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APLICAÇÃO DE METOOOLOGIA PARA DETERMINAÇÃO DE ESTIAGENS NA
BACIA DO RIO CORUMBATA!
ALGUERDO GENEVICIUS
Or i ent..ador Prof·. Dr. Rubens Scar dua
Dissert..ação apresent..ada à Escola
Superior de Agricult..ura "Luiz de
Queiroz". da Uni ver si dade de São
Paulo, para obt..enção do titulo de
Mestre em Irrigaç�o e Drenagem.
PIRACICABA
Estado de Sã:o Paulo - Brasil
Out.. ubr o - 1989
Ficha catalogrãfica preparada pela Seção de Livros da Divisão de Biblioteca e Documentação - PCAP/USP
Genevicius, Alguerdo
G328a Aplicação de metodologia para determinação de e�
tiagens na Bacia do Rio CorumbataL Piracicaba, 199 l,
87p, ilus,
Diss,(Mestre) - ESALQ
Bibliografia,
l, Estiagem - Determinação-Bacia do Rio Corumbataí
2, Estiagem - Determinação - Metodologia 3, Hidrologia
aplicada I, Escola Superior de Agricultura "Luiz de
Queiroz", Piracicaba
CDD 55 l, 573
APLICAÇÃO DE METODOLOGIA PARA DETERMINAÇÃO
DE ESTIAGENS NA BACIA DO RIO CORUMBATAÍ
ALGUERDO GENEVICIUS
APROVADA EM: 11-12-89
COMISSÃO JULGADORA:
\ Prof. Dr. Rubens Scardua ESALQ/USP
Prof. Dr. Decio Eugenio Cruciani ESALQ/USP
Prof. Dr. Arthur Mattos EESC/USP
ii
~ereço à minha esposa
Odette.
filhos
e aos meus
Fernanda.
Ricardo e Ana Paula.
Ui
AGRADECIMENTOS
Ao Pro~. ~. Rubens Scardua pela orien~aç~o.
Ao Pro~. Or. Fernando Lordelo Oli~~a pela coordenação do
curso.
Ao Conselho Nacional de Pesquisa - CNPq. pela concess~o da
bolsa de es~udo para a realizaç~o do curso.
Ao Prof. ~. Ar~hur Ma~~os. do Depar~amen~o de Hidráulica e
Saneamen~o da Escol a de Engenhar i a de São Car los da
Universidade de São Paulo pelas suges~~es e
orien~aç~o.
Aos colegas do curso pela amizade.
Aos alunos Jairo Ferreira Alves e José Alber~o Ma~ioli do
Cen~r o Super i or de Educação Tecnol6gi ca CESET da
UNICAMP Li mei r a. pel a col abor aç~o no ser vi ço de
processamen~o de dados e edi~oração da ~ese.
Ao Depar~amen~o de Águas e Energia Elé~rica do Es~ado de
São Paulo - DAEE. pelo ~ornecimen~o dos bole~ins plu e
~luviomé~ricos da bacia.
à Companhia Energé~ica do Es~ado de São Paulo - CESP. pelo
fornecimen~o dos bolelins plu e fluviomélricos da
bacia.
iv
SUMARIO
Página
LI SI' A DE FI GURAS vi
LI SI' A DE TABELAS viii
LI SI' A DE SI MBOLOS .,. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . x
RESUMO ................... .
AB~A<:T ..... . . . . . . . . . . . . .
1. INTRODUÇÃO ............ .
2. REVI SÃO BI BLI OGRÃF'I <:A ..
xii
xiv
1
6
3. METODOLOGI A .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3.1 Descrição do modêlo ...................... 10
3.2 Det..êrminação dê tsc . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . 14
3.3 Det..êrminação dê Q ê t ................... 16 o
3.4 Det..êrminação dê a
4. BA<:IA DO RIO <:ORUMBATAl
16
18
4.1 Localização ê sist..êma dê drenagem........ 18
4.2 <:aract..êrist..icas ~isicas da bacia... ...... 22
4.3 Apt..idão agricola das t..erras da bacia..... 23
4.4 Geologia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-
4.6 <:lima ............ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
4.6 Pluviome~ria
4.7 Fluviome~ria
6. RESULTADOS
27
30
60
6. CONCLUSõES ............. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
REFEReNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................ 86
v
vi
LI ST AS DE FI GURAS
Figura 3.1 Tangent.e i n:fer i or .
Figura 4.1.1 Bacia do Ri o Cor umba tai Sistema de
drenagem.
Figura 4.1.2 Bacia do Rio Corumbata1 principais
cidades.
Figura 4.6.1 Localização dos postos f' I uvi ométr i cos e
pluviométricos na bacia do Rio Corumbatai.
Figura 4.6.2 Ãrea de inf'luência dos Postos pluviométricos
na Bacia do Rio Corumbatai.
Figura 5.1 Curva de f'reqtiência do número de dias sem
chuva Ctsc) - Bacia do Rio Corumbatai.
Figuras 5.2 a
5.7 Hidrograma das vazões médias de 7 dias
Figura 5.8
Figura 5.9
Figura 5.10
consecutivos Rio Corumbatai Fazenda
Recreio.
Valores de a - Bacia do Rio Corumbatai.
Reta de regressão linear entre t e tsc
Bacia do Rio Corumbatai.
Reta de regressão linear' entre LnQ e Pro -o
Figura 6.11
Figura 6.12
vii
Bacia do Rio Corumba~ai.
Curva de rrequência da precipi~ação média
an~eceden~e - Bacia do Rio Corumba~ai.
Curva de rrequência das vazões de es~iagem -
Bacia do Rio Corumba~ai.
viii
LISTA DE TABELAS
Tabela 4.1.1 Área da bacia hidrográf'ica do Rio
Corumbat.ai.
Tabela 4.5.1 Dados climát..icos da região de Piracicaba.
Represent.at.ivos da bacia hidrográf'ica do Rio
Corumbat.ai.
Tabela 4.6.1
a 4.6.21 Preci pi t.ações médi as-di á.r i as e mE:'nsai s do
Rio Corumbat.ai - Mét.odo de Thiessen.
Tabel as 4.7.1
a 4.7.6 Fluviograma anual de vazões médias de 7 dias
Tabela 6.1
Tabela 6.2
Tabela 6.3
Tabela 6.4
Tabela 5.5
consecut.ivos do Rio Corumbat.ai.
Número de di as consecut.i vos sem chuva (tsc)
na bacia do Rio Corumbat.ai.
Frequência do nÚmero de dias sem chuva (tsc)
na bacia do Rio Corumbat.ai.
Curva de depleção do Rio Corumbat.ai
Fazenda Recrei o.
Valores de t. tsc. Qo e Pm para o periodo em
que exist.em valores observados de t e Q . o
Precipit.ação média t. ot. aI ant.ecedent.e de
Tabela 5.6
ix
6 meses - Bacia do Rio Corumba~a1.
Dis~ribuição da frequêf"lcia
média af"l~ecedef"l~e Pm
Corumba~al.
da precipi ~ação
Bacia do Rio
e
i
Ic
Kc
Ln
LnQmi.n
LnQmi.n
LnQ o
N
P
Pm
Qmi.n
x
LI ST A DE S! MBOLOS
base dos loga~i~mos nepe~ianos.
o~dem dos even~os.
indice de con~o~mação.
indice de compacidade.
loga~i~mo nepe~iano.
Loga~i~mo nepe~iano de vazões m1nimas.
média dos loga~i~mos nepe~ianos das vazões
m1nimas.
1 oga~ i ~mo nepe~ i ano das vazões no i ni ci o
do pe~iodo da es~iagem.
núme~o de anos de obse~vação.
p~obabilidade de oco~~e~ even~os iguais ou
supe~io~es.
P~ecipi~ação média an~eceden~e.
Es~ima~iva da média das p~ecipi~ações
an~ecedent..es.
vazão m1nima média de 7 dias consecu~ivos.
vazão m1nima média de 7 dias consecu~i vos
e pe~iodo de ~e~o~no 10 anos.
S LnQ o
A
S tlilC
..... S Pm
t
tlãC
L.c
xi
vazão especifica mínima média de 7 dias
consecu~ivos e periodo de re~orno 10 anos.
es~ima~ivas do desvio padr~o da amos~ra
LnQ. o
es~ima~i vas do desvio padrão da amost.ra
taco
es~ima~ivas do desvio padrão da amost.ra
Pm.
per iodo de ~empo de recessão do escoamen~o
básico.
número consecu~ivo de dias sem chuva.
es~i ma~i va da média da amost.ra taco
caract.er1st.ica do aqü1~ero.
xii
APLICAÇÃO DE METODOLOGIA PARA DETERMINAÇÃO DE ESTIAGENS NA
BACIA DO RIO CORUMBATAl.
RESUMO
Au~or: ALGUERDO GENEVICIUS
Orien~ador: PROF. DR. RUBENS SCARDUA
Ao longo do presen~e ~rabalho aborda-se a
aplicação de me~odologia desenvolvida por ARTHUR MATTOS em
sua tese apresen~ada à Escola de Engenharia de ~o Carlos
da Uni versidade de ~o Paulo para obtenção do ~1 ~ulo de
Dou~or em Hidráulica e saneamen~o. cuja temática abrange a
previsão de es~iagens em rios perenes. usando poucos dados
de vazão. e longas séries de precipitação.
Para aplicação do mé~odo ~oi escolhido o Rio
Corumba~al. a~luen~e pela margem direi~a do Rio Piracicaba.
um dos principais ~ormadores da bacia hidrográ~ica do médio
Tie~ê superior.
Como resul ~ado ~i nal • o mé~odo permi ~e a
es~ima~iva de vazC5es minimas de es~iagem carac~erizadas
pela sua magni~ude. duração e ~reqtiência ou periodo de
re~orno.
xiii
Para essa est..imat..iva f'oram ut..ilizados dados
de precipit..ações diárias em set..e post..os pluviomét..ricos da
baci a • num t..ot..al de vi nte- e- um anos de obser vações • e de-
dados de vazões médias diárias na seção do rio. na Fazenda
Recreio. represent..ada pelo post..o f'luviométrico 4D-021
operado pelo Depart..amento de Águas e Energia Elét..rica do
Est..ado de São Paulo DAEE num t..ot..al de- se-i s anos de-
obse-rvação.
Det..erminou-se- como re-sult..ado da aplicação da
met..odologia. a vazão minima média de 7 dias consecutivos e-
periodo de- re-t..orno de- 10 anos naque-Ia seç~o do rio, que-
a represent..a uma bacia de- drenagem de 1.648 km .
xiv
"DROUGHT ESTI MA TI ON FOR THE CORUMBATAI RI VER BASI N"
Author: ALGUERDO GENEVICIUS
Adviser: PROF. DR. RUBENS SCARDUA
ABSTRACT
11'1 'lhis work 'lhe au'lhor proposes to apply
'lhe methodology developed by ARTUR MATTOS i 1'1 hi s doc'lor
thesis, presen'led at "Escola de Engenharia de São Carlos da
Universidade de ~o Paulo", in which 'lhe au'lhor studes 'lhe
prevision of drought in perennial rivers. whi'lh small
numbers of data and 10l'lg series of precipitation.
For the method appl i cati on was chosen 'lhe
Corumbatai river. 'lributary by 'lhe righ'l edge of Piracicaba
ri ver, ol'le of 'lhe most important contributor of the
hydrographic basin of 'lhe medium upper Tietê.
As a final resulto 'lhe method allows a
mil'limum flow es'limation of drought charac'lerized by its
magl'li'lude. duratiol'l and frequency or returl'l time.
For thi s es'li mati 01'1 i t was uti li zed dai 1 y
precipi'la'lion data in sevel'l pluviometric s'la'lion in the
xv
average f'lows in t.he ri ver sect.ion. in "Fazenda Recreio".
represent.ed by t.he f'luviomet.ric st.at.ion 4D-021 operat.ed by
"Depart.ament.o de Águas e Energia Elét.rica do Est.ado de São
Paulo - DAEE" in a t.ot.al of' six years observat.ions.
I t. was det.er roi ned as a resul t. of t.he
met.hodology applicat.ion.
consecut.i ve days and a
t.he roinimum average f'low of seven
river
km2
•
ret.urn t.i me of' 10 years in
sect.i on whi ch r epr esent.s a dr ai nage basi n of'
t.hat.
1.648
1
1. INTRODUÇÃO
Um dos aspectos 1'undamentai s da Hi dr 01 ogi a
Aplicada s~o as previs(Ses de eventos extremos com
determinada probabilidade de ocorrência. t.raduzidas pelo
risco desses eventos serem igualados ou superados. ou de
ocorrer em valores iguais ou menores a esses eventos num
ano qualquer. A esse risco é associado o periodo de retorno
dos eventos.
o estabe1 eci mento dessas pr evi sê5es é o
suporte 1'undamental de diversas obras importantes no campo
da engenharia. sem as quais. ou se inadequadamente
1'ormuladas. resultar~o em aspectos negativos no
desenvolvimento dos diferentes projetos.
Considera-se de grande interesse no campo da
engenharia de recursos hidricos. a previsão das vazê5es
máximas de cheias dos cursos d'água. sem a qual. os
projetos relati vos à ocupaç~o e aprovei tamento de várzeas
seriam conduzidos de maneira inadequada. porquanto o
estabelecimento de cota.s dos diques de proteç~o seriam
feitos de modo inseguro; particularmente nos projetos de
2
irrigaç~o. é inadimissível a omiss~o de es~udos de~alhados
do manancial abas~ecedor quan~o aos aspec~os rela~ivos aos
valores crí ticos de est.iagens cuja magni tude. duraç~o e
'frequência de ocorrência n~o previs~as poderão acarre~ar
graves prejuízos aos empreendimen~os dessa na~ureza.
Com rel aç~o às "previ sões de chei as" • que
podem comprome~er obras hidráulicas. inclusive obras
des~inadas à drenagem de ~erras para uso agrícola. no
decorrer da his~6ria da ciência hidro16gica, mui~os mé~odos
'foram desenvolvidos. que vão desde mé~odos puramen~e
es~ocás~icos. a~é mé~odos puramen~e empíricos. passando por
mé~odos es~a~is~icos e semi-empíricos.
A preocupaç~o dos es~udiosos. desde os
tempos mai s r emo~os • tendeu mai s par a o campo di r i gi do à
previsão das cheias; is~o a~é parece l6gico. ~endo em vis~a
que as inundações provenien~es dessas cheias. sempre
ocorreram. e, com relaç~o a prejuízos 'foram até
preponderan~es quando comparáveis às grandes secas. período
no qual se leva em con~a o equilíbrio do ~rinômio:
qualidade. quan~idade e demanda de água.
Atualmen~e, a demanda de água aumenta. 'face
ao desenvolvimen~o e processo de crescimento acelerado dos
países; sua qualidade. cada vez mais. 'fica comprometida.
sendo r el egada a um segundo pl ano. dando pr i or i dade aos
crescimen~os indus~rial agricola; sua quan~idade
3
permanece consLanLe. Em vista disso os esLudos de estiagem.
nos quais o controle da disponibilidade da água ao longo do
tempo se baseará, passaram a ter na aLualidade imporLância
primordial. procurando-se prevê-los na sua magniLude e
extens~o no Lempo. aliados à quanLificaç~o da probabilidade
da sua ocorrência, a f'im de tornarem os projetos mais
seguros.
Nos rios perenes. o estudo das vazões de
estiagem passa. portanto. a ser de suma imporLância. e seus
resultados n~o só def'inir~o as f'ormas como as águas poderão
ser capLadas Cf'io d'água ou reservaç~o) bem como indicarão
as possibilidades de regularizações aLravés de barramento
para diferentes usos. inclusive na irrigaç~o.
No Brasil. registradores de precipiLações
inLensas Cpluvi6graf'os) para uso em proJeLos que envolvem
vazões de cheias para previsões em pequenas bacias
hidrográficas são raros. Mais rara ainda é a exisLência de
seções hidroméLricas em pontos de cursos d'água que drenam
baci as • pr i nci paI menLe as pequenas baci as. cuj a ampl iLude
de vazão Cdif'erenças enLre máximas e mínimas) chega. muitas
vezes. a dezenas ou cenLenas. Mesmo nas gr andes baci as.
principalmente no nosso estado onde são f'eitas medidas
si stemát.i cas de vazões. as sér i es hi st.6r i cas di sponí vei s
n~o s~o tão represent.aLivas; por outro lado. longas séries
hist.óricas de precipit.ações regist.radas em pluviÔmet.ros são
4
abundan~es; mesmo assim é possível. mui~as vezes. para uma
dada seção de um curso d'água que drena uma bacia
hidrográ~ica. con~armos com poucos dados de medidas de
vazão (4. 5. 6 anos) e longas séries de precipi~ação
regis~radas por pluvióme~ros que represen~am a bacia.
O obj e~i vo desse ~r abal ho é o de apl i car
me~odologia para previsões de es~iagem em rios perenes,
a~ravés do uso de poucos dados de vazão e longas séries de
precipi~ação. me~odologia essa apresen~ada em Tese de
Dou~oramen~o na Escola de Engenharia de São Carlos da
Universidade de São Paulo pelo pro~essor Ar~hur Ma~~os.
5
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Pr-ocur-ou-se ver-i:ficar- na li t..erat..ura os
principais mét..odos relacionados com o objet..ivo dest..e
t..rabalho. incluindo não s6 os ut..ilizados para a
det..erminação da curva de :frequência das vaz~es minimas
quando se disp~e de longas ou curt..as séries hist..6ricas de
vaz~es observadas. bem como quando não exist..e dado nenhum.
cujo estudo se traduz na
t..rans:ferência da in:formação
par-a a bacia em est.udo.
regionalização. ou
at.ravés de dados
seja. na
da região.
Na década dê 60 o Gêol ogi cal SUl'vey
desenvolveu um est..udo de est..imativa dê escoament..o minimo à
part.ir
Estados
de caract.erist.icas
Unidos e encont.rou
climat.o-:fisiográ:ficas nos
err-os padr~es de estimat..iva
superiores a 100% na maioria das bacias analizadas - RIGGS
(16). em 1973.
FRYE e RUNNER (10)~ em 1970. analisando as
vaz~ês minimas de 7 dias consêcut..ivos e pêriodo de l'êt..orno
de 10 anos no Rio Ohio. concluiram que as caract..erist..icas
do escoament..o minimo em seç~s sem dados não podem ser
6
determinadas com precis~o por regress~o.
WRIGHT (17). em 1970. apresentou uma equação
de avaliação das médias das vaz~es mi ni mas usando a
declividade e a área da bacia como variáveis independentes.
O erro resultante ~oi associado a indices geológicos.
RIGGS (16). em 1973. sugere que sejam
realizadas algumas medições na
per i odo de vaz~es m.1 ni mas .
relacionadas às ~requências
seção sem
As vazões
das vaz~es
dados em um
medidas são
observadas
si muI tâ.neamente em post,os vi zi nhos que tenham cur va de
~requência de~inida. Os pontos da curva de ~requência
conhecida são trans~eridos para a seção desejada através da
r el ação obti da. CARTER e PUTNAM ( 01 ). em 1 977 • obti ver am
relações desse tipo para 10a seções da Georgia.
CHANG e BOYER (04), em 1977. relacionaram a
vazão minima de 7 dias. periodo de retorno 10 anos. com o
perímetro da bacia. comprimento do canal. ~ator de ~orma da
bacia e ~at,ores climáticos que descrevem a temperatura de
setembro. e o número de dias sem chuva para regi~es
montanhosas e úmidas. O erro padrão de regressão obtido ~oi
de cerca de 30% da média.
o I NSTI TIJTE OF' HYDROLOGY ( 11) • em 1990,
desenvolveu um estudo regional de vazão minima para a
Inglaterra. O estudo compreendeu a regionalização dos
parâ.metros de vazão com 96% de permanência obtidos na curva
7
de duraç;ro de 10 dias. e média das vazc::íes minimas para
duraç;ro de 10 dias. O estudo visou estabelecer a curva de
duração e a curva de frequência para postos sem dados.
LANNA ET ALLI (12). em 1983. estabeleceram
curvas adimensionais de f"requência para três regiões da
bacia do rio Jacui. O fator de adimensionalização é a média
das vazões mi ni mas com dur ação t. Esta variável foi
correlacionada através de regressão multipla linear com a
área da bacia. a densidade de drenagem e a duração. Essas
relações permitem a determinação da vazão mínima com uma
determinada duração. para uma bacia sem dados.
RAMOS (15). em 1973, determinou u~a f"6rmula
relacionando vazão de estiagem de 30 dias. com período de
retorno de 2 anos com a precipitação média anual.
UERARA (18). em 1979. para diversos rios do
Estado de São Paulo. aplicou
Galton-Gibrat. Gumbel. Log Gumbel.
as distribuiçc::íes
Gumbel Limi tada.
de
Log
Pearson tipo 111 e Log-Normal para determinar a que melhor
se ajustava a cada região do Estado.
DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA EL~TRICA DO
ESTADO DE SÃO PAULO (05). em 1981. f"ornece elementos que
possibilitam a quantificação dos recursos hídricos
superf"iciais em pequenas bacias hidrográf"icas. onde não se
dispõe de observações f"luviomét-ricas ou o período de
observações é tão pequeno que impossibilite um estudo
8
es~atís~ico das vaz5es mínimas.
CETESB. COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE
SANEAMENTO AMBIENTAL (02). em 1981. aborda no es~udo de
avaliação regional de disponibilidades hídricas. duas
ques~5es consideradas ~undamen~ais. A primeira re~ere-se à
avaliação da disponibilidade hídrica média numa dada bacia.
a par~i r da preci pi t.ação médi a anual; a segunda ques~ão
consis~e na es~ima~iva dos volumes de armazenamen~o.
necessários para assegurar descargas regularizadas. em
condições pré-es~abelecidas de garan~ia.
CETESB. COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE
SANEAMENTO AMBIENTAL (03). em 1991, em est.udo regional de
regularização de descargas. apresen~a um mé~odo de ob~enção
de parãme~ros hidrológicos regionalizados para est.imat.iva
de descargas regularizâveis em ~unção dos volumes Ú~eis de
armazenamen~o necessârios. considerando-se uma
regularização anual. Permit.e ~ambém a es~ima~iva dos
de~ 1 uvi os médi os de .. t li meses consecu~i vos roi ni mos anuai s
com de~er mi nado período de re~orno. ú~eis para
aproveit.amen~o a ~io d'âgua.
DEPARTAMENTO DE ÃGUAS E ENERGIA ELeTRICA DO
ESTADO DE SÃO PAULO (06), em 1996, det.ermina a regressão
en~re a preci pi ~ação média muI ~1anual no período em que
exis~em dados de vazão e a descarga média observada.
De~erminadas as re~as de regressão. é possível. para uma
9
de~e~minada á~ea de d~enagem. calcula~ a chuva média
a~~avés do mapa de Isoie~as e a ~espec~iva vaz~o média. e
dai a vaz~o mínima média de 7 dias consecu~ivos e 10 anos
de periodo de reLorno.
DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA EL~TRICA DO
ESTADO DE SÃO PAULO C 07) • em 1988. ap~esent..a es~udos que
Lem Lem por f i nal idade es t..i mar par a pequenas bac i as no
Es~ado de ~o Paulo. as seguinLes variáveis hidrológicas:
descarga média de longo pe~iodo. vaz~o mínima em funç~o do
periodo de re~orno. cu~va de pe~manência e volume de
regularização inLra-anual para uma dada vazão firme. e com
de~e~minado risco de n~o at..endimenLo em um ano qualquer.
MATTOS (13). em 1982. desenvolve. a parLir
da equação de Boussi nesq e com o uso de poucos dados de
vazão e mui~os dados de p~ecipit..aç~o. meLodologia para
p~evisão de est..iagens. Lest..ando-a para a Bacia do Rio
Piracicaba. e. aplicando-a pa~a a Bacia
Jacaré-Guanú. ambas no Est..ado de ~o Paulo.
do Rio
10
3. A METODOLOGI A
De í'orma S~ nt.et-i zada í'aremos as
considerações sobre o modelo matemático (baseado na
equação da curva de recessão do escoamento básico proposto
por BOUSSI NESQ em 1877), descrito por A. MATTOS, no
desenvolvlment.,o da sua met.,odolog~a para previsão de
est.,iagem em rios peref)es com poucos dados de vazão e muitos
dados de prec~pitação. met.,odol ogi a esta. que nest.,e
trabalho, foi aplicada ao Rio Corumbat.ai conforme o
objet.,ivo descrit.,o.
3.1 Descrição do modelo
A equação de Boussinesq pode ser expressa
por:
Q = Q . e -Dt. t., o
Q é a vazão em
(3.1) sendo:
3 m /s no í~im de t
término do escoament.,o superficial;
dias
é a vazão no inst.ant.e em que
escoament.,o superficial;
e é a base dos logarit.,mos neperianos;
ap6s o
cessa o
11
C>I ê uma cOTls'laTlt.e carac'ler i s'li ca par 'li cul ar do
aqui:fero que pode ser de'lerminada com poucas observações
:fluviomé'lricas;
t é o periodo de es'liagem considerado.
En'lão a equação de Boussinesq permi 'le
de'lermiTlar a vazão miTlima que o curso d'água a'lingirá no
:final de um período de es'liagem de t dias. 'lempo es'le
correlacionado com o período de tempo sem recarga do lençol
que coi Tlci de com o per i odo de tempo sem chuva. quaTldo se
considera. que as recargas do leTlçol :freá'lico de uma bacia
hidrográ:fica são as precipit.ações que ocorrem sobre ela.
A depleção do escoamen'lo básico ocorrendo de
:forma lent.a e gradat.iva. jus'li:fica que observações diárias
são su:ficien'les para a análise do problema. seTldo por'lan'lo
uti 1 i zado o di a como UTli dade de cOTl'lagem do 'lempo. Desta
:forma consi der ou-se o per i odo de 'lempo sem chuva. como o
número de dias sem chuva ( t ) • se
de:finindo-o como a
sequência máxima de dias em que a precipi'lação é inferior a
um I imi 'le pr é-:f i xado. es'labelecendo como limi 'le.
precipi'lações diárias de 10mm. considerando por'laTl'lo como
dias sem chuva, as precipi 'lações iguais ou inferiores a
esse limi'le; a ausência dessas precipi'lações. sendo a
máxima anual (seqUência máxima de dias sem chuva que ocorre
em cada aTlo). a vazão correspondeTl'le do curso d'água será a
12
vazão mínima. no 1'im da est-iagem. sendo represent-ada pela
equação:
Q = Q . e -C(. t..ec o
(3.2)
onde t deverá possuir longa série hist-6rica de se
observações para permitir a deternúnação da sua curva de
frequência. normalment..e distribuídas. com média e desvio
padrão est..imados por:
1 N
t = tr E t se sei
i.=i.
(3.3)
e
A [ 1 N
] 1/
)2 2 S = E ( t - t
tlilC N 1 sei se i.={
(3.4)
A curva de 1'requência do número de dias sem
chuva representa a curva de freqtiência da estiagem e
permite determinar a duração da seca esperada para um dado
período de ret..orno.
o pont-o inicial para a cont-agem do periodo
de recessão. e para a det.erminação da vazão inicial Q • se o
obt.ém correlacionando a vazão Qo com as precipitações
ant-ecedent..es. No 1'im da estação das chuvas. a vazão
regi st.r ada na hi dI" 6gr a1' a é devi da excl usi vament..e à água
subt.errânea. e nest..e i nst..ant..e. o nível do lençol
subt..errâneo est..ará na sua a1 t.ura máxi ma. Sendo est..e ni ve1
consequência das chuvas ant..ecedent..es ocorridas na bacia
durante a est.ação chuvosa. pOde-se afirmar que a vazão que
13
mar-ca o i ni ci o do per- i odo de r-ecessão é função dessas
chuvas an~eceden~es.
Sendo p m
an~eceden~es en~ão ~em-se:
as pr-ecipi~açê5es mensais
Q = P m
-cc ~sc e (3.6)
A cur-va de :fr-equênci a de P é m
:faci 1 men~e
de~er- Tili nada. consi der- ando-se que longas sér- i es hi S~61~ i cas
de pr-ecipi~ação são quase sempr-e disponiveis.
A equação (3.6) pode ser- escr-i~a:
L Q = L 1'1 1'1
P - 01.. t.c m
(3.6) • sendo
que o ~er-mo L P se ajus~a a uma dis~r-ibuição nor-mal cuja 1'1 m
média e desvio padr-ão podem ser- es~in~das por-:
1 N
P m = J\l E
i.=t
s = [ pm 1
N-l
N
L TI
E i.=1
Sendo na equação (3.6) L Q. n
(3.7) e
(3.8)
a difer-ença
en~r-e duas var-iáveis alea~6r-ias nor-mais e independent.es.
enU~lo L Q = L ~i.n ~ambém é nor-malment.e dist.r-ibuido com 1'1 n
média e desvio padr-ão dados at.ravés das est.imat.ivas:
L ~i.n = P - a. t.c n m (3. g)
14
.', 2 1
r'/ .. ~ ..
[ -_.::: .,
] .~ c: S
c C 3.10) .::oLr.Q = .;:;. - (.X
pm tse
As equações (3, g) e C 3.10) per m~ t.em a
cons~rução da curva de frequência das vazões m1n~mas que o
curso d'àgua at~nge no f~m da est1agem. defin~ndo por~anto
essa curva, a magn~tude da seca esperada.
A determinação e análise das curvas de
frequênc~a da duração e da magrli tude das secas r-aquer-em a
eX1 st..ênc~ a de longas sér~es de dados de precipi~açào
diária e alguns anos de observações diár~as de vazão_
No nosso estudo foram seleclonados 21 anos
de observações de precipitações diárias na bacia do Rio
Corumbatai. e 6 anos de observações diárias de vazão nesse
rio, na Fazenda Recre~o. posto fluv~ométr~co 4D-021.
operado pelo Departamento de Águas e EnergLa. Elétrica do
Estado de São Paulo.
3.2 Determinação de tse
o numero consecu~ivo de dias sem chuva Ctsc)
foi obtido. partindo-se da determinação da precipitação
média diár~a na bacia para cada ano considerado (total de
21 anos) apl~cando-se o Método de Thiessen, para os 7
postos fluvlométricos, que com suas áreas de inf'luência
representam as precipitações na bacia.
3.3 DeLerminação de Q e t o
15
A deLer mi nação de Q e t par a cada ano de o
observação ~oi ~eiLa u~ilizando-se os dados de vazões
diárias da série his~6rica disponlvel ao longo de cada ano.
Fr equenLemenLe é u~i 1 i zada a vazão médi a.
minima de 7 dias de duração (7 dias consecuLivos) e 10 anos
de periodo de re~orno. A deLerminação dessa vazão ~oi o
objeLivo do nosso Lrabalho. procedendo-se
deLerminação de Q e de t da seguinLe maneira: o
para a
Adicionam-se os primeiros 7 dias do ano e
deLermina-se a média enLre eles: re~ira-se. a seguir. des~a
série o primeiro dia e adiciona-se o valor corresponden~e
ao oiLavo dia. de~erminando-se a média dessa segunda série.
Procede-se dessa ~orma at.é o úlLimo dia de cada ano em
esLudo. A menor série ob~ida represen~ará a vazão minima.
média de 7 dias consecu~ivos.
- A par Li r dessa vazão mi ni ma. médi a de 7 di as
consecuLivos. deLermina-se a hidr6gra~a anual. cujos demais
valores são de~erminados calculando-se as médias de cada um
dos conj unLos dos 7 di as consequen~es e an~ecedenLes ao
conjun~o dos 7 dias que deu a média minima do ano.
o inicio do periodo de recessão será
deLerminado pelo ponLo de conLa~o en~re uma Langen~e
in~erior ~raçada a parLir da vazão minima. e a hidr6gra~a
anual. Es~e pon~o de conLa~o corresponde ao inicio do
16
pe~iodo de ~ecess~o (~inal do escoamen~o supe~~icial) e a
vazão a ele associado se~á a vaz~o Q . o
Os hid~ogramas anuais. assim obt.idos.
~o~nece~~o uma série de valo~es de Q (sé~ie cu~t.a) que se o
co~relaciona~~o com as p~ecipi~ações p~ecedent.es (soma das
p~ecipit.aç5es mensais médias na bacia).
Esses hid~ogramas anuais ~o~nece~~o t.ambém o
~empo OIt" de du~aç~o da ~ecessão. que se co~~elaciona~á com
o núme~o de dias sem chuva "t.c".
3.4 De~e~minação de Q
Pa~a cada ano ~epresen~ado pelas
hidr6gra~as. de~e~mina-se o valo~ de a co~~espondent.e. que
coincide com o coe~icient.e angula~ da ~angen~e inf'erior
(~ig. 3.1). As várias t.angent.es. corresponden~es a cada
ano. plot.adas num papel semi -1 oga~ 1 ~mi co e desl ceadas em
relação ao eixo dos ~empos a~é que ~endam a combina~em-se.
det.erminar~o uma t.angen~e única que as ~ep~esent.e. como uma
linha média. O coef'icient.e angular dessa t.angen~e média
se~á a caract.erist.ica "a" const.ant.e do lençol sub~errãneo.
Q
(m3 /s)
o O'
FIG. 3.1 - TANGENTE INFERIOR
t
17
TANGENTE INFERIOR
T (DIAS)
18
4. BACIA DO RIO CORUMBATAl
4.1 Local.lzação e sistema de dr'enagem
o Rio Cor-umbatai tem suas nascen'tes situadas
na regi ão do muni ci pi o de Anal ândi a. desenvol vendo-se a
par-tir dai em direção ao Rio Piracicaba. do qual é afluente
pela sua mar-gem dir-e1ta. onde desemboca em Santa Terezinha.
impor-tante distrito da cidade de Piracicaba. Consti t.ui
por tan to. .j untamente com os r i os Camanducai a • J aguar- i e
Atibaia, pr-inc.l pai s for-mador-es do Rio Pir-acicaba. um
.lmportante sistema de dr-enagem do médio Tietê super-ior.
Tem como pr- i nci pai s afl uentes os r i bei rBes
Cl ar-o. da J acuti nga. Água Ver-mel ha e os r- i os da Cabeça e
Passa Ci nco (fi g. 4.1.1), este constituindo-se. segundo
estudos r-ecentemente r-ealizados pelo Departamento de Águas
e Ener-gia Elétr-ica do Estado de São Paulo - DAEE. em futuro
manancial abastecedor- da cidade de Pir-acicaba. que hoje
utiliza o Rio Corumbataí para captação de parte de sua
demanda par-a uso ur-bano.
De sua bacia fazem parte as cidades de
Analândia. Cor-umbatai. Rio Claro. Santa Ger-trudes e outr-os
FIG. 4.1.1 - BACIA DO RIO CORUMBATAI SISTEMA DE DRENAGEM
19
FIG. 4.1.2 - BACIA DO RIO CORUMBATAI
PRINCIPAIS CIDADES
20
21
muni ci pi os dê mênor port.ê C f'i g. 4.1. a). Part.ê dê sua baci a
const.it.ui t.ambém "Mêa dê Prot..êç1:lo Ambiênt..al" do Est.ado de
S1:lo Paulo - APA.
Situa-se e~t..re os paralelos de 22°00' e
22°46' de latitude Sul e os meridia~os de 47°46' e 47°30'
de longit.ude Oeste.
A área de sua bacia hidrográf'ica é de
a 1.600 km , determi~ada em mapas do IBGE. escala 1:60.000.
estando indicados e ide~tif'icados na tabela (4.1.1).
Tabela 4.1.1 - Área da bacia hidrográf'ica do Rio
Corumbat..ai
TRECHO OU SUB-BACIA
Rio Corumbatal da f'oz até o c6rrego Godi~ho .. C6r r ego Godi ~ho ............................. . Do córrego Godinho até o cÓrrego do Mat1:lo ... . C6r r ego do Ma tã:o. . . . . . . . . . . . . ............... . Do c6rrego do Mat1:lo ao ribeir1:lo Paraiso ..... . Do ribeirã:o Paraiso ao rio Passa Ci~co . ..... . Ribeir1:lo Água vermelha ...................... . Rio Passa Cinco ............................. . Ribeir1:lo Pirati~inga ........................ . Rio da Cabeça ............................... . Rio Corumbatai do Passa ci~co ao c6rrego
Assi stênci a .... . C6rrego Assistê~cia ......................... . Do córrego Assistê~cia ao ribeir~o Jacutinga. Ribeir1:lo Jacutinga e ribeir1:lo Batalha
(ju~tos) . Ribeir1:lo Claro. o •• o ••••••••••••••••••••••••••
Ribeir~o Jacutinga até a nasce~te ....... 0 ••••
Ribeir~o Paraiso ................. o •••••••••••
Área total
12.00 a1.30 34,90 26.20 34.40 19,30 63.90
263.40 41.60
214,30
10.00 48.80
148.30
56,40 294.70 391.90
99.00
local
22
o Rio Corumba~ai. com área de drenagem até o
de estudo de 1.648 2 km • de~inida pela Fazenda
Recreio. pos~o ~luviomé~rico 4D-021 do Departamento de
Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo - DAEE. tem
al ti t ude máxi ma de 1. 068m na Ser r a do Cuscuzei r o e 610m
aproximadamente naquela ~azenda.
4.2 Características ~ísicas da bacia
As características ~lsicas principais da
bacia do Rio Corumbatal são representadas pOr:
1. Ãr ea de dr enagem:
Até sua ~oz no Rio Piracicaba .............. ~ 1.760 km2
A ... é I I d E'" d (F d R ') .... 1. 648 km2 ~ o oca e s~u o azen a ecre~o .... =
2. Al ti tude:
Al ti tude máxi ma ............................... 1.068 m.
Altitude no local de es~udo (Fazenda Recreio) .. . 610 m.
Altitude minima (Foz) ........................... 600 m.
3. Outras caracterlsticas importantes:
Por se constituirem indicadores comparativos
importantes com respeito à indicação de maior ou menor
potencialidade de picos de cheias elevadas. ~oram de~inidos
os índices de Con~ormação "Ic" e de Compacidade "Kc".
traduzidos. respectivamente. como a relação en~re a área da
bacia hidrográ.~ica e o quadrado do seu comprimen~o axial
23
Clc), a. a ralaç~o anLre o perimetro da bacia hidrográ~ica
e a cir-cun~er-ência de circulo de ár-ea igual à ár-ea da
bacia CKc).
Esses 1 ndi ces. em ter-mos quanti tat.i vos, e
desde que outr-os ~at.or-es int.er-~er-enLes inexist.am. indicam
maior- potencialidade na pr-oduç~o de picos de cheias
elevadas. com o crescer- de lc e o decrescer- de Kc.
Os valor-es deter-nu nados ~oram:
índice de Con~ormaç~o elc) .............. . ..... 0.26
índice de Compacidade Ckc) ........................ 1.30
4.3 Aptidão agrícola das terras da bacia
Em "Apt.idão Agrícola das terr-as de São
Paulo" CEstudos básicos par-a o planejamento agrícola) da
Secretar-ia Geral do Ministér-io da Agr-icultura - SUPLAN. na
maior parte a apt.idão é enquadr-ada como regular no n1vel de
manejo "S". baseado em pr-áticas agr1colas que r-e~letem um
n1 vel t.ecnol6gico médio. Car-acteriza -se esse ni vel. pela
aplicação modesta de capit.al e de resultados de pesquisa de
manejos. melhoramentos e conservação das condições do solo
e das lavour-as. As prát.icas agr-1colas estão condicionadas
pr-inc1palmént.e. ao trabalho braçal e à t.ração animal.
A nive-l de exigência das ter-r-as par-a a
aplicação de ~ert.ilizantes e corr-etivos classi~icou-se como
24
"al to". ou seja. t.erras com altas exigências de
~ert.ilizant.es e moderada necessidade de cal agem para
manutenção e correção de seu estado nutricional.
A nivel de exigência das terras para
aplicação de práticas conservacionistas rot.ulou-se de
"médi o a al to" onde. na ex! gênci a médi a C predomi na na
bacia) coincide com as terras com limitação ligeira a
moderada quanto à suscetibilidade à erosão. necessit.ando de
medidas intensivas para a sua conservação.
A ni vel de possibilidade das terras para a
mecanização. ~oi classi~icada de médio a baixo,
respectivamente de~inidos como terras com limitação ligeira
a moderada quant.o ao uso de máquinas e implementos
agricolas. ou moderada à ~orte. quanto ao uso desses
equi pamentos.
4.4 Geologia
4.4.1 Formações
Na área da bacia ocorrem as seguintes
~ormações geol6gicas da bacia sedimentar do Parana :
Formação Itararé consti tue-se de um pacote
espêsso. com VÁrios ambientês dê f"ormação: marinhos.
lacustres, ~luviais. praianos. deltaicos. e6licos. etc.
í'olhelhos.
glacial).
sediment.os
Formação Tat.ui
25
ri t.micos e di ami ct.i Los (origem
Predominant.ement.e consLiLuida
por silLiLos. subordinadament.e ocorrem camadas de areniLos.
calcários e í'olhelhos. represenLando sedimenLação muiLo
uni í'orme.
Formação Irat.i Const.iLui-se de í'ol heI hos
pirobeLuminosos. í'olhelhos cinzenLos a roxos acinzenLados.
podendo apresenLar ciment.ação calcária. As cores vermelhas
arroxeadas predominam na parLe média-superior.
Rochas Int.rusivas Básicas (associadas à
formação Serra Geral) corpos inLrusivos. com a mesma
composição dos basal Los da formação Serra Geral. na í'orma
de diques.
Aluviões na í'orma de várzea e Lerraços. são
í'ormados por cascalhos e areias inconsolidadas.
4.4.2 Geomorí'ologia
Segundo a Di vi são Geomor í' 016gi ca do Es Lado
de São Paulo (1964), a região enquadra-se dent.ro da
denominada de Depressão Provincia
Periférica
Geomorí'016gica
zona do médio TieLê. caract.erizada pelo
predomi ni o de col i nas amplas e colinas médias. Nas
26
pr oxi mi dades da cidade de Analã.ndia ocorrem relevos
ares~i~ormest associados aos areni~os da Formação Bo~uca~u.
4.6 Clima
o clima da região Cbacia hidrogrcif'ica) é
classif'icado de acordo com o sis~ema de Koeppen como Cwa.
i s~o é. cl i ma sub~ropi cal com uma es~ação mai s seca de
i nver no bem deí" i ni da com t.emper a t ur a do mês mai s quent.e
. 22°C. ma~or que
Na tabela 4.6.1 abaixo são relat.ados os
dados climá~icos de ~emperatura média do :~.r
precipitação média mensal Crrun/mês) e evaporação pot.encial
média (mm/dia) est.imada pelo método de Penman. da estação
de Piracicaba que é bem represent.at.iva da área da bacia.
27
TABELA 4.6.1 Dados cl i mâ:li cos da regi~o de
Piracicaba. SP. represen~a~iva da bacia hidrográfica do
Corumba~ai.
- - -M~S
T P li:
CÚC ) Cmm/mes) C mm/d ia.)
JAN 24.0 217 6.2
FEV 24.7 183 6.2
MAR 23.9 136 4.6
ABR 21. O 66 3.6
MAl 17.6 62 2.6
JUN 16.8 46 2.1
JUL 17.2 26 2.3
AGe 18.9 30 3.2
SET 20.3 60 4.1
OUT 22.2 108 4.7
NOV 22.9 132 6.3
DEZ 23.8 202 6.2
ANO 21.1 1250 4.0
4.6 Pluviome~ria
Para o es~udo foram u~ilizados s:e~e pos~os:
pluv1omé~ricos:. dis:~ribuidos uni:formemen~e na bacia
hidrográfica. operados pelo Depar~amen~o de Águas e Energia
28
Elé~rica do Es~ado de São Paulo.
A local i zação des~es pos~os • com i ndi caçã:o
do respec~ivo c6digo es~ã:o indicados na ~igura (4.6.1).
Os pos~os escolhidos ~oram os seguin~es:
CóDIGO MUNIClPIO
04-069 SANTA GERTRUDES
04-043 CORUMBATAl
04-036 I TIRAPI NA
04-064- CHARQUEADA
04-016 RIO CLARO
04-012 RIO CLARO
04-035 ANALANDIA
A aplicação da me~odologia para a
de~erminaçã:o dos parâme~ros pluviomé~ricos. que de~inirã:o
conj un~amen~e com os ~ 1 uvi omé~r i cos • a es~i agem no Ri o
Corumba~a.1. corresponden~e à seçã:o de es~udo. si ~uada na
Fazenda Recreio. implicou na de~erminaçã:o das precipi~aç~es
di ár i as • médi as e t.ot.ai s mensai s médi as na baci a. sendo
u~ilizado para ~al. o mét.odo das linhas poligonais de
THIESSEM.
As áreas de in~luência de cada pos~o
u~ilizado est.ã:o indicadas na ~ig. (4.6.2) e quant.ificadas
na mesma figura. As t.abelas (4.6.1) a (4.6.21) indicam os
result.ados obt.idos (médias diárias e tot.ais mensais médios)
29
" POSTO FLUVIO~TRICO
• POSTO PLUVIO~TRICO
FIC. 4.6.1 - LOCALIZAÇÃO DOS POSTOS FLUVIOMETRICO E PLUVIO~TRICOS NA BACIA DO RIO CORUMBATAI
30
da aplicaç~o do mé~odo de Thiessem às precipi~ações
pun~uais regis~radas nas áreas de inIluência dos se~e
pos~os considerados, no período de 1969 a 1979.
cor respondendo a vin~e e um anos de observação.
4.7 Fluviome~ria
Os dados de Il uvi ome~r i a • par a a seç~o de
es~udo na Fazenda Recreio. correspondem às observações
diárias no pos~o 4D-021 aí ins~alado e operado pelo
Depar~amen~o de Águas e Energia Elé~rica do Es~ado de São
Paulo. Esse pos~o Iluviomét..rico regis~ra as vaz(~"'i's médias
diárias nessa seção desde o ano de 1973. sendo u~ilizadas
nesse t..rabalho. as inlormações a part..ir desse ano e at..é
1979 i ncl usi ve. cor r espondendo por t..ant..o a sei s anos de
observaç~o.
Com esses dados Ioram delerminadas as vazões
médi as par' a a dur açã:o de set..e di as consecu~i vos [t..abel as de
(4.7.1) a (4.7.6) J. e para cada ano de observaçã:o Ioram
1evant..ados os hidrogramas correspondent..es.
Os par âmet..r os delerminados a part..ir dos
dados ["1 uviomélricos delini rão conjunt..amenle com os dados
pluviomélricos. a esliagem no Rio Corumbalaí.
cor r es pondenl e a vazões mínimas médias de sele dias
consecut..i vos. Essa esliagem. associada ao risco
4t POSTO PLUVIOMÉTRICO
FIG. 4.6.2 - ÁREA DE INFLUÊNCIA DOS POSTOS PLUVIOMÉTRICOS
NA BACIA DO RIO CORUMBATAÍ
31
32
correspondenLe ao periodo de reLorno de 10 anos. aLende às
normas e procedimen~os de derivação dos recursos hídricos
no Es~ado de ~o Paulo exigido pelo DeparLamenLo de Águas e
Energia Elé~rica a par~ir do Decre~o Es~adual n~ 23.933/85.
Análises para oULras durações da es~iagem poderão ser
fei~as. deLerminando hidrogramas para períodos de inLeresse
ao projeLo como 1. 10. 15. 30. 60 dias consecu~ivos usando
o mesmo procedimenLo u~ilizado para o período de 7 dias.
33
F'f.:ECIPlTACOES MElilAS - DIARIAS E MEHSAIS ANO: 1958
METODO DI THIESSEt~ BACIA DO FaU CORUMBATAI TABELA: 5.b,i
-----------------~--~---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------DIà Jan r"'l! Mar Abr líai Jurl Jul H90 SE't Out NOI,! [h?Z
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------0.47 0.38 11.47 31.86 2.34 0,0(1 0,00 ,;).':10 0.00 0,01 0 .. 00 'i ~'\1
J. 11 .~1".J
,-~ 0,84 0,04 1 r, i Q 7.78 1') ?\:' 0.00 0,00 O .(K 0,00 0,00 0.00 0.00 ,:, J..1. 1_' ..... 1. t .)
r, 0,00 0,53 .;, 4,73 0.00 1 t-; Oi:, l.~t::U~ 0.00 0.00 1.68 0,00 0,00 0.00 t,00
4 O ()() ,-- 13~2rJ ;:: "10 , .. \,,-.JI.-' 0.00 25.34 0,00 O,iJO 2.B~l 0,00 0,00 1.82 1 F.'
• .i.~
t:; 0.00 3,,96 ' .. 0,60 0.00 ' '7 à,lh 0,00 0.00 0.39 0,03 1.61 011 33 0,00 'J 0.00 9.84 3.26 0.63 0.80 0.00 0.00 0,00 0.00 5.11 0,00 1,60 7 0.35 13,15 22.54 0.00 Oll6i 0,00 0.00 0.00 c· l)Co
'-'.w! 5.29 3.91 1.85 8 ?, ]t, 3.03 6.25 0.07 0,25 0.00 0,00 0.00 1.25 0.00 0,00 1.02 9 0,00 3.94 1.,65 5,96 0.75 0,00 0.09 0.00 3.ü6 4,,2~! 1.14 0.00
10 0,00 0.68 0.00 4.75 0,00 0.00 0,00 0.00 0,00 4,81 0.04 25,21 11 3.75 O.M 0.00 1.33 0,16 0.00 0,00 0.00 0,00 5,34 0,00 19,20 1Ç
• ~ 2.53 4.54 0.00 1.59 1.09 0.00 0,00 0,00 10.06 0,05 2.64 B.25 i3 8.74 4.08 0.00 i::' 1')0
.l.ú_'-'t 0,00 11.95 0,00 0.00 2i.72 3.63 8.46 -, "J i.,.L..;
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34
PRECIPITACOES MEDIAS - [tIARIAS E MENSAIS ANO ~ 19:19
METCDC DE THIESSEN BAClfl DO [(Iv CORUMBA1AI TABELA: 5.6,2
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35
PRECIPITACOES MEDIAS - DIARIAS E MENSAiS
METO DO DE THIESSEN BACIA [10 RIO CORUMbATAI TABELA : 5.6,3
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36
PRECIPITACDES MEítIA5 - DIARIAS E ME!<lSA1S ANO: 1961
11ETODO DE THIESSEN BACIÁ [iD RIO CORlIMBATAI TABELA : ~U.4
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Mar Abr Mai Jun Jul Aso Set Out
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f'RECIPITACOES MEDIAS - DIARIAS E MENSAIS ANO: 1962
METODO Itr THIESSEN BACIA DO RIO CORUMBATAI TABELA ~ 5.6,5
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PRECIPITACOES MEDIAS - DIARIAS E MENSAIS ANO: 1963
METODO DE THIESSEN BACIA DO RIO CORUHBATAI TABELA : 5.6.6
----------------------------------------------------------------------------------------------~------------------------_._-----------------------------------------------------------------------------------------Dia Jan FE't) Mar Abr líai Jun Jul H'30 SE't Out Nou iJ",z
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PRECIPITACDES MEDIAS - DIARIAS E MENSÁIS ANO: 1964
METonD DE THIESSEN BACIA DO RID CORUMBATAI TABELA: 5.6.7
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40
PRECIPITArDES MEDIAS - IiIARIAS E MEI~SÁIS ANO: 1965
liETODO DE THIESSEN BACIA DO RIO CORUMBATAI TABELA : 5.6.8
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Dia Jan rt?~1 Mar Abr· Mai JU!i Jul Àgo 5o?t Out NOl} liE'I
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Pf:ECIPITACOES MEBIAS - DIARIAS E ME!>lSAE. ABO : 1966
HEiODO nE iHIESSEM BACIA DO RIO CORUMBAiAI TABELA: 5,6,'1
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PRECIPITACDES MEDIIlS - DIHRIAS E MENSAIS AMO : 1'167
METODO DE THIESSEM BACIA IrO F:IO CORUMBÁTAI TABELA : ~:',6,lO
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PRECIPITACOES MEDIAE, - DIARIAS E MENSAIS AMO: 1963
I'IETIJDO DE THIESSEN BACIA no RIO CORUMBATAI TABELA : S.b.li
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H 18.06 3.83 4.77 0.00 1.82 0,00 0.00 0.00 0,00 11.32 1.40 2.85 18 14.61 0,00 0.00 7.20 0.00 0.09 0,00 0,00 0.00 23.20 1.03 0,99 19 12,59 0.00 0,00 6.59 0,00 4.08 0.00 0.00 0,00 5,00 0.00 2,06 20 i1,60 4.04 0.00 5.00 0.00 23.35 1.41 0.00 0,76 4.34 0.00 0.00 21 22.30 8.02 0.28 21: 73 0.00 5,64 3,93 0.00 0.00 0,03 0,00 3.60 22 22.69 7,48 0,00 0.01 0,00 0,01 2.37 0.00 0.00 14.12 0,00 O.2S 23 4.96 12,00 0.00 0.00 0.00 0.00 0,00 0,00 0.00 28,44 0.00 0,04 24 1,89 16,93 0.00 0,00 0,00 0.00 0.00 0,00 0,00 3,84 0,00 0.28 25 7.01 0,02 0.00 0.00 0.00 0.49 0,00 0.00 0.05 1.22 0,00 2,17 26 0,00 O,Oi 0,00 0,00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.13 0.35 14.79 5.81 27 0,00 0.16 1.33 0.00 0.00 0.00 0,00 0.00 0.03 1,91 19.68 8.14 28 0.00 0,36 0.77 0,00 0.00 0.00 0.00 0,00 0,00 0,15 17,74 7.38 29 0.00 0.00 0,00 0.04 0,00 0.00 0,00 0.00 2.17 0.00 lJ,75 4.84 30 0.00 0.00 3.46 0.00 0,00 0.00 0,00 3.19 2,24 1.97 13.H 6,44 31 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0.00 0.00 0,20 0,00 2,59 0.00 5,47
---------------------------------------------------------------------------------------------------------he<dias 281.28 97.43 113.04 23.25 7.31 33,66 12.01 17,34 19,77 125.96 99,62 121,54 ---------------------------------------------------------------------------------------------------------
44
PRECIPITACOES MEDIAS - DIARIAS E MENSAIS ANO ; 1969
METüItO IIE THIESSEM BACIR DO RIO CORUKBATAI TABELA: 5,6.12
-----~------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Abr Mai Jun Jul A90 S,-,t Out No\}
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------1
3 4
6 7 8 9
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13 14 15 16 17 18 19 20
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10.99 6.15
i 17 .I.,,! !
1.84
0,00 0,00 0,17 2,,26 5.58
12.26 3,54 0,00 9.73
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10.01 0,00
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34,59
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45
PRECIPITACOES MEnIR;) - OIARIRS E MENSAIS ANO: 1970
METono DE THIESSEM BACIA DO HIO CORUliBATAI TABELA: 5.6.13
=========:::====:::===::::====::==:::::===::========::=======================:=:========================= lii<1 Jan Mar Abr' Mal Jun Ju 1 Ago Set Out
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13 12.19 14 35.80 15 65.5i 16 77 ,21 17 68.50 18 53.21 19 42.63 20 i3.17 21 8.43 22 2.07 23 0.00 24 0,00 25 2.39 26 6.55 27 0.00 28 0.00 29 0.00 30 4,30 31 17.37
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26.86 19.81
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17 .13 11.75 8.02 1.52 2.80 j I)(j .:..wr
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14.20 11.90 2.13 0.00
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2.61 0.48 0,00 5.65 7.65 0.00 2.16 0.34 0,00 0.99 0.42
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17.77
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46
PRECIPITArOES MEDIAS - DIARIAS E MENSAIS ANO : 1971
NETOItO DE THIESSEN BACIA DO RIO CORUI1BATAI TABELA : 5.6.14
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Dia Jan f€<v Mar Abi" hai Jun Jul flgo Set GlIt Nol.l lJez
-"---------------------------------------------------------------------------------------------------------"--------------------------------------------------------------------------------------------------------20.29 17 11 52 0,00 0,00 0,00 0.00 0.80 0.00 2.21 25.35 5,68 14,44
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47
PRECIPITACOES MEDIAS - ItIARIAS E MENSAIS ANO : 1972
MET@G DE THIESSE~{ BACIA DO RIO CüRUMBATAI TABELA: '5.6.i:5
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48
PRECIPITACüES MEDIAS - DIARIAS E MENSAIS ANO : 1973
METODO DE THIESSEt~ BACIA DO RIO CORUMBATAI TABELA : 5,6.16
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Dia Jan Felj Mar Abl' fiai Jun Ju 1 ÁgO Sei Out Nml li",z
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49
PRECIF'HACOES MEItIA:3 - ItIARIAS E MENSAIS
NETuno DE THIESSEN BACIA. DO RIO CGRUnBATAl TABELIi : 5.6.17
--------------------------------------------------------------------------------------_._-----------------__________________________________________ w. ______________________________________________________________
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50
PRECIPITACOES MEDIAS - DIARIAS r MENSAIS AMO: i97,}
METúDü DE THESSEN BACIA DO RID CORUMBA1AI 1ABELA : 5.6.18
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51
PRECIPITACOES rlEíiIAS - ItlARIAS E MENSAIS AMO ~ 1976
METüDO DE THIESSEN BACIA DO RIO CORUMBATAI TABELA: 5,6,19
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------_._----------------------Dia Ja!i fel) Mar Abr Mai Jun Jul ligo Set GUi_ NOI.! fiel
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---------------------------------------------------------------------------------------------------------Medias 209.99 359,71 218.56 102.16 155.97 84.67 129,71 77.72 147.61 132.26 130.63 H16,8C! ---------------------------------------------------------------------------------------------------------
52
PRECIPlTACOES MEDIAS - I!IARIAS E MEWSAIS ÁNO : 1977'
METODO DE THIESSEN BACIA no RIO CORUHBATAI TABELA : 5,6,20
-----_._-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------[lia Jan fel,! Mar Abr líai Jun Jul Aga Sei Üut Mol.! Be-z
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"'''' 1,14 0,00 7.75 0,00 0,00 0,46 0.21 0,00 3,73 0,00 12.39 31.38 24 14,30 12,50 7,01 0.00 0,00 0,00 0.00 0,00 29,09 0,00 10.17 12,54 2~ 13.66 0,00 1.91 0.00 0.00 4,31 7.23 0,00 3.60 0.20 0.65 0,00 26 9 iiJ.
.~1..' 5.55 8,30 0,00 0,00 0,07 0,00 0,00 O 1)") .,W-..J 0,15 6,24 0,00
27 25.33 0.00 1.25 0.00 0,00 0.00 0.00 0.00 0.01 3.32 0,00 0,00 28 6,12 0,00 1,38 0,00 0,00 0,00 0.00 0,00 0,00 8.14 12,58 0,00 29 7.35 0.00 19,94 0,00 0,00 0,00 0,00 3,18 0,00 15,62 3.09 0,00 30 8,12 0.00 19,54 0.00 0,00 0,00 0.00 21.67 0,00 0,07 22.19 0,00 31 23.51 0,00 7.96 0.00 0.17 0,00 0,00 22.49 0.00 0,00 0.00 15.57
---------------------------------------------------------------------------------------------------------Medias 344.12 57.87 154,60 132,67 3,16 65,13 11.48 47,34 100,39 77.61 218,B6 301,71 ---------------------------------------------------------------------------------------------------------
53
PRECIPITACOES MEDIAS - ItlARIAS E ME~SAIS ANO: 197\1
METODO DE THIESSEN BACIA DO RIO CORUMBATAI TABELA : 5.6.21
------------------------------------------------------------------------------------------------------_._----------------------------------------------------------------------------------------------------------Dia Jan FE'l} Mar Mil i Jun Jul A9G S€rt Out
-------_._---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------1 r)
'"' 3 4 "-o.'
6 7 B
3,47 i1,53 2,,01 0,00 0,19 0,57 7.42 8.55
9 1B.03 10 27,48 11 19.89 12 10.10 13 4,45 14 10.24 15 6.75 16 8.77 17 5,75 18 0.00 19 0.00 20 0.00 21 1.65 22 5,35 23 0.06 24 0.00 25 0.00 26 0.00 27 2.06 28 6.38 29 0.00 30 17.17 31 10,78
0,00 0.00 0.00 0.00
4.53 24.46 0.00 0.00 0,00 0.00 6.72 5.74
t)Í) LA uw.Ui
0,00
0.00 4,97 0,42
10,71 3.46 5.63 2.99 0,00 iJ.OO 0.00 1.83
20.35 0.00 0,00 0.00
0.25 0,96 7' r:'l • ~ '" I
10,54 2.40 c: ()o) ... 1."" . .' 3,88
24.91 12,79 18.5)' 3,53 0.00 0.00 0.16 0,00 0,00 0,00 O.OU 0.00 0,00 0.00 0,00 0.00 0.20 7,74 0.i5 2.03 3,79 8,37 1.B8 0.41
0,00 4.25 0.00 0,00 0,00 0,00 0.00 0,00 0.00 0.00 0,00 0,00 0.00 0.00 0.00 0,00 0,00 0.00 0,00 0,00 2.59 0,61 9.24 1.94 0.00 0.00 0,00 0.00 0.00 0.02 0,00
0.79 0,02 O.OQ 0.00 0.00 0,00 0,00 0,00 0.00 0.00 0,00 0,00 0.00 0.00 0.00 0,00
21.56 13,08 8,11 0,00
17AB 0.00 0.17 0,07 0,00 0.05 0,04 0,00 0.00 2,92 0,79
O,Oi 0.00 0,00 0.00 Q,04 0,00 0.00 2.65
31. i'3 0,65 0.00 0.05 0.00 0.00 0,00 0.00 0.00 0,00 0,00 0,02 0.00 0.00 0,06 0.00 0.40 0.14 0,00 0.00 0.00 0.00 0.00
0.00 0,00 0.00 0,08 0,00 0,00 0,00 1.48 0.09 0.00 0,00 0.01 0.00 0.02 0.00
34,90 0,00 6.89 0.05 0.00
24~51 13,55 3.32 2.15 0,53 0.02 0.00 0.00 0.00 0.00 0,00
0.00 0,00 0.00
0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0,00 0.00 0.30 0.44 0,00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0,06 0.00 0.00 0,00 0.00 0,02 0,00 0.00 0.00 0.00
2.90
0.79 0,00 2ot16
24.86 0.05 3.30 0,00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.82 6.54
25,95 3,33 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0,00 0.00 0,00 0.00 0,00 0.00 0,00 0,00
0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0,00 4.36 0.00 0.00 4.69 0.47 O.OC' 6.07 0.i2
22.63 6,67 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0,00 0.00 2.36
18.67 2.2B 8.99
7 l)f-a 1 .. "'\"
0.00 0.00
23 2 36 14,07 15.02 0.00 0,00 0,00 0,72
36.02
0.'50 0,(10
0.00 0.00
43 .. 99 3,98 0,00
10,11 1,44 9.72 2.85 9.21 0.00 0.00 0.15
'54.42 0.00 0.00 0.00
0,00 0.00 1.78 Ou bü 0.90 0.59
20.04 33,24 47.18 13,64 0,00 0,00 0.00 0.21
19.88 7.54
0.00 0,00 0,00 0,00 tJ.21 2.38
12.25 0.00 0.09
48.'56 24,58 1,49 5.26 0.47
ME'dias 188.65 127.48 115.68 i8,65 65.08 35.75 87.60 0.82 71.92 77.31 257.07 2'58.12
54 FLUVI OGRAMA ANUAL DE V AZe:sES MeDI AS DE 7 DI AS CONSECUTI VOS.
1973 - Flu 40-021
Tabela 4.7.1
DIA MeS VAZÃO DIA MeS VAZÃO
11 JAN 26.470 12 JUL 11.102
18 JAN 27.892 19 JUL 10.391
26 JAN 24.098 26 JUL 10.171
01 FEV 16.621 02 AGe 10.614
08 FEV 26.913 09 AGe 11.871
16 FEV 34.979 16 AGe 10.628
22 FEV 40.890 23 AGe 9.176
01 MAR 26.078 30 AGO 8.716
08 MAR 31.210 06 SET 16.898
16 MAR 32,096 13 SET 9,670
22 MAR 16.573 20 SET 8.456
29 MAR 17.710 27 SET 8.263
06 ABR 33.646 * 04 OUT 8.168
12 ABR 28.068 11 OUT 8.816
19 ABR 30,590 18 OUT 9.266
26 ABR 31.892 26 OUT 20.624
03 MA! 16.367 01 NOV 20.360
10 MA! 18.099 08 NOV 32.399
17 MA! 16.636 16 NOV 13.203
24 MA! 14.566 22 NOV 19,746
31 MA! 16.312 29 NOV 9.022
07 JUN 12.932 06 DEZ 12.669
14 JUN 11.371 13 DEZ 36.417
21 JUN 11.236 20 DEZ 34.113
28 JUN 16.662 27 DEZ 72.313
06 JUL 11.972
55 FLUVI OGRAMA ANUAL DE V AZOES M1:::DI AS DE 7 DI AS CONSECUTI VOS.
1974 - Flu 40-021
Tabela 4.7.2
DIA M1:::S V~O DIA M1:::S VAZÃO
07 JAN 109.341 08 JUL 13.496
14 JAN 67.926 16 JUL 13.306
21 JAN 107.108 22 JUL 11.790
28 JAN 37.936 29 JUL 9.693
04 FEV 68.626 06 AGe 9.363
11 FEV 24.006 12 AGe 9.142
18 FEV 19.660 19 AGe 9.181
26 FEV 24,096 26 AGe 8,828
04 MAR 19,101 02 SET 8.010
11 MAR 19,966 09 SET 7.790
18 MAR 84.762 16 SET 7,769
26 MAR 167.321 23 SET 7.636
01 ABR 49.009 30 SET 7.862
08 ABR 37.690 07 OUT 8,446
16 ABR 29,131 14 OUT 7,392
22 ABR 24.166 21 OUT 7.394
29 ABR 22.923 28 OUT 10.473
06 MAl 17.404 04 NOV 17.661
13 MAl 16.804 11 NOV 6.624
20 MAl 16.961 * 18 NOV 6.307
27 MAl 16.202 26 NOV 10.897
03 JUN 13,403 02 DEZ 9.802
10 JUN 12,661 09 DEZ 43.629
17 JUN 18.141 16 DEZ 40.648
24 JUN 16.479 23 DEZ 63.090
01 JUL 26,697 62 DEZ 62.668
56 FLUVI OGRAMA ANUAL DE V AZEOS ME:DI AS DE 7 DI AS CONSECUTI VOS.
1976 - Flu 4D-021
Tabela 4.7.3
DIA ME:S VAZÃO DIA MeS V~O
13 JAN 27,603 14 JUL 9,783
20 JAN 60.896 21 JUL 10.000
27 JAN 17.600 28 JUL 9,783
03 FEV 34.942 04 AGO 9,436
10 FEV 136.606 11 AGO 9,132
17 FEV 87,960 18 AGO 9,132
24 FEV 66.390 26 AGO 8.112
03 MAR 28,339 01 SET 6,989
10 MAR 44.096 08 SET 7.139
17 MAR 22.816 16 SET 6.910
24 MAR 21,614 22 SET 6.834
31 MAR 20.261 * 29 SET 6.760
07 ABR 18,408 06 OUT 10.791
14 ABR 19,468 13 OUT 14.736
21 ABR 19,624 20 OUT 9.484
28 ABR 13,363 27 OUT 7,688
06 MA! 12.316 03 NOV 9.246
12 MA! 12.723 10 NOV 9,328
19 MA! 11.376 17 NOV 7.869
26 MA! 10.263 24 NOV 29,362
02 JUN 10.493 01 DEZ 68.789
09 JUN 10.044 08 DEZ 46,982
16 JUN 10.044 16 DEZ 66.600
23 JUN 9,609 ZZ DEZ 24,314
30 JUN 9.826 29 DEZ 72,093
07 JUL 10,713
57 F'LUVIOGRAMA ANUAL DE VAZOES ME:DIAS DE 7 DIAS CONSECUTIVOS.
1976 - F'lu 4D-021
Tabela 4.7.4
DIA ME:S VAZÃO DIA MeS VAZÃO
10 JAN 62.636 10 JUL 73,130
17 JAN 69,696 17 JUL 32.366
24 JAN 36.372 24 JUL 22.719
31 JAN 36.313 31 JUL 19.417
07 F'EV 80.332 07 AGO 17.438
14 F'EV 70.932 14 AGO 31.486
21 F'EV 67,779 21 AGO 26.422
28 F'EV 142.311 28 AGe 17,798
06 MAR 83.342 * 04 SET 13.647
13 MAR 47.776 11 SET 22,176
20 MAR 68.719 18 SET 34,376
27 MAR 88.698 26 SET 23.018
03 ABR 36.289 02 OUT 36.617
10 ABR 28,326 09 OUT 27.843
17 ABR 67,226 16 OUT 37,981
24 ABR 67.301 23 OUT 21.641
01 MAl 26.221 30 OUT 26,363
08 MAl 22.279 06 NOV 16.491
16 MAl 33.141 13 NOV 16.269
22 MAl 39,497 20 NOV 18.668
29 MAl 46,742 27 NOV 38.621
06 JUN 66.776 04 DEZ 21,002
12 JUN 90.893 11 DEZ 26.643
19 JUN 32.434 18 DEZ 19.860
26 JUN 26.700 26 DEZ 37.030
03 JUL 33.641
58 F'LUVIOGRAMA ANUAL DE VAZesES ~DIAS DE 7 DIAS CONSECUTIVOS.
1977 - F'lu 4D-021
Tabela 4.7.6
DIA ~S VAZÃO DIA ~S VAZÃO
09 JAN 42.096 10 JUL 9.826
16 JAN 46.646 17 JUL 9.666
23 JAN 99.831 24 JUL 8.826
30 JAN 66,862 31 JUL 8.018
06 FEV 67.497 07 AGO 7.630
13 FEV 30.760 14 AGO 7,630
20 FEV 22.374 21 AGO 7.177
27 FEV 22.779 28 AGO 7.100
06 MAR 17.012 04 SET 12.449
13 MAR 16.730 11 SET 9,137
20 MAR 18.714 18 SET 8.368
27 MAR 29.631 26 SET 22.710
03 ABR 64.639 02 OUT 12.660
10 ABR 40.669 09 OUT 14.062
17 ABR 31,019 16 OUT 7.637
24 ABR 23.099 23 OUT 6.407
01 MA! 18.117 * 30 OUT 4.992
08 MA! 16.261 06 NOV 7.971
16 MA! 13.778 13 NOV 18.340
22 MA! 12.906 20 NOV 22,159
29 MA! 12.4Q8 27 NOV 24.202
05 JUN 12.237 04 DEZ 29,563
12 JUN 22.506 11 DEZ 96.101
19 JUN 13.667 19 DEZ 33.903
26 JUN 11.149 25 DEZ 91.653
03 JUL 10,362
59 FLUVI OORAMA ANUAL DE VAZõES Ml::DI AS DE 7 DI AS CONSECUTI VOS.
1979 - Flu 4D-021
Tabela 4-.7.6
DIA Ml::S VAZÃO DIA Ml::S VAZÃO
08 JAN 43.032 09 JUL 7.863
16 JAN 62.704 16 JUL 16.261
22 JAN 33.606 23 JUL 16.616
29 JAN 17.711 30 JUL 9.666
06 FEV 18.347 06 AGO 8.437
12 FEV 24.081 13 AGO 7.816
19 FEV 23.461 20 AGO 7.899
26 FEV 16.230 27 AGO 7.613
06 MAR 18.117 03 SET 7.666
12 MAR 26.210 10 SET 10.161
19 MAR 16.461 17 SET 8.737
26 MAR 12.091 24 SET 9,260
02 ABR 14.669 01 OUT 7.101
09 ABR 11.067 08 OUT 6.687
16 ABR 9.913 16 OUT 6.649
23 ABR 9.914 22 OUT 9.887
30 ABR 10.003 * 29 OUT 6,164
07 MA! 9,044 06 NOV 13,973
14- MA! 7.977 12 NOV 20.924
21 MA! 14,336 19 NOV 26,374-
28 MA! 11.030 26 NOV 22.414
04 JUN 10.046 03 DEZ 29.208
11 JUN 13.754 10 DEZ 49,976
18 JUN 9,957 17 DEZ 36,340
26 JUN 9.391 24 DEZ 29,390
02 JUL 8,613
60
6. RESULTAOOS.
o presente capí tul o mostra a apl i caç~o da
metodologia descrita no item 4. à bacia do Rio Corumba~aí
na seç~o da Fazenda Recreio representada pelo pos~o
~luviométrico 4D-021. aplicaç~o es~a correspondente à
Hexistimcia de muitos dados de precipitaç~o (21 anos) e
poucos dados de vaz~o C6 anos)" con~orme o obje~i vo do
trabal ho.
Os dados pluviomé~ricos correspondem aos
anos de 1968 a 1978 par a 7 pos~os di s~r i bui dos na baci a
hidrográ~ica do Rio Corumba~aí. com observações diárias de
alturas de chuva. represent..adas pela média diária obtida
com a aplicaç~o do mé~odo de Thiessen Ctabelas 4.6.1 a
4.6. 21). Os dados ~l uvi omét.r i cos correspondem aos anos de
1973 a 1978 e são represen~ados pelas vazões médias de 7
dias consecutivos (tabelas 4.7.1 a 4.7.6).
Dos valor es médi os das al t UI" as di ár i as de
chuva de~erminados pelo mé~odo. ~oram selecionados. para
cada ano de observaç~o. os valores do número de dias
consecu~ivos sem chuva c L_c). Esses valores es~ão
represenLados na Labela (6.1).
Tabela 6.1
Número de dias consecuLivos sem chuva (tsc).
Anos
Bacia
ANO
1958
1959
1960
1961
1962
1963
1964-
1966
1966
1967
1968
de 1969 a 1978.
Rio CorumbaLai.
tsc
66
66
52
174
80
227
70
94
113
86
117
ANO tec
1969 110
1970 62
1971 96
1972 43
1973 41
1974 93
1975 87
1976 33
1977 84
1978 67
61
A Labela (5.2) det..erminada a parLir dos
dados da t..abel a (5. 1) per rui Le o 1 evanLament..o da cur va de
frequência do número de dias consecut..ivos sem chuva para a
bacia do Rio Corumbat..ai (f'ig. 5.1). Essa curva é obt..ida
plot..ando-se num papel de probabilidade ari t..mét..ico os t..rês
pares de pont..os not..áveis da dist..ribuição normal: (16.87%;
t 111 c - S t • c); ( 60%; t e c). C 84 • 1 3%; -r;-;;- + S t e c) onde -r;-;;- e
Stec represent..am as est..imat..ivas da média e do desvio
padrão do nÚmero de dias consecut..i vos sem chuva. obt..idos
62
pela aplicaç~o das ~órmulas (5.3) e (5.4). A veri~icaç~o do
aj ust.ament.o do númer o de di as consecut.i vos sem chuva (t se)
à dist.ribuiç~o normal 1'oi f'ei ta pelo teste do
"QUI-QUADRAOO". Para o nivel de signi~icância ~=0.05 e 17
graus de liberdade. o valor de Qui-Quadrado observado ~oi
de 8.10. enquant.o seu valor t.abel ado ê de 28.9. Logo. a
hipót.ese de que a dist.ribuiç~o de tse se ajust.a à
dist.ribuiç~o normal deve ser aceit.a.
TABELA (5.2) - Frequência de taco
Bacia do Rio Corumbat.ai
ORDEM tac P- 1 F=l-P n+l
1 227 0,0455 0.9545
2 174 0.0909 0.9091
3 117 0.1364 0.8636
4 113 0.1818 0.8182
5 110 0.2273 0.7727
6 96 0.2727 0.7273
7 94 0,3182 0.6818
8 93 0,3636 0.6364
9 87 0.4091 0.5909
10 86 0.4545 0.5455
11 84 0.5000 0.5000
12 80 0.5455 0.4545
13 70 0.5909 0.4091
14 67 0,6364 0.363
15 66 0.6818 0.3182
63
CCont. )
ORDEM tac P 1 F=l-P n+l
16 62 0.7273 0.2727
17 66 0.7727 0.2273
18 62 0.8182 0.1818
lG 43 0.9636 0.1364
20 41 0.9091 0.0909
21 33 0.9646 0.0466
i = número de ordem.
n = número de anos de observação = 21anos.
P = probabilidade de taco
F = frequência acumulada.
tac = 99.14 dias.
St&C = 44.93 dias.
,.-... C/l (lj
.r-l '"t:I '-"
(,)
C/l +J
250
200
150
100
50
•
1 5 10 20 30 40 50 60 70 80 90 95 F (%) FIG. (5.1) - CURVA DE FREQU~NCIA DO NÚMERO DE DIAS SEM CHUVA (tsc) - BACIA DO RIO CORUMBATAI
0\ ,l::--
65
A partir das vazões médias de 7 dias
consecuti vos C tabel as 4.7.1 a 4.7.6). foram elaborados>
para cada ano de observação, os hidrogramas anuais
representados nas figuras (5.2) a (5.7). Esses hidrogramas.
mostram as vazões Qo (início da estiagem), Qmtn. e o
per i odo do escoament,o bási co (t). que estão i ndi cados na
tabela (5.3).
TABELA 5.3 Curva de depleção do Rio
Corumbatai - Fazenda Recreio.
ANO Qo Qmi..n t
1973 8,715 8.168 35
1974 8.010 6.307 77
1Q76 6,989 6.760 28
1976 17.438 13.647 28
1977 7.630 4,992 84
1978 7.613 6,154 63
A figo 6.8. obtida deslocando-se os valores
de Q para uma mesma dat,a. permi te a determi nação de um o
úni co vai oro de .. ~ '-" . que representará a bacia hidr'ográf'ica do
Rio Corumbat.ai.
Nessa figura está mostrada a reta
representativa de úl para a Bacia do Rio Corumbatai;
(úl = O. 0026) .
O'
10 .
9 8
7
6
5
4
3
2
r:n -'" E li') ..-l r-... .. 00
o O'
FIG. 5.2
30 8
ANO: 1973
t =
13 9
35 DIAS
04 10
--
r:n -'" E 00 ..-l \O .. 00
11
Z
~ O'
t (7 DIAS)
HIDROGRAHA DAS VAZÕES MEDIAS DE 7 DIAS CONSECUTIVOS
RIO CORUMBATAI - FAZENDA RECREIO
POSTO FLUVIOMETRICO - 4D - 021
66
67
ANO: 1974
O'
10 9 ==-------8 7
6
5
4
3 Ul -('t)
e o ,....; o
2 o-<X)
11
o O'
02 9
FIG. 5.3
t = 77 DIAS
07
10
ti) -'""
18
11
e ,.... o ('<)
o-\O
11
Z
!i O'
t (7 DIAS)
HIDROGRAMA DAS VAZÕES MÉDIAS DE 7 DIAS CONSECUTIVOS
RIO CORUMBATAI - FAZENDA RECREIO
POSTO FLUVIOMETRICO - 4D - 021
O'
10 9
8 7
6
5
4
3
2
FIG. 5.4
ANO: 1975
o O'
-- -- --
t = 28 DIAS ~ t------.,..j(Y)
!3
01 9
15 9
29 9
o \O
" '" \O
11 Z
Si O'
HIDROGRAMA DAS VAZÕES MÉDIAS DE 7 DIAS CONSECUTIVOS
RIO CORUMBATAI - FAZENDA RECREIO
POSTO FLUVIOMETRICO - 4D - 021
68
/
t (7 DIAS)
.--... {/J -'" E '-'
O'
100 90 80
70
60
50
40
30
20
10
ANO: 1976
FIG. 5.5
{/J -'" E 00 M ...::t
" r--.-l
11 O
O'
07
8
.........
t= 28 DIAS
21 8
04
9
HIDROGRAMA DAS VAZÕES MEDIAS DE 7 DIAS CONSECUTIVOS
RIO CORUMBATAI - FAZENDA RECREIO
POSTO FLUVIOMETRICO 4D - 021
69
{/J -(T)
E r--...::t Lf)
" M .-l
11
Z
!iJ O'
t (7 DIAS)
O'
20
10 9 8 7
6
5
4
3
2
FIG. 5.6
ANO: 1977
{J) -m S
o ("')
Ll"\
11
o O'
7
8
--- --- ---
t = 84 DIAS
18 9
-- --
30
10
{J) -'" s
.. ..::r-
11
HIDROGRAMA DAS VAZÕES MÉDIAS DE 7 DIAS CONSECUTIVOS
RIO CORUMBATAI - FAZENDA RECREIO
POSTO FLUVIOHETRICO - 4D - 021
70
7 DIAS
20 -
10 9 8
7
6
5
4
3
2
til -'" !3 C"")
...-l \O
*' "
O O'
FIG. 5.7
ANO: 1978
27
8
t = 63 DIAS
01
10 29
10
til -"" !3 ..,.. lf"\ ...-l ~
\O
Z H ~
O'
HIDROGRAMA DAS VAZÕES MÉDIAS DE 7 DIAS CONSECUTIVOS
RIO CORUMBATAI - FAZENDA RECREIO
POSTO FLUVIOMÉTRICO - 4D - 021
71
t (7 DIAS)
20
10 9 8
7
6
5
4
3
2
72
ex == 0,0025
14 28 42 56 70 84 98 112 126 T (DIAS)
FIG. 5.8 - VALORES DE ex - BACIA DO RIO CORUMBATAI
73
Dos dados de precipitação média mensal
inseridos nas t.abelas: (4.6.1) a (4.6.21) • foram
selecionados os valores de Pm. e. da tabela (6.1) os
valores de tsc para o periodo compreendido entre os anos
de 1973 a 1978. per i odo esse em que exi stem valores
obser vados de t e Q . o
A t.abela (6.4) most.ra os valores de t e tsc
e Qo e Pm para aquele periodo. e sua finalidade é
det.er mi nar as cor r el açe5es ent.r e essas var i á vei s • tendo em
vista. que a aplicação da met.odologia requer a subst.ituição
de t por t sc e LnQ por Pm. o
TABELA 6.4 - Valores de t. tac, Qo e Pm para o
periodo em que exist.em valores observados de t e Q (1973 a o
1978) .
ANO t t.c Qo LnQ Pm o
1973 36 41 8.716 2.1660 736.62
1974 77 93 8.010 2.0807 592.48
1976 28 87 6.989 1.9443 463.41
1976 28 33 1.438 2.8687 1060.77
1977 84 84 7,630 2.0189 756,37
1978 63 67 7.613 2,0299 991.48
Com os dados da tabela (5.4,) • foram
74
éSt.. i madas • pél o mét..odo dos m1 ni mos quadr ados • as r etas de
regressão linear entre t e tsc e ent,re LnQ e Pm - Iiguras o
(6.9) é (6.10).
t = 10. 99 + O. 62 t se
e
LnQ = 1.44 + 0,00097 Pm o
DEtt,ér mi nou -Sé também
(6.1)
(6.2)
o coeliciént..e de
correlação r = 0.62. e o coeI i ci ent,e de deter mi nação
2 r = 0.39. para verilicação do grau de associação ent,re t e
taco O coeliciente de det,erminação most,ra que 39% da
variância de t é explicada pela regressão.
o grau de associação ent,re
apreséntou coef"iciente correlaç~o r
LnQ o
e Pm
= 0.66.
2 coelicient,e de det,erminação r = 0.42 most,rando que 42% da
variância de LnQ é explicada pela regressão. o
Considerando que a met,odologia sugere o uso
dé t,oda sér i é pl uvi omét,r i ca di sponl vel. apr eSént,ou-se na
t,abela (6.6). a série de Pm complet,a. correspondent,e aos
anos de 1958 a 1979. A det,erminação do perlodo de 6 meses
consecutivos Ioi Ieita. iniciando-se a cont,agem a part,ir do
mês em que se inicia o perlodo de dias sem chuva. quando a
última precipit,ação diária superior a 10mm ocorrer na
primeira quinzena desse mês. Caso tenha ocorrido na segunda
quinzena. ent,ão a cont,agem se iniciará no mês seguint,e.
,-.. CIl -< H O '-'
.j..I
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
• •
10 20 30 40 50 60 70 80 90 t sc (DIAS)
FIG. 5.9 • BACIA DO RIO CORUMBATAI • RETA DE REGRESSÃO LINEAR ENTRE t E t sc - t= 10,88 + 0,62 t sc
...... l.rl
o O'
20
10
9 8 7
6
5 O 200 400 600 800 1000 1200
FIG. 5.10 - RETA DE REGRESSÃO LINEAR
ENTRE LnQo e Pm - BA
elA DO RIO eORUMBATAI.
76
P (mm) m
77
TABELA (6.6) - PrecipiLação média LOLal anLecedenLe de
6 meses - bacia do Rio CcrumbaLai.
ANO Pm ANO Pm
1968 677.02 1969 601.37
1969 746.82 1970 648.92
1960 641.20 1971 630.66
1961 1046.90 1972 840.64
1962 786.08 1973 736.62
1963 1001.91 1974 692.48
1964 706.39 1976 463.41
1966 688.01 1976 1060.77
1966 886.11 1977 756.37
1967 888.69 1978 991.48
1968 287.20
Os valores da Labela (6.5) permi Lem
deLerminar a disLribuiçã:c de frequência da precipiLação
média anLecedenLe para a bacia do Rio CorumbaLal Labela
(6.6) e figura (6.11). onde. a eSLimaLiva da média e desvio
padr~o das precipiLações s~o:
Pm = 731.76 mm
SPm = 203.23 mm
TABELA 6.6 -Dist-ribuição da f'requência
prêcipit-ação média ant-e-cedênt-ê Pm Bacia do
Corumbat-al.
ORDEM Pm P i F=l-P
n+1
1 287.20 0.0455 0,9545
2 463.41 0.0909 0,9091
3 601.37 0.1364 0.8636
4 548.92 0.1818 0,8182
5 677.02 0.2273 0.7727
6 592.48 0.2727 0,7273
7 630.66 0.3182 0.6818
8 641.20 0.3636 0,6364
9 688.01 0.4091 0.5909
10 706.39 0.4646 0.6456
11 736.62 0.5000 0.5000
12 746.82 0.6455 0.4646
13 756.37 0.5909 0.4091
14 786.08 0.6364 0.3636
16 840.64 0.6818 0.3182
16 886.11 0.7273 0.2727
17 888.69 0.7727 0.2273
18 991.48 0.8182 0.1818
19 1001.91 0.8182 0.1818
20 1046.90 0,9091 0,0909
21 1060.77 0.9645 0.0455
Das equações (3.1). (5.1) e (5.2) t-em-se:
LnQmi.n = LnQ - a.t o
78
da
Rio
j '-"
~
1200
1000
800
600
400
200
•
1 5 10 20 30 40 50 60 70 80 90 95 F (%)
FIG. 5.11 - CURVA DE FREQUÊNCIA DA PRECIPITAÇÃO MEDIA ANTECEDENTE - BACIA DO RIO CORUMBATAI
-.I \C
80
LnQmin = (1.44 + 0.00097 Pro) - ~Cl0.88 + 0.62tsc) C5.3)
onde ~ é característica constante do aquif'ero. cujo
valor determinado na f'igura C5.8) é ~ = 0.0025, sendo Pm.
t.c e LnQmí.n variáveis normalmente distribuidas Cconf'orme a
descrição da metodologia no item "3"). Assim:
LnQmí.n = (1.44 + O.00097Pm) - a(10.SS + O,62tsc) (6.4)
.-2 2 2 2 2 ~ LnQmi.n = (0,00097) Sp - ~ CO.62) St
m se (5.5)
sendo:
Pm = 731.76mm; t.c = 88.14 dias
2 2 Spm = (203.23) e a = 0.0025
então:
LnQmi.n = 1. 986. s!LnQmi.n = O. 0340 e SLnQmi.n = O. 184
A curva de f'requéncia das vazões de estiagem
f'igura C5.12) para a bacia do Rio Corumbatai é determinada
plotando-se num papel de pr obabi 1 i dade ar i tméti co os tI" és
pares de pontos notávei s da distri buição normal: (15.87%;
LnQrni.n C50%; (84.13%; LnQrní.n +
SLnQmin) onde LnQmi n e SLnQmi.n representam as estimati vas
da média e do desvio padrão do logaritmo natural da vazão
minima. obtidos pela aplicação das f6rmulas (6.4) e (6.6).
Da figura (6.12) pode-se determinar os
valores das vaz5es minimas médias de 7 dias consecutivos
para diferentes periodos de retorno.
Para o objetivo do trabalho. a vazão minima
81
média de 7 dias consecut..ivos e periodo de ret..orno de 10
anos esperada é:
considerando que a área da bacia hidrográ.f'ica do Rio
Corumbat..al na seção da Fazenda Recrei o é de 1.648 km2
ent..ão. a vazão especif'ica minima média de 7 dia.s
consecut..ivos e periodo de ret..orno igual a. 10 anos será:
2 q = 3.42 l/sxkm
7 •• 0
.-.. CIl -'" S
'-'
z $-l
O'
I=l ....:I
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0 1 5 10 20 30 40 50 60 70 80 90
FIG. 5.12 - CURVA DE FREQuENCIA DAS VAZÕES DE ESTIAGEM - BACIA DO RIO CORUMBATAI
95 F (%) (lO N
83
6. CONCLUSOES
o objet..i vo do t..rabalho foi det..erminar a
vazão roi ni ma médi a de 7 di as consecut..i vos e per i odo de
ret..orno igual a 10 anos para o Rio Corumbat..ai.
ut..ilizando-se de met..odologia desenvolvida e t..est..ada para o
Rio Piracicaba. e aplicada para o Rio Jacaré-Guassú.
O valor da vazão especifica. roinima média de
7 dias consecut..ivos e periodo de ret..orno 10 anos,
det..erminado para a bacia at..ravés da met..odologia. t..em valor
coerent..e com out..ras met..odologias desenvolvidas para est..udos
de est..iagem no Estado de São Paulo CCETESB -DAEE). e já
aplicados pelo aut..or em est..udos de est..iagens para projet..o
de irrigação em cursos d'água da bacia do Rio Piracicaba e
Corumbat..ai (Ribeirão Joaquim Bento e córrego da Pont..e
Funda),
A grande
mesma baseia-se em
vant..agem da
i nt'ormaçêSes
met..odol ogi a é
não SÓ de
que a
dados
pluviométricos como de dados fluviométricos que realment..e
representam a bacia. At..ravés desses dados é possivel
det..erminar import..antes parâmet..ros hidrológicos como:
inicio do periodo de es~iagem
- duraç~o da es~iagem
vaz~o do inicio da es~iagem
precipi~ações médias mensais
84
'lo'lais que
an'lecedem a es'liagem para sua associaç~o com a vaz~o do
inicio da es'liagem
- número de dias consecu'livos sem chuva para sua
associação à duraç~o da es'liagem
curva de f'requência do número de dias
consecu~ivos sem chuva
curva de f'requência da precipi~ação média
an'leceden'le
curva de frequência das vazões de es'liagem.
parâme'lros esses de grande impor~ância na elaboração de
pr oj e~os que envol vem quant,i f' i cações de vazões roi ni mas •
associadas a riscos de num ano qualquer ocorrerem valores
menores ou iguais ao valor adot,ado.
85
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