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APLICAÇÕES EM ESCOAMENTOS COM RE<1 • Meios Porosos (Darcy) • Tubo de Seção Variável • Mancais • Hele shaw

APLICAÇÕES EM ESCOAMENTOS COM RE

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Page 1: APLICAÇÕES EM ESCOAMENTOS COM RE

APLICAÇÕES EM

ESCOAMENTOS COM RE<1

• Meios Porosos (Darcy)• Tubo de Seção Variável• Mancais• Hele shaw

Page 3: APLICAÇÕES EM ESCOAMENTOS COM RE

Porosidade (f)

Vs vol. sólidos

VV vol. vazios

Porosidade define a capacidade de armazenamento.

= f Vv / (VV +Vs)

Page 4: APLICAÇÕES EM ESCOAMENTOS COM RE

Porosidade: arranjos com esferas arranjo geométrico granulometria

Page 5: APLICAÇÕES EM ESCOAMENTOS COM RE

Porosidade não isotrópica

Grãos: Arranjo (tortuosidade) Cimentação (diminuição dos

poros)

Propriedade direcional! Intergranular ou fraturas

Clark, 1969 Clark, 1969

Page 6: APLICAÇÕES EM ESCOAMENTOS COM RE

A lei de Darcy (1856)

k PQ A

L,

base de quase todos os métodos para a medição de permeabilidades!!!

Amyx (1960)

http://en.wikipedia.org/wiki/Henry_Darcy

Permeabilidade absoluta, k

Q Lk

A P

Page 7: APLICAÇÕES EM ESCOAMENTOS COM RE

Permeabilidade k (m2) (wikipedia)

• Na geologia, a permeabilidade é a medida da capacidade de um material (tipicamente uma rocha) para transmitir fluídos. É de grande importância na determinação das características de fluxo dos hidrocarbonetos em reservatórios de petróleo e gás e da água nos aquíferos. A unidade de permeabilidade é o darcy ou, mais habitualmente, o mili-darcy ou md (1 darcy = 1 x 10-12.m2). A permeabilidade é usada para calcular taxas de fluxo através da lei de Darcy.

• Para que uma rocha seja considerada um reservatório de hidrocarbonetos explorável, a sua permeabilidade deve ser maior que cerca de 100 md (o valor exacto depende da natureza do hidrocarboneto - reservatórios de gás com permeabilidades mais baixas ainda são exploráveis devido à menor viscosidade do gás relativamente ao petróleo). Rochas com permeabilidades significativamente mais baixas que 100 md podem formar selos eficientes (ver geologia do petróleo). Areias não consolidadas podem ter permeabilidades de mais de 5000 md.

Page 8: APLICAÇÕES EM ESCOAMENTOS COM RE

Ranges of common intrinsic permeabilities

• Source: wikipedia

Page 9: APLICAÇÕES EM ESCOAMENTOS COM RE

Lei de Darcy• A velocidade média por unidade de área através de uma

coluna de material poroso é diretamente proporcional ao gradiente de pressão estabelecido através da coluna e inversamente proporcional a viscosidade do fluido, .

• k é o coef. Permeabilidade; unidades m2 ou Darcy;

• 1 Darcy é equivalente a 9.869233×10−13 m² ou 0.9869233 (µm)².

• Esta conversão é usualmente aproximada por 1 (µm)²

k dpu

dx

Page 10: APLICAÇÕES EM ESCOAMENTOS COM RE

Lei de Darcy: um processo de média• Ela informa a velocidade média em um ponto no espaço

mesmo se naquele ponto haja um material sólido. • Ela trata os meios sólido e fluido como se fossem

interpenetrantes. • O resultado da lei de Darcy (empírica) equivale a uma média

na velocidade dentro da matriz porosa.• Na S.C. da figura a velocidade calculada é a média na seção

e não aquela que passa através dos poros.

k dpu

dx u u

Page 11: APLICAÇÕES EM ESCOAMENTOS COM RE

Lei de Darcy

• A lei de Darcy (empírica) está fundamentada por escoamentos com ausência de termos inerciais.

• Considere ‘d’ uma dimensão representativa do espaço instersticial do material poroso; U a velocidade média do fluido entre os interstícios; então a razão:

• Onde d é estimado pelo coef. Permeabilidade:

• Desde que Red <<1 a equação que representa o escoamento passa a ser:

2p v r

2

2

Inércia U d Ud~ 1

Viscosos U d

:

d k

Page 12: APLICAÇÕES EM ESCOAMENTOS COM RE

Lei de Darcy• Um detalhado conhecimento da distribuição espacial dos

interstícios não é disponível. Consequentemente o conhecimento da velocidade local também não será.

• Considerando o escoamento através de um grande número de poros pode-se tirar uma média espacial da velocidade.

• Se o meio for isotrópico (um gradP aplicado nas 3 direções produz a mesma vazão) pode-se re-escrever a equação q. movimento como:

• p e u representam a pressão e velocidade médias e k é a permeabilidade do meio

u k u kp ou u p desde que 1

k

rr

Page 13: APLICAÇÕES EM ESCOAMENTOS COM RE

Flow Straigthner – aplicação em túneis de vento.

Page 14: APLICAÇÕES EM ESCOAMENTOS COM RE

k equivalente (meio isotrópico)Leitos paralelos, submetidos a mesma diferença de pressão! hi = altura leito

O resultado possui analogia direta c/ lei de ohm, V=P, i=u e R=hi/ki

i i ii

p 1Q Q h k

L

k p

Q uh hL

k4, h4

k3, h3

k2, h2

k1, h1

Q1

Q2

Q3

Q4

Q1

Q2

Q3

Q4k, h=

ii i i i

k pQ u h h

L

i i

i

h kk

h

Page 15: APLICAÇÕES EM ESCOAMENTOS COM RE

k equivalente (meio isotrópico)

k4h4

k3h3

k2 h2

k1h1q q

k, h

=

Leitos em série todos eles submetidos a mesma vazão!

ii

i

hp u

k

O resultado possui analogia direta c/ lei de ohm, V=P, i=u e R=hi/ki

ii

i i i

hp p u

k

ii

h p u

k

ii

i

i i

hk

hk

Page 16: APLICAÇÕES EM ESCOAMENTOS COM RE

O potencial de Velocidades

• Considerando forças de campo, a velocidade pode ser expressa pelo gradiente da pressão modificada:

• Note que o campo de velocidades é irrotacional:

• e a equação da massa é satisfeita desde que o Laplaciano de seja nulo:

• Portanto é uma função potencial: o gradiente de expressa o campo de velocidades.

ku onde p gy

r r

ku 0

r

2ku 0

rg

Page 17: APLICAÇÕES EM ESCOAMENTOS COM RE

Solução do Potencial de Velocidades

• A Equação de Laplace é uma equação elíptica e necessita de informação em todo contorno para ser resolvida:

2 0

n 0 para fronteira impermeáveisc.c. p const em superfícies livres.

Page 18: APLICAÇÕES EM ESCOAMENTOS COM RE

Escoamento em um Poço Radial

2 1r 0

r r r

r A ln r B

r

P

Pw

Page 19: APLICAÇÕES EM ESCOAMENTOS COM RE

Leitos em sérieLeitos paralelos

Calcule k p/ geometrias cilíndricas: série e paralelo.

i o

k pQ 2

ln r r

ri

ro

Considere a equação de Darcy dada por:

Page 20: APLICAÇÕES EM ESCOAMENTOS COM RE

Aplicação em barragens

Page 21: APLICAÇÕES EM ESCOAMENTOS COM RE
Page 22: APLICAÇÕES EM ESCOAMENTOS COM RE

Extensão Lei de Darcy: Forchheimer (1901)

• Relação quadrática entre o gradiente de pressão e a velocidade. A forma mais comum é:

• O termo de Darcy e Forchheimer estão associados ao arrasto (ou resistência) que o meio poroso causa a passagem do fluido. A extensão de Forchheimer está associada ao arrasto de forma interno a matriz porosa e ajustada por meio do coeficiente da matriz, CF.

• Tanto a relação de Darcy quanto Forchheimer não possuem embasamento matemático/teórico, são relações empíricas.

F

U Uup C

k k

Page 23: APLICAÇÕES EM ESCOAMENTOS COM RE

Tubo de Seção Variável (Batchelor)

Considere um tubo circular cujo raio ‘a’ varia lentamente ao longo da direção axial.

O escoamento ocorre em Regime Permanente. As extremidades do tubo estão a pressão constante. Como o raio do tubo varia com a posição axial, a = a(z), então o gradiente de pressão também varia com z.

ar

z

Page 24: APLICAÇÕES EM ESCOAMENTOS COM RE

Análise de Ordem de Magnitude

O problema simplifica se pudermos desprezar os termos de inércia. Neste caso a solução reduz para a solução de Poiseuille. A questão é: quando a aproximação é válida?

1. Sabemos que se o raio ‘a’ for constante a solução de Poiseuilli é exata.

2. Queremos saber para qual taxa de variação de ‘a’ com ‘z’ ainda é válida a aproximação de inércia desprezível.

3. Para isto temos que determinar escalas para as velocidades axial e radial, W e V.

ar

z

Page 25: APLICAÇÕES EM ESCOAMENTOS COM RE

Escalas de W e V

Tana=r/z << 1 ~ a

Dz

a-Dra

aW0

Escala da velocidade z : W0

Balanço de massa na direção z:

220 0

WW a W z a r

z

0

0

2 WWescala taxa de W em z:

z a

WWescala taxa de W em z:

r a

tan

Balanço de massa na direção r:

220 0W a a r V a r z

0 0escala de V : V 2 W tan

Escala da velocidade y: ?

Page 26: APLICAÇÕES EM ESCOAMENTOS COM RE

Avaliação do Termo InercialO termo de inércia e viscoso eq. q. mov. na direção z:

Os termos inerciais são desprezíveis desde que .a Rea<<1 e << 1. A eq. q. movimento reduz para:

20

022

0

2 Wwescala de v

Wr a

a2 Wwescala de w

z a

tan

tan

2

2

w w 1 w w pv w r -

r z r r r zz

p 1 wr Poiseuille

z r r r

(desde que << 1)

Page 27: APLICAÇÕES EM ESCOAMENTOS COM RE

Perfil de Velocidades (Batchelor)

Desprezando os termos de inércia, vamos encontrar a solução de Poiseuille:

ar

x

V V

2 2a rdp

w z rdz 4

,

A vazão é constante em qualquer seção do tubo:

4a

0

dp dz aQ w z r 2 rdr

8,

4dp 8

Qdz a z

Page 28: APLICAÇÕES EM ESCOAMENTOS COM RE

Perfil de Velocidades (Batchelor)

Substituindo a definição de dp/dz no perfil de velocidade:

2 2

2a rW z r W z onde W z 2Q a z

4,

As linhas de corrente não são exatamente paralelas a z mas inclinadas pelo ângulo a. Existe uma componente radial v ~ aw, conhecendo-se w a velocidade v é estimada.

A queda de pressão vem do gradiente:

4dp 8

Qdx a x

2

1

z

1 2 4z

8 Q dzp p

a z

Page 29: APLICAÇÕES EM ESCOAMENTOS COM RE

Influência do perfil a(z)A solução proposta é válida desde

que << 1 e tan( ).a Rea<<1.

Considere, por exemplo, um perfil linear em z, r(z) = a0 – a1.z; a1 = a0/10

2

1

z1 2

4z

p p dz

8 Qa z

O ut[4 3 ]=

0.2 0.4 0.6 0.8 1.0

1.00

0.50

0.20

0.30

0.15

0.70 2

1

z40 4

z

dza

a z

Z

A figura mostra que a diferença de pressão varia de forma não linear

arx

Page 30: APLICAÇÕES EM ESCOAMENTOS COM RE

ESCOAMENTOS EM MANCAIS

EQUAÇÃO DE REYNOLDS

Page 31: APLICAÇÕES EM ESCOAMENTOS COM RE
Page 32: APLICAÇÕES EM ESCOAMENTOS COM RE
Page 33: APLICAÇÕES EM ESCOAMENTOS COM RE

Equações de Reynolds e o Mancal de Deslizamento

Dedução a partir da aproximação por um escoamento de Couette + Poiseuille para Re << 1

Page 34: APLICAÇÕES EM ESCOAMENTOS COM RE

• Perfil de velocidades adimensional para escoamento laminar completamente desenvolvido entre placas paralelas infinitas, placa superior movendo-se com velocidade U. Solução: superposição linear:

22u y y 1 dp a y y

U a U dx 2 a a

0 1 2 3

(y/a)

1

(u/U)

0dx

dp

0dx

dp

0dx

dp

Page 35: APLICAÇÕES EM ESCOAMENTOS COM RE

Escoamento Plano: Superposição Linear E.D.O.

Poiseuille + Couette P + C

y = 0 u = 0 + u = 0 u = 0

y = a u = 0 + u = U u = U

c -dp/dx + 0 -dp/dx

u(y) +

Q +

2dP a y y1

dx 2 a a

a

yU

a

y

a

y

2

ac

a

yU

22

0dx

dP

dy

du

dy

d

aU

2

3dp a

dx 12

3dp a aU

dx 12 2

Page 36: APLICAÇÕES EM ESCOAMENTOS COM RE

1. A figura representa um bloco estacionário com uma parede deslizante.

2. O contrário é possível, porém o problema passa a ser transiente. Neste caso é aconselhável fixar um referencial no bloco e a parede que se movimenta. Nesta configuração coincide com aquela proposta no 1º caso.

Man

cal d

e D

esliz

amen

to

Page 37: APLICAÇÕES EM ESCOAMENTOS COM RE

A vazão por unidade de comprimento z:

3d

00

dp h 1Q udy U h

dx 12 2

Como a vazão independe de x isto requer que:

02 3

Udp 2Q6

dx h h

Mancal de Deslizamento

Aproximações:(i) d/L << 1, garante ausência de

efeitos de borda e que d2u/dy2 >> d2u/dx2;

(ii) Red.(d/L) << 1 garante inércia desprezível, sol. Poiseuille

Page 38: APLICAÇÕES EM ESCOAMENTOS COM RE

Integrando a pressão em x teremos:

x x

0 0 2 30 0

dx dxp x p 6 U 12Q

h h

p0 é a pressão em x=0

Mancal de Deslizamento

02 3

Udp 2Q6

dx h h

Page 39: APLICAÇÕES EM ESCOAMENTOS COM RE

Mancal de DeslizamentoVamos considerar uma variação linear de d com x

1 1 2h x h x onde = h -h L

A variação de pressão entre a entrada e saída passa a ser:

Considerando que a pressão em x = L também seja p0, então a vazão Q é dada por:

0 0 2 21 1

6 1 1 1 1p x p U Q

h h h h

1 20

1 2

h hQ U

h h

Page 40: APLICAÇÕES EM ESCOAMENTOS COM RE

Mancal de DeslizamentoA variação de pressão passa a ser:

Note que p-p0>0 somente quando h1>h2.

1 200 2

1 2

h h h h6 Up x p

h h h

A pressão é gerada somente quando o movimento relativo entre as placas é capaz de arrastar fluido por meio das tensões viscosas da abertura mais larga para a mais estreita.

distribuição pressão

Note que p é inversamente proporcional a h2. Quanto menor for a folga maior será a pressão gerada.

Page 41: APLICAÇÕES EM ESCOAMENTOS COM RE

Mancal de Deslizamento

A força normal exercida no bloco por unidade de largura

A força tangencial:

L1 20 1

0 22 1 20

d d6 U dp x p dx 2

d d dlog

L1 20 1

1 2 20 y d

d d2 U dudx 3

y d d dlog

Page 42: APLICAÇÕES EM ESCOAMENTOS COM RE

hh L 1 e Re h L 1

Equ

ação

de

Rey

nold

s (1

886)

Condições de contorno u(0) = u0 e w(0) = 0u(h) = 0 e w(h) = 0

Page 43: APLICAÇÕES EM ESCOAMENTOS COM RE
Page 44: APLICAÇÕES EM ESCOAMENTOS COM RE

Equação de ReynoldsA equação da continuidade pode ser re-escrita termo a termo:

h h

0 00

h h

0 0

h

0

d du dhudy dy U h (T. Leibiniz)

dx dx dx

d dwwdy dy

dz dz

dvdy v h v 0 0

dy

h h

0 0

d dudy wdy 0

dx dz

Para bloco estacionário, a equação integral do volume na seção transversal (y) do mancal passa a ser:

Page 45: APLICAÇÕES EM ESCOAMENTOS COM RE

Equação de ReynoldsObserve que os termos da integral representam as vazões na direção x e z, b é a largura do mancal na dir. Z

3 30

HidrodinâmicaHidrostática

d p d p dhh h 6 U

dx x dz z dx

Dependendo da ordem de magnitude dos termos o mancal pode ser governado por forças hidrostáticas ou hidrodinâmicas ou misto.

h h

x z0 0

d d d dubdy wbdy 0 Q Q 0

dx dz dx dz

Qx advém da superposição de Couette + Poiseuille dir X

3

x 0dP h h

Q b U bdx 12 2

Qz advém de Poiseuille dir. Z3

zdP h

Q bdz 12

Page 46: APLICAÇÕES EM ESCOAMENTOS COM RE

• Esta é a Eq. de Reynolds (1886) para lubrificação em um canal variável h(x) com a parede inferior movendo-se com velocidade U0. Este é um modelo básico em lubrificação. • . A distribuição de pressão pode ser determinada

conhecendo-se a geometria e o movimento das paredes.

• A essência do fenômeno de lubrificação está na pequena espessura do filme que gera altas tensões no fluido que por sua vez gera elevadas pressões.

• A força motriz do escoamento é o movimento relativo entre as paredes.

Page 47: APLICAÇÕES EM ESCOAMENTOS COM RE

HELESHAW FLOW

O aparato Hele-Shaw gera um escoamento dominado pela viscosidade que pode ser

visualizado como irrotacional (Potencial) em uma direção preferencial.

Page 48: APLICAÇÕES EM ESCOAMENTOS COM RE

How to build• The cell consists primarily of two

transparent plates separated by a narrow gap. A thin spacer runs along the internal edges of the plates to maintain their separation and keep the fluid from leaking out. Air bubbles are introduced into the cell through a port along one of the edges. The fluid can be pushed or pulled through the cell by a pump connected to other ports. Alternatively, the cell can simply be propped up at a slant or mounted vertically so that gravity and buoyancy move the fluid and the bubbles.

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Page 51: APLICAÇÕES EM ESCOAMENTOS COM RE
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Page 53: APLICAÇÕES EM ESCOAMENTOS COM RE

FIM