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Apostila mp-rn-2015-agenteadministrativo

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  1. 1. Agente Administrativo Edital n 01 / 2010
  2. 2. www.acasadoconcurseiro.com.br SUMRIO Portugus - Prof. Carlos Zambeli . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 Histria do Rio Grande do Norte - Prof. Edir Vieira. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 145 Histria do Rio Grande do Norte - Prof. Luciano Teixeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 151 Informtica - Prof. Mrcio Hunecke . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 185 Legislao do Ministrio Pblico do RN - Prof. Mateus Silveira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 363 Legislao do Ministrio Pblico do RN - Prof. Leandro Roitman . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 433 Direito Administrativo e Administrao Pblica - Prof. Cristiano de Souza. . . . . . . . . . . . . . . 471 Administrao Pblica - Prof. Rafael Ravazolo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 615 Administrao Pblica - Prof. Cssio Albernaz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 711 Administrao Pblica - Prof. Edir Vieira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 725 Direito Constitucional - Prof. Andr Vieira. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 735 Direito Constitucional - Prof Alessandra Vieira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 949 Direito Constitucional - Prof. Giuliano Tamagno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 971 Direito Constitucional - Prof. Cristiano de Souza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1013 Direito Processual - Prof. Giuliano Tamagno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1029 Direito Processual - Prof. Joerberth Nunes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1061
  3. 3. www.acasadoconcurseiro.com.br Portugus Professor Carlos Zambeli
  4. 4. www.acasadoconcurseiro.com.br 7 Portugus Acentuao Grfica ACENTUAO Toda palavra tem uma slaba que pronunciada com mais intensidade que as outras. Essa slaba chamada de slaba tnica. Pode ocupar diferentes posies e, de acordo com essa colocao, ser classificada como: oxtona, paroxtona, proparoxtona e monosslaba tnica. Regras de acentuao 1. Proparoxtonas todas so acentuadas. Simptica, proparoxtona , lcida , cmodo 2. Paroxtonas Quando terminadas em a) L, N, R, X, PS, I, US: amvel, hfen, reprter, trax, bceps, tnis, vrus. b) UM, UNS, , S, O, OS, EI:lbum, m, rgo. c) Ditongo crescente (SV +V): crie, polcia, histria. 3. Oxtonas Quando terminadas em EM, ENS, A(S), E(S), O(S): a) A, AS: est, guaran, compr-la. b) E, ES: jacar, voc, faz-los. c) O, OS: av, palets. d) EM: armazm, ningum. e) ENS: parabns, armazns. 4. Monosslabos tnicos A, AS, E, ES, O, OS: ms, p, j.
  5. 5. www.acasadoconcurseiro.com.br8 5. Ditongo Aberto Antes da reforma Depois da reforma U, I, I idia, colmia, bia, cu, constri Os ditongos i, i e u s continuam a ser acentuados no final da palavra (oxtonas) cu, di, chapu, anis, lenis. Desapareceram para palavras paroxtonas. boia, paranoico, heroico 6. Hiatos I e U Antes da reforma Depois da reforma e levam acento se estiverem sozinhos na slaba ou com S (hiato). sada, sade, mido, a, Arajo, Lus, Piau Nas paroxtonas, I e U no sero mais acentuados se vierem depois de um ditongo: baiuca, bocaiuva, cauila, feiura, Sauipe 7. E, O Antes da reforma Depois da reforma Hiatos em OO (s) e as formas verbais terminadas em EE(m) recebem acento circunflexo: vo, vos, enjos, abeno, perdo; crem, dem, lem, vem, prevem. Sem acento: voo, voos, enjoos, abenoo, perdoo; creem, deem, leem, veem, releem, preveem. 8. Verbos ter e vir Ele tem e vem Eles tm e vm a) Ele contm, detm, provm, intervm (singular do presente do indicativo dos verbos derivados de TER e VIR: conter, deter, manter, obter, provir, intervir, convir); b) Eles contm, detm, provm, intervm (plural do presente do indicativo dos verbos derivados de TER e VIR).
  6. 6. Portugus Acentuao Grfica Prof. Carlos Zambeli www.acasadoconcurseiro.com.br 9 9. Acentos Diferenciais Antes Depois Ele pra Eu plo O plo, os plos A pra (= fruta) Pde (pretrito) Pr (verbo) S existem ainda Pde (pretrito) Pr (verbo) 10.Trema Antes Depois gue,gui,que,qui quando pronunciados bilnge Pingim Cinqenta O trema no mais utilizado. Exceto para palavras estrangeiras ou nomes prprios: Mller e mlleriano... 1. Classifique as palavras destacadas, de acordo com a posio da slaba tnica: a) Ningum sabia o que fazer. b) Era uma pessoa sbia. c) Vivo querendo ver o tal sabi que canta nas palmeiras. d) Anos antes ele cantara no Teatro So Pedro. e) Anunciaram que ele cantar no teatro. f) No contem com a participao dele. g) Ele alega que nosso projeto contm erros. h) Tudo no passou de um equvoco. i) Raramente me equivoco.
  7. 7. www.acasadoconcurseiro.com.br10 2. Marque as opes em que as palavras so acentuadas seguindo a mesma regra. (regras antigas) a) ( ) magnfico - bsica b) ( ) portugus - sa c) ( ) gacho renncia d) ( ) eliminatria platia e) ( ) rpido assdio f) ( ) cip aps g) ( ) distribudo sasse h) ( ) realizar invs i) ( ) europia sis j) ( ) algum tnel l) ( ) abeno pr m) ( ) nsia - aluguis n) ( ) prevem - soubsseis o) ( ) imbatvel efmera 3. Acentue ou no: a) Sauva , sauvinha, gaucha, gauchinha, viuvo, bau, bauzinho, feri-la, medi-la, atrai-los; b) sos, le-la, reu, odio, sereia, memoria, itens, pires, tenue; c) America, obito, coluna, tulipa, cinico, exito, panico, penico; d) pendulo, pancreas, bonus, impar, item, libido, ravioli, traduzi-la, egoista.
  8. 8. www.acasadoconcurseiro.com.br 11 Portugus Ortografia Os Porqus 1. Por que Por qual motivo / Por qual razo / O motivo pelo qual / Pela qual Por que no me disse a verdade? Gostaria de saber por que no me disse a verdade. As causas por que discuti com ele so srias demais. 2. por qu = por que Mas sempre bate em algum sinal de pontuao! Voc no veio por qu? No sei por qu. Por qu? Voc sabe bem por qu!
  9. 9. www.acasadoconcurseiro.com.br12 3. porque = pois Ele foi embora, porque foi demitido daqui. No v, porque voc til aqui. 4. porqu = substantivo Usado com artigos, pronomes adjetivos ou numerais. Ele sabe o porqu de tudo isso. Este porqu um substantivo. Quantos porqus existem na Lngua Portuguesa? Existem quatro porqus. HOMNIMOS E PARNIMOS Homnimos Vocbulos que se pronunciam da mesma forma, e que diferem no sentido. Homnimos perfeitos: vocbulos com pronncia e grafia idnticas (homfonos e homgrafos). So: 3 p. p. do verbo ser. Eles so inteligentes. So: sadio. O menino, felizmente, est so. So: forma reduzida de santo. So Jos meu santo protetor. Eu cedo essa cadeira para minha professora! Eu nunca acordo cedo!
  10. 10. Ortografia Portugus Prof. Carlos Zambeli www.acasadoconcurseiro.com.br 13 Homnimos imperfeitos: vocbulos com pronncia igual (homfonos), mas com grafia diferente (hetergrafos). Cesso: ato de ceder, cedncia Seo : corte, subdiviso, parte de um todo Sesso: Espao de tempo em que se realiza uma reunio Parnimos Vocbulos ou expresses que apresentam semelhana de grafia e pronncia, mas que diferem no sentido. Cavaleiro: homem a cavalo Cavalheiro: homem gentil Acender: pr fogo a Ascender: elevar-se, subir Acessrio: pertences de qualquer instrumento; que no principal Assessrio: diz respeito a assistente, adjunto ou assessor Caado: apanhado na caa Cassado: anulado Censo: recenseamento Senso: juzo Cerra: do verbo cerrar (fechar) Serra: instrumento cortante; montanha; do v. serrar (cortar) Descrio: ato de descrever Discrio: qualidade de discreto Descriminar: inocentar Discriminar: distinguir, diferenciar Emergir: sair de onde estava mergulhado Imergir: mergulhar Emigrao: ato de emigrar Imigrao: ato de imigrar Eminente: excelente Iminente: sobranceiro; que est por acontecer
  11. 11. www.acasadoconcurseiro.com.br14 Empossar: dar posse Empoar: formar poa Espectador: o que observa um ato Expectador: o que tem expectativa Flagrante: evidente Fragrante: perfumado Incipiente: que est em comeo, iniciante Insipiente: ignorante Mandado: ordem judicial Mandato: perodo de permanncia em cargo Ratificar: confirmar Retificar: corrigir Tacha: tipo de prego; defeito; mancha moralTaxa - imposto Tachar: censurar, notar defeito em; pr prego emTaxar - determinar a taxa de Trfego: trnsito Trfico: negcio ilcito Acento: inflexo de voz, tom de voz, acento Assento: base, lugar de sentar-se Concerto: sesso musical; harmonia Conserto: remendo, reparao Deferir: atender, conceder Diferir: ser diferente, distinguir, divergir, discordar Acerca de: Sobre, a respeito de. Falarei acerca de vocs. A cerca de: A uma distncia aproximada de. Mora a cerca de dez quadras do centro da cidade. H cerca de: Faz aproximadamente. Trabalha h cerca de cinco anos Ao encontro de: a favor, para junto de. Ir ao encontro dos anseios do povo. De encontro a: contra. As medidas vm de encontro aos interesses do povo.
  12. 12. www.acasadoconcurseiro.com.br 15 Portugus Classes de Palavras (Morfologia)/Flexo Nominal e Verbal A morfologia est agrupada em dez classes, denominadas classes de palavras ou classes gramaticais. So elas: Substantivo, Artigo, Adjetivo, Numeral, Pronome, Verbo, Advrbio, Preposio, Conjuno e Interjeio. Substantivo (nome) Tudo o que existe ser e cada ser tem um nome. Substantivo a classe gramatical de palavras variveis, as quais denominam os seres. Alm de objetos, pessoas e fenmenos, os substantivos tambm nomeiam: lugares: Brasil, Rio de Janeiro... sentimentos: amor, cimes ... estados: alegria, fome... qualidades: agilidade, sinceridade... aes: corrida, leitura... Destaque zambeliano Concretos: os que indicam elementos reais ou imaginrios com existncia prpria, independentes dois sentimentos ou julgamentos do ser humano. Deus, fada, esprito, mesa, pedra. Abstratos: os que nomeiam entes que s existem na conscincia humana, indicam atos, qualidades e sentimentos. vida (estado), beleza (qualidade), felicidade (sentimento), esforo (ao). Dor, saudade, beijo, pontap, chute, resoluo, resposta
  13. 13. www.acasadoconcurseiro.com.br16 Sobrecomuns Quando um s gnero se refere a homem ou mulher.a criana, o monstro, a vtima, o anjo. Comuns de dois gneros Quando uma s forma existe para se referir a indivduos dos dois sexos. o artista, a artista, o dentista, a dentista... Artigo Artigo a palavra que, vindo antes de um substantivo, indica se ele est sendo empregado de maneira definida ou indefinida. Alm disso, o artigo indica, ao mesmo tempo, o gnero e o nmero dos substantivos. Detalhe zambeliano 1 Substantivao! Os milhes foram desviados dos cofres pblicos. No aceito um no de voc. Detalhe zambeliano 2 Artigo facultativo diante de nomes prprios. Cludia no veio. / A Cludia no veio. Detalhe zambeliano 3 Artigo facultativo diante dos pronomes possessivos. Nossa banca fcil. A Nossa banca fcil.
  14. 14. Emprego das Classes de Palavras/Morfologia Portugus Prof. Carlos Zambeli www.acasadoconcurseiro.com.br 17 Adjetivo Adjetivo a palavra que expressa uma qualidade ou caracterstica do ser e se "encaixa" diretamente ao lado de um substantivo. O querido mdico nunca chega no horrio! O aluno concurseiro estuda com o melhor curso. Morfossintaxe do Adjetivo: O adjetivo exerce sempre funes sintticas relativas aos substantivos, atuando como adjunto adnominal ou como predicativo (do sujeito ou do objeto). Detalhe zambeliano! Os concurseiros dedicados estudam comigo. Os concurseiros so dedicados. Locuo adjetiva Carne de porco (suna) Curso de tarde (vespertino) Energia do vento (elica) Arsenal de guerra (blico) Pronome Pessoais a 1 pessoa: aquele que fala (eu, ns), o locutor; a 2 pessoa: aquele com quem se fala (tu, vs) o locutrio; a 3 pessoa: aquele de quem se fala (ele, ela, eles, elas), o assunto ou referente. As palavras EU, TU, ELE, NS, VS, ELES so pronomes pessoais. So denominados desta forma por terem a caracterstica de substiturem os nomes, ou seja, os substantivos.
  15. 15. www.acasadoconcurseiro.com.br18 Vou imprimir uma apostila da Casa do concurseiro para dar no dia da inscrio da Ana. Vou imprimir uma apostila da Casa do concurseiro para dar no dia da inscrio dela. Os pronomes pessoais classificam-se em retos e oblquos, de acordo com a funo que desempenham na orao. RETOS: assumem na orao as funes de sujeito ou predicativo do sujeito. OBLQUOS: assumem as funes de complementos, como o objeto direto, o objeto indireto, o agente da passiva, o complemento nominal. No sei, apenas cativou-me. Ento, tu tornas-te eternamente responsvel por aquilo que cativa. Tu podes ser igual a todos outros no mundo, mas para mim sers nico. Indefinidos Algum material pode me ajudar. (afirmativo) Material algum pode me ajudar. (negativo). Outros pronomes indefinidos: tudo, todo (toda, todos, todas), algo, algum, algum (alguma, alguns, algumas), nada, ningum, nenhum (nenhuma, nenhuns, nenhumas), certo (certa, certos, certas), qualquer (quaisquer), o mesmo (a mesma, os mesmos, as mesmas),outrem, outro (outra, outros, outras), cada, vrios (vrias). Demonstrativos Este, esta, isto perto do falante. ESPAO Esse, essa, isso perto do ouvinte. Aquele, aquela, aquilo longe dos dois. Este, esta, isto presente/futuro TEMPO Esse, essa, isso passado breve Aquele, aquela, aquilo passado distante Este, esta, isto vai ser dito Esse, essa, isso j foi dito RETOMADA Edgar e Zambeli so dois dos professores da Casa do Concurseiro. Este ensina Portugus; aquele, Matemtica. Possessivos Aqui est a minha carteira. Cad a sua? DISCURSO
  16. 16. Emprego das Classes de Palavras/Morfologia Portugus Prof. Carlos Zambeli www.acasadoconcurseiro.com.br 19 Verbos As formas nominais do verbo so o gerndio, infinitivo e particpio. No apresentam flexo de tempo e modo, perdendo desta maneira algumas das caractersticas principais dos verbos. Tempo e Modo As marcas de tempo verbal situam o evento do qual se fala com relao ao momento em que se fala. Em portugus, usamos trs tempos verbais: presente, passado e futuro. Os modos verbais, relacionados aos tempos verbais, destinam-se a atribuir expresses de certeza, de possibilidade, de hiptese ou de ordem ao nosso discurso. Essas formas so indicativo, subjuntivo e imperativo. O modo indicativo possui seis tempos verbais: presente; pretrito perfeito, pretrito imperfeito e pretrito mais-que-perfeito; futuro do presente e futuro do pretrito. O modo subjuntivo divide-se em trs tempos verbais: presente, pretrito imperfeito e futuro. O modo imperativo apresenta-se no presente e pode ser afirmativo ou negativo. Advrbio a classe gramatical das palavras que modificam um verbo, um adjetivo ou um outro advrbio. a palavra invarivel que indica as circunstncias em que ocorre a ao verbal. Ela reflete muito sobre acordar cedo! Ela nunca pensa muito pouco! Ela muito charmosa. O advrbio pode ser representado por duas ou mais palavras: locuo adverbial ( direita, esquerda, frente, vontade, em vo, por acaso, frente a frente, de maneira alguma, de manh, de sbito, de propsito, de repente...) Lugar: longe, junto, acima, atrs Tempo: breve, cedo, j, dentro, ainda Modo: bem, mal, melhor, pior, devagar, (usa, muitas vezes, o sufixo-mente). Negao: no, tampouco, absolutamente Dvida: qui, talvez, provavelmente, possivelmente Intensidade: muito, pouco, bastante, mais, demais, to Afirmao: sim, certamente, realmente, efetivamente
  17. 17. www.acasadoconcurseiro.com.br20 Preposio Preposio uma palavra invarivel que liga dois elementos da orao, subordinando o segundo ao primeiro, ou seja, o regente e o regido. Regncia verbal: Entregamos aos alunos nossas apostilas no site. Regncia nominal: Somos favorveis ao debate. Zambeli, quais so as preposies? a ante at aps com contra de desde em entre para per perante por sem sob sobre trs. Lugar: Estivemos em Londres. Origem: Essas uvas vieram da Argentina. Causa: Ele morreu, por cair de um guindaste. Assunto: Conversamos muito sobre poltica. Meio: Fui de bicicleta ontem. Posse: O carro de Edison. Matria: Comprei po de leite. Oposio: Corinthians contra Palmeiras. Contedo: Esse copo de vinho. Fim ou finalidade: Ele veio para ficar. Instrumento: Voc escreveu a lpis. Companhia: Sairemos com amigos. Modo: nas prximas eleies votarei em branco. Conjunes Conjuno a palavra invarivel que liga duas oraes ou dois termos semelhantes de uma mesma orao. As conjunes podem ser classificadas em coordenativas e subordinativas Edgar tropeou e torceu o p. Espero que voc seja estudiosa.
  18. 18. Emprego das Classes de Palavras/Morfologia Portugus Prof. Carlos Zambeli www.acasadoconcurseiro.com.br 21 No primeiro caso temos duas oraes independentes, j que separadamente elas tm sentido completo: perodo composto por coordenao. No segundo caso, uma orao depende sintaticamente da outra. O verbo espero fica sem sentido se no h complemento. Coordenadas aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas, explicativas. Subordinadas concessivas, conformativas, causais, consecutivas, comparativas, condicionais, temporais, finais, proporcionais. Curiosidade Das conjunes adversativas, "mas" deve ser empregada sempre no incio da orao: as outras (porm, todavia, contudo, etc.) podem vir no incio ou no meio. Ningum respondeu a pergunta, mas os alunos sabiam a resposta. Ningum respondeu a pergunta; os alunos, porm, sabiam a resposta Numeral Cardinais: indicam contagem, medida. o nmero bsico. Ex.: cinco, dois, duzentos mil Ordinais: indicam a ordem ou lugar do ser numa srie dada. Ex.: primeiro, segundo, centsimo Fracionrios: indicam parte de um inteiro, ou seja, a diviso. Ex.: meio, tero, trs quintos Multiplicativos: expressam ideia de multiplicao dos seres, indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada. Ex.: dobro, triplo, quntuplo, etc. Interjeio
  19. 19. www.acasadoconcurseiro.com.br22 Classifique a classe gramatical das palavras destacadas (substantivo, adjetivo, advrbio) A cerveja que desce redondo. A cerveja que eu bebo gelada. Andr Vieira um professor exigente. O bom da aula o ensinamento que fica para ns. Carlos est no meio da sala. Leu meia pgina da matria. Aquelas jovens so meio nervosas. Ela estuda muito. No faltam pessoas bonitas aqui. O bonito desta janela o visual. Vi um bonito filme brasileiro. O brasileiro no desiste nunca. A populao brasileira reclama muito de tudo. O crescimento populacional est diminuindo no Brasil. Nmero de matrimnios cresce, mas gachos esto entre os que menos casam no pas. Classifique as palavras destacadas, usando este cdigo 1. numeral 2. artigo indefinido a) ( ) Um dia farei um concurso fcil! b) ( ) Tu queres uma ou duas provas de Portugus? c) ( ) Uma aluna apenas capaz de enviar os emails. d) ( ) Zambeli s conseguiu fazer uma prova? e) ( ) No tenho muitas canetas. Ento pegue s uma para voc! f) ( ) Ontem uma professora procurou por voc. g) ( ) Escrevi um artigo extenso para o jornal! h) ( ) voc tem apenas um namorado n?
  20. 20. Emprego das Classes de Palavras/Morfologia Portugus Prof. Carlos Zambeli www.acasadoconcurseiro.com.br 23 Preencha as lacunas com os pronomes demonstrativos adequados: a) A grande verdade ___________: foi o Zambeli o mentor do plano. b) Embora tenha sido o melhor plano, ele nunca admitiu _________ fato. c) Ningum conseguiu provar sua culpa, diante _____________, o jri teve de absolv-lo. d) Assisti aula de Portugus aqui no curso. Uma aula _________ indispensvel para mim! e) Por que voc nunca lava _________ mos? f) Ana, traga ____________ material que est a do seu lado. g) Ana, ajude-me a carregar _______ sacolas aqui. Classifique a classe gramatical das palavras numeradas no texto extrado do jornal Zero Hora. Cincia mostra que estar s pode trazer benefcios, mas tambm prejudicar a sade fsica e mental As (1) pessoas preferem sofrer a ficar sozinhas e desconectadas(2), mesmo que por poucos minutos. Foi isso(3) que mostrou um recente(4) estudo realizado por pesquisadores(5) da Universidade de(6) Virginia, nos Estados Unidos, e publicado este(7) ms na revista cientfica(8) "Science". Colocados sozinhos em uma sala(9), os voluntrios do experimento deveriam passar 15 minutos sem fazer(10) nada, longe de seus(11) celulares e qualquer outro estmulo, imersos em seus pensamentos. Mas(12), caso quisessem, bastava apertar um boto(13) e tomariam um choque(14) eltrico(15). 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15.
  21. 21. www.acasadoconcurseiro.com.br 25 Portugus Colocao Pronominal Nmero Pessoa Pronomes Retos Pronomes Oblquos Singular Primeira Eu Me, mim, comigo Segunda Tu Te, ti, contigo Terceira Ele / Ela Se, si, consigo, o, a, lhe Plural Primeria Ns Nos, conosco Segunda Vs Vos, convosco Terceira Eles / Elas Se, si, consigo, os, as, lhes Emprego Pronomes retos (morfologia) exercem a funo de sujeito (sinttica). Pronomes oblquos (morfologia) exercem a funo de complemento. Eu o ajudo, ele lhe oferece uma gua! 2) Formas de tratamento a) o, a, os, as,quando precedidos de verbos que terminam emr, -s, -z,assumem a formalo, la, los, las,e os verbos perdem aquelas terminaes. Queria vend-la para o Pedro Kuhn. b) o, a, os, as,quando precedidos de verbos que terminam emm, -o, -e,assumem a formano, na, nos, nas. Andr Vieira e Pedro Kuhn enviaram-nas aos alunos. c) O/A X Lhe A Casa do Concurseiro enviou a apostila aos alunos nesta semana.
  22. 22. www.acasadoconcurseiro.com.br26 Colocao o emprego dos pronomes oblquos tonos (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes) em relao ao verbo na frase. Os pronomes tonos podem ocupar 3 posies: antes do verbo (prclise), no meio do verbo (mesclise) e depois do verbo (nclise). PRCLISE a) Com palavras ou expresses negativas: no, nunca, jamais, nada, ningum, nem, de modo algum. Nada meemociona. Ningum te viu, Edgar. b) Com conjunes subordinativas: quando, se, porque, que, conforme, embora, logo, que, caso... Quando me perguntaram, respondi que te amava! Se lhe enviarem o bilhete, avise que nos lembramos dela. c) Advrbios Aquise estuda de verdade. Sempre meesforcei para passar no concurso. Se houver vrgula depois do advrbio, a prclise no existir mais. Aqui, estuda-se muito! d) Pronomes Algum meperguntou isso? (indefinido) A questoque te tirou do concurso foi anulada!!! (relativo) Aquilo meemocionou muito. (demonstrativo) e) Em frases exclamativas ou optativas (que exprimem desejo). Deus o abenoe. Macacos me mordam!
  23. 23. Portugus Colocao Pronominal Prof. Carlos Zambeli. www.acasadoconcurseiro.com.br 27 f)Com verbo no gerndio antecedido de preposio EM. Em se plantandotudo d. Em se tratando de concurso, A Casa do Concurseiro referncia! MESCLISE Usada quando o verbo estiver no futuro do presente ou no futuro do pretrito. Convidar-me-o para a festa. Entreg-lo-ia a voc, se tivesse tempo. Dar-te-ei a apostila de Portugus do Zambeli. NCLISE Com o verbo no incio da frase. Entregaram-me as apostilas do curso. Com o verbo no imperativo afirmativo. Edgar, retire-se daqui! COLOCAO PRONOMINAL NAS LOCUES VERBAIS Locues verbaisso formadas por umverbo auxiliar+ infinitivo, gerndio ou particpio. AUX + PARTICPIO: O pronome deve ficar depois do verbo auxiliar. Se houver palavra atrativa, o pronome dever ficar antes do verbo auxiliar. Havia-lhe contadoaquele segredo. Nolhe havia enviado os cheques. Tenho-lhe contado a verdade. No lhe tenho contado a verdade. AUX + GERNDIO OU INFINITIVO: Se no houver palavra atrativa, o pronome oblquo vir depois do verbo auxiliar ou do verbo principal.
  24. 24. www.acasadoconcurseiro.com.br28 Infinitivo Quero-lhe dizero que aconteceu.Quero dizer-lheo que aconteceu. Gerndio Estou lhe dizendoa verdade. Ia escrevendo-lheo e-mail. Se houver palavra atrativa, o pronome oblquo vir antes do verbo auxiliar ou depois do verbo principal. Infinitivo No lhe vou dizeraquela histria. No quero dizer-lhemeu nome. Gerndio No lhe ia dizendoa verdade. No ia dizendo-lhea verdade. Vou-lhe confessar. Estou-lhe telefonando. Vou confessar-lhe. Estou telefonando-lhe. No lhe vou falar. No lhe estou perguntando. No vou lhe falar. No estou lhe perguntando. No vou falar-lhe. No estou perguntando-lhe.
  25. 25. Portugus Colocao Pronominal Prof. Carlos Zambeli. www.acasadoconcurseiro.com.br 29 Exerccio (verdadeiro ou falso) 1. ( ) Vamos, amigos, cheguem-se aos bons. 2. ( ) O torneio iniciar-se- no prximo Domingo. 3. ( ) Amanh dizer-te-ei todas as novidades. 4. ( ) Os alunos nos surpreendem com suas respostas. 5. ( ) Os amigos chegaram e me esperam l fora. 6. ( ) O torneio iniciar-se no prximo domingo. 7. ( ) Tinha oferecido-lhes as explicaes, saram felizes. 8. ( ) Este casamento no deve realizar-se. 9. ( ) Para no falar- lhe, resolveu sair cedo. 10.( ) possvel que o leitor no nos creia. 11.( ) A turma quer-lhe fazer uma surpresa. 12.( ) A turma havia convidado-o para sair. 13.( ) Ningum podia ajudar-nos naquela hora. 14.() Algumas haviam-nos contado a verdade. 15.( ) Todos se esto entendendo bem. 16.( ) As meninas no tinham nos convidado para sair.
  26. 26. www.acasadoconcurseiro.com.br Portugus 31 Portugus Concordncia Verbal Regra geral O verbo concorda com o ncleo do sujeito em nmero e pessoa. A renncia progressiva dos instintos parece ser um dos fundamentos do desenvolvimento da civilizao humana. (Freud) Os concurseiros dedicados adoram esta matria nas provas. As alunas dedicadas estudaram esse assunto complicado ontem. 1. Se a) Pronome apassivador o verbo (VTD ou VTDI) concordar com o sujeito passivo. Compraram-se alguns salgadinhos para a festa. Estuda-se esse assunto na aula. Exigem-se referncias do candidato. Emplacam-se os carros novos em trs dias. Entregou-se um brinde aos alunos durante o intervalo. b) ndice de indeterminao do sujeito o verbo (VL, VI ou VTI) no ter sujeito claro! Ter um sujeito indeterminado. No se confia em pessoas que no estudam. Necessita-se, no decorrer do curso, de uma boa reviso. Assistiu-se a todas as cenas da novela no captulo final. 2. Pronome de tratamento O verbo fica sempre na 3 pessoa (= ele/eles). Vossa Excelncia merece nossa estima. Sua obra reconhecida por todos.
  27. 27. www.acasadoconcurseiro.com.br32 3. Haver No sentido de existir ou ocorrer ou indicando tempo ficar na terceira pessoa do singular. impessoal, ou seja, no possui sujeito. Nesta sala, h bons e maus alunos. Avisaram agora que a sala est desarrumada porque houve um simulado antes. H pessoas que no valorizam a vida. Deve haver aprovaes desde curso. Devem existir aprovaes desde curso. 4. Fazer Quando indica tempo, temperatura ou fenmenos da natureza, tambm impessoal e dever ficar na terceira pessoa do singular. Faz 3 dias que vi essa aula no site do curso. Fez 35 graus em Recife! Faz frio na serra gacha. Deve fazer 15 dias j que enviei o material. 5. Expresses partitivas ou fracionrias Verbo no singular ou no plural (parte de, uma poro de, o grosso de, metade de, a maioria de, a maior parte de, grande parte de...) A maioria das pessoas aceita/ aceitam os problemas sociais. Um tero dos candidatos errou/ erraram aquela questo. 6. Mais de um O verbo permanece no singular: Mais de um aluno da Casa passou neste concurso. Se expresso aparecer repetida ou associada a um verbo que exprime reciprocidade, o verbo dever ficar no plural: Mais de um deputado, mais de um vereador reclamaram dessa campanha. Mais de um jogadorse abraaramaps a partida.
  28. 28. Concordncia Verbal e Nominal Portugus Prof. Carlos Zambeli www.acasadoconcurseiro.com.br 33 7. Que x Quem QUE: se o sujeito for opronome relativo que, o verbo concorda com o antecedente do pronome relativo. Fui eu que falei. (eu falei) Fomos ns que falamos. (ns falamos) QUEM: se o sujeito for o pronome relativo quem, o verbo ficar na terceira pessoa do singular ou concordar com o antecedente do pronome (pouco usado). Fui eu quem falei/ falou. Fomos ns quem falamos/falou. 1. preciso que se _________ os acertos do preo e se ___________ as regras para no _____ mal-entendidos. ( faa- faam/ fixe- fixem/ existir existirem) 2. No ________ confuses no casamento. (poderia haver - poderiam haver) 3. _________de convidados indesejados. (Trata-se - Tratam-se) 4. As madrinhas acreditam que _______convidados interessantes, mas sabem que _______ alguns casados. (exista- existam / podem haver- pode haver) 5. ______vrios dias que no se ________casamentos aqui; ________ alguma coisa estranha no local. (faz- fazem/ realiza - realizam/ deve haver- devem haver) 6. No ______ emoes que ______esse momento. (existe - existem/ traduza-traduzam) 7. ______ problemas durante o Buffet. (aconteceu aconteceram) 8. Quando se _____ de casamentos, onde se _______trajes especiais, no _____ tantos custos para os convidados.(trata- tratam/ exige- exigem/ deve haver- devem haver) 9. _____ s 22h a janta, mas quase no______ convidados. (Iniciou-se- Iniciaram-se/ havia- haviam) 10. No Facebook, ______fotos bizarras e ______muitas informaes inteis. (publica-se - publicam-se/ compartilha-se - compartilham-se) 11. Convm que se ______nos problemas do casamento e que no se ____ partido da sogra. (pense pensem / tome tomem) 12. Naquele dia, _____________37 C na festa. (fez - fizeram)
  29. 29. www.acasadoconcurseiro.com.br34 13. __________aos bbados todo auxlio. (prestou-se - prestaramse) 14. No se ____ boas festas de casamento como antigamente. (faz fazem) 15. No Sul, _______ invernos de congelar. (faz - fazem) 16. preciso que se ____ aos vdeos e que se ______ os recados. (assista assistam / leia leiam) 17. Convm que se ________ s ordens da sogra e que se _________ os prometidos. (obedea obedeam / cumpra cumpram) 18. As acusaes do ex-namorado _____ os convidados s lgrimas. (levou / levaram) 19. Uma pesquisa de psiclogos especializados _______ que a maioria dos casamentos no se _______ depois de 2 anos. (revelou / revelaram mantm / mantm) 20. A maior parte dos maridos _____ pela esposa durante as partidas de futebol. ( provocada / so provocados) 21. Mais de uma esposa ___________ dos maridos. (reclama reclamam) Concordncia Nominal Regra geral Os artigos, os pronomes, os numerais e os adjetivos concordam com o substantivo a que eles se referem. Casos especiais Adjetivo + substantivos de gnero diferente: concordncia com o termo mais prximo. Aquele professor ensina complicadas regras e contedos. complicados contedos e regras. Notei cadas as camisas e os prendedores. Notei cada a camisa e os prendedores. Notei cado o prendedor e a camisa.
  30. 30. Concordncia Verbal e Nominal Portugus Prof. Carlos Zambeli www.acasadoconcurseiro.com.br 35 Substantivos de gneros diferentes + adjetivo: concordncia com o termo mais prximo ou uso do masculino plural. A Casa do Concurseiro anunciou a professora e o funcionrio homenageado. A Casa do Concurseiro anunciou a professora e o funcionrio homenageados. A Casa do Concurseiro anunciou o funcionrio e a professora homenageada. 3. Anexo Seguem anexos os valores do oramento. As receitas anexas devem conter comprovante. 4. Obrigado adjetivo Muito obrigada, disse a nova funcionria pblica! 5. S O impossvel s questo de opinio e disso os loucos sabem, s os loucos sabem. (Choro) Eu estava s, sozinho! Mais solitrio que um paulistano, que um canastro na hora que cai o pano Bateu de frente s tiro, porrada e bomba. (Valesca Popozuda) Observao! A locuo adverbial a ss invarivel. 6. Bastante Adjetivo = vrios, muitos Advrbio = muito, suficiente Entregaram bastantes problemas nesta repartio. Trabalhei bastante. Tenho bastantes razes para estudar na Casa do Concurseiro!
  31. 31. www.acasadoconcurseiro.com.br36 7. TODO, TODA qualquer TODO O , TODA A inteiro Todo verbo livre para ser direto ou indireto. (Teatro Mgico) Todo o investimento deve ser aplicado nesta empresa. 8. bom, necessrio, proibido, permitido Com determinante = varivel Sem determinante = invarivel Vitamina C bom para sade. necessria aquela dica na vspera da prova. Neste local, proibido entrada de pessoas estranhas. Neste local, proibida a entrada de pessoas estranhas. 9. Meio Adjetivo = metade Advrbio = mais ou menos Comprei meio quilo de picanha. Isso pesa meia tonelada. O clima estava meio tenso. Ana estava meio chateada. 10. Menos e Alerta Sempre invariveis Meus professores esto semprealerta. Tayane temmenosbonecas que sua amiga.
  32. 32. Concordncia Verbal e Nominal Portugus Prof. Carlos Zambeli www.acasadoconcurseiro.com.br 37 1. Complete as lacunas com a opo mais adequada: a) _________ (proibido OU proibida) conversa durante a aula. b) _________ (proibido OU proibida) a conversa durante a aula. c) No ______ (permitido OU permitida) a afixao de propagandas. d) Sada a qualquer hora, neste curso, no _____ (permitido OU permitida). e) No curso, bebida no _____ (permitido OU permitida). f) Crise econmica no ____ (bom OU boa) para o governo. g) Bebeu um litro e ________ (meio OU meia) de cachaa. h) Respondeu tudo com __________ (meio OU meias) palavras. i) Minha colega ficou ___________ (meio OU meia) angustiada. j) Ana estava ___________ (meio OU meia) estressada depois da prova. k) Nesta turma h alunos _________ (meio OU meios) irrequietos. l) Eles comeram ______________ (bastante OU bastantes). m) Os alunos saram da prova _________ (bastante OU bastantes) cansados. n) J temos provas _______ (bastante OU bastantes) para incrimin-lo. o) Os alunos ficam _____ (s OU ss).
  33. 33. www.acasadoconcurseiro.com.br 39 Portugus Regncia Nominal e Verbal A regncia verbal estuda a relao que se estabelece entre os verbos e os termos que os complementam (objetos diretos e objetos indiretos) ou as circunstncias (adjuntos adverbiais). Um verbo pode assumir valor semntico diferente com a simples mudana ou retirada de uma preposio. Verbos Intransitivos Os verbos intransitivos no possuem complemento. So verbos significativos, capazes de constituir o predicado sozinhos. Sua semntica completa. O balo subiu. O co desapareceu desde ontem. Aquela geleira derreteu no inverno passado. Verbos Transitivos Diretos Os verbos transitivos diretos so complementados por objetos diretos. Isso significa que no exigem preposio para o estabelecimento da relao de regncia. Zambeli comprou livros nesta loja. Pedro ama, nesta loja, as promoes de inverno. Verbos Transitivos Indiretos Os verbos transitivos indiretos so complementados por objetos indiretos. Isso significa que esses verbos exigem uma preposio para o estabelecimento da relao de regncia. Edgar Abreu necessita de frias nesta semana. Pedro confia em Ktia sempre!
  34. 34. www.acasadoconcurseiro.com.br40 Verbos Transitivos Diretos ou Indiretos H verbos que admitem duas construes: uma transitiva direta, outra indireta, sem que isso implique modificaes de sentido. Ou seja, possuem dois complementos: um OD e um OI. Tereza ofereceu livros a Zambeli. O professor emprestou aos alunos desta turma alguns livros novos. Verbos de Ligao Esse tipo de verbo tem a funo de ligar o sujeito a um estado, a uma caracterstica. A caracterstica atribuda ao sujeito por intermdio do verbo de ligao chama-se predicativo do sujeito. Uma maneira prtica de se identificar o verbo de ligao exclui-lo da orao e observar se nesta continua a existir uma unidade significativa: Minha professora est atrasada. Minha professora atrasada. So, habitualmente, verbos de ligao: ser, estar, ficar, parecer, permanecer, continuar, tornar- se, achar-se, acabar... Pronome relativo QUE: Retoma pessoas ou coisas. Andr Vieira, que me ensinou Constitucional, uma grande professor! Os arquivos das provas de que preciso esto no meu email. O colega em que confio o Dudan. Funo sinttica dos pronomes relativos Sujeito Os professores que se prepararam para a aula foram bem avaliados.
  35. 35. Portugus Regncia Nominal e Verbal Prof. Carlos Zambeli www.acasadoconcurseiro.com.br 41 Objeto direto Chegaram as apostilas que comprei no site. Objeto indireto Aqui h tudo de que voc precisa para o concurso. Complemento nominal So muitas aprovaes de que a Casa do Concurseiro capaz. Predicativo do sujeito Reconheo a grande mulher que voc . Agente da passiva Aquela a turma do curso por que foste homenageado? Adjunto adverbial Este o curso em que trabalho de segunda a sbado! QUEM: S retoma pessoas. Um detalhe importante: sempre antecedido por preposio. A professora em quem tu acreditas pode te ajudar. O amigo de quem Pedro precisar no est em casa. O colega a quem encontrei no concurso foi aprovado. O QUAL: Existe flexo de gnero e de nmero: OS QUAIS, A QUAL, O QUAL, AS QUAIS. O chocolate de que gosto est em falta. O chocolate do qual gosto est em falta. A paixo por que lutarei. A paixo pela qual lutarei.
  36. 36. www.acasadoconcurseiro.com.br42 A prova a que me refiro foi anulada. A prova qual me refiro foi anulada. CUJO: Indica uma ideia de posse. Concorda sempre com o ser possudo. A prova cujo assunto eu no sei ser amanh! A professora com cuja crtica concordo estava me orientando. A namorada a cujos pedidos obedeo sempre me abraa forte. ONDE: S retoma lugar. Sinnimo de EM QUE O pas aonde viajarei perto daqui. O problema em que estou metido pode ser resolvido ainda hoje. O lugar onde deixo meu carro fica prximo daqui. Assistir VTD: ajudar, dar assistncia: O policial no assistiu as vtimas durante a prova = O policial no as assistiu... O conselho tutelar assiste todas as crianas. VTI: ver, olhar, presenciar (prep. A obrigatria): Assistimos ao vdeo no youtube = Assistimos a ele. O filme a que eu assisti chama-se Intocveis. Pagar e Perdoar VTD: OD coisa: Pagou a conta.
  37. 37. Portugus Regncia Nominal e Verbal Prof. Carlos Zambeli www.acasadoconcurseiro.com.br 43 VTI: OI A algum: Pagou ao garom. VTDI: alguma COISA A ALGUM: Pagou a dvida ao banco. Pagamos ao garom as contas da mesa. Querer VTD desejar, almejar: Eu quero esta vaga para mim. VTI estimar, querer bem, gostar: Quero muito aos meus amigos. Quero a voc, querida! Implicar VTD: acarretar, ter consequncia Passar no concurso implica sacrifcios. Essas medidas econmicas implicaro mudanas na minha vida. VTI: ter birra, implicncia Ela sempre implica com meus amigos! Preferir VTDI: exige a prep. A= X a Y Prefiro concursos federais a concursos estaduais. Ir, Voltar, Chegar Usamos as preposies A ou DE ou PARA com esses verbos.
  38. 38. www.acasadoconcurseiro.com.br44 Chegamos a casa. Foste ao curso. Esquecer-se, Lembrar-se: VTI (DE) Esquecer, Lembrar: VTD Eu nunca me esqueci de voc! Esquea aquilo. O aluno cujo nome nunca lembro foi aprovado. O aluno de cujo nome nunca me lembro foi aprovado. Aspirar VTD respirar Naquele lugar, ele aspirou o perfume dela. O cheiro que aspiramos era do gs! VTI desejar, pretender Alexandre aspira ao sucesso nos concursos! O cargo a que todos aspiram est neste concurso. Obedecer/ desobedecer VTI = prep. A Zambeli nunca obedece ao sinal de trnsito. Constar (A) No sentido de ser composto de, constri-se com a preposio DE: A prova do concurso constar de trinta questes objetivas. (B) No sentido de estar includo, registrado, constri-se com a preposio EM: Seu nome consta na lista de aprovados do concurso!
  39. 39. Portugus Regncia Nominal e Verbal Prof. Carlos Zambeli www.acasadoconcurseiro.com.br 45 Visar VTD quando significa mirar O atirador visou o alvo certo! VTD quando significa assinar Voc j visou o chegue? VTI quando significar almejar, ter por objetivo Visamos ao sucesso no vestibular de vero! A vaga a que todos visam est desocupada. Proceder VTI (a) iniciar, dar andamento. Logo procederemos reunio. VTI (de) originar-se. Ele procede de boa famlia. VI ter lgica. Teus argumentos no procedem. Usufruir VTD Usufrua os benefcios da fama! Namorar VTD Namoro Ana h cinco anos! Simpatizar/ antipatizar VTI Eu simpatizei com ela.
  40. 40. www.acasadoconcurseiro.com.br46 Regncia Nominal o nome da relao existente entre um substantivo, adjetivo ou advrbio transitivos e seu respectivo complemento nominal. Essa relao sempre intermediada por uma preposio. Deve-se considerar que muitos nomes seguem exatamente a mesma regncia dos verbos correspondentes. Conhecer o regime de um verbo significa, nesses casos, conhecer o regime dos nomes cognatos. Por exemplo, obedecer e os nomes correspondentes: todos regem complementos introduzidos pela preposio a: obedecer a algo/a algum; obedincia a algo/a algum; obediente a algo/a algum; obedientemente a algo/a algum. admirao a, por horror a atentado a, contra impacincia com averso a, para, por medo a, de bacharel em, doutor em obedincia a capacidade de, para ojeriza a, por devoo a, para com, por proeminncia sobre dvida acerca de, em, sobre respeito a, com, para com, por Distino entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal a) Somente os substantivos podem ser acompanhados de adjuntos adnominais; j os complementos nominais podem ligar-se a substantivos, adjetivos e advrbios. Logo, o ermo ligado por preposio a um adjetivo ou a um advrbio s pode ser complemento nominal. b) O complemento nominal equivale a um complemento verbal, ou seja, s se relaciona a substantivos cujos significados transitam. Portanto, seu valor passivo, sobre ele que recai a ao. O adjunto adnominal tem sempre valor ativo. A vila aguarda a construo da escola. A autor fez uma mudana de cenrio. Observamos o crescimento da economia. Assaltaram a loja de brinquedos.
  41. 41. www.acasadoconcurseiro.com.br Portugus 47 Portugus Crase Eles foram praia no fim de semana (A prep. + A artigo) A aluna qual me refiro estudiosa (A prep. + A do pronome relativo A Qual) A minha blusa semelhante de Maria (A prep. + A pronome demonstrativo) Ele fez referncia quele aluno (A prep. + A pronome demonstrativo Aquele). Ocorre crase 1. Substitua a palavra feminina por outra masculina correlata; em surgindo a combinao AO, haver crase. Eles foram praia. O menino no obedeceu professora. Sou indiferente s crticas! 2. Substitua os demonstrativos Aqueles(s), Aquela(s), Aquilo por A este(s), A esta(s), A isto; mantendo-se a lgica, haver crase. Ele fez referncia quele aluno. Aquele: Refiro-me quele rapaz. Aquela: Dei as flores quela moa! Aquilo: Refiro-me quilo que me contastes 3. Nas locues prepositivas, conjuntivas e adverbiais. frente de; espera de; procura de; noite; tarde; esquerda; direita; s vezes; s pressas; medida que; proporo que; toa; vontade, etc. Pagamos a vista / vista. Tranquei a chave / chave. Estudaremos a sombra / sombra.
  42. 42. www.acasadoconcurseiro.com.br48 4. Na indicao de horas determinadas: deve-se substituir a hora pela expresso meio-dia; se aparecer AO antes de meio-dia, devemos colocar o acento, indicativo de crase no A. Ele saiu s duas horas e vinte minutos. (ao meio dia) Ele est aqui desde as duas horas. (o meio-dia). 5. Antes de nome prprio de lugares, deve-se colocar o verbo VOLTAR; se dissermos VOLTO DA, haver acento indicativo de crase; se dissermos VOLTO DE, no ocorrer o acento. Vou Bahia. (volto da). Vou a So Paulo (volto de). Observao: Se o nome do lugar estiver acompanhado de uma caracterstica (adjunto adnominal), o acento ser obrigatrio. Vou a Portugal. Vou Portugal das grandes navegaes. 6. Crase com os Pronomes Relativos A Qual, As Quais A ocorrncia da crase com os pronomes relativosa qualeas quaisdepende do verbo. Se o verbo que rege esses pronomes exigir a preposio"a",haver crase. So regrass quaistodos os funcionrios devem obedecer. Esta foi a concluso qualPedro Kuhn chegou. A novela qualassisto passa tambm na internet. 7. Crase com o Pronome Demonstrativo"a Minha crise ligadados meus irmos Suas lutas no se comparam as dos jovens de hoje. As frases so semelhantessda minha ex-namorada. 8. Se a palavra "distncia" estiver determinada, especificada, o "a" deve ser acentuado. Observe: A cidade fica distncia de 70 km daqui (determinada). A cidade fica a grande distncia daqui (no-determinada).
  43. 43. Crase Portugus Prof. Carlos Zambeli www.acasadoconcurseiro.com.br 49 Crase Opcional 1. Antes de nomes prprios femininos. Entreguei o presente a Ana (ou Ana). 2. Depois da preposio AT. Fui at a escola. (ou at escola). 3. Antes de pronomes possessivos femininos adjetivos no singular. Fiz aluso a minha amiga (ou minha amiga). Mas no fiz sua. No ocorre crase 1. Antes de palavras masculinas. Ele saiu a p. Barco a vapor. 2. Antes de verbos. Estou disposto a colaborar com ele. Produtos a partir de R$ 1,99. 3. Antes de artigo indefinido. Fomos a uma lanchonete no centro. 4. Depois de preposio diferente de A Eles foram para a praia. Ficaram perante a torcida aps o gol. 5. Antes de alguns pronomes Passamos os dados do projeto a ela. Eles podem ir a qualquer restaurante. Refiro-me a esta aluna. A pessoa a quem me dirigi estava atrapalhada. O restaurante a cuja dona me referi timo.
  44. 44. www.acasadoconcurseiro.com.br50 6. Quando o A estiver no singular e a palavra a que ele se refere estiver no plural. Refiro-me a pessoas que so competentes. Entregaram tudo a secretrias do curso. 7. Em locues formadas pela mesma palavra. Tomei o remdio gota a gota. A vtima ficou cara a cara com o ladro. Utilize o acento indicativo de crase quando necessrio. a) Chegamos a ideia de que a regra no se refere a pessoas jovens. b) A todo momento, damos sinais de que nos apegamos a vida. c) Ela elevou-se as alturas. d) Os alunos davam valor as normas da escola. e) As duas horas as pegaramos a frente da escola. f) Ele veio a negcios e precisa falar a respeito daquele assunto. g) Foi a Bahia, depois a So Paulo e a Porto Alegre. h) Eles tinham a mo as provas que eram necessrias. i) Graas a vontade de um companheiro de trabalho, reformulamos a agenda da semana. j) Refiro-me a irm do colega e as cunhadas, mas nada sei sobre a me dele. k) Aderiu a turma a qual todos aderem. l) A classe a qual perteno a nica que no far a visita aquela praia. m) No podemos ignorar as catstrofes do mundo e deixar a humanidade entregue a prpria sorte. n) Somos favorveis as orientaes dos professores. o) O ser humano levado a luta que tem por meta a resoluo das questes relativas a sobrevivncia. p) Sou a favor da preservao das baleias. q) Fique a espera do chefe, pois ele chegar as 14h. r) A situao a que me refiro tornou-se complexa, sujeita a variadas interpretaes. s) Aps as 18h, iremos a procura de auxilio. t) Devido a falta de quorum, suspendeu-se a sesso. u) As candidatas as quais foram oferecidas as bolsas devem apresentar-se at a data marcada.
  45. 45. Crase Portugus Prof. Carlos Zambeli www.acasadoconcurseiro.com.br 51 v) Dedicou-se a uma atividade beneficente, relacionada a continuidade do auxlio as camadas mais pobres da populao. w) Se voc for a Europa, visite os lugares a que o material turstico faz referncia. x) Em relao a matria dada, d especial ateno aquele caso em que aparece a crase. y) Estaremos atendendo de segunda a sexta, das 8h as 19h. z) A pessoa a quem me refiro dedica-se a arte da cermica.
  46. 46. www.acasadoconcurseiro.com.br Portugus 53 Portugus Pontuao Emprego da Vrgula Na ordem direta da orao (sujeito + verbo + complemento(s) + adjunto adverbial), NO use vrgula entre os termos. Isso s ocorrer ao deslocarem-se o predicativo ou o adjunto adverbial. As pessoas desta turma enviaram as dicas de Portugus aos colegas no domingo. As pessoas desta turma enviaram aos colegas as dicas de Portugus no domingo. Dica Zambeliana = No se separam por vrgulas predicado de sujeito = Restam, dvidas sobre a matria! objeto de verbo = Informei, ao grupo, o srio problema. adjunto adnominal de nome = A prova, do concurso, estava acessvel! Entre os termos da orao 1. Para separar itens de uma srie. (Enumerao) Na pscoa, preciso comer tambm alface, rcula, brcolis, cenoura, tomate, chocolate! Tempo um recurso raro, valioso e no renovvel. 2. Para assinalar supresso de um verbo. Ele v filmes no youtube; eu, no cinema.
  47. 47. www.acasadoconcurseiro.com.br54 3. Para separar o adjunto adverbial deslocado. "O preo que se paga, s vezes, alto demais" No prximo domingo, farei meu concurso! O tomate, em razo da sua abundncia, vem caindo de preo. Observao: Se o adjunto adverbial for pequeno, a utilizao da vrgula no necessria, a no ser que se queira enfatizar a informao nele contida. Ontem comemoramos o seu aniversrio. 4. Para separar o aposto. Sempre dei dois conselhos: viva muito e seja feliz! So Paulo, considerada a metrpole brasileira, possui um trnsito catico. 5. Para separar o vocativo. Colega, voc pode me emprestar esta caneta? 6. Para separar expresses explicativas, retificativas, continuativas, conclusivas ou enfticas (alis, alm disso, com efeito, enfim, isto , em suma, ou seja, ou melhor, por exemplo, etc.). As indstrias no querem abrir mo de suas vantagens,isto ,no querem abrir mo dos lucros altos. Preciso estudar, ou seja, adeus final de semana. Entre as oraes 1. Para separar oraes coordenadas assindticas. No me falta cadeira, no me falta sof, s falta voc sentada na sala, s falta voc estar. (Arnaldo Antunes)
  48. 48. Pontuao Portugus Prof. Carlos Zambeli www.acasadoconcurseiro.com.br 55 2. As oraes coordenadas devem sempre ser separadas por vrgula. Oraes coordenadas so as que indicam adio (e, nem, mas tambm), alternncia (ou, ou ... ou, ora ... ora), adversidade (mas, porm, contudo...), concluso (logo, portanto...) e explicao (porque, pois). Todos os alunos gostaro dessa dica, no entanto no h chances de ser cobrada na prova. 3. Para separar oraes coordenadas sindticas ligadas por e, desde que os sujeitos sejam diferentes. As pessoas assistiam ao protestos pacificamente, e a polcia respeitava a todos. Os sentimentos podem mudar com o tempo e as pessoas no entendem isso! 4. Para separar oraes adverbiais, especialmente quando forem longas. Em determinado momento, ele ficou bastante estressado, porque no encontrava vaga para estacionar. 5. Para separar oraes adverbiais antepostas principal ou intercaladas, tanto desenvolvidas quanto reduzidas. Como pretendia retirar-se logo, aproximou-se da porta. Nossas intenes,conforme todos podem comprovar, so as melhores. 6. Oraes Subordinadas Adjetivas Podem ser: a)Restritivas: Delimitam o sentido do substantivo antecedente (sem vrgula). Encerram uma qualidade que no inerente ao substantivo. As frutas que apodreceram foram descartadas no lixo. Os protestos que ocorreram em 2013 podem voltar! As rosas que so vermelhas embelezam o planeta.
  49. 49. www.acasadoconcurseiro.com.br56 b)Explicativas: Explicaes ou afirmaes adicionais ao antecedente j definido plenamente (com vrgula). Encerram uma qualidade inerente ao substantivo. A telefonia mvel, que facilitou a vida do homem moderno, provocou tambm situaes constrangedoras. Os cachorros, que so peludos, devem ser bem tratados neste canil. As rosas, que so perfumadas, embelezam o planeta. Emprego do Ponto-e-Vrgula 1. Para separar oraes que contenham vrias enumeraes j separadas por vrgula ou que encerrem comparaes e contrastes. Os jogadores estavam suados, nervosos, procurando a vitria; os espectadores gritavam, incentivavam o time, exigiam resultados; o treinador angustiava-se, projetava substituies. 2. Para separar oraes em que as conjunes adversativas ou conclusivas estejam deslocadas. As pessoas educadas, todavia, no suportaram aquela atitude. Considere-se, portanto, livre deste compromisso. Esperava encontrar todos os contedos na prova; enxerguei, porm, apenas alguns 3. Para alongar a pausa de conjunes adversativas (mas, porm, contudo, todavia, entretanto, etc.), substituindo, assim, a vrgula. Gostaria de estudar hoje; todavia, s chegarei perto dos livros amanh. Emprego dos Dois-Pontos 1. Para anunciar uma citao. Lembrando um poema de Vincius de Moraes: "Tristeza no tem fim, Felicidade sim." 2. Para anunciar uma enumerao, um aposto, uma explicao, uma consequncia ou um esclarecimento. Sempre tive trs grandes amigos: Edgar, Pedro e Srgio. No h motivo para preocupaes: tudo j est resolvido.
  50. 50. www.acasadoconcurseiro.com.br 57 Portugus Tempos e Modos Verbais Verbos Tempos verbais do Indicativo 1. Presente empregado para expressar um fato que ocorre no momento em que se fala; para expressar algo frequente, habitual; para expressar um fato passado, geralmente nos textos jornalsticos e literrios (nesse caso, trata-se de um presente que substitui o pretrito). No vejo mais voc faz tanto tempo. Que vontade que eu sinto de olhar em seus olhos, ganhar seus abraos. verdade, eu no minto. (Caetano Veloso) Eu sei que um outro deve estar falando ao seu ouvido palavras de amor. (Roberto Carlos) 2. Pretrito Perfeito revela um fato concludo, iniciado e terminado no passado. Pra voc guardei o amor que nunca soube dar. O amor que tive e vi sem me deixar sentir sem conseguir provar. (Nando Reis) Ela parou, olhou, sorriu, me deu um beijo e foi embora. (Natiruts) 3. Pretrito Imperfeito pode expressar um fato no passado, mas no concludo ou uma ao que era habitual, que se repetia no passado. Quando criana s pensava em ser bandido, ainda mais quando com um tiro de soldado o pai morreu. Era o terror da sertania onde morava... (Legio) 4. Pretrito mais-que-perfeito expressa um fato ocorrido no passado, antes de outro tambm passado. E se lembrou de quando era uma criana e de tudo o que vivera at ali. (Legio) Eu j reservara a passagem, quando ele desistiu da viagem. 5. Futuro do presente indica um fato que vai ou no ocorrer aps o momento em que se fala. Vers que um filho teu no foge luta. (Hino Nacional) Os professores comentaro a prova depois do concurso.
  51. 51. www.acasadoconcurseiro.com.br58 6. Futuro do pretrito expressar um fato futuro em relao a um fato passado, habitualmente apresentado como condio. Pode indicar tambm dvida, incerteza. Estranho seria se eu no me apaixonasse por voc. Eu aceitaria a vida como ela , viajaria a prazo pro inferno, eu tomaria banho gelado no inverno. (Frejat) Tempos verbais do Subjuntivo 1. Presente expressa um fato atual exprimindo possibilidade, um fato hipottico Espero que o Andr Vieira faa um churrasco. Talvez eu volte com voc. S quero que ela retorne para mim. 2. Pretrito imperfeito expressa um fato passado dependente de outro fato passado. Mas se eu ficasse ao seu lado de nada adiantaria. Se eu fosse um cara diferente sabe l como eu seria. (Engenheiros) 3. Futuro indica uma ao hipottica que poder ocorrer no futuro. Expressa um fato futuro relacionado a outro fato futuro. Se eu fizer 18 acertos, passarei. Se vocs se concentrarem, a aula termina mais cedo! Disse-me que far quando puder. Quando o segundo sol chegar... (Nando Reis) Cuidado com eles! Ter tiver Se ela mantiver a calma, passar! Ver vir Quando ela vir a baguna, ficar brava! Vir vier Se isso lhe convier, ser interessante! Pr puser Se voc dispuser de tempo, faa o curso.
  52. 52. Portugus Tempos e Modos Verbais/ verbos Prof. Carlos Zambeli www.acasadoconcurseiro.com.br 59 Imperativo Presente do indicativo IMPERATIVO AFIRMATIVO Presente do Subjuntivo IMPERATIVO NEGATIVO EU TU ELE NS VS ELES QUE EU QUE TU QUE ELE QUE NS QUE VS QUE ELES NO NO NO NO NO NO 1. EU 2. Ele = voc Eles = vocs 3. Presente do indicativo = tu e vs S = Imperativo Afirmativo 4. Presente do subjuntivo (Que) completa o restante da tabela. Exerccios 1. Complete a) Ele ____________ no debate. Porm, eu no _____________ (intervir pretrito perfeito) b) Se eles no ___________ o contrato, no haveria negcio. (manter) c) Se o convite me _____________, aceitarei. (convir) d) Se o convite me _____________, aceitaria. (convir) e) Quando eles __________ o convite, tomarei a deciso. (propor) f) Se eu ____________ de tempo, aceitarei a proposta. (dispor) g) Se eu ______________ de tempo, aceitaria a proposta. (dispor) h) Se elas __________ minhas pretenses, faremos o acordo. (satisfazer) i Ainda bem que tu _________ a tempo. (intervir pretrito perfeito) j) Quem se ____________ de votar dever comparecer ao TRE. (abster futuro do subjuntivo) k) Quando eles __________ a conta, percebero o erro. (refazer) l) Se eles _______________ a conta, perceberiam o erro. (refazer) m) Quando no te ____________, assinaremos o contrato. (opor) n) Se eu ___________ rico, haveria de ajud-lo. (ser ) o) Espero que voc _______ mais ateno a ns. (dar ) p) Se ele ________________ no caso, poderia resolver o problema. (intervir) q) Eu no __________ nesta cadeirinha! ( caber presente indicativo)
  53. 53. www.acasadoconcurseiro.com.br60 r) Se ns ____________ sair, poderamos. (querer) s) Quando ela ___________ o namorado com outra, vai ficar uma fera! (ver futuro do subjuntivo) t) e ela __________ aqui com o namorado, poder se hospedar aqui. (vir futuro do subj.) 2. Complete as lacunas com a forma do imperativo mais adequada: a) Por favor, ___________ minha sala, preciso falar com voc. (vir) b) __________ para ns. Participe do nosso programa. (ligar) c) __________ agora os documentos que lhe pedimos hoje. (enviar) d) __________ a sua boca e ________ quieto. (calar e ficar) e) _______ at o guich 5 para receber a sua ficha de inscrio. (ir) f) _______ a sua casa e _______ o dinheiro num fundo. (vender e pr) g) _______ o seu trabalho e ________ os resultados. (fazer e ver) h) Vossa Excelncia est muito nervoso. _________ calma. (ter) i) S me resta lhe dizer uma coisa: ________ feliz. (ser) 3. Complete a) J lhe avisei! ____________ esse objeto com cuidado. (pegar) b) J te avisei! _____________ esse objeto com cuidado. (pegar) c) Vocs a! ________________ com mais entusiasmo. (cantar)
  54. 54. www.acasadoconcurseiro.com.br 61 Portugus Vozes Verbais Voz a forma assumida pelo verbo para indicar a relao entre ele e seu sujeito. Escrevi uma redao! Fui atropelado pela moto! Para passar uma orao da voz ativa para a voz analtica, necessrio que haja objeto direto, pois esse termo ser o sujeito da voz passiva. Voz Ativa O professor abriu a gramtica. Na frase acima, o professor pratica a ao expressa pelo verbo. um sujeito agente. A gramtica recebe a ao expressa pelo verbo. um objeto direto. Voz Passiva A voz passiva marcada principalmente pela circunstncia de que o sujeito passa a sofrer a ao. Como construda tanto com o auxlio verbo ser (passiva analtica ou com auxiliar), como com o pronome se (passiva sinttica ou pronominal), suas nuances de emprego textual devem ser observadas com ateno. A rua foi interditada pelos manifestantes. A rua sofre a ao expressa pelo verbo. Trata-se de um sujeito paciente. Os manifestantes o elemento que pratica a ao de interditar. o agente da passiva. A voz passiva pode ser: Analtica: formada pelo verbo ser + o particpio do verbo principal. Sinttica ou pronominal: formada pelo verbo principal na 3a. pessoa, seguido do pronome se.
  55. 55. www.acasadoconcurseiro.com.br62 Passiva Analtica As questes sero elaboradas pelos professores do curso. Os candidatos devem ser apresentados, neste dia, pelos seus partidos. Obs.: Os verbos TER, HAVER e POSSUIR, a despeito de exigirem objeto direto, NO podem ser apassivados. TRANSFORMAO DA ATIVA PARA A PASSIVA ANALTICA objeto direto sujeito SER no tempo do verbo + particpio sujeito agente da passiva A passiva analtica SEMPRE ter um verbo a mais que a ativa. Os nossos colegas podem estudar a gramtica nesta aula! O detalhe est aqui ! O segredo est no verbo SER, pois ele ter o tempo e o modo do verbo principal! O principal vai ficar no particpio (invarivel) Eu fiz a redao. (pretrito perfeito do indicativo) A redao foi feita por mim. Ana far a redao. (futuro do presente do indicativo) A redao ser feita por Ana. Eu escrevia uma redao. (pretrito imperfeito do indicativo) Uma redao era escrita por mim. Passiva Sinttica Formada por um verbo transitivo na terceira pessoa (singular ou plural, concorda com o sujeito) mais o pronome apassivador se: Consertam-se aparelhos eltricos.
  56. 56. Portugus Vozes Verbais Prof. Carlos Zambeli www.acasadoconcurseiro.com.br 63 TRANSFORMAO DA ATIVA PARA A PASSIVA SINTTICA verbo no mesmo tempo e modo que na ativa + se objeto direto sujeito paciente O nmero de verbos o mesmo que na ativa. na voz passiva sinttica nunca h agente da passiva. o sujeito fica posposto ao verbo. Escreveram as notcias no site! Escreveram-se as notcias no site! Viram-se todos os jogos neste final de semana. Exigem-se referncias. Plastificam-se documentos. Entregou-se uma flor mulher. Voz Reflexiva Ele se penteou. Eu me afastei constrangido. O sujeito pratica e recebe a ao verbal, ou seja, ele , ao mesmo tempo, o agente e o paciente da ao. Passe as frases a seguir de uma voz para a outra. 1. Os voluntrios promoveram campanhas de donativos. 2. A Gripe Suna e a Febre Amarela ceifam milhares de vida. 3. O governo liberou os recursos em vinte dias. 4. A experincia ensina-nos muitas coisas. 5 Eu j lhes dei todas as questes da prova.
  57. 57. www.acasadoconcurseiro.com.br64 6. Todos o consideravam honesto. 7. Quem pagar esses prejuzos? 8. Sem o povo, o Chile no reconstruiria a cidade. 9. O crime da famlia foi julgado tambm pelo povo. 10.A polcia pode ser corrompida pelo povo facilmente. Exemplos de questo 1. S no possvel a voz passiva em: a) Os brasileiros defendem a idia de uma democracia social. b) Conflitos sociais no transpem os abismos estratificados. c) Esse abismo no conduz a conflitos tendentes transposio dos estragos sociais. d) Os privilegiados ignoram ou ocultam as mazelas sociais. e) Os brasileiros raramente percebem os profundos abismos cruciais a seu desenvolvimento. 2. Talvez o governo adote outras medidas de combate inflao. Mudando a orao acima para a voz passiva, sem alterar tempo e modo do verbo, obtm-se a forma verbal: a) so adotadas b) fossem adotadas c) sejam adotadas d) seja adotada e) ser adotada. Gabarito:1. C2. C
  58. 58. www.acasadoconcurseiro.com.br 65 Portugus Identificao da Ideia Central Trata-se de realizar compreenso de textos, ou seja, estabelecer relaes com os componentes envolvidos em dado enunciado, a fim de que se estabeleam a apreenso e a compreenso por parte do leitor. Interpretar x Compreender INTERPRETAR COMPREENDER Explicar, comentar, julgar, tirar concluses, inferir. APARECE ASSIM NA PROVA Atravs do texto, infere-se que... possvel deduzir que... O autor permite concluir que Qual a inteno do autor ao afirmar que Inteleco, entendimento, percepo do que est escrito. APARECE ASSIM NA PROVA sugerido pelo autor que De acordo com o texto, correta ou errada a afirmao O narrador afirma Procedimentos Enunciados Possveis Qual a ideia central do texto? O texto se volta, principalmente, para Observao de 1. Fonte bibliogrfica; 2. Autor; 3. Ttulo; 4. Identificao do tpico frasal; 5. Identificao de termos de aparecimento frequente (comprovao do tpico); 6. Procura, nas alternativas, das palavras-chave destacadas no texto.
  59. 59. www.acasadoconcurseiro.com.br66 EXEMPLIFICANDO Banho de mar energizante? Embora no existam comprovaes cientficas, muitos especialistas acreditam que os banhos de mar tragam benefcios sade. A gua marinha, composta por mais de 80 elementos qumicos, alivia principalmente as tenses musculares, graas presena de sdio em sua composio, por isso pode ser considerada energizante, afirma a terapeuta Magnlia Prado de Arajo, da Clnica Kyron Advanced Medical Center, de So Paulo. Alm disso, as ondas do mar fazem uma massagem no corpo que estimula a circulao sangunea perifrica e isso provoca aumento da oxigenao das clulas, diz Magnlia. Existeatumtratamento,chamadotalassoterapia(dogregothalasso,quesignificamar),surgido em meados do sculo IX na Grcia, que usa a gua do mar como seu principal ingrediente. Graas presena de clcio, zinco, silcio e magnsio, a gua do mar usada para tratar doenas como artrite, osteoporose e reumatismo. J o sal marinho, rico em cloreto de sdio, potssio e magnsio, tem propriedades cicatrizantes e antisspticas. Todo esse conhecimento, no entanto, carece de embasamento cientfico. No conheo nenhum trabalho que trate desse tema com seriedade, mas intuitivamente creio que o banho de mar gera uma sensao de melhora e bem-estar, diz a qumica Rosalinda Montoni, do Instituto Oceanogrfico da USP. Revista Vida Simples. 1. Fonte bibliogrfica: revista peridica de circulao nacional. O prprio nome da revista Vida Simples indica o ponto de vista dos artigos nela veiculados. 2. O fato de o texto no ser assinado permite-nos concluir que se trata de um EDITORIAL (texto opinativo) ou de uma NOTCIA (texto informativo). 3. O fato de o ttulo do texto ser uma pergunta permite-nos concluir que o texto constitui-se em uma resposta (geralmente, nos primeiros perodos). 4. Identificao do tpico frasal: percebido, via de regra, no 1 e no 2 perodos, por meio das palavras-chave (expresses substantivas e verbais): no existam / comprovaes cientficas / especialistas acreditam / banhos de mar / benefcios sade. 5. Identificao de termos cujo aparecimento frequente denuncia determinado enfoque do assunto: gua marinha / alivia tenses musculares / pode ser considerada energizante / terapeuta / ondas do mar / estimula a circulao sangunea / aumento da oxigenao das clulas / talassoterapia / gua do mar / tratar doenas / conhecimento / carece de embasamento cientfico. 1. Qual a ideia central do texto acima? a) Os depoimentos cientficos sobre as propriedades teraputicas do banho de mar so contraditrios. b) Molhar-se com gua salgada energizante, mas h necessidade de cuidados com infeces. c) O banho de mar tem uma srie de propriedades teraputicas, que no tm comprovao cientfica. d) Os trabalhos cientficos sobre as propriedades medicinais do banho de mar tm publicaes respeitadas no meio cientfico. e) A gua do mar composta por vrios elementos qumicos e bactrias que atuam no sistema nervoso.
  60. 60. Identificao da Ideia Central Portugus Prof. Carlos Zambeli www.acasadoconcurseiro.com.br 67 Concluso 1. Ideia central = palavra-chave 1 e 2 perodos. 2. Comprovao = campo lexical. 3. Resposta correta = a mais completa (alternativa com maior nmero de palavras-chave destacadas no texto). Campo Lexical Conjunto de palavras que pertencem a uma mesma rea de conhecimento. Exemplo: Medicina: estetoscpio, cirurgia, esterilizao, medicao Concurso, prova, gabarito, resultado, candidato, gabarito EXEMPLIFICANDO Trecho do discurso do primeiro-ministro britnico, Tony Blair, pronunciado quando da declarao de guerra ao regime Talib. Essa atrocidade (o atentado de 11/09, em NY) foi um ataque contra todos ns, contra pessoas de todas e nenhuma religio. Sabemos que a Al-Qaeda ameaa a Europa, incluindo a Gr- Bretanha, e qualquer nao que no compartilhe de seu fanatismo. Foi um ataque vida e aos meios de vida. As empresa areas, o turismo e outras indstrias foram afetadas, e a confiana econmica sofreu, afetando empregos e negcios britnicos. Nossa prosperidade e padro de vida requerem uma resposta aos ataques terroristas. 2. Nessa declarao, destacaram-se principalmente os interesses de ordem a) moral. b) militar. c) jurdica. d) religiosa. e) econmica. Gabarito:1. C2. E
  61. 61. www.acasadoconcurseiro.com.br 69 Portugus Estratgia Lingustica Que que isso? Genericamente, estratgias textuais, lingusticas e discursivas seriam "tticas", "escolhas" do falante/ escritor com relao ao modo como ele se utiliza da linguagem. As estratgias textuais dizem respeito especificamente construo do texto oral ou escrito , considerando que o texto uma tessitura de linguagem que se enquadra em determinada esfera e gnero, que detm sentido para o falante e para o interlocutor, e que depende de certas caractersticas (como coeso e coerncia) para ser adequadamente construdo e apropriadamente chamado de texto. As estratgias lingusticas esto mais diretamente ligadas linguagem em sua acepo estruturalista/formalista: lxico, sintaxe, prosdia. As estratgias discursivas dizem respeito linguagem enquanto discurso, ou seja, interao, envolvendo sujeitos, contexto, condies de produo. (Gazeta do Povo, online. 05.03.2009)
  62. 62. www.acasadoconcurseiro.com.br70 1. Palavras Desconhecidas = Parfrases e Campo Semntico Parfrase a reescritura do texto, mantendo-se o mesmo significado, sem prejuzo do sentido original. A parfrase pode ser construda por vrias formas: substituio de locues por palavras; uso de sinnimos; mudana de discurso direto por indireto e vice-versa; converso da voz ativa para a passiva; emprego de antonomsias ou perfrases (Machado de Assis = O bruxo do Cosme Velho; o povo lusitano = portugueses). EXEMPLIFICANDO 1. Como o interior uma regio mais ampla e tem populao rarefeita, a expresso se dissemina est sendo empregada com o sentido de se atenua, se dissolve. Como regra, a epidemia comea nos grandes centros e se dissemina pelo interior. A incidncia nem sempre crescente; a mudana de fatores ambientais pode interferir em sua escalada. ( ) Certo ( ) Errado Epidemia: manifestao muito numerosa de qualquer fato ou conduta; proliferao generalizada. Disseminar: espalhar(-se), difundir(-se), propagar(-se). 2. Supondo que a palavra ecltico seja desconhecida para o leitor, a melhor estratgia de que ele pode valer-se para tentar detectar o seu significado ser O sucesso deveu-se ao carter ecltico de sua administrao. Pouco se lhe dava que lhe exigissem sua opinio. Sua atitude consistia sempre em tomar uma posio escolhida entre as diversas formas de conduta ou opinio manifestadas por seus assessores. a) aproxim-la de outras palavras da lngua portuguesa que tenham a mesma terminao como poltico e dinmico. b) consider-la como qualificao de profissionais que atuam na administrao de alguma empresa. c) associ-la s palavras sucesso e carter, de forma a desvendar o seu sentido correto, que ofusca, que obscurece os demais. d) observar o contexto sinttico em que ela ocorre, ou seja, trata-se de um adjunto adnominal. e) atentar para a parfrase feita no segundo perodo.
  63. 63. Estratgia Lingustica Portugus Prof. Carlos Zambeli www.acasadoconcurseiro.com.br 71 2. Observao de palavras de cunho categrico: Advrbios & Artigos 3. Seria mantida a coerncia entre as ideias do texto caso o segundo perodo sinttico fosse introduzido com a expresso Desse modo, em lugar de De modo geral Na verdade, o que hoje definimos como democracia s foi possvel em sociedades de tipo capitalista, mas no necessariamente de mercado. De modo geral, a democratizao das sociedades impe limites ao mercado, assim como desigualdades sociais em geral no contribuem para a fixao de uma tradio democrtica. ( ) Certo ( ) Errado 4. Por meio da afirmativa destacada, o autor Os ecos da Revoluo do Porto haviam chegado ao Brasil e bastaram algumas semanas para inflamar os nimos dos brasileiros e portugueses que cercavam a corte. Na manh de 26 de fevereiro, uma multido exigia a presena do rei no centro do Rio de Janeiro e a assinatura da Constituio liberal. Ao ouvir as notcias, a alguns quilmetros dali, D. Joo mandou fechar todas as janelas do palcio So Cristvo, como fazia em noites de trovoadas. a) exprime uma opinio pessoal taxativa a respeito da atitude do rei diante da iminncia da Revoluo do Porto. b) critica de modo inflexvel a atitude do rei, que, acuado, passa o poder para as mos do filho. de modo inflexvel loc. adverbial c) demonstra que o rei era dono de uma personalidade intempestiva, que se assemelhava a uma chuva forte. d) sugere, de modo indireto, que o rei havia se alarmado com a informao recebida. e) utiliza-se de ironia para induzir o leitor concluso de que seria mais do que justo depor o rei. mais do que justo expresso adverbial 5. Do fragmento Foi o outro grande poeta chileno, infere-se que houve apenas dois grandes poetas no Chile. H cem anos nasceu o poeta mais popular de lngua espanhola, com uma obra cuja fora lrica supera todos os seus defeitos. Sem dvida, h um problema Pablo Neruda. Foi o outro grande poeta chileno, seu contemporneo Nicanor Parra (depois de passar toda uma longa vida injustamente sombra de Neruda), quem o formulou com maliciosa conciso. ( ) Certo ( ) Errado 6. Assinale a opo correta. Mas, como toda novidade, a nanocincia est assustando. Afinal, um material com caractersticas incrveis poderia tambm causar danos incalculveis ao homem ou ao meio ambiente. No ms passado, um grupo de ativistas americanos tirou a roupa para protestar contra calas nanotecnolgicas que seriam superpoluentes. a) Coisas novas costumam provocar medo nas pessoas. b) Produtos criados pela nanotecnologia s apresentam pontos positivos. c) Os danos ao meio ambiente so provocados pela nanotecnologia. d) Os ativistas mostraram que as calas nanotecnolgicas provocam poluio.
  64. 64. www.acasadoconcurseiro.com.br72 3. Marcadores Lingusticos expresses que indicam soma ou alternncia: no s... mas tambm, ou, etc.; expresses de acrscimo, de progresso, de continuidade ou de incluso: at, alm disso, desde, etc.; preposies: at (incluso ou limite), com (companhia ou matria), de (diversas relaes: tempo, lugar, causa, etc.), desde (tempo, lugar, etc.), entre (intervalo, relao, etc.), para (lugar, destinatrio, etc.), etc.; Exemplos matemticos: lanado do alto / lanado para o alto; nmeros de 12 a 25 / nmeros entre 12 e 25. EXEMPLIFICANDO 7. Assinale a alternativa que encontra suporte no texto. Profetas do possvel At que ponto possvel prever o futuro? Desde a Antiguidade, o desafio de antecipar o dia de amanh tem sido o ganha-po dos bruxos, dos msticos e dos adivinhos. Ainda hoje, quando o planeta passa por mudanas cada vez mais rpidas e imprevisveis, h quem acredite que possvel dominar as incertezas da existncia por meio das cartas do tar e da posio dos astros. Esse tipo de profecia nada tem a ver com a Cincia. Os cientistas tambm apontam seus olhos para o futuro, todavia de uma maneira diferente. Eles avaliam o estgio do saber de sua prpria poca para projetar as descobertas que se podem esperar. Observam a natureza para reinvent-la a servio do homem. Superinteressante a) O articulador at indica o limite de previsibilidade do futuro. b) A partir da Antiguidade, prever a sorte passou a ser a ocupao de msticos de toda ordem. c) Profecias e Cincia so absolutamente incompatveis. d) Alm das cartas de tar e da posio dos astros, os crdulos atuais buscam saber o futuro por meio da consulta a bruxos. e) Os cientistas no s observam a natureza como o fazem os msticos , mas tambm buscam mold-la s necessidades humanas, considerando o estgio atual do conhecimento. Gabarito:1. E2. E3. E4. D5. C6. A7. E
  65. 65. Estratgia Lingustica Portugus Prof. Carlos Zambeli www.acasadoconcurseiro.com.br 73 Estratgia lingustica 2 (agora vai) 1. Observao de palavras de cunho categrico: Tempos verbais Expresses restritivas Expresses totalizantes Expresses enfticas Tempos Verbais 1. irrelevante que entrem na faculdade, que ganhem muito ou pouco dinheiro, que sejam bem- sucedidos na profisso. O emprego das formas verbais grifadas acima denota Os pais de hoje costumam dizer que importante que os filhos sejam felizes. uma tendncia que se imps ao influxo das teses libertrias dos anos 1960. irrelevante que entrem na faculdade, que ganhem muito ou pouco dinheiro, que sejam bem-sucedidos na profisso. O que espero, eis a resposta correta, que sejam felizes. Ora, felicidade coisa grandiosa. esperar, no mnimo, que o filho sinta prazer nas pequenas coisas da vida. Se no for suficiente, que consiga cumprir todos os desejos e ambies que venha a abrigar. Se ainda for pouco, que atinja o enlevo mstico dos santos. No d para preencher caderno de encargos mais cruel para a pobre criana. a) hiptese passvel de realizao. b) fato real e definido no tempo. c) condio de realizao de um fato. d) finalidade das aes apontadas no segmento. e) temporalidade que situa as aes no passado. 2. Provoca-se incoerncia textual e perde-se a noo de continuidade da ao ao se substituir a expresso verbal vem produzindo por tem produzido. Na verdade, a integrao da economia mundial apontada pelas naes ricas e seus prepostos como alternativa nica vem produzindo, de um lado, a globalizao da pobreza e, de outro, uma acumulao de capitais jamais vista na histria, o que permite aos grandes grupos empresariais e financeiros atuar em escala mundial, maximizando oportunidades e lucros. ( ) Certo ( ) Errado
  66. 66. www.acasadoconcurseiro.com.br74 Expresses Restritivas 3. Depreende-se da argumentao do texto que o autor considera as instituies como as nicas caractersticas fixas aceitveis de democracia. Na verdade, o que hoje definimos como democracia s foi possvel em sociedades de tipo ca- pitalista, mas no necessariamente de mercado. De modo geral, a democratizao das socie- dades impe limites ao mercado, assim como desigualdades sociais em geral no contribuem para a fixao de uma tradio democrtica. Penso que temos de refletir um pouco a respeito do que significa democracia. Para mim, no se trata de um regime com caractersticas fixas, mas de um processo que, apesar de constituir formas institucionais, no se esgota nelas. [...] Renato Lessa. Democracia em debate. In: Revista Cult, n. 137, ano 12, jul./2009, p. 57 (com adaptaes). ( ) Certo ( ) Errado 4. Considerado corretamente o trecho, o segmento grifado em A colonizao do imaginrio no busca nem uma coisa nem outra deve ser assim entendido: Posterior, e mais recente, foi a tentativa, por parte de alguns historiadores, de abandonar uma viso eurocntrica da conquista da Amrica, dedicando-se a retra-la a partir do ponto de vista dos vencidos, enquanto outros continuaram a reconstituir histrias da instalao de sociedades europeias em solo americano. Antroplogos, por sua vez, buscaram nos documentos produzidos no perodo colonial informaes sobre os mundos indgenas demolidos pela colonizao. A colonizao do imaginrio no busca nem uma coisa nem outra. (Adaptado de PERRONE-MOISS, Beatriz, Prefcio edio brasileira de GRUZINSKI, Serge, A colonizao do imaginrio: sociedades indgenas e ocidentalizao no Mxico espanhol (sculos XVI- XVIII)). a) no tenta investigar nem o eurocentrismo, como o faria um historiador, nem a presena das sociedades europeias em solo americano, como o faria um antroplogo. b) no quer reconstituir nada do que ocorreu em solo americano, visto que recentemente certos historiadores, ao contrrio de outros, tentam contar a histria do descobrimento da Amrica do modo como foi visto pelos nativos. c) no pretende retraar nenhum perfil dos vencidos ou dos vencedores nem a trajetria dos europeus na conquista da Amrica. d) no busca continuar a tradio de pesquisar a estrutura dos mundos indgenas e do mundo europeu, nem mesmo o universo dos colonizadores da Amrica. e) no se concentra nem na construo de uma sociedade europeia na colnia quer observada do ponto de vista do colonizador, quer do ponto de vista dos nativos , nem no resgate dos mundos indgenas.
  67. 67. Estratgia Lingustica Portugus Prof. Carlos Zambeli www.acasadoconcurseiro.com.br 75 Expresses Totalizantes 5. De acordo com o texto, no tratamento da questo da biodiversidade no Planeta, A biodiversidade diz respeito tanto a genes, espcies, ecossistemas como a funes e coloca problemas de gesto muito diferenciados. carregada de normas de valor. Proteger a biodiversidade pode significar: a eliminao da ao humana, como a proposta da ecologia radical; a proteo das populaes cujos sistemas de produo e de cultura repousam num dado ecossistema; a defesa dos interesses comerciais de firmas que utilizam a biodiversidade como matria prima, para produzir mercadorias. a) o principal desafio conhecer todos os problemas dos ecossistemas. b) os direitos e os interesses comerciais dos produtores devem ser defendidos, independentemente do equilbrio ecolgico. c) deve-se valorizar o equilbrio do ambiente, ignorando-se os conflitos gerados pelo uso da terra e de seus recursos. d) o enfoque ecolgico mais importante do que o social, pois as necessidades das populaes no devem constituir preocupao para ningum. e) h diferentes vises em jogo, tanto as que consideram aspectos ecolgicos, quanto as que levam em conta aspectos sociais e econmicos. 6. A argumentao do texto desenvolve-se no sentido de se compreender a razo por que Quando algum ouve que existem tantas espcies de plantas no mundo, a primeira reao poderia ser: certamente, com todas essas espcies silvestres na Terra, qualquer rea com um clima favorvel deve ter tido espcies em nmero mais do que suficiente para fornecer muitos candidatos ao desenvolvimento agrcola. Mas ento verificamos que a grande maioria das plantas selvagens no adequada por motivos bvios: elas servem apenas como madeira, no produzem frutas comestveis e suas folhas e razes tambm no servem como alimento. Das 200.000 espcies de plantas selvagens, somente alguns milhares so comidos por humanos e apenas algumas centenas dessas so mais ou menos domesticadas. Dessas vrias centenas de culturas, a maioria fornece suplementos secundrios para nossa dieta e no teriam sido suficientes para sustentar o surgimento de civilizaes. Apenas uma dzia de espcies representa mais de 80% do total mundial anual de todas as culturas no mundo moderno. Essas excees so os cereais trigo, milho, arroz, cevada e sorgo; o legume soja; as razes e os tubrculos batata, mandioca e batata-doce; fontes de acar como a cana-de-acar e a beterraba; e a fruta banana. Somente os cultivos de cereais respondem atualmente por mais da metade das calorias consumidas pelas populaes humanas do mundo. Com to poucas culturas importantes, todas elas domesticadas milhares de anos atrs, menos surpreendente que muitas reas no mundo no tenham nenhuma planta selvagem de grande potencial. Nossa incapacidade de domesticar uma nica planta nova que produza alimento nos tempos modernos sugere que os antigos podem ter explorado praticamente todas as plantas selvagens aproveitveis e domesticado aquelas que valiam a pena. (Jared Diamond. Armas, germes e ao)
  68. 68. www.acasadoconcurseiro.com.br76 a) existiria uma dzia de excees dentre todas as espcies de plantas selvagens que seriam monoplio das grandes civilizaes. b) to poucas dentre as 200.000 espcies de plantas selvagens so utilizadas como alimento pelos homens em todo o planeta. c) algumas reas da Terra mostraram-se mais propcias ao desenvolvimento agrcola, que teria possibilitado o surgimento de civilizaes. d) a maior parte das plantas utilizada apenas como madeira pelos homens e no lhes fornece alimento com suas frutas e razes. e) tantas reas no mundo no possuem nenhuma planta selvagem de grande potencial para permitir um maior desenvolvimento de sua populao. Expresses Enfticas 7. A afirmativa correta, em relao ao texto, Ser a felicidade necessria? Felicidade uma palavra pesada. Alegria leve, mas felicidade pesada. Diante da pergunta "Voc feliz?", dois fardos so lanados s costas do inquirido. O primeiro procurar uma definio para felicidade, o que equivale a rastrear uma escala que pode ir da simples satisfao de gozar de boa sade at a conquista da bem-aventurana. O segundo examinar-se, em busca de uma resposta. Nesse processo, depara-se com armadilhas. Caso se tenha ganhado um aumento no emprego no dia anterior, o mundo parecer belo e justo; caso se esteja com dor de dente, parecer feio e perverso. Mas a dor de dente vai passar, assim como a euforia pelo aumento de salrio, e se h algo imprescindvel, na difcil conceituao de felicidade, o carter de permanncia. Uma resposta consequente exige colocar na balana a experincia passada, o estado presente e a expectativa futura. D trabalho, e a concluso pode no ser clara. Os pais de hoje costumam dizer que importante que os filhos sejam felizes. uma tendncia que se imps ao influxo das teses libertrias dos anos 1960. irrelevante que entrem na faculdade, que ganhem muito ou pouco dinheiro, que sejam bem-sucedidos na profisso. O que espero, eis a resposta correta, que sejam felizes. Ora, felicidade coisa grandiosa. esperar, no mnimo, que o filho sinta prazer nas pequenas coisas da vida. Se no for suficiente, que consiga cumprir todos os desejos e ambies que venha a abrigar. Se ainda for pouco, que atinja o enlevo mstico dos santos. No d para preencher caderno de encargos mais cruel para a pobre criana. (Trecho do artigo de Roberto Pompeu de Toledo. Veja. 24 de maro de 2010, p. 142) a) A expectativa de muitos, ao colocarem a felicidade acima de quaisquer outras situaes da vida diria, leva frustrao diante dos pequenos sucessos que so regularmente obtidos, como, por exemplo, no emprego. b) Sentir-se alegre por haver conquistado algo pode significar a mais completa felicidade, se houver uma determinao, aprendida desde a infncia, de sentir-se feliz com as pequenas coisas da vida. c) As dificuldades que em geral so encontradas na rotina diria levam percepo de que a alegria um sentimento muitas vezes superior quilo que se supe, habitualmente, tratar- se de felicidade absoluta.
  69. 69. Estratgia Lingustica Portugus Prof. Carlos Zambeli www.acasadoconcurseiro.com.br 77 d) A possibilidade de que mais pessoas venham a sentir-se felizes decorre de uma educao voltada para a simplicidade de vida, sem esperar grandes realizaes, que acabam levando apenas a frustraes. e) Uma resposta provvel questo colocada como ttulo do texto remete constatao de que felicidade um estado difcil de ser alcanado, a partir da prpria complexidade de conceituao daquilo que se acredita ser a felicidade. Geralmente, a alternativa correta (ou a mais vivel) construda por meio de palavras e de expresses abertas, isto , que apontam para possibilidades, hipteses: provavelmente, possvel, futuro do pretrito do indicativo, modo subjuntivo, futuro do pretrito (-ria) etc. EXEMPLIFICANDO 8. Acerca do texto, so feitas as seguintes afirmaes: No Brasil colonial, os portugueses e suas autoridades evitaram a concentrao de escravos de uma mesma etnia nas propriedades e nos navios negreiros. Essa poltica, a multiplicidade lingustica dos negros e as hostilidades recprocas que trouxeram da frica dificultaram a formao de grupos solidrios que retivessem o patrimnio cultural africano, incluindo-se a a preservao das lnguas. Porm alguns senhores aceitaram as prticas culturais africanas e indgenas como um mal necessrio manuteno dos escravos. Pelo imperativo de convert-los ao catolicismo, alguns clrigos aprenderam as lnguas africanas [...]. Outras pessoas, por se envolverem com o trfico negreiro [...], devem igualmente ter-se familiarizado com as lnguas dos negros. I os portugueses impediram totalmente a concentrao de escravos da mesma etnia nas propriedades e nos navios negreiros. II a poltica dos portugueses foi ineficiente, pois apenas a multiplicidade cultural dos negros, de fato, impediu a formao de ncleos solidrios. III Apesar do empenho dos portugueses, a cultura africana teve penetrao entre alguns senhores e clrigos. Cada um, bem verdade, tinha objetivos especficos para tanto. Quais esto corretas? a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas III. d) Apenas II e III. e) I, II e III. 9. Considere as afirmaes feitas acerca do texto: Macaco Esperto Chimpanzs, bonobos e gorilas possuem uma funo cerebral relacionada fala que se pensava exclusiva do ser humano. Isso sugere que a evoluo da estrutura cerebral da fala comeou antes de primatas e humanos tomarem caminhos distintos na linha da evoluo. O mais perto que os primatas chegaram foi gesticular com a mo direita ao emitir grunhidos.
  70. 70. www.acasadoconcurseiro.com.br78 I de acordo com o segundo perodo, a evoluo da estrutura cerebral da fala est diretamente relacionada ao fato de esta ser atribuda to somente aos humanos. II os seres cujos caminhos tornaram-se distintos durante o processo evolutivo possuem ambos funo cerebral relacionada fala. III a estrutura cerebral dos primatas e dos humanos, em relao fala, teria um ponto em comum. Quais esto corretas? a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas III. d) Apenas II e III. e) I, II e III. Gabarito:1. A2. E3. E4. E5. E6. C7. E8. C9. D
  71. 71. www.acasadoconcurseiro.com.br 79 Portugus Inferncia Que que isso? INFERNCIA ideias implcitas, sugeridas, que podem ser depreendidas a partir da leitura do texto, de certas palavras ou expresses contidas na frase. Enunciados Infere-se, Deduz-se, Depreende-se, Uma inferncia incorreta conhecida como uma falcia. Observe a seguinte frase: Fiz faculdade, mas aprendi algumas coisas. O autor transmite 2 informaes de maneira explcita: a) que ele frequentou um curso superior; b) que ele aprendeu algumas coisas.
  72. 72. www.acasadoconcurseiro.com.br80 Ao ligar as duas informaes por meio de mas, comunica tambm, de modo implcito, sua crtica ao ensino superior, pois a frase transmite a ideia de que nas faculdades no se aprende muita coisa. Alm das informaes explicitamente enunciadas, existem outras que se encontram subentendidas ou pressupostas. Para realizar uma leitura eficiente, o leitor deve captar tanto os dados explcitos quanto os implcitos. 1. O tempo continua ensolarado, Comunica-se, de maneira explcita, que, no momento da fala, faz sol, mas, ao mesmo tempo, o verbo continuar permite inferir que, antes, j fazia sol. 2. Pedro deixou de fumar Afirma-se explicitamente que, no momento da fala, Pedro no fuma. O verbo deixar, todavia, transmite a informao implcita de que Pedro fumava antes. 1. A leitura atenta da charge s no nos permite depreender que a) possvel interpretar a fala de Stock de duas maneiras. b) Wood revela ter-se comportado ilicitamente. c) h vinte anos, a sociedade era mais permissiva. d) as atividades de Wood eram limitadas. e) levando-se em conta os padres morais de nossa sociedade, uma das formas de entender a fala de Stock pr