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abrare ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS CONCESSIONÁRIOS RENAULT 24 news DEZEMBRO 2012 NO STRESS Concessionários Renault parcipam de evento em Paris HOLOFOTE Gustavo Schmidt comenta o desempenho e planos futuros da Renault no Brasil A MARCA QUE MAIS CRESCE NO BRASIL RENAULT CRESCE ACIMA DO MERCADO E SE CONSOLIDA COMO a 5ª maioR montadoRa no PaíS.

Ação BrAsileirA dos concessionários renAult 24 ... News/pdf/abrare...A Renault mostrou, ainda, para o público brasileiro, dois modelos elétricos: o Fluence Z.E. e o urbano Twizy

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abrareAssociAção BrAsileirA dos concessionários renAult 24

newsdezemBro 2012

no stressconcessionários renault participam de evento em Paris

holofoteGustavo Schmidt comenta o desempenho e planos futuros da Renault no Brasil

a marca que mais cresce no brasil

renAult cresce AcimA do mercAdo e se consolidA como a 5ª maioR montadoRa no PaíS.

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Melchior Luiz Duarte de Abreu

Presidente da ABRAREPublicação bimestral da Abrare Associação Brasileira dos Concessionários Renault

Ano 5 – Edição 24 – Dezembro 2012

PresidenteMelchior Luiz Duarte de Abreu

Vice-PresidenteMário Sérgio Moreira Franco

DiretoresCláudio Furtado da Cruz Jobim;Luciano Olivi Gonçalves

Diretor ExecutivoAlexandre Melatto

Conselhos RegionaisAdelar Santarém; Bruno Seves Amado; Denis Mansur; Dorival Luchini; Fernando José Azevedo de Figueiredo; Leandro de Oliveira; Lello Pepe Filho; Manuel Maria Correia de Almeida Plantier; Marco Antonio Rocha Nahas; Mario Antonio dos Santos; Maurício Vaz Rodrigues; Severino Moacir Dantas Potiguar Júnior; Victor Hara; Wellington Pereira David.

Editoria e RedaçãoMCE – Mazzuchini Comunicação e EventosRua Frei Rolim, 59 – CEP 04151-000 – São Paulo, SPTels.: (11) 2577-6533 e 5582-0049e-mail: [email protected]

Editora e Jornalista ResponsávelRita Mazzuchini (Mtb 22128)

Editor Assistente e RedaçãoIgor Francisco (Mtb 57082)

ColaboraçãoDaniela Figueira

Projeto Gráfico e Edição de ArteHeraldo Galan e Patricia Tagnin

FotosMarcos Alves e divulgação

ComercialGutenberg SoledadeTels.: (11) 2281-8134 / cel: (11) 9169-7485e-mail: [email protected]

ImpressãoNeoband

Tiragem3000 mil exemplares – distribuição nacional gratuita.

Endereço para correspondênciaAbrareAssociação Brasileira dos Concessionáros RenaultAvenida Indianópolis, 1967 – Planalto Paulista CEP 04063-003 – São Paulo/ SPTel.: (11) 5582-0039 / Fax: (11) 5594-8504 E-mail: [email protected]

Para contatos na redaçãoE-mail: [email protected]

Autorização para reprodução de textos. As matérias assinadas nesta revista são de responsabilidade do autor não representando, necessariamente, a opinião da Abrare. Autorizada a reprodução total ou parcial das matérias sem assinatura, desde que mencionada a fonte. A reprodução de matérias e artigos assinados devem contemplar autorização prévia e por escrito do autor.

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Temos tudo para crescer!A Renault consolida sua trajetória no BrasilO mercado automotivo brasileiro, em 2012, foi marcado por dois períodos distintos: (1) queda nas vendas entre janeiro e a primeira quinzena de maio,

(2) volta do crescimento das vendas a partir da segunda quinzena de maio até o final do ano, provocada pela intervenção do governo reduzindo a incidência do valor do IPI sobre o setor automotivo. Ao final de 2012, os dois períodos resultaram em incremento de 6,11% nas vendas em comparação com o ano anterior para automóveis e comerciais leves.

Nesse contexto, a Renault do Brasil mais uma vez se destacou com resultados surpreendentes. Além de consolidar sua posição entre as cinco principais marcas do mercado automotivo brasileiro e a que mais cresceu em 2012, está dando inicio ao seu programa de investimentos para ampliar a capacidade de produção da fábrica no Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais, no Estado do Paraná.

Com destaque excepcional para as vendas de veículos novos, a Renault fechou o ano com crescimento aproximado em 22% em seus volumes, comparados com 2011, enquanto o mercado interno cresceu bem menos. Necessário ressaltar que a Renault cresce muito acima do mercado no Brasil, há mais de três anos.

A força da Rede de Concessionários, a integração e a cumplicidade com a Montadora cons-truída com vínculos de lealdade e transparência, são sustentáculos para a manutenção do crescimento das operações ao longo dos próximos anos. A Abrare na condição de represen-tante institucional da Rede de Concessionários no Brasil, tem garantido participação efetiva na formulação das estratégias da marca Renault, e promete manter o seu foco institucional que garantiu, ao longo do tempo, o prestígio e o respeito dos Associados e da Montadora.

As nossas ambições, Renault e Rede de Concessionários, não são pequenas:

alcançar 8% de participação de mercado até 2015, manter o segundo lugar no ranking de vendas no mundo, somente atrás da Matriz na França, estar entre as três marcas de melhor qualidade na prestação de serviços aos seus clientes, e manter a “Relação de Conformidade” entre a Rede de Concessionários e a Montadora nas pesquisas à cargo da Fenabrave, que nos colocaram em 2012 na posição de segundo lugar no Ranking.

Por outro lado, dando demonstração de maturidade e espírito institucional, o Conselho Nacional da Abrare elegeu a nova Diretoria para o biênio 2013/2014 com o apoio total e unânime dos Associados, com posses previstas para 24.01.13:

Presidente: Victor Hara

Vice-Presidente: Fernando Figueiredo,

Para dar continuidade aos trabalhos desenvolvidos pela Associação, mantendo as relações cordiais com a Montadora, mas sempre diligentes na defesa dos legítimos interesses da Rede de Concessionários Renault no Brasil.

Bons negócios em 2013, com ampliação da rentabilidade das operações.

Editorial

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SumárioSumário

24 Matéria de capaRenault cresce acima do mercado e se consolida como a 5ª. maior montadora no país

6 Mundo RenaultConfira as novidades apresentadas pela Renault no Salão do Automóvel.

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34 No StressConcessionários brasileiros se reúnem com o board do Grupo Renault na França, em assembleia da Abrare.

16 HolofoteGustavo Schmidt, vice-presidente comercial da Renault do Brasil, fala sobre as principais conquistas da montadora nos últimos meses e apresenta os planos da empresa para o futuro.

30 Brands & PlayersOs principais lançamentos apresentados no Salão Internacional do Automóvel de São Paulo.

6 Mundo RenaultConfira as novidades apresentadas pela Renault no Salão do Automóvel.

Economia e Negócios 22Redução de IPI auxilia no desempenho do setor em 2012.

Opinião 38O jornalista Cicero Lima comenta a tecnologia e a conectividade embarcada em veículos.

Mercado Global 12Renault e Grupo Caterham anunciam parceria para veículos esportivos. Confira, ainda, outras novidades do mercado internacional.

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Mundo Renault

A Renault recebeu os visitantes da 27ª edição do Salão Internacional do Automóvel de São Paulo em um estande de 2.000 m², concebido para mostrar toda a diversidade da sua gama de produtos, refletindo a inovação tecnológica, a esportividade e a preocupação ambiental. A marca que mais cresce no mercado brasileiro apresentou novidades em seus principais modelos, além de diferentes atrações interativas para os visitantes.

Os principais destaques foram o Novo Clio, primeiro automóvel com a nova identidade visual da Renault no Brasil, que se destaca pelo baixo consumo de combustível (obteve a nota “A” na categoria “Subcompacto” do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular, se posicionando como o mais econômico do seu segmento) e pela ampla possibilidade de personalizações; e o Fluence GT, primeiro Renault com motor turbo e com a assinatura “Renault Sport” no País. Essas duas novidades fizeram a avant-première no Anhembi e começaram a ser vendidas no mercado brasileiro em novembro.

O Renault Design América Latina (RDAL), um dos cinco centros de design da Renault no mundo, que fica em São Paulo, desenvolveu especialmente para o Salão do Automóvel de São Paulo o DCross. Trata-se de um show car inspirado no Duster, o utilitário

Novidades Renault no Salão Internacional do Automóvel de São Paulo

esportivo mais vendido do seu segmento, evidenciando as suas características de robustez, de um verdadeiro SUV. Outro exercício de criatividade é o carro-conceito Captur, um versátil crossover de amplas dimensões e desenho esportivo.

A Renault mostrou, ainda, para o público brasileiro, dois modelos elétricos: o Fluence Z.E. e o urbano Twizy. Os dois já são vendidos na Europa e fazem parte da estratégia mundial da marca de veículos com zero emissão de poluentes.

Outras atrações de diferentes épocas também marcam presença no estande. De um lado, o RB8, carro de Fórmula 1 da equipe Red Bull Racing Renault, atual bicampeão mundial da categoria. De outro lado, o Willys Interlagos, réplica do primeiro esportivo fabricado no País com o DNA do Renault Alpine, que marcou época no automobilismo nacional, pilotado por grandes pilotos, como Bird Clemente.

As linhas Logan e Sandero também apresentaram novidades no salão. A partir de novembro, os modelos passaram a ter, como opcional, o moderno sistema Media Nav, que tem funções de rádio, Bluetooth e GPS. Uma tela sensível ao toque (touch screen) de 7 polegadas, integrada ao painel do veículo, apresenta menus de fácil identificação e configuração. Dois tótens montados no estande deram ao público a chance de conhecer melhor os recursos e tecnologias do Media Nav.

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Novidades Renault no Salão Internacional do Automóvel de São Paulo

Novo ClioO Novo Clio chega ao mercado brasileiro seguindo a recente identidade visual adotada pela Renault na Europa e em outros países do mundo. A tarefa de atualização estética

do modelo ficou a cargo da equipe do Renault Design América Latina (RDAL).

No interior, o quadro de instrumentos é novo, com marcadores de nível de combustível e temperatura do líquido de arrefecimento digitais, além do computador de bordo.

Um dos diferenciais da linha 2013 do Novo Clio é que o veículo pode ser perso-

nalizado interna e externamente para ficar ao estilo do pro-

prietário. São quatro kits de personalização disponíveis, sendo três para o exterior:

Sport, Look e Adesivos (com faixas esportivas

ou desenho geomé-trico); e um para o interior: Kit Estilo.

O Clio foi o primeiro compacto da sua

categoria a oferecer três anos de garantia

total de fábrica (ou 100.000 km o que

ocorrer primeiro). A Linha 2013 do mode-

lo continua oferecendo essa vantagem aos consumidores, aliada à

consagrada robustez mecânica e ao baixo custo de manutenção.

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Mundo Renault

Homenagem no AutomobilismoA noite de 29 de outubto foi de festa para os principais nomes da história do automobilismo brasileiro. A Renault, em parceria com a Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), homenageou em seu estande, no 27º Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, alguns dos pioneiros e principais personagens da história do esporte a motor brasileiro.

O evento, bastante descontraído e emocionante, contou com a presença de diversos ex-pilotos. Entre eles, estavam Bird Clemente (considerado o primeiro piloto profissional do País, e que tem uma réplica de seu Willys Interlagos construída por Denisio Casarini), Jan Balder, Bob Sharp, Lian Duarte, Carol Figueiredo Chiquinho Lameirão, Ingo Hoffmann, Paulo Gomes, além do bicampeão mundial de Fórmula 1 Emerson Fittipaldi, que esteve acompanhado de seu irmão, Wilsinho Fittipaldi.

Não só pilotos e pessoas responsáveis pelas equipes foram homenageadas. Diversos jornalistas estiveram presentes ao evento, entre eles Lito Cavalcanti, Claudio Carsughi. Reginaldo Leme, comentarista da Fórmula 1 da TV Globo há 40 anos, também foi homenageado, recebendo um trofeu feito pelo artista plástico Paulo Solariz, por conta de seu trabalho com o esporte a motor. Após receber a homenagem, Leme revelou estar emocionado com a premiação: “Há 40 anos, eu ia para o Salão do Automóvel para ver estes pilotos que estão sendo homenageados hoje. Me sinto muito honrado de estar com todos estes nomes tão importantes do automobilismo brasileiro hoje”.

Ao final do evento, Emerson Fittipaldi foi homenageado pela Renault e CBA por seu pioneirismo e importância para o desenvolvimento do automobilismo brasileiro, além de receber das mãos do artista Paulo Soláriz, uma escultura do seu Lotus estilizado, em alusão aos 40 anos da conquista do bicampeonato da F1.

Após receber as honrarias, Fittipaldi pediu para que todos os homenageados da noite se reunissem no palco montado no estande da Renault para tirar uma foto, representando toda a história do automobilismo nacional. Emerson ressaltou a presença de grandes pilotos e em especial a do publicitário e também do ex-piloto Mauro Salles, considerado um dos grandes incentivadores do automobilismo brasileiro. “A ligação da Renault com o automobilismo brasileiro é antiga. Um dos principais e lendários modelos a competir no Brasil foi a

Willys Interlagos, inspirado no Renault Alpine. Por isso, um dos destaques em nosso estande é a “réplica” do Willys Interlagos número 22 pilotado por Bird Clemente, feita pelo colecionador Denisio Casarini, em homemagem a esse clássico do automobilismo nacional e que competirá, em 2013, no campeonato paulista Super Classic”, explica Carlos Henrique Ferreira, Diretor de Comunicação da Renault do Brasil.

“Foi uma noite emocionante e de grande significado para o automobilismo brasileiro, afinal, conseguimos reunir e homenagear alguns dos principais nomes da história a motor do País, entre eles Bird Clemente, Carol Figueiredo e Emerson Fittipaldi, por exemplo”, completa o executivo da Renault.

O presidente da CBA, Cleyton Pinteiro, destacou a importância do evento da Renault: “É importante que existam estas reuniões entre personalidades do automobilismo brasileiro. Nós, da Confederação Brasileira de Automobilismo nos sentimos na obrigação de homenageá-los e ficamos felizes por contar com o apoio da Renault, que possui, em sua história, uma forte ligação com o automobilismo brasileiro”.

Pilotos, chefes de equipe e jornalistas homenageados pela Renault no

27o Salão do Internacional do Aulomóvel de São Paulo.

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Lutadores de MMA são atrações extras no estandeAstros de MMA marcaram presença no estande da Renault e foram a grande atração do público que passou pelo Salão do Automóvel.

Depois da presença ilustre de Anderson Silva, no dia 27 de outubro, os lutadores Wanderlei Silva e Rodrigo Minotauro foram as grandes atrações do estande da Renault nos dias 2 e 3 de novembro, respectivamente.

Os lutadores distribuíram autógrafos, posaram para fotos e interagiram com os visitantes, sempre ao lado de um Duster, durante sua passagem pelo estande da montadora.

Anderson Silva, Wanderlei Silva e Minotauro são os garotos-propaganda da marca e podem ser vistos estrelando a atual campanha publicitária do utilitário esportivo Duster, ao lado de outros dois grandes lutadores brasileiros: Lyoto Machida e Shogun.

Emerson Fittipaldi foi homenageado

por sua importância no desenvolvimento

do automobilismo esportivo brasileiro.

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Mundo Renault

A Renault inaugurou o equivalente a 40 hectares de paineis fotovoltaicos, simultaneamente em seis de suas plantas industriais na França. Por meio desta estratégia, a Renault mantém o seu compromisso em favor do meio ambiente. Esta iniciativa é também uma solução inovadora para proteger os veículos novos antes de sua saída das fábricas.

O espaço possui uma área de 400 mil m2 (o equivalente a 60 campos de futebol) de painéis fotovoltaicos, o que configura o maior parque mundial em toda a indústria automobilística. Estes paineis estão distribuídos em seis plantas cobertas (certificadas ISO 14 001) em Douai, Maubeuge, Flins, Batilly, Sandouville e Cléon (centros de entrega e expedição e estacionamentos de funcionários).

O total deste parque de paineis equivale a uma potência total de 59 MW, o que permite uma produção de eletricidade de 52.600 MWh por ano, e que configura o equivalente de consumo anual de eletricidade de uma cidade de 15 mil habitantes. Em média, as centrais solares fotovoltaicas apresentam potências da ordem de 1 MW.

Esta iniciativa representa, também, uma solução inovadora para proteger os veículos novos antes de sua distribuição para a Rede de concessionárias, reduzindo os riscos de deterioração em caso de intempéries. Na verdade, o projeto do painel fotovoltaico prevê a resistência a impactos, principalmente aqueles causados por granizo.

O projeto fotovoltaico é fruto de um trabalho conjunto entre a Renault, mentora e piloto do projeto, na qualidade de arrendadora, e suas parceiras Gestamp Solar e Coruscant (apenas para a planta de Cléon) na qualidade de donas da obra e arrendatárias.

Instalações semelhantes estão previstas para construção em outros países, como na Espanha, graças ao acordo com a empresa Cenit Solar, com aproximadamente 100 mil m2 de painéis previstos nas fábricas de Valladolid e Palencia. Também estão sendo feitos estudos de viabilidade na Eslovênia, Marrocos, Brasil, Colômbia, Chile e Romênia. Na planta de Busan, na Coreia do Sul, um parque de 300 mil m2 tem finalização prevista para dezembro de 2012.

Maior parque fotovoltaico

Montadora divulga 2° Relatório de SustentabilidadeEducar, transformar, preservar e proteger. Estas são as palavras-chave que definem a atuação do Instituto Renault, que em outubro comemorou dois anos de vida e divulgou seu 2º Relatório anual de Sustentabilidade, em evento que aconteceu dia 31 de outubro, no estande da marca no Salão do Automóvel. Desde sua criação em 2010, o Instituto investiu R$ 5,5 milhões em projetos que impactaram mais de 290 mil pessoas e já é referência para seus pares de outros países. A partir de agora, o Instituto Renault também passa a seguir as diretrizes do ISO 26.000, norma internacional que tem por objetivo garantir as melhores práticas em gestão social e meio ambiente.

A publicação anual do Relatório de Sustentabilidade, modelada de acordo com os indicadores GRI – Global Reporting Initiative –, reforça a prática da empresa de medir e divulgar os impactos causados por suas atividades e os caminhos de melhoria de seu desempenho, além de reafirmar o compromisso em crescer por meio de um relacionamento direto e transparente com seus stakeholders: colaboradores, parceiros e comunidades em que atua.

A apresentação do Relatório aconteceu no estande de 2 mil metros quadrados, que nesta edição do Salão do Automóvel teve neutralização de carbono. As emissões de CO2 geradas pelo espaço serão compensadas pela preservação de árvores em uma área de proteção permanente, no Paraná.

Ricardo Gondo assume novos desafiosO Diretor de Vendas e Rede da Renault do Brasil, Ricardo Gondo, está preparando suas malas para um novo desafio dentro do Grupo. A partir de 1º de janeiro de 2013, o executivo será o responsável pela direção comercial na Renault Espanha. A Abrare agradece todos os anos de parceria e bom relacionamento com Ricardo Gondo e deseja muito sucesso em seus novos desafios.

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Campanha Fluence GTEm 11 de novembro, estreou, em rede nacional, a nova campanha criada pela NEOGAMA/BBH para a Renault. O filme para TV apresenta o Fluence GT com motor turbo, lançamento apresentado no Salão do Automóvel deste ano, que une o design do modelo Fluence com a expertise da montadora em motores de F-1. A peça é estrelada pelo ator norte americano Paul Walker.

No filme, Walker está dentro de um galpão lavando o rosto e ouve o ronco de motor característico de carro de corrida. Ele então sai do lugar e entra em seu modelo Fluence para descobrir de onde vem aquela aceleração. Neste momento, as imagens revelam uma pista de corrida. Paul avista ao longe um modelo de competição em alta velocidade e decide dar um cavalo de pau para ir de encontro ao carro. Após alguns momentos, os modelos se chocam. Da colisão, realizada por meio de efeitos especiais, surge o novo Renault Fluence GT com motor turbo, com Walker ao volante e o piloto de corrida no banco traseiro, sem entender direito o que aconteceu.

“O novo Fluence GT é o resultado de um casamento bem sucedido entre o design único e confortável do Fluence com a tecnologia que a Renault emprega há 11 anos consecutivos em diferentes escuderias da F-1 e outros modelos de competição”, explica Marcella Campos, responsável pela publicidade da Renault no Brasil. “A montadora traz esta novidade ao País porque o brasileiro é um povo apaixonado por carros e também por tecnologia e velocidade responsável”, define.

Esta campanha de lançamento do Fluence GT inclui, além do filme, peças impressas, online e spots para rádios. “Para lançar este modelo especial da Renault, pensamos em criar uma situação que mostrasse visualmente como a expertise da Renault, em F-1 e nas pistas, permeia os modelos de rua. A fusão entre os dois mundos acontece de modo criativo e surpreendente”, diz Alexandre Gama, Chief Creative Officer Global da rede BBH e CEO da NEOGAMA/BBH no Brasil.

Teatro Renault estreia com grande estiloA TIME FOR FUN e a Renault do Brasil assinaram um contrato de naming rights e, desde o dia 1º de novembro, o principal palco dos musicais originais da Broadway passou a se chamar Teatro Renault. A parceria entre a maior empresa de entretenimento e a montadora foi comemorada com uma festa no teatro, na região central de São Paulo. Estiveram presentes Fernando Alterio e Olivier Murguet, presidentes da T4F e Renault do Brasil, respectivamente. No palco, que já foi cenário dos grandes festivais da música brasileira e é um ícone da cultura nacional, se apresentaram Maria Gadú e Nando Reis. Ao final da apresentação, os dois fizeram um dueto memorável e cantaram juntos “Segundo Sol”, “All Star” e “Do Seu Lado”.

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Mercado Global

Tan Sri Tony Fernandes, Presidente do Grupo Caterham. Abaixo, o novo Alpine.

Renault e Grupo Caterham anunciam parceria para veículos esportivosCompartilhando a paixão e o know-how em torno dos veículos esportivos de série e de competições, a Renault e o grupo Caterham anunciaram a união de suas forças em torno de um projeto comum: conceber, desenvolver e produzir veículos esportivos.

De acordo com a Renault, estes veículos serão distintos e diferenciados tendo, respectivamente, o DNA da marcas Alpine e Caterham Cars (divisão automobilística do grupo Ca-terham). Eles serão produzidos na fábrica Alpine de Dieppe (França). Segundo o acordo, o Grupo Caterham contará com 50% do capital da Société des Automobiles Alpine Renault, de propriedade exclusiva da Renault SAS. A Société des Automobiles Alpine Caterham, fruto desta parceria, nascerá em janeiro de 2013 e será coman-dada por Bernard Ollivier.

Este projeto, que assegura a perenidade da planta de Dieppe, se concretizou graças ao apoio e ao comprometimento do Governo da França, da Alta Normandia, e de Dieppe Maritime. Para Carlos Ghosn, Presidente Mundial do Grupo Renault: “Esta par-ceria inovadora com a Caterham concretiza uma ambição de longa data: a criação de um veículo esportivo com o DNA da Alpine. Ela oferece oportunidades para o futuro da fábrica de Dieppe e para o desenvolvimento do seu know-how histórico”.

Em suas declarações, Tan Sri Tony Fernandes, Presidente do Grupo Caterham disse: “Nunca fiquei tão entusiasmado com um projeto novo desde que criei a AirAsia, em 2001 e, por isso, agradeço a Carlos Ghosn, a Carlos Tavares e a todos os membros de nossa nova família Renault pela confiança que eles depositaram no grupo Caterham, ao criar esta parceria. Muitas pessoas ficaram reticentes quando lançamos nossa companhia aérea há 11 anos e

alguns também mostraram certo ceticismo desta vez, mas nós mostraremos do que somos capazes. Conhecemos as regiões onde estamos presentes e percebemos, espe-cialmente em nosso principal mercado, que é a Ásia, uma enorme oportunidade de reproduzir o modelo da AirAsia e oferecer aos consumidores acesso a produtos atrativos e acessíveis, associando o nosso interesse pela Fórmula

1 à tecnologia, para que cada um possa realizar o seu sonho.”

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Carlos Ghosn, Presidente da Aliança Renault-Nissan

Em 26 de setembro de 2012, Carlos Ghosn, Presidente da Aliança Renault-Nissan, e Bruno Ancelin, Diretor da região Eurásia e Diretor Geral da Renault Rússia, receberam o prêmio Eurostars da revista Automotive News Europe.

Carlos Ghosn foi premiado com o título “Presidente de Grupo”, em reconhecimento por sua estratégia bem--sucedida de expansão internacional em mercados com forte crescimento, enquanto que a zona do euro enfrenta uma retração nas vendas. Em 2011, 43% do volume de vendas do Grupo Renault foi realizado em mercados fora da Europa, comparado com 37% do ano anterior. A Automotive News Europe observou que, em 2011, a Nissan registrou um recorde de vendas na Europa, os parceiros da Aliança consolidaram sua posição no mercado russo – que tem apresentado um rápido crescimento –, além de terem se tornado líderes em veículos elétricos na Europa.

“Tenho a honra de ser recompensado com o Eurostars. Ainda que a Europa tenha que enfrentar grandes de-safios nos próximos anos, tenho certeza de que este continente se manterá inovador e fará o necessário para encontrar o caminho do crescimento e da pros-peridade”, afirmou Carlos Ghosn.

Bruno Ancelin foi premiado como “Executivo de Mercados Emergentes”, pelo papel fundamental de-sempenhado por ele no crescimento das vendas da Renault na Rússia (+60% em 2011, +25% de janeiro a agosto de 2012). A Aliança Renault-Nissan e a AvtoVaz ambicionam a 40% do mercado de veículos novos na Rússia até 2015. “Estou muito feliz por receber esta recompensa, que é, antes de tudo, destinada a toda a equipe da região Eurásia e da Rússia, sem a qual nada teria sido possível. Também gostaria de, nesta ocasião, agradecer a todas as diretorias da empresa, ao nos proporcionarem toda sua expertise e apoio, tanto as que trabalham em Moscou como na AvtoVaz, e que fazem da região um dos principais vetores de crescimento da empresa”, finalizou.

Carlos Ghosn e Bruno Ancelin são eleitos “Eurostars 2012”

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Mercado Global

Crise faz Ford reduzir força de trabalho na EuropaA Ford divulgou detalhes de seu novo e amplo programa de reestruturação para atingir crescimento rentável em suas operações na Europa, focado em novos produtos e redução de custo, a exemplo do que fez nos Estados Unidos durante a crise financeira iniciada em 2008. As medidas incluem ações para reforçar a presença da marca e o lançamento de 15 modelos globais nos próximos cinco anos.

A montadora anunciou um excesso de capacidade de produção decorrente da queda de mais de 20% da demanda total na Europa Ocidental desde 2007. As vendas de veículos novos na região também atingiram, em 2012, uma das maiores quedas dos últimos 20 anos e deverão manter-se baixas neste e nos próximos anos, estima a empresa.

Alguns aspectos não tão positivos fazem parte do planejamento da Ford, como a redução em 18% da capacidade instalada, que corresponde a 355 mil unidades, com o fechamento programado de três fábricas, duas no Reino Unido: uma planta de montagem em Southampton e uma estamparia e ferramentaria em Dagenham, já no próximo ano. A terceira unidade, em Genk, na Bélgica, que deve encerrar suas operações no fim de 2014. As três plantas empregam atualmente cerca de 5.700 funcionários. “Nós reconhecemos o impacto que nossas ações terão sobre muitos trabalhadores e suas famílias na Europa e vamos trabalhar em conjunto com todas as partes durante esta transformação necessária do nosso negócio”, disse Alan Mulally, CEO da Ford.

Os planos da Ford contam, ainda, com a descentralização da montagem de alguns produtos e aumento do valor que ela pretende economizar na região, de US$ 450 milhões para US$ 500 milhões. “Os desafios da indústria europeia tornaram-se mais estruturais do que de natureza cíclica e requerem uma ação decisiva. As medidas que estamos propondo vêm após uma extensa análise e consideração, e estamos plenamente

Philippe Varin, Presidente Mundial da PSA Peugeot Citroën, e Vladimir Yakunin, Presidente da JSC Russian Railways (RZD), assinaram em novembro, um contrato de cessão de ações relativas à aquisição pela RZD de 75% do capital e dos direitos a voto da GEFCO S.A., empresa matriz do grupo GEFCO.

A realização desta operação está unicamente submetida à aprovação das autoridades encarregadas da concorrência e deverá acontecer até o fim deste ano.

abertos para reconhecer e aceitar as responsabilidades sociais necessárias à transformação do nosso negócio. No futuro, vamos continuar, como sempre, a rever todas as áreas e tomar as medidas apropriadas para fortalecer o nosso negócio”, disse Stephen Odell, presidente da Ford Europa.

Nos últimos meses, a Ford adotou diversas ações operacionais na Europa em resposta à crise, como a redução da velocidade nas linhas de produção, menos dias de trabalho e dias de lay-off. A empresa também reduziu o emprego temporário em algumas de suas unidades.

Esta operação permitirá à GEFCO acelerar seu desenvolvimento unindo seus pontos fortes aos da JSC Russian Railways (RZD) e diversificar suas atividades, contribuindo assim para o crescimento de seu faturamento. Esta união formará um líder mundial da logística industrial diversificada.

Como parte do acordo, a PSA Peugeot Citroën cederá sua participação a RZD por um montante de 800 milhões de euros, depois de a GEFCO pagar à PSA Peugeot Citroën um dividendo excepcional de 100 milhões de euros.

PSA Peugeot Citroën e JSC Russian Railways (RZD) assinam acordo

Alan Mulally, CEO da Ford.

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Vendas globais da Kia crescem 10,7% em dez mesesA Kia Motors registrou crescimento de 10,7% em suas vendas globais no acumulado de janeiro a outubro na comparação com igual período do ano passado, para um total de 2,26 milhões de unidades, informa a empresa em comunicado.

Na contramão da crise na Zona do Euro, a marca coreana registrou avanço de 22% dos negócios na Europa, para 482,3 mil unidades em dez meses, enquanto que na América do Norte e China o crescimento foi de 18,1% e 10,4%, respectivamente, para 545,4 mil e 403,6 mil.

Em outubro, a Kia vendeu 228,1 mil unidades, volume 3,1% maior que o registrado em idêntico mês de 2011, com destaque para a América do Norte, onde as entregas subiram 14% no mesmo comparativo, para 48,8 mil. Na Europa a marca entregou 49,1 mil unidades, alta de 7,4% enquanto as vendas nos mercado gerais recuaram 1,5%, para 41,9 mil, incluindo América Central e Sul, Caribe e Ásia (exceto China e Coreia do Sul), Pacífico, Oriente Médio e África. Em seu país de origem a Kia obteve queda de 1,7% e na China, as vendas caíram 2,6%.

O modelo mais vendido da marca em todo o mundo no mês passado foi o Rio, com 37,6 mil unidades, seguido por Sportage, com 32 mil. Também registrou bons volumes para Cerato (30,8 mil), Optima (21,9 mil) e Sorento (18,4 mil).

Mercado chinês quer crescer mais que a economia do país

A venda de automóveis na China deve crescer mais do que a economia do país nos próximos anos, de acordo com o secretário-geral da Associação de Fabricantes de Automóveis da China, Dong Yang. As informações são da Dow Jones. Na prática, isso quer dizer que as vendas no maior mercado mundial de automóveis terão crescimento anual de pelo menos 7%, meta de crescimento econômico do governo chinês para o período de 2011 a 2015. “A desaceleração neste ano foi resultado de fatores como o desaquecimento econômico fora da China, da remoção de alguns subsídios do governo para carros pequenos”, disse Dong em um fórum do setor em Xangai.

Dados da associação mostram que a venda geral de veículos, que inclui carros comerciais e de passageiros, cresceu 3,4% na China nos primeiros nove meses deste ano. No mesmo período de 2011, o aumento foi de 4%, que já representava uma desaceleração ante o crescimento de dois dígitos nos anos anteriores. “Atualmente, há mais de 130 milhões de motocicletas elétricas e 200 milhões de bicicletas elétricas registradas na China. Com certeza, grande parte desses usuários vai migrar para o mercado de automóveis no futuro”, afirmou o secretário-geral da associação.

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Holofote Gustavo Schmidt

Ótimos resultados e grandes expectativasPelo terceiro ano consecutivo, a Renault cresceu acima do mercado no Brasil. Com um volume superior a 219 mil unidades emplacadas, no acumulado de 2012 (janeiro a novembro), a marca segue registrando excelente desempenho comercial, com crescimento de 26,9% enquanto o mercado aumentou 6,3% na mesma comparação, consolidando-se entre as que mais crescem no país.

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“Nossa estratégia, pautada em 3 pilares – renovação e ampliação da gama, aumento da rede comercial e expan-são da capacidade produtiva – mostrou-se competitiva e levou a marca a crescer acima do mercado nos últimos anos. Para 2013, vamos continuar adotando uma estra-tégia competitiva”, afirma Olivier Murguet, Presidente da Renault do Brasil.

Com estes resultados, a Renault registra 6,7% de partici-pação de mercado no acumulado do ano de 2012. e está entre as marcas que mais cresceram em market share no Brasil, com alta de 1,1 ponto percentual na comparação com 2011.

Em âmbito global, o mercado brasileiro continua sendo o segundo mais importante para a Renault. No acumulado de

2012, com volume total de 511.481 unidades, a França está em primeiro lugar, seguido do Brasil (219.267), da Rússia (172.610), da Alemanha (158.260) e da Argentina (114.632).

Muito trabalho foi realizado nos últimos anos e algumas mudanças ainda estão para acontecer, tanto no mercado, que em 2013 será balizado pelas regras do Inovar-Auto, como na Renault do Brasil, que prepara uma parada es-tratégica de sua produção e voltará, em alguns meses, com a capacidade de produzir um veículo por minuto, no Com-plexo Ayrton Senna.

Para saber um pouco mais do trabalho já desenvolvido pela Renault e quais são as previsões para o futuro, Gustavo Sch-midt, vice-presidente comercial da Renault do Brasil, con-cedeu entrevista à Abrare News.

Abrare News - A Renault do Brasil tem se destacado por conta do grande crescimento atingido nos últimos anos, muito acima da média de mercado. A que o senhor credita este desempenho?Gustavo Schmidt - A Renault está consolidando uma estratégia bem sucedida no Brasil. Em 2011, iniciamos uma renovação da gama com o Fluence, um produto com o melhor custo benefício da categoria, que vem contribuindo para nossa performance e conquistando os clientes do segmento de sedãs médios. Foi também um ano de renovação do Sandero e Sandero Stepway, que fez nosso carro chefe da marca ser o top 9 dos carros de passeio no acumulado até novembro deste ano. No fim de 2011 lançamos o Duster que, em pouco tempo, se tornou o líder do segmento SUV e já vendeu mais de 40.000 unidades.

Em 2012, consolidamos os lançamentos dos veí-culos de passeio realizados em 2011, com novidades em séries limitadas e versões, que permitiram manter o bom desempenho de nossos produtos.

Nossos veículos comerciais (VU) também foram importantes, tanto Kangoo que foi renovada com novo motor e passou a ser disponibilizada também no showroom das concessionárias, quanto a Master, com a qual fomos os pioneiros a trazer o novo motor proconve L6.

Além de trabalharmos na renovação e ampliação da gama, reforçamos também a nossa Rede de Con-cessionários, que em 2010 tinha 175 pontos de venda e este ano caminha para 235. Quando analisamos a rentabilidade, verificamos que a venda média por ponto cresceu em 20% entre 2010 e novembro de 2012. Ou seja, o crescimento está sendo realizado de forma equilibrada, mantendo uma rentabilidade saudável para quem já está na operação.

Em 2011 iniciamos um plano de marketing e publicidade com o objetivo de ampliar a visibilidade da marca perante o mercado e difundir o conceito do “Mude a Direção”, apresentando ao público os pro-dutos e serviços disponíveis, quebrando o paradigma de investir apenas nas marcas tradicionais. Em 2012 consolidamos essa imagem e tivemos uma estratégia forte de comunicação, com novos filmes institucionais e de produto (Sandero GT Line, Duster, Fluence GT), nova plataforma de comunicação varejo, muitas ações locais pelo Brasil e forte investimento em mídia digital e Redes sociais.  Temos tido excelente retorno dos fãs da marca, em novembro nos tornamos a Rede social de montadora com mais fãs no facebook. E continu-amos trabalhando para nos tornar cada vez mais um marca próxima do consumidor.

Além disso, continuamos investindo em servi-ços. Oferecemos garantia de 3 anos de fábrica, além de nosso preço de manutenção. Em 2012, tivemos dois importantes lançamentos: o Renault Minuto, oficina para serviços rápidos com qualidade Renault e Renault PRO+, um serviço com atendimento perso-nalizado para clientes profissionais, que irão garantir ainda melhor atendimento aos nossos clientes.

Resumindo, nossa estratégia está pautada em produto, fortalecer a imagem de marca, expansão ge-ográfica da Rede e excelência em qualidade e serviço.

Abrare News - Na sua avaliação, como a montadora encerra 2012? Gustavo Schmidt - A nossa expectativa é a de re-gistrarmos um crescimento acima do mercado que, segundo as nossas previsões para o ano, deverá ter um aumento entre 5% e 7%, quando comparado com 2011. A Renault deverá encerrar o ano entre 20% e

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25% de crescimento. O resultado é fruto da estratégia que acabei de comentar e da excelente relação Rede--Montadora, que vem sendo mantida com alto nível profissional, objetivos convergentes e compromisso com performance.

Abrare News - Quais são as perspectivas para 2013?Gustavo Schmidt - Ainda não temos uma previsão e estamos preocupados. Dependerá de vários fatores como, por exemplo, como e quando será o fim do IPI. Além disso, a situação de crédito que ainda não está sob controle, com o alto nível de inadimplência. Hoje, em função desse cenário de incerteza, a previsão é de 2,5% de crescimento.

Abrare News - De que forma a Renault do Brasil vai atuar no ano que vem? Quais são os principais focos?Gustavo Schmidt - Continuaremos tendo um ano importante em termos de produto, que começa com o Novo Clio, um carro de entrada, competitivo, com design e motor renovados e diferenciais como menor consumo de combustível de sua categoria, menor custo de revisões e único do segmento com 3 anos de garantia. Este vai ser um produto de grande força em 2013, quando já teremos boa disponibilidade. Teremos também outras novidades de produto que vão acontecer ao longo do ano.

Prosseguiremos com o eixo de desenvolvimento Rede. É um ano no qual vamos aumentar a quantida-de de pontos de vendas, indo para novos mercados. A Renault cresce bastante e começa a justificar sua interiorização, indo pra novas cidades onde ainda não temos presença. O crescimento está sendo realizado de forma equilibrada, mantendo uma rentabilidade saudável para quem já está na operação, e continuará assim em 2013.

Também teremos expansão das unidades Renault Minuto, oferecendo a melhor manutenção rápida e com toda a segurança da montadora para nossos clientes. O aumento dessa estrutura é importante para garantirmos um serviço de alta qualidade aos nossos clientes, tendo em vista que nosso parque continua crescendo.

Além da expansão Renault Pro+, que em 2013 deve alcançar 86% de cobertura de mercado, conti-nuando a levar um atendimento diferenciado para empresas e clientes profissionais.

E finalmente, o foco na excelência em atendimen-to e serviços. Qualidade não é negociável na Renault e continuaremos trabalhando forte neste eixo em 2013. Temos um plano tolerância zero em todos os níveis, passando pela fábrica até a logística e espe-

ramos o mesmo de nossa Rede de Concessionários. A Rede precisa ter o compromisso com a qualidade, começando com o exemplo praticado pelos Titulares em exigir de seus colaboradores o rigor; a disciplina e a velocidade no atendimento às necessidades de nossos clientes.

Abrare News - A empresa realizou uma série de investimentos nos últimos anos e, em 2013 vai ampliar a capacidade produtiva do Complexo Ayrton Senna. Há outros investimentos previstos? Em quais áreas?Gustavo Schmidt - O crescimento do mercado brasi-leiro e da Renault do Brasil levaram o Grupo Renault a anunciar, no segundo semestre do ano passado, um investimento adicional de meio bilhão de reais no Complexo Ayrton Senna (São José dos Pinhais, Paraná), totalizando um investimento de 1,5 bilhão entre os anos de 2010 e 2015.

Simultaneamente, ampliaremos o Renault Tecno-logia América - que é o nosso centro de engenharia –, além das instalações destinadas ao treinamento e à logística.

   Abrare News - O senhor acredita que a parada temporária da produção possa interferir no desempenho da empresa em 2013?Gustavo Schmidt - Estamos trabalhando em 3 tur-nos desde 2011. Neste ano, começamos a trabalhar em alguns sábados para contribuir com o estoque no final do ano. Porém, com o mercado brasileiro aquecido, teremos um primeiro trimestre de 2013 com participação de mercado inferior ao que temos atingido nos últimos meses, ou seja, precisaremos acelerar a partir de março e recuperar a fatia perdida em 2013 com uma atuação de alta performance após o carnaval.

Abrare News - O desconto do IPI se encerra em dezembro. Como prevê o desempenho da marca a partir de janeiro, sem o benefício?Gustavo Schmidt - Ainda não temos uma previsão, pois não está claro como será o mercado em 2013, mas, certamente, o retorno do IPI irá trazer um efeito de redução nas vendas.

Abrare News - Qual a sua opinião sobre o Inovar-Auto?Gustavo Schmidt - O novo regime automotivo brasi-leiro é coerente com a estratégia da Renault do Brasil de produção, integração local e desenvolvimento de produtos no país. Temos um centro de engenharia em Curitiba e um de design em São Paulo.

“O novo regime automotivo brasileiro é

coerente com a estratégia da

Renault do Brasil de produção,

integração local e

desenvolvimento de produtos

no país.”

Holofote Gustavo Schmidt

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Abrare News - Em visita recente ao Brasil, Carlos Ghosn comentou que a Renault tem a meta de atingir 8% de participação de mercado até 2016. De que forma a marca pretende chegar a este patamar?Gustavo Schmidt - Temos condições de atingir essa meta. Primeiro, como já mencionado, estamos expandindo nossa fábrica para nos preparar para o crescimento dos próximos anos. Vamos aumentar a capacidade produtiva da fábrica de veículos de passeio em mais 100 mil unidades a partir de 2013. Com essa ampliação, essa planta, responsável pela produção dos modelos Duster, Sandero e Logan, passará a produzir 1 carro por minuto. Isso fará com que tenhamos uma capacidade produtiva total de 380 mil unidades por ano no Complexo Ayrton Senna, entre automóveis e comerciais leves.

Assim como temos feito nos últimos anos, a renovação e ampliação da gama será um importante eixo. Com lançamentos voltados para as necessidades dos brasileiros, continuaremos investindo em novos produtos, com muitas novidades ao longo dos pró-ximos anos.

Iremos expandir nossa Rede, com mais pontos de vendas, mais unidades Renault Minuto e mais unida-des Pro+, garantindo maior cobertura de mercado e ainda melhor atendimento aos nossos clientes.

Além disso, é imperativo para a Renault do Brasil acelerar a familiaridade de marca. Vamos continuar investindo em estratégia de comunicação, como mídia aberta e digital. A Renault também está ampliando investimentos em cultura e aumentando a proximidade com os consumidores com ações como o Teatro Renault em SP, Expo Renault Barigui em Curitiba e patrocínio do Festival de Teatro de Curitiba em 2013.

Abrare News - Há previsão de lançamentos em 2013?Gustavo Schmidt - Sim, começando pelo Novo Clio, que passa a apresentar a mesma identidade de estilo usada pela Renault em outros mercados do mundo e ainda traz um importante diferencial com kits de personalização, que poderão dar um toque pessoal e de exclusividade ao modelo. Ele chega atendendo às expectativas do consumidor desse segmento de entra-da, com novo design, motor mais potente do segmen-to, menor consumo de combustível de sua categoria, menor custo de revisões e único do segmento com 3 anos de garantia. Este vai ser um produto de grande força em 2013, quando já teremos boa disponibilida-de. E também teremos mais dois novos produtos que não podemos comentar ainda.

“Não está claro como será o mercado em

2013, mas certamente, o retorno do IPI traz um efeito

de redução nas vendas.”

Abrare News - A Rede de Concessionários é composta hoje por cerca de 230 pontos de venda. Qual é a cobertura atual?Gustavo Schmidt - Nossa cobertura atual é de 86% do território nacional.

Abrare News - A Renault pretende ampliar a capilaridade de sua Rede? Em quais regiões?Gustavo Schmidt - Sim. Nas capitais estamos bem consolidados, de maneira geral, com os grupos que te-mos. O foco principal é entrar em mercados menores e aumentar nossa proximidade junto aos clientes atra-vés da abertura de pontos em municípios onde ainda não estamos presentes, especialmente no interior, para subir a cobertura de mercado a níveis acima de 90%.

Abrare News - Em sua avaliação, qual é a importância e o papel da Rede de Concessionários Renault para o futuro da marca?Gustavo Schmidt - A Rede de Concessionários tem papel fundamental para nosso crescimento. É o principal ponto de contato com os consumidores, tendo grande responsabilidade sobre a fidelização do cliente e na construção da imagem de marca. A Rede representa a marca Renault em seus locais de atuação.

A Rede impacta o cliente de diversas maneiras a cada dia. Na experiência nos pontos de venda por meio do contato com nossos vendedores ou consul-tores de serviços, pela qualidade desse atendimento e serviços oferecidos, como também por proporcionar uma loja bonita, com estrutura adequada, conserva-da, limpa. Essas ações transformam a experiência do cliente. Nesse sentido, este ano a Renault trouxe o projeto C@re, que vai tornar essa experiência ainda mais inovadora. É importante a Rede estar alinhada com o projeto e que esteja sempre atualizada com os treinamentos e preparação de suas equipes, para oferecer sempre o melhor a seus clientes.

Além disso, a presença local da Rede em sua comu-nidade é fundamental para a familiaridade da marca, daí a importância de ações locais e envolvimento com eventos na cidade. A Rede precisa trabalhar localmente seu público, e trabalhar bem. Ações locais bem realiza-das aumentam não só a familiaridade como levam mais clientes às lojas e impulsionam as vendas.

É muito importante para a Renault ter uma Rede de Concessionários forte, rentável, sólida e em expansão. Nossa parceria deve ser sempre uma relação “ganha--ganha”, alinhando o que é bom para a Rede e para a montadora. Nosso objetivo é continuar com nossos parceiros motivados e dispostos a investir e crescerem conosco, porque nosso “business” tem todas as condi-ções para continuar sua trajetória de sucesso.

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Enquanto o mercado de automóveis e comerciais leves cresceu 7,2% no acumulado de janeiro a outubro de 2011 e 2012, a Renault se destaca e cresce cinco vezes mais, atingindo acréscimo de 33,6% nas vendas, no mesmo período.

Os incentivos do governo para a ven-da de veículos no Brasil têm trazido bons resultados no mercado. Esta foi a avaliação do presidente da Fe-nabrave, Flávio Meneghetti ao apre-

sentar os resultados do setor da distribuição até o décimo mês deste ano.

De acordo com o que foi apurado pela Fenabra-ve, com 22 dias úteis de vendas, o setor de veículos automotores (todos os segmentos somados) cres-ceu 18,2% em outubro, se comparado a setembro. Foram emplacadas 496.580 unidades no mês pas-sado, contra 420.128 no anterior.

Os segmentos de automóveis e comerciais leves também apresentaram bom desempenho no perí-odo, com crescimento de 17,77% entre setembro e outubro, e aumento de 7,27% no acumulado do ano (janeiro a outubro). Apenas em outubro de 2012, foram emplacadas 326.917 unidades, contra 277.597 em setembro.

Segundo Meneghetti, o bom desempenho do setor em outubro está ligado à maior facilidade no crédito para o consumidor e à manutenção da re-dução do IPI, prorrogada até 31 de dezembro pela presidente Dilma Rousseff, e divulgada na abertura do Salão Internacional do Automóvel de São Paulo. “As medidas adotadas pelo governo para estimular o setor foram importantes nos últimos meses. A redução de IPI contribuiu decisivamente e mostra que o governo brasileiro agiu corretamente em manter o benefício”, argumenta Meneghetti.

O bom momento vivido pelo setor também pode ser visto pela performance da Renault, que segue registrando bom desempenho comercial em 2012. No acumulado do ano, já são mais de 201.415

unidades emplacadas, crescimento 33,6% superior em comparação ao mesmo período em 2011, en-quanto o mercado registrou 7,2%. No mês, foram emplacadas 21.202 unidades, volume 14,6% supe-rior a outubro do ano passado. É o melhor mês de outubro para a marca no Brasil. “O resultado é mais uma demonstração de que a Renault segue firme em sua estratégia de crescimento voltada para am-pliação da rede comercial – que hoje já conta com 212 concessionárias em todo o País -, expansão da capacidade produtiva e oferta cada vez mais ampla e renovada de sua gama de produtos”, afirma Olivier Murguet, presidente da Renault do Brasil.

De acordo com a Renault do Brasil, o desem-penho se deve principalmente aos bons resultados alcançados pelos modelos Sandero (9.429 unida-des) e Duster (4.871 unidades). Os comerciais le-ves Master e Kangoo, que emplacaram 905 e 378 unidades respectivamente, também contribuíram para o resultado mensal. Destaque para o Master Chassi Cabine, uma das três versões de carroceria do modelo, que bateu recorde em outubro com 338 unidades emplacadas, apenas 3 unidades a menos que o líder do segmento.

Com estes resultados, a Renault registra 6,7% de participação de mercado no acumulado do ano e é a marca que mais cresceu em participação de mercado no Brasil em 2012, com alta de 1,33 ponto percentual na comparação com 2011. “A Renault continuará com sua estratégia de crescimento pau-tada em três pilares: aumento e renovação da gama, ampliação da rede comercial e ampliação da capaci-dade produtiva no Brasil”, reforça Murguet.

Em âmbito global, o mercado brasileiro conti-nua sendo o segundo mais importante para a Re-

IPI menor auxilia desempenho do mercado

Economia & Negócios

Olivier Murguet, presidente da Renault do Brasil, e Flávio Meneghetti, presidente da Fenabrave.

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nault. No acumulado de 2012, com volume total de 470.479 unidades, a França está em primeiro lugar, seguido do Brasil (201.415), da Rússia (155.434), da Alemanha (143.509) e da Argentina (143.509).

Ampliação da fábrica de motores – A Renault do Brasil anunciou, há alguns meses, a expansão da atual capacidade produtiva da Fábrica de Motores em mais 100.000 unidades por ano. A produção anual vai passar dos atuais 400.000 para 500.000 motores. O anúncio foi realizado no mesmo dia em que foi inaugurado um novo prédio da estamparia, no Complexo Ayrton Senna (PR), onde estão ins-taladas as fábricas da marca no Brasil.

Inaugurada em 1999, a Fábrica de Motores terá sua capacidade produtiva aumentada em 25%. Cer-

ca de 40% desse volume é destinado à exportação. Desde o início de suas operações, a fábrica já pro-duziu cerca de 2,5 milhões de motores e exportou mais de 1,2 milhão de unidades. Para a expansão da fábrica, sua área total será ampliada em 5.000 m2.

Já a inauguração do novo prédio da estamparia marca o início das operações da nova linha de cortes de chapa de aço, fundamental para garantir agilida-de e produtividade à fabricação neste momento de expansão da capacidade instalada no Brasil. A nova área, de 4.300m2, será responsável por uma produ-ção de 284.000 peças/mês até o final do ano. A linha de corte é a área onde se inicia o processo de fabri-cação dos veículos, transformando bobinas de aço em chapas que passarão pelas linhas de prensa para serem estampadas.

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Matéria de Capa

Após a renovação de sua linha de produtos, a entrada em novos segmentos e fabricação de veículos de acordo com o gosto do brasileiro, a Renault do Brasil se tornou a marca que mais cresce no País.

A marca que mais cresce no Brasil!

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Em outubro de 2006, a Renault do Brasil anunciou um plano ambicioso, em conjunto com a matriz francesa, no qual estabeleceu metas a serem cumpridas pelas unidades localizadas em todo o mundo até o ano de 2009. Na época,

a montadora estabeleceu desafios para atingir seu maior objetivo: ampliar a participação no mercado, por meio de novos produtos, de uma rede forte e estruturada, além de ampliar a capacidade de pro-dução no período.

Grandes investimentos já foram realizados no Brasil. Prova disso é a vinda de dois pólos muito importantes para a estratégia mundial do grupo Renault: a chegada, em 2007, do Renault Tecnologia Américas (RTAL), o moderno centro de engenharia, que tem o objetivo de desenvolver produtos voltados às necessidades e ao perfil do consumidor latino--americano, especialmente do cliente brasileiro. No ano seguinte, houve a instalação do Renault Design América Latina (RDAL), que marcou a chegada do primeiro estúdio de design da marca no continente americano, e colocou o Brasil no seleto grupo de pa-íses escolhidos pela Renault para abrigar seus centros de criação nesta área.

Após cumprir todas as metas do Contrato 2009, a Renault do Brasil bateu diversos recordes em 2010. Na época, a empresa registrou o melhor desempenho nas operações brasileiras, com alta de 36% nos empla-camentos, 42% na produção e 57% nas exportações, em relação a 2009. “Sem dúvida, 2010 representou um ano histórico para a Renault do Brasil. O bom momento é fruto de uma estratégia bem delineada que indica que a empresa vai continuar em um rit-mo de crescimento equilibrado nos próximos anos”, ressaltou o então presidente da Renault do Brasil, Jean-Michel Jalinier.

E, confirmando o sucesso da estratégia definida para 2010, o ano simbolizou um momento especial para a Renault do Brasil, com destaque para alguns fatos, como a participação de mercado que atingiu 4,8% (alta de 0,9% em relação a 2009) -, o maior crescimento no mercado brasileiro. A empresa tam-bém comemorou o recorde histórico de vendas mais de 160 mil emplacamentos registrados, uma alta de 36% em relação a 2009, num mercado que cresceu 10,5%, ou seja, a Renault do Brasil cresceu três vezes mais do que o mercado.

No mesmo ano, a fábrica instalada em São José dos Pinhais/PR, também bateu recordes de produção: 190 mil veículos, sendo 161 mil da Renault e 29 mil da Nissan. Estes resultados fizeram da empresa a

3º maior mercado do Grupo Renault, ficando atrás apenas da França e Alemanha, e à frente de grandes mercados como Coreia do Sul e Itália. No mercado brasileiro, a Renault ocupou, em 2010, o quinto lugar em participação de mercado, bem à frente de impor-tantes montadoras asiáticas, em termos de volume.

Mude a Direção – Com esta nova postura no merca-do brasileiro, assim como em outros países, o Grupo Renault lançou, no início de 2011, o Plano Renault 2016 – Mude a Direção. O conceito se baseia na am-bição da Renault de tornar a mobilidade sustentável e acessível para todos. Uma meta personificada pela nova assinatura mundial de marca: “Mude a Direção”. O plano estratégico do grupo Renault foi elaborado para seis anos, com um balanço na metade do per-curso, ao final de 2013. Isso possibilita tanto dispor de perspectivas estratégicas para garantir uma con-tinuidade nas operações, quanto definir prioridades calculadas e precisas para os próximos três anos.

De acordo com Carlos Ghosn, CEO da Renault, “o sucesso do plano se baseia na mobilização das mulheres e dos homens da Renault. Eles são a força motriz da nossa empresa. Estamos preparando o futuro e são eles que, por meio de seu comprome-timento com a empresa, construirão, a cada dia, a Renault de amanhã: uma Renault competitiva, que responda às legitimas expectativas de nossos clientes, funcionários e acionistas. Uma Renault forte, com uma imagem de marca sólida e uma qualidade de produtos e serviços inquestionáveis, de que todos na empresa têm orgulho. Uma Re-nault ancorada em suas raízes francesas e à vontade em todo o planeta, que saberá tornar a mobilidade acessível para todos. Uma Renault sustentável, alinhada com os desafios energéticos e ambientais século XXI”, disse.

Em 2011, a Renault iniciou uma renovação da gama com o Fluence, um produto que vem contri-buindo para a performance da empresa e conquis-tando os clientes do segmento de sedãs médios. “Foi também um ano de renovação do Sandero e Sandero Stepway, que fez nosso carro chefe da marca ser o top 9 dos carros de passeio no acumulado até novembro deste ano”, complementa Gustavo Schmidt, vice--presidente comercial da Renault do Brasil. “No fim de 2011, lançamos o Duster que, em pouco tempo, se tornou o líder do segmento SUV e já vendeu mais de 40.000 unidades”, afirmou Schmidt.

No ano passado (2012), a empresa se dedicou em consolidar os lançamentos dos veículos de pas-seio realizados em 2011, com novidades em séries

A marca que mais cresce no Brasil!

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viços também fizeram parte da estratégia local para conquistar cada vez mais o consumidor brasileiro.

A garantia de 3 anos de fábrica, o preço de manutenção e dois importantes lançamentos, o Re-nault Minuto e a oficina para serviços rápidos com qualidade Renault e Renault PRO+ (um serviço com atendimento personalizado para clientes profissio-nais) marcaram, positivamente, o ano de 2012 para a marca. “Resumindo, nossa estratégia está pautada em produto, fortalecer a imagem de marca, expan-são geográfica da Rede e excelência em qualidade e serviço”, disse Schmidt.

Conquistando o consumidor – No Brasil, a Renault seguiu os preceitos anunciados pela matriz francesa. O mote “Mude a Direção” apontou para um novo posicionamento Renault no Brasil, em que as pessoas e suas necessidades de mobilidade são o verdadeiro centro do negócio da Renault. Essa mudança refletiu a convicção da empresa de que não é mais papel das pessoas se adaptarem ao automóvel e, sim, do auto-móvel se adaptar às pessoas, oferecendo soluções de mobilidade confiáveis, inovadoras e acessíveis.

A nova assinatura de marca “Mude a Direção” já está presente no dia-a-dia da empresa. Um exemplo disso é a criação do Instituto Renault, que tem o obje-tivo de contribuir para o desenvolvimento humano e sustentável por meio de ações planejadas, qualificação da educação, desenvolvimento comunitário, seguran-ça no trânsito e sustentabilidade ambiental.

O Renault Duster foi uma amostra desta nova Renault no mercado brasileiro. Concebido para pre-encher uma lacuna na gama de produtos da Renault, o Duster foi feito para um público que busca conforto, espaço, sofisticação e a valentia de um 4x4, refletindo a atual filosofia de trabalho “Mude a Direção”. “Com a chegada deste SUV, a gama da Renault no Brasil

Matéria de Capa

Vista aérea do Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais, PR.

limitadas e versões, que permitiram manter o bom desempenho dos produtos.

“Nossos veículos comerciais (VU) também foram importantes, tanto Kangoo, que foi renovada com novo motor e passou a ser disponibilizada também no showroom das concessionárias, quanto a Master, com a qual fomos os pioneiros a trazer o novo motor proconve L6”, disse Schmidt.

Mais força na rede – Além de trabalhar na renovação e ampliação da gama, a montadora reforçou, também, a Rede de Concessionários que, em 2010, era formada por 175 pontos de venda e, em 2012, caminhou para 235. “Quando analisamos a rentabilidade, verificamos que a venda média, por ponto, cresceu 20% entre 2010 e novembro de 2012. Ou seja, o crescimento está sendo realizado de forma equilibrada, manten-do uma rentabilidade saudável para quem já está na operação”, reforçou o vice-presidente comercial da Renault do Brasil.

“Em 2011, iniciamos um plano de marketing e publicidade com o objetivo de ampliar a visibilidade da marca perante o mercado e difundir o conceito do “Mude a Direção”, apresentando ao público os pro-dutos e serviços disponíveis, quebrando o paradigma de investir apenas nas marcas tradicionais. Em 2012, consolidamos essa imagem e tivemos uma estratégia forte de comunicação, com novos filmes institucionais e de produto (Sandero GT Line, Duster, Fluence GT), nova plataforma de comunicação varejo, muitas ações locais pelo Brasil e forte investimento em mídia digi-tal e Redes sociais. Temos tido excelente retorno dos fãs da marca. Em novembro, nos tornamos a Rede Social de montadora com mais fãs no facebook. E continuamos trabalhando para nos tornar cada vez mais um marca próxima do consumidor”, comemora Schmidt, acrescentando que os investimentos em ser-

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ficou ainda mais completa, com modelos capazes de satisfazer as mais diferentes necessidades dos consumidores em diferentes segmentos. Nosso plano é aumentar a participação no mercado brasileiro, e o Duster desempenhará papel decisivo para que tal objetivo seja alcançado”, explicou o ex-presidente da Renault do Brasil, Jean-Michel Jalinier, durante o lançamento do modelo, em 2011.

Os números comprovam as previsões anunciadas por Jalinier há pouco mais de um ano. O Duster, em seu primeiro mês de vendas, já atingiu a liderança do segmento, ultrapassando o seu principal concorrente em mais de 1 mil unidades comercializadas. Os picos de vendas do modelo foram registrados nos meses de junho e agosto de 2012, quando ultrapassaram a mar-ca de 5 mil unidades comercializadas nestes meses, ante pouco mais de 2 mil do concorrente.

Terceiro ano de crescimento recorde – O ano de 2012 marcou um período de importantes conquistas para a Renault do Brasil, e também o início de uma nova fase no seu processo de crescimento no País. Além de consolidar sua posição entre as cinco principais marcas automotivas do mercado brasileiro, foi neste ano que a montadora deu início ao seu programa de investimentos para aumento da capacidade de produção. Com ele, espera continuar seu plano de crescimento e alcançar 8% de participação do mer-cado até 2016.

Com desempenho de vendas sempre acima do mercado, a Renault deve fechar o ano com crescimen-to de 25% nos seus volumes em comparação a 2011, enquanto o mercado cresce em torno de 5% a 7%. Pelo terceiro ano consecutivo, a Renault cresce acima do mercado no Brasil. Com um volume superior a 219.000 unidades emplacadas no acumulado de 2012

(janeiro a novembro), a Renault consolida-se entre as marcas que mais crescem no país.

A marca francesa tem, hoje, participação de 6,7% nas vendas totais de veículos leves no País e já estima passar de 7% em 2013, com a chegada do reforço do Clio, o mais barato carro popular do mercado brasileiro até o momento. Schmidt avalia que ainda há espaço para crescer mais: “Prova disso é o nosso share nas 26 capitais brasileiras mais o Distrito Fede-ral, que chega a 8,2%, porque estamos mais presentes nessas localidades”, diz. Ele afirma que a Rede Renault já cobre 86% do território e o objetivo é continuar crescendo e chegar a 90% em 2013.

O vice-presidente comercial da Renault do Brasil, explica que o desempenho invejável da marca está lastreado em um tripé: produtos certos (leia-se boa relação custo-benefício), expansão da rede de conces-sionárias (30 pontos a mais só em 2012, totalizando 235) e capacidade produtiva ascendente da fábrica de São José dos Pinhais (PR), que avança em mais 100 mil unidades/ano em 2013, para 320 mil/ano, após investimento de R$ 500 milhões – um terço do aporte de R$ 1,5 bilhão programado de 2010 a 2015.

Gustavo Schmidt, vice-presidente comercial da Renault do Brasil.

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Matéria de Capa

Carlos Ghosn, presidente da Aliança Renault Nissan: “Estamos construindo uma Renault competitiva, que responda às legitimas expectativas de nossos clientes, funcionários e acionistas”.

O avanço acelerado provoca dores do crescimen-to: para seguir com a expansão da fábrica brasileira, que passará do ritmo atual de 47 veículos por hora para 60, a Renault terá de paralisar a linha de pro-dução por oito semanas (de 8 de dezembro até 8 de fevereiro), justamente quando as vendas sobem com a chegada do fim do ano. “Por isso, atrasamos um pouco a parada, que estava programada para 15 de novembro. Fizemos estoque de dois meses”, explica Schmidt. O executivo calcula que, dessa forma, não haverá falta nas concessionárias dos dois campeões de vendas da marca no País, Sandero e Logan, que são produzidos no Paraná. Também ajuda a chegada do Clio renovado, o modelo de entrada lançado recen-temente, feito na Argentina e, portanto, não afetado pela paralisação da produção no Brasil.

Para Schmidt, a parada em São José dos Pinhais, somada ao provável fim do desconto do IPI, traça um cenário de desaquecimento no início de 2013. “Teremos um primeiro trimestre fraco. Já estima-mos que nesse período vamos sofrer com queda nas vendas, de 15% a 20%, em relação ao ano anterior”, diz. “Queremos fazer, em 10 meses, o que fazemos em 12”, conclui.

Brasil em foco – Em visita ao País, o Presidente Mundial da Aliança Renault-Nissan, Carlos Ghosn, reafirmou a importância do mercado brasileiro na estratégia de internacionalização do Grupo Renault. No primeiro semestre de 2012, as vendas fora da Europa cresceram 14,3% graças, principalmente, ao sucesso de vendas no Brasil e na Rússia. No acumu-lado de janeiro a setembro, as vendas fora da Europa representaram 55% das vendas totais do grupo, contra 43% em 2011 e 37% em 2010, na comparação com o

mesmo período. Esse crescimento foi possível graças a uma estratégia sólida de internacionalização da marca e priorização dos mercados em ascensão.

Carlos Ghosn projetou desaceleração do mercado brasileiro de veículos em 2013. Para o executivo, o avanço das vendas não deverá passar de 2%, colocan-do o desempenho pela primeira vez em mais de uma década abaixo da evolução do PIB nacional, prevista em 4% para 2013. “A economia está mais lenta e não sabemos ao certo o efeito do fim do desconto do IPI a partir de janeiro”, justificou. Ghosn destacou que, em 2012, a redução da carga tributária fez toda a diferen-ça e salvou o ano. “Esperávamos queda de 4%, mas a reação vigorosa do governo brasileiro transformou em crescimento de 5%. Essa prioridade pela expansão econômica é muito positiva”, ressaltou Ghosn.

Em sua avaliação, o desempenho da Renault também vai desacelerar em 2013 para os mesmos 2%, após três anos seguidos de avanços expressivos, acima de 20%. “Nosso crescimento até aqui se deveu à intro-dução de produtos certos para o mercado brasileiro e à expansão da nossa Rede. Mas, em 2013, temos alguns ventos contrários. Vamos ter um primeiro trimestre fraco, por causa da parada na fábrica para obras de ampliação da capacidade. Isso, naturalmente, reduz nossa performance”, disse. “Depois disso, va-mos acelerar de novo e deveremos chegar ao fim de 2013 com participação de mercado de 7%”, aposta.

Com isso, a Renault espera continuar crescendo acima do mercado nos próximos anos. “Os investi-mentos garantirão o nosso plano de crescimento, e reafirmam também a nossa estratégia e confiança no mercado brasileiro”, diz Carlos Ghosn, destacando a importância do Brasil, que se consolida como o segundo maior mercado do grupo no mundo pelo se-

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gundo ano consecutivo. Até 2016, o objetivo da marca é alcançar 8% de participação de mercado brasileiro.

Ações em 2013 – Em entrevista concedida à Auto-motive Business, o presidente da Renault do Brasil, Olivier Murguet, comemorou os resultados obtidos em 2012, ano em que a empresa se consolidou na quinta posição do mercado nacional. Segundo ele, apesar dos resultados positivos, “2013 tende a ser o ano da transformação”.

De fato, a receita das vendas no próximo ano será um pouco diferente. O executivo revela que, em 2013, haverá menos lançamentos do que em 2012 (ano em que foram lançados os novos Clio, Fluence GT, Duster Tech Road, Sandero GT Line, além de Sande-ro Stepway e Logan com motor 1.6 8 V Hi-Power). Apenas o comercial leve Master, em março, chegará às concessionárias com novidades.

Em compensação, segundo Murguet, esforços serão direcionados à ampliação da fábrica da Renault. “O ano de 2013 será de transformação porque que-remos entrar em um novo patamar, conquistando e atendendo mais clientes. Vamos aproveitar 100% da capacidade da fábrica com o funcionamento de três turnos de trabalho”, afirma.

Apesar de apenas um lançamento em 2013, Murguet diz que a empresa investirá em marketing de varejo. “Estamos com uma ampla gama de veícu-los, muitos deles recém lançados. Agora, temos que fazer com que os consumidores conheçam melhor os nossos modelos, como o novo Clio”, disse Murguet durante a entrevista.

Outro investimento para 2013 será em relação à imagem da empresa. O executivo francês admite que muitos brasileiros, que ainda não tiveram um

O aumento da produção da Fábrica da Renault, em São José dos Pinhais, no Estado do Paraná, que irá acrescentar, a partir de 2013, mais 100 mil veículos/ano à capacidade atual de produção, representa o objetivo estratégico para a marca de continuar a escalada de crescimento no mercado brasileiro, muito acima da média de mercado, como ocorreu nos últimos anos.No entanto, para viabilizar a ampliação das atuais linhas de produção ao cres-cimento almejado, ficou estabelecido no planejamento dessas ampliações, a paralisação da Fábrica por 60 dias no período compreendido entre os dias 07.12.12 até 07.02.13, prejudicando a normalidade do abastecimento dos veículos de passeio produzidos no Complexo Ayrton Senna para a Rede de Concessionários, e gerando, como consequência, reflexos nas operações da Rede Renault.Para minimizar os efeitos decorrentes da paralisação da Fábrica e da regula-ridade dos fornecimentos, a Abrare apresentou projeto de Sustentabilidade das operações para o citado período, que viria a ser submetido a apreciação e aprovação da Renault do Brasil.Mais uma vez a compreensão e o comprometimento falaram mais alto, e a Renault acolheu as propostas sem ressalvas, garantindo, por meio de múltiplos mecanismos de estímulos, apoios financeiros e ações comerciais consisten-tes, a manutenção do equilíbrio econômico e financeiro das operações e dos Concessionários para esse período transitório.Paralelamente aos esforços descritos, a fixação das regras e das ações da Po-lítica Comercial 2013, tem merecido todas as atenções da Renault do Brasil e da Abrare, tanto quanto fizemos nos anos anteriores, gerando estabilidade, e transformando as operações comerciais anuais em sucessos absolutos. Os números e os resultados obtidos atestam a eficiência do mecanismo utilizado e, assim, continuamos de forma compartilhada e transparente, construindo o nosso futuro com segurança e rentabilidade.

A Renault e a Abrare implementam Plano de Sustentabilidade e planejam a Política Comercial 2013

Renault, acreditam que a empresa se dedica à im-portação de veículos. “Quem já comprou um Renault compra outro de novo, mas consumidores que ainda não tiveram um têm preconceito em relação à marca. Precisamos expandir a nossa participação e divulgar a empresa em todas as regiões do País. Em 2012, por exemplo, conquistamos o direito de nomear um centro de exposições no principal parque de Curitiba (PR), o Parque Barigui, agora Expo Renault Barigui, e uma das principais salas de espetáculos musicais de São Paulo, o antigo Teatro Abril, que passou a se chamar Teatro Renault. Além dessas ações e de inves-timentos em publicidade, em 2013, aumentaremos a quantidade de concessionárias para 275”.

Diante dos planos anunciados pela Renault, o presidente da Abrare complementa: “não esperamos que o futuro chegue até nós, nós vamos até o futuro com ações e projeções de cenários, onde analisamos quais os meios para mantermos nosso sucesso e sus-tentabilidade como Rede e como Marca. Nossos atos devem ser o reflexo de nossos pensamentos. Nossa fala deve ser o eco de nosso desejo. Com o passar do tempo, descobrimos que o conjunto é muito mais que o todo, é tudo”, finaliza Melchior Luiz Duarte de Abreu.

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Brands & Players

A GM do Brasil apresentou ao mercado nacional dois modelos de peso: o compacto Onix e a SUV TrailBlazer. O novo Onix deve agitar o mercado do segmento hatch. A montadora afirmou que o modelo terá 10 versões de acabamento, começará a ser vendido por R$ 29.990 (preço da versão de entrada), com motor 1.0, a partir de novembro. “O Brasil é o terceiro maior merca-do da GM no mundo, o maior na América Latina e o País tem mostrado crescimento consistente. Estamos caminhando bem aqui e o Onix é importante para manter o bom desempenho na região. A nova cara da GM inclui o Onix”, disse Dan Akerson, presidente mundial da GM.

“Nos últimos 12 meses, fizemos nove lançamentos, e o mais im-portante deles é, com certeza, o Onix, que chega para mudar a história da GM e do segmento no Brasil. É o mais importante lançamento que fazemos aqui desde o Corsa”, declarou Jaime Ardila, presidente da GM América do Sul. Segundo o executivo, o modelo eleva o grau de qualidade na faixa de carros compactos no País, que respondem por mais de 70% das vendas nacionais. “Já não existe mais aqui aquele cliente que só quer preço e es-paço. Hoje ele também quer qualidade, conectividade, conforto e tecnologia, e o Onix oferece tudo isso”, explica. O Onix terá, como principais concorrentes, o Volkswagen Gol, Hyundai HB20, Nissan March, Fiat Palio, Fiat Uno e Renault Sandero.

O SUV TrailBlazer também foi apresentado em grande estilo e deverá ser importado da Tailândia para o Brasil e mais de 50 mercados. O utilitário chegou às lojas em novembro.

Chevrolet

O 27º Salão Internacional do Automóvel de Salão Paulo abriu as portas para o público entre os dias 24 de outubro e 4 de novembro e apresentou diversas novidades para o setor automotivo. Este ano, a exposição contou com 49 marcas, e foram expostos 500 veículos, 10% a mais do que em 2010, o evento mostrou como a indústria mundial está com foco no país. Pesquisa realizada pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, organizadora do evento, junto ao público visitante, por exemplo, apontou que 55% dos visitantes do Salão pretendem trocar de carro nos próximos seis meses. Este ano, as marcas capricharam na exposição dos modelos e levaram o que há de mais moderno tecnologicamente, além de produzirem veículos com designer arrojado e também sustentável.

Eles vão desfilar pelas ruas brasileiras

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A Fiat, que nos últimos 18 meses lançou nove produtos no mercado, apresentou, no Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, o Fiat 500 By Gucci, parceria entre a montadora e a grife italiana. O veículo será vendido por R$ 60.800,00.

Outro modelo que enfeitou o estande da marca italiana é o Fiat 500 Cabrio. Derivado da versão Lounge Air, é o primeiro conversível da marca vendido no Brasil. Segundo Lélio Ramos, diretor comercial da Fiat, das vendas totais do veículo, 5% devem ser do Cabrio que estará, em breve, disponível nas concessionárias da marca. “É o conversível mais acessível do mercado brasilei-ro, pois custará R$ 57.900,00”, destaca Ramos.

Além dos modelos citados, a Fiat também le-vou ao Salão do Automóvel uma Ferrari 458 Spider vermelha, com teto retrátil em alumínio, e o Maserati GrandCabrio Sport.

Fiat

Apresentado pela primeira vez no Brasil, o novo “New Fiesta” foi exposto no Salão do Automóvel nas versões sedã e hatch, que deverão ser produzidos no Brasil. Previstos para chegarem ano que vem ao mercado nacional, os modelos reestilizados, em um projeto que contou com a participação de engenheiros brasileiros, traz a nova identidade visual global da marca. A marca ainda não fala em preço, mas diz que vai tentar não encarecer o carro, apesar de a tecnologia aumentar. Outros modelos da marca também chamaram a atenção no estande

Fordda montadora americana, como o novo EcoSport, exposto pela primeira vez no Salão, Ford Fusion, Focus, entre outros. O vice--presidente da Ford, Jim Farley, afirmou que 2013 será um ano muito especial para a montadora no Brasil. “O ano será especial para nós porque os novos modelos da linha EcoSport, Ranger, Focus e Fusion estarão juntos no mercado nacional. Eles são produtos globais que traduzem o espírito ‘One Ford’, estratégia adotada pela montadora para sair da crise e voltar com força ao mercado mundial”.

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Brands & Players

Toyota

Tendo como principal concorrente o Chevrolet Onix, o Peugeot 208 foi apresentado pela montadora francesa, mas o modelo não deve ainda substituir a série 207 que, de acordo com a marca, seguirá disponível nas concessionárias como modelo de entrada da fabricante. A Peugeot também não revelou o preço do novo veículo.

“Temos a gama mais moderna de veículos vendidos no Bra-sil. Priorizamos para que os modelos que são comercializados na Europa cheguem idênticos, com o mesmo conteúdo para o mercado brasileiro e, assim, obtermos sucesso em todos os Países”, argumentou Frédéric Drouin, diretor-geral da marca para o Brasil e América Latina.

Além do modelo 208, que foi o principal lançamento da Peuge-ot para o mercado brasileiro, a marca também levou ao Salão os modelos 208 Gti Concept, o 308 CC, o 408, 508, 3008 e o RCZ.

Peugeot

A montadora japonesa apresentou aos visitantes do Salão seu mais novo lançamento para o mercado brasileiro: o Etios. O modelo, cujo preço parte de R$ 29.990, está disponível em quatro versões de acabamento na carroceria hatchback e três versões na configuração sedã. De série, o compacto da Toyota oferece airbag duplo desde a versão de entrada no hatchback. Já a partir da segunda versão do hatchback (a primeira na carroceria três volumes), o modelo traz freios ABS e direção elétrica.

Desenvolvido sob o conceito “simplicidade arrojada”, o design do Toyota Etios está em sintonia com as mais recentes tendên-

cias mundiais, mesclando jovialidade com elegância. O carro chega em dois tipos de motorização, 1.3L e 1.5L, ambas com 16 válvulas, que chegam a atingir potência máxima de 90cv e 96,5cv de potência, respectivamente.

O Etios utiliza transmissão manual de cinco marchas concebida para extrair o melhor desempenho do motor. Adicionalmente, para assegurar uma excelente sensação ao trocar de marchas, foi instalado um contrapeso (absorvedor de massa) no conjunto da transmissão. O conjunto de embreagem simples, do tipo seca, transmite ao motorista uma operação confortável e de baixo esforço.

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Um dos modelos mais aguardados para o mercado automoti-vo, o recém-lançado HB20 foi destaque da Hyundai no Salão de São Paulo. A marca anunciou que o modelo será produzido em sua nova fábrica, em Piracicaba (SP), e apresentou a versão “aventureira” do hatch, com lançamento previsto para janeiro: HB20X. O modelo, exclusivo para o mercado brasileiro, parte na versão básica por R$ 31.990,00.

O HB20 é a primeira linha de produtos totalmente fabricada no Brasil pela Hyundai. “Teremos três versões do HB20 que serão fabricados na unidade fabril de Piracicaba/SP e, com isso, serão gerados cinco mil empregos”, declarou Fernando Espírito Santo, responsável pelo pós-venda da HMB.

A marca corenana também apresentou o modelo i30 reestiliza-do que começará a ser vendido em janeiro. “Ainda não temos preço definido, nem quanto o modelo ficará mais caro”, expli-cou o executivo. Outro lançamento marca foi o novo Santa Fé, cuja chegada é prometida para o 1º semestre de 2013 e, até o momento, não há especulações sobre valores.

Hyundai

A novidade na VW ficou por conta do Novo Fusca que, segundo a imprensa especializada, já pode se candidatar à vaga de “Pors-che do povo” porque, além de possuir um motor TSI 2.0, com 200 cv, a nova geração terá preço inicial de R$ 76.600,00, com câmbio manual, e R$ 80.990,00 na versão automática.

A Volkswagen aproveitou o Salão Internacional do Automóvel de São Paulo deste ano para fazer a apresentação mundial do Taigun, um SUV conceitual que pode dar origem ao primeiro crossover compacto da montadora no futuro.

VolkswagenO modelo segue à risca a atual identidade estética da marca, com linhas retas e volumosas, inspirado no irmão maior Tiguan. A plataforma usada pelo utilitário é a mesma do subcompacto Up!. Segundo a marca, o pequeno aventureiro possui 3,85 m de comprimento, 1,72 m de largura, 1,57 de altura e 2,47 de distância entre os eixos.

Quanto ao modelo ser produzido, em nota, a própria marca dá a dica: “É bem provável que o Taigun venha um dia a aparecer nas concessionárias Volkswagen”.

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No Stress – Turismo e Lazer França

Destino: França!

O país-sede da Renault mostra seus encantos e recebe concessionários brasileiros para uma aula de cultura, gastronomia e negócios.

Por Alexandre MelattoExecutivo da Abrare

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Destino: França!

O país mais visitado do mundo, um dos principais centros cul-turais, acolhendo artistas de todas as origens e com o maior número de pontos de interesse culturais do mundo. Berço das “Luzes”, moldada pelas artes e pela filosofia, a República Francesa está na origem da difusão do modelo democrá-

tico em nível internacional. Sobretudo, é o local onde nasceu a Marca da qual somos Concessionários e onde, especificamente para nós, é onde o passado histórico deste velho Continente mistura-se com o nosso futuro no Brasil, uma vez que o BOARD da Renault Mundial está sediado neste território.

E foi para uma viagem de 10 dias pela França que os di-retores operacionais da Rede de Concessionárias da Renault do Brasil se dedicaram a uma jornada convocada pela ABRA-RE. Para muitos não foi a primeira viagem para a França, mas como a verdadeira viagem não está em sair à procura de novas paisagens, mas em possuir novos olhos; mesmo os mais experientes no território francês se surpreenderam com novas percepções e novos olhares.

Ainda que seja outra cultura, por ser internacional, foi dentro do grupo que experimentamos a diversidade de “Brasis” que há ao conhecer e ouvir histórias de cada participante da viagem, em uma das poucas oportunida-des de reunir e conviver por 10 dias com pessoas de localizações geográficas tão distantes em nosso país, de realidades culturais distintas, de origens tão diferentes; mas com o mesmo foco e a mesma vivência e destino de sucesso como empresários e como pessoas.

E foi assim que do dia 28 de setembro a 8 de outubro de 2012, a II CONVENTION ABRARE 2012 – MONDIAL DE L´AUTOMOBILE PARIS – FRANCE teve sua realização, com uma exclusiva Assembleia Geral Ordinária ocorrendo em plena cidade das luzes: Paris.

DESTINOS – “Podemos viajar por todo o mundo em busca do que é belo, mas se já não o trouxermos conosco, nunca o encontraremos.” (Ralph Emerson)

Não haveria lugar mais propício para servir de base em nossa via-gem pelo Sul da França do que Cannes, cidade mundialmente conhecida como a sede do maior Festival de Cinema do Mundo; lugar que retrata e exibe em telas de cinema a história de tantas vidas, de tantos povos e de tantas paixões.

Nosso coquetel e jantar de boas-vindas iniciaram-se no terraço do hotel, onde se via o Azul do Mar Mediterrâneo atingindo a Costa do Sul da França. É a Costa Azul ou Côte d´Azur, a famosa Riviera Francesa, local que foi palco, durante 6 dias, da descoberta de tons, sabores, visões e histórias.

A cidade de Cannes, que foi a nossa base no sul da França, é a região em que, no início da década de 1830, a aristocracia francesa e estrangeira construíram residências de férias, transformando, gradualmente, o local em uma cidade turística, também escolhida por nós, por nos propiciar a segurança de estarmos em meio a uma cidade estruturada para contingen-ciar qualquer eventualidade fora do programado.

Príncipes e Princesas – Imagine uma cidade-estado de apenas 1,95 km² (somente o Vaticano é menor), com um rochedo que se projeta sobre o Mar Mediterrâneo. Esta cidade-estado é independente deste 1297, que mantem a monarquia constitucional com a figura de Sua Alteza Sereníssi-ma o príncipe-soberano. Mesmo sendo tão pequena, a cidade possui 200 empresas de construção civil, e o metro quadrado pode chegar a € 35 mil. E é de uma família brasileira um dos castelos mais caros do mundo, que foi vendido por € 500 milhões.

Os mais jovens conhecem esta cidade-estado, pois é lá a sede da World Music Awards. Os com mais experiência a conhecem porque um ilustre e saudoso brasileiro venceu seis vezes o Grande Prêmio de Fórmula 1, que ocorre em suas ruas. Famosa para os investidores pelo fato de não cobrar imposto sobre a renda e de ter alta especulação imobiliária. Estamos fa-lando do Principado de Mônaco, local em que Príncipes governam, em que o Ayrton Senna já reinou e onde pudemos ter como ponto de encon-tro, o Museu Oceanográfico, que já foi presidido por Jacques Cousteau. Conhecemos o famoso Casino de Monte Carlo, onde muitos brincaram responsavelmente nas salas comuns, enquanto em salas secretas e fechadas, grandes fortunas eram colocadas à merce da sorte e da diversão.

De todos os habitantes, somente 16% são considerados filhos de Môna-co ou monaguescos. Não basta morar lá ou casar com alguém de lá. Há de se ter ascendência de três gerações que foram nascidos nesta cidade-estado. Os monaguescos não pagam impostos, possuem desde atendimento mé-dico até universidade gratuitas, e os pais de monaguescos recebem mil Euros, por mês, até que os filhos completem 18 anos, momento em que são automaticamente contratados nos melhores cargos disponíveis na cidade--estado. Um monaguesco pobre é uma contradição de termos. A única forma de se ficar pobre sendo monaguesco é frequentando o Casino de Monte Carlo, por isto que eles são proibidos de entrar lá, já que o governo não quer ser o responsável pela pobreza de seu povo. O Casino foi aberto em 1863 exatamente para contribuir com o progresso econômico de Mô-naco nas grandes apostas perdidas de seus visitantes.

Nosso jantar foi no tradicional restaurante do Hotel Fairmont que tem, em suas colunas, uma placa de homenagem póstuma a Ayrton Senna, des-cerrada pela Sua Alteza Sereníssima, o príncipe-soberano de Mônaco e a Sra. Viviane Senna.

Navegar é preciso – Tivemos que nos valer de uma embarcação para che-garmos ao nosso próximo destino. E a escolha de usar as águas azuis do Mar Mediterrâneo como acesso e não as estradas em ônibus fretados, foi pelo fato de estar ocorrendo a tradicional regata “As Velas de Saint Tropez”. Dividimos o Mediterrâneo com embarcações a Velas de até 100 anos, que saiam de Cannes e iam até a Ilha de Saint Tropez, região que é conhecida por ser frequentada por jovens milionários e estrelas de Hollywood. Isso ocorre graças a Brigitte Bardot, que se mudou para lá e tornou o local famoso a partir de 1960.

Saint Paul de Vence (esquerda) e o Castelo de Chantilly (acima)

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Após o dia de atividades, os que estavam entorpeci-dos de tanta energia e disposição, no final da noite, após o jantar, ainda fizeram uma visita ao Cassino Croisette de Cannes, bem menos formal e rígido do que Monte Carlo, que não permite que grupos se reúnam e o visitem, evitan-do grandes aglomerações e barulho. Em Cannes era mais um ambiente de festa.

Mais do que sentidos... – Quanto você acha que pesa uma pétala de Violeta? Agora pense que, para se obter 1 litro de sua essência são necessárias 40 toneladas da flor. Esta informação curiosa foi obtida em meio ao aroma de perfumes em Grasse, a capital mundial de perfumes, e foi em um laboratório que cada um pôde fazer a sua própria combinação e levar para casa a sua “obra de arte olfativa”. O comentário mais comum foi sobre a memória e as lembran-ças que são despertadas por um aroma que, de novo, chega e é percebido muito mais pelo coração do que pelas narinas. É como se a recordação fosse o perfume da alma, desde o cheiro da antiga casa da avó até o perfume que foi sentido em alguma situação marcante, por isto que deve chamar essência, pois nos traz ao coração (recordar: re+cór = de novo no coração) o que foi obtido por meio de toneladas de história e vivências.

Mudamos de sentido, não só geográfico, mas aguçamos novos sentidos em uma degustação de vinhos que tivemos com um enólogo que atuou como sommelier em Hoteis e Restaurantes de renome internacional. Aprendemos que para descobrir o vinho devemos usar a visão, o olfato e o paladar; mas estávamos em Saint Paul-de-Vence, aldeia fundada em 600 a.C. e que possui a maior coleção de arte privada moderna em toda a França. Mestres como Bon-nard, Braque, Derain, Dufy, Matisse, Chagall (que está en-terrado no cemitério da aldeia) passaram e viveram por lá, usaram o coração para colocar em suas obras o que os cinco sentidos perceberam ao vivenciar o que também tivemos o privilégio de “degustar” naquele ambiente.

Encerramos a noite em grande estilo. A infância nos revisitou no espetáculo noturno com Orcas (cabaret do fundo do mar) e depois assistimos a um espetáculo que nos fez voltar à fase adulta com um tradicional show de Cabaret Francês.

A capital que modelou uma festa brasileira Nice é a capital da Riviera Francesa (Côte d´Azur), local onde D. Pedro II e família chegaram a morar em seu exílio e de onde, em uma de suas visitas, o Imperador trouxe o modelo de carnaval com desfile de carros alegóricos ao Rio de Janeiro.

Descobrimos o glamour das inúmeras grifes, carrões e casarões da quinta maior cidade da França. Ver os Al-pes no cenário de fundo e a Costa Azul de outro lado, tirando Paris, é o local mais visitado por turistas, tendo Itália como vizinha, a 30 km da fronteira. Interessante notar como têm sotaque próprio e defendem a ideia de formarem, tal como o Principado de Mônaco, um local distinto dentro da França.

Caminhar pelas ruas estreitas, fazer compras no mer-cado de flores, percorrer um emaranhado de becos e pra-

cinhas, saber que Matisse e F. Scott Fitzgerald eram mora-dores e consideravam o local como “paraíso”, edifícios em tom pastel, ocre e rosa, a maioria dos quais centenários, e todos os imóveis com telhados vermelhos, tudo isto forma uma experiência diferente, tal como o nosso grupo repre-sentava. Acabamos conhecendo outra França, com o peso da história marcando o ambiente.

Nossa despedida da Côte d’Azur foi em uma mansão dos idos de 1930, localizada em uma área de 18 mil m², chamada Parque Mougin. Um disputadíssimo chefe da cozinha moderna francesa foi o responsável pelas últimas sensações gastronômicas que teríamos em nosso programa na Riviera Francesa.

E como viajar é experimentar uma sucessão de irrepa-ráveis desaparições de cenários percebidos, e acomodá-los como novos moradores em nossas lembranças, partimos para um novo lugar, depois de entendermos que o viajante ainda é aquele que mais importa numa viagem. Não é o programa ou o programado, mas é o ato de chegar, seguros e apaziguados, que determina as boas lembranças e que desistir também é um grande gesto de coragem.

Cidade-Luz – A segunda etapa da viagem, com base na ci-dade de Paris, contou também com Executivos da Renault, RCI e seus acompanhantes.

Os Titulares ou credenciados tiveram programação compartilhada com a Renault e RCI, envolvendo Conven-ção Rede Renault do Brasil, Salão do Automóvel, Centro Técnico Renault, Museu do Automóvel e programações complementares.

Os acompanhantes participaram de parte dos eventos programados pela Direção da Renault, e tiveram ainda programação complementar diferenciada de convivência social e de turismo.

Fomos recepcionados na noite da Cidade-Luz em um Coquetel no L’Atelier Renault, que fica na que é consi-derada como a avenida mais bela do mundo, e uma das mais caras também, com aluguéis anuais de € 1,1 milhão por 92 m². Estávamos na Champ’s Elysees avenue, com os executivos da Renault e RCI do Brasil e da França e seus acompanhantes.

Luzes sobre o futuro – Em Paris, fomos impactados positi-vamente por grandes momentos em que foram abordados e discutidos assuntos sobre nossas empresas e empreendi-mentos como Concessionários, tratando desde a história da Marca no mundo, o cenário comercial da Renault no Brasil e toda sua cadência de produção, até apresentações estritamente confidenciais em ambientes no Centro Técni-co Renault, em que nossos equipamentos eletrônicos foram lacrados e seguranças controlavam a atividade para que nada do que estava sendo tratado e apresentado fosse regis-trado, nem em uma simples e curta anotação. Fizemos test drive em produtos inovadores e experimentamos o futuro em uma pista de testes.

Como parte do programa de vivenciar o futuro, vi-sitamos o Salão do Automóvel de Paris. Tivemos a exata percepção de que a concorrência não está ociosa ou sem

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Arco do Triunfo, Paris

Cannes, Riviera Francesa

esperanças quanto ao futuro, pois estão investindo pesado em design, tecnologia e inovação, mas a grande certificação foi que a Renault não fica atrás em nada deste contexto, ao contrário, há armas disponíveis para vencermos as batalhas que o livre mercado brasileiro fomenta.

Embasados em tudo o que presenciamos, participa-mos e discutimos, ocorreu a Assembleia Geral Ordinária, nas redondezas da Torre Eiffel. Em uma oportunidade ím-par, os temas que trataríamos, e que foram devidamente anunciados na convocação, já estavam sendo discutidos e ponderados no decorrer da viagem inteira, com a pos-sibilidade de Concessionários distantes geograficamente perceberem o quão próximos estão da mesma realidade do mercado e da concessão, de modo que, a Assembleia Geral Ordinária foi o expediente formal para tratarmos e votarmos o que já estava em pauta nas conversas infor-mais pela França.

A Rede, mais uma vez, comportou-se como um só cor-po e uma só voz, mesmo em temas complexos e passíveis de polêmica. Pode ser que sozinho, às vezes, se vai mais rápido em um trajeto, mas com certeza, é acompanhado que se vai mais longe e que a missão é concluída em bom termo. Sabemos que temos que, obstinadamente, nos empenhar no caminho que escolhemos, mas, sobretudo, temos que nos empenhar no objetivo, no alvo...

Não é o que olhamos, mas o que vemos – Para alguns não foi a primeira vez em Paris, enquanto que para outros o foi, mas ver a Torre Eiffel, o Arco do Triunfo, o Rio Sena, Ópera Garnier, Galerias Lafayette, jantar no tradicional teatro de Napoleão Bonaparte e assistir um espetáculo de Cabaret no local (que hoje leva o nome de Paraíso Latino), ver ou rever, conhecer ou voltar, essas ações se misturam, pois cada contato é um novo olhar, uma nova descoberta ou uma redescoberta.

Ainda tivemos um jantar oferecido pela Renault no Hipódromo de Vincennes. Visitamos também a região considerada como Capital Mundial dos Cavalheiros, em Chantilly. E como haveria de ser, almoçamos no simbó-lico hipódromo e depois visitamos o Castelo de Chan-tilly, de Luis XIV, e que ficou conhecido no Brasil como o castelo do casamento do jogador de futebol Ronaldinho. Lugares grandiosos...

Alguns experimentaram momentos em que o silêncio valia e edificava mais do que qualquer palavra, em uma profunda e grandiosa viagem interior, peregrinação para tocar na sua fé individual, visitando locais religiosos e sen-do visitados interiormente.

Voltamos com bagagens mais cheias, com mais fotos, com mais lembranças... Voltamos sabendo que não somos só o que pensam que somos ao nos olharem. Somos mais! Somos, também, o que vivemos e experimentamos, o que lembramos, e aquilo de que nos esquecemos. Somos as pa-lavras que trocamos, os enganos que cometemos, as deci-sões que tomamos e os contatos que tivemos com pessoas, com os sentidos e com o coração.

Que venha o futuro, pois somos mais e, juntos, somos o todo, somos a história representada e sendo construída! Praça do Cassino, Mônaco

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Opinião

Se você não conhece é bom se acostumar a esse tal de bluetooth. Trata-se de um padrão de comunicação via rádio 2.4 GHz (sem fio) com o alcance de até 10 metros. Ele permite a comunicação entre aparelhos como smartphones (ou celulares), Palmtops, Ta-

blets, notebooks e qualquer aparelho que tenha essa tecnologia que está invadindo os automóveis.

Diversas montadoras, atentas a esta tendência de mercado, preco-nizada com a entrada da chamada Geração Y no mercado de consu-mo, desenvolveram dispositivos de conectividade para equipar seus novos modelos.

No último Salão do Automóvel, realizado em São Paulo, foi possível ver de perto os novos gadgets, que encantaram os mais de 750 mil visi-tantes do evento. A Fiat, por exemplo, percebeu que a vida moderna nos grandes centros faz com que os motoristas passem cada vez mais tempo dentro do automóvel. Pensando nisto, em 2005, a montadora lançou o Connect, primeira conexão via bluetooth, entre o telefone celular e o sistema de áudio do veículo, onde era possível fazer e receber ligações. A partir daquele momento, a montadora percebeu ser necessário tornar o carro cada vez mais como uma extensão da vida do condutor.

Depois do sistema Connect, a montadora italiana lançou o Blue and Me e o Blue and Me Nav. Um dos novos sistemas é o EcoDrive, ferramen-ta onde a central do motor registra a dirigibilidade do motorista, monta um panorama do perfil do condutor, o quanto consumiu e dá dicas de como ele pode melhorar a condução.

A mais recente novidade da empresa é o Social Drive, solução que permite o acesso com as redes sociais, para receber notícias dos por-tais enquanto dirige, por comando de voz. Trata-se de um software que “lê” para o motorista as atualizações de suas redes sociais. O dono do carro precisa ter um smartphone conectado à internet, que será ligado ao sistema de som do veículo via bluetooth. Com isso, é possível ouvir as postagens de amigos do Facebook, por exemplo. O acesso pode ser feito por comando de voz. O Novo Punto foi o primeiro carro a oferecer esse serviço.

O Chevrolet Onix, principal lançamento da marca norte-americana, apresentado no Salão do Automóvel este ano, foi totalmente desenvolvi-do no Brasil, utiliza tecnologia de ponta e oferece bastante conectividade, além de conter em suas especificações itens exclusivos jamais vistos em carros da categoria. Refiro-me ao MyLink: plataforma de conectividade que deixa para trás o sistema de som convencional.

Segundo a Chevrolet, o MyLink parte do princípio de que a vida das pessoas está concentrada no smartphone. Os arquivos, as músicas, os vídeos e os aplicativos estão concentrados nestes aparelhos. Por isto, o sistema que desenvolveram é um emulador de tudo isto. O sistema se destaca por sua interface intuitiva e de fácil navegação, a qual faz uso de uma tela LCD touch screen de sete polegadas. Por meio dele, é possível controlar algumas configurações funcionais do carro, além de funções tradicionais de rádio AM/FM com leitor de áudio para arquivos MP3/WMA.

A Renault disponibilizou o sistema Media Nav disponível de série no Renault Duster 4x4 para agradar aos consumidores ligados aos seus smartphones e a conectividade.

Trata-se de um sistema multimídia sensível ao toque composto por uma tela de sete polegadas integrada ao painel que oferece diversas fun-ções. Um simples rádio, por exemplo, tornou-se uma central de geren-ciamento ao exibir as estações por frequência ou, caso o motorista deseje, permite memorizar até doze emissoras.

O motorista pode executar as suas musicas armazenadas no seu ce-lular (via bluetooth) ou por fonte auxiliar (via USB). A entrada auxiliar faz parte da conectividade do Media Nav e permite conexão ao MP3 player. Também é possível armazenar a agenda de contatos no Media Nav. De acordo com a Renault, o sistema já equipa o Duster e será um dos opcionais nas linhas Logan e Sandero, veículos de entrada da marca, por apenas R$ 500.

Bluetooth – Outra função que o bluetooth oferece é falar ao celular sem manusear o aparelho. Usando o Media Nav pode-se discar para os conta-tos, ter acesso ao histórico de chamadas e deixar os números registrados no sistema, tudo com visualização pelo display no painel.

Os auto-falantes do carro tem a função microfones e transmitem a voz do motorista para o aparelho, sem usar as mãos ou desviar a atenção.

Outra atração para os usuários de smartphones é a função GPS, e essa função também é disponível no sistema Media Nav. Com ele é possível programar e salvar rota, calcular distâncias, a hora de chegada ao destino, velocidade média e distancia a percorrer.

Todos os comandos estão disponíveis na coluna de direção o que permite ao motorista executar as funções sem tirar as mãos do volante. Apenas com o comando de voz é possível atender e fazer ligações, cal-cular rotas, ouvir música e claro se manter conectado ao smartphone.

Conectividade e unificação

Cicero Lima

Cícero Lima é jornalista especializado no setor automotivo.

Entre os objetos de desejo dos brasileiros o smartphone, sem dúvida, é o mais queridinho. Em 2011 foram vendidos no País cerca de 8,9 milhões de aparelhos, para 2012 as projeções mostram um crescimento de quase 80%. Segundo matéria publicada no site G1 com dados da consultoria IDC – especializada no mercado de tecnologia e informação – esse ano teremos no Brasil 15,4 milhões de usuários desse tipo de aparelhos, que oferecem diversas opções de conectividade. Mas o que isso muda no mercado de automóveis? A resposta esta na palavra conectividade e a eficiência do sistema bluetooth.

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