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DESENHO TÉCNICO PORT .REV. A .
OUT/2008 . DT 001
ÁREA EMITENTE / DOCENTE Página 1 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica
MODELO – MA 001
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no dia a dia. M
arcio Alves ‐ TST
DESENHO TÉCNICO
OFICINA:
Desenho Técnico para o curso Técnico de Segurança do Trabalho
DECENTE:
Marcio Alves
• Higienista Ocupacional (técnicas de avaliação de higiene ocupacional / SENAI – Morais e Silva / CTA - Firjan) – Janeiro de 2005
• Técnico de Segurança do Trabalho (SENAI – Duque de Caxias) – Abril de 2004
• Consultor Ambiental (IBAMA) – Agosto de 2004
• Projetista de Instalações Elétricas (Seqüencial Projetos) – 2006
• Desenho de Tubulação Industrial (OBERG/SENAI) - 1995
• Projetos de Instalações Prediais (OBERG) - 1994
• Técnico de Edificações (Centro Educacional João Combat) - 1993
DESENHO TÉCNICO PORT .REV. A .
OUT/2008 . DT 001
ÁREA EMITENTE / DOCENTE Página 2 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica
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OBJETIVO:
Interpretação e leitura de croqui, layout, plantas e projetos
residenciais, comerciais e industriais.
METAS:
Através das atividades práticas, desenvolver a capacidade
em elaborar esboços ou croquis de situações do nosso
cotidiano, além de capacitar os participantes para elaborar
e implementar mapas de riscos ambientais.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Par de esquadros (graduado ou não), Escala “escalimetro” (pode ser a pequena), Compasso, Transferidor (360º), Lapiseira (0,5; 0,7 ou 0,9 mm), Grafite HB, Fita Crepe ou Durex, Papel e Borracha.
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OUT/2008 . DT 001
ÁREA EMITENTE / DOCENTE Página 3 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica
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CONTROLE DE REVISÕES
REV. CÓD. DATA DESCRIÇÃO E / OU FOLHA ATINGIDA EXECUÇÂO APROVAÇÃO A 31 / Out / 08 Esboço da Apostila de Desenho Técnico Marcio Alves B C D E F G H I
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OUT/2008 . DT 001
ÁREA EMITENTE / DOCENTE Página 4 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO ................................................. 7 1.1. Tipos de Desenho Técnico .......................................................................................... 9 1.2. Técnico Quais as diferenças entre desenho técnico e o desenho artístico? ............. 13 1.3. Importância do Desenho Técnico .............................................................................. 13 1.4. Formas de Elaboração e apresentação do Desenho Técnico .................................... 14 1.5. Normas ...................................................................................................................... 15 2. material e instrumentos de desenho .................................................... 18 2.1. Prancheta .................................................................................................................. 18 2.2. REGUÁ T ................................................................................................................... 18 2.3. REGUA PARALELA ................................................................................................... 18 2.4. TECNIGRÁFO ............................................................................................................ 19 2.5. PAR DE ESQUADROS ............................................................................................... 19 2.6. ESCALA OU ESCALIMETRO ...................................................................................... 19 2.7. LAPSEIRA .................................................................................................................. 20 2.8. GRAFITE .................................................................................................................... 20 2.9. BORRACHA ............................................................................................................... 21 2.10. MATA GATO .............................................................................................................. 21 2.11. GABARITOS .............................................................................................................. 21 2.12. CURVA FRANCESA ................................................................................................... 22 2.13. RÉGUA FLEXIVEL ...................................................................................................... 22 2.14. COMPASSO ............................................................................................................... 22 2.15. TRANSFERIDOS ........................................................................................................ 23 2.16. PAPEIS PARA DESENHO .......................................................................................... 23 2.17. FITA ADESIVA OU DUREX ......................................................................................... 24 2.18. ESTILITE .................................................................................................................... 24 2.19. CANETA NANQUIM .................................................................................................... 25 2.20. TINTA NANQUIM ........................................................................................................ 25 2.21. BORRACHA PARA NANQUIM .................................................................................... 25 2.22. LAMINA GILITE .......................................................................................................... 25 2.23. BENZINA .................................................................................................................... 26 2.24. ARANHA .................................................................................................................... 26 2.25. REGUA NORMOGRAFO ............................................................................................. 26 2.26. TUBO PARA ORIGINAIS ............................................................................................ 26 3. NOÇÕES BÁSICAS DE DESENHO ........................................................ 27 4. SÓLIDOS GEOMÉTRICOS .................................................................... 32 4.1. Geometria Plana ........................................................................................................ 33 4.2. Sólidos Geométricos ................................................................................................. 36 4.3. Sólidos de Revolução ................................................................................................ 37 4.4. Sólidos de Revolução ................................................................................................ 38 4.5. Áreas das Figuras Planas .......................................................................................... 40 4.5.1. Quadrado ................................................................................................................ 40 4.5.2. Retângulo ................................................................................................................ 40 4.5.3. Trapezio .................................................................................................................. 42
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4.5.4. Circunferência ......................................................................................................... 42 4.5.5. Paralelogramo ......................................................................................................... 43 4.5.6. Losango .................................................................................................................. 43 5. CALIGRAFIA ........................................................................................ 44 5.1. Tipos de Escrita Técnica ........................................................................................... 44 5.1.1. Escrita Tipo do Arquiteto ........................................................................................ 44 5.1.2. Escrita Tipo Redonda “TÉCNICA” ........................................................................... 44 5.2. Faça os Exercícios: ................................................................................................... 45 5.3. Exercícios de Aprendizagem para Caligrafia Técnica ................................................ 47 6. FOLHA DE DESENHO – FORMATOS DIMENSÕES E LAYOUT .............. 50 6.1. Formatos e Dimensões de Folhas ............................................................................. 50 6.2. Legenda ..................................................................................................................... 52 7. ESCALA ............................................................................................... 54 7.1. Critérios para Escolha da Escala da Planta ............................................................... 56 7.2. Precisão Gráfica de uma Escala ................................................................................ 57 8. COTA ................................................................................................... 59 9. REPRESENTAÇÕES GRÁFICAS .......................................................... 64 9.1. Tipos de Linhas ......................................................................................................... 64 9.2. Hachura ..................................................................................................................... 65 9.3. Representação em Cores - Convenção ..................................................................... 67 9.4. Arquitetura ................................................................................................................ 67 9.4.1. Instalações Elétricas ............................................................................................... 73 9.4.2. Instalações de Esgoto ............................................................................................. 74 9.4.3. Parafusos ................................................................................................................ 75 10. ETAPAS DE UM PROJETO ................................................................... 77 10.1. Estudo Preliminar ...................................................................................................... 77 10.2. Anteprojeto ................................................................................................................ 77 10.3. Projeto ....................................................................................................................... 77 10.4. Detalhes e os Projetos Complementares ................................................................... 77 11. MONTAGEM GRAFICA DE UM PROJETO ............................................. 79 11.1. Planta Baixa ............................................................................................................... 80 11.2. Cortes ........................................................................................................................ 81 11.3. Fachada ..................................................................................................................... 83 11.4. Cobertura .................................................................................................................. 84 11.5. Situação ..................................................................................................................... 85 11.6. Localização ................................................................................................................ 86 12. PROJEÇÕES ORTOGONAIS E VISTAS ................................................. 87 12.1. Projeções .................................................................................................................. 87 12.2. Vistas ......................................................................................................................... 92 13. PERSPECTIVAS ................................................................................... 95 13.1. Perspectiva Isométrica .............................................................................................. 96 13.2. Perspectiva Cavaleira ................................................................................................ 98 14. SINALIZAÇÃO .................................................................................... 101 14.1. Sinalização Complementar ...................................................................................... 101 14.2. Sinalização de Emergência ...................................................................................... 102 15. MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS ........................................................ 106 15.1. O que é Mapa de Risco ............................................................................................ 106 15.1.1. Quem Faz o Mapa de Risco? ............................................................................. 106 15.1.2. Planta ou Croqui? .............................................................................................. 106
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ÁREA EMITENTE / DOCENTE Página 6 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica
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15.1.3. Estudo dos Tipos de Riscos .............................................................................. 106 15.1.4. A Legislação Brasileira ...................................................................................... 106 15.2. Mapas de Riscos ..................................................................................................... 107 15.2.1. Etapas de Elaboração ........................................................................................ 107 15.2.2. Classificação dos Riscos ................................................................................... 108 15.3. O Agente Mapeador ................................................................................................. 116 15.3.1. Conhecimentos Necessários ............................................................................. 116 15.3.2. A Empresa ......................................................................................................... 116 15.3.3. CIPA, SESMT e Segurança Patrimonial .............................................................. 117 15.3.4. Aspectos Legais do Acidente do Trabalho ........................................................ 117 15.3.5. Apoio Técnico .................................................................................................... 117 15.4. Etapas do Mapeamento ........................................................................................... 117 15.4.1. Como Levantar e Identificar os Riscos Durante a Visita á Fabrica (empresa) .... 118 15.4.2. A Avaliação dos Riscos para a Elaboração do Mapa ......................................... 118 15.4.3. A Colocação dos Círculos na Planta ou Croqui ................................................. 118 15.5. Simbologia para Mapa de Riscos ............................................................................ 121 15.6. Modelo de Planilha para Levantamento ................................................................... 123 16. BIBLIOGRAFIA ................................................................................... 127 16.1. Apostilas ................................................................................................................. 127 16.2. Normas Técnicas ..................................................................................................... 127
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/INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO
DESENHO TÉCNICO PORT .REV. A .
OUT/2008 . DT 001
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1. INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO
O desenho técnico é uma forma de expressão gráfica que tem por finalidade a representação de
forma, dimensão e posição de objetos de acordo com as diferentes necessidades requeridas
pelas diversas modalidades de engenharia e também da arquitetura.
Utilizando-se de um conjunto constituído por linhas, números, símbolos e indicações escritas
normalizadas internacionalmente, o desenho técnico é definido como linguagem gráfica universal
da engenharia e da arquitetura.
Assim como a linguagem verbal escrita exige alfabetização, a execução e a interpretação da
linguagem gráfica do desenho técnico exige treinamento específico, porque são utilizadas figuras
planas (bidimensionais) para representar formas espaciais.
Conhecendo-se a metodologia utilizada para elaboração do desenho bidimensional é possível
entender e conceber mentalmente a forma espacial representada na figura plana.
Na prática pode-se dizer que, para interpretar um desenho técnico, é necessário enxergar o que
não é visível e a capacidade de entender uma forma espacial a partir de uma figura plana é
chamada visão espacial.
Que é desenho? É uma forma importante de comunicação, porque por meio de desenhos podemos conhecer as
técnicas, os hábitos e as idéias de quem os projetou.
Desenho técnico É uma forma de representação gráfica, usada entre outras finalidades, para ilustrar instrumentos
de trabalho, como máquinas, peças e ferramentas.
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O que é Visão Espacial
Visão espacial é um dom que, em princípio todos têm, dá a capacidade de percepção mental das
formas espaciais. Perceber mentalmente uma forma espacial significa ter o sentimento da forma
espacial sem estar vendo o objeto.
Por exemplo, fechando os olhos pode-se ter o sentimento da forma espacial de um copo, de um
determinado carro, da sua casa etc..
Ou seja, a visão espacial permite a percepção (o entendimento) de formas espaciais, sem estar
vendo fisicamente os objetos.
Apesar da visão espacial ser um dom que todos têm, algumas pessoas têm mais facilidade para
entender as formas espaciais a partir das figuras planas.
A habilidade de percepção das formas espaciais a partir das figuras planas pode ser desenvolvida
a partir de exercícios progressivos e sistematizados.
O Desenho Técnico e a Engenharia Nos trabalhos que envolvem os conhecimentos tecnológicos de engenharia, a viabilização de
boas idéias depende de cálculos exaustivos, estudos econômicos, análise de riscos etc. que, na
maioria dos casos, são resumidos em desenhos que representam o que deve ser executado ou
construído ou apresentados em gráficos e diagramas que mostram os resultados dos estudos
feitos.
Todo o processo de desenvolvimento e criação dentro da engenharia está intimamente ligado à
expressão gráfica. O desenho técnico é uma ferramenta que pode ser utilizada não só para
apresentar resultados como também para soluções gráficas que podem substituir cálculos
complicados.
Apesar da evolução tecnológica e dos meios disponíveis pela computação gráfica, o ensino de
Desenho Técnico ainda é imprescindível na formação de qualquer modalidade de engenheiro,
pois, além do aspecto da linguagem gráfica que permite que as idéias concebidas por alguém
sejam executadas por terceiros, o desenho técnico desenvolve o raciocínio, o senso de rigor
geométrico, o espírito de iniciativa e de organização.
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Assim, o aprendizado ou o exercício de qualquer modalidade de engenharia irá depender de uma
forma ou de outra, do desenho técnico.
1.1. Tipos de Desenho Técnico
O desenho técnico é dividido em dois grandes grupos:
• Desenho projetivo – são os desenhos resultantes de projeções do objeto em um ou mais
planos de projeção e correspondem às vistas ortográficas e às perspectivas.
Vistas ortográficas: figuras resultantes de projeções ortogonais, sobre planos
convenientemente escolhidos, de modo a representar, com exatidão, a forma do
mesmo com seus detalhes.
Perspectivas: figuras resultantes de projeção isométrica ou cônica, sobre um único
plano, com a finalidade de permitir uma percepção mais fácil da forma do objeto.
• Desenho não-projetivo – na maioria dos casos corresponde a desenhos resultantes dos
cálculos algébricos e compreendem os desenhos de gráficos, diagramas etc...
Diagramas: desenhos nos quais valores funcionais são representados em um
sistema de coordenadas.
Esquema: figura que representa não a forma dos objetos, mas as suas relações e
funções.
Fluxogramas: representação gráfica de uma seqüência de operações.
Organograma: quadro geométrico que representa os níveis hierárquicos de uma
organização, ou de um serviço, e que indica os arranjos e as inter-relações de suas
unidades constitutivas.
• Os desenhos projetivos compreendem a maior parte dos desenhos feitos nas indústrias e
alguns exemplos de utilização são:
Projeto e fabricação de máquinas, equipamentos e de estruturas nas indústrias de
processo e de manufatura (indústrias mecânicas, aeroespaciais, químicas,
farmacêuticas, petroquímicas, alimentícias etc.).
Projeto e construção de edificações com todos os seus detalhamentos elétricos,
hidráulicos, elevadores etc..
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Projeto e construção de rodovias e ferrovias mostrando detalhes de corte, aterro,
drenagem, pontes, viadutos etc.
Projeto e montagem de unidades de processos, tubulações industriais, sistemas de
tratamento e distribuição de água, sistema de coleta e tratamento de resíduos.
Representação de relevos topográficos e cartas náuticas.
Desenvolvimento de produtos industriais.
Projeto e construção de móveis e utilitários domésticos.
Promoção de vendas com apresentação de ilustrações sobre o produto.
Pelos exemplos apresentados pode-se concluir que o desenho projetivo é utilizado em todas as
modalidades da engenharia e pela arquitetura. Como resultado das especificidades das diferentes
modalidades de engenharia, o desenho projetivo aparece com vários nomes que correspondem a
alguma utilização específica:
• Desenho Mecânico
• Desenho de Máquinas
• Desenho de Estruturas
• Desenho Arquitetônico
• Desenho Elétrico/Eletrônico
• Desenho de Tubulações
Mesmo com nomes diferentes, as diversas formas de apresentação do desenho projetivo têm uma
mesma base, e todas seguem normas de execução que permitem suas interpretações sem
dificuldades e sem mal-entendidos.
Os desenhos não-projetivos são utilizados para representação das diversas formas de gráficos,
diagramas, esquemas, ábacos, fluxogramas, organogramas etc..
Quanto ao Grau de Elaboração
• Esboço: representação gráfica aplicada habitualmente aos estágios iniciais de elaboração
de um projeto, podendo, entretanto, servir ainda à representação de elementos existentes
ou à execução de obras.
• Desenho preliminar: representação gráfica empregada nos estágios intermediários da
elaboração do projeto, sujeita ainda a alterações e que corresponde ao anteprojeto.
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• Croqui: desenho não obrigatoriamente em escala, confeccionado normalmente à mão livre
e contendo todas as informações necessárias à sua finalidade.
• Desenho definitivo: desenho integrante da solução final do projeto, contendo os elementos
necessários à sua compreensão.
Quanto ao Grau de Pormenorização
• Desenho de componente: desenho de um ou vários componentes representados
separadamente.
• Desenho de conjunto: desenho mostrando reunidos componentes, que se associam para
formar um todo.
• Detalhe: vista geralmente ampliada do componente ou parte de todo um complexo.
Quanto ao Material Empregado
• Desenho executado a lápis, giz, carvão ou outro material adequado.
Quanto á Técnica de Execução
• Se executado manualmente (à mão livre ou com instrumento) ou à máquina.
Quanto ao Modo de Obtenção
Desenho matriz que serve para reprodução.
• Original: desenho matriz que serve para reprodução.
• Reprodução: desenho obtido a partir do original mediante cópia (reprodução na mesma
escala do original), ampliação (reprodução
Espaço para desenho:
• Os desenhos são dispostos na ordem horizontal ou vertical.
• O desenho principal é colocado acima e à esquerda, na área para desenho.
• Os desenhos são executados, se possível, levando em consideração o dobramento das
cópias do padrão de desenho, conforme formato A4.
Espaço para texto:
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• Todas as informações necessárias ao entendimento do conteúdo do espaço para desenho
são colocadas no espaço para texto.
• O espaço para texto é colocado à direita ou na margem inferior do padrão de desenho.
• Quando o espaço para texto é colocado na margem inferior, a altura varia conforme a
natureza do serviço.
• A largura do espaço de texto é igual a da legenda ou no mínimo 100 mm.
• O espaço para texto é separado em colunas com larguras apropriadas de forma que
possível leve em consideração o dobramento da cópia do padrão de desenho, conforme
padrão A4.
• As seguintes informações devem conter no espaço para texto: explanação (identificação
dos símbolos empregados no desenho), instrução (informações necessárias à execução
do desenho), referência a outros desenhos ou documentos que se façam necessários,
tábua de revisão (histórico da elaboração do desenho com identificação/assinatura do
responsável pela revisão, data, etc).
Legenda:
• Usada para informação, indicação e identificação do desenho, a saber: designação da
firma, projetista, local, data, assinatura, conteúdo do desenho, escala, número do desenho,
símbolo de projeção, logotipo da firma, unidade empregada, escala, etc.
• A legenda deve ter 178 mm de comprimento nos formatos A2, A3 e A4, e 175 mm nos
formatos A0 e A1.
O formato final do dobramento de cópias de desenhos formatos A0, A1, A2 e A3 deve ser
o formato A4. Para formatos maiores que o A0 (formatos especiais), o dobramento deve
ser tal que esteja no formato A4.
As cópias devem ser dobradas de modo a deixar visível a legenda.
Quando as cópias de formato A0, A1 e A2 tiverem de ser perfuradas para arquivamento,
deve ser dobrado para trás o canto superior esquerdo.
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1.2. Técnico Quais as diferenças entre desenho técnico e o desenho artístico?
• Desenho técnico - é um tipo de representação gráfica utilizado por profissionais de uma
mesma área, como, por exemplo, na mecânica, na marcenaria.
o Deve transmitir com exatidão todas as características do objeto que representa.
Dessa forma, todos os elementos do desenho técnico obedecem as normas
técnicas, ou seja, são normalizados.
• Desenho artístico - reflete o gosto e a sensibilidade do artista que o criou.
Importante:
• No Brasil a entidade responsável pelas normas técnicas é a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)
• Desenho técnico tal como entendemos hoje, foi desenvolvido graças ao
matemático Francês Gaspar Monge (1746 –1818)
• O método permite representar com precisão objetos que tem 3 dimensões em
superfícies planas. Esse método é denominado de método mongeano que é
usado em geometria descritiva.
1.3. Importância do Desenho Técnico
• O desenho técnico constitui-se no único meio conciso, exato e inequívoco para comunicar
a forma dos objetos; daí a sua importância na tecnologia, face a notória dificuldade da
linguagem escrita ao tentar a descrição da forma, apesar da riqueza de outras informações
que essa linguagem possa veicular.
• “O design é uma atividade criadora cujo propósito é determinar as qualidades formais dos
objetos produzidos industrialmente. Por qualidades formais não se deve apenas entender
as características exteriores, mas, sobretudo, as relações estruturais e funcionais que são
objeto de uma unidade coerente.” (SCHULMANN, Denis. 1994. P.10)
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1.4. Formas de Elaboração e apresentação do Desenho Técnico
Atualmente, na maioria dos casos, os desenhos são elaborados por computadores, pois existem
vários softwares que facilitam a elaboração e apresentação de desenhos técnicos.
Nas áreas de atuação das diversas especialidades de engenharias, os primeiros desenhos que
darão início à viabilização das idéias são desenhos elaborados à mão livre, chamados de
esboços.
A partir dos esboços, já utilizando computadores, são elaborados os desenhos preliminares que
correspondem ao estágio intermediário dos estudos que são chamados de anteprojeto.
Finalmente, a partir dos anteprojetos devidamente modificados e corrigidos são elaborados os
desenhos definitivos que servirão para execução dos estudos feitos.
Os desenhos definitivos são completos, elaborados de acordo com a normalização envolvida, e
contêm todas as informações necessárias à execução do projeto.
A Padronização dos Desenhos Técnicos
Para transformar o desenho técnico em uma linguagem gráfica foi necessário padronizar seus
procedimentos de representação gráfica. Essa padronização é feita por meio de normas técnicas
seguidas e respeitadas internacionalmente.
As normas técnicas são resultantes do esforço cooperativo dos interessados em estabelecer
códigos técnicos que regulem relações entre produtores e consumidores, engenheiros,
empreiteiros e clientes. Cada país elabora suas normas técnicas e estas são acatadas em todo o
seu território por todos os que estão ligados, direta ou indiretamente, a este setor.
No Brasil as normas são aprovadas e editadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas –
ABNT, fundada em 1940.
Para favorecer o desenvolvimento da padronização internacional e facilitar o intercâmbio de
produtos e serviços entre as nações, os órgãos responsáveis pela normalização em cada país,
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reunidos em Londres, criaram em 1947 a Organização Internacional de Normalização
(International Organization for Standardization – ISO).
Quando uma norma técnica proposta por qualquer país membro é aprovada por todos os países
que compõem a ISO, essa norma é organizada e editada como norma internacional.
As normas técnicas que regulam o desenho técnico são normas editadas pela ABNT, registradas
pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) como
normas brasileiras -NBR e estão em consonância com as normas internacionais aprovadas pela
ISO.
1.5. Normas
O desenho técnico permite, por meio de um conjunto de linhas, números, símbolos e indicações
escritas, fornecerem informações sobre a função, forma e dimensões e material de um dado
objeto que poderá ser executado sem o contato direto entre projetista e executante.
Por esse motivo, a execução correta de um desenho técnico, pressupõe da parte de quem
executa o conhecimento de todas as normas que foram elaboradas pela Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT) em acordo com a ISO.
Sem tal conhecimento e, sobretudo sem a aplicação constante das normas, que devem ser
estudadas e discutidas, não é possível uma execução correta do desenho que deve, pois ser lido
e entendido facilmente sem equívocos e interpretação.
A execução de desenhos técnicos é inteiramente normalizada pela ABNT. Os procedimentos para
execução de desenhos técnicos aparecem em normas gerais que abordam desde a denominação
e classificação dos desenhos até as formas de representação gráfica, como é o caso da NBR
5984 – NORMA GERAL DE DESENHO TÉCNICO (Antiga NB 8) e da NBR 6402 – EXECUÇÃO
DE DESENHOS TÉCNICOS DE MÁQUINAS E ESTRUTURAS METÁLICAS (Antiga NB 13), bem
como em normas específicas que tratam os assuntos separadamente, conforme os exemplos
seguintes:
• NBR 10647 – DESENHO TÉCNICO – NORMA GERAL, cujo objetivo é definir os
termos empregados em desenho técnico. A norma define os tipos de desenho
quanto aos seus aspectos geométricos (Desenho Projetivo e Não-Projetivo), quanto
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ao grau de elaboração (Esboço, Desenho Preliminar e Definitivo), quanto ao grau
de pormenorização (Desenho de Detalhes e Conjuntos) e quanto à técnica de
execução (À mão livre ou utilizando computador)
• NBR 10068 – FOLHA DE DESENHO LAY-OUT E DIMENSÕES, cujo objetivo é
padronizar as dimensões das folhas utilizadas na execução de desenhos técnicos e
definir seu lay-out com suas respectivas margens e legenda.
• NBR 10582 – APRESENTAÇÃO DA FOLHA PARA DESENHO TÉCNICO, que
normaliza a distribuição do espaço da folha de desenho, definindo a área para
texto, o espaço para desenho etc.. Como regra geral deve-se organizar os
desenhos distribuídos na folha, de modo a ocupar toda a área, e organizar os
textos acima da legenda junto à margem direita, ou à esquerda da legenda logo
acima da margem inferior.
• NBR 13142 – DESENHO TÉCNICO – DOBRAMENTO DE CÓPIAS, que fixa a
forma de dobramento de todos os formatos de folhas de desenho: para facilitar a
fixação em pastas, eles são dobrados até as dimensões do formato A4.
• NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTERES PARA ESCRITA EM DESENHOS
TÉCNICOS que, visando à uniformidade e à legibilidade para evitar prejuízos na
clareza do desenho e evitar a possibilidade de interpretações erradas, fixou as
características de escrita em desenhos técnicos.
Além das normas citadas acima, como exemplos, os assuntos abordados nos capítulos seguintes
estarão em consonância com as seguintes normas da ABNT:
• NBR 8403 – APLICAÇÃO DE LINHAS EM DESENHOS – TIPOS DE LINHAS –
LARGURAS DAS LINHAS
• NBR10067 – PRINCÍPIOS GERAIS DE REPRESENTAÇÃO EM DESENHO
TÉCNICO
• NBR 8196 – DESENHO TÉCNICO – EMPREGO DE ESCALAS
• NBR 12298 – REPRESENTAÇÃO DE ÁREA DE CORTE POR MEIO DE
HACHURAS EM DESENHO TÉCNICO
• NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO
• NBR8404 – INDICAÇÃO DO ESTADO DE SUPERFÍCIE EM DESENHOS
TÉCNICOS
• NBR 6158 – SISTEMA DE TOLERÂNCIAS E AJUSTES
• NBR 8993 – REPRESENTAÇÃO CONVENCIONAL DE PARTES ROSCADAS EM
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Existem normas que regulam a elaboração dos desenhos e têm a finalidade de atender a uma
determinada modalidade de engenharia. Como exemplo, pode-se citar: a NBR 6409, que
normaliza a execução dos desenhos de eletrônica; a NBR 7191, que normaliza a execução de
desenhos para obras de concreto simples ou armado; NBR 11534, que normaliza a representação
de engrenagens em desenho técnico.
Uma consulta aos catálogos da ABNT mostrará muitas outras normas vinculadas à execução de
algum tipo ou alguma especificidade de desenho técnico.
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/MATERIAL E INSTRUMENTOS DE DESENHO
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2. MATERIAL E INSTRUMENTOS DE DESENHO
2.1. Prancheta
A prancheta de desenho é composta de duas partes fundamentais: a base e o tampo
O tampo, geralmente composto por um placa retangular de compensado, madeira ou aglomerado,
forrada com um plástico espesso, fosco de cor branca, azul claro ou verde clara, serve de apoio
para folha de desenho.
A base da prancheta é composta de metal ou madeira, possui partes moveis que permitem regular
a altura e inclinação do tampo, de acordo com a comodidade do desenhista.
Tamanhos de 100x80cm, 120x90cm e outros.
Dois elementos são componentes importantes da prancheta: a luminária e a banqueta.
A luminária para desenho, é oferecida pelo mercado m vários modelos, com ou sem garras para
fixação no tampo da prancheta e braço articulável além de lâmpadas fluorescentes de 15w.
A banqueta (banco ou cadeira), pode ser de madeira, ferro e outros materiais, fixa com altura
compatível ou móvel com altura regulável rodízios aos pés além de encosto e assento
acolchoados.
2.2. REGUÁ T
Composta de duas partes: a haste e a cabeça que pode ser móvel ou fixa.
É utilizada para traçar linhas horizontais paralelas e para apoiar os esquadros.
A cabeça móvel não é muito útil e deve ser evitada, pois pode gerar imprecisão no desenho.
2.3. REGUA PARALELA
A régua T, pois fica fixa na prancheta, deslizando para cima e para baixo. Possui roldanas nas
extremidades pelas quais correm fios presos nas bordas do tampo.
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2.4. TECNIGRÁFO
é um aparelho que substituí o conjunto de esquadros, régua T e transferidores.
2.5. PAR DE ESQUADROS
O par de esquadros é utilizado para traçar linhas verticais e obliquas.
O modelo mais indicado é o de acrílico transparente sem graduação nem rebaixo e com 32cm de
comprimento.
Sugestões de marcas: TRIDENT, DESEGRAPH E ARQUIMEDES
2.6. ESCALA OU ESCALIMETRO
O escalimetro ou escala, destina-se a medição de distâncias no desenho, seja para a aferição de
desenhos existentes ou para marcar novos pontos.
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O escalimetro triangular mais usado, possui seis (06) escalas ou graduações diferentes: 1:125,
1:100, 1:75, 1:50, 1:25 e 1:20, as marcas mais comuns e usadas são a TRIDENT e
ARQUIMEDES.
2.7. LAPSEIRA
Existem lapiseiras para vários diâmetros de minas (laminas) de grafite: 0,3mm; 0,5mm, 0,7mm,
0,9mm, 1,6mm e 2,0mm.
O fundamental é que a lapiseira possua ponta de metal para apoio do grafite (distânciador) de
modo que se possa desenhar com o auxilio da régua T, paralela ou dos esquadros.
2.8. GRAFITE
6B 5B 4B 3B 2B B HB F H 2H 3H . . . 9H
Mais macio Mais duro
Dentro desta escala, o intervalo usado para o desenho técnico vai de 2B a 2H, sendo mais comum
o uso de grafite B, H e F.
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2.9. BORRACHA
Material conhecido de todos desde muito cedo, as borrachas ou apagadores são fabricados em
diversos tipos, formatos e cores.
Para nosso trabalho usaremos borracha branca para desenho técnico, podendo ser das marcas
STAEDLER, ROTING OU FABER-CASTELL.
2.10. MATA GATO
Placa fina de aço inoxidável dotada de uma série de perfurações de formas diferentes.
Destina-se a auxiliar correções de desenho quando empregado em conjunto com a borracha.
Evita que apaguemos partes de desenhos por acidente. Marca Hope.
2.11. GABARITOS
Instrumentos que auxiliam no desenho de elementos repetitivos em diversas escalas.
Exemplos:
• Peças de Cozinha
• Peças Sanitárias
• Tubulação
• Telhas
• Mobiliário
• Círculos (bolometro)
• Elipse
• Instalações Elétricas
• Instalações Hidráulicas
• Instalações de Esgoto
• E outros.
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2.12. CURVA FRANCESA
Tipo especial de gabarito, com variadas formas de curvas, feita de plástico transparente, é encontrado em diversos tamanhos.
Usada como apoio para o desenho de linha curvas livres, sem um raio definido.
2.13. RÉGUA FLEXIVEL
Instrumento d aplicação similar á curva francesa, mais versátil e que requer mais habilidade no manuseio.
Composta de borracha moldável possui em seu interior um fio de chumbo ou cobre que serve de estruturação.
2.14. COMPASSO
Instrumento usado para traçar circunferência.
Existe o compasso simples (que todos conhecemos), o compasso de pontas secas, que não é
usado para desenho e sim para aferir e transportar medidas de um local para outro. Existe o
compasso balaustre onde a perna com grafite gira em torno de um único eixo vertical composto
pela cabeça e pela ponta seca. Produz pequenas circunferências com grande precisão.
Usaremos para o desenho técnico, o compasso simples que é composto pela cabeça e duas
pernas: uma com a ponta sega e a outra com o grafite.
É muito importante que as pernas do compasso sejam articuladas e modo que tanto a ponta sega
quanto o grafite incidam perpendicularmente ao papel, garantindo precisão no centro e no traço.
É muito importante também que o compasso escolhido possua adaptador para canetas a
nanquim, sugerimos e aconselhamos a marca KERN.
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2.15. TRANSFERIDOS
Usado para aferir e marcar ângulos.
Os bons transferidores são feitos em acrílico transparente e possuem graduação em traços finos e
legíveis.
Prefira aqueles com superfície de 360° (volta completa) e diâmetro de 15 a 25 cm.
2.16. PAPEIS PARA DESENHO
Papel Manteiga
Tipo mais barato de papel para desenho técnico, aceita bem grafite, nanquim e hidrográfica.
Atenção: Só o grafite pode ser facilmente apagado com uma borracha, a tinta hidrográfica pode
ser removida com muita habilidade e um cotonete embebido de água sanitária, mais o nanquin
não sairá totalmente.
O papel manteiga pode ser encontrado em folhas medindo 100x70cm ou em rolos de 20m. Dê
preferência ao de rolo, pois é de melhor qualidade.
Papel Vegetal
Tipo mais adequado ao desenho a nanquim, aceita muito bem o grafite. Produz excelente cópias
devido sua homogeneidade e transparência.
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Encontrado em varias gramaturas, a mais adequada ao nosso trabalho é 90-95 ou acima, pois
não amassa com facilidade e suporta algumas raspagens sem rasgar: vendido a metro ou em
rolos. Sugerimos as marcas Gateway e Canson.
Poliéster
Na verdade um filme e não um papel, é bastante liso, fino, estável em suas dimensões, adequado
ao nanquim.
Hoje é pouco usado por ter preço mais elevado. Restringe-se a poucos documentos exigidos
pelas prefeituras municipais.
Fabricado em duas espessuras: 50 e 75 mícrons e, é vendido a metro ou rolos.
Liso, Milimetrado ou Quadriculado
Poder em papel canson ou sulfite, em bloco ou avulso, com ou sem margens, utilizado desenhos,
layout ou croquis.
Formato de Blocos
O mais comuns são: A2, A3 ou A4
2.17. FITA ADESIVA OU DUREX
Usada para fixar o papel de desenho na prancheta.
Tipos indicados: Durex Scoth 3m larg. 12 e 19mm, ou Fita Crepe Scotch 3m larg. 12 e 19mm.
2.18. ESTILITE
Lâmina retrátil, tipo faca olfa, encontrada em dois modelos: lâmina estreita ou larga.
Usada para cortar papeis.
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2.19. CANETA NANQUIM
Caneta usada para desenhos a nanquim possui compartimento recarregável para tinta, produz
traço limpo e preciso.
Sua graduação (espessura) de traço vai de 0,1 a 1,2 mm, existem ainda espessura maiores, mas,
são muito raras.
Marcas recomendadas: STAEDLER, ROTING E DESEGRAPH.
2.20. TINTA NANQUIM
A tinta nanquim é encontrada mais comumente nas cores preto (mais usada), branca, azul,
amarela e vermelha.
O nanquim colorido possui substâncias corrosivas, e por isto, após sua utilização os instrumentos
devem ser bem lavados. As principais marcas são: STAEDLER, ROTING E TRIDENT.
2.21. BORRACHA PARA NANQUIM
Existem dois tipos no mercado: uma de cor cinza escura (também conhecida como borracha de
areia) da marca Pelikan – dura e não muito eficiente, mas, eficaz em conjunto com a lamina giliete
para raspagem de tinta nanquim.
Outra, de cor branca da STAEDLER, ou amarela da ROTING, maica e bastante eficiente.
2.22. LAMINA GILITE
Utilizada para remover linhas do desenho á nanquim através da raspagem.
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2.23. BENZINA
Vendida em pequenos frascos em farmácias ou lojas especializadas (papelarias), é utilizada para
remover gordura da superfície do papel vegetal antes do uso do nanquim. O mesmo efeito se
obtém utilizando Bombril levemente e ou borracha de areia.
Atenção: substância tóxica e considerada cancerígena.
2.24. ARANHA
Instrumento utilizado em conjunto com a caneta nanquim e a régua normógrafo para a produção
de letras regulares.
2.25. REGUA NORMOGRAFO
Régua com letras gravadas que são reproduzidas no papel através do uso de aranha.
2.26. TUBO PARA ORIGINAIS
Tubo plástico cilíndrico utilizado para armazenar e transportar as pranchas de desenho (originais).
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/NOÇÕES BÁSICAS DE DESENHO
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3. NOÇÕES BÁSICAS DE DESENHO
3.1. Faça o que se pede a mão livre (uniforme e espaçamento padrão):
a. Dentro do quadro 1, traçar linhas horizontais;
b. No quadro 2, traçar linha verticais;
c. No quadro 3, traçar linhas horizontais e verticais;
d. No quadro 4, traçar linhas inclinadas a 45º a esquerda e a direita;
e. No quadro 5, traçar linhas inclinadas a 45º a direita;
f. No quadro 6, traçar linhas inclinadas a 45º a esquerda;
g. No quadro 7, traçar linhas inclinadas a 45º a esquerda;
h. No quadro 8, traçar linhas inclinadas a 45º a direita.
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3.2. Faça o que se pede a mão livre, uniforme e espaçamento padrão, com cinco (5) figuras:
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3.3. Faça o que se pede com auxilio de esquadro e compasso (uniforme e espaçamento padrão):
Desenhe numa folha padrão A4 conforme nos exemplos abaixo:
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3.4. Faça o que se pede:
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3.5. Faça o que se pede com o auxilio de esquadros, escala e compasso, uniforme e espaçamento padrão:
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/SÓLIDOS GEOMÉTRICOS
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4. SÓLIDOS GEOMÉTRICOS
Nesta atividade os alunos irão explorar os sólidos geométricos e suas propriedades.
Nós estamos rodeados de formas geométricas. Lápis, caixas de cereais,
nuvens e garrafas de água são exemplos de formas geométricas tri-
dimencionais. Estas formas são chamados sólidos geométricos. No
mundo real as formas podem ser bem complexas, como uma nuvem.
Antes de estudar as formas mais complicadas, uma boa idéia é estudar
algumas formas básicas. É o que vamos fazer nesta atividade.
A atividade está dividida em 05 terefas, que facilitam o aprendizado dos alunos por que:
• Analisa as características e propriedades de formas geométricas tri-dimensionais e
desenvolve argumentos matemáticos sobre as relações geométricas
• Usa visualização, raciocínio espacial, e modelagem geométrica para resolver problemas
As 05 tarefas a serem desenvolvidas, estão descritas a seguir:
Conhecendo as Formas
Neste segmento, o aluno será instigado a ver e analisar as diversas formas de sólidos
geométricos disponíveis.
Estudando as Formas
Nesta parte o aluno verificará quantos lados, faces, arestas e ângulos existem em cada sólido.
Procurando Padrões
Na terceira atividade os alunos serão sugestionados a encontrar um padrão que ligue o número
de faces com o número de ângulos de cada sólido geométrico.
Construindo um Sólido
Nesta parte os alunos deverão tentar construir um ou mais sólidos usando os materiais
disponíveis em sala de aula, com o objetivo de manipular fisicamente os materiais e as formas.
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Desenhando uma planta
Na parte final da atividade os alunos deverão planificar o sólido construído na parte anterior
desenhando uma rede de nós e arestas que representarão o sólido em 2 dimensões. Isto é uma
planificação do sólido.
4.1. Geometria Plana
A Geometria está apoiada sobre alguns postulados, axiomas, definições e teoremas, sendo que
essas definições e postulados são usados para demonstrar a validade de cada teorema. Alguns
desses objetos são aceitos sem demonstração, isto é, você deve aceitar tais conceitos porque os
mesmos parecem funcionar na prática!
A Geometria permite que façamos uso dos conceitos elementares para construir outros objetos
mais complexos como: pontos especiais, retas especiais, planos dos mais variados tipos, ângulos,
médias, centros de gravidade de objetos, etc.
Algumas Definições
• Polígono: É uma figura plana formada por três ou mais segmentos chamados lados de
modo que cada lado tem interseção com somente outros dois lados próximos, sendo que
tais interseções são denominadas vértices do polígono e os lados próximos não são
paralelos. A região interior ao polígono é muitas vezes tratada como se fosse o próprio
polígono
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• Polígono convexo: É um polígono construído de modo que os prolongamentos dos lados
nunca ficarão no interior da figura original. Se dois pontos pertencem a um polígono
convexo, então todo o segmento tendo estes dois pontos como extremidades, estará
inteiramente contido no polígono. Um polígono é dito não convexo se dados dois pontos do
polígono, o segmento que tem estes pontos como extremidades, contiver pontos que estão
fora do polígono.
• Centro: ponto no interior de uma circunferência ou esfera, eqüidistante de todos os pontos
dela.
• Círculo: porção de um plano limitada por uma circunferência.
• Circunferência: curva plana, fechada, cujos pontos estão todos a mesma distância de um
ponto interior, dito Centro.
• Diagonal: segmento de reta que liga dois vértices de um polígono, os vértices não podem
ser vizinhos.
• Equilátero: o prefixo "equi" indica igualdade, um polígono é equilátero se todos os lados
forem iguais.
• Geométria: palavra de origem Grega formada por Geo (terra) e metria (medida). Há 5000
anos, era a ciência de medir terrenos, seus perímetros e suas áreas. Com o tempo,
tornou-se a parte da matemática que estuda figuras como retângulos, cubos, esferas, etc.
• Perímetro: medida do contorno de uma figura geométrica plana (ou seja, soma de todos
os lados).
• Raio: segmento de reta que vai do centro a um ponto qualquer da circunferência.
• Vértice: ponto comum a dois lados de um ângulo, a dois lados de um polígono ou a três
ou mais arestas de uma figura espacial.
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Classificação dos polígonos
Os nomes dos polígonos dependem do critério que utilizamos para classificá-los. Se usarmos o número de ângulos ou o número de lados, teremos a seguinte nomenclatura:
NÚMERO DE LADOS (OU ÂNGULOS)
NOME DO POLÍGONO EM FUNÇÃO DO
NÚMERO DE ÂNGULOS EM FUNÇÃO DO
NÚMERO DE LADOS 3 triângulo trilátero 4 quadrângulo quadrilátero 5 pentágono pentalátero 6 hexágono hexalátero 7 heptágono heptalátero 8 octógono octolátero 9 eneágono enealátero 10 decágono decalátero 11 undecágono undecalátero 12 dodecágono dodecalátero 15 pentadecágono pentadecalátero 20 icoságono icosalátero
• Polígono não convexo: Um polígono é dito não convexo se dados dois pontos do
polígono, o segmento que tem estes pontos como extremidades, contiver pontos que estão
fora do polígono.
• Segmentos congruentes: Dois segmentos ou ângulos são congruentes quando têm as
mesmas medidas.
• Paralelogramo: É um quadrilátero cujos lados opostos são paralelos. Pode-se mostrar
que num paralelogramo:
Os lados opostos são congruentes;
Os ângulos opostos são congruentes;
A soma de dois ângulos consecutivos vale 180°;
As diagonais cortam-se ao meio.
• Losango: Paralelogramo que tem todos os quatro lados congruentes. As diagonais de um
losango formam um ângulo de 90o.
• Retângulo: É um paralelogramo com quatro ângulos retos e dois pares de lados paralelos.
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• Quadrado: É um paralelogramo que é ao mesmo tempo um losango e um retângulo. O
quadrado possui quatro lados com a mesma medida e também quatro ângulos retos.
• Trapézio: Quadrilátero que só possui dois lados opostos paralelos com comprimentos
distintos, denominados base menor e base maior. Pode-se mostrar que o segmento que
liga os pontos médios dos lados não paralelos de um trapézio é paralelo às bases e o seu
comprimento é a média aritmética das somas das medidas das bases maior e menor do
trapézio.
• Trapézio isósceles: Trapézio cujos lados não paralelos são congruentes. Neste caso,
existem dois ângulos congruentes e dois lados congruentes. Este quadrilátero é obtido
pela retirada de um triângulo isósceles menor superior (amarelo) do triângulo isósceles
maior.
• Pipa ou papagaio: É um quadrilátero que tem dois pares de lados consecutivos
congruentes, mas os seus lados opostos não são congruentes. Neste caso, pode-se
mostrar que as diagonais são perpendiculares e que os ângulos opostos ligados pela
diagonal menor são congruentes.
4.2. Sólidos Geométricos
Quando uma figura geométrica tem pontos situados em diferentes planos, temos um sólido
geométrico.
Três dimensões: comprimento, largura e altura.
Os sólidos geométricos são separados do resto do espaço por superfícies que os limitam, sendo
que, essas superfícies podem ser planas ou curvas.
• Sólidos geométricos limitados por superfícies planas – prismas, cubos e pirâmides.
• Sólidos geométricos limitados por superfícies curvas – são denominados de sólidos de
revolução. cilindro, cone e esfera
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PRISMA Pode ser imaginado como o resultado do deslocamento de um polígono. Ele é constituído de
vários elementos.
Quando todas as faces de um sólido geométrico são formadas por figuras geométricas iguais
recebe o nome de cubo.
PIRÂMIDE
Uma maneira de imaginar a formação de uma pirâmide é através da ligação dos pontos de um
polígono qualquer a um ponto P do espaço.
4.3. Sólidos de Revolução
Quando a base de uma pirâmide é um triângulo equilátero e as faces laterais são formadas de
triângulos equiláteros iguais aos da base, temos o sólido geométrico chamado de tetraedro.
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4.4. Sólidos de Revolução
A figura plana que dá origem ao solido de revolução chama-se figura geradora.
Linha Geratriz – é a linha que gira ao redor do eixo formando a superfície de revolução.
CILINDRO CONE
Cilindro – a figura plana que forma a base do cilindro é o circulo.
Cone - A formação do cone pode ser imaginada pela rotação de uma triangulo retângulo em trono
de um eixo. A figura plana que forma a base do cone é o circulo.
Esfera – é um solido geométrico limitado por uma superfície curva chamada superfície esférica.
Raio da Esfera – segmento de reta que une o centro da esfera a qualquer ponto.
Diâmetro da Esfera – é o segmento de reta que passa pelo centro da esfera unindo dois de seu
pontos.
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Sólidos geométricos truncados - É quando um sólido geométrico é cortado por um plano.
Sólidos geométricos vazados - São os sólidos geométricos que apresentam partes ocas, por
esse motivo, são chamados de sólidos geométricos vazados.
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4.5. Áreas das Figuras Planas
A ou S = área da figura
V = volume da figura
2P = perímetro da figura
Pitágoras – a² = b² + c² .
Hipotenusa² = Cateto Oposto² + Cateto Adjacente²
4.5.1. Quadrado
A = l x l ou A = l²
V = l x l x l ou V = l³
2P = l + l + l + l (soma de todos os lados)
4.5.2. Retângulo
A = a x b
V = a x b x c
2P = a + a + b + b (soma de todos os lados)
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Triângulos
A = b x h / 2
2P = a + b + c (soma de todos os lados)
Sendo R o raio da circunferência circunscrita, r o da inscrita e p = o semiperímetro, a
área de um triângulo pode ser calculada das seguintes formas:
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4.5.3. Trapezio
A = (b x B) x h / 2
2P = b + B + l1 + l2 (soma de todos os lados)
4.5.4. Circunferência
A = π.r² ou A = π.d²/4
V = π.r² .√3 ou V = π.d² /4 . √3
2P = 2.π.r (comprimento da corda)
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4.5.5. Paralelogramo
4.5.6. Losango
__________
/CALIGRAFIA
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5. CALIGRAFIA
5.1. Tipos de Escrita Técnica
Escrever com boa caligrafia é importante,
5.1.1. Escrita Tipo do Arquiteto
A b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z
1 2 3 4 5 6 7 8 9 0
A b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z
A B C D E F G H I J KL M N O P Q R S T U V W X Y Z
1 2 3 4 5 6 7 8 9 0
Esta é a mais usada no desenho arquitetônico e em designer
5.1.2. Escrita Tipo Redonda “TÉCNICA”
A b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z
1 2 3 4 5 6 7 8 9 0
A b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z
A B C D E F G H I J KL M N O P Q R S T U V W X Y Z
1 2 3 4 5 6 7 8 9 0
Esta é a mais usada no desenho técnico, industrial, tubulação e outros.
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5.2. Faça os Exercícios:
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5.3. Exercícios de Aprendizagem para Caligrafia Técnica
Traçar pautas de 5 mm para exercitar caligrafia técnica, 10 linhas cada exercício.
AV AV AV AV ... Faça diagonais sempre com a mesma inclinação
LJ LJ LJ LJ LJ.... Faça o “L” e o “J” bem verticais e rigorosamente simétricos
M1 M1 M1... Faça com que o “M” o “I”e o “1” tenham paralelismo de elementos
G6 G6 G6 G6 G6 ... O “G” deve ser nitidamente diferente do “6”
PRPRPRPR... O “R” deve se parecer o mais possível com o “P”
35 35 35 35 35 ... As barrigas do “3” e do “5” devem ser idênticas
IVIMIVIMIVIM... Um bom exercício para treinar as verticais e diagonais
B3B3B3... A única diferença entre os dois é o traço vertical do “B”
ZTFH ZTFH ZTFH ... Todos os traços horizontais devem estar alinhados
XY XY XY XY ...
WM WM WM ...
A b c d e f g h i j h l m n o p q r s t u v w x y z
A B C D E F G H I J H L M N O P Q R S T U V W X Y Z
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Pratique estes exercícios sempre com linhas guias. Mesmo os profissionais com décadas de
práticas jamais descuidam deste procedimento no momento de anotar seus desenhos. Quando
sua caligrafia técnica estiver disciplinada, regular, habitue-se a usá-la em todos os seus trabalhos.
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/FOLHA DE DESENHO
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6. FOLHA DE DESENHO – FORMATOS DIMENSÕES E LAYOUT
6.1. Formatos e Dimensões de Folhas
A ABNT determina a forma e as dimensões das folhas para o desenho. O formato básico do qual
derivam todos os outros é denominado A0 e possui as seguintes dimensões: 841 x 1189 mm e a
área de 1m². Os outros formatos são representados por triângulos semelhantes, tais que a área
de uma folha seja a metade daquela cujo formato imediatamente superior é tal que seja possível
passar de uma a outra dividindo a dimensão maior ao meio.
Importante:
• Em termos comerciais, o formato A4 é o mais importante em função das suas dimensões
protocolares.
• A margem esquerda serve para ser perfurada e utilizada no arquivamento.
FORMATO
É a dimensão do papel. Os formatos de papel para execução de desenhos técnicos são
padronizados. A série mais usada de formatos é originária da Alemanha e conhecida como: série
DIN - A (Deutsch Industrien Normen - A) , cuja base é o formato Ao (A zero) , constituído por um
retângulo de 841 mm x 1189 mm = 1 m², aproximadamente .
Mediante uma sucessão de cortes , dividindo em duas partes iguais os formatos , a partir do Ao,
obtém-se os tamanhos menores da série .
Veja pelas figuras abaixo, que a maior dimensão de um formato obtido corresponde à menor
do formato anterior .
O espaço de utilização do papel fica compreendido por margens, que variam de dimensões,
dependendo do formato usado. A margem esquerda, entretanto, é sempre 25 mm a fim de
facilitar o arquivamento em pastas próprias .
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6.2. Legenda
A legenda deve situar-se no canto inferior direito, nos formatos A3, A2, A1 e A0, ou ao longo da
largura da folha de desenho no formato A4. Nos formatos A1 e A0 deve ter (175 mm) no
comprimento. E nos formatos A3, A2 e A4 (178mm).
A legenda ou identificação na gíria
profissional chama-se Carimbo, que tem a
finalidade de uniformizar as informações
que devem acompanhar os desenhos. Os
tamanhos e formatos dos carimbos
obedecem à tabela dos formatos A.
Recomenda-se que o carimbo seja usado
junto à margem, no canto inferior direito.
Esta colocação é necessária para que haja
boa visibilidade quando os desenhos são
arquivados.
Nos desenhos industriais, as legendas variam em função das necessidades internas da empresa.
Essas legendas devem conter obrigatoriamente.
• Nome da repartição, escritório, companhia, firma ou empresa...
• Título do desenho ou do Projeto
• Nome do Responsável
• Nome do Desenhista e Data
• Escala (s)
• Número de Folhas e o número do desenho
• Data e assinaturas dos responsáveis pela execução, verificação e aprovação
• Nome e assinatura do cliente
• Local para nomenclatura necessária ao arquivamento do desenho
• Número da peça, quantidade, denominação, material e dimensões em bruto
• Controle de Revisões
O carimbo deve possuir as tais informações principais , ficando, no entanto, a critério do
escritório, o acréscimo ou a supressão de outros dados.
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Para se aprofundar no assunto FOLHA DE DESENHO, leia a NBR 10068 (1987) – Folha de Desenho – Leiaute e Dimensões.
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/ESCALA
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7. ESCALA
As medidas de um desenho de uma peça qualquer, a ser construída, são expressas em sua
verdadeira dimensão. O desenho de uma peça, por diversas razões, nem sempre poderá ser
executado com as dimensões reais da mesma. Se for uma peças grande, teremos que desenhá-la
com medidas menores, conservando sua proporção, com igual redução em todas as medidas.
Esta relação entre a peça e o desenho tem o nome de ESCALA e vai sempre indicada no
desenho.
Escala natural 1:1
Ou seja:
a) Se formos desenhar uma peça com suas próprias dimensões, a escala será NATURAL ou
ESCALA 1:1.
b) Se for necessário reduzir um desenho de uma peça, a norma técnica recomenda as
seguintes ESCALAS DE REDUÇÃO: 1:2, 1: 5, 1:10, 1:20, 1:50 e sucessivamente (as
escalas podem ser reduzidas á razão de 10).
c) Para ampliar pequenas peças, difíceis de interpretar e cotar na escala natural emprega-se
as ESCALAS DE AMPLIAÇÃO: 2:1, 5:1, 10:1, 20:1, 50:1 e sucessivamente (as escalas
podem ser ampliadas á razão de 10).
d) Os valores indicados sobre as cotas se referem sempre as medidas reais da peça, e nunca
as medidas reduzidas ou ampliadas do desenho.
e) Quando há uma referência a uma escala REDUÇÃO, por exemplo 1:100, significa que o
DESENHO (representação gráfica) encontra-se REDUZIDO 100 vezes em relação ao
tamanho REAL.
f) Quando há uma referencia a uma escala AMPLIAÇÃO, por exemplo 10:1, significa que o
DESENHO encontra-se AMPLIADO 10 vezes em relação ao tamanho REAL.
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Para se aprofundar no assunto ESCALA, leia a NBR-8196 (1999) – Emprego de Escalas em
Desenho Técnico.
Virmos que a escala é a relação linear entre o desenho e o objeto real. Se designarmos por:
• R = uma medida linear no Real do objeto;
• D = uma medida linear no Desenho;
• E = o denominador da fração – Escala.
Sendo “1” o denominador, teremos a seguinte proporção: D/R = 1/E, de onde extrairmos as
seguintes formulas:
E = R / D (formula 1), R = D x E (formula 2), e D = R / E (formula 3).
Exemplos:
1. Para determinar a ESCALA de um desenho de uma rua na qual mede 12m de largura e
que mede 24mm, no desenho, devemos proceder da seguinte forma:
Sendo R = 12m e D = 0,024m (*), teremos: E = R/D = 12/0,024 = 500 Resposta 1:500
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2. Para determinar a ALTURA REAL de um prédio desenhado na escala 1:75, sabendo-se
que, no desenho do projeto, essa altura mede 15cm, devemos proceder da seguinte
maneira:
Sendo E = 75 e D = 0,15m, teremos: R = D x E = 0,15 x 75 = 11,25m Resposta 11,25m
3. Para determinar qual será a MEDIDA NO DESENHO, de um dos lados de um determinado
terreno que mede 82,50m, se a escala for 1:250, devemos proceder da seguinte maneira:
Sendo R = 82,50m e E = 250, teremos: D = R/E = 82,50/250 = 0,33 Resposta 0,33m
(*) Observe que transformamos os valores de MILIMETRO para METRO. Lembram-se da escala
de conversão de medida.
km = quilometro, hectômetro (hm), decâmetro (dam), metro (m), decímetro (dm), centímetro (cm) e milímetro (mm)
km → hm → dam → m → dm → cm → mm
0,001 → 0,01 → 0,1 → 1 → 10 → 100 → 1000
7.1. Critérios para Escolha da Escala da Planta
Não existem regras rígidas para a escolha da escala. Normalmente compete ao topógrafo sua
determinação de acordo com as características e natureza do trabalho.
A escala do desenho topográfico depende da:
Precisão do levantamento;
Finalidade do desenho;
Precisão dos instrumentos de medidas utilizados; e
Métodos empregados.
Alguns fatores que influenciam no momento da escolha da escala:
A extensão do terreno a representar;
A extensão da área levantada, quando comparada com as dimensões do papel do
desenho;
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A natureza e quantidade de detalhes que devem constar na planta topográfica;
A precisão gráfica do desenho.
7.2. Precisão Gráfica de uma Escala
É a menor dimensão gráfica percebida pela vista humana, ou seja, menor dimensão capaz de ser
representada em planta.
Norma Técnica - mínima representação gráfica = 0,0002 m
Erro admissível: (ea) = 0,0002.M
Onde, M = denominador da escala adotada
Exemplos:
Se M = 100 (ea) = 0,0002m.100 = 0,02 m
Escala Erro gráfico (ea) 1/100 0,02 m 1/500 0,10 m
1/1000 0,20 m 1/5000 1,00 m
Conclusão:
Não é possível representar detalhes com dimensões inferiores as dos erros da tabela acima.
Determinação de uma escala para desenho de um terreno
Dimensões da folha:
0,80m 0,40m
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Dimensões do terreno: 200m
60m
a) Escolha da escala para as dimensões horizontais:
2501
20080,01
→→=MD
d
b) Escolha da escala para as dimensões verticais:
1501
6040,01
→→=MD
d
Escala escolhida: Escala de menor valor entre escalas (EH e EV). No Exemplo: EH = 1/250 e EV = 1/150, a escala escolhida será 1/250.
__________
/COTA
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8. COTA
A cotagem de um desenho deve ser executada de forma funcional e objetiva, possibilitando, na
maioria das vezes, utilização do desenho como meio para consecução de um fim (fabricação ou
construção).
As cotas devem fornecer uma perfeita idéia de todas as
dimensões, não deixando duvidas que justifique futuros
cálculos.
COTAS: Representam sempre dimensões reais do objeto e
não dependem, portanto, da escala em que o de sendo está
executado. São os números que correspondem às medidas.
Os elementos fundamentais de uma cotagem são: a LINHA
DE COTA, a LINHA AUXILIAR, a COTA e os LIMITES DA
LINHA DE COTA.
As linhas de cota assim como as linhas auxiliares, devem ser
representadas por traços contínuos estreitos.
1. Os limites da linha de cota podem ser representados
por SETAS ou TRAÇOS OBLÌQUOS. No desenho técnico são representados por SETAS em que seus
lados possuem uma medida ± 3mm e devem formar
um ângulo de 15° ou um vez do ângulo de 15° podem
simplesmente ter uma distância 1mm, equivalente a
1/3 da medida da flecha, podendo ser abertas ou
fechadas. No desenho Arquitetônico são representados por traços oblíquos com relação à
LINHA DE COTA, utilizando o ângulo de 45° ou representados por pontos.
2. A DISTÂNCIA entre uma LINHA DE COTA e o contorno do desenho é aconselhável que
tenham ±7mm, assim como entre uma linha de cota e outra. A LINHA DE EXTENSÃO não
deve tocar o desenho e deverá ultrapassar a Linha de Cota ±3mm.
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3. A Cota deverá situar-se eqüidistante das extremidades, ACIMA da Linha de Cota quando
esta estiver na horizontal. Estando a Linha de Cota na vertical, a cota deverá situar-se á
ESQUERDA da mesma, também na vertical, possibilitando a leitura de BAIXO para CIMA.
Observações:
a. Vistas Ocultas não se cotam;
b. Linhas de Extensão, quando sobrepostas,
não se tocam;
c. Cotas que se encontram entre duas vistas
ortográficas valem para ambas;
d. Em relação ás peças (vistas), as cotas menores deveram ser inseridas primeiro, em
relação às maiores;
e. Somente quando for impossível colocar as cotas externamente ao desenho, eles podem
ser colocados no seu interior;
f. No Desenho Técnico as cotas são expressas em MILIMETRO sem mencionar o símbolo
desta unidade;
g. No Desenho Arquitetônico as cotas são expressas em METRO sem mencionar o símbolo
desta unidade;
h. Deve-se evitar duplicação de cotas;
i. Nos cortes de Desenho Arquitetônico as cotas deveram ser marcadas somente na vertical.
j. Tanto as linhas de chamada como as linhas de cota se desenham com traço contínuo fino .
As linhas de chamada devem , em princípio , ser perpendiculares ao elemento a cotar ,
mas em casos excepcionais , podem haver conveniência em que sejam desenhadas
obliquamente , preferindo-se nesses casos inclinações de 60° ou 75°;.
k. As linhas de cota não devem ser escritas muito próximo das linhas de contorno ,
dependendo a distancia a que se colocam as dimensões do desenho e do tamanho do
algarismo das cotas ;
l. Os ângulos serão medidos em graus , exceto em coberturas e rampas que se indicam em
porcentagem ( % ).
m. As linhas de cota paralelas devem ser espaçadas igualmente.
n. Colocar as linhas de referencia de preferência fora da figura.
o. Evitar repetições de cota.
p. Todas as cotas necessárias serão indicadas .
q. Não traçar linha de cota como continuação de linha da figura.
r. As cotas prevalecem sobre as medidas calculadas no desenho.
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s. As cotas de um desenho devem ser expressas na mesma unidade.
t. A altura dos algarismos é uniforme dentro do mesmo desenho. Em geral usa-se 2.5 a
3mm .
u. No caso de divergência entre cotas de desenhos diferentes, prevalece a cota do desenho
feito na escala maior.
v. As linhas de cota são desenhadas paralelas à direção de medida.
Obs.: As cotas devem ser escritas na posição horizontal, de modo que sejam lidas com o
desenho em posição normal, colocando-se o leitor do lado direito da prancha. Para localizar
exatamente uma cota e indicar qual a parte ou elemento do objeto a que ela se refere é
necessário recorrer a dois tipos de linhas que são:
a) linhas de chamada (ou de extensão ou ainda linha de referencia )
b) linhas de cota (ou de medida).
Para se aprofundar no assunto COTAGEM, leia a NBR-10126 (1987) – Cotagem em Desenho
Técnico.
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Exemplos:
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/REPRESENTAÇÕES GRÁFICAS
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9. REPRESENTAÇÕES GRÁFICAS
As normas procuram unificar os diversos elementos do desenho técnico de modo a facilitar a
execução (uso), a consulta (leitura) e a classificação.
O desenho arquitetônico ou desenho técnico, por ser feito em escala reduzida e por abranger
áreas relativamente grandes, é obrigado a recorrer a símbolos gráficos. Assim utilizaremos as
simbologias para definir, como por exemplo, as paredes, portas, janelas, louças sanitárias, telhas,
concreto ...
9.1. Tipos de Linhas
Linha grossa
Linha média ( metade da anterior )
Linha fina ( metade da anterior )
Linhas gerais
Linhas principais
Linhas auxiliares ( cota , ladrilhos , etc. )
Partes invisíveis
Eixos de simetria
Seções
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9.2. Hachura
Hachuras são traços eqüidistantes e paralelos que produzem em desenhos e gravuras o efeito do
sombreado. No desenho técnico, as hachuras representam um tracejado convencional, os
materiais utilizados na construção de peças e máquinas.
Para cada peça de material, há uma hachura determinada.
• O material é representado por linhas traçadas com a inclinação de 45º em relação á base
da peça, ou em relação ao eixo da mesma;
• Se atrás de uma hachura houver alguma vista oculta, ela não será representada;
• Havendo necessidade de fazer qualquer inscrição na área hachurada, deve-se interromper
as hachuras para deixar bem nítida a inscrição feita;
• O espaçamento para as hachuras, nos desenhos comuns, é aconselhável que não seja
menor do que 1,5mm e maior que 3,0mm
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Para se aprofunda no assunto HACHURA, leia a NBR 12298/1995 – Representação da área de
corte por meio de hachuras em Desenho Técnico, e NBR 08403/1984 – Aplicação de linhas em
desenhos – Tipos de Linhas – Larguras das Linhas.
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9.3. Representação em Cores - Convenção
Na representação de uma reforma é indispensável diferenciar muito bem o que existe e o que
será demolido ou acrescentado. Estas indicações podem ser feitas usando as seguintes
convenções:
9.4. Arquitetura
PAREDES
Normalmente as paredes internas são representadas
com espessura de 15 cm, mesmo que na realidade a
parede tenha 14 cm ou até menos. Nas parede
externas o uso de paredes de 20 cm de espessura é o
recomendado mas não obrigatório. É no entanto
obrigatório o uso de paredes de 20cm de espessura
quando esta se situa entre dois vizinhos (de
apartamento , salas comerciais ...)
Convenciona-se para paredes altas (que vão do piso ao teto) traço grosso contínuo, e para paredes a meia altura, com traço médio contínuo, indicando a altura correspondente.
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PORTAS
Geralmente a comunicação entre dois ambientes não há diferença de nível , ou seja estão no
mesmo plano , ou ainda , possuem a mesma cota .
JANELAS
O plano horizontal da planta corta as
janelas com altura do peitoril até
1.50m , sendo estas representadas
conforme a figura abaixo , sempre
tendo como a primeira dimensão a
largura da janela pela sua altura e
peitoril correspondente . Para janelas
em que o plano horizontal não o corta,
a representação é feita com linhas invisíveis.
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9.4.1. Instalações Elétricas
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9.4.2. Instalações de Esgoto
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9.4.3. Parafusos
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/ETAPAS DE UM PROJETO
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10. ETAPAS DE UM PROJETO
10.1. Estudo Preliminar
Cabe ao cliente dizer os objetivos que pretende atingir com sua construção, fornecer um programa ou lista de necessidades, fixar o tempo que gastará para construir e o custo máximo para a obra.
No diálogo cliente - engenheiro vão surgindo problemas e soluções. Ao mesmo tempo o engenheiro estará fazendo suas pesquisas e anotações de modo a orientar suas primeiras idéias (croquis).
A partir da localização do terreno (lote, quadra e bairro), faz-se a consulta prévia na prefeitura, que é um documento obrigatório para aprovação de projetos. Este documento fornece os parâmetros mínimos recomendados pela prefeitura, como: recuos, altura máxima da edificação, taxa de ocupação, coeficiente de aproveitamento...
Logo depois o projeto vai tomando forma em esboços.
10.2. Anteprojeto
Do esboço passado a limpo surge o anteprojeto , feito geralmente no papel sulfurizê a mão livre ou com instrumentos , em cores , perspectivas internas e externas , localização de mobílias etc.
10.3. Projeto
Discutido o anteprojeto junto com o cliente, e feito as modificações necessárias, parte-se para o
desenho definitivo o projeto, o qual é desenhado com instrumentos e deve ser apresentado às
repartições públicas e servirá de orientação para a construção.
10.4. Detalhes e os Projetos Complementares
O projeto completo deve ser acompanhado de detalhes construtivos (portas, janelas, balcões,
armários, e outros) e de especificações de materiais (piso, parede, forros, peças sanitárias,
coberturas, ferragens, etc.). Com estes dados preparam-se o orçamento de materiais, e os
projetos complementares como: projetos estrutural, elétrico, telefônico, hidro-sanitário, prevenção
contra incêndio e outros.
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Todos estes projetos, chamados de originais, chegam à construção sob forma de cópias, em
geral feitas em papel heliográfico ou sulfite (AUTOCAD). O papel heliográfico (tipo azul ou preto) é
o resultado da ação química do amoníaco em presença da luz ou vice-versa.
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/MONTAGEM GRÁFICA DE UM POJETO
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11. MONTAGEM GRAFICA DE UM PROJETO
O projeto relativo a qualquer obra de construção , reconstrução , acréscimo e modificação de edificação , constará , conforme a própria natureza da obra que se vai executar , de uma série de desenhos :
1. Plantas cotadas de cada pavimento , do telhado e das dependências a construir , modificar ou sofrer acréscimo . Nessas plantas devem ser indicados os destinos e áreas de cada compartimento e suas dimensões.
2. Desenho da elevação ou fachada ou fachadas voltadas para vias públicas . Num lote de meio de quadra é obrigatório a representação de apenas uma fachada . No caso de lote de esquina é obrigatório a representação de pelo menos duas fachadas .
3. A planta de situação em que seja indicado :
a. Posição do edifício em relação às linhas limites do lote
b. Orientação em relação ao norte magnético
c. Indicação da largura do logradouro e do passeio , localizando as árvores existentes no lote e no trecho do logradouro , poste e outros dispositivos de serviços de instalações de utilidade publica .
4. Cortes longitudinal e transversal do edifício projetado . No mínimo representa-se 2 cortes , passando principalmente onde proporcione maiores detalhes ao executor da obra ou dos projetos complementares.
5. Escalas mais utilizadas :
a. Planta baixa ..............1:50
b. Cortes........................1:50
c. Fachadas....................1:50
d. Situação.....................1:200 / 1: 500
e. Localização................1:1000 / 1:2000 f. Cobertura...................1:100
* Prediais = Instalações elétricas, estabilizada, lógica, telefone, gás, hidráulicas, sanitárias, esgoto
e águas pluviais.
ATENÇÃO: A escala não dispensará a indicação de cotas .
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11.1. Planta Baixa
É a seção que se obtém fazendo passar um plano horizontal
paralelo ao plano do piso a uma altura tal que o mesmo venha
cortar as portas , janelas , paredes etc.
Para representação da planta devemos observar os seguintes itens a seguir :
a. Representação das paredes (altas com traço
grosso contínuo, e paredes baixas com traço
médio continuo com a altura correspondente);
b. Colocar todas as cotas necessárias;
c. Indicar as áreas correspondentes de cada
compartimento, em m².
d. Colocar o tipo de piso de cada compartimento;
e. Indicar as portas e janelas com suas medidas
correspondentes (base x altura) de acordo com a
simbologia adotada;
f. Representar piso cerâmico ou similar com
quadrículas (linha fina);
g. Indicar desníveis se houver;
h. Representar todas as peças sanitárias, tanque, pia de cozinha (obrigatório)
i. Com linha pontilhada, indicar o beiral (linha invisível);
j. Indicar onde passam os cortes longitudinal e transversal (traço e ponto com linha
grossa) e o sentido de observação, colocando letras ou números que
correspondem aos cortes;
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11.2. Cortes
a. As seções ou cortes são obtidas por planos verticais que interceptam as paredes, janelas, portas e lajes com a finalidade de permitir esclarecimentos que venham facilitar a execução da obra.
b. Devemos passar um dos cortes por um dos compartimentos ladrilhados e cujas paredes sejam revestidas por azulejos (mínimo 1,50 m).
c. Na maioria dos casos somos obrigados a mudar a direção do plano da seção a fim de mostrar um maior numero de detalhes, evitando assim novas seções.
d. Para a representação do corte é necessário observar os seguintes itens:
a. Representação das paredes em que o plano vertical está cortando com traço grosso;
b. Representação das paredes em que o plano vertical não corta, com traço fino;
c. Representação de portas e janelas conforme a simbologia adotada, com as devidas medidas (altura)
d. Indicação somente das cotas verticais, indicando alturas de peitoris, janelas, portas, pé direito, forro...
e. Representação da cobertura (esquemática)
f. Representação e indicação do forro. Se for laje a espessura é de 10 cm.
g. Representação esquemática da fundação com o lastro de 10 cm
h. Indicação de desníveis se houver (verificar simbologia)
i. Indicar revestimento (azulejos) com a altura correspondente
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j. Indicar os compartimentos que o plano vertical está cortando (geralmente indica-se um pouco acima do piso)
k. Indicar o desvio do corte , quando houver ,através de traço e ponto com linha média.
l. Indicar o beiral, platibandas, marquises, rufos e calhas se houver necessidade
m. Indicar o tipo de telha e a inclinação correspondente
O corte é obtido através da passagem do plano vertical pela edificação, dividindo-o em duas
partes. Escolhe-se a parte onde se quer detalhar o corte, eliminando a outra parte. O corte vertical
corta a edificação desde a sua fundação até a sua cobertura, como mostra a figura.
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11.3. Fachada
Fachada ou elevação é considerada uma vista frontal da
obra ; ou seja , é como se passasse um plano vertical
rente à obra e se observasse do “infinito “, assim o
desenho não seria tridimensional e sim bidimensional
(planificado). Para a representação da fachada é
necessário observar:
a. A fachada não deve constar cotas como
no corte , somente em alguns casos
excepcionais.
b. Indicar através de setas o tipo de material
a ser empregado no revestimento , pintura
... (se quiser)
c. Desenhar as paredes mais próximas ao observador com traço grosso contínuo
d. Desenhar as paredes ou partes mais distantes ao observador com traço médio e
fino
e. Ao contrário do corte, na fachada é representada detalhes das portas e janelas com
traço fino
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11.4. Cobertura
A planta de cobertura é uma vista superior da obra necessitando assim a representação de todos os detalhes relativos à coberta , como:
- Tipo de telha;
- Inclinação correspondente ao tipo de telha ,
- Se houver, indicar beiral , platibanda , rufos ,
marquises ...
- Determinar as cotas parciais e totais da
edificação.
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11.5. Situação
a- Para locar uma obra é necessário representar o local exato onde ela ocupará no lote . Para isso necessita - se da obtenção de dados na prefeitura como os recuos frontal , lateral e fundos.
b- Representa-se a projeção da obra sem contar com os beirais;
c- Representar todas as cotas necessárias.
d- É necessário a representação da calçada ( tipo de material ) ;
e- O nome da rua que passa na frente da
obra ;
f- Indicação do norte magnético ;
g- locação de fossas , caixas de gordura ,
caixas de inspeção , ou saída
para o esgoto publico, árvores (se houver) ;
h- localização da entrada de energia
elétrica e água .
i- Cotas de nível (meio fio, calçada,
obra...)
j- Indicação da localização do lixo
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ÁREA EMITENTE / DOCENTE Página 86 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica
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11.6. Localização
a- É a representação do lote dentro da quadra .
b- É necessário indicar e numerar todos os lotes
da quadra, ressaltando-se o lote em questão,
assim como o seu numero e o numero da
quadra.
c- Colocar os nomes de todas as ruas que
circundam a quadra,
d- Indicar também o norte magnético.
obs. É cotado somente o lote em questão .
VII- TITULO
O titulo do projeto geralmente é a finalidade da obra , ou seja se a construção é para fins residenciais , comerciais , assistências , religiosos ...,seguido da localização da obra ( lote / quadra / bairro / cidade /estado )
Ex.: Projeto destinado a construção de uma residencia em alvenaria, situado sobre o lote X, quadra Y, bairro W, Cidade/Estado.
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/PROJEÇÕES ORTOGONAIS E VISTAS
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12. PROJEÇÕES ORTOGONAIS E VISTAS
12.1. Projeções
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12.2. Vistas
As projeções ortogonais da geometria descritiva são usadas no desenho arquitetônico apenas mudando os termos técnicos.
Um objeto pode ficar claramente representado por uma só vista ou projeção ( ex. lâmpada
incandescente ). Outros ficarão bem mais representados por meio de 3 projeções ou vistas.
Haverá casas ou objetos que somente serão definidos com o uso de maior numero de vistas , como mostra a fig. abaixo.
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As Normas Brasileiras NB- 8R estabelecem a convenção usada também pelas normas italianas ,
alemãs , russas e outras , em que se considera o objeto a representar envolvido por um cubo . O
objeto é projetado em cada uma das seis faces do cubo e , em seguida , o cubo é aberto ou
planificado , obtendo-se as seis vistas .
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A vista de frente é também chamada de elevação, a qual deve ser a vista principal. Por esta razão, quando se pensa obter as vistas ortográficas de um objeto , é conveniente que se faça uma analise criteriosa do mesmo, a fim de que se eleja a melhor posição para a vista de frente.
Para essa escolha, esta vista deve ser :
a. Aquela que mostre a forma mais característica do objeto;
b. A que indique a posição de trabalho do objeto, ou seja, como ele é encontrado , isoladamente ou num conjunto
c. Se os critérios acima continuarem insuficientes, escolhe-se a posição que mostre a maior dimensão do objeto e possibilite o menor numero de linhas invisíveis nas outras vistas.
Na obtenção das vistas, os contornos e arestas visíveis são desenhados com linha grossa continua.
As arestas e contornos que não podem ser vistos da posição ocupada pelo observador, por estarem ocultos pelas partes que lhe ficam à frente, são representados por linha média tracejada (linha invisível).
__________
/PERSPECTIVAS
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13. PERSPECTIVAS
A origem do nome cavaleira é duvidosa, afirmando uns que provém do nome dado a um tipo de
construção alta — o cavalier — que existia em certas fortificações militares do séc. XVI e de onde
se tinha sobre a própria fortificação uma visão "do alto" - que seria semelhante à dada pela
perspectiva cavaleira. Outros dizem que o nome está relacionado com o ponto de vista alto de um
cavaleiro, e ainda outros que deriva dos trabalhos do matemático italiano Cavalieri.
Paralelo a uma das faces principais do objeto. A
figura obtida por esta projeção não está conforme
à visão, mas à inteligência que temos dos objetos
representados, e daí a sua aceitação natural.
O desenho em perspectiva cavaleira é um auxiliar
essencial na visualização e resolução de
problemas de geometria no espaço.
Na figura abaixo pode-se compreender-se como
se forma a perspectiva cavaleira de um cubo,
representado pelas suas vistas (frente e planta).
C" e C', quadrados sombreados a cinzento, são a
vista de frente e a planta do cubo.
O plano b, de projeção, paralelo a duas faces do
cubo, está também representado pelas suas vista
de frente e planta. As setas d" e d' são as vistas
do vector d que define a direcção da projecção
oblíqua de que resulta a perspectiva cavaleira.
Na perspectiva cavaleira, verificam-se as seguintes propriedades:
• segmentos e figuras paralelos ao plano de projeção (plano do papel) são representados
em verdadeira grandeza; figuras congruentes, situadas em planos diferentes mas paralelos
ao plano do papel, têm representações congruentes - isto é contrário à visão, mas está
conforme com a realidade dos objetos;
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• segmentos perpendiculares ao plano do papel são representados por segmentos oblíquos
(no caso adotado, fazendo ângulos de 30° com o bordo inferior do papel), e têm o seu
comprimento reduzido (no caso adotado, a redução é de 50%);
• segmentos e retas paralelos são representados por segmentos e retas paralelos (trata-se
de uma projeção cilíndrica);
• conservam-se os pontos médios dos segmentos e os baricentros das figuras;
• como convenção, traçam-se a cheio as linhas visíveis para o observador e a tracejado as
linhas invisíveis.
13.1. Perspectiva Isométrica
E a mais utilizada no desenho técnico pela simplicidade do traçado. Nesta perspectiva são
utilizados três (3) eixos isométricos que formam entre si ângulos de 120°. Na prática colocamos
um eixo na posição vertical e os outros dois oblíquos a 30° em relação a uma reta horizontal. O
termo PERSPECTIVA provém do latim PERSPICERE que significa VER ATRAVÉS.
Para facilitar a execução do desenho, é comum a utilização da Perspectiva Isométrica
SIMPLIFICADA ou DESENHO Isométrico, em que se colocarmos nos eixos as MEDIDAS REAIS
do objeto. Desta forma tem-se um desenho semelhante ao da Perspectiva Isométrica EXATA, só
que ligeiramente maior (18,4% da medida real).
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APLICAÇÃO: A perspectiva isométrica emprega-se com freqüência na representação de esquemas de sistemas, de engrenagem, hidráulica, hidro-sanitária, mecânica e em outros casos em que se devem ressaltar aspectos importantes nas três direções ou magnitude.
Para executar a confecção do desenho isométrico a mão livre é necessário ter uma folha de papel reticulado. É aconselhável utilizar grafite 0,9 para um melhor destaque do desenho. Para facilitar o traçado da perspectiva isométrica teve-se fazer um QUADRICULADO AUXILIAR sobre os eixos isométricos da seguinte forma:
Passo 1 Passo 2
Passo 3 Passo 4
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Passo 5
13.2. Perspectiva Cavaleira
É o sistema obtido por feixes paralelos de projetantes OBLÍOQUOS em relação a um plano denominado QUADRO.
O termo significa obra alta de fortificações sobre a qual assentam baterias. Em geral “a CAVALEIRA”, significa em lugar alto. A denominação desta perspectiva decorre do fato do observador estar “a cavaleira” em relação do objeto, isto é, vendo-o sempre de um plano mais alto.
As linhas de fuga podem tomar as obliqüidades diversas em relação à linha fundamental. Porém 30º, 45º e 60º (devido aos ângulos dos esquadros) são as mais utilizadas por dispensar cálculos trabalhosos (é comum encontrar somente na escala de 45º pela simplicidade do cálculo).
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Nas três (3) primeiras figuras acima temos os hexaedros mais ou menos deformados aos nossos olhos, dando uma idéia de prisma quadrangulares apoiados numa face lateral. As arestas marcadas nas fugitivas parecem maiores quando na realidade todas são iguais pás os diferentes ângulos de 30º, 45º e 60º.
Para evitar esta ilusão de ótica é que se utiliza o COEFICIENTE DE REDUÇÃO. Para o ângulo de 30º, utiliza-se o coeficiente de 2/3; para o de 45º, e ½ e para o de 60º, utiliza-se 1/3.
Nas três últimas figuras acima temos os hexaedros em que foram aplicados o coeficiente de redução e os aspectos são bem mais agradáveis assemelhando-se mais ao que enxergamos.
APLICAÇÕES
Este tipo de perspectiva e muito utilizada principalmente entre metalúrgicas e ferreiros e também fábricas de moveis, principalmente pela sua rapidez e facilidade de construção. Muito utilizado na pré fabricação de maquetes e mesmo na confecção de perspectiva de móveis residenciais e industriais.Também é utilizada quando se quer desenhar rapidamente, com detalhes, uma peça de modo que fique bem claro a sua forma e aplicação (encaixes e outros).
Para centralizar uma perspectiva a cavaleira numa folha é necessário inicialmente determinar os valores dos catetos oposto e adjacente de um triângulo retângulo, e para tanto vamos relembrar sobre trigonometria do triângulo retângulo.
Coeficiente de Redução
TIPOS Coeficiente de Redução das Escalas dos Eixos
L A P Cavaleira 30° I I 2/3 Cavaleira 45° I I 1/2 Cavaleira 60° I I 1/3
Observe abaixo a nomenclatura o Triângulo Retângulo:
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Observando o Triângulo Retângulo acima, é possível calcular as suas medidas utilizando-se das Funções Trigonometricas: Seno e Cosseno.
Quando já possuímos o valor da hipotenusa e do ângulo agudo de um dos vértices e queremos determinar o valor do Cateto Oposto e do Cateto Adjacente utilizamos as seguintes fórmulas:
No exemplo abaixo, nos temos um triangulo retângulo com os ângulos 30º no vértice A e com uma hipotenusa igual a 10cm.
__________
/SINALIZAÇÃO
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14. SINALIZAÇÃO
Objetivos:
• Reduzir o risco de perdas humanas mediante a informação de saídas de emergência, rotas de fuga e locais seguros.
• Garantir adoção de medidas adequadas na evacuação de prédios, edificações e demais obras cíveis.
Funções das Cores na Sinalização de Segurança:
• Prevenção de Acidentes;
• Identificar os equipamentos de segurança;
• Delimitando áreas;
• Identificação de Tubulações de líquidos e gases advertindo contra riscos;
• Identificar e advertir acerca dos riscos existentes.
14.1. Sinalização Complementar
A sinalização complementar tem a finalidade de:
I - Complementar, através de um conjunto de faixas de cor, símbolos ou mensagens escritas, a sinalização básica, nas seguintes situações:
a) indicação continuada de rotas de saída;
b) indicação de obstáculos e riscos de utilização das rotas de saída;
c) mensagens específicas que acompanham a sinalização básica, onde for necessária a complementação da mensagem dada pelo símbolo;
II - Informar circunstâncias específicas em uma edificação ou áreas de risco, através de mensagens escritas;
III - Demarcar áreas para assegurar corredores de circulação destinados às rotas de saídas e acesso a equipamentos de combate a incêndio em locais ocupados por estacionamento de veículos, depósitos de mercadorias e máquinas ou equipamentos de áreas fabris;
IV – Identificar sistemas hidráulicos fixos de combate a incêndio.
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14.2. Sinalização de Emergência
A sinalização de emergência tem como finalidade reduzir o risco de ocorrência de incêndio, alertando para os riscos existentes e garantir que sejam adotadas ações adequadas à situação de risco, que orientem as ações de combate e facilitem a localização dos equipamentos e das rotas de saída para abandono seguro da edificação em caso de incêndio.
Segundo o item 23.2.5 da NR 23 que fala sobre proteção contra incêndios, as aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por meio de placas ou sinais luminosos indicando a direção de saída.
Segundo as normas de segurança ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) nº 13437 / 13434 / 13435 Sinalização de emergência e segurança fotoluminosa (fosforescente). Em saídas de emergência podem ser usadas fitas e placas fotolumisonas, facilitando, quando necessário, a evacuação imediata de um local quando ocorre por exemplo a falta de luz.
Placas e adesivos de sinalização destinados a facilitar a localização dos equipamentos de prevenção e combate a incêndio, saídas de emergência e demais orientações necessárias a segurança em um ambiente.
NR – 26 - Sinalização de Segurança
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É permitido o uso de normas estrangeiras reconhecidas internacionalmente, desde que não haja norma brasileira mais exigente sobre o assunto. As normas mais comumente empregadas são as seguintes:
• NBR 9077 - Saídas de Emergência em Edificações;
• NBR 11742 - Porta Corta-fogo para Saída de Emergência;
• IT N° 11 - Saídas de Emergência em Edificações. (Corpo de Bombeiros)
• IT N° 12 - Dimensionamento de Lotação e Saídas de Emergência em Recintos Esportivos e de Espetáculos Artístico - Culturais. (Corpo de Bombeiros)
• IT N° 20 – Sinalização de Emergência. (Corpo de Bombeiros)
Nas vistorias, as instalações são confrontadas com o Projeto Técnico aprovado pelo Corpo de
Bombeiros. As alterações encontradas são analisadas com vistas à manutenção das condições de
segurança previstas no Decreto Estadual 46.076/01 (mais 38 Instruções Técnicas) e pelas normas
da Associação Brasileira de Normas Técnicas. Havendo deficiências elas são anotadas e um
relatório é fornecido ao interessado para que analise e proponha uma solução técnica. Caso não
existam alterações, será emitido o Auto de Vistoria.
As alterações mais comuns são as seguintes:
quando os equipamentos ficarem atrás de pilares, cantos de parede, escadas e demais
situações que fiquem escondidos, a sinalização deve apontar nestes locais a direção onde
estão aqueles equipamentos;
falta de indicação da porta de saída e da rota a ser tomada, principalmente em locais de
reunião de pessoas, tratando-se de sinalização comum ou integrante do sistema de luz de
emergência;
falta de indicação "SAÍDA DE EMERGÊNCIA" ou "ESCADA DE SEGURANÇA" nas portas
corta-fogo, na face voltada para os halls;
falta de indicação do número do andar nas escadas.
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ÁREA EMITENTE / DOCENTE Página 104 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica
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Orientação e Salvamento
Orientar a saída segura das pessoas.
Visa indicar as rotas de saída e as ações necessárias para o seu acesso e uso.
Proibição
Proibir ações capazes de conduzir ao inicio do incêndio.
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ÁREA EMITENTE / DOCENTE Página 105 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica
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Visa proibir e coibir ações capazes de conduzir ao início do incêndio ou ao seu agravamento.
Sinalização e Rotulagem de Produtos Perigosos
__________
/MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS
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15. MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS
15.1. O que é Mapa de Risco
Mapa é a representação gráfica do reconhecimento dos riscos existentes nos locais de trabalho, por
meio de círculos de diferentes tamanhos; e cores. O seu objetivo é informar e conscientizar os
trabalhadores pela fácil visualizacão desses riscos. É um instrumento que pode ajudar a diminuir a
ocorrência de a acidentes do trabalho objetivo que interessa aos empresários a aos trabalhadores.
15.1.1. Quem Faz o Mapa de Risco?
O mapa de riscos é feito pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes CIPA, após ouvir os
trabalhadores de todos os setores produtivos e com a orientação do Serviço Especializado em
Engenharia e Segurança e Medicina do Trabalho SESIVIT da empresa, quando houver.
15.1.2. Planta ou Croqui?
É importante ter uma planta do local, mas se não houver condições de conseguir, isto não deverá ser
um obstáculo: faz se um desenho simplificado, um esquema ou croqui do local.
15.1.3. Estudo dos Tipos de Riscos
A CIPA deve se familiarizar com a tabela abaixo, que classifica os riscos de acidentes de trabalho.
Nessa tabela que faz parte dos anexos da Portaria Ministerial há cinco tipos de riscos que
corresponderão a cinco cores diferentes no mapa.
15.1.4. A Legislação Brasileira
Com redação dada pela Portaria nº 25 de 2912994, incluiu se na NR 5, item 5.16, alínea o, "elaborar,
ouvidos os trabalhadores de todos os setores do estabelecimento e com a colaboração do SESMT,
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quando houver, o MAPA DE RISCOS, com base nas orientações constantes do anexo IV devendo o
mesmo ser refeito a cada gestão da CIPA.
15.2. Mapas de Riscos
Mapa de Riscos tem como objetivos:
a) reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de segurança e
saúde no trabalho na empresa,
b) possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de informações entre os trabalhadores,
bem como estimular sua participação nas atividades de prevenção.
15.2.1. Etapas de Elaboração
a) conhecer o processo de trabalho no local analisado:
• Os trabalhadores: número,sexo,idade,treinamentos profissionais e de segurança e saúde,
jornada,
• Os instrumentos e materiais de trabalho,
• As atividades exercidas, o ambiente.
b) identificar os riscos existentes no local analisado, conforme a classificação da tabela 1,
c) identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia:
• Medidas de proteção coletiva
• Medidas de organização do trabalho
• Medidas de proteção individual;
• Medidas de higiene e conforto: banheiro, lavatórios, vestiários, armários, bebedouro, refeitório,
área de lazer
d) identificar os indicadores de saúde:
• Queixas mais freqüentes e comuns entre os trabalhadores
• Expostos aos mesmos riscos.
• Acidentes de trabalho ocorridos,
• Doenças profissionais diagnosticadas,
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A intensidade do risco, de acordo com a percepção dos trabalhadores, que deve ser representada por
tamanhos proporcionalmente diferentes de círculos.
Após discutido e aprovado pela CIPA, o Mapa de Riscos, completo ou setorial, deverá ser afixado em
cada local analisado, de forma claramente visível e de fácil acesso para os trabalhadores
No caso das empresas da indústria da construção, o Mapa de Riscos do estabelecimento deverá ser
realizado por etapa de execução dos serviços, devendo ser revisto sempre que um fato novo e
superveniente, modificar a situação de riscos estabelecidas.
15.2.2. Classificação dos Riscos
Os riscos estão presentes nos locais de trabalho e em todas as demais atividades humanas,
comprometendo a segurança e a saúde das pessoas e a produtividade da empresa.
Esses riscos podem afetar o trabalhador a curto, médio e longo prazos, provocando acidentes com
lesões imediatas e/ou doenças chamadas profissionais ou do trabalho, que se equiparam a acidentes
do trabalho.
Os agentes que causam riscos à saúde dos trabalhadores e que costumam estar presentes nos locais
de trabalho são agrupados em cinco tipos:
Agentes químicos;
Agentes físicos;
Agentes biológicos;
Agentes ergonômicos;
Agentes de acidentes (mecânicos).
Cada um desses tipos de agentes é responsável por diferentes riscos ambientais que podem provocar
danos à saúde ocupacional dos funcionários da empresa. Para fazer o mapa de riscos, consideram se
os riscos ambientais provenientes de:
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15.2.2.1. Grupo 1 – Agentes Físicos
São considerados agentes físicos, aqueles capazes de provocar riscos à saúde:
• Ruídos, vibrações, radiações ionizantes e não ionizantes, pressões anormais, temperaturas
extremas, iluminação deficiente, umidade, etc.
Riscos à saúde
• Ruídos provocam cansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição da audição (surdez
temporária, surdez definitiva e trauma acústico), aumento da pressão arterial, problemas no
aparelho digestivo, taquicardia, perigo de infarto,
• Vibrações cansaço, irritação, dores nos membros, dores na coluna, doença do movimento,
artrite, problemas digestivos, lesões ósseas, lesões dos tecidos moles, lesões circulatórias.
• Calor ou frio extremos taquicardia aumento da pulsação, cansaço, irritação, fadiga térmica,
prostração térmica, choque térmico, perturbação das funções digestivas, hipertensão.
• Radiações ionizantes alterações celulares, câncer, fadiga, problemas visuais, acidentes do
trabalho.
• Radiações não ionizantes queimaduras, lesões na pele, nos olhos e em outros órgãos. É
muito importante saber que a presença de produtos ou agentes no local de trabalho como por
exemplo radiações infravermelho, presentes em operações de fornos, de solda oxiacetilênica,
ultravioleta, produzida pela solda elétrica; de raios laser podem causar ou agravar problemas
visuais (ex. catarata, queimaduras, lesões na pele, etc.), mas isto não quer dizer que,
obrigatoriamente, existe perigo para a saúde, isso depende da combinação de muitas
condições como a natureza do produto, a sua concentração, o tempo e a intensidade que a
pessoa fica exposta a eles, por exemplo.
• Umidade doenças do aparelho respiratório, da pele e circulatórias, e traumatismos por quedas
• Pressões anormais embolia traumática pelo ar, embriaguez das profundidades, intoxicação
por oxigênio e gás carbônico, doença descompressiva.
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15.2.2.2. Grupo 2 – Agentes Químicos
São considerados agentes químicos, aqueles capazes de provocar riscos à saúde:
Poeira, fumos, névoas, vapores, gases, produtos químicos em geral, neblina, etc.
Os principais tipos de agentes químicos que atuam sobre o organismo humano, causando problemas
de saúde, são:
Gases, vapores e névoas; aerodispersóides (poeiras e fumos metálicos).
Riscos à saúde
Os gases, vapores e névoas podem provocar efeitos irritantes, asfixiantes ou anestésicos:
• Efeitos irritantes: são causados, por exemplo, por ácido clorídrico, ácido sulfúrico, amônia,
soda cáustica, cloro, que provocam irritação das vias aéreas superiores.
• Efeitos asfixiantes: gases como hidrogênio, nitrogênio, hélio, metano, acetileno, dióxido de
carbono, monóxido de carbono e outros causam dor de cabeça, náuseas, sonolência,
convulsões, coma e até morte.
• Efeitos anestésicos: a maioria dos solventes orgânicos assim como o butano, propano,
aldeídos, acetona, cloreto de carbono, benzeno, xileno, alcoóis, tolueno, tem ação depressiva
sobre o sistema nervoso central, provocando danos aos diversos órgãos. O benzeno
especialmente é responsável por danos ao sistema formador do sangue.
• Os aerodispersóides: que ficam em suspensão no ar em ambientes de trabalho, podem ser
poeiras: minerais, vegetais, alcalinas, incômodas ou fumos metálicos:
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• Poeiras minerais: provêm de diversos minerais, como sílica, asbesto, carvão mineral, e
provocam silicose quartzo), asbestose (asbesto), pneurnoconioses (ex.: carvão mineral,
minerais em geral ).
• Poeiras vegetais: são produzidas pelo tratamento industrial, por exemplo, de bagaço de cana
de açúcar e de algodão, que causam bagaçose e bissinose, respectivamente
• Poeiras alcalinas: provém em especial do calcário, causando doença pulmonares obstrutivas
crônicas, como enfisema pulmonar.
• Poeiras incômodas: podem interagir com outros agentes agressivos presentes no ambiente
de trabalho, tornando os mais nocivos à saúde,
• Fumos metálicos: provenientes do uso industrial de metais, como chumbo, manganês, ferro
etc., causam doença pulmonar obstrutiva crônica, febre de fumos metálicos, intoxicações
específicas, de acordo com o metal.
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15.2.2.3. Grupo 3 – Agentes Biológicos
Microrganismos e animais são os agentes biológicos que podem afetar a saúde do trabalhador. São
considerados agentes biológicos os bacilos, bactérias, fungos, protozoários, parasitas, vírus. Entram
nesta classificação também os escorpiões, bem como as aranhas, insetos e ofídios peçonhentos.
Riscos à saúde
• Pode causar as seguintes doenças: Tuberculose, intoxicação alimentar, fungos
(microrganismos causadores infecções), brucelose, malária, febre amarela.
• As formas de prevenção para esses grupos de agentes biológicos são: vacinação,
esterilização, higiene pessoal, uso de EPI; ventilação, controle médico e controle de pragas.
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15.2.2.4. Grupo 4 – Agentes Ergonômicos
São os agentes caracterizados pela falta de adaptação das condições de trabalho às características
psicofisiológicas do trabalhador.
Entre os agentes ergonômicos mais comuns estão:
Trabalho físico pesado;
Posturas incorretas;
Posições incômodas,
Repetitividade;
Monotonia,
Ritmo excessivo;
Trabalho em turnos e trabalho noturno,
Jornada prolongada;
Riscos à saúde
Trabalho físico pesado, posturas incorretas e posições incômodas provocam cansaço, dores
musculares e fraqueza, além de doenças como hipertensão arterial, diabetes, úlceras, moléstias
nervosas, alterações no sono, acidentes, problemas de coluna, etc.
Ritmo excessivo, monotonia, trabalho em turnos, jornada prolongada, conflitos, excesso de
responsabilidade provocam desconforto, cansaço, ansiedade, doenças no aparelho digestivo (gastrite,
úlcera), dores musculares, fraqueza, alterações no sono e na vida social (com reflexos na saúde e no
comportamento), hipertensão arterial, taquicardia, cardiopatias (angina, infarto), tenossinovite,
diabetes, asmas, doenças nervosas, tensão, medo, ansiedade.
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15.2.2.5. Grupo 5 – Agentes de Acidentes (mecânicos)
São arranjo físico inadequado ou deficiente, máquinas e equipamentos, ferramentas defeituosas,
inadequadas ou inexistentes, eletricidade, sinalização, perigo de incêndio ou explosão, transporte de
materiais, edificações, armazenamento inadequado, etc.
Essas deficiências podem abranger um ou mais dos seguintes aspectos:
arranjo físico;
edificações;
sinalizações
ligações elétricas;
máquinas e equipamentos sem proteção,
equipamento de proteção contra incêndio;
ferramentas defeituosas ou inadequadas,
EPI inadequado,
armazenamento e transporte de materiais.
Iumínação deficíente - fadiga, problemas visuais, acidentes do trabalho.
Riscos à saúde
Arranjo físico: quando inadequado ou deficiente, pode causar acidentes e provoca desgaste
físico excessivo nos trabalhadores.
Máquinas sem proteção: podem provocar acidentes graves.
Instalações elétricas deficientes: trazem riscos de Curto circuito, choque elétrico, incêndio,
queimaduras, acidentes fatais.
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Matéria prima sem especificação e inadequada: acidentes, doenças profissionais, queda da
qualidade de produção.
Ferramentas defeituosas ou inadequadas: acidentes, com repercussão principalmente nos
membros superiores.
Falta de EPI ou EPI inadequado ao risco: acidentes, doenças profissionais.
Transporte de materiais, peças, equipamentos sem as devidas precauções: acidentes.
Edificações com defeitos de construção: a exemplo de piso com desníveis, escadas fora de
ausência de saídas de emergência, mezaninos sem proteção, passagens sem a atura
necessária : quedas, acidentes.
Falta de sinalização das saídas de emergência, da localização de escadas e caminhos de fuga,
alarmes, de incêndios: ações desorganizadas nas emergências, acidentes.
Armazernamento e manipulação inadequados de inflamáveis e gases, curto circuito,
sobrecargas de redes elétricas: incêndios, explosões.
Armazenamento e transporte de materiais: a obstrução de áreas traz fiscos de acidentes, de
quedas, de incêndio, de explosão etc.
Equipamento de proteção contra incêndios: quando deficiente ou insuficiente, traz efetivos
riscos de incêndios.
Sinalização deficiente: falta de uma política de prevenção de acidentes, não identificação de
equipamentos que oferecem fisco, não delimitação de áreas, informações de segurança
insuficientes etc. comprometem a saúde ocupacional dos funcionários.
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15.3. O Agente Mapeador
O agente mapeador é uma pessoa capacitada para elaborar o Mapeamento de Riscos Ambientais
na empresa.
São características necessárias do mapeador:
Observação,
Percepção
Criatividade,
Visão global;
Objetividade, poder de síntese;
Capacidade de comunicação;
Educação / discrição;
Bom senso,
Capacidade de organização;
Receptividade à segurança;
Persistência / agente de mudança;
Simpatia.
15.3.1. Conhecimentos Necessários
Para sua ação, o mapeador deve possuir conhecimentos básicos sobre a empresa, a Cipa, o
SEESMT (Serviço de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho), segurança patrimonial,
bem como sobre aspectos legais do acidente do trabalho.
15.3.2. A Empresa
O mapeador deve conhecer como funcionam os diversos setores da empresa em que trabalha
(produção, administração, suprimentos etc.), bem como:
O histórico da organização;
Sua política de ação (geral);
A organização do trabalho,
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As normas e procedimentos;
As instalações prediais;
O organograma administrativo.
Receptividade à segurança;
Persistência / Agente ente de mudança
Simpatia.
15.3.3. CIPA, SESMT e Segurança Patrimonial
O mapeador deve conhecer os membros que compõem a Cipa e o Serviço de Engenharia de
Segurança e Medicina Trabalho. Deve também conhecer elementos básicos de segurança
patrimonial, como o bombeiro industrial e a vigilância.
15.3.4. Aspectos Legais do Acidente do Trabalho
O agente mapeador deve ter noção de responsabilidade civil e criminal nos acidentes do trabalho,
de acordo com a legislação.
15.3.5. Apoio Técnico
Cabe ao mapeador, ainda, solicitar apoio de outros profissionais para conhecer melhor as
atividades desenvolvidas nos diversos setores da empresa, tais como:
Centro de processamento de dados;
Departamento jurídico;
Departamento de recursos humanos (com suas áreas de assistência social, psicologia do
trabalhador, setor de pessoal, seleção e recrutamento)
Projeto e desenvolvimento de produtos etc.
15.4. Etapas do Mapeamento
São as seguintes as fases do trabalho do agente:
Levantamento dos riscos;
Elaboração do Mapa;
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Análise dos riscos;
Elaboração do relatório,
Apresentação do trabalho;
Implantação e acompanhamento;
Avaliação.
15.4.1. Como Levantar e Identificar os Riscos Durante a Visita á Fabrica (empresa)
Após o estudo dos tipos de risco, deve se dividir a fábrica em áreas conforme as diferentes fases
da produção. Geralmente isso corresponde às diferentes seções da empresa. Essa divisão
facilitará a identificação dos riscos de acidentes de trabalho. Em seguida o grupo deverá percorrer
as áreas a serem mapeadas com lápis e papel na mão, ouvindo as pessoas acerca de situações
de riscos de acidentes de trabalho.
Sobre esse assunto, é importante perguntar aos demais trabalhadores o que incomoda e quanto
incomoda, pois isso será importante para se fazer o mapa, Também é preciso marcar os locais
dos riscos informados em cada área.
Nesse momento, não se deve ter a preocupação de classificar os riscos. 0 importante é anotar o
que existe e marcar o lugar certo. O grau e o tipo de risco serão identificados depois.
15.4.2. A Avaliação dos Riscos para a Elaboração do Mapa
Com as informações anotadas, a CIPA deve fazer uma reunião para examinar cada risco
identificado na visita à seção ou fábrica. Nesta fase, faz se a classificação dos perigos existentes
conforme o tipo de agente, conforme a Tabela de Riscos Ambientais. Também se determina o
grau ("tamanho"): pequeno, médio ou grande.
15.4.3. A Colocação dos Círculos na Planta ou Croqui
Depois disso é que se começa a colocar os círculos na planta ou croqui para representar os
riscos. Os riscos são caracterizados graficamente por cores e círculos.
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O tamanho do círculo representa o grau do risco. (Segundo a portaria ministerial, o risco pequeno
é representado menor, o médio por um círculo médio e o grande, por um círculo maior.) E a cor do
círculo representa o tipo de risco, conforme a Tabela mostrada.
Os círculos podem ser desenhados ou colados. O importante é que os tamanhos e as cores
correspondam aos graus e tipos. Cada círculo deve ser colocado naquela parte do mapa que
corresponde ao lugar onde existe o problema.
Caso existam, num mesmo ponto de uma seção, diversos riscos de um só tipo por exemplo,
riscos físicos: ruído, vibração e calor não é preciso colocar um círculo para cada um desses
agentes.
Basta um círculo apenas neste exemplo, com a cor verde, dos riscos físicos, desde que os riscos
tenham o mesmo grau de nocividade.
Uma outra situação é a existência de riscos de tipos diferentes num mesmo ponto. Neste caso,
divide se o círculo conforme a quantidade de riscos em 2, 3, 4 e até 5 partes iguais, cada parte
com a sua respectiva cor, conforme a figura abaixo (este procedimento é chamado de critério de
incidência):
Diversos tipos de risco num mesmo ponto
Risco Médio
Risco Grande Risco Pequeno
Fagulhas Cortes
Ruído Calor Gases Poeira
Postura Incorreta Monotonia
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Quando um risco afeta a seção inteira exemplo: ruído, uma forma de representar isso no mapa é
colocá-lo no meio do setor e acrescentar setas nas bordas, indicando que aquele problema se
espalha pela área toda.
Classificação dos principais riscos ocupacionais de acordo
com a sua natureza
Padronização das cores correspondentes
Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5
Verde Vermelho Marrom Amarelo Azul
Riscos Físicos
Riscos Químicos
Riscos Biológicos
Riscos Ergonômicos
Riscos de Acidentes
Ruídos Poeiras Vírus Esforço físico intenso
Arranjo físico inadequado
Vibrações Fumos Bactérias Levantamento e
transporte manual de peso
Máquinas e equipamentos sem proteção
Radiações Ionizantes Névoas Protozoários
Exigência de postura
inadequada
Ferramentas inadequadas ou
defeituosas Radiações não
ionizantes Neblinas Fungos Controle rígido de produtividade
Iluminação inadequada
Frio Gases Parasitas Imposição de ritmos excessivos Eletricidade
Calor Vapores Bacilos Trabalho em turno e noturno
Probabilidade de incêndio ou
explosão
Pressões anormais
Substâncias, compostos ou
produtos químicos em geral
Jornadas de
trabalho prolongadas
Armazenamento inadequado
Umidade Monotonia e repetitividade
Animais peçonhentos
Outras situações causadoras de "stress" físico e/ou psíquico
Outras situações de risco que
poderão contribuir para a ocorrência
de acidentes
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15.5. Simbologia para Mapa de Riscos
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Atenção: vide tabela de Classificação dos principais riscos ocupacionais de acordo com a sua natureza - Padronização das cores correspondentes.
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15.6. Modelo de Planilha para Levantamento
CIPA Levantamento de dados para elaboração do Mapa de Riscos
UNIDADE:_________ - RESPONSÁVEL: ___________________DATA: ____/____/____
Relação dos riscos identificados no ambiente de trabalho
Classificação Pequeno Médio Grande Riscos
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MPRESA – CIPA MAPA DE RISCOS
De acordo com a NR.5 – Portaria nº 08 de 23 de fevereiro de 1999
Unidade:...
Físicos Químicos Biológicos Ergonômicos de Acidentes
São Paulo, de de 2001
CIPEIROS RESPONSÁVEIS:... Presidente da CIPA
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES – EMPRESA
BIOLÓGICOS
QUÍMICOS.
ACIDENTES
ACIDENTES
RISCO GRANDE
RISCO MÉDIO
RISCO PEQUENO
FÍSICOS
LEGENDA
ERGÔNÔMICO.
FÍSICOS.
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16. BIBLIOGRAFIA
16.1. Apostilas
• Estudo Dirigido de Desenho Geométrico e Técnico (CEFET-SE) 2ª – 2008 – Profº Chateaubriand Vieira Morura – Arquitetura, Construção Civil e Técnico de Segurança do Trabalho
• Desenho Arquitetônico (OBERG) 22ª Edição – São Paulo: Editora ao Livro Técnico
• Desenho de Arquitetura (FAU-FISS) – Prof. Raul Vasconcellos
16.2. Normas Técnicas
• NBR 6158 (1995) Sistemas de Tolerâncias e Ajustes
• NBR 6215 (1986) Terminologia de Produtos Siderúrgicos
• NBR 6401 (1980) Instalações Centrais de Ar Condicionado
• NBR 6409 (1997) Tolerâncias Geométricas
• NBR 6492 (1994) Representação de Projetos de Arquitetura
• NBR 6909 (1981) Símbolos e Nomenclaturas para Plano de Segurança
• NBR 7165 (1982) Símbolos Gráficos de Solda
• NBR 7191 (1982) Execução de Desenhos para Obras de Concreto Simples ou Armado
• NBR 7808 (1983) Símbolos Gráficos para Projetos de Estruturas
• NBR 8196 (1999) Desenho Técnico – Emprego de Escala
• NBR 8402 (1994) Execução de Caracter para Escrita em desenho técnico
• NBR 8403 (1994) Aplicação de Linhas em Desenhos – Tipos de Linhas – Largura de Linhas
• NBR 8404 (1994) Indicação do Estado de Superfícies em Desenhos Técnicos
• NBR 8993 (1985) Representação Convencional de Partes Roscadas em Desenhos Técnicos
• NBR 9964 (1987) Linhas e símbolos em Desenhos de Estruturas navais
• NBR 10067 (1995) Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico
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ÁREA EMITENTE / DOCENTE Página 128 de 128 CNT / SMS Marcio Alves / Téc. Seg. Trabalho / Téc. Edificações / Projetista de Elétrica
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éia e pratique
no dia a dia. M
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• NBR 10068 (1987) Folha de Desenho – Leiaute e Dimensões
• NBR 10126 (1987) Cotagem de Desenho Técnico
• NBR 10582 (1988) Apresentação da Folha de Desenho Técnico
• NBR 10647 (1989) Desenho Técnico - Terminologia
• NBR 11145 (1990) Representação de Molas em Desenho Técnico
• NBR 11534 (1991) Representação de Engrenagem em Desenho Técnico
• NBR 12288 (1992) Representação Simplificada de furos de Centro em Desenho Técnico
• NBR 12298 (1995) Representação de Área de Corte por Meio de Hachuras em Desenho Técnico
• NBR 12519 (1992) Símbolos Gráficos de Elementos de Símbolos
• NBR 12706 (1992) Máquinas Têxtil e Acessórios
• NBR 13104 (1994) Representação de Entalhado em Desenho técnico
• NBR 13142 (1999) Desenho Técnico - Dobramento
• NBR 13272 (1999) Desenho Técnico – Elaboração das Listas de Itens
• NBR 13273 (1999) Desenho Técnico – Referência a itens
• NBR 13532 (1995) Elaboração de Projetos de Edificações
• NBR 14100 (1998) Proteção contra Incêndio – Símbolos Gráficos para Projetos
• NBR 14611 (2000) Desenho Técnico – Representação Simplificada em Estruturas Metálicas
• NBR 14699 (2001) Desenho Técnico – Representação de Símbolos aplicados a Tolerâncias Geométricas
• NBR 14700 (2001) Desenho Técnico – Representação do Local de Medição de Dureza
• NBR 14957 (2003) Desenho Técnico – Representação de Recartilhado
__________
/fim