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APENDICITE AGUDA
Clínica Cirúrgica
Anne Karoline C. Borges
Guilherme Salomão
ANATOMIA E EMBRIOLOGIA
Derivado do intestino médio. Ceco: visível a partir da 5ª semana de
gestação. Apêndice: a partir da 8ª semana. Localização: Artéria apendicular. Avaliação histopatológica:
DIAGNÓSTICO
Clínico: História (Dor, T, sintomas associados) Exame físico do abdome Sinais: Sinal de Rovsing Sinal do psoas Sinal do obturador Toque retal
DIAGNÓSTICO
Complicações: perfuração, formação de abscessos, sepse e peritonite.
DIAGNÓSTICO
Radiológico: Radiografias abdominais Ultra-sonografia Tomografia computadorizada Medicina nuclear
DIAGNÓSTICO
Radiológico: Radiografias abdominais: Dor abdominal aguda: Radiografias simples e ortostática do
abdome; Radiografia de tórax
DIAGNÓSTICO
Raio-X simples de abdome: Presença de um nível hidroáereo no ceco e
íleo terminal; Distensão do delgado; Escoliose com orientação para a direita; Apagamento do psoas direito.Obs: Pneumoperitônio e presença de gás no
apêndice.
DIAGNÓSTICO
Radiológico Ultra-sonografia:Exame inicial de escolhaVantagensS > 85%E > 90%
DIAGNÓSTICO
Critérios sonográficos para diagnóstico de apendicite aguda:
Apêndice não-compressivo de 7mm ou mais de diâmetro AP;
Apendicolito; Interrupção da continuidade ecogênica da
submucosa; Líquido ou massaperiapendicular.
DIAGNÓSTICO
Falsos-positivos: inflamação secundária do apêndice por outras etiologias.
Falsos-negativos: apêndice retrocecal, gases no ceco e perfuração do apêndice.
Diagnóstico de apendicite perfurada: Achados de líquido periapendicular; Massa; Perda da integridade da camada
submucosa.
DIAGNÓSTICO
Tomografia computadorizada Indicada para processo inflamatório
abdominal cuja apresentação é atípica para apendicite.
Aspecto do apêndice normal: Apendicolitos: 25% da população.
DIAGNÓSTICO
Apêndice anormal: Achados tomográficos de inflamação periapendicular:
abcesso periapendicular;coleções líquidas;edema;fleimão.
Evita laparotomias brancas e proporciona o tratamento clínico quando possível.
DIAGNÓSTICO
Medicina nuclear: Leucócitos radiomarcados (Leu Tc99m). Imunoglobulina G (IgG Tc99).Baseia-se na localização dos leucócitos ou da
IgG no sítio de inflamação do apêndice.Vantagem para pacientes com sintomas
persistentes com US e TC de abdome normais.
DIAGNÓSTICO
Laboratorial: Hemograma: Leucometria: 12.000 a 18.000/mm³ Aumento na percentagem de neutrófilos +
contagem total de leucócitos normal: EAS: Piúria moderada
DIAGNÓSTICO
Dosagem de amilase: para afastar quadros abdominais de pancreatite ou perfurações altas do tubo digestivo .
DIAGNÓSTICO CLÍNICO-LABORATORIALPara achados físicos e hemograma:
Escala de Alvarado:Sintomas Pontuação
Dor migratória para a fossa ilíaca direita 1Náuseas e vômitos 1Anorexia 1SinaisDefesa na fossa ilíaca direita 2Descompressão dolorosa na FID 1Febre (acima de 37,2ºC) 1Achados LaboratoriaisLeucocitose 2Desvio para a esquerda 1
DIAGNÓSTICO CLÍNICO-LABORATORIAL
Índice baixo: resultado < 3 pontos. Índice intermediário: entre 4 e 6 pontos. Índice alto: 7 pontos ou mais.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Pode abranger quase todas as causas de dor abdominal.
Variações de acordo com idade e sexo:Crianças pré-escolares: Intussuscepção; Divertículo de Meckel; Gastroenterite aguda.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Crianças em idade escolar: Gastroenterite( leucocitose e desvio para a
esquerda ausentes); Constipação (febre e irritação peritoneal
ausentes); Infarto omental( massa palpável e dor sem
caráter migratório).
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Adolescentes e homens jovens: Doença de Crohn; Colite ulcerativa; Epidimite ( exame da bolsa escrotal).Adolescentes e mulheres jovens: DIP: dor bilateral, com piora durante o exame
pélvico. Febre e leucocitose.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Cistos de ovário: dor no QID, não-migratória, sem alteração de sintomas.
Infecções do trato urinário: o que avaliar?Idosos: Neoplasias do TGI e do sistema reprodutor. Diverticulite ( Idade e operações prévias). Úlceras perfuradas. Colecistite.