Upload
others
View
2
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Autor para correspondência: Lílian de Fátima Dornelas, Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Universidade Federal de Minas Gerais, Avenida Presidente Antônio Carlos, 6627, Campus Pampulha, CEP 31270-901, Belo Horzionte, MG, Brasil, e-mail: [email protected]
Recebido em 19/7/2013; 1ª Revisão em 10/11/2013; Aceito em 11/12/2013.
ISSN 0104-4931Cad. Ter. Ocup. UFSCar, São Carlos, v. 22, n. 3, p. 579-590, 2014http://dx.doi.org/10.4322/cto.2014.080
Resumo: Objetivo: Examinar e sintetizar o conhecimento disponível na literatura sobre os instrumentos utilizados na perspectiva da funcionalidade em crianças com paralisia cerebral (PC). Método: A busca dos artigos foi realizada nas bases de dados eletrônicos Google Scholar, PubMed, Lilacs e Medline, publicados no período de janeiro de 2006 a dezembro de 2012, usando as palavras-chave: paralisia cerebral (cerebral palsy), criança (child), avaliação (assessment), combinada com Classificação Internacional da Funcionalidade – CIF (ICF). A busca limitou aos artigos originais escritos em português e inglês. Dez artigos foram selecionados para análise da revisão, de acordo com os critérios preestabelecidos. Resultados: Os autores propuseram instrumentos que poderiam padronizar a avaliação para classificação dos componentes “Estrutura e função do corpo”, “Atividades e Participação” e “Fatores ambientais”, como Gross Motor Function Measure (GMFM), o Pediatric Evaluation of Disability Inventory (PEDI), o Goal Attainment Scaling (GAS), o Manual Ability Classification System (MACS), o The Gross Motor Function Classification System (GMFCS), o Physicians Rating Scale (PRS), o Vineland Adaptive Behavior Scale (VABS), o Pediatric Functional Independence Measure (WeeFIM), o Gillette Functional Assessment Questionnaire (FAQ), o Pediatric Quality of Life Inventory (PedsQL), o Pediatric Outcomes Data Collection Instrument (PODCI), o Gillette Gait Index (GGI), o Energy Expenditure Index (EEI) e o Vécu et Santé Perçue de l’Adolescent (VSP-A). Conclusão: Os domínios “Estrutura e função do corpo” e “Atividades e Participação” são mais frequentemente classificados conforme a CIF em crianças com PC e possuem uma variedade de instrumentação para aplicabilidade da classificação.
Palavras-chave: Paralisia Cerebral, CIF, Avaliação, Criança.
Applicability of the International Classification of Functioning, Disability and Health (ICF) for evaluation of children with cerebral palsy: a systematic review
Abstract: Objective: To examine and synthesize the knowledge available in the literature on the instruments used in the perspective of functionality in children with cerebral palsy (CP), and to review the literature evaluating the instruments used for the implementation of the International Classification of Functioning, Disability and Health (ICF) in children with CP. Method: The search was conducted in the electronic databases Google Scholar, PubMed, Lilacs and Medline, for articles published between January 2006 and December 2012, using the following keywords: cerebral palsy, child and assessment, combined with ICF. Ten articles were selected for analysis according to
Aplicabilidade da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF)
para a avaliação de crianças com paralisia cerebral: uma revisão sistemática
Lílian de Fátima Dornelasa, Mariana Sivieri Lambertuccib, Michelle de Lima Mellob, Frederico Tadeu Delorosob
aPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, Belo Horizonte, MG, Brasil
bUniversidade Federal de Uberlândia – UFU, Uberlândia, MG, Brasil
Art
igo
de
Rev
isão
de
Lite
ratu
ra
Cad. Ter. Ocup. UFSCar, São Carlos, v. 22, n. 3, p. 579-590, 2014
580 Aplicabilidade da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF)...
1 Introdução
As avaliações e tratamentos de crianças com paralisia cerebral (PC) dependem de modelos utilizados para conceitualizar doenças e desordens. A publicação, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) sugere uma oportunidade para auxiliar a integração das várias perspectivas relativas à reabilitação de crianças com PC (ROTTA, 2002; ORGANIZAÇÃO..., 2002; BRASILEIRO; MOREIRA; JORGE, 2009a).
O impacto da CIF no tratamento e reabilitação de crianças com PC é bem descrito em dois aspectos: no pensamento clínico e na prática clínica. No pensamento clínico enfoca as deficiências que as crianças com PC possuem, colocando um valor igual na promoção funcional das atividades que elas realizam e na facilitação de sua participação total em todos os aspectos da vida. Outro fator a ser observado é que o ambiente no qual a criança está inserida contém a família e, consequentemente, devem ser propostos programas de suporte aos parentes, para que eles possam participar ativamente do tratamento e reabilitação da criança. Outro conceito que emerge do modelo da CIF envolve a consideração dos fatores que abrangem o que a criança consegue fazer no seu ambiente atual (desempenho) e a sua habilidade em executar uma tarefa ou ação (capacidade). Isto é, o envolvimento da criança em uma situação de vida em seu contexto real e o seu nível máximo de funcionalidade de um domínio em dado momento (ORGANIZAÇÃO..., 2002; LEITE; PRADO, 2004; ALVES; SPALVIERI, 2007).
Com relação à prática clínica, o modelo da CIF serve de guia importante para a seleção de instrumentos de medição, os quais irão auxiliar no processo de decisão de metas a serem atingidas e na determinação de resultados significativos. Mas, para isso, o profissional deve estar familiarizado com os
diversos instrumentos de avaliação existentes, para assim selecionar o mais adequado para o seu serviço ou pesquisa (ORGANIZAÇÃO..., 2002; FONSECA; LIMA, 2008). Pensando nisso, o objetivo do presente estudo é examinar e sintetizar o conhecimento disponível na literatura sobre os instrumentos utilizados na perspectiva da funcionalidade em crianças com PC.
2 Método
Os estudos foram selecionados por meio de busca eletrônica nas bases de dados Medline/Pubmed; Medline/BVS; Lilacs/BVS; Google Scholar, as quais englobaram o maior número de artigos referente ao tema proposto, no presente estudo. A estratégia de busca nas bases de dados eletrônicas incluiu pesquisas publicadas entre janeiro de 2006 a dezembro de 2012. Os descritores de saúde usados para pesquisa foram paralisia cerebral (cerebral palsy), avaliação (assessment), criança (child) combinada com Classificação Internacional de Funcionalidade (International Classification of Functioning – ICF), e a busca se limitou aos artigos originais em português e inglês.• Critérios de inclusão: estudos envolvendo
crianças e/ou adolescentes com PC nas idades inferiores a 18 anos com aplicação de instrumentos para avaliação e ou intervenção com fins fisioterapêuticos.
• Critérios de exclusão: estudos de caso, séries de casos, revisão da literatura, artigos com informações duplicadas ou que somente citaram os instrumentos ou, ainda, que não utilizaram para avaliação em crianças com PC e sobre validação de instrumentos.
Os autores utilizaram o modelo PICO (AKOBENG, 2005) para descrever todos os componentes relacionados ao problema identificado
pre-established criteria. Results: The authors proposed tools that could standardize the assessment for classification of the components “Structure and function of the body”, “Activities and Participation” and “Environmental Factors”, proposing instruments such as Gross Motor Function Measure (GMFM), Pediatric Evaluation of Disability Inventory (PEDI), Goal Attainment Scaling (GAS), Manual Ability Classification System (MACS), Gross Motor Function Classification System (GMFCS), Physicians Rating Scale (PRS), Vineland Adaptive Behavior Scale (VABS), Pediatric Functional Independence Measure (Wee FIM), Gillette Functional Assessment Questionnaire (FAQ), Pediatric Quality of Life Inventory (PedsQL), Pediatric Outcomes Data Collection Instrument (PODCI), Gillette Gait Index (GGI), Energy Expenditure Index (EEI), and Vécu et Santé Perçue de l’Adolescent (VSP-A). Conclusion: The domains “Structure and function of the body” and “Activities and Participation” are often classified according to ICF in children with CP, and they present a variety of instrumentation for applicability of classification.
Keywords: Cerebral Palsy, ICF, Assessment, Child.
581Dornelas, L. F. et al.
Cad. Ter. Ocup. UFSCar, São Carlos, v. 22, n. 3, p. 579-590, 2014
e estruturar a pergunta da pesquisa, que foi: Quais os instrumentos utilizados para avaliar crianças e/ou adolescentes nas idades inferiores a 18 anos com PC? (Tabela 1).
Uma vez que a questão de pesquisa foi formulada, a etapa seguinte foi o início da busca bibliográfica de evidências, que foi esquematizada nas seguintes etapas apresentadas a seguir: a) Seleção dos termos de busca: palavras-chave delimitadas no método com a utilização dos operadores booleanos AND e OR.
Feitas as buscas, inicialmente os títulos dos trabalhos localizados foram analisados, descartando aqueles não pertinentes. Na sequência, foram lidos os resumos, sendo mantidos os artigos específicos sobre o tema proposto. A sessão de metodologia desses artigos foi lida, sendo aplicados os critérios de inclusão, até se chegar aos trabalhos finais, específicos sobre o tema em estudo. Esses trabalhos foram lidos na íntegra, com análise detalhada da metodologia e dos resultados, de forma a construir a presente revisão. Assim, foram incluídos para análise crítica na presente revisão dez artigos, como ilustrado na Figura 1.
Para a inclusão de artigos de boa qualidade metodológica foi feita uma avaliação dos estudos experimentais, por meio da escala PEDro e dos estudos observacionais, com base nas recomendações STROBE (Strengthening The Reporting of Observational Studies in Epidemiology), por um único revisor independente. A avaliação A escala PEDro é baseada na lista Delphi e foi criada pela Physiotherapy Evidence Database. É constituída de 11 itens em que cada critério vale um ponto. Estudos com pontuação menor que três são considerados de baixa qualidade metodológica (MAHER et al., 2003). A lista de verificação STROBE foi recentemente traduzida e adaptada para o português. Contém 22 itens, porém ela não foi desenvolvida com o objetivo de avaliar a qualidade metodológica de estudos, contudo vem sendo comumente usada no Brasil para esse
fim. Pesquisadores brasileiros estabeleceram três categorias para classificar a qualidade dos artigos: A = caso o estudo preencha 80% ou mais dos critérios estabelecidos no STROBE; B = caso preencha de 50% a 79% dos critérios STROBE e C = quando menos de 50% dos critérios forem preenchidos (MALTA et al., 2010).
Todos os artigos atingiram pontuação correspondente a 80% nos itens estabelecidos pelas referidas escalas, apresentando boa qualidade metodológica.
3 Resultados
Para facilitar a apreciação das informações obtidas nos diferentes estudos, os dados foram resumidos e apresentados na Tabela 2, no qual foram descritas informações dos artigos segundo autor, participantes, objetivo, intervenção, instrumentação e resultado encontrado.
Tabela 1. Descrição dos componentes do PICO* para a presente revisão sistemática.
Acrônimo Definição DescriçãoP Paciente Crianças e/ou adolescentes nas idades inferiores a 18 anos com diagnóstico
de paralisia cerebral, incluindo os tipos: hemiplegia, diplegia e tetra ou quadriplegia.
I Intervenção Instrumentos de medição nacionais e/ou internacionais utilizados para avaliar a criança e/ou adolescente com paralisia cerebral.
C Comparação Comparação com outras crianças utilizando os mesmos testes ou nenhuma comparação.
O Observação Resultado do teste após a avaliação ou intervenção ou programa de tratamento fisioterapêutico.
*Akobeng (2005).
Figura 1. Etapas da revisão.
Cad. Ter. Ocup. UFSCar, São Carlos, v. 22, n. 3, p. 579-590, 2014
582 Aplicabilidade da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF)...
Tabe
la 2
. Art
igos
sele
cion
ados
par
a a
revi
são,
segu
ndo
auto
r, pa
rtic
ipan
tes d
o es
tudo
, obj
etiv
o, in
stru
men
taçã
o ut
iliza
da, i
nter
venç
ão a
dota
da e
resu
ltado
enc
ontra
do.
Aut
orPa
rtic
ipan
tes
Obj
etiv
oIn
terv
ençã
oIn
stru
men
taçã
oR
esul
tado
enc
ontr
ado
Voo
rman
e
Dal
lmei
jer
(200
6)
110
cria
nças
com
m
édia
de
idad
e de
11
ano
s e
3 m
eses
, co
m P
C d
e ní
veis
I a
V
do
GM
FCS.
Des
crev
er a
s at
ivid
ades
e
a pa
rtic
ipaç
ão d
e cr
ianç
as
com
PC
e e
xam
inar
a
rela
ção
com
fat
ores
pe
ssoa
is e
car
acte
ríst
icas
da
doe
nça.
Apl
icaç
ão d
e in
stru
men
tos
que
aval
iam
os
dom
ínio
s da
mob
ilida
de,
auto
cuid
ado,
vid
a do
més
tica
e de
co
mun
icaç
ão s
ocia
l.
Pedi
atri
c Ev
alua
tion
of
Dis
abili
ty In
vent
ory
(PE
DI)
Vine
land
Ada
ptiv
e Be
havi
or
Scal
e (V
AB
S)G
ross
Mot
or F
unct
ion
Mea
sure
(G
MFM
)G
ross
Mot
or F
unct
ion
Cla
ssifi
catio
n Sy
stem
(G
MFC
S)
Os
níve
is d
o G
MFC
S fo
ram
fo
rtem
ente
ass
ocia
dos
com
a
mob
ilida
de, a
utoc
uida
do e
vid
a do
més
tica
dos
test
es P
ED
I e
GM
FM.
O c
ompr
omet
imen
to c
ogni
tivo
e a
epile
psia
for
am o
s fa
tore
s m
ais
impo
rtan
tes
asso
ciad
os c
om a
vid
a so
cial
e c
omun
icaç
ão.
Bag
ley
et a
l. (2
007)
562
cria
nças
co
m id
ade
méd
ia
de 1
1 an
os e
1
mês
com
PC
do
tipo
hem
iple
gia
e di
pleg
ia,
clas
sific
adas
pel
o G
MFC
S ní
veis
I
a II
I.
Iden
tifica
r os
inst
rum
ento
s qu
e di
scri
min
am o
s ní
veis
de
com
prom
etim
ento
m
otor
(G
MFC
S) n
ívei
s I,
II
, e I
II e
m c
rian
ças
com
PC
.
Apl
icaç
ão d
e vá
rias
fer
ram
enta
s de
av
alia
ção
pedi
átri
ca.
GM
FMPe
diat
ric
Func
tiona
l Ind
epen
denc
e M
easu
re (
Wee
FIM
)Fu
nctio
nal A
sses
smen
t Q
uest
ionn
aire
(FA
Q)
Pedi
atri
c Q
ualit
y of
Life
Inve
ntor
y (P
edsQ
L)
Pedi
atri
cO
utco
mes
Dat
a C
olle
ctio
n In
stru
men
t (PO
DC
I)
Ent
re o
s ní
veis
I e
II,
as
ferr
amen
tas
mai
s di
scri
min
atór
ias
fora
m G
MFM
di
men
são
E e
Wee
FIM
mob
ilida
de.
Ent
re o
s ní
veis
II
e II
I fo
ram
GM
FM
dim
ensã
o E
, Wee
FIM
aut
ocui
dado
, m
obili
dade
e c
adên
cia,
FA
Q P
ergu
nta
1. E
m g
eral
, o P
OD
CI
rela
tóri
o da
cr
ianç
a e
Wee
FIM
tive
ram
a m
aior
po
rcen
tage
m d
e ef
eito
teto
. As
men
os
disc
rim
inat
ória
s fo
ram
a P
edsQ
L
segu
ndo
o ní
vel d
e co
mpr
omet
imen
to
func
iona
l.
Oef
finge
r et
al.
(200
7)56
2 cr
ianç
as c
om
PC, c
om id
ade
méd
ia d
e 11
ano
s e
1 m
ês, c
om P
C
do ti
po d
iple
gia
e he
mip
legi
a de
nív
el
do G
MFC
S I
a II
I.
Ava
liar
a re
laçã
o en
tre
o G
MFC
S e
níve
l de
pont
uaçã
o no
s re
sulta
dos
das
ferr
amen
tas
utili
zada
s em
ort
oped
ia p
ediá
tric
a.
Apl
icaç
ão d
e in
stru
men
tos
de
orto
pedi
a pe
diát
rica
.FA
QG
MFM
Dim
ensõ
es D
e E
, Pe
dsQ
LPO
DC
IW
eeFI
Mm
arch
a te
mpo
ral e
esp
acia
l.
Os
part
icip
ante
s co
m m
aior
co
mpr
omet
imen
to f
unci
onal
obt
iver
am
as m
enor
es p
ontu
açõe
s na
s es
cala
s da
s fe
rram
enta
s. A
s cr
ianç
as c
om
dife
rent
es n
ívei
s ap
rese
ntar
am
qual
idad
e de
vid
a se
mel
hant
e. N
o re
lató
rio
do P
edsQ
L, a
s cr
ianç
as
apre
sent
aram
mel
hor
perc
epçã
o de
sua
qu
alid
ade
de v
ida
do q
ue o
rel
atór
io
feito
pel
os s
eus
pais
.
583Dornelas, L. F. et al.
Cad. Ter. Ocup. UFSCar, São Carlos, v. 22, n. 3, p. 579-590, 2014
Aut
orPa
rtic
ipan
tes
Obj
etiv
oIn
terv
ençã
oIn
stru
men
taçã
oR
esul
tado
enc
ontr
ado
Rom
ei e
t al.
(200
7)21
cri
ança
s co
m
idad
e m
édia
de
6 an
os c
om P
C d
o tip
o he
mip
legi
a e
dipl
egia
.
Ava
liar
as c
orre
laçõ
es
entr
e a
anál
ise
da m
arch
a,
imag
em d
e re
sson
ânci
a m
agné
tica
(MR
I), e
G
MFM
em
cri
ança
s co
m
PC.
Apl
icaç
ão d
o G
MFM
, po
ster
iorm
ente
rea
lizaç
ão d
a M
RI
e po
r fim
ava
liaçã
o da
mar
cha
no
labo
rató
rio.
MR
IG
MFM
Lab
orat
ório
de
mar
cha
sist
ema
opto
-ele
trôn
ico
(oito
câ
mer
as in
frav
erm
elha
s de
10
0 H
z e
com
um
a pl
ataf
orm
a de
for
ça d
e re
ação
de
solo
).
Boa
cor
rela
ção
entr
e a
mar
cha
MR
I e
o G
MFM
(r
= -
0,76
), d
emon
stra
ndo
fort
e re
laçã
o en
tre
anál
ise
da m
arch
a e
as
outr
as f
erra
men
tas
de a
valia
ção
clín
ica.
Sulli
van
et a
l. (2
007)
562
cria
nças
com
id
ade
méd
ia d
e 11
an
os e
1 m
ês, c
om
PC d
o tip
o di
pleg
ia
e he
mip
legi
a de
ní
vel d
o G
MFC
S I
a II
I.
Exa
min
ar o
s re
sulta
dos
dos
inst
rum
ento
s ap
licad
os
atra
vés
de m
edid
as
rela
cion
adas
à f
unçã
o fí
sica
.
Adm
inis
traç
ão d
os in
stru
men
tos
sele
cion
ados
par
a o
estu
do.
GM
FM D
imen
sões
D e
E,
POD
CI
FAQ
Wee
FIM
Peds
QL
mar
cha
tem
pora
l e e
spac
ial.
O P
OD
CI,
o F
AQ
e o
GM
FM
Dim
ensã
o E
e o
Wee
FIM
aut
ocui
dado
e
mob
ilida
de f
oram
os
inst
rum
ento
s m
ais
apro
pria
dos
para
ava
liar
a fu
nção
fí
sica
.
Oef
finge
r et
al.
(200
8)38
1 cr
ianç
as
com
idad
e m
édia
de
11
anos
e 1
m
ês c
om P
C d
o tip
o he
mip
legi
a e
dipl
egia
nos
ní
veis
do
GM
FCS
de I
a I
II c
om e
se
m in
terv
ençã
o ci
rúrg
ica.
Ava
liar
a m
udan
ça e
a
capa
cida
de d
e re
spos
ta
no d
esem
penh
o fu
ncio
nal
de c
rian
ças
com
PC
por
m
eio
de f
erra
men
tas
de
aval
iaçã
o.
Apl
icaç
ão d
os in
stru
men
tos
sele
cion
ados
par
a o
estu
do n
o in
ício
da
inte
rven
ção,
no
follo
w-u
p e
pelo
m
enos
1 a
no d
epoi
s da
inte
rven
ção.
Wee
FIM
mar
cha
tem
pora
l e e
spac
ial
GM
FCS
Peds
QL
POD
CI
O g
rupo
de
cria
nças
de
níve
l III
do
GM
FCS
sem
inte
rven
ção
cirú
rgic
a ob
teve
mud
ança
s si
gnifi
cativ
as
ao lo
ngo
do te
mpo
no
GM
FM n
a di
men
são
D e
E. P
ara
o gr
upo
com
in
terv
ençã
o ci
rúrg
ica,
as
cria
nças
do
nív
el I
obt
iver
am m
udan
ças
sign
ifica
tivas
no
POD
CI,
nas
de
níve
l II
, no
Wee
FIM
(au
tocu
idad
o) e
as
de
níve
l III
, no
GM
FM, P
edsQ
L, P
OD
CI
e W
eeFI
M.
Vie
hweg
er e
t al.
(200
8)16
0 cr
ianç
as c
om
PC n
a id
ade
de 6
a
18 a
nos.
Exa
min
ar a
via
bilid
ade
e re
levâ
ncia
de
uma
abor
dage
m d
e av
alia
ção
mul
tidim
ensi
onal
.
Prim
eira
men
te a
s cr
ianç
as f
oram
cl
assi
ficad
as s
egun
do o
nív
el d
o G
MFC
S, lo
go a
pós
real
izar
am o
te
ste
de m
arch
a tr
idim
ensi
onal
e
post
erio
rmen
te f
oi a
plic
ado
o G
MFM
, FA
Q e
o V
SP-A
. O E
EI
foi m
edid
o po
r m
eio
de u
m te
ste
de
cam
inha
da d
e 5
min
utos
.
GM
FCS
Gill
ette
Gai
t Ind
ex (
GG
I)
GM
FMFA
QEn
ergy
Exp
endi
ture
Inde
x(E
EI)
VSP
-A (
ques
tioná
rio
gené
rico
de
qual
idad
e vi
da)
O G
GI
corr
elac
iono
u si
gnifi
cativ
amen
te c
om o
GM
FCS,
FA
Q, G
MFM
e c
om o
EE
I. N
ão h
ouve
co
rrel
ação
com
o V
SP-A
.
Tabe
la 2
. Con
tinua
ção.
..
Cad. Ter. Ocup. UFSCar, São Carlos, v. 22, n. 3, p. 579-590, 2014
584 Aplicabilidade da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF)...
Aut
orPa
rtic
ipan
tes
Obj
etiv
oIn
terv
ençã
oIn
stru
men
taçã
oR
esul
tado
enc
ontr
ado
Bra
sile
iro,
M
orei
ra e
Jor
ge
(200
9a)
32 c
rian
ças
com
m
édia
de
idad
e de
5,3
7 an
os c
om
défic
its s
enso
riai
s,
reta
rdo
men
tal,
cris
es c
onvu
lsiv
as d
e di
fíci
l con
trol
e e
PC
do ti
po g
rave
.
Des
crev
er c
arac
terí
stic
as d
e um
gru
po d
e cr
ianç
as c
om
PC q
uant
o à
capa
cida
de
em e
xecu
tar
tare
fas
e pa
rtic
ipar
das
ativ
idad
es
de v
ida
diár
ia p
or m
eio
da
Cla
ssifi
caçã
o In
tern
acio
nal
de F
unci
onal
idad
e,
Inca
paci
dade
e S
aúde
(C
IF).
Foi a
plic
ado
ques
tioná
rio
base
ado
na C
IF e
m p
ais
ou c
uida
dore
s de
cr
ianç
as c
om P
C.
O in
stru
men
to f
oi e
labo
rado
de
aco
rdo
com
a d
escr
ição
da
CIF
, pel
a pr
ópri
a ex
amin
ador
a, q
uant
o à
espe
cific
idad
e da
pop
ulaç
ão
estu
dada
.
Cri
ança
s co
m P
C d
o tip
o le
ve e
m
oder
ado
apre
sent
am g
raus
de
com
prom
etim
ento
s va
riáv
eis
quan
to à
s at
ivid
ades
func
iona
is e
par
ticip
açõe
s su
geri
das
pela
CIF
. As
ativ
idad
es g
erai
s e
dem
anda
s sã
o po
uco
prej
udic
adas
va
rian
do d
e ac
ordo
com
o g
rau
de
inde
pend
ênci
a m
otor
a da
cri
ança
. As
barr
eira
s ar
quite
tôni
cas
e as
ativ
idad
es d
a vi
da d
iári
a sã
o fa
tore
s in
terv
enie
ntes
no
dese
mpe
nho
func
iona
l des
sas
cria
nças
.
Bra
sile
iro,
M
orei
ra e
Jor
ge
(200
9b)
32 c
rian
ças
com
m
édia
de
idad
e de
5,3
7 an
os c
om
disf
unçã
o le
ve a
m
oder
ada.
Des
crev
er a
s ca
ract
erís
ticas
do
s fa
tore
s am
bien
tais
qu
e in
terf
erem
na
vida
co
tidia
na d
e um
gru
po d
e cr
ianç
as c
om P
C u
tiliz
ando
a
CIF
.
Foi a
plic
ado
ques
tioná
rio
sem
iest
rutu
rado
com
bas
e na
CIF
em
pai
s ou
cui
dado
res
de c
rian
ças
com
PC
.
O in
stru
men
to f
oi e
labo
rado
de
aco
rdo
com
a d
escr
ição
da
CIF
, pel
a pr
ópri
a ex
amin
ador
a, q
uant
o à
espe
cific
idad
e da
pop
ulaç
ão
estu
dada
.
Todo
s os
ent
revi
stad
os c
oloc
aram
a
real
impo
rtânc
ia d
os d
ispo
sitiv
os n
a ad
equa
ção
da c
apac
idad
e fu
ncio
nal d
as
cria
nças
, prin
cipa
lmen
te q
uant
o ao
s eq
uipa
men
tos
para
des
loca
men
to e
as
barr
eira
s ar
quite
tôni
cas.
Nos
am
bien
tes
exte
rnos
, as
cria
nças
apr
esen
tam
mai
or
dific
ulda
de d
e lo
com
oção
e, q
uant
o m
ais
grav
e e
depe
nden
te d
e au
xílio
, mai
s di
fícil
seu
aces
so. E
m re
laçã
o ao
s am
bien
tes
inte
rnos
foi v
isto
que
os
entre
vist
ados
nã
o re
lata
ram
que
as
cria
nças
tinh
am
dific
ulda
de e
m tr
ansi
tar d
entro
de
casa
.
Low
ing
et a
l. (2
011)
22 c
rian
ças
com
m
édia
de
idad
e de
46
mes
es c
om P
C
clas
sific
adas
pel
o G
MFC
S no
s ní
veis
de
I a
IV
e p
elo
MA
CS
nos
níve
is d
e I
a IV
.
Exp
lora
r a
rela
ção
de
met
as e
pon
tuaç
ão
dada
por
fam
iliar
es e
m
inst
rum
ento
s pa
dron
izad
os
utili
zand
o a
CIF
.
Os
inst
rum
ento
s PE
DI
e G
MFM
fo
ram
rea
lizad
os p
or d
ois
pesq
uisa
dore
s an
tes
e de
pois
de
12
sem
anas
de
Goa
l-Dire
cted
The
rapy
(G
DT
). A
fam
ília
de c
ada
cria
nça
e a
cria
nça
esco
lher
am 5
met
as a
ntes
da
inte
rven
ção
e cl
assi
ficad
as d
e ac
ordo
com
o G
AS,
em
term
os d
e de
sem
penh
o. O
GD
T f
oi r
ealiz
ado
por
uma
equi
pe m
ultip
rofis
sion
al e
fo
cou
nas
habi
lidad
es f
unci
onai
s.
Goa
l Atta
inm
ent S
calin
g (G
AS)
GM
FCS
MA
CS
PED
IG
MFM
Toda
s as
met
as c
lass
ifica
das
no G
AS
foca
ram
ativ
idad
e e
part
icip
ação
na
CIF
. Os
obje
tivos
cor
rela
cion
aram
com
os
esc
ores
bas
ais
do P
ED
I e
GM
FM.
Os
obje
tivos
fam
iliar
es f
oram
refl
etid
os
nas
med
idas
pad
roni
zada
s.
Tabe
la 2
. Con
tinua
ção.
..
585Dornelas, L. F. et al.
Cad. Ter. Ocup. UFSCar, São Carlos, v. 22, n. 3, p. 579-590, 2014
Dentre os estudos selecionados, os autores propuseram instrumentos que poderiam padronizar a avaliação para classificação dos componentes “Estrutura e função do corpo”, “Atividades e Participação” e “Fatores ambientais”, propondo instrumentos como o Gross Motor Function Measure (GMFM), o Pediatric Evaluation of Disability Inventory (PEDI), o Goal Attainment Scaling (GAS), o Manual Ability Classification System (MACS), o The Gross Motor Function Classification System (GMFCS), Physicians Rating Scale (PRS), o Vineland Adaptive Behavior Scale (VABS), Pediatric Functional Independence Measure (WeeFIM), Gillette Functional Assessment Questionnaire (FAQ), o Pediatric Quality of Life Inventory (PedsQL), o Pediatric Outcomes Data Collection Instrument (PODCI), o Gillette Gait Index (GGI), o Energy Expenditure Index (EEI) e o Vécu et Santé Perçue de l’Adolescent (VSP-A). Informações detalhadas dos instrumentos segundo a aplicabilidade da CIF encontram-se na Tabela 3.
4 Discussão
Todos os instrumentos identificados neste estudo foram utilizados para avaliar crianças com PC. Cada instrumento possui objetivo específico, sendo alguns adequados para avaliar função, outros para diagnóstico de lesões neurológicas e outros ainda para avaliar o desempenho. Entretanto, é necessária a escolha correta do instrumento, pois cada um tem uma finalidade específica, de acordo com os objetivos definidos para coleta de dados e implementação da detecção ou intervenção a ser realizada (PINTO; VILANOVA; VIEIRA, 1997).
É de grande importância clínica que seja utilizado um instrumento com normas e critérios de referência, para mensuração confiável de dados clínicos relevantes. Observa-se, com base nos estudos analisados, o pequeno número de instrumentos com validação e padronização para a população brasileira, sendo essencial investir na padronização dos instrumentos existentes em nosso país ou publicados no exterior, para permitir a avaliação confiável em crianças com PC. Os instrumentos de avaliação para crianças com PC devem ser capazes de mensurar o desenvolvimento, suas principais funções, além de acompanhar a evolução durante todo o tratamento, permitindo assim uma linguagem única entre a equipe multidisciplinar (PINTO; VILANOVA; VIEIRA, 1997).
Dos instrumentos encontrados no presente estudo, o The Gross Motor Function Classification System (GMFCS), o Manual Ability Classification System (MACS) e a Classificação Internacional de
Funcionalidade (CIF) são sistemas de classificação, sendo o GMFCS e MACS específicos para PC. Destaca-se o GMFCS pela frequência de seu uso nos estudos da presente revisão. É um sistema baseado no movimento autoiniciado com ênfase no sentar, transferências e mobilidade. Possui cinco níveis que incluem a faixa etária entre antes do 2º ano de vida até os 18 anos, sendo que dos 12 aos 18 anos de idade enfatiza os conceitos inerentes à CIF. A finalidade desse sistema é determinar qual o nível que melhor representa as atuais competências e limitações na função motora global (PALISANO; ROSEMBAUM; RUSSELL, 1997). Na presente revisão, observou-se que, com o uso dessa classificação, permitiu-se padronizar o nível de comprometimento em relação à função motora grossa.
Já o MACS classifica como as crianças com PC usam suas mãos para manipular objetos em atividades diárias em cinco níveis que incluem a faixa etária de 4 a 18 anos. Os níveis são baseados na habilidade da criança em iniciar sozinha a manipulação de objetos e a necessidade de assistência ou adaptação para realizar atividades manuais na vida diária. É uma descrição funcional que pode ser usada como complemento do diagnóstico de PC e seus subtipos (ELIASSON et al., 2006).
A CIF descreve aspectos da funcionalidade e da incapacidade e fatores contextuais relacionados às condições de saúde do indivíduo. A versão em língua portuguesa foi traduzida com o título de Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde. A CIF é um modelo de Classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS) baseado na etiologia, anatomia e causas das lesões, porém não responde a questões relacionadas às consequências das doenças ou ao impacto da incapacidade ao longo dos anos na vida do indivíduo. Ela organiza a informação em duas partes, a primeira em funcionalidade e incapacidade e a segunda em fatores contextuais. Cada parte é subdividida em componentes, sendo a primeira em corpo (estrutura e função), atividades e participação e a segunda parte em fatores ambientais e pessoais (ORGANIZAÇÃO..., 2002). Atualmente, a CIF tem se tornado modelo de avaliação em várias patologias e, pelo que se nota na presente revisão, ela tem contribuído para uma avaliação mais completa em crianças com PC.
Além dos instrumentos de classificação foram encontrados, na revisão, os instrumentos Gross Motor Function Measure (GMFM), Pediatric Evaluation of Disability Inventory (PEDI), Goal Attainment Scaling (GAS), Physicians Rating Scale (PRS), Vineland Adaptive Behavior Scale (VABS), Pediatric Functional Independence Measure (WeeFIM), Gillette Functional Assessment Questionnaire (FAQ), Pediatric Quality
Cad. Ter. Ocup. UFSCar, São Carlos, v. 22, n. 3, p. 579-590, 2014
586 Aplicabilidade da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF)...
Tabe
la 3
. Ins
trum
ento
s enc
ontra
dos n
a re
visã
o.
Inst
rum
ento
Sigl
aA
utor
Obj
etiv
oFa
ixa
etár
ia O
que
ava
liaC
IF*
Gro
ss M
otor
Fun
ctio
nal
Mea
sure
GM
FMR
usse
ll et
al.
(199
3)A
valia
r a
funç
ão
mot
ora
gros
sa.
5 m
eses
a 1
6 an
osA
valia
a f
unçã
o m
otor
a gr
ossa
da
cria
nça
com
PC
a p
artir
de
troc
as p
ostu
rais
.E
stru
tura
e f
unçã
o do
cor
poPe
diat
ric
Eval
uatio
n of
D
isab
ility
Inve
ntor
yPE
DI
Hal
ey e
t al.
(199
2)T
raça
r o
perfi
l fu
ncio
nal d
a cr
ianç
a po
r m
eio
de
ativ
idad
es.
6 m
eses
a 7
ano
s e
6 m
eses
Ava
lia o
aut
ocui
dado
, mob
ilida
de e
fu
nção
soc
ial p
or m
eio
de q
uest
ioná
rio
estr
utur
ado
para
os
pais
ou
cuid
ador
es d
a cr
ianç
a.
Ativ
idad
e;
Part
icip
ação
; Fat
ores
am
bien
tais
Vine
land
Ada
ptiv
e Be
havi
or S
cale
sV
AB
SH
olde
n (1
984)
Ava
liar
a m
obili
dade
, vi
da d
omés
tica
e so
cial
.
0 a
17 a
nos
Ava
lia o
des
empe
nho
de a
tivid
ades
por
m
eio
de q
uest
ioná
rio
estr
utur
ado
para
pa
is o
u cu
idad
ores
da
cria
nça
com
ou
sem
do
ença
.
Ativ
idad
e;
Part
icip
ação
Pedi
atri
c Fu
nctio
nal
Inde
pend
ence
Mea
sure
Wee
FIM
McC
abe
e G
rang
er (
1990
)M
edir
a in
depe
ndên
cia
func
iona
l da
cria
nça.
6 m
eses
a 7
ano
sA
valia
o d
esem
penh
o fu
ncio
nal e
m tr
ês
dom
ínio
s: a
utoc
uida
do, m
obili
dade
e
cogn
ição
, por
mei
o de
que
stio
nári
o es
trut
urad
o pa
ra p
ais
ou c
uida
dore
s.
Ativ
idad
e;
Part
icip
ação
Func
tiona
l Ass
essm
ent
Que
stio
nnai
reFA
QPf
effe
r et
al.
(198
2)A
valia
r as
ativ
idad
es
da v
ida
diár
ia.
Não
esp
ecifi
cado
Ava
lia a
s at
ivid
ades
da
vida
diá
ria
em g
eral
por
mei
o de
ent
revi
sta
sem
iest
rutu
rada
par
a pa
is o
u cu
idad
ores
.
Ativ
idad
e;
Part
icip
ação
Goa
l Atta
inm
ent
Scal
ing
GA
SK
ires
uk e
She
rman
(196
8)A
valia
r os
obj
etiv
os
alca
nçad
os d
uran
te
uma
inte
rven
ção.
Não
esp
ecifi
cado
Ava
lia a
s m
etas
apó
s pe
ríod
o de
in
terv
ençã
o em
rel
ação
à p
rodu
tivid
ade,
m
obili
dade
e c
omun
icaç
ão.
Ativ
idad
e;
Part
icip
ação
Pedi
atri
c Q
ualit
y of
Li
fe In
vent
ory
Peds
QL
Var
ni, S
eid
e K
urtin
(2
001)
Ava
liar
a qu
alid
ade
de v
ida
rela
cion
ada
à sa
úde
em c
rian
ças
com
con
diçõ
es a
guda
s e
crôn
icas
.
2 a
18 a
nos
Med
e as
dim
ensõ
es c
entr
ais
da s
aúde
: fí
sico
, em
ocio
nal e
soc
ial.
Ativ
idad
e;
Part
icip
ação
Pedi
atri
c O
utco
mes
D
ata
Col
lect
ion
Inst
rum
ent
POD
CI
Ler
man
, Sul
livan
e
Hay
nes
(200
2)A
valia
r as
hab
ilida
des
func
iona
is d
e cr
ianç
as
e ad
oles
cent
es.
2 a
18 a
nos
Ava
lia s
eis
dom
ínio
s: f
unçã
o da
ex
trem
idad
e su
peri
or, t
rans
ferê
ncia
s e
mob
ilida
de, a
par
ticip
ação
de
espo
rtes
, dor
e
conf
orto
, a f
unçã
o gl
obal
e a
sat
isfa
ção
com
a c
ondi
ção
físi
ca.
Est
rutu
ra e
fun
ção
do c
orpo
; Ativ
idad
e;
Part
icip
ação
*CIF
= C
lass
ifica
ção
Inte
rnac
iona
l de
Func
iona
lidad
e.
587Dornelas, L. F. et al.
Cad. Ter. Ocup. UFSCar, São Carlos, v. 22, n. 3, p. 579-590, 2014
Inst
rum
ento
Sigl
aA
utor
Obj
etiv
oFa
ixa
etár
ia O
que
ava
liaC
IF*
Gill
ette
Gai
t Ind
exG
GI
Rom
ei, G
alli
e M
ota
(200
4)A
valia
r as
an
orm
alid
ades
da
mar
cha.
Não
esp
ecifi
cado
Ava
lia 1
6 im
port
ante
s pa
râm
etro
s ci
nem
átic
os e
tem
pora
is d
a m
arch
a,
quan
tifica
ndo
os s
eus
desv
ios.
Est
rutu
ra e
fun
ção
do c
orpo
Man
ual A
bilit
y C
lass
ifica
tion
Syst
emM
AC
SE
liass
on e
t al.
(200
6)C
lass
ifica
r a
funç
ão
man
ual d
e cr
ianç
as
com
PC
em
cin
co
níve
is.
4 a
18 a
nos
Cla
ssifi
ca o
des
empe
nho
man
ual d
a cr
ianç
a du
rant
e as
ativ
idad
es n
a vi
da
cotid
iana
.
Ativ
idad
e
The
Gro
ss M
otor
Fu
nctio
n C
lass
ifica
tion
Syst
em
GM
FCS
Palis
ano,
Ros
emba
um e
R
usse
ll (1
997)
Cla
ssifi
car
a fu
nção
m
otor
a gr
ossa
de
cria
nças
com
PC
em
ci
nco
níve
is
2 a
18 a
nos
Cla
ssifi
ca a
fun
ção
mot
ora
atra
vés
do
mov
imen
to a
utoi
nici
ado
com
ênf
ase
no
sent
ar, t
rans
ferê
ncia
s e
mob
ilida
de.
Ativ
idad
e
Vécu
et S
anté
Per
çue
de
l’Ado
lesc
ent
VSP
-ASi
meo
ni e
t al.
(200
9)A
valia
r a
qual
idad
e de
vid
a re
laci
onad
a à
saúd
e de
ado
lesc
ente
s.
12 a
18
anos
Inve
stig
a be
m-e
star
fís
ico
e ps
icol
ógic
o,
rela
cion
amen
to c
om p
ais
e am
igos
, pr
ofes
sore
s, d
esem
penh
o es
cola
r, im
agem
co
rpor
al, v
ida
sexu
al e
ativ
idad
es d
e la
zer.
Ativ
idad
e;
Part
icip
ação
Ener
gy E
xpen
ditu
re
Inde
xE
EI
Ros
e, M
edei
ros
e Pa
rker
(1
985)
Ava
liar
o cu
sto
ener
gétic
o po
r m
eio
do c
onsu
mo
de o
xigê
nio
e da
fr
equê
ncia
car
díac
a du
rant
e a
cam
inha
da.
Não
esp
ecifi
cado
Ava
lia o
cus
to e
nerg
étic
o co
m b
ase
no
cons
umo
de o
xigê
nio
e da
fre
quên
cia
card
íaca
aju
stad
o pa
ra a
vel
ocid
ade
dura
nte
a ca
min
hada
.
Est
rutu
ra e
fun
ção
do c
orpo
Cla
ssifi
caçã
o In
tern
acio
nal d
e Fu
ncio
nalid
ade
CIF
Org
aniz
ação
... (
2002
)C
lass
ifica
r o
indi
vídu
o so
b o
aspe
cto
biop
sico
ssoc
ial.
Não
esp
ecifi
cado
Cla
ssifi
ca o
gra
u de
fun
cion
alid
ade
do
indi
vídu
o no
âm
bito
de
Est
rutu
ra e
fun
ção
do c
orpo
, Ativ
idad
e, P
artic
ipaç
ão e
Fat
ores
am
bien
tais
.
Est
rutu
ra e
fun
ção
do c
orpo
; Ativ
idad
e,
Part
icip
ação
; Fat
ores
am
bien
tais
.*C
IF =
Cla
ssifi
caçã
o In
tern
acio
nal d
e Fu
ncio
nalid
ade.
Tabe
la 3
. Con
tinua
ção.
..
Cad. Ter. Ocup. UFSCar, São Carlos, v. 22, n. 3, p. 579-590, 2014
588 Aplicabilidade da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF)...
of Life Inventory (PedsQL), Pediatric Outcomes Data Collection Instrument (PODCI), Gillette Gait Index (GGI), Energy Expenditure Index (EEI) e Vécu et Santé Perçue de l’Adolescent (VSP-A). São testes que avaliam o paciente e permitem que sejam usados antes e depois de uma intervenção terapêutica, sendo o GMFM específico para PC e os outros podem abranger diferentes patologias.
Destaca-se, pela frequência de uso, o GMFM, que é um instrumento que descreve o nível de função motora grossa, mensurando e documentando mudanças motoras. Tal avaliação é agrupada em cinco dimensões da função motora grossa, e o tempo de aplicação varia em torno de 45 minutos, é de baixo custo e fácil aplicação. Tal teste pode ser usado tanto na prática clínica quanto em pesquisas científicas (RUSSELL, 1993). Na revisão foi visto que, apesar desse teste focar somente a função motora grossa, ou seja, a categoria “Estrutura e função do corpo” pela CIF, é um instrumento que atende o objetivo de avaliação desse domínio e é bastante utilizado na prática clínica em diversas situações em crianças com PC. Além disso, o GMFM quando aplicado em associação com outros testes corrobora para uma avaliação mais funcional (FONSECA; LIMA, 2008; ROTTA, 2002).
Vale ressaltar o Pediatric Evaluation of Disability Inventory – PEDI (HALEY et al., 1992), que é um inventário funcional norte-americano e foi traduzido para o português (MANCINI, 2005) e adaptado para contemplar as especificidades socioculturais do Brasil. O PEDI é realizado por meio de entrevista com pais ou responsáveis, que informam sobre o desempenho típico da criança em casa. Os itens do teste avaliam aspectos funcionais do desenvolvimento de crianças com idade entre seis meses e sete anos e seis meses, em três áreas de desempenho: autocuidado, mobilidade e função social. O PEDI pode ser aplicado em 45 a 60 minutos e apresenta estudos que dão suporte à confiabilidade e à validade.
Contudo, observa-se na presente revisão que, para uma avaliação global e melhor mensuração da funcionalidade da criança com PC, é mais eficaz a associação de instrumentos na avaliação e intervenção, pois dessa maneira tem-se evidenciada maior sensibilidade para detectar alterações motoras, como também o fornecimento de dados para o direcionamento de metas e planejamento para intervenções terapêuticas. Lembrando que a avaliação dessas crianças compreende desde a coleta de dados clínicos e subjetivos à aplicação de testes, e estes últimos devem ser usados de maneira criteriosa.
5 Conclusão
É primordial fazer o uso de instrumentação correta, com normas e/ou critérios de referência adequados, para avaliar, diagnosticar e planejar o tratamento de crianças com PC. Os domínios “Estrutura e função do corpo”, “Atividade e Participação” são frequentemente classificados conforme a CIF em crianças com PC e possuem uma variedade de instrumentação para aplicabilidade da classificação.
Na prática clínica, a CIF pode ser usada para guiar o processo de avaliação, planejamento da intervenção e avaliação do tratamento realizado em crianças com PC, onde diferentes instrumentos podem ser utilizados para cobrir os vários conceitos do modelo. No contexto da avaliação, para identificar o nível de funcionalidade, no planejamento da intervenção, para auxiliar na escolha de tratamentos que maximizem a funcionalidade e na avaliação do tratamento, para caracterizar os resultados da intervenção e sua utilidade (ORGANIZAÇÃO..., 2002).
ReferênciasALVES, F. D.; SPALVIERI, D. F. Fisioterapia aquática aplicada à pediatria. In: SACCHELLE, T.; ACCACIO, L. M. P.; RADL, A. L. M. Fisioterapia aquática. São Paulo: Manole, 2007. p. 588-598.AKOBENG, A. K. Principles of evidence based medicine. Archives Disease in Chilhood, London, v. 90, n. 8, p. 837-840, 2005. PMid:16040884 PMCid:PMC1720507. http://dx.doi.org/10.1136/adc.2005.071761BAGLEY, A. M. et al. Outcome assessments in children with cerebral palsy. Part II: discriminatory ability of outcome tools. Developmental Medicine and Child Neurology, Oxford, v. 49, n. 3, p. 181-186, 2007. PMid:17355473. http://dx.doi.org/10.1111/j.1469-8749.2007.00181.xBRASILEIRO, I. C.; MOREIRA, T. M. M.; JORGE, M. S. B. Atividade e participação de crianças com paralisia cerebral conforme a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde. Revista Brasileira de Enfermagem, São Paulo, v. 62, n. 4, p. 503-511, 2009a. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672009000400002BRASILEIRO, I. C.; MOREIRA, T. M. M.; JORGE, M. S. B. Interveniência dos fatores ambientais na vida de crianças com Paralisia Cerebral. Acta Fisiatrica, São Paulo, v. 16, n. 3, p. 132-137, 2009b.ELIASSON, A. C. et al. O Sistema de Classificação de Habilidade Manual (MACS) para crianças com paralisia cerebral: desenvolvimento da escala e evidência de validade e confiabilidade. Developmental Medicine and Child Neurology, Oxford, v. 48, n. 7, p. 549-554, 2006. PMid:16780622. http://dx.doi.org/10.1017/S0012162206001162
589Dornelas, L. F. et al.
Cad. Ter. Ocup. UFSCar, São Carlos, v. 22, n. 3, p. 579-590, 2014
FONSECA, L. F.; LIMA, C. L. Paralisia cerebral: neurologia, ortopedia e reabilitação. Rio de Janeiro: Medbook, 2008.HALEY, S. M. et al. Pediatric evaluation of disability inventory (PEDI): development, standardization and administration manual (version 1.0). Boston: PEDI Research Group, New England Medical Center Inc., 1992.HOLDEN, R. H. Vineland adaptive behavior scales. Test Critiques, Kansas, v. 1, p. 715-719, 1984.KIRESUK, T.; SHERMAN R. Goal attainment scaling: a general method for evaluating comprehensive community health programs. Community Mental Health Journal, New York, v. 4, n. 6, p. 443-453, 1968. PMid:24185570. http://dx.doi.org/10.1007/BF01530764LEITE, J. M. R.; PRADO, G. F. Paralisia cerebral: aspectos fisioterapêuticos e clínicos. Revista Neurociências, São Paulo, v. 12, n. 41, p. 41-45, 2004. http://dx.doi.org/10.4181/RNC.2004.12.41LERMAN, J. A.; SULLIVAN, E.; HAYNES, R. J. The Pediatric Outcomes Data Collection Instrument (PODCI) and functional assessment in patients with adolescent or juvenile idiopathic scoliosis and congenital scoliosis or kyphosis. Spine, Philadelphia, v. 27, n. 18, p. 2052-2057, 2002. http://dx.doi.org/10.1097/00007632-200209150-00016LOWING, K. et al. Exploring the relationship of family goals and scores on standardized measures in children with cerebral palsy using the ICF-CY. Developmental Neurorehabilitation, London, v. 14, n. 2, p. 79-86, 2011. PMid:21410399. http://dx.doi.org/10.3109/17518423.2011.552088MAHER, C. G. et al. Reliability of the PEDro scale for rating quality of randomized controlled trials. Physical Therapy, Alexandria, v. 83, n. 8, p. 713-721, 2003.MALTA, M. et al. Iniciativa STROBE: subsídios para a comunicação de estudos observacionais. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 44, n. 3, p. 559-565, 2010. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89102010000300021MANCINI, M. C. Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade (PEDI): manual da versão brasileira adaptada. Belo Horizonte: UFMG, 2005. (Coleção Didática).MCCABE, M.; GRANGER, C. Content validity of a pediatric functional independence measure. Applied Nursing Research, Philadelphia, v. 3, n. 3, p. 120-122, 1990. http://dx.doi.org/10.1016/S0897-1897(05)80128-4OEFFINGER, D. et al. Outcome assessments in children with cerebral palsy, Part I: descriptive characteristics of GMFCS Levels I to III. Developmental Medicine and, Child Neurology, Oxford, v. 49, n. 3, p. 172-180, 2007.OEFFINGER, D. et al. Outcome tools used for ambulatory children with cerebral palsy: responsiveness and minimum clinically important differences. Developmental Medicine and Child Neurology, Oxford, v. 50, n. 12, p. 918-925, 2008. PMid:19046185 PMCid:PMC2990955. http://dx.doi.org/10.1111/j.1469-8749.2008.03150.xORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE - OMS. A Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde. Genebra, 2002.
PALISANO, R.; ROSEMBAUM, P. L.; RUSSELL, D. Development and reliability of a system to classify gross motor function in children with cerebral palsy. Developmental Medicine and Child Neurology, Oxford, v. 39, n. 4, p. 214-223, 1997. http://dx.doi.org/10.1111/j.1469-8749.1997.tb07414.xPFEFFER, R. I. et al. Measurement of functional activities in older adults in the community. Journal Gerontology, Washington, v. 1, n. 3, p. 323-329, 1982. http://dx.doi.org/10.1093/geronj/37.3.323PINTO, E. B.; VILANOVA, L. C. P.; VIEIRA, R. M. O desenvolvimento do comportamento da criança no primeiro ano de vida. São Paulo: Casa do Psicólogo: FAPESP, 1997.ROMEI, M. et al. Analysis of the correlation between three methods used in the assessment of children with cerebral palsy. Functional Neurology, Roma, v. 22, n. 1, p. 17-21, 2007.ROMEI, M.; GALLI, M.; MOTTA, F. Use of the normalcy index for the evaluation of gait pathology. Gait Posture, Oxford, v. 19, n. 1, p. 85-90, 2004. http://dx.doi.org/10.1016/S0966-6362(03)00017-1ROSE, J.; MEDEIROS, J. M.; PARKER, R. Energy cost index as an estimate of energy expenditure of cerebral-palsied children during assisted ambulation. Developmental Medicine Child Neurology, Oxford, v. 27, n. 4, p. 485-490, 1985. http://dx.doi.org/10.1111/j.1469-8749.1985.tb04572.xROTTA, N. T. Paralisia cerebral, novas perspectivas terapêuticas. Jornal de Pediatria, Rio de Janeiro, v. 78, p. S48-S54, 2002. Suplemento 1.RUSSELL, P. et al. Gross Motor Function Measure (GMFM-66 and GMFM-88). User’s manual. London: Mac Keith Press, 1993.SIMEONI, M. C. et al. Validation of a French health-related quality of life instrument for adolescents: the VSP-A. Quality of Life Research, Oxford, v. 9, n. 4, p. 393-403, 2009. http://dx.doi.org/10.1023/A:1008957104322SULLIVAN, E. et a l. Relationships among functional outcome measures used for assessing children with ambulatory CP. Developmental Medicine and Child Neurology, Oxford, v. 49, n. 5, p. 338-344, 2007. PMid:17489806. http://dx.doi.org/10.1111/j.1469-8749.2007.00338.xVARNI, J. W.; SEID, M.; KURTIN, P. S. The PedsQL 4.0: reliability and validity of the Pediatric Quality of Life Inventory generic core scales in healthy and patient populations. Medical Care, Philadelphia, v. 39, n. 8, p. 800-812, 2001. http://dx.doi.org/10.1097/00005650-200108000-00006VIEHWEGER, E. et al. Multidimensional outcome assessment in cerebral palsy is it feasible and relevant? Journal Pediatric Orthopaedics, Philadelphia, v. 28, n. 5, p. 576-583, 2008.VOORMAN, J. M.; DALLMEIJER, A. J. Activities and participation of 9- to 13-year-old children with cerebral palsy. Clinical Rehabilitation, London, v. 20, n. 11, p. 937-948, 2006. PMid:17065537. http://dx.doi.org/10.1177/0269215506069673
Cad. Ter. Ocup. UFSCar, São Carlos, v. 22, n. 3, p. 579-590, 2014
590 Aplicabilidade da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF)...
Contribuição dos AutoresLílian de Fátima Dornelas: concepção do texto, organização de fontes e revisão final. Mariana Sivieri Lambertucci: concepção do texto manuscrito e organização de fontes. Michelle de Lima Mello: organização de fontes. Frederico Tadeu Deloroso: orientação e revisão final. Todos os autores aprovaram a versão final do texto.