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Informativo Oficial ANO XLI - Nº 04 sindicato dos bancários Estado de Goiás Setembro/2011 A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal já re- ceberam as minutas de rei- vindicações dos bancários para a Campanha Salarial 2011/2012 e o processo negocial já está em anda- mento. A pauta contendo as propostas da categoria foi aprovada e unificada du- rante o 40º Encontro Nacio- nal de Dirigentes Sindicais Bancários, realizado nos dias 4 a 6 de agosto, em Gramado-RS, e referenda- da pela assembleia geral da categoria no dia 11. Confira nas páginas 4 e 5. Iniciadas as negociações com Fenaban, BB e Caixa CAMPANHA SALARIAL O presidente do Sindicato dos Bancários no Estado de Goiás, Sergio Luiz da Costa, fala ao jornal Últimas sobre sua atuação após completar seus primeiros doze meses à frente da entidade. Sergio comenta sobre a interiorização do Sindicato, da campanha contra o assédio moral, a relação com o patronato, dentre outros assuntos de inte- resse da categoria. Página 3 Contec reuniu-se com BB para entregar a pauta dia 17 de agosto Fenaban recebeu a pauta em 12 de agosto Na Caixa, as reivindicações foram entregues no dia 22/08 Últimas entrevista presidente Sergio Costa Leia também Filiação Sindical Página 2 Luta pela CLT Página 7 Dia do Bancário Página 8 Assédio Moral Página 6

ANO XLI - Nº 04

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Informativo Oficial

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Informativo OficialANO XLI - Nº 04

sindicatodos bancários

Estado de Goiás

Setembro/2011

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal já re-ceberam as minutas de rei-vindicações dos bancários para a Campanha Salarial 2011/2012 e o processo negocial já está em anda-mento. A pauta contendo as propostas da categoria foi aprovada e unificada du-rante o 40º Encontro Nacio-nal de Dirigentes Sindicais Bancários, realizado nos dias 4 a 6 de agosto, em Gramado-RS, e referenda-da pela assembleia geral da categoria no dia 11.

Confira nas páginas 4 e 5.

Iniciadas as negociações com Fenaban, BB e Caixa

Campanha Salarial

O presidente do Sindicato dos Bancários no Estado de Goiás, Sergio Luiz da Costa, fala ao jornal Últimas sobre sua atuação após completar seus primeiros doze meses à frente da entidade. Sergio comenta sobre a interiorização do Sindicato, da campanha contra o assédio moral, a relação com o patronato, dentre outros assuntos de inte-resse da categoria. Página 3

Contec reuniu-se com BB para entregar a pauta dia 17 de agosto

Fenaban recebeu a pauta em 12 de agosto Na Caixa, as reivindicações foram entregues no dia 22/08

Últimas entrevista presidente Sergio Costa

Leia tambémFiliação Sindical

Página 2

Luta pela CLTPágina 7

Dia do BancárioPágina 8

Assédio MoralPágina 6

Setembro / 20112

O informativo ÚLTIMAS é de responsabilidade da Diretoria do Sindicato dos Bancários no Estado de Goiás

Sindicato dos Bancários no Estado de Goiás (SEEB-GO)

Edição, Coordenação e Distribuição: Depto. de Comunicação

ExpEdiEntEPresidente: Sergio Luiz da CostaRua 4 n° 987 - Centro. Goiânia-GO.

www.bancariosgo.org.br. E-mail: [email protected]

twitter.com/bancariosgoFones: (62) 3216-6500 (Geral); Fax: (62) 3216-6533

3205-1727 (Clube dos Bancários)

Editorial

Sergio Luiz da Costa, Presidente

Filiação SindiCal

Empregado que não contribui com sindicato não tem direito aos benefícios da CCT

O novo gerente de

Administração da

Superintendência Estadual do

Banco do Brasil em

Goiás, Marcos Carvalho Lima,

em visita ao Sindicato dos

Bancários no dia 24 de agosto,

É hora de intensificar a luta

O dia 1º de setembro foi assegurado nas pré-nego-ciações entre a Contec e os representantes dos bancos como a data-base para a vigência dos instrumentos coletivos da categoria bancária brasileira. As reuniões estão se sucedendo e para garantir que não haverá per-das, já obtivemos a prorrogação da Convenção Coletiva do ano passado até o final do mês de setembro.

A fase agora é a de intensificação da luta, em que a participação de todos os bancários é imprescindível para um resultado final satisfatório. Somente com muita união e determinação é que conseguiremos alcançar avanços nas negociações.

Abro aqui um parêntese para reiterar a importância do desconto assistencial para o fortalecimento das enti-dades sindicais. Os recursos advindos desse desconto é que dão sustentação financeira nas campanhas salariais para arcar com as despesas de viagens dos dirigentes sindicais levarem as pautas até os representantes dos patrões. Com esses recursos é que se investe em instrumentos de comunicação para apoiar as ações do movimento, os carros de som, faixas, sopões, as defesas em interditos proibitórios, enfim, o desconto assistencial é o sustentáculo da força do Sindicato.

Bancários, a hora é agora! Não podemos deixar o bonde passar, senão só o veremos novamente em setembro de 2012. As artimanhas contrárias às nossas aspirações são muitas e são poderosas. Mas nós temos a arma mais importante para essa batalha: a união e a justiça de nossas reivindicações.

acompanhado do gerente regional de Pessoas do BB, Sérgio Ricardo Menezes Rocha. O gerente de Administração afirmou que o BB está

aberto ao debate para a resolução de possíveis conflitos entre a instituição bancária e os trabalhadores da forma mais conciliatória

possível. Marcos conheceu a estrutura da sede do Sindicato e alguns de seus diretores.

Sentença do juiz da 30ª Vara do Trabalho de São Paulo considerou inaplicáveis as vantagens negociadas para a Convenção Coletiva de Trabalho aos empregados não sindicalizados. Na prática, isso significa que quem não contribui com a entidade sindical de sua categoria não tem direito de usufruir dos be-nefícios previstos na Convenção Coletiva. A sentença proferida é referente ao processo nº 01619-2009-030-00-9, item 6.

O juiz Eduardo Rockenbach Pires de-fendeu o trabalho das entidades sindicais e destacou a importância da participação de todos da categoria. Ele observou que, no caso concreto que analisou, a despeito do autor não ser sindicalizado e, por isso, ter-se negado a contribuir para a entidade sindical, “não menos certo é que as entidades sindicais devem ser valorizadas, e precisam da participação dos trabalhadores da categoria (inclusive finan-

ceira), a fim de se manterem fortes e aptas a defenderem os interesses comuns. Aliás, como qualquer associação de particulares.”

Baseado neste argumento, o juiz disse ser justo que o autor não se beneficie das vantagens negociadas

pelo sindicato a favor da categoria, já que se recusa em contribuir com a enti-dade. “Por estas razões, não procedem os pedidos pertinentes a direitos previstos na convenção coletiva de trabalho”.

Essa sentença deve servir como parâ-metro para outros processos, reforçando os objetivos do sistema sindical e destacando ainda mais a importância das negociações e dos instrumentos coletivos de trabalho.

Setembro / 2011 3

EntrEviSta

ÚLTIMAS - Presiden-te, o senhor concluiu seu primeiro ano à frente Sin-dicato dos Bancários no Estado de Goiás. Esse período certamente foi de aprendizado, mas também de muita ação. Qual era a sua impressão sobre a entidade antes de assumir e agora, passado todo esse tempo?

SERGIO - Saí dire-tamente de uma agência bancária para a direção do Sindicato. Eu já tinha uma noção bastante positiva so-bre o movimento sindical, e ainda tenho, pois acredito na luta e na unidade da categoria. É fato que eu não tinha a convivência do dia a dia da entidade e fiquei surpreendido pela alta demanda dos empre-gados dos bancos, como a rotatividade, denúncias de assédios e outras.

ÚLTIMAS - Uma das característ icas de sua gestão é a valorização da participação do sin-dicalizado. Prova disso é a elaboração da pauta de reivindicações para a campanha salarial, que teve importante contri-buição das bases. Que importância o senhor dá a essa participação?

SERGIO - A existência de um sindicato represen-tativo e combativo passa por uma atitude bastan-te simples: estar com as portas abertas para toda a categoria. Ouvindo e auxiliando os bancários buscamos uma integra-ção na luta por melhores salários e condições de trabalho. Estar no local de trabalho também é de fundamental importância para ter uma participação efetiva de todos.

ÚLTIMAS - Fale um pouco da interiorização da atual gestão do Sindicato.

SERGIO - Antes de assumir a d i reção do Sindicato visitei todas as agências das cidades que pertencem à nossa base territorial. Esse trabalho vai continuar, pois sem-pre estaremos visitando os bancários no interior com o objetivo de colher sugestões e conhecer a demanda da categoria.

Aproveito para lem-brar que temos promovido cursos CPA10 não apenas em Goiânia, mas também no interior, o que demons-tra a preocupação da atual diretoria com a formação profissional em todo o Estado.

ÚLTIMAS - Outra prio-ridade, desde o início de sua gestão, é a campanha contra o assédio moral. Qual a importância dessa proposta?

SERGIO – Na verda-de, essa é uma campanha humanitária. A situação é muito grave, temos várias denúncias e estamos enca-minhando para solucionar essa questão que atinge desde os escriturários, técnicos bancários até ges-tores de agências. Todos nós devemos ficar atentos nas agências e não aceitar esse tipo de humilhação. Queremos um ambiente de trabalho sadio e uma relação de trabalho voltada para a valorização humana do profissional.

ÚLTIMAS - Como tem sido o relacionamento do Sindicato com o patronato e os bancos públicos?

SERGIO – Tem sido uma relação de respeito e cordialidade, mas não de submissão. Temos que ser firmes em nossos pro-pósitos e não aceitar in-terferências partidárias e governistas no Sindicato. Na relação capital e traba-lho o Sindicato tem de ter autonomia nas tomadas de decisões, passando, é cla-

ro, pela apreciação da cate-goria nas assembleias.

ÚLTIMAS - Quais as maiores ameaças atuais para a categoria bancária?

SERGIO – A terceiriza-ção dos serviços bancários é um fato bastante preocu-pante, e ainda temos a alta rotatividade e a pressão psicológica por cumprimen-tos de metas estão deixan-do a categoria adoecida e reduzida.

ÚLTIMAS - Que ba-lanço o senhor faz desse período?

SERGIO – Foi alta-mente positivo, com a par-ticipação efetiva de nos-sa diretoria, que esteve sempre presente quando convocada, bem como de toda nossa categoria. Foi um período de muitas lutas e embates principalmen-te na defesa da unidade em nosso Estado. Se não bastasse termos de lidar cotidianamente com as dificuldades próprias da relação Capital e Trabalho, ainda tivemos de combater, sempre com o apoio das bases, a criação de enti-dades fantasmas por pes-soas oportunistas ligadas a interesses partidários e governistas.

articipação, interiorização e respeito ao traba-lhador são as principais marcas dos primeiros doze meses de gestão de Sergio Luiz da Costa à frente do Sindicato dos Bancários no Estado de Goiás. Nesta entrevista, ele também aborda a relação do Sindicato com o patronato e critica a terceirização dos serviços bancários.

Portas abertas para a categoria

P

Setembro / 20114

Campanha Salarial

As íntegras das mi-nutas de reivindicações aprovadas pelos bancá-rios durante o 40º Encon-tro Nacional de Dirigen-tes Sindicais Bancários podem ser acessadas

Pautas estão disponíveis no portal do Sindicato

na página da internet do Sindicato dos Bancários de Goiás.

Confira em www.ban-cariosgo.org.br, link As-sessoria Jurídica / Pautas de Reivindicações.

As principais reivin-dicações da categoria bancária dizem respeito a reposição de perdas e da inflação, aumento real, melhoria dos pisos, maior participação nos lucros, pagamento de horas ex-tras, jornada de trabalho de seis horas para todos, dentre outras.

FENABAN – No docu-mento entregue aos ban-cos privados, os bancários reivindicam reajuste dos salários e demais verbas que compõem a remu-neração no percentual equivalente ao INPC do período de 01/09/2010 a 31/08/2011 (projeção de 7,5%), acrescido de 5% de

aumento real, o que tota-liza cerca de 12,8%. Tam-bém são solicitadas me-lhorias dos pisos salariais e Participação nos Lucros

ou Resultados equivalente a 12% do lucro líquido do exercício de 2011, garan-tindo-se, no mínimo, três remunerações brutas mais verbas fixas de natureza salarial, acrescido do valor fixo de R$ 5 mil a todos os funcionários.

Também faz parte da pauta a reposição das perdas salariais retroati-vas a 1994, pagamento de horas extras com adicional de 100%, gratificação de Caixa e Tesoureiro no va-lor mínimo de R$ 1.300,00 mensais, respeitando-se o direito dos que já perce-bem esta mesma vanta-gem em valor mais eleva-do. E ainda: contratação de mais bancários e criação de novos postos de traba-lho e jornada de 6 horas para todos, dentre outras reivindicações.

BANCO DO BRASIL – Os eixos da minuta con-templam a jornada de 6 ho-ras para todos (comissio-nados ou não), piso salarial do Dieese, pagamento do tíquete-alimentação para funcionários afastados em

licença de saúde, recupe-ração do poder de compra retroativo a setembro de 1994, incorporação dos 15 minutos de descanso à jornada normal de traba-lho, contratação de mais bancários, além do fim do assédio moral e da ter-ceirização dos serviços e outras reivindicações.

A CBNN/Contec luta também pela PLR – Par-ticipação nos Lucros ou Resultados no valor equi-valente a 12% do lucro líquido BB no exercício de 2011, garantindo-se o míni-mo de três remunerações brutas, acrescido do valor fixo de R$ 5 mil.

CAIXA – Na Cam-panha Salarial deste ano os empregados da Caixa darão prioridade à luta por isonomia e por recompo-sição do poder de compra dos salários e ganho real, assim como por melhorias no Saúde Caixa, paga-mento do tíquete e da cesta-alimentação para todos os aposentados e pensionistas, fim do Voto de Minerva na Funcef e pelo fim da discriminação aos participantes do REG/Replan não-saldado, crité-rios objetivos para retirada de função de confiança, além da recuperação das perdas a partir de 1994.

Também está sendo cobrado o atendimento de duas outras reivindicações: o fim dos correspondentes bancários e a contrata-ção de mais trabalhadores para suprir a carência de pessoal nas unidades da empresas espalhadas país afora.

Reajuste, melhor PLR e jornada de 6 horas são as principais reivindicações

Assembleia referenda a pauta da Campanha Salarial em 11 de agosto

Setembro / 2011 5

Negociações se intensificam e instrumentos coletivos são prorrogados até 30/09

Estão sendo intensas as negociações da Contec com os representantes dos bancos oficiais e pri-vados. Nos encontros com a Fenaban, Caixa e Banco do Brasil, ficou assegurada a data-base em primeiro setembro, para início de vigência dos próximos instrumentos normativos.

Desta forma, ficam prorrogadas até 30 de setembro de 2011 as cláusulas das conven-ções e acordos coletivos, tanto para BB, quanto para a Caixa e os bancos privados.

Na CCT da Fena-ban, foram excetuados os assuntos relativos à PLR, reajuste salarial, adiantamento de 13º sa-lário, anuênio, comple-mentação de pagamento e indenização adicio-nal. Durante a reunião a Contec apresentou para discussão o aumento real de salários, melhoria nos pisos salariais, transfor-mação dos auxílios vale-

alimentação e vale-cesta em remuneração.

As próximas reuniões com a Fenaban estão agendadas para os dias 08 e 14 de setembro, em São Paulo.

No BB, a Contec ques-tionou a respeito das no-tificações expedidas aos funcionários que exercem o magistério público, para que optem por apenas um dos empregos, destacan-do que tais providências vêm causando danos ao ensino, já carente, es-pecialmente nas regiões Norte e Nordeste.

Na Caixa, foram co-locadas em debate as cláusulas sociais e as no-vas cláusulas referentes à pauta de reivindicação dos empregados. Após avalia-ção, a Caixa respondeu sobre isenção de tarifas e anuidades, juros do che-que especial, ausências permitidas, jornada de trabalho, dentre outros. Os próximos encontros foram marcados para os dias 9 e 15 de setembro.

A crise é mundial e quem paga o “pato” é o trabalhador?

D e n t r e a s medidas de ajus-te fiscal anuncia-das pelo gover-no federal para enfrentar a crise mundial está o arrocho salarial para os servidores. Estatais como o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Pe-trobras, Infraero e Cor-reios estão sendo orienta-dos a negar reajuste com ganhos acima da inflação aos seus empregados, tanto em 2011 quanto em 2012.

O anúncio, em ple-na Campanha Salarial, desagrada a categoria bancária que reivindi-ca aumento real de 5% para a recomposição de perdas acumuladas. A proposta é considerada por muitos até modesta, tendo em vista os lucros exorbitantes dos bancos

oficiais nos últimos anos. Somente no 1º semestre de 2011, o BB obteve um lucro de R$ 6,26 bilhões, enquanto que a Caixa chegou ao patamar de R$ 1,7 bilhão.

O governo argumenta que as categorias dos trabalhadores das estatais teriam sido contempladas durante os oito anos da gestão do presidente Lula, “com reajustes salariais e melhorias na carreira”. Os sindicalistas, porém, pen-sam diferente, tanto que ano após ano, as cam-panhas salariais somente chegaram a bom termo após ampla movimenta-ção, inclusive greves.

Dia 30 de agosto teve rodada de negociação na Caixa

Fenaban teve reuniao de negociação no dia 29 de agosto

Campanha Salarial

Setembro / 20116

A campanha contra o assédio moral desenvol-vida pelo Sindicato dos Bancários do Estado de Goiás tem apurado algu-mas situações de forte pressão de superiores em bancos oficiais e particu-lares sobre os gestores de agências, que podem ser caracterizadas como assédio moral.

Caso típico foi verifi-cado no Banco Santander, em que após visitas do Sindicato a todos os geren-tes gerais ficaram eviden-ciados problemas graves que vêm comprometendo as relações humanas e profissionais na rede de expansão daquele banco em Goiás.

Na rede padrão foram apontadas dificuldades de cumprimento de metas em razão do reduzido quadro de profissionais bancários, mas um bom relaciona-mento da Superintendên-cia com os subordinados.

O Sindicato, então, oficiou ao superintenden-te de Relações Sindicais do Santander, Jerônimo dos Anjos, solicitando a adoção de medidas ur-gentes e comunicando os problemas, especialmente o da rede de expansão, em que cobranças são implementadas por pres-são psicológica, ameaças de demissões e imposição do medo. São utilizadas expressões de baixo calão e humilhações a gerentes, expondo-os ao ridículo na

Gestores das agências também

são bancáriosfrente de outros profissio-nais.

No caso de persistir os abusos contra os gerentes gerais e demais emprega-dos da instituição, o Sindi-cato vai utilizar de todos os instrumentos necessários para restabelecer a paz social nas agências, tais como representação junto ao Ministério Público do Trabalho, ações judiciais, fechamento da rede de ex-pansão e outras medidas cabíveis.

É importante que fique claro que os gestores tam-bém são bancários e como tais, sempre que detecta-rem situações como essas devem levar as informa-

Prática comum dos bancos no momento de atuarem em processos judiciais trabalhistas de ex-bancários é arrolar

Bancários devem ter cuidado na hora de testemunhar em defesa dos bancos

o que devem falar na audiência.

Coagidos, os traba-lhadores acabam dando falso testemunho para livrar o empregador da punição. Posteriormen-te, quando aquele em-pregado é demitido e entra com ação, o de-poimento dele próprio é utilizado na defesa do banco.

A orientação do Sin-dicato é que o bancário fale somente a verdade perante a justiça e que não caia na lábia do patrão para mudar as histórias reais.

entre as testemunhas seus próprios emprega-dos. O problema é que, muitas vezes, “orientam” os empregados como e

aSSédio moral

ções ao Sindicato para que possam ser orientados

como “não entrar no jogo do patrão”.

Setembro / 2011 7

As confederações de trabalhadores e centrais sindicais vão percorrer o país em campanha pela defesa da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que consideram estar sob ameaça, com risco para os direitos dos tra-balhadores. O anúncio foi feito pelo coordena-dor interino do Fórum Sindical dos Trabalha-dores (FST), Lourenço Ferreira do Prado, ao lançar a campanha em defesa da CLT em au-diência pública no dia 23 de agosto. “Essa é nossa verdadeira Cons-tituição, por isso, temos que defendê-la e preservá-la”, afirmou Prado.

O FST co-meçará a per-correr o país em campanha pela defesa da Consolidação das Le is do Trabalho (CLT), norma que re-gulamenta re-lações e direito processual do

Centrais sindicais percorrem país pela CLTlEiS trabalhiStaS

trabalho. Integrada pe-las 21 confederações nacionais dos traba-lhadores e pelas qua-tro centrais sindicais do país, o FST quer, desse modo, enfrentar ameaças a direitos con-sagrados na legislação sancionada em 1º de

maio de 1943, pelo en-tão presidente Getúlio Vargas.

Os discursos du-rante a audiência enfa-tizaram projetos legis-lativos em tramitação tidos como ameaças aos direitos trabalhis-tas, além da dificuldade

na aprovação de matérias que in-teressam aos tra-balhadores. Lou-renço do Prado citou a recente rejeição, pela Co-missão de Traba-lho da Câmara dos Deputados, de projeto para a ratificação da Convenção 150, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que define ter-

mos para o fim da re-lação de emprego. A Convenção havia sido aprovada pela OIT com o apoio do Brasil. “Não há clima no país para qualquer projeto que proponha um olhar para os direitos sociais e tra-balhistas”, criticou.

Setembro / 20118

Futebol Nove Soçaite

O Dia Nacional do Bancário foi co-memorado na véspera, dia 27 de agosto, no Clube dos Bancários, no Conjunto Itatiaia, em Goiânia.

A festa, com chopada e churrasco no bosque da SESB, dividiu espaço com

as justas reivindicações dos bancários em prol de melhorias nas condições de trabalho e na remuneração, com a colocação de faixas e banners que lem-braram a necessidade de valorização do trabalhador.

Bancários comemoram seu dia com festa, mas em alerta

Oito times buscam o título no Campeonato de Fute-bol Nove Soçaite que está sendo realizado no Clube dos Bancários. As equipes participantes são o Mercantil, BCN, Prosegur, Boa Vista, Santander, Bradesco 140, Bradesco Tamandaré e Bradesco Campinas. Participe, torça pelo time da sua agência!

ClubE doS banCárioS