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cristoevida.com E D I Ç Ã O E S P E C I A L • Ano XX - Nº 705 Fortaleza, 6 de abril de 2008 IGREJA BATISTA FUNDAMENTALISTA CRISTO É VIDA H á vinte anos nasceu o INFOR-MISSÕES (como era escrito na época). Era escrito, ou melhor, datilografado, em máquinas de escre- ver velhas e portáteis, e muitas vezes comple- mentado à mão (é verdade!). Havia, na épo- ca, letras em forma de decalque que serviam para os títulos das matérias – e, por falta de perícia, saíam tortos. As ilustrações eram coladas ou desenhadas nos originais. Tudo feito de forma muito precária. Alguns anos depois conseguimos comprar uma máquina de escrever elétrica. Apesar de ser usada, ela nos chegou como um sonho. Pensávamos, naquele momento, que tínhamos chegado ao ápice da tecnologia. Com todas as lutas e todo trabalho para fazer, mantínhamos o nosso alvo: que o SENHOR Deus fosse glorificado através dos artigos, e que o co- nhecimento de Deus e de Seu Reino fossem exaltados, conhecidos e honrados através de nossa obediência. Hoje, com toda a tecnologia e pessoal ha- bilitado, continuamos com as mesmas metas da fundação. Nosso objetivo é exaltar a Cristo, edificar a Sua igreja, colaborar na formação de Missões, com artigos, com informações e com desafios missionários. Como é um informativo semanal da igreja, o Informissões presta um excelente serviço como instrumento de comu- nicação do povo de Deus, é um efi- ciente elo entre a igreja e as congrega- ções, além de ser também muito útil no evangelismo. Completamos 20 anos de In- formissões (1988-2008), chegando ao número 700, e fazendo a Edição 705 de forma especial para celebrar tamanha bênção e agradecermos e honrarmos ao SENHOR Jesus Cristo. Ele é o autor de todas as bênçãos que são derramadas sobre a Sua igreja, por isso em tudo devemos ser gratos a Ele e exaltá-lO sempre! AO REBANHO DE DEUS Roguemos ao SENHOR Deus para que, pelo Seu Santo Espírito, Ele nos conserve fiéis em nossos propósitos originais, e que sejamos firmes, perseverantes e abundantes em Sua obra, até que o nosso Senhor Jesus Cristo volte. Maranatha, vem, Senhor Jesus! EDITORIAL – Pr. José Nogueira –

AO REBANHO DE DEUS EDITORIAL - Cristo é Vida · de exaltar a Cristo, edificar a Sua igreja, colaborar na formação de Missões, com artigos, informações e desafios missionários

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E D I Ç Ã O E S P E C I A L • Ano XX - Nº 705 • Fortaleza, 6 de abril de 2008

I G R E J A B A T I S T A F U N D A M E N T A L I S T A C R I S T O É V I D A

Há vinte anos nasceu o INFOR-MISSÕES

(como era escrito na época). Era escrito, ou melhor, datilografado, em máquinas de escre-

ver velhas e portáteis, e muitas vezes comple-mentado à mão (é verdade!). Havia, na épo-ca, letras em forma de decalque que serviam para os títulos das matérias – e, por falta de perícia, saíam tortos. As ilustrações eram coladas ou desenhadas nos originais. Tudo feito de forma muito precária. Alguns anos depois conseguimos comprar uma máquina de escrever elétrica. Apesar de ser usada, ela nos chegou como um sonho. Pensávamos, naquele momento, que tínhamos chegado ao ápice da tecnologia. Com todas as lutas e todo trabalho para fazer, mantínhamos o nosso alvo: que o SENHOR Deus fosse glorificado através dos artigos, e que o co-nhecimento de Deus e de Seu Reino fossem exaltados, conhecidos e honrados através de nossa obediência.

Hoje, com toda a tecnologia e pessoal ha-bilitado, continuamos com as mesmas metas da fundação. Nosso objetivo é exaltar a Cristo, edificar a Sua igreja, colaborar na formação de Missões, com artigos, com informações e com desafios missionários. Como é um informativo semanal da igreja, o Informissões presta um excelente serviço como instrumento de comu-nicação do povo de Deus, é um efi-ciente elo entre a igreja e as congrega-ções, além de ser também muito útil no evangelismo.

Completamos 20 anos de In-formissões (1988-2008), chegando ao número 700, e fazendo a Edição 705 de forma especial para celebrar tamanha bênção e agradecermos e honrarmos ao SENHOR Jesus Cristo. Ele é o autor de todas as bênçãos que são derramadas sobre a Sua igreja, por isso em tudo devemos ser gratos a Ele e exaltá-lO sempre!

AO REBANHO DE DEUS

Roguemos ao SENHOR Deus para que, pelo Seu Santo Espírito, Ele nos conserve fiéis em nossos propósitos originais, e que sejamos firmes, perseverantes e abundantes

em Sua obra, até que o nosso Senhor Jesus Cristo volte.

Maranatha, vem, Senhor Jesus!

EDITORIAL– Pr. José Nogueira –

IBF CRISTO É VIDA I N F O R M I S S Õ E S E S P E C I A L

cristoevida.com02 •

E X P E D I E N T E

INFORMISSÕES – Edição Especial alusiva ao nº 700, é um Informativo interno, semanal e gratuito da Igreja Batista Fundamentalista Cristo é Vida. Tem o objetivo de exaltar a Cristo, edificar a Sua igreja, colaborar na formação de Missões, com artigos, informações e desafios missionários. O Informissões presta um excelente serviço como instrumento de comunicação do povo de Deus, é um eficiente elo entre a igreja e as congregações, além de ser também muito útil no evangelismo.

Avenida K, 911 - Planalto da Barra (por trás do hospital Gonzaga Mota da Barra do Ceará) - Fortaleza - Ceará - Brasil - CEP 60348-530

Telefones: (85) 3286.3330 - Secretaria da Igreja; 3214.1412 - Pr. José Nogueira; 3294.1682 - Pr. Joaquim Vieira e 3214.1807 - Pr. Luiz Lindolfo.

Direção Editorial: Pr. José Nogueira Design e Diagramação: Diácono Alexandre Aquino

Jornalista Responsável: Mariana Cadete (MTB-CE 01820-JP) Tiragem: 1000 exemplares

www.cristoevida.com

INFORMISSÕES, o infor-mativo interno da Igreja Batista Fundamentalista Cristo é Vida (IBFCV), chegou, recentemente, ao significativo número 700. Inicialmente de

datação incerta, publicação esporádica e nomes que se alternavam, firmou-se como semanário caminhando agora para o número 1.000 com jeitão de quem quer ser diário.

Tão significativo quanto o redondo número passado, é o tema abordado nesta edição 705: 50 anos de vida do Pastor Nogueira e 20 anos de Ministério junto à nossa igreja. No momento em que os membros da IBFCV se alegram com estas datas, cai bem uma reflexão na septicentésima quinta edição do INFORMISSÕES: Quais os cri-térios para avaliar o seu pastor?

Não queremos aqui esgotar todas as nuan-ces pertinentes a uma boa avaliação de desem-penho. Há, na igreja, administradores, profes-sores e outros profissionais afeitos a provas e avaliações. Eles são mais capacitados para esta empreitada. Vamos nos deter aqui em dois as-pectos básicos para uma liderança espiritual, invocando para isso as suas origens: o Antigo Testamento e a Nação de Israel.

O quarto livro do Pentateuco, por nós conheci-do como Números, recebeu em hebraico o nome de Bamidbar, que significa “no deserto”. Nele está narrada a história dos israelitas na sua longa per-manência no deserto após a saída do Egito.

A aridez daqueles tempos pode ser compara-da à dos nossos dias. As dificuldades de uma lide-rança, idem. O que dizer então das murmurações do povo? Sim, o Midbar de Israel assemelha-se muito ao Midbar do Ceará nos dias de hoje.

Vamos às lições. O contexto é conhecido: Re-provado por Deus, diante da sua desobediência, Moisés lidera o povo até as portas da Terra Pro-metida. Mas não entrará nela. É neste momen-to – registra o capítulo 27 do livro de Números – que Moisés busca junto ao SENHOR o seu

AO PASTOR DO REBANHO DE DEUS

substituto: “Que o Eterno, Deus dos espíritos de toda criatura, nomeie um homem sobre a congregação...” (vers. 16).

Para os judeus, quando Deus mandou Moi-sés subir ao Monte Abarim e ver a terra que ir dar aos filhos de Israel, restava ao velho líder ainda um último recurso, uma apelação. Moisés, no entanto, em lugar de recriminar e queixar-se, suplica a Deus para não abandonar o rebanho que lhe foi confiado e que designasse um novo pastor. O Midrash, um milenar comentário da tradição oral judaica, observa: “Eis aqui um exemplo de sacrifício absoluto à causa pública” (Ialcult 776). Os grandes homens deixam de lado seus próprios interesses, para se ocuparem daqueles dos demais.

O Rabino Meir Matzliah Melamed, na Torá comentada de 1962, sugere que quando Moisés pediu um sucessor, dirigiu-se ao Eterno, quali-ficando-O de “Deus dos espíritos de toda criatu-ra”, pois somente Deus conhece os corações, a inteligência, os sentimentos de cada um, e sabe quem é apto para ser chefe. Moisés pede para Israel um guia espiritual animado do espírito Divino, isto é, que conheça inteiramente a na-tureza humana e se adapte ao espírito de cada ovelha de seu rebanho. Este é o guia infalível, o pastor ideal para uma comunidade.

O segundo aspecto de uma liderança espiri-tual que queremos observar nesta homenagem ao pastor Nogueira vem de uma reflexão sobre o versículo subseqüente quando diz “Que saia adiante deles” (vers. 17).

Nesse ponto, o Rabino Meir Melamed comen-ta que para os judeus, liderança não é somente um desafio, mas também uma oportunidade. Ela é um desafio, porque no sentido de orientação es-piritual Israel é uma Nação premiada pelo Senhor (qual é o povo, no mundo inteiro com o privilégio de ser liderado espiritualmente por um Moisés, por um profeta Elias, por um Rei David, pelos profetas Amós, Isaías, Jeremias e Ezequiel?). É também um desafio em virtude da sua singula-ridade e pela incerteza da existência judaica. As

preocupações dos hebreus, assim como seus problemas, estão além das comparações com as dúvidas da vasta comunidade humana. E é por isso que as oportunidades da liderança judaica se tornam verdadeiramente notáveis.

Desta forma, a exigência da Torá para que o líder ideal judaico seja um homem “que saia adiante deles” é perfeitamente justificada, sugerindo que não basta se orientar pela pala-vra ou pelo comando, mas especialmente pelo cumprimento pessoal e pelo exemplo de sua conduta e estilo de viver.

“O guia espiritual judeu”, continua Mela-med, “que pretende seguir as normas da Torá e da Halachá, deve abandonar a esperança de conquistar afeto popular e aprovação uni-versal. O guia religioso deve lembrar que não participa de um concurso de popularidade e saber que os maiores guias espirituais do nos-so povo não tinham a simpatia das massas populares. Este é o risco da liderança. Sim, os aptos e predestinados para esta missão, devem aceitar esse supremo sacrifício; eles devem, acima de tudo, guiar com eficácia e vigor, com amor e ilimitada devoção aos fiéis de suas congregações, aproximando-os dos ensinamentos da Torá e das gloriosas gera-ções que os precederam”.

A IBFCV tem – como poucas igrejas – uma profunda ligação com as coisas e causas da Nação de Israel. Não é a toa que temos hoje em curso um magistral e ambicioso projeto missionário para alcançar aos da Casa de Israel na Casa de Israel. Desta forma vemos que não foi em vão que o SENHOR DEUS nomeou um homem para que saísse adiante de nós nesta empreitada.

Feliz da igreja que têm lideranças com essas qualidades. Felizes somos nós por sermos pasto-reados por alguém com a visão que tem o nosso líder. Que o SENHOR o/nos oriente sempre e que sejamos incomodados a ser coadjuvantes do nos-so pastor em todos os desafios desta igreja. Até mesmo nas dezenas de vezes que seremos im-pulsionados a dizer: “O senhor está louco?”.

Pastor José Nogueira: 50 anos de vida, 20 de Ministério. Como avaliá-los?– Seminarista Roberto Kedoshim –

IBF CRISTO É VIDAI N F O R M I S S Õ E S E S P E C I A L

cristoevida.com • 03

Se o mundo acordassePara ver o perigo em que ele estáSe o mundo acordassePara ver o juízo eterno chegar

Se o mundo acordasse Para ver, Não ver que repousa no mal No seu gozo carnal, bem distante de DeusVai vivendo ao léuNo seu próprio prazer

Se o mundo acordassePara ver os filhos dos homens na vil solidãoSe o mundo acordassePara ver o dia da condenação

Se o mundo acordassePara ver o Cordeiro descerSe o mundo acordassePara ver o grande castigo que vai receber

Se o mundo acordassePara ver o tamanho do amor de DeusSe o mundo acordasseTodos diriam: Maranatha, Vem, Senhor Jesus!

No finalzinho do ano de 1996, em 15 de dezem-bro, o SENHOR Deus me deu o privilégio de conhecer uma igreja maravilhosa, fundamentada na genuína Palavra de Deus. E, nessa mesma igreja, Ele quis me alcançar com a bênção da salvação em Cristo. A seguir, meus três filhos também foram alcançados: Primeiramente o Marcos, depois a Aline e, finalmen-te, a Cristina Mônica.

Louvo a Deus por tantas bênçãos. Como diz o hino, “Conta as bênçãos, conta quantas são!”. Para mim são indizíveis, mesmo incontáveis. Deus nos pôs numa igreja de pastos verdejantes, onde o nosso pastor prepara manjares maravilhosos da Palavra de Deus.

Provérbios 18:16 diz: “O presente que o homem faz, alarga-lhe o caminho e leva-o perante os grandes”.Mensagem para o Pr. José Nogueira:

Pastor, saiba que eu e meus filhos somos privile-giados por sermos membros de uma igreja que nos ama e que nós amamos muito também. Aqui temos irmãos em Cristo que amamos mais que os nossos irmãos sangüineos.

Pastor, agradeço ao SENHOR Deus por sua vida, pelo seu zelo e dedicação para com as ovelhas deste rebanho. Peço que Jesus Cristo continue lhe abenço-ando sempre, para que com firmeza o senhor possa conduzir o rebanho que Ele lhe confiou. Que estes 20 anos de ministério à frente de nossa igreja seja em sua vida um grande marco das realizações que Deus tem feito em sua vida.

Se Deus quiser, mais vinte e mais vinte anos Ele nos dê com a sua liderança. E derrame continuamen-te sobre seu ministério a ousadia que lhe tem sido peculiar no serviço do Reino de Deus. Chamo de ou-sadia, porque, diante do que temos testemunhado, os desafios requerem fé e perseverança para não desistir. Continue sempre firme naquilo que o SENHOR Deus tem lhe dado convicção para fazer, crendo que o SE-NHOR estará contigo.

Sê forte e corajoso como Josué, sabendo que, no SENHOR, o seu trabalho não é vão (1 Coríntios 15:58). Fique certo que nós oramos Por sua vida, família e ministério.

PRIVILÉGIOS DE OVELHAS– Auristela –

P O E S I A

Perigo Cruel– Lena –

No mês de agosto de 2001, Moshê (nome fic-tício), um bem sucedido empresário judeu, viajou para Israel a negócios.

Na quinta feira, dia nove, entre uma reunião e outra, o empresário aproveitou para ir fazer um lan-che rápido em uma pizzaria na esquina das ruas Yafo e Mêlech George no centro de Jerusalém.

O estabelecimento estava superlotado. Logo ao entrar na pizzaria, Moshê percebeu que teria que es-perar muito tempo numa enorme fila, se realmente desejasse comer alguma coisa - mas ele não dispu-nha de tanto tempo.

Indeciso e impaciente, pôs-se a ziguezaguear por perto do balcão de pedidos, esperando que alguma solução caísse do céu.

Percebendo a angústia do estrangeiro, um israe-lense perguntou-lhe se ele aceitaria entrar na fila na sua frente. Mais do que agradecido, Moshê aceitou. Fez seu pedido, comeu rapidamente e saiu em dire-ção à sua próxima reunião.

Menos de dois minutos após ter saído, ele ouviu um estrondo aterrorizador. Assustado, perguntou a um rapaz que vinha pelo mesmo caminho que ele acabara de percorrer o que acontecera. O jovem dis-se que um homem-bomba acabara de detonar uma bomba na pizzaria Sbarro`s...

Moshê ficou branco. Por apenas dois minutos ele escapara do atentado. Imediatamente lembrou do homem israelense que lhe oferecera o lugar na fila. Certamente ele ainda estava na pizzaria. Aquele su-jeito salvara a sua vida e agora poderia estar morto.

Atemorizado, correu para o local do atentado para verificar se aquele homem necessitava de ajuda. Mas encontrou uma situação caótica no local. A Jihad Islâmi-

ca enchera a bomba do suicida com milhares de pregos para aumentar seu poder destrutivo. Além do terrorista, de vinte e três anos, outras dezoito pessoas morreram, sendo seis crianças. Cerca de outras noventa pessoas fi-caram feridas, algumas em condições críticas.

As cadeiras do restaurante estavam espalhadas pela calçada. Pessoas gritavam e acotovelavam-se na rua, algumas em pânico, outras tentando ajudar de alguma forma.

Entre feridos e mortos estendidos pelo chão, ví-timas ensangüentadas eram socorridas por policiais e voluntários. Uma mulher com um bebê coberto de sangue implorava por ajuda.

Um dispositivo adicional já estava sendo des-montado pelo exército.

Moshê procurou seu ‘salvador’ entre as sirenes sem fim, mas não conseguiu encontrá-lo. Ele de-cidiu que tentaria de todas as formas saber o que acontecera com o israelense que lhe salvara a vida. Moshê estava vivo por causa dele. Precisava saber o que acontecera, se ele precisava de alguma ajuda e, acima de tudo, agradecer-lhe por sua vida. O senso de gratidão fez com que esquecesse da importante reunião que o aguardava.

Ele começou a percorrer os hospitais da região, para onde tinham sido levados os feridos no atenta-do. Finalmente encontrou o israelense num leito de um dos hospitais. Ele estava ferido, mas não corria risco de vida.

Moshê conversou com o filho daquele homem, que já estava acompanhando seu pai, e contou tudo o que acontecera. Disse que faria tudo que fosse preciso por ele. Que estava extremamente grato àquele homem e que lhe devia sua vida. Depois de alguns momentos,

Moshê se despediu do rapaz e deixou seu cartão com ele. Caso seu pai necessitasse de qualquer tipo de ajuda, o jovem não deveria hesitar em comunicá-lo.

Quase um mês depois, Moshê recebeu um tele-fonema em seu escritório em Nova Iorque daquele rapaz, contando que seu pai precisava de uma opera-ção de emergência. Segundo especialistas, o melhor hospital para fazer aquela delicada cirurgia ficava em Boston, Massachussets.

Moshê não hesitou. Arrumou tudo para que a cirurgia fosse realizada dentro de poucos dias.Além disso, fez questão de ir pessoalmente receber e acompanhar seu amigo em Boston, que fica a uma hora de avião de Nova Iorque.

Talvez outra pessoa não tivesse feito tantos esfor-ços apenas pelo senso de gratidão. Outra pessoa po-deria ter dito ‘Afinal, ele não teve intenção de salvar a minha vida: apenas me ofereceu um lugar na fila’. Mas não Moshê. Ele se sentia profundamente grato, mesmo um mês após o atentado. E ele sabia como retribuir um favor.

Naquela manhã de terça-feira, Moshê foi pes-soalmente acompanhar seu amigo - e deixou de ir trabalhar. Sendo assim, pouco antes das nove horas da manhã, naquele dia onze de setembro de 2001. Moshê não estava no seu escritório no 101º andar do World Trade Center Twin Towers.

(Relatado em palestra do Rabino Issocher Frand)

“Entrai pelas portas dele com gratidão, e em seus átrios com louvor; louvai-o, e bendizei o seu nome.” Salmos 100:4

Lê baixinho: “Jesus eu Te adoro e preciso de Ti, vem pra dentro do meu coração agora”.

MUITO INTERESSANTE– Márcio Amorim - Igreja Batista Regular Jardim Amazonas - Petrolina - Pernambuco –

COLABORAÇÕES

“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais” – Efésios 1:3

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cristoevida.com04 •

MISSÕES

Grupos de direitos humanos têm apontado que a perseguição religiosa está em elevação em todo o mundo, especialmente nos países islâmicos.

No dia 16 de janeiro último, em que os Estados Unidos comemoraram o Dia da Liberdade Religiosa, o Instituto de Religião e Democracia divulgou uma declaração, indican-do que “milhões são discriminados, agredidos, torturados, presos e mortos por seguirem Jesus Cristo ou porque são membros de outras minorias religiosas”.

O presidente dos EUA George Bush, que ano passado determinou que o dia 16 de janeiro passasse a ser o Dia da Liberdade Religiosa, pediu que os americanos “continuem a divulgar a importância da liberdade de religião dentro do

país e fora dele”. A data foi escolhida para comemorar o dia em que o estatuto da Virgínia para Liberdade Religiosa, de autoria de Thomas Jefferson, se tornou lei, em 1786. Perseguição aumenta em 2007

De acordo com um relatório recente da Release Inter-national, estima-se que, em 2008, 250 milhões de cristãos serão perseguidos. O grupo, com sede no Reino Unido, afirmou que a maior parte da perseguição acontece em países onde predominam o islamismo, o comunismo, o hinduísmo e o budismo, ressaltando que “a perseguição cresce mais rápido no mundo islâmico”.

“Os governos até dos mais moderados países muçul-manos freqüentemente falham em assegurar os direitos

de suas minorias cristãs”, sustenta a Release International. “Os abusos cometidos contra os cristãos incluem seqües-tros, conversões forçadas, prisões, destruição de igrejas, torturas, estupros e execuções”.

A Comissão dos EUA para Liberdade Religiosa Inter-nacional foi estabelecida pelo Ato de Liberdade Religiosa Internacional de 1998. A comissão independente apresen-ta, a cada ano, uma lista de países que violam a liberdade de religião. Aqueles que são designados como “países de preocupação específica” são passíveis de sofrer sanções e outras ações por parte do governo dos EUA. Atualmente, a lista inclui, entre outros países, Arábia Saudita, China, Irã, Burma, Coréia do Norte, Sudão, Eritréia e Uzbequistão.

Os direitos de culto dos prisioneiros cubanos conti-nuam sendo “sistematicamente violados nas prisões de Cuba apesar da transferência de poder na ilha comunista, de Fidel Castro para o irmão Raul, de acordo com uma reportagem da Christian Solidarity Worldwide (CSW, sigla em inglês).

A matéria denuncia que as autoridades “negam regular-mente aos prisioneiros políticos direitos à literatura religio-sa incluindo Bíblias” e, “o direito de se encontrar com um pastor ou sacerdote, ou de se reunir com outros prisioneiros para estudos religiosos, orações ou adoração”. A prática de negar os direitos religiosos básicos dos prisioneiros políticos é uma violação do Padrão Mínimo de Regras das Nações Uni-das (ONU) para o Tratamento dos Prisioneiros. Trata-se de um conjunto de regras que estabelece e especifica os direitos religiosos de todos os prisioneiros.

DENúNCIAA CSW liberou essa notícia no quinto aniversário das

sanções severas impostas massivamente pelo governo cuba-no sobre os dissidentes políticos, chamado pelos ativistas como Primavera Negra Cubana. Cerca de 75 membros da sociedade civil cubana, defensores dos direitos cristãos, bi-bliotecários independentes, ativistas pró-democratas e jorna-listas independentes, foram detidos, sujeitos a julgamentos informais e condenados à prisão, com sentenças extensas.

OITO MESES DE PESqUISASA CSW disse à BosNewsLife que parte de sua repor-

tagem foi baseada em oito meses de entrevistas com as famílias dos prisioneiros cristãos e ex-detentos. A repor-tagem destacou casos individuais, incluindo o do cristão Alfredo Rodolfo Domínguez Batista, que está cumprindo uma sentença de 14 anos na prisão provincial de Holguín, sob acusações que incluem “prejudicar a autonomia do Estado cubano ou sua integridade territorial por interesses de um Estado estrangeiro”.

À outro “prisioneiro político, Normando Hernández González, o direito de visitas pastorais tem sido comple-tamente negado”, de acordo com notícia da CSW. “As en-trevistas indicam que abusos similares acontecem regular-mente em prisões de alta segurança pela ilha, o que sugere que isso seja estratégia do Estado visando atingir psicologi-camente os prisioneiros políticos”, disse a CSW.

A diretora de advocacia da CSW, Tina Lambert, disse à BosNewsLife que nesse ínterim entrou em contato com as autoridades cubanas denunciando os casos e reforçando a importância do cumprimento dos padrões estabelecidos pela ONU, para assegurar que todas as autoridades das pri-

sões estejam treinadas e pratiquem as regras estabelecidas pelo órgão em todos os países do mundo. Lambert enfatizou que é “inaceitável que as autoridades cubanas procurem usar as crenças religiosas desses homens e mulheres com objetivo de manipulá-los de uma maneira tão cínica”.

A notícia da CSW veio a público menos de um mês de-pois da Assembléia Nacional escolher Raul, o irmão mais novo de Fidel Castro - que ficou no poder por quase cinco décadas - para ser o novo presidente do país. Existem al-gumas esperanças entre os observadores ocidentais de que essa mudança seja um passo inicial “para a democracia” no país. Entretanto, Raul Castro de 76 anos, disse em seu discurso de posse à Assembléia Nacional: “Nós consultamos Fidel para as decisões importantes”. Os 614 membros do corpo legislativo aceitaram essa proposta unanimemente.

Fidel Castro, que inspecionou as prisões cinco anos atrás, negou persistentemente a existência de dissidentes, descrevendo-os em vez disso como “mercenários dos Es-tados Unidos” que pretendiam prejudicar sua revolução socialista. Ele tem descrito as reportagens de abusos dos direitos humanos como propagandas ocidentais.

PARA ENTENDER A SITUAÇãO DAS IGREJAS EVANGÉLICAS EM CUBA

A visita do papa João Paulo II a Cuba, em janeiro de 1998, foi considerada um grande avanço depois de décadas de repressão às instituições religiosas. No entanto, enquan-to o mundo assistia assombrado às multidões que partici-pavam das atividades religiosas, agentes de segurança do governo visitaram inúmeras igrejas evangélicas e exigiram que os líderes cancelassem todas as atividades evangelís-ticas planejadas para a semana da visita do papa. Obvia-mente, os ataques contra a igreja evangélica não pararam aí. Agentes governamentais determinaram que as igrejas domésticas fossem fechadas em caráter permanente, e que seus pastores assinassem um documento indicando que tais medidas foram tomadas por livre e espontânea vontade das igrejas. Assim como já ocorrera no passado, os pastores se recusaram a assinar tais declarações, mesmo diante do risco de prisão e até de exílio.

Isso foi o que aconteceu com o Dr. Eliezer Veguilla, que tinha dois sonhos quando ainda jovem: servir fielmen-te ao Senhor Jesus Cristo e tornar-se o melhor médico em um país onde poucos cristãos conseguem atuar em áreas profissionais de ponta. Filho do Pr. Leoncio Veguilla, que foi preso em 1965 junto com outros 50 pastores e missio-nários, Eliezer formou-se em medicina em 1981 e especia-lizou-se em medicina interna, terapia intensiva e geriatria no Hospital Salvador Allende, em Havana.

Eliezer ajudou a distribuir milhares de Bíblias e ou-tros materiais para cristãos de toda a ilha. Ele narra o se-guinte acontecimento: “Certa vez, estávamos promovendo uma campanha evangelística muito especial com o filme Jesus. A exibição daquele dia estava programada para uma igreja rural e a polícia cortou o fornecimento de energia elétrica da cidade para evitar que a população assistisse ao filme. No entanto, tínhamos um pequeno gerador, e como a igreja era o único local que dispunha de energia elétrica, toda a cidade dirigiu-se para lá e assistiu ao filme.”

Em uma outra ocasião, Eliezer foi preso quando dei-xava o trabalho e ia para sua casa. Seu “crime” era o fato de ser um líder cristão. Ele foi mantido sob intenso interro-gatório durante 47 dias por agentes de segurança do estado sem que houvesse a formalização de um processo. Duran-te este período, Eliezer foi submetido a diversas torturas, como transferências constantes entre uma cela extrema-mente quente e outra extremamente fria, posicionamento de armas apontadas para sua cama enquanto dormia, si-mulações de execuções, informações enganosas a respeito de sua família e intensos interrogatórios noturnos.

Incapazes de encontrar alguma evidência para conde-ná-lo, as autoridades o colocaram sob prisão domiciliar, o que o manteve afastado de qualquer atividade cristã. Ele e sua família tornaram-se alvo de ameaças e vigilância cons-tantes por parte dos agentes do governo. Dezoito meses mais tarde, Eliezer, sua esposa e seus dois filhos foram obrigados a deixar o país e viver nos Estados Unidos.

MOTIVOS DE ORAÇãO1. A igreja está vivendo dias de reavivamento sem pre-

cedentes. Louvemos a Deus pelo reavivamento que tem permeado o país e pelo crescimento explosivo das igrejas domésticas.

2. Louvemos a Deus pelo abrandamento significativo das restrições e peçamos para que esta tendência conti-nue. Agradeçamos a Deus pelo fato de recentemente o go-verno cubano ter se demonstrado mais favorável às igrejas protestantes e às igrejas domésticas independentes.

3. A igreja está desfrutando de um apoio internacio-nal. Agradeçamos a Deus pelo importante fornecimento de Bíblias e outros recursos para evangelização às igrejas do-mésticas cubanas. Oremos para que este auxílio aumente.

4. A igreja cubana tem a oportunidade de permear a nação com o Cristianismo. Oremos para que o país con-tinue caminhando no sentido de se tornar uma nação com total liberdade religiosa, onde o Evangelho possa ser pregado livremente e igrejas possam ser implantadas em grande escala.

PRISIONEIROS POLíTICOS E RELIGIOSOSTêM DIREITOS HUMANOS DESRESPEITADOS EM CUBA

250 MIlhões de CrIstãos PerseguIdos No MuNdo

MISSÕES

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cristoevida.com • 05

As raízes do Conflito

1Quando as Nações Unidas propuseram o estabele-cimento de dois Estados naquela região – um árabe

e outro judeu – os judeus aceitaram a proposta e decla-raram sua independência em 1948. O Estado judeu tem apenas 1/6 de 1% da extensão do que é conhecido como “mundo árabe”. Os países árabes, no entanto, rejeitaram a proposta das Nações Unidas e desde então têm lutado contra Israel constantemente, através de conflitos militares abertos, de guerras de atrito e de ataques terroristas. Em 1948, as forças armadas de cinco nações árabes invadiram Israel numa tentativa de erradicá-lo. Jamal Husseini, do “Alto Comitê Árabe”, falou por muitos árabes ao jurar “en-charcar o solo de nossa amada nação com a última gota de nosso sangue”.

2 A Organização pela Libertação da Palestina (OLP) foi fundada em 1964 – três anos antes de Israel contro-

lar a Margem Ocidental do Jordão (a Cisjordânia) e Gaza. O propósito declarado da OLP era exterminar o Estado de Israel através da luta armada. Até hoje o site da Autoridade Palestina (AP) de Yasser Arafat afirma que toda a exten-são de Israel é território “ocupado”. É impossível conciliar essa posição com as declarações da OLP e da AP diante de audiências ocidentais, em que afirmam que a origem do conflito é a ocupação israelense da Margem Ocidental e de Gaza.

3 A Margem Ocidental e Gaza (controladas, respecti-vamente, pela Jordânia e pelo Egito de 1948 a 1967)

passaram para o controle israelense durante a “Guerra dos Seis Dias” em 1967, que teve início quando o Egito fechou o Estreito de Tiran e os exércitos árabes ultrapassaram as fronteiras de Israel para invadir e tentar acabar com o Es-tado judeu. É importante destacar que durante os 19 anos em que exerceram domínio sobre aquela região, nem a Jor-dânia, nem o Egito fizeram qualquer esforço para estabele-cer um Estado Palestino naquelas terras. Pouco antes das nações árabes iniciarem a guerra contra o Estado de Israel em 1967, Hafez Assad, o então ministro da Defesa da Síria (posteriormente presidente), declarou: “Agora nossas forças estão inteiramente preparadas... para iniciar a libertação e explodir a presença sionista em nossa pátria árabe... chegou a hora de iniciar a batalha de aniquilação”. Na véspera da guerra de 1967, o presidente egípcio Gamal Nasser disse: “Nosso objetivo básico é a destruição de Israel”.

4 Devido ao seu ódio por Israel, muitos líderes da causa palestina têm apoiado os inimigos dos EUA. O grão-

mufti de Jerusalém aliou-se a Adolf Hitler durante a II Guerra Mundial. Yasser Arafat, líder da OLP e presidente da AP, repetidamente atacou e matou cidadãos america-nos. Em 1973, Arafat ordenou a execução de Cleo Noel, o embaixador americano no Sudão. Sabe-se que durante a Guerra Fria Yasser Arafat tinha ligações muito fortes com a União Soviética e outros países inimigos dos Estados Uni-dos. Em 1991, durante a Guerra do Golfo, Arafat uniu-se a Saddam Hussein, que declarou ser “o defensor da nação árabe, dos muçulmanos e de todos os homens livres”.

5 Na verdade, Israel devolveu a maior parte das terras que invadiu durante a guerra de 1967. Logo após o

término da guerra, Israel ofereceu a devolução de todo o território ocupado em troca de paz e de relações normais, mas sua oferta foi rejeitada. Como resultado dos acordos firmados em Camp David em 1978 – quando o Egito reco-nheceu o direito da existência de Israel e as relações diplo-máticas foram estabelecidas entre os dois países – Israel

devolveu o deserto do Sinai, uma região três vezes maior que o Estado de Israel e que representava 91% dos territó-rios tomados por Israel durante a guerra de 1967.

6 No ano 2000, durante as negociações por uma paz consistente e durável, Israel se dispôs a devolver a Yas-

ser Arafat a maior parte dos territórios que ainda mantinha sob controle. Mas a proposta foi rejeitada quando o líder da OLP abandonou Camp David e deu início aos conflitos que perduram até hoje.

7 Arafat sempre deixou claro quais eram os seus pla-nos – ao menos quando se expressava em árabe. No

mesmo dia em que assinou os acordos de Oslo em 1993 – quando prometeu abdicar do terrorismo e reconhecer Israel – ele dirigiu-se ao povo palestino pela TV jordaniana, dizendo abertamente que havia dado o primeiro passo “do plano de 1974”. Essa foi uma referência velada ao “plano de fases”, segundo o qual qualquer obtenção territorial era aceitável como uma maneira de se atingir o alvo final: a destruição de Israel.

8 Faisal al-Husseini (recentemente falecido), um dos principais porta-vozes dos palestinos, declarou o mes-

mo em 2001, quando afirmou que a Margem Ocidental e Gaza representavam apenas “22% da Palestina” e que o processo de Oslo era um “cavalo de Tróia”. Ele explicou: “Quando pedimos às forças e facções palestinas que vejam o acordo de Oslo e outros semelhantes como procedimen-tos ‘temporários’, ou objetivos de uma fase, queremos di-zer que estamos enganando os judeus e preparando uma emboscada para eles”. Ele acrescentou: “Nosso alvo é a libertação da Palestina desde o rio [Jordão] até o mar [Me-diterrâneo]”, ou seja, todo o território de Israel.

9 Até hoje, a facção Fatah da OLP (a ala “moderada” da organização, que foi fundada e é controlada pelo pró-

prio Arafat) tem como emblema um mapa do território completo de Israel com a imagem de dois fuzis cruzados e uma granada sobrepostos a ele. Isso mostra que não são verdadeiras as afirmações de que Arafat deseja apenas a Margem Ocidental e Gaza.

10 Mesmo que críticas a Israel não sejam necessaria-mente sinais de “anti-semitismo”, devemos lem-

brar que a imprensa do Oriente Médio está, sem dúvida, dominada por idéias anti-semitas. Há mais de 15 anos atrás, o erudito Bernard Lewis destacou: “A demonização dos judeus [na literatura árabe] vai muito além do que é apresentado na literatura ocidental, com exceção da Ale-manha durante o nazismo”. Desde que ele fez tal declara-ção, e durante todos esses anos de “processo de paz”, as coisas somente pioraram. A maneira de retratar os judeus na mídia árabe é semelhante ao que se fazia na Alemanha nazista e os libelos de sangue da Idade Média – incluindo alegações de que os judeus usam o sangue de cristãos e muçulmanos para preparar sua comida típica durante os feriados religiosos – têm sido divulgados rotineiramente com destaque. Um exemplo foi um sermão transmitido pelo canal de TV da Autoridade Palestina, em que o xeque Ahmad Halabaya declarou: “Eles [os judeus] devem ser mortos e destroçados, como disse o todo-poderoso Alá: ‘Combata-os: Alá irá torturá-los através de suas mãos’. Não tenha piedade dos judeus, não importa onde eles estejam, em qualquer país. Combata-os, onde quer que você esteja. Quando encontrá-los, mate-os”.

11 Mais de 3/4 dos palestinos aprovam a ação dos ho-mens-bomba suicidas – uma estatística aterrado-

ra, mas pouco surpreendente à luz do que já relatamos.

o estado de Israel

12 Existem 21 países árabes no Oriente Médio e ape-nas um Estado judeu: Israel, que também é a úni-

ca democracia naquela região.

13 Israel é o único país daquela região que permite a cidadãos de todas as crenças praticarem sua re-

ligião livre e publicamente. Vinte por cento dos cidadãos israelenses não são judeus.

14 Enquanto os judeus não podem viver em muitos países árabes, em Israel os árabes têm garantida a

cidadania israelense e o direito de votar. Eles também po-dem ser eleitos como membros do Knesset (o Parlamento de Israel). Na verdade, muitos árabes já foram democrati-camente eleitos e desempenham suas funções parlamen-tares há anos. Os árabes que vivem em Israel têm mais direitos e mais liberdades que a maioria dos árabes que vivem nas nações árabes.

15 Israel é muito pequeno [tem aproximadamente o tamanho de Sergipe] e está cercado de nações que

se opõem à sua existência. Algumas propostas de paz – incluindo a que foi feita recentemente pela Arábia Saudita – exigem a retirada de toda a Margem Ocidental, o que deixaria o território israelense com menos de 15,5 km de largura em seu ponto mais vulnerável.

16 A resolução 242 das Nações Unidas (aprovada depois da guerra de 1967) é muito citada, mas na verdade

não requer a retirada completa de Israel da Margem Ociden-tal. Conforme explicou o especialista em Direito Eugene Ros-tow: “A resolução 242, que eu, como subsecretário de Estado encarregado de questões políticas entre 1966 e 1969, ajudei a produzir, requer que seja feita a paz entre ambas as partes. Ela permite que Israel administre os territórios que ocupou em 1967 até que seja alcançada ‘uma paz justa e duradou-ra no Oriente Médio’. Quando essa paz for alcançada, Israel deve retirar suas forças armadas ‘de’ territórios que ocupou durante a Guerra dos Seis Dias – ela não diz ‘dos’ territórios ou de ‘todos’ os territórios, mas de alguns deles”.

17 Israel, na verdade, já admitiu que os palestinos têm direitos legítimos de requerer os territórios

em disputa e está disposto a negociar essa questão. Como já observamos, o primeiroministro israelense Ehud Barak ofereceu quase todos esses territórios a Arafat nas negocia-ções em Camp David no ano 2000.

18 Apesar das alegações de que os assentamentos israelenses na Margem Ocidental são obstáculos

para a paz, os judeus viveram ali durante séculos antes de serem massacrados ou expulsos pelos exércitos árabes in-vasores (em 1948-1949). Além disso, ao contrário da errô-nea idéia comumente aceita, os assentamentos israelenses – que perfazem menos de 2% dos territórios em questão – raras vezes desabrigaram habitantes palestinos.

19 A Margem Ocidental inclui alguns dos lugares mais importantes da história judaica. Entre eles estão

Hebrom, Belém e Jericó. Na parte oriental de Jerusalém, muitas vezes chamada de “cidade árabe” ou “território ocupado”, encontra-se o local mais sagrado do judaísmo [o Muro das Lamentações]. Enquanto esteve sob domínio dos árabes (entre 1948 e 1967), essa área era totalmente fechada para os judeus. Desde que Israel a controla, ela passou a ser acessível para pessoas de todas as religiões.

20 Por último, consideremos a exigência de que cer-tos territórios do mundo muçulmano devem ser

proibidos para os judeus. Ela equivale à proclamação de Hitler de que a Alemanha deveria ser “livre de judeus”. Os árabes podem viver em liberdade e exercer sua cidadania

VINTE FATOS SOBRE ISRAEL E O ORIENTE MÉDIO– Por William Bennett, Jack Kemp e Jeane Kirkpatrick –

Estes 20 pontos servem como uma boa introdução para os que buscam entender o contexto histórico do conflito no Oriente Médio. A atenção de todo o mundo está voltada para o Oriente Médio. Todos os dias somos confrontados com imagens de carnificina e destruição. Será possível entender tamanha violência? Sim, mas apenas se analisarmos a situação

estando firmemente alicerçados nos fatos básicos relacionados, que muitas vezes são esquecidos, se é que chegamos a tomar conhecimento deles. Listaremos aqui 20 fatos que pensamos ser úteis para um entendimento maior da situação atual, mostrando como as coisas chegaram ao ponto em que se encontram e como uma solução poderia ser alcançada.

IBF CRISTO É VIDA I N F O R M I S S Õ E S E S P E C I A L

cristoevida.com06 •

Um dos maiores milagres matemáticos do mun-do se centraliza em Moisés e o povo de Israel. Moisés saiu com eles para o deserto, mas... Que ia fazer com eles? Tinham que ser alimentados e alimentar 2 mi-lhões de pessoas requereria bastante comida.

De acordo com um general do exército dos Es-tados Unidos, têm-se o conhecimento que Moisés precisaria ter 1.500 toneladas de comida por dia e... Sabiam que para transportar esta comida seria necessários dois trens de carga de mais de um qui-lômetro de comprimento? Mas, além disso, devemos lembrar que eles estavam no deserto e iam precisar de lenha para cozinhar a comida, isto lhes levaria a necessitar de 4 mil toneladas de madeira e vários outros trens de um quilômetro e meio de compri-mento, e isto apenas para um dia.

Agora consideremos isto.... Eles estiveram 40 anos no deserto. Eles tiveram que tomar água tam-bém e, se utilizassem somente o necessário para be-ber e lavar alguns pratos precisariam de 38 milhões de galões de água por dia, representa um trem de carga com tanques de água de 17 quilômetros de comprimento, isto somente para levar a água. Não tinham lagos e a única água que tinham eram alguns poucos poços. Como conseguiam tanta água?

Outra coisa interessante... Eles cruzaram o Mar Vermelho em uma noite. Se eles caminharam na par-te mais estreita do Mar em fila dupla, a fila teria sido de 1.200 quilômetros comprimento e teria requerido 35 noites para cruzá-lo. Ou seja, possivelmente, para fazer isto teve que haver no Mar Vermelho um espaço de, pelo menos, seis quilômetros de largura e cami-

nharam duas mil pessoas lado a lado para atravessar o Mar Vermelho em uma noite.

Outro problema... Cada vez que eles acampavam no final do dia, eram necessário ter um espaço de 1.125 quilômetros quadrados, ou seja, 37 quilômetros de largura por 45 quilômetros de comprimento. E este espaço somente para uma noite de acampamento.

Vocês crêem que Moisés considerou tudo isto antes de sair com o povo de Israel para o deserto? Eu não creio. Moisés creu em Deus, obedeceu a Sua voz e reconheceu que Ele iria tomar cuidado com eles em todas estas coisas.

Sabem de uma coisa? Nós temos o mesmo Deus! Deixemos que Ele guie nossas vidas em Espírito e em verdade, e não pelo que vemos ou pelas aparências. Creiamos em Deus!

MIlAgres No deserto...– Graça Tabosa –

sem restrições em qualquer parte de Israel. Por que os judeus devem ser proibidos de viver ou de possuir terras numa região como a Margem Ocidental, apenas porque a maioria dos que vivem ali são árabes?

Em suma, uma análise justa e equilibrada da situação no Oriente Médio revelará que apenas uma nação está bem acima das outras em seu respeito aos direitos humanos e à democracia, do mesmo modo que em seu compromisso com a paz e a segurança mútuas. Essa nação é Israel.

(extraído de www.empoweramerica.come www.beth-shalom.com.br)

William J. Bennett foi secretário da Educação dos EUA no governo de Ronald Reagan e diretor do Escritório de Controle Nacional de Drogas na administração de George Bush.

Jack Kemp foi secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano dos EUA, além de deputado durante 18 anos. Ele foi candidato a vice-presidente na chapa do senador Bob Dole em 1996.

Jeane Kirkpatrick é uma das maiores especialistas americanas em política mundial e questões internacionais. Ela foi membro do Conselho de Segurança Nacional no governo de Ronald Reagan. Durante os anos em que representou os EUA na ONU, ela teve grande influência na política externa americana e mundial.

É conhecido que se alguém apresentar; 1- Ausência de pulso; 2- ausência de respiração; e 3- pupilas dilata-das (midríase), essa pessoa está possivelmente morta. Cuidado esteja atento para esses sinais para agir pronta-mente com RCP (massagem cárdio respiratória).

Todavia, semelhante aos sinais de morte física, existem os sinais de morte espiritual, esteja atento para agir prontamente e salvar uma vida. São eles:

1- Ausência de oração2-Ausência de leitura bíblica3- Pupilas contraídas (Miose)Na questão da ausência de oração, temos que

lembrar as pessoas que Deus não se alegra com re-petições decoradas (Mt 6:7), Isaías capítulo 1, Deus declara esse fato especialmente no versículo 15. O li-vro de Provérbios diz que o Senhor escuta as orações do justo(15:29). Ensina que a oração deve ser sin-cera (Hb 10:22), com fé (Mt 7:7-8; 21:22; Jo 14:13-14), e no nome de Cristo (Jo 16:23-24; Ef 2:18; 5:20; Cl 3:17; 1 Pe 2:5).

As pessoas podem objetar dizendo que o “pai nosso”, está na Bíblia, nossa resposta é,com certeza! Porém Jesus ensinou o modo como se deve orar e não a oração que deve ser repetida dezenas de vezes, foi de acordo com as necessidades daquele momento, veja que na oração deve-se adorar a Deus antes de tudo, separar o seu nome de tudo que for temporal e profa-no, deve-se ser feita a vontade dEle (Mt 12:50; Ef 5:17; 1 Ts 4:3), deve-se agradecer pelo alimento, pedir pelo próximo e por nós mesmos, isto é, o “Pai Nosso”é pra

ser vivido e não repetido milhares de vezes.Na colocação falta de leitura, se faz urgente avisar

as pessoas que o conhecimento é que difere pessoas de pessoas, o conhecimento muda atitudes e quebra paradigmas, ele dar ao homem possibilidades de ir além de seus axiomas, suas perspectivas se expandem, o conhecimento é à base de mudança de vida. Como saber da vontade de Deus se não há conhecimento de Sua vontade? E só nas Escrituras vamos ver o que Deus requer para a humanidade e o que o homem deve saber a respeito da vida futura, da vida presente e da vida passada. Por exemplo, o sofisma de que todos são filhos de Deus é declarado como mentira satânica pelas Escrituras (Mc 16:15; Jo 8:44). Temos um dever diante de Deus, temos que alertar aos homens que a Bíblia é a Palavra de Deus para eles, ela é a porta que se abre para um novo começo, ela é o conhecimento que mudará suas vidas para sempre.

Pupila contraída (Miose), é um dos sinais mais comum nos mortos vivos, seus olhos estão totalmen-te fechados para as coisas de Deus. Esse sinal está em muitas pessoas de todos os níveis e culturas di-ferentes.Elas não conseguem enxergar o óbvio, estão presas em sistemas filosóficos, ideológicos e religio-sos, suas mentes não sintetizam a realidade dos fatos existentes que os cercam, não conseguem ver que; Vida gera vida (biogênese), e que o nada gera nada.

Toda ação gera uma reação (Gl 6:7). A ciência exige uma causa para todo efeito, pois bem. A causa do sem fim é a existência do infinito (2 Cr 6:18);

Da eternidade é a existência do eterno (Sl 90:2); Da vida é a existência (Ex 3:14, o “Eu Sou”); do amar é o amor (1 Jo 4:8). Fósseis são sinais de um dilúvio universal (Gn 7:17-24).

Jesus ressuscitou, seus ossos não estão na ter-ra (Lc 24:3); Jesus é Deus e não um profeta,ou um grande homem e nem um deusinho, Ele é Deus todo-poderoso (Jo 10:30; 20:28; Hb 1:8; Ap 1:8).

As pupilas contraídas impedem os homens de enxergarem essas verdades, cabe a nós a tarefa de sermos guias para eles. Estes são os sinais de morte espiritual que há em muitas pessoas, porém eles são comuns também em muitos da cristandade de hoje, mas não é pra ser assim! Deus tem um propósito muito importante para cada um de nós. Amado, sua falta de oração é perigosa pra sua vida e para os que o cercam! Sua oração chega ao trono de Deus (Ap 8:3-6; Hb 4:16), pois você é um remido pelo sangue de Cristo, alguém precisa de sua oração!

A ausência de estudo da palavra em sua vida faz de você um rebelde que não quer ter a comunhão com o seu Deus, além disso, faz de você um igno-rante da vontade de Deus em sua vida. Isto gera um atraso espiritual para você, é como Paulo diz “já era tempo pra você está comendo alimento sólido”.

A letargia espiritual é como a água parada que só gera impureza. Creio que já é tempo de deixar-mos Cristo reinar no trono de nosso coração. Quanto mais o crente procura conhecer a Cristo e viver Nele, maior será a sua utilidade no reino de Deus.

sINAIs, uMA ANAlogIA– Seminarista Motta –

COLABORAÇÕES

IBF CRISTO É VIDAI N F O R M I S S Õ E S E S P E C I A L

cristoevida.com • 07

DESABAFO DE UMA MULHER MODERNA– Cláudia Vieira - esposa do missionário Eduardo Vieira - Atalaia do Norte - Amazonas –

São 6 horas...O despertador canta de galo e eu não tenho for-

ças nem para atirá-lo contra a parede... Estou tão cansada... não queria ter que traba-

lhar hoje...Queria ficar em casa, cozinhando, ouvindo mú-

sica, cantarolando, até... Se tivesse filhos, gastaria a manhã brincando

com eles. Se tivesse cachorro, passeando pelas redonde-

zas... Aquário?Olhando os peixinhos nadarem... Se eu tivesse tempo... gostaria de fazer alonga-

mento... Brigadeiro...Tudo menos sair da cama e ter que engatar uma

primeira e colocar o cérebro pra funcionar.Gostaria de saber quem foi a mentecapta, a infeliz

matriz das feministas que teve a estúpida idéia de rei-vindicar direitos de mulher... queria saber POR QUE ela fez isso conosco, que nascemos depois dela?...

Estava tudo tão bom no tempo das nossas avós... elas passavam o dia a bordar, trocar receitas com as amigas, ensinando-se mutuamente segredos de mo-lhos e temperos, de remédios caseiros, lendo bons livros das bibliotecas dos maridos, decorando a casa, podando árvores, plantando flores, colhendo legu-mes das hortas, educando as crianças, freqüentando saraus. ENFIM, a vida era um grande curso de arte-sanato, medicina alternativa e culinária.

Aí vem uma fulaninha qualquer que não gostava de sutiã nem tampouco de espartilho, e contamina vá-rias outras rebeldes inconseqüentes com idéias mira-bolantes sobre ‘vamos conquistar o nosso espaço’!!!

Que espaço, minha filha???Você já tinha a casa inteira, o bairro todo, o mun-

do aos seus pés!... Detinha o domínio completo sobre os homens,

eles dependiam de você para comer, vestir, prá tudo!!! Que raio de direitos requerer?

Agora eles estão aí, são homens todos confusos, que não sabem mais que papéis desempenhar na so-ciedade, fugindo de nós como o diabo foge da cruz...

Essa brincadeira de vocês acabou nos enchendo de deveres, isso sim.

E nos lançando no calabouço da solteirice aguda.Antigamente, os casamentos duravam para sem-

pre, tripla jornada era coisa do Bernard do vôlei - e olhe lá, porque naquela época não existia Bernard do vôlei.

POR QUÊ???.. me digam POR QUE um sexo que tinha tudo do bom e do melhor, que só precisava ser frágil, foi se meter a competir com o macharedo?

Olha o tamanho do bíceps deles, e olha o ta-manho do nosso. Tava na cara que isso não ia dar certo!!!

Não agüento mais ser obrigada ao ritual diário de fazer escova, maquiar, passar hidratantes, escolher que roupa vestir, e que sapatos combinar, que acessórios

usar... tão cansada de ter que disfarçar meu humor, que sair sempre correndo, ficar engarrafada, correr risco de ser assaltada, de morrer atropelada, passar o dia ereta na frente do computador, com o telefone no ouvido, resolvendo problemas que nem são meus!!!

E como se não bastasse, ser fiscalizada e cobrada (até por mim mesma) de estar sempre em forma, sem estrias, depilada, sorridente,

cheirosa, com as unhas feitas, sem falar no cur-rículo impecável, recheado de mestrados, doutora-dos, e especializações (ufa!). ..

Viramos super mulheres e continuamos a ga-nhar menos do que eles...

Não era muito melhor ter ficado fazendo tricô na cadeira de balanço?

CHEGAAAAAAA!!!... eu quero alguém que pague as minhas contas, abra a porta para eu passar, puxe a cadeira para eu sentar, me mande flores com cartões cheios de poesia, faça serenatas na minha janela... ai, meu Deus, já são 7:30, tenho que levantar!..., e tem mais, quero alguém que chegue do trabalho, sente no meu sofá, coloque os pés pra cima e diga meu bem, me traz um cafezinho, por favor?’.

Descobri que nasci para servir.Vocês pensam que eu tô ironizando? To falando

sério! Estou abdicando do meu posto de mulher mo-

derna.... Troco pelo de Amélia. Alguém se habilita?

A Bíblia fala muitas vezes sobre pedras.• Serviram como objetos cortantes - Êxodo 4:25 – “Então Zípora tomou uma pedra aguda, e circunci-dou o prepúcio de seu filho, e lançou-o a seus pés, e disse: Certamente me és um esposo sanguinário.”• Serviram para registrar nomes de pessoas - Êxodo 28:10 – “Seis dos seus nomes numa pedra, e os outros seis nomes na outra pedra, segundo as suas gerações”.• Serviu como cadeira - Êxodo 17:12 – “Porém as mãos de Moisés eram pesadas, por isso tomaram uma pedra, e a puseram debaixo dele, para assentar-se sobre ela”.• Serviram como livro - Êxodo 24:12 – “Então disse o SENHOR a Moisés: Sobe a mim ao monte, e fica lá; e dar-te-ei as tábuas de pedra e a lei, e os manda-mentos que tenho escrito, para os ensinar.”• Serviram como objetos de pacto - Josué 24:27 – “E disse Josué a todo o povo: Eis que esta pedra nos será por testemunho, pois ela ouviu todas as palavras, que o SENHOR nos tem falado; e também será testemu-nho contra vós, para que não mintais a vosso Deus.”• Serviram como munição numa luta - Juízes 20:16 - Entre todo este povo havia setecentos homens es-colhidos, canhotos, os quais atiravam com a funda uma pedra em um cabelo, e não erravam.”• Serviam de matéria-prima para alguns serviços - I Crô-nicas 22:15 – “Também tens contigo obreiros em grande número, cortadores e artífices em obra de pedra e madei-ra; e toda a sorte de peritos em toda a espécie de obra.”• Serviram como portas de sepultura - Mateus 27:60 – “E o pôs no seu sepulcro novo, que havia aberto

em rocha, e, rodando uma grande pedra para a porta do sepulcro, retirou-se.”• Serviram e servem como ilustrações - Lucas 8:13 – “E os que estão sobre pedra, estes são os que, ou-vindo a palavra, a recebem com alegria, mas, como não têm raiz, apenas crêem por algum tempo, e no tempo da tentação se desviam”.• Têm suas representações em distância - Lucas 22:41 – “E apartou-se deles cerca de um tiro de pe-dra; e, pondo-se de joelhos, orava.”• Serviram como utensílios domésticos - João 2:6 – “E estavam ali postas seis talhas de pedra, para as purificações dos judeus, e em cada uma cabiam dois ou três almudes.”• Foram usadas como disciplina física - João 8:7 – “E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela.”• São usadas para a fabricação de ídolos - Atos 17:29 – “Sendo nós, pois, geração de Deus, não havemos de cuidar que a divindade seja semelhante ao ouro, ou à prata, ou à pedra esculpida por artifício e imagi-nação dos homens.”• Muitas são valiosíssimas - Apocalipse 4:3 – “E o que estava assentado era, na aparência, semelhante à pedra jaspe e sardônica; e o arco celeste estava ao redor do trono, e parecia semelhante à esmeralda.”

Muitas foram as ocasiões em que “pedras” apa-receram na Bíblia. Há muitas referências além das mencionadas aqui.

Vejamos mais esta referência – Gênesis 28:11 - “E chegou a um lugar onde passou a noite, porque já o sol era posto; e tomou uma das pedras daquele lugar, e a pôs por seu travesseiro, e deitou-se naquele lugar”.

Sim, uma pedra serviu como travesseiro!Uma ilustração que seria revelada posteriormen-

te: Jesus é a Pedra - Aquele que dá o verdadeiro des-canso ao homem.

Vamos ler a Palavra de Deus e observarmos a impor-tância desta verdade: “E beberam todos de uma mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo”. – 1 Corintios 10:4

“E, chegando-vos para ele, pedra viva, reprovada, na verdade, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa”. – 1 Pedro 2:4

“Por isso também na Escritura se contém: Eis que ponho em Sião a pedra principal da esquina, eleita e preciosa; E quem nela crer não será confun-dido”. – 1 Pedro 2:6

Cristo, como Pedra, deve ser para cada um de nós como modelo de segurança – a Rocha Eterna; e não como pedra de tropeço, como registrada pelo apóstolo Pedro: “E uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, para aqueles que tropeçam na palavra, sendo desobedientes; para o que também foram destinados” – 1 Pedro 2:8

Como você e eu temos nos comportado diante de Jesus, a Pedra Principal? Será que O temos como sustendo e base ou Ele é para nós uma pedra de tro-peço e rocha de escândalo?

AS PEDRAS NA VIDA HUMANA– Ailton Leite –

cristoevida.com

AGENDA DE ABRILdIA 12 (sábado) - 19 horas:Encontro com os Casais(paralelo à Mocidade)

dIA 26 (sábado) - 19 horas:Chá de Cozinha de Arlene e Vinícius(na Mocidade)

dIA 30 (quarta-feira) - 21 horas:Vigília de Oração(véspera de feriado)

LINDO PRESENTE PARA ZILDÂNIA E JOCÉLIONo dia 15 de março, chegou um lindo presente

para nossos irmãos Zildânia e Jocélio: Ana Jamile. Eles e toda a igreja oravam e esperavam no SE-NHOR Deus para que pudessem adotar um bebê. A bênção do SENHOR chegou no momento certo, como sempre! Veio a Ana Jamile e já conquistou o casal e os irmãos que vão visitar e compartilhar da alegria que o SENHOR Deus lhes deu.

Que o SENHOR Deus de Israel abençoe conti-nuamente a família de Zildânia e Jocélio e a Ana Jamile cresça em estatura e graça diante de Deus.

ENCONTRO DE JOVENS AMIGOS DE ISRAELFoi uma grande bênção a despedida do Pr. Reinhold Fede-rolf no Encontro de Jovens Amigos de Israel. Apesar de ser uma segunda-feira (24 de março), e ser no período de au-las, um bom grupo de jovens (e também casais e adultos) estiveram presentes no Encontro. O Pr. Reinhold, da Cha-mada da Meia Noite, trouxe a mensagem “Vaso Escolhido”, e depois a Mocidade Cristo é Vida deu um vaso de barro

para cada pessoa presente, como lembrança daquela importante e bíblica mensagem.

dezembro de 1987