Apostila Aulas Praticas

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  • FFFFFFFFuuuuuuuunnnnnnnnddddddddaaaaaaaaoooooooo EEEEEEEEdddddddduuuuuuuuccccccccaaaaaaaacccccccciiiiiiiioooooooonnnnnnnnaaaaaaaallllllll ddddddddeeeeeeee BBBBBBBBaaaaaaaarrrrrrrrrrrrrrrreeeeeeeettttttttoooooooossssssss FFFFFFFFEEEEEEEEBBBBBBBB

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    Aulas Prticas de Qumica Aulas Prticas de Qumica Aulas Prticas de Qumica Aulas Prticas de Qumica AplicadaAplicadaAplicadaAplicada

    Barretos/200Barretos/200Barretos/200Barretos/2007777

  • Prof. Dr. Jean Carlo Alanis Qumica Aplicada Engenharia. Civil/Eltrica

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    NORMAS DE SEGURANA EM LABORATRIO

    Abaixo esto as principais maneiras de se evitar acidentes no laboratrio.

    01- Nunca fume no laboratrio. 02- Use avental apropriado. 03- Nunca deixe frascos contendo substncias inflamveis prximos chama. 04- Evite contato de qualquer substncia com a pele. Seja particularmente cuidadoso quando manusear cidos e bases concentrados. 05- Todas as experincias que envolvem a liberao de gases e/ou vapores txicos devem ser realizadas na capela. 06- Sempre que realizar a diluio de um cido concentrado, adicione-o lentamente, com agitao sobre a gua, e nunca o contrrio. 07- Ao aquecer um tubo de ensaio contendo qualquer substncia, no volte a extremidade aberta do mesmo para si ou para uma pessoa prxima. 08- No jogue nenhum material slido dentro da pia ou nos ralos. 09- Sempre que possvel trabalhe com culos de proteo. 10- No use lentes de contato. 11- Quando for testar algum produto qumico pelo odor, no coloque o frasco sob o nariz. Desloque com a mo, para sua direo, os vapores que se desprendem do frasco. 12- Ao introduzir rolhas em tubos de vidro, umedea-os convenientemente e enrole a pea de vidro numa toalha para proteger as mos. 13- Dedique especial ateno a qualquer operao que necessite aquecimento prolongado ou que desenvolva grande quantidade de energia. 14- No utilize reagentes no rotulados. 15- Evite pipetar com a boca. 16- Solventes inflamveis com ponto de ebulio inferior a 100o C devem ser destilados ou aquecidos em banho-maria e nunca no bico de bunsen. 17- Ao se retirar do laboratrio, verifique se no h torneiras de gua ou de gs abertas. Desligue todos os aparelhos, deixe todo o equipamento limpo e lave bem as mos.

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    RISCOLOGIA QUMICA

    1- Principais meios de penetrao das substncias qumicas no organismo: Inalao - Maior grau de risco devido rapidez com que as substncias qumicas so absorvidas pelos pulmes.

    A inalao a principal via de intoxicao no ambiente de trabalho, da a

    importncia que deve ser dada aos sistemas de ventilao. A superfcie dos alvolos pulmonares representam, no homem adulto, uma rea de 80 a 90 m2. Esta grande superfcie facilita a absoro de gases e vapores, os quais podem passar ao sangue, para serem distribudos a outras regies do organismo. Sendo o consumo de ar de um homem adulto normal de 10 a 20 Kg/dia, dependendo do esforo fsico realizado, fcil chegar a concluso que mais de 90% das intoxicaes generalizadas tenham esta origem. Absoro - Contato das substncias qumicas com a pele.

    A absoro extremamente crtica quando se lida com produtos lipossolveis, que so absorvidos atravs da pele. Quando uma substncia qumica entra em contato com a pele, pode acontecer as seguintes situaes:

    A pele e a gordura protetora podem atuar como uma barreira protetora efetiva. O agente pode agir na superfcie da pele, provocando uma irritao primria. A substncia pode combinar com as protenas da pele e provocar uma

    sensibilizao. A substncia pode penetrar atravs da pele produzindo uma ao generalizada.

    Ingesto - Via de regra, acontece por descumprimento de normas de higiene e segurana.

    Representa uma via secundria de ingresso de substncias qumicas no organismo, que pode acontecer de forma acidental. 2- Classificao dos agentes qumicos segundo seus graus de risco:

    Esta relao foi extrada da Classificao de Agentes Qumicos da National Fire Protection Association - NFPA 704-m / USA. O significado dos cdigos referentes s colunas RISCOS e CUIDADOS esto no final da relao.

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    Tenha sempre em mente que toda substncia qumica um risco em potencial

    GRAU 1 DE RISCO

    Substncia Riscos Cuidados

    cido ctrico 36 26 - 26

    cido crmico 8 - 35 28

    EDTA 37 22

    cido fosfomolbdico 8- 35 22 - 28

    Sulfato de cobre II 22 20

    Nitrato de prata 34 24 - 25 - 26

    Cromato de potssio 36 - 37 - 38 22 - 28

    GRAU 2 DE RISCO

    Substncia Riscos Cuidados

    cido ntrico fumegante 8 - 35 23 - 26 - 36

    cido sulfanlico 20 - 21 - 22 25 - 28

    Amonaco 25% 36 - 37 -38 26

    Anidrido actico 10 - 34 26

    Anidrido carbnico 2 3 - 4 - 7 - 34

    Sulfato de cdmio 23 - 25 - 33 - 40 13 - 22 - 44

    Cianetos 26 - 27 - 28 - 32 1 - 7 - 28 - 29 - 45

    Formalina 23 - 24 - 25 - 43 28

    Nitrognio - gs 2 3 - 4 - 7 - 34

    O-toluidina 20 - 21 24 - 25

    Oxignio - gs 2 - 8 - 9 3 - 4 - 7 - 18 - 34

    Timerosal 26 - 27 - 28 - 33 13 - 28 - 36 - 45

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    GRAU 3 DE RISCO

    Substncia Riscos Cuidados

    Acetato de etila 11 16 - 23 - 29 - 33

    Acetato de butila 11 9 - 16 - 23 - 33

    Acetona 11 9 - 16 - 23 - 33

    cido clordrico 34 - 37 26

    cido frmico 35 23 - 26

    cido lctico 34 26 - 28

    cido perclrico 5 - 8 - 35 23 - 26 - 36

    cido sulfrico 35 26 - 30

    cido tricloroactico 35 24 - 25 - 26

    Acrilamida 23 - 24 - 25 - 33 27 - 44

    lcool etlico 11 9 - 16 - 23 - 33 - 7

    lcool isobutlico 10 - 20 16

    lcool metlico 11- 23 - 25 7 - 16 - 24

    Amonaco 10 - 23 7 - 9 - 16 - 38

    Anilina 23 - 24 - 25 - 33 28 - 36 - 37 - 44

    Benzeno 11 - 23 - 24 - 39 9 - 16 - 29

    Tetracloreto de carbono 26 - 27 - 40 38 - 45

    Clorofrmio 20 24 - 25

    Fenol 24 - 25 - 34 28 - 44

    Nitrobenzeno 26 - 27 - 28 - 33 28 - 36 - 37 - 45

    Oznio 9 - 23 17 - 23 - 24

    Dicromato de potssio 36 - 37 - 38 - 43 22 - 28

    Hidrxido de potssio 35 26 - 37 - 39

    Permanganato de potssio 8 - 20 - 21 - 22 23 - 42

    Tolueno 11 - 20 16 - 29 - 33

    Xileno 10 - 20 24 - 25

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    GRAU 4 DE RISCO

    Substncia Riscos Cuidados

    Acetileno 5 - 6 - 12 9 - 16 - 33

    cido actico 10 - 35 23 - 26

    cido fluordrico 26 - 27 - 28 - 35 7 - 9 - 26 - 36 - 37

    cido pcrico 2 - 4 - 23 - 24 - 25 28 - 35 - 37 - 44

    cido sulfdrico 13 - 26 7 - 9 - 25 - 45

    Azida sdica 28 - 32 28

    Cdigos de risco - normas "R"

    1. Risco de exploso em estado seco 2. Risco de exploso por choque, frico ou outras fontes de ignio 3. Grave risco de exploso por choque, frico ou outras fontes de ignio 4. Forma compostos metlicos explosivos 5. Perigo de exploso pela ao do calor 6. Perigo de exploso com ou sem contato com o ar 7. Pode provocar incndios 8. Perigo de fogo em contato com substncias combustveis 9. Perigo de exploso em contato com substncias combustveis 10. Inflamvel 11. Muito inflamvel 12. Extremamente inflamvel 13. Gs extremamente inflamvel 14. Reage violentamente com a gua 15. Reage com gua produzindo gases muito inflamveis 16. Risco de exploso em mistura com substncias oxidantes 17. Inflama-se espontaneamente em contato com o ar 18. Pode formar misturas vapor-ar explosivas 19. Pode formar perxidos explosivos 20. Nocivo por inalao 21. Nocivo em contato com a pele 22. Nocivo por ingesto 23. Txico por inalao 24. Txico em contato com a pele 25. Txico por ingesto 26. Muito txico por inalao 27. Muito txico em contato com a pele 28. Muito txico por ingesto 29. Libera gases txicos em contato com a gua 30. Pode inflamar-se durante o uso 31. Libera gases txicos em contato com cidos 32. Libera gases muito txicos em contato com cidos 33. Perigo de efeitos acumulativos 34. Provoca queimaduras 35. Provoca graves queimaduras

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    36. Irrita os olhos 37. Irrita o sistema respiratrio 38. Irrita a pele 39. Risco de efeitos irreversveis 40. Probabilidade de efeitos irreversveis 41. Risco de grave leso aos olhos 42. Probabilidade de sensibilizao por inalao 43. Probabilidade de sensibilizao por contato com a pele 44. Risco de exploso por aquecimento em ambiente fechado 45. Pode provocar cncer 46. Pode provocar dano gentico hereditrio 47. Pode provocar efeitos teratognicos 48. Risco de srio dano sade por exposio prolongada

    Cdigos de cuidados - normas "S" 1. Manter fechado 2. Manter fora do alcance das crianas 3. Manter em local fresco 4. Guardar fora de locais habitados 5. Manter em lquido inerte especificado pelo fabricante 6. Manter em gs inerte especificado pelo fabricante 7. Manter o recipiente bem fechado 8. Manter o recipiente em local seco 9. Manter o recipiente em local ventilado 10. Manter o produto em estado mido 11. Evitar o contato com o ar 12. No fechar hermeticamente o recipiente 13. Manter afastado de alimentos 14. Manter afastado de substncias incompatveis 15. Manter afastado do calor 16. Manter afastado de fontes de ignio 17. Manter afastado de materiais combustveis 18. Manipular o recipiente com cuidado 19. No comer nem beber durante a manipulao 20. Evitar contato com alimentos 21. No fumar durante a manipulao 22. Evitar respirar o p 23. Evitar respirar os vapores 24. Evitar o contato com a pele 25. Evitar o contato com os olhos 26. Em caso de contato com os olhos, lavar com bastante gua 27. Tirar imediatamente a roupa contaminada 28. Em caso de contato com a pele, lavar com ...(especificado pelo fabricante) 29. No descartar resduos na pia 30. Nunca verter gua sobre o produto 31. Manter afastado de materiais explosivos 32. Manter afastado de cidos e no descartar na pia 33. Evitar a acumulao de cargas eletrostticas 34. Evitar choque e frico

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    35. Tomar cuidados para o descarte 36. Usar roupa de proteo durante a manipulao 37. Usar luvas de proteo apropriadas 38. Usar equipamento de respirao adequado 39. Proteger os olhos e rosto 40. Limpar corretamente os pisos e objetos contaminados 41. Em caso de incndio ou exploso, no respirar os fumos 42. Usar equipamento de respirao adequado (fumigaes) 43. Usar o extintor correto em caso de incndio 44. Em caso de mal-estar, procurar um mdico 45. Em caso de acidente, procurar um mdico 46. Em caso de ingesto, procurar um mdico, levando o rtulo do frasco ou o contedo 47. No ultrapassar a temperatura especificada 48. Manter mido com o produto especificado pelo fabricante 49. No passar para outro frasco 50. No misturar com substncias especificadas pelo fabricante 51. Usar em reas ventiladas 52. No recomendvel para uso interior em reas de grande superfcie.

    3- Conceito e Classificao dos Gases e Vapores Txicos : Irritantes

    O termo gases e vapores irritantes engloba um grande nmero de substncias qumicas cuja caracterstica comum a ao txica que resulta num processo inflamatrio das superfcies tissulares com as quais elas entram em contato. geralmente afetam trato respiratrio, pele e olhos.

    Irritantes Primrios:

    Quando exercem apenas ao local. Estas substncias atuam sobre a membrana mucosa do aparelho respiratrio e sobre os olhos, levando inflamao, hiperemia (avermelhamento), desidratao, destruio da parede celular, necrose (destruio) e ao edema (inchao).

    Dentro do aparelho respiratrio, o local da ao dos irritantes primrios depender da solubilidade dos mesmos em gua. Os mais solveis so absorvidos pelas vias areas superiores, dissolvendo-se na gua presente nas mucosas, causando irritao. Os menos solveis sero pouco absorvidos pelas vias areas superiores, alcanando o tecido pulmonar, onde produzem seu efeito.

    Na exposio imediata ou aguda, estes agentes provocam nas vias areas superiores: rinite, faringite, laringite, com quadro clnico de dor, coriza, espirros, tosse e irritao. Nas vias areas inferiores, eles provocam: bronquite, broncopneumonia e edema pulmonar, com quadro clnico de tosse e dispnia (dificuldade para respirar).

    Na exposio prolongada a baixas concentraes, os gases e vapores irritantes provocam: bronquite crnica, conjuntivite, blefaro-conjuntivite, ptergio e queratite.

    A intensidade da irritao dessas substncias depende de vrios fatores:

    1. Concentrao da substncia no ar e da durao da exposio 2. Propriedades qumicas: por exemplo, a solubilidade em gua.

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    3. Exposies repetidas: mesmo em baixas concentraes, certos gases irritantes provocam alteraes tissulares, bioqumicas e funcionais das vias respiratrias. 4. Fatores anatmicos, fisiolgicos e genticos que podem influenciar o stio de ao. 5. Interao qumica: a inalao simultnea de outro agente txico em forma de aerossol pode modificar a toxicidade dos gases e vapores irritantes. Os efeitos irritantes dessas substncias so atribudos essencialmente a uma

    excitao dos receptores neurais na conjuntiva e nas membranas mucosas do sistema respiratrio, que desencadeiam processos dolorosos e uma srie de reflexos (motor, secretor e vascular) que levam a diminuio na freqncia respiratria e cardaca, diminuio na presso arterial e ao espasmo da glote, com sensao de sufocamento, tosse e constrio dos brnquios.

    Nos pulmes, a leso ao parnquima provoca pneumonite. O edema pulmonar resulta de uma mudana na permeabilidade dos capilares, liberao de histamina, com conseqente broncoconstrio e aumento na presso dentro dos capilares que levam a uma transudao (passagem) de lquidos serosos para dentro dos alvolos, impedindo as trocas gasosas.

    Exemplos de substncias qumicas com efeitos irritantes primrios: cidos, amnia, cloro, soda custica, dixido de enxofre, xidos de nitrognio, etc. Irritantes Secundrios:

    Quando ao lado da ao irritante local h uma ao geral, sistmica. So substncias qumicas que, alm de ocasionarem irritao primria em mucosas de vias respiratrias e conjuntivas, so absorvidas e distribudas, indo atuar em outros stios do organismo, como sistema nervoso e sistema respiratrio.

    Exemplo de substncia qumica com efeito irritante secundrio: gs sulfdrico (H2S).

    Asfixiantes

    So substncias qumicas que levam o organismo deficincia ou privao de oxignio, sem que haja interfer6encia direta na mecnica da respirao. So subdivididas em: Asfixiantes Simples - So gases fisiologicamente inertes, cujo perigo est ligado sua alta concentrao, pela reduo da presso parcial de oxignio. So substncias qumicas que tm a propriedade comum de deslocar o oxignio do ar e provocar asfixia pela diminuio da concentrao do oxignio no ar inspirado, sem apresentarem outra caracterstica em nvel de toxicidade. Algumas dessas substncias so liquefeitas quando comprimidas.

    Exemplos de substncias qumicas com efeitos asfixiantes simples: etano, metano, propano, butano, GLP, acetileno, nitrognio, hidrognio, etc. Asfixiantes Qumicos - So substncias que produzem asfixia mesmo quando presentes em pequenas concentraes, porque interferem no transporte do oxignio pelos tecidos. So substncias que produzem anxia tissular (baixa oxigenao dos tecidos), quer interferindo no aproveitamento de oxignio pelas clulas. Exemplo de substncia qumica com efeito asfixiante qumico: monxido de carbono (CO).

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    Anestsicos

    So substncias capazes de provocar depresso do sistema nervoso central. Estas substncias deprimem a atividade do sistema nervoso central, interferindo com o sistema neurotransmissor. Em conseqncia, ocorrem perda da conscincia, parada respiratria e morte.

    Os hidrocarbonetos derivados do petrleo, pela sua alta afinidade pelo sistema nervoso, rico em gordura, possuem esta propriedade.

    Farmacologicamente, os hidrocarbonetos acima do etano podem ser agrupados como anestsicos gerais, na extensa classe dos depressores do sistema nervoso central. A saber :

    1. Hidrocarbonetos acetilnicos (acetileno, aleno, crotonileno). 2. Hidrocarbonetos lefnicos (do etileno ao heptileno). 3. Etil ter e isopropil ter. 4. Hidrocarbonetos parafnicos (do propano ao decano). 5. Acetonas alifticas (da acetona octanona). 6. lcoois alifticos (etil, propil, butil e amil). Esta classificao, acima proposta por Henderson e Haggard, denominada de

    Classificao Fisiolgica de Contaminantes Areos e apresenta algumas restries, porque em muitos gases e vapores, o tipo de ao fisiolgica depende da concentrao deles. Assim, um vapor a uma determinada concentrao pode exercer seu efeito principal como um anestsico, enquanto que, em baixas concentraes sem efeitos anestsicos, lesiona o sistema nervoso, o sistema hematopotico (formador de clulas sangneas) e outros rgos.

    Contudo, esta classificao umas das mais aceitas, j que colocar agentes qumicos em uma determinada classe uma tarefa difcil.

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    Vidrarias e equipamentos de um Laboratrio VIDRARIAS

    ALMOFARIZ COM PISTILO

    Usado na triturao e pulverizao de slidos.

    BALO DE FUNDO CHATO

    Utilizado como recipiente para conter lquidos ou solues, ou mesmo, fazer reaes com desprendimento de gases. Pode ser aquecido sobre o TRIP com TELA DE AMIANTO.

    BALO DE FUNDO REDONDO

    Utilizado principalmente em sistemas de refluxo e evaporao a vcuo, acoplado a ROTAEVAPORADOR.

    BALO VOLUMTRICO

    Possui volume definido e utilizado para o preparo de solues em laboratrio.

    BECKER

    de uso geral em laboratrio. Serve para fazer reaes entre solues, dissolver substncias slidas, efetuar reaes de precipitao e aquecer lquidos. Pode ser aquecido sobre a TELA DE AMIANTO.

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    BURETA

    Aparelho utilizado em anlises volumtricas.

    CADINHO

    Pea geralmente de porcelana cuja utilidade aquecer substncias a seco e com grande intensidade, por isto pode ser levado diretamente ao BICO DE BUNSEN.

    CPSULA DE PORCELANA

    Pea de porcelana usada para evaporar lquidos das solues.

    CONDENSADOR

    Utilizado na destilao, tem como finalidade condensar vapores gerados pelo aquecimento de lquidos.

    DESSECADOR

    Usado para guardar substncias em atmosfera com baixo ndice de umidade.

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    ERLENMEYER

    Utilizado em titulaes, aquecimento de lquidos e para dissolver substncias e proceder reaes entre solues.

    FUNIL DE BUCHNER

    Utilizado em filtraes a vcuo. Pode ser usado com a funo de FILTRO em conjunto com o KITASSATO.

    FUNIL DE SEPARAO

    Utilizado na separao de lquidos no miscveis e na extrao lquido/lquido.

    FUNIL DE HASTE LONGA

    Usado na filtrao e para reteno de partculas slidas. No deve ser aquecido.

    KITASSATO

    Utilizado em conjunto com o FUNIL DE BUCHNER em FILTRAES a vcuo.

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    PIPETA GRADUADA

    Utilizada para medir pequenos volumes. Mede volumes variveis. No pode ser aquecida.

    PIPETA VOLUMTRICA

    Usada para medir e transferir volume de lquidos. No pode ser aquecida, pois possui grande preciso de medida.

    PROVETA OU CILINDRO GRADUADO

    Serve para medir e transferir volumes de lquidos. No pode ser aquecida.

    TUBO DE ENSAIO

    Empregado para fazer reaes em pequena escala, principalmente em testes de reao em geral. Pode ser aquecido com movimentos circulares e com cuidado diretamente sob a chama do BICO DE BNSEN.

    VIDRO DE RELGIO

    Pea de Vidro de forma cncava usada em anlises e evaporaes. No pode ser aquecida diretamente.

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    ANEL OU ARGOLA

    Usado como suporte do funil na filtrao.

    BALANA DIGITAL

    Para a medida de massa de slidos e lquidos no volteis com grande preciso.

    BICO DE BNSEN

    a fonte de aquecimento mais utilizada em laboratrio. Mas contemporaneamente tem sido substitudo pelas MANTAS E CHAPAS DE AQUECIMENTO.

    ESTANTE PARA TUBO DE ENSAIO

    usada para suporte de os TUBOS DE ENSAIO.

    GARRA DE CONDENSADOR

    Usada para prender o condensador haste do suporte ou outras peas como bales, erlenmeyers etc.

    PINA DE MADEIRA

    Usada para prender o TUBO DE ENSAIO durante o aquecimento.

    PINA METLICA

    Usada para manipular objetos aquecidos.

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    PISSETA OU FRASCO LAVADOR

    Usada para lavagens de materiais ou recipientes atravs de jatos de gua, lcool ou outros solventes.

    SUPORTE UNIVERSAL

    Utilizado em operaes como: Filtrao, Suporte para Condensador, Bureta, Sistemas de Destilao etc. Serve tambm para sustentar peas em geral.

    TELA DE AMIANTO

    Suporte para as peas a serem aquecidas. A funo do amianto distribuir uniformemente o calor recebido pelo BICO DE BUNSEN.

    TRIP

    Sustentculo para efetuar aquecimentos de solues em vidrarias diversas de laboratrio. utilizado em conjunto com a TELA DE AMIANTO.

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    COMO ELABORAR UM BOM RELATRIO TCNICO CIENTFICO

    Um relatrio consiste na exposio escrita na qual se descrevem fatos verificados mediante pesquisas ou se relata a execuo de servios ou de experincias. Normalmente acompanhado de documentos demonstrativos tais como tabelas, grficos e outros.

    Um relatrio tcnico cientfico um documento pelo qual se faz a difuso da informao corrente, sendo ainda um registro das informaes obtidas. elaborado principalmente para descrever experincias, investigaes, processos, mtodos e anlises.

    Os relatrios so compostos dos seguintes elementos:

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    1- Capa : a cobertura externa de papel ou outro material, abrangendo os cadernos que constituem o relatrio. A capa deve conter as seguintes informaes: nome da organizao (universidade); ttulo; subttulo (se houver); local; ano. 2 - Folha de Guarda: aquela no impressa que une a capa ao volume. 3 - Falsa Folha de Rosto: a que precede a folha de rosto, deve conter apenas o ttulo do relatrio. 4 - Errata: consiste de uma lista de erros tipogrficos ou de outra natureza com as devidas correes e indicaes das pginas e linhas em que aparecem. 5 - Folha de Rosto: a principal fonte de identificao do relatrio, devendo conter as seguintes informaes: nome da organizao (universidade); ttulo (prtica); subttulo (disciplina); nome (s) do (s) responsvel (is) pela elaborao do relatrio; local; data. 6 - Equipe Tcnica: a relao dos participantes no projeto que deu origem ao relatrio. 7 - Sumrio: consiste da relao dos captulos e sees do trabalho na ordem em que aparecem no relatrio. desnecessrio em obras pouco extensas ou pouco divididas. O sumrio pode ser apresentado conforme O seguintes prescries: - Localizado aps a folha de rosto e equipe tcnica. - Apresenta para cada captulo ou seo os seguintes dados a) Ttulo do captulo ou seo com mesmo fraseado; b) Nmero da pgina inicial do captulo ou seo ligado ao ttulo por uma linha.

    Um sumrio mostrado no exemplo abaixo:

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    8 - Listas de Tabelas, Ilustraes, Abreviaturas, Siglas e Smbolos.

    As listas de tabelas e ilustraes ou figuras so as relaes das tabelas e figuras na ordem em que aparecem no texto. A lista de abreviaturas, siglas e smbolos consiste na relao alfabtica das abreviaturas, siglas e smbolos empregados no trabalho, seguidos dos significados correspondentes. As listas tm apresentao similar a descrita no item do sumrio. 9 - Resumo: a apresentao concisa do texto, destacando os aspectos de maior interesse e importncia. O resumo consiste de uma sntese e o contedo apresentado em forma de texto reduzido. 10 Texto : formado pelos seguintes itens: 10.1 Objetivos : descrito de modo simples e objetivo e de preferncia na forma de itens que devem relacionar as etapas de realizao do projeto ou experimento. 10.2 Introduo : deve conter informaes tericas sobre o assunto do projeto explorando vrias literaturas que devem ser citadas a medida em que so usadas no texto atravs de nmeros ou por nome dos autores e relacionadas no item Referncias Bibliogrficas. Uma boa introduo dever localizar o assunto do projeto (ou experimento) de modo amplo, primeiramente, enfatizando sua importncia e justificando o trabalho. Em uma segunda etapa, a introduo dever ser mais especfica com relao aos experimentos e mtodos utilizados. 10.3 Experimental : pode ser dividido em: 1 Material e Reagentes: lista dos materiais e reagentes usados. 2 Procedimentos: procedimento utilizado em cada etapa do processo, dever ser especificado atravs de subttulos. 10.4 - Resultados e Discusso : A apresentao dos resultados mais adequada dever seguir a seqncia da abordagem usada nos objetivos e procedimento experimental. Os resultados podem ser apresentados em forma de tabelas ou grficos, sendo numerados seqencialmente e discutidos antes de serem colocados. Uma boa discusso necessita de bases tericas (pode-se utilizar referncias bibliogrficas) e devem ser relacionadas aos resultados obtidos avaliando a prtica com relao aos objetivos propostos. Quando possvel os resultados experimentais obtidos devem ser comparados com dados de literatura e suas diferenas (quando houver) discutidas. 10.5 Concluso : apropriado elaborar a concluso de modo claro e sucinto e de preferncia em itens. Os resultados devem ser relacionados aos objetivos propostos como tambm teoria, ou mesmo concluses prprias, desde que haja embasamento tcnico cientfico para isto. 10.6 - Tabelas e Figuras : As tabelas e figuras devem ser inseridas no texto mais prximas possvel do trecho as citam. As figuras devero ser limitadas a uma nica pgina, evitando material "dobrvel". As tabelas nunca so fechadas por linhas laterais e seu ttulo deve ser apresentado acima desta. No caso das figuras, o ttulo deve ser relacionado abaixo de cada uma. Quando for o caso, mencionar nas legendas das tabelas

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    e figuras a fonte de onde foram tirados os dados. Quando muito numerosas, as tabelas e figuras devem ser colocadas em anexo, para no sobrecarregarem o texto. 11 Anexo : Anexo (ou apndice) consiste de um elemento que compe a estrutura, como dados estatsticos, grficos, etc, que se acrescenta a um relatrio como resultados complementares de esclarecimento ou documentao do mesmo. Os anexos so numerados com algarismos arbicos seguidos do ttulo. Ver exemplo abaixo: - Anexo 1: Curvas de Titulao - Anexo 2: Fotografias A paginao dos anexos deve continuar a do texto. Sua localizao no final da obra, antes do glossrio, quando houver. 12 - Glossrio : O glossrio apresenta a relao de palavras de uso restrito e especfico, acompanhada das respectivas definies, que deve ser includa aps o texto, com o objetivo de esclarecer o leitor sobre o significado dos termos empregados no relatrio. A apresentao deve ser realizada em ordem alfabtica aps os anexos. 13 - Referncias Bibliogrficas : Podem ser utilizadas ao longo do texto de introduo, experimental, resultados e discusso ou mesmo em figuras necessrias para ilustrar algumas informaes. As referncias bibliogrficas devem ser citadas no texto por nmeros ou por nomes dos autores e possuem uma norma para sua apresentao, sendo que ao iniciar a segunda linha do texto, esta deve estar imediatamente abaixo da terceira letra da primeira linha. A seguir apresentamos alguns exemplos de apresentao de referncias bibliogrficas: [1] ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. Apresentao de relatrios tcnico - cientficos, NBR 10719. Rio de Janeiro, 1989. [2] IBGE. Normas tcnicas para apresentao tabular da estatstica brasileira (revistas e atualizadas). O Trimestre, v.2, n.4, p.1-19, out./dez. 1979. [3] GOTTIEB, O. R.; Kaplan, M. A. " Amaznia: Tesouro qumico a preservar." Cincia Hoje, Editora Abril, 1990, v.11, n.61, p.19-21. 14 ndice : ndice apresenta os tpicos mais relevantes contidos no texto em ordem alfabtica, cronolgica ou sistemtica enumerados. O ndice pode ser organizado escolhendo-se palavras ou grupo de palavras significativas que iro determinar a ordem alfabtica do ndice. Para termos anlogos deve-se usar a expresso "ver tambm". A localizao do termo dever ser feita indicando-se a 1 e ltimas pg., se a informao for contnua.

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    Experimento 01 : Equipamentos e Vidrarias em Laboratrios

    Objetivo : Esta prtica tem por objetivo proporcionar ao aluno o conhecimento de todos os equipamentos e vidrarias de um laboratrio, bem como, suas utilidades. Material Utilizado :

    - Erlenmeyer; - Bquer; - Pipetas graduadas e volumtricas; - Provetas; - Buretas; - Bico de Bunsen; - Tubos de ensaio; - Balanas semi-analtica e analtica; - Colunas de destilao; - Almofariz com pistilo; - Bales de fundo chato e redondo; - Cadinho e cpsula de porcelana; - Dessecador; - Funil de separao; - Dentre outros. Procedimento : Todos os equipamentos e vidrarias foram apresentados um a um e suas funes devidamente esclarecidas.

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    Pratica 02 : Medio de Volume e Pesagem Objetivo : Esta prtica tem como objetivo familiarizar o aluno com equipamentos e vidrarias de um laboratrio, bem como, a maneira correta de manuse-los para evitar a propagao de erros e acidentes. Material Utilizado por equipe : - 1 bquer de 100 mL; - 1 erlenmeyer de 250 mL; - 1 proveta de 100 mL; - 1 pipeta volumtrica de 10 mL e 1 graduada de 10 mL; - 1 bico de Bunsen; - 1 tela de amianto; - 1 pina metlica; - 1 balo volumtrico de 100 mL; - 1 funil de haste curta; - 1 espatula; - 4 copos plsticos de caf. Material de uso comum - Gros de soja; - Balana semi-analtica e analtica; Procedimento : - Medio de Volume : Efetuar medidas de volume utilizando proveta, bquer, balo volumtrico, erlenmeyer com a mesma quantidade de gua para cada um destes materiais. Verificar se h desvios em relao a uma vidraria a outra. Por exemplo, medir 100 mL de gua em uma proveta e transferi-la a um bquer de 100 mL para confirmar a exatido do mesmo. Da mesma forma com os demais (balo, erlenmeyer). Observar os resultados. - Medio de massa : Pesar cerca de 10 gramas de gros soja em balana semi-analtica e anotar o resultado. Realizar o mesmo procedimento utilizando uma balana analtica. Observar os resultados

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    Pratica 03 : Calculo da Densidade e do teor de lcool na gasolina

    Material por equipe

    - proveta com tampa (100 mL);

    - basto de vidro;

    - bquer de 250 mL;

    - 100 mL de gasolina comum;

    - funil de haste curta.

    Material de uso comum

    - balana semi-analtica;

    Procedimento

    - Pesar a proveta de 100 mL vazia. Anotar o valor;

    - Colocar 50 mL da gasolina e pesar novamente;

    - Completar o volume com gua da torneira, misturar bem com o basto de vidro;

    - Esperar alguns minutos e fazer a leitura do lcool e calcular o teor do seguinte modo :

    FIGURA 1 - Montagem do experimento.

    a - Ler o volume de ambas as fases; b - Denominar o volume da fase aquosa de V'; c - Subtrair de V', 50 mL e denominar este novo volume de V'', conforme a seguinte equao:

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    V'' = V' - 50 mL - V'' corresponder quantidade de etanol presente em 50 mL da amostra de gasolina. d - Calcular a % de lcool na gasolina, atravs da seguinte relao :

    50 mL 100%

    V" x %

    a) Calcule a densidade da gasolina.

    b) Calcule o teor da lcool da gasolina.

    c) Por que a gua e a gasolina no se misturam

    d) Por que o lcool vai para a fase aquosa?

    e) A gasolina que o grupo analisou est dentro das especificaes estipuladas pelo

    governo?. Explique

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    Experimento 04 : Clculo da Densidade de slidos

    Objetivo : Determinar a densidade dos slidos apresentados

    Material por equipe

    - 1 proveta de 50 mL;

    - 1 pina metlica;

    - pisseta;

    - slidos (corpos de prova).

    Procedimento :

    - Pesar as amostras slidas utilizando a balana analtica, anotar os valores em uma tabela (exemplo abaixo); - Em uma proveta de 50 mL, colocar exatamente 20 mL de gua; - Acrescentar com cuidado e auxlio da pina um, por vez, os slidos na proveta e verificar as respectivas variaes de volume; - Anotar os valores na tabela e determinar, com estes dados (massa e volume), as densidades dos slidos analisados.

    Tabela 01 Valores de massa, volume e densidade dos solidos

    Amostra

    Massa (g)

    Volume (mL)

    Densidade (g.mL-1)

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    Experimento 05 : Ensaios de Chama (Teste da Chama)

    Objetivo : Determinao de alguns ctions atravs do uso da chama.

    Material por equipe

    - vidro relgio;

    - fio nquel-cromo;

    - conta-gotas;

    - bico de bsen;

    - sais : NaCl, KCl, CaCl2, SrCl2, Ba(NO3)2.

    Material de uso comum

    - cido clordrico concentrado (HCl)

    Procedimento

    - Limpar o fio de nquel-cromo antes do inicio do experimento. Mergulha-lo no cido

    clordrico concentrado e leva-lo a chama do bico de bunsen na zona oxidante da chama

    ate completa evaporao do cido. Repetir esse procedimento a cada troca de sal;

    - Inserir novamente o fio no cido do vidro relgio e em seguida no sal para que uma

    poro do mesmo fique aderida;

    - Introduzir o fio com o sal aderido na chama oxidante do bico de bunsen e analisar a

    cor transmitida a chama;

    - Anotar suas observaes na tabela abaixo.

    Ction Cor encontrada Observao

    Sdio

    Potssio

    Estrncio

    Brio

    Clcio

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    Experimento 06 : Obteno de cobre metlico

    Objetivos : Descrever as etapas necessrias para obteno de um metal reconhecer os

    processos bsicos de siderurgia.

    Material por equipe

    - 3 tubos de ensaio mdios - tipo pirex;

    - 1 pina de madeira para tubo de ensaio;

    - 1 estante para tubos de ensaios;

    - 1 esptula;

    - 1 suporte universal com mufa e garra;

    - 3 copos de plsticos de caf;

    - 1 bico de bunsen.

    Material de uso comum

    - balana semi-analtica;

    - 10 gramas de Carvo vegetal triturado e seco;

    - 50 gramas de xido de cobre (II).

    Procedimento

    - Pesar 1 g de carvo vegetal e 3 g de xido de cobre utilizando os copos de caf (cada

    substancia em copos separados);

    - Transferir, com cuidado para no perder massa, as pesagens para um tubo de ensaio;

    - Fixar o tubo na garra do suporte, como indicado na figura abaixo;

    - Aquea o tubo de ensaio durante 5 minutos, anotando suas observaes;

    - Deixe esfriar o tubo na estante para tubos;

    - Em seguida, entornar o contedo do tubo num papel toalha e observar o que

    aconteceu.

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    Experimento 07 : Gs Carbnico Obteno e Propriedades

    Objetivos : Produzir gs carbnico pela decomposio trmica do carbonato de

    magnsio e pela reao de carbonato de clcio com cido clordrico.

    Para estes casos podemos fazer as seguintes generalizaes :

    a-) para a decomposio trmica (pirolise) :

    MeCO3 MeO + CO2 (gasoso)

    b-) para a reao de carbonatos com cidos :

    MeCO3 + HX MeX + H2O + CO2 (gasoso)

    Onde Me representa o metal.

    Material por equipe

    - 2 tubos de ensaio mdios do tipo pirex;

    - 1 estante para tubos;

    - 1 pina de madeira;

    - bico de bunsen;

    - 1 tubo de vidro recurvado em U com rolhas nas pontas (sistema fechado).

    Material de uso comum

    - 1 funil de decantao de 250 mL;

    - 1 Kitassato de 1000 mL;

    - 1 cuba de vidro;

    - Carbonato de magnsio (MgCO3);

    - Carbonato de clcio (CaCO3);

    - gua de barita ou gua de cal;

    - 1 litro de cido clordrico a 10% (HCl);

    - 1 vela;

    - mangueira de silicone;

    - fsforo;

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    Procedimento

    Pirlise

    - Num tubo de ensaio colocar 2 (duas) pontas de esptula de carbonato de magnsio e

    feche-o conforme a figura 01 abaixo;

    Figura 01 Esquema do experimento

    - No outro tubo adicionar gua de barita (cal) at a metade;

    - Juntar os dois tubos como mostrar a figura 01 utilizando as rolhas e o tubo de vidro na

    forma de U de tal forma que o tubo fique em contato com a gua de barita;

    - Aquecer o tubo contendo o carbonato de magnsio at que haja borbulhamento de gs

    no tubo com gua de barita ate que a mesma fique turva;

    - Parar o aquecimento e separar imediatamente os dois tubos para evitar refluxo,

    tomando os devidos cuidados com o tubo quente.

    Reao de carbonato com um cido (demonstrativo)

    - Montar o aparato para a realizao do experimento como na figura 02, colocando

    carbonato de clcio no Kitassato (aproximadamente 5 esptulas) e 100 mL de soluo

    de 10% de cido clordrico no funil de decantao.

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    Figura 02 : Montagem do experimento

    - Colocar uma vela na cuba de vidro e acende-la;

    - Gotejar a soluo de cido clordrico no kitassato at que haja desprendimento de gs

    e este mesmo gs apague a vela. Quanto mais cido, mais gs ser produzido.

    - Observar o que acontece coma chama da vela. Que gs este que foi produzido ?

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    Experimento 08 : Determinao da percentagem de O2 presente no ar

    Objetivo : Determinar atravs de experimento simples a percentagem de oxignio

    presente no ar atmosfrico.

    Material por equipe

    - 1 bquer de 500 mL;

    - 1 bquer de 150 mL;

    - 1 proveta de 100 mL;

    - 1 basto de vidro;

    - 1 palha de ao (bombril);

    - 1 pina metlica comprida;

    - 40 mL de vinagre.

    Procedimento

    - Ante de iniciar o experimento, colocar gua no bquer de 500 mL, cerca de um pouco

    mais da metade, pois precisar mais tarde;

    - Utilizando o bquer de 150 mL adicionar 40mL de vinagre e 40 mL de gua destilada;

    - Pesar aproximadamente 4 g da palha de ao e descompacta-la o mximo que puder

    para aumentar a superfcie de contato;

    - Colocar a palha de ao descompactada na soluo de vinagre + gua por cerca de 1

    minuto;

    - Aps 1 minuto, retirar a palha de ao espremendo-a para retirada do excesso e coloca-

    la na proveta com o auxilio do basto de vidro e rapidamente inseri-la (com a boca da

    proveta virada para baixo) no sistema formado pelo bquer de 500 mL com gua ate a

    metade como mostra a figura 01 abaixo.

    - Aguardar por cerca de 30 minutos.

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    Figura 01 : Seqncia do experimento montado.

    - Calcular o volume de oxignio consumido no experimento.

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    Experimento 09 : Influncia dos catalisadores na velocidade da reao. Objetivo: reconhecer que a presena de um catalisador aumenta a velocidade das

    reaes.

    Material (por equipe)

    - 4 conta gotas;

    - 4 bastes de vidro;

    - 2 tubos de ensaios mdios;

    - 1 cronmetro;

    - 30 mL de soluo de cido sulfrico 2,0 mol.L-1;

    - 50 mL de soluo de oxalato de sdio 0,1 mol.L-1;

    - 10 mL de soluo de permanganato de potssio 0,1 mol.L-1;

    - 10 mL de soluo de sulfato de mangans II (20 g.L-1).

    Preparo de solues

    - A soluo de cido sulfrico de concentrao aproximadamente 2,0 mol.L-1 pode ser

    preparada a partir de cido sulfrico concentrado, diluindo 2 mL de cido sulfrico

    concentrado para 18 mL de soluo.

    - A soluo de oxalato de potssio 0,1 mol.L-1 pode ser preparada pesandose 2,7 g de

    Na2C2O4 e dissolvendo-as em 200 mL de soluo.

    - A soluo de permanganato de potssio 0,1 mol.L-1 pode ser preparada pesandose 16

    g de KMnO4 e dissolvendo-as em 100 mL de soluo.

    - A soluo de sulfato de mangans II pode ser preparada pesandose 2 g de

    MnSO4.H2O e dissolvendo-as em 100mL de soluo.

    Procedimento

    1- Marcar os tubos de ensaio com os nmeros 1 e 2 e coloque-os na estante;

    2- Marcar os contagotas para distingui-los, usar um contagotas para cada soluo;

    3- Colocar 25 gotas da soluo de oxalato de sdio em cada tubo de ensaio;

    4- Acrescentar 20 gotas da soluo de cido sulfrico a cada tubo de ensaio;

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    5- Acrescentar 1 gota da soluo de sulfato de mangans somente ao tubo n. 01 e agitar.

    6- Cronometrar o tempo de reao e relatar suas observaes.

    7- Colocar 1 gota da soluo de permanganato de sdio no tubo 01. Observar o que

    ocorre e anotar a durao da reao, marcando como tempo final o descoloramento total

    da soluo.

    8- Refaa o item 7 para o tubo 2.

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    Experimento 10 : Abaixamento do ponto de solidificao da gua

    Objetivo : Apresentar aos alunos as interaes entre soluto e solvente e o que os efeitos

    desta interao pode causar nos processos qumicos.

    Material por equipe

    - 3 tubos de ensaio mdios tipo pirex;

    - 1 bquer de 500 mL;

    - 100 gramas de sal grosso;

    - gelo triturado;

    - 1 proveta de 10 mL;

    - 10 mL de soluao saturada de sal;

    - 1 termmetro de mercrio (0 a 100 oC).

    Procedimento

    - Numerar os 3 tubos de ensaios;

    - No primeiro (no01) colocar 3 mL de gua, no segundo (no 02) colocar 3 mL de soluo

    saturada de sal.

    - No terceiro tubo (no 03) acrescentar 1,5 mL de soluo saturada de sal e 1,5 mL de

    gua;

    - Preparar um banho de gelo no bquer de 500 mL com pedaos de gel e sal grosso

    salpicado.

    - Introduzir os 3 tubos neste banho de modo que os contedos dos mesmos fiquem

    submersos. Deixar por 5 minutos neste banho medindo e anotando a temperatura em

    cada tubo.

    - Aps os 5 minutos, retirar os tubos do banho e deixa-los descansando por mais 5

    minutos na estante para tubos, observando e anotando o que acontece em seu interior;

    - Levar novamente os tubos ao banho por mais 5 minutos at que a ordem de

    congelamento dos tubos se estabelea.

    - Discutir os resultados.

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    Experimento 11 : Velocidade de reao e catalise

    Objetivos : Verificar a influencia de catalisadores na velocidade das reaes qumicas.

    Material por equipe

    - 3 provetas 500 ou 250 mL;

    - 3 esptulas;

    - 20 mL Perxido de hidrognio (gua oxigenada);

    - Iodeto de potssio;

    - 1 frasco detergente lquido comum;

    - Anilina de diferentes cores (vermelho, azul e verde).

    Procedimento

    1) Colocar em cada proveta a mesma quantidade de uma mistura de gua oxigenada e

    detergente.

    2) Adicionar a cada proveta gotas de anilina de diferentes cores.

    3) Adicionar ento, com a esptula, um pouco de iodeto de potssio a cada uma das

    provetas.

    4) Observar o que acontece.

    Neste experimento observar-se- quantidade de espuma formada, devido adio de um catalisador na reao de decomposio da gua oxigenada segundo a equao:

    Essa uma reao cuja velocidade grandemente acelerada por catalisadores, por exemplo, o iodeto de potssio, atravs o on iodeto. Os ons iodeto agem da seguinte maneira :

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    Experimento 12 : Teste de Condutividade Eltrica I - Objetivo : analisar o potencial de condutividade eltrica entre algumas solues salinas II Material - Por equipe - 2 bqueres de 250 mL; - Kit de medida de condutividade; - 1 basto de vidro; - 1 proveta de 100 mL; - 1 proveta de 50 mL. - Uso comum - Soluo de NaCl (cloreto de sdio) 0,10 mol.L-1; - Soluo de AgNO3 (nitrato de prata) 0,10 mol.L

    -1; - Soluo de FeCl3 (cloreto frrico) 0,10 mol.L

    -1; - Soluo de K4[Fe(CN)6] (ferrocianeto de potssio) 0,10 mol.L

    -1; - Soluo de Ba(NO3)2 (nitrato de Brio) 0,10 mol.L

    -1; - Soluo de Na2SO4 (sulfato de sdio) 0,10 mol.L

    -1

    III Procedimento Experimental 1a Etapa - Em um bquer de 250 mL, colocar aproximadamente 80, 0 mL de gua e 10,0 mL de soluo de NaCl 0,10 mol.L-1. Fazer o teste de condutividade utilizando o kit; - Sem retirar os eletrodos da soluo, acrescente, vagarosamente e sob agitao, 10,0 mL de soluo de AgNO3 0,10 mol.L

    -1. Observe; 2a Etapa - Em um bquer de 250 mL, colocar aproximadamente 80, 0 mL de gua e 10,0 mL de soluo de FeCl3 0,10 mol.L

    -1. Fazer o teste de condutividade utilizando o kit; - Sem retirar os eletrodos da soluo, acrescente, vagarosamente e sob agitao, 10,0 mL de soluo de K4[Fe(CN)6] 0,10 mol.L

    -1. Observe; 3a Etapa - Em um bquer de 250 mL, colocar aproximadamente 80, 0 mL de gua e 10,0 mL de soluo de Ba(NO3)2 0,10 mol.L

    -1. Fazer o teste de condutividade utilizando o kit; - Sem retirar os eletrodos da soluo, acrescente, vagarosamente e sob agitao, 10,0 mL de soluo de Na2SO4 0,10 mol.L

    -1. Observe;

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    Resultados As observaes devem ser colocadas conforme tabela abaixo :

    Etapas Observao Justificativa 01 02 03 04

    Observao Volume gasto das solues por equipe : - Soluo de NaCl = 250 mL; - Soluo de AgNO3 = 250 mL; - Soluo de FeCl3 = 250 mL; - Soluo de K4[Fe(CN)6] = 250 mL; - Soluo de Ba(NO3)2 = 250 mL; - Soluo de Na2SO4 = 250 mL

    -1

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    Experimento 13 : Determinao Qualitativa de Cloro residual em gua

    Objetivo determinar qualitativamente cloro presente em amostra de guas.

    Material

    - por equipe

    - 02 tubos de ensaio;

    - 01 proveta de 10 mL;

    - Uso comum

    - soluo de ortolidina 0,1% (kit piscina).

    Procedimento experimental

    - Transferir 5 mL de gua de cloro para um tubo de ensaio utilizando uma proveta de 10

    mL;

    - Adicionar 3 gotas de soluo de ortolidina 01% e homogeneizar;

    - Observar o aparecimento de colorao amarela, indicando a presena de cloro livre;

    - Observar a intensidade da cor.

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    Experimento 14 : Determinao Quantitativa de Cloro residual em gua

    Objetivo determinar quantitativamente cloro presente em amostra de guas.

    Material

    - por equipe

    - 02 pipetas volumtricas de 5 mL

    - 01 bureta de 50 mL;

    - 02 erlenmeyers de 250 mL;

    - 01 proveta de 100 mL;

    - Reagentes (por equipe)

    - Soluo de KI 10% (5 mL);

    - Soluo de HCl 1:3 (5 mL);

    - Soluo de tiossulfato de sdio 0,01 N (aproximadamente 30 mL);

    - Soluo de amido 1% (4 a 5 gotas).

    Procedimento Experimental

    - Transferir 50 mL da amostra de gua de cloro para um erlenmeyer utilizando uma

    proveta de 100 mL;

    - Adicionar 5 mL de soluo de KI 10% e homogeneizar;

    - Adicionar 5 mL de soluo de HCl 1:3 e homogeneizar;

    - Titular com soluo de tiossulfato de sdio at colorao amarelo claro;

    - Adicionar 4-5 gotas de soluo de amido 1% e continuar a titulao at viragem para

    incolor.

    Clculos

    x(ppm de cloro residual) = V(mL) x fc x 3,545

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    41

    Proveta com gua

    Bureta com HCl 1M

    gua

    CaCO3

    Mangueira

    Proveta com gua

    Bureta com HCl 1M

    gua

    CaCO3

    Mangueira

    Experimento 15: Determinao de CO2 em materiais carbonatados.

    Objetivos:

    - Determinar a quantidade de gs carbnico (CO2) contida em uma amostra de

    carbonato de clcio (CaCO3).

    - Prever os produtos e subprodutos da reao envolvida.

    - Entender a relao entre a prtica realizada e o fenmeno da chuva cida.

    Material por equipe

    - 1 bureta de 50 mL;

    - 2 bqueres de 1000 mL;

    - 1 tubo de ensaio grande;

    - 1 proveta de 100 mL;

    - 1 rolha com dois furos;

    - 1 mangueira de plstico flexvel;

    - 2 suportes universais com 2 garras e 2 mufas;

    - 30 mL de soluo de HCl 1,0 mol.L-1;

    - 0,2 gramas carbonato de clcio (CaCO 3 ).

    Material de uso comum

    - balana analtica;

    - 1000 mL de soluo de cido clordrico (HCl) 1,0 mol.L-1;

    - carbonato de clcio (CaCO3).

    Procedimento

    - Inicialmente, pesar 0,2 g de CaCO 3 e transferir para o tubo de ensaio, fechar o tubo

    com a rolha de dois furos e em um dos furos colocar a bureta e em outro a mangueira de

    borracha;

    - A outra extremidade da mangueira deve ser imersa na bureta que por sua vez deve

    estar cheia de gua e presa de ponta cabea com a extremidade aberta afundada no

    bquer com gua;

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    42

    - Encher a bureta com aproximadamente 30 mL de cido clordrico (HCl) 1 mol.L-1 e

    depois de certificar-se que no resta ar na bureta, despejar lentamente 12 mL do cido

    na amostra de CaCO 3 ;

    - O HCl deve ser despejado em seis etapas de 2 mL cada e entre cada etapa deve-se

    esperar alguns minutos para a estabilizao do nvel da gua;

    - Ao entrar em contato com a amostra, o cido reagir liberando CO2, este ser

    conduzido pela mangueira at a bureta e o nvel da gua vai variar de modo que essa

    variao pode ser medida para calculo do volume do gs.

    Coleta dos dados

    - O aluno dever marcar o volume total de cido a cada nova adio e marcar ao mesmo

    tempo o volume deslocado na coluna (bureta), para construir uma tabela com esses

    dados. A partir da tabela, deve ser construdo um grfico com os valores de volume de

    HCl adicionado no eixo X e volume de gua deslocado, no eixo Y.

    Questes

    1 Quais componentes do fenmeno da chuva cida so representados na prtica pelos

    reagentes HCl e CaCO 3 ?

    2 Quais elementos qumicos (substncias, tomos ou ons) completam a equao que

    descreve a reao ocorrida na prtica (abaixo) ?

    CaCO 3 (s) + 2 HCl (l) ____ (aq) + Cl -(aq) + ____ + CO2

    3 Porque o volume de gs produzido no igual ao volume de cido despejado?

    Bibliografia

    - Mahan, B. H., Qumica um curso universitrio; Sao Paulo, Edgard Blucher, 1970.

    - Journal of Chemical Education; V 75; N 12; 1998; A Precise Method for Detrmining

    the CO2 Content of Carbonate Materials, Donald L. Pile et al.

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    Experimento 16 : Determinao de Clcio e Magnsio no Cimento

    Objetivo : apresentar ao aluno a possibilidade de determinar qual a percentagem de

    clcio e magnsio presente no cimento.

    Introduao

    O cimento um p que se obtm pela calcinao e triturao de calcrios, com argila e

    gesso. O clcio est presente no calcrio (juntamente com o magnsio) na forma de

    carbonatos, e no gesso sob a forma de CaSO4.H2O. A concentrao de clcio e

    magnsio ser relacionada com as concentraes de CaO e MgO, respectivamente,

    utilizando soluo-padro de EDTA para determin-las.

    Material por equipe

    - 1 bquer de 500 mL;

    - 2 papeis filtro comum;

    - 1 funil de haste curta;

    - 1 suporte universal, haste com argola e mufa;

    - 1 proveta de 10 mL;

    - 1 proveta de 100 mL;

    -

    Procedimento

    - Pesar, exatamente, cerca de 0,4 g da amostra de cimento e atacar com HCl (6N)

    suficiente para solubiliz-lo (tal procedimento dever ser efetuado em uma capela).

    Filtrar e transferir quantitativamente para um balo aferido de 1000 mL. Completar o

    seu volume e homogeneizar.

    A) Dosagem de Ca e Mg (pH = 10) - Transferir 100 mL (exatos) da soluo de

    cimento para um erlenmeyer de 500 mL. Juntar 100 mL de gua destilada, 10 mL de

    soluo tampo de pH = 10 (recomenda-se utilizar uma proveta) e gotas do indicador

    Negro de Eriocromo-T.

    - Titular com soluo-padro de EDTA at a viragem do indicador de vermelho vinho

    para azul brilhante. Repetir a titulao, achar a mdia entre os volumes e fazer os

    clculos. Este volume (V) titula o clcio e magnsio juntos.

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    44

    B) Dosagem s do clcio (pH = 12) - Transferir 100 mL (exatos) da soluo de cimento

    para um erlenmeyer de 500 mL. Juntar 100mL de gua destilada, 30 mL de soluo 1N

    de NaOH e gotas de soluo de murexida (indicador).

    - Titular com soluo-padro de EDTA at a viragem do indicador de rseo para roxo.

    Repetir a titulao, achar a mdia entre os volumes e fazer os clculos. Este volume (V)

    titula somente o clcio.

    Clculos

    a) Da percentagem de CaO - Como V corresponde a somente o clcio, temos :

    % CaO = V x M x 0,056 x 100

    Pa x 100 / 1000

    b) Da percentagem de MgO - Como V corresponde concentrao de clcio e

    magnsio, e V corresponde ao clcio; ento V - V corresponder a somente o

    magnsio :

    % MgO = (V - V) x M x 0,040 x 100

    Pa x 100 / 1000

    Onde : M = Molaridade do EDTA

    0,056 = Milimol do CaO

    0,040 = Milimol do MgO

    Pa = Peso da amostra.

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    Experimento 17 : Destilao simples de vinho tinto (demonstrativa)

    Objetivo : Estudar a destilao simples de uma mistura e a eficcia de uma coluna de

    destilao.

    Material de uso comum:

    - 1 balo de fundo chato de 250 mL;

    - 1 bico de Bunsen

    - 1 trip

    - 1 tela de amianto

    - 1 coluna de destilao;

    - 1 termmetro;

    - 1 conexo de vidro condensador;

    - 1 funil;

    - 1 proveta de 100 mL;

    - 1 haste, garra, mufa;

    - prolas de vidro;

    - pisseta;

    - 100 mL de vinho tinto.

    Procedimento

    1 Colocar 80 mL de vinho em uma proveta e transfira para um balo de fundo chato,

    colocar algumas prolas de vidro;

    2 Montar o experimento de acordo com o esquema abaixo;

    3 Preparar uma tabela que ser utilizada para anotar a temperatura a cada trinta

    segundos;

    4 Acender o bico de Bunsen e anotar a temperatura a cada intervalo, tomando cuidado

    para anotar a temperatura e o tempo da obteno da primeira gota do destilado;

    5 Realizar mais oito leituras de temperaturas, no mesmo intervalo de tempo usado

    anteriormente : desligar o gs, esperar parar de gotejar e ler o volume de destilado

    obtido.

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    Figura 1 : Sistema de destilao simples.

    Tabela 01 : Anotaes de temperatura e tempo da destilao

    Leitura Tempo (Seg) Temperatura (oC)

    01

    02

    03

    04

    06

    07

    08

    09

    10

    11

    12

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    Experimento 18 : Pilhas Eletroqumicas

    1-) Pilha Galvnica - Pilha de Daniel:

    De acordo com a teoria dada em sala de aula, montar a pilha entre o zinco e o cobre.

    Reagentes:

    - Soluo de Sulfato de Cobre 0,1 mol.L-1;

    - Soluo de Sulfato de Zinco 0,1 mol.L-1;

    - Soluo de KCl 3,0 mol.L-1;

    Material por equipe

    - 1 placa de cobre;

    - 1 placa de zinco;

    - 1 tubo em U para a ponte salina;

    - Algodo;

    - 1 multmetro;

    - 2 fios condutores;

    - 2 bqueres de 250 mL.

    Procedimento

    - Montar o experimento de acordo com a figura abaixo

    - Deixar a pilha funcionando por aproximadamente 10 minutos e anotar o potencial da

    pilha logo aps lig-la.

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    48

    Figura 01 : Esquema de Montagem da Pilha de Daniel

    Analise dos resultados:

    - Para a pilha montada, comparar os potenciais da pilha medidos experimentalmente,

    com os potenciais encontrados na teoria;

    - Caso estes sejam diferentes, explique as possveis causas de erros experimentais;

    Determine:

    - Qual semi-clula funciona como anodo e qual funciona como catodo;

    - Em que direo os eltrons fluem;

    - As reaes de oxidao, de reduo e global de oxi-reduo;

    - Onde acontece a reduo e onde acontece a oxidao;

    - Qual metal consumido e qual depositado

    - Qual o agente oxidante e qual o agente redutor.

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    49

    Experimento 19 : Ebuliometria

    Objetivos : determinao experimental da massa molecular de uma substancia pela

    medio da elevao do ponto de ebulio, verificada entre solvente e soluo.

    Material por equipe

    - 1 balo de fundo chato de 500 mL;

    - 1 rolha de borracha com 2 furos;

    - 1 termmetro (0a 100 oC);

    - 1 proveta de 100 mL;

    - prolas de vidro;

    - 1 suporte universal com garras;

    - 1 tela de amianto;

    - bico de bunsen;

    - 1 canudo de vidro para escape do vapor;

    - 30 mL de etileno glicol P.A;

    - 150 mL de gua destilada.

    Material de uso comum

    - balana semi-analitica;

    Procedimento

    - Montar a aparelhagem conforme a figura abaixo;

    - Medir 100 mL de gua destilada e transferir para o balo de fundo chato;

    - Adicionar 4 prolas de vidro;

    - Submergir o bulbo do termmetro pouco abaixo do nvel da gua e determinar o ponto

    de ebulio da gua pura, elevando-se a temperatura at atingir fervura suave;

    - O ponto de ebulio ser verificado quando a temperatura indicada permanecer

    constante;

    - Anotar essa temperatura de ebulio denominando-a de T1;

    - Interromper o aquecimento para evitar perdas de gua;

    - Adicionar no balo 22,5 mL de etileno glicol (densidade de 1,10 g.mL-1);

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    50

    - Determinar o ponto de ebulio da mistura gua + etileno glicol e denomina-la como

    temperatura T2.

    Figura 01 Esquema montado do experimento

    Clculos

    Te = T2 T1 = ____________ oC (elevao do ponto de ebulio);

    Ke = 0,52 oC;

    M2 = massa de gua (100 mL);

    M1 = massa de etileno glicol (22,5 mL);

    d = 1,1 g.mL-1 (densidade do etileno glicol);

    Calculo da massa molecular do etileno glicol

    MM = 2

    31 10

    MT

    MK

    e

    e

    Onde :

    MM = massa molecular do etileno glicol (g.mol-1)