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Apostila ed fisica 7 ano

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  • 1. 7 ANO FABRCIO RAMALHO DA COSTA GERSON APARECIDO DE SOUZA JUNIOR ISMAEL FRANCO DE SOUZA MARCOS PAULO DA SILVA COSTA RUBENS VAZ COLGIO DA POLCIA MILITAR DE GOIS POLIVALENTE MODELO VASCO DOS REIS 2014 APOSTILA DE EDUCAO FSICA

2. 2 A Educao Fsica no Colgio da Polcia Militar de Gois Polivalente Modelo Vasco dos Reis busca atender as necessidades dos alunos quanto prtica desportiva e desenvolvimento scio-motor contemplando as diretrizes da educao bsica atendendo as orientaes oferecidas pelos Parmetros Curriculares Nacionais em concomitncia com a Secretaria de Educao do Estado de Gois e o Projeto Poltico Pedaggico do Colgio da Polcia Militar de Gois Polivalente Modelo Vasco dos Reis, de forma a contribuir com o processo de construo da cultura corporal, por meio da participao de atividades que valorizem a realizao do homem, respeitando todos os aspectos da dimenso humana e do meio ambiente. Desta forma, a Seo de Educao Fsica e Desporto elaborou esta srie de apostilas, fruto do estudo, pesquisas e experincia de seus professores, com o objetivo de oferecer subsdios tericos para os alunos deste Colgio. Vale ressaltar que este no se trata de um documento definitivo, mas apenas de um instrumento inicial de estudo dos contedos contemplados em nossa proposta pedaggica. Esperamos, contudo, que o interesse pelas prticas corporais possa fazer parte da rotina de nossos alunos. Equipe de Educao Fsica CPMG PMVR APRESENTAOAPRESENTAO 3. 3 Captulo 1 Esportes Aquticos ................................................. 4 Exerccio de Fixao Captulo 1 .................................................8 Captulo 2 Noes de Higiene ................................................ 10 Exerccio de Fixao Captulo 2 ...............................................15 Captulo 3 Handebol...............................................................18 Exerccio de Fixao Captulo 3 ...............................................23 Captulo 4 Obesidade Infantil................................................. 25 Exerccio de Fixao Captulo 4 ...............................................30 Captulo 5 Futsal .....................................................................32 Exerccio de Fixao Captulo 5 ...............................................38 Captulo 6 Basquete ...............................................................41 Exerccio de Fixao Captulo 6 ...............................................46 Captulo 7 Outros Esportes.....................................................49 Exerccio de Fixao Captulo 7 ...............................................56 SUMRIO 4. 4 Os Esportes Aquticos so parte importante do programa olmpico e compreendem quatro disciplinas: Natao, Nado Sincronizado, Plo Aqutico e Saltos Ornamentais. Cada uma delas teve sua entrada nos Jogos em edies diferentes. A natao est presente desde os primeiros Jogos Olmpicos da Era Moderna, em 1896, em Atenas. Na disciplina, so disputados eventos nos estilos livre, costas, peito, borboleta e medley - que rene todos os outros. As provas de revezamento 4x100m livre, 4x200m livre e 4x100m medley, alm da Maratona Aqutica, disputada em guas abertas e que estreou somente em Pequim, no ano de 2008, completam o programa. No ano de 1900, em Paris, veio a entrada do Plo Aqutico. Disciplina originada do Rugby, disputada por duas equipes que devem tentar jogar a bola dentro do gol do adversrio. um esporte que exige muito de seus participantes: como no podem tocar o fundo ou as laterais da piscina, eles chegam a nadar mais de cinco quilmetros durante uma partida. Os Saltos Ornamentais passaram a fazer parte do programa olmpico na edio de 1904, quando os Jogos foram realizados na cidade americana de Saint Louis. De plataformas de trs ou cinco metros, os competidores saltam em busca de movimentos de elegncia e habilidade. Os pontos so dados de acordo com a perfeio e a dificuldade do salto. A mais nova entre as disciplinas dos Esportes Aquticos o Nado Sincronizado. Estreando apenas nos Jogos Olmpicos de Los Angeles, em 1984, a disputa rene apenas mulheres, que realizam um conjunto de exerccios executados em sincronia, atendendo a especificaes tcnicas e artsticas sob avaliao de uma comisso julgadora. Nado sincronizado O Nado Sincronizado ganhou fora como esporte por conta das apresentaes de dana e bals aquticos surgidas no final do sculo XIX, e incio do XX. Apesar de ser uma das nicas disciplinas disputadas apenas por mulheres a outra a Ginstica Rtmica -, foram homens que comearam a fazer acrobacias dentro dgua. CAPTULO 1 ESPORTES AQUTICOS 5. 5 As primeiras apresentaes aconteceram nos anos de 1891, em Berlim, e 1892, em Londres, s para homens. Aos poucos, as mulheres foram ganhando espao por terem mais leveza nos movimentos e poderem realizar melhores movimentos na piscina. Entretanto, o Nado Sincronizado comeou a ter carter competitivo apenas em 1930 cinco dcadas antes de entrar no programa olmpico. No ano de 1952, a Federao Internacional de Natao (FINA, em francs) assumiu as rdeas do esporte e estabeleceu uma srie de regras propostas por Canad, Estados Unidos e Argentina, pases onde a disputa era bem popular. A disciplina teve carter de exibio nas edies dos Jogos entre 1952 e 1968, assim como no Pan-Americano de Buenos Aires em 1951. O Nado Sincronizado entrou como disputa oficial na prxima edio do Pan, em 1955, na Cidade do Mxico, mas s foi parar no programa olmpico em 1984, em Los Angeles. A disputa simples: ao som de uma msica, duetos ou equipes de oito nadadoras fazem apresentaes curtas. Juzes avaliam diversos quesitos, entre eles coreografia, dificuldade, sincronismo e execuo de movimentos. Pontos so perdidos se as competidoras demorarem a entrar na piscina, usar muito o fundo para impulso ou no executar a parte obrigatria. No evento de duetos, cada dupla faz uma rotina tcnica, obrigatria, e uma de estilo livre, e os dois desempenhos so somados para definir as classificadas fase final na qual a apresentao de escolha prpria das nadadoras. Na disputa por equipes, h somente as duas rotinas iniciais, e as vencedoras saem desta soma de placares. Natao Presente na civilizao desde a Idade da Pedra, quando homens nadavam por rios e lagos atrs de alimento, a Natao s ganhou fora como esporte no incio do sculo XIX, quando aconteceram diversas competies na Inglaterra. A primeira tcnica mais popular foi o nado de peito. O esporte est presente nos Jogos desde primeira edio da Era Moderna, em 1896, na cidade de Atenas, na Grcia - entretanto, era disputado em guas abertas. As piscinas s comearam a ser utilizadas no ano de 1908, quando as regras do esporte foram oficializadas. Os primeiros estilos foram o nado livre e o peito. O nado de costas entrou no programa olmpico em 1904, na cidade americana de Saint Louis, e o borboleta apenas em 1956, em Melbourne, na Austrlia. Este ltimo, inclusive, surgiu porque alguns desenvolveram uma tcnica levantando os braos acima da gua para ganhar velocidade nas provas de peito. 6. 6 As mulheres comearam a disputar as provas de Natao no ano de 1912, quando os Jogos aconteceram em Estocolmo, na Sucia. Desde ento, a disciplina tem sido presena constante no programa olmpico. Na edio de 1996, em Atlanta, o programa de 17 eventos tornou-se quase igual para homens e mulheres, com um pequeno detalhe: a prova de longa distncia feminina de 800 metros, e a masculina, de 1.500 metros. Os Jogos de 2008, em Pequim, marcaram a estreia da Maratona Aqutica, nica competio da Natao em guas abertas. A Natao uma disciplina de velocidade, resistncia e fora. Vence quem superar os concorrentes no menor tempo possvel. As provas so divididas pela distncia (50, 100, 200, 400, 800 e 1.500m) e estilo (livre, costas, peito e borboleta). Alm das disputas individuais, h os revezamentos, com equipes formadas por quatro nadadores cada. Os participantes usam culos especiais, touca e trajes especficos, que reduzem a resistncia da gua. A piscina tem 50 metros de largura, 25m de dimetro e 3m de profundidade. Ela dividida em dez raias, mas apenas oito so usadas. Cada prova tem eliminatrias, e os nadadores ou equipes com os oito melhores tempos vo final. Plo aqutico Primeiro esporte coletivo a fazer parte do programa olmpico, o Plo Aqutico comeou a ser disputado nos Jogos de Paris, em 1900, como exibio. Entretanto, os primeiros registros do esporte datam do sculo XIX, na Inglaterra, Esccia e nos Estados Unidos. No incio, o esporte era parecido com o Polo, s que canoas eram usadas em vez de cavalos. O esporte evoluiu para o conceito de jogar rgbi na piscina, segundo os britnicos. Em 1880, uma srie de novas regras transformou o formato antigo da disciplina - os competidores chegavam a afundar a bola de borracha e cruzar a piscina com ela at chegar rea do rival - para o de hoje, em que o objetivo acertar a bola no gol do adversrio. Ao mesmo tempo, nos Estados Unidos o modelo antigo do Polo Aqutico foi se tornando popular, com partidas muito violentas e parecidas com o Rugby. A resistncia ao formato utilizado na Europa era tanta que, nos Jogos de 1904, na cidade americana de Saint Louis, participaram apenas equipes americanas a Alemanha pensou em entrar, mas desistiu ao saber que as regras seriam as do pas. 7. 7 Este problema s terminaria em 1911, quando a Federao Internacional de Natao (FINA, em francs), responsvel pelo Polo Aqutico, tornaria as regras britnicas oficiais em todo o mundo. Anos depois, em 1920, a popularidade do esporte ficou evidente nos Jogos Olmpicos de Anturpia, na Blgica, que contaram com a participao de 12 equipes. As mulheres passaram a competir apenas nos Jogos de 2000, em Sydney. Um exemplo da constante evoluo da disciplina a bola utilizada no incio, de uma borracha vulcanizada importada da ndia, passando por uma de couro, que acumulava gua e ficava ainda mais pesada ao longo das partidas, at a de borracha na composio atual, que s foi adotada oficialmente em competies olmpicas nos Jogos de Melbourne, em 1956. Os times tm 13 jogadores cada, mas apenas sete podem estar na piscina ao mesmo tempo. A piscina tambm possui formato diferente 30 x 20m para os homens, e 25 x 17m para as mulheres. A profundidade de dois metros. Os gols so colocados em cada ponta, com trs metros de largura e 90 cm de altura a partir da superfcie da gua. Saltos ornamentais Os saltos na gua de uma grande altura, desafiando at mesmo a vida, algo que est presente desde o incio da civilizao. Mas os primeiros registros da prtica de Saltos Ornamentais como esporte datam entre os sculos XVIII e XIX, na Sucia e Alemanha, por ginastas que comearam a fazer movimentos de rotina antes de atingir rios ou piscinas. A disciplina ganhou popularidade no final do sculo XIX, quando um grupo de suecos visitou a Gr-Bretanha e mostrou alguns movimentos que caram no gosto da populao. O resultado foi a fundao da primeira organizao, em 1901, de Saltos Ornamentais hoje gerido pela Federao Internacional de Natao (FINA, em francs). Dez anos antes, em 1891, saram as primeiras regras oficiais. No demorou muito para os Saltos Ornamentais entrarem no programa olmpico: no ano de 1904, nos Jogos de Saint Louis, nos Estados Unidos. As mulheres s comearam a participar na edio de 1912, em Estocolmo, capital da Sucia. As primeiras disputas olmpicas nos Saltos Ornamentais eram bem diferentes em relao ao que so hoje em dia. Enquanto em Saint Louis a prova era mais simples, com mergulhos, no ano de 1908, nos Jogos de Paris, entraram o trampolim e a plataforma. O programa se estabilizou de vez na edio de 1928, em Amsterd: homens e mulheres disputam provas no trampolim de trs e dez metros. 8. 8 Novidades s vieram em Sydney, no ano 2000, quando vieram as provas sincronizadas, em duplas, tanto no trampolim como na plataforma. Na disciplina, o objetivo fundamental dos atletas saltar de uma plataforma ou de um trampolim em direo gua, executando movimentos estticos durante a queda, at a queda na piscina. Quesitos tcnicos so avaliados em cada salto, aonde os atletas obtm notas que estabelecem a classificao final. 01 Os Esportes Aquticos so parte importante do programa olmpico e compreendem quatro modalidades, cada uma delas teve sua entrada nos Jogos em edies diferentes. Quais so estas modalidades e em qual data tiveram sua entrada nos jogos olmpicos? _____________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ 02 No Nado Sincronizado A disputa simples: ao som de uma msica, equipes fazem apresentaes curtas. Juzes avaliam diversos quesitos, entre eles coreografia, dificuldade, sincronismo e execuo de movimentos. Qual a quantidade de atletas que participam de uma equipe de nado sincronizado? _____________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ 03 Quais foram as principais influncias para a criao do nado sincronizado? _____________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ 04 Presente na civilizao desde a Idade da Pedra, quando homens nadavam por rios e lagos atrs de alimento, a Natao s ganhou fora como esporte no incio do sculo XIX, quando aconteceram diversas competies na Inglaterra. Quais estilos fazem parte da natao atualmente? _____________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ 05 Na natao vence quem chega frente o percurso determinado. As provas so divididas em rpidas e de resistncia. Quais so as distancias das provas oficiais da natao? _____________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ EXERCCIOS DE FIXAO 9. 9 06 Os saltos ornamentais ganharam popularidade no final do sculo XIX, quando um grupo de suecos visitou a Gr-Bretanha e mostrou alguns movimentos que caram no gosto da populao. O resultado foi a fundao da primeira organizao, em 1901, de Saltos Ornamentais hoje gerido pela Federao Internacional de Natao (FINA, em francs). Dez anos antes, em 1891, saram as primeiras regras oficiais. Descreva quais os quesitos so avaliados para definir o vencedor neste tipo de competio. _____________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ __________________________________________________________________ 07 Primeiro esporte coletivo a fazer parte do programa olmpico, o Polo Aqutico comeou a ser disputado nos Jogos de Paris, em 1900, como exibio. Entretanto, os primeiros registros do esporte datam do sculo XIX, na Inglaterra, Esccia e nos Estados Unidos. Descreva sobre a quantidade de atletas, profundidade e tamanho da piscina. _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ 08 A natao um dos esportes mais praticados no mundo. Descreva sobre as diferena entre os quatro estilos praticados atualmente. _____________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ ___________________________________________________ 10. 10 A higiene corporal um conjunto de cuidados que as pessoas devem ter com seu corpo para ter melhores condies de bem-estar e sade mental. Consiste em medidas que garantem a limpeza do corpo, da mente e do ambiente, a fim de garantir a qualidade de vida das pessoas. Como deve ser a higiene das orelhas? Deve-se usar uma toalha ou hastes flexveis com algodo nas pontas para fazer a limpeza somente das partes externas das orelhas e do conduto auricular, no deve-se aprofundar e nem utilizar de outros objetos ou a unha para esta tarefa pois poder ocorrer o fato de estar empurrando a cera para dentro e assim correr o risco de problemas, caso houver alguma dificuldade ou sintomas como coceira, diminuio auditiva e dores o certo procurar o Otorrinolaringologista. Como deve ser a higiene do nariz? Como no caso das orelhas no deve-se usar objetos ou a unha para tal, o correto assoar o nariz, se houver dificuldade para retirar a secreo, pingue 01 conta-gotas cheio de soro fisiolgico em cada narina uma de cada vez e assoar novamente o nariz. Manter os pelos curtos frequentemente evita a reteno de bactrias e a chance de infeco por elas causada. Como deve ser a higiene dos olhos? Como em qualquer forma de higiene corporal muito importante que em primeiro lugar as mos estejam bem lavadas, no caso dos olhos no so eles propriamente ditos a serem lavados, pois ao lacrimejar eles so lavados, porm a parte externa com os olhos fechados pode e deve ser lavada com gua e sabonete de preferncia neutro, no esfregar com fora e enxaguar bem com gua corrente. Como deve ser a higiene bucal? A higiene da boca deve ser feita pelo menos trs vezes ao dia, e deve-se seguir a esta sequncia aps a alimentao : a) Uso do fio dental; b) Escovao dos dentes ; c) Escovao da lngua. CAPTULO 2 NOES DE HIGIENE 11. 11 Desenho demonstrativo dos movimentos da escova durante a escovao. Existe preveno contra cries? Sim, a preveno comea com o recm-nascido, sendo a crie uma doena trans- missvel no devemos soprar os alimentos do beb para esfriar, no devemos beijar a boca do beb, quanto mais tarde a criana for contaminada, mais tempo livre de cries vai ficar. Como deve ser o uso adequado do fio dental? Existe uma tcnica muito indicada, observe as mos na ilustrao abaixo. Tcnica de uso do fio dental * O fio dental deve ser usado no mnimo duas vezes por dia. * Usa-se o fio dental antes de escovar os dentes. Palito de dente ajudador ou vilo? O palito de dente com certeza o vilo. O palito desgasta os dentes e fere a gengiva. 12. 12 O que mau hlito? O mau hlito (halitose) a liberao de odores desagradveis provenientes da boca ou da respirao. Na maioria das vezes o mau hlito no um problema de sade, mas sim uma alterao fisiolgica que muda o odor do hlito. Quais so as causas do mau hlito? H mais de 50 causas possveis para o mau hlito, ou halitose. O mau hlito pode ser conseqncia da alimentao, jejum prolongado, m higiene oral, baixo fluxo salivar. Alguns problemas de sade como priso de ventre, problemas renais ou hepticos e diabetes podem acarretar o mau hlito. Outra causa a saburra lingual, a qual uma massa bacteriana que pode produzir odor ruim. Como evitar o mau hlito? Em primeiro lugar mantenha uma boa higiene bucal escovando os dentes com freqncia, principalmente aps as refeies. Tambm use fio dental entre os dentes, bocheche e gargareje e escove a lngua. Isso ajuda a evitar as bactrias que so a principal causa do mau hlito. Existe um creme dental ideal? No, resguardando as propriedades mnimas para que o produto tenha efeito qual- quer um bom, no existe um creme dental melhor do que outro, o importante escovar os dentes corretamente, escovar bem a lngua e saber usar o fio dental. Os dentes podem ficar escurecidos por uma srie de fatores como uso de fumo, tratamento errado de canal e consumo de caf. O clareamento dental um proce- dimento que restaurar a cor branca dos dentes escurecidos. DICA: O ideal a cada seis meses ir ao dentista para avaliar as condies dos dentes e gengivas. Higiene da Pele A pele o revestimento externo do corpo, tambm o maior e mais pesado rgo do corpo humano. A pele da mulher igual a pele do homem? Sim. Porm na maioria dos casos como os homens cuidam menos de sua pele e submetem-se a atividades diferentes das praticadas pelas mulheres acabam tendo uma pele mais grossa e spera. 13. 13 Como deve ser o banho para limpar a pele de todo o corpo de maneira adequada? A pele humana possui milhes de glndulas que produzem suor e substncias pare- cidas com sebo. Sem fazer a limpeza a pele continua a produo, a partir da causar um acumulo gradativo dessas substncias, que se somam a sujeira exterior e podem causar srios danos sade. Como toda forma de higiene o banho fundamental para uma boa sade, sendo feito no mnimo 01 vez ao dia em mdia ( e 02 vezes ao dia ou mais dependendo da atividade fsica que exercida por cada indivduo e variao de temperatura). Deve-se lavar todo o corpo com gua e sabo, tendo ateno s dobrinhas e virilhas, entre os dedos, o umbigo enfim todas as cavidades do nosso corpo, enxaguar bem e logo aps secar bem todo o corpo. Assim voc estar evitando micoses, piolhos, sarnas, seborrias, infeces urinrias, corrimento e muitas outras doenas relacionadas falta de higiene. DICA: No esfregue excessivas vezes ou com muita fora a pele para evitar que haja remoo da camada de proteo natural que formada pelas glndulas nos poros. Qual o sabonete ideal para o banho? Qualquer sabonete, desde que no irrite a pele, de preferncia um sabonete neutro. O uso de cremes recomendvel? A que nvel? Sempre que possvel usar protetor solar no vero e creme hidratante no inverno. Como deve ser a higiene das partes ntimas? Como via de regra lavar com gua e sabonete de preferncia neutro, manter os pelos curtos, e principalmente no caso das mulheres aps usar o sanitrio para urinar lavar com ducha, tanto a mulher quanto o homem aps defecar mesmo tendo feito uso do papel higinico recomendado que use a ducha ou tome banho. A higiene da mulher altera no perodo menstrual? Sim, a mulher tem como recurso o absorvente e toda vez que fizer a retirada do mesmo deve lavar as partes ntimas. Qual deve ser o material mais indicado para roupas ntimas? Para as partes ntimas aconselhvel peas de algodo e as roupas de forma que permitam boa ventilao. Sempre que tomar banho substitua as roupas usadas por roupas limpas. Higiene das unhas Lembre-se cortar as unhas e mant-las curtas e sempre limpas, so medidas importantes para prevenir certas doenas. Quando a pessoa coloca a mo na boca, a sujeira armazenada debaixo das unhas pode conter microorganismos e dar origem a verminoses e outras doenas intestinais. bom lembrar tambm que o hbito de roer as unhas leva a um risco maior de obter doenas e inclusive as relacionadas falta de higiene. 14. 14 Higiene dos Cabelos Os cabelos devem estar sempre lavados (em mdia duas vezes por semana) alm de penteados. Deve-se cortar regularmente pois quanto menor forem melhor ser a ventilao e a limpeza. Os cabelos grandes e sujos facilitam o aparecimento e a proliferao de piolhos, acumulam-se facilmente poeira e gorduras que precisam ser eliminadas. sempre agradvel observarmos cabelos limpos, brilhantes, cheirosos e bem cortados. Chul Popularmente conhecido como chul, a bromidrose um mau cheiro causado pela interao de bactrias com o suor da regio plantar. No entanto, mais comum que o odor ftido do chul ap rea em pessoas com sudorese excessiva, isso pode vir acompanhado de um aspecto esbranquiado da pele ou de uma descamao dos ps. Para amenizar o cheiro desagradvel, a soluo diminuir o suor dos ps ou abaixar o nmero de bactrias presentes na regio com o uso de desodorantes e antitranspirantes que diminuem a flora bacteriana e a transpirao. O que resulta numa diminuio do odor ftido caracterstico da bromidrose. DICA: Os calados tambm tem que ser lavados a cada 15 dias, alimentao cida, estresse e meias sintticas tambm influenciam no agravo do caso. Saiba como evitar o chul muito importante manter alguns cuidados bsicos de higiene para que o mau cheiro indesejvel fique longe dos seus ps, deve-se lavar bem os ps, se possvel usar um sabonete anti-sptico e uma escova macia, inclusive entre os dedos e as unhas, no se esquecer de sec-los e no usar o mesmo calado todos os dias. Ps mal lavados acumulam resduos de sabo, sujeira e suor entre os dedos e unhas, neste caso ocor- rer a proliferao de fungos nos ps, o que pode resultar em um odor ftido mais forte. Excesso de suor e mau cheiro nas axilas, o que fazer? O mau cheiro nas axilas causado pela hiperidrose que a produo excessiva de suor pelas glndulas sudorparas. Entre suas causas esto os estmulos emocionais (hiperidrose emocional) ou uma maior sensibilidade dos centros reguladores de temperatura, pois a sudorese est diretamente ligada ao controle da temperatura corporal, e sendo que a falta de higiene ou m higiene contribui para a piora do quadro. DICA: O melhor a fazer lavar e secar bem as axilas, usar roupas de algodo e que permitam a ventilao alm de usar desodorante antitranspirante. 15. 15 Dicas e erros frequentes com relao higiene * Ao secar o corpo aps o banho, siga a sequncia dos membros superiores para inferiores. * No use a mesma roupa repetidas vezes sem lav-la e pass-la. * Evite levar as mos boca, olhos, nariz, ouvidos ou partes ntimas sem necessi- dade, pois assim voc estar evitando de levar microorganismos para estas partes. Limpe diariamente seu celular com lcool para eliminar as bactrias. * Lave as mos antes e aps entrar no banheiro. * Evite encostar a boca nas latinhas de refrigerante, certifique-se de que esto lavadas ou use canudinhos. * Durante a prtica de esportes no compartilhe blusas, coletes, cales ou outros utenslios j usados e suados no momento da prtica. 01 Como devemos proceder para higienizar de forma correta as orelhas e o nariz? _____________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 02 A higiene da boca deve ser feita pelo menos trs vezes ao dia, e deve-se seguir uma sequncia aps a alimentao. Descreva as etapas desta seqncia e explique cada uma delas. _____________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ __________________________________________________________________ EXERCCIOS DE FIXAO 16. 16 03 O mau hlito (halitose) a liberao de odores desagradveis provenientes da boca ou da respirao. Na maioria das vezes o mau hlito no um problema de sade, mas sim uma alterao fisiolgica que muda o odor do hlito. Explique as causa do mau hlito e como podemos evit-lo. ____________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ 04 Popularmente conhecido como chul, a bromidrose um mau cheiro causado pela interao de bactrias com o suor da regio plantar. Como podemos evitar o chul? ____________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ 05 O que podemos fazer para evitar o mau cheiro nas axilas? ____________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ 06 Qual o perigo de no mantermos as unhas bem higienizadas? ____________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ 07 Como deve ser o banho para limpar a pele de todo o corpo de maneira adequada? ____________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ 17. 17 08 Marque V para as alternativas verdadeiras e F para as falsas. ( ) Ao secar o corpo aps o banho, siga a sequncia dos membros inferiores para superiores. ( ) No use a mesma roupa repetidas vezes sem lav-la e pass-la. ( ) Evite levar as mos boca, olhos, nariz, ouvidos ou partes ntimas sem necessi- dade, pois assim voc estar evitando de levar microorganismos para estas partes. ( ) Limpe diariamente seu celular com lcool para eliminar as bactrias. ( ) Lave as mos somente ao sair do banheiro. ( ) Evite encostar a boca nas latinhas de refrigerante, certifique-se de que esto lavadas ou use canudinhos. ( ) Durante a prtica de esportes compartilhe blusas, coletes, cales ou outros utenslios j usados e suados no momento da prtica. 18. 18 Handebol - regras bsicas No handebol permitido: Lanar, agarrar, parar, empurrar ou golpear a bola usando as mos (abertas ou fechadas), braos, cabea, tronco, coxas e joelhos. Atirar, agarrar, parar, empurrar ou bater a bola, usando mos (abertas ou fechadas), braos, cabea, tronco, coxas e joelhos. Usar braos e mos para bloquear ou ganhar posse da bola; Usar uma mo aberta para tirar a bola do adversrio de qualquer direo; Usar o corpo para obstruir um adversrio, mesmo quando o adversrio no est em posse da bola; Fazer contato corporal com um adversrio, quando de frente a ele e com os braos flexionados, e manter este contato de modo a controlar e acompanhar o adversrio. Segurar a bola durante, no mximo 3 segundos, tambm quando ela estiver em contato com o solo. Dar no mximo 3 passos com a bola. Estando parado ou correndo: a) quicar a bola uma vez e agarr-la novamente com uma ou duas mos; b) quicar a bola repetidamente com uma mo (drible) e ento agarr-la ou peg-la novamente com uma ou ambas as mos; c) Rolar a bola sobre o solo repetidamente com uma mo e ento agarr-la ou peg-la de novo com uma ou ambas as mos. To logo a bola, posteriormente, for dominada com uma ou ambas as mos, ela deve ser jogada dentro dos 3 segundos seguintes ou depois de no mximo 3 passos. Passar a bola de uma mo para a outra sem perder contato com ela. CAPTULO 3 HANDEBOL 19. 19 No handebol no permitido: Tocar a bola mais de uma vez depois que ela foi controlada, a menos que ela tenha tocado o solo, outro jogador, ou a baliza neste meio tempo; toc-la mais de uma vez no ser penalizado, se o jogador cometer uma falha de recepo, ou seja, falhar na tentativa de control-la ao tentar agarr-la ou det-la. Tocar a bola com o p ou com a perna abaixo do joelho, exceto quando a bola for arremessada por um adversrio. O jogo continua se a bola tocar num rbitro dentro da quadra. Se um jogador em posse da bola se movimentar apoiando um ou ambos os ps fora da quadra (e a bola ainda estiver dentro da quadra) por exemplo para passar ao redor de um jogador defensor, ser aplicado um tiro livre para o adversrio . Arrancar ou bater na bola que est na mo do adversrio. Bloquear ou empurrar o adversrio com braos, mos ou pernas. Deter, segurar, empurrar, bater ou pular sobre um adversrio. Impedir, obstruir ou colocar em perigo um adversrio (com ou sem a bola) em contradio s regras. Tiro de sada No comeo do jogo, o tiro de sada executado pela equipe que ganhou o sorteio, e optou para iniciar com a possa de bola, ou pela outra equipe se, a equipe que ganhou o sorteio escolher o campo de jogo. Aps o intervalo do 1o meio tempo o tiro de sada pertence equipe que no o executar no incio do jogo. Aps um gol ter sido marcado, o jogo recomeado por um tiro de sada, executado pela equipe que sofreu o gol. O tiro de sada executado no centro da quadra de jogo, em qualquer direo. Ele precedido do apito do rbitro autorizando a sua execuo em, no mximo, 3 segundos. No momento do tiro de sada, todos os jogadores devem estar na sua prpria meia quadra. A equipe adversria deve estar a 3 m de distncia do jogador executante do tiro. Tiro de lateral O tiro de lateral ordenado assim que a bola ultrapassar completamente uma linha lateral ou quando a bola tocar em ltimo lugar, num jogador da equipe que defende, antes de sair da quadra de jogo pela linha de fundo. A execuo do tiro de lateral feito sem a necessidade do sinal de apito do rbitro, pela equipe cujos jogadores no tocaram na bola, antes dela ter ultrapassado a linha lateral ou de fundo. 20. 20 O tiro de lateral executado no local onde a bola ultrapassou a linha lateral ou se esta ultrapassou a linha de fundo na interseco da linha lateral com a linha de fundo do mesmo lado. O executante do tiro de lateral deve manter, pelo menos, um p sobre a linha lateral at que a bola tenha sado de sua mo. Os jogadores adversrios devem manter-se a uma distncia mnima de 3 m do executor. Tiro de meta Um tiro de meta ordenado quando a bola ultrapassar a linha de gol por fora da baliza. executado pelo goleiro, sem o apito do rbitro, dentro de sua rea do gol. Tiro livre Um tiro livre ordenado nos seguintes casos: a) falta na substituio ou entrada irregular no jogo; b) falta do goleiro; c) faltas no manejo da bola; d) lanamento intencional da bola pela linha de gol por fora da baliza ou linha lateral; e) jogo passivo; f) faltas na conduta para com o adversrio; g) execuo incorreta dos tiros; h) conduta anti-desportiva; i) via de fato (agresso). O tiro livre executado sem o sinal do rbitro, em princpio, no local onde a falta foi cometida. Se este local est situado entre as linhas da rea do gol e a de tiro livre da equipe que cometeu a infrao, o tiro livre concedido equipe atacante executado no local mais prximo, imediatamente fora da linha de tiro livre. Tiro de 7 metros Um tiro de 7 metros ordenado quando algum fazer fracassar uma clara chance de gol, de forma irregular, em qualquer parte da quadra. O tiro de 7 metros um lanamento direto baliza e dever ser executado dentro dos 3 segundos seguintes ao apito do rbitro. O jogador que executar o tiro de 7 metros no poder tocar nem ultrapassar a linha de 7 m, antes que a bola tenha deixado sua mo. 21. 21 Durante a execuo do tiro de 7 metros, nenhum outro jogador alm do executor poder estar colocado entre as linhas de rea de gol e tiro livre. Excluso Uma excluso ter de ser ordenada nos seguintes casos: a) substituio irregular ou entrada incorreta; b) irregularidades repetidas na conduta para com o adversrio; c) atitude anti-desportiva; d) no livrar a bola, imediatamente, quando uma deciso contra a equipe do jogador que est de posse da mesma. A advertncia assinalada ao jogador faltoso, ou ao oficial de equipe, com indicao ao secretrio, atravs da apresentao do carto amarelo de forma bem visvel. Desqualificao Uma desqualificao ter de ser pronunciada nos seguintes casos: a) entrada na quadra de jogo por um jogador no autorizado a participar; b) irregularidades grosseiras na conduta para com o adversrio; c) atitudes anti-desportivas repetidas de um oficial de equipe a um jogador que esteja fora da quadra de jogo; d) atitudes anti-desportivas; e) atravs de uma terceira excluso do mesmo jogador; f) vias de fato (agresso). Posies no handebol Armador a locomotiva do time no ataque. Este jogador esta no centro do ataque e comanda o curso e o tempo do mesmo. Este geralmente o mais experiente jogador do time, deve saber arremessar com fora e ter um grande repertrio de passes. Deve possuir grande viso de jogo para se adaptar as mudanas na defesa adversria. Fora, concentrao, tempo de jogo e passes certos so o que destacam um bom armador. Meia O combustvel do time no ataque. Os meias geralmente possuem os mais fortes arremessos e so, geralmente, os mais altos jogadores do time. Entretanto existem excepcionais jogadores que so menores que a mdia, mas possuem arremessos poderosos e tcnica muito apurada. Estes so geralmente os jogadores 22. 22 mais perigosos durante o ataque, pois os arremessos costumam partir deles ou de outro jogador o qual tenha recebido um passe dele. Ponta Geralmente so eles que comeam as jogadas de ataque. Os pontas so velozes e geis; e devem possuir a capacidade de arremessar em ngulos fechados. O destaque no arremesso no a fora, mas a habilidade e mira, podendo mudar o destino da bola apenas momentos antes de solt-la em direo ao gol. Estes jogadores tambm so muito importantes nos contra-ataques, apoiados em sua velocidade e posicionamento. Piv O coringa do time no ataque. Posicionam-se entre as linhas de 6m e a de 9m. Seu objetivo abrir espao na defesa adversria para que seus companheiros possam arremessar de uma distncia menor, ou se posicionar estrategicamente para que ele mesmo possa receber a bola e arremessar em direo ao gol. O piv possui o maior repertrio de arremessos do time, pois ele deve passar pelo goleiro e marcar o gol geralmente sem muita fora, impulso ou velocidade, e em jogadas geralmente rpidas. Goleiro Se o goleiro defender um arremesso ou conseguir um tiro livre, ele deve ter a habilidade e o raciocnio rpido para observar se algum jogador se encontra em uma posio de contra-ataque, fazendo assim o lanamento que deve ser rpido e certeiro. O goleiro no apenas um jogador de defesa, mas um importante armador de contra-ataques. 23. 23 01 De acordo com o texto do captulo, assinale as alternativas que correspondem a aes permitidas no jogo de handebol. a) Atirar, agarrar, parar, empurrar ou bater a bola, usando mos (abertas ou fechadas), braos, cabea, tronco, coxas e joelhos. b) Usar braos, mos, pernas e ps para bloquear ou ganhar posse da bola; c) Usar uma mo aberta para tirar a bola do adversrio de qualquer direo; d) Usar o corpo para obstruir um adversrio, mesmo quando o adversrio no est em posse da bola; e) Fazer contato corporal com um adversrio, quando de frente a ele e com os braos flexionados, e manter este contato de modo a controlar e acompanhar o adversrio. f) Segurar a bola durante, no mximo 6 segundos, tambm quando ela estiver em contato com o solo. g) Dar no mximo 4 passos com a bola. 02 Conforme as regras do handebol informe 4 aes que no so permitidas durante uma partida. _____________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ 03 Durante uma partida de handebol, quando ser executado o tiro de sada? _____________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ 04 Informe 5 situaes em que o tiro livre assinalado. _____________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ 05 Quando um excluso deve ser assinalada em uma partida de handebol? _____________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ EXERCCIOS DE FIXAO 24. 24 06 Cite 3 situaes em que uma desqualificao deva ser marcada. ____________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ 07 Informe trs posies existente no handebol e suas funes. ____________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ 25. 25 Obesidade na infncia e na adolescncia Devido ao grande aumento de pessoas com sobrepeso no mundo, a Organizao Mundial da Sade est considerando esse transtorno alimentar como uma epidemia. No Brasil, por exemplo, a obesidade infantil e posteriormente na adolescncia cresceu nada menos do que 240% nos ltimos 20 anos. Adolescentes so alvo de estudos em todo o mundo, por apresentarem altos ndices de comportamento de risco, como o decrscimo do hbito regular de atividade fsica, hbitos alimentares irregulares e transtornos psicolgicos. A adiposidade excessiva nos jovens representa um risco para a sade ainda maior na condio de adulto que a obesidade que teve incio na vida adulta. As crianas e adolescentes com peso excessivo, independente do seu peso corporal final quando adultos, exibem um risco bem mais alto de uma ampla gama de enfermidades como adultos que os adolescentes com peso normal. Alteraes substanciais no reservatrio dos genes da populao (que levam milhes de anos), no podem explicar o aumento nacional dramtico da obesidade observado desde 1980; principalmente na populao norte-americana que possuem em sua maioria um estilo de vida sedentrio e uma grande disponibilidade de alimentos saborosos e ricos em lipdios e calorias servidos em pores cada vez maiores em restaurantes que estimulam o consumismo. Do ponto de vista epidemiolgico ento, tudo conduz s explicaes ambientais, j que no houve alteraes substanciais nas caractersticas genticas da populao. A obesidade pode ser definida como o acmulo de tecido gorduroso localizado ou generalizado, provocado por desequilbrio nutricional associado ou no a distrbios genticos ou endcrino-metablicos. uma condio clnica sria e prevalente, podendo se tornar o principal problema de sade do sculo XXI e a pri-meira causa de doenas crnicas do mundo, pois induzem a mltiplas anormalidades metablicas que contri-buem para a manifestao de dislipidemias (alteraes da concentrao de lipdeos no sangue), doenas cardiovasculares, diabetes mellitus, entre outras doenas crnicas. CAPTULO 4 OBESIDADE INFANTIL 26. 26 As crianas obesas com 6 a 9 anos de idade comportam uma probabilidade de 55% de serem obesas quando adultas - um risco 10 vezes maior que aquele das crianas com peso normal. Se existe obesidade tambm nos pais, o risco de obesidade para a criana na vida adulta passa a ser duas a trs vezes maiores que aquele de crianas com peso normal sem pais obesos. A associao entre hbitos familiares precrios nas reas da dieta e do exerccio entre os pais resulta em um processo de modelao por parte dos filhos em seguir os mesmo hbitos de seus progenitores, portanto um risco aumentado de desenvolver doenas crnico-degenerativas. O indivduo considerado obeso quando a quantidade de gordura relativa massa corporal se iguala ou excede a 30% em mulheres e a 25% em homens. A obesidade grave caracterizada por um contedo de gordura corporal que exceda 40% em mulheres e 35% em homens. Cerca de 50% de crianas obesas aos seis meses de idade e 80% das crianas obesas aos cinco anos de idade permanecero obesas, a obesidade na adolescncia vem aumentando nos ltimos anos, atingindo ndices de 10,6% nas meninas e 4,8% nos meninos, sendo que na regio Sul do Pas os ndices de prevalncia chegam a 13,9%. De acordo com a Organizao Mundial de Sade (OMS), o sobrepeso o excesso de gordura no organismo, levando-se em conta o ndice de massa corprea (IMC = peso corpreo - em kg / quadrado da estatura em metros). Assim, a OMS define sobrepeso quando o IMC encontra-se entre 25 e 29,9 kg/ metro quadrado; e obesidade quando o IMC encontra- se superior a 30 kg / metro quadrado. Em adultos, o padro internacional para classificao o ndice de massa corprea. Em crianas e adolescentes, a classificao de sobrepeso e obesidade a partir do ndice de massa corprea mais arbitrria, no se correlacionando com morbidade e mortalidade, da forma em que se define obesidade em adultos. Fatores que desenvolvem a obesidade O controle da obesidade deve ter incio nos primeiros meses de vida, pois j nessa poca os hbitos alimentares vo se formando. importante estimular as crianas a comer lentamente, em pouca quantidade, oferecer alimentos de melhor qualidade e separar as refeies de outras atividades, como ficar na frente do computador ou da televiso, por exemplo. 27. 27 Entretanto, caso isso no ocorra, o objetivo do tratamento da obesidade na criana e no adolescente deve ser o de conseguir manter o peso adequado para a altura e, ao mesmo tempo, mantendo-se o crescimento e o desenvolvimento normais. Mas, apesar das informaes repassadas surge uma dvida: Por que tantas pessoas vm desenvolvendo um peso excessivo? Atualmente sabe-se que a obesidade de etiologia multicausal, ou seja, pode ser determinada por diversos fatores, que podem ser: Influncia gentica (a criana que possui pais obesos tem 80% de chance de se tornar obesa, enquanto que a proporo diminui para 40% quando apenas o pai ou a me obeso - se nenhum dos dois for obeso, ainda h 15% de chance.); O hbito de omitir refeies, especialmente o desjejum, juntamente com o consumo de refeies rpidas e densamente calricas (fast-foods, salgadinhos, doces) faz parte do estilo de vida dos adolescentes, sendo considerados comportamentos importante que podem contribuir para o desenvolvimento da obesidade. O consumo alimentar como um todo no tem sido consistentemente associado ao estado nutricional; Estilo de vida sedentrio, sendo que os jovens de hoje esto muito ligados a jogos de computador, videogames, televiso, etc. e no se importam ou no so incentivados a praticar uma atividade fsica (cada hora adicional de televiso acarreta em aumento de 2% na prevalncia da obesidade); Fatores psicolgicos; Fatores fisiolgicos (endcrino-metablicos). Embora a concentrao de renda no Brasil (as classes de renda mais baixa utilizam 37,0% da renda com alimentao e as mais altas empenham 11,0%) no permita falar em mercado homogneo, nas duas ltimas dcadas houve um predomnio no consumo de alimentos industrializados comprados em supermercados em todas as classes de renda. Hoje, nos supermercados da maioria das cidades brasileiras possvel adquirir alimentos resfriados, congelados, temperados, preparados, empanados, recheados, em forma de hambrguer, almndegas etc., e a maior parte dos produtos tem como indicao de cozimento, a fritura. Dessa forma, o aumento da concentrao energtica pode se dar pelos recheios, molhos, temperos acrescentados aos produtos e pelo modo de preparo. 28. 28 A adolescncia um perodo da vida onde ocorrem grandes mudanas fsicas e psicolgicas, altamente influenciadas por fatores genticos, tnicos, fase de muitas mudanas que so refletidas atravs de hbitos dos familiares e principalmente dos amigos, do convvio social, como a cultura em que este indivduo est inserido. A origem da obesidade adulta e suas conseqncias adversas para a sade costumam residir na segunda infncia. Crianas que ganham mais peso costumam tornarem-se adultos com peso excessivo e com um maior risco de hipertenso, insulina elevada, hipercolesterolemia e doena cardaca. O peso excessivo durante a adolescncia est relacionado a efeitos adversos para a sade 55 anos depois. O obeso parece responder mais aos estmulos externos (tipo e qualidade do alimento) do que aos internos (fome e saciedade) no que diz respeito ao apetite. Portanto, o aumento alarmante na obesidade durante a infncia e a adolescncia exige intervenes imediatas para prevenir o aumento subseqente no risco de doenas e de morte quando essas crianas se tornam adultas. Um aumento moderado de 4 a 10% no peso corporal aps os 20 anos de idade est associado com um risco 1,5 vez maior de morte por doena arterial coronariana e infarto do miocrdio no fatal. Tratamento da obesidade A obesidade uma doena de difcil controle, principalmente na adolescncia, onde diversos fatores interferem psicologicamente no indivduo. Mas para que este cause um desequilbrio energtico corporal essencial que: reduza-se a ingesta calrica, pratique-se atividade fsica ou um misto destes dois, podendo causar uma importante adaptao do exerccio havendo o aumento da taxa metablica basal, e conseqente aumento do dispndio energtico auxiliando na perda de peso. Muitas pessoas acham montonas as atividades e no tm pacincia para enfrentar supinos, abdominais e esteiras nas academias. Uma boa opo para superar esse problema pode ser a prtica de lutas, como capoeira, boxe ou carat. Elas so excelentes para queimar calorias e perder peso. Em uma hora de aula o praticante pode gastar at mil calorias. A prtica de certas modalidades faz bem sade porque alivia o estresse e canaliza as tenses. Tambm ajuda a perder peso e aumentar o colesterol bom, o HDL. Alm disso, toda atividade fsica sempre aumenta a capacidade cardiorrespiratria do atleta, 29. 29 principalmente as atividades aerbicas. Enfim, a prtica esportiva e de outras atividades fsicas so as mais indicadas, pois o indivduo ir exercitar se diminuindo as chances de contrair doenas como cncer, diabetes e obesidade mrbida. Mas no tratamento da obesidade, o ideal seria a combinao de exerccios aerbicos com exerccios de fora, progressivamente, respeitando os limites do indivduo e sua mobilidade articular. Assim, causa-se uma diminuio nas concentraes de colesterol e triglicrides no sangue, diminuio da dependncia da insulina, alm de uma melhora na auto-estima e na imagem corporal do indivduo este se tornando mais suscetvel ao tratamento por ver os resultados decorrentes da atividade fsica. Apesar disso, certos comportamentos podem modificar a adiposidade corporal no incio da vida. Uma atitude consciente como a amamentao ao seio, que permite ao apetite natural do lactente estabelecer limites para o consumo de alimento, assim como a introduo tardia de alimentos slidos, pode prevenir a hiperalimentao. Mas, a alimentao por mamadeira e a introduo precoce de alimentos slidos podem estar associadas com obesidade durante a segunda infncia. E isto ocorre devido nos seres humanos nutrio materna durante a gravidez afetar a composio corporal do feto em desenvolvimento. O tratamento deve iniciar-se aps o diagnstico da obesidade, onde este baseia-se na reduo da ingesto calrica, aumento do gasto energtico, modificao comportamental e envolvimento familiar no processo de mudana. Outras estratgias como a cirurgia baritrica e medicamentos, devem ser avaliados e somente utilizados em casos mais graves, em que o tratamento convencional no est surtindo efeitos e no haja maiores riscos criana ou adolescente, pois estes esto em uma fase de maturao e crescimento. Portanto, a preveno precoce da obesidade atravs do exerccio apropriado e da dieta, em vez da correo da obesidade existente, oferece o maior potencial para refrear a condio de gordura excessiva to comum em todo o mundo entre crianas, adolescentes e adultos. Alm disso, espera-se medidas governamentais preventivas com o intuito de amenizar a situao para as prximas geraes, pois estudos demonstram resultados alarmantes necessitando-se que tais resultados sejam transferidos para a utilizao prtica da populao. 30. 30 01 Como podemos definir a obesidade? ____________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ 02 Quais os riscos futuros para uma criana que apresente-se obesa entre 6 e 9 anos? ____________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ 03 Quando um indivduo considerado obeso? ____________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ 04 - Atualmente sabe-se que a obesidade de etiologia multicausal, ou seja, pode ser determinada por diversos fatores. Cite e explique estes fatores. ____________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ EXERCCIOS DE FIXAO 31. 31 05 - A obesidade uma doena de difcil controle, principalmente na adolescncia, onde diversos fatores interferem psicologicamente no indivduo, contudo possvel tratar a obesidade. Produza um texto explicando de que forma podemos tratar a obesidade. ____________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ 32. 32 Histria do futsal O futsal ou futebol de salo um esporte muito popular no Brasil e em muitos outros pases, principalmente sul- americanos. No toa: o esporte tem suas razes na Amrica do Sul. Devido a suas facilidades (o menor nmero de jogadores e o tamanho menor do campo, por exemplo), o futsal considerado o esporte mais praticado no Brasil, embora o futebol de campo continue sendo o mais popular. O FUTEBOL DE SALO tem duas verses sobre o seu surgimento, e, tal como em outras modalidades desportivas, h divergncias quanto a sua inveno. H uma verso que o FUTEBOL DE SALO comeou a ser jogado por volta de 1940 por frequentadores da Associao Crist de Moos, em So Paulo, pois havia uma grande dificuldade em encontrar campos de futebol livres para poderem jogar e ento comearam a jogar suas ''peladas'' nas quadras de basquete e hquei. Entretanto, a verso mais aceita (reconhecida inclusive pela FIFA) narra que o esporte surgiu mais cedo, na dcada de 30, em outro pas sul-americano: no Uruguai. Nesta poca o pas vivia um intenso sentimento de paixo pelo futebol, fruto da conquista da primeira Copa do Mundo, em 1930. Semelhante ao que aconteceu no caso da Associao Crist de Moos de So Paulo, as crianas uruguaias no tinham onde praticar o esporte, ento, comearam a jogar futebol nas quadras de basquete. Vendo aquela realidade, o professor de educao fsica da Associao Crist de Moos de Montevidu Juan Carlos Ceriani decidiu elaborar regras para a nova modalidade. Para isso, usou o regulamento de outros esportes, como o handebol e o basquete. Ceriani passou a chamar a nova modalidade de "Indoor-Foot-Ball". No incio, jogava-se com cinco, seis ou sete jogadores em cada equipe, mas logo definiram o nmero de cinco jogadores para cada equipe. As bolas usadas eram de serragem, crina vegetal, ou de cortia granulada, mas apresentavam o problema de saltarem muito e freqentemente saiam da quadra de jogo, ento tiveram seu tamanho diminudo e seu peso aumentado, por este fato o FUTEBOL DE SALO foi chamado o ''ESPORTE DA BOLA PESADA''. CAPTULO 5 FUTSAL 33. 33 Em 1965, o esporte j havia se difundido por toda Amrica do Sul, fato que resultou na criao da Confederao Sul-Americana de Futebol de Salo, composta por Uruguai, Paraguai, Peru, Argentina e Brasil. Nas dcadas posteriores, observa-se um crescimento vertiginoso da modalidade. O futebol de salo praticado, divulgado (dcada de 40), reconhecido e regulamentado (dcada de 50). Surgem as Federaes Nacionais (ainda na dcada de 50), a Confederao Sul-americana (dcada de 60), Brasileira e a Federao Internacional - FIFUSA (dcada de 70). O esporte ganha ento o continente e o mundo, internacionalizando-se e despertando o interesse da FIFA em t-lo sob seu domnio (na dcada de 80). No final desta ltima o Brasil (CBFS) filia-se oficialmente FIFA (via CBF), que passa a ter uma Comisso responsvel pelo futsal. Ademais, a humanizao e agilizao das regras do futsal, hoje adotadas, propiciou sua consolidao, com milhares de adeptos em todos os recantos do mundo. Saliente- se, por oportuno, que os rigores e a extenso das temporadas invernosas nos continentes europeu, asitico e ocenico contribuem, grandemente para que o futsal constitua-se na grande opo desportiva dos ginsios e quadras cobertas. Em 1989 a FIFA homologou a superviso do futsal mediante extino da FIFUSA e a criao de sua Comisso de Futsal. A FIFA quem organiza os Campeonatos Mundiais hoje. Por ser o futsal largamente praticado em, pelo menos, cem (100) pases, nos cinco (5) continentes, j satisfaz as exigncias do Comit internacional para ser reconhecido como esporte olmpico. Acredita-se que falta muito pouco para que o Futsal seja admitido nas Olimpadas. As potencialidades - como lazer e como desporto de rendimento - aliadas ao seu nvel tcnico de representatividade, sua importncia sociocultural, sua difuso interna e externa e aos inmeros ttulos j conquistados pelo Brasil em competies internacionais, impem um apoio incondicional e prioritrio ao futsal, por ser uma modalidade desportiva de razes essencialmente brasileiras, que atende s preferncias individuais e sociais da populao brasileira, e, se espraia, indomada e irreversivelmente, por todos os recantos do mundo. 34. 34 Objetivo do jogo Futsal o futebol adaptado para prtica em uma quadra esportiva por times de cinco jogadores. As equipes, tal como no futebol, tm como objetivo colocar a bola na meta adversria, definida por 2 postes verticais limitados pela altura por uma trave horizontal. A Quadra do Jogo A quadra de jogo ser um retngulo com o comprimento de 40 metros e largura de 20 metros Fundamentos basicos do futsal Passe: o fundamento principal e bsico do futsal, o meio de comunicao entre os jogadores de uma equipe, o que possibilita o jogo coletivo e a progresso de jogadas. Chute: O gol o objetivo principal do jogo de futsal, e para que ele acontea preciso que a bola seja direcionada contra a meta adversria. Seus princpios bsicos so semelhantes aos do passe, exceto no que se refere a fora a ser aplicada. Conduo de bola: Conduo de bola a ao de carreg-la de uma zona a outra da quadra. Na conduo de bola o toque deve ser leve e sutil procurando arrast-la ficando sempre junto aos ps. A conduo de bola pode ser feita com o peito do p, parte interna ou externa e com a sola do p. 35. 35 Drible e finta: O drible uma ao individual do jogador efetuado com a posse da bola, um recurso que o jogador utiliza com a finalidade de ultrapassar o adversrio sem perder a posse de bola. No drible, o objetivo fazer com que a adversria perca o seu equilbrio, sem que o driblador perca o seu. Quanto mais baixo estiver o centro de gravidade do corpo, maior ser o equilbrio. A finta um movimento executado sem a bola a fim de deslocar o adversrio e fugir da marcao. Controle de bola: Constitui-se numa ao motora de grande coordenao corporal onde o jogador demonstra estar em sintonia com a bola. Consegue-se atravs de uma prtica demorada e constante. O controle de bola valoriza o jogador, pois alguns possuem uma habilidade tal que lhes possibilita manejar a bola com tanta sutileza que provocam a nossa admirao. Cabeceio: O cabeceio uma importante qualidade tcnica no futsal atual, tanto para passar a bola como para defender ou marcar um gol. O cabeceio deve ser executado com a testa, na parte frontal da cabea, onde o impacto ser mais potente. Os olhos devem ser mantidos abertos, e a boca deve permanecer fechada. Posies e funes dos jogadores na quadra de jogo Goleiro: Este o responsvel por defender e impedir que a bola ultrapasse a linha de gol. As ltimas regras lhe do a possibilidade de lanar a bola com as mos diretamente para o outro lado da quadra. Observa-se que o goleiro de futsal dever possuir tambm as mesmas qualidades tcnicas dos demais jogadores de linha. Fixo: Sua funo bsica defensiva, porm deve saber o momento exato participar de algumas manobras ofensivas, como organizadoras, abrindo espaos para os companheiros e chegando como homem surpresa para o arremate a gol. Este jogador devera tambm orientar os colegas durante a marcao e ter um bom senso de cobertura. Alas: So os responsveis pela construo das jogadas e tem a tarefa de marcar e atacar. 36. 36 Piv: Este o responsvel pela distribuio das jogadas e, quando acionado, exerce as aes de finalizao e de abrir espaos na rea adversria para a penetrao de seus companheiros. A sua caracterstica bsica saber jogar de costas para o gol. Tempo de jogo e nmero de jogadores Oficialmente, para as categorias principais e juvenis, uma partida consta de dois tempos de vinte minutos cada um, cronometrados, com um intervalo de dez minutos para descanso. Uma equipe de futsal composta por 12 jogadores, sendo 5 titulares e 7 reservas. Nmero e substituies de atletas Uma equipe ser composta por cinco jogadores titulares, sendo um o goleiro e tendo at sete reservas. Ser permitido um nmero indeterminado de substituies volantes, a qualquer tempo do jogo, sem necessidade de paralisao da partida. Atletas com ferimentos que estejam sangrando, no podero permanecer na quadra de jogo. Devem obrigatoriamente deixar a quadra para serem medicados. A um dos atletas, de cada equipe ser atribuda funo de capito cabendo- lhe: representar sua equipe, da qual fiador da boa conduta, dirigir-se ao rbitro quando necessrio com cortesia e respeito. O capito da equipe dever usar uma braadeira em um dos braos para identific-lo. Equipamentos dos atletas vedado ao atleta o uso de qualquer objeto reputado pelo rbitro como perigoso ou nocivo prtica do desporto. O rbitro exigir a remoo do objeto considerado perigoso, no sendo obedecido, ordenar a expulso do jogador infrator. Bola de sada No incio da partida a escolha de lado ou sada de bola ser decidido por meio de sorteio procedido pelo rbitro principal. A equipe vencedora do sorteio escolher a meia quadra onde ir iniciar jogando e a equipe perdedora ter o direito de iniciar o jogo. Dado o sinal pelo rbitro, a partida ser iniciada por um dos atletas, que movimentar a bola com os ps em direo ao lado contrrio, devendo a mesma, nesse momento, estarem colocada imvel sobre o centro da quadra, cada equipe dever estar em seu prprio lado e nenhum atleta da equipe contrria a iniciadora da partida poder aproximar-se a menos de 3 (trs) metros da bola e nenhum atleta de ambas as equipes, poder invadir a meia quadra do adversrio enquanto a bola no for movimentada. 37. 37 Faltas e incorrees Faltas tcnicas: dar pontap, cusparada, carrinho, empurrar, puxar, etc. Faltas pessoais: usar expresso verbal ou vocal para enganar adversrios, jogar perigosamente, obstruir jogada, permanecer com a bola por mais de quatro segundos dentro da prpria rea, etc. Faltas disciplinares: infligir persistentemente s regras do jogo, dirigir-se aos rbitros ou torcida para discutir ou reclamar, etc. As punies de atletas e tcnicos sero determinadas pela exibio de carto amarelo (advertncia) e vermelho (expulso). As equipes podero cometer, em cada perodo da partida, at cinco faltas acumulativas com direito a formao de barreira de atletas, aps estas, passaro a ser cobrado tiro livre sem considerao ao tipo de infrao cometida. Arremesso lateral Ser cobrado sempre que a bola atravessar inteiramente as linhas laterais quer pelo solo ou pelo alto. O retorno da bola quadra de jogo dar-se- com a movimentao da mesma com os ps no exato local onde saiu bola, em qualquer direo, executado por um atleta adversrio daquela equipe que tocou a bola por ltimo. Se um atleta arremessar a bola contra a meta adversria e a bola penetrar na mesma, tocando ou no no goleiro, o tento no ser vlido. Arremesso de meta A execuo do arremesso de meta dar-se- exclusivamente pelo goleiro, com o uso das mos, de qualquer ponto da rea de meta podendo ultrapassar a linha demarcatria do meio da quadra. Arremesso de canto O arremesso de canto dar-se- sempre que a bola ultrapassar inteiramente a linha de fundo, aps ter sido jogada por um atleta da defesa. O arremesso de canto dever ser executado sempre do canto mais prximo de onde saiu bola pela linha do fundo 38. 38 Funes dos rbitros no futsal Um rbitro principal sua funo aplicar as regras de jogo do Futsal e decidir sobre qualquer divergncia oriunda de sua prtica. Um rbitro auxiliar sua funo desempenhar os mesmos poderes do rtbitro principal, do lado da linha lateral oposta a do rbitro principal, respeitando a determinao da regra nmero 5 que consiste que em caso de apitarem simultaneamente uma infrao e haver discordncia prevalecer a deciso do rbitro principal. Um cronometrista sua maior funo controlar que o tempo de jogo tenha a durao estabelecida. Um anotador examinar a documentao de todos os envolvidos na partida, registrar na smula toda infrao que acontece durante o jogo. 01 O futsal ou futebol de salo um esporte muito popular no Brasil e em muitos outros pases, principalmente sul-americanos. Assim como outras modalidades esportivas existem divergncias sobre a sua origem. Explique como se deu a inveno desse esporte, explicando as duas verses existentes do seu surgimento. _____________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ EXERCCIOS DE FIXAO 39. 39 02 Qual o objetivo do jogo de futsal? _____________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ 03 Desenhe a quadra de jogo oficial com suas linhas e demarcaes. 04 Conceitue: a) Passe _____________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ b) Chute _____________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ c) Conduo de bola _____________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ d) Drible e finta _____________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ e) Conduo de bola _____________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ f) Cabeceio _____________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ 40. 40 05 Quais so as posies dos jogadores existentes no futsal? Explique cada uma. ____________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ 06 Por quantos jogadores composta uma equipe de futsal? Qual o tempo oficial de jogo? ____________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ 07 Para que seja realizada uma partida oficial de futsal necessria uma equipe de arbitragem, explique a funo de cada rbitro. ____________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ 41. 41 Histria do Basquetebol Em Dezembro de 1891, o professor de educao fsica canadense James Naismith, do Springfield College (ento denominada Associao Crist de Moos), em Massachusetts, Estados Unidos, recebeu uma tarefa de seu diretor: criar um esporte que os alunos pudessem praticar em um local fechado, pois o inverno costumava ser muito rigoroso, o que impedia a prtica do Basebol e do Futebol Americano. . O inverno era rigoroso e impossibilitava a prtica do beisebol e futebol americano, pois os campos eram abertos e estavam cobertos pela neve. Foi ento que Luther Gullick, diretor do colgio, pediu ao professor canadense James Naismith, que pensasse em tipo de jogo que pudesse ser praticado tambm em ambientes fechados, como salas de ginsticas. James Naismith nasceu em 1861. Formou-se em Artes em 1883 e, em 1890 forma-se pastor (era casado e teve 5 filhos). Criou o basquete em 1891, mas conseguiu o diploma de Ed. Fsica somente em 1910. Foi professor e diretor universitrio em diversas reas, alm de tcnico de basquetebol, carreira que encerrou em 1912, com 53 vitrias e 58 derrotas. Faleceu em 1940, aos 79 anos. James Naismith logo descartou um jogo que utilizasse os ps ou com muito contato fsico, pois poderiam se tornar muito violentos devido s caractersticas de um ginsio, local fechado e com piso de madeira. Aps muitas reflexes, James Naismith pediu a um funcionrio que trouxesse duas caixas para serem pregadas na parede; o funcionrio no encontrou as caixas, mas trouxe dois cestos de pssego, que foram pendurados na sala de ginstica. A partir da, o professor Naismith criou 13 regras, que constituram um jogo chamado por ele de BASKETBALL (que em portugus significa bola ao cesto). Os alunos logo gostaram desse novo jogo, que foi se espalhando pelas escolas da Associao Crist de Moos do mundo todo, chegando ao Brasil logo em 1894, com o nome de BASQUETEBOL. Assim era a cesta de pssegos usada quando o basquete foi inventado. Ela era fechada embaixo porque s valiam os pontos quando a bola permanecia l dentro. As cestinhas com redes, presas em aros de ferro foram adotadas em 1896. Ao lado da cesta, sempre havia uma escada ou um basto para sua retirada. Logo depois, criou-se um dispositivo para abrir o fundo da rede com a ajuda de um barbantinho. O formato atual passou a ser utilizado em 1898. CAPTULO 6 BASQUETEBOL 42. 42 O primeiro Jogo O primeiro jogo de Basquetebol foi disputado em 20 de Janeiro de 1892, com nove jogadores em cada equipe e utilizando-se uma bola de futebol, sendo visto apenas por funcionrios da ACM. Cerca de duzentas pessoas viram os alunos vencerem os professores por 5 a 1. O basquete feminino iniciou em 1892 quando a professora de educao fsica do Smith College, Senda Berenson, adaptou as regras criadas por James Naismith. A primeira partida aconteceu em 4 de Abril de 1896. A Universidade de Stanford venceu a Universidade da Califrnia. Basquetebol no Brasil O basquetebol um esporte altamente popular nos Estados Unidos. Aqui no Brasil, ns temos vrios atletas de expresso que deixaram suas marcas no apenas aqui em nosso pas, mas que tambm ficaram mundialmente conhecidos, como o caso de Hortncia, Paula, Janeth e Oscar Schmidt. O Brasil foi um dos primeiros pases a conhecer a novidade. Augusto Shaw, um norte- americano nascido na cidade de Clayville, regio de Nova York, completou seus estudos na Universidade de Yale, onde em 1892 graduou-se como bacharel em artes e onde Shaw tomou contato pela primeira vez com o basquetebol. Dois anos depois, recebeu um convite para lecionar no tradicional Mackenzie College, em So Paulo. Na bagagem, trouxe mais do que livros sobre histria da arte. Havia tambm uma bola de basquete. Mas demorou um pouco at que o professor pudesse concretizar o desejo de ver o esporte criado por James Naismith adotado no Brasil. A nova modalidade foi apresentada e aprovada imediatamente pelas mulheres. Isso atrapalhou a difuso do basquete entre os rapazes, movidos pelo forte machismo da poca. Para piorar, havia a forte concorrncia do futebol, trazido em 1894 por Charles Miller, e que se tornou a grande coqueluche da poca entre os homens. Aos poucos o persistente Augusto Shaw foi convencendo seus alunos de que o basquete no era um jogo de mulheres. Quebrada a resistncia, ele conseguiu montar a primeira equipe do Mackenzie College, ainda em 1896. 43. Shaw viveu no Brasil at 1914 e teve a chance de acompanhar a difuso do basquete no pas. Faleceu em 1939, nos Estados Unidos. Em 1912, no ginsio da rua da Quitanda n 47, no centro do Rio de Janeiro, aconteceram os primeiros torneios de basquete. Em 1913, quando da visita da seleo chilena de futebol a convite do Amrica Futebol Club ACM de Santiago, passaram a freqentar o ginsio da rua da Quitanda. Henry Sims, convenceu os dirigentes do Amrica a introduzir o basquete no clube da rua Campos Salles, no bairro da Tijuca. Para anim oferecendo uma equipe da ACM, com o uniforme do Amrica que triunfou pelo curioso score de 5 a 4. O plano vingou e o Amrica foi o primeiro clube carioca a adotar o basquete. Objetivo do Jogo O objetivo do jogo introduzir a bola no c equipe adversria (marcando pontos) e, simultaneamente, evitar que esta seja introduzida no prprio cesto, respeitando as regras do jogo. A equipe que obtiver mais pontos no fim do jogo vence. A Quadra de Jogo Shaw viveu no Brasil at 1914 e teve a chance de acompanhar a difuso do o pas. Faleceu em 1939, nos Estados Unidos. Em 1912, no ginsio da rua da Quitanda n 47, no centro do Rio de Janeiro, aconteceram os primeiros torneios de basquete. Em 1913, quando da visita da seleo chilena de futebol a convite do Amrica Futebol Clube, seus integrantes, membros da ACM de Santiago, passaram a freqentar o ginsio da rua da Quitanda. Henry Sims, convenceu os dirigentes do Amrica a introduzir o basquete no clube da rua Campos Salles, no bairro da Tijuca. Para anim-los, arranjou um jogo oferecendo uma equipe da ACM, com o uniforme do Amrica que triunfou pelo curioso score de 5 a 4. O plano vingou e o Amrica foi o primeiro clube carioca a adotar o Objetivo do Jogo O objetivo do jogo introduzir a bola no cesto da equipe adversria (marcando pontos) e, simultaneamente, evitar que esta seja introduzida no prprio cesto, respeitando as regras do jogo. A equipe que obtiver mais pontos no fim do jogo vence. A Quadra de Jogo 43 Shaw viveu no Brasil at 1914 e teve a chance de acompanhar a difuso do Em 1912, no ginsio da rua da Quitanda n 47, no centro do Rio de Janeiro, aconteceram os primeiros torneios de basquete. Em 1913, quando da visita da seleo e, seus integrantes, membros da ACM de Santiago, passaram a freqentar o ginsio da rua da Quitanda. Henry Sims, convenceu os dirigentes do Amrica a introduzir o basquete no clube da rua Campos los, arranjou um jogo contra os chilenos oferecendo uma equipe da ACM, com o uniforme do Amrica que triunfou pelo curioso score de 5 a 4. O plano vingou e o Amrica foi o primeiro clube carioca a adotar o 44. 44 Caractersticas e princpios bsicos O basquetebol, como toda modalidade esportiva coletiva tem como caracterstica bsica o confronto entre duas equipes que se dispem pelo terreno de jogo e se movimentam com o objetivo de vencer, alternando situaes de defesa e ataque. As modalidades coletivas apresentam pontos comuns: a bola, um terreno delimitado, uma meta a ser alcanados, companheiros de equipe, adversrios, regras e rbitros. As modalidades coletivas envolvem, necessariamente, invaso, oposio e cooperao. No ataque invaso caracteriza-se pela tentativa de atingir a meta adversria, furando bloqueios defensivos e penetrando em espaos onde essas metas esto alocadas. Sob o ponto de vista defensivo, a invaso ocorre no sentido de evitar a ao do ataque, diminuindo os espaos. Ao invadir os espaos, haver o confronto que caracteriza a oposio entre ataque e defesa. (Para que isto acontea de forma organizada, a cooperao entre os componentes de uma mesma equipe fundamental). Os princpios de ataque e defesa que esto presentes nas modalidades esportivas coletivas e, consequentemente, no basquetebol so: Ataque Conservao da posse de bola as equipes procuram organizar seu jogo atravs de situaes que lhes deem a possibilidade de reter a posse de bola, de acordo com as regras especficas de cada esporte. Desequilbrio da defesa as equipes procuram atravs de movimentaes organi zadas (ou no) criar espaos na defesa para proporcionar uma melhor condio de finalizao. Finalizao forma de atingir a meta adversria e converter os pontos necessrios. Defesa Recuperao da posse de bola esta a primeira tentativa das equipes para obter a possibilidade de atacar. Para isto so utilizados movimentos individuais e/ou coletivos. A recuperao tambm ocorrer aps uma tentativa no convertida do ataque. Conteno do ataque decorrente da primeira situao, a defesa tenta limitar a ao do ataque, utilizando recursos permitidos pelas regras ou mesmo cometendo faltas. Proteo da meta definio de sistemas de defesa que dificultem a finalizao. 45. 45 Tempo de Jogo Atualmente o basquete internacional encontra-se organizado pela FIBA - Federao Internacional de Basquetebol. As suas determinaes valem para todos os pases onde o basquete jogado, exceto para a liga profissional de basquete dos EUA, a NBA, que mantm regras prprias, um pouco diferentes das regras internacionais. A expectativa que as duas entidades se aproximem cada vez mais seus regulamentos. Para jogos regulamentados pela FIBA, o tempo de jogo oficial de 40 minutos, divididos em quatro perodos iguais de 10 minutos cada. Entre o 2 e 3 perodos, h intervalo de 15 minutos, e invertem-se as quadras de ataque e defesa das equipes; logo, cada equipe defende em dois perodos cada cesta. Numero de Jogadores Uma equipe de basquetebol e formada por 12 jogadores, sendo 5 titulares e 7 reservas. Posies Bsicas dos Jogadores So usadas, geralmente, no basquete, trs posies: alas, pivs e armador. Na maioria das equipas temos dois alas, dois pivs e um armador. Armador ou base: Planeja as jogadas e geralmente comea com a bola. Ala e ala/armador ou extremos: Jogam pelos cantos. A funo do ala muda bastante. Ele pode ajudar o base, ou fazer muitos cestos. Ala/piv e Piv ou postes: so, na maioria das vezes, os mais altos e mais fortes. Com a sua altura, pegam muitos rebotes, fazem muitos afundaos (enterradas) e bandejas, e na defesa ajudam muito com os tocos. Fundamentos Bsicos Empunhadura geral: feita com os dedos e a parte calosa das mos, polegares um de frente para o outro nas laterais da bola. No correto segurar a bola com as palmas da mo. Manejo de corpo: So movimentos corporais utilizado no basquete que visam facilitar a aprendizagem dos fundamentos com a bola. Esses movimentos incluem: finta, giro, mudana de direo, mudana de ritmo e parada brusca. Finta: Pela frente, por trs, reverso, por baixo das pernas e em passe livre. Drible: Utilizado fundamentalmente para sair de uma zona congestionada e avanar no terreno. Arremesso: Driblar e jogar a bola na cesta. 46. 46 Bandeja: um arremesso que tem que dar dois passos:o primeiro de equilbrio e o segundo de distncia. Que pode ser feito em movimento com passe ou driblando. Assistncia: Assistncia um passe certeiro que encontra outro companheiro de equipe, livre de marcao, e acaba convertido em cesto. O jogador que faz a assistncia to importante como o jogador que marca o cesto. Toco: um bloqueio brusco ao movimento da bola que foi ou est sendo arremessada a cesta por um adversrio. Passe:O passe tem como objetivo a colocao da bola num companheiro que se encontre em melhor posio, para a criao de situaes de finalizao ou para a progresso no terreno de jogo. 01 Quem foi o inventor do basquetebol? Aonde e quando isso aconteceu? _____________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ 02 O que motivou a inveno desse esporte? _____________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ 03 Descreva historia do basquetebol no Brasil: _____________________________________________________________________ _________________________________________________________________