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ARQUIVOLOGIA CONCEITOS DE ARQUIVOLOGIA TIPOLOGIAS DOCUMENTAIS PARALELO ENTRE BIBLIOTECA E ARQUIVO (Schellenberg) GÊNERO DOS DOCUMENTOS BIBLIOTECA ARQUIVO SUPORTE FÍSICO ARQUIVOLOGIA Documentos impressos Audiovisual Cartográfico Documentos textuais Audiovisual Cartográfico Estudo, ciência e arte dos arquivos. É o complexo de conhecimentos teóricos e práticos ORIGEM BIBLIOTECA ARQUIVO relativos à organização de Arquivos e às tarefas dos Arquivistas. ARQUIVISTICA - Os documentos são produzidos e conservados com objetivos culturais - Os documentos são produzidos e conservados com objetivos funcionais Princípios e técnicas a serem observados na construção, organização, desenvolvimento e AQUISIÇÃO ou CUSTÓDIA BIBLIOTECA ARQUIVO utilização dos arquivos. DOCUMENTO Registro de uma informação independente da natureza do suporte que a contém. *Informação: é a noção, idéia ou mensagem contida num documento. A informação é sempre incorpórea, por isso é definida como matéria prima abstrata. ORGÃOS DE DOCUMENTAÇÃO - Arquivos É a acumulação ordenada dos documentos, em sua maioria textuais, criados por uma instituição ou pessoas, no curso de sua atividade, e preservados - Os documentos são colecionados de fontes diversas, adquiridos por compra ou doação - Os documentos existem em numerosos exemplares - A significação do acervo documental não depende da relação que os documentos tenham entre si - Os documentos não são objetos de coleção; provêm das atividades públicas ou privadas, servidas pelo arquivo. - Os documentos são produzidos num único exemplar, ou limitado em número de cópias. - Há uma significação orgânica entre os documentos para a consecução de seus objetivos, visando à utilidade que poderão oferecer no futuro. MÉTODO DE AVALIAÇÃO BIBLIOTECA ARQUIVO - Bibliotecas É o conjunto de material, em sua maioria impresso, disposto ordenadamente para estudo, pesquisa e consulta. - Museus É uma instituição de interesse público, criada com a finalidade de conservar estudar e colocar à disposição do público conjuntos de peças e objetos de valor cultural. - Aplica-se a unidades isoladas - O julgamento não tem caráter irrevogável - O julgamento envolve questões de conveniência, e não de preservação ou perda total - Preserva-se a documentação referente a uma atividade, como um conjunto e não como unidades isoladas - Os julgamentos são fanais e irrevogáveis - A documentação não raro existe em via única

Apostila de Arquivologia 2

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NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA PARA CONCURSOS.

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  • ARQUIVOLOGIA

    CONCEITOS DE ARQUIVOLOGIA TIPOLOGIAS DOCUMENTAIS

    PARALELO ENTRE BIBLIOTECA E ARQUIVO (Schellenberg)

    GNERO DOS DOCUMENTOS

    BIBLIOTECA ARQUIVO SUPORTE FSICO

    ARQUIVOLOGIA

    Documentos impressos Audiovisual Cartogrfico

    Documentos textuais Audiovisual Cartogrfico

    Estudo, cincia e arte dos arquivos.

    o complexo de conhecimentos tericos e prticos

    ORIGEM

    BIBLIOTECA ARQUIVO

    relativos organizao de Arquivos e s tarefas dos Arquivistas.

    ARQUIVISTICA

    - Os documentos so produzidos e conservados com objetivos culturais

    - Os documentos so produzidos e conservados com objetivos funcionais

    Princpios e tcnicas a serem observados na construo, organizao, desenvolvimento e

    AQUISIO ou CUSTDIA BIBLIOTECA ARQUIVO

    utilizao dos arquivos. DOCUMENTO Registro de uma informao independente da natureza do suporte que a contm. *Informao: a noo, idia ou mensagem contida num documento. A informao sempre incorprea, por isso definida como matria prima abstrata.

    ORGOS DE DOCUMENTAO

    - Arquivos a acumulao ordenada dos documentos, em sua maioria textuais, criados por uma instituio ou pessoas, no curso de sua atividade, e preservados

    - Os documentos so colecionados de fontes diversas, adquiridos por compra ou doao

    - Os documentos existem em numerosos exemplares

    - A significao do acervo documental no depende da relao que os documentos tenham entre si

    - Os documentos no so objetos de coleo; provm das atividades pblicas ou privadas, servidas pelo arquivo. - Os documentos so produzidos num nico exemplar, ou limitado em nmero de cpias. - H uma significao orgnica entre os documentos

    para a consecuo de seus objetivos, visando utilidade que podero oferecer no futuro.

    MTODO DE AVALIAO BIBLIOTECA ARQUIVO

    - Bibliotecas o conjunto de material, em sua maioria impresso, disposto ordenadamente para estudo, pesquisa e consulta.

    - Museus uma instituio de interesse pblico, criada com a finalidade de conservar estudar e colocar disposio do pblico conjuntos de peas e objetos de valor cultural.

    - Aplica-se a unidades isoladas

    - O julgamento no tem carter irrevogvel - O julgamento envolve questes de convenincia, e no de preservao ou perda total

    - Preserva-se a documentao referente a uma atividade, como um conjunto e no como unidades isoladas - Os julgamentos so fanais e irrevogveis - A documentao no raro existe em via nica

  • MTODO DE CLASSIFICAO BIBLIOTECA ARQUIVO

    CLASSIFICAO QUANTO A EXTENO / ATUAO

    - Utiliza mtodos predeterminados

    - Exige conhecimento do sistema, do contedo e da significao dos documentos a classificar

    - Estabelece classificao especfica para cada instituio, ditada pelas suas particularidades - Exige conhecimento da relao entre as unidades, a organizao e o funcionamento dos rgos

    - Setoriais So aqueles estabelecidos junto aos rgos operacionais, cumprindo funes de arquivo corrente.

    - Gerais / Centrais So os que se destinam aa receber os documentos correntes provenientes dos diversos rgos que integram a estrutura de uma instituio, centralizando, portanto, as atividades de arquivo corrente.

    MTODO DESCRITIVO BIBLIOTECA ARQUIVO

    CLASSIFICAO QUANTO A EVOLUO OU

    - Aplica-se a unidades discriminadas - As sries (anurios, peridicos, ...) so unidades isoladas para catalogao

    - Aplica-se a conjuntos de documentos - As sries (rgos e suas subdivises, atividades funcionais ou grupos documentais da mesma espcie) so consideradas unidades para fins de descrio

    FREQUENCIA DE USO

    1 Idade - Corrente Constitudo de documentos em curso ou consultados freqentemente, conservados nos escritrios ou nas reparties que os receberam e os produziram ou em dependncias prximas de fcil acesso. So conservados pela administrao e somente o pessoal dessa administrao tem competncia para sobre o seu trato, classificao e utilizao.

    ARQUIVO Arquivo o conjunto de documentos oficialmente produzidos e recebidos por um governo, organizao ou firma no decorrer de suas atividades, arquivados e conservados por si e seus sucessores para efeitos futuros (Solon Buck)

    FINALIDADE

    1 Servir administrao 2 Servir histria * Relao com valor primrio e valor secundrio dos documentos

    FUNO Tornar disponvel as informaes contidas no acervo documental sob sua guarda.

    - Guarda e conservao - Acessibilidade e pesquisa

    2 Idade - Intermedirio Constitudo de documentos que deixaram de ser freqentemente consultados, mas cujos rgos que os receberam e os produziram podem ainda solicit- los, para tratar de assuntos idnticos ou retomar um problema novamente focalizado. No h necessidade de serem conservados prximos aos escritrios.

    Saem do domnio exclusivo da administrao que os produziu e tornam-se passivos de ao comum desta e da Administrao de Arquivos, permanecendo a propriedade exclusiva da primeira. 3 Idade - Permanente Constitudo de documentos que perderam todo valor de natureza administrativa, que se conservam em razo de seu valor histrico ou documental e que constituem os meios de conhecer o passado e sua evoluo. So de competncia exclusiva da Administrao dos Arquivos.

  • CLASSIFICAO QUANTO AS AGNCIAS CRIADORAS / ENTIDADES MANTENEDORAS

    - Pblicos Federal Estadual Municipal

    - Privados Institucionais Comerciais Familiais Pessoais

    CLASSIFICAO QUANTO AO ACESSO

    Aquele produzido e/ou recebido por pessoa fsica no decurso de sua existncia.

    Caracterstica

    - Criao e recepo por uma entidade - Prova de transaes passadas - Carter orgnico ou administrativo - Exemplar nico

    CARACTERSTICAS Conforme suas caractersticas, forma ou contedo os documentos podem ser classificados de acordo com suporte, forma, formato, gnero, espcie, tipo.

    * Arquivos de 3 Idade

    - Franqueado Franqueado ao pblico, utilizando algumas formalidades de consulta.

    - Restrito Arquivos que preservam a segurana nacional, Arquivos Militares.

    - Confidencial Que podem ser consultados por pessoas credenciadas.

    CLASSIFICAO QUANTO A NATUREZA DOS DOCUMENTOS

    - Especiais Tem sob sua guarda documentos de formas fsicas diversas (fotografias, fitas, microformas, slides...), e que por esta razo merecem tratamento especial no apenas no que se refere ao seu armazenamento, como tambm no registro, acondicionamento, controle, conservao ...

    - Especializados Documentos resultantes da experincia humana num campo especfico, independente da forma fsica que apresentem, so tambm chamados de arquivos tcnicos.

    DOCUMENTOS DE ARQUIVO Aquele produzido e/ou recebido por uma instituio pblica ou privada, no exerccio de suas atividades, constitua elemento de prova ou de informao.

    SUPORTE FORMA

    FORMATO GNERO

    ESPCIE

    TIPO

    DEFINIO TCNICA

    Material sobre o qual as informaes so registradas Estgio de preparao e de transmisso de documentos Configurao fsica de um suporte, de acordo com a natureza e o modo como foi confeccionado Configurao que assume o documento de acordo com o sistema de signos utilizado na comunicao de seu contedo Configurao que assume um documento de acordo com a disposio e a natureza das informaes nele contidas Configurao que assume uma espcie documental, de acordo com a atividade que a gerou

    EXEMPLOS Acetato / Papel / Filme de Nitrato / Fita Magntica

    - Original - Cpia - Rascunho

    - Cartaz - Livro - Planta - Documentao Audiovisual - Documentao Fonogrfica - Documentao Iconogrfica - Documentao Textual - Boletim - Certido - Declarao - Relatrio

    - Boletim de Ocorrncia - Certido de Nascimento - Declarao de Imposto de Renda

  • QUANTO A NATUREZA DO ASSUNTO

    -Ostensivos / Ordinrios Cuja divulgao no prejudica a Administrao.

    - Sigilosos Aqueles que por sua natureza devam ser de conhecimento restrito, requerem medias especiais de salvaguardar sua custdia e divulgao.

    Graus de Sigilo em ordem crescente: Reservados Confidencial Secreto Ultra-secreto

    RESOLUO DE QUESTES

    1) A classificao dos documentos de arquivo em textual, audiovisual, cartogrfico ou iconogrfico implica em definio

    (A) da espcie documental. (B) da forma do documento. (C) do formato do documento. (D) do gnero documental. (E) do tipo documental.

    2) Quanto natureza do assunto, os documentos podem ser classificados em:

    (A) pblicos e privados. (B) ostensivos e sigilosos. (C) correntes e permanentes. (D) tipolgicos e diplomticos. (E) administrativos e histricos.

    3) Para negativos de vidro, correto afirmar que:

    (A) fotografia o suporte e vidro a forma. (B) fotografia o formato e vidro a tcnica. (C) fotografia o suporte e iconografia a espcie. (D) fotografia tanto o suporte como a espcie. (E) fotografia a tcnica e vidro o suporte

    4) Carta, ata, relatrio, edital, e decreto so definidos segundo uma certa categorizao de documentos arquivsticos. Assinale a definio que melhor conceitua essa categorizao.

    (A) Configurao que assume um documento de acordo com o sistema de signos utilizado na comunicao de seu contedo. (B) Denominao dos documentos conforme o estgio de preparao e de transmisso. (C) Configurao que assume um documento de acordo com a disposio das informaes nele contidas. (D) Configurao que assume uma espcie documental de acordo com a atividade que a gerou. (E) Configurao fsica de um suporte de acordo com a sua natureza e o modo como foi confeccionado. 5) No domingo, o programa Fantstico, da TV Globo, mostrou reportagem sobre a incinerao de fichas, pronturios e relatrios que teriam sido produzidos pelos rgos de informao militares entre 1964, incio da ditadura, e 1994, nove anos aps o fim do regime. O comandante Bueno disse ter ficado estarrecido, com a descoberta. A Aeronutica tem procurado contribuir ao mximo em relao pesquisa de documentos que podem se tornar histricos. (Correio Brasiliense, 14/12/2004) O texto acima trata de documentos de custdia Militar. Quanto ao acesso a esses documentos, podemos afirmar que :

    (A) Franqueado (B) Restrito (C) Ostensivo (D) Especializado (E) Pblico

    GERENCIAMENTO DA INFORMAO GESTO DE DOCUMENTOS AVALIAO DE DOCUMENTOS ARQUIVO CORRENTE / ARQUIVO

    INTERMEDIRIO / ARQUIVO PERMANENTE

    GESTO DE DOCUMENTOS Aspecto da administrao geral relacionado com a busca de economia e eficcia na produo, manuteno, uso e destinao final dos documentos.

  • Conjunto de medidas e rotinas visando racionalizao e eficincia na criao, tramitao, classificao, uso primrio e avaliao de arquivos. Conjunto de procedimentos e operaes referentes sua produo, tramitao, uso, avaliao e arquivamento em fase corrente e intermediria, visando a sua eliminao ou recolhimento para guarda permanente.

    OS 3 (TRS) MOMENTOS DA GESTO DE DOCUMENTOS

    Produo dos Documentos Inclui a elaborao de formulrios, implantao de sistemas de organizao da informao, aplicao de novas tecnologias aos procedimentos administrativos.

    Manuteno e Uso Implantao de sistemas de arquivo, seleo dos sistemas de reproduo, automatizao do acesso, mobilirio, materiais, local.

    Destinao Final dos Documentos Programa de avaliao que garanta a proteo dos conjuntos documentais de valor permanente e a eliminao de documentos rotineiros e desprovidos de valor probatrio e informativo.

    AVALIAO DE DOCUMENTOS A avaliao de documentos de arquivo a etapa decisiva no processo de implantao de polticas de gesto de documentos, tanto nas instituies pblicas quanto nas empresas privadas. Trabalho interdisciplinar que consiste em identificar valores para os documentos (imediato e mediato) e analisar seu *ciclo de vida, com vistas a estabelecer prazos para sua guarda ou eliminao, contribuindo para a racionalizao dos arquivos e eficincia administrativa, bem como para a preservao do patrimnio documental.

    *Ciclo de Vida dos Documentos

    1 Idade Arquivo Corrente 2 Idade Arquivo Intermedirio 3 Idade Arquivo Permanente

    OBJETIVO DA AVALIAO DE DOCUMENTOS

    Reduo da massa documental Agilidade na recuperao dos documentos e

    das informaes Eficincia administrativa Melhor conservao dos documentos de

    guarda permanente Racionalizao da produo e do fluxo de

    documentos (tramite) Liberao de espao fsico Incremento pesquisa

    VALOR PRIMRIO / VALOR IMEDIATO Qualidade inerente s razes da criao de todo documento, em decorrncia das atividades-fim e das atividades-meio de uma instituio. VALOR SECUNDRIO Qualidade informativa que um documento pode possuir depois de esgotada sua utilizao primria (vigncia administrativa). PASSOS PARA A IMPLANTAO DE PROCESSOS DE AVALIAO

    Constituio formal da Comisso de Avaliao de Documentos, que garanta legitimidade e autoridade equipe responsvel.

    Elaborao de textos legais ou normativos

    que definam normas e procedimentos para o trabalho de avaliao.

    Estudo da estrutura administrativa do rgo

    e anlise das competncias, funes e atividades de cada uma de suas unidades.

    Levantamento da produo documental:

    entrevistas com funcionrios, responsveis e encarregados, at o nvel da seo, para identificar as sries documentais geradas no exerccio de suas competncias e atividades.

    Anlise do fluxo documental: origem,

    pontos de tramitao e encerramento do trmite.

  • Identificao dos valores dos documentos de acordo com sua idade: administrativo, legal, fiscal, tcnico, histrico.

    Definio dos prazos de guarda em cada

    local de arquivamento. COMPETNCIA PARA AVALIAR DOCUMENTOS A complexidade e responsabilidade do trabalho de avaliar, exigem a constituio de equipes, que podero ser denominadas grupos ou comisses de avaliao, para analisar os documentos nos seus mais diversos aspectos. Esse processo participativo de profissionais ligados s mais diversas reas do conhecimento ser decisivo para se definirem critrios de valor, sendo recomendvel que faa parte da comisso um tcnico de nvel superior da rea especfica de competncia do rgo, um procurador ou assessor jurdico e um arquivista.

    COMISSO CENTRAL DE AVALIAO

    Coordenar e orientar as atividades desenvolvidas pelas Comisses Setoriais de Avaliao, respeitada a legislao especfica de cada rgo.

    Avaliar, adequar e aprovar as propostas de

    Tabelas de Temporalidade elaboradas pelas Comisses Setoriais de Avaliao.

    Orientar a execuo das decises registradas

    na Tabela de Temporalidade (eliminao, transferncia, recolhimento, reproduo).

    Supervisionar as eliminaes de documentos

    ou recolhimentos ao Arquivo Permanente, de acordo com o estabelecido nas Tabelas de Temporalidade.

    Aprovar as amostragens.

    Propor critrios de organizao,

    racionalizao e controle da gesto de documentos e arquivos.

    COMISSES SETORIAIS DE AVALIAO DE DOCUMENTOS

    Promover o levantamento e a identificao das sries documentais produzidas, recebidas ou acumuladas por seu respectivo rgo.

    Elaborar a proposta da Tabela de

    Temporalidade, encaminhando-a, acompanhada das necessrias justificativas, para a apreciao e aprovao da CCAD.

    Solicitar a colaborao de auxiliares

    temporrios para o desenvolvimento dos trabalhos, em razo de sua especificidade ou volume.

    Acompanhar os trabalhos de organizao,

    racionalizao e controle de arquivos e documentos de seu rgo, visando o estabelecimento de rotinas de eliminao ou envio para guarda permanente.

    Propor as modificaes cabveis para a

    Tabela de Temporalidade, atualizando-a sempre que necessrio.

    Elaborar a relao dos documentos a serem

    eliminados ou remetidos para guarda permanente.

    Coordenar o trabalho de seleo e

    preparao material dos conjuntos documentais a serem eliminados, deixando- os disponveis para eventuais verificaes.

    Presenciar a eliminao dos documentos,

    lavrando a respectiva ata. METODOLOGIA DE AVALIAO A Tabela de Temporalidade instrumento fundamental da avaliao, pois ela registra o ciclo de vida dos documentos. Nela devem constar os prazos de arquivamento dos documentos no arquivo corrente, de sua transferncia ao arquivo central ou intermedirio, e sua destinao final, quando se determina sua eliminao ou recolhimento ao arquivo permanente. Nesse instrumento importante registrar tambm os documentos que devero ser reproduzidos em outros suportes (microfilmagem, digitalizao etc.). Para ser aplicada, a Tabela de Temporalidade dever ser aprovada por autoridade competente e amplamente divulgada entre os funcionrios da instituio ou empresa.

  • A Tabela de Temporalidade um instrumento dinmico de gesto de documentos, por isso precisa ser periodicamente atualizada, a fim de incorporar os novos conjuntos documentais que possam vir a ser produzidos e as mudanas que, eventualmente, ocorrem na legislao.

    PRAZO DE VIGNCIA Intervalo de tempo durante o qual o documento produz efeitos administrativos e legais plenos, cumprindo as finalidades que determinaram sua produo.

    PRAZO DE PRESCRIO Intervalo de tempo durante o qual o poder pblico, a empresa, ou qualquer interessado pode invocar a tutela do Poder Judicirio para fazer valer direito seu que entenda violado.

    PRAZO DE PRECAUO Intervalo de tempo durante o qual o poder pblico, a empresa ou qualquer interessado guarda o documento por precauo, antes de elimin-lo ou encaminh-lo para guarda definitiva no Arquivo Permanente.

    TABELA DE TEMPORALIDADE Instrumento aprovado pela autoridade competente que regula a destinao final dos documentos (eliminao ou guarda permanente), define prazos para sua guarda temporria (vigncia, prescrio, precauo), em funo de seus valores legais, fiscais, administrativos etc. e determina prazos para sua transferncia, recolhimento e eliminao.

    *Modelo resumido de uma Tabela de Temporalidade rea Folha N

    Responsvel Data / /

    ELIMINAO Destruio de documentos que, no processo de avaliao, foram considerados sem valor para guarda permanente. A eliminao depende de algum instrumento legal ou normativo que a autorize. A inutilizao dos documentos poder ser efetuada por procedimentos diversos, dependendo de seu suporte. Como a massa documental produzida e acumulada ainda predominantemente papel, cada rgo pblico ou empresa dever definir os mtodos e adquirir os equipamentos (fragmentadoras de pequeno e grande porte) necessrios ao processamento de eliminao. No recomendvel do ponto de vista ecolgico a incinerao de papis, que podero ser mecanicamente transformados em aparas e doados ou vendidos para reciclagem. importante prever os procedimentos adequados eliminao durante a elaborao de textos legais ou normativos que devero disciplinar a matria.

    Quais os dispositivos legais ou normas internas que legitimam o ato.

    Quem registra o ato.

    Onde e quando ser realizada.

    De que maneira ser processada.

    O que ser feito com o resduo da

    eliminao.

    Na Ata ou Termo de Eliminao devem constar os seguintes dados:

    rgo Produtor Srie Documental Datas-limite Quantidade Eliminada (em metros lineares)

    Item Documental

    Cod. Formulrio

    Via

    Tempo de Arquivamento

    AA AI AGI Cpia Observaes

    Data da Eliminao Assinatura dos Responsveis

    _________________________________________

    RESOLUO DE QUESTES

    6) Considerando a teoria das trs idades, a avaliao dos documentos de arquivo deve ser realizada no estgio:

  • (A) intermedirio; (B) corrente / intermedirio; (C) intermedirio / permanente.; (D) corrente; (E) permanente.

    7) A administrao da produo, tramitao, organizao, uso e avaliao de documentos, mediante tcnicas e prticas arquivsticas, a fim da racionalizao e eficincia dos arquivos, denomina-se:

    (A) Organizao e Mtodos (OM); (B) Gesto de documentos; (C) Ciclo vital dos documentos; (D) Destinao de documentos; (E) Princpio da unidade protocolizadora.

    8) prtica corriqueira nas instituies brasileiras a formao de grandes depsitos de massa documental acumulada, vulgarmente denominados arquivo morto. Tais documentos (A) deveriam ser incinerados uma vez por ano, evitando o acmulo. (B) deveriam ser avaliados, preservando-se os papis permanentes. (C) representam documentos sem nenhum valor jurdico ou histrico.

    (D) deveriam ser encaminhados ao Arquivo Nacional para realizar sua seleo. (E) deveriam ser recolhidos ao arquivo intermedirio.

    9) Como instrumentos de destinao, as tabelas de temporalidade (A) determinam quais documentos descartados devero ser restaurados. (B) organizam a transferncia de documentos para o arquivo permanente. (C) sistematizam o ciclo vital dos documentos determinando suas idades. (D) indicam quais documentos devem ser recolhidos ao arquivo intermedirio.

    (E) so um poderoso instrumento de pesquisa para o historiador.

    10) De acordo com a j citada Lei 8.159, de 08 de janeiro de 1991, a eliminao de documentos pblicos de valor permanente (A) ocorrer aps concludo o processo de avaliao conduzido pelas respectivas Comisses Permanentes de Avaliao. (B) ocorrer aps a elaborao e o registro das tabelas de temporalidade junto ao Arquivo Nacional. (C) ocorrer mediante autorizao do chefe do poder executivo da esfera de competncia dos documentos. (D) no permitida por serem documentos imprescritveis e inalienveis devido ao valor histrico, probatrio e informativo. (E) somente ocorrer se, aps leilo oficial, no houver compradores interessados na sua aquisio.

    MICROFILMAGEM GED GERENCIAMENTO

    ELETRNICO DE DOCUMENTOS MICROFILMAGEM Art. 3 Entende-se por microfilme, para fins deste Decreto, o resultado do processo de reproduo em filme, de documentos, dados e imagens, por meios fotogrficos ou eletrnicos, em diferentes graus de reduo. (Decreto N 1.799 de 30/01/1996).

    Lei Federal n.5.433/68 de 08 de maio de 1968 - regula a microfilmagem de documentos oficiais e d outras providncias

    Decreto Federal n 1799 de 30 de janeiro de 1996 - regulamenta a Lei 5.433/68.

    Portaria n158 de 20 de junho de 1996 -

    da Secretaria de Justia - dispe sobre o registro e a fiscalizao do exerccio da atividade de microfilmagem de documentos

  • Vantagens: Integridade das informaes. Segurana contra fraudes e arquivamento incorreto, facilidade de pesquisas atravs de Leitores de Microfilme. Segurana: Duas vias de microfilme, original e cpia, proporcionando Microfilmagem total segurana. Rapidez de Acesso: Fcil pesquisa, com auxlio de ndices em banco de dados, busca das informaes em poucos minutos e cpias em papel se necessrio. Reduo de espao: em at 98% de reduo de espao fsico dos arquivos. Confiabilidade: Atravs do microfilme obtem-se total durabilidade de arquivo. Legalidade: A Microfilmagem possui uma legislao prpria, Lei N 5433 de 08/05/1968. Compatibilidade: A Microfilmagem compatvel com as mdias magnticas e pticas.

    MICROFORMAS

    Principais Bitolas

    16mm (at A4) 35mm (Grandes Formatos, Plantas) 105 mm (Micropublicaes, Microfichas)

    PRINCIPAIS MICROFORMAS

    Rolo de Microfilme O rolo de microfilme a microforma bsica, a primeira a ser utilizada e que serviu de origem maioria das microformas conhecidas. Apresenta o menor custo por imagem filmada. Proporciona perfeita integridade de arquivo. O rolo de microfilme no se presta microfilmagem de informaes sujeitas a atualizaes constantes em seus diversos itens, servindo apenas nos casos de arquivos que possuam somente crescimento seqencial numrico ou cronolgico. As larguras mais usadas so 16mm para documentm tiva e os de 35mm para arquivos m as, mapas, livros, etc.

    Jaqueta A jaqueta formada por duas folhas de polister especial, transparentes e muito finas, unidas a intervalos regulares de 16mm ou 35mm, formando canais, que permanecem abertos nas extremidades, por onde sero inseridas as tiras de microfilme. As jaquetas podem ser de 16mm, 35mm, ou mistas. Sendo mais usada a de 105mm x 148mm. Suas principais vantagens so a possibilidade de atualizao por itens independentes de arquivo, a facilidade de disseminao da informao e o baixo custo dos aparelhos de leitura. Cada Jaqueta possui uma tarja que serve para indexao, possvel por meio de vrios recursos como a datilografia, cores, ranhuras etc. Microficha A microficha nada mais que uma folha de filme , normalmente da largura superior a 70mm. A microficha considerada padro e a mais usada a de 105mm x 148mm, sendo que sua capacidade pode variar de 60 a 420 fotogramas. As microfichas podem ser geradas de muitas maneiras diferentes, entre elas as mais comuns so:

    Duplicando uma jaqueta Montando tiras de filmes Utilizando uma cmara planetria tipo Step

    & Repeat Utilizando uma cmara C.O.M.

    MODOS DE MICROFILMAGEM - DISPOSIO DOS FOTOGRAMAS

    Simplex Um documento aps o outro ao longo da pelcula de microfilme. Pode ser obtido em cmaras rotativas e planetrias. Pode ser aplicado em filmes de 16mm e 35mm

    - Fotograma em p - Comic Mode - Fotogramas Deitado - Cine Mode

  • microfilmadora rotativa tanto o documento quanto o filme esto em movimento no momento da microfilmagem.

    Duplex Frente e verso de um documento so microfilmados simultaneamente, com uma nica passagem do documento pela mquina. S obtm-se o Duplex com microfilmadora rotativa.

    A microfilmadora rotativa possibilita a filmagem no sistema duo ou duplex.

    Processadoras

    Duo Utiliza primeiro a parte superior do microfilme e ao chegar ao final vira-se o filme e utiliza-se a parte inferior do mesmo.

    EQUIPAMENTOS

    Microfilmadoras Planetrias Composta de uma base fixa onde est o campo fotogrfico, a unidade filmadora deste equipamento est posicionada sobre o campo fotogrfico. Tanto o documento quanto o filme esto parados no momento da microfilmagem.

    Microfilmadoras Rotativas Utilizada para microfilmar documentos padronizados, possui um sistema de transporte por meio de esteiras ou correias que conduzem o documento para o interior da mquina. Na

    Aps a microfilmagem as processadoras transformam a imagem latente em imagens visveis.

    Duplicadores

    Utilizado para fazer cpias das microformas Leitores Simples Utilizados para a consulta das microformas, os leitores simples se restringem apenas a consulta.

    Leitores Copiadores Diferente dos leitores simples possibilitam a impresso e/ou escanear a imagem.

  • GED GERENCIAMENTO ELETRNICO DE DOCUMENTOS

    Definio um conjunto de tecnologias que permite o gerenciamento de documentos de forma digital. Tais documentos podem ser das mais variadas origens e mdias, como papel, microfilme, som, imagem e mesmo arquivos j criados na forma digital.

    Document Imaging o processo que permite armazenar e gerenciar imagens de documentos estticos, ou seja, documentos que no tem verses. Os documentos originalmente em mdias analgicas (papel, mirofilme, ...) devero ser convertidos atravs de processos de digitalizao. A principal vantagem o armazenamento e a diminuio do volume fsico dos documentos.

    13.000 pginas A4 digitalizadas em 1 CD-ROM.

    Outro aspecto importante com relao disponibilidade e acessibilidade. O mesmo documento pode ser disponibilizado para consulta de mais de uma pessoa ao mesmo tempo, e acessibilidade pode ser restringida atravs de senhas.

    Workflow

    Ferramenta para armazenamento, recuperao e tramitao de Documentos, o termo Workflow refere-se ao modo como os documentos so processados. Com os documentos convertidos para imagens, era necessria uma tecnologia que substitusse o processo humano de trmite de documentos em

    papel. Surgiu ento a tecnologia de Workflow para imagens de documentos O Work Flow uma poderosa ferramenta no processo de tomadas de decises onde necessrio um intenso trmite de documentos muitas vezes at em cidades e pases diferentes.

    Vantagens:

    Incremento ao Tramite Informao just in time.

    Sistema de GED Um sistema de GED composto por: Entrada / Armazenamento / Consulta / Sada. Entrada (Input) No processo de GED os documentos originais podem estar nos mais diversos suportes como, por exemplo, Imagem Esttica, Imagem Dinmica, udio, e sero convertidos para o formato digital. Para a realizao destes procedimentos so utilizados Hardwares especficos: Scanners, Cmeras Digitais, Placas de Captura (Vdeo e / ou udio). Scanner: Dispositivo que converte de maneira eletro-ptica um documento analgico (impresso) em cdigo binrio (documento eletrnico, documento digital) pela deteco e medida da luz refletida ou transmitida. Indexao: a indexao o processo que garantir a recuperao dos documentos, na indexao so atribudos termo (palavras-chave) relacionados ao contedo do documento. Esse processo pode ser realizado com a identificao destes termos antes da digitalizao do documento ou aps a digitalizao, o que vai definir o momento exato da digitalizao o grau de complexidade de identificao destes termos. Duas tecnologias (via Software) permite que ao digitalizar uma imagem o software reconhea o contedo textual da imagem convertendo-a para texto em caracteres (ASCII).

    OCR Opitical Character Recignicion

  • Documentos Datilografados ou Digitados

    ICR Intelligent Character Recognition

    Texto Manuscrito Armazenamento (Storage)

    um documento com a menor distoro de tamanho possvel. A nfase neste quesito vai para as placas de vdeo, que processam a imagem, e para os monitores. Sada (Output)

    Discos Magnticos Disco com superfcie magntica na qual podem ser armazenados dados pela magnetizao de reas de sua superfcie.

    Disquetes Hard Disk

    Discos pticos Mdia que aceita e mantm informaes sob a forma de marcas numa camada de gravao que pode ser lida com um raio ptico.

    CD-ROM CD-R DVD DVD-R WORM (Write Once, Read Many)

    Discos Magneto-pticos Utiliza um campo magntico que s pode ser alterado quando o disco aquecido atravs do laser. Nos processos de gravao, alterao e/ou excluso dos dados o laser aquece o ponto a ser modificado, e um campo magntico faz a alterao necessria. No processo de leitura apenas o laser utilizado no processo.

    CD-RW DVD-RW

    Consulta (Visualizao) Para a realizao de uma consulta adequada aos documentos de grande importncia a utlizao de monitores de alta definio onde se possa visualizar

    A sada de um sistema de GED a possibilidade de se obter o documento impresso novamente, para isso as impressoras utilizadas devem ser de alta resoluo e com uma boa velocidade de impresso de pginas por minuto.

    Outro aspecto relevante possibilidade de converter o suporte de documentos para outros formatos, exemplo:

    COM Computer Output to Microfilm

    Utilizado para gerar microfilme.

    COLD Computer Output to Laser Disk

    Utilizado para gerar discos pticos.

    QUESTES

    11 - O procedimento da microfilmagem:

    (A) substitui a etapa arquivstica da avaliao de

    documentos;

    (B) no elimina o prvio tratamento tcnico da

    documentao;

    (C) otimiza o arranjo do acervo e a ordenao de suas

    sries;

    (D) feito concomitantemente com a avaliao e a

    seleo documental;

    (E) simplifica o uso dos mtodos padronizados de

    arquivamento.

    12 - Voc contratado como consultor de uma instituio pblica que vem enfrentando problemas com o crescimento desordenado de seu arquivo permanente. O diretor da instituio lhe pede que encaminhe solues para o problema. Voc, ento,

  • (A) prope digitalizar parte do acervo para ocupar menos espao. (B) prope um novo fluxograma que otimize o trmite dos documentos permanentes. (C) sugere a eliminao dos documentos permanentes sem valor histrico. (D) elabora um projeto de gesto para os documentos das fases corrente e intermediria. (E) elabora uma tabela de temporalidade para os documentos permanentes.

    13 - A Gesto Eletrnica de Documentos (GED) um conjunto de procedimentos informatizados, com a finalidade de

    (A) otimizar e racionalizar a gesto documental.

    (B) automatizar a produo de guias e inventrios. (C) elaborar tabelas de temporalidade para o arquivo permanente. (D) substituir o acesso direto a documentos antigos ou delicados, facilitando a conservao fsica.

    (E) divulgar documentos histricos pela Internet.

    14 - De acordo com o Decreto 1.799, de 30 de janeiro de 1996, que regulamenta a lei 5433, sobre a microfilmagem de documentos oficiais, microfilmagem (A) um processo de reproduo em filme, de documentos, dados e imagens, por meios fotogrficos ou eletrnicos. (B) um processo de reproduo fotogrfica, de quaisquer documentos em graus de reduo nfimos. (C) um processo de reproduo em filme ou em microfichas, de documentos arquivsticos com grau de reduo de 96,5%. (D) qualquer processo de reproduo tica de documentos e imagens com grau de reduo superior a 95%. (E) qualquer processo de transferncia de quaisquer informaes documentais para suportes mais reduzidos.

    CLASSIFICAO ORDENAO

    CLASSIFICAO O objetivo da classificao dar visibilidade s funes e as atividades do organismo produtor do arquivo, deixando claras as ligaes entre os documentos. Podemos entender que classificao antes de tudo, lgica: a partir da anlise do organismo produtor de documentos de um arquivo, so criadas categorias, classes genricas, que dizem respeito s funes / atividades detectadas, por exemplo: Uma classe Administrao de Finanas, subdividida em quatro outras, controle oramentrio geral, receita, despesa, movimentao bancria.. ADMINISTRAO DE FINANAS

    Despesas Movimentao Bancria

    Receita Nas subclasses sero inseridas as sries tipolgicas como, notas de empenho, comprovantes de pagamento, extratos bancrios, conciliao bancria. ADMINISTRAO DE FINANAS

    Despesas

    notas de empenho

    Movimentao Bancria conciliao bancria

    extratos bancrios

    Receita A classificao geralmente traduzida em esquema no qual a hierarquia entre as classes e subclasses aparece representada espacialmente, esse esquema chamado de Plano de Classificao.

  • O Plano de Classificao pode seguir o critrio FUNCIONAL, ou o critrio ESTRUTURAL. Critrio Funcional: As classes correspondem estritamente a funes.

    Critrio Estrutural: As classes correspondem a estrutura da empresa (setores, departamentos).

    Um Plano de Classificao deve possuir trs caractersticas (Schellemberg):

    Simplicidade Flexibilidade Expansibilidade

    Observao: * Plano de Classificao X Quadro de Arranjo Classificao corresponde s operaes tcnicas destinadas a organizar a documentao de carter corrente, e Arranjo englobaria as operaes tcnicas destinadas organizao da documentao de carter permanente.

    ORDENAO Tem como objetivo bsico facilitar e agilizar a consulta aos documentos, pois, mesmo no que se refere a uma mesma atividade, e em relao a um mesmo tipo documental os documentos atingem um volume significativo. A ordenao feita com base nos elementos informativos contidos nos documentos:

    ALFABTICO

    GEOGRFICO

    NUMRICOS

    Simples Cronolgico

    IDEOGRFICOS (Assunto)

    Alfabtico enciclopdico

    dicionrio Numricos duplex decimal Sistema Direto: a busca do documento realizada diretamente no local onde o documento est guardado. Sistema Indireto: para se localizar um documento necessrio utilizar um ndice ou um cdigo.

    MTODO ALFABTICO

    O elemento considerado para ordenao o NOME. Regras de Alfabetao 1) Nas pessoas fsicas considera-se o ltimo sobrenome e depois o prenome.

    ALFABETADO

    N do documento (atribudo pelo

    emissor ou pelo receptor) Data Local de procedncia Nome do emissor ou do destinatrio

    Para a definio do critrio de ordenao devemos considerar os tipos de busca que recai sobre cada documento.

    Paulino Macedo Pedro Paulo Silveira Jos Antunes Andrade

    Andrade, Jos Antunes Macedo, Paulino Silveira, Pedro Paulo

    Por exemplo, cabe ordenao definir a melhor maneira de dispor fisicamente notas de empenho (seqncia numrica), extratos bancrios (ordem

    2) Quando houver sobrenome igual prevalece a ordem alfabtica do prenome

    ALFABETADO

    cronolgica). MTODOS BSICOS DE ARQUIVAMENTO

    Joo Antunes Paulo Antunes Anbal Antunes

    Antunes, Anbal

    Antunes, Joo

  • Antunes, Paulo 3) Sobrenomes compostos por substantivo adjetivado, ou ligados por hfen, no se separam.

    8) Os nomes orientais (japons, chins e rabe) so registrados como se apresentam, sem inverso

    ALFABETADO

    ALFABETADO Li Yutang Al Ben-Hur Marcelo Costa Montes Claros Heitor Villa-Lobos

    Montes Claros, Marcelo Costa

    Al Ben-Hur

    Li Yutang

    Villa-Lobos, Heitor

    4) Sobrenomes formados por Santo, Santa, So, no se separam.

    ALFABETADO

    9) Nomes de empresas e instituies devem ser transcritos como se apresentam, porm, os artigos iniciais no devem ser considerados para alfabetao, e aparecem no fim entre parnteses.

    ALFABETADO

    Jorge Santa Cruz Waldemar Santo Antonio Luis Carlos da Silva So Bento

    Santa Cruz, Jorge Santo Antonio, Waldemar So Bento, Luis Carlos da Silva

    EMBRATEL Fundao Joaquim Nabuco Pesca do Vale e Cia. A Colegial Ltda.

    Colegial Ltda (A) EMBRATEL Fundao Joaquim Nabuco

    5) As indicaes de grau de parentesco como Filho, Jnior, Sobrinho, Neto, so consideradas partes integrantes do ltimo sobrenome e no so separadas

    ALFABETADO

    Pesca do Vale e Cia.

    10) Nos ttulos de congressos, conferncias, reunies, os nmeros arbicos, romanos, ou escrito por extenso devero aparecer no final entre parnteses.

    Wilson de Almeida Filho Oscar de Oliveira Sobrinho

    Almeida Filho, Wilson de

    ALFABETADO

    Sebastio de Pdua Jnior Antonio de Brito Neto

    Brito Neto, Antonio de

    Oliveira Sobrinho,

    Sebastio de

    II Conferncia da Sade Quarto Encontro de Turismo 3 Congresso de Direito Penal

    Conferncia da Sade (II) Congresso de Direito Penal (3) Encontro de Turismo (Quarto)

    Pdua Jnior, Sebastio de

    6) Os ttulos so colocados no final do nome entre parnteses.

    ALFABETADO

    MTODO GEOGRFICO Utiliza informaes do aspecto geogrfico do documento.

    Governador Jarbas Vasconcelos General Oscar Teixeira Dra. Paula Brito

    Brito, Paula (Dra.) Teixeira, Oscar (General) Vasconcelos, Jarbas (Governador)

    Existem 3 (trs) formas de arquivamento

    7) Os nomes espanhis so registrados a partir do penltimo sobrenome, que corresponde ao sobrenome paterno.

    ALFABETADO

    1 FORMA: Estado Cidade - *Nome

    Os documentos so agrupados por Estados

    Ex: Pernambuco

    Jose Oviedo y Baos Ramon del Arco y Molinero

    Arco y Molinero, Ramon del Oviedo y Baos, Jose

    Rio Grande do Norte

  • Dentro das divises estaduais seguem as divises por Cidades, FICANDO A PRIMEIRA SUBDIVISO PARA A CAPITAL

    Ex: PERNAMBUCO

    Pernambuco Recife Pernambuco Caruaru Pernambuco Limoeiro Pernambuco Olinda

    RIO GRANDE DO NORTE Rio Grande do Norte Natal Rio Grande do Norte Caic Rio Grande do Norte Mossor

    Dentro de cada diviso de cidade faz-se a diviso por documento (assunto, pessoa, n de registro .....)

    Ex: PERNAMBUCO

    Pernambuco Recife Ferreira, Paula Pernambuco Recife Silva, Carlos da Pernambuco Caruaru Contas a Pagar Pernambuco Caruaru Contas a Receber Pernambuco Limoeiro Projeto 12/02 Pernambuco Limoeiro Projeto 14/02

    2 FORMA: Cidade Estado - *Nome

    Os documentos so agrupados por Cidade

    Ex: Caic

    Limoeiro Mossor Natal Olinda Recife

    Ao lado de cada Cidade indicar o Estado a que pertence.

    Ex: Caic Rio Grande do Norte

    Limoeiro - Pernambuco Mossor Rio Grande do Norte Natal Rio Grande do Norte Olinda - Pernambuco

    Recife - Pernambuco

    Dentro de cada diviso de Cidade faz-se a diviso por documento (assunto, pessoa, n de registro .....)

    Ex: Caic Rio Grande do Norte Ferreira, Paula

    Caruaru Pernambuco Contas a Pagar Natal Rio Grande do Norte Contas a Receber Olinda Pernambuco Projeto 14/02 Recife Pernambuco Projeto 12/02 Recife Pernambuco Silva, Carlos da

    3 FORMA: Pas Cidade - *Nome

    Os documentos so agrupados por Pas

    Ex: Frana Portugal

    Dentro das divises de Pas seguem as divises por Cidades, FICANDO A PRIMEIRA SUBDIVISO PARA CAPITAL

    Ex: FRANA

    Frana Paris Frana Lorena

    PORTUGAL Portugal Lisboa Portugal Coimbra Portugal - Porto

    Dentro de cada diviso de Cidade faz-se a diviso por documento (assunto, pessoa, n de registro .....)

    Ex: PORTUGAL

    Portugal Lisboa Maia, Manuel Mourinho (Dir.) Portugal Coimbra Clientes Ativos Portugal Coimbra Clientes Inativos Portugal Porto Clientes Ativos Portugal Porto Clientes Inativos MTODO NUMRICO SIMPLES

    O Mtodo numrico simples considera um nmero j existente no documento (ex: n de matrcula do funcionrio no carto de ponto) ou o receptor do documento pode atribuir um nmero ao documento. IMPORTANTE . Controle da numerao para no atribuir o mesmo nmero para dois itens diferentes.

  • O mtodo numrico simples um mtodo indireto pois exige a utilizao de um ndice alfabtico para a realizao de uma busca.

    ... Agosto / ago. /08 ... 3 DIA

    ... Setembro / set. / 09 ... 29 Outubro / out. /10 1999 30 Novembro / nov. / 11 2000 31 Dezembro / dez. / 12 2001

    Ex: Dossis de Funcionrios Ordenados por N de Matrcula.

    EX:

    2004

    PASTAS Dossis de Funcionrios

    41737

    40072

    30095

    Outubro Novembro Dezembro

    2005 Janeiro Fevereiro Documento mais recente Maro

    30021

    20241

    ASSUNTO ALFABTICO - DICIONRIO

    Assuntos isolados so dispostos em ordem alfabtica.

    NDICE ALFABTICO EX: Aguiar, Antonio - 40072

    ATESTADO MDICO

    Caldas, Luis Henrique - 30095 Guerra Filho, George - 41737 Magalhes, Joo - 20241 Tenrio, Edilson 30021

    MTODO NUMRICO CRONOLGICO

    Utiliza a informao cronolgica do documento (DATA) para a ordenao. No momento da ordenao, os documentos mais recentes ficam sempre sobre os mais antigo, e se forem pastas as pastas mais recentes vem na frente das mais antigas.

    INFORMAO CRONOLGICA

    DIA MS ANO 1 Janeiro / jan. /01 ... 2 Fevereiro / fev / 02 ... 1 ANO 3 Maro / mar. / 03 1940 4 Abril / abr. / 04 ... Seqncia 5 Maio / maio / 05 ... da 2 MS ... Junho / jun. / 06 1965 Ordenao ... Julho / jul / 07 1966

    CONTA DE GUA CONTA DE LUZ

    CONTRATO DE TRABALHO FOLHA DE PAGAMENTO NOTA FISCAL DE FORNECEDOR NOTA FISCAL DE IMOBILIZADO NOTA FISCAL DE SADA ORDEM DE SERVIO

    TESTE DE ADMISSO

    ASSUNTO ALFABTICO - ENCICLOPDICO

    Assuntos CORRELATOS so agrupados sob um TTULO GERAL. EX: CONTABILIDADE

  • Conta de gua Conta de Luz

    Notas Fiscais nota fiscal de fornecedor nota fiscal de imobilizado nota fiscal de sada

    Ordem de Servio

    PESSOAL Atestado Mdico Contrato de Trabalho

    Folha de Pagamento Teste de Admisso

    ASSUNTO NUMRICO - DUPLEX

    Nota Fiscal de Sada 1-2-3 PARA A UTILIZAO DO MTODO DUPLEX FUNDAMENTAL UTILIZAR UM PLANO DE CLASSIFICAO (que contm toda estrutura numrica utilizada) + NDICE (para identificao do cdigo numrico que dever ser utilizado com base no assunto).

    PLANO DE CLASSIFICAO

    1 CONTABILIDADE 1-1 CONTAS DE CONSUMO 1-1-1 Conta de gua 1-1-2 Conta de Luz 1-2 NOTAS FISCAIS 1-2-1 Nota Fiscal de Fornecedor 1-2-2 Nota Fiscal de Imobilizado 1-2-3 Nota Fiscal de Sada

    NDICE

    Os assuntos so divididos em classes e sub-classes. O mtodo permite a criao ilimitada de classes, o que exige cuidado para que no sejam criadas pastas com assuntos j includos em sub-pastas.

    Conta de gua Conta de Luz CONTABILIDADE CONTAS DE CONSUMO Nota Fiscal de Fornecedor Nota Fiscal de Imobilizado Nota Fiscal de Sada NOTAS FISCAIS

    1-1-1 1-1-2 1 1-1 1-2-1 1-2-2 1-2-3 1-2

    Ex:

    para cada assunto principal atribudo um

    nmero

    Pastas Organizadas Pelo Mtodo Duplex

    1-2-3

    CONTABILIDADE 1 PESSOAL 2

    1-2-2

    Ex:

    Dentro dos assuntos principais podem

    ocorrer subdivises

    1-2-1

    1-2

    1-1-2

    CONTABILIDADE 1 CONTAS DE CONSUMO 1-1

    NOTAS FISCAIS 1-2

    1-1

    1-1-1

    Ex:

    Dentro das subdivises podem ocorrer

    novas subdivises.

    1

    ASSUNTO NUMRICO - DECIMAL

    CONTABILIDADE 1

    CONTAS DE CONSUMO 1-1 Conta de gua 1-1-1 Conta de Luz 1-1-2 NOTAS FISCAIS 1-2 Nota Fiscal de Fornecedor 1-2-1 Nota Fiscal de Imobilizado 1-2-2

    O Mtodo Decimal utilizado em arquivos baseado na tcnica do Sistema Decimal de Melvil Dewey Classificao Decimal de Dewey (CDD). Esta Classificao divide o conhecimento humano em 9 (nove) classes principais e 1 (uma) dcima reservada para assuntos gerais.

  • 0 Obras Gerais 1 Filosofia 2 Religio 3 Cincias Sociais 4 Filologia 5 Cincias Puras 6 Cincias Aplicadas 7 Belas Artes 8 Literatura 9 Histria e Geografia

    O nmero de classificao composto por uma parte inteira formada por trs dgitos, podendo ou no ter uma parte decimal.

    Ex: 612 616 616.1 616.2 Aps o ponto podem existir quantos nmeros sejam necessrios. Lembrando que cada novo nmero um nvel de especificidade e detalhamento maior do assunto. Importante: No h uma classificao universal para arquivos com uma listagem de assuntos que cubra toda espcie de documento produzida e recebida por uma entidade. Da Classificao de Dewey podemos aplicar aos arquivos apenas a Tcnica e no o Sistema de Classificao.

    Ex: 100 CONTABILIDADE 110 CONTAS DE CONSUMO 111 Conta de gua 112 Conta de Luz 120 NOTAS FISCAIS 121 Nota Fiscal de Fornecedor 121.1 servios 121.2 produtos 122 Nota Fiscal de Imobilizado 123 Nota Fiscal de Sada A desvantagem que a cada nvel temos um nmero de subdivises limitado.

    QUESTES

    15 - As qualidades que so atribudas por Schellenberg a um sistema de arquivamento so:

    (A) sistema de notao mista, ndices remissivos e mnemnico;

    (B) sistema simples de assunto, flexvel e que admita expanses; (C) flexvel, mnemnico, de assunto-numrico;

    (D) expanses restritas, assunto-numrico, codificaes alfanumricas;

    (E) sistema mnemnico, de assunto-numrico e sujeito a expanses.

    16 - Um plano de classificao deve basear-se

    (A) nos gneros documentais, formatos e suportes. (B) no contedo informacional dos documentos que integram as diferentes sries. (C) no grau de sigilo e no perodo de vigncia dos documentos. (D) nas classes ou assuntos dos documentos de interesse histrico. (E) na estrutura, funes e atividades das instituies de origem dos documentos

    17 - Mtodo de arquivamento no qual as pastas so ordenadas de acordo com o registro de entrada dos correspondentes. Usa-se, tambm, um ndice alfabtico remissivo para a codificao das pastas. Trata-se do mtodo:

    (A) decimal; (B) duplex; (C) enciclopdico;

    (D) alfanumrico; (E) numrico simples.

    18 - A utilizao de mtodos numricos de arquivamento

    (A) equivale a respeitar a ordem cronolgica de recebimento dos documentos. (B) pode ser aplicado em correspondncias se houver um ndice alfabtico. (C) deve guardar estreita relao com a ordem alfabtica dos documentos. (D) aplica-se somente a documentos que tenham um nmero de srie original. (E) pode ser feita apenas em documentos que tenham passado pelo protocolo.

  • PRESERVAO E CONSERVAO DE

    DOCUMENTOS PRESERVAR Consiste em adotar medidas e procedimentos para garantir a integridade dos documentos, no permitindo que estes venham a se deteriorar.

    CONSERVAR Consiste em adotar medidas e procedimentos com a finalidade de parar um processo de deteriorao j iniciado.

    RESTAURAR Consiste em medidas e procedimentos adotados com a finalidade de recuperar documentos que j sofreram um processo de deteriorao e perderam informaes de forma parcial ou total.

    CARACTERSTICAS DO PAPEL O papel um suporte HIGROSCPICO, isto , tem a capacidade de absorver e expelir umidade de acordo com o meio em que esteja, com esta troca de umidade com o meio ele sofre dilatao e contrao das fibras, por isso, o controle do conjunto de elementos ambientais fundamental para a preservao dos acervos.

    FATORES AMBIENTAIS

    Temperatura e Umidade Relativa do AR

    A temperatura ideal deve ser mantida em torno dos 20 C, e a umidade em 50%. Esse equilbrio deve ser mantido pois, a umidade elevada associada com a temperatura alta atuam como agentes facilitadores da proliferao de fungos e bactrias, bem como garante caractersticas propcias para infestao por animais. J a baixa umidade resseca o papel tornando-o quebradio. importante fazer o monitoramento do ambiente atravs do Termo-Higrmetro, e garantir uma boa circulao do ar.

    Radiao da Luz O Controle da luminosidade um elemento que pode garantir a preservao dos documentos. A luz natural atua na desinfeco dos documentos, porm, a incidncia direta de raios solares sobre os documentos causa danos de forma irreversvel, modificando cores, escurecendo, e ressecando o papel. J a luz artificial branca possui uma incidncia muito elevada de Raios UV (Ultra Violeta), que tambm prejudicam os documentos. Neste caso devemos utilizar lmpadas com filtros de UV (Ultra Violeta). De uma forma geral devemos manter os documentos protegidos da incidncia de luminosidade direta. Qualidade do Ar importante controlar a qualidade do ar pois nele temos dois elementos que podem comprometer a segurana dos documentos, os gases que provocam reaes qumicas formando cidos que danificam os documentos, e as partculas slidas que se encontram em suspenso. AGENTES BIOLGICOS Os agentes biolgicos de deteriorao de acervos so, entre outros, os insetos (baratas, brocas, cupins), os roedores e os fungos, cuja presena depende quase que exclusivamente das condies ambientais reinantes nas dependncias onde se encontram os documentos. Para que atuem sobre os documentos e proliferem, necessitam de conforto ambiental e alimentao. O conforto ambiental para praticamente todos os seres vivos est basicamente na temperatura e umidade relativa elevadas, pouca circulao de ar, falta de higiene. INTERVENO HUMANA O homem um dos maiores agentes de deteriorao dos documentos.

    Vandalismo Ataques a arquivos, e extravio e roubo de documentos so atos intencionais que podem ser

  • minimizados com uma poltica de acesso e segurana dos documentos.

    Acondicionamento O acondicionamento deve ser feito de forma adequada utilizando materiais prprios para cada suporte documental. Essa prtica vai garantir a proteo fsica aos documentos. Deve-se utilizar o mobilirio com padro arquivstico.

    A utilizao de forma correta dos invlucros (envelopes, pastas, caixas) tambm so importantes para garantir a integridade documental, visto que a prtica mais comum a superlotao dos invlucros, danificando os documentos na sua manipulao de retirada e guarda.

    FONTE

    AVEDON, D. M. GED de A a Z: tudo sobre GED gerenciamento eletrnico de documentos BERNARDES, Ieda Pimenta. Como avaliar documentos de arquivo. So Paulo: Arquivo do Estado, 1998. 89 p. (Como fazer, v.1). Disponvel na integra em: http://www.saesp.sp.gov.br/cf1.html CASSARES, Norma Cianflone. Como fazer conservao preventiva em arquivos e bibliotecas. CASTRO, Astra de Moraes e. Arquivstica = Tcnica; Arquivologia = Cincia.

    CENADEM http://www.cenadem.com.br GONALVES, Janice. Como classificar e ordenar documentos de arquivo. So Paulo: Arquivo do Estado, 1998.

    IMAGEWARE - http://www.imageware.com.br PAES, Marilena Leite. Arquivo: teoria e prtica. SOUZA NETO, J. M. de. O microfilme. So Paulo: CENADEM.