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1 Tornando-se um Conselheiro Relacional Emocionalmente Inteligente (QER TM ) Sessão 1 Introdução para QER e Emoções Gary J. Oliver, Ph.D. The Center for Relationship Enrichment John Brown University Apostila do 10º Congresso MAPI/REVER de 16 – 19 de Outubro de 2009, 27/10/2009

Apostila do 10º Congresso - com respostas

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Tornando-se um Conselheiro Relacional Emocionalmente Inteligente (QERTM)

Sessão 1

Introdução para QER e Emoções

Gary J. Oliver, Ph.D.

The Center for Relationship EnrichmentJohn Brown University

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O que significa ser um “portador de uma imagem” e por que isso é importante?

A importância dos relacionamentos

A surpreendente trilha para o sucesso: De QI para ERQTM

A ascensão e a queda do QI

Do QI ao QER

Competência PESSOAL Inteligência INTRA pessoal (EQ)

Competência RELACIONAL Inteligência INTER pessoal (RQ)

O que é Inteligência Emocional e Relacional (QER™)?

Pense nos melhores e piores líderes que você já teve— alguém no seu trabalho ou no seu ministério que realmente trouxe à tona o pior de você e alguém que trouxe à tona o melhor de você. Pense no comportamento deles e depois responda às seguintes questões nos espaços abaixo.

1. O PIOR líder: O que fez com que essa pessoa fosse o/a “pior” líder? Liste quatro ou cinco adjetivos que descrevam o que ele/ela fez e como isso teve um impacto negativo no seu desempenho.

2. O MELHOR líder: O que fez com que essa pessoa fosse o/a “melhor” líder? O que fez com que essa pessoa se destacasse? O que fez com que ele/ela motivasse você a fazer melhor o seu trabalho? Liste quarto ou cinco adjetivos que descrevem o que ele/ela fez — seus comportamentos, habilidades e estilos e como isso teve um impacto positive no seu desempenho.

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O SEU PIOR O SEU MELHOR

“A capacidade de tomar ciência, reconhecer e entender nossos próprios sentimentos e os dos outros e administrar de forma construtiva essas emoções em nós e em nossos relacionamentos.” (Gary J. Oliver)

A importância de QERTM

O que as PESQUISAS nos mostram

O que os líderes nos mostram

A Neurologia da Inteligência Emocional e Relacional

Aconselhando com o cérebro inteiro

O que é o cérebro emocional e como ele funciona?O cérebro emocional nos ajuda a tomar decisões rápidas.

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O que é um seqüestro de amígdala?

1. Há um estímulo.

2. Há uma reação instantânea.

3. Há uma emoção forte.

4. Em seguida, sente-se remorso.

O cérebro racional nos ajuda a tomar decisões sólidas .

O cérebro emocional processa informações em 2 milissegundos.

O cérebro emocional processa informações em 500 milissegundos—250 vezes mais devagar.

Seu QER é o resultado de sua capacidade de utilizar tanto o seu cérebro emocional

quanto o seu cérebro racional .

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Pense em uma ocasião em que alguém que você conhece teve um seqüestro de amígdala.

Qual era a situação?

Como eles reagiram?

Qual foi o impacto imediato e a curto prazo nos outros?

Qual foi o impacto a longo prazo?

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O modelo Q ER TM

Próprio Alheio(INTRA-pessoal) (INTER-pessoal)

Reconhecimento

(Consciência)

Regulação(Administração)

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Autoconhecimento

Autoconhecimento emocional

Auto-avaliação precisa Autoconfiança

Consciência relacional

Empatia Escutar Valorizar as diferenças

Autogestão

Autocontrole emocional Assumir responsabilidade

pessoal Gestão saudável da raiva Responder ao invés de reagir

Gestão de relacionamento

Comunicação eficiente Administração

saudável do conflito Influência Colaboração e

cooperação

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Sessão 2

Emoções

Gary J. Oliver, Ph.D.

The Center for Relationship EnrichmentJohn Brown University

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O modelo Q ER TM

Próprio Alheio (INTRA-pessoal) (INTER-pessoal)

Reconhecimento(Consciência)

Regulação(Administração)

I. Conselheiros eficazes possuem autoconhecimento

Autoconhecimento emocional:

O QUE são emoções?

Emoções são evidências de que nós fomos criados à imagem de Deus.

Emoções são um estado mental que podem surgir espontaneamente ou através de

um esforço consciente.

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Autoconhecimento

Autoconhecimento emocional

Auto-avaliação precisa Autoconfiança

Consciência relacional

Empatia Escutar Valorizar as diferenças

Autogestão

Autocontrole emocional Assumir responsabilidade

pessoal Gestão saudável da raiva Responder ao invés de reagir

Gestão de relacionamento

Comunicação eficiente Administração

saudável do conflito Influência Colaboração e

cooperação

Parte I: Autoconhecimento

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Emoções envolvem um…

• Impacto cognitivo

• Impacto comportamental

• Impacto psicológico (respiratório, cardiovascular e hormonal)

Existem mais de 600 palavras que descrevem emoções e existem 42 músculos em nossa

face que usamos para expressá-las.

Emoções são uma fonte inestimável de informação .

Nossas emoções dadas por Deus podem trabalhar POR nós ou CONTRA nós.

POR QUE as emoções são tão importantes?

Pesquisas mostram que nosso autoconhecimento emocional, nosso autocontrole

emocional e nossa empatia regem a qualidade de nossa liderança, de nossos

relacionamentos e a nossa qualidade de vida!

QER não trata apenas de ter sentimentos. Trata de aprender a ter consciência

deles, entendê-los e valorizá-los, tanto em relação a nós mesmos como aos outros.

É aprendendo como responder ao invés de reagir aos sentimentos, levando em

conta informações sobre nós mesmos e sobre os outros que nos fazem mais eficazes.

Trata de saber como fazer com que nossa energia emocional trabalhe para nós

ao invés de contra nós.

O que nós sentimos influencia…

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As emoções são as forças motivadoras das nossas vidas, conduzindo-nos para frente, empurrando-nos para trás, parando-nos completamente, determinando o que fazemos, como nos sentimos, o que queremos, e se nós conseguiremos o que queremos. Nossos ódios, amores, medos, e o que fazer sobre eles são determinados pela nossa estrutura emocional. Não há nada na nossa vida que não tenha o fator emocional como sua mola mestra. Ele nos dá poder, ou nos torna fracos, funciona em nosso benefício ou em nosso prejuízo, para nossa felicidade ou confusão.

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aquilo em que nós prestamos atenção

o que nós ouvimos

como nós pensamos

como nós lembramos

como nós tomamos decisões

a qualidade de nossas decisões

Nossas emoções têm um impacto poderoso em nossa vida pessoal e profissional.

COMO as nossas emoções nos afetam?

1. Emoções nos mostram que nós temos necessidades .

2 Emoções afetam nossos pensamentos.

3. Emoções dão sentido aos nossos pensamentos.

4. Emoções nos levam a responder.

5. Emoções inspiram respostas de outros.

6. Emoções comunicam o que palavras não conseguem.

Quais são algumas CARACTERÍSTICAS comuns das emoções?

1. Você pode ter fortes emoções e não perceber.

2. Emoções são mais difíceis de se observar quando se está sentindo -as.

3. Emoções têm um efeito estímulo/resposta. . . Em outras palavras, quase

sempre, o que nós pensamos leva ao que nós sentimos.

4. Emoções têm um efeito fisico.

5. Sentimentos nem sempre se igualam aos FATOS. Não é porque eu sinto

alguma coisa que isso seja necessariamente verdade.

6. Se nós não tivermos consciência delas e não controlarmos nossas emoções,

elas nos controlarão.

O que influencia como nós lidamos com as nossas emoções?

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Gênero

Origem familiar

Etnia

Educação

Religião/espitualidade

Tipo/ Estilo de Personalidade

Experiência de vida

Como você sabe quando pode confiar nas suas emoções e quando não pode?

Como você sabe quando Deus está tentando usar suas emoções para chamar sua atenção?

O que significa dizer que Jesus é o “Senhor” das suas emoções?

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Sessão 3

Raiva saudável

Gary J. Oliver, Ph.D.

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O modelo Q ER TM

Próprio Alheio (INTRA-pessoal) (INTER-pessoal)

Reconhecimento(Consciência)

Regulação(Administração)

I. Conselheiros eficazes lidam com eles

“Pessoas com grande habilidade para lidar com emoções podem ser passionais, mas elas também têm um bom autocontrole emocional, tendem a ser fáceis de lidar, pensam claramente mesmo quando têm sentimentos fortes, tomam decisões baseados em seus corações e em suas mentes e costumam demonstrar suas emoções com freqüência.”(Caruso & Salovey, O gestor emocionalmente inteligente)

Autocontrole emocional: mantendo emoções perturbadoras e impulsos sob controle.

Qual é o custo ou o impacto em uma equipe de um líder com pouco autocontrole emocional?

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Autoconhecimento

Autoconhecimento emocional

Auto-avaliação precisa Autoconfiança

Consciência relacional

Empatia Escutar Valorizar as diferenças

Autogestão

Autocontrole emocional Assumir responsabilidade

pessoal Gestão saudável da raiva Responder ao invés de reagir

Gestão de relacionamento

Comunicação eficiente Administração

saudável do conflito Influência Colaboração e

cooperação

Parte II: Autogestão

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O que é raiva?

A. Uma forte sensação de irritação ou desgosto.

B. Um estado de prontidão. Raiva é energia.

C. Raiva é uma informação que serve como alerta de que podemos estar em perigo ou em risco.

D. Uma emoção secundária que aparece como resposta a uma emoção como medo, dor ou frustração.

Quais são alguns indicadores não-verbais de raiva?

Por que a raiva é um problema tão grande?

A. É a emoção mais incompreendida.

AborrecidoAfrontaAgitadoAgravadoAmargoAmuadoAnimosidade ArrepiadoBravoCheio de ódio

CalmoCiumentoCólera ContrariadoCriticarDe má-vontadeDesdenharDesgostarDesprezado

EnfurecidoExasperadoExplosivoFarto FervilharFora de siFrustradoFuriosoFurorGenioso

HostilIndignaçãoInflamadoInsolenteIntensoInvejarIraIrascívelIrritadoMachucado

MaliciosoMauMau humorMenosprezarOfendidoPerturbadoProvocadoRabugentoRancorosoRanzinza

RanzinzaRessentimentoSangue ruimSarcásticoTemperamentalTranstornadoVexadoVingativoZangado

B. A raiva tem efeitos físicos.

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Uma abordagem QERTM de como fazer a sua raiva trabalhar PARA você

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C. É uma das emoções mais poderosas e controladoras de todas.

D. Quando não devidamente entendida e tratada, pode ser uma das mais perigosas.

Principais causas da raiva

A. Dor (Passado)

B. Frustração (Presente)

C. Medo / Ansiedade (Futuro)

Com o que se parece a raiva não saudável ou destrutiva?

A. Uma bomba de chocolate

- raiva reprimida - raiva não exteriorizada - evita conflitos

- controlado em excesso - dependente - negação

- culpa a si mesmo - reprimir / suprimir - excessivamente responsável

B. Uma locomotiva

- hostil - furioso - sarcástico

- crítico - punitivo - tem todas as respostas

- impulsivo - desconfiado - culpa os outros

- combativa - provocações cruéis - poucos amigos íntimos

C. Uma flor de aço

- procrastinação - sarcasmo sutil - fomenta a confusão

- prefere esquecer - inventa desculpas - mensagens confusas

- latência - prefere não falar - inconsistência

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Quais as características da raiva saudável e construtiva?

- responde - honra - confia - cuida

- escuta - inspira confiança - proativa - comunicada pela raiva

- motivada pelo respeito - altruísta - firme - eu ganho/você ganha

Como posso fazer minha raiva trabalhar PARA mim?

Tenha um plano emocionalmente inteligente de como lidar com a raiva:

Autoconsciência:

1. Esteja ciente disso.

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Que tipo de situação é suscetível de provocar a sua raiva?

Como você sabe quando VOCÊ está ficando com raiva?

Como um colega de trabalho sabe quando VOCÊ está ficando com raiva?

Quando é mais comum que VOCÊ fique com raiva?

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2. Admita e aceite sua responsabilidade.

3. Lembre-se das coisas positivas que a raiva saudável pode proporcionar.

a. Ela serve como um alarme.

b. É uma fonte poderosa de energia.

c. É uma fonte de motivação.

d. Ela pode aumentar a confiança e intimidade num relacionamento.

Autogestão:

4. Determine já de início quem ou o que vai ter o controle.

5. Defina e identifique a causa ou a origem disso.

6. Escolha sua resposta Como você vai escolher investir sua energia?

Quais são algumas respostas “saudáveis” para um cliente, um amigo ou um colega de trabalho com raiva?

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Outras respostas saudáveis usando QER para um cliente, um amigo ou um colega de trabalho com raiva

Encoraje a pessoa a falar

Não aumente a voz

Evite fazer julgamentos

Preste atenção na sua linguagem corporal

Sugira um tempo para esfriar os ânimos

Mantenha uma atitude respeitosa

Reconheça os sentimentos da pessoa

Use o nome da pessoa se você soubê-lo

Sugira a ida para um lugar mais calmo

Evite discussões

Sugira trazer uma segunda pessoa para ajudar a resolver o problema

Se a raiva persistir, calmamente descreva as conseqüências de

comportamentos inaceitáveis

Esteja ciente de onde você está, onde ficam as saídas e como você pode

sair de lá se precisar

Escolha a compreensão.

O que eles podem estar sentindo?

Do que eles precisam?

Como eu posso orar por eles?

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Sessão 4

Empatia e conflito saudável

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O modelo Q ER TM

Próprio Alheio (INTRA-pessoal) (INTER-pessoal)

Reconhecimento(Consciência)

Regulação(Administração)

III. Conselheiros eficazes têm empatia, escutam e valorizam as diferenças

Empatia: perceber as perspectivas e os sentimentos dos outros e manter um interesse ativo em suas preocupações

As pessoas não se importam com o quanto você sabe até que saibam o quanto você se importa!

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Autoconhecimento

Autoconhecimento emocional

Auto-avaliação precisa Autoconfiança

Consciência relacional

Empatia Escutar Valorizar as diferenças

Autogestão

Autocontrole emocional Assumir responsabilidade

pessoal Gestão saudável da raiva Responder ao invés de reagir

Gestão de relacionamento

Comunicação eficiente Administração

saudável do conflito Influência Colaboração e

cooperação

Parte III: Consciência relacional

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Empatia não é:

Empatia é:

Empatia é escolher compreender.

Entender envolve tanto a dimensão emocional como a racional . Perceber que alguém esta sofrendo

Você pode mostrar a sua empatia sem dizer uma palavra

Estar presente

Saber o que não dizer

Perceber as emoções dos outros

Nível 1 - Entender:

As palavras exatas que eu acredito ter escutado você dizer

Nível 2 - Entender:

O que você não disse com os seus lábios, o que você pode não ter sido capaz de colocar em palavras, mas o que você disse com seus olhos, com seu rosto e com o seu coração.

Eu NUNCA serei capaz de resolver ou lidar com o que eu escolhi não entender.

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Barreiras para a empatia:

1. Ignorância das diferenças

2. Estereótipos

3. Expectativas dos outros

4. Atitudes criticas

5. Falta das habilidades das Partes I e II do quadrante

6. Falta de habilidade para se comunicar

Empatia e capacidade de escutar

O segredo da empatia é não falar mas escutar.

Pesquisas mostram que 70 % da comunicação é defeituosa.

Como você sabe quando alguém NÃO ESTÁ “escutando” você?

Como você sabe quando alguém ESTÁ “escutando” você?

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Padrões de escuta não saudáveis

1. O que é falso;

2. O que interrompe;

3. O ouvinte intelectual ou lógico:

4. O que tem histórias piores;

5. O que tem respostas para tudo:

6. O que tem sempre tem conselhos para dar:

Melhorando sua capacidade de escutar

1. Ter como objetivo principal compreender ao invés de ser compreendido.

2. Estar presente.

3. Resistir a distrações.

4. Faça perguntas e reformule.

5. Dê crédito a quem fala.

6. Administre suas emoções.

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IV. Conselheiros eficazes conseguem trabalhar com uma variedade de pessoas diferentes de forma eficiente

Peter Drucker sobre organizações saudáveis:

“O propósito de uma organização é permitir que pessoas comuns consigam fazer coisas incomuns. O teste de uma organização é fazer com que seres humanos comuns tenham um desempenho melhor do que eles parecem capazes de ter, destacar a força de seus membros e usar a força de cada um para ajudar o desempenho dos outros. É tarefa da organização, ao mesmo tempo, neutralizar as fraquezas individuais de seus membros. O espírito do desempenho exige que haja espaço para a excelência individual. O foco deve estar nos pontos fortes de uma pessoa. . . no que eles podem fazer, mais do que no que eles não podem.” (Peter Drucker, em Administração, Tarefas, Responsabilidades e Práticas)

O poder dos conflitos saudáveis

Estágio 1 - Diferenças

Quais são algumas diferenças que você tem com pessoas de seu trabalho que você acha frustrantes?

Estágio 2 - Diferenças > Desavença

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Parte IV: Gestão de relacionamento

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Estágio 3 - Diferenças > Desavença > Conflito

Quando era criança, aprendi em casa que conflito era:

Hoje a minha reação imediata ao conflito é:

Estágio 4 - Diferenças > Desavença > Conflito

2 maneiras de interpretar

1) Interpretação NEGATIVA : Evitar uma dor ou resolver um problema

Confronto > medo, dor, frustração > raiva > evitar ou atacar > divisão

2) Interpretação POSITIVA: Uma oportunidade de crescer > colaboração >

compreensão > aumento da segurança > aumento da confiança >

aumento da criatividade > aumento da produtividade.

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Sete Passos simples do conflito à produtividade

1. Defina a questão: Escute e tente compreender 

      Existe MAIS DO QUE UMA questão envolvida?

Qual é a maior preocupação da OUTRA PESSOA?  

Qual é a MINHA maior preocupação?

O poder de escolher a compreensão

2. Quão importante é isso? É um ponto importante ou desimportante?

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3. Eu preciso pedir desculpas ou pedir perdão?

Eu estava errado.

Eu sinto muito.

Por favor me me perdoe.

4. Pergunte a você mesmo “Qual é a MINHA contribuição para o problema?”

5. Escolha o que EU posso fazer diferente.

6. Escolha o que NÓS podemos fazer diferente.

7. Basta fazê-lo e, em seguida, revisá-lo! 

Habilidades da Parte I

Escute suas emoções

Como eu me sinto em relação ao problema?

Quais são meus gatilhos emocionais que podem ser disparados?              Habilidades da parte II

Administre suas emoções

Reconheça o potencial positivo do conflito Pergunte a você mesmo “Qual é a MINHA contribuição para o problema?"

 

Quais são algumas reações que eu quero evitar?

Qual seria a resposta mais saudável?

Habilidades da parte III

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Usando QER para ir do conflito à produtividade

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Escolha a compreensão

Como eu me sinto sobre as pessoas que são parte do problema?

Quais são os sentimentos deles?

Quais são as preocupações deles?

Eu realmente tenho escutado?

Eu estou tendo empatia?

Habilidades da parte IV

Escolha uma solução em que todos ganham

Como eu gostaria que eles se sentissem?

Qual resultado é melhor para a outra pessoa?

O que “eu” posso fazer diferente?

O que “nós” podemos fazer diferente?

Eu quero ganhar a discussão ou melhorar o relacionamento?

O que funcionou no passado?

O que é mais importante aqui?

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Então… E agora?

Informação + Inspiração – Aplicação = frustração

Informação + Inspiração + Aplicação = transformação

O que você aprendeu que não sabia sobre você mesmo?

O que você aprendeu que não sabia sobre aconselhamento ERQTM ?

Quais são as metas (pelo menos uma) que você vai tentar atingir nos próximos 30 dias na sua “vida professional” como resultado de ter estado aqui?

Quais são as metas (pelo menos uma) que você vai tentar atingir nos próximos 30 dias na sua “vida pessoal” como resultado de ter estado aqui?

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A Inteligência Emocional de Jesus

Mestre e Modelo para Nós

Introdução – Se você soubesse que Deus responderia qualquer pergunta sua sobre emoções e sentimentos, o que você perguntaria?

Introdução: Pv 4.23; Mt 15.18-19; Mt 22.36-40

Alma: mente, vontade e emoções. Emoções são a “Cinderela” das três.

Inteligência emocional: a capacidade de sentir, entender, controlar e modificar o estado emocional próprio ou de outra pessoa de forma organizada. (Wikipédia).

Quero sugerir seis níveis de inteligência emocional, usando a metáfora da estrutura formal de educação para indicar que cada um requer dos níveis anteriores e é uma aprendizagem grande. Os seis níveis são:

1. Expressar seus sentimentos (escola)2. Responsabilizar-se por seus sentimentos – (colégio)3. Perguntar sobre os sentimentos (faculdade)4. Discernir os sentimentos (mestrado)5. Empatizar (doutorado) 6. Liberar para sonhar (pós-doutorado)

1. Expressar seus sentimentos (escola)Começando em João 11 na cena da morte de Lázaro, veja as emoções de Jesus.

“Jesus agitou-se no espírito e perturbou-se” (Jo 11.33) “Jesus chorou” (Jo 11.35) “Jesus, outra vez profundamente comovido...” (Jo 11.38) “Agora meu coração está perturbado” (Jo 12.28) “Tendo amado os seus, os amou até o fim” (Jo 13.1) “Jesus perturbou-se em espírito” (Jo 13.21) “o discípulo a quem Jesus amava, estava reclinado ao lado dele” (Jo 13.23) “Tenho lhes dito estas palavras para que a minha alegria esteja em vocês e a alegria

de vocês seja completa” (Jo 15.11) João 15: Jesus fala 10 vezes do amor e 6 vezes do ódio. João 16: Jesus fala 9 vezes de tristeza (incluindo dores, angústia, choro, lamento) e

seis vezes de alegria João 17: Jesus abre seu coração direto para seu Pai, mas falando especificamente

de várias emoções nos vv. 13-14 onde fala que ele vai embora “para que eles tenham a plenitude de minha alegria”... apesar de que “o mundo os odeia”. E fala do amor quatro vezes nos vv. 23-26.

Getsêmani: “Começou a ficar aflito e angustiado” (Mc 14.33). “Começou a entristecer-se e a angustiar-se. Disse-lhes, então: ‘A minha alma está profundamente triste, numa tristeza mortal...’” (Mt 26.37, 38). “Estando angustiado, ele orou ainda

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mais intensamente e o seu suor era como gotas de sangue que caiam no chão” (Lc 22.44).

Na cruz: todas as sete frases de Jesus, mas especialmente “Tenho sede” (Jo 19.28). “Meu Deus, meu Deus! Por que me abandonaste?” (Mc 15.34).

Outras grandes expressões bíblicas deste primeiro nível, de expressar seus sentimentos se encontram nos sete choros de José (Gn 42-50), nos Salmos e na vida de Paulo (2 Co 7.5, 6; At 27.3).

2. Responsabilizar-se por seus sentimentos (colégio) Perante inimigos (Mt 5.43-48) Jesus na sua última noite (Jo 13.4, 5), em Getsêmani, a ser preso (Mt 26.50-54),

perante Anás o sumo sacerdote (Jo 18.22-24); perante Pilatos (Jo 18.35-38; 19.10, 11), consolando as mulheres de Jerusalém que choravam no caminho à Golgota (Lc 23.27-29), perdoando os que lhe crucificaram (Lc 23.34), cuidando de sua mãe e de João na cruz (Jo 19.26, 27).

Paulo sendo contente em toda circunstância (Fp 4.11b, 12, 19)

3. Perguntar sobre o coração, os sentimentos (faculdade) “Você quer ser curado?” Jo 5.6 (Veja Mt 20.31) Filipe (Jo 6.5, 6); Mulher pega em adultério (Jo 8.10); Maria Madalena (Jo 20.15); Pedro (Jo 21.15-17) O uso constante de parábolas

4. Discernir o coração e os sentimentos de outros (mestrado) Jesus não confiava em quem que o seguia por motivo de milagres (Jo 2.23-25) Fazendo o que o Pai está fazendo (Jo 5.19, 20a, 30, 39, 40) Jesus enxergava as multidões com olhos espirituais (Mt 9.36) Pedro - Mt 16.13-16, 21-23; Lc 22.31 “Homens de pouca fé, por que...” (Mt 8.26; 14.31; 16.8) Na última noite, discernindo os sentimentos dos discípulos – corações perturbados

(Jo 14.1), medo (Jo 14.27), tristeza (Jo 16.7 e Lc 22.45), limite do que podiam suportar (Jo 16.12), precisando de paz, coragem e ânimo (Jo 16.27).

Depois da ressurreição: medo das mulheres (Mc 16.6, 8) e dos discípulos (Jo 20.19), choro de Maria Madalena (Jo 20.10-16), tristeza dos discípulos caminhando para Emaús (Lc  24.17), dúvida de Tomé (Jo 20.27) e dos discípulos (Mt 28.17).

Discernir as raízes das emoções, por exemplo, a tristeza segundo o mundo e a tristeza segundo Deus (2 Co 7.9-11).

5. Empatizar, sentindo o que outro está sentindo (doutorado) “Jesus chorou” Jo 11.35 Jesus, o homem de dores (Is 53.3) Jesus, identificando-se conosco (Hb 4.14-16)

6. Liberar para sonhar (pós-doutorado) “Você é Simão, filho de João, será chamado Cefas (que traduzido é ‘Pedro’) (Jo 1.42) Jesus e as mulheres: A mulher samaritana (Jo 4); a mulher pega em adultério

(Jo 8.10-11); a mulher que ungiu seus pés (Mt 26.6-13); Maria Madalena (Jo 20.10-18).

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Onde você precisa mais crescer, precisa de uma nova graça, até possivelmente de uma unção?

Dicas práticas para cada um dos seis níveis

1. Expressar seus sentimentosa. Completar a frase “Eu sinto...” identificando seus sentimentos a acordar, em cada

refeição e a dormir para começar a estar ligado a seu coração e sentimentos.

b. Usar um diário espiritual, identificando seus sentimentos, compartilhando os com

Deus e identificando os sentimentos dele para com você.

2. Responsabilizar-se por seus sentimentosa. Falar na primeira pessoa “Eu sinto...” e não na segunda pessoa “Você me deixa...”.

b. Praticar Tiago 5.16, confessando seus pecados, problemas, dificuldades para

outros e pedindo oração. Aprender dizer “Eu tenho um problema e não é você...”

3. Perguntar sobre o coração e sentimentos de outras pessoasa. Colocar um círculo em cada ponto de interrogação na Bíblia, especialmente

refletindo sobre Jesus e suas perguntas. Colocar como alvo tornar-se mestre em fazer boas perguntas.

b. Pergunta chave quando tiver um conflito: “Você sente que agi de forma

desrespeitosa, ou desamorosa com você?” Isso, muitas vezes, vai ao âmago do

conflito, e uma vez resolvido no nível do coração, permite resolver bem mais

facilmente a nível da cabeça, ou o assunto que surgiu.

4. Discernir os sentimentos de outrosa. Começa consigo mesmo. “Sonda-me, ó Deus” (Sl 139.23, 25). Procure discernir

se seu sentimento tem uma fonte divina ou maligna, entendendo que toda emoção tem a possibilidade dessas duas raízes. Veja, por exemplo, a diferença entre tristeza, segundo o mundo e tristeza, segundo Deus (2 Co 7.9-11); sabedoria do alto e sabedoria terrena (Tg 3.13-18).

b. Pergunte o que Deus está fazendo. Pergunte para outras pessoas o que pensam ou

sentem que Deus pode estar fazendo. Aprenda parar e ficar atento em silêncio para

ele poder falar com você.

5. Empatizar, sentindo os sentimentos da outra pessoa

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a. Peça uma pessoa, com dom de misericórdia, para fazer uma mentoria com você. Acompanhe essa pessoa com o propósito de aprender ser empático.

b. Peça que Deus lhe dê um coração de carne e não de pedra; que ele abra seu

coração para sentir as coisas que ele sente.

6. Liberar as pessoas para sonharema. Afirme a outra pessoa, seus dons, personalidade e como você vê Deus usando-a.

b. Peça que Deus lhe dê uma revelação do chamado e potencial de outra pessoa, junto com uma passagem bíblica que você possa orar a favor dela.

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Matando o Gigante da Sobrecarga e do Ativismo

O que é a vida cristã?Vida – Inspiração – Devoção - Ação

O que não é:

1. Não é uma lista de __________

“Tal é a confiança que temos diante de Deus, por meio de Cristo. Não que possamos reivindicar qualquer coisa com base em nossos próprios méritos, mas a nossa capacidade vem de Deus. Ele nos capacitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do Espírito; pois a letra mata, mas o Espírito vivifica.” II Co 3.4-6

2. Não é uma lista de _________________ que funcionam bem.

“Tenham cuidado para que ninguém os escravize a filosofias vãs e enganosas, que se fundamentam nas tradições humanas e nos princípios elementares deste mundo, e não em Cristo.” Cl 2.8

3. Não é simplesmente e____________________ ou __________________

“Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine.” I Co 13.1

4. Não é simplesmente __________________________.

“Ainda que eu tenha o dom de profecia e saiba todos os mistérios e todo o conhecimento, e tenha uma fé capaz de mover montanhas, se não tiver amor, nada serei.” I Co 13.2

5. Não é simplesmente _____________________________.

“Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me valerá.” I Co 13.3

O que é:

1. É uma pessoa _____________________.

“Cristo é tudo e está em todos.” Cl 3.11

2. É um ____________________________________________ com esta vida perfeita.

“Eu sou a videira verdadeira...” Jo 15.1

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3. É uma ____________________ do espírito humano com o Espírito de Deus.

“Entretanto, vocês não estão sob o domínio da carne, mas do Espírito, se de fato o Espírito de Deus habita em vocês. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, não pertence a Cristo.” Rm 8:9

Onde está a vida cristã?

1. Jesus é a vida cristã inteira, então a vida cristã inteira está __________________ os crentes.

“Cristo é tudo e está em todos.” Cl 3.11

“A vida cristã inteira que eu vou viver já habita em mim.” Carlos McCord

“Bem fundo dentro de todos nós existe um santuário divino da alma, um santo lugar, um centro divino, uma voz que fala onde podemos sempre voltar.” Thomas Kelly

2. A vida cristã está em você como o __________ está em você.

“Havia um fariseu chamado Nicodemos, uma autoridade entre os judeus. Ele veio a Jesus, à noite, e disse: “Mestre, sabemos que ensinas da parte de Deus, pois ninguém pode realizar os sinais miraculosos que estás fazendo, se Deus não estiver com ele”. Em resposta, Jesus declarou: “Digo-lhe a verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo". Perguntou Nicodemos: “Como alguém pode nascer, sendo velho? É claro que não pode entrar pela segunda vez no ventre de sua mãe e renascer!” Respondeu Jesus: “Digo-lhe a verdade: Ninguém pode entrar no Reino de Deus, se não nascer da água e do Espírito. O que nasce da carne é carne, mas o que nasce do Espírito é espírito. Não se surpreenda pelo fato de eu ter dito: É necessário que vocês nasçam de novo. O vento sopra onde quer. Você o escuta, mas não pode dizer de onde vem nem para onde vai. “Assim acontece com todos os nascidos do Espírito”. Jo 3.1-8

“Seu divino poder nos deu tudo de que necessitamos para a vida e para a piedade, por meio do pleno conhecimento daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude. Dessa maneira, ele nos deu as suas grandiosas e preciosas promessas, para que por elas vocês se tornassem participantes da natureza divina e fugissem da corrupção que há no mundo, causada pela cobiça. II Pe 1.3-4

3. A vida cristã que está em você estabelece o que é _________________você ser e fazer.

“Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens. Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. E, também, ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha. Ao contrário, coloca-a no lugar apropriado, e assim ilumina a todos os que estão na casa. Assim brilhe a luz de

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vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus.” Mt 5.13-16

“Portanto, sejam perfeitos como perfeito é o Pai celestial de vocês.” Mt 5.48

“Sem mim nada podeis fazer.” Jo 15.5

4. A vida cristã em você faz a igreja um__________e você um ______________igual neste corpo.

“Assim como cada um de nós tem um corpo com muitos membros e esses membros não exercem todos a mesma função, assim também em Cristo nós, que somos muitos, formamos um corpo, e cada membro está ligado a todos os outros.” Rm 12.4-5

“Ora, assim como o corpo é uma unidade, embora tenha muitos membros, e todos os membros, mesmo sendo muitos, formam um só corpo, assim também com respeito a Cristo. Pois em um só corpo todos nós fomos batizados em um único Espírito: quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um único Espírito.” I Co 12.12-13

5. Achar a vida cristã é sempre o __________________ de viver a vida cristã.

“É por isso que o desafio real da vida cristã vem quando as pessoas menos esperam. Vem na hora de acordar a cada manhã. Todos os seus sonhos e esperanças para este dia vêm correndo na sua direção como animais selvagens. E a nossa primeira tarefa cada manhã consiste em simplesmente afastá-los de nós, ouvindo aquela outra voz, vendo tudo por aquele outro ponto de vista, deixando a vida tranquila fluir dentro de nós. E continua assim o dia todo, negando suas ansiedades e perturbações normais e saindo dos ventos fortes.” C.S.Lewis – Cristianismo puro e simples.

“Jesus, seja bem vindo aqui!”

Qual é o alvo da vida cristã?

“Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva”. Jo 7.38

“Meu pai é glorificado pelo fato de vocês darem muito fruto; e assim serão os meus discípulos.” Jo 15.8

O que não é:

Não é _____________________

Não é ______________ dos outros

Não é _____________________

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O que é:

Ser ______________ a Jesus

Ser capaz de _______________________________

Ser_________________________

Ser restaurado para poder _______________________________

Como?

Conexão constante com a _______________ _ da vida cristã.

“Uma grande multidão ia acompanhando Jesus; este, voltando-se para ela, disse: “Se alguém vem a mim e ama o seu pai, sua mãe, sua mulher, seus filhos, seus irmãos e irmãs, e até sua própria vida mais do que a mim, não pode ser meu discípulo. E aquele que não carrega sua cruz e não me segue não pode ser meu discípulo.”” Lc 14.25-27

O alvo da vida cristã é fazer os atributos divinos visíveis e disponíveis, 24 x 7, momento a momento.

Isto é ser como Jesus. Isto é ser um rio de água viva. Isto é dar muito fruto. Isto é ser um discípulo.Isto é o alvo.

A Inspiração da Vida Cristã

O que significa permanecer em Cristo?

A videira – A presença de Jesus numa vida

Eu sou a videira verdadeira. Jo 15.1

A __________________ e a _________________ perfeita não estão faltando.

1. Jesus _______nós é a nossa Salvação

O dom de Deus por nós, vida perfeita de Jesus.

“Deus tornou pecado por nós aquele que não tinha pecado, para que nele nos tornássemos justiça de Deus.” II Co 5.21

Evangelho - A obra de Deus por nós há 2000 anos. I Co 15.1-8

Graça - A provisão da perfeição que nunca poderíamos gerar por nós mesmos.

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“Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês é dom de Deus; não pelas obras, para que ninguém se glorie. Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou antes para que as praticássemos.” Ef 2.8-10

Salvação - Tudo que Deus fez em Cristo para nos trazer de volta para Ele e nos capacitar a ser o que fomos criados para ser, seres que podem dar glória a Ele 24 x 7.

2. Jesus _______ nós é a nossa satisfação

O ___________ de Deus em nós, a perfeita presença de Jesus.

“A eles quis Deus dar a conhecer entre os gentios a gloriosa riqueza deste mistério, que é Cristo em vocês, a esperança da glória. Nós o proclamamos, advertindo e ensinando a cada um com toda sabedoria, para que apresentemos todo homem perfeito em Cristo.” Cl 1.27-28

“Não os deixarei órfãos, voltarei para vocês.” Jo 14.18

“Se alguém me ama, obedecerá a minha palavra. Meu Pai o amará, nós viremos a Ele e faremos morada nele.” Jo 14.23

Permanecendo - Jo 15:1-8“Permaneçam em mim, e eu permanecerei em vocês.” Jo 15.4

A Videira - A perfeição de Deus em nós 24 x 7 e para sempre.

3. Jesus é a perfeita e verdadeira videira em nós, __________________________________________________________________________________________________

“O ladrão vem apenas para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente.” Jo 10.10

4. A Perfeita presença de Jesus habita na vida do discípulo entre _______________

“Existe um espaço em você a onde abundância perfeita agora habita. Esta abundância perfeita é uma pessoa. O nome Dele é Jesus - A Videira verdadeira. O espaço é a sua alma. Jesus tem feito aquele espaço parte da Vinha de Deus. Você não conseguiu voltar para o paraíso, então paraíso voltou para você.” Carlos McCord

5. Esta presença perfeita tem que ser __________________ em nós..

“Meus filhos, novamente estou sofrendo dores de parto por sua causa, até Cristo seja formado em vocês.” Gl 4.19

Formado: sua influência e suas intenções enchendo uma vida de satisfação e produzindo cooperação contínua e alegre.

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a) Uma vida perfeita _________________________ em mim!

Jesus, seja bem vindo aqui!

b) A ______________________ é possível.

6. Uma semelhança perfeita com Deus é ______________________na vida daqueles nos quais Jesus habita.

Portanto, sejam perfeitos como perfeito é o Pai celestial de vocês. Mt.48

7. ________________ (Fé),____________________ (Esperança), _______________ (Amor) – é possível e é a simplicidade da vida cristã.

Tudo depende da presença perfeita de Jesus no espaço.

Cristianismo é viver a presença de Jesus agora mesmo porque ele habita em nós!

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Nove Níveis de Saúde Emocional1

Introdução “Cuide de...!” Pv 4.23; Mt 22.39; At 20.28; 1 Tm 4.16; Ml 2.15. Pesquisa do MAPI com 108 líderes denominacionais e pastores: Pedimos que eles

escolhessem três áreas entre dez onde os pastores de seu círculo mais precisavam de mentoria e crescimento. A área mais destacada (por 62% dos participantes) foi “A relação consigo mesmo (saúde emocional, caráter cristão)”.

Através desta oficina, esperamos desenvolver:1) seu entendimento sobre saúde emocional2) sua habilidade de discernir níveis de saúde em si mesmo e em outros, e3) caminhos para crescer em sua saúde emocional.

Pessoa saudável... Família saudável... Pastor saudável... Liderança saudável... Igreja saudável... Cidade saudável... O que é saúde?!?!

O trabalho desenvolvido a seguir se baseia no modelo de personalidade Eneagrama.2

Adaptamos os nove níveis de saúde do trabalho deles.

Três níveis de saúde ótima1. Liberação (livre e libertador)2. Psicologicamente capaz3. Valor social

Três níveis de saúde normal4. Cumprindo seu papel social5. Controle interpessoal6. Supercompensação

Três níveis de saúde disfuncional e doentio7. Violência8. Obsessão e compulsão9. Patologicamente destrutivo

A seguir explicamos os nove níveis com mais alguns detalhes.

1 O site do MAPI www.pastoreiodepastores.org oferece este estudo com bem mais detalhes no link de ferramentas/artigos.2 Esse modelo trabalha com nove tipos básicos de personalidade, indicando que sob pressão temos a tendência de mudar e responder de forma diferente que normalmente faríamos. O modelo é complexo e profundo. Aqui trabalhamos apenas um aspecto dele: o conceito de que existem nove níveis de saúde emocional. Cada personalidade expressa esses níveis de forma diferente, coerente com sua personalidade. Uma boa articulação disto em inglês se encontra no http://www.enneagraminstitute.com/. Em português o site http://www.eneagrama.com.br/hp/ dá uma visão panorâmica dos nove tipos de personalidade. Infelizmente esse último site, como os outros que pesquisei rapidamente em português, não trata do aspecto que trabalho nesta apostila sobre os nove níveis de saúde. Se quiser sondar mais sobre este modelo de personalidade, faça uma busca na Internet com “O Eneagrama”.

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A. Saúde ótima: plena auto-realizaçãoe forte acréscimo para as vidas de outras pessoas

1. Liberação (livre e libertador): a pessoa está livre de impedimentos e pesos internos, sentindo que está fazendo o que foi criado para fazer. Tem uma grande capacidade para elevar outras pessoas, facilitar seu crescimento e ajudá-las a tomar decisões sábias. Exemplos bíblicos: Abrão com Ló (Gn 12.4,5; 13.5-13; 14.14-16; 18.16-19.38); Moisés, o grande libertador do A.T.; Jônatas com Davi (1 Sm 18,1-4; 19.1-4 20.1-4, 8, 16-17, 23, 41-43; 23.15-18; 2 Sm 1.23-26; 2 Sm 9); a missão de Jesus (Lc 4.18, 19);

Jesus com as mulheres – As quatro mulheres em sua genealogia (Mt 1.3, 5, 6); a mulher samaritana (Jo 4); ungido por pecadora (Lc 7.36-50); suas seguidoras (Lc 8.1-3); Maria e Marta (Lc 10.38-42; Jo 11; 12.1-8); A mulher pega em adultério (Jo 8.1-11), sua mãe Maria (Jo 19.25-27); Maria Madalena (Jo 20.1-18).

Jesus com os discípulos – ensinando a grandeza de liberar e elevar a outros (Mt 18.1-4; 20.20-28; 23.9-12; Lc 22.24-30; Jo 13.1-17, especialmente vv. 1-4; 17.6-19, especialmente vv. 18, 19)

Barnabé com Paulo – (At 9.26-28; 11.22-26; 13.1-3; transição de 13.7 para 13.13)

Barnabé com João Marcos – (At 15.36-41; Cl 10; Fm 1.24; 2 Tm 4.11)

De forma coletiva, a igreja de Jerusalém, com os recursos dos que tinham suprindo as necessidades dos que não tinham – (At 2.42-47; 4.32-37)

Multiplicação estratégica: Jesus com os discípulos; Barnabé... Paulo (2 Tm 2.1,2; 1 Ts 1.6, 7, 8-10). Esta multiplicação também pode ser feita em quase qualquer nível desde os disfuncionais e doentios até todos os normais e os níveis ótimos.

Jesus na cruz. Suas sete frases expressam níveis 1 (liberação) ou 2 (psicologicamente capaz).

-- Entregando Maria para João e ele para ela. -- “Tenho sede!” -- “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo.” -- “Eu lhe garanto: hoje você estará comigo no paraíso.” -- “Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonaste?” (Sl 22)-- “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.”-- “Está consumado!”

2. Psicologicamente capaz: sensível ao seu próprio coração, seus sentimentos e motivações sem ficar amargurado. Assume responsabilidade por suas emoções e as administra bem. Sabe quando e como expressá-las sem se impor a outras pessoas ou demandar atenção exagerada. Ajuda outras pessoas a entenderem seus próprios corações e sentimentos. Através disso, contribui para que as pessoas se responsabilizem cada vez mais por suas emoções e as administrem bem. Entende seus limites e normalmente não os ultrapassa nem deixa outras pessoas invadirem os seus. Exemplos bíblicos: Davi nos Salmos; Neemias (1.4, 6, 7, 11; 2.1-3); As bem aventuranças (Mt 5.1-13);

Jesus, conforme escrito na segunda metade do evangelho de João chorando, coração perturbado, amando, se alegrando: (11.33-38; 12.27-28; 13.1-5; 13.21; 14.1, 27; capítulo 15: fala do amor 10 vezes; do ódio seis vezes; alegria 15.11 e

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16.24, tristeza 16.6,7; 16.12, 20-22, 33; Jo 17: o coração de Jesus; Jo 21.15-17: amor e restauração).

Paulo – (1 Co 4.21; 2 Co 6.11-13; 7.1-11; Gl 5.22-25; Ef 4.25-5.2; Fp 2.1-4; 1 Ts 2.7-9, 19-20).

3. Valor social: contribui com as pessoas ao seu redor, acrescentando-lhes valor. Tem energia e disposição para se entregar, dando graça a sua família, igreja e colegas de estudo ou trabalho. Entende o valor de priorizar certos relacionamentos para dar e receber vida. Não pensa em seu próprio bem tanto quanto em uma visão ou causa maior relacionada a ajudar outros. Exemplos bíblicos: A parábola dos talentos (Mt 25.14-30); O Bom Samaritano (Lc 10.25-37); Dorcas (At 8); o centurião Cornélio (At 10); Lídia (At 16).

B. Normalidade

4. Cumprindo seu papel social: Neste nível, a pessoa é sólida, fazendo sua parte nos vários papéis que tem, seja na família, na igreja ou no trabalho. As pessoas podem contar com ela. É pessoa de palavra. As motivações internas podem ser diversas com maior ou menor grau de saúde emocional. Maior grau é quando cumpre seus papéis porque está contente, resolvido e centrado. Outras vezes pode ser que os cumpre por necessidade de agradar, presa aos sentimentos e à aprovação de outras pessoas. Se for mais voltada a tarefas, pode ser que cumpra bem seus papéis sociais influenciada por outras raízes: o ativismo, o sentimento de necessidade de produzir ou render. Exemplos bíblicos: (Mt 8.9; Lc 17.7-10; contraste com João 15.14, 15).

5. Controle interpessoal: Esta pessoa esforça-se para manter o controle dos seus relacionamentos, seja de forma ativa (às vezes chegando a dominar, controlar ou manipular) ou de forma passiva (assegurando-se que todas as pessoas gostem dela). Ela encontra dificuldades para sentir que suas necessidades são preenchidas ou às vezes até para reconhecer que são válidas. Na medida em que a pessoa focaliza sua energia em manter controle dos relacionamentos com outras pessoas, pode diminuir ou quase perder sua habilidade de ser sensível ao seu próprio coração e à saúde emocional dos outros. Exemplos bíblicos: Saul (1 Sm 13.11-14; 15.24-31); David (2 Sm 24); Salomão (1 Re 3.1; 11.1-13); Jezebel (1 Re 19.1, 2; 21.1-16, especialmente v. 25).

6. Supercompensação: No nível 6, a pessoa não está satisfeita ou contente consigo mesmo e com sua vida. Investe grande parte de sua energia em certos relacionamentos ou empreendimentos (trabalho, ministério) para forjar uma base para sentir-se bem. É capaz de ser elogiada por ser muito boa, até excelente, nas áreas nas quais se dedica. Esta valorização pode lhe prender a continuar investindo fundo nessa(s) área(s). O sucesso desta pessoa em certas áreas pode esconder sua falta de equilíbrio. Por exemplo, pode ser bem sucedido no trabalho ou ministério e não na família. Sua auto-imagem baixa também pode esconder-se. Se seu rendimento nessa(s) área(s) ficar ameaçado ou se a pessoa perder sua utilidade nessa área, é capaz de entrar em profunda depressão ou lutar de forma exagerada para não perder seu lugar ou valor. Nesse caso fica vulnerável e pode passar para o nível sete, que é disfuncional. Exemplos bíblicos: Sansão (Jz 13-16); Moisés (2 Co 3.12-18); Davi perante Absalão (2 Sm 13-19).

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C. Disfuncional, doentio e destrutivo

7. Violência: esta pessoa abusa de outras ou de si mesma de forma visível, podendo ser intencional ou não. Isto pode ser através de abuso emocional, físico ou sexual. Se esta pessoa for agressiva, inspira medo, começando com o próprio cônjuge e filhos. As pessoas mudam quando ela está presente. Ficam mais caladas, reprimidas e perdem sua voz e personalidade. Criam máscaras. A sua diversidade não é valorizada. Exemplo bíblico: José de Egito (Gn 41.27-45.24; 50.15-21) com raiz de rejeição (Gn 37.1-11;18-36).

Se esta pessoa for passiva, denigre e abusa de si mesma ou se torna conivente de violências, deixando outros ao seu redor agirem de formas abusivas sem se manifestar. Exemplo bíblico: Davi com seus filhos (Tamar e Amnom 2 Sm 13.19-22); Absalão (2 Sm 13.23-39, capítulos 14-19.8); Adonias (1 Reis 1.5, 6); Salomão (1 Reis 1.28-38), raiz de ferida paterna (1 Sm 16.1-11; 17.18).

Este nível de problema normalmente precisa de cura das memórias e ministério de libertação. A pessoa tem fortalezas que precisam ser destruídas (2 Co 10.4-6).

8. Obsessão e compulsão: demonstra neurose: instabilidade mental ou emocional, cujos sintomas são demonstrados por um comportamento obsessivo, tal como raiva excessiva, medo, ansiedade ou ódio sem razão aparente. Esta pessoa tem mecanismos de defesa que a levam a não ter controle sobre determinadas áreas de sua vida. Exemplo bíblico: o rei Saul.

9. Patologicamente destrutivo: esta pessoa é dominada pelo desejo de roubar, matar e destruir. Seu coração endurece e sua consciência para de funcionar, pelo menos em algumas áreas. Pode chegar ao extremo de demonstrar psicose: uma perturbação fundamental mental caracterizada por perder o contato com a realidade ou ter um contato deficiente. A essa altura esta pessoa sai da realidade, não distinguindo entre fantasia e o mundo real, perdendo o controle de sua vida, podendo destruir a si ou a outros.

Exemplo bíblico do Rei Saul: Inicia-se com níveis normais de saúde, prejudicado por inferioridade e insegurança (1 Sm 9.21; 10.20-23; 15.17), levando-o a se preocupar em controlar as pessoas ao seu redor (1 Sm 13.11-14; 15.24-31). Passando os anos, ele passa a ficar muito irritado, aborrecido e com inveja de Davi (1 Sm 18.7-9), dando espaço para um espírito maligno o atormentar levando-o a tentar matar Davi duas vezes (1 Sm 18.10-11). A raiva escondia seu grande medo e que levou Saul a preparar diversas armadilhas para matar Davi (1 Sm 18.12, 15, 29). Apesar de Jônatas e Davi procurarem ajudar Saul, com algum sucesso esporádico (1 Sm 19.1-17; capítulos 24, 26), sua raiva excessiva o levou a tentar matar seu próprio filho, Jônatas, herdeiro ao trono (1 Sm 20.32-33) e a massacrar os sacerdotes de Nobe (1 Sm 22.6-19). A maior parte dos nove capítulos (1 Sm 18-26) relatam a instabilidade emocional de Saul e suas tentativas de matar Davi.

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Os Níveis Disfuncionais 7 a 9Introdução

2 Tm 3.1-5 Paulo fala para os líderes da igreja de Éfeso: “Cuidem de vocês mesmos e de

todo o rebanho... lobos ferozes penetrarão no meio de vocês e não pouparão o rebanho. E dentre vocês mesmos se levantarão homens que torcerão a verdade, a fim de atrair os discípulos. Por isso, vigiem!” (At 20.28-31)

Existe um pouco de lobo dentro de cada um de nós.

Leia as descrições dos níveis 7, 8 e 9 acima, sem ler os itálicos quanto a exemplos bíblicos (pág. 45).

A. Entendendo o Lado SombrioA seguir, algumas citações do livro de Gary McIntosh e Samuel Rima: Superando o

Lado Sombrio de Liderança (O paradoxo de disfunção pessoal).3 Sublinhe o que chama sua atenção.

Na última década líderes evangélicos estão caindo e falhando de forma dramática e trágica.

“O lado sombrio refere-se aos desejos interiores, compulsões, motivações e disfunções que nos compelem para o sucesso ou minam o mesmo (20). São sombras dos fatores que contribuem para nosso sucesso (22). A negação e repressão, junto com as emoções explosivas que resultam delas, são especialmente comuns entre os líderes religiosos que sentem a necessidade constante de estar no controle de suas vidas para que possam ministrar a outros (23).

“Uma pessoa que sempre precisa ter as respostas geralmente não ouve muito bem aos outros” (28). Características (tendências da queda de Adão) que reforçam o lado sombrio incluem orgulho, egoísmo, auto-engano e motivações erradas (40). Sinais destas sombras são um senso vago de ambição, uma profunda ou desesperada necessidade de ser aprovado, um medo irracional que nosso trabalho não seja adequado, uma necessidade de nos sentirmos no controle o tempo todo, ou qualquer comportamento, desejo, ou motivação que nos domina ou compele de forma incontrolável” (51).

“Quando experimentamos um evento traumático na nossa infância ou anos de formação que nos leva a nos sentir permanentemente ameaçados em uma destas áreas essenciais..., acabamos não tendo os tijolos que faltam na nossa pirâmide de necessidades básicas. Procuramos preencher estes buracos, muitas vezes inconscientemente. Esta é a raiz de onde surge o nosso lado sombrio” (56).

“Nosso lado sombrio também pode servir como um mentor silencioso interno, incansavelmente nos orientando quanto a como ter sucesso exatamente nas áreas de nossas vidas que o criaram” (65).

3 Escrito em inglês :Overcoming the Dark Side of Leadership (The Paradox of Personal Dysfunction), Baker Books, Grand Rapids, MI 1997. Os autores oferecem inventários ou testes que ajudam avaliar o grau no qual o leitor pode ser afetado por cada uma destas áreas.

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Cinco Manifestações do Lado SombrioEscreva a palavra “Tendência” ao lado de qualquer dos cinco onde percebe em você

alguma tendência ou vulnerabilidade.

1. “Compulsão, num contexto de liderança, descreve a necessidade para manter ordem absoluta. O líder enxerga a instituição ou a organização onde trabalha como mais uma área de sua vida que precisa ser controlada. O líder compulsivo busca a perfeição ao extremo... Comumente se torna ativista. Muitas vezes é moralista e escrupuloso demais, julgando a si mesmo e a outros sem misericórdia” (87-88).

2. “Para o líder narcisista... o mundo gira em torno dele. Todas as outras pessoas e assuntos ficam em órbita ao redor dele sendo pegos pela força da ‘gravidade’ de sua pessoa. Apesar de sua compulsão para alcançar coisas grandes, sua ambição inquieta raras vezes se satisfaz e impede que ele realmente desfrute do que alcança. Tende a explorar e levar vantagem de outras pessoas para seus próprios fins” (98).

3. Líderes paranóicos são desconfiados, hostis, amedrontados e invejosos. São hiper-sensíveis às ações de outras pessoas, acrescentando significados subjetivos às motivações delas e criando estruturas rígidas de controle ou proteção (110).

4. Codependência não é característica de uma desordem de personalidade específica, mas um atributo genérico encontrado em pessoas com personalidades variadas. É uma “condição emocional, psicológica e comportamental que se desenvolve como resultado do longo contato com a prática de um grupo de regras opressivas – regras que não permitem a expressão transparente de sentimentos, nem a discussão aberta de problemas pessoais e interpessoais” (120).

“Pessoas codependentes tomam responsabilidade pelas ações e emoções de outros, muitas vezes culpando a si mesmos pelas ações inapropriadas de outros. Farão praticamente qualquer coisa para evitar machucar a outra pessoa (121-2) ... Líderes codependentes são pacificadores que escondem problemas em vez de enfrentá-los. Assim procuram trazer equilíbrio ao sistema de grupo. Podem ser bastante benevolentes, com uma tolerância alta de atitudes e ações fora do padrão normal. Dispostas a se sacrificarem para evitar dizer “não”, reagem em vez de agirem (124). Como resultado, codependentes armazenam raiva e frustrações reprimidas” (122).

5. “Líderes passivo-agressivos são obstinados, esquecidos e intencionalmente ineficientes. Para controlarem seu ambiente e as pessoas ao seu redor, tendem a reclamar, resistir a demandas, procrastinar, e agir demasiadamente devagar. Em algumas ocasiões, exercem o controle através de pequenas explosões de tristeza ou raiva” (132).

Pergunta para reflexão: quais são três características ou áreas de vulnerabilidade suas que têm potencial para destruir sua família, ministério ou igreja? Se não conseguir pensar em três, sua cegueira pode ser uma das três. Pode alistar mais que três. Se tiver tempo, ore sobre o que você anotar. Compartilhe em duplas.

1.

2.

3.

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Os Níveis Normais 4-6De forma geral não chamamos a atenção de outras pessoas quando funcionamos

nestes níveis normais. Vejamos novamente a descrição dos três níveis (4 a 6) de saúde normal. Lembre-se que na escala, 4 é mais saudável do que 5 ou 6. Enquanto lemos, sublinhe as frases com as quais você se identifica (pág. 44; volte aqui após essa leitura)

Relembrando, os três níveis de saúde normal são:4. Cumprindo seu papel social – este é o melhor dos três níveis normais porque a

pessoa está contribuindo à sociedade, cumprindo seu papel de forma responsável.

5. Controle interpessoal – este nível é bem normal, todos querendo ter boas relações pessoais. Ao mesmo tempo, não é tão bom como o nível quatro porque o foco da energia está em agradar ou controlar as pessoas em vez de cumprir responsabilidades que servem as pessoas.

6. Supercompensação – este nível é comum e normal, mas como o próprio nome indica existe um desequilíbrio inerente. A pessoa enfatiza algumas áreas, mas negligencia outras áreas importantes.

Com qual nível, destes três, você se identifica mais?

Níveis Ótimos 1-3Leia a descrição dos níveis 1-3 acima, junto com os exemplos bíblicos (págs. 43-44). Ao final, volte aqui para encerrar com algumas aplicações para sua vida.

Quais fatores você acha que seriam chaves para poder chegar nestes níveis?

A seguir indicamos alguns fatores chaves. Ao comentar cada um, coloque uma nota de zero a dez ao lado indicando o grau no qual esse fator realmente está presente em sua vida. Zero seria super carente; 10 seria super forte.

1. Necessidades básicas supridas: sejam físicas, financeiras ou materiais como também sociais, emocionais e espirituais.

2. Cura das memórias: tendo resolvido feridas e raízes disfuncionais.

3. Ambiente de amor: algum círculo onde somos profundamente valorizados e aceitos. Se tivermos mais de um desses círculos, somos tremendamente abençoados. Para realmente subir nestes níveis, especialmente os mais altos, geralmente precisamos experimentar isso em três círculos: nossa família, nosso trabalho e nossa igreja, incluindo um grupo familiar (ou pastoral) e uma equipe de ministério. Relacionamentos saudáveis são fundamentais para crescermos em nossa saúde emocional.

4. Chamado e foco: precisamos conhecer nosso chamado e paixão e nos entregar para cumpri-los. Isto implica em ter um foco para sua vida que lhe permita canalizar sua energia e paixão. Baseado nisto, conseguimos dizer “não” com graça para muitas oportunidades; e apenas assim conseguimos dizer um “sim” enfático aos propósitos de Deus para nossas vidas. A maioria de nós nos perdemos em cumprir os propósitos ou desejos das pessoas ao nosso redor, não tendo um foco claro particular ou perdendo esse foco no meio das muitas vozes que clamam para nós. Uma chave

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para superar isto é o exercício do foco que é profundo o suficiente para poder ser bem trabalhado num retiro com Deus.4 Sem saber claramente seu chamado e foco, é difícil caminhar para os níveis ótimos de saúde emocional.

5. Relação com o Pai: uma das maiores forças para chegar a estes níveis é uma relação resolvida e curada com nossos pais terrenos que permite uma relação íntima e livre com o Pai celestial.

6. Relação com o Filho: outra força tremenda para subir nestes níveis é realmente ter a identidade de filho e não apenas de servo, de santo e não de pecador, de alguém amado e aceito a não apenas de alguém que precisa demonstrar seu valor. A mente e coração de Cristo são fundamentais nos níveis ótimos.

7. Relação com o Espírito Santo: outra força tremenda para subir nestes níveis é o fruto do Espírito e o poder do Espírito expressado em dons espirituais, cura, libertação, unção, sabedoria e discernimento dos propósitos de Deus dentro de nós e ao nosso redor. O Espírito Santo nos leva a ouvir Deus diretamente e através de Sua Palavra.

8. Desequilíbrio: o desequilíbrio é necessário para passar de um nível para outro. As respostas e formas de agir de um nível se revelam inadequadas, nos provocando para crescer ou para nos decepcionar e cair. Nos ajuda crescer quando estamos dispostos a conviver com tensões criativas, não deixando nem um extremo ou outro nos levar para uma tensão destrutiva. Nesta fase de mudança a pessoa tem boas perguntas e percebe o valor delas tanto quanto ou mais que boas respostas.

9. Viver bem o nível no qual estamos e começar a crescer para o próximo nível. Não é possível pular níveis apesar de termos momentos que agimos com muito mais ou muito menos maturidade emocional do que o nível no qual “moramos”. Crescimento sólido e que permanece vem quando integramos bem as bases de saúde no nível no qual nos encontramos para termos os alicerces para crescermos para o próximo nível.

Quais dos nove fatores mais o ajudariam a se firmar bem no nível no qual se encontra e começar a passar para o próximo nível?

Compartilhe com sua dupla e encerrem orando juntos.

4 Dicas para o exercício do foco como também para um retiro com Deus se encontram no site do MAPI: www.pastoreiodepastores.org.

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Grupos de Apoio para Pastores e Cônjuges

Descobrindo Onde Estamos

1. Iniciemos nosso seminário fazendo um simples e rápido diagnóstico de onde nos encontramos em relação à visão e valores do pastoreio de pastores e cônjuges. As perguntas que se seguem podem nos ajudar nesta tarefa. Para que isto funcione precisamos ser transparentes e sinceros nas respostas. Pense por alguns minutos sobre a ênfase que, atualmente, as igrejas dão ao pastoreio de casais pastorais. As cenas seguintes que indicam uma negligência deste campo acontecem em muitas igrejas e denominações. Marque com um “X” cada cena abaixo que é comum em seu contexto e experiência.

a. Quando um casal pastoral na igreja ou denominação não está causando problemas nem os compartilhando, ninguém se preocupa em ajudá-lo especificamente em seu crescimento.

b. Quando um casal pastoral participa fielmente de todas as reuniões da igreja e estão envolvidos, supõe-se que ele está bem e está crescendo.

c. Quando um dos cônjuges cai em pecado, é posto debaixo de disciplina até demonstrar que não está pecando mais. Ninguém o aconselha nem o acompanha num processo sério de restauração e na luta de ganhar a vitória nessa área de sua vida.

d. Se um casal pastoral quer crescer em algum ponto específico de seu casamento, mas não sabe como fazê-lo, sente que seus líderes estão ocupados demais para ajudar-lhe e não sabe a quem mais pedir orientação e ajuda.

e. Se um casal pastoral em algum momento encontra coragem para compartilhar uma crise, necessidade, pecado, fraqueza, a resposta mais comum é uma oração sem nenhum seguimento ao seu casamento depois disso.

f. A grande maioria dos casais pastorais não pensa em como desenvolver pontos ou áreas específicas da sua relação conjugal.

g. Quando um casal pastoral tem uma área na qual precisa crescer, dificilmente admite, dificilmente procura ajuda e dificilmente encontra alguém capacitado para ajudar-lhe.

2. Quantas cenas foram marcadas com um “X”? ______

Se sua igreja ou denominação é caracterizada por três ou quatro destas cenas, está com problemas e precisa de mudanças. Mas ainda tem uma base na qual prosseguir para poder melhorar os outros pontos.

Se sua igreja ou denominação é caracterizada por cinco ou seis destas cenas, está em estado de alerta precisando de medidas urgentes para tratamento e busca da saúde para os casamentos. Uma boa parte, possivelmente a maioria dos casais, tem usado máscaras

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e precisa ser pastoreada antes que uma seqüência de tragédias (escândalos) comece a atingir o Corpo de Cristo. (veja Hb 5:11-14; 1 Co 3:1,2)

Se sua igreja ou denominação é caracterizada por todas as sete cenas, as famílias dos pastores e a igreja estão entre a vida e a morte e precisam de um transplante de coração e de mente! Não importam as aparências, é tempo de declarar uma emergência (veja Ap 3:14-22)

Faça a si mesmo mais uma pergunta: estou crescendo no meu casamento?

Seria mais fácil pensar sobre isto se nos déssemos uma nota com base no quanto estamos crescendo e sendo pastoreados como casais. Numa escala de 0 a 10, quanto você diria que está crescendo através de um pastoreio intencional para seu casamento?

0Não estamos crescendo através de um pastoreio; nosso casamento é uma rotina, dominada pela tirania do urgente, não nos deixando tempo para crescer, sermos mentoreados, restaurados em algumas áreas.

1 – 2 – 3Estamos crescendo um pouco; mas não temos tido tempo para refletir e pensar sobre como poderíamos /deveríamos estar crescendo muito mais através de um pastoreio ou mentoria intencional

4 – 5 – 6 Estamos crescendo e recebendo pastoreio, mas não no ritmo e forma que gostaríamos.

7 – 8 Estamos crescendo bastante, nossa relação conjugal e família estão realmente mudando.

9 - 10Estamos crescendo muito, com um grande sentido de aventura e maravilha sobre o que Deus está fazendo no nosso casamento e família.

2. E mais uma pergunta: Você integra um grupo de casais amigos, que se reúne regularmente para cuidarem uns dos outros, crescerem juntos confessando e superando suas falhas, pecados, crises, necessidades e recebendo mentoria e ministração para seus casamentos? Sim Não

3. Tal grupo, ou pelo menos dois casais com os quais possamos estabelecer esse tipo de relacionamento, é super importante para mantermos o ritmo de crescimento em nossa vida espiritual, conjugal, familiar e ministerial. Muitos de nós carregamos problemas sérios, porque não temos outros casais com quem compartilhar; casais que também se abram conosco.

Um dos mandamentos mais ignorados e negligenciados da Bíblia é ________________.

“Confessai, pois, os vossos pecados (problemas, necessidades, fraquezas, falhas) uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito

pode, por sua eficácia, a súplica do justo.”

4. A Igreja de Jesus Cristo tem hoje muitos casais pastorais feridos, doentes, com problemas, porque não aprenderam a praticar esse versículo. Tiago diz que seremos curados depois que confessarmos nossas faltas ou necessidades, dando oportunidade a

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outros para orarem por nós, ministrando a bênção do Senhor. A maioria dos homens foi ensinada, desde pequenos, que deveriam ser fortes, machos, nunca chorarem e, enfim, atuar como se não tivessem problemas. Além disso, temos sido ensinados e foi-nos dado o exemplo, em épocas anteriores, de que um verdadeiro crente nunca tem problemas. Muitos casais assimilaram isso a tal ponto que hoje eles mesmos acham que não têm problemas. Outros casais reconhecem que são seres humanos e, conseqüentemente, estão sujeitos a problemas, mas tem-se mantido fechados por tantos anos que já lhes é difícil saber como abrir-se.

5. E se nós, como casais pastorais, não estamos conseguindo obedecer a essa ordem de Tiago, como podemos pensar que os demais casais da igreja e casais sem Cristo em seus casamentos possam obedecê-la? Nossa obediência e submissão, sendo casados em Cristo, estão diretamente ligadas à atração de outros casais. Se nós, pastores e cônjuges, na igreja obedecermos a Tiago 5.16 e mostrarmos que experimentamos a cura, eles também vão se sentir atraídos a obedecer. Se eles obedecerem, Deus diz que serão curados. A maioria das igrejas e denominações está cheia de casais pastorais com problemas e crises sérias. Como seria liderar uma igreja ou denominação cheia de casais curados, saudáveis, dinâmicos, em pleno crescimento???

6. Essa possibilidade está ao nosso alcance. Porém há um preço a ser pago. É sacrificar nosso orgulho, nossa imagem de “super-homem” ou de “mulher-maravilha”, e encontrar um grupo pequeno de casais com o qual possamos aprender a nos abrir, a sermos autênticos e a orar uns pelos outros, de tal forma, que sejamos curados, restaurados, acompanhados, mentoreados e sempre avançando para o crescimento e cumprimento dos propósitos de Deus para o casamento.

Reflexão em Grupo Pequeno

a. O que você sente que Deus está lhe falando com base nessas avaliações?

b. O que sente que Deus está falando para seu casamento?

Barreiras na Busca ao Apoio Conjugal

A. Em qual momento você se sentiu mais apoiado em seu casamento? Descreva-o.

B. Liste as pessoas mais importantes que dão apoio ao seu casamento hoje.

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9 Duas pessoas juntas podem lucrar muito mais do que uma sozinha, porque o seu trabalho vai render mais. 10 Se uma delas cair, a outra a ajuda a levantar-se; mas o homem sozinho, quando cai, está em má situação. 11 E quando a noite está fria, duas pessoas usando o mesmo cobertor esquentam uma a outra. Mas, uma pessoa sozinha, como vai se esquentar? 12 Uma pessoa sozinha corre o risco de ser atacada, mas duas pessoas juntas podem se defender melhor. E se forem três, melhor ainda; a corda trançada com três fios não arrebenta facilmente.

(Ec 4.9-12 – BV) (1 Co 12.14-22, 25, 26).

1. Já que homem e mulher se tornam um, é possível fazer uma nova leitura do texto acima, substituindo uma pessoa por um casal. Cada vez que se mencionar duas ou três pessoas, pensemos em dois ou três casais. Sob essa perspectiva, quais são os benefícios de um casal ter outros dois casais para caminharem juntos?

2. Procurar apoio distingue o sábio do tolo. Na verdade, o conceito de que todos precisamos de apoio não é grande novidade. Ninguém muda sozinho. (Ilust. Um filhote de tubarão)

3. Se apoio é tão necessário e importante, porque a maioria dos casais não lança mão desse recurso para serem mais saudáveis?

4. A seguir mostramos algumas razões que levam pessoas a não procurem apoio. Pode ser que você acrescente mais alguma. Um ditado em inglês diz “Você pode levar o cavalo à água, mas não pode forçá-lo a beber.” Podemos encorajar as pessoas a levarem a sério o apoio, mas não podemos forçar ninguém a ser apoiado! Muitas vezes, entender o que nos impede de buscar apoio nos ajuda a superar o bloqueio e conseguir o que tanto precisamos. Em oração e com humildade, coloque um visto ao lado das dificuldades descritas abaixo que você percebe que lhe atinge.

a) Medo x confiança.

b) Fuga x procura.

c) Acomodar-se x priorizar.

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d) Tristeza segundo o mundo x tristeza segundo Deus.

e) Imediatismo x disciplina e perseverança.

f) Proteger-se x ser ensinável.

g) Tolice x sabedoria:

h) Orgulho x humildade:

Em seu grupo compartilhe pelo menos uma barreira que você tem enfrentado. Isso já será o primeiro passo para superar esse bloqueio que o impede de procurar apoio.

Recursos para Apoiar Casais Pastorais

1. Clínica de Mentoria de Pastores e Líderes: Realizada em 16 horas com a finalidade de comunicar a visão, valores e prática do pastoreio de pastores e cônjuges através da mentoria. Ao final da clínica, os participantes são assessorados no desenvolvimento de um plano de ação para darem seguimento na formação de grupos de pastoreio de pastores.

MAPI – Ministério de Apoio a Pastores e IgrejasSite: www.mapi-sepal.org.br Entre em contato com coordenadores da sua região.

2. Discipulado e Mentoria Conjugal: Projeto elaborado para apoiar casais num período de três anos. Os participantes que desejarem dar seguimento são colocados em grupos de três a quatro casais para experimentarem o pastoreio conjugal através do discipulado e mentoria (Veja processo e cronograma no apêndice)

Ministério Igreja Saudável Site: www.mapi-sepal.org.br ou www.sepal.org.br

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Contato: Miss. David e Selma Sales (61) 3208.6846

3. Encontro Sepal Centro Oeste para Casais Pastorais: Trabalhado para pastores e cônjuges com o propósito de proporcionar um tempo de refrigério, renovação dos valores de um casamento saudável e colocar nas mãos dos mesmos, ferramentas práticas para o casamento e família.

Ministério Igreja Saudável Site: www.mapi-sepal.org.br ou www.sepal.org.br Contato: Miss. David e Selma Sales (61) 3208.6846

4. Grupos de Restauração para Casais Pastorais: Formado para apoiar pastores e cônjuges num processo específico de restauração para seus casamentos. Tem início com um retiro onde os participantes descobrem a necessidade de restauração e segue com encontros entre grupos de quatro casais.

Ministério Igreja Saudável Site: www.mapi-sepal.org.br ou www.sepal.org.br Contato: Miss. David e Selma Sales (61) 3208.6846

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Projeto de Pastoreio de Casais através do Discipulado e Mentoria Conjugal

Processo 1º Ano 2º Ano 3º AnoTreinamentos

(16hs) Discipulado: Um

Estilo de Vida Formando Casais

Mentores (I)

Descobrindo a Necessidade de

Restauração para o casamento

Formando Casais Mentores (II)

Lançando as Flechas para

Acertar o Alvo Formando Casais

Mentores (III)

Retiro(Final de

Sem)

Mapa de vida Disciplinas Espirituais Romance Sagrado

Encontros(2h)

QuinzenaisMaterial

Casamentos que se Fortalecem por meio da Mentoria – David

Kornfield)

QuinzenaisMaterial

Introdução a Restauração da Alma

(David Kornfield)

QuinzenaisMaterial

Resolvendo Conflitos

(David e Sales)

Seminários(8hs)

Vida Simples Identidade DISC

Perfil de Ministro Finanças Limites

Projeto de Vida Familiar

Intimidade na Relação

Amor e RespeitoEncontros Individuais

(1h30)Um por quadrimestre Um por trimestre Um por bimestre

Encontros Informais

(livre)Um por quadrimestre Um por quadrimestre Um por

quadrimestreCelebração Passeio, testemunhos Passeio, testemunhos Viagem e formatura

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Líderes ou DominadoresComo NÃO Se Tornar Um Líder Abusador

1. Vivemos em uma era de abusos. Há muitos tipos de abusos, porém o mais nefasto deles é aquele que se perpetra falando de Deus, pois deixa como conseqüência pessoas marcadas e feridas em nome do Pai!

2. A Escritura em diferentes admoestações nos advertem sobre o que devemos ser como Líderes e o que não devemos tolerar como liderados.

3. Efésios 5:21. - 1 Tessalonicenses 5:21-22. - João 6:35. - Gl 5:13.

4. “Rogo, pois, aos presbíteros que há entre vós, eu, presbítero como eles, e testemunha dos sofrimentos de Cristo, e ainda co-participante da glória que há de ser revelada: pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-vos modelos do rebanho. Ora, logo que o Supremo Pastor se manifestar, recebereis a imarcescível coroa da glória.” 1 Pedro 5:1-4.

5. Nos dias do Antigo Testamento o salmista se refere ao Deus de Jacó como uma maneira de nos consolar em meio às nossas fraquezas quando diz: "Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio, cuja esperança está no SENHOR, seu Deus.” Salmos 146:5.

6. A expressão "Deus de Jacó" é uma referência clara ao fato de Deus estar acostumado a lidar com pessoas pecadoras e contraditórias como Jacó e como qualquer um de nós. Antes de tudo, somos ensinados assim, a esperar na Graça e não em nosso desempenho. Bendito seja Deus, o Senhor, que nos ama apesar de sermos o que somos.

7. A dominação sobre outros e o abuso na liderança diz respeito a questão antiga do desejo do Poder – Marcos 10.35-45

8. Liderança como serviço não como Senhorio, e não a ressignificação pecaminosa e adoecedora de termos como: Autoridade, Independência, Discipulado, Obediência e Submissão.

9. Características de Líderes Abusadores:

a) Estendem a autoridade da liderança a áreas da vida que ultrapassam os limites representados por questões morais e de valores apresentados na Bíblia. Um exemplo clássico é quando a liderança quer determinar com quem uma pessoa pode namorar e até casar. Outro aspecto tem a ver com interferências acerca da profissão a seguir, etc.

b) Impõe sanções quando não há submissão ao item anterior.

c) Promovem um sentimento de culpa generalizado quando não existe conformação automática aos desejos manifestos da liderança.Rotulam as pessoas que resistem a ser manipuladas como: insubmissos, orgulhosos, de corações endurecidos etc.

d) Agem como se fossem o próprio Deus na vida das pessoas. Manipulam e torcem a palavra de Deus para conformá-la aos desejos da liderança.

e) Confrontam de maneira permanente o pecado na vida de todas as pessoas..

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f) Ensinam que as pessoas devem ser julgadas pelas opiniões que possuem acerca da liderança. Ensinam que não existe verdadeiro discipulado fora do redil em que a pessoa se encontra.

g) Ensina que inúmeras coisas são pecaminosas quando a própria Bíblia nada diz diretamente acerca dessas determinadas coisas.

h) Ensina que ser um verdadeiro seguidor de Jesus significa colocar a vontade de outro, normalmente a vontade do próprio líder, acima da própria vontade.

i) Fazem com que pessoas rejeitem promoções no serviço, mudança de cidades ou novas oportunidades apenas para se manterem onde estão em completa submissão à liderança.

10. O abuso espiritual pode ocorrer em qualquer estrutura, mas estruturas autoritárias são ainda mais suscetíveis ao abuso espiritual sistemático.

11. Uma pessoa com mais poder religioso, fere uma pessoa com menos poder, causando dano à sua vida espiritual, emocional, física, familiar ou financeira, obstruindo a ação de Deus que liberta, cura e restaura graciosamente.

12. Algumas características pessoais oferecem mais predisposição para submissão a uma estrutura abusiva. No entanto sempre houve risco de abuso e efetivo abuso na igreja ao longo da história.

13. É o pecado da própria estrutura humana que nos põe em risco. Controle, manipulação, dependência, a fantasia de alcançar maior amor de Deus por mérito, tudo isso são sementes do risco e do perigo do abuso, de líderes sobre líderes, de líderes sobre ovelhas.

14. “Tanto líderes como ovelhas precisam de uma fé saudável e libertadora, permeadas pela graça e pelo amor de Jesus Cristo. Precisamos da ajuda de homens e mulheres que aprenderam através da vida e da experiência a se tornarem santos e sábios em Cristo Jesus, eles estão entre nós. A nós compete o discernimento de perceber o risco e procurar a ajuda daqueles que verdadeiramente são amigos de Cristo e podem nos ajudar a chegar mais perto dEle.” Osmar Ludovico.

Lideres ou Dominadores – Líderança e Abuso Espiritual

“Não faça de sua Bíblia (seu púlpito) uma arma: a vítima pode ser você” – J. C. M.

1. O que é “Abuso Espiritual?” - O poder sobre outra pessoa para ferir. Cicatrizes na mente e na alma. É infligido por pessoas de respeito, honra e autoridade em virtude de seus papéis (como) modelos.“Eles baseiam essa autoridade na Bíblia e se consideram pastores / líderes investidos de uma autoridade sagrada”. Ron EnrothAlvo explícito: o crescimento / progresso da obra. Alvo oculto: proveito próprio.Charles Kimbal: ("When the Church Becomes Evil") 5 características da “religião má” (abusadora)- Verdades Absolutas/ Obediência Cega/ Era Ideal: apocalipsismo/ Fins Justificam Quaisquer Meios/ Guerra Santa

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2. Características dos Abusadores: o inconsciente; feridos; imaturos; insaciáveis; viciados religiosos; co-dependência; trapaceiros; "chamados”; poderosos; inflexíveis; moralistas etc.“Nenhum vício é mais toxicamente devastador e mata mais a alma do que o vício religioso. Nenhum vício disfarça tão bem o quisto de vergonha tóxica do viciado como o vício religioso”. (John Bradshaw).

enfatizam pontos isolados da fé. pensamento “preto-no-branco” (Booth). São fundamentalistas. Dilemas (sim,

ou não). sistema de cobranças; “padrões” e “princípios”. esquema de punições e advertências. Só pensam em igreja (Booth). Clichês antipensamento” (Bradshaw). “Transe”. Moralismo intenso misturado à imoralidade.

“Somente questionando nossa fé pode surgir a fé madura” (Bradshaw).

3. Causas: O mistério do pecado.- Conteúdos inconscientes (culpa, medo, vergonha, etc.) e sua compensação.- Disfunção familiar. “A tarefa da família e da igreja é orquestrar a vida para que o senso de ‘Eu Sou’ (da criança) possa crescer e expandir-se... (se isto não acontece, este senso) é quebrado e o senso de integridade é fragmentado” (J. Bradshaw).

Leitura greco-romana da Bíblia hebraica. Dilemas teológicos. Conceito equivocado de vocação e de espiritualidade. O moralismo fácil x a fé “difícil”: primazia do pecado. O grande e maravilhoso paradoxo: Nada há a fazer para se ir para o inferno; já

estamos lá. Nada a fazer para ir para o céu: já estamos lá.

4. Conseqüências: - medo; - vergonha; - dependência / adição; - submissão / renúncia.

5. Tipos de Abusador: - o inseguro - o narcisista – “vocacionado” idealista – sinistro.

6. Escala: a) de intensidade: - da vocação à pressão; do pastoreio ao abuso; - do cuidar até o ferir; - do defender até o ofender. - da missão à coerção. b) de âmbito: do uso ao abuso: - o pai / a mãe; - irmãos mais velhos. - professores. – chefes. – patrões. - pastores.

7. A Progressão, ou Estágios : Sedução: o encantamento, o fascínio, a alegria Adesão: a cooptação, a decisão (isto é muito valorizado) Participação: mostra o que “você” pode fazer Envolvimento: aumentar a participação; “desenterrar seu talento” Responsabilização: “você é responsável por isto”; é sua tarefa; Prisão: o compromisso; “esta é sua parte”; “Deus está me dizendo que você

tem que fazer isto” Exploração: “Igreja depende de você!” Culpabilização: “Deus vai cobrar de você”; “A mão de Deus vai pesar” Confusão: a pessoa se sente perdida Depressão: “minor” ou “major”; aspecto psicossomático Hospitalização: ambulatório ou internação

Deus Faz Exatamente o Contrário - da “hospitalização” para a libertação.

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8. O Problema Semântico - Depois de tudo, ainda a dúvida.

9. Há Cura? Tem de ser dupla: p/ abusados e abusadores10. A Graça Divina: o “agape”; a misericórdia, etc. Faltou Graça, começa abuso!

prioridade da aceitação / acolhida. base das “boas novas” e suas manifestações:amor, misericórdia, perdão,

aceitação, etc. “O próprio evangelho” (K. Blue). Libertação de culpa / vergonha / medo: dá confiança, serenidade. “Usufruir a graça”: o grande “relax”.

Aspectos:a) Verdadeira Imagem de Deus: acolhimento! (O que passa disto é o maligno).A ternura divina: Salmos e os profetas “evangélicos”: Isaías, Oséias, Amós, Jeremias.Mehl – “A Ternura nos Dez Mandamentos”. Elucidar -“Torah”: “ensino”, não “lei”.

b) O Caráter / a Personalidade de Jesus o “agape”. pessoas acima de idéias. primazia do perdão / da acolhida. prioridade missio-pastoral: aceitação.

c) Antropologia : não é pouca coisa; amar-se para poder amar. Autoconhecimento: a descoberta do ser, de si mesmo (potencial). Auto-aceitação. Instrumentalidade serviçal.

d) Amor ativo. “O amor de Cristo nos dirige” II Co. 5:14.Agostinho: “Ama e faze o que quiseres”. “Tudo é permitido, que o amor permita. Tudo é proibido, que o amor proíba”.A “boa vergonha” e a “má”. II Co. 7:10.O lugar da confrontação: Mateus 18.O lugar da reparação: Mateus 5:23-24.Religião saudável: “A estrutura dentro da qual a espiritualidade se desenvolve. Se ela deixa de desenvolver-se, a religião se torna religiosidade” (J. Bradshaw).e) Maturidade: A pessoa madura não abusa!Gn. 1,2; Sal. 8 (antropologia); 37; 139 (espiritualidade); Ef. 4:11-16 (eclesiologia e poimênica); Hb. 11 (fé, esperança).f) Ajuda psicológica / psicoteológica:A cura tem poder / dá poder (força interna; melhor que a externa).A confrontação: individual (se aceita), coletiva (caso contrário).

Bibliografia Recomendada1 Ken Blue. Abuso Espiritual. A. B. U. Editora,

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2 Leo Booth. When God Becomes a Drug – Breaking the Chains of Religious Addiction and Abuse. Jeremy P. Tarcher / Putnam.

3 Charles Kimbal. When Religion Becomes Evil. Harper. S. Francisco.

4 John Bradshaw. Vencendo a Vergonha que nos Impede de Viver. Rosa dos Ventos.

5 Site: www.spiritualabuse.org

Líderes ou Dominadores – O Abuso De Si Mesmo

1. Pastores e Líderes podem conhecer crise em seus ministérios por abusarem de si mesmos.2. A travessia de crises constitui-se em uma experiência eminentemente humana.3. Líderes ou liderados, discípulos ou mestres podem chegar a esse ponto de inflexão que as crises proporcionam, onde nenhumas das respostas conhecidas anteriormente na vida, dão conta da pacificação imediata que se deseja.4. O desejo da alma de quem está em crise em qualquer tempo é experimentar o Sl. 23.5. Deitar em verdes pastos... Ser guiado mansamente a águas tranqüilas... Experimentar o refrigério na alma... Ser guiado pelas veredas da justiça por amor do Seu Nome...6. As crises, no entanto, nos levam a experimentar a sombra da morte. Não é a morte ainda, mas é um lugar sem luz e sem calor, que pede movimento, como no Sl. 126.6, mas pode paralisar...A crise é o lugar do “ESTRESSE”, onde só se vê a vara... Mas há também cajado de Deus para nos consolar!7. Muitos líderes andam pelo vale da sombra da morte e nem percebem no início. Apenas quando a crise se torna insuportável, admitem-na, outras vezes convivem por anos com patologias do coração e da alma e as chamam simplesmente de “estresse”.8. ESTRESSE: Alarme / Resistência / Exaustão ou esgotamento9. Prevalência de Patologias do Coração e da Alma em Pastores e Líderes

9.1 - Obstinação9.2 - Controle Total 9.3 - Ansiedade por Sinais9.4 - Auto-Ajudador em excesso9.5 - Cinismo9.6 - Competitividade Destrutiva – Auto Comparação Incessante9.7 - Dependência Emocional9.8 - Auto-suficiência – Não prestar contas9.9 - Apego Excessivo9.10 - Descuido da saúde continuado9.11 - Incapacidade de descansar9.12 - Confiança excessiva no dinheiro9.13 - Falta de contato natural com os próprios sentimentos9.14 - Sensibilidade excessiva9.15 - Relação opressora, opressiva ou negligente com a própria família.9.16 - Relação com amigos, bissexta, inexistente, aparente ou interesseira9.17 - Incapacidade de amar como convém

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9.18 - Falta de contato natural com os próprios sentimentos9.19 - Sensibilidade excessiva9.20 - Relação opressora, opressiva ou negligente com a própria família.9.21 - Relação com amigos, bissexta, inexistente, aparente ou interesseira9.22 - Incapacidade de amar como convém.

10. A crise provocada pelo ESTRESSE contínuo em atividades de relações de ajuda, como a de pastores, denomina-se burnout.Síndrome de burnout é a resposta ao estresse ocupacional crônico, caracterizada pela desmotivação, ou desinteresse, ou mal estar interno ou insatisfação ocupacional e que parece afetar, em maior grau pessoas que desenvolvem atividades de apoio, cuidado ou resolução de problemas de outros.11. É típica a história pessoal de grande envolvimento no trabalho, visto como prioridade de vida ou uma missão.12. Freüdenberg, em 1974, descreveu o burnout como um “incêndio interno”. Caracteriza-se por: exaustão emocional (EE), despersonalização (ou ceticismo) (DE) e diminuição da realização pessoal (RP).13. Há 4 níveis de manifestação do quadro:

1º nível – Falta de vontade, ânimo ou prazer de ir trabalhar. 2º nível – Começa a deteriorar o relacionamento com outros. 3º nível – Diminuição notável da capacidade ocupacional. automedicação,4º nível – Esta etapa caracteriza-se por alcoolismo, drogadicção, idéias ou tentativas de suicídio. Podem surgir doenças mais graves, tais como câncer, acidentes cardiovasculares, etc. Durante esta etapa ou antes dela, nos períodos prévios, o ideal é afastar-se do trabalho.

14. Depressão (exaustão) - Falta de Sentido / Férias sem valor - Esgotamento Total / -S.O.S / Necessidade prementes de Medicação e Psicoterapia e da intervenção dramática de Deus!15. Reorientação quanto à alimentação/Atividades Físicas – Exercícios / Reaprender / Boa Noite de Sono / Contatos Interpessoais afetivos e Profundos / Oração compartilhada / Companheiro de Jugo / Meditação / Imersão em Comunidade de Fé / Comunhão e Alegria.16. Respeitar o descanso sabático do Senhor. Parar! Nada fazer! Refletir! Divertir-se e Adorar. Buscar a Deus... NEle há descanso, vida e revitalização para o Caminho!17. Participar de pequenos grupos de mútua ajuda, oração e humanidade. 18. Buscar um acompanhamento pessoal19. Deixar a vida sem vida e aprender a parar, retirar-se, buscar a solitude com Deus20. Buscar a comunhão da amizade e do bom humor21. Delegar o máximo possível, não confundir a obra de Deus com o próprio Deus22. Semanalmente arranjar tempo para ter tempo para si mesmo, então desenvolver algo apaixonante, adorar ao Pai e alegrar-se muito!...Estabelecer fronteiras sem culpa, entre a casa e os outros.Tirar férias, sem fazer curso, congressos ou workshops.23. Uma vez por semana, desligar o celular!24. Eleger alguém confiável, temente a Deus, para prestar contas da mudança de atitude que se comprometeu a fazer. 25. Revitalizar a vida conjugal, com tempo exclusivo para o casal. 26. Ouvir música e cantar em adoração. Recuperar a leitura ingênua da palavra.27. Radicalizar se for preciso: faça jejum da mídia, da popularidade, da tentativa de ser onipresente.

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28. Desenvolver nova e verdadeira amizade!29. Exercitar a expressão de sentimentos, na primeira pessoa. Lembrar-se que é pobre e necessitado e buscar o cuidado de Deus, com essa disposição. Submeter-se à disciplina, quando justa e necessária. Voltar-se todos os dias à fonte que é Jesus!21. A travessia da crise se dá quando percebo que mesmo na luta, Ele prepara uma mesa perante mim na presença de meu Inimigo. Minha cabeça é ungida, meu cálice transborda quando me sinto acolhido e aliviado, amado, tratado, perdoado e conduzido pela sua mão, novamente para seguir adiante até o fim...

Bibliografia Recomendada

1. As Escrituras... Sempre! Todos os dias2. Viagem ao encontro de si mesmo. CPPC.3. Mehl, Ron. A ternura dos dez mandamentos. Ed. Quadrangular.4. Peterson – E. – A vocação espiritual do Pastor . Ed. Textus.5. Peterson, E. De volta a Fonte. Ed. Encontro.6. Swenson, Richard. Como conviver bem com as Pressões. Ed. Betânia.

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Superando o Esgotamento e o Estresse Ministerial

“Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso. Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, pois sou manso e

humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”. (Mateus 11.28-30)

“6 Estou exausto de tanto gemer. De tanto chorar inundo de noite a minha cama; de lágrimas encharco o meu leito. 7 Os meus olhos se consomem de tristeza; fraquejam por

causa de todos os meus adversários”. (Salmo 6.6-7)

INTRODUÇÃO

Pastores à beira de um ataque de nervos! Pastores cansados e sobrecarregados! Pastores vivendo no limite entre a saúde emocional e os transtornos emocionais! Parece impossível ou raro, mas não é. Ansiedade, Estresse, Estafa e Esgotamento são termos que passaram a ser muito utilizados nos dias de hoje. Estas doenças emocionais não são mais privilégio de profissionais no mercado de trabalho. Este mal tem atingido em cheio os ministros e líderes religiosos.

Com base nisso, duas perguntas para iniciar:

1. Em sua opinião, como está o estado “da alma” dos pastores?

2. Quais são alguns sinais de que as coisas não vão bem?

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Uma pesquisa feita em São Paulo pelo Dr. Francisco Lotufo Neto, e apresentada em sua Tese na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo no ano de 1997, constatou o seguinte: Em cada 100 pastores, 47 deles têm problemas de Transtorno Mental, manifestado em Estresse. Os sintomas são: Depressão, Sonolência-Insônia, Medo e Ansiedade. As causas principais encontradas foram: Finanças, Membros da Igreja, Tensões geradas por outros pastores, Líderes da Igreja, Problemas Conjugais, Doutrina e Sobrecarga de Trabalho. ( www.espiritualidades.com.br/artigos )

MINHA EXPERIÊNCIA PESSOAL

Minha experiência pessoal com este tema começou em 2004. Neste tempo enfrentei lutas como nunca havia enfrentado ainda no ministério. Havia deixado a minha denominação em dezembro de 2000, e estava num ministério independente. A igreja experimentava um processo de renovação e crescimento, mas, de repente, meu mundo virou de cabeça para baixo: perdi meu líder dos grupos pequenos que caiu em adultério, perdi meu pastor auxiliar que estava tentando causar uma divisão na igreja, tive que desfazer minha equipe pastoral e começar de novo do zero. Depois, um outro pastor que tinha vindo para me ajudar resolveu mudar de campo. A igreja passou por um grande vale. Eu entrei em depressão e desânimo. Vi meu ministério ser colocado em cheque. Mas eu sabia que ou eu mudava minhas atitudes ou eu perderia meu ministério.

DEFININDO ALGUNS TERMOS

A. Estresse – “É o estado de tensão emocional que produz um estado psicológico desagradável”. O estresse é uma ocorrência fisiológica e normal no reino animal. O estresse é a atitude biológica necessária para a adaptação do organismo à uma nova situação.

B. Esgotamento – “É o estado emocional que se encontra a pessoa depois de ter passado por um período extenso de estresse e de ansiedade”. Em outras palavras, o esgotamento é o estado onde nossas reservas de recursos para a adaptação se acabam.

. Gráfico Ilustrativo

Nesse ponto crítico, onde a Ansiedade é tanta que já não favorece a adaptação, ocorre o esgotamento da capacidade adaptativa. A partir desse ponto o desempenho ou adaptação cai

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vertiginosamente. Aí se caracteriza o Esgotamento.

1. Quando se dá o Esgotamento? Podemos afirmar que o esgotamento ou a ansiedade crônica e patológica poderiam surgir em duas circunstâncias:a) Decorrente daquilo que o mundo traz à pessoa (Ação) e; b) Decorrente daquilo que a pessoa traz ao mundo (Reação).Situação de estressores.

Situação A: pessoa com estrutura normal suportando estressores normais da vida (valor 1). Menor chance de Esgotamento.Situação B: pessoa com estrutura normal suportando estressores muito mais pesados (valor 3). Maior chance de Esgotamento.Situação C: pessoa com estrutura afetiva mais frágil suportando estressores normais da vida (valor 1). Maior chance de esgotamento.

2. Quais as alterações provocadas pelo Esgotamento? a) Organicamente: Há alterações significativas nas glândulas supra-renais (produtoras de adrenalina e cortisona), há dificuldades no controle da pressão arterial, há alterações no ritmo cardíaco, alterações no sistema imunológico e também no controle dos níveis de glicose no sangue. b) Psiquicamente: Leva a um estado de apatia, desinteresse, desânimo e de pessimismo em relação à vida.

3. Quais são os sintomas mais comuns do Esgotamento? Os sintomas mais comuns são: Tremores ou sensação de fraqueza; Tensão ou dor muscular; Inquietação; Fadiga fácil; Falta de ar ou sensação de fôlego curto; Palpitações; Sudorese; Mãos frias e úmidas; Boca seca; Vertigens e tonturas; Náuseas e diarréias; Rubor ou calafrios; Polaciúria (aumento no número de urinadas); Bolo na garganta; Impaciência; Resposta exagerada à surpresa; Dificuldade de concentração ou memória prejudicada; Dificuldade em conciliar e manter o sono; Irritabilidade.

EXEMPLOS BÍBLICOS DE LÍDERES ESGOTADOS

A história bíblica contém relatos de experiências vividas por líderes que enfrentaram o esgotamento ministerial.

Exemplos bíblicos que podemos relacionar de homens que experimentaram o esgotamento ministerial:

1. Elias (I Rs 19.1-18).

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2. Davi (II Sm 11.1-5).

3. Pedro (Jo 21.1-19).

4. Paulo (II Co 1.1-10).

5. Moisés (Livro de Números). Moisés é, sem contestação, um líder de dimensões gigantescas. Um homem que é chamado por Deus para liderar uma nação num período de grande transição. Sua liderança não foi fácil. Ele enfrentou todo tipo de oposição e problema que o levou a um esgotamento. Veja algumas situações que ele enfrentou:

(Nm 11.1-3) – Enfrenta queixa geral.

(Nm 11.4-14) – Enfrenta reclamação.

(Nm 11.26-29) – Enfrenta contenda causada por ciúme.

(Nm 12.1-16) - Enfrenta crítica e espírito de divisão dos seus auxiliares.

(Nm 13.26-33) - Enfrenta o negativismo dos espias.

(Nm 14.1-9) - Enfrenta uma revolta generalizada e sua liderança é rejeitada.

(Nm 14.10-12) - Enfrenta ameaça de morte.

(Nm 14.26-35) - Enfrenta murmuração sem fim.

(Nm 14.36-45) - Enfrenta desobediência e indisciplina declarada.

(Nm 16.1-14) - Enfrenta rebelião e afronta de Corá, Datã e Abirão.

(Nm 16. 16-24) - Enfrenta incitação contra a sua liderança.

(Nm 16.41-49) - Enfrenta grande movimento contrário.

(Nm 20.1-13) - Enfrenta nova revolta por falta de água.

Foi nesta hora que Moisés teve um ataque de nervos ferindo a pedra com a vara que estava em sua mão (v. 9-11). Uau! Este cara suportou demais! Eu não aguentaria metade do que ele aguentou deste povo.

6. Conseqüências do esgotamento para o ministério:

1. Perda da Paixão Ministerial – Caso de Pedro

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2. Relaxamento quanto aos Valores Morais – Caso de Davi

3. Depressão e Desânimo – Caso de Elias

4. Reações Repentinas e Agressivas – Caso de Pedro e Moisés

5. Desespero, desespero, desespero – Caso de Paulo.

SUPERANDO O ESGOTAMENTO

“Durante este tempo, estando os discípulos crescendo, em número, a passos gigantescos, desenvolveram-se sentimentos de insatisfação... Então, os doze convocaram uma reunião dos discípulos e disseram: Não é correto que nós abandonemos nossas responsabilidades na pregação e ensino da Palavra de Deus ... Escolhei, dentre vós, sete homens ... aos quais nós designaremos esta tarefa. Mas nós perseveraremos na tarefa que nos foi designada, de orar e ensinar a Palavra de Deus” - (Atos 6, The Message – Tradução Livre) –(Fonte: Associação Global de Estudos Teológicos – O Professor e as Prioridades.)

A igreja primitiva experimentou sucesso e algumas coisas que vêm junto com ele: a necessidade de reavaliar, simplificar, especializar e delegar. Neste processo de crescimento os doze logo perceberam que não poderiam fazer todas as coisas necessárias para a manutenção da igreja.

A nossa principal pergunta é: Como superar o esgotamento e o estresse ministerial?

Alguns conselhos importantes:

John Maxwell – no livro: Você faz a diferença – pg. 21, faz a seguinte afirmação: “Para mudar sua vida, você deve optar por assumir a responsabilidade por sua atitude”

A. Descubra sua “coisa principal”.

. Que tarefas você precisa parar de fazer? Aliste pelo menos três atividades que você pode parar de fazer dentro de algumas semanas.

. Exercício do foco:

B. Invista em novos líderes.

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C. Aprenda a delegar.

D. Equilibre sua agenda de trabalho.

Responda: Você trabalha por prioridades ou por pressão?

E. Faça a si mesmo as perguntas importantes.

Bill Hybels, em um artigo, em um Jornal sobre Liderança, intitulado “Reading Your Gauges” (Lendo Seus Medidores), fala de três medidores que nós devemos ter rotineiramente em nossas vidas. 

 Medidor Espiritual – Como vou, espiritualmente? As disciplinas espirituais de oração, jejum, leitura da Bíblia, meditação, sacrifício e outros combustíveis poderosos, que provêem forças para o ministério estão sendo praticados?

Medidor Físico – Como estou fisicamente? Como está minha saúde? Estou praticando exercício físico? Estou tendo uma dieta apropriada? 

 

Medidor Emocional – Como estou indo emocionalmente? Estou dando tempo demasiado às atividades que me drenam emocionalmente? Estou dando tempo suficiente às atividades que enchem meu tanque emocional? Fazer aquilo que você foi chamado para fazer reabastece o seu tanque ao invés de esvaziá-lo.

F. Busque uma Parceria com o Espírito Santo

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Desenvolvendo Famílias Resilientes

I. Introdução: duas famílias

A. Você ouvirá histórias de duas famílias. Anote aqui o que lhe chamar atenção sobre a primeira família. Depois responda em grupos de três as seguintes perguntas:

1. Ouvindo esta história, o que você deseja para esta família?

2. Identifique os desafios principais.

B. Anote aqui o que lhe chamar atenção sobre a segunda família. Responda em seu grupinho de três as mesmas perguntas de cima, somando uma terceira:

1. Ouvindo esta história, o que você deseja para esta família?

2. Identifique os desafios principais.

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3. Quais vantagens têm esta família?

II. Mudando o foco: identificando as qualidadesVocê ficou surpreso (a) a respeito das duas famílias? Sabendo agora que as duas histórias descrevem a mesma família, quais os fatores que estão contribuindo para que consigam lidar com os desafios? Juntos conversaremos sobre três deles:

A. Aliados

B. Comunicativos

C. Compartilhando recursos para solucionar problemas

III. Chaves da resiliência

A. Resiliência significa superar adversidades. É uma tendência nata ao ser humano, lutar para conquistar.

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B. Família perfeita não existe!

C. Sozinho não consigo

D. Esperança me motiva a perseverar

E. Não sou Deus, nem super-homem (mulher), mas tenho poder

F. Um dia de cada vez

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IV. O Senhor é o meu pastor

O Senhor é o meu pastor; de nada terei falta..Em verdes pastagens me faz repousare me conduz a águas tranqüilas;Restaura-me o vigor.Guia-me nas veredas da justiça por amor do seu nome.

Mesmo quando eu andar por um vale de trevas e morteNão temerei perigo algum, pois tu estás comigo.A tua vara e o teu cajado me protegem..

Preparas um banquete para mim à vista dos meus inimigos.Tu me honras, ungindo a minha cabeça com óleoe fazendo transbordar o meu cálice.Sei que a bondade e a fidelidademe acompanharão todos os dias de minha vidae habitarei na casa do Senhor para sempre.

Salmo 23(NVI) A. Trabalhando sozinho, avalie este salmo na perspectiva das “chaves da

resiliência” identificadas acima.

B. O que lhe chama atenção aplicando estes conceitos à sua própria família?

C. Que passo prático você quer tomar para nutrir resiliência em sua família?

D. Compartilhe com seu grupinho de três e orem juntos uns pelos outros.

E. Se você quiser conversar e orar sobre sua situação, procure alguém da equipe.

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Mentoria de Líderes em Transição ou em CriseLuciene Schalm

Introdução: 1. Mentor: Pessoa com uma graça especial comprometida em nos ajudar a crescer

regular e intencionalmente em nossas vidas e ministérios. (Para mais explicações, recursos e ferramentas, veja o site www.mapi-sepal.org.br no link de pastoreio de pastores e líderes.

2. Liderança saudável = nenhum pastor é saudável sozinho. Precisamos criar uma cultura do Reino de Deus ao nosso redor, especialmente através de relacionamentos comprometidos e saudáveis.

O que é uma crise?Segundo Jorge E. Maldonado, crise é um estado temporário de transtorno e desorganização, caracterizado principalmente por:

1. A incapacidade do indivíduo ou da família para resolver problemas usando os métodos e as estratégias costumeiras.

2. O potencial para gerar resultados radicalmente positivos ou radicalmente negativos.

Líderes em Transição ou em Crise:Os líderes não são imunes a transições ou crises. Mas é importante entendermos que o líder saudável passará por crises e transições, mas quando ele não anda só, ou seja, é mentoreado, a possibilidade de vencê-las é muito maior.Infelizmente muitos só procuram um mentor quando a crise já está instalada. O correto é sermos acompanhados, tão logo entendamos a importância de não andarmos sozinhos. Sozinho não!Primeiramente responda:

1. Quem é o seu/sua mentor/a?

Nome: _______________________________2. Qual foi a última vez que esteve com ele/ela, qual nota você daria para o

acompanhamento recebido e por quê?

Explique:_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Se você não tem um/uma mentor/a, gostaria que você listasse pelo menos três nomes, que possivelmente poderiam ser seu/sua mentor/a e anote para entrar em contato com eles nos próximos 15 dias e acertar com um deles o seu mentoreamento. Sozinho não!Para o mentor: Ore sempre por seus mentoreados: “Nenhum líder-servo deve ficar de pé para liderar até que se tenha ajoelhado para orar com aqueles a quem serve.”

A. Compreendendo as necessidades

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1. Ouvir empaticamente – uma arte que o mentor precisa desenvolver, com graça e amor. Ouvir é uma disciplina. Leva tempo, mas é necessário.

2. Observar a caracterização de uma crise: descobrir o que acontece no interior de uma pessoa em crise e entender a dinâmica dessa crise. Pode ser um momento de virada na vida do líder.

Temos dois tipos fundamentais de crise segundo H. Stone:A. Crises de desenvolvimento

B. Crises emergenciais ou acidentais

3. Analisar o que o mentoreado precisa, listando as áreas que lhe são deficitárias, pois nem sempre ele tem clareza do que lhe falta.

4. Avaliar atentamente como o mentoreado tem caminhando, antes da crise e durante a crise que está vivenciando. Como tem sido o desempenho e reações dele no dia a dia.

“Se não observamos as pessoas que lideramos e não formos sinceros sobre o que lhes falta e, portanto, necessitam, podemos muito bem enfiar a cabeça na areia e esquecer que temos uma missão a cumprir.” C. Gene Wilkes

5. Após ter clareza e entendimento da crise, descobrir em que fase da crise o mentoreado se encontra.

A. Verificar qual o precipitador ou o estímulo externo que desencadeou o processo.

B. Na segunda fase da crise avaliar o que ela pode significar para a pessoa envolvida.

C. Fazer um levantamento dos recursos disponíveis para enfrentá-la.

D. Desencadeamento da crise, verificar a gravidade do evento.

B. A crise afeta:

a) Fisicamente – sintomas físicos como úlcera, insônia, hipertensão arterial, problemas cardíacos, problemas dermatológicos;

b) Mental/psicologicamente - agressividade, mudança de humor, depressão, mudança no modo de se relacionar com outras pessoas;

c) Espiritualmente – abalo da fé em Deus, mudança da relação com a Igreja, rompimento com antigas convicções e valores, corrida atrás de novas ofertas religiosas ou filosóficas.

“É coerente dizer que a crise é benéfica, ajuda as pessoas a crescerem e amadurecerem”

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C. Encorajamento:

“O papel do mentor consiste em ajudar a pessoa a recuperar os fragmentos de esperança que ainda existem no recôndito de sua alma, e dos quais ela talvez não tenha consciência, visando juntá-los como brasas dispersas em meio às cinzas e assim, reacender a chama da vida. Nas palavras do profeta cabe ao mentor dizer ao mentoreado desalentado de coração;” “fortalecei as mãos frouxas e firmai os joelhos vacilantes; sêde fortes, não temais. Eis o vosso Deus”” (Is 35.3s) - Lothar Carlos Hoch1. Quem é o Barnabé em sua vida?

2. Instruir o seu mentoreado: Timóteo 4.11-16 – “Ordene e ensine estas coisas. 12 Ninguém o despreze pelo fato de você ser jovem, mas seja um exemplo para os fiéis na palavra, no procedimento, no amor, na fé e na pureza. 13 Até a minha chegada, dedique-se à leitura pública da Escritura, à exortação e ao ensino. 14 Não negligencie o dom que lhe foi dado por mensagem profética com imposição de mãos dos presbíteros. 15 Seja diligente nessas coisas; dedique-se inteiramente a elas, para que todos vejam o seu progresso. 16 Atente bem para a sua própria vida e para a doutrina, perseverando nesses deveres, pois, agindo assim, você salvará tanto a si mesmo quanto aos que o ouvem.” - Paulo preparou Timóteo, ensinando-o a ministrar aos que estavam aos seus cuidados.

“Os que seguem precisam saber onde vão e o que se espera deles.”

3. Treinar – muitas vezes o mentor dedicará algum tempo ao treinamento

4. Intervenção:

A. Antes de tudo, ser uma presença de apoio e de fortalecimento.

B. Após passar a fase inicial da crise, fazer um balanço, procurando entender o que aconteceu e se dá para encontrar algum sentido.

C. Descobrir junto com a pessoa em crise, se há uma reserva espiritual dentro dela, algo que ficou intacto no seu ser e que possa ser ativado.

D. Ajudar o mentoreado a juntar os cacos e a reconstruir gradativamente a sua vida dentro da nova realidade

“Cabe a nós os mentores a arte de motivar o mentoreado a descobrir a sua parcela também de responsabilidade na solução do problema.”

E. Processo de recuperação – somente quando se recupera o estado de comoção, a pessoa estará em condição de entrar no processo de recuperação. O líder em crise pode reagir diante de uma crise pelo menos de três maneiras:

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1. Sair fortalecido

2. Sobreviver

3. Ficar arrasado

F. Caminhando rumo à recuperação:

a) Pode acontecer com ou sem mentoria, com ou sem outro tipo de assessoria.

b) Quando não consegue sozinho, busca ajuda e depois pode ser um mentor.

c) A intervenção deve acontecer no período de 6 a 8 semanas, se neste período não resolver, procurar ajuda especializada.

d) Encarar a crise como oportunidade.

e) Avaliar se os propósitos da mentoria foram cumpridos ou não e se a ajuda foi proporcionada.

f) Quem procura um mentor em momentos de crise espera não somente uma intervenção, mas espera uma voz que interprete sua situação da perspectiva espiritual, que compartilhe alento e fé, que interceda e advogue diante do trono da graça pelo socorro oportuno.

Cabe aos mentores a arte de motivar o mentoreado a descobrir a sua parcela também de responsabilidade na solução do problema.II Co 1.3-4 “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, Pai das misericórdias e Deus de toda consolação, que nos consola em todas as nossas tribulações, para que, com a consolação que recebemos de Deus, possamos consolar os que estão passando por tribulações.”5. Orar por ele

Compromisso não somente de orar no momento da mentoria, mas ser intercessor, ouvindo a voz de Deus a respeito da situação e ajudando a mostrar a luz, segundo o que ouviu de Deus.

“ Os que seguem precisam saberonde vão e o que se espera deles.”

Bibliografia1. C. Gene Wilkes. O Último Degrau da Liderança. Editora Mundo Cristão, 19982. Lothar Carlos Hoch e Jorge E. Maldonado. Dimensões do Cuidado e Aconselhamento Pastoral. Editor Hugo N. Santos, 2008.3. David Kornfield. Líder que Brilha. Editora Vida. 20074 .Jacques & Claire Poujol. Os Conflitos. Editora Vida

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Família hoje!

Novos modelos: a família muda, mas continua existindo!

Histórias Bíblicas desafiam-nos a reexaminar nossas próprias relações = fracassos e triunfos

Existem muitos tipos de família! Nucleares, poligâmicas, recasadas, matriarcais, etc. Todas podem apresentar problemas e passar por dificuldades.

Aceitar que relacionamentos sempre incluem dor e sofrimento é a chave para um casamento feliz, segundo um estudo publicado na “Revista de Terapia de Casal e de Família”. Os professores da Universidade do Estado da Califórnia nos Estados Unidos Diane Gehart e Eric McCollum dizem que os contos de fada e histórias de amor atuais criam uma ilusão de que é possível viver um "relacionamento perfeito", o que torna ainda mais difícil lidar com os problemas do dia-a-dia.

“Nossa cultura perpetua o mito de que, com esforço suficiente, podemos atingir um estado sem sofrimento”, diz a pesquisa. “Nos Estados Unidos, o valor que é dado à atitude pró-ativa e ao triunfo sobre a adversidade cria um ambiente onde o sofrimento pode ser visto como um sintoma da derrota pessoal”.

Os autores do estudo criticam psicólogos que usam o termo "saúde mental" como sinônimo de um estado em que as pessoas não sofrem. Segundo os pesquisadores, para alcançar um casamento bem-sucedido, é preciso que as pessoas se afastem da busca pela perfeição, aceitando a existência de “maus momentos”, e cheguem a um estado que eles chamam de “aceitação atenta”.

O ciclo de vida familiar

Lucas 2:41 a 5240 O menino crescia e se fortalecia, enchendo-se de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele. 41 Todos os anos seus pais iam a Jerusalém para a festa da Páscoa. 42 Quando ele completou doze anos de idade, eles subiram à festa, conforme o costume. 43 Terminada a festa, voltando seus pais para casa, o menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que eles percebessem. 44 Pensando que ele estava entre os companheiros de viagem, caminharam o dia todo. Então começaram a procurá-lo entre os seus parentes e conhecidos. 45 Não o encontrando, voltaram a Jerusalém para procurá-lo. 46 Depois de três dias o encontraram no templo, sentado entre os mestres, ouvindo-os e fazendo-lhes perguntas. 47 Todos os que o ouviam ficavam maravilhados com o seu entendimento e com as suas respostas. 48 Quando seus pais o viram, ficaram perplexos. Sua mãe lhe disse: "Filho, por que você nos fez isto? Seu pai e eu estávamos aflitos, à sua procura". 49 Ele perguntou: "Por que vocês estavam me procurando? Não sabiam que eu devia estar na casa de meu Pai?" 50 Mas eles não compreenderam o que lhes dizia. 51 Então foi com eles para Nazaré, e era-lhes obediente. Sua mãe, porém, guardava todas essas coisas em seu coração. 52 Jesus ia crescendo em sabedoria, estatura e graça diante de Deus e dos homens.

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Características da família de Jesus

Era uma família religiosa, Ligados a vida comunitária, Mostravam equilíbrio entre responsabilidade e liberdade, Buscavam se comunicar de forma saudável, mesmo em crises.

Adolescência: Adolescência é um fenômeno cultural que inicia com a puberdade. Quanto mais

complexa a cultura, mais exigências e maior o tempo de transição. A adolescência exige da família um remanejamento das responsabilidades e

limites. As mudanças não são sincronizadas. As expectativas do adolescente Jesus. Demandas contraditórias: a intensidade do adolescente x a rotina dos pais. Ritos de passagem: Bar-Mitzva. Autonomia x responsabilidade: o treino! A parceria conjugal

A CRISE

Tipos de Crises em Família

1 – Crises de Desenvolvimento:Exemplos:

a) ida à escolab) adolescênciac) saída de casa

2 - Crises CircunstanciaisExemplos:

a) falecimentosb) enfermidadesc) acidentesd) mudançase) migraçãof) dificuldades financeirasg) perda do empregoh) prisão

3 - Crises Estruturais - São recorrentes, com agravamento de sintomas. Reação a mudanças na dinâmica familiar, difíceis de tratar. Exemplos: alcoolismo, drogadicção, violência, etc.

4 – Crises de DesvaliaExemplos: Membros disfuncionais e/ou dependentes, crianças, idosos, doentes crônicos, inválidos, perdas orgânicas: envelhecimento, visão, audição, locomoção, etc.

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A Crise faz crescer! Perigo ou oportunidade como casal, como família. O relacionamento conjugal é o eixo das relações familiares: aprendizado! Combinar ação e fé. A espiritualidade não nos isenta da responsabilidade como

pais ou como casal. Famílias que transmitem valores espirituais.

Onde ele aprendeu a dialogar? O que é comunicação?Encontro de significados. Processo através do qual eu expresso ou compartilho o meu ser, de forma verbal ou não-verbal. Comunicação é mais do que trocar palavras.Esse processo de transmissão (sentimentos e pensamentos) ocorre de forma verbal ou não-verbal.

Reflexão: Como é a minha comunicação? Ela é boa? Ela pode melhorar?Nada é automático. Tudo se aprende. Ninguém ingressa no casamento sabendo comunicar-se adequadamente.

Por que é importante?O amor, por si só, não sustenta o casamento. Há casais que se amam, mas se separam. Por quê? O coração de um não chega até o coração do outro. Existem bloqueios nessa estrada que deveriam levar ao coração.Comunicação pode ser vista como a estrada através da qual o amor conjugal trafega. Se essa estrada está bloqueada, o relacionamento pode romper-se.

Aprender a expressar verbalmente e de forma adequada, os sentimentos (negativos e positivos). Em família se aprende a falar ou calar, ser histérico, violento, abusivo, etc.

Tanto homens, quanto mulheres: aprender a expressar afeto.

Filho…distinção entre pessoa e conduta

A condição de filho não muda! Preservar a identidade e discutir o comportamento, a conduta: esta pode mudar.

Um juízo sobre o nosso ser tem muito peso, pode devastar. Você É x você FAZ. Aprender a perdoar e bem dizer: - Deus te Abençoe! Nem sempre vamos compreender. Podemos amar mesmo estando confusos. Aceitar que os filhos não são como os idealizamos. Muitas pessoas acreditam

que suas famílias têm problemas porque seus membros não são suficientemente bons ou adequados.

Aprender a guardar a perplexidade no coração!

Desenvolvimento equilibrado

Sabedoria = intelectualmente, Estatura = corpo, fisiologicamente,

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Graça diante de Deus = espiritualmente, E diante das pessoas = socialmente.

Finalizando:1 – aprendendo a ser família: já que não existem famílias perfeitas, que sejam suficientemente boas! As famílias bíblicas não eram perfeitas!!2 – as crises nos fazem crescer! Crises evolutivas e circunstanciais, não necessariamente doentias, patológicas.3 – parceria conjugal também se aprende.4 – Combinar ação e fé.5 – aprender a expressar os sentimentos em família.6 – distinguir entre pessoa e comportamento: você é x você faz/fez.7 – aprender a abençoar!!

Romanos 15:4 Pois tudo o que foi escrito no passado, foi escrito para nos ensinar, de forma

que, por meio da perseverança e do bom ânimo procedentes das Escrituras, mantenhamos a nossa esperança.

Bibliografia: 1 Jorge Maldonado. Até nas melhores famílias. 2 O Mundo do Novo Testamento. Editora Vida3 John Davis. Dicionário da Bíblia.

"As pessoas podem recusar nosso amor ou rejeitar nossa mensagem, mas não tem defesas contras nossas orações." Rick Warren.

Como famílias e casais que mantenhamos a esperança e sejamos famílias suficientemente boas!

Família em baixa, crime em altapor Carlos Alberto Di Franco Reféns da cultura da auto-realização, alguns pais não suportam ser incomodados pelas necessidades dos filhos. O vazio afetivo, imaginam na insanidade do seu egoísmo, pode ser preenchido com carros, boas mesadas e um celular para casos de emergência. Na verdade, a demissão do exercício da paternidade está na raiz do problema. A omissão da família está se traduzindo no assustador aumento da delinqüência infanto-juvenil e no comprometimento, talvez irreversível, de parcelas significativas da nova geração. Se a crescente falange de adolescentes criminosos deixa algo claro, é o fato de que cada vez mais pais não conhecem os próprios filhos. Não é difícil imaginar em que ambiente afetivo se desenvolvem os integrantes das gangues bem-nascidas. As análises dos especialistas em políticas públicas esgrimem inúmeros argumentos politicamente corretos. Fala-se de tudo. Menos da crise da família. Mas o nó está aí. Se não tivermos a firmeza de desatá-lo, assistiremos, acovardados e paralisados, a uma espiral de crueldade sem precedentes. É uma questão de tempo. Infelizmente. Certas teorias no campo da educação, cultivadas em escolas que fizeram uma opção preferencial pela permissividade, também estão apresentando um amargo resultado. Uma legião de desajustados, crescida à sombra do dogma da educação não-traumatizante, está

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mostrando a sua face anti-social. O saldo é uma geração desorientada e vazia. A despersonalização da culpa e a certeza da impunidade tem gerado uma onda de superpredadores. Basta pensar, por exemplo, no exibicionismo violento dos pitboys das noites cariocas e paulistanas. O pragmatismo e a irresponsabilidade de alguns setores do mundo do entretenimento estão na outra ponta do problema. A era do mundo do espetáculo, rigorosamente medida pelas oscilações do Ibope, tem na violência um de seus carros-chefes. A transgressão passou a ser a diversão mais rotineira de todas. A valorização do sucesso sem limites éticos, a apresentação de desvios comportamentais num clima de normalidade e a consagração da impunidade têm colaborado para o aparecimento de mauricinhos do crime. Apoiados numa manipulação do conceito de liberdade artística e de expressão, alguns programas de TV crescem à sombra da exploração das paixões humanas. Ao subestimar a influência perniciosa da violência ficcional, levam adolescentes ao delírio em shows de auditório que promovem uma grotesca sucessão de quadros desumanizadores e humilhantes. A guerra pela conquista de mercados passa por cima de quaisquer balizas éticas. Nos Estados Unidos, por exemplo, o marketing do entretenimento com conteúdo violento está apontando as baterias na direção do público infantil. É preciso ir às causas profundas da delinqüência. Ou encaramos tudo isso com coragem ou seremos tragados por uma onda de violência jamais vista. O resultado final da pedagogia da concessão, da desestruturação familiar e da crise da autoridade está apresentando conseqüências dramáticas. Chegou para todos a hora de falar claro. É preciso pôr o dedo na chaga e identificar a relação que existe entre o medo de punir e os seus efeitos anti-sociais.

Carlos Alberto Di Franco é diretor do Master em Jornalismo, professor de Ética da Comunicação e representante da Faculdade de Comunicação da Universidade de Navarra no Brasil, e diretor de Di Franco - Consultoria em Estratégia de Mídia Ltda. [email protected]

Exercícios

1 - Como minha família de origem se relaciona com a fé? Como demonstram sua fé?

2 - Qual a minha primeira percepção de Deus? Quando pela primeira vez senti ou soube que existe um Deus?

3 - Qual a história bíblica que mais gosto? Porque gosto, o que me chama atenção? Qual a relação que posso fazer entre esta historia e minha vida?

4 – Três coisas que desejo para mim e minha família atual.

5 - Desenho da Família

6 – Compartilhar em trios.

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O Lugar do Homem no LarPergunta de abertura: Em sua opinião, qual é a maior contribuição típica de homens na família?

Pergunta: Qual deveria ser a maior contribuição do homem na família?

“Pai é destino. Mais do que praticamente qualquer outro fator, a presença na família do pai biológico vai determinar o sucesso e satisfação de uma criança. De acordo com um número crescente de pensadores sociais as crianças de divórcio e aquelas que nascem fora de casamento, independente de serem ricas ou pobres, brancas ou negras, têm uma desvantagem considerável na sua luta pela vida.” Joseph Shapiro e Joanne Schrof. Revista “US News & World Report”, 27 de fev. de 1995.

1. Pai é referencial pelo seu caráter - I Timóteo 3. 1-7 Qual é a influência do seu caráter nos seus filhos?

2. Pai é referencial pela sua presença – física e emocional Como o homem age quando está sendo ele mesmo?

O homem exerce liderança?

O homem toma a iniciativa?

O homem tem coragem?

Exemplo positivoExiste certo poder, áurea, ao redor do homem que faz com que quando ele entra em

uma sala cabeças giram. Quando ele fala exercendo o papel de pai, os filhos ouvem.

Ilustração pessoal Treinamento em Anápolis, Goiás, quando um jovem com dificuldades familiares e

tendências homossexuais não conseguia tirar seus olhos de mim na sala.

3. Pai é referência pessoal: Qual é a dinâmica interpessoal entre ele e esposa, ele e o(a) filho(a)?

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Dinâmica triangular sadia

Pai Mãe

Filho(a)

“Pesquisas têm mostrado que há uma conexão direta entre a figura fraca de um pai e problemas de uma criança nas áreas de caráter, conduta e realização.” Richard Strauss

Triângulo familiar problemático

Pai Mãe

Filho(a)

Sabemos o que acontece quando o homem não consegue se relacionar bem neste triângulo: Ele trata bem um em detrimento dos outros. Ele favorece um filho (a) e

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negligencia outro. Ele maltrata a esposa, a mãe dos seus filhos e os filhos têm dificuldade de sentir-se bem em casa com ele.

4. Pai é referencial pela sua Autoridade Como ele expressa autoridade? – Lucas 20.25,26

Como o homem exerce autoridade na família? – Col. 3.19,20

Como o homem quer que o filho responda frente à autoridade? - Pv 1.8-10

5. Pai é referencial sexual: Como o homem trata as mulheres? (esposa, filha(s) )

O homem tem compromisso com a mãe dos seus filhos? Col. 3.19 “nunca as tratam asperamente”

O homem expressa amor a sua esposa? Aos seus filhos? Ef 5. 24

O homem respeita, valoriza a sua esposa? I Pe 3. 6,7

O homem tem compromisso moral com a sua esposa? I Ts 4.3,4 Talvez o melhor presente que o homem pode dar à sua família é amar a mãe dos seus filhos.

6. Pai é referência vital: Como o homem lida com a vida? Como o homem lida com os desafios da vida? Como ele lida com os altos e baixos da vida? Como ele lida com dor, com sofrimento, tristeza? O homem expressa emoções ou não? Como o homem lida com o sucesso e a derrota? Como o homem estende perdão aos outros? Ele sabe pedir perdão? Como o homem lida com o pecado na sua vida?

7. Pai é referencial espiritual da família: Como o homem se relaciona com Deus? O homem reconhece Deus no dia a dia da sua vida? O homem é submisso a Deus? O homem pede perdão a Deus? Aos outros? O homem busca a Deus mais do que qualquer outra coisa?

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Influência do homem à luz das suas faces

As Quatro Faces de um homem

Praticar paternidade é a coisa mais masculina que um homem pode fazer. Frank Pittman.

(1) Rei e Pastor – Provedor - Mt 20. 26-28; Pv 4.18; 20.7.Deus é o nosso Rei desde o Antigo Testamento até o fim do Novo Testamento. No caráter de Deus, o homem foi designando desde o jardim para exercer liderança, dar direção, dominar e cuidar da criação. O homem é quem deve dar sentido às coisas e dar ordem ao caos. O homem foi criado para falar dentro deste mundo. Ele oferece provisão e proteção para tudo que ele cuida.

“A energia dele é de ordem justa e criativa.” Moore e Gillette.

Talvez a coisa pior de um ditador é ser um líder que recusa liderar.

Ser Provedor significa: Ser zeloso com sua esposa, sua família, seus bens. Tomar responsabilidade pelas suas próprias necessidades emocionais e

físicas. Tomar cuidado apropriado com seu corpo para que possa tomar conta dos

outros. Para sobreviver e prosperar ele terá que receber dos outros também. Criar ambiente no lar onde os filhos se sintam bem, e possam falar: “Está

tudo bem, papai está aqui.” Ter entendimento saudável sobre autoridade, para que a sua família

também tenha. Guiar a sua família nas coisas que são inegociáveis.

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Perguntas Como você expressa sua liderança no lar? O que significa estar sob a liderança de Cristo? Quando brigas sobre controle e poder surgem entre você e sua esposa? Como

vocês encontram a solução? Você está satisfeito com o estado destas coisas? Como você expressa amor masculino à sua esposa?

(2) Guerreiro Gentil – Protetor - Ap 19.11; I Tm 6. 11,12Quando Jesus voltar a terra será como o guerreiro que conquista de volta seu lugar como líder deste planeta. O papel de guerreiro (cavaleiro) é mais visível quando está cuidando, protegendo os outros. Ele não é um bárbaro, mas um guerreiro. Por isso ele toma iniciativa, e faz de uma maneira que não machuca os outros, pois ele sabe ser manso. Ele tem altos padrões morais e mantém altos princípios. Ele está disposto a viver por eles, defendê-los, desgastar-se para eles, e se for necessário, morrer por eles. Um guerreiro é um protetor. Homens são mais corajosos quando estão protegendo e defendendo os outros.

O mentor se investe de “energia de ação autodisciplinada e agressiva.” Moore e Gillette.

Ser Guerreiro significa: Um homem sob autoridade, que permanece disponível, vive de forma

sacrifical e às vezes precisa dizer ou fazer coisas duras e difíceis. Ele ouve a voz do Seu General, passa tempo regularmente com Ele e

desenvolve relacionamento com Ele. Ele recebeu ordens do General para amar a sua esposa a todo custo, mesmo

se lhe custar a vida. Ele tem ordens para criar os seus filhos de tal maneira que aprendam também

ouvir e seguir o seu Senhor. Ele é orientado pelo General a se envolver na sua igreja local, usando as suas

habilidades e dons para avanço do Reino de Deus.

Perguntas: Os termos: gentil, cuidado meigo, grande afeição, descrevem bem o seu

estilo de liderança? Como você se dá aos membros da sua família? Com que frequência? Se você se colocasse numa escala hollywoodiana de meiguice entre Alan

Alda e o durão Clint Eastwood onde você ficaria? Você está contente na sua posição?

Clint Eastwood ___________________________________________________ Alan Alda

(3) Mentor – Professor – II Tm 4.4; PV 4.1, 3-4. Ec 7.12

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Jesus foi mais conhecido mais pelo título de Mestre/Professor do que qualquer outro. O coração do mentor é um coração que ensina. Ele é capaz de ensinar como fazer as coisas e como viver. Ele modela, explica e treina os outros. Ele discipula primeiro a sua esposa, depois os seus filhos, e depois os outros.

“Ele exerce a energia de iniciação e transformação.” Moore e Gillette.

Muito além daquilo que poderia esperar, muito além daquilo que a lógica diria, filhos (e filhas) procurem conhecer seu pai. Brian Newman.

A construção de um menino(a) é mais fácil do que o reparo de um homem (mulher). Autor desconhecido.

Ser Mentor significa: Ser aprendiz da Palavra Ser aprendiz de pessoas Ser aprendiz de fracassos Investir em outros (modelando e compartilhando)

Meninos se tornam homens observando outros homens, ficando perto deles. Masculinidade é um ritual passado de geração em geração com muito poucas instruções. Passar a tocha de masculinidade é uma tarefa frágil e entendiosa. Se o ritual de passagem é completado com sucesso, o menino tornado homem se torna forte em caráter como a madeira do carvalho. Sua sombra e influência vai abençoar todos aqueles que são suficientemente abençoados a encostar-se a nele e descansar debaixo de sua tenda. Preston Gillham.

(4) Amigo – Conector – Mt 28.20; Ef 5.25; Pv 17.17; 27.17Somos atraídos a Deus, pois Deus é amor. O homem amigo é amoroso comDeus e com os outros. Pois estas duas coisas refletem o foco do primeiro e maior mandamento. Também ele é fidedigno e, além disso, ele é compassivo (eu estarei com você) pois é comprometido com os seus. Ele é apaixonado, mas mais do que isso, ele é compromissado. Ele cumpre as suas promessas. Ele também é confrontador.

“A energia dele é a energia que liga homens a outros e ao mundo.” Gillette e Moore.

Apostila do 10º Congresso MAPI/REVER de 16 – 19 de Outubro de 2009, 27/10/2009

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Um amigo é alguém como Davi: Simples de coração – Singelo Servo de coração - Servidor Coração de pastor – Sincero

Perguntas finais Qual destes quatro papéis fundamentais é mais fácil para você? Qual dos quatro papéis básicos é o mais difícil? Como é que tomar iniciativa difere de ser chefe? Em quais áreas você toma a iniciativa facilmente? Em quais áreas você luta

para tomar a iniciativa?

Bibliografia

Hendricks, Howard. Como O Ferro afia o Ferro. Shedd Publications.Kemp, Jaime. Pai, Seu Filho Precisa de Você. Mundo Cristão.Valaça, Luciano. De Pai Pra Filho. Proclama.Weber, Stu. Companheiros de Luta. Shedd Publications.Weber, Stu. Abraço Amigo, Quadrangular .Weber, Stu. Four Pillars of a Man’s Heart. Multnomah. Wright, Norman. O Que os Homens Querem. Quandrangular. 

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