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Centro de Gestão e Estudos Estratégicos Ciência, Tecnologia e Inovação Arranjos Produtivos Locais da Paraíba Brasília Janeiro, 2004

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Centro de Gestão e Estudos EstratégicosCiência, Tecnologia e Inovação

Arranjos Produtivos Locais da Paraíba

BrasíliaJaneiro, 2004

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SUMÁRIO

1 – O Sebrae no Desenvolvimento dos APLs no Nordeste ................................................................ 11.1 – Objetivo .............................................................................................................................. 1 1.2 – Apoio do Sebrae aos APLs................................................................................................. 1

2 - Projetos Especiais Desenvolvidos pelo Sebrae no Âmbito dos APLs no Estado da Paraíba...... 22.1 - Principais APLs em que o Sebrae Atua............................................................................. 2 2.2 - Projeto Promos.................................................................................................................... 3

Estratégia 3Metodologia 4

2.2.1 – APLs selecionados para o Projeto Promos, nos Estados 5 Confecção e artesanato em Tobias Barreto (SE) 5 Couro e calçados em Campina Grande (PB) 5 Móveis em Paragominas (PA) 5 Confecção de lingerie em Nova Friburgo (RJ) 5

2.2.1.1 – APL Couro e Calçados em Campina Grande (PB) 5 Elementos Competitivos Sustentáveis 6 Pontos fortes 6 Debilidades 6 Pontos fracos 6 Oportunidades 6

2.2.1.2- Cadeia Produtiva deCouro e Calçados de Campina Grande 7 2.3 - O Programa APRISCO criado pelo Sebrae...................................................................... 9 2.4 - Investindo em Ciência e Tecnologia................................................................................... 11 2.5 - Ações de Desenvolvimento Municipal............................................................................... 11

PROCARIRI - Programa de Desenvolvimento Integrado e Sustentável do Cariri 11 PROCURIMATAÚ - Programa de Desenvolvimento Integrado e Sustentável do Curimataú

11

DLIS Calçados - Programa de Desenvolvimento Integrado e Sustentável da Indústria de Calçados da Paraíba (com apoio técnico-financeiro do Banco Interamericano de Desenvolvimento-BID e do Promos de Milão)

11

Programa de Desenvolvimento Integrado da Zona da Mata Canavieira 11DLIS - Comunidade Ativa 11

Instrumentos Operacionais do DLIS 12 2.5.1 - Pacto Novo Cariri .......................................................................................................... 12

Objetivos 12 Gestão Compartilhada 12 Parceiros do Pacto 12 Projetos de Desenvolvimento 13 Desenvolvimento da Micro e Pequena Empresa 13 Diversificação da Base Agrícola 13 Desenvolvimento da Cadeia Produtiva da Caprinocultura 13 Fortalecimento e Desenvolvimento do Artesanato 13 Modernização Gerencial e Fortalecimento da Administração Pública 13 Mobilização e Capacitação de Comunidades 14 Preservação e Gestão Ambiental 14 Municípios Integrantes 14

2.5.2 - Pacto de Cooperação do Curimataú............................................................................... 14 Objetivo 14 Como Funciona 14 Missão 14Visão de Futuro 14 Grupo de Impulsão de Projetos 15 Municípios Integrantes 16 Parceiros 16

2.5.3 - Pacto de Cooperação da Zona da Mata......................................................................... 16 Missão 16Visão de Futuro 16

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Grupo de Impulsão de Projetos 17 Municípios Integrantes 17 Parceiros 18

2.5.3.1 - Projeto Sebrae Zona da Mata – Paraíba 18 Objetivos 18 Linhas de Ação 18 Diversificação das Atividades Agrícolas: 18 Aproveitamento das Oportunidades de Investimentos Urbanos (e rural não- agrícola):

18

Modernização das atividades tradicionais 18 Reestruturação fundiária 18 Público Alvo 18 Regiões da Paraíba atendidas pelo Projeto Zona da Mata: Sul da Paraíba, Norte da Paraíba 19

2.6 – Artesanato........................................................................................................................... 19 Municípios e Tipologia 19 Principais Organizações de Artesanato 20

2.7 – Turismo................................................................................................................................ 21 Área de Atuação 21 Ações Integradas 21 Resultados: Litoral, Cariri, Agreste, Brejo e Sertão 22 Resultados Obtidos no Âmbito Regional/Estadual 22

2.8 - Algodão Colorido –Sebrae, Embrapa,............................................................................... 23 O Processo de Melhoramento 23 Resultados Obtidos com a Pesquisa de Algodão Colorido 23 Avaliação Agrícola 23 Avaliação Industrial 23 Perspectivas do Algodão Colorido 23 Recursos Aplicados na Pesquisa 24 2.8.1 - Consórcio Naturalfashion do Algodão Colorido 24 Parceiros 24

2.9 - Projeto Arte em Mosaico.................................................................................................... 24

3 - Programas da Secretaria de Agricultura, Irrigação e Abastecimento do Governo do Estado da Paraíba............................................................................................................ 253.1 - Programas em execução...................................................................................................... 25

PRONAF 25Produção e Distribuição de Sementes e Mudas 25 Pesca em Águas Oceânicas e Interiores 25 Reestruturação da Pecuária 26 Defesa Agropecuária 26 Expansão da Agricultura Irrigada 26 Serviços de Processamento de Dados e Informática 27 Assistência Técnica às Cooperativas e Associações 27 Desenvolvimento de Comunidades 27 Desenvolvimento de Culturas Forrageiras, Frutíferas e Alternativas 27 Difusão e Transferência de Tecnologia Agropecuária 27 Suporte à Produção e Comercialização dos produtos Agropecuários 27 Resultados Alcançados (Período: janeiro a junho de 2003.) 27 1 Ações do PRONAF 27Ações de Apoio ao Agricultor Familiar e ao Programa Fome Zero 27 Ações de Apoio À Pecuária 27 Ações de Irrigação e Drenagem 27 2 Atuação da Assessoria Técnica 27

4 - Atuação do Banco do Nordeste nas Cadeias Produtivas - Programa de Estruturação de Cadeias Produtivas....................................................................................................................... 304.1 - Cadeia Produtiva de Artesanato – CrediArtesão............................................................. 30

Objetivos 31

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Geral 31Específicos 31Premissas do Programa 31 Atuação nas Dimensões: 31 Parceiros Estratégicos 31 Gerenciamento 31 Instrumentos 32

4.2 - Cadeia Produtiva do Turismo............................................................................................ 32Objetivos 33Geral 33Específicos 33 Premissas do Programa 33 PRODETUR - Visão Geral 33

Prodetur/NE I 33 Prodetur/NE II 33

Parceiros Estratégicos 33 Modelo de Gerenciamento 34 Instrumentos 34 Conselhos de Turismo Dos Pólos 34 Agenda de Compromissos 35 Site na Internet - Ampla Divulgação para a Sociedade - PRODETUR/NE 35 Formação da Rede de Multiplicadores Estaduais do Banco do Nordeste 35 Promoção de ações com vistas à atração da iniciativa privada 35 Sistema de Acompanhamento e Avaliação do PRODETUR/NE II (em desenvolvimento) 35 Algumas informações complementares da Cadeia Produtiva do Turismo 35 Cadeia Produtiva do Turismo 35 Turismo no Nordeste do Brasil 35 Textos e Informações Técnicas 35 Perfil da Demanda Turística no Nordeste 35 Estudos do BNDES 36 Consultorias em Turismo 36 Cadeias Hoteleiras em Destaque no Nordeste 36 Companhias Aéreas 36 Entidades 36Capacitação em Turismo 37 Trabalhos e Pesquisas - Espaço do Usuário 37 Notícias e periódicos sobre turismo 37

4.2.1 - Cluster do Turismo 37 4.3 - Cadeia Produtiva de Apicultura........................................................................................ 38

Objetivos 38Geral 38Específicos 38Parceiros Estratégicos 38 Modelo de Gerenciamento 38 Instrumentos 39 Banco de Dados 39 Comissão Estadual de Apicultura 39 Agenda de Compromissos 39 Gerenciamento dos processos 39 Relação de Coordenadores e Gerentes Temáticos 39 Reuniões do Farol do Desenvolvimento 39 Comissões Estaduais de Interlocução 39 Comissão Estadual da Paraíba 39

4.4 - Cadeia Produtiva da Ovinocaprinocultura....................................................................... 39 Objetivos 40Geral 40Específicos 40Premissas do Programa 40 Parceiros Estratégicos 40

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Modelo de Gerenciamento 40 Instrumentos 41 Banco de Dados 41 Comissão Estadual de Ovinocaprinocultura 41 Agenda de Compromissos 41 Gerenciamento dos processos 41 Relação de Coordenadores e Gerentes Temáticos 41 Reuniões do Farol do Desenvolvimento 41

4.5 - Fundo de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – FUNDECI/ ETENE (Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste)......................................................................... 41

Segunda Chamada 2003 – Instruções para Apresentação de Projetos ao FUNDECI 41 Objetivo 41Temas Prioritários Sugeridos pelos Estados 41 Arranjos Produtivos Locais 42

4.5.1 - Projetos Apoiados pelo BNB no Nordeste em 2001, Edital FUNDECI/2001 42 Projetos Selecionados ETENE/FUNDECI 01/2001 42

5 - Arranjos Produtivos Locais – Projetos Contratados, Encomendados e Financiados – FINEP/FVA a partir de 2001.................................................................................................... 43

5.1 - APLs Contrados do Estado da Paraíba............................................................................. 43 5.1.1 - APL - Sucroalcooleiro (Cachaça e Rapadura) 43

5.1.1.1 - Modernização dos Engenhos de Cana-de-açúcar (Cachaça e Rapadura) 43 5.1.2 - APL - Ovinocaprinocultura (Couro e Calçados da Paraíba) 44

5.1.2.1 - Implantação e Modernização das Unidades Produtivas de Abate, Esfola, Conservação e Curtimento de Peles de Caprinos e Ovinos 44

5.2 - Cadeia do Conhecimento do Estado da Paraíba.............................................................. 44 55..22..11 -- UUnniivveerrssiiddaaddee FFeeddeerraall ddaa PPaarraaííbbaa –– UUFFPPBB 4444

Cursos em nível de Graduação oferecidos 44 Programas de Pós-Graduação Lato Sensu 45 Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu 46 Número de programas de pós-graduação, por nível, agrupado por Instituição 46 Cursos de Mestrado e Doutorado Novos – Recomendados 46 Cursos de Mestrado e Doutorado Reconhecidos na UFPB/João Pessoa 46 Cursos de Mestrado e Doutorado Reconhecidos - UFPB/AREIA 47 Atividades de Extensão UFPB - Universidade Federal da Paraíba 47 Cursos 47 Programas / Projetos 48

55..22..22 -- UUnniivveerrssiiddaaddee FFeeddeerraall ddee CCaammppiinnaa GGrraannddee –– UUFFCCGG 5500Graduação – Divisão institucional 50 Programas de Pós-Graduação 50 Cursos de Mestrado e Doutorado Reconhecidos da UFCG 50 Atividades de Extensão da UFCG 51Programas / Projetos 51

5.2.3 - Atividades de Extensão - UEPB - Universidade Estadual da Paraíba 52 Cursos 52 Programas e Projetos 52

5.3 – Instituições atuantes no Estado da Paraíba...................................................................... 52

6 – Programa de Apoio Tecnológico Apropriado ao Desenvolvimento Local Sustentável – PTA (2001-2002)................................................................................................................................ 54

6.1 – PTA na Paraíba................................................................................................................... 54 6.2 – Avaliação Geral do PTA ................................................................................................... 55 6.3 - Programa Nordeste de Desenvolvimento Regional - Programa Nordeste de Pesquisa

e Pós-Graduação - PNEPG .............................................................................................. 56 6.3.1 – Objetivo 56

7 – Pesquisas da Embrapa Algodão...................................................................................................... 56 7.1 - Algumas tecnologias desenvolvidas e colocadas à disposição da sociedade................... 57

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7.2 - Principais Metas da Embrapa Algodão (2002 – 2003)..................................................... 58 7.3 – Projetos................................................................................................................................ 58 7.4 - Tecnologias Geradas........................................................................................................... 59

7.4.1 – Fisiologia 59 Fisiologia da produção dos algodoeiros herbáceo e arbóreo 59

7.4.2 – Solos 59 Manejo e conservação de solo 59

7.4.3 - Melhoramento genético 59 Melhoramento genético na cultura do algodoeiro 59

7.4.4 – Sócioeconomia 59 Avaliação sócioeconômica da pesquisa agropecuária 59

7.4.5 - Manejo e tratos culturais 59 Método mecanizado de destruição de restos culturais do algodoeiro 59 Configuração de plantio e arranjo espacial em algodoeiro herbáceo 59 Consorciação dos algodoeiros arbóreo e herbáceo com culturas alimentares 59 Manejo e tratos culturais da cultura do amendoim 59 Manejo e tratos culturais da cultura do gergelim 59

7.4.6 - Máquinas e equipamentos 60 Adaptação de uma barra pulverizadora para aplicação de herbicidas e inseticidas 60 Semeadoras manuais para gergelim 60 Descaroçador manual de amendoim 60 Desenvolvimento de um mini-flambador para o uso de médios produtores de sementes de algodão

60

Peneira rorativa de acionamento manual para separar a bucha da mucilagem do sisal.

60

Desenvolvimento de um protótipo de cultivador manual 60 Implemento agrícola para abertura de sulco de irrigação, semeadura e adubação na lateral do camalhão

60

Pulverizador de defensivos agrícolas e tração animal 60 Adaptação de um cultivar a tração animal para operação de semadura. 60

7.4.7 - Controle de pragas 60 Manejo integrado de pragas do algodoeiro 60 Tecnologia de produção massal e manejo de Trichogramma spp 61 Manejo integrado de pragas do amendoim 61 Controle biológico do bicudo do algodoeiro 61

7.4.8 - Tecnologia de Irrigação 61 Sistema de produção para o algodoeiro irrigado 61 Irrigação do algodoeiro 61

7.4.9 - Recursos hídricos 61 Configuração de plantio para algodoeiro herbáceo irrigado por sulcos. 61

8 – Fundação Parque Tecnológico da Paraíba – PaqTc/PB................................................................ 61 8.1 - Programa de apoio à pesquisa em empresas (PAPPE)............................................... 62

8.1.1 - PBTech 62 8.1.2 - Núcleo SofTex 62 8.1.3 - Programa Via Design / Paraíba Design 62 8.1.4 - Projeto Inovar 63

8.2 – Incubadora Tecnológica de Campina Grande................................................................. 63 8.3 - Empresas Incubadas.......................................................................................................... 63

9 - Fontes Consultadas............................................................................................................................ 66

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LISTA DE TABELAS

Tabela 01 – Principais APLs no Estado da Paraíba.............................................................................. 2Tabela 02 - Prioridades das Cadeias Produtivas do Estado da Paraíba.............................................. 7 Tabela 03 - Rebanhos Mundiais de Caprinos e Ovinos – 2000 (Estimativa)....................................... 9 Tabela 04 – Rebanho de Caprinos e Ovinos – 2002 (Estimativa)......................................................... 10 Tabela 05 – Tipologias do Artesato nos Diversos Municípios da Paraíba........................................... 19 Tabela 06 - Temas Prioritários Sugeridos pelo Governo do Estado da Paraíba............................... 42 Tabela 07 - Projetos Contratados ........................................................................................................... 43 Tabela 08 – Número de programas de pós-graduação, por nível da UFPB........................................ 46 Tabela 09 – Cursos de Mestrado e Doutorado Recomendados............................................................ 46 Tabela 10 – Cursos de pós-graduação e, respectivos conceitos, reconhecidos em João Pessoa......... 46 Tabela 11 – Cursos de pós-graduação e, respectivos conceitos, reconhecidos em Areia................... 47 Tabela 12 – Cursos de pós-graduação e, respectivos conceitos, reconhecidos ................................... 50 Tabela 13 - Projetos de Pesquisa em desenvolvimento.......................................................................... 58

LISTA DE FIGURAS

Figura 01 – Etapas metodológicas dos Arranjos Produtivos Locais.................................................... 4 Figura 02 - Fluxograma da Cadeia Produtiva de Couro e Calçados................................................... 7 Figura 03 - Cadeia Produtiva de Couro e Calçados.............................................................................. 8Figura 04 - Grade de Conhecimento do Couro e Calçados.................................................................. 8 Figura 05 - Grade de Conhecimento do Arranjo Produtivo Local Ovinocaprinocultura................. 10 Figura 06 – Pólos Turísticos do Nordeste e Norte de Minas Gerais..................................................... 35 Figura 07 - Cluster do Turismo............................................................................................................... 37 Figura 08 - Rede dos Arranjos Produtivos Locais e Programas Vinculados para a

Paraíba............................................................................................................................. 54

LISTA DE QUADROS

Quadro 01 – Desembolso do Projeto do APL Sucroalcooleiro............................................................. 43 Quadro 02 – Desembolso do Projeto do APL Ovinocaprinocultura.................................................... 44 Quadro 03 – Resumo das principais informações do PTA na Paraíba............................................... 55 Quadro 04 - Resultados dos Programas no Nordeste............................................................................ 56

GRÁFICO

Gráfico 01 Distribuição dos Recursos do PTA (%) no Brasil............................................................... 55

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1 – O Sebrae no Desenvolvimento dos APLs no Nordeste

Arranjos produtivos são aglomerações de empresas localizadas em um mesmo território, que apresentam especialização produtiva e mantêm algum vínculo de articulação, interação, cooperação e aprendizagem entre si e com outros atores locais tais como governo, associações empresariais, instituições de crédito, ensino e pesquisa.

Um Arranjo Produtivo Local – APL - é caracterizado pela existência da aglomeração de um número significativo de empresas que atuam em torno de uma atividade produtiva principal. Para isso, é preciso considerar a dinâmica do território em que essas empresas estão inseridas, tendo em vista o número de postos de trabalho, faturamento, mercado, potencial de crescimento, diversificação, entre outros aspectos.

Por isso, a noção de território é fundamental para a atuação em Arranjos Produtivos Locais. No entanto, a idéia de território não se resume apenas à sua dimensão material ou concreta. Território é um campo de forças, uma teia ou rede de relações sociais que se projetam em um determinado espaço. Nesse sentido, o Arranjo Produtivo Local também é um território onde a dimensão constitutiva é econômica por definição, apesar de não se restringir a ela.

Portanto, o Arranjo Produtivo Local compreende um recorte do espaço geográfico (parte de um município, conjunto de municípios, bacias hidrográficas, vales, serras, etc.) que possua sinais de identidade coletiva (sociais, culturais, econômicos, políticos, ambientais ou históricos).

Além disso, ele deve manter ou ter a capacidade de promover uma convergência em termos de expectativas de desenvolvimento, estabelecer parcerias e compromissos para manter e especializar os investimentos de cada um dos atores no próprio território, e promover ou ser passível de uma integração econômica e social no âmbito local.

1.1 – Objetivo

O objetivo do Sebrae ao atuar em Arranjos Produtivos Locais é promover a competitividade e a sustentabilidade dos micro e pequenos negócios, estimulando processos locais de desenvolvimento.

Ao estimular processos locais de desenvolvimento, é preciso ter em mente que qualquer ação nesse sentido deve permitir a conexão do arranjo com os mercados, a sustentabilidade por meio de um padrão de organização que se mantenha ao longo do tempo, a promoção de um ambiente de inclusão de micro e pequenos negócios em um mercado com distribuição de riquezas, e a elevação do capital social por meio da promoção e a cooperação entre os atores do território.

Além disso, é preciso observar a democratização do acesso aos bens públicos como educação e saúde, a preservação do ambiente, a valorização do patrimônio histórico e cultural, o protagonismo local, a integração com outros atores, a mobilização de recursos públicos e privados aportados por agentes do próprio arranjo, e a atração de recursos públicos ou privados complementares aos aportados pelos atores locais.

1.2 – Apoio do Sebrae aos APLs

A visão que sustenta as ações é a de que desenvolvimento não é sinônimo de crescimento econômico. O Brasil precisa responder ao seu maior desafio, que é o de aprofundar a democracia e erradicar a pobreza, combinando crescimento econômico com redução da desigualdade.

A manutenção da estabilidade macroeconômica é condição necessária, mas não suficiente, para que essas transformações possam se dar. É preciso ir além, evitando reeditar modelos do passado, nos quais desenvolvimento se reduziu ao crescimento da acumulação e concentração do capital – em detrimento do bem-estar do conjunto da população, do equilíbrio das contas externas, do poder de compra da moeda, do meio ambiente e da própria democracia. Não adianta, pois, investir no desenvolvimento de iniciativas empresariais sem levar em conta outros pressupostos do desenvolvimento, tais como:

- o capital humano (os conhecimentos, habilidades e competências da população local, as condições e a qualidade de vida); - o capital social (os níveis de confiança, cooperação, reciprocidade, organização social e empoderamento da população local); - a governança (a capacidade gerencial do governo e os níveis de participação e controle social); e - o uso sustentável do capital natural.

Empresas dinâmicas e eficientes terão mais chances de florescer sustentavelmente quando as condições sociais, culturais, ambientais, físico-territoriais e político-institucionais forem adequadas. A atuação do

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SEBRAE, portanto, só tem sentido dentro de processos de desenvolvimento integrados e compartilhados com redes locais (empresariais, sociais e institucionais), onde essas condições sejam levadas em conta da mesma forma que a dimensão econômica.

No marco teórico que fundamenta essa visão, verifica-se a convergência de pelo menos duas importantes correntes do pensamento contemporâneo: “por um lado, a que enfatiza a noção de capital social como um conjunto de recursos capazes de promover a melhor utilização dos ativos econômicos pelos indivíduos e pelas empresas; por outro, a que privilegia a dimensão territorial do desenvolvimento e que insiste na idéia de que a competitividade é um atributo do ambiente, antes mesmo de ser um trunfo de cada firma” .

Ao se organizarem como unidades isoladas, os pequenos negócios terminam por reproduzir a forma de funcionamento de grandes empresas, porém sem suas principais vantagens: a capacidade de gerar economias de escala, de investir em inovação produtiva e gerencial e contar com profissionais qualificados. Torna-se então necessário o estabelecimento de novas formas de organização e de ação junto aos pequenos negócios, de forma a superar as deficiências oriundas do porte e do isolamento.

A organização das empresas em arranjos constitui-se em importante fonte geradora de vantagens competitivas duradouras, principalmente quando estas são construídas a partir do enraizamento de capacidades produtivas e inovativas. No entanto, nem todas as aglomerações indicam esse caminho. A experiência brasileira demonstra que a dinâmica dos arranjos não se reduz apenas à presença de um certo número de pequenos negócios operando em certos níveis de proximidade espacial.

Assim, o SEBRAE parte do pressuposto de que há um conjunto de variáveis-chave que, uma vez mobilizadas por redes locais de empresários e outros atores, possibilita transformar a proximidade espacial das empresas numa melhor inserção competitiva e sustentável no mercado.

Importante ressaltar que e a orientação para o mercado será o eixo central da abordagem em Arranjos Produtivos Locais. As potencialidades, vocações e oportunidades, as vantagens comparativas e competitivas de cada arranjo é que orientarão a mobilização das redes locais na busca de um projeto de desenvolvimento que resulte no aumento, sustentável, da competitividade das empresas.

O SEBRAE atuará com especial atenção nos territórios que apresentem efetivo potencial de maior dinamismo econômico e, em particular, naqueles que tenham maior capacidade de responder aos desafios da exportação, bem como da substituição competitiva de importações.

Como forma de promover a inclusão social pela via do empreendedorismo, o SEBRAE também atuará naqueles territórios que apresentem baixa densidade empresarial, baixa especialização produtiva e baixo dinamismo econômico e social. Nestes casos, o objetivo principal será o incremento do protagonismo local, ou seja, a constituição e o fortalecimento das redes de atores locais capazes de liderar o processo de mudanças. Trata-se, portanto, de implementar ações que busquem induzir ou promover a emergência de atores sociais aptos a protagonizarem as mudanças políticas, econômicas e sociais que vão deflagrar um processo de desenvolvimento endógeno e sustentável, integrado aos eixos dinâmicos da economia.

2 - Projetos Especiais Desenvolvidos pelo Sebrae no Âmbito dos APLs no Estado da Paraíba

2.1 - Principais APLs em que o Sebrae Atua

Os principais Arranjos Produtivos são: confecção, móveis, turismo, artesanato, ovinocaprino, fruticultura, calçados, apicultura, mandioca, petróleo e gás, tecnologia da informação, gesso e mármore, psicultura, cerâmica, cachaça, leite, orgânicos, babaçu, floricultura e fitoterápicos. Para o Estado da Paraíba os principais arranjos estão assim distribuídos, por municípios:

Tabela 01 – Principais APLs no Estado da Paraíba

Setor Municípios ou localidades

Caprinovinocultura / caprinocultura Monteiro

Calçados e couro Campina Grande, Patos e Grande João Pessoa

Calçados e couro Patos

Calçados e couro Grande João Pessoa

Confecções / Vestuário Alcantil

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Confecções / Vestuário Campina Grande

Confecções / Vestuário Guarabira

Confecções / Vestuário Grande João Pessoa

Fonte: Sebrae

2.2 - Projeto Promos

O Sebrae está implantando o modelo dos distritos industriais italianos em quatro municípios brasileiros: o pólo moveleiro em Paragominas, no Pará; o distrito calçadista de Campina Grande, na Paraíba; o pólo de moda íntima em Nova Friburgo, no Rio; e o pólo de confecções e artesanato em Tobias Barreto, em Sergipe. Batizado de projeto Promos/Sebrae, a iniciativa visa consolidar as cadeias produtivas entre as empresas de cada pólo, difundindo informações sobre mercados potenciais, incrementando a produtividade mediante a capacitação de trabalhadores e a transferência de tecnologia.

As bem sucedidas experiências italianas de promoção do desenvolvimento das micro e pequenas empresas no âmbito de distritos industriais têm sido objeto de estudo pelo Sebrae há algum tempo. Esses distritos alavancaram o desenvolvimento italiano no pós-guerra.

Dentro do projeto de fortalecimento dos Arranjos Produtivos Locais adotado pelo Sebrae, o Projeto Promos/Sebrae foi concebido para captar os elementos essenciais da experiência italiana. Trata-se de uma contribuição para a consolidação de uma metodologia do Sebrae para atuação em APLs.

O projeto, portanto, está inserido na abordagem de APLs e tem alguns elementos específicos determinados por sua origem, por sua estrutura de parceria com uma instituição italiana e pela participação do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O outro parceiro do projeto é a Promos Promos (Agência de Promoção de Negócios da Câmara de Comércio de Milão). O prazo de implantação é de três anos e o projeto vai custar US$ 5,8 milhões, sendo US$ 3,4 milhões do Sebrae, US$ 2 milhões do BID e US$ 400 mil da Promos.

Os Arranjos Produtivos Locais são redes de empresas que operam em uma determinada área geográfica e colaboram para conseguir maior eficiência e competitividade.

A partir da escolha dos quatro Arranjos Produtivos Locais foi estabelecido um cronograma de trabalho que previa:

Visita aos APLs selecionados para coleta de dados. Preparação do Informe de Projeto Preliminar. Preparação do Informe Final.

Após a realização dessas etapas foi delineado o primeiro perfil, estruturando os seguintes pontos:

Os antecedentes e justificação do projeto. Uma descrição e alcance que incluria os objetivos. Componentes, e atividades detalladas necessárias. Um pressupusto detalhado para cada componente. A descrição dos principais elementos de execução, inclusive da estrutura necessária para executar o programa. Recomendações para o monitoramento e a avaliação do programa.

Além desses pontos, o projeto deveria apresentar um Marco Lógico, uma Análise Institucional, uma Análise Básica de Mercado, com o dimensionamento da demanda e a descrição da capacidade de oferta de cada distrito.

Previa uma descrição detalhada de seus pressupostos, a apresentação de um regulamento operativo, além das potencialidades das áreas e formas de complementação com a experiência italiana.

Estratégia

No que tange a implementação, o projeto deverá concentrar-se em três áreas de atuação:

Fortalecimento e consolidação dos Arranjos Produtivos Locais, desenvolvida em cooperação com a PROMOS, se baseia na contratação de consultores internacionais, com

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larga vivência e experiência no modelo de desenvolvimento de distritos industriais da região da Lombardia na Itália, os quais, em conjunto com consultores nacionais e a equipe técnica do SEBRAE, promoverão estudos de viabilidade, capacitação técnica e gerencial, estudos de mercado, desenho de novas estratégias de cooperação entre empresas, fortalecimento das cadeias produtivas que constituem cada cluster, provimento de um sistema de informações para melhorar o acesso ao mercado e a criação mais efetivos de distribuição e comercialização. Ações de desenvolvimento local têm por objetivo organizar, social e politicamente, os espaços territoriais – aglomerado de municípios – em que se situam os Arranjos Produtivos selecionados, para evitar que os clusters setoriais, uma vez plenamente constituídos e consolidados, se transformem em enclaves com pouca ou quase nenhuma relação com o desenvolvimento integral desses espaços em que se inserem. Concepção e implantação de um sistema de monitoramento e avaliação.

Metodologia

A metodologia do projeto Promos/Sebrae foi lançada no Fórum Internacional da Pequena e Média Empresa, em setembro de 2002, no Rio de Janeiro.

Nela são estabelecidas as nove etapas necessárias para a realização dos objetivos e dos componentes do projeto. Cada uma dessas nove etapas possuem seis objetivos específicos para serem realizados durante o proejto, o que resulta em um conjunto de 54 metas.

Cada Arranjo Produtivo irá trabalhar para realizá-las no âmbito do tempo previsto.Evidentemente a metologia reconhece as peculariedades de cada arranjo, o que resulta na consciência de que essas metas estarão sendo realizadas de forma diferenciada e em tempos variados. As nove etapas se referem especificamente à realização dos componentes do projeto e delineam a sua especificidade de processo e operacionalização.

O seu propósito é a realização dos objetivos do projeto. O quadro abaixo, apresentado na meteodologia do projeto, mostra, de forma esquemática, todas as etapas, metas e resultados programados. Define também a transformação pretendida em cada arranjo, que sai de uma situação definida conceitualmente como Arranjo Produtivo Local e ganha, com o projeto, o status de cluster ou de distrito, de acordo com o modelo italiano.

Figura 01 – Etapas metodológicas dos Arranjos Produtivos Locais

Fonte: Sebrae

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2.2.1 – APLs selecionados para o Projeto Promos, nos Estados

O Projeto Promos, está sendo implantado nos seguintes APLs:

Confecção e artesanato em Tobias Barreto (SE)

Couro e calçados em Campina Grande (PB)

Móveis em Paragominas (PA)

Confecção de lingerie em Nova Friburgo (RJ)

2.2.1.1 – APL Couro e Calçados em Campina Grande (PB)

O Pólo de Couro e Calçado de Campina Grande é constituído por cerca de 615 empresas, das quais apenas 149 são empresas formais e as demais 468 operam na informalidade.

A produção, em 2000, foi de 160 milhões de pares, concentrada em sandálias. A importância estratégica mais significativa está no fato de que o pólo produz uma grande quantidade de sapatos tradicionais, com potencial de ampliação dessas empresas e de sua produção, ajustada a uma demanda nacional.

No contexto mundial, a indústria brasileira ocupa posição de destaque: é a 3ª maior produtora e o 5ª maior mercado consumidor. Sua importância nas exportações é maior, em decorrência de Hong Kong ser efetivamente um re-exportador de calçados. Estima-se que o Brasil seja o quinto maior exportador, com perspectivas de disputar a terceira colocação.

As exportações da indústria de calçados destacam-se na pauta de exportação brasileira. Em várias ocasiões este produto foi líder no conjunto dos manufaturados. Contudo, a partir da edição do Plano Real, essa participação sofreu sensível queda, notadamente em função da política cambial adotada no País, combinada com o acirramento da concorrência imposta no mercado internacional pelos produtores asiáticos. Após a desvalorização do real e um período de reconquista de clientes externos, a indústria calçadista brasileira volta a ampliar sua participação na pauta de exportações.

Em que pese um desempenho favorável no úmero de pares vendidos, o valor das exportações cresceu significativamente nos últimos 20 anos como decorrência do aumento do valor médio dos calçados exportados, o que perdurou até 1997.

Esse posicionamento construído ao longo da década de 80 até os meados da década de 90 encontra-se ameaçado por duas mudanças no mercado internacional: a) a China passa a oferecer calçados de maior qualidade, concorrendo diretamente com os calçados brasileiros em seu principal mercado, os EUA; e b) o processo de terceirização da indústria italiana, passando a se utilizar dos baixos custos de mão-de-obra em países do leste europeu. Em conseqüência dessa concorrência, houve uma interrupção do crescimento do valor médio do par exportado, tendo havido até uma pequena retração em 1997 e 1998.

Com a abertura de mercado e valorização do real entre 1994 e 1998, o padrão de concorrência do mercado internacional transferiu-se, em alguma medida, para o mercado interno, que passou a receber produtos provenientes do sudeste asiático.

Essa mudança na concorrência interna promoveu alterações na estrutura produtiva de calçados e artefatos de couro, estando especialmente pressionada a produção de bens de qualidade inferior, que competiam diretamente com os baixos preços dos produtos importados.

Uma característica das exportações de calçados é a histórica concentração dos embarques para os Estados Unidos da América, secundados de longe por alguns países da Europa - Reino Unido, Alemanha e Países Baixos - e, mais recentemente, por alguns vizinhos da América Latina, especialmente Argentina, Bolívia, Paraguai e Chile. Essa característica torna a indústria brasileira mais vulnerável às flutuações econômicas de uma única economia, no caso a americana. Esse problema torna-se mais evidente em um contexto de potencial recessão americana, como a prevista para o ano de 2001.

A participação brasileira no mercado de importados dos Estados Unidos vem caindo expressivamente nos últimos anos. Assim, de uma participação, em média, de 11% no período de 1990 a 1993, o calçado brasileiro caiu para menos de 7% em 1997, enquanto que, no mesmo período, o mercado cresceu cerca de 50%. Nesse mesmo intervalo, os embarques da China, por exemplo, subiram de 16% para 55% do total importado. A indústria brasileira de calçados é formada por mais de 6.000 empresas, responsáveis pelo emprego formal de aproximadamente 200.000 pessoas, segundo dados do Ministério do Trabalho.

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Dada a presença de microempresas, com intensiva utilização de trabalho familiar, e a terceirização de atividades do processo produtivo, pode-se dizer que o total de empregados diretos na indústria calçadista supera consideravelmente esse montante. A capacidade produtiva da indústria de calçado é estimada em cerca de 600 milhões de pares calçados/ano, dos quais 70% são destinados ao mercado interno e 30% à exportação. Vale notar que a demanda nacional é atendida quase que na totalidade pelos produtores locais, com pequeno volume de importações, cujo pico, no período de valorização do real, atingiu US$ 200 milhões.

Elementos Competitivos Sustentáveis

Para o desenvolvimento sustentável, o Pólo de Couro e Calçados já dispõe dos seguintes elementos competitivos fundamentais ao sucesso:

Elementos básicos indispensáveis para todas as empresas: o Custoso Mão de obra o Qualidade

b) Elementos diferenciales responsáveis para cultivar a fidelidade do cliente: o Excelência e flexibilidade de processos o Tecnologiao Credibilidadeo Assistência técnica.

Pontos fortes

Ambiente políticoinstitucional favorável (diálogo SEBRAE – setor privado –setor público /programa setorial com apoio APEX) Emergente eficiência coletiva empresarial. Sinergia com oferta de expertise Lombarda. Geração de emprego, trabalho e renda. Adensamento territorial produtivo (Campina Grande e Patos). Predominância de micro e pequenas empresas. Existência de empresa líder. Razoável número de lideranças empresariais. Centro Nacional de Tecnologia do Couro e do Calçado Albano Franco – CENATEC em Campina Grande e Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

Debilidades

Insatisfatória experiência dos empresários quanto à identificação de mercados potenciais em especial internacional. Inovação e Design. Dependência no suprimento de ítens para os produtos finais. Recursos próprios para capital de giro. Dificuldade de acesso a crédito a exemplo de micro e pequenas empresas (MPE) de outros setores.Insuficiente número de estruturas de agregação e sinergia entre as empresas. Fortalecimento do segmento de prestação de serviços. Instrumentos de marketing e promoção comercial.

Pontos fracos

Produtos fabricados em outros Pólos Calçadistas no Brasil com vantagens de incentivos fiscais. Produtos com menor qualidade importados de outros países em especial da linha esporte. Processamento do couro e aspectos de impacto ambiental. Barreiras (tarifárias e não tarifárias) no mercado internacional aos produtos brasileiros.

Oportunidades

Produtos atuais de boa qualidade para o mercado doméstico. Nichos de mercado já identificados nos Estados Unidos e Europa. Desenvolvimento de mercado com apoio do SEBRAE/PROMOS. Programa de Desenvolvimento setorial integrado com apoio APEX. Apoio BNDES e BNB.

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Desenvolvimento institucional Centro Nacional de Tecnologia do Couro e do Calçado Albano Franco – CENATEC em Campina Grande, como ponto focal para transferência de know how italiano.Investimentos diretos das empresas lombardas na região. Incremento do intercâmbio comercial com a Itália.

2.2.1.2- Cadeia Produtiva deCouro e Calçados de Campina Grande

Cadeias produtivas referem-se ao conjunto de etapas pelas quais passam e vão sendo transformados e transferidos os diversos insumos, em ciclos de produção, distribuição e comercialização de bens e serviços. Implicam divisão de trabalho, na qual cada agente ou conjunto de agentes realiza etapas distintas do processo produtivo. O fluxograma , Figura 02, mostra as seqüências dessas tranformções na cadeia produtiva de couro e calçados.

Figura 02 - Fluxograma da Cadeia Produtiva de Couro e Calçados

Fonte: SEBRAE

Como foi dito anteriormente, um dos principais objetivos do Sebrae é criar condições para inserir empresas de mico e pequeno porte em cadeias produtivas de um determinado setor. A proposta do trabalho em cadeias produtivas é a de promover a interação entre empresas e instituições públicas e da sociedade local e usar o poder de compra dessas instituições como indutor da competitividade. O Sebrae prioriza as seguintes cadeias produtivas, mostradas na Tabela 02, para o estado da Paraíba:

Tabela 02 - Prioridades das Cadeias Produtivas do Estado da Paraíba

Cadeias PrioridadeCouro e calçados 1Turismo 2Artesanato 3Ovinocaprinocultura 4Têxtil e confecções 5Eletro – eletrônica 6Construção civil 7Madeira e móveis 8Fruticultura 9Comércio varejista 10

Fonte: Sebrae

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Duas informações vinculadas ao APL que merecem destaque são: a cadeia produtiva de couro e calçados (Figura 03) e a grade de conhecimento,Figura 04, as quais não são específicas para a Paraíba, mas para o arranjo.

Figura 03 - Cadeia Produtiva de Couro e Calçados

Fonte: http://www.geo.sebrae.com.br/geodw/cadeia5.asp

Figura 04 - Grade de Conhecimento do Couro e Calçados

Fonte: http://www.geo.sebrae.com.br/geodw/grade05.asp

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2.3 - O Programa APRISCO criado pelo Sebrae1

Criado pelo Sebrae para desenvolver a criação de cabras, bodes e ovelhas no nordeste brasileiro, região que concentra 69% do rebanho nacional, o Projeto Aprisco adotou uma série de iniciativas para levar inovações tecnológicas e gerenciais às pequenas propriedades rurais.

Em pouco mais de um ano de existência, o Projeto Aprisco capacitou criadores de pequeno porte dos 9 estados nordestinos. O projeto adotou a metodologia das Redes Associativas Empreendedoras, para incentivar a organização de associações e cooperativas de produtores de leite de cabra e carne de bode.

Nesse período, mais de um milhão de pessoas visitaram os 23 Espaços Aprisco que foram levados a municípios dos 9 estados nordestinos. Nesses espaços, os produtores puderam conhecer novas tecnologias, trocar experiências e fazer negócios.

Aliás, em pouco mais de um ano o volume de negócios nas feiras organizadas dentro dos Espaços Aprisco ultrapassou os R$ 4 milhões. Neste mesmo período foram realizadas 11 rodadas de negócios, que resultaram em negociações agendadas superiores a R$ 3,1 milhões.

Os Espaços Aprisco abrigaram ainda 245 clínicas tecnológicas com mais de 5,3 mil participantes, 60 cursos e oficinas de redes Associativas Empreendedoras com mais de 1,2 mil participantes, 60 cursos e oficinas de Redes Associativas Empreendedoras, 6,9 mil atendimentos de balcão, 137 seminários, 45 mini-cursos, 89 missões técnicas e sete festivais gastronômicos.

Criado pelo Sebrae para desenvolver a criação de cabras, bodes e ovelhas no nordeste brasileiro, região que concentra 69% do rebanho nacional, o Projeto Aprisco adotou uma série de iniciativas para levar inovações tecnológicas e gerenciais às pequenas propriedades rurais.

Em pouco mais de um ano de existência, o Projeto Aprisco capacitou criadores de pequeno porte dos 9 estados nordestinos. O projeto adotou a metodologia das Redes Associativas Empreendedoras, para incentivar a organização de associações e cooperativas de produtores de leite de cabra e carne de bode.

Nesse período, mais de um milhão de pessoas visitaram os 23 Espaços Aprisco que foram levados a municípios dos 9 estados nordestinos. Nesses espaços, os produtores puderam conhecer novas tecnologias, trocar experiências e fazer negócios.

O Brasil é o oitavo produtor mundial de ovinocaprinos detendo menos de 3% do rebanho mundial, conforme quadro abaixo. A região nordeste concentra 69,4% do rebanho nacional. Já a China é o maior produtor com mais de 30% do rebanho, seguido da Índia (19,7%) e da Austrália (12,8%), conforme Tabela 03.

Tabela 03 - Rebanhos Mundiais de Caprinos e Ovinos – 2000 (Estimativa)

Países Milhares de Cabeças %1º - China 280.420 30,42º - Índia 181.440 19,73º- Austrália 118.321 12,84º - Nova Zelândia 46.000 5,0 5º- África do Sul 35.220 3,8 6º- Turquia 31.000 3,4 7º - Reino Unido 30.600 3,3 8º- Brasil 24.062 2,69º- Espanha 23.600 2,5 10º- México 15.438 1,7 11º- Uruguai 14.500 1,6 12º- Argentina 14.100 1,5 Outros 107.493 11,7TOTAL 922.194 100,0

Elaboração: SEBRAE/UDS – Fonte: ANUALPEC 2002

A Região Nordeste do Brasil concentra 8,9 mil milhões de Caprinos e 8,2 milhões de Ovinos, na sua quase totalidade deslanados, correspondendo respectivamente a 94% e 54% dos rebanhos nacionais, o que demonstra a vocação natural da região. O efetivo caprino encontra-se, conforme Tabela 04, em maior

1 O Programa APRISCO desenvolvido pelo Sebrae, está voltado para a região Nordeste. A título de ilustração para este documento, considerou-se as especificidades do programa para a região.

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escala, nos estados da Bahia (42,5%), Piauí (14,9%) e Pernambuco (14,4%). A maior concentração de ovinos localiza-se nos estados do Rio Grande do Sul (30,8%), da Bahia (20,3%) e Ceará (11,2%), quadro abaixo. Cerca de 50% do rebanho de caprinos e ovinos do Nordeste estão em propriedades com menos de 30 hectares.

Tabela 04 – Rebanhos de Caprinos e Ovinos – 2002 (Estimativa)

REGIÕES CAPRINOS % OVINOS % CAPRINOS OVINOS

%

BRASIL 9.469.408 100,0 15.106.833 100,0 24.576.240 100,0 NORDESTE 8.871.114 93,7 8.181.434 54,2 17.052.548 69,4MA 337.488 3,6 163.786 1,1 501.274 2,0 PI 1.411.782 14,9 1.466.596 9,7 2.878.378 11,7CE 801.782 8,5 1.688.224 11,2 2.490.006 10,1 RN 334.847 3,5 413.439 2,7 748.286 3,0PB 542.070 5,7 368.326 2,4 910.396 3,7PE 1.354.513 14,4 806.847 5,3 2.161.360 8,8 AL 50.189 0,5 102.326 0,7 152.515 0,6 SE 12.571 0,1 101.301 0,7 113.872 0,5 BA 4.025.872 42,5 3.070.590 20,3 7.096.462 28,9

Elaboração UDS/SEBRAE - Fonte: ANUALPEC 2002 http://www.aprisco.sebrae.com.br/sbaprisco.htm

Para melhor entendimento da complexidade de uma cadeia produtiva, agregando valores a cada uma das etapas constantes, apresentamos na Figura 05, grade de conhecimento da APL Ovinocaprinocultura.

Figura 05 - Grade de Conhecimento do Arranjo Produtivo Local Ovinocaprinocultura

Fonte: http://www.geo.sebrae.com.br/geodw/grade09.asp

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2.4 - Investindo em Ciência e Tecnologia

http://www.sebraepb.com.br/investindo/ct.asp

A Paraíba conseguiu realizar, nas últimas décadas, extraordinário esforço de capacitação tecnológica, referido tanto à instalação de sistema de ciência e tecnologia, quanto à formação de recursos humanos qualificados. Ocupa posição destacada no Nordeste, como se depreende da participação regional da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) na formação de recursos humanos e atividades de pesquisas em áreas estratégicas:

60% dos cursos de graduação e pós-graduação em engenharia 52% dos pesquisadores na área de engenharia de materiais e engenharia e metalúrgica 75% dos pesquisadores em tecnologia de alimentos 54% dos grupos de pesquisa em engenharia e ciência da computação

Campina Grande é sede do Centro Nacional do Algodão da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA). Adequação e transferência de tecnologia são objetos do Programa Paraibano de Tecnologia Apropriada (PPTA) da Secretaria da Indústria, Comércio, Turismo, Ciência e Tecnologia do Governo Estadual, enquanto a Fundação Centro Industrial da Paraíba, com apoio da UFPB, gerencia o Programa Paraibano de Design Industrial.

Além do sistema de ensino superior liderado pela UFPB, o Estado abriga avançada estrutura de instituições voltadas para a formação de mão-de-obra de nível básico e médio, entre as quais têm destaque: o SENAI, o Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET), o Centro Nacional de Tecnologia do Couro e Calçado Albano Franco, afora os programas especiais de treinamento da Secretaria do Trabalho e Serviço Social.

A capacitação gerencial, tecnológica e organizativa das pequenas empresas, além de serviços de pesquisa, planejamento de negócios e orientação ao crédito, é exercida pelo Sebrae, com estrutura operacional que cobre todo o território paraibano.

2.5 - Ações de Desenvolvimento Municipal

http://www.sebraepb.com.br/desenvolvimento/

O Desenvolvimento Local, Integrado e Sustentável (DLIS) é uma nova concepção de desenvolvimento que o Sebrae incorpora a sua estratégia de ação. Resulta da reinvenção de sua missão institucional, efetuada recentemente. A implementação é orientada pelas seguintes diretrizes gerais, subordinadas ao principio de equidade social e de solidariedade com as gerações futuras:

Mobilização e participação das comunidades no processo de desenvolvimento Valorização da cultura, do talento criativo e das oportunidades locais de crescimento Articulação local dos agentes econômicos das esferas pública e privada Aperfeiçoamento institucional Inovação tecnológicaDemocratização do crédito Preservação do meio ambiente

O Sebrae confere nova perspectiva ao serviço de apoio às pequenas empresas, ao participar ativamente no processo de desenvolvimento integrado do espaço social imediato onde elas atuam (município, sub-região, setor econômico). A partir de um ambiente, assim reestruturado, é certo que as pequenas empresas lograrão patamares mais elevados de eficiência e maiores possibilidades de inserção competitiva no contexto mais amplo da economia.

Em processo de gestão pactuada envolvendo governos, sociedades, empresários, empreendedores e agentes sociais, o Sebrae mobiliza, articula e catalisa ações de desenvolvimento sustentável em 91 municípios selecionados para o nosso Estado, participando da elaboração de planos e promovendo a implantação de diversos programas de desenvolvimento regional ou setorial, de grande significação para o desenvolvimento econômico e social da Paraíba:

PROCARIRI - Programa de Desenvolvimento Integrado e Sustentável do Cariri

PROCURIMATAÚ - Programa de Desenvolvimento Integrado e Sustentável do Curimataú

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DLIS Calçados - Programa de Desenvolvimento Integrado e Sustentável da Indústria de Calçados da Paraíba (com apoio técnico-financeiro do Banco Interamericano de Desenvolvimento-BID e do Promos de Milão)

Programa de Desenvolvimento Integrado da Zona da Mata Canavieira

DLIS - Comunidade Ativa

Instrumentos Operacionais do DLIS

Sensibilização e mobilização da comunidade Orientação e estruturação do processo de desenvolvimento local, integrado e sustentável Formação de Fóruns e/ou Pactos de desenvolvimento municipal e microrregional Capacitação de lideranças locais para o planejamento e a gestão compartilhada do desenvolvimento Diagnóstico participativo Elaboração do plano de desenvolvimento local/regional Definição e pactuação da agenda DLIS Desenvolvimento do capital social Educação empreendedora - desenvolvimento do capital humano

2.5.1 - Pacto Novo Cariri

É um compromisso informal formulado pela sociedade civil, iniciativa privada e poder público, para promover o desenvolvimento sustentável da região via a formação de parcerias e a gestão compartilha de ações e atividades.

Objetivos

Fortalecer as atividades produtivas locais geradoras de ocupação e renda. Organizar os segmentos produtivos em estruturas associativas Capacitar os empreendedores quanto aos conhecimentos e habilidades técnicas e gerenciais Difundir e implantar técnicas produtivas e organização do trabalho compatível com as condições do semi-árido e a organização dos produtores Estudar, fortalecer e apoiar a eficiência das cadeias produtivas tradicionais e que apresentam potencialidades e oportunidades possíveis Modernizar a gerência dos serviços públicos municipais e fortalecer sua participação como agente de desenvolvimento local Realizar estudos e monitorar ações voltadas a preservação, conservação e gestão ambiental Promover as atividades culturais, artesanais, turísticas e educacionais da região, sobretudo a educação e cultura empreededora

Gestão Compartilhada

A Gestão Compartilhada é um modelo pelo qual cada parceiro mantêm sua identidade institucional e programática dirigindo pessoas, esforços e recursos para fins comuns e integrados, evitando ações isoladas, paralelismo e sobreposições.

Parceiros do Pacto

Secretaria de Planejamento (SEPLAN)Projeto Cooperar- Desenvolvimento de comunidades. Infra-estrutura econômica e social. Ações: Financiamento às associações para instalar mini-usinas de beneficiamento de leite. Secretaria da Indústria, Comércio, Turismo, Ciência e Tecnologia (SICTCT)Programa Paraibano de Tecnologias Apropriadas (PPTA) - Projetos voltados ao sistema produtivo das microempresas e empresas de pequeno porte. Ações: Apoio à cadeia produtiva de couros e peles de caprinos. Companhia de Industrialização da Paraíba (CINEP)Projeto CAPRIOVI - Financiado pelo Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Industrial da Paraíba (FAIN). Ações: Apoio à instalação/modernização de equipamentos industriais. Secretaria da Agricultura, Irrigação e Abastecimento (SAIA/PB) Empresa de Assistência Técnica de Extensão Rural da Paraíba (EMATER)Assistência técnica e extensão rural para pequenos e médios produtores rurais e criadores.

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Ações: Organização das associações de produtores e transferência de tecnologia. Empresa Paraibana de Pesquisa Agropecuária (EMEPA)Difusão de tecnologia de produtos de origem animal e vegetal. Sistemas produtivos agropecuários. Ações: Geração de tecnologia na Estação Experimental de Independência - caprinovinocultura; Melhoramento genético do rebanho; Profilaxia (vacinação/vermifugação) animal. Secretaria de Educação e Cultura (SEC)Projeto Empreendedor na Escola - Ação da Agência Educação em parceria com o Sebrae, SEC e Prefeituras Municipais. Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH)Ações: Plano das Águas; Monitoramento das bacias hidrográficas; Perfuração de poços; Cisternas subterrâneas; Barragens. Banco do NordesteAções: Crédito; Farol do Desenvolvimento; Agenda 21. Banco do Brasil S/AAções: Crédito e orientação gerencial. Universidade Federal da Paraíba (UFPB)Transferência de tecnologia e capacitação Ações: Forrageiras nativas; Tecnologia de carne. Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)Transferência de tecnologia e capacitação Ações: Couros e tanantes; Agroindústria de leite; Camarão d`água salgada.Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA)Organização dos assentamentos rurais. Ações: Produção agrícola (mandalas); Criação de caprinos. Associação dos Municípios do Cariri Paraibano (AMCAP)Modernização gerencial e fortalecimento da administração pública. Ações: Capacitação (convênio SEBRAE/FAMUP - Federação dos Municípios da Paraíba); Orientação técnica; Articulações políticas e administrativas; Desenvolvimento local (mobilização e capacitação de comunidades). Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (CNPA/EMBRAPA)Pesquisas agronômicas e difusão de tecnologia. Ações: Plantio do algodão colorido; Plantio de sisal consorciado com palma e algaroba; Fruticultura (umbu, cajá e coco). Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI/CTCC)Capacitação e difusão de tecnologia de couros e calçados. Ações: Curtume Escola (Cabaceiras), Artesa (Cabaceiras) e Coopercou (Monteiro); Plantio de angico para reflorestamento e extração de tanino natural. Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR)/Federação da Agricultura do Estado da Paraíba (FAEPA)Ações: Capacitação de pequenos produtores e trabalhadores rurais. Projeto Dom HelderOrganização de núcleos produtivos em comunidades e assentamentos rurais. Ações: Investimentos produtivos. SESCOOPAções: Capacitação de técnicos e funcionários de cooperativas sobre administração.

Projetos de Desenvolvimento

a. Desenvolvimento da Micro e Pequena Empresa Objetivo: Apoiar a organização gerencial e a integração da cadeia produtiva.

b. Diversificação da Base Agrícola Objetivo: Renovar a base produtiva de produtos tradicionais e introduzir novas práticas produtivas apropriadas.

c. Desenvolvimento da Cadeia Produtiva da CaprinoculturaObjetivo: Estruturar empresarialmente as cadeias produtivas da carne, do leite e de peles caprinas.

d. Fortalecimento e Desenvolvimento do Artesanato Objetivo: Organizar em estruturas associativas o artesanato da região, capacitar novas gerações de artesãos, resgatar a memória de ofício e desenvolver a cadeia comercial.

e. Modernização Gerencial e Fortalecimento da Administração Pública

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Objetivo: Modernizar o serviço público municipal no sentido de fortalecê-lo como parceiro do desenvolvimento local e sustentável.

f. Mobilização e Capacitação de Comunidades Objetivo: Desenvolver o associativismo rural e urbano via mobilização e capacitação das comunidades residentes na região.

g. Preservação e Gestão Ambiental Objetivo: Elaborar estudos e promover a educação ambiental visando a preservação, conservação e reestruturação do meio ambiente.

Municípios Integrantes

AlcantilAmparoAssunçãoBarra de Santana Barra de São Miguel Boa Vista BoqueirãoCabaceirasCamalaúCaraúbasCaturité

CongoCoxixolaGurjãoLivramentoMonteiroOuro Velho ParariPrataRiacho de Santo Antônio Santa Cecília Santo André Serra Branca

São João do Cariri São João do Tigre São José dos Cordeiros São Sebastião do Umbuzeiro SuméTaperoáZabelê

2.5.2 - Pacto de Cooperação do Curimataú

O Pacto propõe o exercício solidário da Cooperação. Numa sociedade marcada por profundas desigualdades sociais, o Pacto busca eliminar distâncias e aproximar entidades e pessoas. Conciliando as divergências, tenta criar espaços para que cidadãos, com diversas visões do mundo e com inserção distinta na vida social, possam descobrir as possibilidades de construir o bem-estar comum.

Objetivo

Promover o desenvolvimento integrado e sustentável do Curimataú/Seridó, mediante o aproveitamento racional das potencialidades econômicas de cada municipio da região em seu conjunto.

Como Funciona

Reuniões sistemáticas, com temas pré-determinados, onde participam todos os interessados em cooperar para o desenvolvimento dos muicípios. Junta-se idéias e opiniões, multiplicando, assim, a capacidade de realização de todos, além dos limites de cada um.

Missão

Promover a cooperação entre governo, empresários e sociedade civil, com o fim de alcançar o desenvolvimento integrado e sustentável dos 30 municípios que formam a região.

O Pacto articula os agentes públicos e privados no esforço de desenvolvimento, no qual as comunidades locais organizadas terão papel preponderante.

Visão de Futuro

A região do Curimataú possui elevado índice de desenvolvimento sustentável resultado da implementação de uma cultura de gestão compartilhada em todo os seus municípios.

Dispõe de um centro comercial amplo e diversificado para atender com qualidade às necessidades da população.

A cadeia produtiva é moderna, privilegiando o sistema de cooperativas para a comercialização dos produtos locais. Existem estradas de boa qualidade para o escoamento de toda a produção. Ressalta-se o incremento da exportação resultado do intenso intercâmbio com os centros consumidores nacionais e internacionais. A carga tributária e os impostos foram reduzidos proporcionando uma alavancagem nos resultados econômicos da região. Para contribuir com esse cenário, a região possui uma estratégia de marketing agressiva visando a valorização e divulgação dos produtos regionais.

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O Parque Industrial é destaque na região, onde podemos encontrar os seguintes segmentos: mineração, cerâmica, confecção e beneficiamento de carne, leite e derivados (ovino e caprino). É intensa a exploração da madeira e da cultura do agave para a produção do sisal. As indústrias empregam grande parte da mão de obra qualificada, promovendo um incremento substancial na geração de emprego e renda do Curimataú.

O turismo é uma das grandes fontes de renda da região, principalmente, o ecoturismo. São destaques os sítios arqueológicos, os recursos naturais para a prática de esportes radicais e o patrimônio arquitetônico. A cultura regional é valorizada através do apoio às manifestações e produções locais.

A região apresenta vários centros artesanais, ressaltando os artesanatos de crochê, pintura, bordado e costura.

A agropecuária é moderna, com destaque para o investimento na exportação de leite e derivados de caprinos e ovinos para outras regiões do país e exterior, assim como, no beneficiamento do couro através dos vários curtumes existentes na região. A cadeia produtiva está informatizada e os produtos são comercializados através de cooperativas. A agricultura concentra-se nas seguintes culturas: banana, caju, maracujá, manga, pinha, sisal, algodão, batatinha.

No que se refere a serviços, a população conta com matadouros equipados com biodigestores e coleta de lixo seletiva, inclusive com indústria de reciclagem regional para atender às necessidades dos municípios. Os serviços de transporte e segurança são de boa qualidade, com profissionais capacitados para o atendimento. Todos os municípios possuem estrutura de serviços adaptadas aos portadores de necessidades especiais.

Os serviços de saneamento básico atendem a comunidade da zona rural e urbana, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida das comunidades.

A região busca o desenvolvimento com preservação do meio ambiente, conhecendo e aplicando adequadamente a lei. Para tanto, existe m programa de recuperação da fauna e flora com reposição das matas nativas, frutíferas e ciliares. Dentre outras atividades, destaca-se o investimento na arborização das sedes dos municípios. Outro aspecto fundamental é a política de revitalização e de uso racional dos recursos hídricos, implementando em todos os municípios.

Com vistas ao aproveitamento dos recursos naturais em abundância na região foram instaladas usinas de energia eólica e solar.

A região investe em uma educação consciente e transformadora, aberta à sociedade e buscando a parceria como princípio de gestão. Todos os municípios possuem escola de qualidade, com infra-estrutura adequada e uma equipe de professores qualificados e bem remunerados. Como resultado dessa política educacional, a região apresenta somente 5% de analfabetismo, sendo considerada como referência para todo o Estado.

No que se refere à saúde, a região concentra os seus esforços na prevenção. Há hospitais consorciados e equipados para atendimento da população.

Grupo de Impulsão de Projetos

O Pacto de Cooperação do Curimataú/Seridó é formado pelos seguintes grupos de impulsão de projetos:

FruticulturaTurismo MineraçãoGestão de Recursos HídricosReflorestamento Caprinocultura Artesanato

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Municípios Integrantes

O Pacto de Cooperação do Curimataú/Seridó está presente em 30 (trinta) municípios, são eles:

ArarunaAlgodão de Jandaíra AraraAreialBarra de Santa Rosa BaraúnaBananeirasCacimba de DentroCasserengueCampo de Santana

CubatíCuitéDamiãoDona InêsEsperançaFrei MartinhoMontadasNova FlorestaNova PalmeiraOlivedos

Pedra LavradaPicuíPocinhosPuxinanãRemígioRiachãoSão Vicente do Seridó SolâneaSoledadeSossego

Parceiros

Associação dos Municípios do Seridó e Curimataú (AMSEC) Banco do BrasilBanco do Nordeste Caixa Econômica Federal Centro de Formação de Tecnólogos (CFT) Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (FAEPA) Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural da Paraíba (EMATER)Empresa de Pesquisa Agropecuária da Paraíba (EMEPA) Empresa Paraibana de Turismo (PBTUR) Governo do Estado Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA) Prefeituras Municipais Sebrae Paraíba Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) Superintendência de Administração do Meio Ambiente (SUDEMA) Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

2.5.3 - Pacto de Cooperação da Zona da Mata

Um movimento de cidadania que tem como objetivo a promoção de um Desenvolvimento Includente (que ofereça oportunidades de melhoria da qualidade de vida para todos), Integrado (que leve em conta todos os setores e regiões do estado) e Sustentável (que beneficie a geração atual e leve em conta as futuras gerações).

Missão

Integrar todos os agentes da Zona da Mata para a promoção co-responsável do seu desenvolvimento sustentável.

Visão de Futuro

A região da Zona da Mata paraibana apresenta um excelente nível de desenvolvimento sustentável nos âmbitos social, econômico, ambiental, político e cultural, proporcionado pelo exercício da Gestão Compartilhada entre os municípios.

A sociedade local participa efetivamente da gestão administrativa, através de conselhos atuantes.

Na região há grande respeito pelas diversas culturas étnicas (indígena e negra) e são aplicadas políticas de preservação da história, da memória e do patrimônio histórico.

A economia é baseada em arranjos produtivos do turismo (desenvolvido de forma sustentável), das agroindústrias (abacaxi, cana de açúcar, laticínios e carnicicultura) e do artesanato. Estes arranjos propiciam elevado nível de geração de trabalho e renda e são baseados em inovações tecnológicas, infra-estrutura desenvolvida e permanente qualificação profissional da mão-de-obra.

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Na questão ambiental as matas nativas, especialmente a mata atlântica e os rios estão recuperados, o lixo é selecionado adequadamente - sólido, orgânico e químico - as leis de proteção ambiental são respeitadas e aplicadas, o saneamento básico e a reciclagem de água contemplam todos os municípios e a educação para o meio ambiente é desenvolvida em todos os níveis de ensino escolar.

No meio social a região atinge altos níveis de desenvolvimento com o analfabetismo erradicado, educação de alta qualidade, mortalidade infantil extinta, acesso de toda população à saúde pública de boa qualidade. A violência se mantém reduzida como resultado da inclusão social e de uma polícia bem estruturada. O acesso a moradia com infra-estrutura básica é garantido a toda população.

Grupo de Impulsão de Projetos

O Pacto de Cooperação da Zona da Mata é formado pelos seguintes grupos de impulsão de projetos:

Agropecuária ArtesanatoTurismo Desenvolvimento SocialInfra-estruturaMeio Ambiente

Municípios Integrantes

O Pacto de Cooperação da Zona da Mata está presente em 21 (vinte e um) municípios, são eles:

AlhandraBaía da TraiçãoCaaporãCapimCondeCruz do Espírito SantoItabaiana

JuripirangaJacaraú LucenaMamamguape MarcaçãoMataracaPedras de Fogo

PilarPitimbúRio TintoSanta RitaSão Miguel de TaipúSapéSobrado

Parceiros

Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) Associação Paraibana de Ensino Renovado (ASPER) Banco do BrasilBanco do Nordeste Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (CAGEPA) Caixa Econômica Federal Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) Centro Federal de Educação Tecnológica da Paraíba (CEFET/PB) Companhia de Desenvolvimento da Paraíba (CINEP) Comunidade Ativa Convetion Visitors Bureau Departamento de Estradas de Rodagem do Estado da Paraíba (DER/PB) Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural da Paraíba (EMATER)Empresa de Pesquisa Agropecuária da Paraíba (EMEPA) Empresa Paraibana de Abastecimento e Serviços Agrícolas (EMPASA) Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (FAEPA) Federação das Associações de Municípios da Paraíba (FAMUP) Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ) Fundação Estadual da Criança e do Adolescente (FUNDAC) Fundação Nacional do Índio (FUNAI)Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA) Instituto de Desenvolvimento Educacional e Planejamento Ambiental (IDEA/RN) Instituto de Desenvolvimento Municipal e Estadual da Paraíba (IDEME) Instituto de Educação Superior da Paraíba (IESP)Empresa Paraibana de Turismo (PBTUR) Partido dos Trabalhadores Personal Consultoria

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Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) Rotary Club Sebrae Paraíba Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH) Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) Superintendência de Administração do Meio Ambiente (SUDEMA) Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

2.5.3.1 - Projeto Sebrae Zona da Mata - Paraíba

O projeto visa apoiar, de forma compartilhada, a dinamização da economia da Zona da Mata do Nordeste do Brasil, caracterizada pela atividade sucroalcooleira. A cana-de-açúcar é uma atividade que demanda grande quantidade de mão-de-obra não qualificada de forma sazonal. Durante os períodos de crise no setor há grande aumento nas taxas de desemprego, causando impacto negativo nas condições de vida da população.

A diversificação agrícola e rural não-agrícola, complementar à cana-de-açúcar, vem surgindo em várias localidades e contribuindo para uma economia mais sustentável. Para os pequenos produtores, os jovens e as mulheres, as vantagens são muitas, com destaque para o incremento da renda familiar, principalmente na entressafra. Explorar a diversificação e o potencial das atividades rurais não-agrícolas é estratégico para esse grupo.

O projeto SEBRAE Zona da Mata visa fortalecer essas iniciativas, que já são uma tendência, e outras com potencial reconhecido, estimulando o capital social e humano para o aproveitamento destas oportunidades locais em escala regional. Em outras palavras, busca-se o Desenvolvimento Local Integrado e Sustentável.

Objetivos

Realizar projetos integrados de desenvolvimento sub-regional sustentável, no âmbito do Programa de Ação para o Desenvolvimento da Zona da Mata do Nordeste, dos quais resultem:

a execução de ações estruturadoras, nas sub-regiões selecionadas; o estabelecimento de padrões de intervenção aplicáveis em outros sub-espaços; e a contribuição para a melhoria da qualidade de vida das comunidades residentes nas áreas de intervenção.

Linhas de Ação

Mudança de foco conforme as tendências:

Diversificação das Atividades Agrícolas: Lavouras: fruticultura, tubérculos e raízes Floricultura: plantas ornamentais e medicinais Silvicultura: bambu, palmeiras e nim Criatório: ovinocaprinocultura, apicultura, aqüicultura, piscicultura, carcinicultura e avicultura

Aproveitamento das Oportunidades de Investimentos Urbanos (e rural não- agrícola): Indústria manufatureira:confecções e tecidos Agroindústria:aguardente, açúcar mascavo, rapadura, beneficiamento de frutas Turismo (litorâneo, ecológico, histórico e cultural) e empreendedorismo cultural Artesanato Comércio e serviços de apoio

Modernização das atividades tradicionais Reestruturação fundiária

Público Alvo

Empreendedores, produtores rurais, assentados da reforma agrária, micro e pequenas empresas dos setores da indústria, comércio, serviços e agropecuària, agentes sociais e entidades públicas e privadas envolvidas com o projeto.

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Regiões da Paraíba atendidas pelo Projeto Zona da Mata

Sul da Paraíba: Pitimbu, Caapora, Pedras de Fogo, Santa Rita, Cruz do Espírito Santo, Alhandra, Itabaiana, Juripiranga.

Norte da Paraíba: Mataraca, Mamanguape, Rio Tinto, Baía da Traição, Lucena, Marcação, Jacaraú

2.6 - Artesanato

http://www.sebraepb.com.br/desenvolvimento/artesanato/

O Programa de Artesanato, visa desenvolver os produtos artesanais preservando a tradição e a cultura, e desta forma contribuir para a geração de ocupação produtiva e renda da comunidade. O trabalho de resgate no fazer artesanal é um dos objetivos do programa, identificar o mestre artesão e conduzi-lo a fazer o repasse da sua habilidade a outras pessoas interessadas em aprender e desenvolver o ofício.

Com a globalização, se faz necessário que este fazer artesanal adquira um valor agregado ao produto, oficinas de design estão incluídas no processo de desenvolvimento do Programa, como também a forma associatista de trabalho em grupo, para que a comunidade capacitada com a nova ocupação tenha uma produção em quantidade para poder oferecer ao mercado produtos com qualidade.

Levar os artesãos com os seus produtos para participar de feiras e eventos, faz parte da comercialização, onde o artesão tem a oportunidade de manter o contato diretamente com o seu cliente lojas e varejo, analisar aspectos utilitário, qualidade e viabilidade na comercialização.

Municípios e Tipologia

O Programa vem atuando nos seguintes municípioscom suas respectivas tipologias de artesanato:

Tabela 05 – Tipologias do Artesato nos Diversos Municípios da Paraíba

Município TipologiaAlagoa Nova Bordado cheio Alcantil Bordado Arara Artigos em papel reciclado Areia Renda (Tricô Artístico) Bananeiras Tecelagem, artigos em folha de bananeira Barra de Santa Rosa Trançado (Sisal) Boqueirão Tecelagem (Redes, Mantas, Tapetes) Cabaceiras Couro (Artigos em Couro) Caiçara Renda (Renda de Bilro) Camalaú Renda Renascença Campina Grande Brinquedos, Couro, Tecelagem, etc. Campo de Santana Renda (Crochê) Catolé do Rocha Pintura (Batique) Damião Bijuterias em osso Esperança Bonecas de Pano Gurinhem Tecelagem e Crochê Gurjão Bordado Ingá Renda Labirinto Itabaiana Brinquedo Popular (Carro de Madeira) João Pessoa Tecelagem, Pintura, Brinquedos Juripiranga Trançado (Palha de Carnaúba) Lagoa Seca Decoração (Figuras em Estopa) Livramento Esculturas Mataraca Trançado (Fibras de Coqueiro) Monteiro Renda (Renda Renascença) Picuí Renda (Crochê) Pitimbu Trançado (Fibra de Coqueiro) Pocinhos Renda (Crochê) Riacho de Santo Antônio Bordado Salgado de São Félix Bordado Filet São João do Cariri Bordado São Miguel de Taipu Trançado (Cipó Canela) Serra Branca Madeira/Cerâmica

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Soledade Madeira Sousa Cerâmica (Argila) Taperoá Madeira Zabelê Renda (Renda Renascença)

Principais Organizações de Artesanato

Cooperativa dos Curtidores e Artesãos em Couro (ARTEZA)Produtos: Artigos em couro de bode Associação dos Trabalhadores da Casa do Artesão Paraibano (ASTART) Produtos: Diversos Federação das Associações e Coop. de Artesanato da Paraíba (FASART) Produtos: Diversos Associação das Artesãs Rurais de Chã dos Pereiras Produtos: Renda Labirinto Associação das Produtoras de Arte de Zabelê (APAZ)Produtos: Renda Renascença (artigos para mesa) Associação de Resistência das Rendeiras de Cacimbinha S. João do Tigre (ASSOARTI) Produtos: Renda Renascença Associação do Mercado de Artesanato (AMA) Produtos: Diversos Associação dos Artesãos de Camalaú (ASCAMP) Produtos: Renda Renascença Associação dos Artesãos de Lagoa do Rancho Produtos: Caminhões de madeira Associação dos Produtores Rurais de Cuiuiu Produtos: Peças com sisal - tapetes/caixas/festão Associação dos Tecelões e Pequenos Produtores Rurais Produtos: Tecelagem Associação das Bordadeiras de Alagoa Nova (ABAN) Produtos: Bordados cheios (artigos para mesa)Associação das Fileteiras de Salgado de São Félix Produtos: Bordados Filet (mesa e vestuário) Associação dos Artesãos de Pitimbu Produtos: Frutas e Flores tropicais em fibra do coqueiro Casa da Boneca Esperança Produtos: Bonecas de pano Cooperativa Artesanal Mista de Catolé do Rocha Produtos: Batik Cooperativa Artesanal Mista de Juripiranga Produtos: Artigos em palha de carnaúba Grupo de Produção de Mataraca Produtos: Artigos com fibra de coqueiro Grupo de Produção de Escultura/Madeira Produtos: Figuras regionais e santos em madeira Grupo de Produção de Cerâmica/Madeira Produtos: Cerâmica - Jardins do Cariri/colheres de pauGrupo de Produção de Figuras em Estopa Produtos: Bonecas em estopa Grupo de Produção de Rendas de Bilro Produtos: Renda de bilro Grupo de Produção - Arte Design Produtos: Flores em papel reciclado do bagaço da cana-de-açúcar Grupo de Produção T & M Studio Produtos: Luminárias em resinas de papel Grupo Familiar de Produção em Brinquedos Populares Produtos: Caminhões, pião, bate-asa, io-io Grupo Familiar Salete Produtos: Santos em madeira, figuras e quadros decorativos de fachada de casas do interior

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Oficina de Artesanato - UFPB Produtos: Bordado à mão, tecelagem Oficina de Artesanato - UFPB Produtos: Bordado à mão, pintura em tecelagem, croché, tricô Oficina de Artesanato - UFPB Produtos: Crochê, tecelagem

2.7 - Turismo

http://www.sebraepb.com.br/desenvolvimento/turismo/

O Programa de Desenvolvimento do Turismo tem suas ações direcionadas para uma atuação sistêmica voltada para organização e a estruturação de processos que promovam de forma integrada e sustentável o desenvolvimento setorial, local e microrregional, gerando um ambiente favorável ao florescimento de uma economia competitiva, da elevação do capital social e humano e na implantação do modelo de gestão compartilhada.

Assim, o Programa visa estruturar o setor e a localidade, mobilizando, sensibilizando, articulando e integrando, sociedade, governos, empresários, identificando as vocações, oportunidades e vantagens competitivas dentro da visão do mercado buscando a inserção da Paraíba como produto turístico diferenciado aos principais roteiros nacionais e internacionais.

A diversidade de atrativos e de potencialidades indicaram como objeto de intervenção 31 municípios que integram as macrorregiões turísticas assim denominadas: Cariri, Brejo, Litoral, João Pessoa/Campina Grande, Agreste e Sertão proporcionando um trabalho de estruturação de roteiros turísticos temáticos segmentados da Paraíba abaixo nomeados:

Roteiro do turismo científico - arqueológico e paleontológico Roteiro do turismo cultural Roteiro do ecoturismo Roteiro do turismo de sol e praia Roteiro do turismo rural Roteiro do turismo religioso Roteiro do turismo de esporte e aventura Roteiro de negócios e eventos

Área de Atuação

O programa Sebrae de turismo na Paraíba atua nas seguintes regiões:

Litoral: Mataraca, Marcação, Baía da Traição, Rio Tinto, Mamanguape, Lucena, Cabedelo, Bayeux, Santa Rita, Conde, Pitimbu, João Pessoa. Cariri: Monteiro, Prata, Sumé, Serra Branca, Cabaceiras, São José dos Cordeiros, Camalaú, Alcantil, Boqueirão, Taperoá, São João do Cariri, Gurjão, São José do Tigre e Santo André. Agreste; Campina Grande, Pilar, Ingá, Itabaiana e Gurinhém. Brejo: Araruna, Bananeiras, Guarabira, Areia. Sertão: Patos, Pombal, Sousa, Coremas, Santa Luzia.

As regiões foram definidas após um trabalho técnico focado em mercados e produtos turísticos elaborado pela ARC Arquitetura e Urbanismo.

Ações Integradas

As ações do Projeto Sebrae de Turismo - PROTUR II visam fortalecer as demandas originadas nos processos de desenvolvimento local integrado e sustentável, no qual o turismo seja uma das bases do desenvolvimento. Dentre as ações destacam-se:

Cursos, palestras, seminários e encontros Ações de conscientização e sensibilização Missão técnica/famtour Consultoria empresarial para fomento de negócios turísticosConsultoria empresarial para a melhoria do cardápio regional Desenvolvimento local em aldeia indígenaTurismo na escola para os professores da rede de ensino, cujo resultado é a elaboração de uma metodologia para aplicar em sala de aula com os alunos

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Fortalecimento das entidades de classe do turismo Implantação dos roteiros turísticos temáticos e segmentados da Paraíba Articulação com as demais entidades para o desenvolvimento das ações

Resultados

Trabalhando de forma articulada, integrada e compartilhada o Sebrae, e demais parceiros internos e externos têm apresentado resultados expressivos para o desenvolvimento do turismo na Paraíba.

Partindo do princípio de divisão regional, destacamos os seguintes resultados:

Litoral

Programa D'olho na Qualidade para os barraqueiros (Cabedelo)Apoio à implantação de hotel fazenda (Sítio Camaratuba - Mamanguape) Reestruturação do mercado público de Mangabeira (João Pessoa) Projeto do Centro de Cultura Potiguara a ser construído pela CINEP/PB (Baía da Traição) Projeto da Taba de Convivência da Aldeia de Camurupim a ser construída pela CINEP/PB (Marcação)

Cariri

Apoio a revitalização da Praça Coronel José Pessoa (Cabaceiras) Criação do Pórtico da Serra da Matarina (Prata) Criação do Museu de MonteiroCriação do Museu do Bode (Cabaceiras) Apoio na implantação da "Pousada Prata da Casa" (Prata) Apoio na implantação da "Pousada Xique-Xique" (Alcantil) Definição da trilha ecológica Pedra do Altar (Alcantil) História de Alcantil em Cordel Apoio à implantação de hotel fazenda (Prata e Serra Branca) Festa do Bode na Rua (Gurjão)Festa do Bode Rei (Cabaceiras) Projeto de pousada rural (Monteiro) 1ª Semana de Cultura do Cariri Paraibano (Monteiro)

Agreste

Preservação e resgate das fachadas históricas (Ingá/Pilar) I Mostra Cultural de IngáMobilização ecológica e conscientização para a limpeza urbana (Ingá) Estudo de viabilidade de implantação do Centro de Comercialização (Gurinhém)

Brejo

Projeto de sinalização dos engenhos de Areia Associação dos Condutores de Turismo de Areia

Sertão

Apoio à implantação de dois hotéis fazenda na região do Pico de Jabre "Ponto culminante da Paraíba" (Maturéia)

Resultados Obtidos no Âmbito Regional/Estadual

Fortalecimento do calendário de eventos e elaboração dos roteiros turísticos dos municípios Fomento aos negócios turísticos do Cariri (Alcantil, Taperoá, Prata, Cabaceiras, Gurjão, Santo André, São João do Cariri, Serra Branca) Apoio à implantação dos Convention Bureau (João Pessoa e Campina Grande) Planejamento estratégico para empreendimentos turísticos do Cariri Encontro de Agentes de Ecoturismo da Paraíba (João Pessoa) Apóio à criação da Associação de Ecoturismo e Esporte de Aventura da Paraíba (João Pessoa) Encontro de Negócios e Turismo do Cariri Paraibano para agentes de viagens da PB, RN, CE, Al e PEFortalecimento das ações de marketing para associações de classe do turismo Conscientização Turística e atendimento para taxistas, artesãos, guarda municipal e agentes de trânsito

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2.8 - Algodão Colorido –Sebrae, Embrapa,

O algodão colorido já era utilizado pelos incas há 4.500 A.C., bem como por outros povos antigos das Américas, África e Austrália. A maioria das espécies primitivas de algodão possui fibras coloridas, principalmente na tonalidade marrom. No Brasil, foram coletadas plantas de algodoeiros asselvajados, nas tonalidades creme e marrom, em misturas com algodoeiros brancos cultivados, das espécies G. barbadenseL. e G. hirsutum L. raça marie galante Hutch, conhecidos como algodões arbóreos. Estes algodões coloridos, sempre foram considerados como misturas indesejáveis pelos industriais, tendo uso apenas artesanal ou ornamental, principalmente nos Estados da Bahia e Minas Gerais. Estes algodoeiros foram preservados em bancos de germoplasma da Embrapa Algodão, em Patos-PB, desde 1984. A partir de 1989, foi iniciado o trabalho de melhoramento genético, após uma visita de empresários têxteis japoneses, que demonstraram interesse em adquirir este tipo de fibra.

O Processo de Melhoramento

Inicialmente foi efetuada uma avaliação da produtividade e das características de fibras dos 11 acessos de algodão arbóreo colorido existentes no Banco de Germoplasma. Constatou-se que o comprimento de fibras dos acessos coloridos variou de 25,9 a 31,6 mm, a resistência era muito fraca, com 60% dos materiais variando de 19,5 a 21,7 gf/tex, o que impossibilitaria sua industrialização em fiações modernas, que exigem algodões de alta resistência. As fibras eram também excessivamente finas e de baixa uniformidade. A produtividade, à nível de campo variou de 294 a 1.246 kg/ha.

Foi colocado como objetivo do programa de melhoramento elevar a resistência das fibras, finura, comprimento e uniformidade bem como estabilizar a coloração das fibras nas tonalidades creme e marrom e elevar a produtividade em nível de campo. Utilizou-se inicialmente o método de seleção individual com teste de progênies, e posteriormente o método de hibridação seguido de seleção genealógica, para obtenção de variações nas tonalidades de cores. A partir de 1996 foram incluídas nas pesquisas algodões de coloração verde e procuradas novas combinações de cores, através de cruzamentos dos algodões marrom, creme e verde. Nos últimos três anos foram estudadas 217 progênies, 35 novas linhagens e 22 linhagens avançadas de algodão colorido, nos municípios de Patos e Monteiro-PB e Touros-RN.

Resultados Obtidos com a Pesquisa de Algodão Colorido

Avaliação Agrícola

Com o processo de melhoramento contínuo as linhagens avaliadas em 1997 apresentaram produtividade em torno de 1.500 kg/ha, resistência de fibras na faixa de 23 a 25 gf/tex, finura fina (I.M.) de 3,4 , comprimento de fibra (S.L. 2,5%) de 29,5mm e uniformidade de 48,0%. A produtividade média, em nível de campo, supera as cultivares de algodoeiro mocó precoce em mais de 50%. Por outro lado, com estas característicasde fibras, os algodões coloridos melhorados, podem ser processados por indústrias têxteis modernas. Nas avaliações de fios de algodão colorido de títulos 16Ne e 20Ne, obteve-se resistência do fio de 13,5 e 12,3 gf/tex, respectivamente; alongamento de 6,9; e 56 pontos finos/km e 112 pontos grossos/km; índices que confirmam a boa qualidade do fio.

Avaliação Industrial

Com as fibras coloridas obtidas em 1997 foram produzidos fios de título 20Ne e confeccionado tecido de malha e 50 camisetas para avaliação da qualidade do tecido produzido a partir do algodão colorido nordestino. A malha e os testes industriais foram processados no CERTTEX/SENAI em Paulista-PE. Foram efetuados ensaios de solidez de cor; estabilidade dimensional da malha (encolhimento) e resistência do tecido ao Pilling. Os resultados obtidos comprovaram que a malha colorida apresentou boa solidez de cor nos níveis de cloro de 0,01% e 0,1% com grau 4, boa solidez de cor a fricção com graus 4 a 5; boa solidez de cor ao suor (grau 4-5), boa solidez da cor a lavagem grau 3-4 e alta resistência do tecido ao Pilling (grau 5).

Foi realizado também, um consórcio de empresas que desenvolveram uma coleção de roupas utilizando o algodão colorido. Clique em Natural Fashion e conheça os produtos em algodão colorido natural.

Perspectivas do Algodão Colorido

A pesquisa encontra-se na fase de escolha de uma das linhagens, para aumento de sementes e lançamento de uma cultivar de fibras coloridas, o que deverá ocorrer em um a dois anos. Estas sementes foram aumentadas em áreas irrigadas no município de Touros e Ipanguaçú-RN com colheita em novembro de 1998. Dentre as nove linhagens coloridas que estão sendo colhidas, será escolhida uma de coloração marrom ou creme, para plantio no Campo Experimental de Patos-PB, visando sua apresentação aos produtores em junho, e

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conclusão dos testes industriais até final de 1999. Posteriormente, no ano 2000 será disponibilizada aos produtores, sementes de uma cultivar de algodoeiro anual de fibra verde, derivada da cultivar CNPA 7H.

A região indicada para o plantio do algodão arbóreo colorido, inicialmente será aquela zoneada para o cultivo do algodoeiro arbóreo no Nordeste, podendo no futuro a produção deste algodoeiro se expandir para outras regiões.

O mercado para o algodão colorido ainda é restrito, sendo o produto consumido por pessoas alérgicas a corantes sintéticos, grupos ambientalistas e ONG’s que desenvolvem trabalhos com agricultura orgânica. Os preços obtidos com o algodão colorido no mercado internacional variam de US$ 3,79 a US$ 5,00 / kg de fibra verde e de US$ 1,84 a US$ 3,35/kg de fibra marrom, o que propicia alta margem de lucro aos produtores, quando comparado com o algodão de fibra branca, que alcança preços médios de US$ 1,65/kg de fibra.

Recursos Aplicados na Pesquisa

No período de desenvolvimento desta pesquisa foram aplicados aproximadamente R$ 60.000,00 oriundos do CNPq e R$ 100.000,00 da Embrapa, num montante total de R$ 160.000,00

http://www.cnpa.embrapa.br/algodao/colorido.html

2.8.1 - Consórcio Naturalfashion do Algodão Colorido

www.naturalfashion.com.br

O consórcio Naturalfashion, cuja razão social é Associação de Promoção à Exportação de produtos têxteis e afins da região de Campina Grande, é formado por 10 empresas de confecção, tecelagem e artefatos de micro e pequeno porte.

Foi pensando na concorrência acirrada no mercado externo, que os líderes do consórcio buscaram algo que pudesse servir como diferencial competitivo para o grupo de empresas que até então só tinha uma atuação local ou regional. Encontraram-no no centro de pesquisa do algodão da EMBRAPA, localizado exatamente em Campina Grande, PB, que estava, após mais de 14 anos de pesquisa, nos momentos finais do desenvolvimento uma espécie de algodão que já nasce colorido. Para este tipo de produtos existe um nicho de mercado a nível internacional muito interessante, desde que seja trabalhado corretamente. Isto significa que este algodão precisa ser plantado de forma orgânica, ou seja, sem agrotóxicos, para alcançar seu verdadeiro potencial de mercado.

Uma das principais preocupações do consórcio também é o de não comercializar a matéria prima, e sim, beneficiá-la no local e transformá-la em produto final, gerando, desta foram, riqueza na região, ao invés de exportá-la, quebrando assim o ciclo vicioso de pobreza e subdesenvolvimento. A melhor remuneração do pequeno agricultor através de culturas diferenciadas faz parte da nossa visão de negócio.

Além da preocupação com a qualidade da matéria prima, o consórcio ainda busca agregar outros materiais e valores culturais típicos da região, já que os toques étnicos são muito valorizados no exterior.

As coleções do Naturalfashion já foram apresentadas em várias ocasiões onde chamaram a atenção até de convidados do centro de design de moda de Milão. Para a EMBRAPA, em cujos eventos os produtos do consórcio tem sido um destaque e motivo de orgulho para os pesquisadores que podem ver um esforço seu se transformar em um produto final que contribui para a geração de riqueza do país.

Parceiros

Governo do Estado da Paraíba Embrapa APEXFIEP, SESI, SENAI, IEL SEBRAE – PB HOTEL FAZENDA SÃO MATEUS

2.9 - Projeto Arte em Mosaico

http://www.sebraepb.com.br/mosaico/index.htm

O Projeto Mosaico tem como objetivo capacitar, ocupar e integrar adolescentes no mundo das artes e na sociedade.

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A proposta não é apenas formar jovens artistas, mas fazer com que cada adolescente seja inserido na sociedade de forma positiva.

Os alunos passam por um processo educativo sobre a história milenar do mosaico, sobre as técnicas e ferramentas utilizadas e por último as formas de composição dos trabalhos.

O desejo de criar o belo do que parecia inútil, inacessível, impossível desperta nesses adolescentes uma expectativa de vida melhor.

Os alunos freqüentam a rede pública de ensino.

Através da arte o projeto visa capacitar, ocupando os jovens em execução de painéis, restaurando praças, escolas, empresas, residências particulares etc. ou mesmo desenvolvendo suas atividades na sede do projeto.

A arte é uma linguagem manifestada desde os primeiros momentos da história do homem e estruturada em cada época e cultura de maneira singular.

O Projeto Mosaico, contribuirá para maior conhecimento dos jovens. Por essa razão, a finalidade do nosso projeto também é uma geração de profissionais na arte milenar do mosaico, que integrarão uma sociedade de forma positiva, proporcionando uma relação do ser humano no mundo e para o mundo, contribuindo na formação de indivíduos criativos que, terão seu papel numa sociedade.

A arte em mosaico, remota à antiguidade. A composição de desenhos e formas com a utilização de sacos de cerâmica, além da arte, traz a maestria e habilidade de cada artista.

Artisticamente, cada pedrinha colada terá um pequeno lugar dentro de um espaço único onde, ao final do trabalho, todas as pedrinhas terão um só sentido, harmonia singular do desenho proposto.

Metaforicamente, em relação à vida, as pedrinhas são simbolizadas por cada pensamento, cada ação. Sendo assim, quando partimos desta vida teremos feito um MOSAICO etéreo e sua beleza e harmonia só dependerão única e exclusivamente de nós filhos do criador do maior e mais lindo MOSAICO que é o próprio universo, onde nós somos as pedrinhas.

O simples ato de juntar, quebrar e colar pedras para formar desenhos é também um antídoto eficaz e uma enorme fonte de prazer.

O Projeto Mosaico está capacitando e integrando adolescentes desde o ano de 2000 e já conseguimos grandes resultados.

O projeto está a sua disposição, com a nossa parceria resgataremos mais jovens adolescentes.

3 - Programas da Secretaria de Agricultura, Irrigação e Abastecimento do Governo do Estado da Paraíba

http://www.saia.pb.gov.br/Produtos/Culturas/c_acucar.shtml

3.1 - Programas em execução

PRONAFFundo Seguro Safra Crédito Agropecuário (Projetos) Consórcio Intermunicipal (Abatedouro, Usina Beneficiamento) Infra-Estrutura do PRONAF

Produção e Distribuição de Sementes e Mudas Distribuição de Sementes Produção de Sementes Produção de Mudas Distribuição de Mudas

Pesca em Águas Oceânicas e Interiores Produção de Alevinos Distribuição de Alevinos Peixamento de Açudes Implementação de Projetos Pilotos de Cultivo de Peixes, camarão, ostras, algas etc. Cursos de Capacitação e Trinamentos Específicos nas Áreas de Captura e Pós-Colheita

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Reestruturação da Pecuária Melhoramento Genético do Rebanho

o Adquirir e Distribuir Reprodutores e Matrizes o Exposições e Feiras Agropecuárias

Ampliação da Rede de Parque de Exposição o Ampliar Parque

Conservação de Parque de Exposição de Animais o Conservação de Parques

Defesa Agropecuária Criação da Coordenadoria Institucionalização da CoordenadoriaFiscalização do Comércio e Uso de Agrotóxicos e Afins

o Fiscalizar o Uso e Comercialização de Agrotóxicos o Fiscalizar a Destinação Final de Embalagens Vazias de Agrotóxicos e Afins o Cadastrar Fabricantes, Marcas Comerciais, Comerciantes e Aplicadores de Agrotóxicos o Realizar Alteração / Atualização Cadastral e Inclusão de Novas Culturas Autorizadaso Vigilância Zoofitossanitária de Fronteiraso Fiscalizar o Trânsito de Vegetais, Animais Produtos e Insumos o Realizar Desinfecção de Veículos o Distribuição de Material Educativo

Inspecionar Estabelecimentos Agroindustriais o Inspecionar Estabelecimentos de Abate o Inspecionar Estabelecimentos de Leite e Derivadoso Coleta de Material Para Análise o Inspeção de Estabelecimentos e de Produtos Agropecuários Registrados o Inspeção em Feiras Livres

Vigilância e Sanidade Vegetal o Certificar e Inspecionar Unidades Produtoras o Cadastrar Propriedades o Fiscalizar Centrais de Abastecimento e Viveiros o Fiscalizar em Barreiras Interestaduais Fixas o Fiscalizar em Barreiras Interestaduais Móveis o Analisar Amostras Vegetais em Laboratório e no Próprio Local o Emissão de Certificado Fitossanitário de Origem - CFO o Emissão de Permissão de Trânsito Vegetal o Vistoriar Veículos Terrestres

Vigilância e Sanidade Animal o Efetuar Vacinações o Controle de Trânsito Interno de Animais o Cadastramento de Estabelecimentos Comerciais de Produtos Veterinários o Controle do Comércio de Vacinas o Cadastramento de Propriedades Rurais o Fiscalização da Execução da Vacinação o Coleta e Remessa de Material Para Laboratório o Vigilância Sanitária e Epidemiológica

Capacitação de Produtores Rurais o Realizar Cursos Para Produtores o Treinar Produtores o Treinar Técnicos

Construção de Postos de Fiscalização Zoofitossanitária o Construir Postos

Expansão da Agricultura IrrigadaOperacionalização e Manutenção de Projetos de Irrigação e Drenagem

o Gerenciar Projetos de Irrigação o Implantar Bancos de Dados Básicos de Irrigação o Implementação de Projetos de Irrigação o Capacitação de Técnicos Irrigantes

Estudos de Viabilização e Monitoramento de Projetos de Irrigação e Drenagem o Realizar Estudos de Áreas Irrigáveis e Irrigadas

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o Atualizar Cadastro de Irrigantes do Projeto Várzeas de Sousa o Atualizar Cadastro de Irrigantes dos Projetos Piancó (I, II e III) e São Bento o Elaboração de Projetos de Irrigação Localizada

Serviços de Processamento de Dados e Informática Adquirir Computadores e Softwares Instalar Rede de Informática Manter Computadores

Assistência Técnica às Cooperativas e Associações Assistir Cooperativas / Associações Rurais

Desenvolvimento de Comunidades Beneficiar Comunidades Distribuir Alevinos Capacitar Produtores e Gerentes

Desenvolvimento de Culturas Forrageiras, Frutíferas e Alternativas Cadastrar e Assistir Propriedades Implantar Palma Forrageira Implantar Culturas Alternativas Implantar Outras Culturas de Forragens Implantação de Unidade Demonstrativa de Fenação Campanha de Promoção Para Produção de Feno Projeto da Cadeia Produtiva do Caju Revitalização das Atividades Agropecuárias da Fazenda Camaratuba

Difusão e Transferência de Tecnologia Agropecuária Aperfeiçoar Técnicos e Produtores Rurais

Suporte à Produção e Comercialização dos Produtos Agropecuários Conservação e Recuperação da Infra-Estrutura da Rede de Armazéns

o Conservar Armazénso Recuperar Armazéns

Construção de Pequenas Centrais de Comercialização de Produtos o Melhorar a Organização das Principais Cadeias Produtivas

Resultados Alcançados (Período: janeiro a junho de 2003.) Atuação das Coordenadorias

1. Ações do PRONAF

a. Fundo Seguro Safra Selecionados: 174 municípios Concluíram todas as etapas: 79 municípios Beneficiados diretamente: 31.352 agricultores Beneficiados indiretamente: 125.408 agricultores

b. Capacitação de Agricultores Familiares Abrangência: 31 municípios Capacitados diretamente: 1.296 agricultores Capacitados indiretamente: 5.184 agricultores

c. PRONAF – Crédito Rural (PRONAF A, B, C e D), através da EMATER Contemplados: 2.827 agricultores familiares

d. Conselhos MunicipaisAcompanhamento das ações: 221 municípios Capacitação dos Conselheiros: 86 municípios Capacitados diretamente, 25 conselheiros por município, totalizando 2.150 conselheiros.

e. Consórcio Intermunicipal Estão sendo mobilizados 22 municípios, para beneficiar 10.900 agricultores familiares com as seguintes obras: 01 Abatedouro de Caprino/Ovino em Monteiro, 01 Unidade de Beneficiamento de Castanha em Matinha, 01 Unidade de Beneficiamento de Mel em Marcação e 01 Unidade de Beneficiamento de Leite de Caprino em Soledade.

2. Ações de Apoio ao Agricultor Familiar e ao Programa Fome Zeroa. Distribuição de Mudas

Caju: 20.000 unidades

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Maracujá: 2.000 unidades Urucum: 6.000 unidades Plantas medicinais: 2.500 unidades Essências florestais: 120 unidades

b. Produção de 43.000 mudas frutíferas (Mangaba, Caju, Cajá e Urucum) nas estações experimentais da Emepa, sendo distribuídas cerca de 75%.

c. Distribuição de 910 toneladas de Sementes Fiscalizadas, sendo: Algodão Arbóreo Marrom: 52 toneladas Algodão Herbáceo Branco: 155 toneladas Algodão Herbáceo Verde: 1 tonelada Milho: 445 toneladas Feijão: 158 toneladas Batata-semente: 90 toneladas

d. Áreas em Plantio de Sementes Fiscalizadas para a Safra 2004 Milho: 150 ha Algodão Herbáceo irrigado: 255 haFeijão Phaseolus: 150 ha Algodão Colorido: 100 ha

e. Área Plantada para a Safra 2003 Algodão Arbóreo Marrom: 3.400 ha Algodão Herbáceo Verde: 75 ha Algodão Herbáceo Branco (Sequeiro) 9.666 ha Algodão Herbáceo Branco (Irrigado): 367 ha Milho: 179.863 ha Feijão Phaseolus: 198.025 ha Feijão Macassar: 138.232 ha Sisal (Área existente): 7.653 ha

f. Municípios Atendidos Algodão Arbóreo (Marrom): 30 municípios Algodão Herbáceo (Verde): 6 municípios Algodão Herbáceo (Branco): 153 municípios Milho: 223 municípios Feijão: 21 municípios

g. Colheita Esperada da Safra 2003 (Recorde) Milho: 161.775 toneladas Algodão Herbáceo: 7.186 toneladas Algodão Colorido: 1.600 toneladas Feijão Phaseolus: 38.662 toneladasFeijão Macassar: 66.593 toneladas Batata 4.500 toneladas Sisal: 5.983 toneladas Urucum: 600 toneladas

h. Apoio à Piscicultura Municípios beneficiados: 15 municípios Açudes peixados: 227 açudes Alevinos distribuídos: 460.685 unidades Espécies distribuídas: Carpa, Curimatá, Tambaqui e Tilápia

2. Ações de Apoio À Pecuária a) Defesa Agropecuária

Criação da Coordenadoria de Defesa Agropecuária, através da Lei nº 7.340, de 6 de junho de 2003; 1ª Etapa da Campanha de Vacinação Contra a Febre Aftosa, quando foram vacinados 260.000 animais. Elaboração de Plano de Trabalho, em conjunto com o MAPA/DFA-PB, para reestruturação dos serviços da Defesa Agropecuária no valor de R$ 3,3 milhões e cadastrado todas as farmácias veterinárias que comercializam vacinas no Estado da Paraíba.

b) Exposições Realizadas

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Exposição de Animais de João Pessoa – PARAÍBA AGRONEGÓCIOS – quando foram expostos 6.000 animais para a venda com um faturamento de R$ 4,0 milhões;Exposição de Animais de Campina Grande – 41ª EXPAPI – quando foram expostos 4.000 animais para a venda, com um faturamento de R$ 3,0 milhões; Exposição de Animais de Cabaceiras – BODE REI – quando foram expostos para a venda de 1.200 animais, com faturamento de R$ 400 mil; Exposição de Animais de Monteiro – quando foram expostos 2.462 animais para a venda, com um faturamento de R$ 360 mil.

c) Pesquisa Agropecuária Projeto de Confinamento e Avaliação do Desempenho Produtivo do Ovino Santa Inês, com base no Enriquecimento Protéico da Palma Forrageira, no Campo Experimental da UFCG, em São João do Cariri.

d) Instalados 56 Ensaios de pesquisa para acompanhamento dos índices de qualidade e produtividade, sendo:

Forrageiras Regionais: 08 ensaios em campos experimentais distintos; Fruticultura, Culturas Alimentares, Plantas Industriais, Solo e Irrigação: 30 ensaios em campos experimentais distintos; Oovinocultura, Caprinovinocultura e Apicultura: 18 ensaios experimentais.

3 Ações de Irrigação e Drenagem a. Operacionalização e Manutenção de Projetos de Irrigação

Iniciadas as operações que terão grande incremento no 2º semestre. b. Visita ao Projeto de Irrigação Baixo Acaraú/CE

Objetivou-se tomar conhecimento da sua operacionalização e contatar com as Empresas Agrícolas que lidam com produção e comercialização (Agroexportação).

c. Elaboração do Projeto da “Unidade Piloto” de Irrigação para a Comunidade Várzea da Ema

d. Estudo de Viabilização, Monitoramento de Projetos de Irrigação e Drenagem: Iniciados os Estudos que terão grande incremento no 2º semestre.

e. Visita de reconhecimento ao Projeto de Jericó, Tapera, Lagoa do Arroz e vistoria do Projeto de Irrigação Várzea de Sousa;

f. Elaboração do Cadastro de ex-proprietários e moradores a serem beneficiados na exploração da 2ª Etapa do Projeto Várzeas de Sousa;

g. Estudos para revitalização do Projeto de Irrigação de Sumé; h. Diagnóstico dos Projetos de Irrigação Piancó I, II e III; i. Estudos em áreas dos Municípios de Cabaceiras, Serra Branca e Sumé visando a

implantação de Projetos de Irrigação Localizada; j. Realização de um Seminário em Sousa sobre a operacionalização do Projeto de Irrigação

das Várzeas de Sousa; k. Realização de Estudos em áreas irrigáveis da Comunidade Várzeas da Ema do Projeto

Lagoa do Arroz (Santa Helena) e Assentamento Fortuna (Jericó) para irrigação localizada;

l. Redimensionamento do Sistema Parcelar do Projeto de Irrigação Várzeas de Sousa; m. Recuperação e manutenção da rede de alta tensão da Estação Elevatória do Projeto

Várzea de Sousa; n. Elaboração do Projeto de Irrigação Localizada para 52 hectares em Condado; o. Elaboração do Projeto de Irrigação Localizada para 16 hectares em Serra Branca; p. Elaboração ao Relatório com sugestões dos Projetos de Irrigação Piancó I, II e III.

(Atuação da Assessoria Técnica) 2 Atuação da Assessoria Técnica 1. Seminários

Realização do Seminário Várzeas de Sousa, objetivando desencadear o processo de implantação dos 4.500 hectares para a produção de produtos agrícolas;

2. CursosRealização do Curso sobre a cultura de cana-de-açúcar irrigada, em parceria com a ASPLAN, para 108 participantes da SAIA, EMATER e ASPLAN.

3. Projetos Elaboradosa. Aqüicultura Sustentável;

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Projeto de apoio à Piscicultura em Assentamentos Paraibanos; Proposta para Implantação de Recifes Artificiais na Plataforma Continental.

b. Sede Zero; c. Produção de Sementes Fiscalizadas; d. Algodão Herbáceo/Projeto aprovado junto ao Banco do Brasil, no valor de R$ 24 milhões

para o ano 2004; e. Recuperação de 10.000 ha da cultura da cana-de-açúcar; f. Assistência técnica em área de Assentamento Fundiário, para atender cerca de 10.000

famílias; g. Confinamento e avaliação do Desempenho Produtivo de Ovino Santa Inês, com base no

Enriquecimento Protéico de Palma Forrageira; h. Plantio de Mamona em 10.000 ha.

4. Propostas Elaboradasa. Termo de Referência para a Agricultura Familiar b. Recuperação da Pecuária Paraibana; c. Recuperação de 8.000 ha da cultura do Sisal.

5. Outrosa. Elaboração do Termo de Referência Marco Zero b. Reativação do Conselho Superior de Política Agrícola – CSPA;

4 - Atuação do Banco do Nordeste nas Cadeias Produtivas - Programa de Estruturação de Cadeias Produtivas

Atento ao potencial das atividades vocacionadas da região, O Banco do Nordeste desenvolve trabalho participativo de organização das cadeias produtivas, envolvendo as comunidades, os parceiros estratégicos, e os próprios agentes produtivos, com o objetivo de viabilizar novas alternativas de crescimento econômico e de melhoria dos indicadores sócio-econômicos regionais. A partir da realização dos Eventos Estaduais de Capacitação e Estruturação das Cadeias Produtivas, os participantes formulam objetivos específicos para sua realidade, criam uma agenda de compromissos, e constituem fóruns locais para discutirem regularmente as ações a serem realizadas, dando cumprimento aos compromissos agendados.

4.1 - Cadeia Produtiva de Artesanato - CrediArtesão2

Atuando em 1983 municípios, o Banco do Nordeste é o principal agente de desenvolvimento do Nordeste, detendo 77,3% de todos os financiamentos realizados na região, destinados a um total de 1.332,6 mil clientes na posição de dezembro/2001. A atuação voltada para o atendimento com visão de cadeia produtiva fez com que o percentual de atendimento ao micro, pequeno e médio agentes produtivos atingisse no ano de 2001 o elevado percentual de 99,5% do total dos financiamentos realizados, determinando um nítido foco neste segmento reconhecidamente carente de suporte financeiro e de capacitação para sua manutenção.

Entre as cadeias produtivas vocacionadas, o artesanato tem ocorrência registrada em mais de 600 municípios da região possuindo onze tipologias e 57 segmentações que contemplam produtos como imagens sacras, esculturas, jarros, mobiliário, tapetes, acessórios do vestuário, calçados, brinquedos, instrumentos musicais, utilitários para o lar, trajes típicos, redes, mantas, artigos de cama, mesa e banho, miniaturas, doces de frutas regionais e bebidas de frutas regionais típicas, testemunhos do talento inato de uma gente que usa as mãos para transformar em arte todo o seu infinito potencial criativo. Além disso, o Nordeste possui grande potencial turístico o que proporciona um fluxo positivo dessa atividade para o desenvolvimento do artesanato sendo também notável a importância do artesanato para o turismo, considerando o seu grande potencial de encantamento para os visitantes da região.

O Banco do Nordeste, atento ao potencial da atividade na região e consciente de seu importante papel no cenário regional, criou o Programa de Desenvolvimento do Artesanato do Nordeste - CrediArtesão,com o objetivo de reunir e organizar sistematicamente todos os participantes desta cadeia produtiva para que em conjunto sejam encontradas soluções para a organização e crescimento da atividade.

2 Idem nota 1

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Objetivos

Geral

Estruturar a cadeia produtiva do artesanato do Nordeste fortalecendo e ordenando cada um dos seus elos, agregando valor aos produtos artesanais da região proporcionando melhoria na qualidade de vida dos artesãos e desenvolvimento integral da atividade.

Específicos

- Estruturar e organizar a cadeia produtiva do artesanato - Satisfazer a demanda interna - Incentivar a exportação- Melhorar as condições sócio-econômicas do artesão - Promover de maneira efetiva e estruturada o marketing da atividade - Estimular a adoção de modernas práticas de estratégias mercadológicas - Promover a capacitação dos atores presentes ao processo garantindo maior efetividade das ações - Divulgar em feiras, aeroportos e shoppings centers do centro sul do país o artesanato regional - Disseminar informações acerca do setor e de interesses dos artesãos - Ampliar os mecanismos e instrumentos de comercialização - Articular parcerias entre agentes públicos, privados e comunitários para a realização de ações de

interesse do setor

Premissas do Programa

Adoção de práticas comuns importantes para a elevação da qualidade do artesanato da Região Nordeste Comprometimento mútuo e transparência nas ações de todos os parceiros envolvidos Atuação com foco no empreendedorismo Priorização dos locais, (pólos) onde a atividade é forte e tem tradição Tratar a atividade como um todo sob a ótica do conceito de cadeias produtivas

Atuação nas Dimensões:

Econômica; Sócio-cultural;Ambiental; Conhecimento e Informação; Político Institucional; Respeito e manutenção da identidade do parceiro

Parceiros Estratégicos

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Governos Estaduais Prefeituras Municipais Secretarias Estaduais de Trabalho e Ação Social Coordenadorias Estaduais de Artesanato Empresa Aeroportuária Brasileira UniversidadesSEBRAE, SINE, SENAR, SENAI, SESC Centros de Pesquisa Estaduais Entidades de Classe ONG´s Fornecedores de Insumos Trades e exportadores Supermercados Hotéis

Gerenciamento

O Modelo de Gerenciamento adotado no Programa CrediArtesão é descentralizado e internamente se dá em dois níveis: através de um coordenador da Direção Geral; e um coordenador estadual indicado pelo superintendente regional. Na ambiência externa a Comissão Estadual é a responsável pela consecução das discussões inerentes ao artesanato no estado, devendo zelar pelo cumprimento dos compromissos assumidos.

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Instrumentos

Banco de Dados o Contemplando nome, entidade que representa, telefone, endereço, e e-mail.

Comissão Estadual do Artesanato o Comissão em cada estado formada por representantes das principais instituições que

tratam o tema em nível estadual, visando dar organicidade e conseqüência aos compromissos

Agenda de Compromissoso Instrumento de registro de compromissos firmados entre os parceiros envolvidos nos

processosGerenciamento dos processos

o Acompanhamento da execução e da evolução das etapas dos compromissos gerados. Relação de Coordenadores e Gerentes Temáticos:

o Elenco com o nome, endereço e telefone de todos os coordenadores responsáveis pela alimentação e gerenciamento do Projeto no âmbito estadual e Direção Geral, bem como nome, endereço e telefone de todos os gerentes temáticos responsáveis pela condução de temas específicos no Programa.

Reuniões do Farol do Desenvolvimento o Articulação local com parceiros e agentes produtivos

4.2 - Cadeia Produtiva do Turismo

O Turismo é uma das atividades econômicas com o maior potencial para geração de emprego e renda na Região Nordeste, a qual possui enorme potencialidade para o crescimento do turismo, setor econômico estratégico para o desenvolvimento regional. O Banco do Nordeste atua fortemente para a estruturação do turismo na região, coordenando o Programa de Desenvolvimento do Turismo no Nordeste (PRODETUR),gerenciando Pólos de Desenvolvimento Integrado do Turismo, disponibilizando capacitação, promovendo negócios e investimentos e financiando a iniciativa privada que empreende no setor, desde os grandes complexos turísticos até os agentes produtivos informais que trabalham na atividade turística.

Até dezembro de 1994, quando foi assinado o PRODETUR/NE I, o Nordeste não contava com um programa sistêmico, voltado para a ampliação e modernização da infra-estrutura de apoio ao Setor Turismo, para a integração dos investimentos públicos/privados e a convergência de esforços entre os diversos atores da cadeia produtiva do turismo. Em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID, Governo Federal, Estados e Municípios foram investidos US$ 670,00 milhões, entre financiamento e contrapartida local, distribuídos em 379 projetos (aeroportos, saneamento básico, transportes, patrimônio histórico, meio ambiente, desenvolvimento institucional). Esse conjunto de intervenções atraiu investimentos privados (US$6,6 milhões previstos), gerando emprego e renda (3,8 milhões de trabalhos diretos e indiretos), melhorando assim a qualidade de vida da população beneficiada. Certamente, essa ação estratégica do Governo Federal (o PRODETUR/NE integra o Programa Avança Brasil), muito tem contribuído para o incremento verificado no turismo do Nordeste, que contabiliza um aumento de 81% no fluxo turístico, no período de 1994 a 1999.

Merecem destaque, como desdobramentos das ações do PRODETUR, os Pólos de Turismo e seus respectivos Conselhos - iniciativa empresarial do Banco do Nordeste - cujo papel é promover o aproveitamento sustentável da atividade turística, a partir da integração de grupos de municípios com atrações turísticas semelhantes e complementares. Cada Conselho, coordenado pelo Banco do Nordeste, reúne os entes econômicos e sociais mais ligados à atividade - Governo (Federal, estaduais, municipais), Setor Privado e Terceiro Setor. O conjunto de todas as ações em curso contempla 260 municípios e o Arquipélago de Fernando de Noronha (PE) e beneficia 18,0 milhões de pessoas, que correspondem à população residente. A expectativa é instalarmos, em breve, os Conselhos dos Pólos São Luís (MA); Ceará Costa do Sol (CE) e Litoral (PE).

Em mais um avanço para o desenvolvimento turístico do Nordeste, o PRODETUR/NE II chega como instrumento de consolidação desse processo, ao priorizar aspectos qualitativos de desenvolvimento humano, buscando ao mesmo tempo completar e complementar as ações do PRODETUR/NE I, nestas mesorregiões dos Pólos, a fim de avançar na qualidade de vida de sua população fixa.

O PRODETUR/NE II prevê recursos da ordem de US$ 800 milhões (US$ 480 milhões financiados pelo Banco do Nordeste e US$ 320 milhões por contrapartida nacional), sendo liberados em uma primeira

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parcela US$ 400 milhões e mais US$ 400 milhões posteriormente. É interessante registrar que o PRODETUR/NE II incorpora ainda os estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Atualmente, o Programa encontra-se em fase final de contratação junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID.

Objetivos

Geral

Promover, de forma sistêmica, o desenvolvimento sustentável do Setor Turismo na área de atuação do Banco do Nordeste, a partir da criação de uma ambiência favorável à expansão responsável da atividade turística.

Específicos

- Promover o planejamento participativo por mesorregiões; - Assegurar a gestão pública eficaz, em níveis estaduais e municipais, dos investimentos e fluxos de

turismo, em benefício da população residente; - Reforçar o potencial turístico dos Pólos; - Estimular a participação da iniciativa privada; - Gerar ocupação produtiva e renda; - Garantir a sustentabilidade e otimização dos investimentos (públicos e privados) e o crescimento sustentável da atividade turística; - Contribuir para a elaboração do produto turístico Nordeste.

Premissas do Programa

Comprometimento mútuo nas ações de todos os parceiros envolvidos; Adoção de programas comuns importantes que viabiliza a elevação da qualidade do produto turístico Nordeste;Adoção de princípios de empreendedorismo; Tratará a atividade como um todo sob a ótica do conceito de cadeias produtivas; Respeito e manutenção da identidade do parceiro; Promover a estruturação e o planejamento do turismo sob a visão do empresariamento, através de parcerias empreendedoras; Possibilitar o desenvolvimento da atividade turística no nordeste de forma sistêmica, competitiva e diversificada; Atuar nas dimensões econômicas/ sócio- cultural/ ambiental/ político institucional.

PRODETUR - Visão Geral

1. Prodetur/NE I Informações BásicasObjetivosComponentesResultadosSituação Atual

2. Prodetur/NE II Informações BásicasObjetivosComponentes PrioritáriosSituação Atual

Parrceiros Estratégicos

São parceiros estratégicos do Banco, no âmbito do PRODETUR: Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID;Governo Federal:

o Ministérios:Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão:Secretaria de Assuntos Internacionais - SAIN.Ministério da Fazenda:Banco Central do Brasil - BACEN.Ministério do Esporte e Turismo;Ministério da Integração Nacional;

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Ministério doDesenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior:Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES.Ministério dos Transportes;Ministério do Meio-Ambiente;Ministério da Cultura;Ministério do Trabalho e Emprego;Outros Ministérios.

o Senado FederalGovernos Estaduais e Municipais (Secretarias e órgãos técnicos)

o Cultura;o Educação;o Fazenda;o Meio ambiente; o Planejamento; o Transportes;o Turismo;

Setor Privadoo Federações e Sindicatos; o Trade Turístico; o Sistema "S"

Terceiro Setor o Organizações Não-Governamentais (ONG's ambientais e sociais); o Associações Comunitárias; o Universidades

Modelo de Gerenciamento

Em agosto de 1996, com a criação do Programa Brasil em Ação, hoje Avança Brasil, a história da gestão pública federal começou a ser reescrita, com a inauguração de um novo modelo de gerenciamento, no qual a mobilização, integração, convergência, dentre outras, são "palavras de ordem". A metodologia adotada possibilitou a sincronização das ações de todos os atores envolvidos, favorecendo a identificação e superação dos gargalos e o acompanhamento pela Sociedade, em tempo real, da situação do empreendimento, pois adota a visão de processo e foca em resultados. E o PRODETUR/NE integrou, desde o início, o rol de programas sinérgicos e complementares que orientam o País para seu desenvolvimento auto sustentado, em função da multisetorialidade que caracteriza os investimentos e dos pontos de contato que asseguram um perfeito entrelaçamento das ações e a produção de efeitos positivos ao longo do tempo.

Assim, compenetrado do papel que teria que assumir o novo gestor público, com a criação do Programa, o Gerenciamento do PRODETUR/NE deu início a uma série de atividades preparatórias e indispensáveis. A estratégia de atuação foi definida, consubstanciada em um Plano de Ação, dividido em cinco grandes etapas: validação, análise e avaliação da proposta em cada Estado; implementação de medidas; acompanhamento dos projetos; instrumentos de gerenciamento/avaliação e atração de investimentos complementares. A partir do ano 2000, por força de instrumentos legais, o gerenciamento ganha caráter institucional: o monitoramento contínuo dos programas que compõem o Avança Brasil passa a ser atividade compulsória e passível de responsabilização efetiva.

Instrumentos Diversos instrumentos de gerenciamento são utilizados para facilitar na maior integração com as comunidades beneficiadas, bem como visibilidade das ações do Programa: Conselhos de Turismo dos PólosSão espaços sistematizados para o planejamento, a deliberação e viabilização de ações que concorram para o desenvolvimento do turismo, através da identificação dos entraves existentes e implementação de soluções sistêmicas. A Figura 06, mostra os Pólos Turísticos do Nordeste e Norte de Minas Gerais.

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Figura 06 – Pólos Turísticos do Nordeste e Norte de Minas Gerais

Fonte: BNB

Agenda de CompromissosInstrumento de registro de compromissos firmado entre os parceiros envolvidos no processo

Site na Internet - Ampla Divulgação para a Sociedade - PRODETUR/NE

Formação da Rede de Multiplicadores Estaduais do Banco do Nordeste

Promoção de ações com vistas à atração da iniciativa privada

Complementando os investimentos realizados no âmbito do PRODETUR/NE I e integrando a Cadeia Produtiva do Turismo no Nordeste, dentre as quais: Identificação e análise das alternativas existentes, com as várias organizações de governo, com vistas a que os equipamentos turísticos possam alavancar novos investimentos produtivos; Formatação, alimentação e divulgação de Banco de Dados dos Investimentos Privados no Setor Turismo do Nordeste e de outras informações relevantes, sob a ótica do investidor; Implementação de Plano de Comunicação.

Sistema de Acompanhamento e Avaliação do PRODETUR/NE II (em desenvolvimento)

Algumas informações complementares da Cadeia Produtiva do Turismo

Cadeia Produtiva do Turismo

Turismo no Nordeste do Brasil

Textos e Informações Técnicas

Cadeia Produtiva do TurismoTurismo ReligiosoIndicadores Básicos para o Planejamento TurísticoTurismo CulturalTurismo RuralConsiderações sobre a Atividade HoteleiraMercado Interno de TurismoDemanda Turística Internacional - 2000Movimento nos Aeroportos do Nordeste

Perfil da Demanda Turística no Nordeste

Estudos do BNDES

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Apresentações

Oportunidades e desafios para investimentos no Nordeste - TurismoTurismo - Uma Visão de MercadoApoio do Banco do Nordeste ao Setor de Turismo - Seminário Investimentos em Hotéis e Resorts -2002

Consultorias em Turismo

BSH - BSH Internacional HIA - Hotel Investment Advisors Delloit, Touche & TohmatsuErnest & Young Hospitality Services GroupPriceWaterhouseCoopers Global Hospitality and Leisure Group

Cadeias Hoteleiras em Destaque no Nordeste

São diversas as cadeias hoteleiras de elevado padrão, nacionais e estrangeiras, operando no Nordeste. Destacamos algumas delas:

Grupo ACCOR - Hotéis Softitel, Novotel, Mercure, Íbis e Formule 1 Marriot.com - Hotéis Marriot e RenaissanceSuperClubs Resorts Pestana Hotels & Resorts Vile Galé HotéisBarceló Hotels & Resorts Grupo Sol MeliáBestWestern Hotéis SixContinents Hotels - Holliday Inn Hotels & Resorts e Crowne Plaza Hotels & Resorts Roteiros de CharmeBlue Tree Hotels Hotéis TransaméricaChoice Hotels - Confort Inn, Quality Hotels ClubMed.com

Companhias Aéreas VARIGTAMGOL Linhas Aéreas TAP Air PortugalVASP e AMADEUS

Entidades

WTO - OMT - Organização Mundial de Turismo WTTC - World Travel and Tourism Council EMBRATUR - Instituto Brasileiro de Turismo Escritório Brasileiro de Turismo - Embaixada do Brasil no Reino UnidoEscritório Brasileiro de Turismo - Embaixada do Brasil na ArgentinaEscritório Brasileiro de Turismo - Embaixada do Brasil na FrançaEscritório Brasileiro de Turismo - Embaixada do Brasil na ItáliaEscritório Brasileiro de Turismo - Embaixada do Brasil nos Estados UnidosABAV - Associação Brasileira das Agências de Viagens ABIH - Associação Brasileira da Indústria Hoteleira ABBTUR - Associação Brasileira de Bacharéis em Turismo PROTUR - Associação Brasileira dos Profisionais de Turismo SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas SENAC - Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial SESI - Serviço Social da Indústria ABEOC - Associação Brasileira de Empresas de Eventos ABRACCEF - Associação Brasileira dos Centros de Convenções e Feiras ABRAJET - Associação Brasileira de Jornalistas e Escritores de Turismo BRAZTOA - Associação Brasileira das Operadoras de Turismo

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Capacitação em Turismo

UNIVERSIA BRASILETUP - European Tourism University Partnership Barreira Roxa - Escola de Turismo e Hotelaria Instituto de Hospitalidade

Trabalhos e Pesquisas - Espaço do Usuário

A Lógistica da Cadeia Produtiva do Turismo Analisada sob a Ótica da CompetitividadeTurismo Contemporâneo e seus Paradigmas

Notícias e periódicos sobre turismo

Revista dos EventosBrasil Travel News Caminhos da Terra, OsHorizonte GeográficoRevista do Turismo RuralRevista Eletrônica de Turismo - RETURRevista Turismo e ProgressoRevista Viagem e TurismoWayoutHotels MagazineHotel-on-line

4.2.1 - Cluster do Turismo Figura 07 - Cluster do Turismo

Cluster de TurismoCluster de Turismo

OPERADORES DE TURISMO

AGÊNCIA DE TURISMO

SERVIÇOS DE CÂMBIO

PUBLICIDADES(INTERNET, FOLDERS)

UNIVERSIDADE E ESCOLAS

UNIDADE DE FORMAÇÃO

PROFISSIONAL

AGENTES FINANCIADORES

BANCOS OFICIAIS

BANCOS PRIVADOS

CONSTRUÇÃO CIVIL EARQUITETURA

PRODUTO TURÍSTICO FINAL

ENTRETENIMENTO

MEIOS DE HOSPEDAGEM

TRANSPORTES

ARTESANATO

ALIMENTAÇÃO (RESTAURANTES, GASTRONOMIA, CULINÁRIA)

LOCADORAS DE VEÍCULOS

PROMOTORA DE EVENTOS

SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO

INFRA-ESTRUTURA

SAÚDE

SINALIZAÇÃO

CENTROS DE CONVENÇÕES

AUDITÓRIOS

LAVANDERIAS

AGÊNCIAS DE RECEPTIVOS

INSTITUIÇÕES DE SEGUROS

SERVIÇOS DE INFORMÁTICA

COMÉRCIO ELETRÔNICO

EEMMPPRREEEENNDDEEDDOORREESS

ÓRGÃOS GOVERNAMENTAIS

ONG’S

ORGANIZAÇÕESPROFISSIONAIS

ORGANIZAÇÕESSOCIAIS

ORGANIZAÇÕES DE CLASSE

REPRESENTAÇÕES COMUNITÁRIAS

SINDICATOS

ASSOCIAÇÕES

OOUUTTRROOSS

PPAARRTTIICCIIPPAANNTTEESS

CCAAPPAACCIITTAAÇÇÃÃOO

SERVIÇOS (S’’S)

INVESTIDORES

OUTROS FINANCIADORES

ORGANIZAÇÕES EDUCACIONAIS E

PROFISSIONAIS DE TURISMO

SEGURANÇA

RESÍDUOS SÓLIDOS

SANEAMENTO

ESTRADAS

ENERGIA

ÓRGÃO FEDERAL

ÓRGÃO ESTADUAL

ÓRGÃO MUNICIPAL

TERCEIRO SETOR E SOCIEDADE CIVIL

COOPERATIVAS PROFISSIONAIS

Fonte: http://www.bnb.gov.br/progCadeias/projTurismo/conteudo/lPrograma.htm

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4.3 - Cadeia Produtiva de Apicultura

Entre as cadeias produtivas vocacionadas, a apicultura tem ocorrência registrada em grande parte dos municípios da região que possui grande potencial para a produção de mel, geléia real, própolis, pólen cera e apitoxina.Além disto, o Nordeste é uma das poucas regiões do mundo com possibilidade de produzir o "mel orgânico" em grande quantidade devido à existência de extensas áreas onde não se utilizam agrotóxicos nas lavouras. Este produto, de elevado valor agregado, pode aumentar significativamente a renda dos produtores locais, uma vez que o seu preço atinge 80% de elevação em relação ao produto comum.

Embora possua este potencial, a produção de mel no Nordeste ainda é muito tímida e corresponde à cerca de 20% da produção nacional que registrou em 1999 a marca recorde de 35 mil toneladas. As principais dificuldades para o desenvolvimento da cadeia produtiva do mel estão na utilização de tecnologias impróprias para produção, o baixo nível de organização dos produtores, falta de padronização e de boas condições higiênicas do produto, comercialização fragmentada e marketing desestruturado.

Objetivos

Geral

Estruturar a cadeia produtiva do mel fortalecendo e ordenando cada um dos seus elos, agregando valor aos produtos apícolas da Região Nordeste proporcionando melhoria na qualidade de vida dos produtores e desenvolvimento integral da atividade.

Específicos - Estruturar e organizar a cadeia produtiva da apicultura, que atualmente se encontra enfraquecida e desarticulada - Satisfazer a demanda interna evitando importações desnecessárias de produtos de qualidade inferior - Liderar a produção mundial de mel orgânico, a partir do grande potencial presente na região - Melhorar as condições do produtor rural, não só do ponto de vista financeiro, mas também pessoal - Conquistar o mercado externo, partindo de condições únicas aqui existentes, como condição de produzir o ano inteiro, ocorrência de floradas exóticas etc - Promover de maneira efetiva e estruturada o marketing da atividade, que se traduzirá em maior consumo e receitas - Estimular a adoção de modernas práticas de marketing e estratégias mercadológicas - Promover a capacitação dos atores presentes ao processo garantindo maior efetividade das ações.

Parceiros Estratégicos

EMBRAPAEmpresas Estaduais de Assistência Técnica – EMATER Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Secretarias Estaduais e Municipais de Abastecimento APACAME - Associação Paulista de Apicultura, Criadores de Abelhas Melíficas Européias Uniflora Apicultores Associados Ltda. Universidades Federais e Estaduais SEBRAE, SENAR90 Escolas Técnicas e CEFET'S ONG´s ApicultoresEmpresas Privadas

Modelo de Gerenciamento

O Modelo de Gerenciamento adotado no Programa NordesteMel é descentralizado e internamente se dá em dois níveis: através de um coordenador da Direção Geral; e um coordenador estadual indicado pelo superintendente regional. Na ambiência externa a Comissão Estadual é a responsável pela consecução das discussões inerentes a apicultura do estado, devendo zelar pelo cumprimento dos compromissos assumidos.

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Instrumentos

Banco de Dados

Contemplando nome, entidade que representa, telefone, endereço, e e-mail.

Comissão Estadual de Apicultura

Formação de uma comissão em cada estado formada por representantes das principais entidades que tratam o tema em nível estadual, visando dar organicidade e conseqüência aos compromissos

Agenda de Compromissos

Instrumento de registro de compromissos firmados entre os parceiros envolvidos nos processos

Gerenciamento dos processos

Acompanhamento da execução e da evolução das etapas dos compromissos gerados.

Relação de Coordenadores e Gerentes Temáticos

Elenco com o nome, endereço e telefone de todos os coordenadores responsáveis pela alimentação e gerenciamento do Projeto no âmbito estadual e Direção Geral, bem como nome, endereço e telefone de todos os gerentes temáticos responsáveis pela condução de temas específicos no Programa.

Reuniões do Farol do Desenvolvimento

Articulação local com parceiros e agentes produtivos.

Comissões Estaduais de Interlocução

Comissão Estadual da Paraíba

Banco Do Nordeste Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA Universidade Federal da Paraíba - UFPB Empresa de Assistência Técnica Rural - EMATER Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária - EMEPA Serviço de Apoio Às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE Superintendência de Administração do Meio Ambiente - SUDEMA Organização das Cooperativas do Estado da Paraíba - OCEPB Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA Governo do Estado da Paraíba Ministério da Agricultura - Serviço de Inspeção Federal ONG'S Federaçãoda Agricultura do Estado da Paraíba - FAEPA Federação dos Trabalhadores na Agricultura - FETAG

4.4 - Cadeia Produtiva da Ovinocaprinocultura

Entre as cadeias produtivas vocacionadas, a ovinocaprinocultura tem ocorrência registrada em grande parte dos municípios da região que possui grande potencial para a produção de produtos de elevada qualidade, podendo abastecer todo o mercado nacional e os mais exigentes mercados internacionais.

As principais dificuldades para o desenvolvimento da cadeia produtiva da ovinocaprinocultura estão na utilização de tecnologias impróprias para produção, o baixo nível de organização dos produtores, manejo inadequado que provoca danos aos principais produtos, como o couro e a carne, e de boas condições sanitárias e higiênicas no abate, armazenagem e transporte do produto, além de apresentar falta de elos estruturados no segmento da comercialização e marketing deficiente.

O Banco do Nordeste, atento ao potencial da ovinocaprinocultura na região e consciente de seu importante papel no cenário regional, lançou em maio/2000 o Programa de Desenvolvimento da Ovinocaprinocultura do Nordeste, com o objetivo de reunir e organizar todos os participantes desta cadeia produtiva para em conjunto definir ações para a organização e crescimento do setor.

O Programa nasceu da discussão do tema nas reuniões do Programa Farol do Desenvolvimento e do Programa Parcerias Empreendedoras envolvendo representantes de todos os elos da cadeia produtiva. Para potencializar as estratégias de produção, comercialização, promoção e marketing, o Banco do

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Nordeste e seus parceiros realizarão uma série de procedimentos estruturadores como o Encontro de Trabalho, "Estratégias e Compromissos para Potencialização da Ovinocaprinocultura do Nordeste" realizados em Fortaleza no dia 10 de Abril de 2002, que contou com participação de produtores, líderes de associações e cooperativas, representantes de instituições de pesquisa, universidades, indústrias, setor comercial, secretarias estaduais de agricultura e do ministério da agricultura. Na seqüência, ainda durante o ano de 2002, serão realizados Seminários de Capacitação em todos os Estados que servirão para elevar a articulação dos envolvidos e para estruturação das demandas dos principais setores da cadeia produtiva, mediante a criação de um Banco de Dados por estado, criação de uma Comissão Interlocutora e elaboração de uma Agenda de Compromissos conseqüente envolvendo as demandas apontadas como prioritárias pelos participantes.

Objetivos

Geral

- Estruturar a cadeia produtiva da ovinocaprinocultura fortalecendo e ordenando cada um dos seus elos, agregando valor aos produtos, proporcionando melhoria na qualidade de vida dos produtores e desenvolvimento integral da atividade.

Específicos

- Estruturar e organizar a cadeia produtiva da ovinocaprinocultura, que se encontrava enfraquecida e desarticulada - Satisfazer a demanda interna evitando importações desnecessárias de produtos de qualidade inferior - Garantir produtos de qualidade, visando o mercado externo - Melhorar as condições do produtor rural, não só do ponto de vista financeiro, mas também pessoal - Promover de maneira efetiva e estruturada o marketing da atividade, que se traduzirá em maior consumo e receitas - Estimular a adoção de modernas práticas de marketing e estratégias mercadológicas - Promover a capacitação dos atores presentes ao processo garantindo maior efetividade das ações

Premissas do Programa

Adoção de práticas comuns importantes para a elevação da qualidade da ovinocaprinocultura da Região NordesteComprometimento mútuo e transparência nas ações de todos os parceiros envolvidos Adoção dos princípios do empreendedorismo Priorização dos locais onde a atividade é forte e tem tradição Tratar a atividade como um todo sob a ótica do conceito de cadeias produtivas Atuação nas dimensões:

Econômica; Sócio-cultural;Ambiental; Conhecimento e Informação; Político Institucional;

Respeito e manutenção da identidade do parceiro

Parceiros Estratégicos

Associação dos Criadores de Caprinos do Brasil - ACCB Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento EMBRAPAUniversidadesSEBRAE, SENAREscolas Técnicas, CEFETs Centros de Pesquisa EstaduaisEmpresas de Assistência Técnica, Ematers ou Similares Órgãos dos governos Federal, Estadual e MunicipalAssociações e Cooperativas ONG´s Agentes ProdutivosFornecedores de Insumos

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Modelo de Gerenciamento

O Modelo de Gerenciamento adotado no Programa de Desenvolvimento da Ovinocaprinocultura do Nordeste é descentralizado e internamente se dá em dois níveis: através de um coordenador na Direção Geral; e um coordenador estadual indicado pelo Superintendente Regional. Na ambiência externa a Comissão Estadual, a ser lançada a partir dos Seminários Estaduais de Capacitação será a responsável pela consecução das discussões inerentes a ovinocaprinocultura do estado, devendo zelar pelo cumprimento dos compromissos assumidos.

Instrumentos

Banco de Dados

Contemplando nome, entidade que representa, telefone, endereço, e e-mail.

Comissão Estadual de Ovinocaprinocultura

Formação de uma comissão em cada estado formada por representantes das principais entidades que tratam o tema em nível estadual, visando dar organicidade e conseqüência aos compromissos.

Agenda de Compromissos

Instrumento de registro de compromissos firmados entre os parceiros envolvidos nos processos.

Gerenciamento dos processos

Acompanhamento da execução e da evolução das etapas dos compromissos gerados.

Relação de Coordenadores e Gerentes Temáticos

Elenco com o nome, endereço e telefone de todos os coordenadores responsáveis pela alimentação e gerenciamento do Projeto no âmbito estadual e Direção Geral, bem como nome, endereço e telefone de todos os gerentes temáticos responsáveis pela condução de temas específicos no Programa.

Reuniões do Farol do Desenvolvimento

Articulação local com parceiros e agentes produtivos.

4.5 - Fundo de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – FUNDECI/ ETENE (Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste)

Segunda Chamada 2003 – Instruções para Apresentação de Projetos ao FUNDECI

Objetivo

Apoiar a realização de projetos de pesquisa e difusão tecnológica de interesse do Nordeste, Norte de Minas Gerais e Norte do Espírito Santo que contribuam para a inovação e/ou avanço do conhecimento, no aumento da competitividade da economia regional, incremento na geração de emprego e renda, com alvo na melhoria da qualidade de vida da população.

Temas Prioritários Sugeridos pelos Estados

Cada estado contemplado pela atuação do BNB, sugeriu temas prioritários para desenvolvimentpo de seus projetos. Os temas apresentados pelo estado da Paraíba, estão especificados na Tabela 06:

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Tabela 06 - Temas Prioritários Sugeridos pelo Governo do Estado da Paraíba

TEMAS ATIVIDADES LINHAS DE PESQUISA Transferência e difusão de tecnologias de culturas e de processamento de produtos com alvo na geração de emprego e renda.Agricultura familiar

Fontes alternativas para alimentação humana e animal. Fibras Cadeia produtiva e melhoramento genético.

Agricultura

Forragicultura Produção sustentável de forragem na Caatinga.

Pecuária Ovinocaprinocul-tura

Validação de tecnologias: melhoramento genético de características reprodutivas e de produção, conservação e exigências nutricionais de genótipos locais; avaliação e padronização de produtos; cadeia produtiva da carne, leite e pele.

Fonte: Secretaria Estadual de Industria, Comércio, Ciência e Tecnologia da Paraíba.

Arranjos Produtivos Locais

Estado ArranjosAgroindústria da cana-de-açúcar Calçados e couro Confecções/VestuárioCerâmicaOvinocaprinocultura

Paraíba

Telecomunicações e Tecnologia da Informação Fonte: BNB/Sebrae (2003). Segunda Chamada - Instruções para apresentação de projetos ao Fundo de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – FUNDECI, BNB/ETENE, Fortaleza-Ceará, 2003.

4.5.1 - Projetos Apoiados pelo BNB no Nordeste em 2001, Edital FUNDECI/2001

Titulo do projeto Entidade Proponente UF Valor Solicitado ao Banco (R$ 1,00) Arranjo

Desenvolvimento de Pigmentos Cerâmicos para Indústrias de Pisos e Revestimentos

Universidade Federal da Paraíba PB

33.367,00Cerâmica

Projetos Selecionados ETENE/FUNDECI 01/2001

Aproveitamento de resíduos sólidos de indústrias no desenvolvimento de produtos artesanais, uma proposta economicamente sustentável

Fundação Parque Tecnológico PB

CIENTE - Centro Incubador de Empresas e Novas Tecnologias

Universidade Federal da Paraíba PB

Melhoramento do algodão colorido: incorporação de métodos biotecnológicos ao programa de melhoramento visando a obtenção de uma variedade de fibra verde

Embrapa Algodão PB

Reativação do agronegócio da pimenta-do-reino no estado da Paraíba

Universidade Federal da Paraíba PB

Revitalização do Agronegócio da Mamona no Nordeste do Brasil

Empresa Brasileira de Pesquisaagropecuária/Centro Nacional de Pesquisa de Algodão

PB

Utilização do gergelim no desenvolvimento sustentável da agricultura familiar do sertão paraibano

Centro Nacional de Pesquisa de Algodão PB

Fonte: MCT dez.2002 (Buffon) e

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5 - Arranjos Produtivos Locais – Projetos Contratados, Encomendados e Financiados – FINEP/FVA a partir de 2001.

5.1 - APLs Contrados do Estado da Paraíba

Tabela 07 Projetos Contratados

Arranjo Título do Projeto Instituções Envolvidas Financiamento

Orgãos Proponentes

Orgãos Executores

Sucroalcooleiro(Cachaça e Rapadura)

Modernização dos Engenhos de Cana-de-Açúcar – Pólo Sucro Alcoleiro

PAQTC/PB(Fundação Parque Tecnológico da Paraíba)

PAQTC/PB, UFPb

FINEP – CNPq FVA-2001

Ovinocaprinocultura

Implantação e Modernização das Unidades Produtivas de Abate, Esfola, Conservação e Curtimento de Peles de Caprinos e Ovinos

FAPESQ , FAPESQ FINEP – CNPq FVA-2001

Fonte:FINEP, Fundo Verde Amarelo 2003 (Projetos contratados e encomendas, 2001), SEXEC, APLs no Brasil (2003)–FINEP.

5.1.1 - APL - Sucroalcooleiro (Cachaça e Rapadura)

5.1.1.1 - Modernização dos Engenhos de Cana-de-açúcar (Cachaça e Rapadura)

Localização espacial: O APL da Cachaça e da Rapadura localiza-se nas microrregiões denominadas Brejo e Litoral Paraibanos, tendo como municípios principais Mamanguape e Areia.

Atores Participantes: Ministério da Agricultura, Secretaria de Indústria, Comércio, Turismo, Ciência e Tecnologia do Estado da Paraíba, Fundação Parque Tecnológico da Paraíba, UFPB/Centro de Ciências Agrárias e Associação dos Plantadores de Cana-de-açúcar da Paraíba/ASPLAN.

Suporte: Secretaria de Indústria, Comércio, Turismo, Ciência e Tecnologia (SICTCT), responsável no Estado da Paraíba pela formulação de políticas para a inovação. Instituto Euvaldo Lodi – PB, Fundação Parque Tecnológico de Campina Grande (PaqTcPB), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPEP), Fundação de Amparo à Pesquisa da Paraíba (FAPESQ), Cia. de Desenvolvimento da Paraíba (CINEP), Centro Nacional de Pesquisa Tecnológica do Algodão da EMBRAPA, Escola Técnica Redentorista, Escola Técnica Agrícola de Campina Grande, SENAI, Centro de Tecnologia de Couro e Calçados Albano Franco, SENAC, CEFET, UFPB, UEPB etc.

Setor/Segmento: Sucroalcooleiro (cachaça e rapadura)

Número de Empresas: 25 engenhos do Brejo Paraibano e 20 unidades agro-industriais

Destino da Produção: Majoritariamente mercado estadual.

Empresas Líderes: Não há empresas líderes. O APL é constituído por pequenos engenhos e pequenas unidades agro-industriais.

GovernançaA governança é exercida basicamente pela Secretaria de Indústria, Comércio, Turismo, Ciência e Tecnologia do Estado da Paraíba e pela Fundação Parque Tecnológico da Paraíba.

Convenente: Fundação Parque Tecnológico da Paraíba – PaqTc/PB

Executores: Fundação Parque Tecnológico da Paraíba – PaqTc/PB, Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba - UFPB

Objetivo: Atualizar duas unidades piloto de demonstração, visando à realização de pesquisa, a inovação tecnológica, a capacitação e a difusão de tecnologia, com a finalidade de ampliação e modernização do setor produtor de cachaça e rapadura.

Quadro 01 – Desembolso do Projeto do APL Sucroalcooleiro

Valor FINEP Bolsas CNPq Contrapartida Valor Total

Valor (R$) 260.000,00 99.958,98 23.400,00 383.358,98

Fonte: APLs no Brasil (2003)–FINEP.

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5.1.2 - APL - Ovinocaprinocultura (Couro e Calçados da Paraíba)

5.1.2.1 - Implantação e Modernização das Unidades Produtivas de Abate, Esfola, Conservação e Curtimento de Peles de Caprinos e Ovinos

Localização espacial: O APL é composto por quatro municípios e pela capital do Estado, João Pessoa, Bayeux, Campina Grande, Patos e Santa Rita.

Atores Participantes: EMEPA, SEBRAE-PB, FAPESQ, FAPEP, UFPB, EMATER-PB, UEPB, EMBRAPA, SENAI-PB, BN e ARTEZA

Suporte: Secretaria de Indústria, Comércio, Turismo, Ciência e Tecnologia (SICTCT), responsável no Estado Da Paraíba pela formulação de políticas para a inovação. Instituto Euvaldo Lodi – PB, Fundação Parque Tecnológico de Campina Grande (PaqTcPB), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPEP), Fundação de Amparo à Pesquisa da Paraíba (FAPESQ), Cia. de Desenvolvimento da Paraíba (CINEP), Centro Nacional de Pesquisa Tecnológica do Algodão da EMBRAPA, Escola Técnica Redentorista, Escola Técnica Agrícola de Campina Grande, SENAI, Centro de Tecnologia de Couro e Calçados Albano Franco, SENAC, CEFET, UFPB, UEPB etc.

Setor/Segmento: Ovinocaprinocultura (corte e pele)

Número de empresas: O segmento coureiro-calçadista compõe-se de 130 empresas formais e 321 informais.

Destino da Produção: Mercado interno

Empresas Líderes: Não há informação disponível até o momento.

Convenente: Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba - FAPESQ

Executores: Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba - FAPESQ

Objetivo: Implantar no semi-árido paraibano um sistema integrado nas áreas de abate, esfola, conservação e curtimento de peles ovinas e caprinas.

Quadro 02 – Desembolso do Projeto do APL Ovinocaprinocultura

Valor FINEP Bolsas CNPq Contrapartida Valor Total

Valor (R$) 437.000,00 129.622,68 353.220,00 919.842,68

Fonte: APLs no Brasil (2003)–FINEP.

5.2 - Cadeia do Conhecimento do Estado da Paraíba

Nas Tabelas a seguir têm-se os cursos de graduação e pós-graduação oferecidos pela Universidade Federal da Paraíba – UFPB e Universidade Federal de Campina Grande – UFCG, assim como, os Programas de pós-graduação lato e stricto sensu, total de programas de pós-graduação, por nível, cursos recomendados e reconhecidos.

55..22..11 -- UUnniivveerrssiiddaaddee FFeeddeerraall ddaa PPaarraaííbbaa -- UUFFPPBB

Cursos em nível de Graduação oferecidos

AgronomiaLic. em Técnicas AgropecuáriasZootecniaCiências BiológicasLicenciatura / Bacharelado Educação FísicaEnfermagem Licenciatura / Obstetrícia / Saúde Pública /

Médico-CirúrgicaFarmácia -

Farmacêutico / Bioquímico Farmacêutico Industrial

FisioterapiaMedicinaNutrição

Administração Bacharelado Arte e MídiaBiblioteconomiaCiências ContábeisCiências Econômicas Ciências SociaisComunicação Social

Jornalismo / Relações PúblicasDireitoEducação Artística

Artes Cênicas / Artes Plásticas / Música

Filosofia Licenciatura / Bacharelado

Geografia

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OdontologiaArquitetura e UrbanismoCiências da ComputaçãoEngenharia de AlimentosEngenharia CivilEngenharia MecânicaEng. de Produção MecânicaFísica -

CCEN - LicenciaturaCCEN - Bacharelado

Licenciatura em Ciências - 1º Grau 2º Grau em Matemática 2º Grau em Física 2º Grau em Química 2º Grau em Biologia

Matemática CCEN - Licenciatura / CCEN - Bacharelado

Química - Licenciatura / Bacharelado

Química Industrial

Licenciatura / BachareladoHistóriaLetras

Lic. em Língua Vernácula Lic. em L. Vern. e Estr. Mod. (F) Lic. em L. Vern. e Estr. Mod. (I) Lic. em L. Estr. Mod. (F) Lic. em L. Estr. Mod. (I)

MúsicaPedagogia

Licenciatura / Administração Escolar / Orientação Educacional / Supervisão Escolar / Professor de Formação Especial

Psicologia Licenciatura / FormaçãoServiço SocialTurismo

Programas de Pós-Graduação Lato Sensu

Curso de Especialização em Gestão Educacional Curso de Especialização em Educação Infantil Curso de Especialização em Educação Básica Curso de Especialização em Educação Ambiental Curso de Especialização em Psicopedagogia Curso de Especialização em Sexualidade Humana Curso de Especialização: Tecnologia Educacional

em Ciências Naturais Curso de Especialização em Supervisão e

Orientação Educacional Curso de Especialização em Educação e

Tecnologias da Informação e Comunicação Curso de Especialização em Educação Básica por

Tutoria a Distância Curso de Especialização em Lingüística Aplicada

ao Ensino de Línguas Estrangeiras Curso de Especialização em Língua Inglesa e

Literatura Anglo-Americana Curso de Especialização em Representação

TeatralCurso de Especialização em Direitos Humanos Curso de Especialização em Psicologia

EducacionalCurso de Especialização em Psicopatologia

Psicanalítica Contemporânea Curso de Especialização em Agroindústria

Alimentícia por Tutoria a Distância Curso de Especialização em Controladoria Curso de Especialização em Auditoria Fiscal

Contábil Curso de Especialização em Contabilidade e

Auditoria Pública Curso de Especialização em Contabilidade

DecisorialCurso de Especialização em Controladoria

Aplicada ao Setor Público Curso De Especialização Em Contabilidade

Empresarial Curso de Especialização em Gestão de Pessoas

Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho - 2003

Curso de Especialização em Engenharia de Produção

Curso de Especialização em Engenharia de Produção – AL – 2002

Curso de Especialização em Gestão da Qualidade e Produtividade

Curso de Especialização em Controle de Qualidade de Alimentos

Curso de Especialização em Controle de Qualidade de Alimentos - 2003

Curso de Especialização em Recursos Cinesioterapêuticos

Curso de Especialização em Recursos Terapêuticos nas Abordagens Posturais

Curso de Especialização em Análises Clínicas Curso de Especialização em Atividade Física e

Saúde – 2002 Curso de Especialização em Metodologia do

Ensino da Dança na Escola Curso de Especialização em Prescrição do

Treinamento e Avaliação Física Curso de Especialização em Saúde Coletiva –

2002 Curso de Especialização em Formação Pedagógica

em Educação Profissional na Área de Saúde: Enfermagem - 2003

Curso de Especialização em Administração dos Serviços de Saúde e de Enfermagem

Curso de Especialização em Prótese Dentária Curso de Especialização em Endodontia – 2002 Curso de Especialização em Saúde da Família Curso de Especialização em Saúde da Família

para os Profissionais do Programa de Interiorização do Trabalho em Saúde – 2002

Curso de Especialização em Residência Multiprofissional em Saúde da Família

Curso de Especialização em Gestão de Sistemas e

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Curso de Especialização em Direito Empresarial Curso de Especialização em Direito

Administrativo e Gestão Pública Curso de Especialização em Sistemas de

Informação e Redes de Computadores Curso de Especialização em Geografia e Gestão

Territorial

Serviços de Saúde para Gestores do SUS no Estado da Paraíba

Curso de Especialização em Dermatologia Curso de Especialização em Morfologia Humana Curso de Especialização em Gerontologia Curso de Especialização em Engenharia de

Segurança do Trabalho PV e JI

Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu

Administração GeografiaCiência E Tecnologia De Alimentos LetrasCiências Biológicas (Zoologia) MatemáticaCiências Da Informação OdontologiaCiências Da Nutrição Odontologia (Diagnóstico Bucal) Ciências Jurídicas Produtos Naturais E Sintéticos Bioativos Desenvolvimento E Meio Ambiente Psicologia (Psicologia Social) Economia Dos Recursos Humanos QuímicaEducação De Adultos Serviço Social Enfermagem Sociologia Engenharia Biomédica FilosofiaEngenharia De Produção AgronomiaEngenharia Mecânicaengenharia Urbana Manejo De Solo E Água Física ZootecniaGenética

Número de programas de pós-graduação, por nível, agrupado por Instituição

Tabela 08 – Número de programas de pós-graduação, por nível da UFPB

Instituição Total M D M/D F M/F D/F M/D/F

UFPB 24 15 1 8 0 0 0 0

Total 24 15 1 8 0 0 0 0

Fonte: CAPES/MEC -2002 Legenda: M = Mestrado, D = Doutorado, F = Profissionalizante,

Cursos de Mestrado e Doutorado Novos – Recomendados

Tabela 09 – Cursos de Mestrado e Doutorado Recomendados

Nº CURSO IES NÍVEL RECOMENDAÇÃO DO CTC

NOTA

01 Geografia UFPB-JP Mestrado Recomendado 302 Ciências da Nutrição UFPB-JP Mestrado Recomendado 3

Fonte: CAPES/MEC

Cursos de Mestrado e Doutorado Reconhecidos na UFPB/João Pessoa

Tabela 10 – Cursos de pós-graduação e, respectivos conceitos, reconhecidos em João Pessoa

PROGRAMA ÁREA NÍVEIS Conceito CAPES

GEOGRAFIA Geografia M 3

ADMINISTRAÇÃO Administração De Empresas M 3

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS Ciência E Tecnologia De Alimentos M 3

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS (ZOOLOGIA) Zoologia M/D 5 / 5

CIÊNCIAS DA NUTRIÇÃO Nutrição M 3

CIÊNCIAS JURÍDICAS Direito M 3

DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE Multidisciplinar M 3

ECONOMIA Economia Dos Recursos Humanos M 4

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EDUCAÇÃO Educação De Adultos M/D 4 / 4

ENFERMAGEM Enfermagem M 4

ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Engenharia De Produção M 3

ENGENHARIA MECÂNICA Engenharia Mecânica M/D 4 / 4

ENGENHARIA URBANA Engenharia Civil M 3

FILOSOFIA Filosofia M 4

FÍSICA Física M/D 4 / 4

LETRAS Letras M/D 4 / 4

MATEMÁTICA Matemática M 3

ODONTOLOGIA Odontologia D 4

ODONTOLOGIA (DIAGNÓSTICO BUCAL) Odontologia M 5

PRODUTOS NATURAIS E SINTÉTICOS BIOATIVOS Farmácia M/D 5 / 5

PSICOLOGIA (PSICOLOGIA SOCIAL) Psicologia Social M/D 5 / 4

QUÍMICA Química M/D 5 / 5

SERVIÇO SOCIAL Serviço Social M 4

SOCIOLOGIA Sociologia M/D 4 / 4

Fonte: CAPES/MEC

Cursos de Mestrado e Doutorado Reconhecidos - UFPB/AREIA

Tabela 11 – Cursos de pós-graduação e, respectivos conceitos, reconhecidos em Areia

PROGRAMA ÁREA NÍVEIS Conceito CAPES

AGRONOMIA AGRONOMIA M/D 4 / 4

MANEJO DE SOLO E ÁGUA MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO M 3

ZOOTECNIA PRODUÇÃO ANIMAL M 3

Fonte: CAPES/MEC * (Em 04.01.04) Não constam dados estatísticos realizados pela CAPES acerca dos programas de pós- graduação da instituição nos seguintes campi: 1- Universidade Federal da Paraíba / Campus Campina Grande 2- Universidade Federal da Paraíba / Campus Areia

Atividades de Extensão da UFPB

Cursos

Curso de Extensão Segurança, Educação e Cidadania - Meta 03 do Programa Paz e Cidadania nas Escolas e nos Bairros, foi desenvolvido nos municípios de João Pessoa, Campina Grande e Patos, articulando docentes, dirigentes e pessoal técnico de escolas públicas; policiais da Patrulha Escolar; lideranças comunitárias; instituições públicas e organizações não governamentais que tratam da temática da violência e órgãos de defesa da cidadania. O principal objetivo do curso foi discutir e encaminhar propostas de enfrentamento da violência na escola e na comunidade. Curso de Extensão Segurança, Educação e Cidadania - Meta 01 - Produção e impressão 5.000 exemplares de cartilha a respeito dos principais problemas levantados pela escola e comunidade relacionados à violência na escola e no bairro. Os textos da cartilha foram escritos por professores, servidores e estudantes universitários, além de lideranças comunitárias. Curso de Extensão Segurança, Educação e Cidadania - Meta 02 - Realização da "Semana da Paz e a Cidadania", no bairro de Valentina de Figueiredo, em João Pessoa, envolvendo 8.705 alunos, as escolas, as igrejas, Patrulha Escolar, o 5º Batalhão de Polícia, a Delegacia do Bairro, os grupos e organizações comunitárias do bairro. Curso de Extensão e Segurança, Educação e Cidadania - Meta 03 - Realização de curso sobre Polícia, Educação e Cidadania, atendendo 500 pessoas, entre policiais da Patrulha Escolar, dirigentes, técnicos e vigilantes das escolas, lideranças comunitárias e Ongs que tratam da temática da violência e órgãos de defesa da cidadania, modo a tratar das questões comuns a respeito da violência na escola e comunidade. Curso de Extensão e Segurança, Educação e Cidadania - Meta 04 - Impressão de livro produzido a partir do Curso Ética e Cidadania na Escola, contendo diagramas e textos com referenciais teóricos e metodológicos. Curso de Extensão e Segurança, Educação e Cidadania - Meta 05 - Impressão de livro contendo os projetos sociais elaborados pelas escolas da rede estadual de ensino voltado para o enfrentamento da questão da violência na escola. Curso de Extensão e Segurança, Educação e Cidadania - Meta 06 - Realização de Curso "Gestão de Conflitos e Cidadania nas Escolas", com 40 horas, em 05 Regionais de Ensino do Estado da Paraíba, atendendo 125

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técnicos (psicólogos, assistentes sociais, orientadores e dirigentes escolares, além de coordenadores das Regionais de Ensino). Curso de Extensão e Segurança, Educação e Cidadania - Meta 07 - Desenvolvimento de uma home-page do Projeto Paz e Cidadania nas Escolas e nos Bairros. Curso de Extensão e Segurança, Educação e Cidadania - Meta 08 - Realização de um Encontro Estadual Paz nas Escolas e Educação para a Cidadania. Curso de Extensão e Segurança, Educação e Cidadania - Meta 09 - Elaboração e impressão de 12.000 exemplares do Jornal do Projeto Paz e Cidadania nas Escolas e nos Bairros. Curso de Extensão e Segurança, Educação e Cidadania - Meta 10 - Inserir a educação para a paz nas Feiras do Programa Cidadania, estendendo a ação do Programa para todos os municípios paraibanos, imprimindo 500 cartilhas, banners do Programa e o teatro de bonecos em linguagem popular. Núcleo Integrado de Estudos da Terceira Idade - Cursos Atualização em Gerontologia Núcleo Integrado de Estudos da Terceira Idade - Cursos Metodologia de Pesquisa em Gerontologia Núcleo Integrado de Estudos da Terceira Idade - Cursos Treinamento para Cuidadores de Idosos Núcleo Integrado de Estudos da Terceira Idade - Cursos Questões Relacionadas ao Período da Meia-Idade Núcleo Integrado de Estudos da Terceira Idade - Cursos Alcoolismo e suas Consequências no Processo de Envelhecimento Núcleo Integrado de Estudos da Terceira Idade - Cursos Esperanto Núcleo Integrado de Estudos da Terceira Idade - Cursos Básico de Cinema

Programas / Projetos

Balé Popular Centro de Referência em Saúde do Trabalhador Coletivo Criança e Adolescente. Articula ações de pesquisa, ensino e extensão sobre a temática, promovendo o intercâmbio das atividades realizadas pela UFPB com instituições públicas e da sociedade civil. Cooperativismo Agrícola a partir do Assentamento de Camucim Coral Universitário “Gazzi de Sá” Empresa, Tecnologia e Trabalho Grupo de Pesquisas Subjetividade e Trabalho Industrias e Trabalho no Brasil Jovens assentados: educação e cidadania Núcleo de Arte Contemporânea (NAC) Núcleo de Documentação Cinematográfica (NUDOC) Núcleo de Pesquisa e Documentação da Cultura Popular (NUPPO) Núcleo de Teatro Universitário (NTU) Núcleo Integrado de Estudos da Terceira Idade - Estudo - Discussão para implantação nos conteúdos programáticos dos diversos cursos da UFPB de temas em Gerontologia, Palestras e Seminários Núcleo Integrado de Estudos da Terceira Idade - Estudo - Processo de Envelhecimento, do ponto de vista demográfico e bio-psico-social Núcleo Integrado de Estudos da Terceira Idade - Pesquisa - Um Estudo sobre o Significado de Velhice para vários segmentos sociais na cidade de João Pessoa - A Realidade Institucional do Idoso na Paraíba Núcleo Integrado de Estudos da Terceira Idade - Pesquisas - Um Estudo sobre o Significado de Velhice para vários segmentos sociais na cidade de João Pessoa - O Perfil Demográfico do Idoso na Paraíba Núcleo Integrado de Estudos da Terceira Idade - Programa Atividades Físicas e Lazer Núcleo Integrado de Estudos da Terceira Idade - Programa Preparação para Aposentadoria Núcleo Integrado de Estudos da Terceira Idade - Programa Sensibilização e Informação sobre o Processo de Envelhecimento para Professores e alunos do Ensino do Fundamental e Médio, na cidade de João Pessoa Núcleo Integrado de Estudos da Terceira Idade -Pesquisa - Um Estudo sobre o Significado de Velhice para vários segmentos sociais na cidade de João Pessoa - Caracterização dos Asilos de Idosos em João Pessoa Políticas Sociais e Trabalho Infanto-Juvenil Processo de Produção e Saúde Produção Agrícola Familiar Programa de Alimentação Estudantil. Tem por finalidade oferecer alimentação aos alunos de baixa renda devidamente cadastrados, e nos limites das vagas oferecidas, nos campi de João Pessoa, Areia e Bananeiras, através dos seus Restaurantes Universitários. Programa de Apoio à Produção Cultural da UFPB. Tem por objetivo assessorar as unidades da UFPB que atuam na área cultural, visando inserir as diversas manifestações culturais na política institucional estabelecida. Programa de Apoio Técnico a Montagens de Espetáculos, Exposições e outros Eventos Artístico-culturais. Assessora entidades, instituições e grupos da sociedade civil em geral, na produção e divulgação de eventos culturais, disponibilizando equipes de curadores, técnicos de montagens, assessoria de imprensa, e espaços culturais da instituição. Programa de Articulação Universidade/Setor Produtivo. Desenvolve ações de extensão, pesquisa e ensino, visando disponibilizar ao setor empresarial os conhecimentos gerados pela UFPB.

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Programa de Assessoria e Apoio a Instituições Públicas. Desenvolve ações para a articulação entre o conhecimento gerado pela UFPB – bem como seu potencial de trabalho – e as demandas de instituições públicas. Programa de Assessoria, Apoio e Capacitação a Entidades e Movimentos Sociais. Busca desenvolver ações em parceria com entidades da sociedade civil e movimentos sociais e populares, visando fortalecer processos participativos e de organização para a construção e conquista da cidadania. Programa de Avaliação Institucional da Extensão. Articulado ao Programa de Avaliação Institucional da UFPB, objetiva estabelecer os critérios e os indicadores para a avaliação quantitativa e qualitativa da extensão realizada pela UFPB. Programa de Bolsas de Trabalho. Viabiliza a participação de alunos na assistência técnica para a elaboração, acompanhamento e implementação de planos, projetos, pesquisas e treinamentos de recursos humanos, em entidades públicas e privadas nas áreas de conhecimento e interesses comuns que possam contribuir para o desenvolvimento econômico e sócio-cultural do povo paraibano. Programa de Capacitação dos Recursos Humanos da Extensão. Objetiva capacitar os extensionistas da UFPB para o desenvolvimento de projetos e ações, em bases teóricas e metodológicas consistentes, fortalecendo o caráter acadêmico da extensão universitária. Programa de Editoração. Registra e divulga a produção procedente das atividades de extensão realizadas pela UFPB.Programa de Estudo, Pesquisa e Extensão na Terceira Idade. Desenvolve estudos, pesquisas e atividades de extensão sobre a temática, buscando disponibilizar o conhecimento gerado na UFPB para as instituições públicas, ONG’s, pessoal técnico da área e clientela, procurando valorizar os conceitos de cidadania e direitos humanos para a terceira idade. Programa de Formação de Formadores em Relações de Gênero, Precarização do Trabalho e Saúde. Programa de Meio Ambiente e Educação Ambiental. Desenvolve projetos e discussões na área de meio ambiente e educação ambiental, formal e não-formal, através dos quais possam fluir ações para a comunidade universitária e a sociedade. Programa de Moradia Estudantil Universitária. Oferece moradia e alimentação a uma demanda limitada de alunos de baixa renda, devidamente cadastrados, nos campi de João Pessoa, Areia e Bananeiras, oriundos do interior do Estado, de estados vizinhos e do exterior. Programa de Saúde do Trabalhador Programa Institucional de Bolsas de Extensão (PROBEX). Objetiva incentivar, viabilizar e apoiar a participação de alunos de graduação nas atividades de extensão da UFPB, fortalecendo o processo de formação de profissionais cidadãos. Programa Integração Universidade e Municípios. Desenvolve ações buscando intensificar as relações entre a universidade e os municípios paraibanos, formulando convênios, articulando as ações realizadas pela UFPB nas áreas de gestão municipal, saúde, educação, meio ambiente, cultura, direitos etc., com as demandas municipais, visando o desenvolvimento de ações específicas e a construção de projetos permanentes, com o apoio da UNICEF. Programa Interdisciplinar de Ação Comunitária. Apóia, assessora e capacita comunidades e associações rurais e urbanas nas áreas de organização político-social, saúde comunitária, educação popular, desenvolvimento urbano e rural. Programa Segurança, Justiça e Cidadania. Desenvolve ações de pesquisa, ensino e extensão sobre violência social, segurança pública, questão penitenciária, direitos humanos e cidadania, violência nas escolas e nos bairros. Programas de Extensão Cultural. Presta assessoria e consultoria a órgãos públicos, visando a implementação e consolidação de uma política cultural inclusiva, com o objetivo de valorizar, desenvolver e visibilizar a cultura popular entendida como traço da identidade subalterna, a partir de oficinas e cursos de gestão cultural, artes cênicas, visuais e plásticas, audiovisuais e produções similares. Programas de Registros e Referências. Inclui o Banco de Dados da Extensão (BANDEX), que estrutura e processa os dados da extensão realizada pela UFPB e formaliza informações sobre o potencial de trabalho de extensão, visando sistematizar as informações de forma a servir ao Programa de Avaliação Institucional da Extensão, o Serviço Disque UFPB-Extensão, bem como alimentar os sistemas de implantação de gratificações de estímulo e incentivo (GED e GID); e o Serviço de Referência Bibliográfica em Extensão (BIBLIOEX), que mantém e disponibiliza um acervo de livros, periódicos e outros impressos. Projeto de Formação para Agentes Sociais na Área de Trabalho Infanto-Juvenil Urbano e Rural Projeto Escola Zé Peão Saúde, Trabalho e Meio Ambiente Serviço DISQUE UFPB-Extensão. Vinculado ao Bandex, e atendendo pelo telefone (83) 216.7071, objetiva disponibilizar a prefeituras, sindicatos, associações e empresas informações sobre os setores e os profissionais da UFPB que poderão atender ou colaborar para a solução dos problemas técnicos, políticos, gestionais, entre outros. Tecnologia & Trabalho Trabalho e Educação

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55..22..22 -- UUnniivveerrssiiddaaddee FFeeddeerraall ddee CCaammppiinnaa GGrraannddee –– UUFFCCGG

Graduação – Divisão institucional

1. Departamentos do Centro de Ciências e Tecnologia - CCT

Sistemas e Computação Desenho Industrial Engenharia Agrícola Engenharia Civil Engenharia Elétrica Engenharia de Materiais Engenharia de Minas Engenharia Mecânica Engenharia Química FísicaMatemática e Estatística Ciências Atmosféricas Meteorologia

2. Departamentos do Centro de Humanidades - CH

Sociologia e Antropologia EducaçãoLetrasHistória e Geografia Administração e Contabilidade Economia e Finanças Artes

3 Departamentos do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde – CCBS

Ciências Básicas e da Saúde Clínica Cirúrgica Medicina Interna, Social e Preventiva Saúde Materno-Infantil

4 Departamentos Centro de Formação de Professores - CFP

EducaçãoLetrasCiências Exatas da Natureza Ciências Exatas e Sociais Enfermagem

5 Departamentos do Centro de Ciências Jurídicas e Sociais - CCJS

Departamento de Direito Público e Prática Forense Departamento de Estudos Básicos Departamento de Direito Privado

6 Departamentos do Centro de Saúde e Sociologia Rural - CSTR

Ciências Básicas Engenharia Florestal Medicina Veterinária Clínica Veterinária

Programas de Pós-Graduação

Agribusiness (Lato Sensu) Ciência e Engenharia de Materiais (M) Educação Básica (Lato Sensu) Engenharia Agrícola (M/D) Engenharia Civil e Ambiental (M) Engenharia de Minas (M) Engenharia de Processos (D) Engenharia Elétrica (M/D) Engenharia Mecânica (M) Engenharia Química (M) Gestão Estratégica (Lato Sensu) Informática (M) Lingüística Aplicada ao Ensino de Língua Inglesa (Lato Sensu) Lingüística Aplicada ao Ensino de Língua Portuguesa (Lato Sensu) Matemática (M) Medicina Veterinária em pequenos ruminantes (M) Mestrado em Economia Rural e Regional (M) Mestrado em Sociologia Rural (M) Meteorologia (M/D) Planejamento e Gestão Financeira (Lato Sensu) Qualidade e Produtividade (Lato Sensu) Recursos naturais (D) Sistemas Agrosilvopastoris no Semi-Árido (M)

Cursos de Mestrado e Doutorado Reconhecidos da UFCG

Tabela 12 – Cursos de pós-graduação e, respectivos conceitos, reconhecidos

PROGRAMA ÁREA NÍVEIS Conceito CAPES

CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS Engenharia De Materiais E Metalúrgica M 3

ENGENHARIA AGRÍCOLA Engenharia Agrícola M/D 5 / 5

ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL Engenharia Civil M 4

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ENGENHARIA DE MINAS Engenharia De Minas M 3

ENGENHARIA DE PROCESSOS Engenharia Química D 3

ENGENHARIA ELÉTRICA Engenharia Elétrica M/D 6 / 6

ENGENHARIA QUÍMICA Engenharia Química M 4

INFORMÁTICA Ciência Da Computação M 3

MATEMÁTICA Matemática M 3

MEDICINA VETERINÁRIA EM PEQUENOS RUMINANTES

Medicina Veterinária M 3

METEOROLOGIA Meteorologia M/D 4 / 4

RECURSOS NATURAIS Multidisciplinar D 3

SISTEMAS AGROSILVOPASTORIS NO SEMI-ÁRIDO Zootecnia M 3

SOCIOLOGIA RURAL Sociologia M 4

Fonte: CAPES/MEC

Atividades de Extensão da UFCG

Programas / Projetos

PROBEX – Programa de bolsas de extensão da UFCG O Lúdico na produção textual em salas de educação infantil: O prazer no fazer Pré-vestibular solidário 1: Preparação de estudantes em atividade escolar Pré-vestibular solidário 2: Preparação de estudantes afastados de atividades escolares há mais de 2 anos Assessoria Pedagógica para a escola Municipal de Surdos de Gado Bravo-PB Cidadania Ativa Saúde ambiental e qualidade de vida nas séries iniciais do ensino fundamental em escolas públicas de Campina Grande Reciclagem de papel: educar economizando A Alfabetização de adultos e pessoas da terceira idade: novos horizontes Alfabetização de Adultos: uma experiência de Educação Libertadora e de incentivo a cultura dos direitos humanos PROMAST – Programa de mastologia melhorando a qualidade de vida Prevenção do Cancer de próstata: uma proposta de ação educativa Incidência de Helmintoses em alunos de uma escola pública localizada em um bairro pobre de Campina Grande Programa de Prevenção às doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho em bancários da cidade de Campina Grande Drogas e Alcoolismo Programa de Assistência Multidisciplinar ao paciente de Down Atenção à Saúde em grupos de 3a Idade em Campina Grande Promoção da saúde em pacientes hipertensos: diminuindo custos, aumentando qualidade de vida Educação Preventiva para familiares de paciente soropositivos para HIV Desnutrição infantil: ensinando a prevenir, orientando para cuidar Olimpíada de matemática Fazer é preciso: Desenho Industrial no contexto sócio-econômico das comunidades Capacitação e sensibilização no alto sertão IX Olimpíada Campinense da Física Aperfeiçoamento de Professores no ensino de física Tijolos de solo-cimento para uso em habitações populares Educação à distância: Dignidade, educação e trabalho Educação Ambiental Instrumentação para ensino: Experimentos simples, elementos de física e mudanças conceituais Aproveitamento de resíduos de fibras provenientes de industrias da paraiba na produção de compósitos Difusão radiofônica de tecnologias para o produtor rural do semi-árido paraibano. Extensão do Laboratório Didático – aulas práticas de histologia nas escolas públicas de ensino médio do município de Patos Difusão do uso de plantas medicinais com ação anti-parasitária na produção de caprinos do sistema de produção da região de Patos – PB A minhocultura na produção de adubo orgânico (húmus) no semi-árido paraibano Fomento da caprinocultura leiteira em comunidades do semi-árido Projeto Integrado de Plantas medicinais do Campus VII – Patos Resgate e difusão do uso de plantas medicinais A criação de meloponíneos no semi-árido Assistência jurídica aos presidiários em Sousa

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Presídios e direitos humanos Implementando os conselhos tutelas, de direito e de educação no município de Sousa Assessoria jurídica às administrações municipais Rotinas trabalhistas O Direito ao alcance de todos Aplicação dos direitos e garantias fundamentais Da proteção dos direitos difusos e da criança e do adolescente Casa de Vagalumes: oficinas de leitura e escritura Vivenciando as relações de gênero nos assentamentos Querer é poder: enfrentando os desafios para se abordar a sexualidade na escola Recursos tecnológicos na escola-ação educativa auxiliar à atividade docente Projeto: Cabaçal: os pifeiros do sertão da Paraíba Educando com Arte Projeto Apoio Instrumental a professores(as) de Química dos Ensinos Fundamental e Médio da Rede Pública de Ensino de Cajazeiras – PAIQUÍMICA Educação Ambiental: uma perspectiva de desenvolvimento para o ecoturismo no Vale dos Dinossauros Tempo de Madureza onde brincadeira é coisa séria A extensão enquanto mediadora no trabalho de pesquisa nas atividades didáticas-pedagógicas

5.2.3 - Atividades de Extensão - UEPB - Universidade Estadual da Paraíba

Cursos

Curso: Biscuit Curso: Cuidadores de idosos Curso: Fabricação de produtos de limpeza

Programas e Projetos

Programa Universidade do Servidor Projeto: Laboratório Itinerante - Tem como objetivo oferecer à população paraibana, serviços especializados na área de saúde, educação e tecnologia de boa qualidade, gratuitamente, representando baixos custos para as instituições envolvidas. Integrar o Projeto Laboratório Itinerante, como sistema de referência e contra-referência de saúde municipal e estadual. Desenvolver as atividades de promoção de saúde, educação e tecnologia. Prevenção de agravo em saúde, de acordo com as demandas da comunidade. Desenvolver de forma integrada as atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão. Fortalecer a auto-estima dos acadêmicos e reconhecê-los como parceiros nas ações. Oferecer aos acadêmicos, oportunidade de conviver em grupo: a convivência é fator de crescimento e motivação. Integrar o sentir, o pensar e o agir, a partir de um movimento constante de ação - reflexão - ação. Privilegiar ações e/ou serviços que sejam de interesse da UEPB e também tenham relevância para a comunidade.

5.3 – Instituições atuantes no Estado da Paraíba

ATECEL - Associação Técnico Científica Ernesto Luiz de Oliveira Junior CTCC/SENAI - Centro de Tecnologia do Couro e Calçado FAPEP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Paraíba FAPESQ - Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba IEL/PB - Instituto Euvaldo Lodi/PB PAQTC/PB - Fundação Parque Tecnológico da Paraíba

Fonte: ABIPTI (2003)

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Figura 08 - Rede dos Arranjos Produtivos Locais e Programas Vinculados para a Paraíba

PB

Fonte: Prossiga, FINEP, FVA, ABIPTI, Site do Governo da Paraíba, BNB, Sebrae, CNPq

APLs FINEP/FVA APL-Sucroalcooleiro Orgão Proponente PAQTC/PBOrgãos Executores PAQT/PB e UFPBAPL-OvinocaprinoculturaÓrgão Proponente FAPESQOrgão Executor FAPESQ

Institutos de Pesquisa ATECEL, CTCC/SENAI, FAPEP, FAPESQ, IEL/PB, PAQTC/PBUniversidades Federais UFPB e UFCG

SEBRAEProgramas desenvolvidas:

PROMOS,APRISCO,PROCARIRI, PROCURIMATAÚ, DLIS, Programa da Zona da Mata Canavieira, Artesanato, Turismo,Algodão Colorido

BNBProgramas Desenvolvidas

Todos os do Edital FUNDECI/ETENE 2001 CrediArtesão TurismoApicultura Ovinocaprinocultura

Programas do Governo Estadual PRONAF

CNPqPrograma de Apoio Tecnológico ao Desenvolvimento Sustentável – PTA Programa de Desenvolvimento Regional

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6 – Programa de Apoio Tecnológico Apropriado ao Desenvolvimento Local Sustentável – PTA (2001-2002)

O objetivo geral do PTA é contribuir com o suporte científico e tecnológico apropriado, para o desenvolvimento local sustentável e a inclusão econômica e social. O programa está voltado para levar ao setor produtivo rural e urbano-rural no âmbito do micro, pequeno e médio empreendedor, tecnologias apropriadas e novos conhecimentos de relevância para assegurar mais qualidade e competitividade a seus produtos, processos e serviços.

A abrangência do programa atinge todo o território nacional, embora, na atualidade apenas os projetos dos Estados do Pará, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba estão em execução no CNPq. No âmbito da Coordenação encontram-se novas propostas recomendadas – aguardando deliberação da Diretoria Executiva deste CNPq – oriundas dos Estados do Mato Grosso do Sul, Paraná, Distrito Federal, e Município de Ji-Paraná (RO). Em processo e análise encontram-se as propostas de continuidade do Programa para os Estados de Rondônia e Maranhão; iniciadas negociações para implantação do Programa nos Estados do Rio Grande do Sul e Minas Gerais, e continuidade em Santa Catarina.

6.1 – PTA na Paraíba

Quadro 03 – Resumo das principais informações do PTA na Paraíba

Linhas de Ação

AgroindústriaJoalheriaConfecçõesArtesanato e outros

RecursosFinanceiros

CNPq R$ 1,9 milhões (bolsas de fomento tecnológico)

Parceiros SEBRAE (Nacional e Estadual), Banco do Nordeste, UFPB/PEASA; NUPA, CNEC, Prefeituras Municipais e ONG´s

Atuação 60 Municipais

Projetos

Processamento de alimentos Reciclagem de Papel/Plástico Lapidação/Artesanato Mineral PatchworkArte de Mosaico Pintura em Tecidos Confecções Diversas PátinaRecuperação de Bens Culturais AgriculturaSuinoculturaPisciculturaCarcinicultura

Artesanato em Geral

Resultados Quantitativos

Trabalhadores Habilitados através dos Cursos Famílias Beneficiadas pelo Programa Trabalhadores Habilitados Absorvidos pelo Mercado Ocupações Geradas Cursos de Habilitação Tecnológica Ministrados Empregos Diretos e Indiretos Gerados Agroindústrias e/ou Pequenos Negócios instalados em implantação e/ou com Assistência TecnológicaMunicípios Trabalhados Organizações Trabalhadas Incremento na Renda dos Beneficiários

Resultados Qualitativos

Desenvolvimento e/ou adaptação de equipamentos melhorando processos e produtos ; Capacitação em Aproveitamento e Transformação de Alimentos, resultando melhoria das condições de nutrição e bem-estar social de famílias das periferias urbanos e do meio rural; A parceria com Empresas privadas, através da doação de matérias-primas para a continuidade trabalhos dos egressos de Cursos de Capacitação e/ou Núcleos e grupos de produção em fase inicial de produção, tem contribuído para a sustentabilidade das ações; Maior nível de organização e participação das Comunidades assistidas pelo Programa, com ênfase na valorização e profissionalização de jovens e mulheres; Participação de Prefeituras, alocando recursos humanos, financeiros e materiais para execução de atividades produtivas nas comunidades assistidas;

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Maior renda para os produtores rurais, através da agregação de valor aos produtos agrícolas, com a verticalização da produção; Pessoas antes sem acesso à capacitação tecnológica e, portanto, excluídas do mercado de trabalho, aos poucos estão se transformando em pequenos empresários; Ações desenvolvidas pelo Programa são disseminadas para comunidades de outros Municípios e visitadas por equipes técnicas de outros Estados.

6.2 – Avaliação Geral do PTA O Programa de Tecnologias Apropriadas apresentou resultados qualitativos e quantitativos bastante expressivos como pode ser visto pela Tabela 2. Observa-se nessa tabela que o PTA tem focado a capacitação e qualificação de pessoal, principalmente o PRODITEC (CE), onde mais de 47.000 pessoas foram treinadas. Ressalta-se também o grande número de unidades de produção agroindustrial implantadas, o que possibilitou a geração de diversos empregos diretos e indiretos, e de ocupações. Além disso, o PTA oportunizou o atendimento a milhares de famílias localizadas em centenas de municípios e comunidades. Assim, é um programa que tem um grande alcance social e também grande efeito multiplicador.

Quadro 04 - Resultados dos Programas no Nordeste

Principais Resultados para todos os Programas Quantidade Pessoas Capacitadas e/ou Requalificadas 59.008 Famílias Beneficiadas 3.930 Trabalhadores Capacitados e Absorvidos pelo Mercado 1.410 Ocupações Geradas 990 Cursos de Capacitação Ministrados 646 Instituições Assistidas/Trabalhadas 524 Empregos Diretos e Indiretos Gerados 420 Tecnólogos Formados 231 Unidades de Produção Agroindustrial Implantadas e/ou em Implementação ou com Assistência Tecnológica

153

Municípios/Comunidades Atendidas 129 Núcleos de Informação em TA Implantados 11 Seminários/Workshop Realizados 3 Livro Publicado 1 Vídeo Editado 1

O gráfico a seguir mostra a distribuição (%) dos recursos financeiros do PTA por Estado.

Fonte: CNPq , 2002

Gráfico 01 - Distribuição dos Recursos do PTA (%) no Brasil

PRODITEC/CE

66%

PPTA/PA12%

PTA/RN9%

PPITA/PI7%

APROVE4%

PPTA/PB2%

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6.3 - Programa Nordeste de Desenvolvimento Regional - Programa Nordeste de Pesquisa e Pós-Graduação - PNEPG

6.3.1 - Objetivo

Apoiar a consolidação dos grupos de excelência existentes na região, e fortalecer os núcleos de pesquisas emergentes, promovendo ainda a formaçãode redes de pesquisa, estimulando a articulação e a discussão entre os pesquisadores e técnicos que atuam em universidades e centros de pesquisa da região, em torno de interesses comuns sobre linhas de pesquisa e desenvolvimentos experimentais relevantes para a região.

Estados participantes

Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba, Bahia, Sergipe, Piauí, Alagoas e Espírito Santo (**).

(**) - Similaridade com a Região Nordeste nas condições do desenvolvimento de C&T.

Áreas Temáticas definidas

Agropecuária, Saúde, Educação, Artes, Engenharia, Ciências Sociais, Meio Ambiente e Biodiversidade.

Projetos apoiados/Redes Temáticas formadas (2 etapas)

109 projetos apoiados.

Foram formadas redes colaborativas entre projetos de pesquisa, que não receberam denominação específica.

Recursos financeiros alocados

1ª etapa

Auxílio financeiro para pesquisa: R$ 2.151.157,10 Total de bolsas concedidas: 117 Ordem dos auxílios financeiros e bolsas concedidos por projeto: R$ 52 000,00 e 5 bolsas

2ª etapa

Valor de custeio: R$ 1 571 603,00 Valor de capital : R$ 1587 064,00 Total Geral: R$ 3 158 667,00

Bolsas concedidas (valor total R$)

115 IC (Iniciação Científica) 62 AT (apoio Técnico) 60 DCR (Desenvolvimento Científico Regional) 4 PV (Pesquisador Visitante)

7 – Pesquisas da Embrapa Algodão

http://algodao.cnpa.embrapa.br/

A Embrapa Algodão é uma das unidades descentralizadas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, criada em 16 de abril de 1975, através da Deliberação nº 19/75 da Diretoria Executiva, com sede em Campina Grande, PB, atuando a nível nacional na geração de tecnologias, produtos e serviços através de projetos de Pesquisa e Desenvolvimento para as culturas do algodão, mamona, amendoim, gergelim e sisal. As atividades são prioritariamente dirigidas aos principais Estados produtores das

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lavouras integrantes da sua missão, de maneira direta ou em parceria com Fundações e Instituições Estaduais de Pesquisa. Assim, nos Estados de Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Estados da Bahia, Mato Grosso, Ceará e Paraíba, em conjunto com a EBDA, Grupo Itaquerê e SDR-CE e, em relação ao sisal, a atuação está concentrada nos Estados da Paraíba e Bahia, em parceria com a EBDA e Sebrae, enquanto o amendoim e o gergelim, nos Estados do Nordeste, em parceria com as Secretarias de Agricultura dos Estados e municípios e Emater's. Além disso, vem-se trabalhando também com núcleos temáticos, já estando em funcionamento o do cerrado, onde a Unidade participa com equipe multidisciplinar de pesquisadores em vários projetos de P&D, para o atendimento às demandas das cadeias das culturas do algodão e da mamona. Recentemente, a Embrapa inaugurou a Unidade de Execução de Pesquisa do Mato Grosso (UEP-MT) que tem, como objetivo, manter e incrementar a pesquisa e o desenvolvimento da agropecuária no Estado. A Embrapa Algodão faz parte do Conselho Técnico, da UEP-MT, como unidade pioneira da pesquisa com algodão no cerrado, participa com uma equipe multidisciplinar de pesquisadores com perspectiva das ações de pesquisa desenvolvidas em parceria com produtores e instituições do Estado, serem fortalecidas e ampliadas a curto prazo.

Missão

Viabilizar soluções para o desenvolvimento sustentável do agronegócio do algodão , sisal, mamona, gergelim e amendoim, por meio da geração, adaptação e transferência de tecnologias e conhecimentos, em benefício da sociedade.

Visão

Ser referência nacional e internacional no agronegócio do algodão, e referencia regional e nacional com relação aos agronegócios da mamona, gergelim, sisal e amendoim, sendo reconhecida pela excelência de sua contribuição técnico-científica e capacidade de oferecer soluções adequadas e oportunas para as demandas do mercado.

Valores

Os valores que terão papel preponderante no realinhamento estratégico da Embrapa Algodão são:

comprometimento organizacional; criatividade;foco no cliente; parceria;agilidade;trabalho em equipe; estratégiaética;liderança;eficiência e eficácia; rigor científico

Negócio

O negócio da Embrapa Algodão é a "pesquisa e desenvolvimento para os agronegócios do algodão, sisal, mamona, gergelim e amendoim no Brasil".

7.1 - Algumas tecnologias desenvolvidas e colocadas à disposição da sociedade

Síntese e desenvolvimento de 23 cultivares de algodão herbáceo, 7 cultivares de algodão perene, incluindo a BRS 200 Marrom, primeira cultivar brasileira produtora de fibra de cor, 2 cultivares de amendoim, 2 cultivares de mamona e 4 cultivares de gergelim. Definição de sistemas de produção para as culturas trabalhadas pela unidade para as mais diversas regiões produtoras do País, com destaque para o algodão no cerrado, cultivo irrigado e para o algodão semi-perene 7MH no Nordeste brasileiro. Desenvolvimento de diversos equipamentos e máquinas para o incremento da eficiência dos sistemas de produção, com destaque para o mini-descaroçador de algodão, arrancador de restos culturais do algodão, separador de subprodutos do sisal, pulverizador de tração. Desenvolvimento e aprimoramento do Manejo Integrado de Pragas do algodoeiro para as diversas regiões produtoras, no Brasil.

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7.2 - Principais Metas da Embrapa Algodão (2002 – 2003)

Promover o desenvolvimento da cultura do algodoeiro nas regiões de cerrado de Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso, lançando 2 cultivares em cada Estado. Promover o desenvolvimento da cultura do algodoeiro na região do cerrado da Bahia, Piauí e Maranhão, lançando 2 cultivares adaptadas a essas condições. Promover o desenvolvimento da cultura do algodoeiro herbáceo de sequeiro e irrigado na região Nordeste, lançando 2 cultivares para a região. Difundir o Manejo Integrado de Pragas (MIP) para as quatro principais regiões algodoeiras, tradicionais e emergentes, atingindo 500 cotonicultores em cada uma. Aperfeiçoar o sistema de produção do algodoeiro nas regiões de cerrado do Centro-Oeste e Nordeste, que possibilite a redução, em 15%, dos custos de produção. Aperfeiçoar os sistemas de produção para as culturas do amendoim, gergelim, mamona e sisal e lançar, no caso das três primeiras, 2 cultivares de cada uma. Assessorar e apoiar a implantação, nos principais Estados produtores, de programas de incentivo às culturas trabalhadas, especialmente aquelas de maior importância social, como algodão, sisal e mamona. Difundir tecnologias artesanais e industriais que possibilitem o aproveitamento do algodão colorido, do sisal e do gergelim, agregando valor e eliminando intermediários na comercialização.

7.3 - Projetos

A atuação da Embrapa Algodão é decorrente da execução dos seguintes projetos de pesquisa e desenvolvimento:

Tabela 13 - Projetos de Pesquisa em desenvolvimento

Código Responsável Título(subprojetos)

02.2000.297 Joaquim Nunes da Costa Banco Ativo de Germoplasma de Plantas Fibrosas para o Nordeste Brasileiro

02.2001.298 Márcia Barreto de Medeiros Nóbrega Banco de Germoplasma de Oleaginosas

Programa 02 02 Projetos

03.2001.100 Julita Maria Frota Chagas de Carvalho Desenvolvimento das metodologias de cultura de tecidos no algodoeiro

Programa 03 01 Projeto

07.1998.001 Orozimbo Silveira Carvalho Definição de um sistema de produção para a cultura do algodoeiro no Cerrado

07.1999.001 Eleusio Curvelo Freire Desenvolvimento de cultivares de algodoeiro adaptadas às diferentes regiões produtoras do Brasil

07.1999.003 José Renato Cortez Bezerra Otimização do uso da terra em áreas cultivadas com o algodoeiro herbáceo irrigado

07.1999.004 José da Cunha Medeiros Geração de tecnologia para a sustentabilidade do algodão no cerrado

07.1999.005 Luiz Carlos Silva Melhoramento da mamoneira para as condições edafoclimáticas do Nordeste

07.1999.008 Malaquias da Silva Amorim Neto Outras oleaginosas: sistemas de produção e seu processo de verticalização

07.1999.016 Odilon Reny Ribeiro Ferreira da Silva Alternativas para o desenvolvimento do sisal no semi-árido do Nordeste

07.2000.007 Demóstenes Marcos Pedroza de Azevedo

Aperfeiçoamento do sistema de produção para o cerrado mineiro

07.2001.002 Napoleão Esberad de Macêdo Beltrão Manejo ecológico do algodoeiro perene colorido: componentes para a produção orgânica e convencional

07.2001.004 Luiz Carlos Silva Pesquisa e desenvolvimento para a ricinicultura nordestina

Programa 07 10 Projetos

09.2000.002 Robério Ferreira dos Santos Agronegócio: oportunidades para uma agricultura familidar sustentável no Nordeste do Brasil

Programa 09 01 Projeto

18.1999.022 José Mendes de Araújo Suporte tecnológico ao desenvolvimento das culturas trabalhadas pela Embrapa Algodão para o Nordeste brasileiro

Programa 18 01 Projeto

T O T A L 15 Projetos

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Fonte: http://algodao.cnpa.embrapa.br/

7.4 - Tecnologias Geradas

7.4.1 - Fisiologia

Fisiologia da produção dos algodoeiros herbáceo e arbóreoDescrição: Esta tecnologia cobre todos os aspectos da fisiologia da produção dos algodoeiros herbáceo e arbóreo, tais como: Densidades populacionais, arranjos de plantas, orientação de plantio e identificação dos fatores limitantes da produção. Histórico: O conhecimento adequado das práticas de manejo leva a condução correta da cultura desde o plantio até a colheita, permitindo melhor produto em termos quantitativos/qualitativos.

7.4.2 - Solos

Manejo e conservação de soloDescrição: Adaptação de técnicas de manejo e conservação de solos para as diferentes regiões, especialmente aquelas produtoras de algodão, sisal, amendoim e gergelim. Histórico: Esta tecnologia é de baixo custo para controle de erosão e degradação do solo

7.4.3 - Melhoramento genético

Melhoramento genético na cultura do algodoeiroDescrição: Esta tecnologia provém de estudos realizados com o desenvolvimento de cultivares de algodoeiro, adaptadas as diferentes regiões produtoras em áreas de sequeiro. Proporciona obtenção de novos genótipos, através dos mais variados métodos de melhoramento de plantas, para as diferentes regiões produtoras de algodão do país. Histórico: Os genótipos para serem lançados são baseados em dados experimentais, conduzidos em todas regiões produtoras de algodão, mostrando vantagens em relação as testemunhas.

7.4.4 - Sócioeconomia

Avaliação sócioeconômica da pesquisa agropecuáriaDescrição: Cálculo de relações benefício/custo e taxa interna de retorno de conjunto de tecnologias geradas por empresas públicas de pesquisa agropecuária. Histórico: Avalia a viabilidade das tecnologias geradas e adaptadas por diferentes instituições.

7.4.5 - Manejo e tratos culturais

Método mecanizado de destruição de restos culturais do algodoeiroDescrição: Esta tecnologia permite melhorar os métodos de convivência do algodoeiro com o bicudo e ainda permite reduzir a capacidade de sobrevivência desta praga. Histórico: É um método mais econômico, que evita as queimadas e melhor protege o meio ambiente. Configuração de plantio e arranjo espacial em algodoeiro herbáceoDescrição: Esta tecnologia proporciona ao produtor melhor utilização da área em cultivo, produzindo algodão e culturas alimentares, as configurações propostas consistem em fileiras duplas nos seguintes espaçamentos: (1,7m x 0,3m) x 0,2m e (2,0m x 0,3m) x 0,2m. Histórico: Proporciona redução de custos, inseticidas e mão-de-obra, além de não reduzir o rendimento e não alterar as qualidades tecnológicas da fibra. Consorciação dos algodoeiros arbóreo e herbáceo com culturas alimentaresDescrição: Essa tecnologia consiste na associação do algodoeiro com uma ou mais culturas numa mesma área. Serve para produzir algodão como fonte de renda monetária e alimentos como fonte alimentar humana e animal. Histórico: Diversificar as culturas para maior eficiência no uso da terra. Manejo e tratos culturais da cultura do amendoimDescrição: Definição de sistemas de produção para as diferentes regiões produtoras do país, em áreas de sequeiro. Histórico: Processos tecnológicos envolvendo novos equipamentos, adubação, controle de ervas e manejo de pragas e doenças, cuja adoção permite um ganho no rendimento superior a 58% comparado com o tradicional. Manejo e tratos culturais da cultura do gergelimDescrição: Definição de sistemas de produção para as diferentes regiões produtoras do país, em área de sequeiro.

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Histórico: Obtenção de produtividade do gergelim, da ordem de 600 kg/ha, superior a média internacional.

7.4.6 - Máquinas e equipamentos

Adaptação de uma barra pulverizadora para aplicação de herbicidas e inseticidasDescrição: Equipamento manual para aplicação de herbicida e inseticida que permite diminuir o tempo de operação por hectare em até 50% em relação ao pulverizador manual. Histórico: Tornar mais econômica operação de aplicação de herbicidas e inseticidas. Semeadoras manuais para gergelimDescrição: São dois equipamentos planejados para plantar o gergelim, tarefa que atualmente é realizada inadequadamente, em função do tamanho da semente e do plantio manual. Histórico: Para implantar 1 ha os equipamentos demandam 4 horas de trabalho. Descaroçador manual de amendoimDescrição: Equipamento de grande utilização. Tem acionamento manual e pode ser utilizado por pequenos produtores. Histórico: Trata-se de um equipamento econômico e que apresenta capacidade de descascamento de 60 kg de amendoim em casca por hora. Desenvolvimento de um mini-flambador para o uso de médios produtores de sementes de algodãoDescrição: Trata-se de um equipamento que através da flambagem promove o deslintamento de sementes de algodão herbáceo melhorando-as quanto ao aspecto fitotécnico. Histórico: Mais econômico, mais eficiente e menos poluente que os métodos químicos usuais na região.Peneira rorativa de acionamento manual para separar a bucha da mucilagem do sisal.Descrição: Trata-se de uma tecnologia de opção econômica que visa suplementar a alimentação animal com a separação de buchas e a produção de uma mistura de polpa e cutículas de folhas de agave em uso na alimentação animal. Histórico: Equipamento simples, mais eficiente, que separa a bucha da mucilage, o que possibilita excelente opção para os pecuaristas, que explora a cultura do sisal, vez que a mucilagem pode ser oferecida aos animais sem riscos de oclusão de rumem. Desenvolvimento de um protótipo de cultivador manualDescrição: O sistema mais comum de controle de ervas daninhas, na região Nordeste, e o cultivo com enxada e cultivador a tração animal. Na cultura do algodoeiro e o controle das plantas invasoras é uma prática indispensável ao aumento da produtividade, exigindo trabalho contínuo e atento, principalmente nas primeiras semanas após o plantio. Histórico: Variação de implemento já utilizado na Índia, o cultivador a tração animal tem a capacidade de reduzir em 50% o tempo de cultivo de 1 ha. Implemento agrícola para abertura de sulco de irrigação, semeadura e adubação na lateral do camalhãoDescrição: Implemento agrícola desenvolvido com a finalidade de favorecer a germinação das sementes e evitar problemas com salinidade. Executa simultaneamente as operações de sulcamento, semeadura e adubação na lateral do camalho, de forma mecanizada. Histórico: A tecnologia é aplicada na fase de implementação da cultura irrigada para sulcos, proporcionando economia nos custos de produção. Pulverizador de defensivos agrícolas e tração animalDescrição: Equipamento a Tração Animal, desenvolvido para pulverização de defensivos agrícola, aplicável a qualquer tipo de cultura que demande a aplicação de fitossanitários. Histórico: Tecnologia que apresenta vantagem na capacidade operacional de pulverização de 1ha e 2h, aplicável a qualquer tipo de cultura que demanda tratos fitossanitários. Adaptação de um cultivar a tração animal para operação de semadura.Descrição: Equipamento desenvolvido a partir de um cultivador e que pode ser utilizado para semeadura de feijão, algodão e milho. Histórico: Esta tecnologia permite plantar 1 ha em 4h, enquanto que a semeadura manual levaria 5 d/h, ainda permite melhor aproveitamento do período chuvoso com substancial redução de custos.

7.4.7 - Controle de pragas Manejo integrado de pragas do algodoeiroDescrição: Tecnologias já disponíveis para convivencia econômica com as pragas do algodoeiro.

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Histórico: Maior eficiência pela redução dos problemas de poluição ambiental e mais econômico pelo menor número de pulverizações. Técnica baseada em amostragem, inseticida seletivo. Tecnologia de produção massal e manejo de Trichogramma sppDescrição: Tecnologia de criação massal de Trichogramma spp atraves de uso de hospedeiro alternativo e manejo em condições de campo. Histórico: Controle de pragas através do parasitismo de ovos; compatível com o manejo integrado de pragas; de fácil manuseio, não oferece risco ao homem e ao meio ambiente; não poluente; comprovadamente eficiente e de baixo custo. Manejo integrado de pragas do amendoimDescrição: Adaptação de técnicas de manejo de pragas para a região Nordeste. Histórico: As técnicas adaptadas são baseadas em pesquisas, convivência, experiência relacionadas aos problemas de pragas na região Nordeste. Controle biológico do bicudo do algodoeiroDescrição: Várias espécies de parasitóides são usados para controlar o bicudo do algodoeiro na fase de larva, em toda região produtora de algodão. Histórico: Controle mais econômico, eficiente e não poluente.

7.4.8 - Tecnologia de Irrigação

Sistema de produção para o algodoeiro irrigadoDescrição: Sistema de produção envolvendo todas os passos tecnológicos desde a escolha da área até a colheita do algodoeiro. Histórico: Otimiza os fatores de produção, reduz os custos e proporciona maior rendimento físico e econômico do algodoeiro. Irrigação do algodoeiroDescrição: Manejo de irrigação do algodoeiro para os diferentes estadios fenológicos com base no tanque classe "A", tensiômetros e balanço de água no solo, associado aos coeficientes de cultura.Histórico: Permite economia de água, energia e obtenção de produtividades superiores a 3000 kg/ha.

7.4.9 - Recursos hídricos

Configuração de plantio para algodoeiro herbáceo irrigado por sulcos.Descrição: Dentre alguns componentes de produção a quantidade de energia solar que os tecidos vegetais conseguem captar do sol determina o limite superior do potencial produtivo. Os demais fatores podem ser manejados pelo produtor em fileira tem sido usada nos vales do mundo inteiro. Histórico: A eficiência de uso de água mostra-se satisfatória (0,64 kg/m3) para populações em torno de 120.000 plantas/ha, configuradas em fileiras duplas e em torno de 150.000 plantas/ha nos cultivos em fileiras simples. Há economia no controle de plantas invasoras proporcional ao fator de umedecimento da seção dos sulcos. Os cultos são reduzidos em 65% em relação aos sistemas de irrigação, que por circuntâncias técnicas ou por manejo inadequado umedecem 100% da superfície de cultivo.

8 – Fundação Parque Tecnológico da Paraíba – PaqTc/PB

http://www.paqtc.rpp.br/

A 5 Km de distância da Universidade Federal de Campina Grande, compondo o oásis da Ciência e Tecnologia, desponta a Fundação Parque Tecnológico da Paraíba, uma entidade sem fins lucrativos voltada para o avanço científico e tecnológico do Estado. Citada na Newsweek como um dos principais instrumentos de disseminação e transferência de tecnologia da Paraíba, a Fundação ganhou destaque também na área de Tecnologia Social, obtendo o 1º lugar do Prêmio de Tecnologia Social da Fundação Banco do Brasil, em novembro de 200I, sendo contemplada, em seguida, com o prêmio Projeto Inovador do Ano de 2002, concedido ao Projeto de Incubação de Micros e Pequenas Agroindústrias em Comunidades Rurais do Semi-árido Paraibano, pela Anprotec.

Criada desde a década de 80, simultaneamente, entre as quatro fundações tecnológicas que surgiram no país, a Fundação PaqTcPB vem se consolidando, ao longo dos anos, por fomentar a C&T. É a entidade gestora da Incubadora Tecnológica de Campina Grande, responsável pela incubação de empresas.

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É por meio da gestão e transferência tecnológica, do incentivo e suporte à criação de empresas de base tecnológica, da difusão da informação, da capacitação técnico-científica e da articulação e cooperação tecnológica institucional, que a Fundação PaqTcPB tem cumprido a sua missão de promover a geração de emprego e renda, o desenvolvimento sócio-econômico e a melhoria da qualidade de vida da região.

Reconhecimento

O PaqTcPB é reconhecido como uma entidade de Utilidade Pública pela Prefeitura Municipal de Campina Grande,conforme Lei Municipal N°2.018 de 26/12/89 e credenciado junto a Secretaria de Educação Superior MEC e Secretaria de Desenvolvimento Científico MCT (Ministério da Ciência e Tecnologia), de acordo com a Lei N° 8.958 de 20/12/1994.

Perfil

A Fundação Parque Tecnológico da Paraíba PaqTcPB é instituída pelos seguintes órgãos:

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq Universidade Federal de Campina Grande - UFCG Governo do Estado da Paraíba

Conselho

O Conselho de Curadores constitui o órgão máximo do PaqTcPB sendo formado, além dos membros instituidores, pelos seguintes órgãos participantes:

Prefeitura Municipal de Campina Grande – PMCG Federação das Indústrias do Estado da Paraíba - FIEP Universidade Estadual da Paraíba - UEPBServiço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa - SEBRAE/PB Banco do Nordeste Associação de Empresas de Base Tecnológica - AEBT

8.1 - Programa de apoio à pesquisa em empresas (PAPPE)

Objetiva financiar atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D) de produtos e processos inovadores, em fases que precedem os seus processos de comercialização, empreendidas por pesquisadores atuando diretamente ou em cooperação com empresas de base tecnológica.

8.1.1 - PBTech

Consórcio de Exportação de Software

Criado em dezembro do ano passado com o objetivo de promover o desenvolvimento do mercado de software paraibano, o Consórcio de Exportação de Software PBTech está reunindo empresas de Campina Grande e de João Pessoa, que juntas pretendem intensificar o processo de divulgação, comercialização local e nacional, além da exportação dos produtos fabricados no Estado.

O Consórcio é financiado pelo Sebrae e Agência de Promoção de Exportações (Apex). O PBTech conta ainda com o apoio do Governo do Estado da Paraíba, da Federação das Industrias da Paraíba, da Fundação Parque Tecnológico da Paraíba, Associação Comercial de Campina Grande e Softex.

8.1.2 - Núcleo SofTex

Sociedade para Promoção da Excelência do Software Brasileiro/Programa Gênesis

Desenvolvimento de atividades direcionadas para a promoção e qualificação do software através da incubação e abertura de interface com os canais de comercialização nacional e internacional de software. Mantém empresas associadas no Rio Grande do Norte Implantação do Escritório na China

8.1.3 - Programa Via Design / Paraíba Design

Vinculado ao programa Via Design do SEBRAE/NA, promovido pelo SEBRAE/PB e os seus parceiros institucionais: (PaqTcPB; SENAI/CTCC; UFPB/DDI, SICTCT/COMPET; ETFPB; CNPq) . Melhoria da produtividade e a competitividade dos produtos paraibanos através da utilização do design Promoção de permanentes campanhas de sensibilização sobre design: palestras, seminários, casos de sucesso, prêmios, publicações, cursos, entre outros meios, para difundi-lo.

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8.1.4 - Projeto Inovar

O Projeto Inovar é uma das iniciativas da FINEP. O Inovar foi lançado em maio de 2000 com o objetivo de impulsionar a criação e o desenvolvimento de empresas de base tecnológica, através da promoção de investimentos em capital de risco ou venture capital.

8.2 – Incubadora Tecnológica de Campina Grande

A Fundação Parque Tecnológico da Paraíba, pioneira no país na criação de mecanismos para estimular a transformação de idéias em processos, produtos e serviços – empreendimentos que aproximam o mundo da ciência e tecnologia do mundo dos negócios, criou em 1988 o seu Programa de Incubação de Empresas de Base Tecnológica.

Sediada na Fundação Parque Tecnológico da Paraíba, a ITCG tem como missão fortalecer e apoiar empreendimentos tecnológicos, proporcionando-lhes condições básicas a viabilização e operacionalização de novos negócios.

O procedimento para seleção de empresas e projetos a serem incubados é de Edital aberto, onde as empresas podem apresentar suas propostas em qualquer época do ano, ou ainda o processo de “garimpagem”, que consiste em identificar produtos e /ou serviços que apresentem inovação e grandes chances de sucesso no mercado.

ObjetivosDefinir o regulamento de acesso dos Empreendimentos interessados em se instalar na ITCG – Incubadora Tecnológica de Campina Grande. Princípios básicosPara ter acesso a ITCG o interessado deve configurar-se como Empresa nas áreas apoiadas pela ITCG, quais sejam: eletroeletrônica, software, design, agroindústria e serviços na área de comunicação, eventos, comercialização, marketing, embalagens e afins que apresentem algum tipo de inovação. Tipos de estabelecimentos habilitadosEmpresa criada por Pessoa Física: Oportunidade ao pesquisador/profissional que tenha uma idéia/projeto/produto e que deseja criar na ITCG a sua própria empresa. Empresa criada por Pessoa Jurídica: Empresa ou grupo empresarial que deseja criar uma nova empresa de base tecnológica em busca de maior apoio técnico, e/ou gerencial, e/ou integração com outras empresas.Empresa Transferida: Empresa de base tecnológica já constituída no mercado e que deseja se transferir a ITCG em busca de maior apoio técnico, e/ou gerencial, e/ou integração com outras empresas. O projeto a ser desenvolvido no âmbito da ITCG deve estar bem definido.Divisão de Desenvolvimento: Empresa já constituída que deseja instalar na ITCG um corpo técnico para desenvolvimento de novos produtos de base tecnológica.

Áreas de Atuação

Eletro-eletrônicaInformática DesignConsultoria Tecnológica Agroindústria

8.3 - Empresas Incubadas

BBR - Consultoria e Automação Ltda. é uma empresa que nasceu guiada pelo desejo de sua equipe de reunir conhecimentos obtidos em meio acadêmico nas áreas de engenharia elétrica e ciência da computação para gerar soluções de automação com alto grau de inovação tecnológica.Atuamos na automação de tarefas e processos produtivos, aumentando a produtividade do negócio do cliente através do melhoramento do fluxo de informações e automatização de tarefas.

COOAGRIL - A cooperativa atua na comercialização dos produtos, fornecimentos de insumos, abre canais confiáveis de comercialização, promoção adaptadas aos produtos, levantamento de informações de mercado e apoio de novas agroindústrias.

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CSTEC - O Centro de Soluções Tecnológicas tem como objetivo desenvolver e implantar soluções criativas e customizadas voltada para tecnologia de Informática, fornecendo equipamentos, softwares, infra-estrutura de rede, comunicação, integração de sistemas, treinamentos e suporte técnico para ambientes corporativos.

Decisão Informática - A Decisão Informática atua no mercado de software desenvolvendo sistemas informatizados para automação e gestão de pequenas e médias empresas. Produto(s) / Serviço(s): - GH (Gestor Hoteleiro) Desenvolvido para gerenciamento de hotéis e pousadas; - SIMA - Sistema Integrado de Monitoração e Alarme; - Software de Identificação de Chamadas Telefônicas (Acompanha Hardware). Área(s) de Atuação: - Hotelaria e Turismo; - Segurança e Monitoração eletrônica.

Eventos.com - Empresa especializada em organização e realização de cursos, seminários, congressos técnico-científicos. Prestação de serviços de Assessoria de Comunicação

A LEE - Laboratório de eficiência Energética é uma empresa que atua na área de Eletro- Eletrônica e Eficiência Energética.

OASIS-TECH - O instituto é uma iniciativa de pesquisadores da UFCG (mas não será limitado à participação apenas destes - como detalhado adiante), com total apoio da ITCG/PaqTcPB. A motivação para sua criação se deve às oportunidades identificadas e às recomendações feitas no estudo e prospecção de mercado de TICs & Design (vide atividades do Grupo B, na seção IV. 2 seguinte) e à disponibilidade de recursos para financiamento de projetos de P&D pelos Fundos Setoriais e aos incentivos da Lei de Informática. O Instituto Oasis Tech tem por missão “realizar projetos inovadores e desafiadores em Tecnologia de Informação e Comunicações, agregando valor para seus clientes, colaboradores, e parceiros”.

Pacto4 Tecnologia e Informação - Empresa multidisciplinar, que atua nas áreas de desenvolvimento de sistemas, webdesign e comunicação corporativa. Atuando como integradora de projetos de gestão de informações a Pacto4 desenvolve soluções a partir da plataforma Light Base, com a utilização dos softwares Golden Doc e Golden Track, da empresa parceira Light Infocon.

APEL - Aplicações Eletrônicas Industriais e Comércio Ltda - Indústria e comércio de equipamentos eletro-eletrônicos para radiodifusão, sonorização, CFTV, Projetos, Serviços e Instalações. Produtos(s), Serviços (s):- Mesa de som, distribuidor de áudio, equalizador gráfico, amplificador híbrido, transmissor 25W, 50W, 100W e 300W, gerador de estéreo, processador de áudio, monitores de modulação AM e FM.

CG SISTEMAS LTDA - No mercado de Automação Comercial, a CG Sistemas tem referências de ótimos resultados junto a um grande número de clientes na PB (C.Grande, João Pessoa); RN; PE e Distrito Federal. Produto(s) / Serviço(s): Software: - Gerenciamento Comercial; - Módulo Fiscal (Frente de Caixa). Área(s) de Atuação: Automação Comercial.

Era Digital Internet Graphics Ltda - Especializada em Tecnologia da Informação e com trabalho voltado a área de soluções/software para Internet Produto(s) / Serviço(s): Paraiba.com.br, Atualizare, Cidade Digital, Camara Digital, Bolsa Digital Área(s) de Atuação: - Design WEB - Gerenciamento de Conteudo On-Line - Solucoes Internet, Portais - Leiloes On-Line, E-Business, E-Commerce, Bolsa de Mercadorias na Internet

INSIEL - Empresa especializada no desenvolvimento de produtos para Segurança Eletrônica Patrimonial. Produto(s) / Serviço(s): - Software para Monitoramento de Alarmes; - Sistema de Proteção Patrimonial - Software e Hardware.

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Área(s) de Atuação: - Segurança Eletrônica;- Automação de Processos.

LIGHT INFOCON TECNOLOGIA S/A - Criada em 1983 a Light Infocon Tecnologia S/A, inicialmente, especializou-se no desenvolvimento e marketing de softwares para a plataforma Unix. Produtos pioneiros foram desenvolvidos, incluindo um processador de textos (InfoWord), padronizado para plataformas Unix no Brasil e também vendido no exterior (Canadá, Itália e EUA), uma linguagem/ambiente de entrada de dados (LTDhs) definida como padrão pelo SERPRO e pelos grandes bancos do país, e o SpoolView, um sistema de gerenciamento de impressão para Unix e Redes TCP/IP, premiado com o "Top of The World" (Revista SCO World edição de abril de 1997) e utilizado por grandes corporações no Brasil, a exemplo do Grupo Pão de Açucar. Mercado(s): Brasil, China, Espanha e Estados Unidos. Produto(s) / Serviço(s): - LIGHTBASE - GOLDENTRACK - SPOOLVIEW Área(s) de Atuação: Banco de Dados Textuais BDs Documentais; Internet; Sistemas de Informações; Bibliotecas Digitais; GED; Sistemas de Controle de Protocolos e Documentos; Bases de Dados na Web; Bases de Dados em CDs; Aplicações Web; Software para Linux/Unix; Software para Windows NT;

S. TOLEDO PRODUÇÕES LTDA - Empresa formada por dois irmãos (Sidney e Silvio Toledo), criada em 1997 para produção de desenho animado, computação gráfica, cd rom interativo, e demais aplicações multimídia. Produto(s) / Serviço(s): - Desenho Animado; - Computação Gráfica; - CD Rom Interativo; - Website; Revistas em Quadrinho; Ilustrações. Área(s) de Atuação: VT publicitário; Fita de treinamento; Cartilhas; Catálogos eletrônicos; Estampas; Criação de logomarca, mascotes

TRADESOFT LTDA - A Tradesoft é uma empresa de tecnologia, especializada no desenvolvimento de soluções informatizadas para empresas, objetivando automatizar e melhorar os seus procedimentos internos e o relacionamento com os clientes. Atuando no mercado desde janeiro de 1998, provendo soluções, sempre com o uso das mais modernas ferramentas tecnológicas existentes no mercado de desenvolvimento de sistemas, a Tradesoft passou neste ano de 2002 a exportar soluções para os Estados Unidos da América. Com uma equipe de desenvolvimento de altíssima qualidade e a nossa estrutura de classes de desenvolvimento, podemos garantir aos nossos clientes um excelente desempenho (velocidade de desenvolvimento e robustez) na construção de aplicativos. Os produtos desenvolvidos possuem um diferencial de grande importância, que é a interface com o usuário final. Produtos(s), serviços(S): - Maxshop – Sistema Integrado de Automação Comercial ÁREA(S) DE ATUAÇÃO: Automação Comercial de Lojas, Restaurantes Self-service e table-service, padarias, supermercados, etc.

ZÊNITE AUTOMAÇÃO E INFORMÁTICA Ltda - Desenvolve e comercializa produtos, com equipe própria, para as áreas de Informática, segurança e telecomunicações. Produto(s) / Serviço(s): - Software Básico; - Relógio de Ponto Eletrônico; - Controle de Acesso; - Biometria; - Interface celular para PABX. Área(s) de Atuação: Informática; Sistema de Segurança; Telecomunicações;

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9 - Fontes Consultadas

http://www.aprisco.sebrae.com.br/sbaprisco.htm

http://www.paraiba.pb.gov.br/

http://www.aqualider.com.br/article.php?action=articleview&recid=59

http://www.bnb.gov.br/busca/index.htm

http://www.bnb.gov.br/etene/fundeci/docs/site/fundeci.doc

http://www.bnb.gov.br/progCadeias/conteudo/lApresentacao.htm

http://www.bnb.gov.br/progCadeias/projArtesanato/conteudo/lPrograma.htm

http://www.bnb.gov.br/progCadeias/projOvinos/index.htm

http://www.bnb.gov.br/progCadeias/projTurismo/conteudo/lPrograma.htm

http://www.geo.sebrae.com.br/geodw/cadeia5.asp

http://www.geo.sebrae.com.br/geodw/grade05.asp

http://www.geo.sebrae.com.br/geodw/grade09.asp

http://www.sebrae.com.br/br/cooperecrescer/arranjosprodutivoslocais.asp

http://www.sebrae.com.br/br/cooperecrescer/cadeiasprodutivas.asp

Site ABIPTI

Site CAPES/MEC

Site CNPq

Site FINEP

Site PROSSIGA

Site UFCG

Site UFPB

Site Embrapa Algodão

Portal do PaqTC/PB