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ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO Dados Estatísticos e Econômicos de 2012
Brasília-DF, 18 de outubro de 2013
DIRETORIA
Diretor-Presidente
Marcelo Pacheco dos Guaranys
Diretor de Operações de Aeronaves
Carlos Eduardo Pellegrino
Diretor de Aeronavegabilidade
Claudio Passos Simão
Diretor de Regulação Econômica
Ricardo Sérgio Maia Bezerra
Diretor de Infraestrutura Aeroportuária
Rubens Carlos Vieira
EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL
Superintendente de Regulação Econômica e Acompanhamento de Mercado – SRE
Danielle Pinho Soares Alcântara Crema
Gerente de Análise Estatística e Acompanhamento de Mercado – GEAC
Cristian Vieira dos Reis
Servidores
Carlos César Gadelha Dantas
Cleujanio Silva Cruz
Elenjuce Ferreira Dias Valentin
Felipe Soares Luduvice
Felemon Gomes Boaventura
Frederico Alves Silva Ribeiro
Flávia Macedo Rocha
Guilherme Gontijo Adame
Jonas Ernandes Salvador
Jose Humberto Borges Junior
Laís Macedo Facó Alencar
Marcos Rogério dos Santos
Murilo Sakai
Rafael Oliveira de Castro Alves
Thiago Juntolli Vilhena
Vitor Caixeta Santos
Secretária Waleska dos Santos Cabral
Estagiários Carla Lanay Ferreira Fernandes
Danniel Ferreira Leite
Jaqueline Lopes Gonçalves
Juliana Marques Oliveira
Laís Lira Kanashiro Duarte
Lorrene Gomes da Silva
Maysa Silva Cordeiro
Michelle da Silva Pereira
Raíra Veloso de Souza
Thalita Gonçalves Ferreira
Apoio Assessoria de Comunicação Social – ASCOM
Superintendência de Tecnologia da Informação – STI
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO Dados Estatísticos e Econômicos de 2012
ENDEREÇO
Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC
Superintendência de Regulação Econômica e Acompanhamento de Mercado – SRE
Gerência de Análise Estatística e Acompanhamento de Mercado – GEAC
Setor Comercial Sul, Quadra 9, Lote C
Edifício Parque da Cidade Corporate, Torre A, 5º andar
CEP 70308-200, Brasília/DF, Brasil
Contatos: www.anac.gov.br/faleanac, 0800 725 4445
É permitida a reprodução do conteúdo deste Anuário, desde que mencionada a fonte:
Anuário do Transporte Aéreo 2012, volume único, 1ª edição, Agência Nacional de
Aviação Civil.
Todas as informações monetárias estão expressas em reais, salvo indicação em
contrário.
Não são citadas as fontes das figuras, dos quadros e das tabelas de autoria da Agência
Nacional de Aviação Civil.
As informações divulgadas estão sujeitas a alterações.
Brasília-DF, 18 de outubro de 2013.
5
APRESENTAÇÃO
O setor da aviação civil destaca-se mundialmente por sua tradição nos processos de
coleta, processamento e divulgação de dados e informações. Diversas instituições
públicas e privadas ao redor do mundo coletam e divulgam dados sobre o setor aéreo
desde o início do século XX, mantendo séries temporais com razoáveis níveis de
consistência e buscando padronizar conceitos e metodologias de apuração, com vistas a
permitir a comparação entre os dados coletados em países diversos.
Nesse sentido, a Organização de Aviação Civil Internacional (OACI) – da qual o Brasil
é um dos 191 países-membros – mantém, desde 1947, um programa para a coleta, o
processamento, a análise e a disseminação de dados estatísticos da aviação civil.
A OACI é uma agência especializada da Organização das Nações Unidas (ONU), criada
em 1944, durante a Conferência de Aviação Civil Internacional ocorrida na cidade de
Chicago, Estados Unidos, em que 52 países assinaram uma Convenção de Aviação
Civil Internacional, conhecida como Convenção de Chicago. Desde então, a
Organização tem sido responsável por estabelecer padrões, normas e procedimentos
internacionais para a aviação civil, nos campos de segurança operacional, segurança
contra atos de interferência ilícita, eficiência, regularidade e proteção ambiental.
Logo, as informações coletadas do transporte aéreo revelam-se de extrema importância
para o bom desempenho das atividades de análise, planejamento e desenvolvimento de
estudos, que têm contribuído substancialmente para a evolução e modernização do
setor. Tradicionalmente, os dados são utilizados para subsidiar o processo legislativo, a
elaboração de políticas públicas e o processo regulatório que abrange o setor, assim
como para o planejamento de investimentos e a tomada de diversas decisões estratégicas
no campo mercadológico, como a prospecção de mercado, as ações concorrenciais e o
planejamento de frota e de infraestrutura aeroportuária e de navegação aérea.
O Anuário do Transporte Aéreo foi publicado pela primeira vez no Brasil em 1972, pelo
então Departamento de Aviação Civil (DAC) do Comando da Aeronáutica, órgão
responsável, à época, pela regulação do setor aéreo. No entanto, anteriormente ao
Anuário, diversos relatórios que apresentavam informações e séries temporais com os
dados estatísticos e econômicos do setor já eram publicados.
Com o advento da Lei n° 11.182/2005, o Anuário do Transporte Aéreo constitui uma
publicação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), entidade da Administração
6
Pública Federal Indireta submetida ao regime autárquico especial, caracterizado por
independência administrativa, autonomia financeira, ausência de subordinação
hierárquica e mandato fixo de seus dirigentes, que atuam em regime de colegiado.
A Agência atua como autoridade de aviação civil vinculada à Secretaria de Aviação
Civil da Presidência da República e tem as atribuições de regular e fiscalizar as
atividades de aviação civil e de infraestrutura aeroportuária, nos termos das políticas
estabelecidas pelos Poderes Executivo e Legislativo. Para tal, deve adotar as medidas
necessárias ao atendimento do interesse público e ao desenvolvimento da aviação civil.
A elaboração e a divulgação de estudos sobre as condições de mercado inserem-se entre
as competências legais desta instituição e foram regimentalmente conferidas à
Superintendência de Regulação Econômica e Acompanhamento de Mercado (SRE),
conforme a Resolução ANAC n° 110/2009 e suas alterações.
O Anuário do Transporte Aéreo de 2012 apresenta dados provenientes das operações
domésticas e internacionais das empresas aéreas brasileiras e estrangeiras que prestam
serviços no Brasil, tais como: passageiros e cargas transportados; oferta e demanda;
aproveitamento das aeronaves; participação de mercado; atrasos e cancelamentos; frota
de aeronaves; pessoal por categoria; aeroportos utilizados; receitas, custos e despesas;
resultado líquido do exercício; indicadores de liquidez, rentabilidade, endividamento e
situação líquida patrimonial; tarifas aéreas domésticas comercializadas; entre outros.
As informações apresentadas são apuradas com base em dados periodicamente
registrados pelas empresas aéreas na ANAC, nos termos da regulamentação vigente. Os
dados são submetidos a críticas, validações e procedimentos de auditoria pela Agência,
no intuito de alcançar o maior nível de consistência possível. Assim, os dados estão
sujeitos a revisões, correções e alterações e podem apresentar diferenças em relação
àqueles divulgados em versões anteriores do Anuário.
Assim, o documento é constituído de um sumário executivo e de oito capítulos: 1.
Cenário Macroeconômico; 2. Estrutura das Empresas Aéreas; 3. Oferta de Transporte
Aéreo; 4. Demanda por Transporte Aéreo; 5. Aproveitamento das Aeronaves; 6.
Percentuais de Atrasos e Cancelamentos; 7. Tarifas Aéreas Domésticas; e 8. Aspectos
Econômico-Financeiros.
7
Espera-se que as informações apresentadas no Anuário do Transporte Aéreo ampliem o
conhecimento da sociedade brasileira e subsidiem a realização de pesquisas, estudos e
análises mais abrangentes sobre o setor.
Os dados do transporte aéreo também estão disponíveis na seção “Dados e Estatísticas”
no site da ANAC na internet: www.anac.gov.br.
Reclamações, denúncias, sugestões, críticas e elogios relacionados ao Anuário do
Transporte Aéreo podem ser registrados no sistema Fale com a ANAC, acessível por
meio da página da Agência na internet ou do telefone 0800 725 4445.
Boa leitura!
Superintendência de Regulação Econômica e Acompanhamento de Mercado
8
SUMÁRIO EXECUTIVO
A evolução do transporte aéreo no Brasil nos últimos dez anos
A demanda doméstica do transporte aéreo de passageiros foi recorde em 2012 e mais do
que triplicou nos últimos dez anos, em termos de passageiros-quilômetros pagos
transportados (RPK), com alta de 234% entre os anos de 2003 e 2012 e com
crescimento médio de 14,35% ao ano no período. A demanda no mercado internacional
para voos com origem ou destino no Brasil, por sua vez, mais do que dobrou no mesmo
período, com alta de 128% e crescimento médio de 9,59% ao ano. No mesmo período, o
crescimento médio da economia brasileira foi de 3,85% ao ano e o da população foi de
1% ao ano. Em outras palavras, o crescimento médio anual do transporte aéreo
doméstico representou mais de 3,5 vezes o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB)
brasileiro e mais de 14 vezes o crescimento da população.
A quantidade de carga paga transportada no mercado doméstico, em toneladas, registrou
crescimento médio de 4,6% ao ano nos últimos dez anos, com incremento de 50% desde
2003. No mercado internacional, o crescimento médio foi de 6,5% ao ano nos últimos
dez anos, com 76% de aumento na quantidade de carga paga transportada.
A oferta de transporte aéreo de passageiros no país também foi recorde em 2012, em
termos de assentos-quilômetros ofertados (ASK), considerando o somatório de ambos
os mercados doméstico e internacional, e a quantidade de voos foi superior a 1 milhão
(1,126 milhões de voos realizados), a exemplo do que ocorreu em 2011 quando este
expressivo número foi alcançado pela primeira vez (com 1,091 milhões de voos).
A quantidade de passageiros pagos transportados – que foi de 37,2 milhões em 2003 –
superou a importante marca de 100 milhões em 2012, tendo sido 88,7 milhões de
passageiros pagos transportados em voos domésticos e 18,5 milhões em voos
internacionais com origem ou destino no Brasil. O número alcançado em 2012
representou uma proporção de 55 passageiros transportados no modal aéreo para cada
100 habitantes no Brasil, enquanto que em 2003 essa mesma proporção foi de 21 para
100.
O aproveitamento médio das aeronaves em voos domésticos alcançou o seu maior nível
em dez anos, em termos de RPK/ASK, com taxa de 72,9% em 2012, o que representou
melhora de 21,5% em relação a 2003, que registrou taxa de 60%. No mercado
internacional, a taxa foi de 79,6% em 2012 e de 75,6% em 2003, com melhora de
5,31%.
O percentual de atrasos superiores a 60 minutos e o percentual de cancelamentos de
voos atingiram o seu menor nível desde 2003, tendo sido de 3,68% do total de etapas de
voos realizadas e de 7,49% do total de etapas de voos previstas em 2012,
respectivamente. Isto representou redução de expressivos 30,8% para o percentual de
atrasos e de 68% para o percentual de cancelamentos. Ou seja, os cancelamentos de
9
voos reduziram a menos de um terço nos últimos dez anos. Por sua vez, o percentual de
atrasos superiores a 30 minutos foi de 11% em 2012 e também em 2003.
A Tarifa Aérea Média Doméstica registrou redução de 42,77% desde 2002, que foi o
ano subsequente ao início do regime de liberdade tarifária no mercado doméstico, tendo
passado de R$ 515,17 em 2002 para R$ 294,83 em 2012, em valores reais deflacionados
até dezembro de 2012. O Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico – que correspondente ao
valor médio pago pelo passageiro por quilômetro voado em razão dos serviços de
transporte aéreo público regular – caiu a mais da metade no mesmo período, com
redução superior a 56,38%. Em 2012, a maioria dos assentos das aeronaves (65,3%)
foram comercializados com tarifas inferiores a R$ 300,00 e 13,16% daqueles com
tarifas inferiores a R$ 100,00. Em 2002, esses percentuais foram de apenas 22,86% e de
0,05%, respectivamente, ou seja, a maioria dos assentos das aeronaves (77,14%) foram
comercializados com tarifas superiores a R$ 300,00. Tarifas superiores a R$ 1.500,00
foram responsáveis por 0,38% do total de assentos comercializados em 2012, enquanto
que em 2002 esse percentual foi praticamente 4 vezes maior, de 1,50%.
Pode-se destacar entre os principais fatores contribuintes para o crescimento do
transporte aéreo nos últimos dez anos: o crescimento da economia brasileira; a
distribuição de renda no país; e a concorrência no setor.
A concorrência tem como principais pilares a liberdade tarifária – vigente desde 2001
no mercado doméstico e ratificada pela Lei nº 11.182/2005 – e a liberdade de oferta,
que foi instituída em 2005 por essa mesma lei.
Hoje, qualquer linha aérea pode ser operada por qualquer empresa concessionária
interessada – desde que observada a capacidade de infraestrutura aeroportuária e a
prestação de serviço adequado – e as tarifas aéreas oscilam de acordo com as condições
de mercado (oferta, demanda, custos e concorrência, entre outros fatores).
A evolução do setor nos últimos dez anos evidencia que o ambiente de livre
concorrência no setor tende a estimular a inovação, a otimização de custos, a melhoria
da eficiência, a modicidade tarifária e a manutenção da oferta em níveis compatíveis
com o crescimento da demanda.
10
A evolução do transporte aéreo no Brasil em 2012
O transporte aéreo desenvolveu-se em um cenário de desaceleração da economia
brasileira em 2012, cujo PIB registrou crescimento de 0,90%, que foi inferior ao
crescimento de 2,70% verificado no ano imediatamente anterior e de 7,50% em 2010.
O preço médio do barril de petróleo no mercado internacional – que afeta diretamente o
custo com combustível de aviação, cuja representatividade foi de quase 40% do total de
custos e despesas de voo em 2012 – vem mantendo a sua valorização histórica, tendo
passado de US$ 29.95 em dezembro de 2003, para US$ 74.88 em dezembro de 2009 e
para US$ 101.17 em dezembro de 2012 (ou seja, mais do que triplicou no período, com
alta de 237%), tendo se mantido acima dos US$ 100.00 na maior parte dos meses do
último ano e atingido pico de US$ 117.79 no mês de março. Tal comportamento foi
similar ao ocorrido em 2011.1
A taxa de câmbio do Real em relação ao Dólar – que afeta diretamente mais da metade
total de custos e despesas de voo, especialmente o combustível, o arrendamento, a
manutenção e o seguro de aeronaves – registrou tendência de queda no período de
janeiro de 2003 (R$ 3,5258) até julho de 2011 (quando atingiu o seu menor patamar, de
R$ 1,5563). No entanto, a tendência se inverteu desde então, tendo a taxa atingido R$
1,8758 em dezembro de 2011 e alcançado R$ 2,0435 em dezembro de 2012, após ter
registrado pico de R$ 2,1074 no mês de novembro (alta de 8,94% entre dezembro de
2011 e dezembro de 2012).2
A elevação dos custos do setor pressionou o valor das tarifas aéreas, tendo sido
registrada alta de 0,84% na Tarifa Aérea Média Doméstica de 2012 em relação a 2011 e
de 0,35% no Yield Tarifa Aéreo Médio Doméstico.
Assim, a desaceleração da economia e a elevação dos custos do setor, diante da alta do
preço do barril do petróleo e do Dólar, podem ter sido os principais fatores que
ocasionaram a desaceleração da demanda doméstica do transporte aéreo de passageiros
em 2012, que registrou crescimento de 6,8%, após ter registrado 15,9% em 2011 e
23,82% em 2010. A demanda internacional registrou crescimento de 4,44% em 2012,
após ter registrado 10,13% em 2011 e 34,28% em 2010. Apesar da desaceleração, a
demanda do transporte aéreo de passageiros atingiu o seu maior nível nos últimos dez
anos em ambos os mercados doméstico e internacional.
A quantidade de carga paga transportada em 2012 foi de 376,8 mil toneladas no
mercado doméstico, tendo registrado variação negativa de 8,6% em relação ao ano
anterior. No mercado internacional, a quantidade de carga paga transportada alcançou o
1 Preço médio do barril de petróleo, considerando Brent, WTI e Dubai, obtida da série POILAPSP, que é
mantida pelo Fundo Monetário Internacional. 2 Dados da taxa de câmbio tiveram como fonte a série “3696 - Taxa de câmbio - Livre - Dólar americano
(venda) - Fim de período – mensal”, que é mantida pelo Banco Central do Brasil.
11
seu maior nível desde 2003, com 718,7 toneladas em 2012, o que representou alta de
1,13% em relação a 2011.
A oferta de transporte aéreo de passageiros, por sua vez, apesar de recorde, acompanhou
a desaceleração da demanda, tendo registrado 2,7% de crescimento em 2012 no
mercado doméstico, após 13% em 2011 e 19,3% em 2010. No mercado internacional, a
oferta registrou crescimento de 5,13% em 2012, após ter registrado 9,72% em 2011 e
25,52% em 2010.
A taxa de aproveitamento das aeronaves em voos domésticos (RPK/ASK) foi o melhor
em dez anos, tendo alcançado 72,9% em 2012, o que representou melhora de 3,8% em
relação à registrada em 2011. No mercado internacional, o aproveitamento das
aeronaves passou de 80,1% em 2011 para 79,6% em 2012, redução de 0,62%. As
empresas que mais se destacaram em aproveitamento das aeronaves em voos
domésticos em 2012 foram a Avianca (79,4%) e a Azul (79,2%). No mercado
internacional, o Grupo Tam registrou aproveitamento de 81,3% e a Gol registrou
64,2%.
A liderança no mercado doméstico em termos de demanda (RPK) manteve-se com o
Grupo Tam, com 40,3% de participação em 2012, seguido pela Gol, com 33,9% e pela
Azul com 10%. A Gol teve reduzida em 9,36% a sua participação no mercado
doméstico em relação ao ano de 2011, enquanto que o Grupo Tam manteve-se
praticamente estável e a Azul registrou crescimento de 16,27% em sua fatia de mercado.
As empresas que mais se destacaram em crescimento da demanda doméstica de
passageiros em 2012 foram a Avianca, com 82,26%, e a Trip, com 47,15%. A Webjet
teve a suas operações encerradas em 23 de novembro, em continuidade à sua
incorporação pela Gol, e a Trip teve a comercialização de bilhetes de passagem para os
seus voos assumida pela Azul em dezembro.
No mercado internacional, o Grupo Tam e a Gol representaram praticamente a
totalidade das operações entre as empresas aéreas concessionárias brasileiras, com
participação de 89,44% e de 10,32%, respectivamente.
Os percentuais de atrasos superiores a 30 minutos, de atrasos superiores a 60 minutos e
de cancelamentos foram de 11%, 3,7% e 7,5% em 2012, respectivamente, o que
representou redução de 20%, 24% e 6% em relação àqueles mesmos percentuais
registrados em 2011.
O faturamento em receitas de voo do setor em 2012 foi da ordem de 27,8 bilhões de
reais, o que representou crescimento de 11,6% em relação a 2011. O principal item das
receitas de voo foi a receita de passagens, com participação de 86,35%, seguido das
receitas de cargas, que representaram 6,70%.
12
O total de custos e despesas de voo cresceu 20% em 2012 quando comparado a 2011,
tendo alcançado a cifra de 31,3 bilhões de reais. O combustível de aeronaves manteve-
se como principal item de custos e despesas de voo em 2012, com participação de
38,49%, tendo registrado crescimento de 6,5% em relação à sua participação em 2011.
A representatividade deste item teve alta de 29% em relação àquela verificada em 2009,
que foi de 29,84%. O segundo item mais representativo em 2012 foram os custos com
arrendamento, seguro e manutenção de aeronaves (14,05%) e custos com tripulação
(11,46%).
O resultado financeiro do setor, que é composto, principalmente, por ganhos e perdas
decorrentes de variação cambial, juros de empréstimos/financiamentos e por ganhos e
perdas com instrumentos financeiros, foi negativo em 1,685 bilhões de reais em 2012, o
que representou uma melhora de 8,5% em relação àquele registrado em 2011, que foi
negativo em 1,841 bilhões de reais.
Assim, o setor encerrou o exercício social de 2012 com um prejuízo líquido da ordem
de 3,464 bilhões de reais (o que considera, ainda, as receitas, custos e despesas das
demais atividades operacionais da empresa, além dos serviços aéreos), correspondente a
uma margem líquida negativa de 0,12. Em 2011, o setor já havia registrado um prejuízo
de 1,593 bilhões de reais. O prejuízo líquido de 2012 foi composto, ainda, por um EBIT
negativo de 2,395 bilhões de reais, com margem EBIT negativa de 8,4%. Em 2011, o
EBIT foi negativo da ordem de 0,075 bilhões de reais, correspondente a uma margem
EBIT negativa de 0,3%.
O prejuízo nos últimos dois exercícios sociais encerrados, impactou a situação líquida
patrimonial da indústria, que ainda assim manteve-se positiva em 65 milhões de reais
em 2012. Este indicador foi de 3,335 bilhões de reais em 2011. O índice de liquidez
corrente das empresas do setor apresentou deterioração em 2012 (0,52) quando
comparado com 2011 (0,83). O índice de liquidez geral teve o mesmo comportamento,
com 0,36 em 2012 e 0,46 em 2011.
Diante do cenário adverso em que se desenvolveu o transporte aéreo em 2012,
caracterizado pela desaceleração da economia e da demanda por transporte aéreo e pela
elevação do custo dos seus insumos essenciais, verificou-se que a indústria adotou
diversas medidas justificadas pela necessidade de recuperação da rentabilidade do
negócio e de assegurar a continuidade e a expansão dos serviços. Entre elas, destacam-
se a reestruturação da oferta, a melhoria do aproveitamento das aeronaves (RPK/ASK),
a otimização de custos e despesas operacionais e a adequação do nível tarifário nos
meses de alta temporada, já que nos períodos de baixa temporada constatou-se redução
de tarifas em relação ao mesmo mês do ano anterior. Esta última medida é aquela mais
sensível e cujo resultado é limitado pela elasticidade-preço da demanda do transporte
aéreo.
13
ÍNDICE
SEÇÃO 1. CENÁRIO MACROECONÔMICO ...................................................................... 27
Introdução ............................................................................................................. 28
Produto Interno Bruto e População ................................................................... 29
Taxa de Câmbio ................................................................................................... 30
Combustível .......................................................................................................... 31
SEÇÃO 2. ESTRUTURA DAS EMPRESAS AÉREAS ............................................................ 32
Introdução ............................................................................................................. 33
Pessoal ................................................................................................................... 35
Frota ...................................................................................................................... 37
SEÇÃO 3. OFERTA DE TRANSPORTE AÉREO .................................................................. 39
Indústria ................................................................................................................ 40
Voos Realizados ...................................................................................................................... 40
Assentos-Quilômetros Ofertados (ASK) .................................................................................. 42
Mercado Doméstico .............................................................................................. 43
Voos Realizados ...................................................................................................................... 44
Assentos-Quilômetros Ofertados (ASK) .................................................................................. 49
Aeroportos Utilizados ............................................................................................................. 53
Mercado Internacional ........................................................................................ 60
Voos Realizados ...................................................................................................................... 61
Assentos-Quilômetros Ofertados (ASK) .................................................................................. 67
SEÇÃO 4. DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO ........................................................... 71
Indústria ................................................................................................................ 72
Passageiros Pagos Transportados ........................................................................................... 72
Passageiros-Quilômetros Pagos Transportados (RPK) ............................................................ 73
Carga Paga Transportada ........................................................................................................ 74
Mercado Doméstico .............................................................................................. 75
Passageiros Pagos Transportados ........................................................................................... 76
Passageiros-Quilômetros Pagos Transportados (RPK) ............................................................ 89
Carga Paga Transportada ........................................................................................................ 92
Mercado Internacional ........................................................................................ 96
Passageiros Pagos Transportados ........................................................................................... 97
Passageiros-Quilômetros Pagos Transportados (RPK) .......................................................... 102
Carga Paga Transportada ...................................................................................................... 105
SEÇÃO 5. APROVEITAMENTO DAS AERONAVES .......................................................... 110
Indústria .............................................................................................................. 111
RPK/ASK ................................................................................................................................ 111
14
Horas Voadas/Aeronave-Dia Disponível ............................................................................... 113
Mercado Doméstico ............................................................................................ 114
RPK/ASK ................................................................................................................................ 114
Mercado Internacional ...................................................................................... 116
RPK/ASK ................................................................................................................................ 116
SEÇÃO 6. PERCENTUAIS DE ATRASOS E CANCELAMENTOS ....................................... 118
Introdução ........................................................................................................... 119
Evolução dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos ................................. 120
Atrasos e Cancelamentos por Rota ................................................................... 123
SEÇÃO 7. TARIFAS AÉREAS DOMÉSTICAS .................................................................. 128
Introdução ........................................................................................................... 129
Tarifa Aérea Doméstica Real ............................................................................ 130
Yield Tarifa Aérea Doméstico Real .................................................................. 133
SEÇÃO 8. ASPECTOS ECONÔMICO-FINANCEIROS ...................................................... 136
Introdução ........................................................................................................... 137
Resultado Líquido .............................................................................................. 138
EBIT .................................................................................................................... 139
Indicadores de Rentabilidade............................................................................ 141
Margem Bruta ....................................................................................................................... 141
Margem Líquida .................................................................................................................... 143
Margem EBIT ........................................................................................................................ 145
Receitas de Voo ................................................................................................... 147
Custos e Despesas de Voo .................................................................................. 150
Resultado Financeiro ......................................................................................... 153
Situação Patrimonial .......................................................................................... 154
Situação Líquida Patrimonial ................................................................................................ 154
Indicadores de Liquidez ........................................................................................................ 155
Indicadores de Alavancagem Financeira .............................................................................. 158
Grau de Endividamento ........................................................................................................ 161
Indicadores de Desempenho Específicos do Setor .......................................... 164
RASK e CASK .......................................................................................................................... 164
RATK e CATK ......................................................................................................................... 168
ANEXO A. GLOSSÁRIO ................................................................................................. 171
ANEXO B. LISTA DE ABREVIATURAS ........................................................................... 175
ANEXO C. LISTA DE SIGLAS DE EMPRESAS AÉREAS REGULARES ............................. 177
ANEXO D. LISTA DE SIGLAS DE AERÓDROMOS BRASILEIROS .................................... 179
15
ANEXO E. LEGISLAÇÃO BÁSICA .................................................................................. 186
16
LISTA DE FIGURAS
Figura 1.1: Variação anual do PIB brasileiro (%), de 2003 a 2012 .............................. 29
Figura 1.2: Evolução da população brasileira, 2003 a 2012 ......................................... 29
Figura 1.3: Evolução da taxa de câmbio R$/US$, de 2003 a 2012 ............................... 30
Figura 1.4: Evolução do preço médio internacional do barril do petróleo (Brent, Dubai
e WTI), 2003 a 2012 ....................................................................................................... 31
Figura 2.1: Quantidade de empregados por categoria – empresas aéreas brasileiras,
2009 a 2012 .................................................................................................................... 35
Figura 2.2: Percentual de empregados por categoria – empresas aéreas brasileiras, 2012
........................................................................................................................................ 35
Figura 2.3: Percentual de pilotos e co-pilotos no total de empregados – empresas aéreas
brasileiras, 2011 e 2012 .................................................................................................. 36
Figura 2.4: Número de pilotos por mil decolagens – empresas aéreas brasileiras, 2011 e
2012 ................................................................................................................................ 36
Figura 2.5: Quantidade de aeronaves por fabricante – empresas aéreas brasileiras, 2009
a 2012 ............................................................................................................................. 37
Figura 2.6: Percentual de aeronaves por assentos de passageiro instalados – empresas
aéreas brasileiras, 2012 ................................................................................................... 38
Figura 3.1: Evolução da quantidade de voos – mercados doméstico e internacional,
2003-2012 ....................................................................................................................... 40
Figura 3.2: Variação da quantidade de voos com relação ao ano anterior – mercados
doméstico e internacional, 2004-2012 ............................................................................ 41
Figura 3.3: Variação da quantidade de voos com relação ao mesmo mês do ano anterior
– mercados doméstico e internacional, 2012 .................................................................. 41
Figura 3.4: Evolução do ASK – mercados doméstico e internacional, 2003-2012 ...... 42
Figura 3.5: Variação do ASK com relação ao ano anterior – mercados doméstico e
internacional, 2004-2012 ................................................................................................ 42
Figura 3.6: Evolução da quantidade de voos – mercado doméstico, 2003-2012 .......... 44
Figura 3.7: Variação na quantidade de voos com relação ao ano anterior – mercado
doméstico, 2004-2012 .................................................................................................... 44
Figura 3.8: Variação na quantidade de voos com relação ao mesmo mês do ano anterior
– mercado doméstico, 2012 ............................................................................................ 45
Figura 3.9: Participação das sete maiores empresas no número de voos – mercado
doméstico, 2012 .............................................................................................................. 45
17
Figura 3.10: Variação na quantidade de voos com relação ao ano anterior – Por
empresa – mercado doméstico, 2012 .............................................................................. 46
Figura 3.11: Participação dos 20 principais aeroportos na quantidade de decolagens –
mercado doméstico, 2012 ............................................................................................... 46
Figura 3.12: Quantidade de decolagens por Região (milhares) – mercado doméstico,
2012 ................................................................................................................................ 47
Figura 3.13: Quantidade de decolagens por mil de habitantes, por Região – mercado
doméstico, 2012 .............................................................................................................. 48
Figura 3.14: Quantidade de decolagens para cada mil R$ em PIB gerado, por Região –
mercado doméstico, 2010* ............................................................................................. 48
Figura 3.15: Percentual de decolagens por Região – mercado doméstico, 2011 e 2012
........................................................................................................................................ 49
Figura 3.16: Evolução do ASK – mercado doméstico, 2003 a 2012 ............................. 49
Figura 3.17: Variação do ASK em relação ao ano anterior – mercado doméstico, 2004 a
2012 ................................................................................................................................ 50
Figura 3.18: Variação no ASK com relação ao mesmo mês do ano anterior – mercado
doméstico, 2012 .............................................................................................................. 50
Figura 3.19: Participação das sete maiores empresas no ASK – mercado doméstico,
2012 ................................................................................................................................ 51
Figura 3.20: Variação do ASK com relação ao ano anterior – por empresa – mercado
doméstico, 2012 .............................................................................................................. 51
Figura 3.21: Variação no ASK com relação ao mesmo mês do ano anterior – Gol e Tam
– mercado doméstico, 2012 ............................................................................................ 52
Figura 3.22: Variação no ASK com relação ao mesmo mês do ano anterior – Trip, Azul
e Avianca – mercado doméstico, 2012 ........................................................................... 52
Figura 3.23: Quantidade de aeroportos utilizados por voos domésticos regulares e não
regulares – por Unidade da Federação, 2012 ................................................................. 53
Figura 3.24: Decolagens por estado e aeroporto – Região Sudeste, 2012 .................... 54
Figura 3.25: Decolagens por estado e aeroporto – Região Nordeste, 2012 .................. 55
Figura 3.26: Decolagens por estado e aeroporto – Região Sul, 2012 ........................... 56
Figura 3.27: Decolagens por estado e aeroporto – Região Centro-Oeste, 2012 ........... 57
Figura 3.28: Decolagens por estado e aeroporto – Região Norte, 2012........................ 58
Figura 3.29: Aeroportos utilizados por empresa – mercado doméstico, 2011 e 2012 .. 59
Figura 3.30: Evolução do número de voos realizados – mercado internacional, 2003 a
2012 ................................................................................................................................ 61
18
Figura 3.31: Variação no número de voos realizados em relação ao ano anterior –
mercado internacional, 2004 a 2012 ............................................................................... 61
Figura 3.32: Variação no número de voos realizados em relação ao mesmo mês do ano
anterior – mercado internacional, 2004 a 2012 .............................................................. 62
Figura 3.33: Evolução do número de voos realizados – mercado internacional – por
nacionalidade da empresa, 2003 a 2012 ......................................................................... 62
Figura 3.34: Percentual de voos realizados por nacionalidade da empresa – mercado
internacional, 2003 a 2012.............................................................................................. 62
Figura 3.35: Variação do número de voos realizados em 2012 com relação a 2003 –
mercado internacional – por nacionalidade da empresa ................................................. 63
Figura 3.36: Variação do número de voos realizados em 2012 com relação a 2011 –
mercado internacional – por nacionalidade da empresa ................................................. 63
Figura 3.37: Participação de mercado das quatro maiores empresas em termos de voos
realizados – mercado internacional, 2012 ...................................................................... 64
Figura 3.38: Variação na quantidade de voos realizados em 2012 pelas quatro maiores
empresas com relação a 2011– mercado internacional .................................................. 64
Figura 3.39: Quantidade de voos realizados entre o Brasil e outros países, por
continente, 2011 e 2012 .................................................................................................. 65
Figura 3.40: Quantidade de voos realizados entre o Brasil e os 20 principais destinos
internacionais, 2011 e 2012 ............................................................................................ 66
Figura 3.41: Evolução do ASK – mercado internacional, 2003 a 2012 ........................ 67
Figura 3.42: Variação no ASK em relação ao ano anterior – mercado internacional,
2004 a 2012 .................................................................................................................... 67
Figura 3.43: Evolução do ASK – mercado internacional – por nacionalidade das
empresas, 2003 a 2012 ................................................................................................... 68
Figura 3.44: Variação do ASK em 2012 com relação a 2003 – mercado internacional –
por nacionalidade da empresa......................................................................................... 68
Figura 3.45: Variação do ASK em 2012 com relação a 2011 – mercado internacional –
por nacionalidade da empresa......................................................................................... 69
Figura 3.46: Participação de mercado das quatro maiores empresas em termos de ASK
– mercado internacional, 2012........................................................................................ 69
Figura 3.47: Variação do ASK das quatro maiores empresas em 2012 com relação a
2011 – mercado internacional......................................................................................... 70
Figura 4.1: Evolução da quantidade de passageiros pagos transportados, 2003 a 2012 72
19
Figura 4.2: Variação anual da quantidade de passageiros pagos transportados,
doméstico e internacional, 2004 a 2012 ......................................................................... 72
Figura 4.3: Evolução da quantidade de passageiros-quilômetros pagos transportados –
mercados doméstico e internacional, 2003 a 2012 ......................................................... 73
Figura 4.4: Variação anual da quantidade de passageiros-quilômetros pagos
transportados – mercados doméstico e internacional, 2004 a 2012 ............................... 73
Figura 4.5: Evolução da quantidade de carga paga transportada – mercados doméstico e
internacional, 2003 a 2012.............................................................................................. 74
Figura 4.6: Variação anual da quantidade de carga paga transportada – mercados
doméstico e internacional, 2004 a 2012 ......................................................................... 74
Figura 4.7: Evolução do número de passageiros pagos transportados – mercado
doméstico, 2003-2012 .................................................................................................... 76
Figura 4.8: Variação nos passageiros pagos transportados em relação ao ano anterior –
mercado doméstico, 2004 a 2012 ................................................................................... 76
Figura 4.9: Variação nos passageiros pagos transportados com relação ao mesmo mês
do ano anterior – mercado doméstico, 2012 ................................................................... 77
Figura 4.10: Evolução da quantidade de passageiros pagos domésticos e da população
brasileira, 2003 a 2012.................................................................................................... 77
Figura 4.11: Participação das sete maiores empresas em passageiros pagos
transportados – mercado doméstico, 2012 ..................................................................... 78
Figura 4.12: Variação de passageiros pagos transportados com relação ao ano anterior
– por empresa – mercado doméstico, 2012 .................................................................... 78
Figura 4.13: Aumento no número de passageiros pagos transportados (milhões de
passageiros) – mercado doméstico, 2012 ....................................................................... 78
Figura 4.14: Passageiros pagos embarcados por Região brasileira – mercado
doméstico, 2012 .............................................................................................................. 79
Figura 4.15: Quantidade de embarques por habitante, por Região – mercado doméstico,
2012 ................................................................................................................................ 79
Figura 4.16: Quantidade de embarques por milhar de reais em PIB gerado, por Região
– mercado doméstico, 2010* .......................................................................................... 80
Figura 4.17: Distribuição dos passageiros embarcados por Região – mercado
doméstico, 2012 .............................................................................................................. 80
Figura 4.18: Passageiros embarcados por aeroporto e Unidade da Federação – Região
Sudeste – mercado doméstico, 2012 .............................................................................. 81
Figura 4.19: Passageiros embarcados por aeroporto e Unidade da Federação – Região
Nordeste – mercado doméstico, 2012............................................................................. 82
20
Figura 4.20: Passageiros embarcados por aeroporto e Unidade da Federação – Região
Centro-Oeste – mercado doméstico, 2012 ...................................................................... 83
Figura 4.21: Passageiros embarcados por aeroporto e Unidade da Federação – Região
Sul – mercado doméstico, 2012 ...................................................................................... 84
Figura 4.22: Passageiros embarcados por aeroporto e Unidade da Federação – Região
Norte – mercado doméstico, 2012 .................................................................................. 85
Figura 4.23: Distribuição dos embarques nos 20 maiores aeroportos – mercado
doméstico, 2012 .............................................................................................................. 86
Figura 4.24: Variação no número de embarques e desembarques em relação ao ano
anterior por aeroporto – mercado doméstico, 2012 ........................................................ 87
Figura 4.25: Passageiros pagos transportados nas 20 principais rotas – mercado
doméstico, 2011 e 2012 .................................................................................................. 88
Figura 4.26: Evolução do RPK – mercado doméstico, 2003 a 2012 ............................ 89
Figura 4.27: Variação do RPK em relação ao ano anterior – mercado doméstico, 2004 a
2012 ................................................................................................................................ 89
Figura 4.28: Variação do RPK em relação ao mesmo mês do ano anterior – mercado
doméstico, 2012 .............................................................................................................. 90
Figura 4.29: Variação do RPK doméstico, PIB e população brasileira em relação ao
ano anterior, 2004 a 2012 ............................................................................................... 90
Figura 4.30: Participação das seis maiores empresas no RPK – mercado doméstico,
2011 e 2012 .................................................................................................................... 91
Figura 4.31: Variação no RPK com relação ao ano anterior – por empresa – mercado
doméstico, 2012 .............................................................................................................. 91
Figura 4.32: Evolução da quantidade de carga paga transportada – mercado doméstico,
2003 a 2012 .................................................................................................................... 92
Figura 4.33: Variação anual da quantidade de carga paga transportada – mercado
doméstico, 2004 a 2012 .................................................................................................. 92
Figura 4.34: Participação das quatro principais empresas em termos de carga paga
transportada – mercado doméstico, 2012 ....................................................................... 93
Figura 4.35: Variação da carga paga transportada com relação ao ano anterior – por
empresa – mercado doméstico, 2012 .............................................................................. 93
Figura 4.36: Carga paga transportada nas 20 principais rotas – mercado doméstico,
2012 ................................................................................................................................ 94
Figura 4.37: Carga paga despachada por Unidade da Federação – mercado doméstico,
2012 ................................................................................................................................ 95
21
Figura 4.38: Evolução do número de passageiros pagos transportados – mercado
internacional, 2003 a 2012.............................................................................................. 97
Figura 4.39: Variação no número de passageiros pagos transportados em relação ao ano
anterior – mercado internacional, 2004 a 2012 .............................................................. 97
Figura 4.40: Evolução do número de passageiros pagos transportados – mercado
internacional – por nacionalidade da empresa, 2003 a 2012 .......................................... 98
Figura 4.41: Variação do número de passageiros pagos transportados em 2012 com
relação a 2003 – mercado internacional, por nacionalidade da empresa ........................ 98
Figura 4.42: Variação do número de passageiros pagos transportados em 2012 com
relação a 2011 – mercado internacional – por nacionalidade da empresa ...................... 99
Figura 4.43: Participação de mercado das quatro maiores empresas em termos de
passageiros pagos transportados – mercado internacional, 2012 ................................... 99
Figura 4.44: Variação na quantidade de passageiros pagos transportados em 2012 com
relação a 2011 pelas quatro maiores empresas – mercado internacional ..................... 100
Figura 4.45: Quantidade de passageiros transportados entre o Brasil e outros países –
por continente, 2011 e 2012 ......................................................................................... 100
Figura 4.46: Quantidade de passageiros transportados entre o Brasil e os 20 principais
destinos internacionais, 2011 e 2012 ............................................................................ 101
Figura 4.47: Evolução do RPK – mercado internacional, 2003 a 2012 ...................... 102
Figura 4.48: Variação no RPK em relação ao ano anterior – mercado internacional,
2004 a 2012 .................................................................................................................. 102
Figura 4.49: Evolução do RPK – mercado internacional – por nacionalidade das
empresas, 2003 a 2012 ................................................................................................. 103
Figura 4.50: Variação do RPK em 2012 com relação a 2003 – mercado internacional –
por nacionalidade da empresa....................................................................................... 103
Figura 4.51: Variação do RPK em 2012 com relação a 2011 – mercado internacional –
por nacionalidade da empresa....................................................................................... 103
Figura 4.52: Participação de mercado das quatro maiores empresas em termos de RPK
– mercado internacional, 2012...................................................................................... 104
Figura 4.53: Variação do RPK das quatro maiores empresas em 2012 com relação a
2011 – mercado internacional....................................................................................... 104
Figura 4.54: Evolução da quantidade de carga paga transportada – mercado
internacional, 2003 a 2012............................................................................................ 105
Figura 4.55: Evolução da quantidade de carga paga transportada por nacionalidade das
empresas – mercado internacional, 2003 a 2012 .......................................................... 105
22
Figura 4.56: Variação na quantidade de carga paga transportada em 2012 com relação a
2003 – mercado internacional....................................................................................... 106
Figura 4.57: Variação na quantidade de carga paga transportada em 2012 com relação a
2011 – mercado internacional....................................................................................... 106
Figura 4.58: Participação das principais empresas na quantidade de carga paga
transportada – mercado internacional, 2012 ................................................................. 107
Figura 4.59: Variação da quantidade de carga paga trasportada pelas principais
empresas em 2012 com relação a 2011 – mercado internacional................................. 107
Figura 4.60: Quantidade de carga paga transportada entre Brasil e demais países, por
continente – mercado internacional, 2012 .................................................................... 108
Figura 4.61: Quantidade de carga paga transportada entre Brasil e demais 20 principais
destinos internacionais – mercado internacional, 2012 ................................................ 109
Figura 5.1: Evolução do aproveitamento em termos de RPK/ASK – mercados
doméstico e internacional, 2003 a 2012 ....................................................................... 111
Figura 5.2: Variação do aproveitamento RPK/ASK com relação ao ano anterior –
mercados doméstico e internacional, 2004 a 2012 ....................................................... 112
Figura 5.3: Variação do aproveitamento com relação ao mesmo mês do ano anterior –
mercados doméstico e internacional, 2012 ................................................................... 112
Figura 5.4: Aproveitamento em termos de Horas Voadas por Aeronave-Dia Disponível,
por empresa – mercado doméstico, 2011 (esquerda) e 2012 (direita) .......................... 113
Figura 5.5: Aproveitamento em termos de Horas Voadas por Aeronave-Dia Disponível,
por configuração da aeronave – empresas brasileiras, 2011 e 2012 ............................ 113
Figura 5.6: Evolução do aproveitamento em termos de RPK/ASK – mercado
doméstico, 2003 a 2012 ................................................................................................ 114
Figura 5.7: Variação do aproveitamento com relação ao ano anterior – mercado
doméstico, 2004 a 2012 ................................................................................................ 114
Figura 5.8: Variação do aproveitamento com relação ao mesmo mês do ano anterior –
mercado doméstico, 2012 ............................................................................................. 115
Figura 5.9: Aproveitamento em termos de RPK/ASK, por empresa – mercado
doméstico, 2011 (esquerda) e 2012 (direita) ................................................................ 115
Figura 5.10: Evolução do aproveitamento em termos de RPK/ASK – mercado
internacional, 2003 a 2012............................................................................................ 116
Figura 5.11: Variação do aproveitamento com relação ao mesmo mês do ano anterior –
mercado internacional, 2012......................................................................................... 116
Figura 5.12: Aproveitamento em termos de RPK/ASK, por empresa – mercado
internacional, 2011 (esquerda) e 2012 (direita) ............................................................ 117
23
Figura 6.1: Evolução dos Percentuais de Atraso e Cancelamento – por ano, 2003 a
2012 .............................................................................................................................. 120
Figura 6.2: Variação dos Percentuais de Atraso e Cancelamento com relação ao ano
anterior, 2003 a 2012 .................................................................................................... 121
Figura 6.3: Evolução dos Percentuais de Atraso e Cancelamento – por mês, 2012 ... 121
Figura 6.4: Variação dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos com relação ao
mesmo mês do ano anterior, 2012 ................................................................................ 122
Figura 6.5: Percentuais de Atrasos nas 20 principais rotas domésticas, 2012 ............ 124
Figura 6.6: Percentuais de Cancelamentos nas 20 principais rotas domésticas, 2012 125
Figura 6.7: Percentuais de Atrasos nas 20 principais rotas internacionais, 2012........ 126
Figura 6.8: Percentuais de Cancelamentos nas 20 principais rotas internacionais, 2012
...................................................................................................................................... 127
Figura 7.1: Evolução da tarifa aérea média doméstica real, 2002 a 2012 ................... 130
Figura 7.2: Variação da tarifa aérea média doméstica real com relação ao ano anterior,
2003 a 2012 .................................................................................................................. 131
Figura 7.3: Variação da tarifa aérea média doméstica real com relação ao mesmo mês
do ano anterior, 2010 a 2012 ........................................................................................ 131
Figura 7.4: Distribuição percentual de assentos comercializados por intervalo de tarifa
doméstica real ............................................................................................................... 132
Figura 7.5: Evolução do yield tarifa aérea médio doméstico real, 2002 a 2012 ......... 133
Figura 7.6: Variação do yield tarifa aérea médio doméstico real com relação ao ano
anterior, 2002 a 2012 .................................................................................................... 134
Figura 7.7: Variação do yield tarifa aérea médio doméstico real com relação ao mesmo
mês do ano anterior, 2010 a 2012 ................................................................................. 134
Figura 7.8: Distribuição percentual de assentos comercializados por intervalo de yield
tarifa doméstica real...................................................................................................... 135
Figura 8.1: Resultado Líquido, 2009 a 2012 ............................................................... 138
Figura 8.2: EBIT (R$ 1.000,00) da indústria, 2009 a 2012......................................... 139
Figura 8.3: EBIT (R$ 1.000,00) por empresa, 2009 a 2012 ........................................ 140
Figura 8.4: Margem Bruta da indústria, 2009 a 2012 ................................................. 141
Figura 8.5: Margem Bruta por empresa, 2009 a 2012 ................................................ 142
Figura 8.6: Margem Líquida da indústria, 2009 a 2012 .............................................. 143
Figura 8.7: Margem Líquida por empresa, 2009 a 2012 ............................................. 144
Figura 8.8: Margem EBIT da indústria, 2009 a 2012 ................................................. 145
24
Figura 8.9: Margem EBIT por empresa, 2009 a 2012 ................................................ 146
Figura 8.10: Receita de Voo (R$ 1.000,00) da indústria, 2009 a 2012 ....................... 147
Figura 8.11: Receita de Voo (R$ 1.000,00), 2009 a 2012........................................... 148
Figura 8.12: Composição das Receitas de Voo da indústria, 2012 ............................. 148
Figura 8.13: Evolução da receita de voo – por tipo de receita, 2009 a 2012 .............. 149
Figura 8.14: Variação da receita de voo com relação ao ano anterior, 2010 a 2012 .. 149
Figura 8.15: Evolução dos custos e despesas de voo da indústria, 2009 a 2012 ........ 150
Figura 8.16: Variação dos custos e despesas de voo da indústria com relação ao ano
anterior, 2010 a 2012 .................................................................................................... 150
Figura 8.17: Composição dos custos e das despesas de voo da indústria, 2012 ......... 151
Figura 8.18: Evolução das despesas e dos custos de voo da indústria – por tipo, 2009 a
2012 .............................................................................................................................. 151
Figura 8.19: Evolução da composição das despesas e dos custos de voo – por tipo,
2009 a 2012 .................................................................................................................. 152
Figura 8.20: Evolução dos custos e despesas de voo – por empresa, 2009 a 2012 ..... 152
Figura 8.21: Resultado Financeiro (R$ 1.000,00) da indústria, 2009 a 2012 ............. 153
Figura 8.22: Resultado Financeiro (R$ 1.000,00) – por empresa, 2009 a 2012 ......... 153
Figura 8.23: Situação Líquida Patrimonial (R$ 1.000,00) da indústria, 2009 a 2012. 154
Figura 8.24: Situação Líquida Patrimonial (R$ 1.000,00) – por empresa, 2009 a 2012
...................................................................................................................................... 155
Figura 8.25: Índice Liquidez Corrente da indústria, 2009 a 2012............................... 156
Figura 8.26: Índice Liquidez Corrente por empresa, 2009 a 2012 .............................. 156
Figura 8.27: Índice Liquidez Geral da indústria, 2009 a 2012 .................................... 157
Figura 8.28: Índice Liquidez Geral por empresa, 2009 a 2012 ................................... 158
Figura 8.29: Participação de Capitais de Terceiros sobre os Recursos Totais da
indústria, 2009 a 2012 .................................................................................................. 159
Figura 8.30: Participação de Capitais de Terceiros sobre os Recursos Totais por
empresa, 2009 a 2012 ................................................................................................... 159
Figura 8.31: Multiplicador de capital próprio da indústria, 2009 a 2012 ................... 160
Figura 8.32: Multiplicador de capital próprio por empresa, 2009 a 2012 ................... 160
Figura 8.33: Grau de endividamento da indústria, 2009 a 2012 ................................. 161
Figura 8.34: Grau de endividamento por empresa, 2009 a 2012 ................................ 162
Figura 8.35: Grau de endividamento ajustado da indústria, 2009 a 2012 ................... 162
25
Figura 8.36: Grau de endividamento ajustado – por empresa, 2009 a 2012 ............... 163
Figura 8.37: RASK (R$/ASK) da indústria, 2009 a 2012 ........................................... 165
Figura 8.38: RASK (R$/ASK) por empresa, 2009 a 2012 .......................................... 165
Figura 8.39: CASK (R$/ASK) da indústria, 2009 a 2012 ........................................... 166
Figura 8.40: CASK (R$/ASK) por empresa, 2009 a 2012 .......................................... 166
Figura 8.41: RASK Passagem Aérea (R$/ASK) da indústria, 2009 a 2012 ............... 167
Figura 8.42: RASK Passagem Aérea (R$/ASK) por empresa, 2009 a 2012 .............. 167
Figura 8.43: RATK (R$/ATK) da indústria, 2009 a 2012 .......................................... 168
Figura 8.44: RATK (R$/ATK) por empresa, 2009 a 2012 ......................................... 169
Figura 8.45: CATK (R$/ATK) da indústria, 2009 a 2012 .......................................... 169
Figura 8.46: CATK (R$/ATK) por empresa, 2009 a 2012 ......................................... 170
26
LISTA DE TABELAS
Tabela 2.1: Distribuição de aeronaves por operador e fabricante – empresas aéreas
brasileiras, 2012 .............................................................................................................. 38
27
Seção 1. CENÁRIO MACROECONÔMICO
Esta seção apresenta o comportamento,
nos últimos dez anos, das principais
variáveis macroeconômicas que afetam
diretamente o setor de transporte aéreo:
Produto Interno Bruto brasileiro; taxa de
câmbio; e preço do barril de petróleo.
Seção 1 – Cenário Macroeconômico
Introdução
Para uma melhor compreensão da situação operacional e financeira do transporte aéreo,
faz-se necessário apresentar o contexto em que está inserido. Para tanto, é evidenciado
nesta seção o comportamento nos últimos dez anos das principais variáveis
macroeconômicas que afetam diretamente o setor.
Os custos com combustível (que representaram aproximadamente 38% do total de
custos e despesas de voo das empresas aéreas em 2012) e com arrendamento,
manutenção e seguro de aeronaves (13,2%), por exemplo, são diretamente influenciados
pela variação do preço do barril de petróleo e pela flutuação da taxa de câmbio
(R$/US$).
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012
29
Produto Interno Bruto e População
O Produto Interno Bruto – PIB é uma das mais importantes variáveis para mensurar o
crescimento de uma economia. Nesse sentido, o efeito renda, associado ao preço dos
serviços, constitui um dos principais fatores que explicam o crescimento do transporte
aéreo. No ano de 2012, em comparação a 2011, o PIB brasileiro cresceu 0,87%, o que
representou uma desaceleração em relação ao crescimento dos dois anos anteriores e à
taxa média anual de crescimento de 3,85% verificada desde 2003. Já a população
brasileira cresceu a uma taxa média de 1,06% ao ano no mesmo período.
Figura 1.1: Variação anual do PIB brasileiro (%), de 2003 a 2012
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.
Figura 1.2: Evolução da população brasileira, 2003 a 2012
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.
1,1%
5,7%
3,2%
4,0%
6,1%
5,2%
-0,3%
7,5%
2,7%
0,9%
-1%
0%
1%
2%
3%
4%
5%
6%
7%
8%
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Va
ria
çã
o P
ercen
tua
l P
IB (
%)
178,7
181,1
183,4
185,6
187,6
189,6
191,5193,3
194,9196,5
165
170
175
180
185
190
195
200
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Mil
hõ
es
de h
ab
ita
nte
s
Seção 1 – Cenário Macroeconômico
Taxa de Câmbio
No período de 2003 a julho de 2011 verificou-se uma tendência de desvalorização da
moeda norte americana em relação ao Real, com alta em 2009. A partir de agosto de
2011, iniciou-se uma oscilação com tendência de valorização. Em 2012, o Dólar
registrou valorização de 8,94% frente ao Real, quando comparada a cotação de final de
período de dezembro em relação à do mesmo mês do ano anterior. A moeda americana
iniciou o ano de 2012 em forte queda, atingindo a cotação de 1,71 no fechamento do
mês de fevereiro. Seguiu-se, então, período de forte alta, tendo encerrado o ano em 2,04.
Figura 1.3: Evolução da taxa de câmbio R$/US$, de 2003 a 2012
Fonte: Sistema de Informações do Banco Central do Brasil – Sisbacen (PTAX-800).
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
4
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Ta
xa
de C
âm
bio
R$
/US
$
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012
31
Combustível
O preço médio do barril do petróleo (que considera os tipos: Brent, Dubai e West Texas
Intermediate – WTI) manteve em 2012 o mesmo patamar alcançado em 2011, oscilando
em torno de US$ 100,00, acima do dobro do registrado em janeiro de 2009, quando era
de US$ 43.91. O pico, registrado em março de 2012, foi de US$ 117,79, tendo o barril
finalizado o ano a uma cotação de US$ 101,17. Nos últimos dez anos, verificou-se alta
de 237% em relação à cotação de dezembro de 2003, que foi de US$ 29.95.
Figura 1.4: Evolução do preço médio internacional do barril do petróleo (Brent, Dubai e WTI), 2003 a 2012
Fonte: Fundo Monetário Internacional – FMI.
Além disso
0
20
40
60
80
100
120
140
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Preço
Méd
io d
o B
arril
de P
etr
óle
o (
US
$)
Seção 2. ESTRUTURA DAS EMPRESAS
AÉREAS
A seção 2 apresenta um panorama sobre
as principais empresas brasileiras de
transporte aéreo, contemplando a
composição do seu quadro de pessoal e da
sua frota.
Seção 2 - Estrutura das Empresas Aéreas
33
Introdução
O mercado aéreo brasileiro encontra-se sob o regime de livre concorrência, havendo
liberdade para que as empresas entrem no mercado e ofertem serviços de transporte de
passageiros e carga em quaisquer linhas aéreas, observada exclusivamente a capacidade
operacional de cada aeroporto e as normas regulamentares de prestação de serviço
adequado expedidas pela ANAC, nos termos do art. 48 da Lei nº 11.182/2005.
Dezenove empresas brasileiras prestaram serviços de transporte aéreo no ano de 2012,
sendo que três realizaram exclusivamente operações de carga. Já as estrangeiras
somaram 75 empresas operando em 2012, com 29 atuando apenas no mercado de
transporte de carga.
Entre as empresas brasileiras, destacaram-se seis empresas que alcançaram,
individualmente, mais de 2% de participação no mercado doméstico (em termos de
RPK) e que juntas representaram 98% dos passageiros transportados neste segmento.
São elas: Gol, Tam, Azul, Trip, Avianca e Webjet. Já entre as exclusivamente
cargueiras, destacou-se a empresa Absa, que transportou 22,8% do total da carga paga
no mercado doméstico.
Segue abaixo uma breve descrição de cada uma dessas principais empresas aéreas
brasileiras:
Gol
A empresa iniciou suas operações no ano de 2001 e alcançou, ao final de 2012,
participação de 34% no mercado doméstico de passageiros e de 10% no mercado
internacional de passageiros entre as empresas brasileiras, em termos de RPK. A
empresa foi responsável, ainda, por 27% da carga paga doméstica transportada em
2012. Operou em 57 aeroportos em todos os estados brasileiros e em 21 aeroportos no
exterior, com uma frota de 126 aeronaves, com capacidade entre 141 e 185 passageiros.
Seu quadro de pessoal contou, no período, com mais de 16 mil funcionários, entre estes
aproximadamente 1.500 pilotos e co-pilotos e 3.200 comissários. Sua receita de voo foi
de 7,6 bilhões de reais em 2012.
Tam
Operando voos regulares desde a década de 70, a empresa manteve-se no ano de 2012
na posição de líder dos mercados doméstico e internacional de passageiros entre as
empresas aéreas brasileiras, com 40% e 89% do RPK, respectivamente. A empresa foi
responsável, ainda, por 42% da carga paga doméstica transportada em 2012. Realizou
operações em 46 aeroportos brasileiros em todos os estados e em 24 aeroportos em 14
outros países. A sua frota foi composta de 158 aeronaves, com capacidade entre 144 e
360 passageiros. Seu quadro de funcionários contou com mais de 29 mil funcionários,
entre estes aproximadamente 2.300 pilotos e co-pilotos e 5.900 comissários. Sua receita
de voo foi de 12,2 bilhões de reais.
A empresa Gol Linhas Aéreas está revisando as informações do Demonstrativo do Relatório Operacional
apresentadas à agência para adequar a classificação dos valores ao disposto na regulamentação vigente.
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO AÉREO - 2012
34
Azul
A Azul iniciou suas operações em dezembro de 2008 e foi responsável por 10% do RPK
doméstico em 2012, quando realizou operações em 61 aeroportos brasileiros em todos
os estados, com exceção de Roraima. A empresa foi responsável, ainda, por 1% da
carga paga doméstica transportada em 2012. Contou, em dezembro de 2012, com uma
frota de 61 aeronaves com capacidade entre 66 e 118 passageiros. Seu quadro de
pessoal contava com aproximadamente cinco mil funcionários, entre estes, 780 pilotos e
co-pilotos e 980 comissários. Sua receita de voo foi de 2,6 bilhões de reais.
Trip
A Trip Linhas Aéreas atua no mercado desde o ano de 1998, com foco na aviação
regional. Em 2012, a empresa registrou participação de 4,5% no mercado doméstico de
passageiros em termos de RPK e atuou em 105 aeroportos brasileiros em todos os
estados. A empresa foi responsável, ainda, por 1% da carga paga doméstica transportada
em 2012. Finalizou o ano com uma frota de 69 aeronaves, com configuração variando
entre 45 e 118 assentos de passageiros. Contou com aproximadamente 3.600
funcionários em 2012, dos quais, 661 pilotos e co-pilotos e 701 comissários. Sua receita
de voo foi de 1,6 bilhões de reais em 2012. Em continuidade ao plano de incorporação
da Trip pela Azul, em 1º de dezembro de 2012, as vendas de passagens para os seus
voos passaram a ser realizados por aquela.
Avianca
A Avianca está presente no mercado brasileiro desde 1998, quando ainda se chamava
Oceanair. Em 2012, a empresa alcançou participação de 5,4% no mercado doméstico de
passageiros em termos de RPK e atuou em 27 aeroportos brasileiros. A empresa foi
responsável, ainda, por 4% da carga paga doméstica transportada em 2012. Finalizou o
ano com uma frota de 32 aeronaves, com configuração variando entre 30 e 158 assentos
de passageiros. Contou com aproximadamente 3.200 funcionários, dos quais, 335 eram
pilotos e co-pilotos e 549 comissários. Sua receita de voo foi de 1,3 bilhões de reais.
Webjet
A Webjet iniciou suas operações em 2005 e foi responsável por 4,8% do RPK
doméstico em 2012. A empresa foi responsável, ainda, por 0,5% da carga paga
doméstica transportada em 2012. Realizou operações em 23 aeroportos brasileiros e
contou com uma frota de 31 aeronaves, com capacidade de 148 a 185 passageiros, ao
final de 2012. Seu quadro de pessoal contava com aproximadamente mil funcionários,
dentre estes 265 pilotos e co-pilotos e 439 comissários. Sua receita de voo foi de 933
milhões de reais em 2012. A empresa teve as suas operações incorporadas pela Gol em
23 de novembro de 2012.
Absa
A Absa é a maior empresa brasileira exclusivamente cargueira, atuando desde 1995 e
tendo sido responsável por 22,8% da carga paga transportada em 2012. Realizou
operações em 18 aeroportos brasileiros com uma frota de 5 aeronaves, cada uma com
capacidade para 52 toneladas de carga útil. Empregou 406 funcionários em 2012, sendo
75 pilotos. Sua receita de voo foi de 817 milhões de reais.
Seção 2 - Estrutura das Empresas Aéreas
35
Pessoal
Nota-se que houve pouca alteração no número e na composição do quadro de pessoal
das empresas aéreas brasileiras de 2012 em relação ao ano anterior, com pilotos e co-
pilotos representando aproximadamente 10% do total e comissários 19%.
Analisando-se o número de empregados por aeronave, tem-se um indicativo de
eficiência operacional das empresas do setor. Este valor depende também do tipo de
operação (passageiro, carga, regional, internacional etc.). Considerando as empresas
brasileiras, o setor teve uma pequena melhora nesse índice, passando de 126 em 2011
para 118. Abaixo, é apresentado o índice por empresa, além do índice de pilotos e co-
pilotos por mil decolagens e do percentual de pilotos em relação ao quadro total de
empregados das empresas.
Figura 2.1: Quantidade de empregados por categoria – empresas aéreas brasileiras, 2009 a 2012
Figura 2.2: Percentual de empregados por categoria – empresas aéreas brasileiras, 2012
4.733 5.814 6.394 6.371 126 154 596 42
9.157 11.856 12.366 11.996
7.074 6.998 8.255 8.023
13.256 13.6768.655 9.151
14.987 17.392 25.425 25.537
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
2009 2010 2011 2012
Outras
Pessoal de Tráfego e Vendas
Pessoal de Manutenção e Revisão
Auxiliares de Voo
Demais Tripulantes Técnicos
Pilotos e Co-pilotos
10,4%0,1%
19,6%
13,1%
15,0%
41,8%Pilotos e Co-pilotos
Demais Tripulantes Técnicos
Auxiliares de Voo
Pessoal de Manutenção e Revisão
Pessoal de Tráfego e Vendas
Outras
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO AÉREO - 2012
36
Figura 2.3: Percentual de pilotos e co-pilotos no total de empregados – empresas aéreas brasileiras, 2011 e 2012
Figura 2.4: Número de pilotos por mil decolagens – empresas aéreas brasileiras, 2011 e 2012
13,7%
10,0%
28,3%
11,0%
16,5%
30,5% 30,4%
8,0%
18,7%
15,0%
18,9%
16,5%
10,4%
14,8%
9,4%
24,8%
10,3%
17,7%
27,2% 27,8%
8,1%
18,2%18,3% 18,5%
24,0%
10,4%
Azul Gol NHT Avianca Passaredo Rio Sete Tam Trip Total Absa Webjet Indústria
2011 2012
6,56,0
3,5
7,2
4,2
15,3
4,7
7,6
5,7
7,2
16,3
5,66,5
6,05,1
3,2
6,4
5,0
12,2
5,3
8,0
4,8
6,8
15,2
6,1 6,2
Azul Gol NHT Avianca Passaredo Rio Sete Tam Trip Total Absa Webjet Indústria
2011 2012
Seção 2 - Estrutura das Empresas Aéreas
37
Frota
Ao final de 2012, a frota das empresas brasileiras atingiu 518 aviões, um acréscimo de
2% em relação ao número apresentado em dezembro de 2011. Aeronaves com
capacidade entre 101 e 150 assentos de passageiros representaram 31,47%, enquanto
aquelas com capacidade de 151 a 200 assentos representaram 36,87%. A Boeing foi a
líder em quantidade de aeronaves operadas por empresas brasileiras no país em 2012,
com 36,10% do total, seguida da Airbus, com 31,85%. A Embraer foi a terceira
fabricante com mais aeronaves em operação no Brasil em 2012, com 14,48% de
participação.
Figura 2.5: Quantidade de aeronaves por fabricante – empresas aéreas brasileiras, 2009 a 2012
177176 180 187
125
145166
165
4967
5675
30 45 45 67
14 14 141410 12 11 57 7 654 3 2
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
2009 2010 2011 2012
McD. Douglas
Cessna
LET
Fokker
ATR
Embraer
Airbus
Boeing
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO AÉREO - 2012
38
Tabela 2.1: Distribuição de aeronaves por operador e fabricante – empresas aéreas brasileiras, 2012
Airbus Boeing Embraer ATR Fokker Cessna LET Total geral
Tam 147 11 0 0 0 0 0 158
Gol 0 126 0 0 0 0 0 126
Trip 0 0 25 44 0 0 0 69
Azul 0 0 46 15 0 0 0 61
Avianca 18 0 0 0 14 0 0 32
Webjet 0 31 0 0 0 0 0 31
Total 0 6 0 2 0 0 0 8
Rio 0 8 0 0 0 0 0 8
Sete 0 0 2 0 0 5 0 7
Passaredo 0 0 0 6 0 0 0 6
Absa 0 5 0 0 0 0 0 5
NHT 0 0 0 0 0 0 5 5
Abaeté 0 0 2 0 0 0 0 2
TOTAL 165 187 75 67 14 5 5 518
Figura 2.6: Percentual de aeronaves por assentos de passageiro instalados – empresas aéreas brasileiras, 2012
3,67%
6,76%
13,32%
31,47%
36,87%
6,18%
0,19%1,54%
0 (cargueiros)
Até 50
51 a 100
101 - 150
151 - 200
201 - 250
251 - 300
acima de 300
39
Seção 3. OFERTA DE TRANSPORTE AÉREO
A seção 3 ilustra os dados sobre a
evolução da oferta de serviços de
transporte aéreo pelas empresas
brasileiras e estrangeiras que operam no
Brasil, em termos de quantidade de voos
realizados, assentos-quilômetros
ofertados (ASK) e aeroportos utilizados.
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012
40
Indústria
A oferta de transporte aéreo manteve, em 2012, o comportamento de crescimento que
vem sendo observado desde 2005. Foram realizados 1,13 milhões de voos por empresas
brasileiras e estrangeiras, considerando operações domésticas e internacionais, o que
representou um aumento de 84,4% nos últimos 10 anos. Apesar de ter mantido a
tendência de crescimento, intensificou-se a desaceleração verificada em 2011, quando
foi registrado crescimento de 13,92%, após a alta de 15,91% em 2010. Em 2012, o
crescimento foi de 3,26%. O comportamento mês a mês mostra a diminuição
progressiva do crescimento, em relação ao mesmo mês do ano anterior, com aumento
acima de 11% em janeiro e fevereiro e uma redução de 7,13% nos voos realizados em
dezembro.
Do ponto de vista de assentos-quilômetros oferecidos (ASK), o comportamento é bem
semelhante, com um crescimento de 4,05% em 2012, após 11,19% em 2011 e 22,68%
em 2010.
Voos Realizados
Figura 3.1: Evolução da quantidade de voos – mercados doméstico e internacional, 2003-2012
-
200
400
600
800
1.000
1.200
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Mil
ha
res
de
Vo
os
Doméstico Internacional
611 600638
665723
755
826
957
1.0911.126
+84,4%
Seção 3 – Oferta de transporte aéreo
41
Figura 3.2: Variação da quantidade de voos com relação ao ano anterior – mercados doméstico e internacional, 2004-2012
Figura 3.3: Variação da quantidade de voos com relação ao mesmo mês do ano anterior – mercados doméstico e internacional,
2012
-1,68%
6,24%
4,29%
8,64%
4,54%
9,32%
15,91%
13,92%
3,26%
-4%
-2%
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
14%
16%
18%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
11,34% 11,62%
8,30% 7,99%
6,38%5,14%
3,21%2,07%
-1,33%-0,75%
-5,01%
-7,13%
-10,00%
-5,00%
0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012
42
Assentos-Quilômetros Ofertados (ASK)
Figura 3.4: Evolução do ASK – mercados doméstico e internacional, 2003-2012
Figura 3.5: Variação do ASK com relação ao ano anterior – mercados doméstico e internacional, 2004-2012
-
50
100
150
200
250
300
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Bil
hõ
es d
e A
SK
Doméstico Internacional
+139%
111 118133
156
176188
230
256266
136
5,84%
12,90%
2,35%
14,56%
12,80%
6,71%
22,68%
11,19%
4,05%
0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
20,00%
25,00%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Seção 3 – Oferta de transporte aéreo
43
Mercado Doméstico
Em 2012, o mercado doméstico atingiu o maior nível de oferta dos últimos 10 anos,
atingindo a marca de 989 mil voos realizados. Entretanto, apresentou uma forte
desaceleração neste indicador. Após apresentar um crescimento de 13,8% no número de
voos em 2011, o aumento em 2012 foi de 3,4%. Na avaliação mês a mês, o ano de 2012
iniciou com um aumento de 12% em janeiro e fevereiro, em relação aos respectivos
meses de 2011, seguindo-se uma consistente desaceleração deste crescimento até
agosto. A partir de setembro, o mercado doméstico, como um todo, passou a apresentar
redução no número de decolagens, culminando com 7,55% menos voos em dezembro
de 2012 em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Analisando-se a oferta de assentos-quilômetros (ASK), observou-se um aumento de
2,75% em 2012, após um crescimento de 13,01% em 2011 e de 19,32% em 2010.
Tal desaceleração em 2012 foi resultado de uma redução na oferta por três das maiores
companhias brasileiras, Tam, Gol e Webjet, responsáveis por 62% dos voos domésticos
realizados, associada, por outro lado, a um aumento na quantidade de voos das empresas
Trip, Azul e Avianca, que somadas foram responsáveis por 32% das decolagens de
etapas domésticas. No acumulado do ano, Tam, Gol e Webjet combinadas realizaram
3,7% menos voos, enquanto Trip, Azul e Avianca somadas aumentaram seu número de
voos domésticos em 31,2%.
Tam e Gol foram responsáveis por 40% e 35% da oferta em ASK no ano de 2012,
respectivamente. A oferta da Tam manteve-se praticamente estável em relação a 2011,
apresentando um aumento de 0,8%, enquanto a Gol teve registrada uma redução de
5,31% neste indicador. Trip, Azul e Avianca somaram 19% da oferta de assentos-
quilômetros no ano, com todas as três apresentando aumento no volume de ASK. A
Avianca teve a maior variação, aumentando sua oferta em 82,26%, no comparativo com
2011. O crescimento somado das três foi de 42,3%.
Observando-se os dados mês a mês, nota-se uma redução em torno de 10% entre junho
e dezembro na oferta da Gol e, no caso da Tam, de 5% entre setembro e dezembro. Já
Trip, Azul e Avianca mantiveram crescimento em todos os meses do ano, comparando
ao mesmo mês do ano anterior, mas desacelerando ao longo do ano.
Com relação ao tráfego em aeroportos, os 20 maiores abrigaram 82,6% das decolagens
de voos domésticos. Destes, sete encontram-se na Região Sudeste, quatro na Região
Nordeste, quatro na Região Centro-Oeste, três na Região Sul e dois na Região Norte. Os
dois aeroportos com maior número de decolagens foram os de Guarulhos e Congonhas,
respectivamente, que juntos representaram 22,1% das decolagens em etapas domésticas
de voos.
Sob o aspecto geográfico, todas as regiões apresentaram um pequeno aumento no
número de decolagens domésticas, sendo que a Região Sudeste apresentou um
crescimento maior que as demais. Como conseqüência, a Região Sudeste foi a única que
apresentou aumento na sua participação no número de decolagens, saindo de 46,25%
em 2011 para 47,49% em 2012.
Um total de 142 aeroportos recebeu voos regulares e não-regulares em 2012. O estado
com o maior número de aeródromos utilizados foi o Amazonas, com 16, seguido por
Minas Gerais (15), São Paulo (14) e Pará (12).
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012
44
A Trip foi a empresa com maior número de aeroportos utilizados em 2012, com 102. A
Azul foi a segunda, atendendo 61 localidades, e foi a que apresentou o maior
crescimento, tendo aumentado o número de aeroportos utilizados em 35,6%.
Voos Realizados
Figura 3.6: Evolução da quantidade de voos – mercado doméstico, 2003-2012
Figura 3.7: Variação na quantidade de voos com relação ao ano anterior – mercado doméstico, 2004-2012
535 517549 575
620 647
723
841
956989
-
200
400
600
800
1.000
1.200
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Mil
ha
res
de
Vo
os
+85%
-3,34%
6,25%
4,65%
7,88%
4,34%
11,77%
16,27%
13,76%
3,44%
-5%
0%
5%
10%
15%
20%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Seção 3 – Oferta de transporte aéreo
45
Figura 3.8: Variação na quantidade de voos com relação ao mesmo mês do ano anterior – mercado doméstico, 2012
Figura 3.9: Participação das sete maiores empresas no número de voos – mercado doméstico, 2012
12,08% 11,92%
8,63% 8,73%
6,90%
4,45% 4,12%
2,81%
-1,08% -0,88%
-5,88%
-7,55%-10%
-5%
0%
5%
10%
15%
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
29%
28%
14%
13%
5%
5%
2%4%
Gol
TAM
Trip
Azul
Avianca
Webjet
Passaredo
Outras
989.137
voos
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012
46
Figura 3.10: Variação na quantidade de voos com relação ao ano anterior – Por empresa – mercado doméstico, 2012
Figura 3.11: Participação dos 20 principais aeroportos na quantidade de decolagens – mercado doméstico, 2012
-2,76% -2,68%
22,67%
40,73%
33,24%
-14,83%
-21,72%
-14,89%
Gol TAM Trip Azul Avianca Webjet Passaredo Outras
27,4%
1,2%
1,4%
2,2%
2,3%
2,3%
2,3%
2,5%
2,6%
3,3%
4,2%
4,4%
5,1%
5,9%
6,5%
6,7%
7,2%
7,7%
9,9%
10,3%
11,8%
Outros
SBSL
SBNT
SBCY
SBEG
SBFL
SBGO
SBVT
SBBE
SBFZ
SBRF
SBPA
SBCT
SBSV
SBKP
SBRJ
SBCF
SBGL
SBBR
SBSP
SBGR
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30%
Seção 3 – Oferta de transporte aéreo
47
Figura 3.12: Quantidade de decolagens por Região (milhares) – mercado doméstico, 2012
173,1
81,7
469,7
129,1
135,4
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012
48
Figura 3.13: Quantidade de decolagens por mil de habitantes, por Região – mercado doméstico, 2012
Figura 3.14: Quantidade de decolagens para cada mil R$ em PIB gerado, por Região – mercado doméstico, 2010*
*Dados de PIB anual por estados após 2010 ainda não divulgados pelo IBGE
8,95
3,12
5,545,76
4,88
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
CENTRO-OESTE NORDESTE NORTE SUDESTE SUL
Deco
lag
ens
/ M
ilh
ar d
e h
ab
ita
nte
s
0,74
0,62
0,89
0,42 0,42
0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1,0
CENTRO-OESTE NORDESTE NORTE SUDESTE SUL
Deco
lag
ens
/ M
ilh
ar d
e R
$ e
m P
ÌB
Seção 3 – Oferta de transporte aéreo
49
Figura 3.15: Percentual de decolagens por Região – mercado doméstico, 2011 e 2012
Assentos-Quilômetros Ofertados (ASK)
Figura 3.16: Evolução do ASK – mercado doméstico, 2003 a 2012
13,51%
17,94%
8,46%
46,25%
13,84%
13,06%
17,50%
8,26%
47,49%
13,69%
CENTRO-OESTE
NORDESTE
NORTE
SUDESTE
SUL
2012
2011
43 45 51
57
67 75
86
103
116 119
-
20
40
60
80
100
120
140
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Bil
hõ
es d
e A
SK
+175%
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012
50
Figura 3.17: Variação do ASK em relação ao ano anterior – mercado doméstico, 2004 a 2012
Figura 3.18: Variação no ASK com relação ao mesmo mês do ano anterior – mercado doméstico, 2012
3,5%
12,6%13,2%
18,0%
11,4%
14,6%
19,3%
13,0%
2,7%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
12,3%
15,1%
7,0% 7,2%
5,0%4,3%
2,1%0,6%
-2,1% -2,1%
-5,7%
-7,4%-10%
-5%
0%
5%
10%
15%
20%
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Seção 3 – Oferta de transporte aéreo
51
Figura 3.19: Participação das sete maiores empresas no ASK – mercado doméstico, 2012
Figura 3.20: Variação do ASK com relação ao ano anterior – por empresa – mercado doméstico, 2012
35%
40%
5%
9%
5%5%
0% 1%
Gol
TAM
Trip
Azul
Avianca
Webjet
Passaredo
Outras
-5,3%
0,8%
41,1%
27,9%
82,3%
-5,7%
-21,3%
-52,8%-60%
-40%
-20%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Gol TAM Trip Azul Avianca Webjet Passaredo Outras
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012
52
Figura 3.21: Variação no ASK com relação ao mesmo mês do ano anterior – Gol e Tam – mercado doméstico,
2012
Figura 3.22: Variação no ASK com relação ao mesmo mês do ano anterior – Trip, Azul e Avianca – mercado doméstico,
2012
-15%
-10%
-5%
0%
5%
10%
15%
GOL
Tam
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
Trip Azul Avianca
Seção 3 – Oferta de transporte aéreo
53
Aeroportos Utilizados
Figura 3.23: Quantidade de aeroportos utilizados por voos domésticos regulares e não regulares – por Unidade da Federação,
2012
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012
54
Figura 3.24: Decolagens por estado e aeroporto – Região Sudeste, 2012
19.595
19.595
1
54
160
219
641
815
1.315
1.925
1.966
2.288
3.467
3.987
7.669
8.232
56.126
88.865
167
236
1.083
1.151
51.783
59.622
114.042
1
2
3
532
1.459
1.797
2.032
2.233
2.290
5.001
9.446
50.831
80.315
91.331
247.273
SBVT - ES
TOTAL - ES
SBPC - MG
SNDT - MG
SNJR - MG
SNPD - MG
SBZM - MG
SBVG - MG
SBAX - MG
SBJF - MG
SBGV - MG
SBUR - MG
SBMK - MG
SBIP - MG
SBUL - MG
SBBH - MG
SBCF - MG
TOTAL - MG
SDRS - RJ
SBCB - RJ
SBCP - RJ
SBME - RJ
SBRJ - RJ
SBGL - RJ
TOTAL - RJ
SBYS - SP
SDCO - SP
SDVG - SP
SJTC - SP
SBML - SP
SBSJ - SP
SBAU - SP
SBDN - SP
SBAE - SP
SBSR - SP
SBRP - SP
SBKP - SP
SBSP - SP
SBGR - SP
TOTAL - SP
RegiãoSudeste469.775
decolagens
Seção 3 – Oferta de transporte aéreo
55
Figura 3.25: Decolagens por estado e aeroporto – Região Nordeste, 2012
5.182
5.182
635
5.101
5.736
7.257
7.257
8.265
8.265
10.976
10.976
2.164
9.552
11.716
3.030
25.740
28.770
1.218
2.313
32.576
36.107
19
100
106
828
2.544
4.087
5.460
45.986
59.130
SBTE - PI
TOTAL - PI
SBKG - PB
SBJP - PB
TOTAL - PB
SBMO - AL
TOTAL - AL
SBAR - SE
TOTAL - SE
SBNT - RN
TOTAL - RN
SBIZ - MA
SBSL - MA
TOTAL - MA
SBJU - CE
SBFZ - CE
TOTAL - CE
SBFN - PE
SBPL - PE
SBRF - PE
TOTAL - PE
SNGI - BA
SBTC - BA
SBLE - BA
SNBR - BA
SBQV - BA
SBIL - BA
SBPS - BA
SBSV - BA
TOTAL - BA
RegiãoNordeste173.139
decolagens
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012
56
Figura 3.26: Decolagens por estado e aeroporto – Região Sul, 2012
50
229
392
677
1.928
3.473
7.389
18.141
32.279
44
224
327
386
776
880
946
1.015
1.426
34.434
40.458
208
2.174
5.632
7.550
7.582
39.487
62.633
SSCK - SC
SBCD - SC
SSJA - SC
SBCM - SC
SBCH - SC
SBJV - SC
SBNF - SC
SBFL - SC
TOTAL - SC
SSZR - RS
SBUG - RS
SBNM - RS
SSER - RS
SBPF - RS
SBPK - RS
SBSM - RS
SJRG - RS
SBCX - RS
SBPA - RS
TOTAL - RS
SSFB - PR
SBCA - PR
SBMG - PR
SBFI - PR
SBLO - PR
SBCT - PR
TOTAL - PR
Região Sul135.370
decolagens
Seção 3 – Oferta de transporte aéreo
57
Figura 3.27: Decolagens por estado e aeroporto – Região Centro-Oeste, 2012
151
249
357
392
10.343
11.492
250
500
514
18.202
19.466
1
1
1
146
309
867
1.430
1.486
17.197
21.438
76.755
76.755
SBDB - MS
SSDO - MS
SBCR - MS
SBDO - MS
SBCG - MS
TOTAL - MS
SWIQ - GO
SWLC - GO
SBCN - GO
SBGO - GO
TOTAL - GO
SBBW - MT
SNXL - MT
SWHP - MT
SJHG - MT
SWFX - MT
SBAT - MT
SWSI - MT
SWRD - MT
SBCY - MT
TOTAL - MT
SBBR - DF
TOTAL - DF
RegiãoCentro-Oeste
129.151decolagens
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012
58
Figura 3.28: Decolagens por estado e aeroporto – Região Norte, 2012
1.147
1.147
1
5
2.179
2.185
2
391
2.401
2.794
349
509
3.878
4.736
774
836
1.307
7.194
10.111
7
74
104
104
107
203
203
209
215
218
453
473
597
1.105
1.397
17.581
23.050
210
285
492
505
611
797
832
2.147
2.630
4.135
5.091
19.944
37.679
SBBV - RR
TOTAL - RR
SNBA - AP
SBOI - AP
SBMQ - AP
TOTAL - AP
SDSC - AC
SBCZ - AC
SBRB - AC
TOTAL - AC
SWGI - TO
SWGN - TO
SBPJ - TO
TOTAL - TO
SSKW - RO
SBVH - RO
SBJI - RO
SBPV - RO
TOTAL - RO
SBMY - AM
SWCA - AM
SDCG - AM
SWOB - AM
SWTP - AM
SWHT - AM
SWLB - AM
SWEI - AM
SWBC - AM
SBUA - AM
SWKO - AM
SWPI - AM
SBTT - AM
SBTF - AM
SBUY - AM
SBEG - AM
TOTAL - AM
SBAA - PA
SBMD - PA
SNDC - PA
SBTU - PA
SBTB - PA
SDOW - PA
SBIH - PA
SBCJ - PA
SBHT - PA
SBSN - PA
SBMA - PA
SBBE - PA
TOTAL - PA
Região Norte81.702
decolagens
Seção 3 – Oferta de transporte aéreo
59
Figura 3.29: Aeroportos utilizados por empresa – mercado doméstico, 2011 e 2012
3
8
31
16
17
19
20
19
22
26
48
70
57
45
96
2
3
15
15
16
16
22
23
23
26
46
51
57
61
102
Abaeté
Team
Pantanal
Rio
Absa
NHT
Sete
Total
Wejet
Avianca
Tam
Passaredo
Gol
Azul
Trip
2012
2011
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012
60
Mercado Internacional
Em 2012, o mercado internacional atingiu o maior nível de oferta dos últimos 10 anos,
ultrapassando os 137 mil voos realizados. Entretanto, o crescimento do número de voos
em 2012, de 2%, foi significativamente menor do que aquele registrado nos últimos dois
anos, de 13,45% em 2010 e de 15,08% em 2011. Na avaliação mês a mês, nota-se que
durante o primeiro semestre houve crescimento em todos os meses no número de voos
internacionais em relação ao mesmo mês do ano anterior. Já a partir de julho, observa-se
que a oferta decresceu em torno de 3% a 4% na maioria dos meses, com pequeno
crescimento apenas em outubro e novembro.
Analisando-se a oferta de assentos-quilômetros (ASK), observou-se um aumento de
5,13% em 2012, após um crescimento de 9,72% em 2011 e de 25,52% em 2010.
As empresas brasileiras foram responsáveis por 29,7% dos voos internacionais, após
uma participação de 30,9% em 2011. Isto se deve a uma redução de 2,0% na quantidade
de voos ofertados pelas nacionais e um aumento de 3,8% nos voos operados pelas
estrangeiras.
Tam e Gol somadas foram responsáveis por 95% dos voos internacionais operados por
empresas brasileiras. Considerando todas as empresas brasileiras e estrangeiras, as duas
maiores brasileiras tiveram 17,6% e 10,7% de participação na oferta de voos em 2012,
respectivamente. Em seguida, aparecem as empresas estrangeiras American Airlines
(6,2% dos voos) e Tap Portugal (5,2%). As quatro tiveram aumento no número de voos
internacionais em 2012, sendo o maior crescimento da American Airlines (13,8%) e o
menor da Gol (0,5%).
Ao se avaliar o ASK, a participação da Tam sobe para 19,7%, enquanto a da Gol recua
para 2,9%.
O continente com o maior número de voos com origem ou destino no Brasil foi a
America do Sul, seguido de America do Norte e Europa. Entretanto, a América do Sul
foi o único continente que apresentou redução neste indicador. Considerando os países
individualmente, o maior volume de voos se concentrou entre Brasil e Estados Unidos,
sendo a Argentina o segundo destino com mais voos.
Seção 3 – Oferta de transporte aéreo
61
Voos Realizados
Figura 3.30: Evolução do número de voos realizados – mercado internacional, 2003 a 2012
Figura 3.31: Variação no número de voos realizados em relação ao ano anterior – mercado internacional, 2004 a 2012
76,484,0
89,2 91,0
103,3109,1
103,5
117,4
135,1 137,8
-
20
40
60
80
100
120
140
160
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Mil
ha
res
de V
oo
s
+80,0%
9,9%
6,2%
2,1%
13,5%
5,7%
-5,2%
13,4%
15,1%
2,0%
-10%
-5%
0%
5%
10%
15%
20%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012
62
Figura 3.32: Variação no número de voos realizados em relação ao mesmo mês do ano anterior – mercado internacional, 2004
a 2012
Figura 3.33: Evolução do número de voos realizados – mercado internacional – por nacionalidade da empresa, 2003 a 2012
Figura 3.34: Percentual de voos realizados por nacionalidade da empresa – mercado internacional, 2003 a 2012
6,3%
9,6%
6,1%
2,9% 2,7%
10,2%
-3,2% -3,2% -3,1%
0,2%
1,5%
-4,1%
-6%
-4%
-2%
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
31,7 34,3 35,6 33,539,0
44,140,2 39,3 41,8 40,9
44,749,7
53,657,5
64,3 65,1 63,2
78,0
93,396,8
-
20
40
60
80
100
120
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Mil
ha
res
de V
oo
s
Empresas Brasileiras Empresas Estrangeiras
41,5% 40,8% 39,9% 36,8% 37,7% 40,4% 38,9%33,5% 30,9% 29,7%
58,5% 59,2% 60,1% 63,2% 62,3% 59,6% 61,1%66,5% 69,1% 70,3%
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Seção 3 – Oferta de transporte aéreo
63
Figura 3.35: Variação do número de voos realizados em 2012 com relação a 2003 – mercado internacional – por
nacionalidade da empresa
Figura 3.36: Variação do número de voos realizados em 2012 com relação a 2011 – mercado internacional – por
nacionalidade da empresa
29,1%
116,7%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
140%
Brasileiras Estrangeiras
-2,0%
3,8%
-3%
-2%
-1%
0%
1%
2%
3%
4%
5%
Brasileiras Estrangeiras
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012
64
Figura 3.37: Participação de mercado das quatro maiores empresas em termos de voos realizados – mercado internacional,
2012
Figura 3.38: Variação na quantidade de voos realizados em 2012 pelas quatro maiores empresas com relação a 2011– mercado
internacional
17,6%
10,7%
1,5%
5,2%
6,2%
58,9%
Tam
Gol
Demais Brasileiras
Tap Portugal
American Airlines
Demais Estrangeiras
3,1%
0,5%
1,9%
13,8%
3,0%
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
14%
16%
Tam Gol Tap Portugal American Airlines Demais Estrangeiras
Seção 3 – Oferta de transporte aéreo
65
Figura 3.39: Quantidade de voos realizados entre o Brasil e outros países, por continente, 2011 e 2012
2,48
1,72
6,56
25,56
24,85
58,40
2,90
2,20
8,53
26,02
27,50
54,84
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0
Áfria
Ásia
América Central
Europa
América do Norte
América do Sul
Milhares de Voos
2012
2011
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012
66
Figura 3.40: Quantidade de voos realizados entre o Brasil e os 20 principais destinos internacionais, 2011 e 2012
0,84
0,73
1,72
1,69
1,45
2,04
2,21
3,35
2,99
5,05
3,21
4,15
4,65
5,75
6,59
4,67
6,96
10,96
25,55
24,13
1,21
1,47
1,80
1,60
1,64
2,37
2,39
3,39
3,00
3,37
3,65
3,82
4,10
5,83
6,52
6,55
7,11
8,58
25,78
26,78
- 5 10 15 20 25 30
HOLANDA
EMIRADOS ÁRABES UNIDOS
VENEZUELA
BOLÍVIA
MÉXICO
ITÁLIA
REINO UNIDO
COLÔMBIA
PARAGUAI
PERU
ALEMANHA
ESPANHA
FRANÇA
CHILE
BRASIL
PANAMÁ
PORTUGAL
URUGUAI
ARGENTINA
ESTADOS UNIDOS
Milhares de Voos
2012
2011
Seção 3 – Oferta de transporte aéreo
67
Assentos-Quilômetros Ofertados (ASK)
Figura 3.41: Evolução do ASK – mercado internacional, 2003 a 2012
Figura 3.42: Variação no ASK em relação ao ano anterior – mercado internacional, 2004 a 2012
68,273,2
82,779,2
88,8
101,1 102,0
128,0
140,4147,7
-
20
40
60
80
100
120
140
160
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Bil
hõ
es
de A
SK
+116,6%
7,33%
13,09%
-4,27%
12,08%13,88%
0,87%
25,52%
9,72%
5,13%
-10%
-5%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012
68
Figura 3.43: Evolução do ASK – mercado internacional – por nacionalidade das empresas, 2003 a 2012
Figura 3.44: Variação do ASK em 2012 com relação a 2003 – mercado internacional – por nacionalidade da empresa
27,4 28,7 30,4
22,3 23,327,8 28,4 31,0 33,4 33,4
40,844,5
52,357,0
65,5
73,3 73,6
97,0
107,0114,2
-
20
40
60
80
100
120
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Bil
hõ
es
de A
SK
Empresas Brasileiras Empresas Estrangeiras
22,2%
179,8%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
140%
160%
180%
200%
Brasileiras Estrangeiras
Seção 3 – Oferta de transporte aéreo
69
Figura 3.45: Variação do ASK em 2012 com relação a 2011 – mercado internacional – por nacionalidade da empresa
Figura 3.46: Participação de mercado das quatro maiores empresas em termos de ASK – mercado internacional, 2012
0,0%
6,7%
-1%
0%
1%
2%
3%
4%
5%
6%
7%
8%
Brasileiras Estrangeiras
19,7%
2,9%
0,1%
9,0%
8,6%
59,8%
Tam
Gol
Demais Brasileiras
Tap Portugal
American Airlines
Demais Estrangeiras
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012
70
Figura 3.47: Variação do ASK das quatro maiores empresas em 2012 com relação a 2011 – mercado internacional
2,2%
-4,9%
3,2%
12,7%
6,5%
-6%
-4%
-2%
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
14%
Tam Gol Tap Portugal American Airlines Demais Estrangeiras
Seção 4. DEMANDA POR
TRANSPORTE AÉREO
A seção 4 apresenta os dados referentes à
demanda por transporte aéreo, em termos
de passageiros pagos transportados,
passageiros-quilômetros pagos
transportados (RPK) e carga paga
transportada.
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012
72
Indústria
O mercado de transporte aéreo atingiu um marco histórico: rompeu a barreira dos 100
milhões de passageiros pagos transportados. Em 2012, contabilizando-se os voos
domésticos e internacionais, foram transportados 107,2 milhões de passageiros pagos,
por empresas brasileiras e estrangeiras. Este número representou um aumento de 188%
nos últimos 10 anos. Apesar de ter mantido a tendência de crescimento, o mercado vem
desacelerando desde 2010, quando atingiu o pico de 22,65% de crescimento no número
de passageiros pagos transportados em relação ao ano anterior, tendo registrado alta de
16,86% em 2011 e de 7,24% em 2012.
Do ponto de vista de passageiros-quilômetros pagos transportados (RPK), o
comportamento foi bem semelhante, com um crescimento em 2012 de 5,43%. O
crescimento em 2011 foi de 12,49% e o de 2010 foi de 29,82%.
A quantidade de carga paga transportada cresceu 65,96% nos últimos dez anos, com
retração de 2,44% em 2012, após crescimento de 12,67% em 2011 e de 38,78% em
2010.
Passageiros Pagos Transportados
Figura 4.1: Evolução da quantidade de passageiros pagos transportados, 2003 a 2012
Figura 4.2: Variação anual da quantidade de passageiros pagos transportados, doméstico e internacional, 2004 a 2012
-
20
40
60
80
100
120
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Mil
hõ
es d
e P
ass
ag
eiro
s P
ag
os
Doméstico Internacional
37,241,2
49,154,0
59,763,5
69,7
85,5
99,9107,2
+188%
10,77%
19,20%
9,95% 10,49%
6,45%
9,76%
22,65%
16,86%
7,24%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo
73
Passageiros-Quilômetros Pagos Transportados (RPK)
Figura 4.3: Evolução da quantidade de passageiros-quilômetros pagos transportados – mercados doméstico e internacional,
2003 a 2012
Figura 4.4: Variação anual da quantidade de passageiros-quilômetros pagos transportados – mercados doméstico e
internacional, 2004 a 2012
26 29 35 41 46 50 57 70
81 87 52
57 66 65
71 79
76
102
113 118
-
50
100
150
200
250
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Bil
hõ
es
de R
PK
Doméstico Internacional
+163%
11,47%
16,37%
4,81%
10,27% 10,41%
3,49%
29,82%
12,49%
5,43%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012
74
Carga Paga Transportada
Figura 4.5: Evolução da quantidade de carga paga transportada – mercados doméstico e internacional, 2003 a 2012
Figura 4.6: Variação anual da quantidade de carga paga transportada – mercados doméstico e internacional, 2004 a 2012
-
200
400
600
800
1.000
1.200
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Mil
ha
res
de T
on
ela
da
s
Doméstico Internacional
660
733 755787
819 830
718
996
1.122 1.095
+65,96%
11,12%
2,98% 4,20% 4,12%1,33%
-13,52%
38,78%
12,67%
-2,44%
-20%
-10%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo
75
Mercado Doméstico
Após 10 anos consecutivos de crescimento, o número de passageiros pagos
transportados no mercado doméstico em 2012 foi de 88,7 milhões, maior valor desde o
início da série histórica. Tendo atingido a maior taxa de crescimento em 2010 (23,10%).
A partir de então, o ritmo de crescimento desacelerou, mas ainda apresentou alta de
17,11% em 2011 e 8,03% em 2012, mesmo ante à redução na oferta de voos neste
último ano. Na avaliação mês a mês, observa-se crescimento em todos os meses, em
relação aos respectivos meses de 2011, tendo sido superior a 10% em janeiro, fevereiro
e junho, e inferior a 5% apenas em março e dezembro. Fevereiro foi o mês que
apresentou a maior taxa de crescimento (13,79%) e dezembro a menor (2,88%), em
termos de passageiros pagos transportados.
A empresa que mais transportou passageiros pagos domésticos em 2012 foi a Tam
(35,2% do total), seguida muito de perto pela Gol (34,6% do total). Entretanto, a Gol
apresentou um número de passageiros pagos transportados estável em relação a 2011,
com redução de 0,22%, enquanto a Tam obteve um aumento de 6,31% neste indicador.
Azul, Trip, Avianca e Webjet somaram 28,4% dos passageiros domésticos
transportados, destas apenas a Webjet apresentou redução na comparação com o ano
anterior. O maior crescimento percentual foi da Avianca, com um incremento de
52,78%. Já em números absolutos, o maior aumento foi da Azul, que transportou 2,60
milhões de passageiros a mais, seguida pela Tam, com 1,85 milhões de passageiros a
mais.
O crescimento do mercado doméstico em 2012 foi de 6,8% em termos de passageiros-
quilômetros pagos transportados (RPK). O indicador registrou alta de 15,9% em 2011 e
de 23,8% em 2010.
Quanto à participação de mercado das empresas, em termos de RPK, a Gol apresentou
uma redução de 37,4% em 2011 para 33,9% em 2012, enquanto a parcela da Tam
permaneceu praticamente estável (40,0% em 2011 e 40,3% em 2012). As demais
companhias, combinadas, passaram de 22,6% do RPK em 2011 para 25,8% em 2012,
crescimento de 14,2% na participação.
A Região brasileira que concentrou a maior parte dos embarques de passageiros pagos
foi o Sudeste, com 43,1 milhões de passageiros (48,7%). Em seguida vieram as regiões
Nordeste com 16,8 milhões (19,0%), Centro-Oeste com 11,9 milhões (13,4%) e Sul
com 11,4 milhões (12,9%). A Região com o menor número de passageiros pagos
embarcados em 2012 no mercado doméstico foi a Norte, com 5,4 milhões (6,06%).
Quando considerada a quantidade de embarques em relação à população de cada
Região, Centro-Oeste destacou-se com 83 embarques para cada 100 habitantes em
2012, seguida pela Sudeste (53/100), Sul (41/100), Norte (36/100) e Nordeste (30/100).
Ao confrontar a quantidade de passageiros pagos embarcados nas aeronaves com o PIB
de cada Região, tem-se que a Centro-Oeste figurou com a maior proporção em 2012,
com 64 embarques para cada R$ 1.000,00 de PIB gerado, seguida da Nordeste (com 59
embarques), Norte (com 55 embarques), Sudeste (com 35 embarques) e Sul (com 32
embarques).
Os 20 maiores aeroportos em quantidade de passageiros pagos abrigaram 85% dos
embarques e desembarques em voos domésticos. Todos registraram crescimento na
movimentação de passageiros em 2012, com destaque para Viracopos-SP (18%).
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012
76
O mercado doméstico de carga paga transportada registrou retração de 8,6% em 2012,
após haver crescido 14,5% em 2011 e 42,55% em 2010. Tam alcançou participação de
41,7% em 2012 neste mercado, seguida da Gol com 27,4% e Absa com 22,8%. No
entanto, a Avianca destacou-se com crescimento de 26,7% na quantidade de carga paga
transportada em 2012. Todas as 10 principais rotas da carga em 2012 envolveram o
aeroporto de Guarulhos em São Paulo, sendo que a principal rota foi Manaus/São
Paulo-Guarulhos/Manaus (com mais de 74 mil toneladas).
Passageiros Pagos Transportados
Figura 4.7: Evolução do número de passageiros pagos transportados – mercado doméstico, 2003-2012
Figura 4.8: Variação nos passageiros pagos transportados em relação ao ano anterior – mercado doméstico, 2004 a 2012
29,132,1
38,743,2
47,449,9
56,9
70,1
82,1
88,7
-
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Mil
hõ
es
de P
ass
ag
eir
os
+205%
10,17%
20,69%
11,51%
9,72%
5,42%
14,04%
23,10%
17,11%
8,03%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo
77
Figura 4.9: Variação nos passageiros pagos transportados com relação ao mesmo mês do ano anterior – mercado doméstico,
2012
Figura 4.10: Evolução da quantidade de passageiros pagos domésticos e da população brasileira, 2003 a 2012
10,58%
13,79%
3,99%
7,09% 7,19%
11,23%
9,26%
8,14%8,53%
8,07%
6,86%
2,88%
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
14%
16%
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
29,1 32,138,7
43,247,4 49,9
56,9
70,1
82,188,7
178,7 181,1 183,4 185,6 187,6 189,6 191,5 193,3 194,9 196,5
0
50
100
150
200
250
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Mil
hõ
es
Passageiros Domésticos Pagos População
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012
78
Figura 4.11: Participação das sete maiores empresas em passageiros pagos transportados – mercado doméstico,
2012
Figura 4.12: Variação de passageiros pagos transportados com relação ao ano anterior – por empresa – mercado doméstico,
2012
Figura 4.13: Aumento no número de passageiros pagos transportados (milhões de passageiros) – mercado doméstico, 2012
35,2%
34,6%
11,4%
6,4%
5,3%5,3%
0,8% 1,0%
Tam
Gol
Azul
Trip
Avianca
Webjet
Passaredo
Outras
88.665.102
passageiros
-0,22%
6,31%
34,53%
45,31%
52,78%
-11,92%-14,37%
-32,66%-40%
-30%
-20%
-10%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
Gol Tam Azul Trip Avianca Webjet Passaredo Outras
1,62
1,77
1,85
2,60
Avianca
Trip
Tam
Azul
Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo
79
Figura 4.14: Passageiros pagos embarcados por Região brasileira – mercado doméstico, 2012
Figura 4.15: Quantidade de embarques por habitante, por Região – mercado doméstico, 2012
0,83
0,30
0,36
0,53
0,41
0,00
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,80
0,90
CENTRO-OESTE NORDESTE NORTE SUDESTE SUL
Em
ba
rq
ues/
Ha
bit
an
tes
16,8
5,4
43,1
11,9
11,4
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012
80
Figura 4.16: Quantidade de embarques por milhar de reais em PIB gerado, por Região – mercado doméstico, 2010*
*Dados de PIB anual por estados após 2010 ainda não divulgados pelo IBGE
Figura 4.17: Distribuição dos passageiros embarcados por Região – mercado doméstico, 2012
63,81
58,97
54,90
35,2032,32
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
CENTRO-OESTE NORDESTE NORTE SUDESTE SUL
Em
ba
rq
ues
/ M
ilh
ar d
e R
$ e
m P
ÌB
13,43%
18,95%
6,06%48,65%
12,91%
CENTRO-OESTE
NORDESTE
NORTE
SUDESTE
SUL
88.665.102
passageiros
Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo
81
Figura 4.18: Passageiros embarcados por aeroporto e Unidade da Federação – Região Sudeste – mercado doméstico, 2012
1.715.676
1.715.676
43
261
1.467
2.505
15.436
19.919
32.131
45.810
52.975
80.331
109.438
155.916
263.978
482.277
4.968.271
6.230.758
769
6.556
16.467
18.086
4.487.991
6.433.156
10.963.025
41.842
43.580
44.676
75.134
85.372
139.725
362.810
552.118
4.236.456
8.443.606
10.204.265
24.229.584
SBVT-ES
TOTAL-ES
SBPC-MG
SNDT-MG
SNJR-MG
SNPD-MG
SBVG-MG
SBAX-MG
SBZM-MG
SBGV-MG
SBJF-MG
SBUR-MG
SBIP-MG
SBMK-MG
SBBH-MG
SBUL-MG
SBCF-MG
TOTAL-MG
SDRS-RJ
SBCB-RJ
SBME-RJ
SBCP-RJ
SBRJ-RJ
SBGL-RJ
TOTAL-RJ
SJTC-SP
SBML-SP
SBAE-SP
SBAU-SP
SBSJ-SP
SBDN-SP
SBSR-SP
SBRP-SP
SBKP-SP
SBSP-SP
SBGR-SP
TOTAL-SP
Região Sudeste
43.139.043
passageiros pagos
embarcados
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012
82
Figura 4.19: Passageiros embarcados por aeroporto e Unidade da Federação – Região Nordeste – mercado doméstico, 2012
489.540
489.540
642.171
642.171
60.990
607.618
668.608
829.290
829.290
146.188
955.253
1.101.441
1.226.674
1.226.674
217.496
2.778.890
2.996.386
79.331
228.195
3.125.679
3.433.205
87
3.843
8.996
25.319
101.775
254.761
596.096
4.424.450
5.415.327
SBTE-PI
TOTAL-PI
SBAR-SE
TOTAL-SE
SBKG-PB
SBJP-PB
TOTAL-PB
SBMO-AL
TOTAL-AL
SBIZ-MA
SBSL-MA
TOTAL-MA
SBNT-RN
TOTAL-RN
SBJU-CE
SBFZ-CE
TOTAL-CE
SBFN-PE
SBPL-PE
SBRF-PE
TOTAL-PE
SNGI-BA
SBLE-BA
SBTC-BA
SNBR-BA
SBQV-BA
SBIL-BA
SBPS-BA
SBSV-BA
TOTAL-BA
Região Nordeste
16.802.642
passageiros pagos
embarcados
Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo
83
Figura 4.20: Passageiros embarcados por aeroporto e Unidade da Federação – Região Centro-Oeste – mercado doméstico,
2012
4.548
4.974
9.244
14.966
825.940
859.672
27
395
570
36.691
36.765
54.675
1.329.791
1.458.914
335
9.188
55.387
1.414.474
1.479.384
8.106.711
8.106.711
SSDO-MS
SBDB-MS
SBDO-MS
SBCR-MS
SBCG-MS
TOTAL-MS
SBBW-MT
SJHG-MT
SWFX-MT
SBAT-MT
SWRD-MT
SWSI-MT
SBCY-MT
TOTAL-MT
SWIQ-GO
SWLC-GO
SBCN-GO
SBGO-GO
TOTAL-GO
SBBR-DF
TOTAL-DF
Região Centro-Oeste
11.904.681
passageiros pagos
embarcados
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012
84
Figura 4.21: Passageiros embarcados por aeroporto e Unidade da Federação – Região Sul – mercado doméstico, 2012
247
293
1.056
16.697
105.391
206.875
591.019
1.514.484
2.436.062
215
1.010
1.290
1.615
2.441
3.015
7.299
25.208
127.943
3.669.715
3.839.751
797
85.319
374.068
532.182
801.727
3.378.943
5.173.036
SBCD-SC
SSCK-SC
SSJA-SC
SBCM-SC
SBCH-SC
SBJV-SC
SBNF-SC
SBFL-SC
TOTAL-SC
SSZR-RS
SSER-RS
SBUG-RS
SBNM-RS
SBPK-RS
SBSM-RS
SJRG-RS
SBPF-RS
SBCX-RS
SBPA-RS
TOTAL-RS
SSFB-PR
SBCA-PR
SBMG-PR
SBLO-PR
SBFI-PR
SBCT-PR
TOTAL-PR
Região Sul
11.448.849
passageiros pagos
embarcados
Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo
85
Figura 4.22: Passageiros embarcados por aeroporto e Unidade da Federação – Região Norte – mercado doméstico, 2012
150.578
150.578
26.192
175.968
202.160
31
271.656
271.687
368
7.031
276.602
284.001
14.817
14.841
58.891
516.319
604.868
949
1.154
1.454
1.803
1.830
2.709
5.151
5.786
6.136
14.213
20.925
23.333
30.898
57.907
1.481.311
1.655.559
264
2.274
4.434
4.476
9.404
11.516
18.684
60.582
73.393
182.996
233.561
1.599.450
2.201.034
SBBV-RR
TOTAL-RR
SBCZ-AC
SBRB-AC
TOTAL-AC
SNBA-AP
SBMQ-AP
TOTAL-AP
SWGI-TO
SWGN-TO
SBPJ-TO
TOTAL-TO
SBVH-RO
SSKW-RO
SBJI-RO
SBPV-RO
TOTAL-RO
SWOB-AM
SWTP-AM
SWHT-AM
SDCG-AM
SWBC-AM
SWCA-AM
SWLB-AM
SWEI-AM
SBUA-AM
SWKO-AM
SBTT-AM
SWPI-AM
SBTF-AM
SBUY-AM
SBEG-AM
TOTAL-AM
SBAA-PA
SNDC-PA
SBMD-PA
SDOW-PA
SBTU-PA
SBTB-PA
SBIH-PA
SBCJ-PA
SBHT-PA
SBMA-PA
SBSN-PA
SBBE-PA
TOTAL-PA
Região Norte
5.369.887
passageiros pagos
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012
86
Figura 4.23: Distribuição dos embarques nos 20 maiores aeroportos – mercado doméstico, 2012
17,44%
1,27%
1,62%
1,76%
1,87%
1,96%
2,01%
2,12%
2,27%
3,68%
4,14%
4,48%
4,86%
5,61%
5,86%
5,94%
6,58%
8,52%
10,74%
11,18%
13,52%
0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% 14% 16% 18% 20%
Outros
SBSL
SBNT
SBCY
SBGO
SBEG
SBFL
SBBE
SBVT
SBFZ
SBRF
SBCT
SBPA
SBKP
SBSV
SBRJ
SBCF
SBGL
SBBR
SBSP
SBGR
Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo
87
Figura 4.24: Variação no número de embarques e desembarques em relação ao ano anterior por aeroporto – mercado
doméstico, 2012
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
14%
16%
18%
20%
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012
88
Figura 4.25: Passageiros pagos transportados nas 20 principais rotas – mercado doméstico, 2011 e 2012
Considerando passageiros viajando em ambos os sentidos.
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5
Belo Horizonte (Confins) - Rio de Janeiro (Santos Dumont)
Rio de Janeiro (Galeão) - Recife
Belo Horizonte (Confins) - São Paulo (Guarulhos)
Campinas - Rio de Janeiro (Galeão)
São Paulo (Guarulhos) - Curitiba
Rio de Janeiro (Santos Dumont) - Brasília
Brasília - Belo Horizonte (Confins)
São Paulo (Guarulhos) - Brasília
Rio de Janeiro (Galeão) - São Paulo (Guarulhos)
Porto Alegre - Rio de Janeiro (Galeão)
Curitiba - São Paulo (Congonhas)
Salvador - Rio de Janeiro (Galeão)
Fortaleza - São Paulo (Guarulhos)
Porto Alegre - São Paulo (Congonhas)
Belo Horizonte (Confins) - São Paulo (Congonhas)
São Paulo (Guarulhos) - Porto Alegre
Recife - São Paulo (Guarulhos)
Brasília - São Paulo (Congonhas)
São Paulo (Guarulhos) - Salvador
São Paulo (Congonhas) - Rio de Janeiro (Santos Dumont)
Milhões de passageiros pagos
2012 2011
Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo
89
Passageiros-Quilômetros Pagos Transportados (RPK)
Figura 4.26: Evolução do RPK – mercado doméstico, 2003 a 2012
Figura 4.27: Variação do RPK em relação ao ano anterior – mercado doméstico, 2004 a 2012
-
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Bil
hõ
es d
e R
PK
+234%
11,9%
20,5%
15,4%
12,9%
8,4%
14,4%
23,8%
15,9%
6,8%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012
90
Figura 4.28: Variação do RPK em relação ao mesmo mês do ano anterior – mercado doméstico, 2012
Figura 4.29: Variação do RPK doméstico, PIB e população brasileira em relação ao ano anterior, 2004 a 2012
7,87%
13,33%
1,27%
5,02%5,68%
11,27%
7,88%
6,76%
7,65%
6,71%7,22%
2,36%
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
14%
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
11,9%
20,5%
15,4%
12,9%
8,4%
14,4%
23,8%
15,9%
6,8%5,7%
3,2%4,0%
6,1%5,2%
-0,3%
7,5%
2,7%
0,9%1,3% 1,3% 1,2% 1,1% 1,1% 1,0% 0,9% 0,9% 0,8%
-5%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
RPK Doméstico PIB População
Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo
91
Figura 4.30: Participação das seis maiores empresas no RPK – mercado doméstico, 2011 e 2012
Figura 4.31: Variação no RPK com relação ao ano anterior – por empresa – mercado doméstico, 2012
45,5% 42,5% 40,0% 40,3%
40,4%39,7%
37,4% 33,9%
1,5%2,1%
3,2%4,5%
3,7%6,0%
8,6% 10,0%
2,5% 2,6% 3,1% 5,4%
4,4% 5,9% 5,5% 4,8%1,9% 1,2% 2,1% 1,1%
2009 2010 2011 2012
Outras
Webjet
Avianca
Azul
Trip
Gol
TAM
-3,21%
7,66%
47,15%
25,00%
82,26%
-7,64%
-20,15%
-50,57%
Gol TAM Trip Azul Avianca Webjet Passaredo Outras
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012
92
Carga Paga Transportada
Figura 4.32: Evolução da quantidade de carga paga transportada – mercado doméstico, 2003 a 2012
Figura 4.33: Variação anual da quantidade de carga paga transportada – mercado doméstico, 2004 a 2012
251,6 273,2 278,4 279,8 275,6 281,1
252,5
360,0
412,2
376,8
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Mil
ha
res
de T
on
ela
da
s
+49,76%
8,62%
1,90% 0,49%
-1,48%
1,99%
-10,17%
42,55%
14,51%
-8,60%
-20%
-10%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo
93
Figura 4.34: Participação das quatro principais empresas em termos de carga paga transportada – mercado doméstico, 2012
Figura 4.35: Variação da carga paga transportada com relação ao ano anterior – por empresa – mercado doméstico, 2012
41,7%
27,4%
22,8%
3,9%4,1%
Tam
Gol
Absa
Avianca
Demais Empresas
-10,3%
3,1% 1,0%
26,7%
-61,6%-70%
-60%
-50%
-40%
-30%
-20%
-10%
0%
10%
20%
30%
40%
Tam Gol Absa Avianca Demais Empresas
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012
94
Figura 4.36: Carga paga transportada nas 20 principais rotas – mercado doméstico, 2012
3,03
3,25
3,28
3,38
3,52
3,62
3,74
3,90
4,01
4,19
4,28
4,35
5,03
7,42
8,14
8,48
10,29
13,55
35,77
38,28
- 5 10 15 20 25 30 35 40 45
Brasília - Belém
Brasília - Manaus
Belém - Macapá
São Paulo (Congonhas) - Belo Horizonte (Confins)
Brasília - São Paulo (Congonhas)
São Paulo (Guarulhos) - Rio de Janeiro (Galeão)
São Paulo (Guarulhos) - Porto Alegra
Belém - Manaus
Manaus - Brasília
Recife - Fortaleza
Recife - São Paulo (Guarulhos)
São Paulo (Guarulhos) - Brasília
Porto Alegre - São Paulo (Guarulhos)
São Paulo (Guarulhos) - Fortaleza
São Paulo (Guarulhos) - Salvador
São Paulo (Congonhas) - Brasília
Fortaleza - São Paulo (Guarulhos)
São Paulo (Guarulhos) - Recife
São Paulo (Guarulhos) - Manaus
Manaus - São Paulo (Guarulhos)
Milhares de Toneladas
Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo
95
Figura 4.37: Carga paga despachada por Unidade da Federação – mercado doméstico, 2012
0,2
0,3
0,4
0,5
0,9
1,0
1,0
1,2
1,3
1,5
2,3
3,9
3,9
4,6
4,7
5,9
6,9
8,9
10,9
11,0
16,1
18,9
25,2
26,7
37,2
50,9
130,7
- 20 40 60 80 100 120 140 160
Roraima
Acre
Amapá
Sergipe
Alagoas
Paraíba
Piauí
Tocantins
Rondônia
Mato Grosso do Sul
Mato Grosso
Maranhão
Rio Grande do Norte
Goiás
Santa Catarina
Espírito Santo
Minas Gerais
Paraná
Bahia
Rio Grande do Sul
Pernambuco
Pará
Rio de Janeiro
Ceará
Distrito Federal
Amazonas
São Paulo
Milhares de Toneladas
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012
96
Mercado Internacional
O ano de 2012 também registrou o maior número de passageiros pagos transportados
em voos internacionais com origem ou destino no Brasil dos últimos dez anos: 18,5
milhões. De modo semelhante ao mercado doméstico, apesar de crescente, a demanda
vem desacelerando desde 2011, tendo crescido 3,59% em 2012, após crescimento de
15,77% em 2011 e 20,67% em 2010.
Comparando-se o desempenho das empresas brasileiras e estrangeiras, temos que as
estrangeiras tiveram um crescimento mais expressivo na última década, transportando
174,6% mais passageiros pagos em 2012 com relação a 2003, frente a um crescimento
de 67,1% das brasileiras. Comparando-se com o desempenho em 2011, o aumento foi
de 5,2% em passageiros pagos transportados por empresas estrangeiras e de 0,3% no
caso das brasileiras.
As quatro principais empresas atuantes neste mercado foram Tam, Gol, Tap e American
Airlines, responsáveis por 47,4% dos passageiros pagos transportados. As demais
empresas estrangeiras responderam por 52,4% e as demais brasileiras por 0,2%. Entre
as quatro maiores, a Tam se destacou com 22,7% dos passageiros pagos transportados,
seguida pela Tap, com 8,5%. Já na variação em relação a 2011, o maior crescimento foi
da American Airlines, que transportou 9,5% mais passageiros pagos.
Europa, América do Sul e América do Norte foram os continentes que registraram a
maior quantidade de passageiros pagos transportados em voos internacionais com
origem ou destino no Brasil em 2012, com 5,81 milhões, 5,76 milhões e 4,45 milhões,
respectivamente. Estados Unidos (4,3 milhões), Argentina (2,81 milhões) e Portugal
(1,57 milhões) foram os países com a maior movimentação de passageiros com o Brasil
em 2012.
Em termos de RPK, mercado internacional de voos com origem ou destino no Brasil
cresceu 4,44% em 2012, 10,13% em 2011 e 34,28% em 2010. Em 2012, a demanda
internacional em RPK alcançou o maior nível dos últimos dez anos. A Tam registrou
20,1% de participação nesse mercado, frente a 9,5% da Tap, 8,7% da American Airlines
e 2,3% da Gol. As demais empresas estrangeiras somadas registram 59% de
participação em 2012. Enquanto Gol teve reduzida em 2,5% a sua demanda em RPK no
mercado internacional, Tam registrou alta de 1,9% e a American Airlines destacou-se
com crescimento de 7,9%.
A quantidade de carga paga transportada em 2012 no transporte aéreo internacional com
origem ou destino no Brasil foi recorde em relação aos últimos dez anos, com 718,7 mil
toneladas e crescimento de 76% em relação a 2003. O crescimento em relação a 2011
foi de 1,13%. A Tam foi a empresa com maior participação nesse mercado, com 12,3%,
seguida da Absa, (7,5%), e da Atlas (7,1%). América do Norte, Europa e América do
Sul foram os continentes com maior movimentação de carga paga com o Brasil em
2012, com 267 mil, 247 mil e 95 mil toneladas transportadas, respectivamente. Estados
Unidos, Alemanha e Holanda foram os principais países de destino, com 262 mil, 68
mil e 35 mil toneladas de carga paga transportada.
Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo
97
Passageiros Pagos Transportados
Figura 4.38: Evolução do número de passageiros pagos transportados – mercado internacional, 2003 a 2012
Figura 4.39: Variação no número de passageiros pagos transportados em relação ao ano anterior – mercado internacional,
2004 a 2012
8,19,1
10,4 10,8
12,3
13,612,8
15,4
17,918,5
-
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Mil
hõ
es
de P
ass
ag
eir
os
Pa
go
s
+129%
12,9%13,9%
4,2%
13,5%
10,4%
-5,9%
20,7%
15,8%
3,6%
-10%
-5%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012
98
Figura 4.40: Evolução do número de passageiros pagos transportados – mercado internacional – por nacionalidade da
empresa, 2003 a 2012
Figura 4.41: Variação do número de passageiros pagos transportados em 2012 com relação a 2003 – mercado internacional,
por nacionalidade da empresa
3,5 3,84,3
3,6 3,8
4,8 4,45,3
5,8 5,8
4,65,3
6,1
7,3
8,6 8,88,3
10,1
12,112,7
-
2
4
6
8
10
12
14
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Milh
õe
s d
e P
assa
geir
os
Pag
os
Empresas Brasileiras Empresas Estrangeiras
67,1%
174,6%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
140%
160%
180%
200%
Brasileiras Estrangeiras
Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo
99
Figura 4.42: Variação do número de passageiros pagos transportados em 2012 com relação a 2011 – mercado internacional –
por nacionalidade da empresa
Figura 4.43: Participação de mercado das quatro maiores empresas em termos de passageiros pagos transportados – mercado
internacional, 2012
0,3%
5,2%
0%
1%
2%
3%
4%
5%
6%
Brasileiras Estrangeiras
23%
8%
0%9%
8%
52%
Tam
Gol
Demais Brasileiras
Tap Portugal
American Airlines
Demais Estrangeiras
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012
100
Figura 4.44: Variação na quantidade de passageiros pagos transportados em 2012 com relação a 2011 pelas quatro maiores
empresas – mercado internacional
Figura 4.45: Quantidade de passageiros transportados entre o Brasil e outros países – por continente, 2011 e 2012
*Foram considerados passageiros transportados nos dois sentidos.
2,5%
1,2%
2,6%
9,5%
5,0%
0%
1%
2%
3%
4%
5%
6%
7%
8%
9%
10%
Tam Gol Tap Portugal American Airlines Demais Estrangeiras
0,30
0,42
0,82
4,03
6,06
5,56
0,31
0,47
1,09
4,45
5,76
5,81
0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0
Áfria
Ásia
América Central
América do Norte
América do Sul
Europa
Milhões de Passageiros
2012 2011
Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo
101
Figura 4.46: Quantidade de passageiros transportados entre o Brasil e os 20 principais destinos internacionais, 2011 e 2012
*Foram considerados passageiros transportados nos dois sentidos.
0,15
0,19
0,19
0,18
0,23
0,24
0,32
0,32
0,44
0,54
0,51
0,53
0,82
0,75
0,85
0,85
1,01
1,53
2,84
3,88
0,16
0,19
0,19
0,29
0,28
0,34
0,31
0,32
0,48
0,36
0,59
0,72
0,71
0,83
0,79
0,89
0,96
1,57
2,81
4,30
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0
CANADÁ
BOLÍVIA
ÁFRICA DO SUL
EMIRADOS ÁRABES UNIDOS
MÉXICO
HOLANDA
PARAGUAI
COLÔMBIA
ITÁLIA
PERU
REINO UNIDO
PANAMÁ
URUGUAI
ALEMANHA
ESPANHA
CHILE
FRANÇA
PORTUGAL
ARGENTINA
ESTADOS UNIDOS
Milhões de Passageiros
2012
2011
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012
102
Passageiros-Quilômetros Pagos Transportados (RPK)
Figura 4.47: Evolução do RPK – mercado internacional, 2003 a 2012
Figura 4.48: Variação no RPK em relação ao ano anterior – mercado internacional, 2004 a 2012
51,557,3
65,5 64,970,5
78,8 76,1
102,2
112,6117,5
-
20
40
60
80
100
120
140
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Bil
hõ
es
de R
PK
+128,1%
11,23%
14,28%
-0,88%
8,63%
11,68%
-3,39%
34,28%
10,13%
4,44%
-10%
-5%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo
103
Figura 4.49: Evolução do RPK – mercado internacional – por nacionalidade das empresas, 2003 a 2012
Figura 4.50: Variação do RPK em 2012 com relação a 2003 – mercado internacional – por nacionalidade da empresa
Figura 4.51: Variação do RPK em 2012 com relação a 2011 – mercado internacional – por nacionalidade da empresa
20,7 21,9 23,4
16,3 14,819,5 19,6
23,7 26,4 26,430,9
35,5
42,148,7
55,759,3
56,5
78,5
86,291,1
-
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Bil
hõ
es
de R
PK
Empresas Brasileiras Empresas Estrangeiras
27,8%
195,3%
0%
50%
100%
150%
200%
250%
Brasileiras Estrangeiras
0,3%
5,7%
0%
1%
2%
3%
4%
5%
6%
Brasileiras Estrangeiras
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012
104
Figura 4.52: Participação de mercado das quatro maiores empresas em termos de RPK – mercado internacional, 2012
Figura 4.53: Variação do RPK das quatro maiores empresas em 2012 com relação a 2011 – mercado internacional
20%
2%
0%
10%
9%
59%
Tam
Gol
Demais Brasileiras
Tap Portugal
American Airlines
Demais Estrangeiras
1,9%
-2,5%
3,7%
7,9%
5,7%
-4%
-2%
0%
2%
4%
6%
8%
10%
Tam Gol Tap Portugal American Airlines Demais Estrangeiras
Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo
105
Carga Paga Transportada
Figura 4.54: Evolução da quantidade de carga paga transportada – mercado internacional, 2003 a 2012
Figura 4.55: Evolução da quantidade de carga paga transportada por nacionalidade das empresas – mercado internacional,
2003 a 2012
0
100
200
300
400
500
600
700
800
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Mil
ha
res
de T
on
ela
da
s
Empresas Brasileiras Empresas Estrangeiras
408,5
460,2476,9
507,3543,8 549,2
465,6
636,6
710,7 718,7
151178 181 189
162133
99 88
160 147
257282 296
318
382416
366
548 550572
0
100
200
300
400
500
600
700
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Mil
ha
res
de T
on
ela
da
s
Empresas Brasileiras Empresas Estrangeiras
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012
106
Figura 4.56: Variação na quantidade de carga paga transportada em 2012 com relação a 2003 – mercado internacional
Figura 4.57: Variação na quantidade de carga paga transportada em 2012 com relação a 2011 – mercado internacional
-3,0%
122,4%
-20%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
140%
Empresas Brasileiras Empresas Estrangeiras
-8,5%
3,9%
-10%
-8%
-6%
-4%
-2%
0%
2%
4%
6%
Empresas Brasileiras Empresas Estrangeiras
Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo
107
Figura 4.58: Participação das principais empresas na quantidade de carga paga transportada – mercado internacional, 2012
Figura 4.59: Variação da quantidade de carga paga trasportada pelas principais empresas em 2012 com relação a 2011 –
mercado internacional
12,3%
7,7%
7,1%
5,4%
5,2%
5,1%
4,5%4,1%3,9%
3,7%
41,1%
Tam
Absa
Atlas
German Cargo
Fedex
American Airlines
Centurion
Ups
Tap
Emirates
Demais Empresas
-2,1% -12,6%
10,7%
-20,4% -8,2% -3,2%
4,4%
-15,5%
573,1%
-7,3%-40%
60%
160%
260%
360%
460%
560%
660%
Tam Absa Atlas German
Cargo
Fedex American
Airlines
Ups Tap Emirates Demais
Empresas
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012
108
Figura 4.60: Quantidade de carga paga transportada entre Brasil e demais países, por continente – mercado internacional,
2012
*Considerando-se voos nos dois sentidos
7
31
14
99
265
248
7
22
22
95
247
267
- 50 100 150 200 250 300
ÁFRICA
AMÉRICA CENTRAL
ÁSIA
AMÉRICA DO SUL
EUROPA
AMÉRICA DO NORTE
Milhares de Toneladas
Milhares
2012
2011
Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo
109
Figura 4.61: Quantidade de carga paga transportada entre Brasil e demais 20 principais destinos internacionais – mercado
internacional, 2012
*Considerando-se voos nos dois sentidos
5
5
4
7
5
7
4
14
14
30
17
26
26
22
33
41
35
30
65
243
4
4
5
5
5
8
11
16
17
19
19
20
20
22
28
31
31
35
68
262
- 50 100 150 200 250 300
ÁFRICA DO SUL
QUATAR
TURQUIA
PERU
CANADÁ
SUÍÇA
EMIRADOS ÁRABES UNIDOS
ITÁLIA
REINO UNIDO
LUXEMBURGO
CHILE
MÉXICO
ESPANHA
COLÔMBIA
PORTUGAL
FRANÇA
ARGENTINA
HOLANDA
ALEMANHA
ESTADOS UNIDOS
Milhares de Toneladas
2012
2011
110
Seção 5. APROVEITAMENTO DAS
AERONAVES
Nesta seção são apresentados os dados
referentes ao aproveitamento das
aeronaves pelas empresas brasileiras, por
meio de dois indicadores: RPK sobre ASK
e Horas Voadas por Dia Disponível.
Seção 5 – Aproveitamento das Aeronaves
111
Indústria
Considerando-se os mercados doméstico e internacional de passageiros, o
aproveitamento das aeronaves em termos de RPK/ASK apresentou melhora de 1,3% em
2012 com relação a 2011, alcançando o segundo maior nível já registrado nos últimos
dez anos. O aproveitamento RPK/ASK das aeronaves melhorou 10% desde 2003.
Em termos de horas voadas por dia disponível das aeronaves, a média das empresas
brasileiras foi de 10 horas em 2012. As duas maiores companhias, Tam e Gol,
apresentaram o melhor aproveitamento neste quesito, com 11,5 e 11,4 horas voadas por
aeronave-dia disponível, em média.
Analisando-se por capacidade das aeronaves, observa-se que, em média, as aeronaves
maiores apresentam-se com uma utilização maior.
RPK/ASK
Figura 5.1: Evolução do aproveitamento em termos de RPK/ASK – mercados doméstico e internacional, 2003 a 2012
69,6%73,3%
75,5% 77,3%74,4% 72,8%
70,6%74,8% 75,6% 76,6%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012
112
Figura 5.2: Variação do aproveitamento RPK/ASK com relação ao ano anterior – mercados doméstico e internacional, 2004 a
2012
Figura 5.3: Variação do aproveitamento com relação ao mesmo mês do ano anterior – mercados doméstico e internacional,
2012
5,32%
3,07%2,40%
-3,75%
-2,12%
-3,02%
5,82%
1,17% 1,33%
-6%
-4%
-2%
0%
2%
4%
6%
8%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
-1,52%
2,33%
-3,33%
-0,92%-0,11%
3,75%
1,28% 1,08%
3,22%
1,89%
5,94%
3,62%
-4%
-2%
0%
2%
4%
6%
8%
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Seção 5 – Aproveitamento das Aeronaves
113
Horas Voadas/Aeronave-Dia Disponível
Figura 5.4: Aproveitamento em termos de Horas Voadas por Aeronave-Dia Disponível, por empresa – mercado
doméstico, 2011 (esquerda) e 2012 (direita)
Figura 5.5: Aproveitamento em termos de Horas Voadas por Aeronave-Dia Disponível, por configuração da aeronave –
empresas brasileiras, 2011 e 2012
11,8
13,3
12,1
15,3
8,6
6,7
8,2 9,4
10,9 11,5 11,4
10,6 10,2 9,2
8,4 7,7
7,3
10,0
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
Tam Gol Azul Absa Avianca Passaredo Trip Webjet Indústria
5,7 6,1
8,4
11,2
12,5
14,2
13,1
4,7 5,4
7,8
10,6 11,2
13,5
12,4
0
2
4
6
8
10
12
14
16
0 (cargueiros) Até 50 51 a 100 101 - 150 151 - 200 201 - 250 acima de 300
Assentos de Passageiros Instalados2011 2012
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012
114
Mercado Doméstico
No mercado doméstico, o aproveitamento das aeronaves em voos domésticos em termos
de RPK/ASK alcançou em 2012 o seu maior valor em dez anos, com uma taxa de
72,9%. Essa taxa representou melhora de 21,5% com relação a 2003 e de 3,96%
comparando com 2011. Os primeiros quatro meses do ano apresentaram redução no
aproveitamento doméstico. A partir de maio, observa-se um aumento que se intensifica.
Entre as principais empresas brasileiras, Avianca e Azul registraram as maiores taxas de
aproveitamento em voos domésticos (79,4% e 79,2%, respectivamente).
RPK/ASK
Figura 5.6: Evolução do aproveitamento em termos de RPK/ASK – mercado doméstico, 2003 a 2012
Figura 5.7: Variação do aproveitamento com relação ao ano anterior – mercado doméstico, 2004 a 2012
60,0%64,9%
69,5% 70,9%67,8% 66,0% 65,9% 68,4% 70,2%
72,9%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
8,15%7,00%
1,98%
-4,32%
-2,64%
-0,14%
3,79%
2,57%
3,96%
-6%
-4%
-2%
0%
2%
4%
6%
8%
10%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Seção 5 – Aproveitamento das Aeronaves
115
Figura 5.8: Variação do aproveitamento com relação ao mesmo mês do ano anterior – mercado doméstico, 2012
Figura 5.9: Aproveitamento em termos de RPK/ASK, por empresa – mercado doméstico, 2011 (esquerda) e 2012
(direita)
-3,9%
-1,5%
-5,3%
-2,0%
0,7%
6,7%
5,6%6,1%
10,0%9,0%
13,7%
10,5%
-7,5%
-5,0%
-2,5%
0,0%
2,5%
5,0%
7,5%
10,0%
12,5%
15,0%
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
79,4% 81,1%
69,0%
74,8%
68,9%65,2% 67,0%
61,5%
79,4% 79,2%
73,7% 73,2%70,4%
68,0% 68,0%64,4%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
Avianca Azul Tam Webjet Gol Trip Passaredo Outras
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012
116
Mercado Internacional
Diferentemente do que ocorreu no mercado doméstico, a taxa de aproveitamento das
aeronaves no mercado internacional em 2012 (79,6%) registrou queda de 0,62% com
relação ao ano anterior. Ainda assim, a taxa representou melhora de 5,29% em relação a
2003.
Entre as quatro maiores empresas do segmento, a portuguesa Tap e a brasileira Tam
apresentaram as maiores taxa de aproveitamento em voos internacionais com origem ou
destino no Brasil, com taxas de 83,4% e 81,3%, respectivamente.
RPK/ASK
Figura 5.10: Evolução do aproveitamento em termos de RPK/ASK – mercado internacional, 2003 a 2012
Figura 5.11: Variação do aproveitamento com relação ao mesmo mês do ano anterior – mercado internacional, 2012
75,6%78,4% 79,2%
82,0%79,5% 77,9%
74,6%
79,8% 80,1% 79,6%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
0,08%
4,74%
-2,13%
0,20%
-0,51%
1,38%
-2,00%-2,43%
-1,56%
-3,13%
0,29%
-1,31%
-4%
-3%
-2%
-1%
0%
1%
2%
3%
4%
5%
6%
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Seção 5 – Aproveitamento das Aeronaves
117
Figura 5.12: Aproveitamento em termos de RPK/ASK, por empresa – mercado internacional, 2011 (esquerda) e 2012 (direita)
83,0% 81,5%84,3%
62,6%
79,6%83,4%
81,3% 80,7%
64,2%
79,1%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Tap Tam American Airlines Gol Demais Empresas
118
Seção 6. PERCENTUAIS DE ATRASOS
E CANCELAMENTOS
Nesta seção apresentam-se os percentuais
de atrasos e de cancelamentos dos voos
regulares, tanto em etapas domésticas
quanto internacionais.
Seção 6 – Percentuais de Atrasos e Cancelamentos
119
Introdução
A metodologia adotada para a apuração e a divulgação dos percentuais de atrasos e
cancelamentos de voos está estabelecida na Resolução ANAC nº 218, de 28 de fevereiro
de 2012, e pela Portaria ANAC nº 1.096/SRE, de 1º de junho de 2012.
As informações de atrasos e cancelamentos de voos são apuradas com base nos dados
dos voos autorizados pela ANAC e registrados em Horário de Transporte – HOTRAN,
regulamentado pela Instrução de Aviação Civil – IAC 1223, e dos Boletins de Alteração
de Voos – BAV que são registrados na ANAC pelas empresas aéreas em periodicidade
aproximadamente semanal, em cumprimento à IAC 1504.
Assim, o percentual de cancelamentos é apurado com base na quantidade de etapas de
voo canceladas sobre o total de etapas de voo previstas. Já o percentual de atrasos é
apurado com base na quantidade de etapas de voo atrasadas sobre o total de etapas de
voo realizadas (que são as previstas menos as canceladas).
Ressalta-se que os atrasos e cancelamentos de voos podem ser ocasionados por motivos
diversos que afetam os serviços aéreos, entre eles as condições meteorológicas, de
segurança operacional, de tráfego aéreo, aeroportuárias, operacionais das empresas
aéreas e outros.
De modo a dispor de uma visão mais ampla do comportamento dos voos, serão
computadas, no presente capítulo, as etapas de todas as naturezas.
Faz-se oportuno mencionar que, de acordo com a Resolução ANAC nº 218/2012, desde
junho de 2012, as empresas aéreas brasileiras e estrangeiras que exploram os serviços de
transporte aéreo regular de passageiros no Brasil, doméstico e internacional, estão
obrigadas a disponibilizar ao adquirente do bilhete de passagem, na fase inicial do
processo de comercialização e em todos os canais de vendas, as informações sobre os
percentuais históricos de atrasos e de cancelamentos de cada etapa dos voos ofertados.
Os dados devem corresponder àqueles mensalmente apurados e divulgados na página da
ANAC na internet (http://www2.anac.gov.br/percentuaisdeatraso).
Em linhas gerais, os percentuais de atrasos e cancelamentos representam o
comportamento histórico dos voos, independentemente dos motivos que os
ocasionaram, e visam:
I - a divulgação das características dos serviços ofertados; e
II - a transparência nas relações de consumo.
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012
120
Evolução dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos
No ano de 2012, houve uma diminuição mais acentuada nos percentuais de atrasos e
cancelamentos de voos do que a observada em 2011. O índice de cancelamentos foi de
7,5% dos voos programados (6% menor que no ano anterior), o de atrasos superiores a
30 minutos foi de 11,0% (20% menor) e o de atrasos superiores a 60 minutos foi de
3,7% (redução de 24%).
Na análise mensal, o mês de junho de 2012 apresentou os maiores percentuais (9,9% de
cancelamentos, 14,9% de atrasos superiores a 30 minutos e 5,4% de atrasos superiores a
60 minutos), enquanto o mês de agosto apresentou o menores percentuais (4,9% de
cancelamentos, 6,7% de atrasos superiores a 30 minutos e 2,0% de atrasos superiores a
60 minutos). Todos os meses registraram redução nos percentuais de atrasos em relação
ao mesmo mês do ano anterior. Já para os percentuais de cancelamentos, os meses de
setembro, outubro, novembro e dezembro apresentaram aumento, e todos os outros
meses registraram redução.
Figura 6.1: Evolução dos Percentuais de Atraso e Cancelamento – por ano, 2003 a 2012
23,4%
14,1%13,0%
15,9%
20,3%
9,7% 9,0% 8,4% 8,0% 7,5%
11,0% 11,1%
14,0%
19,6%
30,0%
17,1%
10,8%
13,9% 13,7%
11,0%
5,3% 4,8% 5,4%
9,4%
16,2%
6,7%
4,2%5,2% 4,8%
3,7%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Cancelamentos Atrasos > 30 min Atrasos > 60 min
Seção 6 – Percentuais de Atrasos e Cancelamentos
121
Figura 6.2: Variação dos Percentuais de Atraso e Cancelamento com relação ao ano anterior, 2003 a 2012
Figura 6.3: Evolução dos Percentuais de Atraso e Cancelamento – por mês, 2012
-40%
-8%
23% 27%
-52%
-8% -7% -4% -6%
1%
26%
40%53%
-43%-37%
29%
-1%
-20%-10%
12%
75% 72%
-58%
-38%
25%
-7%
-24%
-80%
-60%
-40%
-20%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Cancelamentos Atrasos > 30 min Atrasos > 60 min
6,2%
8,1% 7,8%8,7%
7,4%
9,9%
5,9%
4,9%
6,1%
7,7%
9,8%
7,3%
13,8%
10,3% 10,0%
11,8%
9,9%
14,9%
13,5%
6,7%
8,7%9,5%
11,1% 11,2%
5,0%
3,5% 3,3%4,1%
3,2%
5,4%4,5%
2,0%2,9%
3,4% 3,7%3,2%
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
14%
16%
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Cancelamentos Atrasos > 30 min Atrasos > 60 min
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012
122
Figura 6.4: Variação dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos com relação ao mesmo mês do ano anterior, 2012
-41%
-2%
-14%
-5% -4%
-15%
-3%
-27%
7% 6%
38%
8%
-31%
-13% -12%-16%
-8% -9%-13%
-46%
-16%
-28%
-7%
-33%-39%
-19%
-13%
-18%
-8%
-22%-13%
-46%
-4%
-29%
-10%
-44%
-60%
-50%
-40%
-30%
-20%
-10%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Cancelamentos Atrasos > 30 min Atrasos > 60 min
Seção 6 – Percentuais de Atrasos e Cancelamentos
123
Atrasos e Cancelamentos por Rota
Analisando-se as 20 principais rotas domésticas em 2012 (considerando-se o número de
passageiros transportados), os percentuais de atrasos superiores a 30 minutos ficaram
entre 7,1% (Congonhas/Santos Dumont) e 15,0% (Galeão/Salvador). Os atrasos
superiores a 60 minutos, por sua vez, variaram entre 2,0% (Fortaleza/Guarulhos) e 4,1%
(Galeão/Salvador). A rota Santos Dumont/Congonhas registrou o maior percentual de
cancelamentos em linhas domésticas, 12,5%, enquanto a rota Guarulhos/Recife teve o
menor índice, com 4,0% dos voos cancelados.
Nos voos internacionais com origem ou destino no Brasil, também considerando as 20
maiores rotas em número de passageiros transportados, a maior proporção de atrasos
superiores a 30 minutos ocorreu na rota Galeão/Paris (23,9%). Quando analisado o
percentual de atrasos superiores a 60 minutos, o maior valor foi registrado na
Miami/Guarulhos, com 11,2%. O menor valor para ambos os indicadores foi registrado
na rota Frankfurt/Guarulhos (com 7% e 1,8%, respectivamente).
O maior percentual de cancelamentos em voos internacionais foi registrado na rota
Guarulhos/Santiago (12,8%), enquanto Guarulhos/Frankfurt foi novamente a mais
regular, com apenas 1% de voos cancelados.
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012
124
Figura 6.5: Percentuais de Atrasos nas 20 principais rotas domésticas, 2012
2,3%
2,0%
2,0%
2,6%
3,8%
2,1%
3,1%
2,5%
3,0%
2,7%
3,2%
2,5%
3,0%
3,6%
3,7%
3,3%
2,7%
3,6%
4,0%
4,1%
7,1%
7,4%
7,8%
8,7%
9,1%
9,1%
9,4%
9,5%
10,7%
10,7%
11,0%
11,3%
11,5%
12,0%
12,1%
12,2%
12,3%
13,0%
14,6%
15,0%
0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% 14% 16%
São Paulo (Congonhas) - Rio de Janeiro (Santos Dumont)
Recife - São Paulo (Guarulhos)
Fortaleza - São Paulo (Guarulhos)
São Paulo (Congonhas) - Curitiba
São Paulo (Guarulhos) - Fortaleza
São Paulo (Congonhas) - Belo Horizonte (Confins)
Porto Alegre - São Paulo (Guarulhos)
Salvador - São Paulo (Guarulhos)
São Paulo (Guarulhos) - Salvador
São Paulo (Guarulhos) - Recife
Rio de Janeiro (Santos Dumont) - São Paulo (Congonhas)
São Paulo (Congonhas) - Brasília
São Paulo (Congonhas) - Porto Alegre
Curitiba - São Paulo (Congonhas)
São Paulo (Guarulhos) - Porto Alegre
Porto Alegre - São Paulo (Congonhas)
Belo Horizonte (Confins) - São Paulo (Congonhas)
Salvador - Rio de Janeiro (Galeão)
Brasília - São Paulo (Congonhas)
Rio de Janeiro (Galeão) - Salvador
Atrasos > 30 min Atrasos > 60 min
Seção 6 – Percentuais de Atrasos e Cancelamentos
125
Figura 6.6: Percentuais de Cancelamentos nas 20 principais rotas domésticas, 2012
4,0%
4,1%
4,3%
4,8%
5,0%
5,2%
5,3%
5,3%
5,9%
6,2%
6,5%
6,5%
6,8%
6,9%
7,4%
8,1%
8,6%
9,3%
12,4%
12,5%
0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% 14%
São Paulo (Guarulhos) - Recife
Recife - São Paulo (Guarulhos)
São Paulo (Congonhas) - Porto Alegre
Porto Alegre - São Paulo (Guarulhos)
São Paulo (Guarulhos) - Porto Alegre
São Paulo (Guarulhos) - Fortaleza
São Paulo (Congonhas) - Brasília
Porto Alegre - São Paulo (Congonhas)
São Paulo (Congonhas) - Belo Horizonte (Confins)
Belo Horizonte (Confins) - São Paulo (Congonhas)
Brasília - São Paulo (Congonhas)
São Paulo (Guarulhos) - Salvador
Fortaleza - São Paulo (Guarulhos)
Salvador - São Paulo (Guarulhos)
Rio de Janeiro (Galeão) - Salvador
Salvador - Rio de Janeiro (Galeão)
São Paulo (Congonhas) - Curitiba
Curitiba - São Paulo (Congonhas)
São Paulo (Congonhas) - Rio de Janeiro (Santos Dumont)
Rio de Janeiro (Santos Dumont) - São Paulo (Congonhas)
Cancelamentos
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012
126
Figura 6.7: Percentuais de Atrasos nas 20 principais rotas internacionais, 2012
1,8%
3,4%
3,8%
3,3%
4,5%
4,7%
3,8%
3,3%
6,9%
5,0%
4,4%
7,1%
5,8%
5,9%
8,2%
8,8%
6,2%
11,2%
7,5%
9,0%
7,0%
8,6%
9,6%
10,0%
10,6%
10,8%
11,6%
12,2%
12,4%
13,4%
13,5%
14,0%
14,5%
15,7%
16,7%
16,7%
20,9%
21,8%
21,8%
23,9%
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30%
Frankfurt - São Paulo (Guarulhos)
São Paulo (Guarulhos) - Miami
Madri (Bajaras) - São Paulo (Guarulhos)
Santiago - São Paulo (Guarulhos)
São Paulo (Guarulhos) - Nova York
Buenos Aires (Ezeiza) - São Paulo (Guarulhos)
Buenos Aires (Ezeiza) - Rio de Janeiro (Galeão)
Rio de Janeiro (Galeão) - Buenos Aires (Ezeiza)
São Paulo (Guarulhos) - Santiago
São Paulo (Guarulhos) - Buenos Aires (Ezeiza)
São Paulo (Guarulhos) - Frankfurt
Buenos Aires (Aeroparque) - São Paulo (Guarulhos)
São Paulo (Guarulhos) - Madri (Bajaras)
São Paulo (Guarulhos) - Paris (Charles De Gaulle)
Nova York - São Paulo (Guarulhos)
São Paulo (Guarulhos) - Buenos Aires (Aeroparque)
Paris (Charles De Gaulle) - São Paulo (Guarulhos)
Miami - São Paulo (Guarulhos)
Paris (Charles De Gaulle) - Rio de Janeiro (Galeão)
Rio de Janeiro (Galeão) - Paris (Charles De Gaulle)
Atrasos > 30 min Atrasos > 60 min
Seção 6 – Percentuais de Atrasos e Cancelamentos
127
Figura 6.8: Percentuais de Cancelamentos nas 20 principais rotas internacionais, 2012
1,0%
1,1%
1,4%
1,6%
1,9%
2,0%
2,1%
2,5%
2,5%
3,9%
4,3%
4,3%
4,5%
5,2%
7,1%
7,5%
11,3%
11,8%
11,9%
12,8%
0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% 14%
São Paulo (Guarulhos) - Frankfurt
Frankfurt - São Paulo (Guarulhos)
São Paulo (Guarulhos) - Miami
Miami - São Paulo (Guarulhos)
Nova York - São Paulo (Guarulhos)
São Paulo (Guarulhos) - Paris (Charles De Gaulle)
São Paulo (Guarulhos) - Nova York
Paris (Charles De Gaulle) - São Paulo (Guarulhos)
Rio de Janeiro (Galeão) - Buenos Aires (Ezeiza)
São Paulo (Guarulhos) - Buenos Aires (Ezeiza)
Buenos Aires (Ezeiza) - São Paulo (Guarulhos)
Buenos Aires (Ezeiza) - Rio de Janeiro (Galeão)
São Paulo (Guarulhos) - Madri (Bajaras)
Madri (Bajaras) - São Paulo (Guarulhos)
Rio de Janeiro (Galeão) - Paris (Charles De Gaulle)
Paris (Charles De Gaulle) - Rio de Janeiro (Galeão)
Santiago - São Paulo (Guarulhos)
São Paulo (Guarulhos) - Buenos Aires (Aeroparque)
Buenos Aires (Aeroparque) - São Paulo (Guarulhos)
São Paulo (Guarulhos) - Santiago
Cancelamentos
128
Seção 7. TARIFAS AÉREAS
DOMÉSTICAS
Esta seção apresenta dados referentes à
evolução do Yield Tarifa Aérea Médio e
da Tarifa Aérea Média do transporte
aéreo doméstico regular de passageiros,
assim como da distribuição dos assentos
comercializados conforme os intervalos
de tarifas.
Seção 7 – Tarifas Aéreas Domésticas
129
Introdução
O registro, a fiscalização e a publicidade das tarifas aéreas domésticas no Brasil se
encontram regulamentados pela Resolução nº 140/2010 e pela Portaria ANAC nº
804/SRE/2010, que substituíram a Portaria DAC nº 447/DGAC, de 13/5/2004, e a
Portaria DAC nº 1.282/DGAC, de 21/12/2004 (vigentes até 30/6/2010). Conforme a
regulamentação em vigor, os dados são mensalmente registrados na Agência pelas
empresas brasileiras regulares de transporte de passageiros.
Após um período de 10 anos de forte redução das tarifas aéreas domésticas, crescimento
da oferta, da demanda e do aproveitamento das aeronaves, o setor vem passando por
ajustes na estrutura de oferta e de tarifas desde o segundo semestre de 2011.
Tais ajustes têm sido ocasionados por um conjunto de fatores – em especial, a
desaceleração econômica, a alta do preço do barril de petróleo e a valorização do Dólar
em relação ao Real – que impactam diretamente nos custos de combustível,
arrendamento, manutenção e seguro de aeronaves. Tais custos representaram mais da
metade dos custos e despesas totais de voo da indústria em 2012.
O preço médio do barril de petróleo, que tem registrado crescimento histórico, com
oscilações, alcançou US$ 101,17 em dezembro de 2012, o que representou alta de 35%
em relação a dezembro de 2009 e de 262,75% em relação a dezembro de 2002.
A taxa de câmbio (Real/Dólar) vem registrando desvalorização da moeda nacional
desde julho de 2011, quando a cotação foi de 1,56, tendo alcançado 2,04 em
dezembro/2012.
A oscilação da taxa de câmbio e do preço do barril de petróleo gera incerteza,
desfavorece o planejamento do setor e ocasiona custos adicionais com instrumentos
financeiros de proteção adotados pelas empresas para mitigar os correspondentes riscos
e perdas.
O setor vem registrando prejuízos bilionários desde 2011 e os ajustes de oferta e de
tarifas que têm sido realizados pela própria indústria representam uma adequação ao
novo cenário, com vistas a recuperar a rentabilidade e assegurar a continuidade e a
segurança dos serviços.
Informações mais detalhadas sobre as tarifas aéreas podem ser encontradas no Relatório
de Tarifas Aéreas Domésticas, disponível na seção Dados e Estatísticas do site da
ANAC na internet.
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012
130
Tarifa Aérea Doméstica Real
A Tarifa Aérea Média Doméstica comercializada em 2012 no transporte regular de
passageiros foi apurada no valor de R$_294,83, expresso em termos reais, com
atualização pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) até dezembro/2012.
Esse valor representou alta de 0,84% em relação a 2011 e foi 42,77% inferior em
relação ao apurado para o ano de 2002. A maioria dos assentos comercializados em
2012 (65,27%) correspondeu a tarifas aéreas domésticas inferiores a R$ 300,00. Em
2002, o percentual de tarifas comercializadas abaixo desse valor foi de apenas 22,86%.
Verifica-se, ainda, que assentos comercializados com tarifas inferiores a R$ 100,00
representaram 13,16% do total em 2012, enquanto que em 2002 era praticamente nula a
comercialização de assentos abaixo desse valor. Tarifas superiores a R$ 1.500,00
representaram 0,38% do total em 2012, contra 1,5% em 2002. O comportamento das
tarifas aéreas verificado em 2012 foi foi muito similar ao de 2011.
Em 2012, os meses de janeiro, fevereiro, março, julho, novembro e dezembro
registraram alta de tarifas em relação aos respectivos meses de 2011, enquanto que os
demais meses, notadamente de baixa temporada, registraram redução. A maior alta de
tarifas foi registrada no mês de dezembro (15,2%), enquanto o mês de setembro
registrou a maior redução (8,9%).
Figura 7.1: Evolução da tarifa aérea média doméstica real, 2002 a 2012
515,17
292,38
294,83
0,00
100,00
200,00
300,00
400,00
500,00
600,00
700,00
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
R$
Seção 7 – Tarifas Aéreas Domésticas
131
Figura 7.2: Variação da tarifa aérea média doméstica real com relação ao ano anterior, 2003 a 2012
Figura 7.3: Variação da tarifa aérea média doméstica real com relação ao mesmo mês do ano anterior, 2010 a 2012
10,6%5,0%
-3,8%-8,5%
-26,8%
37,8%
-27,8%
-18,2%
-6,8%
0,8%
-40%
-30%
-20%
-10%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
-27,8%-28,4%
-20,5%
-23,9%
-12,6%-10,3%
-18,8%
-24,8%
-3,7%
-17,6%
-12,6%
-6,6%
-19,0%
3,1%
-19,0%
-8,4%-8,4%
2,0%
-22,4%
-7,7%
-1,0%
4,5%2,8%
-0,2%
8,0%
2,4%4,4%
-1,4%
-8,7%-7,7%
13,9%
-0,5%
-8,9%
-2,9%
7,8%
15,2%
-35%
-30%
-25%
-20%
-15%
-10%
-5%
0%
5%
10%
15%
20%
Jan
Fev
Mar
Ab
r
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Ou
t
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Ab
r
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Ou
t
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Ab
r
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Ou
t
Nov
Dez
2010 2011 2012
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012
132
Figura 7.4: Distribuição percentual de assentos comercializados por intervalo de tarifa doméstica real
13,16%
30,84%
21,27%
12,52%7,59%
4,89%3,15% 2,09%
1,47% 1,02% 0,62% 0,40% 0,29% 0,19% 0,13%0,38%
0,05%
5,30%
17,56%
19,04%17,84%
13,78%
7,36%5,59%
3,17% 2,81% 1,97% 1,64%1,01% 0,94% 0,40%
1,50%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
2012 2011 2002
Seção 7 – Tarifas Aéreas Domésticas
133
Yield Tarifa Aérea Doméstico Real
Em 2012, o Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico Real comercializado foi apurado no
valor de R$ 0,37107. O valor representou alta de 0,35% em relação a 2011 e menos da
metade do valor apurado para o ano de 2002. A maioria dos assentos comercializados
em 2012 (57,85%) correspondeu a valores de Yield Tarifa Aérea Doméstico inferiores a
R$ 0,30 por quilômetro voado em 2012. Em 2002, apenas 3,45% dos assentos foram
comercializados com yield abaixo desse valor. Assentos comercializados com yields
inferiores a R$ 0,10 por quilômetro voado representaram 7,74% do total em 2012,
enquanto que em 2002 era praticamente nula a quantidade de assentos comercializados
com yield abaixo de R$ 0,20/km. Yields superiores a R$ 1,50/km representaram 2,19%
do total de assentos comercializados em 2012, ao passo que em 2002 essa proporção era
de 7,52%. O comportamento do valor do quilômetro voado em 2012 foi muito similar
ao de 2011.
A oscilação do Yield Tarifa Aérea Médio do transporte regular de passageiros nos
meses de 2012 foi semelhante à que ocorreu com a Tarifa Aérea Média.
Figura 7.5: Evolução do yield tarifa aérea médio doméstico real, 2002 a 2012
0,85070
0,36977
0,37107
0,00
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,80
0,90
1,00
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
R$
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012
134
Figura 7.6: Variação do yield tarifa aérea médio doméstico real com relação ao ano anterior, 2002 a 2012
Figura 7.7: Variação do yield tarifa aérea médio doméstico real com relação ao mesmo mês do ano anterior, 2010 a 2012
9,9%
-5,8%-1,1%
-8,7%
-27,7%
36,4%
-27,6% -27,5%
-10,3%
0,4%
-40%
-30%
-20%
-10%
0%
10%
20%
30%
40%
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
-23,3%
-26,6%
-15,3%
-24,6%
-18,2%
-12,7%
-32,7%-35,1%
-21,2%
-30,6%-29,5%
-22,4%
-27,7%
-7,9%
-32,0%
-22,4%-22,0%
-14,6%
-23,6%
-8,4%
0,5%
5,6%4,3%
-0,3%
9,8%
3,2%4,1%
-3,5%
-10,9%-10,3%
14,1%
-1,0%
-8,5%
-2,6%
6,4%
15,7%
-40%
-30%
-20%
-10%
0%
10%
20%
Jan
Fev
Mar
Ab
r
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Ou
t
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Ab
r
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Ou
t
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Ab
r
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Ou
t
Nov
Dez
2010 2011 2012
Seção 7 – Tarifas Aéreas Domésticas
135
Figura 7.8: Distribuição percentual de assentos comercializados por intervalo de yield tarifa doméstica real
7,74%
28,17%
21,94%
13,36%
8,40%
5,69%
3,68%2,46%
1,85% 1,22% 0,97% 0,78% 0,60% 0,52% 0,43% 2,19%
0,00% 0,16%3,29%
8,24%
10,24%11,13%
10,01%
11,85%
8,54%
6,36%
4,37%5,81%
4,73%
2,27%
5,46%
7,54%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
2012 2011 2002
136
Seção 8. ASPECTOS ECONÔMICO-
FINANCEIROS
Nesta seção, serão apresentados dados
das demonstrações contábeis e dos
relatórios econômico-financeiros das
principais empresas brasileiras
concessionárias dos serviços de
transporte aéreo público, a fim de
propiciar ao leitor uma breve visão da
evolução dos seus principais aspectos
econômico-financeiros.
Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros
137
Introdução
As demonstrações contábeis e os relatórios econômico-financeiros são amplamente
utilizados para o acompanhamento do desempenho das empresas, especialmente sob os
aspectos de rentabilidade, eficiência operacional, liquidez, alavancagem, geração de
caixa, situação líquida patrimonial, entre outros.
As informações apresentadas foram apuradas com base nos dados periodicamente
registrados na ANAC pelas empresas aéreas brasileiras, nos termos da Portaria nº
1.334/SSA, de 30 de dezembro de 2004.
Nesta seção, daremos destaque aos dados das sete maiores empresas brasileiras de
transporte aéreo de passageiros e das três maiores empresas aéreas brasileiras
exclusivamente cargueiras.
Os dados da indústria compreendem todas as empresas brasileiras de transporte aéreo e
consideram tanto a operação doméstica quanto internacional.
Destaca-se que as demonstrações contábeis apresentadas pelas empresas aéreas foram
ajustadas e padronizadas para possibilitar a comparabilidade.
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012
138
Resultado Líquido
As empresas brasileiras concessionárias dos serviços de transporte aéreo encerraram o
exercício social de 2012 com um prejuízo de aproximadamente R$ 3,5 bilhões. No ano
anterior, 2011, o setor registrou um prejuízo superior a R$ 1,5 bilhões.
O principal item de receita de voo das empresas em 2012 foram as passagens, com
86,35%, enquanto que o principal item de custos e despesas foi o combustível de
aeronaves, com participação de 38,49%. A representatividade deste custo registrou alta
de 30% desde 2009, principalmente em razão da valorização do barril de petróleo. As
receitas de voo cresceram 11,58% em 2012, ao passo que as despesas e custos de voo
cresceram 20%.
O resultado financeiro negativo, da ordem de 1,685 bilhões de reais, também contribuiu
para o prejuízo do exercício em 2012.
Após dois anos consecutivos de prejuízo, a indústria encerrou o ano de 2012 com
situação patrimonial positiva de 65,1 milhões de reais, contra 3,3 bilhões de reais em
2011.
Figura 8.1: Resultado Líquido, 2009 a 2012
(1.500.000) (1.000.000) (500.000) - 500.000 1.000.000 1.500.000
Tam
Gol
Azul
Avianca Brasil
Trip
Passaredo
Webjet
Absa
Rio
Total
Tam Gol AzulAvianca
BrasilTrip Passaredo Webjet Absa Rio Total
2012 (1.315.496) (1.333.033) (143.733) (101.991) (237.020) (10.652) (285.911) 635 (13.338) (4.546)
2011 (422.537) (518.274) (56.665) (88.757) (89.358) (47.560) (241.984) 2.092 (20.429) (4.635)
2010 590.001 292.463 (96.256) 15.117 19.948 (10.309) 7.988 1.896 5.587 1.286
2009 1.253.719 725.684 (149.815) (72.127) 28.447 1.666 (80.786) (2.058) (3.476) 2.238
Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros
139
EBIT
O Earnings Before Interest and Taxes – EBIT representa o lucro antes do resultado
financeiro e tributos (imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido).
O EBIT reflete o quanto uma empresa obteve de lucro se só fossem consideradas as
operações realizadas pelas atividades fim da empresa. É, portanto, a diferença entre as
receitas operacionais e os custos e as despesas operacionais, sem a inclusão de receitas
ou despesas financeiras, por exemplo.
Figura 8.2: EBIT (R$ 1.000,00) da indústria, 2009 a 2012
207.577
1.411.237
(75.425)
(2.395.321)
(3.000.000) (2.500.000) (2.000.000) (1.500.000) (1.000.000) (500.000) - 500.000 1.000.000 1.500.000 2.000.000
Indústria
Indústria
2012 (2.395.321)
2011 (75.425)
2010 1.411.237
2009 207.577
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012
140
Figura 8.3: EBIT (R$ 1.000,00) por empresa, 2009 a 2012
(1.200.000)(1.000.000) (800.000) (600.000) (400.000) (200.000) - 200.000 400.000 600.000 800.000 1.000.000
Tam
Gol
Azul
Avianca Brasil
Trip
Passaredo
Webjet
Absa
Rio
Total
Tam Gol AzulAvianca
BrasilTrip Passaredo Webjet Absa Rio Total
2012 (944.892) (971.543) (48.387) (50.554) (108.824) (35.417) (248.173) 3.855 (2.033) 5.737
2011 556.713 (246.647) 20.182 (40.432) (51.699) (46.720) (168.268) 1.448 (26.661) 6.490
2010 777.386 716.176 (51.888) (60.260) 61.690 (3.272) 33.011 (301) 4.750 2.112
2009 197.690 422.485 (138.231) (70.012) 14.780 3.288 (81.013) (10.745) (3.915) 3.737
Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros
141
Indicadores de Rentabilidade
Os indicadores de rentabilidade indicam quanto da Receita uma empresa conseguiu transformar
em lucro.
Margem Bruta
A Margem Bruta representa a proporção do resultado alcançado pela empresa em relação à sua
receita líquida, quando deduzidos os custos dos serviços prestados. Quanto mais alto este
indicador, mais favorável à empresa.
A Margem Bruta é calculada dividindo o Lucro Bruto (Receita Líquida menos o Custo dos
Serviços Prestados) pela Receita Líquida.
Figura 8.4: Margem Bruta da indústria, 2009 a 2012
- 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25
Indústria
Indústria
2012 0,01
2011 0,18
2010 0,23
2009 0,21
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012
142
Figura 8.5: Margem Bruta por empresa, 2009 a 2012
(0,20) (0,15) (0,10) (0,05) - 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35
Tam
Gol
Azul
Avianca Brasil
Trip
Passaredo
Webjet
Absa
Rio
Total
Tam Gol AzulAvianca
BrasilTrip Passaredo Webjet Absa Rio Total
2012 (0,06) 0,05 0,15 0,10 0,09 0,06 (0,13) 0,06 0,05 0,11
2011 0,27 0,12 0,16 0,10 0,04 (0,02) (0,08) 0,06 (0,06) 0,10
2010 0,28 0,22 0,13 0,12 0,15 0,16 0,16 0,07 0,23 0,15
2009 0,26 0,22 (0,06) 0,05 0,16 0,16 (0,01) 0,04 0,24 0,14
Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros
143
Margem Líquida
A Margem Líquida, por sua vez, indica a proporção do resultado líquido alcançado pela
empresa em relação à sua Receita Líquida, quando deduzidos todos os Custos,
Despesas, Resultado Financeiro, Impostos e Contribuições. É calculada por meio da
seguinte fórmula:
Margens líquidas negativas indicam que a empresa registrou prejuízo no período.
Figura 8.6: Margem Líquida da indústria, 2009 a 2012
(0,15) (0,10) (0,05) - 0,05 0,10
Indústria
Indústria
2012 (0,12)
2011 (0,06)
2010 0,03
2009 0,08
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012
144
Figura 8.7: Margem Líquida por empresa, 2009 a 2012
(0,60) (0,50) (0,40) (0,30) (0,20) (0,10) - 0,10 0,20
Tam
Gol
Azul
Avianca Brasil
Trip
Passaredo
Webjet
Absa
Rio
Total
Tam Gol AzulAvianca
BrasilTrip Passaredo Webjet Absa Rio Total
2012 (0,10) (0,19) (0,06) (0,08) (0,15) (0,05) (0,31) 0,00 (0,06) (0,03)
2011 (0,03) (0,07) (0,03) (0,11) (0,08) (0,20) (0,27) 0,00 (0,13) (0,03)
2010 0,05 0,04 (0,11) 0,03 0,03 (0,05) 0,01 0,00 0,06 0,01
2009 0,13 0,12 (0,40) (0,17) 0,07 0,02 (0,17) (0,01) (0,50) 0,02
Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros
145
Margem EBIT
A Margem EBIT (Earnings Before Interest and Taxes) representa a proporção do lucro
antes do resultado financeiro e tributos (imposto de renda e contribuição social sobre o
lucro líquido) em relação à receita líquida e é calculada pela seguinte fórmula:
Figura 8.8: Margem EBIT da indústria, 2009 a 2012
-10,0% -8,0% -6,0% -4,0% -2,0% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0%
Indústria
Indústria
2012 -8,4%
2011 -0,3%
2010 6,3%
2009 1,1%
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012
146
Figura 8.9: Margem EBIT por empresa, 2009 a 2012
-60,0% -50,0% -40,0% -30,0% -20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0%
Tam
Gol
Azul
Avianca Brasil
Trip
Passaredo
Webjet
Absa
Rio
Total
Tam Gol AzulAvianca
BrasilTrip Passaredo Webjet Absa Rio Total
2012 -7,2% -13,5% -1,9% -3,8% -6,9% -17,4% -26,7% 0,5% -1,0% 4,0%
2011 4,4% -3,4% 1,2% -4,9% -4,9% -19,3% -18,9% 0,2% -17,3% 4,6%
2010 6,9% 10,3% -6,0% -10,5% 8,6% -1,7% 4,3% -0,1% 5,3% 1,6%
2009 2,1% 7,0% -36,7% -17,0% 3,4% 3,2% -17,1% -2,8% -56,0% 3,1%
Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros
147
Receitas de Voo
A Receita de Voo, extraída do Demonstrativo do Relatório Operacional, compreende as
receitas obtidas pelas empresas diretamente com a prestação de serviços de transporte
aéreo, (venda de passagens, frete de voos não regulares, transporte de carga e malote
postal, etc.).
Figura 8.10: Receita de Voo (R$ 1.000,00) da indústria, 2009 a 2012
A empresa Gol Linhas Aéreas está revisando as informações do Demonstrativo do Relatório Operacional
apresentadas à agência em razão da classificação dos dados definida na regulamentação vigente.
- 5.000.000 10.000.000 15.000.000 20.000.000 25.000.000 30.000.000
Indústria
Indústria
2012 27.776.754
2011 24.894.716
2010 21.387.048
2009 16.964.763
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012
148
Figura 8.11: Receita de Voo (R$ 1.000,00), 2009 a 2012
Figura 8.12: Composição das Receitas de Voo da indústria, 2012
- 2.000.000 4.000.000 6.000.000 8.000.000 10.000.000 12.000.000 14.000.000
Tam
Gol
Azul
Avianca Brasil
Trip
Passaredo
Webjet
Absa
Rio
Total
Tam Gol AzulAvianca
BrasilTrip Passaredo Webjet Absa Rio Total
2012 12.174.518 7.624.695 2.550.175 1.319.911 1.572.181 203.941 933.499 817.345 231.052 144.817
2011 11.516.534 7.188.275 1.717.029 833.628 1.077.313 241.521 890.518 616.024 154.391 142.120
2010 10.288.872 6.915.530 868.998 576.442 722.359 195.600 763.537 519.364 60.971 132.215
2009 8.604.372 5.837.202 376.590 419.159 432.561 101.170 472.894 199.590 - 122.523
86,35%
1,07%1,17%
6,70%4,71%
Passagens
Fretamento
Mala Postal e Rede Postal Noturna
Carga
Outros
Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros
149
Figura 8.13: Evolução da receita de voo – por tipo de receita, 2009 a 2012
Figura 8.14: Variação da receita de voo com relação ao ano anterior, 2010 a 2012
-
5
10
15
20
25
30
Passagens Fretamento Mala Postal e Rede
Postal Noturna
Carga Outros
Bil
hõ
es
de R
$
2009
2010
2011
2012
26,07%
16,40%
11,58%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
2010 2011 2012
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012
150
Custos e Despesas de Voo
A Composição dos Custos e das Despesas de Voo também foi extraída do
Demonstrativo do Relatório Operacional. Ressalta-se a relevância dos custos com
combustível, arrendamento, manutenção e seguro de aeronaves, que juntas
representaram, em 2011, aproximadamente 47% dos Custos e das Despesas de Voo das
empresas.
Figura 8.15: Evolução dos custos e despesas de voo da indústria, 2009 a 2012
Figura 8.16: Variação dos custos e despesas de voo da indústria com relação ao ano anterior, 2010 a 2012
A empresa Gol Linhas Aéreas está revisando as informações do Demonstrativo do Relatório Operacional
apresentadas à agência em razão da classificação dos dados definida na regulamentação vigente.
18,16
21,37
26,09
31,33
-
5
10
15
20
25
30
35
Indústria
Bil
hõ
es
de R
$
2009
2010
2011
2012
18%
22%
20%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
2010 2011 2012
Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros
151
Figura 8.17: Composição dos custos e das despesas de voo da indústria, 2012
Figura 8.18: Evolução das despesas e dos custos de voo da indústria – por tipo, 2009 a 2012
11,46%
38,49%
3,85%
14,05%2,35%
3,42%
8,73%
10,25%
7,40%
Custo com Tripulação
Custo com Combustíveis
Custo com Depreciação de Equipamentos de
Voo
Custo com Arrendamento, Manutenção e Seguro
das Aeronaves
Custo com Tarifas Aeroportuárias
Custo com Tarifas de Navegação Aérea
Custos Indiretos
Despesas Administrativas Gerais
Outras Despesas Operacionais
0
2
4
6
8
10
12
14
Custo com
Tripulação
Custo com
Combustíveis
Custo com
Depreciação de
Equipamentos
de Voo
Custo com
Arrendamento,
Manutenção e
Seguro das
Aeronaves
Custo com
Tarifas
Aeroportuárias
Custo com
Tarifas de
Navegação
Aérea
Custos
Indiretos
Despesas
Administrativas
Gerais
Outras
Despesas
Operacionais
Bil
hõ
es
de R
$
2009
2010
2011
2012
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012
152
Figura 8.19: Evolução da composição das despesas e dos custos de voo – por tipo, 2009 a 2012
Figura 8.20: Evolução dos custos e despesas de voo – por empresa, 2009 a 2012
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
Custo com
Tripulação
Custo com
Combustíveis
Custo com
Depreciação de
Equipamentos
de Voo
Custo com
Arrendamento,
Manutenção e
Seguro das
Aeronaves
Custo com
Tarifas
Aeroportuárias
Custo com
Tarifas de
Navegação
Aérea
Custos Indiretos Despesas
Administrativas
Gerais
Outras
Despesas
Operacionais
2009
2010
2011
2012
Tam Gol AzulAvianca
BrasilTrip Passaredo Webjet Absa Rio Total
2009 9.420.062 5.698.776 514.782.6 490.821.6 425.899.0 106.035.4 534.391.5 189.972.7 113.849.4
2010 10.758.78 6.317.748 920.859.8 636.703.0 681.218.8 200.183.9 705.742.8 538.095.1 52.770.47 122.473.6
2011 11.965.18 7.386.254 1.696.851 874.060.3 1.176.686 289.964.7 1.058.787 651.094.9 179.051.0 138.311.4
2012 14.004.75 8.776.655 2.598.562 1.370.465 1.681.004 261.633.0 1.178.399 852.501.2 260.255.1 139.076.1
-
2
4
6
8
10
12
14
16
Bil
hõ
es
de R
$
2009
2010
2011
2012
Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros
153
Resultado Financeiro
O resultado financeiro compreende os ganhos e perdas com variação cambial e
instrumentos financeiros, juros de empréstimos e financiamentos entre outras operações.
Figura 8.21: Resultado Financeiro (R$ 1.000,00) da indústria, 2009 a 2012
Figura 8.22: Resultado Financeiro (R$ 1.000,00) – por empresa, 2009 a 2012
(2.500.000) (2.000.000) (1.500.000) (1.000.000) (500.000) - 500.000 1.000.000 1.500.000 2.000.000
Indústria
Indústria
2012 (1.685.262,75)
2011 (1.840.844,67)
2010 (234.642,19)
2009 1.800.837,55
(1.500.000) (1.000.000) (500.000) - 500.000 1.000.000 1.500.000 2.000.000
Tam
Gol
Azul
Avianca Brasil
Trip
Passaredo
Webjet
Absa
Rio
Total
Tam Gol AzulAvianca
BrasilTrip Passaredo Webjet Absa Rio Total
2012 (867.550,0 (439.153,0 (95.346,00 (59.035,00 (128.196,0 (14.272,98 (37.738,00 (2.383,00) (11.274,00 (14.268,33
2011 (1.019.716 (499.940,0 (76.847,00 (48.325,00 (91.995,00 (18.569,00 (46.714,00 1.270,00 (5.232,00) (11.124,47
2010 207.626,00 (240.835,0 (44.368,00 (23.724,00 (48.800,00 (9.209,00) (35.119,00 3.425,00 (1.818,00) -
2009 1.693.582, 169.135,00 (11.584,00 (2.114,84) 17.772,00 (1.622,00) 227,00 8.687,00 439,00 181,15
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012
154
Situação Patrimonial
Situação Líquida Patrimonial
A Situação Líquida Patrimonial representa a diferença entre os ativos da empresa e as
suas dívidas. Em outras palavras, trata-se do resultado entre os bens + recebíveis e as
dívidas, de curto e longo prazo. Caso os ativos superem os passivos, a Situação Líquida
Patrimonial é positiva, do contrário, é negativa (também denominada de Passivo a
Descoberto).
Figura 8.23: Situação Líquida Patrimonial (R$ 1.000,00) da indústria, 2009 a 2012
- 500.000 1.000.000 1.500.000 2.000.000 2.500.000 3.000.000 3.500.000 4.000.000 4.500.000 5.000.000
Indústria
Indústria
2012 65.091,33
2011 3.335.333,99
2010 4.706.439,56
2009 3.863.065,88
Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros
155
Figura 8.24: Situação Líquida Patrimonial (R$ 1.000,00) – por empresa, 2009 a 2012
Indicadores de Liquidez
As informações para o cálculo dos indicadores de liquidez foram apuradas com base nos dados do
Balanço Patrimonial anual, demonstração contábil que evidência a posição patrimonial da empresa
e que é apresentada à ANAC pelas empresas aéreas brasileiras.
Os indicadores de liquidez têm por finalidade medir os recursos disponíveis em relação às dívidas
no momento do encerramento das demonstrações contábeis.
O Índice de Liquidez Corrente – ILC refere-se à relação existente entre o Ativo Circulante e o
Passivo Circulante. Seu resultado representa quantos reais a empresa dispõe em recursos de curto
prazo para cada R$ 1,00 de dívida de curto prazo.
O ILC foi calculado dividindo o Ativo Circulante pelo Passivo Circulante.
(500.000) - 500.000 1.000.000 1.500.000 2.000.000 2.500.000 3.000.000
Tam
Gol
Azul
Avianca Brasil
Trip
Passaredo
Webjet
Absa
Rio
Total
Tam Gol AzulAvianca
BrasilTrip Passaredo Webjet Absa Rio Total
2012 255.162,00 750.293,00 (226.426,0 14.444,00 (305.414,0 61.821,23 (335.494,0 6.917,00 9.346,44 10.124,69
2011 1.465.678, 2.072.640, (75.452,00 29.672,00 73.258,00 134.294,00 (197.983,0 6.214,00 16.488,00 16.499,51
2010 1.879.110, 2.718.229, (1.188,00) 94.066,00 149.870,00 11.339,00 (999,00) 4.036,00 13.752,00 23.863,21
2009 1.274.232, 2.417.133, 98.257,00 1.298,00 112.012,00 11.729,00 (13.487,00 2.171,00 4.730,00 26.206,33
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012
156
Figura 8.25: Índice Liquidez Corrente da indústria, 2009 a 2012
Figura 8.26: Índice Liquidez Corrente por empresa, 2009 a 2012
- 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80 0,90
Indústria
Indústria
2012 0,52
2011 0,83
2010 0,79
2009 0,73
- 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 1,40 1,60
Tam
Gol
Azul
Avianca Brasil
Trip
Passaredo
Webjet
Absa
Rio
Total
Tam Gol AzulAvianca
BrasilTrip Passaredo Webjet Absa Rio Total
2012 0,58 0,42 0,65 0,75 0,36 0,34 0,34 1,01 1,14 1,11
2011 0,84 0,84 0,89 0,73 0,89 0,55 0,83 1,02 0,61 1,04
2010 0,59 1,51 0,50 0,77 0,97 0,69 0,89 0,88 0,89 0,82
2009 0,60 1,06 1,00 0,65 0,74 0,58 0,58 0,94 0,63 0,73
Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros
157
O Índice de Liquidez Geral – ILG, por sua vez, indica a proporção entre as dívidas com
terceiros, de curto e de longo prazo, e os recursos e os créditos disponíveis ou
realizáveis no curto e no longo prazo.
Foi utilizada a seguinte fórmula para o cálculo do ILG:
Figura 8.27: Índice Liquidez Geral da indústria, 2009 a 2012
- 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60
Indústria
Indústria
2012 0,36
2011 0,46
2010 0,47
2009 0,48
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012
158
Figura 8.28: Índice Liquidez Geral por empresa, 2009 a 2012
Indicadores de Alavancagem Financeira
A alavancagem financeira está associada à intensidade com a qual a empresa utiliza
recursos de terceiros para financiar as suas operações ao invés de recursos dos sócios.
A seguinte fórmula foi utilizada para o cálculo da Participação de Capitais de Terceiros
sobre os Recursos Totais:
- 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20
Tam
Gol
Azul
Avianca Brasil
Trip
Passaredo
Webjet
Absa
Rio
Total
Tam Gol AzulAvianca
BrasilTrip Passaredo Webjet Absa Rio Total
2012 0,30 0,42 0,51 0,52 0,25 0,46 0,21 1,01 0,84 0,57
2011 0,34 0,66 0,41 0,78 0,41 0,65 0,55 1,01 0,90 0,56
2010 0,29 0,75 0,30 0,93 0,38 0,67 0,74 0,98 0,94 0,58
2009 0,32 0,74 0,56 0,63 0,27 0,67 0,63 0,95 0,80 0,55
Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros
159
Figura 8.29: Participação de Capitais de Terceiros sobre os Recursos Totais da indústria, 2009 a 2012
Figura 8.30: Participação de Capitais de Terceiros sobre os Recursos Totais por empresa, 2009 a 2012
- 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20
Indústria
Indústria
2012 1,00
2011 0,88
2010 0,80
2009 0,82
- 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00 4,50 5,00
Tam
Gol
Azul
Avianca Brasil
Trip
Passaredo
Webjet
Absa
Rio
Total
Tam Gol AzulAvianca
BrasilTrip Passaredo Webjet Absa Rio Total
2012 0,98 0,90 1,12 0,98 1,27 0,80 4,29 0,95 0,91 0,93
2011 0,89 0,77 1,05 0,94 0,94 0,55 1,46 0,95 0,82 0,84
2010 0,85 0,67 1,00 0,71 0,83 0,89 1,00 0,95 0,74 0,79
2009 0,89 0,68 0,82 0,99 0,85 0,80 1,04 0,98 0,57 0,78
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012
160
O Multiplicador de Capital Próprio sugere quanto uma empresa se alavancou em
determinado período, em outras palavras, significa a proporção existente entre os ativos
totais e o patrimônio próprio de determinada empresa.
A seguinte fórmula foi utilizada para o cálculo do Multiplicador de Capital Próprio:
Figura 8.31: Multiplicador de capital próprio da indústria, 2009 a 2012
Figura 8.32: Multiplicador de capital próprio por empresa, 2009 a 2012
- 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00 300,00 350,00 400,00 450,00
Indústria
Indústria
2012 394,50
2011 8,18
2010 5,10
2009 5,63
(800) (700) (600) (500) (400) (300) (200) (100) - 100 200
Tam
Gol
Azul
Avianca Brasil
Trip
Passaredo
Webjet
Absa
Rio
Total
Tam Gol AzulAvianca
BrasilTrip Passaredo Webjet Absa Rio Total
2012 52,71 10,31 (8,24) 44,05 (3,70) 5,09 (0,30) 19,50 11,03 13,35
2011 9,52 4,40 (18,37) 16,73 16,15 2,23 (2,17) 20,15 5,54 6,33
2010 6,57 3,02 (709,38) 3,51 5,73 9,36 (420,07) 21,17 3,86 4,72
2009 9,00 3,12 5,47 97,81 6,61 5,09 (23,46) 40,41 2,34 4,58
Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros
161
Grau de Endividamento
O Grau de Endividamento representa o quanto uma empresa utilizou de capital de
terceiros para cada real de capital próprio e demonstra a estrutura de capital de uma
empresa do ponto de vista do nível de endividamento.
A seguinte fórmula foi utilizada para o cálculo do Grau de Endividamento:
Figura 8.33: Grau de endividamento da indústria, 2009 a 2012
- 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00 300,00 350,00 400,00 450,00
Indústria
Indústria
2012 393,50
2011 7,18
2010 4,10
2009 4,63
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012
162
Figura 8.34: Grau de endividamento por empresa, 2009 a 2012
Figura 8.35: Grau de endividamento ajustado da indústria, 2009 a 2012
(800,00) (700,00) (600,00) (500,00) (400,00) (300,00) (200,00) (100,00) - 100,00 200,00
Tam
Gol
Azul
Avianca Brasil
Trip
Passaredo
Webjet
Absa
Rio
Total
Tam Gol AzulAvianca
BrasilTrip Passaredo Webjet Absa Rio Total
2012 51,71 9,31 (9,24) 43,05 (4,70) 4,09 (1,30) 18,50 10,03 12,35
2011 8,52 3,40 (19,37) 15,73 15,15 1,23 (3,17) 19,15 4,54 5,33
2010 5,57 2,02 (710,38) 2,51 4,73 8,36 (421,07) 20,17 2,86 3,72
2009 8,00 2,12 4,47 96,81 5,61 4,09 (24,46) 39,41 1,34 3,58
- 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00 4,50
Indústria
Indústria
2012 3,94
2011 3,70
2010 2,54
2009 2,18
Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros
163
Figura 8.36: Grau de endividamento ajustado – por empresa, 2009 a 2012
- 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00 35,00
Tam
Gol
Azul
Avianca Brasil
Trip
Passaredo
Webjet
Absa
Rio
Total
Tam Gol AzulAvianca
BrasilTrip Passaredo Webjet Absa Rio Total
2012 11,26 2,09 8,61 0,73 8,54 1,27 1,19 18,50 1,79 6,48
2011 6,61 2,19 5,60 0,61 6,14 0,84 2,84 30,10 1,78 14,66
2010 4,24 1,53 3,24 0,31 - 3,17 2,29 21,05 3,94 14,78
2009 3,54 1,27 1,67 0,19 3,51 1,58 1,93 21,95 0,41 3,91
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012
164
Indicadores de Desempenho Específicos do Setor
Os indicadores Revenue per Available Seat Kilometer – RASK e Cost per Available
Seat Kilometer – CASK (Receita por Assento Quilômetro Ofertado e Custo por Assento
Quilômetro Ofertado, respectivamente) devem ser analisados em conjunto, pois
representam o resultado das operações por unidade de oferta de serviço de transporte
aéreo de passageiros (ASK). Abaixo também é apresentado o RASK Passagem Aérea,
no qual se consideram apenas as receitas obtidas com a venda de bilhetes aéreos.
Empresas que transportam exclusivamente carga, não apresentam estes indicadores.
Já os indicadores Revenue per Available Ton Kilometer – RATK e Cost per Available
Ton Kilometer – CATK (Receita por Tonelada Quilômetro Ofertada e Custo por
Tonelada Quilômetro Ofertada, respectivamente) consideram a oferta geral de serviços
(passageiros, carga, serviço postal, etc.).
Ressalta-se que os indicadores apresentados nesta seção não devem ser confundidos
com outros divulgados pelo mercado, em razão de possíveis diferenças na metodologia
de cálculo.
RASK e CASK
Para o cálculo do RASK, do CASK e do RASK Passagem Aérea, foram utilizadas as
seguintes fórmulas:
A empresa Gol Linhas Aéreas está revisando as informações do Demonstrativo do Relatório Operacional
apresentadas à agência em razão da classificação dos dados definida na regulamentação vigente.
Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros
165
Figura 8.37: RASK (R$/ASK) da indústria, 2009 a 2012
Figura 8.38: RASK (R$/ASK) por empresa, 2009 a 2012
0,000 0,020 0,040 0,060 0,080 0,100 0,120 0,140 0,160 0,180 0,200
Indústria
Indústria
2012 0,182
2011 0,166
2010 0,160
2009 0,148
0,000 0,050 0,100 0,150 0,200 0,250 0,300 0,350
Tam
Gol
Azul
Avianca Brasil
Trip
Passaredo
Webjet
Tam Gol Azul Avianca Brasil Trip Passaredo Webjet
2012 0,256 0,182 0,232 0,225 0,275 0,296 0,164
2011 0,244 0,162 0,200 0,259 0,266 0,276 0,148
2010 0,233 0,166 0,171 0,237 0,291 0,303 0,139
2009 0,217 0,168 0,143 0,209 0,308 0,299 0,126
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012
166
Figura 8.39: CASK (R$/ASK) da indústria, 2009 a 2012
Figura 8.40: CASK (R$/ASK) por empresa, 2009 a 2012
0,000 0,050 0,100 0,150 0,200 0,250
Indústria
Indústria
2012 0,205
2011 0,175
2010 0,160
2009 0,159
0,000 0,050 0,100 0,150 0,200 0,250 0,300 0,350 0,400
Tam
Gol
Azul
Avianca Brasil
Trip
Passaredo
Webjet
Tam Gol Azul Avianca Brasil Trip Passaredo Webjet
2012 0,294 0,209 0,236 0,233 0,294 0,380 0,207
2011 0,253 0,167 0,197 0,271 0,290 0,332 0,176
2010 0,244 0,152 0,181 0,262 0,275 0,311 0,129
2009 0,238 0,164 0,196 0,244 0,303 0,313 0,143
Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros
167
Figura 8.41: RASK Passagem Aérea (R$/ASK) da indústria, 2009 a 2012
Figura 8.42: RASK Passagem Aérea (R$/ASK) por empresa, 2009 a 2012
0,000 0,020 0,040 0,060 0,080 0,100 0,120 0,140 0,160 0,180
Indústria
Indústria
2012 0,154
2011 0,141
2010 0,136
2009 0,127
0,000 0,050 0,100 0,150 0,200 0,250 0,300 0,350
Tam
Gol
Azul
Avianca Brasil
Trip
Passaredo
Webjet
Tam Gol Azul Avianca Brasil Trip Passaredo Webjet
2012 0,236 0,158 0,209 0,210 0,172 0,287 0,144
2011 0,217 0,143 0,181 0,239 0,235 0,260 0,130
2010 0,205 0,146 0,155 0,211 0,267 0,294 0,126
2009 0,191 0,149 0,133 0,185 0,289 0,297 0,118
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012
168
RATK e CATK
Para o cálculo do RATK e do CATK foram utilizadas as seguintes fórmulas:
Figura 8.43: RATK (R$/ATK) da indústria, 2009 a 2012
1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45 1,50
Indústria
Indústria
2012 1,48
2011 1,38
2010 1,34
2009 1,28
Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros
169
Figura 8.44: RATK (R$/ATK) por empresa, 2009 a 2012
Figura 8.45: CATK (R$/ATK) da indústria, 2009 a 2012
- 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00
Tam
Gol
Azul
Avianca Brasil
Trip
Passaredo
Webjet
Absa
Rio
Total
Tam Gol AzulAvianca
BrasilTrip Passaredo Webjet Absa Rio Total
2012 1,21 1,76 1,81 1,95 2,51 2,79 1,57 1,15 1,26 2,35
2011 1,20 1,60 1,46 2,03 2,43 2,55 1,44 0,88 1,01 3,78
2010 1,17 1,60 1,31 2,19 2,26 2,57 1,29 0,99 0,91 10,56
2009 1,08 1,98 1,30 1,52 3,02 2,40 0,77 0,43 - 4,76
- 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 1,40 1,60 1,80
Indústria
Indústria
2012 1,67
2011 1,45
2010 1,34
2009 1,37
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2012
170
Figura 8.46: CATK (R$/ATK) por empresa, 2009 a 2012
- 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00
Tam
Gol
Azul
Avianca Brasil
Trip
Passaredo
Webjet
Absa
Rio
Total
Tam Gol AzulAvianca
BrasilTrip Passaredo Webjet Absa Rio Total
2012 1,39 2,02 1,84 2,02 2,69 3,58 1,98 1,20 1,41 2,26
2011 1,25 1,64 1,44 2,13 2,65 3,06 1,71 0,93 1,17 3,68
2010 1,22 1,47 1,39 2,42 2,13 2,63 1,19 1,02 0,79 9,78
2009 1,18 1,93 1,78 1,79 2,98 2,51 0,87 0,41 - 4,43
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012
171
Anexo A. GLOSSÁRIO
As definições têm o objetivo exclusivo de contribuir para a compreensão geral
dos conceitos descritos neste Anuário.
Assentos Ofertados – número de assentos disponíveis em cada etapa de voo, de acordo
com a configuração da aeronave na execução da etapa.
Assento Quilômetro Ofertado (ASK) – representa, em linhas gerais, a oferta de
transporte aéreo de passageiros. Para o cálculo do índice, multiplica-se, em cada etapa
remunerada de voo, o número de assentos ofertados pela distância da etapa em
quilômetros.
Bagagem Livre (Franqueada) – total de bagagem transportada dentro dos limites
acordados entre a empresa aérea e o passageiro (franquia), expressa em quilogramas.
Carga Grátis – expressa em quilogramas, representa todos os bens que tenham sido
transportados na aeronave, exceto correio e bagagem, e que não tenham gerado receitas
diretas ou indiretas para a empresa aérea.
Carga Paga – expressa em quilogramas, representa todos os bens que tenham sido
transportados na aeronave, exceto correio e bagagem, e que tenham gerado receitas
diretas ou indiretas para a empresa aérea.
Correio (Mala Postal) – somatório de objetos transportados de rede postal em cada
trecho de voo realizado, expresso em quilogramas.
Distância da Etapa – distância, expressa em quilômetros, entre os aeródromos de
origem e destino da etapa, considerando a curvatura do planeta Terra.
Etapa Básica – etapa identificada pelo par de aeródromos de decolagem e de pouso
subsequente de um voo, independentemente de onde tenha sido realizado o embarque
ou o desembarque do objeto de transporte (pessoas ou cargas) desse voo. É a etapa de
voo com foco no movimento de passageiros e carga entre um pouso e uma decolagem.
Etapa Combinada – etapa identificada pelo par de aeródromos de origem e de destino
de um voo, independentemente da passagem desse voo por aeródromos intermediários.
Anexo A. Glossário
172
É a etapa de voo vista com foco no objeto de transporte embarcado no aeródromo de
origem e desembarcado no aeródromo destino.
Etapa Média de Voo – etapa calculada pela divisão da distância total percorrida,
expressa em quilômetros, pelo número de etapas básicas realizadas.
Etapa Não Regular – operação remunerada de natureza extraordinária, não regular, de
transporte de passageiros, carga, mala postal ou misto, entre duas ou mais localidades.
Exemplos: etapa extra, fretamento e charter.
Etapa Não Remunerada ou Improdutiva – operação não remunerada realizada pela
empresa aérea. Exemplos: voos de reposicionamento de aeronaves, traslados, instrução,
treinamento, experiência, teste e manutenção.
Etapa Regular – operação remunerada de transporte de passageiros, carga, mala postal
ou misto, entre duas ou mais localidades, caracterizadas por um número, por meio do
qual é executado serviço regular de transporte aéreo, de acordo com horário,
equipamento e frequência previstos em HOTRAN.
Excesso de Bagagem – total de bagagem que excede os limites acordados entre a
empresa aérea e o passageiro (franquia), expresso em quilogramas.
Horas Voadas – medida calculada pelo tempo de voo. O horário de partida e parada da
aeronave é apurado pelo critério do calço e descalço, conhecido internacionalmente pela
expressão block-to-block.
HOTRAN Eletrônico – sistema que armazena os dados dos voos regulares aprovados
pela ANAC.
Índice de Aproveitamento – também conhecido como “taxa de aproveitamento”, é a
razão entre a demanda e a oferta de transporte aéreo. É obtido pela divisão do
Passageiro Quilômetro Pago Transportado (ou Tonelada Quilômetro Utilizada Paga)
pelo Assento Quilômetro Ofertado (ou Tonelada Quilômetro Ofertada). Esse índice é
conhecido internacionalmente como Load Factor.
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012
173
Movimento de Aeronave – calculado pela quantidade de decolagens e aterrissagens de
uma aeronave em um aeroporto. Para efeito do tráfego de aeroportos, a chegada e a
saída de uma aeronave devem ser contadas como dois movimentos.
Participação de Mercado – representa o quanto uma empresa tem de participação em
um dado mercado. Também conhecido como market share ou fatia de mercado.
Passageiros Grátis – passageiros que ocupam assentos comercializados ao público,
mas que não geram receita, com a compra de assentos para a empresa de transporte
aéreo. Incluem-se nesta definição as pessoas que viajam gratuitamente, as que se valem
dos descontos de funcionários das empresas aéreas e seus agentes, os funcionários de
empresas aéreas que viajam a negócios pela própria empresa e os tripulantes ou quem
estiver ocupando assento destinado a estes.
Passageiros Pagos – passageiros que ocupam assentos comercializados ao público e
que geram receita com a compra de assentos para a empresa de transporte aéreo.
Incluem-se nesta definição as pessoas que viajam em virtude de ofertas promocionais,
as que se valem dos programas de fidelização de clientes e dos descontos concedidos
pelas empresas, as que viajam com tarifas preferenciais, as que compram passagem no
balcão ou por meio do site de empresa de transporte aéreo e as que compram passagem
em agências de viagem.
Passageiro Quilômetro Pago Transportado (RPK) – representa, em linhas gerais, a
demanda por transporte aéreo de passageiros. Para o cálculo do índice, multiplica-se,
em cada etapa remunerada de voo, a quantidade de passageiros pagos transportados pela
quantidade de quilômetros voados (1 passageiro-quilômetro é o mesmo que 1
passageiro que voou 1 quilômetro).
Payload Capacity – capacidade total de peso na aeronave, expressa em quilogramas,
disponível para efetuar o transporte de passageiros, carga e correio.
Quilômetros Voados – distância percorrida pela aeronave durante o voo.
Tonelada Quilômetro Ofertada (ATK) – representa, em linhas gerais, a oferta de
transporte aéreo em termos de capacidade de toneladas, incluindo as toneladas para
passageiros. Para o cálculo do índice, multiplica-se, em cada etapa remunerada de voo,
a capacidade total de peso na aeronave (Payload Capacity) pela distância da etapa. A
Anexo A. Glossário
174
unidade de medida é tonelada-quilômetro, que representa 1 tonelada transportada por 1
quilômetro.
Tonelada Quilômetro Utilizada Paga (RTK) – representa, em linhas gerais, a
demanda por transporte aéreo em termos de capacidade de toneladas, incluindo as
toneladas para passageiros. Para o cálculo do índice, multiplica-se, em cada etapa
remunerada de voo, o peso pagante transportado pela distância da etapa. No Brasil
adota-se a média de 75 quilos para cada passageiro transportado, já incluída a bagagem
de mão. A unidade de medida é tonelada-quilômetro, que representa 1 tonelada
transportada por 1 quilômetro.
Onde:
Bagagem = Bagagem Livre + Excesso de Bagagem;
d = Distância da etapa em quilômetros.
Voo Charter – voo realizado para execução de um contrato de transporte aéreo,
celebrado com pessoa física ou jurídica no qual é permitida a tomada de passageiros ou
cargas estranhas ao afretador, mediante comercialização aberta ao público. É um serviço
de transporte aéreo não regular.
Voo Extra – voo realizado, eventualmente, para atender excessos esporádicos de
demanda em voo regular, ou então, para atender a uma demanda específica, envolvendo
a ligação de localidades não servidas por linha aérea regular. É um serviço de transporte
aéreo não regular.
Voo de Fretamento – voo realizado para execução de um contrato de transporte com
pessoa física ou jurídica, sem tomar passageiros ou carga estranhos ao afretador. É um
serviço de transporte aéreo não regular.
Voo Regular – voo entre duas ou mais localidades, caracterizadas por um número, pela
qual é executado serviço regular de transporte aéreo, de acordo com horário,
equipamento e frequência registrados em HOTRAN Eletrônico e aprovado pela ANAC.
Todas as outras situações são consideradas como voos não regulares.
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012
175
Anexo B. LISTA DE ABREVIATURAS
ANAC Agência Nacional de Aviação Civil
ANP Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
ASK Available Seat Kilometer (Assento Quilômetro Ofertado)
ATK Available Ton Kilometer (Tonelada Quilômetro Ofertada)
CADE Conselho Administrativo de Defesa Econômica
CASK Cost per Available Seat Kilometer (Custo dos Serviços Prestados por
Assento Quilômetro Ofertado)
CATK Cost per Available Ton Kilometer (Custo por Tonelada Quilômetro
Ofertada)
BAV Boletim de Alteração de Voo
DAC Departamento de Aviação Civil
EBIT Earnings Before Interest and Taxes
FMI Fundo Monetário Internacional
HHI Índice Herfindahl-Hirschman
HOTRAN Horário de Transporte
IAC Instrução de Aviação Civil
IATA Associação Internacional de Transporte Aéreo
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IEO Índice de Eficiência Operacional
ILC Índice de Liquidez Corrente
ILG Índice de Liquidez Geral
Anexo B – Lista de Abreviaturas
176
ILI Índice de Liquidez Imediata
IPCA Índice de Preços ao Consumidor Amplo
Ipea Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
OACI Organização da Aviação Civil Internacional
PIB Produto interno Bruto
NOSAI Norma de Serviço Aéreo Internacional
RASK Revenue per Available Seat Kilometer (Receita por Assento
Quilômetro Ofertado)
RATK Revenue per Available Ton Kilometer (Custo por Tonelada
Quilômetro Ofertada)
RPK Revenue Passenger Kilometer (Passageiro Quilômetro Pago
Transportado)
RTK Revenue Ton Kilometer (Tonelada Quilômetro Utilizada Paga)
SARIMA Seasonal Autoregressive Integrated Moving Average
Selic Sistema Especial de Liquidação e Custódia
SINTAC Sistema Integrado de Informações da Aviação Civil
Sisbacen Sistema de Informações do Banco Central do Brasil
VRA Voo Regular Ativo
WTI West Texas Intermediate
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012
177
Anexo C. LISTA DE SIGLAS DE EMPRESAS AÉREAS REGULARES
Designador OACI Nome da Empresa
AAL AMERICAN AIRLINES INC. (Estados Unidos)
ABJ ABAETÉ Linhas Aéreas S/A (Brasil)
AZU AZUL Linhas Aéreas Brasileiras S/A (Brasil)
GEC LUFTHANSA CARGO AG. (Alemanha)
GLO VRG Linhas Aéreas S/A (GOL) (Brasil)
GTI ATLAS AIR INC. (Estados Unidos)
MEL MEGA Linhas Aéreas Ltda. (Brasil)
MSQ META Mesquita Transportes Aéreos Ltda. (Brasil)
MST MASTER TOP Linhas Aéreas S/A (Brasil)
NHG NHT Linhas Aéreas Ltda. (Brasil)
NRA NOAR Linhas Aéreas S/A (Brasil)
ONE OCEANAIR Linhas Aéreas S/A (nome de fantasia:
AVIANCA) (Brasil)
PLY PUMA AIR Linhas Aéreas Ltda. (Brasil)
PTB PASSAREDO Transportes Aéreos Ltda. (Brasil)
PTN PANTANAL Linhas Aéreas S/A (Brasil)
RIO RIO Linhas Aéreas S/A (Brasil)
SBA SOL Linhas Aéreas Ltda. (Brasil)
SLX SETE Linhas Aéreas Ltda. (Brasil)
Anexo C – Lista de Siglas de Empresas Aéreas Regulares
178
Designador OACI Nome da Empresa
TAM TAM Linhas Aéreas S/A (Brasil)
TAP TRANSPORTES AEREOS PORTUGUESES AS. (nome de
fantasia: TAP AIR PORTUGAL) (Portugal)
TIB TRIP - Linhas Aéreas S/A (Brasil)
TIM Transportes Especiais Aéreos e Malotes Ltda. (nome de
fantasia: TEAM - Brasil) (Brasil)
TTL TOTAL Linhas Aéreas S/A (Brasil)
TUS ABSA Aerolinhas Brasileiras S/A (Brasil)
UPS UPS – UNITED PARCEL SERVICES CO. (Estados
Unidos)
VLO VARIG Logística S/A (nome de fantasia: VARIG LOG.)
(Brasil)
WEB WEBJET Linhas Aéreas S/A (Brasil)
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012
179
Anexo D. LISTA DE SIGLAS DE AERÓDROMOS BRASILEIROS
Designador
OACI Nome da Empresa Município
SBAA Conceição Do Araguaia Conceição Do Araguaia-PA
SBAE Bauru/Arealva Arealva-SP
SBAR Santa Maria Aracaju-SE
SBAT Deputado Benedito Santiago Alta Floresta-MT
SBAU Estadual Dario Guarita Araçatuba-SP
SBAX Romeu Zema Araxá-MG
SBBE Val De Cans Belém-PA
SBBH Pampulha - Carlos Drummond De Andrade Belo Horizonte-MG
SBBR Presidente Juscelino Kubitschek Brasília-DF
SBBV Atlas Brasil Cantanhede Boa Vista-RR
SBBW Barra Do Garças Barra Do Garças-MT
SBCA Adalberto Mendes Da Silva Cascavel-PR
SBCB Cabo Frio Cabo Frio-RJ
SBCD Carlos Alberto Da Costa Neves Caçador-SC
SBCF Tancredo Neves Confins-MG
SBCG Campo Grande Campo Grande-MS
SBCH Serafin Enoss Bertaso Chapecó-SC
SBCJ Carajás Parauapebas-PA
SBCM Diomício Freitas Forquilhinha-SC
SBCN Nelson Rodrigues Guimarães Caldas Novas-GO
SBCP Bartolomeu Lisandro Campos Dos Goytacazes-RJ
Anexo D - Lista de Siglas de Aeródromos Brasileiros
180
SBCR Corumbá Corumbá-MS
SBCT Afonso Pena São José Dos Pinhais-PR
SBCX Regional Hugo Cantergiani Caxias Do Sul-RS
SBCY Marechal Rondon Várzea Grande-MT
SBCZ Cruzeiro Do Sul Cruzeiro Do Sul-AC
SBDB Bonito Bonito-MS
SBDN Presidente Prudente Presidente Prudente-SP
SBDO Municipal Francisco De Matos Pereira Dourados-MS
SBEG Eduardo Gomes Manaus-AM
SBFI Cataratas Foz Do Iguaçu-PR
SBFL Hercílio Luz Florianópolis-SC
SBFN Fernando De Noronha Fernando De Noronha-PE
SBFZ Pinto Martins Fortaleza-CE
SBGL
Aeroporto Internacional Do Rio De
Janeiro/Galeão – Antonio Carlos Jobim Rio De Janeiro-RJ
SBGO Santa Genoveva Goiânia-GO
SBGR Guarulhos - Governador André Franco Montoro Guarulhos-SP
SBGV Coronel Altino Machado Governador Valadares-MG
SBHT Altamira Altamira-PA
SBIH Itaituba Itaituba-PA
SBIL Bahia - Jorge Amado Ilhéus-BA
SBIP Usiminas Santana Do Paraíso-MG
SBIZ Prefeito Renato Moreira Imperatriz-MA
SBJF Francisco De Assis Juiz De Fora-MG
SBJI Ji-Paraná Ji-Paraná-RO
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012
181
SBJP Presidente Castro Pinto Bayeux-PB
SBJR Jacarepaguá/Rj - Roberto Marinho Rio De Janeiro-RJ
SBJU Orlando Bezerra De Menezes Juazeiro Do Norte-CE
SBJV Lauro Carneiro De Loyola Joinville-SC
SBKG Presidente João Suassuna Campina Grande-PB
SBKP Viracopos Campinas-SP
SBLE Horácio De Mattos Lençóis-BA
SBLO Governador José Richa Londrina-PR
SBMA Marabá Marabá-PA
SBMD Monte Dourado Almeirim-PA
SBME Macaé Macaé-RJ
SBMG Regional De Maringá - Sílvio Name Júnior Maringá-PR
SBMK Mário Ribeiro Montes Claros-MG
SBML Frank Miloye Milenkovich Marília-SP
SBMO Zumbi Dos Palmares Rio Largo-AL
SBMQ Macapá Macapá-AP
SBMY Manicoré Manicoré-AM
SBNF Ministro Victor Konder Navegantes-SC
SBNM Santo Ângelo Santo Ângelo-RS
SBNT Augusto Severo Parnamirim-RN
SBOI Oiapoque Oiapoque-AP
SBPA Salgado Filho Porto Alegre-RS
SBPC Embaixador Walther Moreira Salles Poços De Caldas-MG
SBPF Lauro Kurtz Passo Fundo-RS
Anexo D - Lista de Siglas de Aeródromos Brasileiros
182
SBPJ Brigadeiro Lysias Rodrigues Palmas-TO
SBPK Pelotas Pelotas-RS
SBPL Senador Nilo Coelho Petrolina-PE
SBPS Porto Seguro Porto Seguro-BA
SBPV Governador Jorge Teixeira De Oliveira Porto Velho-RO
SBQV Vitória Da Conquista Vitória Da Conquista-BA
SBRB Plácido De Castro Sena Madureira-AC
SBRF Guararapes - Gilberto Freyre Recife-PE
SBRJ Santos Dumont Rio De Janeiro-RJ
SBRP Leite Lopes Ribeirão Preto-SP
SBSJ Professor Urbano Ernesto Stumpf São José Dos Campos-SP
SBSL Marechal Cunha Machado São Luís-MA
SBSM Santa Maria Santa Maria-RS
SBSN Maestro Wilson Fonseca Santarém-PA
SBSP Congonhas São Paulo-SP
SBSR Professor Eriberto Manoel Reino São José Do Rio Preto-SP
SBSV Deputado Luís Eduardo Magalhães Salvador-BA
SBTB Trombetas Oriximiná-PA
SBTC Hotel Transamérica Una-BA
SBTE Senador Petrônio Portella Teresina-PI
SBTF Tefé Tefé-AM
SBTR Torres Torres-RS
SBTT Tabatinga Tabatinga-AM
SBTU Tucuruí Tucuruí-PA
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012
183
SBUA São Gabriel Da Cachoeira São Gabriel Da Cachoeira-AM
SBUG Rubem Berta Uruguaiana-RS
SBUL Tenente-Coronel Aviador César Bombonato Uberlândia-MG
SBUR Mário De Almeida Franco Uberaba-MG
SBUY Urucu Coari-AM
SBVG Major Brigadeiro Trompowsky Varginha-MG
SBVH Brigadeiro Camarão Vilhena-RO
SBVT Eurico De Aguiar Salles Vitória-ES
SBYS Campo Fontenelle/Academia Da Força Aérea Pirassununga-SP
SBZM Regional Da Zona Da Mata Goianá-MG
SDCG Senadora Eunice Michiles São Paulo De Olivença-AM
SDCO Sorocaba Sorocaba-SP
SDOW Ourilândia Do Norte Ourilândia Do Norte-PA
SDRS Resende Resende-RJ
SDSC Mário Pereira Lopes São Carlos-SP
SDTK Parati Parati-RJ
SDVG Domingos Pignatari Votuporanga-SP
SIMK Tenente Lund Presetto Franca-SP
SIXE Aeroclube De Eldorado Do Sul Eldorado Do Sul-RS
SJHG Confresa Confresa-MT
SJRG Rio Grande Rio Grande-RS
SJTC Moussa Nakhl Tobias Arealva-SP
SNBA Asa Branca Tartarugalzinho-AP
SNBR Barreiras Barreiras-BA
Anexo D - Lista de Siglas de Aeródromos Brasileiros
184
SNDC Redenção Redenção-PA
SNDT Diamantina Diamantina-MG
SNGI Guanambi Guanambi-BA
SNJR São João Del Rei São João Del Rei-MG
SNPD Patos De Minas Patos De Minas-MG
SNRU Oscar Laranjeiras Caruaru-PE
SNSW Soure Soure-PA
SNXL Primavera Querência-MT
SSCK Olavo Cecco Rigon Concórdia-SC
SSDO Municipal Francisco De Matos Pereira Dourados-MS
SSER Erechim Erechim-RS
SSFB Aeroporto Paulo Abdala Francisco Beltrão-PR
SSIJ Ijuí Ijuí-RS
SSJA Santa Terezinha Joaçaba-SC
SSKW Cacoal Cacoal-RO
SSZR Santa Rosa Santa Rosa-RS
SWBC Barcelos Barcelos-AM
SWCA Carauari Carauari-AM
SWEI Eirunepé Eirunepé-AM
SWFX São Félix Do Araguaia São Félix Do Araguaia-MT
SWGI Gurupi Gurupi-TO
SWGN Araguaína Araguaína-TO
SWGP Palmeiras De Goiás Palmeiras De Goiás-GO
SWHG Aeroporto De Santa Helena Do Goiás Santa Helena Do Goiás-GO
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2012
185
SWHP Fazenda Olho Dagua Água Boa-MT
SWHT Francisco Correa Da Cruz Humaitá-AM
SWIQ Minaçu Minaçu-GO
SWKO Coari Coari-AM
SWLB Lábrea Lábrea-AM
SWLC General Leite De Castro Rio Verde-GO
SWOB Fonte Boa Fonte Boa-AM
SWPI Júlio Bélem Parintins-AM
SWRD Rondonópolis Rondonópolis-MT
SWSI Presidente João Batista Figueiredo Sinop-MT
SWTP Tapuruquara Santa Isabel Do Rio Negro-AM
Anexo E – Legislação Básica
186
Anexo E. LEGISLAÇÃO BÁSICA
Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986 – Código Brasileiro de Aeronáutica.
Lei nº 11.182, de 27 de setembro de 2005 – Cria a Agência Nacional de Aviação Civil
– ANAC, e dá outras providências
IAC 1223, de 30 de abril de 2000 – Confecção e aprovação de Horário de Transporte –
HOTRAN.
IAC 1224, de 30 de abril de 2000 – Alterações em voos regulares e realização de voos
não-regulares.
IAC 1502, de 30 de junho de 1999 – Cálculo dos índices de regularidade, de
pontualidade e de eficiência operacional.
IAC 1504, de 30 de abril de 2000 – Procedimentos para o registro de alterações em
voos de empresas de transporte aéreo regular.
Portaria nº 1.334/SSA, de 30 de dezembro de 2004 – Instruções relativas ao plano de
contas das empresas de transporte aéreo regular.
Resolução ANAC nº 16, 27 de fevereiro de 2008 – Altera os valores máximos de
desconto para as tarifas aéreas internacionais, com origem no Brasil e destino nos países
da América do Sul.
Resolução ANAC nº 83, 22 de abril de 2009 – Altera a política tarifária para voos
internacionais regulares com origem no Brasil.
Resolução ANAC nº 140, 9 de março de 2010 – Registro de tarifas referentes aos
serviços de transporte aéreo regular.
Portaria ANAC nº 804/SRE, de 21 de maio de 2010 – Procedimentos para o registro
das tarifas aéreas comercializadas correspondentes aos serviços de transporte aéreo
doméstico regular de passageiros.
Portaria ANAC nº 1.887/SRE, de 25 de outubro de 2010 – Procedimentos para o
registro das tarifas aéreas comercializadas correspondentes aos serviços de transporte
aéreo internacional regular de passageiros.
Portaria ANAC nº 274/SRE, de 14 de fevereiro de 2011 – Altera a Portaria nº
804/SRE, de 21 de maio de 2010.
RELATÓRIO ANUAL DE ACOMPANHAMENTO DO MERCADO AÉREO – 2012
187
Resolução ANAC nº 191, de 16 de junho de 2011 – Fornecimento de dados
estatísticos relativos aos serviços de transporte aéreo público.
Portaria ANAC nº 1.189/SRE, de 17 de junho de 2011 – Procedimentos para
fornecimento dos dados estatísticos das empresas brasileiras de transporte aéreo público
regular e não regular, exceto as de táxi-aéreo.
Portaria ANAC nº 1.190/SRE, de 17 de junho de 2011 – Procedimentos para
fornecimento dos dados estatísticos das empresas estrangeiras de transporte aéreo
público regular e não regular que operam no Brasil, exceto as de táxi-aéreo.
Resolução ANAC nº 218, de 28 de fevereiro de 2012 – Estabelece procedimentos para
divulgação de percentuais de atrasos e cancelamentos de voos do transporte aéreo
público regular de passageiros.
Lei nº 11.182, de 27 de setembro de 2005 – Cria a Agência Nacional de Aviação Civil
– ANAC, e dá outras providências
Todas disponíveis em: http://www2.anac.gov.br/biblioteca/biblioteca2.asp