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DAS OLIVEIRAS
“Depois da Cruz”
a Glória
UNÇÃO DE DEUS & CURA INTERIOR
Severa Advertência: Cuidado!
Se você não sabe o que quer, ou o que procura, não vá por este caminho.
Será requerido de você mais do que ousadia, precisará de coragem.
Português (Brasil)
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“Depois da Cruz”
a Glória
UNÇÃO DE DEUS & CURA INTERIOR
MODALIDADE: Exortação
CLASSIFICAÇÃO: Nível Avançado – A+
ISBN-13: 978-1500671907
ISBN-10: 1500671908
www.dasoliveiras.com
Autor: Emerich Das Oliveiras (Ebenezer de Marilon)
e-mail: [email protected]
Proibido reproduzir e comercializar
Todos os direitos reservados
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DEDICATÓRIA
Dedicamos este manual àqueles que, positivamente, cooperam para o crescimen-
to do evangelho e àqueles que, favoravelmente, cooperam para a santificação dos san-
tos e a todos os discípulos que doam suas vidas na pregação do evangelho do reino de
Deus.
Damos graças ao Senhor, por esta oportunidade; a Ele toda a honra e toda a gló-
ria.
O autor.
“Quem perder a sua vida, por amor de mim, achá-la-á” Mateus 10.39b.
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PREZADO LEITOR
Neste livro compartilharemos contigo as experiências vividas, os en-
contros, os erros e os acertos no Reino de Deus; a nossa relação com o
Senhor Jesus Cristo e da obediência à Sua palavra.
Os assuntos, relacionados, serão divididos em partes e em cada parte
falaremos, um pouco, do testemunho da palavra, dos motivos que nos
conduzem a uma vida de santidade e a necessidade de mortificarmos a
carne e perdermos os vínculos com este mundo. Teremos, portanto: A in-
trodução, a Parte primeira com um breve relato (Testemunho). A Parte
dois abordando assuntos do nosso interesse espiritual. A Parte terceira
comentando das consequências da desobediência e o novo nascimento. A
Parte quarta tratando da tentação e do pecado. A Parte quinta falando da
cruz. A Parte sexta da cura interior e da unção, a Parte sétima com as
conquistas e as devidas advertências e pôr fim a conclusão deste manus-
crito.
Esperamos que aprecie a leitura. Leve em conta o seu testemunho,
porque no final, ele será de grande importância para a sua vida.
“No momento que o Espírito Santo não tiver que disputar espaço com
a carne Ele frutificará, plenamente, em você.”
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Índice
Introdução ............................................................................................. 7
Parte I Breve relato ......................................................................................... 10
Parte II Do interesse comum ........................................................................... 14
1 - Os anjos .......................................................................................... 14
Características dos anjos de luz ........................................................ 14
Características dos anjos de trevas .................................................. 15
2 - O homem ........................................................................................ 16
3 - As consequências do pecado ....................................................... 18
4 - A sentença de Deus ....................................................................... 18
5 - O resultado ..................................................................................... 19
Resumo ................................................................................................ 20
Parte III O homem depois da desobediência .................................................. 21
O novo nascimento ............................................................................. 22
1 – Ouvir a palavra de Deus ............................................................... 23
2 - A circuncisão no espírito .............................................................. 23
Parte IV
A tentação ............................................................................................ 27
Pecado, o quê é?................................................................................. 28
Parte V
A cruz ................................................................................................... 29
1 – Mortificando a natureza carnal ..................................................... 29
2 – Suportando as provas .................................................................. 30
3 – Crucificando a carne ..................................................................... 30
Parte VI A cura interior ..................................................................................... 32
A unção ................................................................................................ 33
Parte VII Conquistando a unção........................................................................ 35
Aviso muito importante ...................................................................... 35
Sendo provado .................................................................................... 37
Enfatizando .......................................................................................... 40
Conclusão ............................................................................................ 41
Referência bibliográfica ...................................................................... 43
Nossas publicações ............................................................................ 44
MOVA A SETA, DO MOUSE, ATÉ O TÍTULO ESCOLHIDO E CLICK
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Introdução
Comecei a escrever este manuscrito no dia vinte e sete de Fevereiro
de dois mil e doze, depois de seis anos de ministério, para narrar os fatos
e os acontecimentos deste período. Foi um período difícil, de um lado as
provas, do outro as perseguições e muitas, mas muitas tribulações. Uma
verdadeira batalha. O diabo, nosso adversário, atribulava de um lado e o
homem, nosso semelhante, atribulava do outro. Parecia, um pouco, com a
história do servo Jó. Como ele suportou e venceu, poderemos, também,
suportar e vencer.
Em todo o tempo e nos momentos de aflição de uma coisa não es-
quecia,
“que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles
que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propó-
sito.” Romanos 8.28.
Hoje, após estes seis anos, vemos a grandeza dos propósitos de
Deus, não só para a minha vida, mas também para a sua, caro leitor.
O caminho de Cristo é fácil? Não. O Senhor Jesus nunca disse que
seria uma tarefa fácil, mas Ele nunca disse que seria impossível. Ele testi-
fica em sua palavra que n’Ele somos mais que vencedores.
Vejo o caminhar com Cristo em três fases: A primeira quando passa-
mos pela porta do aprisco e permanecemos, a segunda quando olhamos
para a cruz e a terceira e última fase quando decidimos, apesar dos nos-
sos receios, ir até ela. Na primeira o Senhor Jesus nos liberta das garras
do diabo, na segunda Ele começa a mostrar o quanto é importante, para a
nossa vida, o Seu sacrifício e na terceira Ele nos faz ver a verdadeira li-
berdade.
A Palavra de Deus é sempre verdadeira, nela não existem mentiras
vindas da parte de Jesus Cristo, por isto, Ela é verdadeira. Todas as “ver-
dades deste mundo” são confrontadas pela Palavra de Cristo, inclusive as
nossas convicções e certezas naturais. Nada neste mundo compara-se às
revelações contidas na Bíblia. Uma coisa é conhecermos a Bíblia de forma
superficial, a outra é conhecermos de um modo mais profundo, ou seja,
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posso ficar navegando pela superfície da água, que é a Palavra, ou mer-
gulhar no mais profundo. Certamente, a escolha será sempre nossa.
Quanto mais busco mais creio. Quanto mais creio, mais o Senhor re-
vela-se a mim. Mostrará quão infindáveis são suas misericórdias. Quão
valioso o Seu poder e de que maneira, tão maravilhosa, Ele se faz presen-
te em nossa vida.
Depois que temos um encontro sobrenatural com a verdade tudo fica
mais claro. Os temores e as incertezas desaparecem. O preconceito acaba.
A acusação interna cessa e a verdadeira liberdade toma o seu lugar. Dei-
xamos de ser a imagem e semelhança do homem natural, de fato, para
sermos a imagem e semelhança do Senhor Jesus Cristo, ou seja, o nosso
apetite pelas obras da carne desaparece.
“Depois da cruz, a glória”. Esta é a senha para todo aquele que quiser
deixar tudo neste mundo para viver no Reino de Deus, de glória em glória.
O Senhor Jesus teve de morrer para vencer e desfazer as obras do diabo.
Paulo aos Filipenses exorta a termos o mesmo sentimento que houve em
Cristo Jesus;
“De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve tam-
bém em Cristo Jesus, Que, sendo em forma de Deus, não teve por usur-
pação ser igual a Deus, Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de
servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de ho-
mem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de
cruz.” Filipenses 2.5-8
O que vem para fazer parte da vida, do cristão, depois da Cruz? A li-
berdade, a autoridade e com a autoridade a unção. Recebemos nova iden-
tidade e assumimos, definitivamente, nossa filiação com Deus. A partir de
então, Deus é assumido como nosso único e verdadeiro Pai. A nossa iden-
tidade com este mundo desaparece. Passamos a ocupar o nosso lugar di-
ante do Senhor dos senhores e Príncipe dos príncipes.
Não estamos contando uma experiência que acontece no monte ou
dentro de uma denominação, estamos relatando de uma experiência pos-
sível somente na cruz. Deixamos de ser incrédulos para sermos convictos
de uma realidade que tínhamos conhecimento só de ouvir falar. Mas, ago-
ra, as convicções vão além da nossa racionalidade, tangem ao mais pro-
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fundo. A alma é curada completamente e em razão disto cessam as en-
fermidades físicas e espirituais. Começamos a ver as pessoas de um mo-
do diferente. Nasce, em nós, a compaixão e uma profunda necessidade de
comunhão. Deixamos o preconceito para compartilhar com todos do Amor
de Deus e de Jesus Cristo.
A Bíblia conta histórias de pessoas comuns que tiveram experiências
sobrenaturais com Deus e Jesus Cristo. E hoje, estas experiências são
possíveis? Sim. Muito mais ainda, Somos pessoas comuns com livre a-
cesso ao Pai e a Jesus Cristo. Leia a Bíblia.
No desenrolar deste manuscrito tenho a certeza de que você e eu a-
prenderemos um pouco mais sobre a natureza do homem e os caminhos
que levam a conquistas, ainda maiores, em nossa caminhada com o Se-
nhor Jesus Cristo e a sua palavra.
Índice
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Parte I
Breve relato
O breve relato a seguir não é para medo e sim para sabermos que é
preciso confiança, determinação e fé no caminho para o Reino de Deus.
Neste Caminho precisaremos enfrentar toda e qualquer adversidade de
qualquer natureza em qualquer tempo, com coragem.
Procure conhecer as adversidades e o quanto elas afetam o seu inte-
rior. Aproveite as oportunidades para se conhecer e crescer espiritualmen-
te.
Em meados do ano de 2008, as tribulações faziam plantão em minha
vida pela manhã, pela tarde e também pelas madrugadas. Cheguei ao
ponto de, deitar na minha cama, abrir os braços e pedir pela morte: Quero
morrer? Dizia eu. Acredite, Papai ouviu e atendeu a minha petição. A situ-
ação ficou tão desagradável que na primeira semana de 2009 declarei:
Neste ano não terá nenhuma semana pior do que esta. Irmão, todo o ano
de 2009, menos os três últimos dias foram de provas e tribulações. Ao
ponto de num gesto simbólico levantar a camisa e dizer: Se é para apa-
nhar vamos apanhar direito. Uma coisa digo: Se é para vencer, precisare-
mos colocar força.
O dia vinte e nove de Dezembro de 2009 chegou e passou. Veio o dia
30 que também passou. Chegou o dia 31 e nada. Alguma coisa, diferente,
estava acontecendo. Esperei pelo término do dia trinta e um e o início do
ano de 2010 e tudo transcorria na mais perfeita paz.
Lá pelo mês de Março, de 2010, tudo estava tão tranquilo e em paz
que um acontecimento me chamou a atenção: Passei a observar em toda
a volta e não vi aquele ambiente hostil e sem graça, produzido pelo diabo.
As tribulações, daquele tempo, já não estavam ali. Veio o mês de Abril, o
mês de Maio, e acima de toda esta paz e alegria comecei a perceber que
uma energia externa estava pressionando as minhas estruturas internas, e
isto, de fora para dentro. Não tinha a menor idéia do que estava aconte-
cendo. Foi precisamente neste momento que as minhas estruturas inter-
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nas ruíram. Passei, longos, meses tentando juntar os pedaços até desistir
de juntá-los. Perdi completamente as convicções, os zelos, as preocupa-
ções. Estava parecido com um recém-nascido, totalmente dependente.
Durante este período eu orava: Senhor livra-me das minhas mãos.
Enquanto isto, o Espírito Santo conduziu-me até os limites do que eu
poderia suportar das minhas fraquezas. Não fazemos a menor ideia do
quanto podemos suportar! Suponhamos que vivamos no limite de número
três e o Senhor nos leve até o limite de número dez. Quando voltarmos, ao
número três, aquilo que aborrecia e tirava o nosso sossego desaparece.
Quando submetidos às tentações e as provas, saberemos que o Senhor
nos conhece e o quanto podemos suportar e até onde poderemos ser
conduzidos por Ele.
Quando tudo parecia ter tido um fim, percebi algo novo acontecendo,
o Senhor começou a mostrar que tipo de homem carregava dentro de mim,
ou seja, começou a mostrar a razão de todos os meus problemas. Tive
vontade de vomitar-me ao ver e saber o que me acompanhou até aquele
dia, foi repugnante. Cheguei a olhar-me no espelho e dizer: Ninguém te
merece. Então, continuei a orar: Livra-me das minhas mãos. Não quero
ser a imagem e semelhança do homem comum, quero ser a imagem e
semelhança de Cristo. Estava tão doente e contaminado pela carne que
a única alternativa era livrar-me de tudo aquilo e assim foi feito. O Senhor
retirou de dentro o doente e a contaminação.
Pelos meses de Novembro / Dezembro de 2010 tive a maior das mi-
nhas experiências. O Senhor Jesus me fez saber aonde eu havia sido co-
locado e ali naquele lugar pude testemunhar a verdade. Por um breve es-
paço de tempo vi aquele que falava comigo. Este momento, com o Senhor,
foi tão maravilhoso que mudou completamente o meu viver. A minha visão
do cristianismo foi totalmente transformada. Foi tão impactante que passei
meses, dominado pelo gozo da Sua magnífica presença. Ficamos envolvi-
dos com a nossa racionalidade cristã, imaginando o quanto Ele é bom, até
vermos o quanto Ele é mais do que imaginamos e pensamos.
Passei tempos me perguntando o que o Senhor viu em mim que va-
lesse a pena. Quer saber o que descobri? Ele não viu nada que valesse
todo aquele investimento. Viu apenas um homem doente e precisado
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de ajuda. Acredito ter sido este o motivo da Sua atenção. Não tinha abso-
lutamente nada para oferecer. Era apenas um vaso cheio de sujeiras. Ele
dedicou tempo e atenção. Limpou o vaso e o encheu com a Sua maravi-
lhosa presença. Hoje dedico tempo e atenção para ajudar aqueles que
precisam de Cristo. Entreguei a vida e tudo que posso chamar de meu pa-
ra o serviço do Senhor.
Antes de todas estas coisas levava uma vida de pedinte. Hoje adoro e
agradeço a Deus por tudo. Creio que o Senhor Jesus tem algo de extraor-
dinário e poderoso para você, também, mas Ele precisa encontrar a condi-
ção necessária para operar o milagre da transformação física e espiritual,
ou seja, nada que realmente valha o investimento. Se tiver algo de si
mesmo para oferecer fica sabido que o milagre não acontecerá. Você re-
almente não precisa de ajuda.
Compartilhei esta experiência com uma ovelha que precisava e não
conseguia vencer as fraquezas da carne. Ela começou a orar confessando
as fraquezas e pedindo que o Senhor Jesus a ajudasse. Foi obediente, te-
ve forças para suportar até os limites da prova e o resultado não foi dife-
rente: Venceu e alcançou a paz de que tanto precisava. Hoje, ela é uma
bem-sucedida serva, aprovada pelo Senhor.
Ouvimos falar de crentes que caíram, ou simplesmente deixaram os
caminhos do Senhor, porque não suportaram as provas, ou seja, não per-
severaram até alcançar a vitória. A vida com Cristo é um caminho de bên-
çãos e também de lutas, não havendo perseverança, morremos.
Enquanto militarmos na carne, acreditando frutificar no Espírito esta-
remos enganando a nós mesmos. É um direito nosso saber o que somos e
com quem nos parecemos. Mas somente Deus poderá nos conduzir pelo
caminho.
O reino dos céus não é semelhante àquilo que estamos vendo ou ou-
vindo, vai além do que imaginamos e pensamos. Você pode viajar e co-
nhecer todos os lugares deste mundo e pensar que viu de tudo, mas não
terá ido além dos seus limites carnais e da sua racionalidade. As verdades
bíblicas são imutáveis, estão disponíveis para quem quiser crer. Ela não se
altera. Tenha fé na palavra de Deus e em tudo o que nela estiver escrito,
do jeito que está escrito, sem contextualizar ou acrescentar.
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Construa o seu testemunho com Jesus Cristo e a sua história nunca
mais será a mesma. Prepare-se; as suas decisões serão determinantes
para as suas recompensas e conquistas.
Nada tens a oferecer? Ótimo. Sirva-se.
“se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer,
dá muito fruto.” João 12.24.
Índice
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Parte II
Do interesse comum
Muito antes de mostrarmos o caminho, para a cruz, precisaremos a-
bordar assuntos que são do nosso interesse. Saber como tudo começou;
as consequências da atitude de cada um dos envolvidos nos acontecimen-
tos e, assim, tanto você quanto eu estaremos aptos para discernir e en-
tender, melhor, o motivo e a necessidade de nos libertarmos do nosso
“EU”.
Estudaremos, inicialmente, a natureza de cada um dos envolvidos:
Índice
1 - Os anjos
Existem dois tipos de anjos: Aqueles cuja natureza é de luz e aqueles
cuja natureza é de trevas.
O primeiro tipo são ministradores;
“Não são porventura todos eles espíritos ministradores, enviados para
servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação?” Hebreus 2.14.
E o segundo não;
“Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, por-
que não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é
próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.” João 8.44.
Índice
Características dos anjos de luz
Produz os frutos da luz
“Bondade, e justiça, e verdade,” Efésios 5.9.
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Alimento dos anjos de luz
“os seus anjos nos céus veem incessantemente a face de meu Pai
celeste.” Mateus 18.10.
A natureza dos anjos de luz: servir
“Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para serviço a
favor dos que hão de herdar a salvação?” Hebreus 1.14.
Índice
Características dos anjos de trevas
Produz os Frutos das trevas
“Maldade, e injustiça, e mentira.” N.A.
Alimento dos anjos de trevas
“e comerás pó todos os dias da tua vida.” Gênesis 3.14.
A natureza dos anjos de trevas
“roubar, matar e destruir;” João 10.10.
Os anjos das trevas são desprovidos de um corpo físico-espiritual. Es-
te é o motivo porque usam alguns homens e por meio deles obtém o que
precisam.
Antes da expulsão do céu, estes anjos foram removidos da sua habi-
tação celestial e colocados aqui na terra, presos.
“Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-
lo teria dito. Vou preparar-vos lugar.” João 14.2a.
E mais,
“fiz sair do meio de ti um fogo, que te consumiu, e te reduzi a cinzas
sobre a terra, aos olhos de todos os que te contemplam.” Ezequiel 28.18.
Os principados e potestades são de um aspecto “sem luz”, semelhan-
tes a um lençol. Dominam a mente daqueles que se deixam influenciar por
eles. Geralmente governam as nações e os lugares. Não podem dominar
entrando em corpos.
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“mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles.” Mateus 4.8b.
Os demais espíritos imundos são, também, de um aspecto “sem luz” e
tem estatura semelhante à estatura de homens. A sua aparência é seme-
lhante a sombras. Estes costumam entrar em corpos de homens e também
de animais.
“Se nos expulsas, permite-nos que entremos naquela manada de por-
cos.” Mateus 8.31.
Os espíritos imundos vieram de um lugar celestial, onde eram anjos,
“Houve peleja no Céu. Miguel e os seus anjos pelejaram contra o dra-
gão e seus anjos; todavia, não prevaleceram; nem se achou no Céu o lu-
gar deles. E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama
diabo e satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e,
com ele, os seus anjos.” Apocalipse 12.7-9.
E estão destinados para o lago de fogo e enxofre,
“E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre,
onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados
para todo o sempre.” Apocalipse 20.10.
Onde serão lançados, também, aqueles que foram dominados por e-
les,
“E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no
lago de fogo.” Apocalipse 20.15.
Índice
2 - O homem
O homem não foi concebido para viver poucos dias. Foi concebido pa-
ra viver muitos dias. Lendo as escrituras tomamos conhecimento desta
verdade.
“e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente,” Gê-
nesis 3.22c.
Noutra parte diz:
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“Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito,
para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eter-
na.“ João 3.16.
O homem antes da desobediência era livre, dominava, vivia sem culpa
e na inocência. Usava todo o seu potencial, tinha o melhor de Deus, até o
dia em que fez o que não era permitido.
“Então, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e
agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do
seu fruto, comeu, e deu a seu marido, e ele também comeu.” Gênesis 3.6.
Deus não criou o homem para ser escravo, fê-lo livre. Ainda que mui-
tos queiram aparentar o homem com o macaco, as aparências enganam.
O macaco é uma criatura irracional e prisioneira dos seus instintos. O ho-
mem pensa. É dotado de capacidade intelectual. Um ser inteligente.
A liberdade está vinculada a lei dos mandamentos;
“É a lei pecado? De modo nenhum. Mas eu não conheci o pecado se-
não pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dis-
sesse: Não cobiçarás.” Romanos 7.7.
Noutra parte diz:
“Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, operou em mim
toda a concupiscência; porquanto sem a lei estava morto o pecado.” Ro-
manos 7.8.
Adão e sua mulher não souberam lidar com a liberdade; fizeram o que
não podiam.
“E ordenou o SENHOR Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore
do jardim comerás livremente, Mas da árvore do conhecimento do bem e
do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamen-
te morrerás.” Gênesis 2.16 e 17.
Usaram de um direito que não tinham;
“Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne.” Gálatas
5.13b.
Depois de conhecermos a verdade começamos a observar e a enten-
der, melhor, as consequências da ofensa do primeiro Adão. A morte, as di-
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ficuldades, as guerras e as doenças são provenientes desta ofensa. Ve-
mos, também, por meio da verdade a promessa de um conserto. Deus pe-
la sua justiça restaurou todas as coisas, dando ao homem uma nova opor-
tunidade.
Índice
3 - As consequências do pecado
O pecado produz a vergonha;
“Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam
nus; pelo que coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.” Gê-
nesis 3.7.
O pecado afasta o pecador de Deus;
“E, ouvindo a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim à tardi-
nha, esconderam-se o homem e sua mulher da presença do Senhor Deus,
entre as árvores do jardim.” Gênesis 3.8.
O pecado tira o amor e produz o medo;
“Respondeu-lhe o homem: Ouvi a tua voz no jardim e tive medo, por-
que estava nu; e escondi-me.” Gênesis 2.10.
O pecado produz acusadores;
“Ao que respondeu o homem: A mulher que me deste por companhei-
ra deu-me da árvore, e eu comi. Perguntou o Senhor Deus à mulher: Que
é isto que fizeste? Respondeu a mulher: A serpente enganou-me, e eu
comi.” Gênesis 3.12 e 13.
Índice
4 - A sentença de Deus
Deus condenou a serpente;
“e comerás pó todos os dias da tua vida.” Gênesis 3.14.
Colocou inimizade entre a serpente e a mulher e sua descendência;
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“Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e a
sua descendência; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.”
Gênesis 3.15.
Colocou sofrimento para a mulher;
“E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a dor da tua concepção;
em dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te
dominará.” Gênesis 3.16.
Amaldiçoou a terra;
“maldita é a terra por tua causa; em fadiga comerás dela todos os dias
da tua vida.” Gênesis 3.17.
Condenou o homem a trabalhos forçados;
“Do suor do teu rosto comerás o teu pão,” Gênesis 3.19.
Colocou a morte física;
“porquanto és pó, e ao pó tornarás.” Gênesis 3.19.
Expulsou o homem do Paraíso;
“O Senhor Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden para lavrar a
terra, de que fora tomado.” Gênesis 3.23.
Índice
5 - O resultado
O primeiro homem foi separado de Deus, perdeu a autoridade, foi
amaldiçoado, morreu espiritualmente, ficou somente com a lei da desobe-
diência, ou seja, a maldição.
“maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias
da tua vida. Espinhos, e cardos também, te produzirá; e comerás a erva do
campo. No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra;
porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás.” Gênesis
3.17-19.
Adão antes da desobediência era: Inocente. Não sabia a diferença en-
tre o certo e o errado. Era livre; podia ter a vida do jeito que o Senhor tinha
planejado para ele. Podia comer da árvore da vida e viver eternamente.
Infelizmente não fez a escolha certa, tornou-se escravo da sua escolha e
delegou, ao diabo, autoridade sobre a sua vida.
“Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo” 2ª
Pedro 2.19b.
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Os resultados, desta desobediência, estão por todos os lados. Não é
fruto da nossa imaginação.
1º - Na desobediência, Adão mostrou a quem ele serviria;
2º - Ficou destituído da glória de Deus;
3º - Satanás, Adão e sua esposa, foram colocados, cativos, na mesma
prisão.
Tornaram-se entre si:
A - Inimigos uns dos outros;
B - Reféns da cobiça.
Qual é a diferença entre os três? Adão e Eva foram colocados na
mesma dimensão e Satanás e seus anjos numa dimensão em que não
podem ser vistos, apenas percebidos.
Índice
Resumo
Todas as consequências e características do pecado passaram, a ser
transferidas, genética e espiritualmente para os descendentes de Adão.
“como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a
morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que to-
dos pecaram.” Romanos 5.12.
O homem natural tem dentro de si um vazio, uma ausência de Deus e
muitas incertezas norteiam os seus caminhos. A principal é o medo; medo
da morte, medo das circunstâncias, medo do sobrenatural, porque falta o
amor de Deus.
“Respondeu-lhe o homem: Ouvi a tua voz no jardim e tive medo, por-
que estava nu; e escondi-me.” Gênesis 3.10.
Índice
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Parte III
O homem depois da desobediência
O homem na sua essência não era bom e nem era mal, porque na
sua essência era isento de culpa ou culpabilidade. Vivia na inocência. A
culpabilidade veio depois do conhecimento do erro, ou seja, o homem tor-
nou-se condenável por causa da lei.
“E ordenou o SENHOR Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore
do jardim comerás livremente, Mas da árvore do conhecimento do bem e
do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamen-
te morrerás.” Gênesis 2.16 e 17.
Uma ou mais das fraquezas, relacionadas abaixo, estarão desenvolvi-
das no homem interior quando ele estiver pronto para desenvolver a vida
de adulto:
“Nada há fora do homem que, entrando nele, possa contaminá-lo;
mas o que sai do homem, isso é que o contamina.” Marcos 7.15.
“Pois é do interior, do coração dos homens, que procedem os maus
pensamentos, as prostituições, os furtos, os homicídios, os adultérios, a
cobiça, as maldades, o dolo, a libertinagem, a inveja, a blasfêmia, a sober-
ba, a insensatez; todas estas más coisas procedem de dentro e contami-
nam o homem.” Marcos 7.21-23.
Leia o nosso livreto “FILHOS”, nele abordamos os cuidados necessá-
rios na educação dos filhos e na prevenção das ações de Satanás e seus
anjos.
Satanás desenvolverá a fraqueza que for mais proeminente na criatu-
ra, seu servo. Usará todos os meios disponíveis para alimentar a carne da
criatura: A televisão, os amigos, as mulheres, os homens, os eventos, etc.
Temos visto pessoas com muitos problemas tentando vencê-los natu-
ralmente e não conseguem porque estão ligados ao corpo do pecado. A
natureza da carne.
Todas as vezes que o diabo precisar de alimento, virá até a fonte.
Porque naquele servo encontrará tudo de que precisa. Podemos comparar
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a uma simbiose; exemplo: A formiga e o pulgão (caso mais conhecido). A
formiga cuida do pulgão enquanto o pulgão dá para a formiga o doce.
“e comerás pó todos os dias da tua vida” Gênesis 3.14.
Porque ao homem disse:
“porquanto és pó, e ao pó tornarás.” Gênesis 3.19.
O homem natural, apesar da sua natureza, encontra-se numa situa-
ção melhor do que a do diabo, nosso adversário. Há esperança para o
homem. Um plano de salvação. Um propósito de Deus.
O homem natural não é reconhecido, por Deus, como um ser espiritu-
al. Ele está manchado pela consequência da desobediência do Adão e sua
mulher - Eva. Tanto o homem quanto a mulher e seus filhos estão separa-
dos da comunhão de Deus.
As soluções não podem ser encontradas nas coisas naturais: Na filo-
sofia, ou na psicologia, ou na política, ou por métodos considerados natu-
rais. Acaso é natural nascer pelo umbigo, ou ser concebido por homens.
Acaso o diabo pode fazer alguma coisa por alguém, sem antes pedir pela
alma da pessoa ou de qualquer outra. O natural é aceitar e se conformar
com o erro por que errar é humano? Como transformar uma pessoa natu-
ral por métodos naturais? Não tem jeito. A transformação será possível por
força de poder, e poder de Deus.
O homem natural, a criatura, pode superar algumas dificuldades, mas
não pode separar-se da carnalidade sem o poder de Deus. O lavar rege-
nerador do sangue de Cristo.
Conhecemos um pouco da natureza dos anjos de luz, dos anjos de
trevas, do homem natural e as consequências das atitudes de cada um. O
que foi que Deus providenciou para corrigir esta situação? É o que vere-
mos à luz da Sua Palavra.
Índice
O novo nascimento
A transformação é espiritual. Não pode ser vista, mas percebida.
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As fases da transformação são:
1 – Ouvir a palavra de Deus
“E serão todos ensinados por Deus. Portanto, todo aquele que do Pai
ouviu e aprendeu vem a mim.” João 6.45b.
E,
“a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo” Roma-
nos 10.17.
Quando ouvimos a palavra de Deus, nasce em nosso coração, a cer-
teza e a convicção de fatos que se não veem. Nasce a esperança e cresce
a fé naquilo que estamos ouvindo. Neste momento o nosso espírito é ilu-
minado pela palavra de Deus, neste instante acontece o novo nascimento,
quando o Espírito Santo é colocado, por Deus, dentro do nosso ser – Efé-
sios 1.13. Passamos a andar em novidade de vida. Assumimos uma nova
postura em relação a vida oferecida por Jesus. Depois que a palavra, de
Deus, é pregada teremos dois tipos de ouvinte; um, que ao ouvir a prega-
ção, creu para a salvação de sua alma e outro que, ao ouvir a pregação,
não creu para a salvação. Um vai ter, dentro de si, o Espírito Santo e o ou-
tro não vai ter, dentro de si, o espírito transformado.
Nascer de novo é apenas o início de uma caminhada com o Senhor
Jesus. Apenas crer não será o suficiente para levar o novo convertido para
o Paraíso, ou para o céu, exceto se for a última oportunidade dele; se esti-
ver morrendo, por exemplo. Lucas 23.41–43.
O que aconteceu no novo nascimento? Houve uma restauração da
nossa condição de pecador, à imagem e semelhança de Adão para a nova
condição, à imagem e semelhança de Cristo.
Índice
2 - A circuncisão no espírito
“no qual também fostes circuncidados com a circuncisão não feita por
mãos no despojar do corpo da carne, a saber, a circuncisão de Cristo;” Co-
lossenses 2.11.
O novo nascimento
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No despojamento do corpo da carne, fomos separados do pecado,
significando que agora estamos livres do pecado da carne, mas não livres
da sua influência. Passamos a ter consciência das nossas fraquezas. A
fonte que fornecia alimento para os espíritos imundos foi fechada com a
circuncisão de Cristo. Agora há um fluir de rios de águas vivas.
O que aconteceu, até aqui? Aconteceu a circuncisão no espírito –
Romanos 2.29. Fomos desligados do corpo do pecado e ligados no céu –
Efésios 2.6. Lavados e remidos com o sangue de Cristo. Fomos perdoados
do pecado que nos trazia a ira de Deus. Qual? O pecado da desobediên-
cia de Adão. Fomos desligados do corpo do pecado que continua dentro
de nós ao mesmo tempo em que o nosso espírito foi transformado. O novo
convertido agora é um cidadão livre do pecado – I Pedro 2.24, na presen-
ça de Deus para escolher se vai fazer a vontade da carne ou a vontade do
Espírito Santo, ou seja, escolher a morte, ou escolher a vida – Gálatas
5.16-25. Deus continua respeitando a obra, que deu início, quando da cri-
ação do homem, quando fez o homem à sua imagem e semelhança. Hoje
o novo convertido passou a ser a imagem e semelhança de Cristo.
Até aqui nos ajudou o Senhor.
A situação agora é a seguinte: O Senhor Jesus, nos resgatou, nos co-
lou na mesma situação em que Adão estava antes de comer da árvore do
conhecimento do bem e do mal. A única diferença é que não voltamos pa-
ra o Paraíso, ainda.
Adão antes do pecado era inculpável, estava no paraíso e lá havia
duas árvores, uma que representava a morte e a outra que representava a
vida. Ele podia simplesmente ignorar a morte e viver, tinha este direito. De
todas as árvores podia comer do seu fruto, menos da árvore da morte. De-
cidiu fazer a sua própria vontade. Colheu o fruto da sua escolha.
Quando o homem é transformado, da semelhança do primeiro Adão
para a semelhança do segundo Adão, fica na mesma condição em que es-
tava o primeiro antes do pecado. De um lado a árvore da morte, aqui re-
presentada pelo corpo da carne, e do outro a árvore da vida, aqui repre-
sentada pelo Espírito Santo.
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Vejamos:
1º Adão
- A Árvore do bem e do mal
- A Árvore da vida
2º Adão
- O Corpo da carne
- O Espírito Santo
Qual a diferença do segundo Adão para o primeiro? Dentro do contex-
to da obediência a situação dos dois é a mesma, se o segundo Adão fizer
a vontade da carne morre, mas se fizer a vontade do Espírito Santo vive.
“Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é
vida e paz” Romanos 8.6.
E qual a diferença sob o ponto de vista espiritual? Adão, antes de ser
expulso do Paraíso, vivia sem culpa, sem doença, livre e cheio de graça.
Logo após a sua expulsão ele passou a viver cheio de culpa, doente e es-
cravo das suas escolhas.
Imagine um homem que não tem falta de absolutamente nada e re-
pentinamente lhe sobrevêm uma desgraça, as consequências deste re-
pentino infortúnio, certamente irão deixá-lo muito abalado e doente na al-
ma. Alma doente é igual a corpo doente.
Quando somos transformados pelo Espírito Santo, ficamos imediata-
mente livres das influências de Satanás, mas o Senhor não nos livra do
corpo da carne. Ele fica contido, dentro, juntamente com o Espírito Santo
de Deus.
“No qual também estais circuncidados com a circuncisão não feita por
mão no despojo do corpo dos pecados da carne, a circuncisão de Cristo;
Sepultados com ele no batismo, nele também ressuscitastes pela fé no
poder de Deus, que o ressuscitou dentre os mortos. E, quando vós está-
veis mortos nos pecados, e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou
juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas, Havendo riscado a
cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma manei-
ra nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.” Colos-
senses 2.11-14.
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E,
“como uma verdadeira figura, agora vos salva, o batismo, não do
despojamento da imundícia da carne, mas da indagação de uma boa
consciência para com Deus, pela ressurreição de Jesus Cristo” 1 Pedro
3.21b.
De um lado o corpo da carne e do outro a presença do Espírito Santo.
“Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e
estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis. Mas, se
sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei” Gálatas 5.17.
Geralmente, o homem que ainda não encontrou Cristo está cativo do
diabo e com a alma doente, mas e aquele que encontrou Cristo e está em
comunhão com Ele, como está? Esta livre do diabo e com a alma doente,
traz dentro de si feridas causadas por situações difíceis, traumas, decep-
ções, vergonha, maldições, enfim, inúmeras situações que somente com o
poder de Cristo seremos capazes de nos livrar delas. Qual o crente que
nunca ouviu falar de alma ferida, cicatrizes, e etc.
Ufa! Sei que não será difícil! Tudo é possível ao que crê.
Índice
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Parte IV
A tentação
A tentação é fruto da cobiça. Procede do interior do homem. O diabo
ao olhar para o crente, transformado, vê o corpo da carne e conhecendo
bem seu antigo escravo sabe em que fraquezas, da carne, ele é mais vul-
nerável. O diabo não pode tocar naquele que foi santificado pelo Senhor
Jesus, mas pode ficar ao derredor tentando influenciá-lo até conseguir o
que veio buscar, ou seja, o pecado ou o antigo escravo.
“Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo,
pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez
envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o
primeiro. Porque melhor lhes fora não conhecerem o caminho da justiça,
do que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes fora
dado; Deste modo sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se
diz: O cão voltou ao seu próprio vômito, e a porca lavada ao espojadouro
de lama.” 2 Pedro 2.20-22.
A origem da tentação está na nossa concupiscência (cobiça),
“cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria con-
cupiscência.” Tiago 1.14.
A cobiça destrói a alma do cobiçoso,
“São assim as veredas de todo aquele que usa de cobiça: ela põe a
perder a alma dos que a possuem.” Provérbios 1.19.
A cobiça tira o homem de um lugar aonde ele tem de tudo para colo-
cá-lo em lugares aonde não terá condições de se manter e viver em paz.
Primeiro a cobiça, em segundo o pecado, e em terceiro a morte.
“Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o
pecado, sendo consumado, gera a morte.” Tiago 1.15.
Por que Deus permite a tentação? Ele não pode interferir em uma de-
cisão que é totalmente nossa.
- Deus, livra-me das minhas mãos.
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Suponhamos que Adão perguntasse para Deus: Senhor, a árvore do
conhecimento do bem e do mal poderia ser cortada? E Deus perguntasse,
a ele, por quê? Qual seria a provável resposta de Adão? Provavelmente
seria: Para não cairmos em tentação.
Deus teria retirado a árvore do conhecimento do bem e do mal e dei-
xado a árvore da vida, mesmo que cumprisse a Adão resistir.
Se você for capaz de resistir, na prova, certamente será livre das suas
fraquezas, mas se não conseguir peça para o Senhor te ajudar.
Índice
Pecado, o que é?
“Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o
pecado é a transgressão da lei.” 1 João 3.4.
Posso sugerir três fases até a prática do pecado:
1 – Pensar - Quando penso e começo a desejar,
2 – Propor - Peco quando proponho em meu coração,
3 – Consumar - Aqui o caminho pode não ter mais volta.
Neste ponto pergunto: Até quando o crente vai aguentar a tentação e
a sua natureza pecaminosa. Passam anos, às vezes, uma vida inteira,
gemendo, com a alma doente e na tentação. Um dia bem e outro dia mal.
Quem merece isto?
O crente, passa pela porta, senta-se no banco, olha para a cruz e, as-
sim, continua sem tomar uma atitude que vai livrá-lo de toda esta encrenca.
A alma precisa ser tratada. O crente precisa ser liberto da sua nature-
za carnal. O crente necessita da liberdade, da cura espiritual, da autorida-
de e do poder da unção.
Índice
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Parte V
“e, tendo despojado os poderes e as autoridades, fez deles um espetáculo
público, triunfando sobre eles na cruz.” Colossenses 2.15. (Versão interna-
cional).
A cruz
Agora que conhecemos um pouco mais de tudo e de todos, daremos
três dicas:
1 – Mortificando a natureza carnal
Deixando de ser a imagem e semelhança do homem comum.
“Mortificai, pois, os vossos membros, que estão sobre a terra: a prosti-
tuição, a impureza, a afeição desordenada, a vil concupiscência, e a ava-
reza, que é idolatria;” Colossenses 3.5.
No Livro de Romanos, está escrito,
“Pois se vocês viverem de acordo com a carne, morrerão; mas, se pe-
lo Espírito fizerem morrer os atos do corpo, viverão.” Romanos 8.13. (Ver-
são Internacional).
Neste momento peço a sua atenção para o seguinte: Olhe para os
seus progenitores. Veja o quanto se parece com eles. Procure se conhe-
cer. Quem é você? O que afeta a sua vida?
A sua vida é fruto, tanto da sua herança hereditária, quanto das suas
escolhas. Procure saber quem é você, se não conseguir peça para Deus,
Ele te mostrará. Tudo dependerá da maneira como vive e pensa. Pergunte
para as pessoas o que elas pensam de você, como elas te veem. Certa-
mente as respostas irão te surpreender. Continue orando, humilhe-se, até
o Espírito Santo mostrar o que precisa ser removido ou mudado.
“Examina-me, SENHOR, e prova-me; esquadrinha os meus rins e o
meu coração.” Salmos 26.2.
Tenho a certeza de que você desejará ser melhor.
“nada há encoberto que não haja de revelar-se, nem oculto que não
haja de saber-se.” Mateus 10.26.
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Índice
2 – Suportando as provas
Como você quer ser aprovado sem ser provado?
“Bem-aventurado o homem que suporta a tentação; porque, quando
for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos
que o amam.” Tiago 1.12.
Receber a coroa da vida. Sabia que há uma coroa reservada para
você?
A coroação acontece em reconhecimento pelo seu sacrifício de supor-
tar as provas quando for provado.
Jesus Cristo recebeu toda a autoridade e poder depois da cruz. Ele
precisou ser tentado e provado em todas as coisas e depois de aprovado
foi coroado.
“Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um no-
me que é sobre todo o nome” Filipenses 2.5-9
A sua autoridade não será maior do que a autoridade de Cristo, nunca.
Não somos dignos deste mérito. Ele suportou você e eu. A Ele a honra e
toda a glória.
O que recebemos não é pelos nossos méritos, mas pelos méritos do
Senhor Jesus.
Índice
3 – Crucificando a carne
É na cruz que crucificamos a carne com suas paixões e concupiscên-
cias,
“Os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas pai-
xões e concupiscências.” Gálatas 5.24.
Noutra parte diz:
“quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se cor-
rompe pelas concupiscências do engano; E vos renoveis no espírito da
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vossa mente; e vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado
em verdadeira justiça e santidade.” Efésios 4.22-24.
Se você ainda não crucificou a sua carne com as suas paixões e con-
cupiscências, ainda não é totalmente de Cristo. Vive numa luta; ora na
carne, ora no Espírito.
“Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e
estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis” Gálatas
5.17.
Jesus foi tentado e provado em todas as coisas e suportou a prova.
Certamente ele resistiu além das próprias forças para mostrar a todos que
não existe vitória sem sacrifício de si mesmo, no reino de Deus, principal-
mente quando necessitamos de transformação e cura interior.
Deus não levará você além da sua capacidade de suportar a prova.
Ficou difícil, ore. O Reino de Deus é tomado por esforço e todos os que se
esforçam se apoderam dele. Vá até a “cruz”.
Nunca deixe de aprender com as dificuldades. Quem precisa de trans-
formação é você e não os outros. Nenhuma situação ou pessoas podem te
fazer mal. Siga os sinais pelo caminho. Procure saber aonde você esta e o
que tem de fazer. Siga as orientações do Senhor. Ore por aqueles que em
tese te odeiam. Com o tempo você descobrirá o quanto eles foram impor-
tantes para a sua vitória. Aleluia.
Os teus semelhantes precisam da sua ajuda. Eles não precisam do
seu preconceito, das suas mágoas, do seu rancor, do seu passado com
suas circunstâncias e feridas. Eles precisam de Cristo. Com Cristo pode-
remos ajudá-los.
Por causa da verdade que temos implantada em nosso interior os reli-
giosos nos odeiam. Temos para oferecer o que eles não têm: O amor de
Deus.
Índice
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Parte VI
A cura interior
Muitas feridas são ocasionadas durante a fase de crescimento e ou-
tras se prolongam depois da adolescência. O abandono, o desprezo, as
rejeições, as humilhações, maldições oriundas dos lábios do pai ou da
mãe; enfim, não importam as causas ou as consequências. Jesus Cristo
sofreu todas estas coisas, para que fossemos curados e libertos de toda e
qualquer influência negativa, proveniente das ações de Satanás e dos ho-
mens. Na cruz Ele desfez todas as obras das trevas. Conquistou para que
tenhamos vida Nele.
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos ali-
viarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e
humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.
Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.” Mateus 11.28-30.
Depois que for liberto, de si mesmo, experimentará o melhor. Será cu-
rado das suas feridas satânicas, das suas feridas da alma, do preconceito,
da ignorância, do ressentimento, da mágoa. Perceberá que as pessoas
precisam da sua ajuda. Será grato, a Deus, porque todas as coisas coope-
raram para o seu bem.
“E, se o Espírito daquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus
habita em vós, aquele que dentre os mortos ressuscitou a Cristo também
vivificará os vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós
habita.” Romanos 8.11.
O Espírito Santo frutificará, plenamente, em você, depois que o
corpo da carne for removido. Ele não encontrará resistências.
O Espírito Santo quer você só para Ele. Enquanto Ele ficar dispu-
tando espaço com a carne você não colherá os Seus frutos.
O Espírito Santo anseia por uma decisão sua, ele quer você e não
vai dividi-lo com mais ninguém.
“Ou cuidais vós que em vão diz a Escritura: O Espírito que em nós
habita tem ciúmes? Antes, ele dá maior graça. Portanto diz: Deus resiste
aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Sujeitai-vos, pois, a Deus, re-
sisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a
vós. Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os cora-
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ções. Senti as vossas misérias, e lamentai e chorai; converta-se o vosso
riso em pranto, e o vosso gozo em tristeza. Humilhai-vos perante o Senhor,
e ele vos exaltará.” Tiago 4.5-10.
Você será verdadeiramente livre do homem interior, ele não exercerá
influências que desagradam o Espírito Santo, o domínio próprio estará em
ti.
O Senhor nunca invadirá a sua privacidade, até que você permita. Ele
ficará batendo, na porta, até ela abrir. Quando Ele entrar você nunca mais
será a mesma pessoa.
“Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” João
8.36.
Índice
A unção
O que é a unção? Unção é o poder de Deus. É o poder da vida. Dá
vista aos cegos, ressuscita os mortos, dá saúde aos enfermos. Leva vida
aonde havia a morte.
A unção é resultante da presença do Espírito Santo.
“E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abis-
mo; e (o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas. E disse
Deus:) Haja luz; e houve luz.” Gênesis 1.2-3.
A unção não age segundo a nossa vontade e o nosso querer, está di-
retamente ligada a Deus. É Ele agindo por intermédio dos seus servos e
através da fé.
“Haja luz; e houve luz.” Gênesis 1.3.
Quando o Espírito Santo frutifica, a unção se manifesta agindo em vo-
cê e através de você.
“De sorte que transportavam os enfermos para as ruas, e os punham
em leitos e em camilhas para que ao menos a sombra de Pedro, quan-
do este passasse, cobrisse alguns deles. E até das cidades circunvizi-
nhas concorria muita gente a Jerusalém, conduzindo enfermos e atormen-
tados de espíritos imundos; os quais eram todos curados.” Atos dos Após-
tolos 5.15 e 16.
A unção acompanhará você no exercício da função, humilhe-se.
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“E toda a multidão procurava tocar-lhe, porque saía dele virtude, e
curava a todos.” Lucas 6.19.
Mova-se com amor. Não com o amor dos homens, mas com o Amor
de Deus. Amar é fazer o bem, sempre.
“E, Jesus, saindo, viu uma grande multidão, e possuído de íntima
compaixão para com ela, curou os seus enfermos.” Mateus 14.14.
A ação da unção é constante em um vaso cheio do Espírito Santo.
“De sorte que transportavam os enfermos para as ruas, e os punham
em leitos e em camilhas para que ao menos a sombra de Pedro, quando
este passasse, cobrisse alguns deles. E até das cidades circunvizinhas
concorria muita gente a Jerusalém, conduzindo enfermos e atormentados
de espíritos imundos; os quais eram todos curados.” Atos dos Apóstolos
5.15 e 16.
Com a presença do Espírito Santo o ungido perderá todos os vínculos
com este mundo. Se o Espírito Santo sair sairá, também, a unção. Sem a
presença do Espírito Santo não será possível viver por amor.
Você poderá ter tudo na vida, se não tiver o Amor de Deus não será
nada.
„“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não ti-
vesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda
que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a
ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os
montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a
minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu
corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.”
I Coríntios 13.1-3.
O primeiro passo é viver pela fé, o segundo é viver com o amor de
Deus em fé.
Índice
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Parte VII
Conquistando a unção
Aviso muito importante:
Se você não sabe o que quer, ou o que procura, não vá por este ca-
minho. A sua decisão poderá afetar toda a sua vida e a vida da sua família.
Ore e deixe o Senhor te conduzir pelo caminho que ele escolher.
Não fazia a menor idéia de que este era o caminho para alcançar os
resultados desejados, simplesmente acompanhei e acreditei na palavra de
Deus até acontecer tudo o que aconteceu. O Senhor me conduziu até os
resultados.
“Esforce-se para saber bem como suas ovelhas estão, dê cuidadosa
atenção aos seus rebanhos, pois as riquezas não duram para sempre, e
nada garante que a coroa passe de uma geração a outra. Quando o feno
for retirado, surgirem novos brotos e o capim das colinas for colhido,
os cordeiros lhe fornecerão roupa, e os bodes lhe renderão o preço de um
campo. Haverá fartura de leite de cabra para alimentar você e sua família,
e para sustentar as suas servas.” Provérbios 27.23-27.
Primeiro o Senhor mortificou a carne, fez morrer a velha criatura, em
segundo deu-me nova identidade. Quando o Espírito Santo frutificou, fruti-
ficou também a unção e de uma maneira tão poderosa que a esposa foi
totalmente curada, e o filho também. O poder da presença do Espírito
Santo de Deus.
Aprendi, pela palavra, que existem metas espirituais que podemos al-
cançar. A sua decisão em aceitar a Bíblia como única fonte de informação
espiritual será determinante para as suas conquistas com Deus. Primeiro a
disciplina, em segundo a confiança, em terceiro a dependência, depois a
renúncia e por último a entrega.
Posso apontar pelo menos três estágios em todo o processo de santi-
ficação:
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1º – Quando a criatura está no mundo e ouvi a palavra;
2º – Quando a criatura deixa de ser criatura passando a ser filho de
Deus e;
3º - Quando o filho de Deus deixa de ser, verdadeiramente, a imagem
e semelhança do homem comum para ser a imagem e semelhança de
Cristo.
Não sei quanto a você, mas fico totalmente maravilhado quando o
Senhor fala pela palavra e faz acontecer exatamente do jeito que está es-
crito.
As propostas para alcançarmos resultados, ainda melhores, são as
seguintes:
1 - Não faça nada se não estiver sendo convocado para isto.
2 - Não tome nenhuma decisão antes de consultar o Senhor e es-
perar pela resposta. Tenha sempre em seus pensamentos que:
“A bênção do SENHOR é que enriquece; e não traz consigo dores.”
Provérbios 10.22.
Certamente será requerido de você mais do que ousadia. Desenvolva
a sua confiança no Senhor.
“por que o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e
paz, e alegria no Espírito Santo.” Romanos 14.17.
Você perceberá que o reino de Deus é muito mais do que tudo que
uma pessoa pode conquistar ou desejar.
“o reino de Deus consiste não em palavra, mas em poder”. I Coríntios
4.20.
Ele é tomado à força e com violência.
“todo o homem emprega força para entrar nele.” Lucas 16.16.
E,
“desde os dias de João o Batista até agora, se faz violência ao reino
dos céus, e pela força se apoderam dele.” Mateus 11.12.
Índice
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Sendo provado:
Está escrito que o Senhor Jesus coloca à prova os que querem
segui-lo:
1 - Teria coragem de vender tudo e trocar por um tesouro de Deus?
“vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro
no céu; e vem, e segue-me.” Mateus 19.21.
2 - Renunciar a tudo, absolutamente, para ser discípulo Dele?
“qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode
ser meu discípulo.” Lucas 14.33.
3 - Causar descontentamento a todos àqueles que dizem ti amar para
seguir após Jesus Cristo?
“Se alguém vier a mim, e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher,
e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode
ser meu discípulo. E qualquer que não levar a sua cruz, e não vier após
mim, não pode ser meu discípulo.” Lucas 14.26 e 27.
Sereis bem-aventurado, promete o Senhor,
“E, levantando ele os olhos para os seus discípulos, dizia: Bem-
aventurados vós, os pobres, porque vosso é o reino de Deus. Bem-
aventurados vós, que agora tendes fome, porque sereis fartos. Bem-
aventurados vós, que agora chorais, porque haveis de rir. Bem-
aventurados sereis quando os homens vos odiarem e quando vos separa-
rem, e vos injuriarem, e rejeitarem o vosso nome como mau, por causa do
Filho do homem.” Lucas 6.20-22.
E mais, tenha bom ânimo e creia,
“E Pedro começou a dizer-lhe: Eis que nós tudo deixamos, e te se-
guimos. E Jesus, respondendo, disse: Em verdade vos digo que ninguém
há, que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mu-
lher, ou filhos, ou campos, por amor de mim e do evangelho, Que não re-
ceba cem vezes tanto, já neste tempo, em casas, e irmãos, e irmãs, e
mães, e filhos, e campos, com perseguições; e no século futuro a vida
eterna.” Marcos 10.28-30.
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Muitos querem a unção sem o sacrifício de si mesmo. O caminho
da teologia da prosperidade, pela fé, poderá levar o crente a ter bens e ri-
quezas, mas a presença do Espírito Santo virá com renúncia e obediên-
cia a Deus.
“buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coi-
sas vos serão acrescentadas. Não vos inquieteis, pois, pelo dia amanhã,
porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.”
Mateus 6.33 e 34.
Sendo este o caminho que o Senhor traçou para você, Coragem. O
Senhor será contigo.
Durante a caminhada, cuidado com as necessidades elas poderão a-
fastá-lo do seu alvo, siga em frente mesmo que tenha chegado aos seus
limites. Pare, respire, ore e espere mais um pouco antes de ceder ao im-
pulso de querer resolver os seus problemas. Coloque as suas necessida-
des diante do Senhor e Ele dará forças para você continuar a caminhar em
seus propósitos pessoais.
Não dê ouvidos a ímpios, eles sempre dirão que não é bem assim.
Ouça a Deus.
Muitos erros são cometidos quando as circunstâncias querem nos le-
var cativos de volta para o mundo. Fique atento, mantenha a calma para
não perder o seu alvo de vista, porque o Senhor não é favorável com a-
queles que retrocedem em suas escolhas, que desistem antes de conquis-
tar os seus objetivos. O máximo que pode acontecer é você não alcançar
o que procura ou quer, mas Deus será contigo. Ele não desistirá de você.
Continue orando. Deus será do tamanho que você quiser; Pequeno, mé-
dio ou Grande.
Dou testemunho de que tudo isto é verdadeiro. Não gostaria de falar
para você das dificuldades em obter o que Deus oferece. Jesus renunciou
e Paulo também. Existem literaturas que contam o testemunho de pessoas
que conquistaram a unção. Leia. A unção não está disponível, ao seu al-
cance, simplesmente porque você há quer. Será preciso remover tudo o
que chamamos de “EU”, “MEU”, “TENHO”, “SOU”, “MINHA VONTA-
DE”, para alcançá-la. É um grande desafio saber que não viveremos para
nós e sim para os outros. Lamento por tudo que tenho escrito, passei por
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tantos desafios, no ministério pastoral, que não tive outra escolha: Renun-
ciei para alcançar a Paz de que tanto precisava. Hoje, o Senhor Jesus é
tudo para mim, além de: Amigo, Conselheiro e Irmão.
A vida será mais bem vivida se vivermos tendo Amor, Paz, Alegria,
Paciência, Benignidade, Bondade, Fé, Mansidão, e Domínio próprio.
Poderia escrever e descrever os feitos do Senhor, glorificá-lo e exaltá-
lo por páginas e mais páginas, interminavelmente, e ainda assim não des-
creveria com exatidão o gozo e a atenção do nosso Deus.
Somos tomados pela presença do Espírito Santo e do nosso interior
flui para a boca a verdadeira adoração. Louvado e engrandecido seja o
Senhor nosso Deus. A Ele a honra e a glória para todo o sempre.
As lutas cessam quando alcançamos o reino de Deus? Não. Elas se
renovam e ficam ainda maiores. É bom sermos removidos do nosso lugar
de conforto. Esta é a graça, o favor e a bênção de Deus para todo aquele
que nele crê para o cumprimento das escrituras.
Primeiro a disciplina, em segundo a confiança, em terceiro a depen-
dência, depois a renúncia e por último a entrega.
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Enfatizando
“os dons e o chamado de Deus são irrevogáveis.” Romanos 11.29.
É preciso saber o que fazer e usar a unção para os fins a que ela se
destina, ou seja, para o bem.
Um pastor exercerá melhor as suas funções pastorais, se tiver a un-
ção para o exercício do seu ministério, é assim com todos os outros cargos
e tantas outras funções. Sem a unção ou autorização não é possível o e-
xercício da função.
A unção é para o bem. Deixe o Espírito Santo fluir através de você em
favor do seu próximo. Não precisa sair por aí impondo as mãos na tentati-
va de resolver problemas, o Senhor sabe o que é preciso ser feito. Se es-
force por obedecer. Uma palavra dita com sabedoria e conhecimento é
melhor que uma tentativa fracassada e sem resultados. Em alguns casos
um abraço, acompanhado de amor e compaixão, será eficaz nos seus e-
feitos.
A unção será, melhor, compreendida depois que você recebê-la.
E o que faço para manter a presença do Espírito Santo? Continuo
crendo, orando e jejuando.
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Conclusão
Não é fácil tratar de assuntos, que confrontam diretamente as nossas
convicções.
A situação mais difícil de lidar, no Reino de Deus, está relacionada
com o nosso homem interior.
Poderemos aceitar os fatos e declarar com toda a exatidão que esta-
mos salvos, porque todo aquele que ouve a palavra e aprende vai até Je-
sus. Amém. Mas e o que dizer das provas, das tribulações, dos apertos e
todas as perseguições por amor a Cristo. Quando o Senhor voltar a este
mundo não será confrontado, perseguido, ou crucificado novamente. Ele
será o Senhor de toda a terra e todo aquele que nele crê estará com Ele.
A palavra nos dá uma direção quando somos exortados a não militar-
mos na carne. Posso entender, pela palavra, que há uma possibilidade re-
al de vitória sobre a concupiscência.
“Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o
mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a
concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida,
não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência;
mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.“ 1ª
João 2.15-17.
Enquanto não experimentarmos o melhor da palavra, a vida em meio
às lutas não será muito agradável. Uma tentação hoje, uma prova amanhã,
uma tribulação, e assim por toda a vida. Misericórdia!
O Senhor Jesus pede para o Pai:
“Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade.” João 17.17.
E conhecemos a vontade do Pai:
“Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; que vos
abstenhais da prostituição; Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso
em santificação e honra; Não na paixão da concupiscência, como os gen-
tios, que não conhecem a Deus.” Tessalonicenses 4.3-5.
Eu creio.
Quando estiver doendo, em você, aparecerá um montão de pessoas
que denominamos “amigos de Jó”, para dizer que não é bem assim. Jó
padeceu e venceu. O diabo não pôde tocar nele, nos seus novos filhos e
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nem nos seus bens. Jesus enquanto caminhava foi perseguido e disseram
para Ele que não era bem assim. Foi para a cruz e lá na cruz obteve gran-
de vitória.
O primeiro a dizer que “não é bem assim” foi o diabo, quando tentou
Eva até ela aceitar que “não era bem assim” e cair.
Procure mergulhar profundamente nos evangelhos, pratique-os, ainda
que isto lhe custe um pedaço da sua vida.
O máximo que podemos fazer é encorajá-lo, acreditando que você irá
vencê-lo. O teu maior inimigo está dentro de você, Vença-o.
E disse o Senhor:
“no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.”
João 16.33b.
“Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.” João
10.9b.
Procurei tomar a exortação para mim, valeu tanto que resolvi compar-
tilhá-la com você. Algumas pessoas falam que comigo é assim: É oito ou
oitenta. Com o Senhor Jesus Cristo é a mesma coisa: sim, sim, não, não.
Apesar dos receios e temores confiaremos em Deus. Ele nunca nos
deixará nunca nos abandonará. Ele é Deus, te conhece e sabe o que é
melhor para você.
Decidimos caminhar e esperamos o Senhor nos conduzir pelo cami-
nho de acordo com a vontade Dele.
Desejamos para você e para a sua família o melhor de Deus. Louvado
e engrandecido seja o Senhor nosso Deus, a Ele a honra e a glória eter-
namente. Amém.
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Referência bibliográfica
Bíblia sagrada – Revista e corrigida
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Nossas publicações
- A Palavra – A Voz de Deus;
- Fiel Dizimista - Princípios e Sugestões;
- Descendo as Águas – Pré e Pós Batismo;
- O Nascimento de Cristo – A Revelação de Toda Verdade;
- Elementos Essenciais da Palavra de Deus;
- Há Vida Após a Morte? O que Acontece Quando Morremos?;
- Filhos – Educando com Propósitos;
- Nosso Bom Mestre – Ele, o Espírito Santo, vos Ensinará Todas as Coisas;
- “Depois da Cruz” a Glória – Unção de Deus e Cura Interior;
- Passo a Passo Pela Fé de Cristo – Módulos I e II;
- A Restauração – A Nova Aliança;
- Imagem – E Disse Deus;
- O Apocalipse – A Última Semana;
- Vencendo a Cobiça – Com Sabedoria e Renúncia;
- Batismos – Com Água, com o Espírito Santo e com Fogo;
- O que Somos – O Espírito, a Alma e o Corpo, a Mente e os Desejos;
- Desfazendo Sofismas;
- O Cativeiro – A Origem;
- Satanás e seus anjos;
- O Novo Nascimento – O Nascer de Deus;
- Jesus em Seu Lar – Semeando Segundo a Palavra de Deus.
Pesquisa Google: Emerich Das Oliveiras
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