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Aplicação do estudo completo para realização de operação de STS atracado a contrabordo nos berços 3-A e 3-B de SUAPE
Francisco Haranaka
AB-LO/TM/EO
Tecnologia, Eficiência Operacional e Novas Operações
15 de agosto de 2014
ROTEIRO
Introdução
Nova operação de STS - principais ações desenvolvidas
STS em Suape
Ações empreendidas para viabilização da operação STS
Reuniões iniciais e Visitas Técnicas aos principais atores
Estudos de simulação de manobras [TPN-USP]
Requisitos junto às autoridades e entidades
Realização da operação piloto
Realização da primeira operação real
Ganhos obtidos com as novas operações de STS
Considerações finais
INTRODUÇÃO
Contexto da apresentação não terá uma abordagem científica,
mas sim gerencial e operacional, de forma bem prática.
Navio-cisterna de GLP já opera STS a contrabordo há 18 anos.
Berços de atracação do PGL3-A/B estavam concluídos desde
2011.
STS atracado a contrabordo para transbordo de toda a gama de
produtos derivados do petróleo ocorreu somente há um ano.
Nova operação de STS - principais ações desenvolvidas
Detalhamento de ações necessárias para viabilização de projetos
[PETROBRAS – premissas iniciais, cenários, dados ambientais]
Reuniões iniciais com os atores responsáveis pelas etapas e tarefas
[Transpetro, Autoridades Marítima, Portuária, Ambiental, ANTAQ, ANP,
Praticagem, SMES/CDA]
Visitas técnicas aos portos e terminais
Planejamento de aquisição de equipamentos [defensas, mangotes]
Nova operação de STS - principais ações desenvolvidas
Contratação - estudos de simulação de manobras e esforços [TPN-USP]
Elaboração de análises de risco para as operações
Requisitos junto às autoridades e entidades - obtenção de
autorizações e anuências
Realização de uma operação piloto
Realização de uma operação real
LINHA CRONOLÓGICA – PRINCIPAIS MARCOS
2011 2012 2013 2014
O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D
VISITAS TÉCNICAS
REUNIÕES EXTERNAS
NOVEMBRO/2011
SIMULAÇÃO FAST TIME
MAIO/2012
AUTORIZAÇÃO CPPE
OPERAÇÃO PILOTO
MAIO/2013
SIMULAÇÃO REAL TIME
NOVEMBRO/20121ª OPERAÇÃO REAL
JUNHO/2013
2ª E 3ª OPERAÇÃO REAL
JULHO/2013
12 MESES DE OP
76 STS REALIZADOS
JUNHO/2014
Ações empreendidas para viabilização da operação STS
em Suape
Premissas iniciais – escopo das manobras
nos berços 3-A e 3-B
Levantamento de dados ambientais
[ventos, correntes, ondas – ASA/Tetratech]
Batimetrias realizadas – dificuldades encontradas
Definição e detalhamento dos navios-tipo
[Suezmax de 170.000 dwt, Aframax de 110.000 dwt e Panamax de 60.000 dwt]
Acelerar processo de aprovação dos novos berços junto à CPPE
Alteração do Plano de Dragagem
Reuniões iniciais e Visitas Técnicas aos principais atores
de Suape
Pernambuco Pilots
– manobras pretendidas e restrições
- estudos de simulação na França e no TPN-USP
Administração Portuária de Suape
– características portuárias e operacionais
- autorização dos novos berços junto à Marinha [CPPE/CHM]
- aprovação do levantamento hidrográfico [batimetria]
- alteração do plano de dragagem
Reuniões iniciais e Visitas Técnicas aos principais atores
de Suape
Terminal Aquaviário de Suape [Transpetro]
– aspectos operacionais
- Memorial Descritivo da operação
- atualização do Port Information
- preparação do material e pessoal
Capitania dos Portos de Pernambuco
– recomendações e restrições
- a favor das operações STS
- agilidade com os ajustes no plano de dragagem
Estudos de simulação de manobras [TPN-USP]
Simulação FAST-TIME
Feita a modelagem matemática da corrente, vento e maré [dados
levantados pela empresa ASA], definiram -se as condições ambientais
para a simulação das manobras.
Com a utilização do simulador TPN, que contempla a modelagem
matemática de embarcações flutuantes sob ação de agentes ambientais,
e auxílio de rebocadores e/ou propulsores, realizaram-se as manobras de
atracação a contrabordo de outro navio, além do giro.
Em todos os casos simulados, a manobra foi possível mesmo sob as
condições críticas de vento e corrente estabelecidas. Mas, o tempo de
manobra variou assim como o nível de utilização dos rebocadores.
[Relatório Fast-Time do TPN-USP]
Estudos de simulação de manobras [TPN-USP]
Simulação REAL-TIME
Realizada no Simulador Marítimo Hidroviário [SMH]
Complementando a simulação FAST-TIME, definidas as condições
ambientais e operacionais para as manobras seguras, foram realizadas
simulações numéricas em tempo real envolvendo atracações e
desatracações, incluindo-se as manobras de giro. Especial atenção foi
dada aos casos críticos.
Foram empregados navios-tipo Panamax de 60.000 dwt, Aframax de
110.000 dwt e Suezmax de 150.000 dwt, limitados a Cal. Máx= 13,4m.
Foram utilizados rebocadores de proa e/ou de popa e a máquina
principal, com potência máxima definida no FAST-TIME.
Estudos de simulação de manobras [TPN-USP]
Simulação REAL-TIME
Foram realizadas 5 manobras-teste para verificações e calibragens,
bem como 6 manobras finais com algumas repetições.
As manobras atestaram a viabilidade da atracação a contrabordo de
navio de porte Panamax nos berços 3-A e 3-B.
Para navio de porte Suezmax a atracar no berço 3-B, verificou-se que
para ventos de SE=25nós a manobra é possível, porém com uso
elevado dos rebocadores.
Avaliação da Praticagem corroborada com os resultados das simulações
é de limitar o vento máximo para tais operações (Aframax ou Suezmax
carregado) a 20 nós.
[Relatório Real-Time do TPN-USP]
Requisitos junto às autoridades e entidades
Licença ambiental da CPRH
“Venho por meio desta autorizar as operações de transbordo de
derivados de petróleo (ship-to-ship), utilizando para atracação dos
navios a estrutura dos Píeres PGL-03 A/B no Porto de Suape-PE.
Ressaltamos que tais operações devem ser efetuadas mediante
a prontidão do Centro de Respostas à Emergência (CRE).”
[Autorização da Agência Estadual de Meio Ambiente CPRH em 12/07/2012]
Requisitos junto às autoridades e entidades
Autorização da autoridade marítima [CPPE]
“Calados Máximos Recomendados: PGL3-A=12,7m; PGL3-B=13,0m.
Nas fainas noturnas de entrada de porto, o comprimento dos navios
não deve exceder LOA=185m para atracação nos PGL. Navios acima de
140m deverão ser assistidos com pelo menos 2 rebocadores azimutais.
Porte de embarcações:
PGL3-A=120.000tpb/LOA=300m; PGL3-B=170.000tpb/LOA=300m .
As operações de entrada/saída não deverão ocorrer com ventos
superiores a 30 nós ou visibilidade inferior a 500 jardas.”
[Portaria n° 24/CPPE de 7 de junho de 2013]
SUAPE - PE
PGL 01
Realização da Operação-Piloto
-Navios: Maersk Pearl e Elka Bene
-Verificação material, qualificação pessoal, procedimentos
Realização da Primeira Operação-Real
-Navios: SKS Demini e Strymon
-Transferência real de produtos entre navios
-Pontos de melhoria
ANTESAtracações: Luz Dia
Calado: 12,80m
Operação PGL 1:
Externo: LOA 185m
Interno: LOA 145m
Operação PGL 2:
Operação PGL 3:
Zero
CMU:
Zero
DEPOISAtracações: qualquer horário LOA 185m
Calado: 13,80m
Operação PGL 1:
Externo: LOA 200m
Interno: LOA 200m
Operação PGL 2:
Defensas Fixas Novas
Flexibilidade BW Borg
Operação PGL 3:
STS Atracado DWT 170mil e 110mil
Desatracações STS qualquer horário
CMU:
DWT 30mil e Calado 14,0m
Ganhos obtidos com as novas operações de STS em Suape
RIO GRANDE DO NORTE
ESPÍRITO SANTO
STS DISPONÍVEIS
STS NO BRASIL, NOVOS ESTUDOS
ANGRA DOS REIS
URUGUAI
STS FUTURO/ESTUDO
PERNAMBUCO
CEARÁMARANHÃO
PARÁ
- VILA DO CONDE
- ITAQUI
- MUCURIPE (PGL)
- PECÉM
- MUCURIPE (CAIS COMERCIAL)
- GUAMARÉ
- SUAPE
- VITÓRIA
- BARRA DO RIACHO
- POLIGONAL OFFSHORE
- ATRACADO TEBIG
- FUNDEADO NOVA ÁREA
- FUNDEADO BAÍA DE ILHA GRANDE
STS atracado no berço PGL 3-A/B em SUAPE já é uma referência
nacional e um fato emblemático para a logística do transporte
marítimo da PETROBRAS.
Comprometimento e sinergia demonstrados pelos principais atores
foram fundamentais para o sucesso desse projeto.
Considerações finais