Apostila Higiene George

Embed Size (px)

Citation preview

  • 8/18/2019 Apostila Higiene George

    1/28

     

    Prof. GEORGE

  • 8/18/2019 Apostila Higiene George

    2/28

    HIGIENE DO TRABALHO

    1. Conceito

    Ciência e a arte dedicada à antecipação, reconhecimento, avaliação e controle defatores e riscos ambientais originados nos postos de trabalho e que podem causar enfermidades, prejuízos para a saúde ou bemestar dos trabalhadores, tamb!m tendoem vista o possível impacto nas comunidades vizinhas e no meio ambiente em geral"# uma das ciências que atuam no campo da $aúde %cupacional, aplicando recursosda &ngenharia e da 'edicina no controle e prevenção das doenças do trabalho"# a (rea onde se unem e completam mutuamente a 'edicina do )rabalho e a$egurança do )rabalho, com o objetivo de prevenir danos à saúde dotrabalhador"

    2. Objetivos d !i"iene do trb#!o

    - *econhecer, avaliar e controlar os riscos ambientais presentes nos locais

    de trabalho+ - reservar a saúde e a integridade dos trabalhadores+

    - reservar o meio ambiente"

    $. Et%s de &' %ro"r' de !i"iene do trb#!o

    $.1.Anteci%()o*  -n(lise de projetos de novas instalaç.es, m!todos ouprocessos de trabalho, ou de modificação dos j( e/istentes, visandoidentificar os riscos potenciais e introduzir medidas de proteção parasua redução ou eliminação"

    $.2.Recon!eci'ento* &sta etapa baseiase no reconhecimento dosagentes ambientais que afetam a saúde dos trabalhadores, o queimplica o conhecimento profundo dos produtos envolvidos no processo,m!todos de trabalho, flu/o do processo e la0out das instalaç.es"

    $.$.   Av#i()o* )ratase da fase em que se realiza a avaliação dosagentes físicos, químicos e biol1gicos identificados nos postos detrabalho"

    &sta etapa abrange dois ramos de higiene do trabalho2

    Hi"iene de C'%o2 ! a encarregada de realizar o estudo dasituação higiênica no ambiente de trabalho"

    Hi"iene An#+tic* realiza as an(lises químicas das amostrascoletadas, c(lculos e interpretaç.es dos dados levantados nocampo"

    $.,.Contro#e* 3e acordo com os dados obtidos nas fazes anteriores, estase at!m a propor e adotar medidas que visem à eliminação ouminimização do risco presente no ambiente"

     % controle fundamentase em2

    2

  • 8/18/2019 Apostila Higiene George

    3/28

    -edids re#tivs o 'biente EPC/* são medidas aplicadas nafonte ou trajet1ria, tais como substituição do produto t1/ico,isolamento das partes poluentes, ventilação local por e/austores,limpeza dos locais de trabalho etc"

    -edids re#tivs o !o'e' EPI/* compreendem, dentre outras,a limitação do tempo de e/posição, equipamentos de proteçãoindividual, educação e treinamento, e/ames m!dicos"

    ,. Riscos A'bientis

    $ão os agentes físicos, químicos e biol1gicos presentes nos ambientes detrabalho, capazes de produzir danos à saúde quando superados osrespectivos limites de toler4ncia"

    %s limites de toler4ncia são fi/ados em razão da natureza, concentração ouintensidade do agente e do tempo de e/posição"

    0. C#ssific()o dos riscos 'bientis Riscos +sicos*  aqueles que compreendem, dentre outros, ruídos,

    vibração, temperaturas e/tremas, press.es anormais, radiaç.es ionizantese nãoionizantes+

    Riscos &+'icos*  aqueles que compreendem, dentre outros, n!voas,neblinas, poeiras, fumos, gases e vapores+

    Riscos Bio#3"icos* aqueles que compreendem, dentre outros, bact!rias,fungos, protozo(rios e vírus"

     

    4. Descri()o dos Riscos +sicos

    4.1.5O- 6 R78DO

    5o' ! um fen5meno físico que consiste de uma r(pida variação de uma ondade pressão num meio" - percepção do som se d( atrav!s da sensaçãoauditiva, detectada pelo nosso sistema auditivo atrav!s de nossos ouvidos"

    % som fisicamente ! uma variação muito pequena e r(pida na pressãoatmosf!rica acima e abai/o de um valor fi/o 6est(tico7, como uma ondasenoidal" &/iste um valor de referência em relação à pressão atmosf!rica em

    que a partir deste valor tudo que percebemos ! na forma sonora" 8uanto aofator diferenciador entre um som audível que podemos perceber e o quenão podemos perceber ocorrem dentro de uma variação de pressão entrecerca de ciclos de 9: à 9:::: vezes por segundo 6o que convencionousechamar de ;ertz ou ;z7"

    %s sons e/istem independentemente de n1s o percebermos ou não" 3eorigem animal, mec4nica ou humana entre outras" or e/emplo, os sonsresultantes do deslocamento de uma onda de pressão de um terremoto possuiuma freq

  • 8/18/2019 Apostila Higiene George

    4/28

    =m canto agudo de um determinado p(ssaro possui em seu espectro sonorov(rias contribuiç.es das altas freq

  • 8/18/2019 Apostila Higiene George

    5/28

    %s sons que nos agradam são muito especiais ou tornamse muito especiais"$ão reconhecidos devido a uma sensação e/perienciada 6vivenciada7, apenaspela mente do ouvinte" # uma e/periência sensorial que podemos relacionar ou associar com momentos emotivos ou at! mesmo, com nossas vidasmateriais"% ruído pode ser considerado um som ou combinação de sons nãocoordenados que produzem uma sensação desagrad(vel 6barulho7+

     - -valiação do ruído ! feita em decibels 6dB7, que ! a medida do nível deintensidade sonora"

    O que é decibel (dB)? 

    ara medir a intensidade relativa dos diferentes sons, foi necess(rio buscar uma unidade de referência" &stabeleceuse um padrão de medida que sechamou decibe#" retendeuse tamb!m homenagear o grande cientista -le/andre Graham Bell o inventor do telefone, hoje uma fonte inesgot(vel depossibilidades quanto aos recursos científicos para estabelecer comunicação àdist4ncias e por outro lado tamb!m uma fonte de riqueza"

    % decibel ! uma unidade logarítmica, de deci, um d!cimo do bel, utilizada emv(rias disciplinas científicas para comparar o quanto uma quantidade !superior ou inferior ao outra" $empre esta utilização se d( com fins decomparar alguma quantidade com algum valor de referência" &m alguns casos! usado como valor 6apro/imadamente7 m!dio" @a acústica, o decibel !utilizado para comparar a pressão sonora no ar, com a pressão de referênciano ar 9/A:Ha 6rms7 ou na (gua 9/A:Ha 6rms7" =m som dez vezes maisforte do que outro ! considerado como tendo A: decib!is a mais em suaintensidade" =m som A"::: vezes mais intenso do que outro ! I: decib!ismais forte+ quando A::"::: vezes mais intenso ! H: decib!is mais forte"

     - intensidade física do som e a altura subjetiva com que o ouvimos !estabelecida atrav!s das diferenças medidas em decib!is" @1s podemos nãoperceber uma diferença de I,: decib!is entre um som e outro se este somestiver numa intensidade bai/a" Contudo na medida em que a intensidade vaiaumentando o acr!scimo de um decibel tornase muito significativo" -intensidade da conversação normal entre duas pessoas a :,J:m de dist4nciaentre elas varia entre JH e K:dB" &stes mesmos níveis a :,A:m de dist4ncia denossos ouvidos j( ! compreendido como um grito, pois a sua intensidadetornarse( de apro/imadamente A::dB"

    %s limites compreendidos entre o limiar auditivo e o limiar da dor para o ouvidohumano são :dB e AI:dB, respectivamente" - partir de AI:dB a perda auditivainiciase dentro dos primeiros minutos e tornase definitiva"

    O que é dB(A) ou "curva A"? 

    Como não ouvimos os diferentes sons 6com freq

  • 8/18/2019 Apostila Higiene George

    6/28

    ossuímos uma limitação fisiol1gica no nosso sistema auditivo que nosimpede de ouvir sons muito graves eou muito agudos e, mesmo os gravescomo os agudos que conseguimos ouvir, ainda assim, não os percebemoscom a real intensidade com que eles estão presentes no ambiente" 3estaforma estabeleceram uma curva de intensidade com suas respectivasfreq

  • 8/18/2019 Apostila Higiene George

    7/28

    $ensaçãoauditiva

    dB *uídos em interiores *uídos em e/teriores *uídos de Neículos

    Mimite de -udibilidade

    : C4mara -nec1ica Cosmo &stação %rbital noespaço sideral

    'uito Calmo A:a9:

    &stúdio de Gravação8uarto de 3ormir 

    3eserto $ubmarino sedeslocando para ofundo do oceano

    Calmo 9HaIH

    Conversação em vozbai/a

    ;ospital em bairrotranq

  • 8/18/2019 Apostila Higiene George

    8/28

    Nerificouse o instrumento quanto à sua integridade eletromec4nica, ou seja,realizouse uma inspeção pr!via observando o estado do displa0, a e/istênciade peças soltas, a montagem do microfone, a regularidade mec4nica e el!tricados comandos, o comportamento el!trico, entre outros" - caracterização da e/posição se deu basicamente de maneira individual" %sdados foram coletados de forma a se poder definir a dose de ruído recebidapor cada um dos trabalhadores do ambiente"

    3essa forma, s1 foram de interesse as fontes de ruído capazes de contribuir para a e/posição de determinada pessoa, ou seja, o estudo foi definido pelase/posiç.es potenciais, e não pelas fontes de ruído e/istentes simplesmente"Qoi de particular import4ncia a determinação dos ciclos de e/posição ao ruído" - caracterização desses ciclos facilitou a determinação da dose di(ria"%s níveis de ruído contínuo ou intermitente foram medidos em decib!is cominstrumento de pressão sonora marca 6///////7 modelo 6///////7, calibradopela 6empresainstitutofundação7 em ddmmaaaa sob o certificado decalibração nT 6////////7, operando a nível de compensação U-V e circuito deresposta lenta 6$M%W7" - medição foi feita em condiç.es operacionais normais eou habituais,compreendendose como tal o ritmo usual de trabalho, a e/istência de fatorescontribuintes habituais para o processo ou operação, bem como, por parte dotrabalhador, de suas condiç.es usuais de e/posição, em termos deindument(ria, equipamentos de proteção individual não associado a este risco"% procedimento de avaliação perturbou o mínimo possível a habitualidade oucondição característica do que foi avaliado" Qoi efetuada junto à zona auditivado trabalhador, à altura do plano horizontal que cont!m o canal auditivo, a umadist4ncia entre AH: e H:mm do ouvido do colaborador" - medição foi realizada em ambos os ouvidos, e considerouse o lado queapresentou maior nível de pressão sonora"

    A%re#!os de 'edi(?es*

    Decibe#i'eto*  indica o valor mais alto da pressão sonora e/istente noambiente"

    Dos+'etro2 fornece o nível m!dio equivalente a que se e/p5s o trabalhador durante sua jornada de trabalho" $ão utilizados quando o trabalhador see/p.e a diferentes níveis de ruído durante a jornada de trabalha"

    %utro instrumento que poder( ser utilizado ! o analisador de freq

  • 8/18/2019 Apostila Higiene George

    9/28

    -  - @*AH nos ane/os A e 9 transcreve os limites de toler4ncia estabelecidospelo 'inist!rio do )rabalho"

    Ti%os de r&+dos*

    R&+do cont+n&o* ! aquele cujo nível de intensidade v(ria em at! Y I dBdurante um período longo 6mais de AH min7+

    R&+do inter'itente* ! aquele cujo nível de intensidade varia em at! Y I dBdurante um período curto 6menos de AH min e superior a :,9s7+

    R&+do de i'%cto* &ntendese por ruído de impacto aquele que apresentapicos de energia acústica de duração inferior a A 6um7 segundo, a intervalossuperiores a A 6um7 segundo"

    -edids de contro#e

     -s medidas de controle do ruído podem ser consideradas basicamente de trêsmaneiras distintas2 na fonte, na trajet1ria e no homem" -s medidas na fonte e

    na trajet1ria deverão ser priorit(rias quando vi(veis tecnicamente" CONTROLE NA ONTE

     3entre as medidas de controle na fonte podemos destacar2 $ubstituição do equipamento por outro mais silencioso+ -justar partes m1veis+ Mubrificar eficazmente rolamentos, etc"+ -lterar o processo+ rogramar as operaç.es, de forma que permaneça o menor   número de m(quinas funcionando simultaneamente+ *egular os motores+

    $ubstituir engrenagens met(licas por outras de pl(stico"

    CONTROLE NO -EIO

    @ão sendo possível o controle na fonte, o segundo passo ! a verificação depossíveis medidas aplicadas no meio" &sse consiste em2

    - &vitar a propagação por meio de isolamento+

    - Conseguir um m(/imo de perdas energ!ticas por absorção"

    - % isolamento acústico pode ser feito das seguintes formas2

    - &vitando que o som se propague a partir da fonte+

    - &vitando que o som chegue ao receptor"

    • Iso#r fonte*  $ignifica a construção de barreira que separe a fontegeradora do ruído do meio que o rodeia, para evitar que este som sepropague"

    • Iso#r o rece%tor* Construção de barreiras que separe a fonte e o meio doindivíduo e/posto ao ruído"

     

    Contro#e no !o'e'

    %

  • 8/18/2019 Apostila Higiene George

    10/28

    @ão sendo possível o controle do ruído na fonte e na trajet1ria, devese, comoúltimo recurso, adotar medidas de controle para o trabalhador" &stas podemser adotadas como complemento às medidas anteriores, ou quando asmesmas não forem suficientes para corrigir o problema"

     Co'o 'edid de contro#e no !o'e' s&"ere9se*

    - Li'it()o do te'%o de e:%osi()o 8uanto maior o tempo dee/posição, maiores serão as possibilidades de se produzir uma doença dotrabalho" *eduzir o tempo de e/posição aos níveis de ruído superiores a RHdB 6-7 6@* AH -ne/os :A7"

    - Protetores &ricres $ão  protetores colocados nos ouvidos dotrabalhador, devendo ser utilizados quando não for possível o controle paraatenuação do ruído a níveis satisfat1rios"

     - simples utilização do &> não implica a eliminação do risco de otrabalhador vir a sofrer diminuição da capacidade auditiva" %s protetores

    auriculares, para serem eficazes, deverão ser utilizados de forma correta eobedecer aos requisitos mínimos de qualidade representada pelacapacidade de atenuação, que dever( ser devidamente testado por 1rgãoscompetente"%s protetores auriculares devem ser capazes de reduzir a intensidade doruído abai/o do limite de toler4ncia"

    &/emplo2 *uído2"""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""" LO,: dB 6-7  -tenuação da proteção auricular2""""""""""AL,R dB 6-7 

    Nível exposição sonora:..................... 74,2 dB (A)

    9 E:'es 'dicos*ecomendase realização de e/ames m!dicos peri1dicos 6audiom!tricos7,para trabalhadores e/postos a níveis de ruído acima de RH dB 6-7, com vistasa determinar previamente algum possível problema auditivo, al!m de verificar a efic(cia das medidas de controle adotadas"

    EFEITOS NOCIVOS DO R!DO 

    &# o n+ve# sonoro e' &e o so' torn9se %rej&dici# sFde

    $empre que possível, a fim de nos protegermos, devemos evitar a e/posição

    num nível de pressão sonora acima de A::dB6-7" 3evese usar protetor auditivo quando e/postos a níveis acima de RHdB6-7, especialmente se ae/posição for prolongada" %s danos na audição devido a e/posiçãopermanente em ambientes ruidosos ! cumulativo e ! irreversível" &/posição aaltos níveis de ruído ! uma das maiores causas da surdez permanente" -lgunsaspectos de segurança quando da varredura por ultrasom estão sendo objetode investigação"

    Efeitos fisio#3"icos e %sico#3"icos sobre o !o'e'*

     - poluição sonora hoje ! tratada como uma contaminação atmosf!rica atrav!sda energia 6energia mec4nica ou acústica7" )em refle/os em todo o organismoe não apenas no aparelho auditivo"

    &'

  • 8/18/2019 Apostila Higiene George

    11/28

    *uídos intensos e permanentes podem causar v(rios distúrbios, alterandosignificativamente o humor e a capacidade de concentração nas aç.eshumanas" rovoca interferências no metabolismo de todo o organismo comriscos de distúrbios cardiovasculares, inclusive tornando a perda auditivairreversível quando induzida pelo ruído"

     -lguns destes efeitos podem ser enumerados da seguinte forma2

    Efeitos Psico#3"icos* 

    erda da concentração

    erda dos refle/os

    >rritação permanente

    >nsegurança quanto a eficiência dos atos

    &mbaraço nas conversaç.es

    erda da inteligibilidade das palavras e

    >mpotência se/ual

    Efeitos isio#3"icos* 

    erda auditiva at! a surdez permanente

    3ores de cabeça

    Qadiga

    Moucura

    3istúrbios cardiovasculares

    3istúrbios hormonais

    Gastrite

    3isfunção digestivas

     -lergias

     -umento da freq

  • 8/18/2019 Apostila Higiene George

    12/28

    % ruído pode dificultar o adormecer e causar s!rios danos ao longo do períodode sono profundo proporcionando o inesperado despertar" @íveis de ruídoassociados aos simples eventos podem criar distúrbios moment4neos dospadr.es naturais do sono, por causar mudanças dos est(gios leve e profundodo mesmo" - pessoa pode sentirse tensa e nervosa devido as horas nãodormidas" % problema est( relacionado com a descarga de horm5nios,provocando o aumento da pressão sang

  • 8/18/2019 Apostila Higiene George

    13/28

    &feitos observados em grupos de pessoas e/postos a condiç.es severas devibração2 problemas na região dorsal, gastrointestinais, sistema reprodutivo,desordem no sistema visual e degeneração da coluna vertebral "

  • 8/18/2019 Apostila Higiene George

    14/28

    J. CALOR*

    8uando o trabalhador esta e/posto a uma ou v(rias fontes de calor, ocorremas seguintes trocas t!rmicas entre o ambiente e o organismo 2

    Cond&()o  # o processo pelo qual o calor se transmite de um corpo paraoutro por contato direto" % calor do corpo de maior temperatura se transferepara o de menor temperatura, at! que haja um equilíbrio t!rmico, isto !,quando a temperatura dos corpos se igualar"  &/. aquecimento de umabarra de ferro.

      Convec()o 8uando o calor se transmite atrav!s de uma massa de ar 

    aquecida, deslocandose do local mais quente para menos quente,buscando igualar as temperaturas" &/" aquecedor de ambiente, motoresem funcionamento ap1s determinado período e etc""

    Rdi()o 8uando o calor transmitese por ondas atrav!s do espaço sem

    contado direto com qualquer tipo de material")odo corpo quente emite radiação em todas as direç.es , que vão atingir corpos mais frios"  &/" radiação emitida por uma fogueira, m(quinas deassar frango e etc"

      Ev%or()o9 # o processo de passagem de um líquido, a determinada

    elevação de temperatura, para a fase gasosa, tornadose um g(s úmido"@o fen5meno de evaporação, o líquido retira calor do s1lido para passar avapor, e o transfere para o meio ambiente"  &/" $auna a vapor, caldeiras avapor e etc"

    tores &e inf#&enci' ns trocs tr'ics entre o 'biente e oor"nis'o

     ;( diversos fatores que influenciam nas trocas t!rmicas entre o corpo humanoe o meio ambiente" -presentamos os cincos principais2

    A/ Te'%ert&r do r9 % sentido de transmissão de calor depender( dadefasagem positiva ou negativa entre a temperatura do ar e a da pele"$e a temperatura do ar for maior que a da pele, o organismo ganhar(calor e se for menor o organismo perder( calor "

    B/ 7'idde re#tiv do r 9 8uanto maior a umidade relativa do ar, menor ser( a perda de calor por evaporação"

    C/

  • 8/18/2019 Apostila Higiene George

    15/28

    Efeitos do c#or no or"nis'o

    A/

  • 8/18/2019 Apostila Higiene George

    16/28

    Rdi()o *  ara reduzir o calor radiante, a medida mais eficiente ! autilização de barreiras t!rmicas que reflitam os raios infravermelhos" %alumínio polido ! muito eficiente para esta finalidade"

    Ev%or()o2 3evem ser criados condiç.es que favoreçam evaporaçãodo suor e tamb!m au/iliam na manutenção do equilíbrio t!rmico "

    B/ -edids re#tivs o !o'e'

    Ac#i'ti()o *  - aclimatização do calor constitui uma adaptaçãofisiol1gica do organismo a um ambiente quente" - aclimatização ser(total em, apro/imadamente duas semanas"

    Li'it()o do te'%o de e:%osi()o* &st( medida consiste em adotar um período de descanso, visando a reduzir a sobrecarga t!rmica aníveis compatíveis com o organismo humano"

    E:'es 'dicos * *ecomendase a realização de e/ames pr!admissionais com a finalidade de detectar possíveis problemas desaúde 6 problemas circulat1rios, hipertensão 7 que possam ser agravados com a e/posição ao calor" &/ames peri1dicos tamb!mdevem ser realizados com a finalidade de promover um contínuoacompanhamento dos trabalhadores e/postos ao calor"

    E&i%'ento de %rote()o individ&#* &/iste no mercado uma grandevariedade de equipamentos de proteção individual 6 &>7 para os maisdiversos usos e finalidades

      Ed&c()o e trein'ento* 3evese conscientizar o trabalhador sobreo risco que representa a e/posição ao calor intenso, e sobre a formacorreta de utilização do &quipamento de roteção >ndividual"

    K. RIO*

     - e/posição ocupacional ao frio pode ser observada em v(rias atividades elocais, principalmente em regi.es de grandes altitudes e de climas frios,c4maras frigoríficas ou resultado de uma e/posição acidental a situaç.es debai/a temperatura"

    ;ipotermia 2 # a queda da temperatura profunda do corpo" 3evemse proteger os trabalhadores do submetimento ao frio, de modo que a temperaturaprofunda do corpo não caia a menos de IJ,:T C "

    Efeitos do frio no or"nis'o

     - vasoconstrição perif!rica ! a primeira resposta do organismo para tentar realizar uma regularização entre perda e ganho de calor, ou seja, o flu/osang

  • 8/18/2019 Apostila Higiene George

    17/28

    Congelamento dos membros que poder( levar a gangrena e amputaçãodos membros+

    =lceraç.es do frio 2 feridas, bolhas, rachaduras e necroses +  -cidentes e doenças reum(ticas e respirat1rias "

    Av#i()o d e:%osi()o o frio

    ouco se conhece a quantificação do frio, embora os mesmos fatoresambientais analisados no estudo do calor influam nas intensidade dae/posição ao frio " Li'ites de to#er@nci

     - legislação brasileira não fi/a limites de toler4ncia para o frio" Dis%ositivo #e"# re#tivo e:%osi()o o frio

    -  -rt" 9HI CM) X referente a serviços em frigoríficos"

    U ara os empregados que trabalham no interior das c4maras frigoríficas epara os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para ofrio e viceversa, depois de uma hora e quarenta minutos de trabalho contínuoser( assegurado um período de vinte minutos de repouso , computado esseintervalo como de trabalho"V

    -edids de contro#es

    A/ Ac#i't()o* # uma medida que, para a e/posição ao frio, não est(ainda muito estudada, mas sabese que alguns indivíduos conseguemrespostas termorreguladoras satisfat1ria, quando e/postos a ambientesfrios"

    B/

  • 8/18/2019 Apostila Higiene George

    18/28

    E/ Ed&c()o e trein'ento * )odo trabalhador que for e/ecutar atividadessob frio intenso dever( ser instruído sobre o risco de atividades nessascondiç.es, bem como treinado quanto ao uso de proteção adequadas6vestimentas, luvas etc"7 e rotinas 6 tempolocal de trabalho / tempolocalde descanso 7 "

    1.PRE55ME5 ANOR-AI5*

    &/istem dois tipos de press.es anormais, causadas pela variação da pressãoatmosf!rica2

    A/ Press)o !i%erbric * quando o indivíduo fica sujeito a press.es maioresque a atmosf!rica 6 mergulho7+

    B/ Press?es !i%obrics *  quando o homem est( sujeito a press.esmenores que a pressão atmosf!rica " &stas situaç.es ocorrem emelevadas altitudes "

     - @* AH considera , em seu ane/o J, como insalubre de grau m(/imo otrabalho sob condiç.es hiperb(ricas " -demais, estabelece tamb!m diversasnormas e procedimentos nesse tipo de atividade , como tabelas dedescompressão , al!m de procedimentos adequados para trabalhossubmersos" ortanto, para maiores detalhes e estudos mais profundos sobre oassunto , a referida norma dever( ser consultada"

    11. RADIA=>O IONI;ANTE E N>O9IONI;ANTE*

    Conceitos

    *adiação ! energia que se difunde de uma fonte, natural ou artificial,propagandose atrav!s de um meio material ou do v(cuo"

    Rdi()o ioninte

    # aquela energia que, ao encontrar (tomos, mol!culas ou tecidos, podeproduzir íons 6(tomos ionizados7 atrav!s da retirada de el!trons"

    >onização, ! deslocamento de um el!tron de sua 1rbita"

    3entro do tecido humano, ou na mat!ria org4nica, esta ionização produz os

    Uradicais livresV e pode levar a uma quebra de mol!culas, isso ocasiona uma

    &$

    &l!tron 2 Carga el!trica positiva"r1tons 2 Carga el!trica negativ"

  • 8/18/2019 Apostila Higiene George

    19/28

    interrupção ou modificação do processo de multiplicação celular" 'ol!culas

    importantes como as de 3@-, cuja função ! transportar os genes, podem ser 

    modificadas, causando assim, os efeitos gen!ticos da radiação

    ontes "erdors de rdi(?es n)o9ionintes -s radiaç.es ionizantes são largamente utilizadas na medicina paradiagn1stico m!dico e odontol1gico e em tratamento de doenças e ematividades industriais 6 radiografia industrial 7 "

     -s radiaç.es ionizantes englobam 2 *adiografia diagnostica 6 raio /,tomografia computadorizada, angiografia, radiologia odontol1gica7 *adiologiaterapêutica 6 intervenç.es7 e medicina nuclear"

    Efeitos no or"nis'o *

    % s efeitos das radiaç.es ionizantes podem ser som(ticos 6 não se transmitegeneticamente 7 ou gen!ticos 6 se transmitem geneticamente7"

     - resposta dos diferentes 1rgãos e tecidos à radiação ! vari(vel tanto com otempo de aparecimento como na gravidade dos sintomas "

     -ssim, poderão ocorrer diversas alteraç.es no sangue 6 perda de leuc1citos gl1bulos brancos, diminuição do número de plaquetas , anemia 7, no aparelhodigestivo6 inibição da proliferação celular, diminuição ou supressão desecreç.es7, na pela 6 inflamação e descamação 7 , no sistema reprodutor 

    6 redução da fertilidade ou esterilidade 7, nos olhos, no sistema cardiovascular ,no sistema urin(rio 6 fibrose renal 7 e no fígado 6 hepatite de radiação7""

     -7 Efeitos "&dos aparecem pouco depois da e/posição 7

    @(useas , v5mito, diarr!ia , fraqueza+Qebre+Mes.es hemorr(gicas da pele+=lceraç.es internas e e/ternas+3epressão modular 1ssea grave e morte"

    B7 Efeitos crnicos aparecem muito tempo depois da sua e/posição7'utação gen!tica+Qibrose pulmonar e renal+

    - C4ncer 6 leucemia , 1sseo, tir1ide7"

    Li'ites de to#er@nci

    % ane/o H da @*, estabelece as atividades ou operaç.es em quetrabalhadores possam ser e/postos a radiaç.es ionizantes, os limites detoler4ncia, os princípios, as obrigaç.es e controles b(sicos para proteção dohomem e do meio ambiente, contra possíveis efeitos indevidos causados pelaradiação ionizantes "

    >ntensidade da e/posição [ dose / tempo de e/posição "

    &%

  • 8/18/2019 Apostila Higiene George

    20/28

    Av#i()o d rdi()o ioninte

    ode ser avaliada no ambiente utilizandose o contador G&>G&*, ouindividualmente, com os dosímetros de filmes de bolso"

    -EDIDA5 DE CONTROLE* -7 -n&ten()o *  *ealizar testes de integridade e calibração , revisão do

    material de proteção 6 rachaduras e vazamento 7 e acompanhamento dadosimetria"

    B7 Prote()o Co#etiv *  Barreias de proteção e blindagem com materiaisadequados 6chumbo7, controle a distancia entre o trabalhador e afonte, limitação do tempo de e/posição e sinalização"

    C7 Prote()o Individ&# * &> adequados 6 avental de chumbo, protetor detir1ide, luvas, 1culos, e uso de dosímetro individual "

    37 Trein'ento *  conhecer o equipamento, planejar utilização, evitar e/posição desnecess(ria e conscientização quanto a utilização adequadado &C e &>"

    - Megislação correspondente 2 ortaria número OHI :A:JLR $ecretaria deNigil4ncia $anit(ria do 'inist!rio da $aúde"

    Rdi()o n)o9ionintes

    # aquela onde a energia das partículas incidentes ! insuficiente para desalojar el!trons dos tecidos do corpo humano "

     -s radiaç.es nãoionizantes englobam 2 radiação ultravioleta, radiação visívele infravermelho, laser, microondas, radiofreguências"

    Efeitos no or"nis'o *

    *adiação ultravioleta 2 8uando incidentes sobre o organismo, podemter efeito do tipo t!rmico " % grau de penetração da *=N depende dacomprimento da onda e da pigmentação da pele+ com relação aosolhos, são absorvidos pela c1rnea e cristalino "

    &feitos da *=N podem ser 2 escurecimento da pele, interferência nocrescimento da pele, perda de elasticidade e at! mesmo c4ncer"

    *adiação visível 2 odem produzir efeitos fotoquímicos e t!rmicos" -e/posição a altos níveis de brilho pode produzir perda da capacidadevisual, fadiga e ofuscamento "

    *adiação infravermelho 2 - radiação infravermelho engloba parte doespectro, desde a luz visível at! as microondas e, de devido ao seubai/o poder energ!tico, produz unicamente efeitos t!rmicos " -s les.espela e/posição a esta radiação podem aparecer na pele e nos olhos,causando queimaduras e aumento da pigmentação da pele, les.es

    c1rnea " 'icroondas e radiofrequências possuem poder muito bai/o, mas uma

    capacidade, mas uma capacidade de penetração grande , produzindo

    2'

  • 8/18/2019 Apostila Higiene George

    21/28

    no interior da mat!ria campos magn!ticos com efeitos t!rmicos " $eusefeitos no organismo dependerão da capacidade de absorção damat!ria e da intensidade dos campos el!tricos e magn!ticos+ em gerale/istira um aumento da temperatura corporal "

    Maser 2 %s riscos em operaç.es dependem do tipo de laser, e estãolimitados aos olhos"

    ontes "erdors de rdi(?es n)o9ionintes

     -7 *adiação ultravioleta 2 - principal fonte natural ! o sol e as artificiais são 2l4mpadas de vapor de mercúrio, arcos de soldagem, l4mpadasincandescentes, fluorescentes e mistas" "

    B7 *adiação visível 2 odem ser de origem natural 6 sol 7 e artificial6 l4mpadas e corpos incandescentes e arcos de soldagem , tubos de n!on,entre outros "

    C7 *adiação infravermelho2 - principal fonte natural ! o sol e dentre asartificiais podemos cotar corpos incandescentes e superfícies muito

    quentes, as chamas , as l4mpadas incandescentes etc"

    37 'icroondas e radiofrequências 2 - radiação de microonda eradiofrequência podem estar presentes nas estaç.es e )N e r(dio,radares e sistemas de telecomunicaç.es, al!m de fornos de microondas eequipamentos utilizados em processos de soldagem, fusão e esterilização "

    LI-ITE5 DE TOLERNCIA*

    % ane/o K da @*AH não estabelece limites de toler4ncia para esse tipo deradiação, caracterizando a insalubridade pela avaliação qualitativa , conformetranscrito a seguir 2

    ara efeito desta norma, são radiaç.es nãoionizantes as microondas,ultravioletas e laser+

     -s operaç.es ou atividades que e/ponham os trabalhadores àsradiaç.es nãoionizantes , sem a proteção adequada , serãoconsideradas insalubres , em decorrência de laudo de inspeçãorealizada no local de trabalho "

    Av#i()o n)o9ionintes /%s medidores são específicos para cada tipo de radiação 2 6 microondas, laser 

    e ultravioleta 7

    -EDIDA5 DE CONTROLE*

    1. -icroonds- &nclausuramento das fontes +- =so de barreiras +- $inalização +- &/ames m!dicos"

    B/ Rdi()o trvio#et *

    - =so de barreiras+- &quipamentos de proteção individual, tais como 2 1culos com lentes

    filtrantes , roupas apropriadas para proteção do braço , t1ra/ , mão e outros

    2&

  • 8/18/2019 Apostila Higiene George

    22/28

    - &/ames m!dicos"

    C/ Lser- &> 6 protetores para os olhos , luvas, roupas , escudo7 +- $inalização+- Blindagem+- )reinamento"

    12.RI5CO5 78-ICO5

    12.1.1 Cont'inntes &+'ico

     # toda subst4ncia natural ou sint!tica, que durante sua fabricação, manejo,transporte ou armazenamento possa ser incorporada ao ambiente, comefeitos prejudiciais para saúde das pessoas que tiverem contato em ela, assimcomo, para o meio ambiente no geral"

      T3:ico * # toda subst4ncia que introduzida no organismo possa ocasionar 

    transtornos a saúde, assim como, de seres vivos"

    To:idde * ! a capacidade de uma subst4ncia produzir danos aos seresvivos, quanto maior a dose , maior ser( a sua to/idade "

  • 8/18/2019 Apostila Higiene George

    23/28

     -s principais vias de eliminação de que dispomos no organismo são 2 a viarenal 6 urina 7 , a via pulmonar 6 gases e líquidos em forma de vapor 7 , leitematerno, suor e saliva

    A()o dos %rod&tos t3:icos

    a" &feitos simples 2 cada t1/ico atua sobre um 1rgão distinto +b" &feito aditivo 2 N(rios t1/icos que atuam sobre o mesmo organismo +c" &feitos potenciadores 2 =m produto t1/icos multiplica a ação dos outros"

    C#ssific()o dos efeitos dos t3:icos 

    a" &feitos reversíveis 2 quando cessa a e/posição ao contaminante , asalteraç.es biol1gicas produzidas, reduzem e recuperam o estado normalanterior ao da e/posição+

    b" &feitos irreversíveis 2 @ão se produz a recuperação de estado normal , asmudanças não reduzem e permanecem"

    Te'%o de re()o do "ente t3:icoa" -gudos 2 aparecem pouco depois da e/posição+b" Cr5nico 2 aparecem muito tempo depois da sua e/posição"

    C#ssific()o dos efeitos 

    a" @arc1ticos 2 produzem inconsciência 6 !teres, acetona 7+b" $ensibilizantes 2 produzem alergia , requerem uma predisposição

    fisiol1gica do indivíduo 6fibras vegetais e sint!ticas7+c" Cancerígenos 2 produzem tumores malignos 6amianto7+

    A()o do cont'innte sobre o or"nis'o &sta ligada as características de sua to/idade e a sensibilidade individual"

    1$.Aerodis%ers3ides

    Gerado mecanicamente, constituído por partículas s1lidas e líquidas formadaspela ruptura mec4nica de um s1lido -erodispers1ide podem ser gerados ainda, t!rmicamente, constituído porpartículas s1lidas formadas pela condensação e solidificação de vaporesproduzidos pela volatilização de subst4ncias s1lidas fundidas"Qreq

  • 8/18/2019 Apostila Higiene George

    24/28

      agrot1/icos, na pintura do tipo spra0, etc" $ão todas as partículas que  se encontram em suspensão no ar que podem ser nocivas à saúde"

    b7 Poeir 2 $ão partículas s1lidas produzidas por ruptura mec4nica de s1lidos"

      &/" 2na moagem de rochas, no li/amento de madeira ou metal, nomanuseio de grãos,etc"

    c7 &'os 'et#icos 2 são partículas s1lidas produzidas por condensação devapores de subst4ncias s1lidas à temperatura ambiente" &/" processo desoldagem met(lica"

    d7 ibrs 2 são partículas s1lidas produzidas por ruptura mec4nica de s1lidos ,que se diferenciam das poeiras porque têm forma alongada com umcomprimento de I a H vezes superiores ao seu di4metro"

      &/" animal 2 lã, seda, pêlo de cabra , algodão etc" e camelo"

    &nto o efeito no or"nis'o

    a" )1/ica 2 pode causar enfermidade tanto por inalação quanto por ingestão "&/" 2 metais como o chumbo, mercúrio etc"

    b" -l!rgico 2 pode causar algum tipo de processo al!rgico "&/" poeiras de madeiras" c" >nerte 2 produz enfermidades leves e reversíveis ocasionando geralmente

    bronquite, resfriados etc"

    Te'%o de %er'nQnci dos erodis%ers3ides no r de%ende de

    • )amanho e peso das partículas+• Nelocidade de movimentação do ar"

    Li'ites de to#er@nci

    %s limites de toler4ncia traduzemse na concentração ou intensidade de

    m(/ima ou mínima , relacionada com a natureza e o tempo de e/posição ao

    agente , que não causar( dano ao trabalhador durante a sua vida profissional"

     -s diretrizes sobre os limites de toler4ncia estão estabelecidas no ane/o A9 da

    @* AH ortaria I9AOKR "1,.GA5E5 E

  • 8/18/2019 Apostila Higiene George

    25/28

    %s gases e vapores podem ser classificados segundo a sua ação sobre o

    organismo humano "

     -ssim, podem ser divididos em três grupos 2 irritntes nestsicos e

    sfi:intes"

    $e uma subst4ncia ! classificada em um dos grupos citados , isto não implica

    que não possua tamb!m características dos outros grupos "

     Av#i()o dos "ses

    A/ Ti%o de 'ostr"ens*

    A'ostr"e' instnt@ne* são realizadas em um curto espaço detempo e os resultados correspondem à concentração e/istente nesteintervalo"

  • 8/18/2019 Apostila Higiene George

    26/28

    Li'ite de to#er@nci

    # a concentração ou intensidade m(/ima ou mínima , relacionada com anatureza ou tempo de e/posição ao agente , que não causar( dano à saúde dotrabalhador durante sua vida profissional"

     - ortaria I"9AOKR, em sua @*AH, ane/o AA, estabelece limite de toler4nciapara gases e vapores e o ane/o AI traz a relação das atividades e operaç.esenvolvendo agentes químicos considerados insalubres em decorrência deinspeção realizada no local de trabalho"

    -edids de contro#e %r erodis%ers3ides "ses e v%ores .

    A/ Re#tivs o 'biente *

    5&bstit&i()o do %rod&to t3:ico o& nocivo&ste procedimento t!cnico nem sempre ! possível , tratandose do pouco

    avanço tecnol1gico e científico em que se encontra o parque industrialbrasileiro , mas quando for possível, ! a maneira mais segura de seeliminar ou minimizar o risco da e/posição"

    -&dn( do %rocesso o& o%er()o *Consistem na alteração do processo produtivo, como, por e/emplo 2utilização de pintura por imersão ao inv!s de pintura com pistola " Enc#&s&r'ento d o%er()oBaseiase no confinamento da operação , objetivandose , assim, impedir adispersão do cantaminante"

    10.Risco Bio#3"icoodemos conceituar risco biol1gico como sendo aquele grupo demicroorganismos que pode afetar eou influir negativamente sobre a condiçãode saúde do trabalhador " &/emplo 2 bact!rias, fungos, viroses etc"

    9 Ins#&bridde * qualidade de insalubre+ 9 Ins#&bre * que origina doença+9 Contto %er'nente *que permanece, contínuo, constante+9 Av#i()o &#ittiv *avaliação que se faz com base na simples e/istência+9 Infecto9cont"ioso * doença infecciosa que facilmente se transmite porcontato"

    *elação das atividades que envolvem agentes biol1gicos, cuja a insalubridade! caracterizada pela avaliação qualitativa" A/ Ins#&bridde "r& ':i'o

    • )rabalhos ou operaç.es, em contato permanente, com 2- aciente em isolamento por doença infectocontagiosa +- Carnes, vísceras , sangue, ossos, couros, pêlos etc" , de animais

    portadores de doenças infectocontagiosas 6brucelose, tuberculose7 +- &sgotos 6 galerias e tanques 7+- Mi/o urbano 6coleta e industrialização7"

    B/ Ins#&bridde de "r& 'dio

    26

  • 8/18/2019 Apostila Higiene George

    27/28

    Trb#!dores e o%er(?es e' contto %er'nente co' %cientesni'is o& co' 'teri# infecto cont"inte e'*

    - ;ospitais, serviços de emergência , enfermarias , ambulat1rios ,postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados aoscuidados da saúde humana 6 aplicase unicamente ao pessoal quetenha contato com os pacientes, bem como aos que manuseiam

    objetos de uso desses pacientes, não esterilizados7+- ;ospitais, ambulat1rios , postos de vacinação e outros

    estabelecimentos destinados ao atendimento e tratamento deanimais 6aplicase unicamente ao pessoal que tenha contato comtais animais7+

    Contto e' #bort3rio co' ni'is destindos %re%ro de sorovcins e o&tros %rod&tos*

    - Maborat1rio de an(lise clínica +- Cemit!rios 6 e/umação de corpos7 +-

    &st(bulos e cavalarias + e- *esíduos de animais em decomposição "

    A#"&ns e:e'%#os de cidentes bio#3"icos

    - icadas de agulhas previamente utilizadas+- Cortes com l4minas j( infectadas +- $ecreç.es de pacientes quaisquer que caiam em olhos ou mucosas

    6l(bios, por e/emplo7+- Qerimentos provocados por ossos 6animais eou humanos7+-  -cidentes com animais 6laborat1rios, est(bulos, currais e etc"7+- 'ordeduras de cães , gatos e outros animais " or's de %reven()o *

    - =sar luvas ao manipular objetos contaminados, secreç.es humanas ou deanimais +

    - Mavar as mãos ap1s contato com todo e qualquer paciente ou animal +- =sar botas nos serviços em cemit!rios, cavalarias e est(bulos +- >nstrução ao empregado sobre o conhecimento dos h(bitos dos animais

    que ir( ter contato+- =sar mascaras faciais, quando aplic(veis +- =so de materiais descart(veis ou esterilizados , sempre que possível +

    - %bservar sempre as normas da Nigil4ncia $anit(ria etc"

    REERNCIA5 BIBLIGRSICA5

     -'-*-M, M"$"+ C%**\-, '"-"C"+ *>-@>, *"*+ $-M>B-" )"'. Hi"iene dotrb#!o e %ro"r' de %reven()o de riscos 'bientis. 9P ed" $ão aulo2M)r, ALLR"'anual de Megislação -)M-$" 5e"&rn( e -edicin do Trb#!o. HH P ed"$ão aulo2 &ditora -tlas $-, 9::O">]-, Q")", Infor'(?es bsics sobre sFde e se"&rn( no trb#!o. $ãoaulo2 C>-, ALLK"

    $)&*@-3), &", Gerência de *iscos" &ngenharia de segurança de sistemas,prevenção e controle total de perdas" -postila da disciplina Gerência de

    2#

  • 8/18/2019 Apostila Higiene George

    28/28

    *iscos, do curso de especialização em engenharia de segurança do trabalho"Curitiba2ALLR"