tos. Não se trata aqui de minimizar o ação de Deusna violência que comporta o exercício da justiçacomo aparece em vários textos. Trata-se de per-ceber que em meio a cultura da violência, mes-mo que a lei do talião fosse um avanço, apareceem certos textos reações negativas a lei da vingan-ça sobretudo quando está em jogo a vida do peca-dor. Tomemos a história do crime de Caim primogê-nito de Adão e Eva (Gn 4,1-16). Esta história que

espelha o conflito entre agricultores e pastores tam-bém explica a origem dos quenitas, povo que habi-tava ao sul do mar morto (Nm 24,21-22).

O assassinato de Abel é um crime que clama aoscéus por justiça: “O sangue do teu irmão grita a mimdo solo”(Gn 4,10). Deus escuta o grito dos pobres eoprimidos (Ex 22,22; Dt 26,7; 2Sm 22,7) e está dolado das vítimas do mal. O texto dá como conhecidaa lei do talião, pois logo que Caim se confronta como Senhor, porque matou o irmão, dirá consigo mes-mo: “o primeiro que me encontrar me matará” (Gn4,14). Mas o Senhor diz “quem matar Caim será vin-gado sete vezes” (Gn 4,15). Então o relato acrescen-ta “O Senhor colocou um sinal sobre Caim, a fim deque não fosse morto por quem o encontrasse” (Gn4,15).

Caim é marcado para viver! Deus vai contra a cul-tura da violência segundo o costume de vingar amorte de alguém no clã com a mesma medida. A violên-cia só vai gerar violência e vingança “setenta e setevezes”(Gn 4,24)! Contra a violência Jesus prega operdão setenta vezes sete (Mt 18).

Se o crime e a violência se instalaram desde asprimeiras gerações, há relatos que pré-anunciam amisericórdia divina em favor da vida desde as ori-gens para todas as gerações. Percebe-se no entan-

to uma progressão da revelação divina até sua ple-nitude em Cristo que aboliu a vingança e pregouo amor até aos inimigos, aos que nos persegueme maltratam (cf. Mt 5,44). “bem aventurados osmisericordiosos porque alcançarão misericórdia”(Mt 5,7).

A lei deve ser interpretada a serviço da justiça,da vida acima de tudo. Muito raramente alguémera condenado a pena máxima. Entre os rabinosno judaísmo tardio, um tribunal que condenassealguém a morte a cada setenta anos seria consi-derado maldito!

Caim marcado para viver! (Gn 4,15)Pré-anúncio da misericórdia no Novo Testamento.

Frei Vicente ArtusoDoutor em Teologia e Professor da PUCPR

Não se celebra a Páscoa, que quer dizerpassagem da morte para a vida e do pecadopara a graça. Convida-se, então a trazer parao dia a dia o novo que advém da vitória deJesus sobre a morte.

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês6 Jan-Fev-Março.2018

A Campanha da Fraternidade, iniciada em 1964,é uma campanha realizada anualmente pela IgrejaCatólica Apostólica Romana no Brasil, sempre noperíodo da Quaresma. Seu objetivo é despertar asolidariedade dos seus fiéis e da sociedade em re-lação a um problema concreto que envolve a socie-dade brasileira, buscando caminhos de solução. Acada ano é escolhido um tema, que define a reali-dade concreta a ser transformada, e um lema, queexplícita em que direção se busca a transformação.A campanha é coordenada pela Conferência Nacio-nal dos Bispos do Brasil (CNBB) com vistas à:- Educar para a vida em fraternidade, com base na

justiça e no amor, exigências centrais do Evan-gelho.

- Renovar a consciência da responsabilidade detodos pela ação da Igreja Católica na evangeliza-ção e na promoção humana, tendo em vista umasociedade justa e solidária.O gesto concreto se expressa na coleta da soli-

dariedade, realizada no Domingo de Ramos. É rea-lizada em âmbito nacional, em todas as comunida-des cristãs católicas e ecumênicas.

Neste ano de 2018, o tema é “Fraternidade esuperação da violência”, com o lema “Em Cristo so-mos todos irmãos” (Mt 23,8), a CF nos convida àreflexão sobre a “superação da violência”. Mas paraisso, é importante entendermos suas causas, pen-sar nas maneiras de prevenção, para aí sim chegar-mos ao passo da superação.

Campanha da Fraternidade 2018

José Carlos SilvérioParapsicólogo Clínico-SG

“A busca pela paz nunca pode consistir apenasno desarmamento ou na supressão violenta de con-flitos. Muitas vezes, a causa da violência é a mentirae ainda mais a injustiça. Estruturas injustas condu-zem sempre à exploração e à miséria. Falta de parti-cipação e restrição da liberdade manifestam-se emresistência violenta. Por isso, a guerra só pode serduravelmente evitada onde surgirem sociedades li-vres nas quais dominam relações justas e todas aspessoas têm uma perspectiva de desenvolvimento”(DOCAT, 286).

Falando em paz, há um antigo provérbio chinês

que diz: “Não há paz no mundo sem paz entre ospovos, não há paz entre os povos, sem paz nas fa-mílias, não há paz nas famílias sem a paz em mim, enão há paz em mim sem paz com Deus”. Mas porque o homem precisa de Deus quando quer a paz?Antes de ser uma tarefa para o homem, a paz é umatributo divino. Quem quiser construir a paz semDeus, esquece que já não vivemos no paraíso, masque somos “vitimas” dos impulsos de nossos egos.O nosso estado sem paz é um sinal de que foi rom-pida a unidade entre Deus e a humanidade. A his-tória humana está marcada pela violência, pelas di-visões e por derramamento de sangue. Os homensanseiam pela paz que pelo, afastamento de Deus,perderam; deste modo, silenciosamente, anseiampor Deus, pela “paz que vem de Deus”, como aque-la oferecida por Jesus Cristo.

Quem diria que a violência entraria na banalida-de de nosso cotidiano? Parece que nada mais nossurpreende. Antes ouvíamos histórias de balas per-didas em grandes metrópoles, como no Rio de Ja-neiro. Mas agora a vemos perto de nós, gradual-mente a violência urbana vai aumentado. Muitastentativas de roubos em bancos, domicílios queceifam vidas e dá-se a impressão que nada mais énovidade.

Os profetas em Israel sofreram violência. Eliasfoge para escapar de ciladas e atentados a sua vida(I Rs 19,2). Amós foi expulso do templo em Betel(Am 7.10-17). Jesus vai exortar no Novo Testamen-to o amor: "Deixo-vos a paz, a minha paz, vos dou.Não é a maneira que eu a dou" (Jo 14, 27). Paz quan-ta necessidade temos que ela reine!

Como educar para uma cultura de paz e harmo-nia? Temos a impressão que impera em nossa soci-edade a lei de Talião, que prescrevia "olho por olho,dente por dente". Esta revela uma ausência do sen-tido de existência que massacra a vida no coletivo etudo é pautado na indiferença. E pipocam balasperdidas no céu do Brasil, parece um faroeste ago-ra em novos cenários da vida urbana.

Nos últimos anos a Igreja no Brasil através daCNBB, vem nos orientando para primarmos peloscontatos pessoais, para que as pessoas saiam doanonimato, da solidão e da amargura que vivem.Não é somente os adolescentes que se escondemno mundo virtual e do vazio do irreal. Muitos adul-tos também se esqueceram do quanto a vida é bo-

Pe. Rivael de Jesus NacimentoCoordenador Geral do Clero de Curitiba

Reitor do Santuário Nossa Senhora de Lourdes

Que tiro foi esse? Que violência é essa? Que educação pode ser essa?nita e que é "preciso saber viver". Em nossas esco-las e em nossas famílias é uma urgência retomarcertos conteúdos que parecem que ficaram para atrás.

Em nome da soberania da liberdade a autorida-de não diz mais nada. A autoridade se cala e seomite. Para uma boa convivência precisamos delideres que apontem caminhos, em todas as esfe-ras da sociedade. A autoridade vem sempre parafavorecer a verdade. Diferente do autoritarismo queestá sujeito a corrupção e assim falseia a verdade.Precisamos de pais e professores que tenham cla-reza, que a autoridade vem de Deus e assim podemexercê-la.

Em nossos tempos para uma cultura de paz e dobem a educação deve favorecer a cultura do encon-tro, do diálogo e do respeito. Não podemos maisver pessoas sendo mortas nas estradas do mundo,nas periferias sociais. Todo esse quadro de estatís-ticas de mortes violentas, de suicídios, de vulnera-bilidade que afeta muito crianças, adolescentes,poderá ser mudado com novas atitudes neste tem-po presente. Para isso é necessário voltar-se a si, eenxergar o outro como seu semelhante. Para issoprecisamos de pessoas que apontem os caminhos,e exerçam a autoridade para o bem. Muitos acredi-tam que todas as estrelas se apagaram do céu e quenão há mais setas nas estradas. Eis a necessidadede uma teologia da esperança.

Nós cristãos queremos que nossas atitudes fa-voreçam comportamentos que sejam notas musi-

cais harmoniosas na orquestra da vida: no respeitoao outro, as suas diferenças, e com capacidade deconviver e ouvir. Em outros tempos dava impres-são que era mais fácil. Hoje se exige novas posturaspara a superação da dor, da violência, que são fru-tos de uma miséria social. Um reflexo de uma soci-edade doente, mas que todos nós podemos ser cu-radores e promotores da vida. Rezemos para quetodos nós padres, religiosos e religiosas, pais emães, professores e todos os profissionais destetempo, tenhamos sempre força e coragem para lu-tarmos com toda essa indiferença que possa serbanida pela pedagogia do amor. Longe de nós aomissão. Que o amor de Deus esteja sempre emtudo e com todos. "Pois Jesus disse que somos to-dos irmãos". Assim o sejamos e nos sintamos todosresponsáveis.

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 7Jan-Fev-Março.2018

Frei Marcus Vinicius deSouza Nunes, OFMCap

Os bispos do Brasil nos convidam para uma insti-gante reflexão. Tendo iniciado na Solenidade deCristo Rei em 26 de novembro passado estenden-do-se até 25 de novembro de 2018 celebramos naIgreja o "Ano Nacional do Laicato". É bom que com-preendamos melhor os termos. "Laicato" é o con-junto dos leigos, isto é, de todos os batizados e ba-tizadas que, junto com os ministros ordenados, osreligiosos e as religiosas, formam a Igreja. O termoleigo, que muitas vezes na linguagem cotidiana éusado até de forma pejorativa para referir-se a al-guém que não domina certa matéria, se origina deuma palavra grega, laos, que significa Povo.

Não é por curiosidade que apresentamos a ori-gem do termo. Na Igreja Primitiva, cada batizado ecada batizada desempenhavam um papel muitoimportante nos rumos da evangelização. Cada um,por força de seu próprio batismo, era convocado adesempenhar o papel de discípulo e missionário,anunciando a todos a novidade da liberdade doEvangelho, que nos liberta de nossas misérias, dainjustiça, da falta de solidariedade, do pecado.

Ao longo da história da Igreja, em avanços e re-trocessos, a tarefa evangelizadora ficou cada vezmais centrada nas mãos do clero, dos sacerdotes edos bispos. A evangelização sendo compreendidasempre de forma menos dinâmica, apenas comoadministração de sacramentos e preparação para arecepção dos mesmos, fez com que os leigos de-sempenhassem apenas um papel passivo. Não eram"peritos" do Sagrado, "especialistas" da fé, deven-do apenas ser evangelizados, não evangelizar.

É com o Concílio Vaticano II (1962-1965), convo-cado pelo papa São João XXIII, e com a participaçãode todos os bispos do mundo à época, que a Igrejatoma novos rumos, dinamizantes e sintonizados coma radicalidade do seguimento de Jesus, mais aberta

Ano Nacional do Laicato

ao diálogo com a sociedade, mais preocupada como aspecto social do Evangelho, com a transforma-ção das condições de vida das pessoas. Não se falamais de simples fieis, mas de Povo de Deus. Nestemodelo o leigo e a leiga não são chamados à Igrejaapenas para receber os sacramentos. São convida-dos para entrarem na escola do Evangelho e aliaprenderem os valores que farão de todos teste-munhas do Reino, agentes para um mundo maisjusto, mais humano, mais fraterno, em suma, maisconforme ao projeto de Jesus.

A Igreja no Brasil, atenta às necessidades de nos-sa época, convoca o "Ano do Laicato" para intensifi-carmos o protagonismo de todos os batizados e ba-tizadas na evangelização. É mais do que assumir umtrabalho em uma pastoral. É ser testemunha doReino de Deus e de seus valores: da paz, da justiça,seja nas relações do dia a dia, seja no âmbito políti-

co, econômico e social; do respeito à dignidade detodas as pessoas, independentemente de sua ori-gem, etnia, opções e crenças; de solidariedade comos que mais necessitam e de compreensão; de ho-nestidade, quando parece tão fácil ser desonesto;de bom uso dos bens, da partilha, da acolhida aopobre, ao migrante, ao refugiado.

Os bispos do Brasil, em unidade com o Papa Fran-cisco que nos pede que redescubramos a alegriaque nasce do compromisso com o Evangelho, fa-zem um convite para ti: tu pai, tu mãe; tu empresá-rio, empresária; tu profissional liberal; tu profes-sor, professora, aluno e aluna; tu operário e operá-ria, funcionário e funcionária; tu jovem, tu criança,tu idoso. Nas famílias, nas escolas, nas universida-des, nas empresas, nos hospitais, na política, naeconomia, na cultura, nas mídias, que todos sãochamados a dar testemunho de sua fé, agindo con-forme os valores do Evangelho de Jesus, manten-do-se firmes na causa da justiça.

Assim seremos todos "sal da terra e luz do mun-do" (Mt 5,13-14).

Paz e Bem!

Ir. Neriuza FrancoFilha da Caridade

A comemoração do Dia Internacio-nal da Mulher surgiu no final do sécu-lo XIX e início do século XX nos Esta-dos Unidos e na Europa, em um con-texto de lutas em busca por melho-res condições de vida e trabalho, epelo direito de voto.

No ano de 1917, na Rússia, mulhe-res trabalhadoras empreenderam sig-nificativas manifestações por melho-res condições de vida e trabalho, sen-do o dia 8 de março de 1917, a data daprincipal manifestação.

Na década de 1970, o ano de 1975foi designado pela ONU como o AnoInternacional da Mulher e o dia 8 demarço adotado como o Dia Internaci-onal da Mulher, tendo como objetivolembrar as conquistas sociais, políti-cas e econômicas das mulheres, inde-pendente de divisões nacionais, ét-nicas, linguísticas, culturais, econômi-cas ou políticas.

Ao celebrarmos o Dia Internacio-nal da Mulher, como Igreja, fazemos

08 de Março - Dia Internacional da Mulhermemória das grandes mulheres queforam protagonistas, marcando a his-tória de seu tempo, abrindo caminhose conquistando novos espaços. Quetal evidenciamos neste 08 de março,o testemunho de Clara de Assis, Luisade Marillac,Tereza de Ávila, Catarinade Sena, Tereza de Calcutá... e tantasoutras que vivenciaram belíssimas his-tórias de superação e lutas por causasverdadeiramente nobres, que mes-mo em tempos onde tudo era voltadoe centrado no masculino, elas mostra-ram o valor e a importância da pre-sença feminina na Igreja e na Socie-dade.

Para aprofundar e evidenciar a im-portância da participação da mulherna construção da sociedade e sua con-tribuição na ação evangelizadora daIgreja, permito-me tomar empresta-do alguns pensamentos do Papa Fran-cisco sobre este tema:

“Eu gostaria de ressaltar que a mu-lher tem uma sensibilidade particular

pelas ‘coisas de Deus’, sobretudo paranos ajudar a compreender a miseri-córdia, a ternura e o amor que Deustem por nós. Gosto de pensar tambémque a Igreja não é ‘o’ Igreja, mas ‘a’Igreja. A Igreja é mulher, é mãe, e istoé bonito. Deveis pensar e aprofun-dar isto”.

“Os dotes de delicadeza, sensibili-dade e ternura peculiares, que enri-quecem o espírito feminino, repre-sentam não apenas uma força genuí-na para a vida das famílias, para a pro-pagação de um clima de serenidade ede harmonia, mas uma realidade sema qual a vocação humana seria irreali-zável. E isto é importante! Sem estasatitudes, sem estes dotes da mulher,a vocação humana não consegue rea-lizar-se!”

“As tantas formas de escravidão, demercantilização, de mutilação do cor-po das mulheres nos comprometem,portanto, a trabalhar para derrotaresta forma de degradação que o re-

duz a um puro objeto de venda nosvários mercados. Desejo chamar àatenção, neste contexto, a dolorosasituação de tantas mulheres pobres,obrigadas a viver em condições deperigo, de exploração, relegadas àsmargens das sociedades e vítimas deuma cultura do descartável”.

Que a celebração do Dia Internaci-onal da Mulher suscite em nossos co-rações o desejo da superação de pre-conceitos e a coragem necessária,para que juntos possamos contribuirna construção da tão sonhada PAZ.

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês8 Jan-Fev-Março.2018

Novos Freis em nossa ParóquiaEm função do último Capítulo Provincial dos Freis Capuchinhos da Província São Lourenço de Brindes do Estado do Paraná e Santa

Catarina realizado nos dias 23 a 27 de outubro de 2017, no Convento Santo Antonio em Butiatuba, município de Almirante Tamandaré,alguns freis foram designados para novas missões em sua vida sacerdotal. Em nossa Fraternidade Nossa Senhora das Mercês, houverammuitas mudanças, freis que foram para outras fraternidades e outros que vieram para cá. Aos nossos freis que foram para outras fraternidades,recebam nossa gratidão e muitas saudades e aos que vieram, nosso carinho e boas vindas.

Frei João Josédos Santos

Pároco da Paróquia N.Sra. das Mercês, Vigá-rio Provincial, 3º Con-selheiro e Secretário daFormação Permanente.

Frei ValdirPossamai

Vigário Paroquiale provedor do

Convento das Mercês.

Frei JoséMaria da Silva

Vigário Paroquial eatendimento pastoral

no convento,assistente da

OFS das Mercês.

Frei RivaldoVieira

Guardião do Conventodas Mercês e

Vigário provincial,1º Tesoureiro e

Secretário da SEASF.

Frei LuizCarlos da Silva

Ecônomo doConvento, Capelãodo Hospital Nossa

Senhora das Graças.

OS FREIS QUE VIERAM

Freis da Paróquia e do Convento das Mercês

Frei KleberMoresco

1º ano de Teologiae Coordenador

do SAV.

Frei MarcusVinícius de

Souza Nunes

Pós-noviço,1º ano de Teologia e

atendimento pastoral.

Frei DaviNogueira Barboza

Paróquia N.Sra. Aparecidade Londrina Guardião, Vi-gário Paroquial, atendi-mento pastoral no conven-to, assistente da OFS deArapongas e Cinco Conjun-tos e assistente Regionalda OFS no Paraná.

Frei MaurícioAparecido Solfa

Paróquia São Francisco deAssis de Umuarama, Guar-dião, Vigário Paroquial ecoordenador do SAV.

Frei MauroCésar Nogueira

Paróquia N.Sra. da Saletede Capitão Leônidas Mar-ques Guardião, Assistenteda OFS local e SEARA deCascavel.

Frei MoacirAntonio Nasato

Fraternidade e ConventoSanto Antonio de Butiatu-ba Almirante TamandaréVigário local e Paroquial.

Frei EdsonClaiton Guedes

Período de ausênciada casa religiosa.

Frei CamiloFrigo

Pároco da Paróquia NossaSenhora da Conceição, deAlmirante Tamandaré.

OS FREIS QUE FORAM:

Frei NelvioDavid Colle

Paróquia São Paulo Após-tolo de Capinzal Guardiãoe Vigário Paroquial.Ex-Ecônomo Provincial

Frei PedroCesário Palma

Ministro Provincial da Pro-víncia São Lourenço de Brin-des, eleito no XVII CapítuloProvincial Eletivo nos dias23 a 27 de outubro de 2017.

Frei CláudioSérgio de Abreu

Ex-Ministro Provincial,atual Pároco da ParóquiaS. Fco. de Assis de Umuara-ma, Conselheiro da CRB Na-cional e Regional e Assis-tente da OFS de Umuarama.

Frei Valdir dosReis Fontana

Guardião, Ecônomo Provin-cial e local, responsávelpela Casa de Oração, aten-dimento pastoral na Vila N.Sra.da Luz.

FREIS DA PROVÍNCIA SÃO LOURENÇO DE BRINDES - SEDE PROVINCIAL

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 9Jan-Fev-Março.2018

Frei João José dos Santos é o novo Pároco das Mercês

Participaram também osDiáconos Antonio Daniel Fer-rassioli e Jorge Antonio Fer-reira de Andrade.

Estavam presentes todosos representantes das diver-sas Pastorais da Paróquia, re-ligiosos e religiosas, o Asses-sor do Prefeito, Sr. AdalmoRomilson Alves e multidão defiéis.

A celebração foi muito ricade símbolos e ritos próprios.

Após a leitura da biografiade Frei João José, Frei PedroCesário Palma, Ministro Pro-vincial, leu a nomeação donovo pároco.

Frei João José fez a profis-são de fé diante do Bispo, de-pois recebeu a casula e esto-la, símbolos sacerdotais.

Na homilia Dom Amiltondestacou que Deus capacita oprofeta para transformar omundo. Lembrou que o após-tolo Paulo foi uma luz poronde passou, formando co-

No dia 27 de janeiro de2017, durante a missa de sá-bado às 17h, houve a solenetomada de posse de Frei JoãoJosé dos Santos, como novopároco da Paróquia N. Sra. dasMercês, em Curitiba.

Presidiu a Celebração Eu-carística Dom Amilton Manu-el da Silva, Bispo Auxiliar daArquidiocese de Curitiba.Concelebraram os Freis doGoverno Provincial Pedro Ce-sário Palma, Provincial e osConselheiros Rivaldo Vieira,Alessandro Farinasso e JoãoJosé (novo pároco) e Frei Jua-rez De Bona (Secretário Pro-vincial).

Novos Vigários ParoquiaisFrei Valdir Possamai e JoséMaria da Silva. Freis da Fra-ternidade Nossa Senhora dasMercês Davi Nogueira Barbo-za, Luiz Roberto Portella, Vi-cente Artuso, Dionysio Desté-fani, Marcus Vinícius de Sou-za Nunes e Kleber Moresco.

munidades. Fr. João José seráo novo profeta como religio-so e sacerdote, nesta Paró-quia das Mercês.

Após a homilia Frei JoãoJosé renovou as PromessasSacerdotais diante do Bispo,a seguir foram-lhe entreguesas chaves da Igreja e do Sacrá-rio, o santos óleos e outrossímbolos sacerdotais, e profe-

riu o juramento de fidelidadeà Igreja de Curitiba.

No prosseguimento damissa, durante o ofertório osrepresentantes de todas pas-torais da Paróquia colocaramsementes em um vaso comterra, simbolizando seu com-promisso como paroquianoleigo, que deverá fecundar.

Foi lembrado o Ano do Lai-cato com seu compromissomissionário. Depois Frei Pe-dro Cesário, Provincial, recor-dou todos os freis que foramtransferidos: Frei Davi No-gueira Barboza, Frei MaurícioSolfa, Frei Mauro César, e elemesmo Frei Pedro que foi oPároco desta comunidade dasMercês por oito anos, e apre-sentou os novos Freis JoãoJosé, Rivaldo, Valdir Possa-mai, José Maria, Kleber eMarcus Vinícius.

A seguir Frei João José dis-cursou, acolhendo a todos osfreis, sua mãe Francisca, ali

presente, e todas as lideran-ças, todos os paroquianos. En-fatizou que, está conscientede seus limites, mas que secoloca à disposição para osdesafios de sua nova missãocomo Pároco das Mercês.

Finalmente Dom Amiltonretomou o símbolo da semen-te, cada frei colocou tambéma semente no vaso com terra,lembrando de se comprome-ter com este projeto, que é detodos. Põe a semente na ter-ra ... Logo após, pediu paraque todos os freis se levan-tassem e junto aos fieis osabençoou e, os convidou pararecitar a Salve Rainha (emhonra a N. Sra. das Mercês).

Em seguida o Diácono Jor-ge Antonio Ferreira de Andra-de leu oficialmente a Ata denomeação do novo Pároco.

O evento encerrou-se comjantar no Salão Paroquial.

Frei Juarez De Bona, OFCMCap,Secretário Provincial

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês10 Jan-Fev-Março.2018

Todas sextas-feiras são dias deBênção, pois foi numa Sexta-Feiraque Jesus morreu por nós. Maior ex-pressão de amor da parte de Deus.Ele mesmo diz: “Não há maior pro-va de amor que dar a vida peloamigo”. E a grande Bênção foi Je-sus nos ter reaproximado do Pai,através do seu Sacrifício. A Primei-ra Sexta-Feira do ano tem um signi-ficado muito especial, pois é a pri-meira de uma série de 52 sextas-feiras em que celebraremos esteamor infinito do nosso Deus.

Daí, então, a razão pela qual osfrades capuchinhos abençoam aspessoas, os veículos e demais ob-jetos dos féis, despertando neles agratidão a Deus por tão grande amor.E, ao mesmo tempo, louvando aDeus pelos imensos benefícios quede Deus todos nós recebemos. Comisto nos tornamos próximos deDeus. É esta proximidade que nosproporciona segurança, proteção ealegria. “Se Deus está conosco,nada poderá contra nós”.

A palavra Bênção tem origem notermo hebraico Berách ou Berakáque significa: Bendizer, louvar, agra-decer, desejar tudo de bom. Portan-to, quando benzemos ou bendize-mos, estamos louvando a Deus portudo que temos.

O Bendizer, Agradecer, Louvar setraduzem na mais perfeita Oração.O povo hebreu sempre começava asua Oração com o Louvor. Dizem osSantos Padres que o povo hebreu éum povo que sabe rezar.

É verdade que podemos, em nos-sas orações fazer pedidos a Deus.Mas, não haveria necessidade depedir, bastaria o Louvor, pois Deusnos conhece totalmente. Diz SantoAgostinho que “Deus é mais próxi-mo de nós, do que nós mesmos”.

Quando abençoamos alguém,estamos nos abençoando também.Portanto, o Pai ou a Mãe ao aben-çoarem o filho, com aquela fórmulatão conhecida: “Deus te abençoe”,eles estão invocando sobre si, tam-bém, a proteção de Deus.

Todos podem abençoar. A bênçãodos pais para os filhos tem um com-ponente bíblico. Sabemos pelas Sa-gradas Escrituras que os Patriarcas,em muitas circunstâncias impu-nham sobre eles as mãos e os aben-çoavam.

Os avós também abençoam seusnetos, os tios seus sobrinhos, os pa-drinhos seus afilhados. A Bênção doSacerdote, contudo, tem algo a mais,pois ela é institucional. Os Sacerdo-

Primeira Sexta Feira do Ano, Dia da Bênçãotes, os Religiosos foram ordenadosou instituídos para isso, para aben-çoar. Faz parte da sua Vocação, daMissão, da sua atividade, abenço-ar.

Na primeira Sexta-Feira desteano, 54 frades capuchinhos colabo-raram nesse evento. Além dos fra-des da Fraternidade das Mercês, es-tiveram trabalhando, tanto na Igre-ja abençoando e atendendo confis-sões, como nas ruas abençoando osveículos, frades de Almirante Ta-mandaré, Vila Nossa Senhora da Luz,Ponta Grossa, Florianópolis, Joinvi-le, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia,Goiás, Ceará e Paraguai.

Os meios de comunicação deramampla cobertura ao evento que con-tou também com a colaboração, ali-ás, imprescindível da Secretaria Mu-nicipal de Trânsito – SETRAN, comtodo o seu pessoal a quem agrade-cemos muito. Colaboraram aindaconosco, e aqui fica também o nos-so profundo agradecimento, os inú-meros membros da ComunidadeParoquial e amigos de outras comu-nidades.

Uma pergunta que, com frequên-cia nos é feita: Quantos veículos fo-ram abençoados? É muito difícil res-ponder com precisão a esta pergun-ta, pelo fato de ser um trabalho re-alizado durante todo o dia, das 6 às21 horas, com inúmeros fradesabençoando, e distribuídos em vá-rias equipes. Podemos sim, sem ne-nhum compromisso, fazer um cálcu-lo aproximativo pelos santinhos dis-tribuídos aos motoristas. Foram en-tregues 14.079 santinhos. Sendoque alguns motoristas pediam maisum, podemos supor que tenhamosabençoados de 13 a 14 mil veícu-los.

Reiteramos os nossos mais sin-ceros agradecimentos a todos osque se envolveram nas Bênçãosdessa Primeira Sexta- Feira de 2018,de modo especial aos frades queenfrentaram o forte calor que feznesse dia.

Frei Davi Nogueira Barboza, OFMCap

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 11Jan-Fev-Março.2018

>> CATEQUESE EM AÇÃO

POR QUE UM PLANOPAROQUIAL DE CATEQUESE?

1. Necessidade de organização da catequese.2. Desde o Plano de Emergência (1962), a Igreja

no Brasil propõe Planos e/ou Diretrizes Pas-torais. Ultimamente, tem-se optado por Dire-trizes em âmbito nacional e plano em âmbi-tos locais.

3. As atuais Diretrizes Gerais da Ação Evangeli-zadora no Brasil solicitam às dioceses a ela-boração de um Plano de Pastoral. Recomen-da-se que nos planejamentos locais as urgên-cias da ação evangelizadora se concretizemnos contextos específicos.

§ Diretrizes são os rumos que indicam cami-nho a seguir, elaborando aspectos prioritári-os da ação evangelizadora, princípios nortea-dores e urgências irrenunciáveis. Os planosde pastoral das Igrejas Particulares percorrem

Planejamento da CATEQUESE para 2018um roteiro específico, contendo estudo e ilu-minação da realidade à luz da fé, objetivos,critérios e meios para sua concretização naprópria realidade (DGAE n. 2).

§ Não podemos imaginar uma CATEQUESE comadultos, jovens, crianças e adolescentes semum trabalho, ESPECÌFICO com os PAIS, cate-quistas e coordenação, a catequese não éaula e sim encontro. A presença da FAMÌLIAé de certo modo insubstituível antes detudo, pelo ambiente positivo e acolhedor,pelo exemplo dos adultos e prática da FÈ.

- Os leigos devem participar do discernimen-to, da tomada de decisões, do planejamen-to e da execução. Esse projeto exige acom-panhamento constante por parte do Pároco edas coordenações e catequistas, com atitudeflexível que lhes permita manter-se atentosàs exigências da realidade sempre mutável.

OBJETIVO GERALEvangelizar, a partir de Jesus Cristo, na forca

do Espírito Santo, como Igreja discípula, missio-nária, profética e misericordiosa, alimentada pelaPalavra de Deus e pela Eucaristia.

COORDENAÇÃOExercer o ministério da coordenação na cate-

quese é gerar vida e criar relações fraternas. Épromover o crescimento da pessoa, abrindo es-paço para o diálogo, a partilha de vida, a ajudaaos que necessitam de presença, de incentivo ede compreensão.

(Diretório Nacional, pág. 178,nº. 316.)

Contamos com a ajuda de todos, vamos tra-balhar todos juntos como comunidade dando-nosas mãos, em especial neste ano dedicado aosLeigos.

Ir. Lucia Anita Caçol

ATIVIDADES DA CATEQUESE - MARÇO 2018DIA ATIVIDADE HORÁRIO LOCAL09 Reunião com todas as catequistas entrega Material 19h30 Centro Pastoral11 Abertura da catequese. 10h30 Responsável a Coordenação13 Reunião pais CRISMA 2018 (Quem vai fazer Crisma 04.05.18) 19h30 Centro Pastoral14 Reunião Pais quem vai fazer Primeira Eucaristia, 2018 19h Centro Pastoral15 Inicio catequese ADULTA 19h Centro Pastoral16 Reunião Pais da 3ª Etapa 19h Centro Pastoral20 Reunião Pais da 1ª Etapa 19h Centro Pastoral21 Reunião Pais da 2ª Etapa 19h Centro Pastoral22 Confissão catequizandos Crisma ADULTO 19h Centro Pastoral23 Reunião Pais da 4ª Etapa 19h Centro Pastoral24 Ensaio Geral com a Primeira Eucaristia 10h30 Na Igreja25 Formação catequista 08h30 Centro Pastoral25 Domingo de Ramos. Missa catequese - 5ª Etapa responsável 10h30 Matriz27 Reunião Pais da 5ª Etapa 19h Centro Pastoral29 Retiro 1ª Eucaristia - Quinta Feira Santa 13h30 às 19h Centro Pastoral30 Sexta Feira Santa -ADORAÇÃO Ver Horário. Matriz31 Sábado Santo - Batismo, Crisma, Eucaristia ADULTOS 19h Matriz

Irmã Lucia Anita CaçolSou natural de São Lourenço do Oeste, SC. Tenho 26 anos de Vida Consagrada, somos

uma família de nove irmãos. Agradeço sempre a Deus por tudo o que recebi dos meus paispessoas de muita oração que nos ensinaram os valores, nove filhos para educar e encami-nhar na vida cristã, sempre valorizar os sacramentos ensinando que a Confissão a Eucaris-tia, são a fonte onde devemos buscar sempre tanto nos momentos bons como nos mo-mentos de dificuldades eles nos mantém ligados a Deus.

Um grande abraço a todos e muito obrigada pela acolhida e aos Freis obrigada pelaconfiança. Espero fazer um bom trabalho. Que Deus nos abençoe a todos. Paz e Bem.

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês12 Jan-Fev-Março.2018

Encontro de Formadores e Ministros - OFS Paraná Sul 1 - Guarapuava - 23, 24 e 25/02/2018

A sigla SAV significa "Serviçode Animação Vocacional", a ta-refa desse grupo é fazer com quetodas as pastorais tomem cons-ciência do que é a vocação. Ain-da hoje, muitas vezes ao rezarpelas vocações automaticamen-te pensamos na falta de religio-sos e sacerdotes; contudo esque-cemos que a família e o laicatosão as vocações fundamentais daqual todos um dia fizemos parte.

O SAV é um grupo que nas-ceu para ajudar a criar um espí-rito vocacional dentro das famí-lias e das pastorais.O SAV não éuma pastoral a mais dentro daIgreja, ele é um serviço que bus-ca se inserir e ajudar todas aspastorais, e ser sinal concreto daalegria que brota de ser um vo-cacionado. Também não é umgrupo intrometido, que invade a

O que é?? E para que serve "esse tal de SAV"???intimidade familiar, ao contrário,são amigos e familiares, que mos-tram como é bom ter e ser umafamília.

Não existe Igreja sem voca-ção. Não existe felicidade semvocação.

O trabalho dos SAV é um tra-balho silencioso mas muito efi-caz. O primeiro passo para serum Animador Vocacional, é to-mar consciência da grandeza dopróprio chamado. A Igreja nãoprecisa apenas de padres e reli-giosos, ela precisa de famílias fe-lizes, de leigos realizados, demissionários com coragem deanunciar Jesus, através do teste-munho de cada pessoa, na for-ma de viver a sua vocação é queo trabalho do SAV acontece.

Enquanto grupo, as ativida-des dos animadores vocacionais

acontece normalmente "nosbastidores", pois o palco é exclu-sivo de Jesus. O SAV ajuda em al-guns eventos promovidos pelaspastorais, anuncia o que é voca-ção através de palestras, acom-panha com carinho os vocacio-nados para a vida religiosa ou sa-cerdotal, e busca sempre respon-der ao chamado da vocação, sen-do sal na vida de tantas pessoasque esqueceram como é gosto-so descobrir o chamado de Deus,e sendo luz na vida daqueles que

A Igreja está celebrando oAno do Laicato. Leigos e leigassão todas as pessoas batizadas.A condição de leigos é definidaem contrapartida aos Ministéri-os Ordenados, à hierarquia com-posta por Bispos, Sacerdotes, Di-áconos e por Consagrados (as)membros de algumas Ordens decentenas de Congregações quefazem parte da Igreja.

Os leigos(as) são tão Igrejaquanto os que exercem Ministé-rios Ordenados ou são membrosda Vida Religiosa.

Os leigos(as) são sujeitos deimportantes direitos em sua ci-dadania eclesial e são mais co-brados quanto aos seus deveres,enquanto têm os seus direitosparcialmente cerceados. Contu-do, a Igreja está evoluindo e osleigos(as) estão tendo mais es-paços periféricos e há acenos queterão maiores espaços nas deci-sões centrais para melhor exer-cerem o seu protagonismo.

Os membros da Ordem Fran-ciscana Secular (OFS), tambémsão leigos(as) consagrados quefazem os votos dos ConselhosEvangélicos: pobreza, obediên-cia e castidade. Os terceiros fran-ciscanos herdaram a rica espiri-tualidade de São Francisco deAssis e são convidados, em perti-nência com a sua condição a vi-

A Ordem Franciscana Secular e o Laicato

verem os seus votos. Os mem-bros da OFS se congregam emFraternidades e precisam vivercada vez mais profundamente os la-ços e os vínculos fraternos e oespírito minorítico, consideran-do-se menores, cultivando a hu-mildade, a simplicidade, para faze-rem jus a serem filhos de SãoFrancisco.

ORIGEM DA OFS(ORDEM FRANCISCANA

SECULAR)A Ordem Franciscana Secular

começou a tomar corpo no sécu-lo XIII, quando um grupo de lei-

gos e leigas foi a São Francisco epediu que este os ajudasse a vi-ver a espiritualidade que o Santoe os seus frades menores viviam. São Francisco os atendeu. Aolongo do século XIII a OFS foi seestruturando até adquirir o ros-to que apresenta nos temposatuais. Enquanto as Ordens fun-dadas por São Francisco de Assis,primeira Ordem: Ordem dos Fra-des Menores Conventuais, Or-dem dos Frades Menores Fran-ciscanos e Ordem dos FradesMenores Capuchinhos e a segun-da Ordem: as Clarissas, contamcom aproximadamente quaren-

e então, não obstante o valorque isso representa, a OFS per-dia a sua força, não experimen-tava expansão. Além da discretavivência da densa espiritualida-de franciscana e do apego à Igre-ja, os membros da OFS são cha-mados a serem leigos ativos, pro-tagonistas nas áreas ecológicas,sociais, culturais, políticas, eco-nômicas e também intrépidostestemunhos e anunciadores doEvangelho.

A OFS poderia ser com algumajustamento, um espelho ondeos milhões e milhões de discípulosleigos e leigas do Senhor, deveriamespelhar-se para serem grandesprotagonistas do plano de Deus.

Os mesmos possuem a van-tagem de serem onipresentes,pois com exceção de estruturaspecaminosas, podem estar pre-sentes e transfigurar todas as de-mais estruturas do mundo.

Frei Kleber Moresko, OFMCap

Frei José Maria da Silva, OFMCapVigário Paroquial

viviam solitários e longe da co-munidade.

O principal trabalho do SAV érezar pelas vocações, e colocara sua confiança em Deus, pois éEle quem chama, o nosso papelé cuidar de cada vocacionadoque Deus envia para fazer parteda nossa comunidade. Não é ne-cessário usar uma camiseta es-pecífica para ser um animadorvocacional; é necessário acredi-tar e ser apaixonado pela sua vo-cação.

Seja você também um anima-dor vocacional, começando pelasua família, pelo seu trabalho, oupor sua pastoral, vamos falar devocação e rezar por elas.

Se você se sentir chamado ve-nha fazer parte conosco dessabonita missão, a de ser SAV. Nos-sa reunião é na segunda terça-feira de cada mês, ás 20 horas.Ou então na missa das 19 horasno terceiro Domingo de todomês. Deus faz o chamado, nossopapel é dar uma resposta. Paz eBem!

ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕESDO PAPA PAULO VI

Jesus, mestre divino, quechamaste os Apóstolos a vosseguirem, continuai a passarpelas nossas famílias, pelasnossas escolas e continuai arepetir o convite a muitos denossos jovens.

Dai coragem às pessoasconvidadas. Dai força paraque vos sejam fiéis como após-tolos leigos, como diáconos,padres e bispos, como religio-sos e religiosas,como missio-nários e missionárias, para obem do povo de Deus e de todaa humanidade. Amém.

ta mil membros e a Ordem Ter-ceira agrega em torno de doismilhões de membros no mundotodo.

A OFS passou por movimen-tos pendulares ao longo de suacentenária história: momentosde protagonismo social comgrande desenvolvimento, quan-do então, florescia e atraía reis,rainhas, príncipes, nobres, polí-ticos, homens de negócios e mo-mentos de pietismo nos quais aOFS se fechava em suas orações,na silenciosa vivência de seus vo-tos e dos valores franciscanos ena prática de gestos caritativos,

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 13Jan-Fev-Março.2018

Quem eu sou? Pragmático ou Idealista? A classificação da personali-

dade do ser humano pode ser di-vidida em Pragmáticos e Idealis-tas.

Os pragmáticos são possuido-res de uma relação que existeentre pais e filhos, que é um elomental especial, relação-telepá-tica-subconsciente-natural-e-in-destrutível, entre o pai e a primei-ra filha e entre a mãe e o primei-ro filho homem do casal.

Os pragmáticos são pessoascom o hábito de ter suas ações,atos e atitudes frente à vida, ba-seados na verdade absoluta, napraticidade das soluções, de for-ma que seja sempre o mais obje-tivo e simples possível.Uma pes-soa pragmática vive pela lógicade que as ideias e atos de qual-quer pessoa somente são verda-deiros se servem à solução ime-diata de seus problemas. Nessecaso, toma-se a verdade pelo oque é útil naquele momento exa-to, sem consequências.

Os idealistas, que são por de-finição os demais filhos nãodesfrutam deste elo mental es-pecial e da sensação de seguran-ça correspondente.

Os idealistas têm um grandefoco nas coisas externas do mun-do, eles sentem e entendemmuito bem o mundo e as outraspessoas. Quem é do tipo de per-sonalidade idealista gosta muitode examinar os fatos, saber omotivo pelo qual as coisas acon-

tecem, gostam de examinar aspessoas e as situações.

É importante enfatizar quenenhuma, personalidade destadivisão, é correta ou incorreta,ambas são naturais, essa divisãosomente serve para se entendermelhor o ser humano.Comessa classificação, fica maisfácil de entender por que aspessoas têm certas atitudessimilares às de outras. Segu-ramente você se encaixará emuma das duas personalidades ese identificará com as suas carac-terísticas.

Identificando o pragmático eo idealista, é possível entender asdiferenças entre os filhos que fo-ram educados da mesma manei-ra, os relacionamentos, as ami-zades e a sua individualidade.

Perceber as características denossa personalidade e compre-ender a sua essência, irá harmo-nizar diversos aspectos da nossavida, que irão, certamente, nos

permitir exercer o nosso verda-deiro eu com liberdade e deter-minação.

Com esta nova visão de nossarealidade interior poderemos,pelo Método de Programação eReprogramação Mental, desper-tar para uma nova vida, ativan-do talentos adormecidos e dire-cionando nossas potencialidadesrumo a uma felicidade plena.

Breve o teste para saber oquanto você é Pragmático ouIdealista!

José Tizzot e Vanessa Tizzot,Terapeutas Clínicos, Parapsicólogosda Equipe do SOS Família Mercês,

Hipnoterapeutas, SINPASC-385 e 386

Se soubéssemos quanto a prá-tica da meditação favorece a saú-de do corpo e da mente, certa-mente encontraríamos tempopara meditar todos os dias.

Independente da técnica ado-tada, a meditação nos traz equilí-brio, paz e harmonia.

Os benefícios são enormes :desde a redução do estresse, dador, além dos sintomas somáti-cos, como os medos, fobias, pâ-nico, pelo controle da ansiedade.

Pesquisas realizadas em Uni-

Meditação: um caminho para construir saúde e paz interiorversidades Americanas compro-vam que a meditação afeta dire-tamente a função e a estrutura docérebro, com repercussão no res-to do organismo – como o forta-lecimento do sistema imunológi-co. Melhora a oxigenação, regulaa respiração, desacelera os bati-mentos cardíacos e diminui apressão arterial.

Sem dúvida, a prática diária dameditação melhora a qualidadede vida, não apenas de quemmedita, mas do ambiente e das

CONVITESe você quer aprender a meditar, venha fazer parte do GRUPO DE MEDITAÇÃO, que se reúne todas as 2ª. feiras, as 20 hs. no Espaço

Terapêutico, junto a minha residência, na Rua Pedro Nogarolli, 120 - em frente ao estacionamento da Igreja Santa Luzia. Não temnenhum custo. Após a meditação, todos os participantes recebem Reiki. Para maiores informações ligue: 3024-8513 ou 99117-0869 -ou 99706-1086

pessoas ao redor. Para os ansio-sos, estressados, nervosos,... ameditação proporciona meiospara construir paz, harmonia eserenidade. Para as mentes con-fusas é uma forma de atingir a cla-reza mental. Para os que buscamo crescimento espiritual, a medi-tação fortalece a fé, inspira espe-rança, desperta a sensibilidade, acompaixão pelo outro, a bonda-de e o verdadeiro amor.

Alarga horizontes que levamao vislumbre do divino em nós.

A pessoa que medita consegueo controle da mente e volta porsi mesma ao caminho da saúde.

Nelly KirstenParapsicóloga e Hipnóloga

Email: [email protected]: 3024-8513/ 99706-1086

>> PARAPSICOLOGIA E QUALIDADE DE VIDA

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês14 Jan-Fev-Março.2018

BOAS VINDAS AOS NOVOS DIZIMISTAS DOS MESES DE DEZEMBRO/17 E JANEIRO/18Luis Fernando Lopes, Marcos Antonio Fugante de Oliveira, Catarina Ap. Vieira, Ana Maria Nicolodi, Carlos AlexandreAndrade, Eloir Andres Junior, Conceição Belice Piovezan, Maria Elena Pontes, Antonio Carlos Mariani, Wilson José Carneiro,Douglas Vilar, Cleide Maria Lisboa, Márcia Blanc Lourenço, Ester Schneider, Dayane Heloisa Casali Florsz, Ana AparecidaSilva, Eduardo Braga da Silva e Rosmary Sampaio Costa Soares Vieira.

Não se contribui para se quererreceber, mas porque somos gratos aDeus que nos dá tudo. O dízimo éuma resposta de amor e gratidão aDeus. Cada cristão deve sentir nocoração, o apelo espontâneo e secomprometer com a Igreja.

O dízimo é um desafio de fé: por-tanto, é uma oferta espontânea, co-munitária, alegre e generosa, cons-ciente e sistemática. Não é uma taxa,

Dízimo experiência de fétributo, para alívio de consciência.Contribuindo com o dízimo, o cristãoestá sendo ajudado, e ajudando a suaIgreja a ser mais missionária.

Está testemunhando e expressan-do a sua fé, e está atento às necessi-dades de seus irmãos mais pobres,que necessitam ser ajudados e pro-movidos.

O dízimo que temos, é o orgulhoda comunidade que somos.

>> PASTORAL DO DÍZIMO

>> FATOS DA VIDA PAROQUIAL

Se você é adulto e ainda não temalgum dos Sacramentos - Batismo -Primeira Eucaristia - Crisma, esseanúncio é um convite para você.

O catecumenato é o processo deiniciação cristã de adultos para rece-ber os sacramentos. Foi criado e de-senvolvido ao longo de anos pelascomunidades cristãs dos primeirosséculos e restaurado a pedido doConcílio Vaticano II.

Muitos se sentem excluídos daIgreja por não poderem receber aEucaristia na missa, pelo fato de nãoterem sido batizados ou de não te-rem feito a catequese quando crian-ças e adolescentes e assim não te-rem recebido os sacramentos.

Catecumenato - Iniciação Cristã de Adultos

Lucimeri Carvalho - Catequista

Para essas pessoas, temos em nos-sa paróquia uma catequese diferen-ciada para o adulto, uma catequeseacolhedora, como a Igreja é. São en-contros de estudo, oração e reflexão,onde levamos em conta as experiên-cias vividas na caminhada de fé, osquest ionamentos que surgemcom o amadurecimento; é real-mente um processo de iniciação àvida cristã com maturidade, poiso adulto que passa por esse pro-cesso de aprofundamento da fé,assume uma opção motivada de par-ticipar da Igreja. A finalidade do ca-tecumenato é suscitar uma verdadei-ra experiência de fé, um encontrocom Jesus Cristo vivo.

As turmas começam na Páscoacom um encontro semanal, nas quin-tas feiras, das 19h às 20h30 no cen-tro pastoral, e duram um ano. In-dependente de qual sacramentoesteja faltando, Batismo, Primei-ra Eucaristia ou Crisma, a forma-ção é a mesma e na Páscoa do anoseguinte a turma recebe os sacra-mentos juntos.

Para alguns será um catecumena-to de iniciação, para outros de pros-seguimento da iniciação e para ou-tros ainda de "reiniciação" cristã.

A graça de Deus é um convite paradarmos o nosso passo, o que conduzalguém a esse processo é o desejode encontrar o amor de Deus.

Informações e inscrições na Secre-taria da Catequese ou pelo telefone3336-3982 com a coordenadora da ca-tequese Irmã Lucia Anita ou com ascatequistas Joice e Lucimeri. Início daturma dia 15 de março.

"O Santuário Nacional de Aparecidarecebeu a 10° Romaria do Terço dos Ho-mens nos dias 16, 17 e 18 fevereiro de2018. O tema deste ano foi "Terço dosHomens em comunhão com as vocações,resgatando famílias".

A Paróquia Nossa Senhora das Mer-cês se fez presente onde nossos paro-quianos vivenciaram a demonstraçãode amor, fé e devoção a nossa Senhora.Munidos com o terço nas mãos ou no pes-coço, vestidos com camisetas que mos-travam sua origem, um mar de pessoasdas mais variadas idades se aglomera-vam no Santuário.

O Terço dos Homens é um exemplode fé e devoção a nossa Senhora. A ora-ção do terço, além de nos conduzir para

Terço dos Homensa oração, leva-nos a meditar sobre osprincipais mistérios da redenção que Cris-to nos oferece e tem a missão de resga-tar para o seio da Igreja de Cristo, ho-mens de todas as idades, e consequente-mente a família.

"Cada dia, Senhor, surgem oportuni-dades para provar que Tu és uma fonteinesgotável de poder ilimitado, eficaz eacionada pela minha fé e oração".

Venha participar deste inesgotávelpoder através da oração. Nossos encon-tros para a reza do terço acontecem to-dos os sábados às 16h. Logo após partici-pe da Santa Missa, que acontece as 17h.

Clair Batisti, representantedo Terço dos Homens

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 15Jan-Fev-Março.2018

FATOS DA VIDA PAROQUIAL

É uma alegria para a nossa comunidade podercontar com o Coral Nossa Senhora das Mercêsque serve as celebrações através dos cantos li-túrgicos. O canto litúrgico é, sem duvida nenhu-ma, um elo entre Deus e os homens. A músicasempre foi a arte suprema dos primeiros cris-tãos e através da música a igreja chega a todos.

A música na Igreja é de suma importância epor isso nossos papas escrevem orientações quesão verdadeiros tesouros para a nossa caminha-da litúrgico-musical. Vejamos:

Paulo VI: Não pode existir uma música desti-nada a celebração dos sagrados ritos que não sejaantes, verdadeira arte, capaz de ter a eficácia quea Igreja deseja obter, acolhendo na sua liturgia aarte dos sons.

São João Paulo II: A beleza, como a verdade, éa que traz alegria ao coração dos homens, é estefruto precioso que resiste ao passar do tempo,que une as gerações e as faz comungar na admi-ração.

Bento XVI: A liturgia tem uma ligação intrín-seca com a beleza: é o esplendor da verdade, énecessário que, em tudo o que tenha a ver com aEucaristia, haja gosto pela beleza.

Neste ano teremos uma nova regente para oCoral Nossa Senhora das Mercês, é a cantora líri-ca soprano Renata Bueno. Neste mês acontece-rá o primeiro ensaio do ano sob a nova regência.Renata Bueno possui um extenso currículo e vemagregar conhecimentos na área musical comotambém novos projetos para o Coral. Renata iráreger, conduzir, direcionar, orientar e harmoni-zar as vozes proporcionando a unidade da ex-pressão musical dando continuidade ao traba-lho que já havia sendo desenvolvido e aprimo-rando esse trabalho através da sua experiênciatambém como professora de música e regentede diversos coros. Renata possui uma técnicavocal ímpar, conhecimento sobre a fisiologia davoz oferecendo assim segurança na execução dosexercícios. Seja bem vinda Professora Renata.

Queremos agradecer a responsável AdrianaBlum e a pianista clássica Ceres Emilia GubertDemogalski pelos anos que, com carinho e dedi-cação, estiveram à frente do Coral. A comunida-de expressa sentimentos de gratidão a vocêsduas. Lembramos nossa querida Irmã Juliana Tar-tas, falecida ano passado, ela com espírito de ser-vir estava sempre presente nos ensaios e nas ce-lebrações, ao lado da Ceres e da Adriana, se re-vezava no instrumento, regência, ensaios e tudoo que fosse necessário para que todos pudes-sem cantar com alegria, amor, esperança e fé.Saudade eterna Irmã Juliana. Deixamos aqui oconvite especial para você que gosta de cantar,venha participar dos ensaios aos sábados às quin-ze horas. Você irá sentir a alegria de colocar seusdons a serviço da comunidade.

Quem canta reza duas vezes! Cantar épróprio de quem ama! (Santo Agostinho)

Equipe Coral Nossa Senhora das Mercês

Coral NossaSenhora das Mercês“Se queres saber o que cremos,

vinde ouvir o que cantamos”(Santo Agostinho).

Reunião do CPPNo dia 13 de fevereiro, após

a missa das Cinzas, foi realiza-da a primeira reunião do Con-selho Pastoral Paroquial - CPPdas Mercês. Estiveram reunidosno Salão Paroquial as lideran-ças das diversas pastorais emovimentos da nossa Paróquia,com a presença do recém che-gado Pároco Frei João José dosSantos, empossado em missasolene no dia 27 de janeiro de2018.

Frei João José, em seu pri-meiro contato com as lideran-ças e membros das pastorais ecomunidade, pode apresentar-se e também conhecer seus pa-roquianos.

As lideranças e comunidadedas Mercês, tiveram a oportu-nidade de retribuir ao Frei JoãoJosé a acolhida e também apre-sentar suas pastorais e movi-mentos.

Foi distribuído o Plano dePastoral anual, que contem todaa agenda de reuniões, eventos,datas significativas, além dedados importantes das pasto-rais e da Paróquia das Mercês.

>> VAI ACONTECER

>> ACONTECEU

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês16 Jan-Fev-Março.2018

24.03.2018SÁBADO

17h e 19h: Missas com Bênção de Ra-mos

25.03.2018DOMINGO DE RAMOS

Missas com Bênção de Ramos às06h30, 07h30, 09h e 17h.Missas com Procissão e Bênção de Ra-mos às 10h30, 12h e 19h. Coleta da Campanha da Fraternida-de. Gesto concreto de solidariedade.As ofertas serão destinadas à Campa-nha da Fraternidade de 2018.

27.03.2018TERÇA-FEIRA SANTA

Confissão individual durante todo odiaCelebração Penitencial Comunitária -20h - Como gesto concreto, trazer 1Kg de alimento.

PROGRAMAÇÃO DA SEMANA SANTA – 201828.03.2018

QUARTA-FEIRA SANTA:Confissão individual durante todo o diaCelebração Penitencial Comunitária-20h - Como gesto concreto, trazer 1kgde alimento.

29.03.2018QUINTA-FEIRA SANTA

Confissão individual durante todo o dia.

20h – MISSA DA CEIA DO SENHOR: Ins-tituição da Eucaristia e do Sacerdó-cio e Lava-pés

21h30 às 22h30 – ADORAÇÃO: ECC,ECSU, MESCs, Pastoral Familiar, Gru-po Solidário na Dor e no Luto, SOS Famí-lia, Amor Exigente, Grupo de Oração

30.03.2018SEXTA-FEIRA SANTA - ADORAÇÃO

7h às 8h – Grupo de Convivência daPessoa Idosa, Grupo Santa Rita, Ofici-na de Oração, Ordem Franciscana Se-cular (OFS)8h às 9h – Apostolado da Oração, Men-sageiras das Capelinhas, Pia União deSanto Antonio, Grupo das Novenas doCristo Partido e Legião de Maria.9h às 10h – Catequistas, Cate-quisandos, Catecumenato, Adoles-cência Missionária, Escolinha Domini-cal, e Coroinhas10h às 11h – Grupo de Jovens,Grupo de Adolescentes,Músicos, Cantores,Coral N.Sra. das Mercês e Datashow.11h às 12h– Religiosos, Religio-sas, Pastoral Litúrgica, Pastoraldo Matrimônio, Pastoral do Ba-tismo, Pastoral Social e Pastoralda Pessoa Idosa.

12h às 13h – Grupos de Reflexão, Pas-toral da Visitação, Reeducação Ali-mentar, e Serviço de Animação Voca-cional (SAV).13h às14h– CAEP, CPP, Pastoral doDízimo, Entreajuda, Faróis da Espe-rança, Voluntariado e Comunicação.15h – Celebração da Paixão do Senhor.19h – Via Sacra, Meditação e Beijo noSenhor Morto.

Confissão individual durante todo odia.

31.03.2018SÁBADO SANTO

20h – Missa da V igília Pascal comSacramentos da Iniciação Cristã

01.04.2018DOMINGO DE PÁSCOA

PÁSCOA DA RESSURREIÇÃODO SENHOR.

Missas nos horários normais (06h30,07h30, 09h, 10h30, 12h, 17h e 19h)