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Imagem Corporativa Photoshop Ilustração Publicidade Embalagem Projecto Final

Anuario Etic_

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Trabalho de editorial

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Imagem Corporativa

Photoshop

Ilustração

Publicidade

Embalagem

Projecto Final

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Cuidado, você está perante uma coelheira.A Coelheira é habitada pelas criaturas mais perigosas que existem: as idéias.

Esta coelheira pode fazer você questionar o trabalho que vem fazendo.Pode fazer o cliente questionar o trabalho que sua agência vem fazendo.

Pode deixar o consumidor ainda mais exigente com a publicidade que encontra por aí.Nada é certo numa coelheira.

Portanto, cuidado ao manuseá-lo.E, em caso de emergência, não desespere.

Existe um antídoto, que inclusive é a razão da existência desse anuário:trabalhar mais e melhor por idéias cada vez mais criativas e pertinentes. Sempre.

Editorial

Indíce Ficha técnica3. Curtas

5. Imagem Corporativa

9. Composição de Imagem

13. Ilustração

21. Publicidade

25. Embalagem

29. Projecto Final

Equipa

DirectoraGisela Abreu

DirectorAleandre Santos

Marketing e PublicidadeGonçalo Vasconçelos

MediaCláudia Silva

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Participa já na sexta edição do concurso que promove a ilust-ração em Portugal! Este ano sob o tema Ilustra_Cidades. Sabe mais em www.etic.pt e consulta o Regulamento bem como o tema.

Comunicação de Marcas de LuxoA ETIC – escola técnica de imagem e comunicação vai abrir in-scrições para um novo curso , uma especialização de 80 horas em Comunicação de Marcas de Luxo.

Etic Lounge. que tem lugar o sideral confronto sonoro entre essa musa do deejaying- Pinacolada e Orlando Gonçalves. A não perder enquanto se estabelece frutuosas relações pós-Facebookianas.

Com Mário Príncipe. Curso desenhado para tirar o máximo par-tido da máquina fotográfica, luz e estúdio. Fotografar com mod-elos profissionais, especialistas em maquilhagem, cabelos, produção de moda e directores de arte.

ETIC lança novo curso

O Ilustra voltou!

Discósorte

ETIC Fotografia de Moda

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Allyson, conte sobre sua infância. Você sempre gostou de desenhar?

Cresci na cidade de Racine, estado de Wisconsin, no interior do país. Minha mãe e meu pai tinham um es-tudio no sótão da nossa casa, logo cresci em volta de pessoas que faziam arte. Gostava de desenhar quando era criança, mas também gostava de trabalhar com ar-gila (minha mãe era ceramista). Adorava desenhar me-ninas, gatos e os personagens de Star Wars junto com o meu irmão mais velho.

Você tem um diploma em artes? Acha que uma educação formal na área faz diferença?

Sou formada em Pintura e mestre em Arte. Adorava a escola, então frequentá-la fez diferença pra mim… mas não acho que você deva ter que ir à faculdade para ser um bom artista. Foi a melhor coisa para mim, cresci ao redor da arte e queria muito aprender novas mídi-as. Também precisava aprender sobre teoria crítica e história da arte.

Desde quando você desenha profission-almente?

Comecei a fazer alguns trabalhos em ilustração duran-te meu primeiro ano de graduação, em 2002. O maior deles foi a capa para o disco Long Knives Drawn da banda Rainer Maria, o qual foi muito divertido.

Allyson Mellberg Taylor

Trabalho realizado pelo aluno LEOPOLDINA durante o curso de Desing Gráfico Trabalho realizado pelo aluno LEOPOLDINA durante o curso de Desing Gráfico

Trabalho realizado pelo aluno LEOPOLDINA durante o curso de Desing Gráfico Trabalho realizado pelo aluno LEOPOLDINA durante o curso de Desing Gráfico

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Trabalho realizado pelo aluno LEOPOLDINA durante o curso de Desing Gráfico Trabalho realizado pelo aluno LEOPOLDINA durante o curso de Desing Gráfico

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Você nasceu na Áustria, possui um estúdio em Nova York e já trabalhou em lugares como Hong Kong e Sri Lanka. Como esses diferentes lugares influenciaram seu trabalho?

Os lugares influenciam muito o processo de criação. Os países são dife-rentes em muitos aspectos: as pessoas para se trabalhar em conjunto, os tipos de colaboração… Mas o que mais conta é a mentalidade. Eu cresci na Áustria, e o tempo que passei lá é decisivo na vida de qualquer pessoa – o cérebro só cresce até os 28 anos, e desses 28, morei 25 lá. Minha mente recebe muita influência do meu país natal.

Você decidiu que queria ser designer aos 14 anos. Houve algum episódio específico nessa idade que te levou a ter essa certeza?

Como muitos designers da minha época, escolhi a área por causa das ca-pas de álbuns. Amo música. Costumava reparar nas capas dos discos e acabei me fascinando por isso. Lembro-me de uma em particular, da ban-da King Crimson. O álbum chamava In the Court of the Crimson King, e a capa mostrava um rosto gritando. Fiquei encantado pela imagem, desenhei uma versão gigante dela a lápis e olhei fixo para meu desenho por horas. Naquele momento, o design me pareceu a escolha certa.

Você é formado pela Universidade de Artes Aplicadas de Viena. Na sua opinião, qual é a importância de uma for-mação acadêmica, na área do design?

Não acho que faça muita diferença ter ou não um diploma, no campo profis-sional. Mas ajuda muito, porque você passa por experiências fantásticas e faz contato com outros estudantes e pessoas que também amam arte. Eu achei excelente, aprendi muito com meus colegas, provavelmente mais do que com meus professores. Na escola não é todo mundo que se interessa pelo mundo das artes, e eu gostei muito de estudar em um lugar onde todos apreciavam arte como eu.

Stefan Sagmeister

Trabalho realizado pelo aluno LEOPOLDINA durante o curso de Desing Gráfico

Trabalho realizado pelo aluno LEOPOLDINA durante o curso de Desing Gráfico Trabalho realizado pelo aluno LEOPOLDINA durante o curso de Desing Gráfico

Trabalho realizado pelo aluno LEOPOLDINA durante o curso de Desing Gráfico

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Trabalho realizado pelo aluno LEOPOLDINA durante o curso de Desing Gráfico

Trabalho realizado pelo aluno LEOPOLDINA durante o curso de Desing Gráfico

Trabalho realizado pelo aluno LEOPOLDINA durante o curso de Desing Gráfico

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Ozi, você é um dos precursores do graffiti no Brasil, ainda na década de 1980. Avali-ando hoje, como enxerga sua importância na arte do país?

Difícil de responder, pois há tanta diversidade e caras muito bons fazendo arte na rua, com alto nível. Acredito que no geral essa grande manifestação de arte de rua criou uma nova visibilidade à ela, com a utilização de outras técnicas, como o desenho e a pintura. Acredito que o meu trabalho, e dos colegas que estavam lá nos anos de 1980, era sinalizar o caminho de que era pos-sível uma arte sem amarras, sem a permissão das insti-tuições que legitimam a arte. Sendo assim, o graffiti, na minha modesta opinião, é democrático. Todos o vêem e qualquer um pode fazê-lo.

No começo de sua carreira havia pouca abertura política e social, além do graffiti ser encarado uma arte clandestina. De lá pra cá, acredita quea relação dessa arte com a sociedade mudou?

Eram tempos bicudos, o povo alienado por um poder que não permitia as pessoas questionarem e muito menos se expressarem, tudo isso com uma ilusão de era para o bem de todos. O graffiti naquela época era mesmo clandestino e nem era considerado como arte. O Alex Vallauri foi quem deu esse salto, antes era só a escrita sem estética com palavras de ordem, picho dos políticos, recados apaixonados e muitas frases de duplo sentido questionando o estado em vigor.Nesses quase 30 anos mudou tudo, principalmente o modo como as pessoas enxergam o graffiti e a picha-ção, mas ainda continua sendo assunto polêmico e está longe de ser unanimidade.

Ozeas Duarte aka Ozi

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Trabalho realizado pelo aluno LEOPOLDINA durante o curso de Desing Gráfico

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Ilustração realizada por Gisela Abreu para Cin-Remak 11

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Trabalho realizado pelo aluno LEOPOLDINA durante o curso de Desing Gráfico

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Quando você decidiu que seria ilustradora? Qual sua formação?

Sou formada em design gráfico pela Belas Artes. Decidi seguir a carreira de ilustração quando me desliguei da produtora onde trabalhava, em meados de 2008. De lá pra cá tenho atuado como ilustradora e artista plástica, trabal-hando para os mercados publicitário e editorial.Atualmente tenho desenvolvido um projeto pessoal (a cria-ção de minha própria mitologia acerca de meus persona-gens, os quais denominei “Entidades Afrotropicais”), tendo o Tropicalismo, a cultura africana e indígena brasileira como principais referências para a nova fase de minha arte.

Quais artistas influenciam/influenciaram seu trabalho?

A música para mim é um elemento muito importante na criação e no desenvolvimento da minha arte. Na área da música os artistas que mais me influenciam são Nação Zumbi, Otto, Novos Baianos, Secos e Molhados, Tom Zé e Siba e a Fuloresta.Na área da ilustração gosto muito do trabalho de Nick Sheehy, Linn Olofsdotter e Joe Sorren.

Como você avalia o mercado de ilustração hoje, no Brasil?

O mercado de ilustração está desvalorizado. Eu acredito que o profissional, seja ele de qualquer área, vale por sua raridade no mercado. O que acontece ao meu ver é que há poucos profissionais na área de ilustração/criação que apresentem qualidade e trabalhem por um preço justo.

Anna Anjos

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Apolo, como você se apresentaria aos nossos leitores?

Sou um artista que não consegue trabalhar sem música.

Como um artista relativamente novo, provavelmente não tenha acompanhado de perto o princípio da arte urbana no país. Apesar disso, o que poderia dizer sobre a street art hoje?

Acho que a street art hoje deixou de ser um movimento de contracultura, underground e se tornou mainstream. Com exceção de algumas vertentes, a exemplo da pixação, que ainda são um pouco marginalizadas, a arte urbana já foi totalmente absorvida pela sociedade, pelos mercados e a tendência agora é banalizá-la cada vez mais. Até mesmo com a pixação está acon-tecendo um pouco isso, com a tipografia sendo usada em alguns produtos e pixadores alcançando o status, merecido, de artistas. Enfim, aos poucos a street art é vista com maior aceitação.

Fazendo parte de uma geração extremamente urbana, que se utiliza de elementos da cidade em seu discurso, na sua vida, e no seu caso, também na arte, acredita que, por essa razão, se respeita mais a street art hoje? E quanto a cidade tem para oferecer à sua arte?

Como você disse, faço parte de uma geração extremamente urbana e glo-balizada, e sendo assim, não há como minha arte não ser também, já que ela é a expressão do que vejo, do que vivo e do que sou. A street art usa a cidade como suporte para a apresentação do trabalho artístico. Eu me utilizo de tudo o que vejo na cidade como assunto nas minhas pinturas, inclusive a arte urbana, mas os habitantes e a arquitetura são referências muito mais importantes para meu trabalho do que a street art.

Apolo Torres

Trabalho realizado pelo aluno LEOPOLDINA durante o curso de Desing Gráfico

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Trabalho realizado pelo aluno LEOPOLDINA durante o curso de Desing Gráfico Trabalho realizado pelo aluno LEOPOLDINA durante o curso de Desing Gráfico

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Trabalho realizado pelo aluno LEOPOLDINA durante o curso de Desing Gráfico

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Lia, apresente-se para nossos leitores. Quantos anos tem? Há quantos pinta? Possui algum estudo formal, na área?

Olá a todos! Meu nome é Lia, tenho 27 anos, sou professora e ilustradora; a maioria das pessoas acha que meu nome não é este, mas me chamo Lia mesmo.Sou formada em Artes Plásticas, sempre desenhei e há seis anos fui apresentada ao graffiti, pelo qual me apaixo-nei completamente! Nunca fui muito dos pinceis, e sim mais das canetas e lápis de cores; o graffiti me mostrou a mesma versatilidade dos outros materiais com os quais estava acostumada, em proporções bem maiores! E isso me encantou de imediato! Além da possibilidade de mostrar meu trabalho que sempre ficava dentro dos meus cadernos só para mim em casa.

Seus desenhos podem ser encontrados pelas ruas ou em telas. Qual deles marcou o início de sua produção? Acredita que algum deles oferece melhor suporte para seu estilo de pintura?

As ilustrações em papel com certeza são o início do meu trabalho, adoro papel, (risos) mas não saberia dizer se meu trabalho é mais papel ou rua porque depois que descobri o graffti os dois lados andam de mãos dadas, viraram uma coisa só...

s

Lia Fenix

Trabalho realizado pelo aluno LEOPOLDINA durante o curso de Desing Gráfico

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Embalagem registada no Instituto de Propriedade Industrial como Desenho / Modelo Nacional n.º 2183, na data de 5 de Janeiro de 2011

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Quando você decidiu que seria ilustradora? Qual sua formação?

Sou formada em design gráfico pela Belas Artes. Decidi seguir a carreira de ilustração quando me desliguei da produtora onde trabalhava, em meados de 2008. De lá pra cá tenho atuado como ilustradora e artista plástica, trabal-hando para os mercados publicitário e editorial.Atualmente tenho desenvolvido um projeto pessoal (a cria-ção de minha própria mitologia acerca de meus persona-gens, os quais denominei “Entidades Afrotropicais”), tendo o Tropicalismo, a cultura africana e indígena brasileira como principais referências para a nova fase de minha arte.

Quais artistas influenciam/influenciaram seu trabalho?

A música para mim é um elemento muito importante na criação e no desenvolvimento da minha arte. Na área da música os artistas que mais me influenciam são Nação Zumbi, Otto, Novos Baianos, Secos e Molhados, Tom Zé e Siba e a Fuloresta.Na área da ilustração gosto muito do trabalho de Nick Sheehy, Linn Olofsdotter e Joe Sorren.

Como você avalia o mercado de ilustração hoje, no Brasil?

O mercado de ilustração está desvalorizado. Eu acredito que o profissional, seja ele de qualquer área, vale por sua raridade no mercado. O que acontece ao meu ver é que há poucos profissionais na área de ilustração/criação que apresentem qualidade e trabalhem por um preço justo.

Anna Anjos

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