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 Contabilidade

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Conta

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Contabil

Itamar Miranda Machado

1.ª edição

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© 2007 – IESDE Brasil S.A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização porescrito dos autores e do detentor dos direitos autorais.

B118

IESDE Brasil S.A Al. Dr. Carlos de Carvalho, 1482. CEP: 80730-200Batel – Curitiba – PR0800 708 88 88 – www.iesde.com.br

Todos os direitos reservados.

Machado, Itamar Miranda

Contabilidade/Itamar Miranda Machado — Curitiba: IESDE

Brasil S.A., 2007.

188 p.

ISBN: 978-85-7638-769-5

1. Contabilidade, Balanço Patrimonial 2. Demonstração do

Resultado do Exercício (DRE) 3. Demonstrações Contábeis 4.

Tomada de Decisão I. Título

CDD 086.9

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    s    u

    m

á    ri    o

Estrutura Patrimonial e de Resultado

A Contabilidade e seus Usuários11

11 | Conceito e fnalidade

11 | Usuários

12 | Dierenças entre as Contabilidades Financeira, Gerencial e Fiscal

Estrutura Patrimonial15

15 | Ativo

15 | Passivo

15 | Patrimônio Total (ou Bruto)

16 | Patrimônio Líquido

16 | Conceitos de Capital

16 | A Equação Básica da Contabilidade

Demonstração doResultado do Exercício − DRE

18

18 | Receita

18 | Despesa

19 | Custo

19 | Resultado

20 | Modelo de Demonstração do Resultado do Exercício − DRE

Planos de Contas 26

26 | Contas Patrimoniais

26 | Contas de Resultado

26 | Plano de Contas

33 | Exercício de fxação (resolvido)

Método das Partidas Dobradas 41

41 | Débito e Crédito

44 | Representação gráfca dos lançamentos de débito e crédito

44 | Razonete x Balanço48 | Características das partidas dobradas

49 | O extrato bancário e as partidas dobradas

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Apuração do Resultado do Exercício – ARE52

52 | Procedimentos para Apuração do Resultado do Exercício

Princípios Contábeis: Entidade e Competência

Princípios Fundamentais da Contabilidade57

58 | Princípio da Entidade

59 | Princípio da Competência

Provisões62

Despesas Pagas Antecipadamente 64

66 | Exercício de fxação (resolvido)

Demonstrações Contábeis I

Depreciação e Amortização73

73 | Depreciação do Ativo Imobilizado

76 | Amortização do Ativo Dierido

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    s    u

    m

á

    ri    o

Demonstrações Contábeis79

80 | Balanço Patrimonial

80 | Classifcação das Contas no Balanço Patrimonial

Demonstrações Contábeis II 

89

89 | Demonstração do Resultado do Exercício – DRE

94 | Síntese das Contas de Resultado

95 | Demonstração de Mutação do Patrimônio Líquido – DMPL

96 | Exercício de fxação (resolvido)

Demonstração das Origens

e Aplicações de Recursos – DOAR 105

105 | Explicação da variação do CCL107 | Conceito de origem e aplicação

109 | Esquema para elaborar a DOAR

115 | Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos – DOAR

118 | Demonstrações Contábeis: exercício de fxação

Relatório da Diretoria, Notas

Explicativas e Parecer dos Diretores 125

125 | Relatório da Diretoria126 | Notas Explicativas

130 | Parecer dos Auditores Independentes

Indicadores de Gestão 137

141 | EBIT e EBITDA

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Consolidação das demonstrações contábeis 145

145 | Objetivo

145 | Obrigatoriedade de Consolidação

146 | Inormações adicionais às demonstrações consolidadas

146 | Uniormidade de práticas147 | Técnica de Consolidação

149 | Participações minoritárias

Gabarito157

Reerências185

Anotações

187

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I n t rodução

 C  on t    a b  i    l    i     d   a d   e

Objetivo Geral

Propiciar aos participantes o entendimento dosconceitos, registros e dinâmica contábil, bemcomo a interpretação dos atos e a contribui-ção das inormações no processo de tomadade decisões.

Entender as interaces das demonstrações con-tábeis compreendendo como os atos econômi-cos e fnanceiros aetam a situação patrimonialda empresa.

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Mét odo das Par t idas Dobradas

Com esse método iniciou-se uma orma estruturada de se registrar as variações

patrimoniais de uma empresa. No fnal do século XIV, o Papa Leão X delegou

ao Frei Lucca Paccioli, um matemático, o controle fnanceiro de um convento

numa cidade da Itália. O Frei precisava demonstrar para o Papa a origem dos

recursos e suas destinações, então para cada movimentação fnanceira ele tinha

que apresentar dois registros: o de onde veio (origem dos recursos) e para onde

oi (aplicação, destino dos recursos), daí o termo Partidas Dobradas.

O Frei Lucca Paccioli publicou um livro de matemática em Veneza no ano

de 1494 intitulado Summa de Arithmetica, Geometria, Proportioni et Propor-

tionalitá, e apesar de ser um livro de Matemática, continha um capítulo com

o nome: Particularis de Computis et Scripturis, que trata dos registros pelométodo das partidas dobradas. Há literaturas que trazem o início da Conta-

bilidade há 4000 anos a.C. Entretanto, o primeiro registro sobre o tema que

se tem notícia é esse livro de Paccioli.

Débito e Crédito

A premissa básica das partidas dobradas, conorme mencionado, é que

para toda transação contábil há no mínimo dois registros (origens e destinos).

Esses registros são denominados de Débito e Crédito e uncionam como as

ações contábeis, uma vez que o ato de debitar e creditar alteram os saldos

das contas e, conseqüentemente, geram as variações patrimoniais.

Portanto, debitar e creditar são os verbos da Contabilidade. Todas as

transações contábeis que ocorrem são registradas utilizando esses dois verbos.

Antes de iniciar o entendimento de como se debita e se credita, é neces-

sário entender qual a natureza dos grupos de contas. Para acilitar o enten-

dimento, apresentamos o seguinte esquema:

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Contabilidade

42

Grupo de contas Natureza Débito Crédito

Ativo Devedora aumenta diminui

Passivo e PL Credora diminui aumenta

Despesa e Custo Devedora aumenta diminui

Receita Credora diminui aumenta

Assim, se o Ativo é de natureza devedora, para aumentá-lo há que se azerum débito e para reduzi-lo há que se azer um crédito. O mesmo raciocínio

serve para os demais grupos, como o Passivo e o PL são de natureza credora,

para aumentá-los az-se um crédito e para reduzi-los um débito.

Essa natureza dos grupos de contas gera ao iniciante desse estudo

alguma conusão, pois pode-se questionar o seguinte: “se ativo são os bens

e direitos que uma empresa possui, como isso pode ser um débito?”. Essa

dúvida surge porque somos acostumamos a pensar que débito é estar em

alta com algo, ou seja é uma coisa negativa, mas em Contabilidade não é

bem assim, veja a origem das palavras:

Débito: do latim “debes” = devido a mim (pertencente a mim)

Crédito: do latim “credo” = confança, crença

Portanto, a palavra débito signifca devido a mim, logo o Ativo é de

natureza devedora, pois os bens e direitos pertencem à empresa, ou seja são

devidos a ela.

A palavra crédito signifca confança, portanto quem vende a prazo temconfança na empresa, ou seja, acredita que ela vai pagar a dívida e, conorme

 já visto, as dívidas e obrigações são lançadas no Passivo, daí esse grupo ser

de natureza credora. O mesmo ocorre com o Patrimônio Líquido, pois o

investidor (proprietário) colocou recursos na empresa, acreditou nela.

As receitas, os custos e as despesas estão apresentadas na DRE, que,

posteriormente, de orma resumida (pelo saldo: lucro ou prejuízo) são

transeridas para a conta de Lucros Acumulados no Patrimônio Líquido,

então o raciocínio para essas contas é o seguinte:

A receita é de natureza credora, pois aumenta o lucro, portanto

aumenta a conta de Lucros Acumulados, sendo de mesma natureza

que o Patrimônio Líquido.

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Método das Partidas Dobradas

43

Os custos e as despesas são de natureza devedora, pois reduzem o

lucro, portanto reduzem a conta de Lucros Acumulados, sendo de

natureza contrária a do Patrimônio Líquido.

Outra maneira de se entender essa questão é através da escola

personalista. Considerando que no Passivo e no Patrimônio Líquido temos

as ontes de recursos e no Ativo as aplicações, então o Ativo sempre éfnanciado por alguém (Passivo e Patrimônio Líquido) e, por isso, deve

prestar contas a esse “alguém”. Para explicar vamos utilizar o exemplo da

Cia. ABC do capítulo anterior:

Item1: Constituição da Cia. ABC com capital social no valor de $ 100 000,

sendo integralizado em dinheiro.

ATIVO PASSIVO

Caixa 100 000 Patrimônio Líquido 100 000 

Capital Social 100 000

Total 100 000 Total 100 000

No Ativo há $ 100 000 no Caixa, esse recurso veio do acionista, portanto

do Capital Social, então o Caixa está devendo esse valor para o Capital Social.

Se a empresa osse echada nesse momento, teria que pegar o $ 100 000 e

devolver para o dono (acionista). Entende-se, então, que o Ativo sempre deve

para alguém, por isso dizemos que é de natureza Devedora. Por outro lado, o

acionista acreditou na empresa, colocou $ 100 000 nesse empreendimento,

daí o Patrimônio Líquido ser considerado de natureza Credora.Outro raciocínio seria considerar a origem das palavras, com a entrada

de $ 100 000 para o Caixa a empresa passou a ter esse valor, então há que se

debitar esse valor para o Caixa, uma vez que a palavra débito signifca “devido

a mim”. Por outro lado, o acionista acreditou na empresa ao colocar $ 100 000

de recursos nela, portanto há que creditar esse valor para o acionista, uma

vez que a palavra crédito signifca “credo, confança”.

O registro contábil dessa transação:

D- Caixa: $ 100 000

C- Capital Social: $ 100 000

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Contabilidade

44

Representação gráfca dos lançamentos de

débito e crédito

Uma orma de melhor visualizar os lançamentos contábeis é através dos

Razonetes, também chamados de “Conta T” , pois seu ormato é igual a letra

“T”, onde do lado direito lança-se os valores que estão Debitados e do lado

esquerdo os valores Creditados.

Nome da Conta

Débito

D

Crédito

C

Para cada conta contábil haverá um razonete (T), assim, se no Plano de

Contas de uma empresa houver 10 000 contas contábeis haverá essa mesma

quantidade de razonetes.

Contabilizando o exemplo anterior nos razonetes teremos:

Caixa

(1) 100 000

Capital Social

100 000 (1)

Explicações dos lançamentos:

Como o Ativo é de natureza devedora, para se aumentar uma conta des-

se grupo az-se um débito e, conseqüentemente, para diminuir az-se

um crédito. Portanto, havia zero no Caixa agora há $ 100 000, então hou-

ve um aumento de uma conta do Ativo, por isso, oi eito um débito.

O Patrimônio Líquido é de natureza credora, para se aumentar uma

conta desse grupo az-se um crédito e, conseqüentemente, para

diminuir az-se um débito. Portanto, havia zero no Capital Social agora

há $ 100 000, então houve um aumento de uma conta do Patrimônio

Líquido, por isso, oi eito um crédito.

Razonete x BalançoObserva-se que se unirmos os dois razonetes teremos $ 100 000 de

cada lado a exemplo do Balanço apresentado no item-1, portanto a

representação gráica de um razonete nos lembra um Balanço sem as

bordas laterais e ineriores.

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Método das Partidas Dobradas

45

Caixa: 100 000 Capital Social: 100 000

Dessa orma, fca mais ácil compreender porque as contas do Ativo são

de natureza devedora e as do Passivo e Patrimônio Líquido de natureza

credora. Lembrando mais uma vez que o débito aumenta o saldo das

contas do Ativo e o crédito aumenta o saldo das contas do Passivo e do

Patrimônio Líquido.

Nota-se que lançar qualquer valor no lado esquerdo de um razonete é

debitar. Lançar qualquer valor no lado direito de um razonete é creditar.

Daí a conjugação dos verbos: debitar e creditar.

Prosseguindo com o exemplo vamos a mais três lançamentos. Faremos o

registro até o item 4.

Item 2: Compra à vista de móveis e utensílios no valor de $ 12 000.

ATIVO PASSIVO

Caixa 88 000 Patrimônio Líquido 100 000 

Móveis e Utensílios 12 000 Capital Social 100 000

Total 100 000 Total 100 000

O registro contábil dessa transação:

Havia $ 100 000 no Caixa, agora só há $ 88 000, portanto houve uma

redução de uma conta do Ativo e quando isso ocorre az-se um crédito.

Por outro lado, havia zero de Móveis e Utensílios agora há $ 12 000,

portanto houve um aumento de uma conta do Ativo e quando isso

ocorre az-se um débito.

D- Móveis e Utensílios: $ 12 000

C- Caixa: $ 12 000

Caixa Capital Social Móveis e Utensílios(1) 100 000 12 000 (2) 100 000 (1) (2) 12 000

# 88 000

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Contabilidade

46

Detalhes importantes:

Devemos sempre numerar os lançamentos para saber a que transação

se reere.

O símbolo # (jogo da velha) representa o saldo de cada razonete.

Unindo os saldos dos três razonetes num único, chega-se a uma repre-sentação semelhante ao Balanço apresentado no item 2, conorme a seguir:

Caixa: 88 000

Móveis e Utensílios: 12 000Capital Social: 100 000

Item 3: Compra de mercadorias no valor de $ 15 000, sendo $ 5 000 à vista

e o restante a prazo.

ATIVO PASSIVO

Caixa 83 000 Exigibilidade 10 000

Móveis e Utensílios 12 000 Fornecedores 10 000

Estoque de Mercadorias 15 000 Patrimônio Líquido 100 000

Capital Social 100 000

Total 110 000 Total 110 000

O registro contábil dessa transação:

Havia $ 88 000 no Caixa e houve um pagamento de $ 5 000 devido a

compra de mercadorias, com isso o saldo caiu para $ 83 000, portantohouve uma redução de uma conta do Ativo e quando isso ocorre az-

se um crédito.

Uma parte da compra oi a prazo, portanto a empresa ez uma dívida

de $ 10 000 para com os Fornecedores, portanto houve um aumento

de uma conta do Passivo e quando isso ocorre az-se um crédito (já

que esse grupo é de natureza credora).

Por outro lado, havia zero de Estoque de Mercadorias agora há $ 15 000,

houve, então, um aumento de uma conta do Ativo e quando isso ocorreaz-se um débito.

D- Estoque de Mercadorias: $ 15 000

C- Caixa: $ 5 000

C- Fornecedores: $ 10 000

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Método das Partidas Dobradas

47

Caixa Fornecedores Móveis e Utensílios

(1) 100 000 12 000 (2)

5 000 (3)

10 000 (3) (2) 12.000

#  83 000

Capital Social Estoque de Mercadorias

100 000 (1) (3) 15 000

 

Nota-se que o lançamento de crédito do item 3 oi desmembrado em dois:

$ 5 000 no Caixa e $ 10 000 em Fornecedores, em unção da compra ter sido

uma parte à vista e outra a prazo.

Unindo os saldos dos cinco razonetes num único, chega-se a uma repre-sentação semelhante ao Balanço apresentado no item 3, conorme a seguir:

Caixa:

Móveis e Utensílios:

Estoque de Mercadorias:

83 000

12 000

15 000

Fornecedores:

Capital Social:

10 000

100 000

Item 4: Compra de um veículo fnanciado no valor de $ 6 000.

ATIVO PASSIVO

Caixa 83 000 Exigibilidade 16 000 Móveis e Utensílios 12 000 Fornecedores 10 000

Estoque de Mercadorias 15 000 Financiamento 6 000

Veículos 6 000 Patrimônio Líquido 100 000

Capital Social 100 000

Total 116 000 Total 116 000

O registro contábil dessa transação:

  Havia zero de Veículos agora há $ 6 000, portanto houve um aumento

de uma conta do Ativo e quando isso ocorre az-se um débito.  Por outro lado, havia zero de Financiamentos a Pagar agora há $ 6 000,

houve um aumento de uma conta do Passivo e quando isso ocorre az-se um crédito.

D- Veículos: $ 6 000

C- Financiamentos: $ 6 000

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Contabilidade

48

Caixa Fornecedores Móveis e Utensílios

(1) 100 000 12 000 (2)

5 000 (3)

10 000 (3) (2) 12 000

# 83 000

Estoque de Mercadorias Financiamento Capital Social

(3) 15 000 6 000 (4) 100 000 (1)

Veículos

(4) 6 000

Unindo os saldos dos sete razonetes, chega-se a uma representação

semelhante ao Balanço apresentado no item 4, conorme a seguir:

Caixa : 83 000

Móveis e Utensílios : 12 000Estoque de Mercadorias: 15 000

Veículos: 6 000

Fornecedores: 10 000

Financiamento: 6 000Capital Social: 100 000

Conclusão importante:

O Balanço é a orma de espelhar o saldo de cada razonete de maneira

organizada, segregando em contas do Ativo, do Passivo e do Patrimônio

Líquido, apresentando a situação patrimonial da empresa. Para o usuário, é

bem melhor receber a inormação do saldo de cada conta no Balanço do que

receber diversos razonetes soltos.

Características das partidas dobradas

  Para todo ato contábil haverá no mínimo dois lançamentos, um no

débito e outro no crédito.

  Todas as aplicações de recursos (débito) vão necessitar de uma origem

de recursos (crédito).

  No Ativo, podemos dizer que toda entrada é débito e toda saída é

crédito.

Exemplo: Compra de mercadoria à vista.

D- Estoque de Mercadoria (entrou mercadoria no estoque)

C- Caixa (saiu dinheiro do caixa)

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Método das Partidas Dobradas

49

A soma dos débitos será sempre igual à soma dos créditos.

“Não há débito sem que haja o respectivo crédito e vice-versa”

O extrato bancário e as partidas dobradasO extrato bancário gera algumas difculdades para o iniciante nesse

assunto, pois os lançamentos constantes no extrato são contrários aos

registros das empresas, por exemplo, quando é eito um depósito na conta

bancária, há que se azer um débito, pois está aumentando a conta Banco,

portanto está aumentando uma conta do Ativo. Mas no extrato o depósito

consta como Crédito. Como isso é possível? Signifca que a Contabilidade

dos bancos é contrária à das empresas? Essas são perguntas rotineiras eitas

pelo iniciante. Para responder utilizaremos o seguinte exemplo:

1. Supondo que a empresa eetue um depósito no valor de $ 100 000. A

contabilização na empresa e no banco se dará da seguinte orma:

Na empresa

Saiu dinheiro do Caixa e oi para a conta Bancária, portanto é preciso

creditar o Caixa uma vez que houve uma redução de recursos e aumentar a

conta Banco em unção do aumento.

Caixa Banco Conta Movimento

100 000 (1) (1) 100 000

No Banco

Entrou dinheiro no caixa do banco, portanto é preciso debitar o Caixa

uma vez que houve uma entrada de recursos, por outro lado o banco está

devendo esse valor para a empresa, como dívida é conta de Passivo, terá que

eetuar um crédito na conta chamada Depósitos à Vista (C/C) – Passivo.

Caixa Depósito à Vista

(1) 100 000 100 000 (1)

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Contabilidade

50

Na empresa

Saiu dinheiro da conta bancária, portanto é preciso creditar a conta Banco

uma vez que houve uma redução e debitar a conta Veículos em unção da

entrada de recursos para essa conta.

Caixa Banco Conta Movimento100 000 (1) (1) 100 000 30 000(2)

Veículo

 (2) 30 000

No Banco

Saiu dinheiro do caixa do banco, portanto é preciso creditar a conta Caixa

uma vez que houve uma saída de recursos, por outro lado o banco que devia

$ 100 000 passou a dever apenas $ 70 000 para a empresa, portanto houve

uma redução da dívida, quando reduz uma conta do Passivo há que se

azer um débito.

 

Caixa

(1) 100 000 30 000(2)

Depósito à Vista (C/C)

(2) 30 000 100 000 (1)

Agora podemos responder aos questionamentos eitos, principalmente

à pergunta: Signifca que a Contabilidade dos bancos é contrária à das

empresas?

A resposta é não, a Contabilidade dos bancos segue exatamente os

mesmos conceitos da Contabilidade Empresarial, ou seja, quando aumenta

uma conta do Ativo az-se um débito e quando aumenta uma conta do Pas-

sivo az-se um Crédito.

Então, por que há divergência entre a orma de apresentação dos lança-

mentos no extrato bancário e na Contabilidade das empresas?

A resposta é muito simples, ocorre que o extrato bancário recebido pelasempresas, nada mais é que a contabilização da conta “Depósitos à Vista

(C/C)”, ou seja, os bancos quando começaram a ornecer os extratos, não

tiveram o zelo de ormatar um relatório que demonstrasse a contabilidade

dos clientes, simplesmente pegaram a conta contábil do Passivo e enviaram

para os clientes, é, por isso, que os depósitos aparecem como crédito

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Método das Partidas Dobradas

51

e os cheques pagos como débito, pois no caso do depósito, conorme

demonstrado anteriormente, gera uma dívida para o banco, portanto registra-

se como crédito e quando pagam um cheque do cliente reduz a dívida,

portanto diminui uma conta do Passivo, por isso aparecem como débito.

Conclusão: o extrato bancário retrata a Contabilidade do banco e nãodo cliente.

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Contabilidade

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Apuraç ão do Resul t ado doEx er c íc io – ARE

Toda empresa é obrigada legalmente a azer apuração dos resultadospelo menos uma vez por ano. O lucro ou prejuízo de um exercício está na

dependência do conronto das contas de receitas, custos e despesas, e este

resultado líquido é apurado na conta denominada ARE – Apuração do

Resultado do Exercício.

As contas de receitas, custos e despesas tem periodicidade anual, por isso,

são chamadas de contas transitórias, isto é, somente deverão conter registros

para um ano, ou período menor, conorme a duração do período contábil, o

que signifca que todas as contas de resultado devem possuir saldo zero no

início de cada ano. Por esta razão, é eito o encerramento dessas contas em

31 de dezembro.

Procedimentos para Apuração do

Resultado do Exercício

Apurar o saldo das contas de resultado nos razonetes (T). Abrir a conta

ARE e transerir todos os saldos das contas de resultado para o ARE.

Debitar o saldo das contas de receitas, em contrapartida creditar a

conta ARE.

Creditar o saldo das contas de despesas, em contrapartida debitar a

conta ARE.

Apurar o saldo da conta ARE. Se or credor, o resultado será lucro do

exercício, se devedor, será prejuízo do exercício.

Transerir o saldo da conta ARE para a conta Lucros/Prejuízos

Acumulados, esta conta é do Patrimônio Líquido.

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Método das Partidas Dobradas

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Ampliando seus conhecimentos

Para saber mais, ler os capítulos 03 dos livros:

Equipe de Proessores da USP. Contabilidade Introdutória. 9 ed. São Paulo:Atlas, 1998.

GOUVEIA, Nélson. Contabilidade Básica. 2 ed. São Paulo: Harbra, 1993.

Ler também o capítulo 17 do livro:

IUDÍCIBUS,Sérgio de. MARION, José Carlos. Curso de Contabilidade para não

Contadores. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2000.

Atividades de aplicação

1. Durante o mês de janeiro a Cia. EFG realizou as seguintes operações:

1. Constituição da empresa com capital social integralizado em di-

nheiro no valor de $10 000.

2. Compra a prazo de mercadorias no valor de $ 5 000.

3. Contratação de um empréstimo no valor de $ 3 000, o dinheiro

entrou no caixa da empresa.

4. Venda de 50% do seu estoque de mercadorias pelo valor de $ 6 000,

sendo que 40% oram vendidos a prazo e o restante à vista.

5. Pagamento de $ 500 de juros reerente ao empréstimo contraído

no item 3.

6. Houve uma despesa de salários no valor de $ 2 000 que serão pa-

gos em evereiro.

  Pede-se

  Faça todos os lançamentos em conta “T” e Apuração do Resultado do

Exercício transerindo para a Conta de Lucros Acumulados.

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Contabilidade

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2. Durante o mês de janeiro a Cia. Tico e Téco realizou as seguintes

operações:

1. Constituição da empresa com capital inicial integralizado em di-

nheiro no valor de $ 70 000.

2. Contratação de um empréstimo bancário no valor de $ 10 000,

tendo o banco depositado a quantia na conta da empresa.

3. Compra a prazo de mercadorias no valor de $ 40 000.

4. Venda de 75% do seu estoque de mercadorias pelo valor de $ 50

000, sendo que 40% oram vendidos a prazo e o restante à vista.

5. Pagamento em cheque no valor de $ 2 000 reerente a juros do

empréstimo contraído no item 2.

6. Despesa com energia elétrica no valor de $ 3 000 pago à vista emdinheiro.

7. Houve uma despesa de salários no valor de $ 4 000 que serão pa-

gos em evereiro.

8. Despesa com teleone no valor de $ 1 000 que serão pagos no mês

seguinte.

9. Aumento do Capital Social em cheque no valor de $ 25 000. Este

valor oi depositado diretamente na conta da empresa.

  Pede-se:

a) Lançar todas as transações em razonetes

b) Apurar o Resultado do Exercício – ARE em 31.01.X1

c) Elaborar a DRE em 31.01.X1

d) Elaborar o Balanço Patrimonial em 31.01.X1