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Curso básico de Instrumentação Industrial

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Curso bsico de InstrumentaoIndustrialCronograma: Introduo; Introduo; ISA Instrumentation Symbols and Identifications; ISA Instrumentation Symbols and Identifications; Grandezas de instrumentao; Grandezas de instrumentao; Variveis de processo; Variveis de processo; Especificaes !Grau de proteo" #lasse de presso" tipos deEspecificaes !Grau de proteo" #lasse de presso" tipos de cone$o" li%ao el&trica'; cone$o" li%ao el&trica'; (ipos de instrumentos; (ipos de instrumentos; #omparao entre instrumentos; #omparao entre instrumentos; (ipos de vlvula e al%umas caracter)sticas* (ipos de vlvula e al%umas caracter)sticas*Introduo:Instrumentao & definida como +a arte e ci,ncia da medio e controle* -ara isto sonecessrios dois elementos fundamentais em nossos sistemas.Instrumentos:/ispositivo0ue&utilizadoparamedir %randezascaracter)sticasdesistemas f)sicos* E$. 1edidores2 indicadores e c3aves*Atuadores: /ispositivos 0ue atuam e modificam as %randezas f)sicas do sistema* E$*. Vlvulas2 buzinas2 *** Amaioria dos processos industriais necessita de monitorao e controle de suasvariveis de processo* Estes controles podem ser divididos entre.Malha aberta:4 o sistema onde as variveis de entrada so medidas2 mas no so utilizadas paraa5uste de uma varivel dese5ada*Malha fechada:4 o sistema onde a varivel medida & utilizada para manipular a varivel 0ue se dese5acontrolar* 1antendo6a dentro dos limites dese5ados*Padronizao ISA: 7orma de simbolo%ia de identificao.7orma de simbolo%ia de sinais.7orma de simbolo%ia de instrumentos" funes.Definies:6 8an%e !9ai$a medida'9ai$ade valores davarivel medida"controlada 0ueestcompreendida dentrodoslimites superiores e inferiores de capacidade de medio*6 Alcance4 a diferena entre os valores superiores e inferiores do ran%e do instrumento*6 -onto de a5uste !Set -oint'4 o ponto onde o controlador & a5ustado para controlar a varivel dese5ada6 E$atido. 4 a caracter)stica de medio 0ue e$prime o afastamento entre asmedidasnele efetuada e o valor de refer,ncia aceito como verdadeiro*6 :isterese. /iferenam$ima0ueseobservanosvaloresindicadospeloinstrumento2 paraummesmo valor 0ual0uer da fai$a medida*/iferenam$ima0ueseobservanosvaloresindicadospeloinstrumento2 paraummesmo valor 0ual0uer da fai$a medida*-reciso4a a tolerancia de medio ou de transmisso do instrumento* ;imite de erroscometidos 0uando o instrumento & utilizado em condies normais de operao*SensibilidadeValor m)nimo 0ue a varivel deve mudar para 0ue o instrumento ten3a uma variao nasua indicao*8epetibilidade4 a a capacidade de reproduo da indicao2 repetidamente2 de valores id,nticos davarivel medida*ari!eis de "rocesso:PressoPresso atmosf#rica. -resso ao n)vel do solo* #orrespondente a < atm no n)vel domar* Varia com a altitude e com as condies ambientais do localPresso$elati!a:-resses medidas comrefer,nciaapressoatmosf&rica* (amb&mc3amadas de presses manom&tricas ou presso efetiva*Presso Absoluta. -resso relativa = presso atmosf&rica7ota. 7a industria2 0uando se omite a refer,ncia2fica impl)cito 0ue a presso &atmosf&rica !relativa ou manom,trica'Pressoesttica:4asobrepressooudepressorelativacriadapelaatuaodeume0uipamento !ventilador2 bomba2 e$austor' ou pela altura da coluna de um l)0uido*Pressocin#tica. -ressodevidaavelocidadedeumfluidoemmovimentoemumduto*Presso total > -resso esttica = -resso cin&ticaazo4 definida como 0uantidade de fluido 0ue passa por uma seo reta de um duto2 porunidade de tempo*azo mssica %&g'h(: 4 uma medio de massa do fluido por unidade de tempo*olum#trica %m)h(: 4 uma medio de volume de fluido por unidade de tempo*Densidade:Densidade absoluta ou massa es"ec*fica %&g'm)(:A densidade absoluta de uma subst?ncia & definida como a relao entre a sua massa e oseu volume.r>m"VA densidade absoluta & tamb&m uma propriedade espec)fica2 isto &2 cada subst?ncia puratem uma densidade pr@pria2 0ue a identifica e a diferencia das outras subst?ncias*Densidade relati!a %adimensional(:A densidaderelativadeummaterial &arelaoentreasuadensidadeabsolutaeadensidade absoluta de uma subst?ncia estabelecida como padro* 7o clculo dadensidade relativa de s@lidos e l)0uidos2 o padro usualmente escol3ido & a densidadeabsoluta da %ua* No caso de gases, a densidade relativa tomada em relao ao ar ou aohidrognio. d = r/r!:AB'iscosidade:A viscosidade pode, de modo geral, ser defina como a resistncia deformao, ou seja,a maior ou menor capacidade do fluido tomar a forma do recipiente que ocupa. A 0uantificao da viscosidade & facilmente entendida atrav&s da anlise do escoamentounidimensional de umfluidoem0ue se define umcon5untode camadas 0ue sedeslocam na mesma direo2 mas com velocidades diferentes*Din+mica%c" , &gf-s'm. , Pa-s(:A viscosidadedin?mica&definidaemfluidos7eCtonianoscomoarelaoentreatenso tan%encial de atrito e o %radiente da velocidade2 na direco normal aoescoamento*Cin#tica %m.'s(: 4 a relao entre a viscosidade dinmica e a massa especfica/s"ecificaes:Se%ue abai$o al%umas tabelas e %rficos para especificao de %rau de proteo2 classede presso e tipos de cone$o para dimensionamento de instrumentos" e0uipamentos*, 0rau de "roteo(rata6se do %rau de proteo !I-'2 apresentado na norma 7D8 IE# EFGAH 6 IGrau deproteo para inv@lucros de e0uipamentos el&tricos !c@di%os I-'*Tab. I - Graus de proteo contra a penetrao de objetos slidos estranhos indicados pelo primeiro numeral caractersticoNumeral Descrio sucinta do grau de proteo0 No protegido 1 Protegido contra obetos s!lidos de " #0 mm e maior$Protegido contra obetos s!lidos de " 1$ mm e maior% Protegido contra obetos s!lidos de " $,# mm e maior& Protegido contra obetos s!lidos de " 1,0 mm e maior# Protegido contra poeira' (otalmente protegido contra poeiraTab. II - Graus de proteo contra a penetrao de gua indicados pelo segundo numeral caractersticoNumeral Descrio sucinta do grau de proteo0 No protegido 1 Protegido contra gotas d)*gua caindo verticalmente$ Protegido contra +ueda de gotas d)*gua caindo verticalmente com inv!lucro inclinado at 1#,% Protegido contra asperso d)*gua& Protegido contra proeo d)*gua# Protegido contra atos d)*gua' Protegido contra atos potentes d)*gua- Protegido contra e.eitos de imerso tempor*ria em *gua/ Protegido contra e.eitos de imerso cont0nua em *gua, Classe de "ressoAbai$opodemos verificar os limites depressoparaal%uns tipos demateriais emfuno da temperatura, Classe de "ressoAs cone$es t)picas para instrumentos e vlvulas costumam ser dos se%uintes tipos. 1langeada. B instrumento & fornecido com flan%e 0ue & faceado contra o flan%edo processo & fi$ado atrav&s de parafusos* 2afer:B instrumento&montadoentreflan%es e fi$ado atrav&sde parafusospassantes* $oscada:Binstrumento & roscado na tubulao* Jutilizada apenas parape0uenos di?metros* E$istem normas 0ue definem os padres comerciais dos flan%es dentre as 0uais a maisutilizada & a A7SI D ! P ;' " A onde. #onstante de condutividade; #omprimento do resistorA Qrea da seo transversal7a sua forma mais completa2 o strain6%au%e & um resistor composto de uma fin)ssimacamada de material condutor*Ntilizando6sedaformulaacimaumafora0ueatuesobreostrain6%au%e%eraumadeformao e conse0uentemente varia o valor de sua resist,ncia* /essa maneirapodemos calcular ovalor daforaa0ueostrain6%au%eestsubmetidoapartir davariao de sua resist,ncia*A relao bsica entre a deformao e a variao da resist,ncia &. > ! Mv E0uao de Dernoulli. A e0uao de Dernoulli estabelece a relao entre as velocidadese a presso num fluido 0uando o di?metro da tubulao varia de uma seo F< para umaseo FA* Abai$o podemos verificar a forma %eral da e0uao de Dernoulli*!V !VATA'"A = !-A"' onde.V velocidade- presso 6 densidade/a e0uao acima podemos verificar o se%uinte. A relao entre V< e VA depende darelao de reduo das sees e & con3ecida2 a densidade & con3ecida para o fluido em0uesto* /essa maneira efetuando a medio da presso diferencial !-< -A' podemoscalcular a vazo do fluido*#3e%amos ento a se%uinte e0uao.Bnde O representa uma constante 0ue & definida a partir de vrios fatores como. tipo deelemento primrio2 taman3o do elemento primrio*Medidores de azo "or Presso Diferencial Constante %5rea ari!el(Bs dispositivos de presso diferencial at& a%ora considerados t,m por base restriesde dimenso fi$a2 e a presso diferencial criada atrav&s deles modifica6se com a vazo* E$istem2 contudo2 dispositivos nos 0uais a rea da restrio pode ser modificada paramanter constante o diferencial de presso en0uanto muda a vazo; como por e$emplodeste princ)pio utilizaremos o rot?metro*$ot+metros:8ot?metros so medidores de vazo por rea varivel2 nos 0uais um flutuador variasua posio dentro de um tubo cRnico2 proporcionalmente L vazo do fluido*Dasicamente2 um rot?metro consiste de duas partes* /ensidade P Altura da coluna#omo temos a densidade do fluido 0ue estamos medindo e normalmente ela no varia2podemos calcular o n)vel como sendo a altura da coluna*-ara os casos de tan0ues abertos para a atmosfera2 a tomada de bai$a presso fica seminterli%ao medindo a presso atmosf&rica*Esse tipo de instrumento nunca deve ser instalado com suas tomadas acima do n)velm)nimo de medio*Medio de 6*!el Ca"aciti!oAcapacit?ncia & uma %randeza el&trica 0ue e$iste entre Asuperf)cies condutorasisoladas entresi* Bmedidor den)vel capacitivomedeacapacit?nciadocapacitorformadopeloeletrodosubmer%idonol)0uidoemrelaoas paredes dotan0ue* Acapacidade do con5unto depende do n)vel do l)0uido*B elemento sensor2 %eralmente & uma 3aste ou cabo fle$)vel de metal* Em l)0uidos nocondutores seempre%amumeletrodonormal2 emflu)dos condutores oeletrodo&isolado normalmente com teflon* Amedida0ueon)vel dotan0uefor aumentandoovalor dacapacit?nciaaumentapro%ressivamentea medida 0ueo diel&tricoar& substitu)dopelodiel&trico l)0uidoamedir*A capacit?ncia & convertida por um circuito eletrRnico numa corrente el&trica sendo estesinal indicado em um medidor*A medioden)vel porcapacit?nciatamb&mpodeserfeitasemcontato2 atrav&sdesondas de pro$imidade * A sonda consiste de um disco compondo uma das placas docapacitor* A outra placa & a pr@pria superf)cie do produtoMedidor de 6*!el "or 7ltra Som6 AplicaoBs dispositivos do tipo ultra6sRnico podem ser usados para a deteco cont)nua de n)vel2al&m de poderem atuar como sensores de n)vel pr&6determinado !c3ave de n)vel'* Bsdispositivosdestinadosadetecocont)nuaden)vel caracterizam6se2 principalmente2pelo tipo de instalao2 ou se5a2 os transdutores podemencontrar6se totalmentesubmersos noproduto2 ouinstalados notopodoe0uipamentosemcontatocomoproduto*6 -rinc)pios 9)sicosBultra6som&umaondasonora2 cu5afre0S,nciadeoscilao&maior 0uea0uelasens)vel pelo ouvido 3umano2isto &2 acima de AF U3z* A fre0S,ncia usual & de AE*GO:z*A %erao ocorre 0uando uma fora e$terna e$cita as mol&culas de um meio elstico2esta e$citao & transferida de mol&cula a mol&cula do meio2 com uma velocidade 0uedepende da elasticidade e in&rcia das mol&culas* A propa%ao do ultra6som depende2portanto2 do meio2 por&memumdeterminado meio sua velocidade & constante*/ependendo do meio2 faremos a distino da propa%ao nos s@lidos2 l)0uidos e %ases*Assim sendo2 a velocidade do som & a base para a medio atrav&s da t&cnica de eco2usadanosdispositivosultra6sRnicos*Adist?nciadosensorat&ofluido&calculadaatrav&s da se%uinte formula./istancia > !velocidade $ tempo' " A-ara0ueaondarefletidaatin%aosensor &necessrio0ueosensor se5amontadoperpendicularmente a superf)cie de medio* Essa condio pode ser e$plicada pela leif)sica de refle$o ilustrada abai$o 0ue define 0ue o ?n%ulo de incid,ncia de uma onda &i%ual ao ?n%ulo de refle$o da mesma* Medidor de 6*!el "or $adarBs medidores dotiporadar funcionamdemodosemel3anteaoultra6sompodendoefetuar a medio atrav&s do tempo 0ue o sinal demora a voltar ate o sensor ou pelavariaodefre0S,ncia0ueocorreemumaonda0uandoamesmarefleteemal%ummeio*E$istem tamb&m os medidores do tipo radar de onda %uiada 0ue utilizam a transmissoatrav&s de 3astes ou cabos* 7o & afetado pela turbul,ncia2 presena de poeira2 vapor ouespuma*Cha!e de n*!el do ti"o inclinaoSensor do tipo eletromec?nico onde um movimento an%ular atua em uma ampola demercVrio 0ue atua no contato de sa)da*Cha!e de 6*!el ti"o /m"u8oSistema de deslocador com cabo2 onde o movimento resultante da mudana do n)vel dol)0uido aciona um sistema el&trico2 por acoplamento ma%n&tico* Muando utilizada emflu$os turbulentos deve ser usada com tubo de calma* -ode ser fornecida com ate FWpontos de atuao*Cha!e de 6*!el ti"o DiafragmaSistema de medio do tipo eletromec?nico onde o pr@prio material atua no diafra%mado sensor2 o deslocamento do diafra%ma atua um sensor indutivo alterando o estado docontato do mesmo*Cha!e de 6*!el ti"o 0arfo ibrat9rioSeu funcionamento baseia6se na vibrao da 3aste metlica por um cristal piezoel&tricocolocado em seu interior* Muando o material penetra entre os dois eletrodos varia afre0S,ncia de oscilao do cristal atuando no sinal de sa)da do instrumento*1edio de (emperatura(ipos. Dimetlicos2 bulbo capilar2 termistores2 termopar2 pirRmetros de radiao2semicondutores2 ultra6som2 3ermo"arNm termopar consiste de dois condutores metlicos2 de natureza distinta2 na forma demetais puros ou de li%as 3omo%,neas* Bs fios so soldados em um e$tremo ao 0ual sed o nome de 5unta 0uente ou 5unta de medio* A outra e$tremidade dos fios & levadaao instrumento de medio de f*e*m* ! fora eletromotriz '2 fec3ando um circuito el&tricopor onde flui a corrente* B ponto onde os fios 0ue formam o termopar se conectam aoinstrumento de medio & c3amado de 5unta fria ou de refer,ncia*Ba0uecimentoda5unodedois metais %eraoaparecimentodeumaf*e*m** Esteprinc)piocon3ecidopor efeitoSeebecUpropiciouautilizaodetermoparesparaamedio de temperatura* Btermopar %era ento umtenso da ordemde mV0ue representa o valor datemperatura medida*E$istem tabelas normalizadas 0ue indicam a tenso produzida por cada tipo de termoparpara todos os valores de temperatura 0ue suporta* -odemos verificar abai$o uma tabela0ue relaciona a tenso de sa)da $ temperatura media*As letrasemcada curvaidentificam o tipodotermopar* A diferena bsicaentreosvrios tipos est no material de construo de cada um*7as aplicaes prticas o termopar apresenta6se normalmente conforme a fi%ura acima *B sinal de f*e*m* %erado pelo %radiente de temperatura ! X( '3ermorresist:nciaBs m&todos de utilizao de resist,ncias para medio de temperatura iniciaram6se aoredor de ; A0$/SSI

AS$/P$/SAS / 0$A6D/S$/S/$A3A$I;S S/M37$47;ISC;S;S3A6@7/S 6>;P$/SS7$IBAD;I6DICAD;$ D/ 6?/< C' 3$A6SMISS>; MA06H3ICA/ C;63A3;S D/ A; / PA$AM/3$IBA=>; $/M;3AP C' DI$/CI;6AD;$ D/ 1/IJ/-,SI; / PA$AM/3$IBA=>; $/M;3AAP/6AS M $ADA$ P;$AS;,1?SICA /';7 @7IMICAM/63/ A0$/SSI

;S 'IMP$/06A63/S$/P$/SAS / 0$A6D/S$/S/$A3A$I;S S' 37$47; A; P$;C/SS; 1; / PA$AM/3$IBA=>; $/M;3AP$/SS>; DI1/$/6CIA< C' 7MA C;6/J>; %S/; / PA$AM/3$IBA=>; $/M;3A / DI$/CI;6AD;$ D/ 1/IJ/7; / PA$AM/3$IBA=>; $/M;3A / DI$/CI;6AD;$ D/ 1/IJ/CH; / PA$AM/3$IBA=>; $/M;3A / DI$/CI;6AD;$ D/ 1/IJ/7