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ED CONCURSOS LÍNGUA PORTUGUESA PROF. ADEILDO JUNIOR [email protected] 1 81 9761-3126 Parte integrante da apostila da Oficina dos Concursos. Todos os direitos reservados ao professor Adeildo Júnior ©Copyright. Proibida a reprodução total ou parcial desta obra. CONCURSO DA CÂMARA MUNICIPAL DE CARUARU LÍNGUA PORTUGUESA TÓPICOS DO EDITAL 1) Elementos de construção do texto e seu sen- tido: gênero do texto (literário e não literário, nar- rativo, descritivo e argumentativo); interpretação e organização interna. 2) Semântica: sentido e emprego dos vocábulos; campos semânticos; 3) Morfologia: processos de formação de palavras; reconhecimento, emprego e sentido das classes gramaticais; mecanismos de flexão dos nomes e verbos; emprego de tempos e modos dos verbos em português. 4) Sintaxe: frase, oração e período; termos da oração; processos de coordenação e subordina- ção; concordância nominal e verbal; transitividade e regência de nomes e verbos; padrões gerais de colocação pronominal no português; mecanismos de coesão textual. 5) Ortografia. Acentuação gráfica. 6) Emprego do sinal indicativo de crase. 7) Pontuação. 8) Estilística: figuras de linguagem. 9) Reescrita de frases: substituição, desloca- mento, paralelismo; variação linguística: norma culta. TERRA, TERRITÓRIO E DIVERSIDADE CULTURAL O voto do ministro Carlos Ayres Britto so- bre a reserva Raposa/Serra do Sol evidencia a oportunidade de deixarmos para trás os resquícios de uma mentalidade colonial e termos um avanço histórico, rumo a uma política contemporânea que contemple o diálogo produtivo entre as diversas etnias e culturas que compõem um país de dimen- sões continentais como o Brasil. O voto deixa claro, ainda, que o respeito ao espírito e à letra da Constituição de 1988 é o caminho. O relator trouxe à luz o direito inalienável e imprescritível dos índios de viver nas terras que tradicionalmente ocupam e de acordo com suas próprias culturas. Trouxe, também, o valor de sua contribuição na formação da nacionalidade brasi- leira. O ministro mostrou que a afirmação das culturas dos primeiros enriquece a vida de todos nós. Basta lembrar o quanto sua relação positiva com a natureza tem ajudado na existência da flo- resta e da megadiversidade brasileira como um todo. Quem convive com eles sabe que os indíge- nas cooperam com as Forças Armadas para prote- ger a floresta de usos ilegais e ajudam no monito- ramento das fronteiras. Dois pontos, entre vários outros relevantes abordados pelo voto do ministro, merecem desta- que por suas implicações para a cultura brasileira. Em primeiro lugar, a distinção entre terra e terri- tório, que expressa a maneira sofisticada e inova- dora por meio da qual a Constituição de 1988 so- lucionou juridicamente a relação entre as socieda- des indígenas e o ambiente em que vivem. É sabido que a terra não pertence aos ín- dios; antes, são eles que pertencem à terra. Por isso mesmo, a Carta Magna, reconhecendo a an- terioridade dessa relação ao regime de proprie- dade, concedeu-lhes o usufruto das terras que ocupam, atribuiu o pertencimento delas à União e conferiu ao Estado o dever de zelar pela sua inte- gridade. A Constituição de 1988 selou a convivên- cia harmoniosa entre duas culturas, uma que re- conhece e outra que não reconhece a apropriação da terra pelos homens. O segundo ponto refere-se à relação entre terra e cultura, que concerne à continuidade do território ou sua fragmentação em ilhas. Quem co- nhece a questão indígena no Brasil sabe que o rompimento da integridade territorial implica a morte do modo de vida e, portanto, da cultura e do modo de ser do índio. Se, em séculos passados, acreditou-se que os índios eram um arcaísmo, não é mais possível nem tolerável sustentar tal ponto de vista no sé- culo 21. Não só porque no mundo todo cresce a convicção da importância dos povos tradicionais para o futuro da humanidade, precisamente em virtude de sua relação específica com a terra e a natureza, mas também porque a sociedade do co- nhecimento, acelerada construção, não pode pres- cindir da diversidade cultural para seu próprio de- senvolvimento. Na era da globalização, da cibernetização dos conhecimentos, das informações e dos sabe- res, não faz mais sentido opor o tradicional ao mo- derno, como se este último fosse melhor e mais avançado que o primeiro. Com efeito, proliferam na cultura contemporânea, de modo cada vez mais intenso, os exemplos de processos, procedi- mentos e produtos que recombinam o moderno e o tradicional em novas configurações. Se a China e a Índia hoje surgem no cená- rio internacional de modo surpreendente, é porque sabem articular inovadoramente a cultura ociden- tal moderna com seus antiqüíssimos modos de pensar e agir, demonstrando que o desenvolvi- mento não se dá mais em termos lineares e que o

Apostila da Concurso Da Câmara Municipal de Caruaru

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Apostila de Língua Portuguesa para o Concurso da Câmara de Vereadores de Caruaru - PE

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  • ED CONCURSOS LNGUA PORTUGUESA PROF. ADEILDO JUNIOR

    [email protected] 1 819761-3126 Parte integrante da apostila da Oficina dos Concursos. Todos os direitos reservados ao professor Adeildo Jnior Copyright. Proibida a reproduo total ou parcial desta obra.

    CONCURSO DA CMARA MUNICIPAL DE

    CARUARU

    LNGUA PORTUGUESA

    TPICOS DO EDITAL

    1) Elementos de construo do texto e seu sen-

    tido: gnero do texto (literrio e no literrio, nar-

    rativo, descritivo e argumentativo); interpretao

    e organizao interna.

    2) Semntica: sentido e emprego dos vocbulos;

    campos semnticos;

    3) Morfologia: processos de formao de palavras;

    reconhecimento, emprego e sentido das classes

    gramaticais; mecanismos de flexo dos nomes e

    verbos; emprego de tempos e modos dos verbos

    em portugus.

    4) Sintaxe: frase, orao e perodo; termos da

    orao; processos de coordenao e subordina-

    o; concordncia nominal e verbal; transitividade

    e regncia de nomes e verbos; padres gerais de

    colocao pronominal no portugus; mecanismos

    de coeso textual.

    5) Ortografia. Acentuao grfica.

    6) Emprego do sinal indicativo de crase.

    7) Pontuao.

    8) Estilstica: figuras de linguagem.

    9) Reescrita de frases: substituio, desloca-

    mento, paralelismo; variao lingustica: norma

    culta.

    TERRA, TERRITRIO E

    DIVERSIDADE CULTURAL

    O voto do ministro Carlos Ayres Britto so-

    bre a reserva Raposa/Serra do Sol evidencia a

    oportunidade de deixarmos para trs os resqucios

    de uma mentalidade colonial e termos um avano

    histrico, rumo a uma poltica contempornea que

    contemple o dilogo produtivo entre as diversas

    etnias e culturas que compem um pas de dimen-

    ses continentais como o Brasil. O voto deixa

    claro, ainda, que o respeito ao esprito e letra da

    Constituio de 1988 o caminho.

    O relator trouxe luz o direito inalienvel e

    imprescritvel dos ndios de viver nas terras que

    tradicionalmente ocupam e de acordo com suas

    prprias culturas. Trouxe, tambm, o valor de sua

    contribuio na formao da nacionalidade brasi-

    leira.

    O ministro mostrou que a afirmao das

    culturas dos primeiros enriquece a vida de todos

    ns. Basta lembrar o quanto sua relao positiva

    com a natureza tem ajudado na existncia da flo-

    resta e da megadiversidade brasileira como um

    todo. Quem convive com eles sabe que os indge-

    nas cooperam com as Foras Armadas para prote-

    ger a floresta de usos ilegais e ajudam no monito-

    ramento das fronteiras.

    Dois pontos, entre vrios outros relevantes

    abordados pelo voto do ministro, merecem desta-

    que por suas implicaes para a cultura brasileira.

    Em primeiro lugar, a distino entre terra e terri-

    trio, que expressa a maneira sofisticada e inova-

    dora por meio da qual a Constituio de 1988 so-

    lucionou juridicamente a relao entre as socieda-

    des indgenas e o ambiente em que vivem.

    sabido que a terra no pertence aos n-

    dios; antes, so eles que pertencem terra. Por

    isso mesmo, a Carta Magna, reconhecendo a an-

    terioridade dessa relao ao regime de proprie-

    dade, concedeu-lhes o usufruto das terras que

    ocupam, atribuiu o pertencimento delas Unio e

    conferiu ao Estado o dever de zelar pela sua inte-

    gridade. A Constituio de 1988 selou a convivn-

    cia harmoniosa entre duas culturas, uma que re-

    conhece e outra que no reconhece a apropriao

    da terra pelos homens.

    O segundo ponto refere-se relao entre

    terra e cultura, que concerne continuidade do

    territrio ou sua fragmentao em ilhas. Quem co-

    nhece a questo indgena no Brasil sabe que o

    rompimento da integridade territorial implica a

    morte do modo de vida e, portanto, da cultura e

    do modo de ser do ndio.

    Se, em sculos passados, acreditou-se que

    os ndios eram um arcasmo, no mais possvel

    nem tolervel sustentar tal ponto de vista no s-

    culo 21. No s porque no mundo todo cresce a

    convico da importncia dos povos tradicionais

    para o futuro da humanidade, precisamente em

    virtude de sua relao especfica com a terra e a

    natureza, mas tambm porque a sociedade do co-

    nhecimento, acelerada construo, no pode pres-

    cindir da diversidade cultural para seu prprio de-

    senvolvimento.

    Na era da globalizao, da cibernetizao

    dos conhecimentos, das informaes e dos sabe-

    res, no faz mais sentido opor o tradicional ao mo-

    derno, como se este ltimo fosse melhor e mais

    avanado que o primeiro. Com efeito, proliferam

    na cultura contempornea, de modo cada vez

    mais intenso, os exemplos de processos, procedi-

    mentos e produtos que recombinam o moderno e

    o tradicional em novas configuraes.

    Se a China e a ndia hoje surgem no cen-

    rio internacional de modo surpreendente, porque

    sabem articular inovadoramente a cultura ociden-

    tal moderna com seus antiqssimos modos de

    pensar e agir, demonstrando que o desenvolvi-

    mento no se d mais em termos lineares e que o

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    futuro no se desenha desprezando e recalcando

    o passado.

    Por isso, o Brasil cuja singularidade se caracteriza tanto por sua megadiversidade biol-

    gica quanto por sua grande sociodiversidade e rica

    diversidade cultural , precisa urgentemente rea-valiar esse patrimnio. Temos trabalhado com os

    povos indgenas no Ministrio da Cultura e promo-

    vido a diversidade cultural como valor e expresso

    de uma democracia mais plena, em que cenas

    como a defesa da advogada indgena Jonia Ba-

    tista de Carvalho Wapichna se tornem mais que

    excees histricas.

    A soberania no se constri com fantasmas

    nem paranias, mas com a atualizao de nossas

    foras e nossos potenciais. O ministro Ayres Britto

    tem razo ao sublinhar que no precisamos de ou-

    tro instrumento jurdico alm da Constituio de

    1988.

    (Juca Ferreira e Srgio Mamberti. Folha de So Paulo, 9 de setembro de 2008)

    1) O quinto pargrafo, em relao ao anterior, o:

    (A) explica.

    (B) exemplifica.

    (C) explicita.

    (D) especifica.

    (E) excetua.

    2) A respeito da estruturao do texto, analise os

    itens a seguir:

    I. Para a composio do texto, foi utilizada tam-

    bm a tcnica de diviso.

    II. No processo de exposio das idias, h etapas

    narrativas.

    III. O tpico frasal do primeiro pargrafo cons-

    trudo por definio.

    Assinale:

    (A) se somente os itens II e III estiverem corretos.

    (B) se todos os itens estiverem corretos.

    (C) se somente os itens I e III estiverem corretos.

    (D) se nenhum item estiver correto.

    (E) se somente os itens I e II estiverem corretos.

    3) A respeito das idias e sentidos do texto, ana-

    lise as afirmativas a seguir:

    I. No texto, terra e territrio acabam sendo tratados como sinnimos.

    II. Pretende-se argumentar a favor do reconheci-

    mento dos povos indgenas a fim de resgatar sua

    importncia histrica no passado brasileiro.

    III. A relao do ndio com a terra o que garante

    a base constitucional de sua propriedade.

    Assinale:

    (A) se todas as afirmativas estiverem corretas.

    (B) se somente as afirmativas II e III estiverem

    corretas.

    (C) se somente as afirmativas I e III estiverem

    corretas.

    (D) se somente as afirmativas I e II estiverem cor-

    retas.

    (E) se nenhuma afirmativa estiver correta.

    4) O relator trouxe luz o direito inalienvel e imprescritvel dos ndios de viver nas terras que

    tradicionalmente ocupam e de acordo com suas

    prprias culturas. (L.9-11) Assinale a alternativa que no poderia substituir a

    expresso grifada no trecho acima, sob pena de

    alterao de sentido.

    (A) em conformidade com

    (B) em consonncia com

    (C) consoante

    (D) segundo

    (E) em razo de

    5) A soberania no se constri com fantasmas nem paranias, mas com a atualizao de nossas

    foras e nossos potenciais. (L.75-77) Assinale a alternativa em que o termo grifado te-

    nha mesmo valor semntico que o do grifado no

    perodo acima.

    (A) Tudo ficou resolvido com a ajuda dos mais ve-

    lhos.

    (B) Foi possvel embrulhar o presente com aquele

    papel.

    (C) Sempre contamos com seu apoio.

    (D) Elas saram com as amigas.

    (E) Ele executou a tarefa com raiva.

    6) O relator trouxe luz o direito inalienvel e imprescritvel dos ndios de viver nas terras que

    tradicionalmente ocupam e de acordo com suas

    prprias culturas. (L.9-11) Assinale a alternativa em que, alterando-se a re-

    dao do trecho acima, tenha-se mantido equiva-

    lncia semntica e correo gramatical e discur-

    siva.

    (A) O relator trouxe luz o direito inalienvel e

    imprescritvel dos ndios viverem nas terras tradi-

    cionalmente ocupadas e de acordo com suas pr-

    prias culturas.

    (B) O relator trouxe o direito inalienvel e impres-

    critvel luz de os ndios viverem nas terras que

    tradicionalmente ocupam e de acordo com suas

    prprias culturas.

    (C) O relator trouxe o direito inalienvel e impres-

    critvel luz dos ndios de viver nas terras tradici-

    onalmente ocupadas e de acordo com sua prpria

    cultura.

    (D) O relator trouxe luz o direito inalienvel e

    imprescritvel de os ndios viverem nas terras que

    tradicionalmente ocupam e de acordo com sua

    prpria cultura.

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    (E) O relator trouxe luz o direito inalienvel e

    imprescritvel dos ndios de viverem nas terras tra-

    dicionalmente ocupadas de acordo com suas pr-

    prias culturas.

    O ABALO DOS MUROS

    No prximo ano, completam-se 20 anos da

    queda do Muro de Berlim, smbolo da bipolaridade

    do mundo dividido em dois sistemas: capitalista e

    socialista. Agora assistimos ao declnio de Wall

    Street (rua do Muro), na qual se concentram as

    sedes dos maiores bancos e instituies financei-

    ras.

    O muro que d nome rua de Nova York

    foi erguido pelos holandeses em 1652 e derrubado

    pelos ingleses em 1699. Nova Amsterd deu lugar

    a Nova York.

    O apocalipse ideolgico no Leste Europeu,

    jamais previsto pelos analistas, fortaleceu a idia

    de que fora do capitalismo no h salvao. Agora,

    a crise do sistema financeiro derruba o dogma da

    imaculada concepo do livre mercado como nica

    panacia para o bom andamento da economia.

    Ainda no o fim do capitalismo, mas tal-

    vez seja a agonia do carter neoliberal que hiper-

    trofiou o sistema financeiro. Acumular fortunas

    tornou-se mais importante que produzir bens e

    servios. A bolha especulativa inflou e, sbito, es-

    tourou.

    Repete-se, contudo, a velha receita: aps

    privatizar os ganhos, o sistema socializa os preju-

    zos. Desmorona a cantilena do menos Estado e mais iniciativa privada. Na hora da crise, apela-se ao Estado como bia de salvamento na forma

    de US$ 700 bilhes (5% do PIB dos EUA ou o custo

    de todo o petrleo consumido em um ano naquele

    pas) a serem injetados para anabolizar o sistema

    financeiro.

    O programa Bolsa-Fartura de Bush rene

    quantia suficiente para erradicar a fome no

    mundo. Mas quem se preocupa com os pobres?

    Devido ao aumento dos preos dos alimentos, nos

    ltimos 12 meses, o nmero de famintos crnicos

    subiu de 854 milhes para 950 milhes, segundo

    Jacques Diouf, diretor-geral da FAO (Fundo das

    Naes Unidas para Agricultura e Alimentao).

    Quem pagar a fatura do Proer usameri-

    cano? A resposta bvia: o contribuinte. Prev-se

    o desemprego imediato de 11 milhes de pessoas

    vinculadas ao mercado de capitais e construo

    civil. Os fundos de penso, descapitalizados, no

    tero como honrar os direitos de milhes de apo-

    sentados, sobretudo de quem investiu em previ-

    dncia privada.

    A restrio do crdito tende a inibir a pro-

    duo e o consumo. Os bancos de investimentos

    colocam as barbas de molho. Os impostos sofrero

    aumentos. O mercado ficar sob regime de liber-

    dade vigiada: vale agora o modelo chins de con-

    trole poltico da economia, e no mais o controle

    da poltica pela economia, como ocorre no neoli-

    beralismo.

    Em 1967, J.K. Galbraith chamava a aten-

    o para a crise do carter industrial do capita-

    lismo. Nomes como Ford, Rockefeller, Carnegie ou

    Guggenheim, exemplos de empreendedores, de-

    sapareciam do cenrio econmico para dar lugar

    ampla rede de acionistas annimos. O valor da

    empresa deslocava-se do parque industrial para a

    Bolsa de Valores.

    Na dcada seguinte, Daniel Bell alertaria

    para a ntima associao entre informao e espe-

    culao e apontaria as contradies culturais do

    capitalismo: o ascetismo (= acumulao) em cho-

    que com o estmulo consumista; os valores da mo-

    dernidade destronados pelo carter iconoclasta

    das inovaes cientficas e tecnolgicas; lei e tica

    em antagonismo quanto mais o mercado se arvora

    em rbitro das relaes econmicas e sociais.

    Se a queda do Muro de Berlim trouxe ao

    Leste Europeu mais liberdade e menos justia, in-

    troduzindo desigualdades gritantes, o abalo de

    Wall Street obriga o capitalismo a se repensar. O

    cassino global torna o mundo mais feliz? bvio

    que no. O fracasso do socialismo real significa vi-

    tria do capitalismo virtual (real para apenas um

    tero da humanidade)? Tambm no.

    No se mede o fracasso do capitalismo por

    suas crises financeiras, e sim pela excluso de acesso a bens essenciais de consumo e direitos de

    cidadania, como alimentao, sade e educao de dois teros da humanidade. So 4 bilhes de

    pessoas que, segundo a ONU, vivem entre a mi-

    sria e a pobreza, com renda diria inferior a US$

    2.

    H, sim, que buscar, com urgncia, um ou-

    tro mundo possvel, economicamente justo, politi-

    camente democrtico e ecologicamente sustent-

    vel.

    (Frei Betto. Folha de So Paulo, 6 de outubro de 2008.)

    7) Em o ascetismo (= acumulao) em choque com o estmulo consumista (L.52-53), a palavra entre parnteses, em relao ao sentido da ante-

    rior, o:

    (A) corrige.

    (B) contradiz.

    (C) exemplifica.

    (D) enfatiza.

    (E) redimensiona.

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    8) Em relao estrutura e produo de senti-

    dos do texto, analise os itens a seguir:

    I. A expresso rua do Muro (L.4) ajuda a eviden-

    ciar a idia estabelecida no ttulo.

    II. As idias se construram tambm com a estra-

    tgia textual da comparao.

    III. Ocorre, como estratgia expositiva e argu-

    mentativa, uso da ironia.

    Assinale:

    (A) se nenhum item estiver correto.

    (B) se somente os itens I e III estiverem corretos.

    (C) se somente os itens I e II estiverem corretos.

    (D) se somente os itens II e III estiverem corre-

    tos.

    (E) se todos os itens estiverem corretos.

    9) De acordo com o seu sentido, independente-

    mente de relao direta com o texto, no faz parte

    do campo semntico de iconoclasta (L.54):

    (A) destronados (L.54)

    (B) derrubado (L.7)

    (C) antagonismo (L.56)

    (D) anabolizar (L.24)

    (E) estourou (L.17)

    10) O vocbulo imaculada (L.12) significa algo

    que no tem vestgio de qualquer impureza. Para

    que algo saia desse estado, necessrio que sofra

    alguma das aes expostas nas alternativas

    abaixo, exceo de uma. Assinale-a.

    (A) eivar.

    (B) conspurcar.

    (C) inquinar.

    (D) ilibar.

    (E) contagiar.

    ENSAIO SOBRE A TRANSPARNCIA

    Fala-se muito em transparncia hoje no

    Brasil. No mundo corporativo, no cenrio poltico

    e at nas relaes pessoais pede-se, cobra-se

    transparncia. Mas o fato que transparncia dei-

    xou de ser um processo de observao cristalina

    para assumir um discurso de polticas de averigua-

    o de custos engessadas que pouco ou quase

    nada retratam as necessidades de populaes dis-

    tintas.

    E, em nome de um cenrio confuso, isso

    vem ocultando, na sade, dados positivos das or-

    ganizaes sociais e vem servindo como uma ban-

    deira jurdica que, no mnimo, mereceria um me-

    lhor entendimento, pois as leis, em tese, so cria-

    das para aprimorar a dinmica do entendimento

    social, e no para alimentar uma indstria que se

    afasta progressivamente das necessidades dos ci-

    dados.

    Transparncia em sade , sim, o custo de

    cada processo. Mas , sobretudo, o entendimento

    pleno de como funciona, como atende, e como be-

    neficia o cidado. Algum com justa e adequada

    formao tem questionado esses valores da assim

    chamada transparncia?

    O SUS uma referncia global em termos

    de equidade social, mas ainda deixa muito a de-

    sejar nos quesitos integralidade, universalidade e

    mesmo qualidade. Conceitualmente, apresenta

    inmeros atributos, mas, na prtica, ainda merece

    grandes aprimoramentos. A poltica de Estado tem

    evoludo no sentido de encontrar respostas a tais

    necessidades.

    Quando So Paulo cria organizaes sociais

    e o governo federal ecoa com propostas com fun-

    daes porque, dentro dos grupos tcnicos, com

    um certo e compreensvel tempero poltico, existe

    a percepo de que algo tem que ser feito a mais

    para de fato levar a sade a toda a populao.

    Discute-se sua natureza jurdica, mas no

    a insero da excelncia e dos benefcios do mo-

    delo de gesto de algumas entidades privadas na

    prestao dos servios. Isso em nada nega os

    princpios propostos pelo SUS, que preconiza o di-

    reito de todos e o dever do Estado de garantir a

    sade, mas no explicita quem deve prest-la.

    Imaginar que possamos transformar o sis-

    tema em funo das necessidades da sade, dei-

    xando de reconhecer que h outras formas de ga-

    rantir a transparncia, significa menosprezar o co-

    nhecimento da sociedade.

    A insero da iniciativa privada em mode-

    los mais avanados que o nosso e de maior justia

    social no novo. A Espanha o faz h muitos anos,

    como acontece em outros pases europeus, onde

    os indicadores de qualidade de vida e de desem-

    penho so superiores aos nossos e aos dos EUA.

    Isso tem sua lgica, na medida em que es-

    sas sociedades se preocupam tambm com os

    custos, mas se acostumaram a lidar com dados

    sobre os quais quase nada debatido por parte de

    nossos mandatrios da esfera poltica. A esfera

    tcnica se esfora e demonstra esse conheci-

    mento, mas, no mbito poltico, isso em nada pa-

    rece afetar a conscincia dos que se candidatam

    aos cargos majoritrios. Para eles, trata-se da ter-

    ceirizao da sade, e no de um debate que se

    pauta pelo entendimento daquilo que pode ser

    mais efetivo e eficiente.

    Ocorre, portanto, um afastamento das ne-

    cessidades reais com foco no pior dos valores, que

    baseado no dinheiro. E partindo de quem, a ri-

    gor, defende a sade como direito social.

    O grau de complexidade de uma organiza-

    o de sade enorme e s tende a crescer, por

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    conta de fatores como envelhecimento da popula-

    o, novas tecnologias e o papel da indstria far-

    macutica. Quanto mais complexo um sistema,

    maior o nmero de conflitos. Imagine um Estado

    pesado, com natureza licitatria lenta, com rigidez

    de contrataes de pessoal e, portanto, sem voca-

    o para lidar com essas demandas, querendo

    atuar com um mnimo de qualidade.

    Aqueles que acreditam na capacidade do

    Estado de exercer esse papel fogem por completo

    do conhecimento dos mnimos quesitos de quali-

    dade em sade, em que o tempo e a agilidade so

    absolutamente vitais.

    Imaginar que a sade pode esperar no dia-

    a-dia ou que as contrataes podem se dar ao luxo

    de aguardar pela obsolescncia quase imediata de

    produtos fragmentados o mesmo que premiar a

    incompetncia que limita a capacidade criativa de

    quem deve a rigor ser monitorado dentro de indi-

    cadores de eficincia.

    O Brasil um pas enorme, com grandes

    heterogeneidades. Seus habitantes tm necessi-

    dades singulares. Aqueles com aptido a ajud-

    los, se no estimulados por cenrios competitivos,

    estaro fadados a no encontrar motivao para o

    exerccio de suas funes.

    Albert Einstein defendia que, em termos de

    justia e verdade, no existiria diferena entre pe-

    quenos e grandes problemas: Para assuntos re-lativos ao tratamento das pessoas, todos so im-

    portantes. Portanto, trata-se de ver aquilo que melhor ao cidado.

    E, a, basta a leitura dos indicadores.

    Essa a verdadeira transparncia.

    (Claudio Luiz Lottemberg. Folha de So Paulo, 6 de outubro de 2008.)

    11) A respeito do ttulo do texto, correto afirmar

    que:

    (A) se constri em dilogo com um produto cultu-

    ral em destaque em 2008.

    (B) no apresenta a temtica do texto.

    (C) com a idia de ensaio, deseja-se indicar o texto como inacabado.

    (D) explicita a tese final do texto.

    (E) implica a construo de um texto de carter

    duvidoso.

    12) Para desenvolver as idias e os sentidos pro-

    duzidos, o texto s no se valeu do recurso de:

    (A) comparao.

    (B) citao.

    (C) simulao estatstica.

    (D) exemplificao.

    (E) referncia a sistemas de credibilidade.

    13) O texto pode ser classificado como:

    (A) descritivo.

    (B) narrativo.

    (C) descritivo-narrativo.

    (D) dissertativo-argumentativo.

    (E) epistolar.

    A EDUCAO NO TRNSITO

    A comunicao uma arma poderosa na

    batalha cotidiana pela queda dos nmeros de aci-

    dentes, servindo ao mesmo tempo como instru-

    mento de educao e conscientizao. Campanhas

    de mobilizao pelo uso de cinto de segurana,

    das prticas positivas na direo, da no utilizao

    de bebidas alcolicas ao dirigir, do uso da faixa de

    pedestres, entre outras, so comprovadamente

    eficientes. crescente a preocupao com o en-

    sino dos princpios bsicos do trnsito desde a in-

    fncia e ele pode acontecer no espao escolar,

    com aulas especficas, ou tambm nos ambientes

    especialmente desenvolvidos para o pblico infan-

    til nos departamentos de trnsito. Com a chegada

    do Cdigo Brasileiro de Trnsito (CBT), em 1998,

    os condutores imprudentes passaram a frequentar

    aulas de reciclagem, com o propsito de reeduca-

    o.

    Como se v, alguma coisa j vem sendo

    feita para reduzir o problema. Mas h muito mais

    a fazer. A experincia mundial mostra que as cam-

    panhas para alertar e convencer a populao, de

    forma peridica, da necessidade de obedecer re-

    gras bsicas de trnsito, no so suficientes para

    frear veculos em alta velocidade e evitar infraes

    nos semforos. O bolso, nessas horas, ajuda a

    persuadir condutores e transeuntes a andar na li-

    nha. A Capital Federal um exemplo de casa-

    mento bem-sucedido entre comunicao de massa

    e fiscalizao. Um conjunto de aes foi respons-

    vel por significativa queda no nmero de vtimas

    fatais do trnsito na cidade. O governo local, a

    partir da dcada de 1990, adotou uma srie de

    medidas preventivas. Foram veiculadas campa-

    nhas de conscientizao, foi adotado o controle

    eletrnico de velocidade e foi implementado o res-

    peito s faixas de pedestres. Essas providncias,

    associadas promulgao do novo Cdigo de

    Trnsito, levaram a uma expressiva reduo nos

    ndices de mortalidade por 10 mil veculos em Bra-

    slia - de 14,9 em 1995 para 6,4 em 2002. Nesse

    perodo, apesar do crescimento da frota de 436 mil

    para 469 mil veculos, o nmero de mortes por ano

    caiu de 652 em 1995 para 444 em 2002.

    Foi um processo polmico. O governo foi

    acusado de estar encabeando uma indstria de

    multas, devido ao grande nmero de notificaes

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    aplicadas. Reclamaes parte, o saldo das aes

    se apresentou bastante positivo. Recentemente as

    estatsticas mostram que o problema voltou a se

    agravar. O nmero de vtimas fatais de acidentes

    no trnsito passou de 444 em 2002 para 512 em

    2003. Pesquisas do DETRAN apontam que um dos

    principais motivos desse aumento o uso de l-

    cool por motoristas.

    (Pedro Ivo Alcntara. www.ipea.gov.br)

    14) Assinale a alternativa em que a indicao de

    um sinnimo adequado para a palavra sublinhada

    est incorreta.

    (A) A comunicao uma arma poderosa na ba-talha cotidiana pela queda dos nmeros de aciden-

    tes... / diria. (B) O nmero de vtimas fatais de acidentes no trnsito... / graves. (C) ...ajuda a persuadir condutores e transeuntes ... / pedestres. (D) ...adotou uma srie de medidas preventi-vas... / acautelatrias. (E) Foi um processo polmico. / controverso.

    15) A comunicao uma arma poderosa na ba-talha cotidiana pela queda dos nmeros de aciden-

    tes, servindo ao mesmo tempo como instrumento

    de educao e conscientizao. Campanhas de

    mobilizao pelo uso de cinto de segurana, das

    prticas positivas na direo, da no utilizao de

    bebidas alcolicas ao dirigir, do uso da faixa de

    pedestres, entre outras, so comprovadamente

    eficientes. No caso desse segmento do texto, o segundo pe-

    rodo, em relao ao primeiro, funciona como

    (A) retificao do que foi dito anteriormente.

    (B) explicao de um dos termos anteriores.

    (C) exemplificao de campanhas educativas.

    (D) citao de casos motivadores de acidentes

    graves.

    (E) enumerao de novas campanhas a serem fei-

    tas.

    16) crescente a preocupao com o ensino dos princpios bsicos do trnsito desde a infncia e

    ele pode acontecer no espao escolar, com aulas

    especficas, ou tambm nos ambientes especial-

    mente desenvolvidos para o pblico infantil nos

    departamentos de trnsito. Com a chegada do C-

    digo Brasileiro de Trnsito (CBT), em 1998, os

    condutores imprudentes passaram a frequentar

    aulas de reciclagem, com o propsito de reeduca-

    o. As duas ocorrncias do conectivo com, sublinha-das no fragmento acima, indicam, respectiva-

    mente,

    (A) companhia / companhia.

    (B) companhia / modo.

    (C) meio / tempo.

    (D) comparao / meio.

    (E) tempo / comparao.

    17) As campanhas pelo uso do cinto de segu-

    rana, das prticas positivas de direo, da no

    utilizao de bebidas alcolicas e do uso da faixa

    de pedestres se dirigem prioritariamente

    (A) educao do motorista.

    (B) orientao dos pedestres.

    (C) atuao das autoridades.

    (D) atividade de fiscalizao.

    (E) melhor condio dos veculos.

    18) Como se v, alguma coisa j vem sendo feita para reduzir o problema. Assinale a alternativa cujo comentrio apresenta

    uma inadequao.

    (A) como se v se refere a algo j escrito ante-riormente.

    (B) alguma coisa engloba campanhas educativas j realizadas.

    (C) vem sendo feita indica aes que j comea-ram e continuam.

    (D) reduzir significa que alguns problemas ainda permanecem.

    (E) o problema aludido o do consumo de bebi-das alcolicas.

    19) A experincia mundial mostra que as campa-nhas para alertar e convencer a populao, de

    forma peridica, da necessidade de obedecer re-

    gras bsicas de trnsito, no so suficientes para

    frear veculos em alta velocidade e evitar infraes

    nos semforos. A partir desse segmento do texto, correto dedu-

    zir que

    (A) outras medidas, alm das atuais, devem ser

    tomadas.

    (B) devemos modificar as campanhas j realiza-

    das.

    (C) a experincia mundial no est adaptada ao

    nosso problema.

    (D) a readaptao dos defeitos nos semforos

    deve ser intensificada.

    (E) as campanhas atuais no apresentam qual-

    quer utilidade.

    20) Ao afirmar O bolso, nessas horas, ajuda a persuadir condutores e transeuntes a andar na li-

    nha, o autor do texto recomenda (A) o aumento da fiscalizao.

    (B) a cassao da carteira de motorista.

    (C) a reteno do veculo.

    (D) o crescimento de valor das multas.

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    (E) um maior nmero de pontos perdidos na car-

    teira.

    21) A Capital Federal um exemplo de casa-mento bem-sucedido entre comunicao de massa

    e fiscalizao. Um conjunto de aes foi respons-

    vel por significativa queda no nmero de vtimas

    fatais do trnsito na cidade. O governo local, a

    partir da dcada de 1990, adotou uma srie de

    medidas preventivas. Foram veiculadas campa-

    nhas de conscientizao, foi adotado o controle

    eletrnico de velocidade e foi implementado o res-

    peito s faixas de pedestres. Assinale a alternativa que comprova, de fato, o

    casamento bem-sucedido. (A) A significativa queda do nmero de vtimas fa-

    tais.

    (B) A adoo de campanhas de conscientizao.

    (C) A implementao de uma srie de medidas

    preventivas.

    (D) A utilizao do controle eletrnico de veloci-

    dade.

    (E) O respeito s faixas de pedestres.

    22) Assinale a alternativa que apresenta correta-

    mente a finalidade do texto.

    (A) Criticar as autoridades alheias pssima situ-

    ao de nosso trnsito.

    (B) Elogiar as medidas tomadas em todo o territ-

    rio nacional no que diz respeito educao no

    trnsito.

    (C) Auxiliar as autoridades na tentativa de melho-

    rar-se a educao de pedestres no trnsito brasi-

    leiro.

    (D) Discutir o trnsito e dar sugestes para sua

    melhora.

    (E) Alertar para os riscos que a nova legislao do

    trnsito deixou de lado.

    23) Reclamaes parte, o saldo das aes se apresentou bastante positivo. Assinale a alternativa que apresenta uma outra

    forma de expressar-se a ideia contida no seg-

    mento sublinhado que altera o sentido do texto.

    (A) Apesar das reclamaes. (B) Ainda que com reclamaes. (C) Malgrado as reclamaes. (D) Mesmo com reclamaes. (E) Por causa das reclamaes.

    24) O governo foi acusado de estar encabeando uma indstria de multas, devido ao grande n-

    mero de notificaes aplicadas. As alternativas a seguir apresentam conectivo

    adequado para a substituio de devido a, ex-ceo de uma. Assinale-a.

    (A) por causa do.

    (B) em funo do. (C) em razo do. (D) graas do. (E) em virtude do.

    25) Foi um processo polmico. O governo foi acu-sado de estar encabeando uma indstria de mul-

    tas, devido ao grande nmero de notificaes apli-

    cadas. A polmica referida tinha como polos opostos:

    (A) multas somente para arrecadar X multas como

    veculo educativo.

    (B) autoridades corruptas X autoridades compro-

    missadas com a educao.

    (C) grande nmero de notificaes X pouco di-

    nheiro arrecadado.

    (D) multas em excesso X infraes em nmero

    exorbitante.

    (E) muitas multas aplicadas X pouco efeito educa-

    tivo.

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    2) Semntica: sentido e emprego dos vocbulos;

    campos semnticos;

    4) (...) mecanismos de coeso textual.

    9) Reescrita de frases: substituio, desloca-

    mento, paralelismo; variao lingustica: norma

    culta.

    Texto I

    Foto dos Sonhos

    O engenheiro colombiano Joaqun Sarmi-

    ento trabalhava em Nova York e se sentia, muitas

    vezes, solitrio. Era mais um daqueles imigrantes

    nostlgicos. Para ocupar as horas vagas, decidiu

    aprender fotografia. Estava, nesse momento, des-

    cobrindo um novo ngulo para a sua vida, sem

    volta. A vontade de se aventurar pela Amrica La-

    tina tirando fotos fez com que ele deixasse para

    sempre a paisagem nova-iorquina, aposentasse

    sua carreira de engenheiro e transformasse Parai-

    spolis, uma das maiores favelas paulistanas, em

    seu cenrio cotidiano. "Estou ficando sem di-

    nheiro, mas uma bela aventura."

    Depois de trs anos nos Estados Unidos,

    voltou para Bogot, planejando trabalhar em

    obras de infraestrutura. Mudou de ideia. Com 26

    anos, percebeu que o hobby que tinha adquirido

    em Nova York se convertera em paixo. No final

    de 2004, veio com sua famlia para duas semanas

    de frias em So Paulo. "Como sempre tive muito

    interesse em estudar a Amrica Latina, fui fi-

    cando." Soube ento de uma experincia desen-

    volvida pelo colgio Miguel de Cervantes, criado

    por espanhis, na vizinha Paraispolis.

    L, alunos ajudaram a criar um centro cul-

    tural batizado de "Barraco dos Sonhos", no qual

    se misturam ritmos afros e ibricos. Desse encon-

    tro nasceu, por exemplo, a estranha mistura dos

    ritmos e bailados flamencos com o samba. "Re-

    solvi registrar esse convvio e, aos poucos, ia me

    embrenhando na favela para conhecer seus per-

    sonagens."

    O que era, inicialmente, para ser um cen-

    rio fotogrfico virou uma espcie de laboratrio

    pessoal. Joaqun sentiu-se estimulado a dar ofici-

    nas de fotografia a jovens e crianas de Parais-

    polis. "Descobri mais um ngulo das fotos: o n-

    gulo de ensinar a olhar." Lentamente, naquele es-

    pao, temido por muitos, Joaqun ia se sentindo

    em casa. "H um jeito muito similar de acolhi-

    mento dos latino-americanos, apesar de toda a vi-

    olncia."

    Sem saber ainda direito como vai sobrevi-

    ver "as reservas que acumulei em Nova York es-to indo embora" , ele planeja as prximas para-das pela Amrica do Sul. Mas, antes de se despe-

    dir, pretende fazer uma exposio sobre o seu

    olhar pelo Brasil. At l, est aproveitando a inter-

    net (www.joaquinsarmiento.com) para mostrar al-

    gumas das imagens fotogrficas que documentam

    seus trajetos.

    (Gilberto Dimenstein. Folha de So Paulo, 12/04/2006)

    1) O texto I do tipo:

    (A) descritivo.

    (B) dissertativo.

    (C) epistolar.

    (D) narrativo.

    (E) oratrio.

    2) Sem saber ainda direito como vai sobreviver "as reservas que acumulei em Nova York esto

    indo embora" , ele planeja as prximas paradas pela Amrica do Sul. (L.35-37)

    O trecho entre travesses indica:

    (A) uma contradio.

    (B) uma exemplificao.

    (C) uma explicao.

    (D) uma explicitao.

    (E) um questionamento.

    3) "Descobri mais um ngulo das fotos: o ngulo

    de ensinar a olhar." (L.30-31)

    A palavra ngulo na frase acima assume o signifi-

    cado de:

    (A) aresta.

    (B) extremidade.

    (C) ponto de vista.

    (D) posio.

    (E) possibilidade.

    4) Desse (L.23) tem valor:

    (A) anafrico.

    (B) catafrico.

    (C) ditico.

    (D) adverbial.

    (E) substantivo.

    5) O vocbulo Como (L.17) introduz ideia de:

    (A) causa.

    (B) comparao.

    (C) concesso.

    (D) consequncia.

    (E) explicao.

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    6) A palavra que presente na fala do funcionrio

    no texto II classifica-se como:

    (A) conjuno coordenativa explicativa.

    (B) conjuno integrante.

    (C) conjuno subordinativa consecutiva.

    (D) preposio.

    (E) pronome relativo.

    A empregada foi embora

    Chegou ao Brasil um problema que, na Eu-

    ropa, velho de meio sculo, em nosso pas s as

    empregadas domsticas enfrentavam: como vi-

    ver sem empregada, esse personagem que, den-

    tro de casa, serve de amortecedor s tenses en-

    tre homens e mulheres confrontados s exigncias

    do cotidiano de uma famlia.

    Quem faz o qu na infinidade de peque-

    nos gestos do dia a dia? Nem um nem outro. A res-

    posta simples: a empregada, a bab, a cuida-

    dora. Por vezes as trs tarefas em uma mesma

    pessoa. Baixos salrios, jornadas infindveis, con-

    dies de alojamento deplorveis, essa se-

    quela da escravido exigia uma abolio.

    A lei bem-vinda. Abre uma dinmica de trans-

    formao da sociedade que ainda no est vis-

    vel em toda a sua profundidade e cujos desdobra-

    mentos vo muito alm dos muros da casa. Vai in-

    terpelar, para alm do oramento das famlias, as

    contas pblicas e a organizao do tempo nas em-

    presas.

    (Oliveira, Rosiska Darcy de. O Globo, abril de 2013.)

    7)

    Quem faz o qu na infinidade de pequenos ges-tos do dia a dia?

    Nem um nem outro. A resposta simples: a em-

    pregada, a bab, a cuidadora. Por vezes as trs ta-

    refas em uma mesma pessoa. A expresso nem um nem outro refere-se (A) ao patro e ao empregado.

    (B) ao homem e mulher.

    (C) dona de casa e empregada.

    (D) aos pais e aos filhos.

    (E) o trabalho domstico e o trabalho externo.

    8) Abre uma dinmica de transformao da soci-edade que ainda no est visvel em toda a sua

    profundidade e cujos desdobramen-

    tos vo muito alm dos muros da casa. Nesse segmento do texto h dois pronomes rela-

    tivos cujos antecedentes so, respectivamente,

    (A) transformao e transformao.

    (B) transformao e profundidade.

    (C) sociedade e transformao.

    (D) transformao e sociedade.

    (E) sociedade e sociedade.

    9) Abre uma dinmica de transformao da soci-edade que ainda no est visvel em toda a sua

    profundidade e cujos desdobramen-

    tos vo muito alm dos muros da casa. Vai inter-

    pelar, para alm do oramento das famlias,

    as contas pblicas e a organiza-

    o do tempo nas empresas. Assinale a alternativa cujo sinnimo da pala-

    vra sublinhada nesse fragmento do texto est cor-

    retamente indicado.

    (A) Dinmica / fora.

    (B) Transformao / progresso.

    (C) Sociedade / empresa.

    (D) Desdobramentos / implicaes.

    (E) Interpelar / condenar.

    Consumo imprprio?

    No existe, provavelmente porque se-

    ria intil, um levantamento sobre formas e manei-

    ras de combater o trfico e o uso de dro-

    gas no Brasil.

    A proposta mais recente, que deve ser vo-

    tada pelo Congresso em fevereiro, tem defensores

    e crticos. Se transformada em lei, criar a inter-

    nao compulsria em comunidades teraputi-

    cas para quem for apanhado com drogas. Al-

    guns adversrios acham que castigo exces-

    sivo; os que a defendem susten-

    tam que isso mesmo que a sociedade de-

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    seja, mas no h provas disso. O principal pro-

    blema parece ser a dificuldade de distinguir en-

    tre viciados e traficantes.

    Uma especialista da

    ONU, Ilona Szabo, lembra que a quantidade de

    drogas em poder do cidado no prova coisa al-

    guma: apenas cria para o traficante a necessi-

    dade de ter estoques do produto escondi-

    dos e s levar consigo pequenas quantida-

    des de cada vez. Nada mais simples.

    Os nmeros da represso so pouco ani-

    madores. Uma Pesquisa recente mos-

    trou que, num perodo de um ano e meio, 66% dos

    presos com drogas eram rus prim-

    rios, e quase metade carregava menos de cem

    gramas de maconha. Ou seja, a repres-

    so est concentrada na arraia-mida.

    O outro lado do combate ao vcio, que a

    recuperao dos viciados, poder ganhar impulso

    se o Congresso aprovar, em fevereiro, um pro-

    jeto que cria comunidades teraputicas e estabe-

    lece internao obrigatria para desintoxicao.

    Nos debates sobre o tema, a ques-

    to mais complexa parece ser a distino entre o

    vcio e o crime e certamente o grande risco tra-tar o viciado como traficante o que pode acabar por lev-lo mesmo para o trfico. O projeto que

    est no Congresso talvez corra o risco de transfor-

    mar usurios em bandidos.

    E h outras propostas curiosas. Um ante-

    projeto produzido por uma comisso de juris-

    tas, por exemplo, sugere a descriminalizao do

    plantio de maconha para uso prprio.

    Se vingar, vai criar um trabalho para a po-

    lcia: como garantir que o uso prprio, na ca-

    lada da noite, no se transforma em consumo im-

    prprio?

    (Luiz Garcia, O Globo, 28/12/2012)

    10) No existe, provavelmente porque seria in-til, um levantamento sobre formas e manei-

    ras de combater o trfico e o uso de dro-

    gas no Brasil. A forma de reescrever esse par-

    grafo do texto que altera o seu sentido original :

    (A) Provavelmente porque seria in-

    til, no existe um levantamento sobre for-

    mas e maneiras de combater o tr-

    fico e o uso de drogas no Brasil.

    (B) Provavelmente no existe, porque seria in-

    til, um levantamento sobre formas e manei-

    ras de combater o trfico e o uso de dro-

    gas no Brasil.

    (C) No h, talvez porque seria intil, um levan-

    tamento sobre formas e maneiras de comba-

    ter o trfico e o uso de drogas no Brasil.

    (D) Um levantamento sobre formas e manei-

    ras de combater o trfico e o uso de dro-

    gas no Brasil no existe, provavelmente por-

    que seria intil.

    (E) Talvez porque seria intil, no h um levan-

    tamento sobre formas e maneiras de comba-

    ter o trfico e o uso de drogas no Brasil.

    11) No existe, provavelmente porque seria in-til, um levantamento sobre formas e manei-

    ras de combater o trfico e o uso de dro-

    gas no Brasil. Esse primeiro pargrafo do texto estrutu-

    rado da seguinte forma:

    (A) uma informao anexada fonte dessa

    mesma informao.

    (B) a expresso de uma opinio seguida de um ar-

    gumento taxativo.

    (C) uma afirmao acompanhada de uma expli-

    cao provvel.

    (D) um fato comprovado junto a dados cientficos

    sobre esse fato.

    (E) uma notcia com a sua localizao tempo-

    ral e espacial.

    12) Assinale a alternativa em que as duas ocor-

    rncias do vocbulo sublinhado no pos-

    suem o mesmo sentido.

    (A) ...vai criar um trabalho para a pol-

    cia... / ...sugere a descriminalizao do plantio de maconha para uso prprio. (B) ...um levantamento sobre formas e manei-ras de combater o trfico... / Nos debates so-bre o tema.... (C) A proposta mais recente... / Nada mais sim-ples. (D) Se transformada em lei, criar a internao compulsria... / ...poder ganhar impulso, se o Congresso aprovar.... (E) ...a dificuldade de distinguir entre viciados e traficantes / ...parece ser a distino entre o v-cio e o crime.

    13) Alguns adversrios acham que castigo ex-cessivo; os que a defendem susten-

    tam que isso mesmo que a sociedade de-

    seja, mas no h provas disso. Um texto apresenta sempre elementos que reto-

    mam elementos anteriores, dando coe-

    so ao que se escreve.

    Assinale a alternativa que indica, nesse per-

    odo, o elemento que no retoma qual-

    quer termo anterior.

    (A) os. (B) a.

    (C) isso. (D) que.

    (E) disso.

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    [email protected] 11 819761-3126 Parte integrante da apostila da Oficina dos Concursos. Todos os direitos reservados ao professor Adeildo Jnior Copyright. Proibida a reproduo total ou parcial desta obra.

    14) O segundo pargrafo do texto exemplifica

    um tipo de gnero textual. Por sua estrutura-

    o, sua classificao mais adequada a de

    (A) expositivo informativo.

    (B) expositivo didtico.

    (C) argumentativo polmico.

    (D) narrativo publicitrio.

    (E) descritivo cientfico.

    15) Uma especialista da ONU, Ilona Szabo, lem-bra que a quantidade de drogas em poder do ci-

    dado no prova coisa alguma: ape-

    nas cria para o traficante a necessidade de ter es-

    toques do produto escondidos e s levar con-

    sigo pequenas quantida-

    des de cada vez. Nada mais simples. No caso desse segmento do texto, o voc-

    bulo produto se refere a drogas, mos-trando a substituio de um termo especfico (dro-

    gas) por um termo mais geral (produto).

    Assinale a frase em que ocorre o mesmo pro-

    cesso.

    (A) Alguns traficantes de drogas foram pre-

    sos e aqueles que transportavam maconha fo-

    ram considerados de menor periculosidade.

    (B) J houve muitas leis que abordavam o comr-

    cio de drogas, mas nenhuma delas conseguiu im-

    pedir a venda do produto.

    (C) As autoridades esto agora estu-

    dando um novo projeto de lei sobre as dro-

    gas, mas difcil que deputados e senadores che-

    guem a uma concluso de forma rpida.

    (D) A internao obrigatria de viciados pa-

    rece ser um desejo de toda a sociedade, mas a pe-

    nalidade ainda tem muitos crticos.

    (E) A venda de cocana aumenta no mo-

    mento de grandes festas populares e curi-

    oso que at hoje no se saiba de onde pro-

    vm tanta coca.

    A represso no seria uma forma mais sim-

    ples de diminuir o problema das drogas?

    necessrio tratar a ques-

    to de forma equilibrada, ou seja, redu-

    zindo tanto a oferta por parte do traficante (medi-

    ante a represso) quanto a pro-

    cura por parte do usurio (mediante a preven-

    o). Uma represso efetiva deve atingir a econo-

    mia do crime organizado transnacio-

    nal, ou seja, aquelas especiais associaes delin-

    quentes que no obedecem a limitaes de fron-

    teiras.

    Quanto preveno, ela fundamen-

    tal, pois envolve qualquer atividade vol-

    tada para a diminuio da pro-

    cura da droga. Da mesma maneira, muito im-

    portante que haja uma diminuio dos preju-

    zos relacionados ao uso de drogas.

    16) necessrio tratar a questo de forma equi-librada. Assinale a alternativa que indica a forma desen-

    volvida adequada da orao reduzida subli-

    nhada desse perodo.

    (A) Que se tratasse a questo de forma equili-

    brada.

    (B) Que fosse tratada a questo de forma equili-

    brada.

    (C) Que se trate a questo de forma equilibrada.

    (D) Que haja o tratamento da ques-

    to de forma equilibrada.

    (E) Que ocorresse tratamento da questo de

    forma equilibrada.

    17) A expresso ou seja (2 linha do texto) in-dica

    (A) uma retificao de algo que foi dito.

    (B) um esclarecimento de algo expresso anterior-

    mente.

    (C) uma confirmao de uma informao anterior.

    (D) um acrscimo de informao.

    (E) uma enumerao de elementos conti-

    dos num termo anterior.

    18) ...reduzindo tanto a oferta por parte do tra-ficante (mediante a represso) quanto a pro-

    cura por parte do usurio (mediante a preven-

    o). Nesse segmento do texto, a forma de gern-

    dio reduzindo tem o valor de (A) modo. (B) tempo.

    (C) explicao. (D) proporo.

    (E) concesso.

    No seria mais fcil simplesmente impe-

    dir que os jovens tenham acesso s drogas?

    Se um jovem quiser experimentar dro-

    gas, vai sempre encontrar algum que possa for-

    nec-las. Ainda que pudssemos contar com todos

    os esforos policiais disponveis, seria muito dif-

    cil o controle tanto da produo clandes-

    tina quanto da entrada de drogas ile-

    gais em um pas. Medidas para reduzir a oferta po-

    dem ser postas em prtica, mas nunca tere-

    mos uma sociedade sem drogas.

    De uma maneira geral, a experimenta-

    o de substncias ilegais costuma ocorrer na me-

    tade ou no final da adolescncia. Entre os jo-

    vens que experimentam drogas ilegais, a maio-

    ria entra em contato com o pro-

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    [email protected] 12 819761-3126 Parte integrante da apostila da Oficina dos Concursos. Todos os direitos reservados ao professor Adeildo Jnior Copyright. Proibida a reproduo total ou parcial desta obra.

    duto por meio de amigos. A maconha a droga ile-

    gal utilizada com mais frequncia. Por ou-

    tro lado, os jovens sempre podem dar

    um jeito para obter drogas legais como l-

    cool e solventes (cola, ter, benzina). Embora

    existam leis proibindo a venda dessas substn-

    cias a menores de idade, deve haver res-

    peito s normas, como exerccio de cidadania.

    19) Ainda que pudssemos contar.... O conectivo que pode substituir ainda que, man-tendo o sentido original da frase e sem qualquer

    modificao formal,

    (A) apesar de. (B) sem que.

    (C) embora. (D) assim que.

    (E) logo que.

    20) A natureza do Estado naturalmente coerci-

    tiva; porm, no caso brasileiro, inadequada re-

    alidade individual.

    A respeito do uso do vocbulo porm no frag-

    mento acima, correto afirmar que se trata de

    uma conjuno:

    (A) subordinativa que estabelece conexo entre a

    orao principal e a adverbial concessiva.

    (B) integrante que estabelece conexo entre per-

    odos coordenados com valor de consequncia.

    (C) coordenativa que estabelece conexo entre as

    oraes introduzindo orao de valor adversativo.

    (D) integrante que estabelece conexo entre a

    orao principal e a orao objetiva direta.

    (E) coordenativa que estabelece conexo entre as

    oraes introduzindo orao com valor explicativo.

    21) Observando a frase buscar dissuadir a au-toridade menor de aplicar-lhe uma sano (L.46-47), assinale a alternativa em que a substi-

    tuio da palavra sublinhada mantenha o sentido

    que se deseja comunicar no texto.

    (A) obrigar. (B) desaconselhar.

    (C) persuadir. (D) convencer.

    (E) coagir.

    Convivas de boa memria

    H dessas reminiscncias que no descan-

    sam antes que a pena ou a lngua as publique. Um

    antigo dizia arrenegar de conviva que tem boa

    memria. A vida cheia de tais convivas, e eu sou

    acaso um deles, conquanto a prova de ter a me-

    mria fraca seja exatamente no me acudir agora

    o nome de tal antigo; mas era um antigo, e basta.

    No, no, a minha memria no boa. Ao

    contrrio, comparvel a algum que tivesse vi-

    vido por hospedarias, sem guardar delas nem ca-

    ras nem nomes, e somente raras circunstncias. A

    quem passe a vida na mesma casa de famlia, com

    os seus eternos mveis e costumes, pessoas e

    afeies, que se lhe grava tudo pela continui-

    dade e repetio. Como eu invejo os que no es-

    queceram a cor das primeiras calas que vestiram!

    Eu no atino com a das que enfiei ontem. Juro s

    que no eram amarelas porque execro essa cor;

    mas isso mesmo pode ser olvido e confuso.

    E antes seja olvido que confuso; explico-

    me. Nada se emenda bem nos livros confusos,

    mas tudo se pode meter nos livros omissos. Eu,

    quando leio algum desta outra casta, no me aflijo

    nunca. O que fao, em chegando ao fim, cerrar

    os olhos e evocar todas as coisas que no achei

    nele. Quantas ideias finas me acodem ento! Que

    de reflexes profundas! Os rios, as montanhas, as

    igrejas que no vi nas folhas lidas, todos me apa-

    recem agora com as suas guas, as suas rvores,

    os seus altares, e os generais sacam das espadas

    que tinham ficado na bainha, e os clarins soltam

    as notas que dormiam no metal, e tudo marcha

    com uma alma imprevista.

    que tudo se acha fora de um livro falho,

    leitor amigo. Assim preencho as lacunas alheias;

    assim podes tambm preencher as minhas. (Assis, de Machado. Dom Casmurro

    Editora Scipione 1994 pg. 65)

    22) A alternativa em que o sinnimo da pala-

    vra sublinhada est INCORRETO :

    A) H dessas reminiscncias que no descan-sam... lembranas B) Um antigo dizia arrenegar de conviva... alu-gar

    C) Eu no atino com a das que enfiei... lembro D) ... no me aflijo nunca atormento E) ... e tudo marcha com uma alma imprevista inopinada

    23) ... e eu sou acaso um deles, conquanto a prova de ter a memria fraca...; a orao grifada traz uma ideia de:

    A) Causa. B) Consequncia.

    C) Condio. D) Conformidade. E) Concesso.

    24) Eu, quando leio algum desta outra casta, no me aflijo nunca; a forma de se reescrever essa frase que altera o seu sentido original :

    A) Quando leio algum desta outra casta, eu no

    me aflijo nunca.

    B) No me aflijo nunca quando leio algum desta

    outra casta.

    C) Eu, nunca me aflijo com outra casta, quando

    leio algum.

    D) Quando, desta outra casta, eu leio algum, no

    me aflijo nunca.

    E) Nunca me aflijo, quando leio algum desta outra

    casta.

  • ED CONCURSOS LNGUA PORTUGUESA PROF. ADEILDO JUNIOR

    [email protected] 13 819761-3126 Parte integrante da apostila da Oficina dos Concursos. Todos os direitos reservados ao professor Adeildo Jnior Copyright. Proibida a reproduo total ou parcial desta obra.

    3) Morfologia: processos de formao de pa-

    lavras; reconhecimento, emprego e sentido

    das classes gramaticais; mecanismos de fle-

    xo dos nomes e verbos; emprego de tempos

    e modos dos verbos em portugus.

    Foto dos Sonhos

    O engenheiro colombiano Joaqun Sarmi-

    ento trabalhava em Nova York e se sentia, muitas

    vezes, solitrio. Era mais um daqueles imigrantes

    nostlgicos. Para ocupar as horas vagas, decidiu

    aprender fotografia. Estava, nesse momento, des-

    cobrindo um novo ngulo para a sua vida, sem

    volta. A vontade de se aventurar pela Amrica La-

    tina tirando fotos fez com que ele deixasse para

    sempre a paisagem nova-iorquina, aposentasse

    sua carreira de engenheiro e transformasse Parai-

    spolis, uma das maiores favelas paulistanas, em

    seu cenrio cotidiano. "Estou ficando sem di-

    nheiro, mas uma bela aventura."

    Depois de trs anos nos Estados Unidos,

    voltou para Bogot, planejando trabalhar em

    obras de infraestrutura. Mudou de ideia. Com 26

    anos, percebeu que o hobby que tinha adquirido

    em Nova York se convertera em paixo. No final

    de 2004, veio com sua famlia para duas semanas

    de frias em So Paulo. "Como sempre tive muito

    interesse em estudar a Amrica Latina, fui fi-

    cando." Soube ento de uma experincia desen-

    volvida pelo colgio Miguel de Cervantes, criado

    por espanhis, na vizinha Paraispolis.

    L, alunos ajudaram a criar um centro cul-

    tural batizado de "Barraco dos Sonhos", no qual

    se misturam ritmos afros e ibricos. Desse encon-

    tro nasceu, por exemplo, a estranha mistura dos

    ritmos e bailados flamencos com o samba. "Re-

    solvi registrar esse convvio e, aos poucos, ia me

    embrenhando na favela para conhecer seus per-

    sonagens."

    O que era, inicialmente, para ser um cen-

    rio fotogrfico virou uma espcie de laboratrio

    pessoal. Joaqun sentiu-se estimulado a dar ofici-

    nas de fotografia a jovens e crianas de Parais-

    polis. "Descobri mais um ngulo das fotos: o n-

    gulo de ensinar a olhar." Lentamente, naquele es-

    pao, temido por muitos, Joaqun ia se sentindo

    em casa. "H um jeito muito similar de acolhi-

    mento dos latino-americanos, apesar de toda a vi-

    olncia."

    Sem saber ainda direito como vai sobrevi-

    ver "as reservas que acumulei em Nova York es-to indo embora" , ele planeja as prximas para-das pela Amrica do Sul. Mas, antes de se despe-

    dir, pretende fazer uma exposio sobre o seu

    olhar pelo Brasil. At l, est aproveitando a inter-

    net (www.joaquinsarmiento.com) para mostrar al-

    gumas das imagens fotogrficas que documentam

    seus trajetos.

    (Gilberto Dimenstein. Folha de So Paulo, 12/04/2006)

    1) Na linha 15, convertera equivalente a:

    (A) havia convertido. (B) convertia.

    (C) converteu. (D) converteria.

    (E) foi convertido.

    2) Na palavra fotografia (L.29), h dois radicais:

    "luz" + "escrever".

    Assinale a alternativa em que tenha havido erro

    na indicao do sentido do primeiro radical.

    (A) antropografia corpo humano (B) bibliografia livro (C) braquigrafia reduo (D) cinegrafia movimento (E) datilografia mo

    3) Assinale a alternativa em que, no texto I, o

    termo no tenha valor adjetivo.

    (A) nesse (L.4)

    (B) nova-iorquina (L.7)

    (C) cotidiano (L.10)

    (D) de infraestrutura (L.13)

    (E) latino-americanos (L.33)

    4) Assinale a alternativa em que o termo do texto

    no atribua, para a orao de que faz parte, cir-

    cunstncia temporal.

    (A) nesse momento (L.4)

    (B) Depois de trs anos nos Estados Unidos (L.12)

    (C) No final de 2004 (L.15-16)

    (D) para duas semanas de frias em So Paulo

    (L.16-17)

    (E) antes de se despedir (L.37-38)

    5) Assinale a alternativa em que a palavra tenha

    sido formada pelo mesmo processo que infraes-

    trutura (L.13).

    (A) nova-iorquina (L.7)

    (B) Paraispolis (L.9)

    (C) planejando (L.13)

    (D) sobreviver (L.35)

    (E) embora (L.36)

    6) Assinale a alternativa que no apresente a clas-

    sificao correta de um dos elementos mrficos do

    vocbulo deixasse (L.7)

    (A) deix- = radical

    (B) -e = desinncia nmero-pessoal

    (C) -a = vogal temtica verbal

    (D) deixa = tema

    (E) -sse = desinncia modo-temporal

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    7) Assinale a alternativa em que o prefixo tenha o

    mesmo sentido que o de imigrantes (L.3).

    (A) imberbe

    (B) imergir

    (C) incru

    (D) inquo

    (E) invlido

    8) Chegou ao Brasil um problema que, na Eu-ropa, velho de meio s-

    culo, em nosso pas s as empregadas domsti-

    cas enfrentavam: como viver sem empregada,

    esse personagem que, dentro de casa, serve de

    amortecedor s tenses entre homens e mulheres

    confrontados s exigncias do cotidi-

    ano de uma famlia. Sobre os constituintes desse primeiro par-

    grafo do texto, assinale a alternativa que apre-

    senta o comentrio inadequado.

    (A) O adjetivo velho est mal empre-gado, j que, referindo-se Europa, deveria es-

    tar no gnero feminino velha. (B) Os dois pontos aps enfrentavam intro-duz uma explicitao do substantivo problema. (C) O advrbio como tem valor de interroga-tivo de modo.

    (D) As vrgulas empregadas antes e de-

    pois de esse personagem que mar-cam um aposto.

    (E) A expresso serve de amortecedor s ten-ses indica um papel positivo das emprega-das domsticas.

    9) Nas alternativas a seguir h sempre um adje-

    tivo que se refere a um substantivo. Assinale a al-

    ternativa em que o adjetivo no repre-

    senta uma opinio da autora do texto.

    (A) Baixos salrios.

    (B) Jornadas infindveis.

    (C) Condies deplorveis.

    (D) Contas pblicas.

    (E) Pequenos gestos.

    10) Uma especialista da ONU, Ilona Szabo, lem-bra que a quantidade de drogas em poder do ci-

    dado no prova coisa alguma: apenas cria para o

    traficante a necessidade de ter estoques do pro-

    duto escondidos e s levar consigo pequenas

    quantidades de cada vez. Nada mais simples. Sobre os constituintes desse segmento, assi-

    nale a afirmativa correta.

    (A) Ilona Szabo, por no ser identificada de forma

    precisa, no traz qualquer credibilidade ao texto.

    (B) O indefinido alguma, no con-texto em que est, tem valor negativo.

    (C) O termo Ilona Szabo aparece entre vrgulas por ter valor de vocativo.

    (D) A preposio de, em suas trs ocorrncias, tem emprego obrigatrio, em funo de ser solici-

    tada por algum termo anterior.

    (E) O perodo nada mais simples indica uma opi-nio do traficante de drogas.

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    3) Morfologia: processos de formao de pa-

    lavras; reconhecimento, emprego e sentido

    das classes gramaticais; mecanismos de fle-

    xo dos nomes e verbos; emprego de tempos

    e modos dos verbos em portugus.

    4) Sintaxe: frase, orao e perodo; termos

    da orao; processos de coordenao e su-

    bordinao; concordncia nominal e verbal;

    transitividade e regncia de nomes e verbos;

    padres gerais de colocao pronominal no

    portugus; (...).

    Foto dos Sonhos

    O engenheiro colombiano Joaqun Sarmi-

    ento trabalhava em Nova York e se sentia, muitas

    vezes, solitrio. Era mais um daqueles imigrantes

    nostlgicos. Para ocupar as horas vagas, decidiu

    aprender fotografia. Estava, nesse momento, des-

    cobrindo um novo ngulo para a sua vida, sem

    volta. A vontade de se aventurar pela Amrica La-

    tina tirando fotos fez com que ele deixasse para

    sempre a paisagem nova-iorquina, aposentasse

    sua carreira de engenheiro e transformasse Parai-

    spolis, uma das maiores favelas paulistanas, em

    seu cenrio cotidiano. "Estou ficando sem di-

    nheiro, mas uma bela aventura."

    Depois de trs anos nos Estados Unidos,

    voltou para Bogot, planejando trabalhar em

    obras de infraestrutura. Mudou de ideia. Com 26

    anos, percebeu que o hobby que tinha adquirido

    em Nova York se convertera em paixo. No final

    de 2004, veio com sua famlia para duas semanas

    de frias em So Paulo. "Como sempre tive muito

    interesse em estudar a Amrica Latina, fui fi-

    cando." Soube ento de uma experincia desen-

    volvida pelo colgio Miguel de Cervantes, criado

    por espanhis, na vizinha Paraispolis.

    L, alunos ajudaram a criar um centro cul-

    tural batizado de "Barraco dos Sonhos", no qual

    se misturam ritmos afros e ibricos. Desse encon-

    tro nasceu, por exemplo, a estranha mistura dos

    ritmos e bailados flamencos com o samba. "Re-

    solvi registrar esse convvio e, aos poucos, ia me

    embrenhando na favela para conhecer seus per-

    sonagens."

    O que era, inicialmente, para ser um cen-

    rio fotogrfico virou uma espcie de laboratrio

    pessoal. Joaqun sentiu-se estimulado a dar ofici-

    nas de fotografia a jovens e crianas de Parais-

    polis. "Descobri mais um ngulo das fotos: o n-

    gulo de ensinar a olhar." Lentamente, naquele es-

    pao, temido por muitos, Joaqun ia se sentindo

    em casa. "H um jeito muito similar de acolhi-

    mento dos latino-americanos, apesar de toda a vi-

    olncia."

    Sem saber ainda direito como vai sobrevi-

    ver "as reservas que acumulei em Nova York es-to indo embora" , ele planeja as prximas para-das pela Amrica do Sul. Mas, antes de se despe-

    dir, pretende fazer uma exposio sobre o seu

    olhar pelo Brasil. At l, est aproveitando a inter-

    net (www.joaquinsarmiento.com) para mostrar al-

    gumas das imagens fotogrficas que documentam

    seus trajetos.

    (Gilberto Dimenstein. Folha de So Paulo, 12/04/2006)

    1) Assinale a alternativa em que, no texto I, o

    termo no tenha valor adjetivo.

    (A) nesse (L.4)

    (B) nova-iorquina (L.7)

    (C) cotidiano (L.10)

    (D) de infraestrutura (L.13)

    (E) latino-americanos (L.33)

    2) Assinale a alternativa em que o termo do texto

    no atribua, para a orao de que faz parte, cir-

    cunstncia temporal.

    (A) nesse momento (L.4)

    (B) Depois de trs anos nos Estados Unidos (L.12)

    (C) No final de 2004 (L.15-16)

    (D) para duas semanas de frias em So Paulo

    (L.16-17)

    (E) antes de se despedir (L.37-38)

    3) Assinale a alternativa que no exera a mesma

    funo sinttica que as demais.

    (A) as horas vagas (L.3)

    (B) muito interesse (L.17)

    (C) ritmos afros e ibricos (L.22-23)

    (D) como vai sobreviver (L.35)

    (E) que (L.36)

    4) Assinale a alternativa em que, respectiva-

    mente, a funo sinttica dos termos Paraispolis

    (L.9), na vizinha Paraispolis (L.20) e de Parais-

    polis (L.29-30) esteja corretamente indicada.

    (A) sujeito adjunto adnominal adjunto adno-minal

    (B) objeto direto adjunto adverbial adjunto ad-nominal

    (C) adjunto adnominal adjunto adnominal ad-junto adverbial

    (D) objeto direto complemento nominal ad-junto adverbial

    (E) sujeito adjunto adverbial complemento no-minal

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    5) No texto acima, se a forma de tratamento

    usada pelo funcionrio em relao ao patro for

    alterada para vs, a nova redao seria:

    (A) Mas como vs irs preencher o espao vazio

    que deixarei na empresa?

    (B) Mas como vs ides preencher o espao vazio

    que deixarei na empresa?

    (C) Mas como vs ireis preencher o espao vazio

    que deixarei na empresa?

    (D) Mas como vs irais preencher o espao vazio

    que deixarei na empresa?

    (E) Mas como vs irdes preencher o espao vazio

    que deixarei na empresa?

    6) Embora o uso do pronome oblquo tono em

    posio inicial no perodo seja condenado pela gra-

    mtica tradicional portuguesa, de uso consa-

    grado oralmente no Brasil, como pode ser verifi-

    cado pela fala do funcionrio no texto II. Entre-

    tanto, ainda h casos que permanecem inadequa-

    dos segundo a norma culta.

    Assinale a alternativa em que a colocao do pro-

    nome oblquo tono seja inadequada segundo a

    norma culta, mesmo com a flexibilizao do uso

    no Brasil.

    (A) Tenho-me permitido estas regalias.

    (B) Tenho me permitido estas regalias.

    (C) Tenho permitido-me certas regalias.

    (D) Estas regalias me tm sido permitidas.

    (E) Estas regalias tm-me sido permitidas.

    7) Alguns adversrios acham que cas-tigo excessivo; os que a defendem susten-

    tam que isso mesmo que a sociedade de-

    seja, mas no h provas disso.

    Um texto apresenta sempre elementos que re-

    tomam elementos anteriores, dando coe-

    so ao que se escreve. Assinale a alterna-

    tiva que indica, nesse perodo, o ele-

    mento que no retoma qualquer termo anterior.

    (A) os. (B) a.

    (C) isso. (D) que.

    (E) disso.

    8) Assinale a alternativa que mostra um vo-

    cbulo do texto formado sem a ajuda de um pre-

    fixo.

    (A) Descriminalizao. (B) Imprprio.

    (C) Anteprojeto. (D) Desintoxicao.

    (E) Internao.

    9) Assinale a alternativa em que o termo subli-

    nhado funciona como agente do termo ante-

    rior e no como paciente.

    (A) Represso ao trfico.

    (B) Quantidade de drogas.

    (C) Plantio de maconha.

    (D) Uso de drogas.

    (E) Necessidade de ter estoques.

    A represso no seria uma forma mais sim-

    ples de diminuir o problema das drogas?

    necessrio tratar a questo de forma equili-

    brada, ou seja, reduzindo tanto a oferta por

    parte do traficante (mediante a represso) quanto

    a procura por parte do usurio (mediante a pre-

    veno). Uma represso efetiva deve atingir a

    economia do crime organizado transnacional,

    ou seja, aquelas especiais associaes delinquen-

    tes que no obedecem a limitaes de fronteiras.

    Quanto preveno, ela fundamental, pois en-

    volve qualquer atividade voltada para a dimi-

    nuio da procura da droga. Da mesma ma-

    neira, muito importante que haja uma dimi-

    nuio dos prejuzos relacionados ao uso de dro-

    gas.

    10) A pergunta que serve de introdu-

    o ao texto mostra uma forma verbal no fu-

    turo do pretrito do indicativo: seria. Essa forma verbal indica

    (A) uma maneira educada de dialogar com o pr-

    ximo.

    (B) um fato ocorrido no passado.

    (C) uma possibilidade a ser considerada.

    (D) um fato futuro dependente de uma condio.

    (E) uma referncia a uma possvel dvida do in-

    terlocutor.

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    4) Sintaxe: frase, orao e perodo; termos

    da orao; processos de coordenao e su-

    bordinao; concordncia nominal e verbal;

    transitividade e regncia de nomes e verbos;

    padres gerais de colocao pronominal no

    portugus; (...).

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    19 Assinale a alternativa em que est correto o uso do acento in-dicativo de crase: (A) O autor se comparou algum que tem boa memria. (B) Ele se referiu s pessoas de boa memria. (C) As pessoas aludem uma causa especfica. (D) Ele passou a ser entendido partir de suas reflexes sobre a memria. (E) Os livros foram entregues ele.

    20 Eu no atino com a das que enfiei ontem; a utilizao da pre-posio com nesse fragmento, devida presena do verbo atinar. A frase a seguir em que a preposio destacada est mal empregada : (A) Azul a cor de que mais gosto. (B) Essa a menina de quem estamos falando. (C) Ela estar aqui em uma hora. (D) Esses so os retratos de que tiraram. (E) Essa a histria a que aludi.

    21 No trecho: que tudo se acha fora de um livro falho, leitor amigo. a utilizao da vrgula se justifica por: (A) Isolar um termo circunstancial de modo. (B) Isolar um termo explicativo. (C) Separar termos enumerativos. (D) Separar um vocativo. (E) Isolar um termo circunstancial deslocado.

    22 Assinale a frase em que a preposio a () no corresponde a uma necessidade de regncia de um termo anterior. (A) respeitado s faixas de pedestre. (B) reclamaes parte. (C) obedecer a regras bsicas de trnsito. (D) persuadir condutores e transeuntes a andar na linha. (E) associadas promulgao do novo CBT.

    23 O elemento sinttico sublinhado funciona como paciente do termo anterior em (A) faixa de pedestres (B) regras de trnsito (C) utilizao de bebidas alcolicas (D) cinto de segurana (E) vtimas do trnsito

    24 Sobre a pontuao em Trs fatores criam a confuso: se-mforos desligados; alagamentos nas ruas; falta de energia. Pode-se afirmar corretamente que (A) os dois pontos antecipam uma enumerao. (B) as ocorrncias de (;) mostram finalidades diferentes. (C) os (;) mostram elementos em oposio. (D) a ltima ocorrncia de (;) poderia ser substituda por ou. (E) aps (:) a palavra seguinte deveria iniciar-se com le-tra maiscula.

    25 sabido que a terra no pertence aos ndios; antes, so eles que pertencem terra. (L.28-29) No perodo acima, utilizou-se corretamente o acento indica-tivo de crase antes da palavra terra. Assinale a alternativa em que isso no tenha ocorrido. (A) Voltarei terra natal. (B) A sonda espacial retornar em breve Terra. (C) Quando chegamos terra, ainda sentamos em nosso corpo o balano do mar. (D) Eu me referia terra dos meus antepassados. (E) Havendo descuido, a areia ser misturada terra.

    26 A Constituio de 1988 selou a convivncia harmoniosa entre duas culturas, uma que reconhece e outra que no reconhece a apropriao da terra pelos homens. (L.33-36) A respeito do trecho acima, analise os itens a seguir: I. A vrgula do trecho poderia ser substituda por dois-pontos. II. H no trecho uma orao coordenada aditiva. III. O perodo composto por subordinao. Assinale: (A) se somente os itens I e II estiverem corretos. (B) se somente os itens I e III estiverem corretos. (C) se todos os itens estiverem corretos. (D) se nenhum item estiver correto. (E) se somente os itens II e III estiverem corretos.

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    6) Emprego do sinal indicativo de crase.

    7) Pontuao.

    01) A evoluo das grandes regies se diferencia: as respostas de cada uma crise de hegemonia norte-americana so muito diferentes. (L.82-84) Os dois-pontos no trecho acima introduzem uma: (A) enumerao.

    (B) explicao. (C) causa. (D) explicitao. (E) consequncia. 02) O movimento altermundialista dever tambm responder nova situao mundial nascida da crise es-cancarada da fase neoliberal da globalizao capita-lista. (L.14-17) No trecho acima, empregou-se corretamente o acento grave indicativo de crase. Assinale a alternativa em que

    isso no tenha ocorrido. (A) Eles visaram premiao no concurso.

    (B) Sempre nos referimos Florianpolis dos aorianos. (C) Nossos cursos vo de 8h s 18h. (D) A soluo foi sair francesa. (E) Fizemos uma longa visita casa nova dos nossos amigos. 03) O movimento altermundialista histrico e pro-longa e renova os trs movimentos histricos preceden-tes: o da descolonizao o altermundialismo modificou em profundidade as representaes norte-sul em pro-veito de um projeto mundial comum; o das lutas oper-rias desse ponto de vista, est comprometido com a mudana rumo a um movimento social e pela cidadania

    mundial; e o das lutas pela democracia a partir dos anos 1960-1970 um movimento pela renovao do impe-rativo democrtico aps a imploso dos Estados sovi-ticos em 1989 e as regresses representadas pelas ide-ologias e doutrinas de segurana / militaristas / discipli-nares / paranoicas. (L.57-68) Assinale a alternativa que apresente pontuao igual-

    mente correta para o trecho acima. (A) O movimento altermundialista histrico, e pro-longa, e renova os trs movimentos histricos prece-dentes: o da descolonizao: o altermundialismo modi-ficou em profundidade as representaes norte-sul em proveito de um projeto mundial comum; o das lutas operrias: desse ponto de vista, est comprometido

    com a mudana rumo a um movimento social e pela cidadania mundial; e o das lutas pela democracia a par-tir dos anos 1960-1970: um movimento pela renova-o do imperativo democrtico aps a imploso dos Es-tados soviticos em 1989 e as regresses representadas

    pelas ideologias e doutrinas de segurana / militaristas

    / disciplinares / paranoicas. (B) O movimento altermundialista histrico; e pro-longa, e renova, os trs movimentos histricos prece-dentes: o da descolonizao o altermundialismo mo-dificou em profundidade as representaes norte-sul em proveito de um projeto mundial comum, o das lutas operrias desse ponto de vista, est comprometido com a mudana rumo a um movimento social e pela

    cidadania mundial, e o das lutas pela democracia a par-

    tir dos anos 1960-1970 um movimento pela reno-vao do imperativo democrtico aps a imploso dos Estados soviticos em 1989 e as regresses represen-tadas pelas ideologias e doutrinas de segurana / mili-taristas / disciplinares / paranoicas. (C) O movimento altermundialista histrico e prolonga e renova os trs movimentos histricos precedentes o da descolonizao, o altermundialismo modificou em profundidade as representaes norte-sul em proveito de um projeto mundial comum, o das lutas operrias, desse ponto de vista, est comprometido com a mu-dana rumo a um movimento social e pela cidadania mundial e o das lutas pela democracia a partir dos anos

    1960-1970, um movimento pela renovao do impe-rativo democrtico aps a imploso dos Estados sovi-ticos em 1989 e as regresses representadas pelas ide-ologias e doutrinas de segurana / militaristas / discipli-nares / paranoicas.

    (D) O movimento altermundialista histrico e prolonga e renova os trs movimentos histricos precedentes: o

    da descolonizao o altermundialismo modificou em profundidade as representaes norte-sul, em proveito de um projeto mundial comum; o das lutas operrias desse ponto de vista est comprometido com a mu-dana rumo a um movimento social e pela cidadania mundial e o das lutas pela democracia a partir dos anos 1960-1970 um movimento pela renovao do impe-rativo democrtico, aps a imploso dos Estados sovi-ticos em 1989, e as regresses representadas pelas ide-ologias e doutrinas de segurana / militaristas / discipli-nares / paranoicas. (E) O movimento altermundialista histrico e prolonga e renova os trs movimentos histricos precedentes: o

    da descolonizao o altermundialismo modificou em profundidade as representaes norte-sul em proveito

    de um projeto mundial comum ; o das lutas operrias desse ponto de vista, est comprometido com a mu-dana rumo a um movimento social e pela cidadania mundial ; e o das lutas pela democracia a partir dos anos 1960-1970 um movimento pela renovao do imperativo democrtico aps a imploso dos Estados soviticos em 1989 e as regresses representadas pelas ideologias e doutrinas de segurana / militaristas / dis-ciplinares / paranoicas. 04) Na frase ingnuo creditar a postura brasileira apenas ausncia de educao adequada foi correta-mente empregado o acento indicativo de crase. Assinale a alternativa em que o acento indicativo de crase est corretamente empregado. (A) O memorando refere-se documentos enviados na semana passada. (B) Dirijo-me Vossa Senhoria para solicitar uma audi-

    ncia urgente. (C) Prefiro montar uma equipe de novatos trabalhar com pessoas j desestimuladas. (D) O antroplogo falar apenas quele aluno cujo nome consta na lista. (E) Quanto meus funcionrios, afirmo que tm horrio flexvel e so responsveis.

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    05) Assinale a alternativa em que a vrgula est corre-

    tamente empregada.

    (A) O jeitinho, essa instituio tipicamente brasileira pode ser considerado, sem dvida, um desvio de car-ter. (B) Apareciam novos problemas, e o funcionrio embora competente, nem sempre conseguia resolv-los. (C) Ainda que os nveis de educao estivessem avan-

    ando, o sentimento geral, s vezes, era de frustrao. (D) claro, que se fssemos levar a lei ao p da letra, muitos sofreriam sanes diariamente. (E) O tempo no para as transformaes sociais so ur-gentes mas h quem no perceba esse fato, que evi-dente.

    06) Assinale a alternativa em que h ERRO no uso do acento indicativo de crase. (A) O leitor dedicava-se leitura de crnicas. (B) O cronista dava preferncia s crnicas de estilo

    mais elaborado. (C) O cronista produzia seus textos tardinha.

    (D) O cronista deve estar atento s situaes do cotidi-ano. (E) O texto da crnica lembrava-lhe sua infncia.

    Painel do leitor (Carta do leitor) Resgate no Chile

    Assisti ao maior espetculo da Terra numa ope-

    rao de salvamento de vidas, aps 69 dias de perma-nncia no fundo de uma mina de cobre e ouro no Chile. Um a um os mineiros soterrados foram iados com su-cesso, mostrando muita calma, sade, sorrindo e cum-

    primentando seus companheiros de trabalho. No se pode esquecer a ajuda tcnica e material que os Estados

    Unidos, Canad e China ofereceram equipe chilena de salvamento, num gesto humanitrio que s enobrece esses pases. E, tambm, dos dois mdicos e dois so-corristas que, demonstrando coragem e desprendi-mento, desceram na mina para ajudar no salvamento.

    (Douglas Jorge; So Paulo, SP; www.folha.com.br painel do leitor 17/10/2010)

    07) No 2, em ofereceram equipe chilena de salva-mento,..., o emprego do acento grave: A) justificado pela regncia de ofereceram e pela presena de artigo definido feminino antes de equipe. B) considerado facultativo por estar diante de subs-tantivo coletivo. C) Tem a mesma funo em: Eu no ia perder tempo com quem ganhou muito dinheiro custa de mentiras. D) Antecede uma locuo adverbial que expressa uma

    circunstncia.

    E) No se manteria caso ofereceram fosse substitudo por deram. 08) sabido que a terra no pertence aos ndios; an-tes, so eles que pertencem terra. (L.28-29) No perodo acima, utilizou-se corretamente o acento in-

    dicativo de crase antes da palavra terra. Assinale a al-ternativa em que isso no tenha ocorrido. (A) Voltarei terra natal. (B) A sonda espacial retornar em breve Terra.

    (C) Quando chegamos terra, ainda sentamos em

    nosso corpo o balano do mar.

    (D) Eu me referia terra dos meus antepassados. (E) Havendo descuido, a areia ser misturada terra. 09) A Constituio de 1988 selou a convivncia har-moniosa entre duas culturas, uma que reconhece e ou-tra que no reconhece a apropriao da terra pelos ho-

    mens. (L.33-36) A respeito do trecho acima, analise os itens a seguir: I. A vrgula do trecho poderia ser substituda por dois-pontos. II. H no trecho uma orao coordenada aditiva. III. O perodo composto por subordinao.

    Assinale: (A) se somente os itens I e II estiverem corretos. (B) se somente os itens I e III estiverem corretos. (C) se todos os itens estiverem corretos. (D) se nenhum item estiver correto.

    (E) se somente os itens II e III estiverem corretos.

    10) No s porque no mundo todo cresce a convico da importncia dos povos tradicionais para o futuro da humanidade, precisamente em virtude de sua relao especfica com a terra e a natureza, mas tambm por-que a sociedade do conhecimento, acelerada constru-o, no pode prescindir da diversidade cultural para seu prprio desenvolvimento. (L.45-51) Assinale a alternativa que apresente pontuao igual-mente correta para o trecho acima. (A) No s porque no mundo todo cresce a convico da importncia dos povos tradicionais para o futuro da hu-manidade precisamente em virtude de sua relao es-pecfica com a terra e a natureza , mas tambm porque a sociedade do conhecimento, acelerada construo, no pode prescindir da diversidade cultural para seu

    prprio desenvolvimento. (B) No s porque no mundo todo cresce a convico da importncia dos povos tradicionais para o futuro da hu-manidade precisamente em virtude de sua relao es-pecfica com a terra e a natureza, mas tambm porque

    a sociedade do conhecimento acelerada construo no pode prescindir da diversidade cultural para seu prprio desenvolvimento. (C) No s porque, no mundo todo, cresce a convico da importncia dos povos tradicionais para o futuro da humanidade, precisamente em virtude de sua relao especfica com a terra e a natureza mas tambm porque

    a sociedade do conhecimento acelerada construo , no pode prescindir da diversidade cultural para seu prprio desenvolvimento. (D) No s porque, no mundo todo, cresce a convico da importncia dos povos tradicionais, para o futuro da humanidade, precisamente em virtude de sua relao

    especfica com a terra e a natureza, mas, tambm, por-que a sociedade do conhecimento acelerada constru-o, no pode prescindir da diversidade cultural, para seu prprio desenvolvimento. (E) No s porque no mundo todo, cresce a convico da importncia dos povos tradicionais para o futuro da humanidade precisamente em virtude de sua relao especfica com a terra e a natureza mas tambm por-

  • ED CONCURSOS LNGUA PORTUGUESA PROF. ADEILDO JUNIOR

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    que a sociedade do conhecimento, acelerada constru-

    o, no pode prescindir da diversidade cultural para

    seu prprio desenvolvimento. 11) O apocalipse ideolgico no Leste Europeu, jamais previsto pelos analistas, fortaleceu a idia de que fora do capitalismo no h salvao. L.9-11) Assinale a alternativa que apresente pontuao igual-

    mente correta para o trecho acima. (A) O apocalipse ideolgico no Leste Europeu jamais previsto pelos analistas , fortaleceu a idia de que, fora do capitalismo, no h salvao. (B) O apocalipse ideolgico no Leste Europeu jamais previsto pelos analistas fortaleceu a idia de que, fora do capitalismo, no h salvao. (C) O apocalipse ideolgico, no Leste Europeu, jamais previsto pelos analistas, fortaleceu