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MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA E N S I N O APOSTILA CURSO LINUX BÁSICO (INF051) 2009

Apostila Linux

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MINISTÉRIO DA DEFESACOMANDO DA AERONÁUTICA

E N S I N O

APOSTILA

CURSO LINUX BÁSICO(INF051)

2009

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Sumário

Capítulo 1:Funcionamento Básico do Linux (História) 04

1.1 História do GNU/LINUX 04

1.2 O nome GNU/LINUX 04

1.3 TUX e GNU 05

1.4 Distribuições 05

1.5 Exercícios Teóricos 09

Capítulo 2: Estrutura Básica de Diretórios no GNU/LINUX 10

2.1 Sistema de Arquivos ( FileSystems ) 10

Capítulo 3: Instalação do GNU/Linux em ambiente Desktop 12

3.1 Opções da tela de inicialização 12

3.2 Instalação do Ubuntu 13

Capítulo 4: Uso da Documentação Auxiliar 23

4.1 Comandos de ajuda 23

Capítulo 5: Ambiente não Gráfico (Shell) 24

5.1 Variáveis em shell 24

5.2 Variáveis locais e de ambiente(Global) 24

5.3 Alias 24

5.4 Arquivos de login 25

5.5 Atribuindo um endereço de rede a uma interface (ifconfig) 25

5.6 Comandos Úteis em linha de Comando 25

5.7 Extensões de arquivos compactados 28

Capítulo 6: Configuração Básica do Sistema Operacional 31

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6.1 Teclado 31

6.2 Mouse 32

6.3 Monitor 33

6.4 Som 34

6.5 Gerenciar contas e permissões de usuários 35

6.6 Configurar data e hora 36

Capítulo 7: Ambiente Gráfico 37

7.1 Ambientes 37

7.2 Painéis 37

7.3 Janelas 37

7.4 Espaço de Trabalhos 37

7.5 Gerenciador de Arquivo 37

Capítulo 8: Gerencia de Pacotes 46

Capítulo 9: Programas Adicionais 49

Referências Bibliográficas 54

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1. Funcionamento Básico do Linux

1.1 História do GNU/LINUX

1969: desenvolvimento do Unix, inicialmente por Ken Thompson e Dennis Ritchie1974: ampla divulgação do Unix e de outros softwares com a disponibilização do código.1978: os novos Unix pararam de vir com o seu código disponibilizado.1984: insatisfeito como fim da era do código aberto, Richard Stallman decide fazer um SO

totalmente aberto, compatível com o Unix(Projeto GNU).1984: Richard Stallman introduz o conceito de “free software” ou “software livre”;1985: Richard Stallman cria a Free Software Foundation (FSF) para arrecadar fundos para o

projeto GNU;1985: a FSF cria a Licença GNU GPL, que especifica se um software é livre ou não;1986: Andrew Tanenbaum, um professor universitário na Holanda, desenvolvel o Minix, um

SO similar ao Unix, para estudos acadêmicos. Por fora era idêntico ao Unix mas, por dentro, era totalmente diferente;

1991: Linus Torvalds, um universitário Finlandês estuda o Minix e desenvolve, como projeto pessoal, um kernel de SO, compatível com o Unix;

1991: Linus testa o seu kernel com programas da FSF e obtém êxito;1992: Theodore, um jovem programador C e usuário de Unix, junta o kernel Linux e vários

programas da FSF em disquetes e vende em uma lista de discussão por US$ 2,50. Essa foi a primeira distribuição GNU/Linux;

1993: Surgem as distribuições Slackware (filha do SLS) e Debian;1994: Surgem as distribuições SuSE (filha do Slackware) e BOGUS;1996: Surge a distribuição RedHat.

Os dados aqui apresentados foram retirados do capítulo 1 do livro Descobrindo o Linux. O referido capítulo pode ser baixado em http://www.novateceditora.com.br/livros/linux2

1.2 O nome GNU/LINUX

Torvalds disse em seu e-mail inicial: “Estou fazendo um sistema operacional”. A Free Software Foundation começou o GNU pelos aplicativos e ainda não conseguiu terminar o kernel. Linus, ao contrário da FSF, começou pelo kernel mas nunca chegou aos aplicativos. Ou seja: O Linux é um Kernel. Não é um sistema operacional, mas sim o GNU/LINUX é o sistema operacional formado pelo Kernel(Torvalds) e o GNU(FSF).

Conceito de Software Livre(free software)Segundo a definição de Richard Stallman, o software livre tem como base a licença GPL(General Public License) essa licença nos proporcionam 4 liberdades, são elas:

• a de executar um programa, seja qual for o propósito:• a de modificar um programa, seja para adaptá-lo às nossas necessidades e, para que isso

ocorra, devemos ter acesso ao código fonte:• a de redistribuir cópias, gratuitamente ou mediante uma taxa;• a de distribuir versões modificadas do programa e, nesse caso, toda a comunidade poderá

beneficiar-se dos aperfeiçoamentos.

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Em resumo Software Livre não é sinônimo de software gratuito. Software livre é uma filosofia que objetiva a não negação informações sobre um software.

Diferença entre SL e FreewareSL tem a liberdade de ter código aberto e não necessariamente é gratuito. Software Freeware

é obrigatoriamente gratuitamente mas não traz consigo o código fonte e, em consequência, não pode ser alterado.

Diferença entre SL e código aberto(open source)Software livre é uma filosofia, uma maneira de pensar. Open Source seria um modelo de

desenvolvimento que, no fim respeita os mesmo princípios do software livre.

1.3 TUX e GNU

Apesar de haver uma junção do Sistema Operacional GNU com o kernel Linux, gerando o sistema operacional GNU/Linux, cada um dos dois possui o seu símbolo. A própria FSF ainda tenta desenvolver um kernel próprio (o Hurd) para o projeto GNU.

Tux é um mascote do Kernel Linux, um símbolo que representa uma fusão de Torvalds com Unix.

1.4 Distribuições

Distribuição é a junção do kernel e de programas diversos. Existem várias distribuições. As maiores e mais antigas ainda em produção são: Slackware, Debian, Suse e RedHat. Muitas distribuições são derivadas destas.

Atualmente existem centenas de distribuições, algumas mais famosas que outras. Em sua maioria, as distribuições GNU/Linux são mantidas por grandes comunidades de colaboradores,

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entretanto, há outras que são mantidas por empresas. Dessa forma, podemos dividir as distros, em duas categorias básicas: livre e corporativas.

1.4.1 Distribuições Livres – mantidas por comunidades de colaboradores sem fins lucrativos.

1.4.2 Distribuições Corporativas – mantidas por empresas que vendem o suporte ao seu sistema.

Vale ressaltar o fato de que o produto vendido pelas empresas que comercializam sistemas GNU/Linux, são na verdade, os serviços relacionados ao sistema vendido, como suporte técnico, garantias e treinamentos, ou seja, o conhecimento do sistema. O fato de o produto não ser mais o software, mas sim o serviço, é devido à Licença GPL que garante as já citadas quatro liberdades básicas. Com isso, por mais que uma empresa queira fazer o seu próprio sistema GNU/Linux, enquanto ela estiver utilizando software com GPL, serão obrigadas a distribuir o código fonte gratuitamente.

Dentro do conjunto de distribuições livres, podemos dividi-las novamente em duas outras categorias: Convencional e Live.

• Distribuições Convencionais - são distribuídas da forma tradicional, ou seja, uma ou mais médias que são utilizadas para instalar o sistema no disco.

✔ Ex: Slackware, Debian.• Distribuições Live - são distribuições em mídias com o intuito de rodarem a partir delas,

sem a necessidade de instalar no HD.✔ Ex: Kurumin, Ubuntu.

Características de Algumas Distribuições

• RedHat✔ Tipo: Corporativa;✔ Descrição: Primeira distro corporativa a ser criada. Muito utilizada nas empresas por

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oferecer suporte técnico e ter seu sistema compatível com as diversas tecnologias disponíveis.

✔ Interface padrão: GNOME✔ Sistema de pacote: RPM-RedHat Package Manager;

• SuSe✔ Tipo: Corporativa;✔ Descrição: Comprada pela Novell em 2003, é a principal concorrente da RedHat,

atuando no meio corporativo tanto em servidores quanto em desktops.✔ Inteface padrão: GNOME✔ Sistema de pacote: Baseado em RPM, tendo implementado algumas variações.

• Mandriva✔ Distribuição: Corporativa;✔ Descrição: Originada da fusão da Mandrake e Conectiva;✔ Interface Padrão: KDE;✔ Sistema de pacote: RPM;

• Slackware✔ Tipo: Livre;✔ Descrição: Primeira distro GNU/Linux a ser distribuída em CD;✔ Interface padrão: KDE;✔ Sistema de pacote: tgz;

• Debian✔ Tipo: Livre;✔ Descrição: Criada com o intuito de prover um SO totalmente livre e gratuito, foi uma

das primeiras distro GNU/Linux a serem criadas. Atualmente é uma das maiores distribuições e a que mais gerou distro derivadas. Por ser uma referência em sistema GNU/Linux, é a distro mais utilizada em órgãos públicos.

✔ Interface padrão: GNOME;✔ Sistema de pacote: DEB – Debian Package;

• Ubuntu✔ Tipo: Livre (Convencional e Live);✔ Descrição: Slogan Linux for Humman Beings (Linux para Seres Humanos) – é voltada

para o usuário final, apesar de ter versão para servidores. É atualmente a maior distro em número de downloads.

✔ Interface padrão: GNOME ou KDE (kubuntu);✔ Sistema de pacote: DEB – Debian Package;

• Fedora✔ Tipo: Livre;✔ Descrição: Mantida pela RedHat, serve de teste para o carro chefe da empresa, o RedHat

Enterprise.✔ Interface padrão: GNOME;✔ Sistema de pacote: RPM – RedHat Package Manager;

• OpenSuSe

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✔ Tipo: Livre;✔ Descrição: Patrocinada pela Novell, baseia-se no SuSe Linux;✔ Interface padrão: GNOME;✔ Sistema de pacote: RPM;

• Knoppix✔ Tipo: Livre (Live);✔ Descrição: Popularizou distro do gênero, devido à sua ferramenta de remasterização que

facilitou o processo de gerar novas distros;✔ Interface padrão: KDE;✔ Sistema de pacote: DEB;

• Gentoo✔ Tipo: Livre (Live);✔ Descrição: Todos os programas são compilados na própria máquina. As principais

vantagens são a performance e a personalização conforme as necessidades do usuários. A principal desvantagem é o trabalho e tempo necessário a sua instalação.

✔ Interface padrão: A escolha do usuário;✔ Sistema de pacote: Não utiliza;

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Exercícios Teóricos

1. Quais são as liberdades básicas idealizadas por Richard Stallman?____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2. O que é Linux e quem é seu criador?___________________________________________________________________

3. O que é uma distribuição GNU/Linux?______________________________________________________________________________________________________________________________________

4. O que é GPL?______________________________________________________________________________________________________________________________________

5. Qual a diferença entre uma distro livre e convencional?_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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2. Estrutura básica de diretórios no GNU/Linux

Cada diretório da árvore básica tem uma função específica. Os seus subdiretórios serão responsáveis por alguma parte do funcionamento do GNU/Linux. É uma estrutura lógica e organizada.

A estrutura de diretórios dos Unix é regulada por uma norma chamada Filesystem Hierarchy Standard (FHS), disponível em http://www.pathname.com/fhs. O Debian é uma das poucas distribuições que seguem rigorosamente a FHS.

Função de cada diretório no Linux:

/bin Contém arquivos programas do sistema que são usados com freqüência pelos usuários.

/boot Contém arquivos necessários para a inicialização do sistema./cdrom Ponto de montagem da unidade de CD-ROM./media Ponto de montagem de dispositivos diversos do sistema (rede, pen-drives, CD-ROM

em distribuições mais novas)./dev Contém arquivos usados para acessar dispositivos (periféricos) existentes no

computador./etc Arquivos de configuração de seu computador local./home Diretórios contendo os arquivos dos usuários./lib Bibliotecas compartilhadas pelos programas do sistema e módulos do kernel./lost+found Local para a gravação de arquivos/diretórios recuperados pelo utilitário

fsck.ext2. Cada partição possui seu próprio diretório lost+found./mnt Ponto de montagem temporário./proc Sistema de arquivos do kernel. Este diretório não existe em seu disco rígido, ele é

colocado lá pelo kernel e usado por diversos programas que fazem sua leitura, verificam con gurações do sistema ou modi car o funcionamento de dispositivos do fi fisistema através da alteração em seus arquivos.

/root Diretório do usuário root./sbin Diretório de programas usados pelo superusuário (root) para administração e controle

do funcionamento do sistema./tmp Diretório para armazenamento de arquivos temporários criados por programas./usr Contém maior parte de seus programas. Normalmente acessível somente como

leitura./var Contém maior parte dos arquivos que são gravados com freqüência pelos programas

do sistema, e-mails, spool de impressora, cache, etc.

O diretório mais importante para o administrador do sistema é o /etc, pois contém quase todas as configurações do sistema, e as configurações dos usuários ficam no diretório /home.É importante conhecer a estrutura de diretórios, pois nos ajudará a resolver problemas ou implantar novas funcionalidades.

2.1 Sistema de Arquivos ( FileSystems )

Um sistema de arquivos é um conjunto de estruturas lógicas e de rotinas, que permitem ao sistema operacional controlar o acesso ao disco rígido. Diferentes sistemas operacionais usam

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diferentes sistemas de arquivos. Conforme cresce a capacidade dos discos e aumenta o volume de arquivos e acessos, esta tarefa torna-se mais e mais complicada, exigindo o uso de sistemas de arquivos cada vez mais complexos e robustos. Existem diversos sistemas de arquivos diferentes, que vão desde sistemas simples como o FAT16, que utilizamos em cartões de memória, até sistemas como o NTFS, EXT3 e ReiserFS, que incorporam recursos muito mais avançados.

No mundo Windows, temos apenas três sistemas de arquivos: FAT16, FAT32 e NTFS. O FAT16 é o mais antigo, usado desde os tempos do MS-DOS, enquanto o NTFS é o mais complexo e atual. Apesar disso, temos uma variedade muito grande de sistemas de arquivos diferentes no Linux (e outros sistemas Unix), que incluem o EXT2, EXT3, ReiserFS, XFS, JFS e muitos outros. Para quem usa apenas o Windows, estes sistemas podem parecer exóticos, mas eles são velhos conhecidos de quem trabalha com servidores, já que neles o Linux é que é o sistema mais popular.

Algumas características dos sistemas de arquivos utilizados no Linux:

Sistema de Arquivos Característica

Ext2 Usado em partições Linux Nativas para o armazenamento de arquivos. É identi cado pelo código 83. Seu tamanho deve ser o su ciente parafi fi acomodar todo os arquivos e programas que deseja instalar no GNU/Linux

Ext3 Este sistema de arquivos possui melhorias em relação ao ext2, como destaque o recurso de jornaling. Ele também é identificado pelo tipo 83 e totalmente compatível com o ext2 em estrutura. O journal mantém um log de todas as operações no sistema de arquivos, caso aconteça uma queda de energia elétrica (ou qualquer outra anormalidade que interrompa o funcionamento do sistema), o fsck verifica o sistema de arquivos no ponto em que estava quando houve a interrupção, evitando a demora para checar todo um sistema de arquivos (que pode levar minutos em sistemas de arquivos muito grandes).

ReiserFS O sistema de journaling grava qualquer operação que será feita no disco em uma área especial chamada “journal”, assim se acontecer algum problema durante a operação de disco, ele pode voltar ao estado anterior do arquivo, ou nalizar a operação.fiDesta forma, o journal acrescenta ao sistema de arquivos o suporte a alta disponibilidade e maior tolerância a falhas. Após uma falha de energia, por exemplo, o journal é analisado durante a montagem do sistema de arquivos e todas as operações que estavam sendo feitas no disco são verificadas. Dependendo do estado da operação, elas podem ser desfeitas ou nalizadas.fi O retorno do servidor é praticamente imediato (sem precisar a enorme espera da execução do fsck em partições maiores que 10Gb), garantindo o rápido retorno dos serviços da máquina.

Swap Usado em partições Linux Swap para oferecer memória virtual ao sistema. É altamente recomendado o uso de uma partição Swap no sistema . Este tipo de partição é identificado pelo código 82.

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3. Instalação do GNU/Linux em ambiente Desktop

Para dar boot pelo CD do Ubuntu (ou seja, rodar o LIVE-CD) você precisa ir à configuração da BIOS (Setup=Configurações da placa mãe) e mudar a ordem do boot, para que seja iniciado o driver de CD de DVD etc., e não iniciar o seu HD ou o disquete.

Caso não saiba como entrar e/ou configurar a BIOS do seu computador, leia o manual.Em geral para entrar na BIOS, apenas deve, após ligar o computador, apertar F2, F10 ou

Del. Uma das três opções, pois depende de cada modelo de computador.[Importante] - Se você decidir instalar o Ubuntu mantendo o Windows (No caso de você tirar

um pouco de espaço da partição do Windows) lembre-se de rodar o Scandisk no HD do Windows e de desfragmentar o mesmo para que todo o conteúdo vá para os primeiros setores, evitando assim perda de dados numa divisão de partição com programas de particionamento como o Gparted do Ubuntu.

Pois, caso você não desfragmente e não rode o Scandisk, o instalador do Ubuntu pode danificar sua partição do Windows, fazendo assim você perder dados ou dar alguns erros, até perder tudo.

Faça também uma copia dos seus dados mais importantes (backup). Em teoria o Ubuntu não fará nenhum problema ao HD, mas é sempre importante ter uma copia dos seus dados importantes sempre, seja instalando o Ubuntu ou mesmo no uso cotidiano do computador.

3.1 Opções da tela de inicialização

Escolha o idioma desejado (Português do Brasil).

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Então escolha a opção de acordo com o que deseja: Testar o Ubuntu (para ver como é o Sistema) ou Instalar o Ubuntu (para instalar diretamente). Vamos escolher a opção de Testar o Ubuntu, depois o Ubuntu reconhecerá todo o seu computador (vídeo, som, internet, monitor etc.). Lembre-se: O Ubuntu não é como o Windows, ele irá encontrando os componentes do seu computador, ou seja, você não precisa ir a vários sites buscando drivers e mais drivers. Ele encontra e instala tudo.

3.2 Instalação do Ubuntu

A instalação do Ubuntu é super fácil, dinâmica e explicativa. Diferente do Windows, depois das perguntas, você poderá deixar seu Ubuntu instalando, enquanto faz outra coisa ou toma um café.

Caso você tenha o sistema operacional Windows XP ou Vista e deseja usar junto com o Ubuntu, não tem problema nenhum! Não deixará seu PC lento, não estraga e não dará nenhum outro problema. E para ter o dual-boot (os 2 sistemas no mesmo PC), não é necessário instalar o XP primeiro ou o Ubuntu primeiro.

Aos novatos é indicado que se use o dual-boot e assim, ir aprendendo sobre o Ubuntu pouco a pouco. Também, caso outros membros da sua família usem o computador, é aconselhável deixar o dual-boot.

Para instalar o Ubuntu, busque o ícone de instalação na área de trabalho (desktop) ou

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escolha a opção de instalar, diretamente na tela de inicialização e o guia irá começar o processo de instalação.

Selecione o idioma para o sistema. (Português do Brasil)

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Escolha sua cidade e hora. Lembre-se que nem sempre você encontrará sua cidade, porém encontre uma cidade perto de você que tenha o mesmo fuso horário. No caso de Brasília escolhemos São Paulo.

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Sem muitos problemas. Nesta etapa o sistema geralmente acerta de primeira, caso erre, tente escolher o certo e teste as teclas.

O Particionamento é a etapa mais complicada da instalação. Tudo que você fizer aqui, leia 3 vezes antes de aplicar qualquer coisa.

Se você tem o Windows no seu HD, não clique em Assistido. Com isso ele irá limpar todo o seu HD (Apagar seu Windows, seus documentos etc.) e instalar o Ubuntu por cima).

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– Guiado: É a mais indicada caso você não saiba manejar muito bem o Gparted (O programa de particionamento do Ubuntu). Basicamente o que ele faz é retirar um pouco de espaço do HD do Windows, e disponibilizar ao Ubuntu. [Ex: caso você tenha 100GB de espaço na partição do Windows, você escolhe tirar 30GB, e automaticamente o HD do Windows ficará com 70GB e sobrará um espaço não alocado (em branco) com 30GB, que o modo Guiado usará para criar a partição do Ubuntu]. Automaticamente ele, destes 30GB, tira 256MB para criar a partição swap. – Manual: Esse é indicado para quem sabe manejar o Gparted ou entende um pouco de partições. Como foi dito acima, caso você tenha o Windows, tire um pouco de espaço e formate esta nova partição em branco como ext3 ou Reiserfs, que são os tipos de arquivo do Ubuntu. (Lembre-se que, diferente do modo Guiado acima, para criar a partição do Ubuntu, não basta formatar em ext3 ou Reiserfs, também se deve montar como “ / ” que é a pasta raiz). Pois só assim o Ubuntu pode ser instalado. Isso tudo o modo guiado acima faz automaticamente.

Após o particionamento, você escolhe as configurações e documentos, papeis de paredes, fotos da pasta minhas imagens, etc., que estão no Windows. Você pode simplesmente ignorar esta etapa, caso você tenha configurado já a partição Windows para visualizar no Ubuntu.

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Aqui são as perguntas de qual o seu nome, que nome deseja entrar no Ubuntu (que se preenche automaticamente quando você digita seu nome), a senha e o nome do computador, que faz sentido quando se usa internet e/ou está em rede.

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Aqui é a revisão de tudo que será feito.

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Apesar de poucos saberem, aqui está uma dica valiosa, que ficou mais simples no Ubuntu 8.04.

Dica: Existe o botão de configurações avançadas abaixo que você pode usar para instalar o GRUB (Gerenciador de Boot) em outra partição ou disco (HD) diferente.

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A instalação irá começar e você poderá esperar tranqüilo agora. Durará cerca de 30min e quando tudo estiver correto, aparecerá uma imagem para reiniciar.

Dica: Parece está ocorrendo um "travamento" na instalação em 82%, mas na verdade é o Ubuntu baixando as atualizações de segurança. O problema é que trava porque fica procurando rede e não a encontra. Para solucionar, se isso ocorrer, desconecte o cabo de rede para instalar.

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Reinicie o computador e seu Ubuntu estará instalado.

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4. Uso da Documentação Auxiliar

4.1 Comandos de ajuda

Existem comandos que oferecem ajuda dentro do GNU/Linux que são muito úteis em momentos de necessidade.

=> helpFornece ajuda rápida; é util para saber que opções podem ser usadas com os comandos.$ [comando] –help

=> manManual on-line. Comando de ajuda mais utilizado nos Unix e nos GNU/Linux. Utilizado

para solucionar dúvidas sobre utilização de comandos e a configuração de arquivos.Opções do comando man:

/expressão Procura pela expressão.

Page Up Percorre o manual para cima. Page Down Percorre o manual para baixo.q Sai do ambiente man.

Obs.: As teclas Page Up e Page Down só irão funcionar se o comando less estiver instalado. Instalar : # aptitude install less

Exemplos:

# man ls Solicita o manual on-line do comando ls.

O comando info é similar ao man só que não está tão difundido.Exemplo:

# info ls Solicita o info do comando ls.

=> whatisMostra resumidamente, para que serve um determinado comando.

Exemplo:

# whatis ls Mostra um resumo do comando ls.

=> aproposBusca por definição do tipo whatis a partir de uma expressão. Com isso , é possível

encontrar um comando que se encaixe às nossas necessidades.

Exemplo:

# apropos reiser Busca por comandos que citem a expressão reiser.

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5. Ambiente não gráfico (Shell)

O ambiente shell é a famosa tela preta onde executamos os comandos. Existem vários ambientes shell no GNU/Linux, por default, o Debian e a maioria das distribuições utiliza o Bash (Bourne-Again Shell).

5.1 Variáveis em Shell

As variáveis da shell tem o mesmo objetivo das variáveis que conhecemos na área de computação, ou seja, são áreas de memória que podem conter dados.Quando estamos falando de variáveis em shell não precisamos nos preocupar em declará-las nem mesmo definir seu tipo. Em shell, uma variável é definida simplesmente atribuindo-se um valor a ela.Exemplo:

# FAB=“Força Aérea Brasileira”

Armazena o texto “Força Aérea Brasileira” na variável FAB.

Para acessarmos o endereço de memória atribuído à variável FAB, no shell utilizamos o operador $(cifrão) antes do nome da variável. Para imprimir na tela o conteúdo da variável vamos utilizar o comando echo.Exemplo:

# echo $FAB

5.2 Variáveis Locais e de Ambiente(Global)

Existem dois grupos de variáveis no shell, as locais e globais. A diferença entre elas é que uma variável local tem visibilidade restrita apenas ao escopo ao qual ela foi definida e uma variável de ambiente(global) tem visibilidade além do escopo em que foi definida, ou seja, em ambientes derivados do ambiente ao qual ela foi definida. Outra diferença entre elas, está na hora de definí-las. Para definir uma variável local basta atribuir um valor e um nome de variável, já a de ambiente o procedimento é basicamente o mesmo, adicionado o comando export antes da definição.Exemplos:

# LOCAL=”sem export na frente”#export GLOBAL=”com export na frente”

Após definidas as variáveis que vamos utilizar, podemos vizualizá-las através dos comandos set e env para variáveis locais e de ambiente respectivamente.

5.3 Alias

Um recurso que facilita a vida do usuário, no shell, é a definição de alias. Imagine só que um usuário gosta de utilizar o comando ls sempre com os parâmentros “-- color=auto”; seria muito trabalhoso para ele ter que escrever o comando com todos os parâmetros toda vez que fosse executá-lo.

Para resolver esse problema basta criar um alias para o comando ls, para que quando o usuário digitar um simples ls o que será executado será o ls --color=auto. Para criar o alias basta

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usar o seguinte comando:

# alias ls='ls --color=auto'

5.4 Arquivos de Login

Quando uma bash é executada como uma shell de login interativo ela lê e executa o arquivo /etc/profile se ele existir. Esse arquivo deve conter as configurações gerais que se aplicam a todos os usuários do sistema.

Após ler o arquivo /etc/profile, ela irá procurar por um dos arquivos. ~/.bash_profile ou ~/.bash_login ou ~/profile, na home do usuário, executando o primeiro que estiver disponível e tiver permissão de leitura. Além desses, executa também o arquivo ~/.bashrc.

Quando a bash estiver sendo terminada (usuário fazendo logout), o arquivo ~/.bash_logout será lido e executado caso exista. Através desse arquivo, podemos automatizar procedimentos como por exemplo limpar a tela ao se deslogar do sistema.

Sendo assim, se desejarmos criar alias ou definir variáveis ou funções que sejam comuns a todos os usuários, devemos fazer isso no arquivo /etc/profile.

5.5 Atribuindo um endereço de rede a uma interface (ifconfig)

Após configurada fisicamente, a interface precisa receber um endereço IP para ser identificada na rede e se comunicar com outros computadores, além de outros parâmetros como o endereço de broadcast e a máscara de rede. O comando usado para fazer isso é o 'ifconfig' (interface configure).

Para configurar a interface de rede Ethernet ('eth0') com o endereço 192.168.1.1, máscara de rede 255.255.255.0, podemos usar o comando:

$ ifconfig eth0 192.168.1.1 netmask 255.255.255.0 up

O comando acima ativa a interface de rede. A palavra 'up' pode ser omitida, pois a ativação da interface de rede é o padrão. Para desativar a mesma interface de rede, basta usar usar o comando:

$ ifconfig eth0 down

Digitando 'ifconfig' são mostradas todas as interfaces ativas no momento, pacotes enviados, recebidos e colisões de datagramas. Para mostrar a configuração somente da interface eth0, use o comando:

$ ifconfig eth0 ( Em sistemas baseado no 'Debian', o arquivo correto para especificar os dados das interfaces é o '/etc/network/interfaces').

5.6 Comandos úteis de linha de Comando

cat [arquivo] : exibe o conteúdo do arquivo na tela.clear: Limpa a tela.

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cp [origem] [destino]Copia “origem” para o diretório de “destino”.-r : copia recursivamente.-i : interativo. Se quer sobrescrever arquivos.

cd [diretório]: Abre o diretório especificado.file: determina o tipo do arquivo head / tail: exibe linhas no inicio/fim do arquivo.history: mostra os últimos comandos inseridos. less / more: lista o conteúdo do arquivo.lynx: abre o navegador de internet de mesmo nome;ln -s [path link]: cria links simbólicos ls: Conteúdo do diretório atual.

-a: todos arquivos/diretórios, incluindo ocultos.-l : formato lista.-R : lista subdiretórios recursivamente.-S : Ordena pelo tamanho dos arquivos.

man filename: manual online do programa.mkdir [diretório]: Cria um diretório com o nome especificado. mv [origem] [destino]

Move “origem” para o diretório de “destino”. -f : não solicita confirmação.-i : interativo. Se quer sobrescrever arquivos.

rmdir [diretório]: Remove o diretório especificado, se estiver vazio. rm [parametros] [arquivo]

Exclui o arquivo especificado.-i: Confirmação antes de excluir arquivo/diretório.-r: Remove diretórios e seus conteúdos recursivamente.

pwd: listar caminho atual.su: passa para o usuário administrador, isto é, roottime: tempo do início ao fim de um processo. # time updatedb real 1m42.233s user 0m0.490s sys 0m10.290s top: exibe a lista dos processos, conforme os recursos de memória consumidos;uname: mostra informações do S.O. e do computador. uname -a para obter mais detalhes;

Combinações de teclas

ctrl+alt+del : reinicia o sistema.ctrl+alt+backspace: sai do servidor x. ctrl+c: sai do programa. ctrl+l: limpa a tela.

No terminal

reset: reseta o terminal (volta ao normal).

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INF051 - LINUX BÁSICO 27

(shift)pgup/pgdn: barra de rolagem do bash. tab: auto-completa os comandos digitados.

Usuários

last: listagem do histórico de logins; lastlog: informações sobre últimos logins;passwd: altera sua senha;useradd usuário: cria uma nova conta usuário, por exemplo, useradd ccabr cria o usuário ccabr;userdel usuário: apaga a conta do usuário especificado;w: usuários logados e seus processos;who: usuários atuais logados.

Matando processos

kill -1 [id-do-processo]: reinicia processo;kill -9 [id-do-processo]: mata processo; killall tem função igual ao kill, porém usa o nome do processo no lugar do PID (id do processo).

Sistema

df -h: espaço livre e ocupado nos discos;du -sh: espaço ocupado pelo diretório e seus subdiretórios;free: status da memória e swap;halt: desliga o computador;reboot: reinicia o sistema; shutdown -h now : desliga o computador; shutdown -r now : reinicia o computador;uptime: mostra a quantas horas seu computador está ligado.

Permissões

chmod chmod +x nome_do_arquivo chmod g+x nome_do_arquivo chmod 755 nome_do_arquivo

Alterar usuário e grupo (arquivo/ diretório):

chown root:root /sbin/firewall.sh (-R: recursivo).

Localizar arquivo por nome: find [path...] -name [nome_do_arquivo] updatedb : Criar banco de dados.

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INF051 - LINUX BÁSICO 28

locate [nome_do_arquivo]

Alterar data do sistema:

date 0109143001 (09/01/2001 14:30)

5.7 Extensões de arquivos compactados

As extensões identificam o tipo de um arquivo e assim o programa necessário para trabalhar com aquele tipo de arquivo. Existem dezenas de extensões que identificam arquivoscompactados. Quando um arquivo (ou arquivos) é compactado, uma extensão correspondenteao programa usado é adicionada ao nome do arquivo (caso o arquivo seja compactado pelogzip receberá a extensão .gz, por exemplo). Ao descompactar acontece o contrário: a extensãoé retirada do arquivo. Abaixo segue uma listagem de extensões mais usadas e os programascorrespondentes:• .gz - Arquivo compactado pelo gzip. Use o programa gzip para descompacta-lo.• .bz2 - Arquivo compactado pelo programa zip. Use o programa bzip2 para descompacta-lo.• .zip - Arquivo compactado pelo programa zip. Use o programa unzip paradescompacta-lo.• .tar.gz - Arquivo compactado pelo programa gzip no utilitário de arquivamento tar.Para descompacta-lo, você pode usar o gzip e depois o tar ou somente o programa tarusando a opção -z.• .tgz - Abreviação de .tar.gz.• .tar.bz2 - Arquivo compactado pelo programa bzip2 no utilitário de arquivamentotar. Para descompacta-lo, você pode usar o bzip2 e depois o tar ou somente o programatar usando a opção -j.

gzip

É praticamente o compactador padrão do GNU/Linux, possui uma ótima taxa de compactação e velocidade.

Opções-d, –decompress [arquivo] : Descompacta um arquivo.-f : Força a compactação, compactando até mesmo links.-l [arquivo] : Lista o conteúdo de um arquivo compactado pelo gzip.-r : Compacta diretórios e sub-diretórios.-c [arquivo] : Descompacta o arquivo para a saída padrão.

Exemplos:• gzip -d texto.txt.gz - Descompacta o arquivo texto.txt• gzip -c texto.txt.gz - Descompacta o arquivo texto.txt para a tela• gzip -9 *.txt - Compacta todos os arquivos que terminam com .txt

tar

Na verdade o tar não é um compactador e sim um “arquivador” (ele junta vários arquivosem um só), mas pode ser usado em conjunto com um compactar (como o gzip ou zip) paraarmazena-los compactados. O tar também é muito usado para cópias de arquivos especiais

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ou dispositivos do sistema. É comum encontrar arquivos com a extensão .tar, .tar.gz,.tgz, .tar.bz2, o primeiro é um arquivo normal gerado pelo tar e todosos outros são arquivos gerados através tar junto com um programa de compactação (gzip(.gz), bzip2 (.bz2).

tar [opções] [arquivo-destino] [arquivos-origem]

Onde:arquivo-destino É o nome do arquivo de destino. Normalmente especificado com a extensão.tar caso seja usado somente o arquivamento ou .tar.gz/.tgz caso seja usada acompactação (usando a opção -z).arquivos-origem Especifica quais arquivos/diretórios serão compactados.Opções-c, –create : Cria um novo arquivo .tar-j, –bzip2 : Usa o programa bzip2 para processar os arquivos do tar.-v : Mostra os nomes dos arquivos enquanto são processados.-x : Extrai arquivos gerados pelo tar.

Exemplos:• tar -cf index.txt.tar index.txt - Cria um arquivo chamado index.txt.tarque armazenará o arquivo index.txt. Você pode notar digitando ls -la que o arquivoindex.txt foi somente arquivado (sem compactação), isto é útil para juntar diversosarquivos em um só.• tar -xf index.txt.tar - Desarquiva o arquivo index.txt criado pelo comandoacima.

bzip2

É um novo compactador que vem sendo cada vez mais usado porque consegue atingir a melhor compactação em arquivos texto se comparado aos já existentes (em conseqüência sua velocidade de compactação também é menor; quase duas vezes mais lento que o gzip). Suasopções são praticamente as mesmas usadas no gzip e você também pode usa-lo da mesmaforma. A extensão dos arquivos compactados pelo bzip2 é a .bz2.

bzip2 [opções] [arquivos]

Onde:arquivos Especifica quais arquivos serão compactados pelo bzip2. Caso seja usado um -,será assumido a entrada padrão. Curingas podem ser usados para especificar váriosarquivos de uma só vez.Opções-d, --decompress [arquivo] : Descompacta um arquivo.-f : Força a compactação, compactando até mesmo links.-r : Compacta diretórios e sub-diretórios.-c [arquivo] : Descompacta o arquivo para a saída padrão.-[num , --fast, --best] : Ajustam a taxa de compactação/velocidade da compactação. Quantomelhor a taxa menor é a velocidade de compactação e vice versa. A opção --fast permiteuma compactação rápida e tamanho do arquivo maior. A opção --best permiteuma melhor compactação e uma velocidade menor. O uso da opção -[número] permite

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especificar uma compactação individualmente usando números entre 1 (menor compactação)e 9 (melhor compactação). É útil para buscar um bom equilibro entre taxa decompactação/velocidade (especialmente em computadores muito lentos).Quando um arquivo é compactado pelo bzip2, é automaticamente acrescentada a extensão.bz2 ao seu nome. As permissões de acesso dos arquivos são também armazenadas no arquivocompactado.

Exemplos:• bzip2 -9 texto.txt - Compacta o arquivo texto.txt usando a compactação máxima.(compare o tamanho do arquivo compactado usando o comando ls -la).• bzip2 -d texto.txt.bz2 - Descompacta o arquivo texto.txt.• bzip2 -c texto.txt.bz2 - Descompacta o arquivo texto.txt para a saída padrão (tela).• bzip2 -9 *.txt - Compacta todos os arquivos que terminam com .txt.

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6. Configuração Básica do Sistema Operacional

Teclado

Sistema > Preferências > Teclado

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INF051 - LINUX BÁSICO 32

Mouse

Sistema > Preferências > rato

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INF051 - LINUX BÁSICO 33

Monitor

Sistema > Preferências > Resolução da tela

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INF051 - LINUX BÁSICO 34

Som

#aptitude install alsa

Sistema > Preferências > Som

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INF051 - LINUX BÁSICO 35

Gerenciar Contas e Permissões de Usuários

Sistemas > Administração > Usuários e Grupos

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INF051 - LINUX BÁSICO 36

Configurar Data e Hora

Sistema > Administração > Data e Hora

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7.Ambiente Gráfico

Quando você iniciar uma sessão da área de trabalho pela primeira vez, deverá ver uma área de trabalho padrão, com painéis, janelas e vários ícones.

Os principais componentes do GNOME são os seguintes:

7.1 Ambiente

A área de trabalho propriamente dita fica atrás dos outros componentes da área de trabalho. Você pode colocar objetos na área de trabalho para acessar seus arquivos e diretórios rapidamente, ou iniciar aplicativos que você use com freqüência.

7.2 Painéis

Os painéis são as duas barras nas partes superior e inferior da tela. Por padrão, o painel superior mostra a barra de menu principal do GNOME, a data e a hora, e um conjunto de ícones lançadores de aplicativos para o sistema do GNOME, e o painel inferior mostra a lista das janelas abertas e o alternador de áreas de trabalho.

Você pode personalizar os painéis de forma a conterem uma variedade de ferramentas, como outros menus e lançadores, e pequenos aplicativos utilitários, chamadas miniaplicativos. Por exemplo, você pode configurar seu painel para exibir o clima atual de sua localidade.

7.3 Janelas

A maioria dos aplicativos são executados em uma ou mais janelas. Você pode exibir múltiplas janelas em sua área de trabalho ao mesmo tempo. Janelas podem ser redimensionadas e movidas para se adequar ao seu fluxo de trabalho. Cada janela tem uma barra de título no topo, com botões que lhe permitem minimizar, maximizar e fechar a janela.

7.4 Espaços de Trabalho

Você pode subdividir sua área de trabalho em espaços de trabalho distintos. Cada espaço de trabalho pode conter várias janelas, permitindo-lhe agrupar tarefas correlatas.

7.5 Gerenciador de Arquivos

O gerenciador de arquivos Nautilus fornece acesso a seus arquivos, pastas e aplicativos. Você pode gerenciar o conteúdo de pastas no gerenciador de arquivos, e abrir os arquivos com os aplicativos apropriados.

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Tela inicial do Ubuntu 8.04

O menu “Aplicações” é similar ao menu “Iniciar” do Windows.

Menu Aplicações

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No menu “Aplicações => Acessórios” podemos encontrar o Console do Ubuntu que é uma ferramenta importante para execução de comandos.

Menu Acessórios

Menu Escritório, encontramos o conjunto de aplicações para escritório, como editor de texto, planilha eletrônica, editor de slides. A suíte de escritório pode ser OpenOffice (padrão), BrOffice.

Menu Escritório

No menu Internet podemos encontrar aplicações como o cliente de correio Evolution, Cliente do Terminal

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Server, que serve para fazer acesso remoto à servidores, também lá está o navegador Firefox, um cliente de Messenger( Pidgin ) que é bem leve e com recursos básicos para uma simples conversa online.

Menu Internet

Menu Som & Video, como o próprio nome diz nele podemos encontrar programas relacionados a música(Rhythmbox) e video(Totem), além de programas para gravação de CD/DVD (K3b, Brasero).

Menu Som e Video

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Adicionar/Remover Programas

Menu Locais

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Menu Sistema

Menu Sistema 1.1

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Menu Sistema 1.2

O monitor de processos é similar ao Gerenciador de Tarefas do Windows. Com ele podemos “matar” algum processo que esteja travado no linux.

[Menu] Sistema => Administração => Monitor do Sistema

Monitor de Processos

[Menu] Sistema => Administração => Gerenciador de Pacotes Synaptic

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Synaptic

[Menu] Sistema => Administração => Gerenciador de Atualizações

Atualizações

[Clique com Botão Direito][Menu] Aplicações => Editar Menus

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Menu Principal

Sair do Sistema

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8. Gerenciamento de Pacotes

DPKG

O dpkg (Debian Package) é o programa responsável pelo gerenciamento de pacotes em sistemas Debian. Sua operação é feita em modo texto e funciona através de comandos, o dpkg não resolve dependência ou seja quando um pacote é intalando com o comando dpkg-i <nome do pacote.deb> o DPKG verifica que tal pacote depende de outros, porem não faz a busca automática desses pacotes, já no caso do aptitude e do apt a busca dessas dependências são automáticas. O DPKG é muito usado por usuários avançados da Debian e desenvolvedores para fins de instalação, manutenção e construção de pacotes.

Um nome de pacote tem a forma nome-versão_revisão.deb Instalar pacotes: Use o comando: dpkg -i [NomedoPacote] (ou --install) para instalar um pacote em seu sistema. Talvez ele peça que seja instalado algum outro pacote que depende para seu funcionamento.Dependencias: São pacotes requeridos para a instalação de outro pacote. No Debian cada pacote contém um programa com uma certa função.

– Listar Pacotes Existentes no Sistema: dpkg -l [pacote] (--list)

Na listagem de pacotes também será mostrado o "status" de cada um na coluna da esquerda, acompanhado do nome do pacote, versão e descrição básica. Caso o nome do [pacote] seja omitido, todos os pacotes serão listados. É recomendado usar "dpkg -l|less" para ter um melhor controle da listagem (pode ser longa dependendo da quantidade de programas instalados).

Removendo pacotes do sistema:

dpkg -r NomedoPacote (--remove)

Para remover um pacote do sistema completamente. Somente é necessário digitar o nome e versão do pacote que deseja remover, não sendo necessário a revisão do pacote. obs: O comando dpkg -r não remove os arquivos de configuração criados pelo programa. Para isso use o comando:dpkg -P [NomedoPacote|-a] (--purge) para remover um pacote e todos os diretórios e arquivos de configuração criados. Não é necessário especificar a revisão do pacote. O comando dpkg--purge pode ser usado após uma remoção normal do pacote usando dpkg -r

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INF051 - LINUX BÁSICO 47

Mostrar descrição do pacote

dpkg -I NomedoPacote (--info) para mostrar a descrição do pacote.

Procura de pacotes através do nome de um arquivo

dpkg -S arquivo (--search) para saber de qual pacote existente no sistema o arquivo pertence

Status do pacote

dpkg -s pacote (--status) para verificar o status de um pacote em seu sistema, se esta ou não instalado, configurado, tamanho, dependências, etc.

Procurando pacotes com problemas de instalação

dpkg -C (--audit) Será listado todos os pacotes com algum tipo de problema, verifique os detalhes do pacote com "dpkg -s" para decidir como corrigir o problema

Mostrando a lista de pacotes do sistema

dpkg --get-selections para obter uma lista de seleção dos pacotes em seu sistema.

Configurando pacotes desconfigurados

dpkg --configure [NomedoPacote] Para configurar um pacote.

APT

O apt é sistema de gerenciamento de pacotes de programas que possui resolução automática de dependências entre pacotes, facilidade de operação, permite atualizar facilmente sua distribuição, etc. Ele funciona através de linha de comando sendo bastante fácil de usar. Mesmo assim, existem interfaces gráficas para o apt como o synaptic (modo gráfico) e o aptitude (modo texto) que permitem poderosas manipulações de pacotes sugeridos.

Arquivo /etc/apt/sources.list este arquivo contém os locais onde o apt encontrará os pacotes, a distribuição que será verificada (stable, testing, unstable, Woody, Sarge) e a seção que será copiada (main, non-free, contrib, non-US)

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INF051 - LINUX BÁSICO 48

aptitude install:

Instalar novos pacotes em sua distribuição. Podem ser instalados mais de um pacotes ao mesmo tempo separando os nomes por espaços. Somente é preciso especificar o nome do pacote

aptitude remove:

Use o comando `apt-get remove [pacotes]' para remover completamente um pacote do sistema. Podem ser removidos mais de um pacote ao mesmo tempo separando os nomes dos pacotes com espaços. O `apt-get remove' remove completamente o pacote mas mantém os arquivos de configuração, exceto se for adicionada a opção `--purge'.

apt-get update: (Para atualizar a lista de pacotes (obrigatório))

apt-get dist-upgrade: (Para atualizar a distribuição)

A opção `-f' faz com que o `apt' verifique e corrija automaticamente problemas de dependências entre pacotes.

apt-get clean:

Apagar qualquer arquivo baixado durante uma atualização ou instalação de arquivos com o `apt'. Os arquivos baixados residem em `/var/cache/apt/archives'.

apt-cache: Procurando por pacotes através da descrição.

apt-get -f install: Corrigindo problemas de dependências e outros erros

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9. Programas Adicionais

No Ubuntu podemos fazer tudo que somos capazes o Windows, só que com alguns aplicativos diferentes.

Veremos detalhadamente as seguintes tarefas: utilização de navegador, gravação de CD/DVD, execução de arquivos de audio, utilização de cliente de correio.

Programa para gravação de CD/DVD: K3b

[Menu] “Aplicações => Som & Video => K3b”

O K3b é um aplicativo similar ao famoso Nero que permite gravar CDs/DVDs de dados, áudio, vídeo, imagens de mídias de diversos formatos como (BIN, CUE, ISO), fazer gravações com multisessão, simular uma gravação para evitar erros e copiar discos inteiros.

Com o K3b você ainda pode ripar seus CDs rapidamente para os formatos (WMA, OGG, MP3), formatar seus CDs/DVDs regraváveis, grava VCD, eMoviX e ainda aceita Overburning (utilizar a capacidade máxima da mídia).

Uma curiosidade sobre o K3b é a origem de sua sigla. A letra "K" vem de KDE, que é o ambiente no qual o K3b é mais facilmente encontrado e "3b" vem de "bbb" que é a abreviação de "burn babe burn". A palavra "Burn" que significa "queimar" em inglês, é bastante usada para expressar a gravação de mídias.

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Cliente de Correio: Evolution

[Menu] “Aplicações => Escritório => Correio e Agenda do Evolution”

Evolution é uma incrível ferramenta elaborada inicialmente para o universo Linux e posteriormente disponibilizada para outras plataformas. Tem o intuito de prover um serviço unificado de gerenciamento de informações pessoais de alta qualidade e baixos requisitos de sistema. Apresenta ainda agenda de contatos e um organizador de atividades diárias.

O programa apresenta uma interface simples de cliente de e-mail com suporte a POP e IMAP. Possui compatibilidade com formatos de calendário emitidos por outros softwares gabaritados como Netscape, Lotus Notes e Outlook.

Navegador: Mozilla Firefox

[Menu] “Aplicações => Internet => Firefox”

O Mozilla Firefox é um dos navegadores de maior sucesso entre os internautas, sendo uma das melhores opções para você navegar na internet — e pode ser utilizado simultaneamente com o Internet Explorer ou qualquer outro navegador.

É um navegador leve, com bastante recursos, dentre eles destaca-se a possibilidade de instalação de complementos (plugins adicionais) que facilitam algumas tarefas na web, por exemplo, fazer downloads de videos do Youtube.

Player : Totem

[Menu] “Aplicação => Som & Video”

Totem é um media player livre para o ambiente desktop GNOME. Totem é o padrão media player no GNOME desde a versão 2.10.

O Totem é capaz de reproduzir muitos formatos, embora por vezes mais codecs são necessários.

Exemplo de instalação de codecs para reprodução de arquivos de audio e video.

Primeiro tentamos executar o arquivo de audio (.mp3). Fazendo isso o player Totem vai perguntar se é para procurar o codec adequado, então clicamos em buscar.

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A busca será feita e retornará os seguintes codecs: Gstreamer extra plugins e Gstreamer ffmpeg video plugin.

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Selecionamos os dois para serem instalados, sendo que no momento da seleção ele avisará sobre o uso de software restrito em alguns países, mas nessa janela é só confirmar.

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Neste momento ele fará o download e instalação dos pacotes selecionados.

Ao final será exibida a mensagem abaixo:

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Referências Bibliográficas

FILHO, João E. Mota, Descobrindo o Linux 2ª Edição, Novatec, 2006

Apostila Linux Essential, 4Linux, 2008

Apostila Curso Linux Básico e Avançado, João Eriberto, 2007

Guia Foca Linux,Disponível em: <http://focalinux.cipsga.org.br/>. Acesso em mar 2009.

The Linux Documentation project. Disponível em: <http://www.tldp.org>

Site Oficial do Ubuntu, Disponível em: <www.ubuntu.com>. Acesso em mar 2009.

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