4

Click here to load reader

Apostila instalacoes prediais cef (1)

Embed Size (px)

DESCRIPTION

http://www.teslaconcursos.com.br/themes/site_themes/default_site/upload/preview_apostila/apostila_instalacoes_prediais_cef_(1).pdf

Citation preview

Page 1: Apostila instalacoes prediais cef (1)

1.2.3 Avaliação do ruído

O método de avaliação do ruído baseia-se emuma comparação entre o nível de pressão so-nora corrigido Lc e o nível de critério de ava-liação NCA.

Os limites de horário para o período diurno enoturno podem ser definidos pelas autorida-des de acordo com os hábitos da população.Porém o período noturno não deve começardepois das 22 h e não deve terminar antesdas 7 h do dia seguinte. Se o dia seguintefor domingo ou feriado o término do períodonoturno não deve ser antes das 9 h.

Nível de critério de avalia-ção NCA para ambientes externos, em dB(A)Tipos de áreas Diurno NoturnoÁreas de sítios e fazen-das

40 35

Área estritamente re-sidencial urbana ou dehospitais ou de escolas

50 45

Área mista, pre-dominantementeresidencial

55 50

Área mista, com voca-ção comercial e admi-nistrativa

60 55

Área mista, com voca-ção recreacional

65 55

Área predominante-mente industrial

70 60

1.3 Conforto Térmico

Considerada como a satisfação psicofisioló-gica de um indivíduo com as condições tér-micas do ambiente.

1.3.1 Definições

Fluxo de calor ou taxa de fluxo de calorQuociente da quantidade de calor que atra-vessa uma superfície durante um intervalo detempo pela duração desse intervalo.

Densidade de fluxo de calor Quociente dofluxo de calor que atravessa uma superfíciepela área dessa superfície.

Condutividade térmica Propriedade físicade um material homogêneo e isótropo, noqual se verifica um fluxo de calor constante,com densidade de 1 W/m2, quando subme-tido a um gradiente de temperatura uniformede 1 Kelvin por metro.

Resistência térmica de elementos ecomponentes Quociente da diferença detemperatura verificada entre as superfícies deum elemento ou componente construtivo peladensidade de fluxo de calor, em regime esta-cionário.

Capacidade térmica Quantidade de calornecessária para variar em uma unidade atemperatura de um sistema.

15

Page 2: Apostila instalacoes prediais cef (1)

1.3.2 Resistência térmica

Camada homogênea

R =e

sendo:R - resistência térmica;e - espessura;� - condutividade térmica.

Componentes com camadas homogêneas

RT = R1 +R2 + ...+Rn

1.3.3 Absortância para radiação

solar

Pintura ↵

Branca 0,20Amarela 0,30

Verde clara 0,40"Alumínio" 0,40Verde escura 0,70

Vermelha 0,74Preta 0,97

16

Page 3: Apostila instalacoes prediais cef (1)

2 Obras

Tópicos

2.1 Edificações . . . . . . . . 17

2.2 Obras . . . . . . . . . . . 32

2.3 Materiais . . . . . . . . . 36

Teoria

2.1 Edificações

As edificações abordadas a seguir são habi-tacionais de até 5 pavimentos e suas normas.

2.1.1 Requisitos gerais

Agente de degradação Tudo aquilo queagindo sobre um sistema contribui parareduzir seu desempenho;

Componente Unidade integrante de deter-minado elemento do edifício, com formadefinida e destinada a cumprir funçõe-sespecíficas (exemplos: bloco de alvena-ria, telha, folha de porta);

Condições de exposição Conjunto deações atuantes sobre a edificaçãohabitacional, incluindo cargas gravitaci-onais, ações externas eações resultantesda ocupação;

2.1.2 Exigências do usuário

É utilizada uma lista como referência paraque sejam satisfeitas os critérios de exigência.

Segurança Estrutural, contra fogo e no usoe na operação;

Habitabilidade Estanqueidade, saúde, hi-giene e qualidade do ar, funcionalidadee acessibilidade, conforto tatil e antro-podinâmico, confortos térmico, acústicoe lumínico;

Sustentabilidade Durabilidade, manuteni-bilidade e impacto ambiental.

2.1.3 Avaliação de desempenho

Busca analisar a adequação ao uso de umsistema ou de um processo construtivo des-tinado a cumprir uma função, independenteda solução técnica adotada.

Os requisitos de desempenho foram limita-dos a 11 itens, sendo que do 1 ao 8 devem

17

Page 4: Apostila instalacoes prediais cef (1)

ser cumpridos os requisitos e critérios, do 5ao 8 estão numa zona intermediária podendoou não ser avaliados independentemente, jáos demais de 9 a 11 devem ser verificadosconsiderando o edifício habitacional como umtodo.

Para implantação de edifícios habitacionais,os projetos de arquitetura, estrutura, funda-ções, contenções e eventuais obras geotécni-cas, devem ser desenvolvidos com base nascaracterísticas do local da obra, avaliando-se convenientemente os riscos de deslizamen-tos, enchentes, erosões, vibrações, transmiti-das por vias férreas ou outras fontes.

Devem ainda ser considerados riscos de ex-plosões oriundas do confinamento de gasesresultantes de aterrossanitários, solos conta-minados, proximidade de pedreiras e outros,tomando-se as providências necessárias pa-raque não ocorram prejuízos à segurança e àfuncionalidade da obra.

O entorno dos projetos devem ainda pre-ver as interações entre construções próximas,considerando-se convenientemente as eventu-ais sobreposições de bulbos de pressão, efei-tos de grupo de estacas, rebaixamento do len-çol freático edesconfinamento do solo em fun-ção do corte do terreno.Tais fenômenos tam-bém não devem prejudicar a segurança e afuncionalidade da obra, bem como de edifi-caçõesvizinhas.

Do ponto de vista da segurança e estabili-dade ao longo da vida útil da estrutura, de-vem ser consideradas ascondições de agressi-vidade do solo, do ar e da água na época do

projeto, prevendo-se quando necessário as-proteções pertinentes à estrutura e suas par-tes.

Desempenho estrutural Evitar a ruínada estrutura pela ocorrência de algumestado limite último. Os estados limi-tes últimos (ELU) determinam a parali-zação, no todo ou em parte, do uso daconstrução, por suasimples ocorrência.

Devem ser considerados em projeto osestados limites últimos caracterizadospor

• perda de equilíbrio, global ou par-cial, admitida a estrutura como umcorpo rígido;

• ruptura ou deformação plástica ex-cessiva dos materiais;

• transformação da estrutura, notodo ou em parte, em sistema hi-postático;

• instabilidade por deformação;

• instabilidade dinâmica.

Em casos particulares pode ser necessá-rio considerar outros estados limites úl-timos, conforme as normas específicas deprojeto estrutural. Devem ser previstasnos projetos considerações sobre as con-dições de agressividade do solo, do ar eda água na época do projeto, prevendo-se as proteções aos sistemas estruturaise suas partes.

O comportamento em serviço do edifí-cio habitacional ou do sistema deve serprevisto em projeto, de forma que os

18