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Pag. 1 – Curso de Apologética – Site: www.josiasmoura.wordpress.com Curso de Apologética Texto 03 – Apologética focada em seitas e heresias MA TERI AL EXTRAI DO DO LI VRO –SÉRI E APOLOGÉTI CA- I CP. I NSTIT UTO CRISTÃ O DE PESQUISAS As pessoas têm o direito de professar a religião de sua escolha. A tolerância religiosa é extensiva a todos. Isso não significa, porém, que todas as religiões sejam  boas. Nos dias de Jesus havia vários grupos religiosos: Os saduceus (At 5.17) e os fariseus (At 15.5). Os dois grupos tinham posições religiosas distintas (At 23.8). Mesmo assim, Jesus não os poupou, chamando-os de hipócritas, filhos do inferno, serpentes, raça de víboras (Mt 23.13-15,33). O Mestre deixou claro que não aceitava a idéia de que todos os caminhos levará a Deus. Ele ensinou que há apenas dois caminhos: o estreito, que conduz à vida eterna, e o largo e espaçoso, que leva à destruição (Mt 7.13-14). Os apóstolos tiveram a mesma preocupação: não permitir que heresias, falsos ensinos, adentrassem na Igreja.   O primeiro ataque doutrinário lançado contra a Igreja foi o legalismo. Alguns judeus-cristãos estavam instigando novos convertidos à prática das leis judaicas, principalmente a circuncisão.  Em Antioquia, havia uma igreja constituída de pessoas bem preparadas no estudo das Escrituras (At 13.1), que perceberam a gravidade do ensino de alguns que haviam descido da Judéia e ensinavam: Se não vos circuncidardes segundo o costume de Moisés, não podereis ser salvos (At 15.1). Esses ensinamentos eram uma ameaça à Igreja. Foi necessário que um concilio apreciasse essa questão e se posicionasse.  Em Atos 15.1-35, temos a narrativa que demonstra a importância de considerarmos os ensinos que contrariam a fé cristã. Outras fontes ameaçam a Igreja- Dentre elas, destacamos a pluralidade religiosa. 1.1 Pluralidade Religiosa A pluralidade religiosa não é exclusiva dos tempos de Jesus. Atualmente existem milhares de seitas e religiões falsas, as quais pensam estar fazendo a vontade de Deus quando, na verdade, não estão. Há dez grandes religiões principais : Hinduísmo, Jainismo, Budismo e Siquismo (na índia); Confucionismo e Taoísmo (na China); Xintoísmo (no Japão), Judaísmo (na Palestina), Zoroastrismo (na Pérsia, atual Irã) e Islamismo (na Arábia). Nessa lista, alguns incluem o Cristianismo. Além disso, existem mais de dez mil seitas (ou subdivisões dessas religiões),  estando seis mil localizadas na África, 1200 nos Estados Unidos e o restante em outros  países.

Apologética focada em seitas e heresias

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sobre seitas

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  • Pag. 1 Curso de Apologtica Site: www.josiasmoura.wordpress.com

    Curso de Apologtica Texto 03 Apologtica focada em seitas e heresias MATERIAL EXTRAIDO DO LIVRO SRIE APOLOGTICA-

    ICP. INSTITUTO CRISTO DE PESQUISAS As pessoas tm o direito de professar a religio de sua escolha. A tolerncia

    religiosa extensiva a todos. Isso no significa, porm, que todas as religies sejam boas. Nos dias de Jesus havia vrios grupos religiosos: Os saduceus (At 5.17) e os fariseus (At 15.5). Os dois grupos tinham posies religiosas distintas (At 23.8). Mesmo assim, Jesus no os poupou, chamando-os de hipcritas, filhos do inferno, serpentes, raa de vboras (Mt 23.13-15,33). O Mestre deixou claro que no aceitava a idia de que todos os caminhos levar a Deus. Ele ensinou que h apenas dois caminhos: o estreito, que conduz vida eterna, e o largo e espaoso, que leva destruio (Mt 7.13-14).

    Os apstolos tiveram a mesma preocupao: no permitir que heresias, falsos ensinos, adentrassem na Igreja.

    O primeiro ataque doutrinrio lanado contra a Igreja foi o legalismo. Alguns judeus-cristos estavam instigando novos convertidos prtica das leis judaicas, principalmente a circunciso.

    Em Antioquia, havia uma igreja constituda de pessoas bem preparadas no estudo das Escrituras (At 13.1), que perceberam a gravidade do ensino de alguns que haviam descido da Judia e ensinavam: Se no vos circuncidardes segundo o costume de Moiss, no podereis ser salvos (At 15.1). Esses ensinamentos eram uma ameaa Igreja. Foi necessrio que um concilio apreciasse essa questo e se posicionasse.

    Em Atos 15.1-35, temos a narrativa que demonstra a importncia de considerarmos os ensinos que contrariam a f crist. Outras fontes ameaam a Igreja- Dentre elas, destacamos a pluralidade religiosa.

    1.1 Pluralidade Religiosa A pluralidade religiosa no exclusiva dos tempos de Jesus. Atualmente

    existem milhares de seitas e religies falsas, as quais pensam estar fazendo a vontade de Deus quando, na verdade, no esto.

    H dez grandes religies principais: Hindusmo, Jainismo, Budismo e Siquismo (na ndia); Confucionismo e Taosmo (na China); Xintosmo (no Japo), Judasmo (na Palestina), Zoroastrismo (na Prsia, atual Ir) e Islamismo (na Arbia). Nessa lista, alguns incluem o Cristianismo.

    Alm disso, existem mais de dez mil seitas (ou subdivises dessas religies), estando seis mil localizadas na frica, 1200 nos Estados Unidos e o restante em outros pases.

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    Para efeitos didticos, o Instituto Cristo de Pesquisas classifica assim as seitas:

    Secretas: Maonaria,Teosofia, Rosacrucianismo, Esoterismo etc. Pseudocrists: Mormonismo, Testemunhas de Jeov, Adventismo do Stimo

    Dia, Cincia Crist, A Famlia (Meninos de Deus), Igreja Apostlica da Santa V Rosa etc.

    Espritas: Kardecismo, Legio da Boa Vontade, Racionalismo Cristo etc. Afro-brasileiras: Umbanda, Quimbanda, Candombl, Vodusmo, Cultura

    Racional, Santo Daime etc. Orientais: Seicho-No-I, Igreja Messinica Mundial, Arte Mahikari, Hare

    Krishna, Meditao Transcendental, Igreja da Unificao (Moonismo), Perfeita Liberdade etc.

    Unicistas: Voz da Verdade, Igreja Local, Adeptos do Nome Yehoshua e suas Variantes (ASNYS), S Jesus, Tabernculo da F, Cristadelfanismo etc.

    Enquanto essas e outras seitas se multiplicam, e seus guias desencaminham milhes de pessoas, os cristos permanecem indiferentes, desatentos exortao de Judas 3: batalhar pela f que uma vez foi dada aos santos.

    1.2 Por Que Estudar as Falsas Doutrinas Muitos perguntam por que se deve estudar as falsas doutrinas. Para esses, seria

    melhor a dedicao leitura da Bblia. Certamente devemos usar a maior parte de nosso tempo lendo e estudando a Palavra de Deus, porm essa mesma Palavra nos apresenta diretrizes comportamentais relacionadas aos que questionam nossa f. Assim sendo, apresentamos as razes para o estudo das falsas doutrinas:

    1 - Defesa prpria: Vrias entidades religiosas treinam seus adeptos para ir, de porta em porta, procura de novos adeptos. Algumas so especializadas em trabalhar com os evanglicos, principalmente os novos convertidos. Os cristos devem se informar acerca do que os vrios grupos ensinam. S assim podero refut-los biblicamente (Tt 1.9);

    2a. - Proteo do rebanho: Um rebanho bem alimentado no dar problemas. Devemos investir tempo e recursos na preparao dos membros da Igreja. Escolas bblicas bem administradas ajudam o nosso povo a conhecer melhor a Palavra de Deus. Um curso de batismo mais extensivo, abrangendo detalhadamente as principais doutrinas, refutando as argumentaes dos sectrios e expondo-lhes a verdade, ser til para proteger os recm-convertidos dos ataques das seitas;

    3a. - Evangelizao: O fato de conhecermos o erro em que se encontram os sectrios nos ajuda a apresentar-lhes a verdade de que necessitam. Entre eles se encontram muitas pessoas sinceras que precisam se libertar e conhecer a Palavra de Deus. Os adeptos das seitas tambm precisam do Evangelho. Se estivermos preparados para abord-los, e demonstrar a verdade em sua prpria Bblia, poderemos ganh-los para Cristo;

    4a. - Misses: Desempenhar o trabalho de misses requer muito mais do que se deslocar de uma regio para outra ou de um pas para outro. Precisamos conhecer a cultura onde vamos semear o Evangelho. Junto cultura teremos a religiosidade nativa. Conhecer antecipadamente esses elementos nos dar condies para alcan-los

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    adequadamente.

    Uma objeo levantada por alguns esta: No gosto de falar contra outras religies. Fomos chamados para pregar o Evangelho. Concordamos plenamente, todavia lembramos que o apstolo Paulo foi chamado para pregar o Evangelho e disse no se envergonhar dele (Rm 1.16). Disse tambm que Cristo o chamou para defender esse mesmo Evangelho (Fp 1.16).

    A objeo mais comum a seguinte: Jesus disse para no julgarmos, pois com a mesma medida que julgarmos, tambm seremos julgados. Quem somos ns para julgar"? Ora, o contexto mostra que Jesus no estava proibindo todo e qualquer julgamento, pois no versculo 15 Ele alerta: acautelai-vos, porm, dos falsos profetas.

    Como poderamos nos acautelar dos falsos profetas se no pudssemos identific-los? No teramos de emitir um juzo classificando algum como falso profeta? Conclumos, portanto, que h juzos estabelecidos em bases sinceras, mas, para isso, preciso usar um padro correto de julgamento e, no caso, esse padro a Bblia (Is 8.20). H exemplos nas Escrituras de que nem todo juzo incorreto. Certa vez Jesus disse: julgas te bem (Lc 7.43). Paulo admitiu que seus escritos fossem julgados (1 Co 10.15). Disse mais: O que espiritual julga bem todas as coisas (1 Co 2.15).

    1.3 Definio dos Termos Antes de apresentarmos os meios para se identificar uma seita ou religio falsa,

    saibamos o que significam as palavras seita e heresia. Ambas derivam da palavra grega hiresis, que significa escolha, partido tomado, corrente de pensamento, diviso, escola etc... A palavra heresia adaptao de hiresis. Quando passada para o latim, hiresis virou seda. Foi do latim que veio a palavra seita.1 Originalmente, a palavra no tinha sentido pejorativo. Quando o Cristianismo foi chamado de seita (At 24.5), no foi em sentido depreciativo. Os lderes judaicos viam os cristos como mais um grupo, uma faco dentro do Judasmo. Com o tempo, hiresis tambm assumiu conotao negativa, como em 1 Co 11.19; Gl 5.20; 2 Pe 2.1-2.

    Em termos teolgicos, podemos dizer que seita refere-se a um grupo de pessoas e que heresia indica as doutrinas antibblicas defendidas pelo grupo. Baseando-se nessa explicao, podemos dizer que um cristo imaturo pode estar ensinando alguma heresia, sem, contudo, fazer parte de uma seita.

    H outras definies sobre o que seita: 1. Um grupo de indivduos reunidos em torno de uma interpretao

    errnea da Bblia, feita por uma ou mais pessoas -Dr. Walter Martin.3 2a. uma perverso, uma distoro do Cristianismo bblico e/ou a rejeio

    dos ensinos histricos da Igreja crist Josh McDoweell e Don Stewart.4 3a. Qualquer religio tida por heterodoxa ou mesmo espria J.K. Van

    Baalen.5

    Faamos um breve comentrio sobre o que doutrina. A palavra doutrina vem do latim doctrina, que significa ensino. Referindo-se a qualquer tipo de ensino ou a algum ensino especfico. Existem trs formas de doutrina:

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    a) Doutrina de Deus - At 13.12; 1.42; Tt 2.10; b) Doutrina de homens - Mt 15.9; Cl 2.22; c) Doutrina de demnios - 1 Tm 4.1. A primeira boa, as duas ltimas so danosas. preciso distinguir a primeira das

    ltimas, seno os prejuzos podem ser fatais. O contraste entre a verdade e a mentira mais ntido que o contraste entre a verdade e a falsidade. Religies e seitas pagas podem ser analisadas facilmente. Contudo, uma religio ou seita que se apresente como crist, mas tem uma doutrina contrria s Escrituras, merece toda nossa ateno. Para tanto, devemos conhecer os meios adequados para se identificar uma seita.

    1.4 A Caracterizao das Seitas O mtodo mais eficiente para se identificar uma seita conhecer os quatro

    caminhos seguidos por elas, ou seja, o da adio, subtrao, multiplicao e diviso. As seitas conhecem as operaes matemticas, contudo, nunca atingem o resultado satisfatrio.

    1. Adio: O grupo adiciona algo Bblia. Sua fonte de autoridade no leva em considerao somente a bblia. POR EXEMPLO:

    Adventismo do Stimo Dia. Seus adeptos tm os escritos de Ellen White como inspirados tanto quanto os livros da Bblia. Declaram: Cremos que: Ellen White foi inspirada pelo Esprito Santo, e seus escritos, o produto dessa inspirao, tm aplicao e autoridade especial para os adventistas do stimo dia. Negamos que a qualidade ou grau de inspirao dos escritos de Ellen White sejam diferentes dos encontrados nas Escrituras Sagradas. Essa alegao altamente comprometedora. Diversas profecias escritas por Ellen White no se cumpriram. Isso pe em dvida a alegao de inspirao e sua fonte.

    As Testemunhas de Jeov crem que somente com a mediao do corpo governante (diretoria das Testemunhas de Jeov, formada por um nmero varivel entre nove e 14 pessoas, nos EUA), a Bblia ser entendida. Declaram: Meramente ter a Palavra de Deus e l-la no basta para adquirir o conhecimento exato que coloca a pessoa no caminho da vida.% A menos que estejamos em contato com este canal de comunicao usado por Deus, no avanaremos na estrada da vida, no importa quanto leiamos a Bblia.9 Essa afirmao iniciou-se com o seu fundador, Charles Taze Russell. Ele afirmava que seus livros explicavam a Bblia de uma forma nica. A Bblia fica em segundo plano nos estudos das Testemunhas de Jeov. usada apenas como um livro de referncia. A revista A Sentinela tem sido seu principal canal para propagar suas afirmaes. O candidato ao batismo das Testemunhas de Jeov deve saber responder a aproximadamente 125 perguntas. A maioria nega a doutrina bblica evanglica. Certamente, com a literatura das Testemunhas de Jeov, impossvel compreender a Bblia. Somente a Palavra de Deus contm ensinos que conduzem vida eterna. Adicionar-lhe algo altamente perigoso! (Ap 22.18-19).

    Nessa mesma linha esto os mrmons, que dizem crer na Bblia, desde que sua traduo seja correta. Ensinam: Cremos ser a Bblia a palavra de Deus, o quanto seja correta sua traduo; cremos tambm ser o "Livro de Mrmon" a palavra de Deus

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    (Artigo 8o das Regras de F). Eles acham que o "Livro de Mrmon" mais perfeito do que a Bblia. Declarei

    aos irmos que o Livro de Mrmon era o mais correto de todos os livros da terra, e a pedra angular da nossa religio ("Ensinamentos do Profeta Joseph Smith", p. 178). Outros livros tambm so considerados inspirados: "Doutrina e Convnios" e "A Prola de Grande Valor". Usam tambm a Bblia apenas como livro de referncia. Se dissermos aos mrmons que temos a Bblia e no precisamos do "Livro de Mrmon", eles respondero com esse livro: Tu, tolo, dirs: uma Bblia e no necessitamos mais de Bblia! Portanto, porque tendes uma Bblia, no deveis supor que ela contm todas as minhas palavras; nem deveis supor que eu no fiz com que se escrevesse mais (LM-2 Nfi 29.9-10). Citam as variantes textuais dos manuscritos como argumento de que a Bblia no seja fidedigna. Ignoram, porm, que a pesquisa bblica tem demonstrado a fidedignidade da Palavra de Deus.

    Os Meninos de Deus (A Famlia) dizem que melhor ler os ensinamentos de David Berg, seu fundador, do que ler a Bblia. E quero dizer-vos francamente: se h uma escolha entre lerem a Bblia, quero dizer-vos que melhor lerem o que Deus diz hoje, de preferncia ao que disse 2000 ou 4000 anos atrs! Depois, quando acabarem de ler as ltimas Cartas de MO podem voltar e ler a Bblia e as Cartas velhas de MO! ("Velhas Garrafas" - MO, julho, 1973, p. 11 n. 242-SD). Prticas abominveis, segundo a moral bblica, so justificadas com a Bblia. A Igreja da Unificao, do Rev. Moon, julga ser seu princpio divino de inspirao mais elevado do que a Bblia. A Bblia... no a prpria verdade, seno um livro de texto que ensina a verdade. ...Portanto, no devemos considerar o livro de texto como absoluto em todos os detalhes ("O Princpio Divino", Introduo, p. 7). Outro exemplo da conseqncia de abandonar as Escrituras observado nesse movimento. Alm da Bblia, rejeitam tambm o Messias e seguem um outro senhor.

    Os Kardecistas no tm a Bblia como base, mas a doutrina dos espritos, codificada por Allan Kardec. Usam um outro Evangelho conhecido como "O Evangelho Segundo o Espiritismo". Dizem: Nem a Bblia prova coisa nenhuma, nem temos a Bblia como probante. O Espiritismo no um ramo do Cristianismo como as demais seitas chamadas crists. No assenta os seus princpios nas Escrituras. No rodopia junto Bblia. Mas a nossa base o ensino dos espritos, da o nome - Espiritismo ("A Margem do Cristianismo", p. 214). Procuram interpretar as parbolas e ensinos de Jesus Cristo segundo uma perspectiva esprita e reencarnacionista. A Palavra de Deus bem clara quanto s atividades espritas e suas origens.

    A Igreja de Cristo Internacional (Boston) interpreta a Bblia segundo a viso de Kipp Mckean, o seu fundador. Um sistema intensivo de discipulado impede outras interpretaes. Qualquer resistncia do discpulo, referindo-se instruo, desencadear uma retaliao social.

    Resposta Apologtica:

    O apstolo Paulo diz que as Sagradas Letras tornam o homem sbio para a salvao pela f em Jesus (2 Tm 3.15); logo, se algum ler a Bblia, somente nela achar a frmula da vida eterna: crer em Jesus. A Bblia relata a histria do homem desde a

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    antigidade. Mostra como ele caiu no lamaal do pecado. No obstante, declara que Deus no o abandonou, mas enviou seu Filho Unignito para salv-lo. Assim, lendo a Bblia, o homem saber que sem Jesus no h salvao. Ele no procurar a salvao em Buda, Maom, Krishna ou algum outro, nem mesmo numa organizao religiosa; pois a Bblia absoluta e verdadeira ao enfatizar que a salvao do homem vem exclusivamente por meio de Jesus (Jo 1.45; 5.39-46; Lc 24.27,44; At 4.12; 10.43; 16.30-31; Rm 10.9-10).

    2. Subtrao: O grupo tira algo da pessoa de Jesus. A maonaria v Jesus simplesmente como mais um fundador de religio, ao lado

    de personalidades mitolgicas, ocultistas ou religiosas, tais como, Orfeu, Hermes,Trimegisto, Krishna, (o deus do Hindusmo), Maom (profeta do Islamismo), entre outros. Se negarmos o sacrifcio de Jesus Cristo e sua vida, estaremos negando tambm a Bblia que o menciona como Messias (Is 7.14 - Mt 1.21-23; Dn 7.13-14). Ou cremos integralmente na Palavra de Deus como revelao completa e, portanto, nas implicaes salvficas que h em Jesus Cristo, ou a rejeitamos integralmente. No h meio termo.

    A Legio da Boa Vontade (LBV) subtrai a natureza humana de Jesus, dizendo que Jesus possui apenas um corpo aparente ou fludico, alm de negar sua divindade, dizendo que ele jamais afirmou que fosse Deus.10 Jesus no poderia nem deveria, conforme as imutveis Leis da Natureza, revestir o corpo material do homem do nosso planeta, corpo de lama, incompatvel com sua natureza espiritual, mas um corpo fludico ("Doutrina do Cu da LBV", p. 108).

    Agora, o mundo inteiro pode compreender que Jesus, o Cristo de Deus, no Deus nem jamais afirmou que fosse Deus ("Doutrina do Cu da LBV", p. 112).

    Outros grupos tambm subtraem a divindade de Jesus: as Testemunhas de Jeov dizem que Ele o arcanjo Miguel na sua preexistncia, sendo a primeira criao de Jeov.

    Os adventistas ensinam que Jesus tinha uma natureza pecaminosa, cada. Dizem, Santificar o sbado ao Senhor importa em salvao eterna ("Testemunhos Seletos", vol. III, p. 22 2 edio, 1956).

    Os Kardecistas ensinam que Jesus foi apenas um mdium de Deus. Dizem que Segundo definio dada por um Esprito, ele era mdium de Deus ("A Gnese", p. 311).

    Resposta Apologtica:

    A Bblia ensina que Jesus Deus (Jo 1.1; 20.28;Tt 2.13; 1 Jo 5.20 etc). Assim sendo, no pode ser equiparado meramente a seres humanos ou mitolgicos, nem mesmo com os anjos, que o adoram (Hb 1.6). A Bblia atesta a autntica humanidade de Jesus, pois nasceu como homem (Lc 2.7), cresceu como homem (Lc 2.52), sentiu fome (Mt 4.2), sede (Jo 19.28), comeu e bebeu (Mt 11.19; Lc 7.34), dormiu (Mt 8.24), suou sangue (Lc 22.44) etc. Foi gerado pelo Esprito Santo no ventre da virgem Maria, sendo portanto, santo, inocente e imaculado (Hb 7.26). verdadeiramente Deus (Jo 5.18; 10.39-33; 1 Jo 5.20) e verdadeiramente homem (Lc 19.10).

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    3. Multiplicao: Pregam a auto-salvao. Crer em Jesus importante, mas no tudo. A salvao pelas obras. s vezes, repudiam publicamente o sangue de jesus:

    A Seicho-No-I nega a eficcia da obra redentora de Jesus e o valor de seu sangue para remisso de pecados, chegando a dizer que se o pecado existisse realmente, nem os budas todos do Universo conseguiriam extingui-lo, nem mesmo a cruz de Jesus Cristo conseguiria extingui-lo.

    Os mrmons afirmam crer no sacrifcio expiatrio de Jesus, mas sem o

    cumprimento das leis estipuladas pela Igreja no haver salvao. Outro requisito foi exposto pelo profeta Brigham Young, que disse: Nenhum homem ou mulher nesta dispensao entrar no reino celestial de Deus sem o consentimento de Joseph Smith.12 O Homem tem de fazer o que pode pela prpria salvao ("Doutrinas de Salvao", p. 91, volume III, Joseph Fielding Smith). Por isso, eles tm grande admirao por Smith.

    Os adventistas, por meio de sua profetisa Ellen Gould White, ensinam que a guarda do sbado implica salvao e que os benefcios da morte de Cristo nos sero aplicados desde que estejamos vivendo em harmonia com a lei, que, no caso, guardar o sbado. Santificar o sbado ao Senhor importa em salvao eterna ("Testemunhos Seletos", vol. III, p. 22 - 2' edio, 1956).

    Doutrinas semelhantes so ensinadas pela Igreja da Unificao do Rev. Moon, que desdenha os cristos por acharem que foram salvos pelo sangue que Jesus verteu na cruz, chegando a dizer que os que assim ensinam esto enganados. Dizem: Como tem sido vasto o nmero de cristos, durante os 2000 anos de histria crist, que tinham plena confiana de terem sido completamente salvos pelo sangue da crucificao de Jesus!13

    As Testemunhas de Jeov ensinam que a redeno de Cristo oferece apenas a

    oportunidade para algum alcanar sua prpria salvao por meio das obras. Jesus simplesmente abriu o caminho. O restante com o homem. Uma de suas obras diz: Trabalhamos arduamente com o fim de obter nossa prpria salvao.14 Outra declarao: Somos salvos por mais do que apenas crer na mensagem do Reino de todo o nosso corao; tambm temos de declarar publicamente esta mensagem do reino a outros, para que estes tambm possam ser salvos para o novo mundo de Deus ("Do Paraso Perdido ao Paraso Recuperado", p. 249 STV).

    Resposta Apologtica:

    A Bblia declara que todo aquele que nega a existncia do pecado est mancomunado com o diabo, o pai da mentira (Jo 8.44 comparado com 1 Jo 1.8). A eficcia do sangue de Cristo para cancelar os pecados nos apresentada como a mensagem central da Bblia. E a base do perdo dos pecados (Ef 1.7; 1 Jo 1.7-9; Ap 1.5).

    Com respeito salvao pelas obras, a Bblia clara ao ensinar que somos salvos

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    pela graa, por meio da f, e isso no vem de ns, dom de Deus, no vem das obras, para que ningum se glorie (Ef 2.8-9). Praticamos boas obras no para sermos salvos, mas porque somos salvos em Cristo Jesus, nosso Senhor.

    As obras so o resultado da salvao, no o seu agente. O valor das obras est em nos disciplinar para a vida crist (Hb 12.5-11; 1 Co 11.31-32). Paulo declara em Cl 2.14-17 que o sbado semanal fazia parte das ordenanas da lei que foram cravadas na cruz e que no passavam de sombras, indicando assim que o verdadeiro descanso encontramos em Jesus (Mt 11.28-30).

    4. Diviso: Dividem a fidelidade entre Deus e a organizao. Desobedecer organizao ou Igreja equivale a desobedecer a Deus. No existe salvao fora do seu sistema religioso, da prpria organizao ou igreja.

    Quase todas as seitas pregam isso, sobretudo as pseudocrists, que se apresentam como a restaurao do Cristianismo primitivo, que, segundo ensinam, sucumbiu apostasia, afastando-se dos verdadeiros ensinos de Jesus. Acreditam que, numa determinada data, o movimento apareceu por vontade divina para restaurar o que foi perdido. Da a nfase de exclusividade. Outras, quando no pregam que no integram o Cristianismo redivivo, ensinam que todas as religies so boas, e que a sua somente ser responsvel por unir todas as demais. Dizem que segundo o plano de Deus ela foi criada para esse fim, como o caso da f Bah e outros movimentos eclticos.

    Resposta Apologtica:

    O ladro arrependido ao lado de Jesus na cruz entrou no Cu sem ser membro de nenhuma dessas seitas (Lc 23.43), pois o pecador salvo quando se arrepende (Lc 13.3) e aceita a Jesus como Salvador nico e pessoal (At 16.30-31). Desse modo, ensinar que uma organizao religiosa possa salvar pregar outro evangelho (2 Co 11.4; Gl 1.8). Isso implica dividir a fidelidade a Deus com a fidelidade organizao e tira de Jesus a sua exclusividade de conduzir-nos ao Pai (Jo 14.6). No h salvao sem Jesus (At 4.12; 1 Co 3.11).

    1.5 Outras Caractersticas Falsas profecias: As Testemunhas de Jeov, os adventistas, os mrmons e outros

    j proclamaram o fim do mundo para datas especficas.

    Resposta Apologtica:

    A Bblia nos adverte contra os que marcam datas para eventos como fechamento da porta da graa, a vinda de Jesus (Dt 18.20-22; Mt 24.23-25; Ez 13.1-8; Jr 14.14).

    Negam a ressurreio corporal de Cristo, admitindo que Jesus Cristo tenha ressuscitado apenas em esprito: As Testemunhas de Jeov, Cincia Crist, Igreja da Unificao, Kardecismo ensinam uma ressurreio espiritual de Jesus, afirmando que

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    seu corpo fsico simplesmente foi escondido, ou que se evaporou; outros dizem que nem sequer ressuscitou (LBV), e ainda outros no acreditam que tenha morrido na cruz (Rosa cruz, Islamismo etc).

    Resposta Apologtica:

    Quanto morte e ressurreio de Jesus, a Bblia afirma que:

    1. Jesus morreu realmente. Eis o processo de sua morte: a) A agonia no Getsmani (Lc 22.44); b) Aoitado brutalmente (Mt 27.26; Mc 15.15; Jo 19.1); c) Mos e ps cravados na cruz (Mt 27.35; Mc 15.24); d) Morte comprovada (Jo 19.33-34); e) Sepultamento (Jo 19.38-40).

    2. Ressuscitou corporalmente: a) Ressurreio predita (Jo 2.19-22); b) O tmulo vazio comprova a ressurreio (Lc 24.1-3); c) Suas aparies (Lc 24.36-39; Jo 20.25-28). 3 .Negar a ressurreio de Jesus ser falsa testemunha contra Deus, pois: a) Essa a mensagem do Evangelho (1 Co 15.14-17); b) A expresso Filho do Homem designa a forma da sua segunda vinda e testifica que Jesus mantm seu corpo ressuscitado (At 7.55-59; Mt 24.29-31; Fp 3.20-21); c) Jesus com corpo glorificado est no cu (1 Tm 2.5).