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TRABALHO DE TEOLOGIA E PÓS-MODERNIDADE – PRIMEIRO BIMESTRE DE 2016 ANTONIO JOSE LAPRIA Assista ao vídeo LUTANDO PELA IGREJA. 01. Aliste 5 aspectos considerados relevantes por você, que foram abordados pelo palestrante. Justifique-os. R.: 1) A Igreja hoje deve ganhar configuração nova e ser atualizada. Em primeiro lugar, deve estar em diálogo com a pós- modernidade. A igreja tem que ser dialogal e não mais doutrinária porque a pós-modernidade colocou a subjetividade humana no centro. Cada cabeça uma sentença. Cada um tem a sua verdade. A pós-modernidade é o tempo quando não há espaço para a afirmação categórica da verdade. Porque toda afirmação categórica da verdade estará posta em suspeição. 2) A ideia de que Jesus era pós-moderno. Ele não era moderno de se provar. Uma coisa moderna seria Jesus ressuscitado entrar nos aposentos de Pilatos: Lavou a mão né? Ó eu aqui agora! Prova explícita. Tomé é moderno. E Jesus responde pós-modernamente e diz: você viu e creu. Bem-aventurados os que não viram e creram. Nós não andamos por vista, andamos por fé. Nós não andamos por certeza, nós andamos por confiança. A verdade para nós não é um objeto a ser descrito racionalmente. É uma pessoa com quem nos relacionamos pela fé. 3) A pós-modernidade não é nossa inimiga, é nossa grande amiga. Esse questionamento da verdade, que nós sempre tratamos como algo sendo ruim para nós cristão e Igreja. Relativistas: esses caras são do capeta, movimento do demônio para acabar com a Igreja, para acabar com a verdade do Evangelho, etc. 4) O paradigma agora é o do evangelho que chega como força de transformação da sociedade. Deus é um Deus em missão e a Igreja entra na Missio Dei. E o evangelho que chega não é o evangelho de doutrinação. Não é um evangelho de filosofia. É um evangelho de encarnação. Missão é a ação de Deus para a transformação de realidades. O Reino de Deus chegou, não é mais uma declaração verbal. Não é mais uma notícia, uma mensagem, ou uma filosofia de vida. A realidade agora está mostrando os frutos do Shallon, isto é, o máximo de abundância para todo mundo. Quando o reino de Deus chega ele não chega com uma doutrina mas com uma

Antonio - Trabalho Teologia e Pós-modernidade

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TRABALHO DE TEOLOGIA E PÓS-MODERNIDADE – PRIMEIRO BIMESTRE DE 2016

ANTONIO JOSE LAPRIA

Assista ao vídeo LUTANDO PELA IGREJA.

01. Aliste 5 aspectos considerados relevantes por você, que foram abordados pelo palestrante. Justifique-os.

R.: 1) A Igreja hoje deve ganhar configuração nova e ser atualizada. Em primeiro lugar, deve estar em diálogo com a pós-modernidade. A igreja tem que ser dialogal e não mais doutrinária porque a pós-modernidade colocou a subjetividade humana no centro. Cada cabeça uma sentença. Cada um tem a sua verdade. A pós-modernidade é o tempo quando não há espaço para a afirmação categórica da verdade. Porque toda afirmação categórica da verdade estará posta em suspeição.

2) A ideia de que Jesus era pós-moderno. Ele não era moderno de se provar. Uma coisa moderna seria Jesus ressuscitado entrar nos aposentos de Pilatos: Lavou a mão né? Ó eu aqui agora! Prova explícita. Tomé é moderno. E Jesus responde pós-modernamente e diz: você viu e creu. Bem-aventurados os que não viram e creram. Nós não andamos por vista, andamos por fé. Nós não andamos por certeza, nós andamos por confiança. A verdade para nós não é um objeto a ser descrito racionalmente. É uma pessoa com quem nos relacionamos pela fé.

3) A pós-modernidade não é nossa inimiga, é nossa grande amiga. Esse questionamento da verdade, que nós sempre tratamos como algo sendo ruim para nós cristão e Igreja. Relativistas: esses caras são do capeta, movimento do demônio para acabar com a Igreja, para acabar com a verdade do Evangelho, etc.

4) O paradigma agora é o do evangelho que chega como força de transformação da sociedade. Deus é um Deus em missão e a Igreja entra na Missio Dei. E o evangelho que chega não é o evangelho de doutrinação. Não é um evangelho de filosofia. É um evangelho de encarnação. Missão é a ação de Deus para a transformação de realidades. O Reino de Deus chegou, não é mais uma declaração verbal. Não é mais uma notícia, uma mensagem, ou uma filosofia de vida. A realidade agora está mostrando os frutos do Shallon, isto é, o máximo de abundância para todo mundo. Quando o reino de Deus chega ele não chega com uma doutrina mas com uma transformação de realidades. Volte e diga para João Batista o que vocês estão vendo.

5) Não cabe mais uma igreja dogmática. Não cabe mais uma igreja sectária. Não cabe mais uma igreja doutrinadora. A gente não evangeliza mais, nem compartilha a fé com apostila. Ou a gente compartilha a fé, sujando o pé na periferia, e sujando o coração na angústia humana. Ou a apostila não vai resolver não.

02. Aliste 3 aspectos abordados pelo palestrante considerados por você como mal abordados. Ou seja, adote uma postura crítica sobre uma abordagem aparentemente coerente.

1) Ele foca exclusivamente a experiência da fé como paradigma da missão no diálogo com a pós-modernidade. Porém, a doutrina tem a força unificadora da Igreja. Talvez da Igreja para o mundo deva ser dialogal. Mas Internamente tem que ser doutrinária também.

2) Ele considera que a postura dogmática é um modelo colonialista. A colonização foi contextual. A Igreja estava conformada nessa situação. O dogma foi vivido em toda a Europa Medieval e isso vinha do governo da Igreja e era uma questão de se cuidar da ortodoxia com relação à Verdade porque era a preocupação vigente já que não se tinha a visão da Missão

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Integral. Portanto, a ideia Índio você usa, negro você vende e a mulher você usa, não se trata do pensamento da Igreja, mas sim do homem não verdadeiramente alcançado pelo evangelho. Ele é radical quando se refere ao “evangelho do homem branco ocidental”.

Porque esta postura dogmática, sectária, intransigente, legalista, eu estou na luz você na escuridão, esse é um modelo colonialista.

3) Ao apontar o paradigma do evangelho que chega como força de transformação da sociedade, é preciso considerar que o indivíduo tem que ser alcançado pessoalmente. Como sinal de Reino de Deus é importante, mas a salvação é individual. Pois, como ele mesmo diz, quando Deus abre uma fresta da janela, o sujeito cai no chão e não consegue mais abandonar a luz que viu e que dele se apossou.