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COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO VOLUME 1 - PARTE 1

Apostila 2015.1

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  • COMUNICAO

    E

    EXPRESSO

    VOLUME 1 - PARTE 1

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    FATORES ENVOLVIDOS NA COMUNICAO ORAL

    Leia o texto intitulado Para Alguns, Para Todos e responda s seguintes questes:

    a) Por que os veculos de comunicao em massa se preocupam com a escolha das palavras?

    b) Quais os problemas de adequao exemplificados nesse texto?

    c) Qual a concluso da autora sobre uma comunicao eficiente, por meio da escrita ou da fala?

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    ADEQUAO DA LINGUAGEM

    Um evento comunicativo envolve o espao e o momento de sua realizao, o conhecimento dos papis

    sociais dos interlocutores (emissor e receptor), o conhecimento do assunto (referente), a construo da

    mensagem (tipo de texto) em conformidade com o canal ou meio de transmisso e o domnio do cdigo

    (linguagem) compartilhado pelos participantes. Diante disso, leia os textos a seguir e responda: esses

    textos esto adequados a uma situao de comunicao formal nos dias de hoje? Justifique a sua resposta.

    TEXTO 1

    No prova de sapincia disseminar textos com circunlquios e frases engalanadas que obscurecem o entendimento do ledor e, por conseguinte, conduzem o esmerado autor a incorrer em artificialismo lingustico.

    TEXTO 2

    O futebol uma caixinha de surpresas, por isso temos que respeitar o adversrio. Este ser um jogo equilibrado, sem possibilidades de qualquer previso. Vamos seguir as recomendaes do professor e, se Deus quiser, fazer uma boa partida.

    TEXTO 3

    Obriga-se o cronista a manter invariveis os seguintes adjetivos, quando vierem usados para os seguintes substantivos: Jornalista ser sempre consciencioso; jovem escritor ser sempre esperanoso; negociante ser sempre honrado; caluniador ser sempre infame. O poeta ser sempre inspirado. Os meninos recm-nascidos sero sempre robustos. As vivas sero sempre inconsolveis. Nenhum homem rico ter amigos que no sejam numerosos. Todas as firmas da praa comercial sero sempre respeitveis. Todo casamento ser prspero. Ningum poder morrer que no fique sendo bom cidado, bom pai, bom marido, e ter tudo de bom.

    Trecho de crnica escrita, em 1858, por Camilo Castelo Branco (texto adaptado de

    LAPA, M. R. Estilstica da lngua portuguesa. 4. ed. Rio de Janeiro: Livraria Acadmica, 1965. p. 68-69).

    TEXTO 4

    Nos pases onde o elemento da liberdade forma a base do seu poder poltico, onde o cidado, qualquer que seja a sua hierarquia social, zela os direitos que tem, por condio preexistente a todas as formas de governo e a todas as instituies sociais, onde cada indivduo, como membro do Estado, exercita a parte de poder que lhe pertence e assume francamente a responsabilidade de suas opinies e de seus atos, a a literatura, como a expresso ideal dessa liberdade, a o romance e o teatro, como os mais diretos e ativos representantes do progresso intelectual do povo, expandem-se livremente tambm, e, como da sociedade que representam exprimem logicamente a seguridade e o bem-estar moral de cada um, nada tendo que intervir na luta das questes sociais, visto que esta tarefa tambm livre queles que dela se incumbem especialmente, entregam-se pintura das paixes e dos costumes, aos artifcios da imaginao com que procuram, em verso e em prosa, nas epopeias, nos dramas ou na histria, glorificar as virtudes e os nobres impulsos do corao humano, apoteosar as altas aes morais e civilizadoras daqueles homens que se criam heris pela fora do seu talento, pela nobreza de seu carter, pela delicadeza do seu sentir ou pela generosidade dos seus instintos.

    Texto de Quintino Bocaiva, ministro das Relaes Exteriores no perodo de 1889 a

    1891 (apud GARCIA, O. M. Comunicao em prosa moderna. 20. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2001. p. 448).