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MONITORAMENTOE CONTROLE
DE PROCESSOS
PARAVALIDAO
PETROBRAS ABASTECIMENTOEIDER PRUDENTE DE AQUINODiretor Gerente do Abastecimento
LUIZ EDUARDO VALENTE MOREIRAGerente Geral de Tecnologia de Refino
AUGUSTO FARIASGerente de Recursos Humanos de Abastecimento
MAURCIO LIMACoordenador de Formao, Capacitao e Certificao no Abastecimento
CONFEDERAO NACIONAL DA INDSTRIA CNIConselho Nacional do SENAI
CARLOS EDUARDO MOREIRA FERREIRAPresidente
COMISSO DE APOIO TCNICO E ADMINISTRATIVO AOPRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DO SENAI
DAGOBERTO LIMA GODOYVice-Presidente da CNI
FERNANDO CIRINO GURGELDiretor 1 Tesoureiro da CNI
MAX SCHRAPPEVice-Presidente da Federao das Indstrias do Estado de So Paulo
SENAI DEPARTAMENTO NACIONAL
JOS MANUEL DE AGUIAR MARTINSDiretor-Geral
MRIO ZANONI ADOLFO CINTRADiretor de Desenvolvimento
EDUARDO OLIVEIRA SANTOSDiretor de Operaes
ALBERTO BORGES DE ARAJOCoordenador da COTED
MONITORAMENTOE CONTROLE
DE PROCESSOSMarcelo Giglio Gonalves
BR A S L I A 2003
TOMO 2
MONITORAMENTO E CONTROLE DE PROCESSOS 2003 Marcelo Giglio Gonalves
FICHA CATALOGRFICA
Gonalves, Marcelo Giglio.Monitoramento e controle de processos, 2 / Marcelo GiglioGonalves. Rio de Janeiro: Petrobras ; Braslia : SENAI/DN, 2003.100 p. : il. (Srie Qualificao Bsica de Operadores).
TTULO CDU 65:504.05
PETROBRASPetrleo Brasileiro S. A.Avenida Chile, 65 20 andar20035-900 Rio de Janeiro RJTel.: (21) 2534-6013
PETROBRASDIRETORIA DE ABASTECIMENTO
Srie Qualificao Bsica de Operadores
Todos os direitos reservados
SENAIServio Nacional de Aprendizagem IndustrialDepartamento NacionalSetor Bancrio Norte Quadra 1 Bloco CEdifcio Roberto Simonsen70040-903 Braslia DFTel.: (61) 317-9001 Fax: (61) 317-9190http://www.dn.senai.br
A publicao desta srie uma co-edio entre o Senai e a Petrobras
1. VIDA E AMBIENTE
2. MONITORAMENTO E CONTROLE DE PROCESSOS
3. SISTEMAS DE PROCESSOS INDUSTRIAIS
4. OPERAO E PROCESSOS
5. GESTO DA QUALIDADE
6. OPERAO SEM RISCOS
SENAIDEPARTAMENTO NACIONALUNIDADE DE CONHECIMENTO E
TECNOLOGIA DA EDUCAO COTED
SENAI-RJDIRETORIA DE EDUCAOGERNCIA DE EDUCAO PROFISSIONAL GEP
Lista de ilustraes
Apresentao
Uma palavra inicial
UNIDADE 4Instrumentao, controle e automaodos processos industriais
Aspectos gerais da rea de instrumentaoTerminologiaPrincipais sistemas de medidasTelemetria
Medio de pressoDispositivos para medio de presso
Medio de temperaturaConceitoTemperatura e calorEscalas de temperaturaMedidores de temperatura por dilatao/expansoEfeitos termoeltricosLeis termoeltricasCorrelao da FEM em funo da temperaturaTipos e caractersticas dos termoparesCorreo da junta de refernciaMedio de temperatura por termorresistncia
Medio de nvelMtodos de medio de nvel de lquido
Sumrio
9
15
7
13
19
33
27
3939
61
5152
48
17
31
57
41
27
40
43
49
59
61
Medio de vazoTipos de medidores de vazoMedidores especiais de vazo
Elementos finais de controleVlvulas de controleVlvula de controle: aoPosicionadorCaractersticas de vazo de uma vlvula
Controle e automao industrialAtrasos de tempo do processoAtrasos na malha de controleAes de um controladorAes de uma vlvula de controleModos de controleAjustes de um controlador proporcionalInfluncia do ajuste da faixa proporcional (ou do ganho)Controle proporcional + integralControle proporcional + derivativoControle proporcional + integral + derivativo
79
82
85
93
96
88
86
89
84
91
85
83
98
94
80
717277
87
Lista de Ilustraes
FIGURAS
FIGURA 1 Malha de controle fechada /18
FIGURA 2 Malha de controle aberta /18
FIGURA 3 Indicador /22
FIGURA 4 Registrador /22
FIGURA 5 Transmissor /23
FIGURA 6 Transdutor /23
FIGURA 7 Controlador /23
FIGURA 8 Elemento final de controle /24
FIGURA 9 Sinais utilizados nos fluxogramas de processo /25
FIGURA 10 Smbolos de instrumentos utilizados
nos fluxogramas de processo /25
FIGURA 11 Sistema fieldbus /30
FIGURA 12 Diagrama das escalas /32
FIGURA 13 Tipos de tubos Bourdon /33
FIGURA 14 Manmetros de Bourdon tipo C /34
FIGURA 15 Manmetro de tubo em U /34
FIGURA 16 Manmetro de tubo inclinado e de reservatrio /35
FIGURA 17 Sensor capacitivo /36
FIGURA 18 Tira extensiomtrica /37
FIGURA 19 Tira extensiomtrica /37
FIGURA 20 Efeito piezoeltrico /37
FIGURA 21 Termmetros dilatao de lquido em recipiente de vidro /44
FIGURA 22 Termmetro dilatao de lquido em recipiente metlico /45
UNIDADE 4
FIGURA 23 Termmetro presso de gs /46
FIGURA 24 Termmetro bimetlico /47
FIGURA 25 Termopar /47
FIGURA 26 Efeito termoeltrico de Seebeck /48
FIGURA 27 Efeito termoeltrico de Peltier /49
FIGURA 28 Lei do circuito homogneo /49
FIGURA 29 Lei dos metais intermedirios /50
FIGURA 30 Lei das temperaturas intermedirias /51
FIGURA 31 Correlao entre temperatura e FEM /52
FIGURA 32 Correo da junta de referncia /57
FIGURA 33 Diferena entre as temperaturas das junes /58
FIGURA 34 Bulbos de resistncia /59
FIGURA 35 Rgua /62
FIGURA 36 Tanques para medio /62
FIGURA 37 Bia ou flutuador /63
FIGURA 38 Medio de nvel indireta /63
FIGURA 39 Supresso de zero /64
FIGURA 40 Medio em tanques pressurizados /65
FIGURA 41 Medio de nvel com selagem /65
FIGURA 42 Sistema de borbulhador /66
FIGURA 43 Medio de nvel por empuxo /67
FIGURA 44 Flutuador de forma cilndrica /67
FIGURA 45 Valores de altura de interface /68
FIGURA 46 Medio por capacitncia /68
FIGURA 47 Sonda de proximidade /68
FIGURA 48 Ultra-som /69
FIGURA 49 Nvel descontnuo por condutividade /70
FIGURA 50 Nvel descontnuo por bia /70
FIGURA 51 Tipos de medidores de vazo /72
FIGURA 52 Medio de vazo por presso diferencial /73
FIGURA 53 Rotmetro /74
FIGURA 54 Placa de orifcio /75
FIGURA 55 Tipos de orifcio /76
FIGURA 56 Tubo venturi /77
FIGURA 57 Medidor magntico de vazo /77
FIGURA 58 Medidor tipo turbina /78
FIGURA 59 Vlvula de controle /79
FIGURA 60 Vlvula globo /80
FIGURA 61 Vlvula borboleta /80
FIGURA 62 Atuador direto /81
FIGURA 63 Atuador indireto /81
FIGURA 64 Castelo normal /81
FIGURA 65 Castelo aletado /81
FIGURA 66 Castelo alongado /81
FIGURA 67 Castelo com foles de vedao /81
FIGURA 68 Sede simples /82
FIGURA 69 Sede dupla /82
FIGURA 70 Posicionador /83
FIGURA 71 Curva de reao /86
FIGURA 72 Curva de reao /86
FIGURA 73 Diagrama em blocos de uma malha de controle fechada /87
FIGURA 74 Controlador de ao direta /87
FIGURA 75 Controlador de ao inversa /88
FIGURA 76 Aes de uma vlvula de controle /88
FIGURA 77 Controle on-off /89
FIGURA 78 Posio da vlvula x varivel controlada no controle on-off /90
FIGURA 79 Posio da vlvula x varivel controlada no controle on-off
com zona diferencial /90
FIGURA 80 Faixa proporcional /92
FIGURA 81 Resposta de um controlador proporcional /93
FIGURA 82 Ajuste instvel /93
FIGURA 83 Oscilao contnua /94
FIGURA 84 Ajuste estvel /94
FIGURA 85 Controladores proporcional + integral /95
FIGURA 86 Controladores proporcional + derivativo /97
FIGURA 87 Comparao dos controladores proporcional, proporcional + integral,
e proporcional + integral + derivativo /98
FIGURA 88 Correo dos modos de controle /99
TABELAS
TABELA 1 Sistema de unidades geomtricas e mecnicas /30
TABELA 2 Converso de unidades /33
TABELA 3 Comparao de escalas /42
TABELA 4 Ponto de solidificao, de ebulio e faixa de uso /44
TABELA 5 Utilizao dos lquidos /45
TABELA 6 Identificao de termopares /57
QUADROS
QUADRO 1 Identificao de instrumentos de acordo com a Norma ISA-S5 /24
QUADRO 2 Identificao funcional dos instrumentos /26
Monitoramento e controle de processos
PETROBRAS ABASTECIMEN
TO
S E N A I
11....................
Apresentao
dinmica social dos tempos de globalizao exige atualizao
constante dos profissionais. Mesmo as reas tecnolgicas de ponta
ficam obsoletas em ciclos cada vez mais curtos, trazendo desafios,
renovados a cada dia, e tendo como conseqncia para a educao
a necessidade de encontrar novas e rpidas respostas.
Nesse cenrio, impe-se a educao continuada, exigindo que
os profissionais busquem atualizao constante durante toda a vida;
e os operadores das UNIDADES DE NEGCIOS DO SISTEMA PETROBRAS
incluem-se nessas novas demandas sociais.
preciso, pois, promover para esses profissionais as condies
que propiciem o desenvolvimento de novas aprendizagens, favo-
recendo o trabalho de equipe, a pesquisa e a iniciativa, entre ou-
tros, ampliando suas possibilidades de atuar com autonomia, de
forma competente.
Seguindo essa linha de pensamento, o SENAI e a PETROBRAS
organizaram o curso QUALIFICAO BSICA DOS OPERADORES DAS UNI-
DADES DE NEGCIOS DO SISTEMA PETROBRAS. Seu objetivo principal
propiciar aos operadores em exerccio da funo condies de re-
ver conceitos, atualizar e/ou aperfeioar conhecimentos, visando
AA
PETROBRAS ABASTECIMEN
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12....................
incluso do processo de certificao profissional e nacional da
PETROBRAS, que ocorrer na formao especfica.
Para realizar o curso, voc tem sua disposio, alm dos pro-
fessores e um ambiente de sala de aula apropriado, este material
didtico, tambm bastante til para orientar sua aprendizagem.
Nele, voc vai encontrar os temas a serem trabalhados durante
a realizao do curso. Por essa razo, importante ler, atentamen-
te, cada parte que compe o material, pois, assim, ter mais facili-
dade de acompanhar as aulas e organizar os conhecimentos adqui-
ridos. Lembramos, no entanto, que ser necessrio, ainda, que voc
tenha uma participao efetiva nas atividades de sala de aula, apre-
sentando suas idias, fazendo perguntas aos professores e demais
colegas, assim como ouvindo o que eles tm a dizer, pois tambm
atravs dessa troca de experincias que vamos aprendendo sem-
pre e cada vez mais.
EIDER PRUDENTE DE AQUINODiretor Gerente do Abastecimento
PETROBRAS
JOS MANUEL DE AGUIAR MARTINSDiretor-Geral
SENAI/DN
Monitoramento e controle de processos
PETROBRAS ABASTECIMEN
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Uma palavra inicialUma palavra inicial
APRESENTA0
unidade industrial, tambm chamada de rgo operacional, uma
instalao onde se realiza um conjunto de atividades e operaes que tem
como objetivo a transformao de matrias-primas em produtos. As uni-
dades industriais cujos processos transformam matrias-primas, tais como
metais, plsticos e outros, em produtos, como mquinas, ferramentas e
equipamentos para uso final do consumidor (carros, eletrodomsticos etc.),
so chamadas de fbricas ou unidades fabris. J aquelas cujos processos
tm fluidos, como matrias-primas e/ou produtos, so chamadas de in-
dstrias de processo.
Vista noturna de uma refinaria
AA
PETROBRAS ABASTECIMEN
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14....................
Esse tipo de indstria utiliza equipamentos (estticos, dinmicos e el-
tricos) e seus acessrios, que compem os sistemas de uma unidade in-
dustrial. O funcionamento com qualidade dos processos industriais exige
um controle permanente, sendo necessrio manter constantes algumas
variveis ( presso, vazo, temperatura, nvel, pH, condutividade, veloci-
dade, umidade etc.).
Nesta publicao, apresentamos os principais equipamentos que com-
pem os sistemas de uma unidade industrial (estticos, dinmicos e el-
tricos) e seus acessrios. Para isso temos os seguintes objetivos:
Compreender a funo dos equipamentos estticos e dinmicos e seus
acessrios
Definir e classificar os equipamentos e seus acessrios
Compreender seus princpios de funcionamento
Reconhecer e identificar as caractersticas gerais dos equipamentos
Diferenciar os tipos atravs da identificao de caractersticas espec-
ficas relevantes
Analisar comparativamente as principais caractersticas dos diferen-
tes tipos
Reconhecer os termos usuais
Esperamos assim fornecer o conhecimento terico bsico para a com-
preenso dos problemas prticos enfrentados no dia-a-dia de uma unida-
de industrial, alm de desenvolver nos participantes desse curso uma vi-
so crtica e o auto-aprendizado.
Monitoramento e controle de processos
PETROBRAS ABASTECIMEN
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Aspectos geraisda rea de
instrumentao
Aspectos geraisda rea de
instrumentao
s processos industriais exigem controle na fabricao de seus produ-
tos. Estes processos so muito variados e abrangem diversos tipos de pro-
dutos, como, por exemplo, a fabricao dos derivados do petrleo, produ-
tos alimentcios, a indstria de papel e celulose etc.
Em todos estes processos absolutamente necessrio controlar e manter
constantes algumas variveis, tais como: presso, vazo, temperatura,
nvel, pH, condutividade, velocidade, umidade etc. Os instrumentos de
medio e controle permitem manter constantes as variveis do proces-
so, objetivando a melhoria em qualidade, o aumento em quantidade do
produto e a segurana.
No princpio da era industrial, o operrio atingia os objetivos citados
atravs de controle manual destas variveis, utilizando somente instrumen-
tos simples (manmetro, termmetro, vlvulas manuais etc.), e isto era su-
ficiente, por serem simples os processos. Com o passar do tempo, estes fo-
ram se complicando, exigindo um aumento da automao nos processos
industriais, atravs dos instrumentos de medio e controle. Enquanto isso,
os operadores iam se liberando de sua atuao fsica direta no processo e,
ao mesmo tempo, ocorria a centralizao das variveis em uma nica sala.
Devido centralizao das variveis do processo, podemos fabricar
produtos que seriam impossveis por meio do controle manual. Mas, para
atingir o nvel em que estamos hoje, os sistemas de controle sofreram gran-
des transformaes tecnolgicas, como: controle manual, controle mec-
nico e hidrulico, controle pneumtico, controle eltrico, controle eletr-
nico e atualmente controle digital.
Unidade 4
OO
PETROBRAS ABASTECIMEN
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Os processos industriais podem dividir-se em dois tipos: processos con-
tnuos e descontnuos. Em ambos os tipos devem-se manter as variveis
prximas aos valores desejados.
O sistema de controle que permite fazer isto se define como aquele que
compara o valor da varivel do processo com o valor desejado e toma uma
atitude de correo de acordo com o desvio existente, sem a interveno
do operador.
Para que se possa realizar esta comparao e conseqentemente a cor-
reo, necessrio que se tenha uma unidade de medida, uma unidade
de controle e um elemento final de controle no processo.
Este conjunto de unidades forma uma malha de controle, que pode ser
aberta ou fechada. Na Figura 1 vemos uma malha fechada, e na Figura 2,
uma malha de controle aberta.
FIGURA 1 MALHA DE CONTROLE FECHADA
FIGURA 2 MALHA DE CONTROLE ABERTA
Unidade demedidaProcesso
Elemento finalde controle
Unidade decontrole
Unidade demedidaProcesso
Indicao
4Monitoramento e controle de processos
PETROBRAS ABASTECIMEN
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TerminologiaOs instrumentos de controle empregados na indstria de processos (qu-
mica, siderrgica, papel etc.) tm sua prpria terminologia. Os termos
utilizados definem as caractersticas prprias de medida e controle dos
diversos instrumentos: indicadores, registradores, controladores, transmis-
sores e vlvulas de controle.
A terminologia empregada unificada entre os fabricantes, os usuri-
os e os organismos que intervm direta ou indiretamente no campo da
instrumentao industrial.
FAIXA DE MEDIDA (range)Conjunto de valores da varivel medida que esto compreendidos dentro
do limite superior e inferior da capacidade de medida ou de transmisso
do instrumento. Expressa-se determinando os valores extremos.
ALCANCE (span) a diferena algbrica entre o valor superior e o inferior da faixa de me-
dida do instrumento.
ERRO a diferena entre o valor lido ou transmitido pelo instrumento em rela-
o ao valor real da varivel medida. Se tivermos o processo em regime
permanente, chamaremos de erro esttico, que poder ser positivo ou ne-
gativo, dependendo da indicao do instrumento, o qual poder estar in-
dicando a mais ou menos. Quando tivermos a varivel alterando seu va-
lor ao longo do tempo, teremos um atraso na transferncia de energia do
EXEMPLO
100 a 500m3 0 a 20psi
EXEMPLO
Em um instrumento comrange de 100 a 500m3, seuspan de 400m3
PETROBRAS ABASTECIMEN
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20....................
meio para o medidor. O valor medido estar geralmente atrasado em re-
lao ao valor real da varivel. Esta diferena entre o valor real e o valor
medido chamada de erro dinmico.
EXATIDOPodemos definir como a aptido de um instrumento de medio para dar
respostas prximas a um valor verdadeiro. A exatido pode ser descrita
de trs maneiras:
Percentual do Fundo de Escala (% do FE)
Percentual do Span (% do span)
Percentual do Valor Lido (% do VL)
RANGEABILIDADE (largura de faixa) a relao entre o valor mximo e o valor mnimo, lidos com a mesma
exatido na escala de um instrumento.
EXEMPLO
Para um sensor de temperatura com range de 50 a 250oCe valor medindo 100oC, determine o intervalo provveldo valor real para as seguintes condies :
Exatido 1% do Fundo de EscalaValor real = 100C (0,01 x 250) = 100C 2,5C
Exatido 1% do SpanValor real = 100C (0,01 x 200) = 100C 2,0C
Exatido 1% do Valor Lido (Instantneo)Valor real = 100C (0,01 x 100) = 100C 1,0C
EXEMPLO
Para um sensor de vazo cuja escala 0 a 300gpm (gales porminuto), com exatido de 1% do span e rangeabilidade 10:1,a exatido ser respeitada entre 30 e 300gpm
4Monitoramento e controle de processos
PETROBRAS ABASTECIMEN
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ZONA MORTA a mxima variao que a varivel pode ter sem que provoque alterao
na indicao ou sinal de sada de um instrumento.
SENSIBILIDADE a mnima variao que a varivel pode ter, provocando alterao na
indicao ou sinal de sada de um instrumento.
HISTERESE o erro mximo apresentado por um instrumento para um mesmo valor
em qualquer ponto da faixa de trabalho, quando a varivel percorre toda
a escala nos sentidos ascendente e descendente.
Expressa-se em percentagem do span do instrumento.
Deve-se destacar que a expresso zona morta est includa na histerese.
EXEMPLO
Um instrumento com range de 0 a 200C e umazona morta de:
1000,01% = 0,1 x 200 = 0,2C
EXEMPLO
Um instrumento com range de 0 a 500C e comuma sensibilidade de 0,05% ter valor de:
1000,05% = 500 = 0,25C
EXEMPLO
Num instrumento com range de 50C a100C, sendo sua histerese de 0,3%,o erro ser 0,3% de 150C = 0,45C
PETROBRAS ABASTECIMEN
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FIGURA 3 INDICADOR
REPETIBILIDADE a mxima diferena entre diversas medidas de um mesmo valor da va-
rivel, adotando sempre o mesmo sentido de variao. Expressa-se em per-
centagem do span do instrumento. O termo repetibilidade no inclui a
histerese.
FUNES DE INSTRUMENTOSPodemos denominar os instrumentos e dispositivos utilizados em instru-
mentao de acordo com a funo que desempenham no processo.
Instrumento que dispe de um
ponteiro e de uma escala gra-
duada na qual podemos ler o
valor da varivel. Existem tam-
bm indicadores digitais que
mostram a varivel em forma
numrica com dgitos ou bar-
ras grficas, como podemos
observar na Figura 3.
Instrumento que registra a varivel
atravs de um trao contnuo ou
pontos em um grfico, como pode-
mos observar na Figura 4.
A Figura 5 apresenta um instrumen-
to que determina o valor de uma va-
rivel no processo atravs de um ele-
mento primrio, tendo o mesmo sinal
de sada (pneumtico ou eletrnico),
cujo valor varia apenas em funo da
varivel do processo.
INDICADOR
REGISTRADOR FIGURA 4 REGISTRADOR
TRANSMISSOR
4Monitoramento e controle de processos
PETROBRAS ABASTECIMEN
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23....................
Temos na Figura 6 um instrumento que recebe informaes na forma de
uma ou mais quantidades fsicas, modifica, caso necessrio, estas infor-
maes e fornece um sinal de sada resultante. Dependendo da aplicao,
o transdutor pode ser um elemento primrio, um transmissor ou outro dis-
positivo. O conversor um tipo de transdutor que trabalha apenas com
sinais de entrada e sada padronizados.
A Figura 7 mostra um instrumen-
to que compara a varivel contro-
lada com um valor desejado e
fornece um sinal de sada a fim
de manter a varivel controlada
em um valor especfico ou entre
valores determinados. A varivel
pode ser medida diretamente
pelo controlador ou indiretamen-
te atravs do sinal de um trans-
missor ou transdutor.
TRANSDUTOR
FIGURA 5 TRANSMISSOR FIGURA 6 TRANSDUTOR
CONTROLADOR FIGURA 7 CONTROLADOR
PETROBRAS ABASTECIMEN
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24....................
Observe na Figura 8 esse instru-
mento. Ele modifica diretamen-
te o valor da varivel manipula-
da de uma malha de controle.
Alm dessas denomina-
es, os instrumentos podem
ser classificados em instrumen-
tos de painel, campo, prova
de exploso, poeira, lquido
etc. Combinaes dessas clas-
sificaes so efetuadas for-
mando instrumentos de acor-
do com as necessidades.
Identificao de instrumentos
As normas de instrumentao estabelecem smbolos, grficos e codifica-
o para identificao alfanumrica de instrumentos ou funes progra-
madas, que devero ser utilizadas nos diagramas e malhas de controle de
projetos de instrumentao. De acordo com a norma ISA-S5, cada instru-
mento ou funo programada ser identificado por um conjunto de letras
que o classifica funcionalmente e um conjunto de algarismos que indica
a malha qual o instrumento ou funo programada pertence.
Eventualmente, para completar a identificao, poder ser acrescido
um sufixo. O Quadro 1 mostra um exemplo de instrumento identificado
de acordo com a norma preestabelecida.
ELEMENTO FINAL DE CONTROLE FIGURA 8 ELEMENTO FINAL DE CONTROLE
QUADRO 1 IDENTIFICAO DE INSTRUMENTOS
De acordo com a Norma ISA-S5
P = Varivel medida PressoR = Funo passiva ou de informao RegistradorC = Funo ativa ou de sada Controlador
001 = rea de atividade onde o instrumento atua02 = Nmero seqencial da malhaA = Sufixo
P R C 001 02 A
Varivel Funo rea da atividade N seqencial da malha
Sufi
xo
Identificao funcional Identificao da malha
Identificao do instrumento
4Monitoramento e controle de processos
PETROBRAS ABASTECIMEN
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25....................
FIGURA 9 SINAIS UTILIZADOS NOS FLUXOGRAMAS DE PROCESSO
FIGURA 10 SMBOLOS DE INSTRUMENTOS
Utilizados nos fluxogramas de processo
As simbologias apresentadas nas Figuras 9 e 10 so utilizadas em flu-
xogramas de processo e engenharia e seguem a Norma ANSI/ISA-S5.1.
Suprimento ouimpulso
Sinal pneumtico
Sinal hidrulico
Sinal eletromagnticoou snico guiado
Ligao por software
Sinal binriopneumtico
Sinal no-definido
Sinal eltrico
Tubo capilar
Sinal eletromagnticoou snico no-guiado
Ligao mecnica
Sinal binrio eltrico
Instrumentosdiscretos
Instrumentoscompartilhados
Computador deprocesso
Controladorlgico programvel
Instrumentos Painel principalacessvel ao
operador
Montado nocampo
Painel auxiliaracessvel ao
operador
Painel auxiliarno-acessvelao operador
PETROBRAS ABASTECIMEN
TO
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QUADRO 2 IDENTIFICAO FUNCIONAL DOS INSTRUMENTOS
EXEMPLO
T = TemperaturaF = Vazo
Como se nota no Quadro 2, pode-se obter combinaes possveis de
acordo com o funcionamento dos dispositivos automticos.
R = RegistradorV = Vlvula
P = PressoL = Nvel
I = IndicadorG = Visor
PRIMEIRA LETRA LETRAS SUCESSIVASVarivelmedida
Letra demodificao
Funo deleitura passiva
Funode sada
Letra demodificao
Analisador Alarme AlarmeA
Queimador (chama) Boto de pressoB
ControladorC Condutibilidadeeltrica
DiferencialD Densidade oupeso especfico
Elemento primrioE Tenso (Fem)
RelaoF Vazo
VisorG Medida dimensional
Entrada manualH Comando manual
Indicao ouIndicador
I Corrente eltrica
VarreduraJ Potncia
Clculos emsistema digital
K Tempo ouprograma
Lmpada piloto BaixoL Nvel
Mdia Mdio ouintermedirio
M Umidade
N Vazo molar
O Orifcio ou restrio
Percentual Tomada de impulsoP Presso
IntegraoQ Quantidade
RegistradorR Remoto
Velocidade/Chave de segurana
Interruptor ouchave
S Velocidade oufreqncia
TransmissoTransmissor
T Temperatura
Clculo feito porcomputador
Multifuno MultifunoU Multivarivel
VlvulaV Vibrao
PooW Peso ou fora
Solenide /Conversor de sinal
Rel oucomputador
X ou Y Escolha do usurio
El. final decontrole
Z Posio /Deslocamento
Alto
4Monitoramento e controle de processos
PETROBRAS ABASTECIMEN
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27....................
Principais sistemas de medidasOs sistemas podem ser classificados quanto natureza de suas unidades
fundamentais, quanto ao valor dessas unidades e tambm quanto s re-
laes escolhidas na determinao dos derivados.
Os principais sistemas so:
SISTEMA MTRICO DECIMAL
Tem como unidadesfundamentais o metro,
o quilograma e o segundo (MKS)
SISTEMA FSICO OU CEGESIMAL
Tem como unidadesfundamentais o centmetro,o grama e o segundo (CGS)
SISTEMA INDUSTRIAL FRANCS
Tem como unidades fundamentaiso metro, a tonelada e o segundo
(MTS), definidas em funodo sistema mtrico decimal
SISTEMA INGLS
Tem como unidadesfundamentais o p (foot),
a libra (pound) eo segundo (second)
TelemetriaChamamos de telemetria a tcnica de transportar medies obtidas no
processo a distncia, em funo de um instrumento transmissor.
A transmisso a distncia dos valores medidos est to intimamente re-
lacionada com os processos
contnuos, que a necessidade e
as vantagens da aplicao da
telemetria e do processamen-
to contnuo se entrelaam.
Um dos fatores que se des-
tacam na utilizao da teleme-
tria a possibilidade de cen-
tralizar instrumentos e contro-
les de um determinado proces-
so em painis de controle ou
em uma sala de controle.
VANTAGENS DA TELEMETRIA
Os instrumentos agrupados podem serconsultados mais fcil e rapidamente,possibilitando operao uma visoconjunta do desempenho da unidade
Podemos reduzir o nmero de operadores comsimultneo aumento da eficincia do trabalho
Cresce, consideravelmente, a utilidade e aeficincia dos instrumentos em face daspossibilidades de pronta consulta, manutenoe inspeo, em situao mais acessvel,mais protegida e mais confortvel
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Transmissores
Os transmissores so instrumentos que medem uma varivel do processo
e a transmitem, a distncia, a um instrumento receptor, indicador, regis-
trador, controlador ou a uma combinao destes. Existem vrios tipos de
sinais de transmisso: pneumticos, eltricos, hidrulicos e eletrnicos.
TRANSMISSO PNEUMTICAEm geral, os transmissores pneumticos geram um sinal pneumtico va-
rivel, linear, de 3 a 15psi (libras fora por polegada ao quadrado) para uma
faixa de medidas de 0 a 100% da varivel. Esta faixa de transmisso foi
adotada pela SAMA (Scientific Apparatur Makers Association), Associa-
o de Fabricantes de Instrumentos, e pela maioria dos fabricantes de
transmissores e controladores dos Estados Unidos. Podemos, entretanto,
encontrar transmissores com outras faixas de sinais de transmisso. Por
exemplo: de 20 a 100kPa.
Nos pases que utilizam o sistema mtrico decimal, adotam-se as fai-
xas de 0,2 a 1kgf/cm2 que equivalem, aproximadamente, de 3 a 15psi.
O alcance do sinal no sistema mtrico cerca de 5% menor que o si-
nal de 3 a 15psi. Este um dos motivos pelos quais devemos calibrar os
instrumentos de uma malha (transmissor, controlador, elemento final de
controle etc.), sempre utilizando uma mesma norma.
Note-se que o valor mnimo do sinal pneumtico tambm no zero, e
sim 3psi ou 0,2kgf/cm2. Deste modo, conseguimos calibrar corretamente
o instrumento, comprovando sua correta calibrao e detectando vazamen-
tos de ar nas linhas de transmisso.
Percebe-se que, se tivssemos um transmissor pneumtico de tempe-
ratura de range de 0 a 2000C e o mesmo mantivesse o bulbo a 00C e um
sinal de sada de 1psi, este estaria descalibrado.
Se o valor mnimo de sada fosse 0psi, no seria possvel fazermos esta
comparao rapidamente. Para que pudssemos detect-lo, teramos de
esperar um aumento de temperatura para que tivssemos um sinal de sada
maior que 0 (o qual seria incorreto).
TRANSMISSO ELETRNICAOs transmissores eletrnicos geram vrios tipos de sinais em painis, sendo
os mais utilizados: 4 a 20 mA, 10 a 50 mA e 1 a 5 V. Temos estas discre-
pncias nos sinais de sada entre diferentes fabricantes, porque tais ins-
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trumentos esto preparados para uma fcil mudana do seu sinal de sa-
da. A relao de 4 a 20 mA, 1 a 5 V est na mesma relao de um sinal de
3 a 15psi de um sinal pneumtico.
O zero vivo utilizado, quando adotamos o valor mnimo de 4 mA,
oferece a vantagem tambm de podermos detectar uma avaria (rompi-
mento dos fios), que provoca a queda do sinal, quando ele est em seu
valor mnimo.
PROTOCOLO HART (Highway Adress Remote Transducer)Consiste num sistema
que combina o padro
4 a 20 mA com a comu-
nicao digital. um
sistema a dois fios com
taxa de comunicao de
1.200 bits/s (BPS) e mo-
dulao FSK (Frequency
Shift Keying). O Hart
baseado no sistema mestre/escravo, permitindo a existncia de dois mes-
tres na rede simultaneamente.
As desvantagens so que existe uma limitao quanto velocidade de
transmisso das informaes e a falta de economia de cabeamento (pre-
cisa-se de um par de fios para cada instrumento).
FIELDBUS um sistema de comunicao digital bidirecional, que interliga equipa-
mentos inteligentes de campo com o sistema de controle ou com equipa-
mentos localizados na sala de controle, como mostra a Figura 11.
Este padro permite comunicao entre uma variedade de equipamen-
tos, tais como: transmissores, vlvulas, controladores, CLP etc. Eles podem
ser de fabricantes diferentes (interoperabilidade) e ter controle distribu-
do (cada instrumento tem a capacidade de processar um sinal recebido e
enviar informaes a outros instrumentos para correo de uma varivel
presso, vazo, temperatura etc.).
Uma grande vantagem a reduo do nmero de cabos do controla-
dor aos instrumentos de campo. Apenas um par de fios o suficiente para
a interligao de uma rede fieldbus, como se pode observar na Figura 11.
VANTAGENS DO PROTOCOLO HART
Usa o mesmo par de cabos para o 4 a 20 mA epara a comunicao digital
Usa o mesmo tipo de cabo empregado nainstrumentao analgica
Dispe de equipamentos de vrios fabricantes
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TABELA 1 SISTEMA DE UNIDADES GEOMTRICAS E MECNICAS
Comprimento
FIGURA 11 SISTEMA FIELDBUS
Na Tabela 1, voc encontrar alguns sistemas de unidades geomtri-
cas e mecnicas que o ajudaro na aplicao de alguns conceitos bsicos.
L L centmetro (cm) metro (m)mcron () = 106mangstrom(A) = 1010m
metro (m) foot (ft) =1/3 Yd = 12 in =30,48 cm
GRANDEZAS DEFINIO DIMENSO FSICO (CGS) DECIMAL (MKS) GRAVITATRIO (MKFS) PRTICO INGLS
Massa M M grama (g) quilograma (kg) (9,81 kg) (32,174 pd)
Tempo t t segundo (seg) segundo (seg) segundo (seg) second (sec)
Superfcie S2 S2 cm2 m2 m2 square-foot = 929cm2square-inch = 6,45cm2
Volume V3 V3 cm3 m3 m3 cubic-foot = 28.317cm3cubic-inch = 16,39cm3
Velocidade v = LT1 cm/seg m/seg m/seg1m/seg = 197 ft/min
foot per second (ft/sec)ft/min = 0,5076 cm/s
Acelerao LT2 cm/seg2 m/seg3 m/seg2 ft/sec2y =
Fora M L T2 dina (d)(m = 1g:y = 1cm/ss)Megadina (M)= 10g dinas
GiorgiNewton (n)(m = 1kg; y = 1m/seg2)= 105 d
quilograma-fora(kgf)(m = 1kg; y = 9,81m/ seg2)x 103 x 981 = dinasx 10-3 x 9,81 = sth
pound (pd)(m = 1pd; y = 32,174 ft/sec2)= 0,4536kgf = 444981d= 7000 grains
F = m y
Trabalho M S2 T3 erg(F = 1 d; e = 1cm)
Joule (j)(F = 1n; e = 1m)= 102 ergs
quilogrmetro (kgm)(F = 1kgf; e = 1m)= 9,81 joules
foot-pound (ft.pd)(f = 1 pd; e = 1 ft)= 0,1383kgm = 1,3563 j
= F x e
Potncia M S2 T3 erg/seg( = 1 erg; t = 1seg)
Watt (w)( = 1j; 1 = 1seg)= 102 ergs/seg= 44,8 ft. pd/min
kgm/segCavalo-vapor (C.V.)= 75 kgm/seg= 736 watts
foot pound per secondHorse Power (HP)= 76kgm/seg (75)= 33000 ft.pd/min
w =t
te
tv
Presso M L1 T2 bria(F = 1 d; S2 = 1 cm2)Bar = 109 brias(F = 1M; s2 = 1cm2)
PascalF = 1n; S2 = 1m2)= 10 brias
kgf/cm2 = 1000 gf/cm2kgf/m2atm = 1033 gf/cm2(em Hg = 76cm)
pd/in2 = 70.308 gf/cm2pd/ft2atm = 11.692 pd/in2
P =AF
ESTAO DE MANUTENOESTAO DE OPERAO
FEEDBACKALARME
FEEDBACK SADA
DADOS DEDIAGNSTICO
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Medio de pressoMedio de presso
Unidade 4
PRESSO ATMOSFRICA
a presso exercidapela atmosfera
terrestre medidaem um barmetro.
No nvel do maresta presso
aproximadamentede 760mmHg
PRESSO RELATIVA PRESSO ABSOLUTA
a presso medidaem relao
presso atmosfrica,tomada como
unidade de referncia
a soma da pressorelativa e atmosfrica.Tambm se diz que
medida a partir dovcuo absoluto
EXEMPLO
3kgf/cm2 ABS
4kgf/cm2Presso Absoluta
Presso Relativa
IMPORTANTE
Ao se exprimir um valor de presso,deve-se determinar se a presso relativa ou absoluta. O fato de se
omitir esta informao na indstriasignifica que a maior parte dos
instrumentos mede presso relativa
edio de presso o mais importante padro de medida, pois as me-
didas de vazo, nvel etc. podem ser feitas utilizando-se esse processo.
Presso definida como uma fora atuando em uma unidade de rea.
MM
AP = F P = Presso F = Fora A = rea
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PRESSO NEGATIVA OU VCUO
quando umsistema tem pressorelativa menor que apresso atmosfrica
PRESSO DIFERENCIAL
a diferena entreduas presses,
representada pelosmbolo P (delta P).
Essa diferenade presso
normalmente utilizada para
medir vazo, nvel,presso etc.
PRESSO ESTTICA
o peso exercido porum lquido em repousoou que esteja fluindoperpendicularmente
tomada de impulso,por unidade
de rea exercida
FIGURA 12 DIAGRAMA DAS ESCALAS
UNIDADES DE PRESSO
Como existem muitas unidades de presso, necessrio saber a correspondncia
entre elas, pois nem sempre na indstria temosinstrumentos padres com todas as unidades.
Para isso necessrio saber fazer a converso,de acordo com a Tabela 2 da pgina ao lado
EXEMPLO
Como fazer a converso de psi para kgf/cm2
10 psi = ? kgf/cm2
1 psi = 0,0703kgf/cm2
10 x 0,0703 = 0,703kgf/cm2
PRESSO ABSOLUTA
PRESSO RELATIVA
PRESSO ATMOSFRICA
VCUO ABSOLUTO
VCUO
PRESSO DINMICA OU CINTICA
a presso exercidapor um fluido em
movimento. medidafazendo-se a tomada
de impulso de talforma que receba o
impacto do fluxo
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Dispositivos para medio de pressoO instrumento mais simples para se medir presso o manmetro, que pode
ter vrios elementos sensveis, utilizados tambm por transmissores e con-
troladores. Vamos ento ao estudo de alguns tipos de elementos sensveis.
Tubo de Bourdon
Consiste geralmente em um tubo com seo oval, disposto na forma de arco
de circunferncia, tendo uma extremidade fechada e a outra aberta pres-
so a ser medida. Com a presso agindo em seu interior, o tubo tende a
tomar uma seo circu-
lar, resultando num mo-
vimento em sua extre-
midade fechada. Esse
movimento atravs da
engrenagem transmi-
tido a um ponteiro que
vai indicar uma medida
de presso.
Quanto ao formato, o
tubo de Bourdon pode
se apresentar nas se-
guintes formas: tipo C,
espiral e helicoidal, con-
forme a Figura 13.
TABELA 2 CONVERSO DE UNIDADES
PSIKPA
PSI KPA POL H2O mm H2O POL Hg mm HG BARS mBARS kgf/cm2 gf/cm2
1,0000
0,1450
6,8947
1,0000
27,7020
4,0266
705,1500
102,2742
2,0360
0,2953
51,7150
7,5007
0,0689
0,0100
68,9470
10,0000
0,07030
0,01020
70,3070
10,1972
POL H2O 0,0361 0,2483 1,0000 25,4210 0,0734 1,8650 0,0025 2,4864 0,00250 2,5355mm H2O 0,0014 0,0098 0,0394 1,0000 0,0028 0,0734 0,0001 0,0979 0,00001 0,0982POL Hg 0,4912 3,3867 13,6200 345,9400 1,0000 25,4000 0,0339 33,8640 0,03450 34,5320mm HG 0,0193 0,1331 0,5362 13,6200 0,0394 1,0000 0,0013 1,3332 0,00140 1,3595BARS 14,5040 100,0000 402,1800 10215,0000 29,5300 750,0600 1,0000 1000,0000 1,01970 1019,7000mBARS 0,0145 0,1000 0,4022 10,2150 0,0295 0,7501 0,0010 1,0000 0,00100 1,0197kgf/cm2 14,2230 97,9047 394,4100 10018,0000 28,9590 735,5600 0,9000 980,7000 1,00000 1000,0000gf/cm2 0,0142 0,0979 0,3944 10,0180 0,0290 0,7356 0,0009 0,9807 0,00100 1,0000
FIGURA 13 TIPOS DE TUBOS BOURDON
Tipo HelicoidalTipo EspiralTipo C
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Com o avano da tecnologia, os
manmetros de Bourdon helicoidal
e espiral caram em desuso.
Devido ao baixo custo e boa
preciso, os manmetros de Bour-
don tipo C, apresentados na Figu-
ra 14, so os mais utilizados at
hoje nas indstrias. Ao se aplicar
uma presso superior atmosfri-
ca, o tubo muda seu formato para
uma seo transversal mais circu-
lar. Nos manmetros que utilizam
o Bourdon tipo C, devido ao pe-
queno movimento realizado por
sua extremidade livre quando submetida presso em medio, neces-
sria a utilizao de um mecanismo para amplificao deste movimento.
Este mecanismo de amplificao empregado nos manmetros chamado
de mquina. Os materiais mais usados nos Bourdons so o ao-liga, ao ino-
xidvel ou bronze fosforoso, que variam de acordo com o tipo de produto a
ser medido e so recomendados pelo fabricante. A faixa de aplicao varia
de 1kgf/cm2 de vcuo at 2.000kgf/cm2 de sobrepresso. Por recomendao
do fabricante, a faixa da escala que possui maior preciso de medio a faixa
compreendida entre 1/3 e 2/3 da escala.
Coluna de lquido
Consiste, basicamente, num tubo de vi-
dro, contendo certa quantidade de lqui-
do, fixado a uma base com uma escala
graduada. As colunas podem ser de trs
tipos: coluna reta vertical, reta inclinada
e em forma de U. Os lquidos mais utili-
zados nas colunas so: gua (normalmen-
te com um corante) e mercrio. Quando
se aplica uma presso na coluna, o lqui-
do deslocado (observe as Figuras 15 e
16), sendo este deslocamento proporcio-
nal presso aplicada.
FIGURA 14 MANMETROS DE BOURDON
Tipo C
FIGURA 15 MANMETRO
De tubo em U
VEJA A FRMULA
P1 P2 = h . dr
h = altura da coluna deslocada = valor da presso medida
P1 P2
h
0
1
2
ESCALA
PONTEIRO
TUBO DEBOURDON
COROA/PINHO
PRESSO MEDIDA
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Tipo capacitivo
A principal caracterstica dos sensores capacitivos a completa elimina-
o dos sistemas de alavancas na transferncia da fora/deslocamento
entre o processo e o sensor.
Este tipo de sensor resume-se na deformao, diretamente pelo proces-
so de uma das armaduras do capacitor. Tal deformao altera o valor da
capacitncia total, que medida por um circuito eletrnico.
Esta montagem, se, de um lado, elimina os problemas mecnicos das partes
mveis, de outro, expe a clula capacitiva s rudes condies do processo,
principalmente temperatura do processo. Este inconveniente pode ser su-
perado atravs de circuitos compensatrios de temperatura, montados junto
ao sensor. Observe um sensor capacitivo na Figura 17, a seguir.
FIGURA 16 MANMETRO DE TUBO INCLINADO E DE RESERVATRIO
CARACTERSTICAS DE UM SENSOR CAPACITIVO
ALTA PRECISO
Quartzo 0,05% do fim de escala
Ao inoxidvel 0,11% do fim de escala
Limitada devido expanso trmica do ao
P2
P1
REA A1
REA A2
h
X
LINHADE ZERO
L
P1
P2
h
LINHADE ZERO
REA A1
REA A2
0C
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O sensor formado pelos seguintes componentes:
Armaduras fixas metalizadas sobre um isolante de vidro fundido
Dieltrico formado pelo leo de enchimento (silicone ou fluorube)
Armadura mvel (diafragma sensor)
A diferena de presso entre as cmaras de alta (high) e de baixa pres-
so (low) produz uma fora no diafragma isolador que transmitida pelo
lquido de enchimento.
A fora atinge a armadura flexvel (diafragma sensor), provocando sua
deformao e alterando, portanto, o valor das capacitncias formadas pelas
armaduras fixas e a armadura mvel. Esta alterao medida pelo circui-
to eletrnico, que gera um sinal proporcional variao de presso apli-
cada cmara da cpsula de presso diferencial capacitiva.
Tipo STRAIN GAUGE
Baseia-se no princpio de variao da resistncia de um fio, mudando-se
as suas dimenses.
O sensor consiste em um fio firmemente colado sobre uma lmina de
base, dobrando-se to compacto quanto possvel. Esta montagem deno-
mina-se tira extensiomtrica, como se pode ver nas Figuras 18 e 19.
Uma das extremidades da lmina fixada em um ponto de apoio rgido,
enquanto a outra extremidade ser o ponto de aplicao da fora. Da fsica
FIGURA 17 SENSOR CAPACITIVO
DIAFRAGMA SENSOR
DIAFRAGMA ISOLADOR
FLUIDO DE ENCHIMENTO
CERMICA
SUPERFCIE METALIZADA
VIDRO
AO
PROCESSO PROCESSO
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tradicional sabemos que Presso = Fora/
rea. Portanto, ao inserirmos uma presso na
cmara de um sensor strain gauge, sua l-
mina sofre uma deformao proveniente
desta fora aplicada. Esta deformao alte-
ra o comprimento do fio fixado na lmina,
provocando mudana em sua resistncia.
A faixa de aplicao deste sensor varia de 2
de H2O a 200.000psi, e sua preciso gira em
torno de 0,1% a 2% do fim de escala.
Tipo piezoeltrico
Os elementos piezoeltricos so cristais,
como o quartzo, a turmalina e o titanato, que
acumulam cargas eltricas em certas reas
da estrutura cristalina, quando sofrem uma
deformao fsica, por ao de uma presso.
So elementos pequenos e de construo
robusta, e seu sinal de resposta linear com
a variao de presso, sendo capazes de for-
necer sinais de altssimas freqncias.
O efeito piezoeltrico um fenmeno
reversvel. Se for conectado a um potenci-
al eltrico, resultar em uma corresponden-
te alterao da forma cristalina. Este efeito
altamente estvel e exato, sendo por isso
utilizado em relgios de preciso.
A carga devida alterao da forma
gerada sem energia auxiliar, uma vez que
o quartzo um elemento transmissor ativo.
Esta carga conectada entrada de um
amplificador e indicada ou convertida em um sinal de sada, para trata-
mento posterior. Observe a Figura 20. Como vantagem, esse efeito apre-
senta uma relao linear Presso x Voltagem produzida e ideal para lo-
cais de freqentes variaes de presso. Sua principal desvantagem o
fato de, em condies estticas, apresentar reduo gradativa de poten-
cial, alm de ser sensvel variao de temperatura.
FIGURA 18 TIRA EXTENSIOMTRICA
FIGURA 19 TIRA EXTENSIOMTRICA
FIGURA 20 EFEITO PIEZOELTRICO
FIOSOLIDARIO
BASE
L X NMERODE VOLTAS
LMINA DE BASE
FIO SOLIDRIO BASE
PONTO DEAPLICAO DA FORA
LMINA DEBASE
(FLXVEL)
F
PRESSO
CRISTAL
LQUIDO DEENCHIMENTO
DIAFRAGMA
AMPLIFICADOR
Tome NotaTome Nota
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objetivo de se medirem e controlarem as diversas variveis fsicas em
processos industriais obter produtos de alta qualidade, com melhores
condies de rendimento e segurana, a custos compatveis com as neces-
sidades do mercado consumidor.
Nos diversos segmentos de mercado, seja qumico, petroqumico, side-
rrgico, cermico, farmacutico, vidreiro, alimentcio, papel e celulose,
hidreltrico, nuclear entre outros, a monitorao da varivel temperatura
fundamental para a obteno do produto final especfico.
ConceitoTermometria significa medio de temperatura. Eventualmente, alguns
termos so utilizados com o mesmo significado, porm, baseando-se na
etimologia das palavras, podemos definir:
Unidade 4
Mediode temperatura
Mediode temperatura
OO
Medio dealtas temperaturas,
na faixa onde osefeitos de radiao
trmica passama se manifestar
CRIOMETRIA TERMOMETRIA
Medio debaixas temperaturas,
ou seja, aquelasprximas aozero absoluto
de temperatura
Termo maisabrangente queincluiria tanto apirometria como
a criometria,que seriam casos
particulares demedio
PIROMETRIA
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Temperatura e calorTodas as substncias so constitudas de pequenas partculas, molculas
que se encontram em contnuo movimento. Quanto mais rpido o movi-
mento das molculas, mais quente se apresenta o corpo, e quanto mais
lento, mais frio. Ento define-se temperatura como o grau de agitao tr-
mica das molculas. Na prtica a temperatura representada em uma es-
cala numrica, onde quanto maior o seu valor, maior a energia cintica
mdia dos tomos do corpo em questo. Outros conceitos que se confun-
dem s vezes com o de temperatura so o de energia trmica e o de calor.
A energia trmica de um corpo osomatrio das energias cinticas dos
seus tomos e, alm de dependerda temperatura, depende tambmda massa e do tipo de substncia
ENERGIA TRMICA
Calor energia em trnsitoou a forma de energia que
transferida atravs da fronteirade um sistema em virtude
da diferena de temperatura
CALOR
RADIAO CONVECOCONDUO
A conduo umprocesso pelo qualo calor flui de uma
regio de altatemperatura para outrade temperatura maisbaixa, dentro de ummeio slido, lquidoou gasoso ou entre
meios diferentes emcontato fsico direto
A radiao umprocesso pelo qual
o calor flui deum corpo de altatemperatura para
um de baixa,quando os mesmos
esto separadosno espao, ainda
que exista umvcuo entre eles
A conveco umprocesso de transportede energia pela ao
combinada da conduode calor, armazenamento
de energia emovimento da mistura
At o final do sculo XVI, quando foi desenvolvido o primeiro disposi-
tivo para avaliar temperatura, os sentidos do nosso corpo foram os nicos
elementos de que dispunham os homens para dizer se um certo corpo es-
tava mais quente ou frio do que outro, apesar da inadequao destes sen-
tidos do ponto de vista cientfico.
A literatura geralmente reconhece trs meios distintos de transmisso
de calor: conduo, radiao e conveco.
ATEN0ATEN0A conveco maisimportante comomecanismo de
transferncia de energia(calor) entre umasuperfcie slida e
um lquidoou gs
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Escalas de temperaturaDesde o incio da termometria, os cientistas, pesquisadores e fabricantes
de termmetro sentiam a dificuldade para atribuir valores de forma pa-
dronizada temperatura por meio de escalas reproduzveis, como existia
na poca, para peso, distncia e tempo.
As escalas que ficaram consagradas pelo uso foram a Fahrenheit e a Cel-
sius. A escala Fahrenheit definida atualmente com o valor 32 no ponto de
fuso do gelo e 212 no ponto de ebulio da gua. O intervalo entre estes dois
pontos dividido em 180 partes iguais, e cada parte um grau Fahrenheit.
A escala Celsius definida atualmente como o valor zero no ponto de
fuso do gelo e 100 no ponto de ebulio da gua. O intervalo entre os dois
pontos est dividido em 100 partes iguais, e cada parte um grau Celsius.
A denominao grau centgrado utilizada anteriormente no lugar de
grau Celsius no mais recomendada, devendo ser evitado o seu uso.
Tanto a escala Celsius como a Fahrenheit so relativas, ou seja, os seus
valores numricos de referncia so totalmente arbitrrios.
Se abaixarmos a temperatura continuamente de uma substncia, atin-
gimos um ponto limite alm do qual impossvel ultrapassar, pela prpria
definio de temperatura. Este ponto, onde cessa praticamente todo mo-
vimento atmico, o zero absoluto de temperatura.
Atravs da extrapolao das leituras do termmetro a gs, pois os ga-
ses se liqefazem antes de atingir o zero absoluto, calculou-se a tempe-
ratura deste ponto na escala Celsius em -273,15C.
Existem escalas absolutas de temperatura, assim chamadas porque o
zero delas fixado no zero absoluto de temperatura.
Existem duas escalas absolutas atualmente em uso: a escala Kelvin e
a Rankine.
A escala Kelvin possui a mesma diviso da Celsius, isto , um grau
Kelvin igual a um grau Celsius, porm o seu zero se inicia no ponto
de temperatura mais baixa possvel, 273,15 graus abaixo do zero da
escala Celsius.
A escala Rankine possui obviamente o mesmo zero da escala Kelvin,
porm sua diviso idntica da escala Fahrenheit. A representao das
escalas absolutas anloga das escalas relativas:
Kelvin 400K (sem o smbolo de grau ). Rankine 785R
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FAHRENHEIT PARA KELVINKELVIN PARA FAHRENHEIT
K 273 = F 3295
Converso de escalas
A Tabela 3 compara as escalas de temperaturas existentes.
TABELA 3 COMPARAO DE ESCALAS
Desta comparao podemos retirar algumas relaes bsicas entre as escalas:
ESCALAS DETEMPERATURA
PONTO DEEBULIO DA GUA
PONTO DEFUSO DA GUA
ZEROABSOLUTO
ESCALAS ABOLUTAS
Rankine
Kelvin
R
K
671,67R
373,15K
491,67R
273,15K
0
0
ESCALAS RELATIVAS
Celsius
Fahrenheit
C
F
100C
212F
0C
32F
-273,15C
-456,67F
RELAO ENTRE AS ESCALAS
FAHRENHEIT PARA CELSIUSCELSIUS PARA FAHRENHEIT
F C
C F
EXEMPLO
O ponto de ebulio do oxignio 182,86C.Exprimir esta temperatura em graus Kelvin e graus Fahrenheit:
Graus Celsius para graus Kelvin
Graus Celsius para graus Fahrenheit
C = F 325 9
F K
K F
CELSIUS PARA KELVINF K C = F 32 = K 27359
C = K 2735
182,86 = F 32 = 297,14F5 9
K = 273 + (182,86) = 90,14K
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Normas
Com o desenvolvimento tecnolgico diferente em diversos pases, criou-
se uma srie de normas e padronizaes, cada uma atendendo uma dada
regio. As mais importantes so:
NORMAS E PADRONIZAO
Medidores de temperatura pordilatao/expanso
Termmetro dilatao de lquido
Os termmetros dilatao de lquidos baseiam-se na lei de expanso
volumtrica de um lquido com a temperatura, dentro de um recipien-
te fechado.
Os tipos podem ser de vidro transparente ou de recipiente metlico. Va-
riar conforme sua construo:
TERMMETROS DILATAO DE LQUIDO EM RECIPIENTE DE VIDRO constitudo de um reservatrio, cujo tamanho depende da sensibilida-
de desejada, soldada a um tubo capilar de seo, mais uniforme possvel,
fechado na parte superior.
O reservatrio e parte do capilar so preenchidos por um lquido. Na
parte superior do capilar existe um alargamento que protege o termme-
tro no caso de a temperatura ultrapassar seu limite mximo.
Aps a calibrao, a parede do tubo capilar graduada em graus ou
fraes deste. A medio de temperatura se faz pela leitura da escala no
ponto em que se tem o topo da coluna lquida.
Os lquidos mais usados so: mercrio, tolueno, lcool e acetona.
Nos termmetros industriais, o bulbo de vidro protegido por um poo
metlico, e o tubo capilar, por um invlucro metlico. A Tabela 4 apresenta
o ponto de solidificao e de ebulio desses lquidos, assim como as suas
faixas de uso.
AMERICANA
ANSI
ALEM
DIN
JAPONESA
JIS
INGLESA
BS
ITALIANA
UNI
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Mercrio
LQUIDO
No termmetro de mercrio, pode-se elevar o limite mximo at 550C,
injetando-se gs inerte sob presso, para evitar a vaporizao do mercrio.
Por ser frgil, impossvel registrar sua indicao ou transmiti-la a dis-
tncia. O uso deste termmetro mais comum em laboratrios ou em in-
dstrias, com a utilizao de uma proteo metlica. A Figura 21 mostra
alguns desses termmetros.
TABELA 4 PONTO DE SOLIDIFICAO, DE EBULIO E FAIXA DE USO
PONTO DESOLIDIFICAO (OC)
PONTO DEEBULIO (OC)
FAIXADE USO (OC)
-39 +357 -38 a 550
lcool etlico -115 +78 -100 a 70
Tolueno -92 +110 -80 a 100
FIGURA 21 TERMMETROS DILATAO
De lquido em recipiente de vidro
TERMMETRO DILATAO DE LQUIDO EM RECIPIENTE METLICONeste termmetro, o lquido preenche todo o recipiente e, sob o efeito de
um aumento de temperatura, se dilata, deformando um elemento exten-
svel (sensor volumtrico), como se observa na Figura 22.
40
60
80
100
120
140
160
180
200
220
240
0
-30
-20
-10
0 10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0 10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
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FIGURA 22 TERMMETRO DILATAO
De lquidoem recipientemetlico
Caractersticas dos elementos bsicos deste termmetro:
Suas dimenses variam de acor-
do com o tipo de lquido e prin-
cipalmente com a sensibilidade
desejada. A Tabela 5 mostra os
lquidos mais usados e sua faixa
de utilizao.
Suas dimenses so variveis, devendo o dimetro interno ser o menor
possvel, a fim de evitar a influncia da temperatura ambiente, e no ofe-
recer resistncia passagem do lquido em expanso.
O elemento usado o tubo de Bourdon. Normalmente so aplicados nas
indstrias em geral, para indicao e registro, pois permitem leituras re-
BULBO
Mercrio
LQUIDO
TABELA 5 UTILIZAO DOS LQUIDOS
FAIXA DE UTILIZAO (OC)
35 a +550
Xileno 40 a +400
Tolueno 80 a +100
lcool 50 a +150
CAPILARCAPILARCAPILARCAPILARCAPILAR
ELEMENTO DE MEDIO
PONTEIRO
SENSOR VOLUMTRICO
BRAO DE LIGAO
SETOR DENTADO
LQUIDO (MERCRIO, LCOOL ETLICO)
CAPILAR
BULBO
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motas e so os mais precisos dos sistemas mecnicos de medio de tem-
peratura. Porm, no so recomendveis para controle devido ao fato de
seu tempo de resposta ser relativamente grande (mesmo usando fluido tro-
cador de calor entre bulbo e poo de proteo para diminuir este atraso,
conforme Figura 23). O poo de proteo permite manuteno do term-
metro com o processo em operao.
Recomenda-se no dobrar o capilar com curvatura acentuada para que
no se formem restries que prejudicariam o movimento do lquido em
seu interior, causando problemas de medio.
Termmetros presso de gs
Princpio de funcionamento
Fisicamente idntico ao termme-
tro de dilatao de lquido, consta
de um bulbo, elemento de medi-
o e capilar de ligao entre es-
tes dois elementos.
O volume do conjunto cons-
tante e preenchido com um gs a
alta presso. Com a variao da
temperatura, o gs varia sua pres-
so, conforme aproximadamente a
lei dos gases perfeitos, com o ele-
mento de medio operando como
medidor de presso. Observa-se que as variaes de presso so linear-
mente dependentes da temperatura, sendo o volume constante.
Termmetros dilatao de slidos (termmetros bimetlicos)
Princpio de funcionamento
Baseia-se no fenmeno da dilatao linear dos metais com a temperatura.
Caractersticas de construo
O termmetro bimetlico consiste em duas lminas de metais com coefici-
entes de dilatao diferentes sobrepostas, formando uma s pea. Varian-
do-se a temperatura do conjunto, observa-se um encurvamento que pro-
FIGURA 23 TERMMETRO PRESSO DE GS
CAPILAR
BOURDON
GS
BULBO
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FIGURA 25 TERMOPAR
porcional temperatura. Na prtica a l-
mina bimetlica enrolada em forma de
espiral ou hlice, como mostra a Figura 24,
o que aumenta bastante a sensibilidade.
O termmetro mais usado o de lmi-
na helicoidal, que consiste em um tubo
bom condutor de calor, no interior do qual
fixado um eixo. Este eixo, por sua vez,
recebe um ponteiro que se desloca sobre
uma escala.
A faixa de trabalho dos termmetros
bimetlicos vai aproximadamente de -50oC
a 800oC, sendo sua escala bastante linear.
Possui preciso na ordem de 1%.
Medio de temperatura com termopar
Um termopar consiste em dois condutores metlicos, de natureza distin-
ta, na forma de metais puros ou de ligas homogneas, conforme mostra a
Figura 25. Os fios so soldados em um extremo, ao qual se d o nome de
junta quente ou junta de medio. A outra extremidade dos fios levada
ao instrumento de medio de FEM (fora eletromotriz), fechando um cir-
cuito eltrico por onde flui a corrente. O ponto onde os fios que formam o
termopar se conectam ao instrumento de medio chamado de junta fria
ou de referncia.
O aquecimento da jun-
o de dois metais gera
o aparecimento de uma
FEM. Este princpio, co-
nhecido por efeito See-
beck, propiciou a utiliza-
o de termopares para
a medio de tempera-
tura. Nas aplicaes pr-
ticas o termopar apresen-
ta-se normalmente con-
forme a Figura 25.
FIGURA 24 TERMMETRO BIMETLICO
PONTEIRO INDICADOR
CAIXA
CONEXO
EIXO
ELEMENTOBIMETLICO
HASTE
ESCALA
JUNTA DEMEDIDA TERMOPAR
BLOCO DE LIGAO
CABO DEEXTENSO
JUNTA DEREFERNCIA
GRADIENTE DE TEMPERATURA
INSTRUMENTOINDICADOR OUCONTROLADOR
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Efeitos termoeltricos
Efeito termoeltrico de Seebeck
O fenmeno da termoeletricidade foi descoberto em 1821 por T. J. Seebeck,
quando ele notou que em um circuito fechado, formado por dois conduto-
res diferentes A e B, ocorre uma circulao de corrente enquanto existir
uma diferena de temperatura T entre as suas junes. Denominamos ajunta de medio de Tm, e a outra, junta de referncia de Tr.
A existncia de uma FEM trmica AB no circuito conhecida como efei-
to Seebeck. Quando a temperatura da junta de referncia mantida cons-
tante, verifica-se que a FEM trmica uma funo da temperatura Tm da
juno de teste.
Este fato permite utilizar um par termoeltrico como um termmetro,
conforme se observa na Figura 26.
O efeito Seebeck se produz pelo fato de os eltrons livres de um metal
diferirem de um condutor para outro, dependendo da temperatura. Quan-
do dois condutores
diferentes so co-
nectados para for-
mar duas junes e
estas se mantm a
diferentes tempera-
turas, a difuso dos
eltrons nas jun-
es se produz a rit-
mos diferentes.
Efeito termoeltrico de Peltier
Em 1834, Peltier descobriu que, dado um par termoeltrico com ambas as
junes mesma temperatura, se, mediante uma bateria exterior, produz-
se uma corrente no termopar, as temperaturas das junes variam em uma
quantidade no inteiramente devida ao efeito Joule. Esta variao adicio-
nal de temperatura o efeito Peltier, que se produz tanto pela corrente pro-
porcionada por uma bateria exterior como pelo prprio par termoeltrico,
como est demonstrado na Figura 27. O coeficiente Peltier depende da
temperatura e dos metais que formam uma juno, sendo independente
FIGURA 26 EFEITO TERMOELTRICO DE SEEBECK
A (+)
Tm Tr
B ()
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da temperatura da
outra juno. O ca-
lor Peltier revers-
vel. Quando se inver-
te o sentido da cor-
rente, permanecen-
do constante o seu
valor, o calor Peltier
o mesmo, porm
em sentido oposto.
Leis termoeltricasFundamentados nos efeitos descritos anteriormente e nas leis termoel-
tricas, podemos compreender todos os fenmenos que ocorrem na medi-
da de temperatura com estes sensores.
Lei do circuito homogneo
A FEM termal, desenvolvida em um circuito termoeltrico de dois metais
diferentes, com suas junes s temperaturas T1 e T2, independente do
gradiente de temperatura e de sua distribuio ao longo dos fios. Em ou-
tras palavras, a FEM medida depende nica e exclusivamente da compo-
sio qumica dos dois metais e das temperaturas existentes nas junes.
Observe a Figura 28.
FIGURA 27 EFEITO TERMOELTRICO DE PELTIER
FIGURA 28 LEI DO CIRCUITO HOMOGNEO
A (+)
T T T + T
B ()
A (+)
T1
B ()
T2FEM = E
A (+)T3
B ()
T2FEM = E
T4
T1
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Um exemplo de aplicao prtica desta lei que podemos ter uma gran-
de variao de temperatura em um ponto qualquer, ao longo dos fios dos
termopares, que esta no influir na FEM produzida pela diferena de
temperatura entre as juntas. Portanto, pode-se fazer medidas de tempe-
raturas em pontos bem definidos com os termopares, pois o importante
a diferena de temperatura entre as juntas.
Lei dos metais intermedirios
A soma algbrica das FEM termais em um circuito composto de um n-
mero qualquer de metais diferentes zero, se todo o circuito tiver a mes-
ma temperatura. Deduz-se da que num circuito termoeltrico, composto
de dois metais diferentes, a FEM produzida no ser alterada ao inserir-
mos, em qualquer ponto do circuito, um metal genrico, desde que as
novas junes sejam mantidas a temperaturas iguais. Veja a Figura 29.
FIGURA 29 LEI DOS METAIS INTERMEDIRIOS
Onde conclui-se que:
Um exemplo de aplicao prtica desta lei a utilizao de contatos de lato
ou cobre, para interligao do termopar ao cabo de extenso no cabeote.
T3 = T4 E1 = E2T3 = T4 E1 = E2
A (+)
T1
B ()
T2FEM = E
A (+)
T3
B ()
T2FEM = E
T4
T1
A (+)
C
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Lei das temperaturas
intermedirias
A FEM produzida em
um circuito termoeltri-
co de dois metais ho-
mogneos e diferentes
entre si, com as suas
junes s temperatu-
ras T1 e T3 respecti-
vamente, a soma al-
gbrica da FEM deste
circuito, com as junes
s temperaturas T1 e
T2 e a FEM deste mes-
mo circuito com as jun-
es s temperaturas
T2 e T3. Um exemplo
prtico da aplicao
desta lei a compensao ou correo da temperatura ambiente pelo ins-
trumento receptor de milivoltagem.
Correlao da FEM em funo da temperaturaVisto que a FEM gerada em um termopar depende da composio qumi-
ca dos condutores e da diferena de temperatura entre as juntas, isto , a
cada grau de variao de temperatura podemos observar uma variao da
FEM gerada pelo termopar, podemos, portanto, construir um grfico, de
correlao entre a temperatura e a FEM (Figura 31). Por uma questo pr-
tica, padronizou- se o levantamento destas curvas com a junta de refern-
cia temperatura de 0C.
Esses grficos foram padronizados por diversas normas internacionais
e levantados de acordo com a Escala Prtica Internacional de Temperatu-
ra de 1968 (IPTS-68), recentemente atualizada pela ITS-90, para os termo-
pares mais utilizados.
A partir deles podemos construir outros grficos, relacionando a mili-
voltagem gerada em funo da temperatura, para os termopares, segun-
do a norma ANSI, com a junta de referncia a 0C.
FIGURA 30 LEI DAS TEMPERATURAS INTERMEDIRIAS
538C 38C 24C
A
B
E1
A
B
E2
A
B
E3
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Tipos e caractersticas dos termoparesExistem vrias combinaes de dois metais condutores operando como ter-
mopares. As combinaes de fios devem possuir uma relao razoavel-
mente linear entre temperatura e FEM, assim como desenvolver uma FEM
por grau de mudana de temperatura que seja detectvel pelos equipa-
mentos normais de medio. Foram desenvolvidas diversas combinaes
de pares de ligas metlicas, desde os mais corriqueiros, de uso industrial,
at os mais sofisticados, para uso especial ou restritos a laboratrios. Po-
demos dividir os termopares em grupos bsicos e nobres.
Termopares bsicos
So assim chamados os termopares de maior uso industrial, em que os fios
so de custo relativamente baixo e sua aplicao admite um limite de
erro maior.
Nomenclaturas
T Adotado pela Norma ANSI
CC Adotado pela Norma JIS
Cu-Co Cobre-Constantan
FIGURA 31 CORRELAO ENTRE TEMPERATURA E FEM
TIPO T
mV
70
60
50
40
30
20
10
600 800 1.000 1.200 1.400 1.600 1.800400200
T(C)
E
J
T
K
N
RSB
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Liga
(+) Cobre 99,9%
() Constantan
So as ligas de Cu-Ni compreendidas no intervalo entre Cu 50% e Cu 65%
Ni 35%. A composio mais utilizada para este tipo de termopar de Cu
58% e Ni 42%.
Caractersticas
Faixa de utilizao: 200C a 370C
FEM produzida: 5,603mV a 19,027mV
Aplicaes
Criometria (baixas temperaturas)
Indstrias de refrigerao
Pesquisas agronmicas e ambientais
Qumica
Petroqumica
Nomenclaturas
J Adotada pela Norma ANSI
IC Adotada pela Norma JIS
Fe-Co Ferro-Constantan
Liga
(+) Ferro 99,5%
() Constantan Cu 58% e Ni 42%
Normalmente se produz o ferro a partir de sua caracterstica, casando-se
o constantan adequado.
Caractersticas
Faixa de utilizao: 40C a 760C
FEM produzida: 1,960mV a 42,922mV
Aplicaes
Centrais de energia
TIPO J
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TIPO E
Metalrgica
Qumica
Petroqumica
Indstrias em geral
Nomenclatura
E Adotada pela Norma ANSI
CE Adotada pela Norma JIS
NiCr-Co
Liga
(+) Chromel Ni 90% e Cr 10%
() Constantan Cu 58% e Ni 42%
Caractersticas
Faixa de utilizao: 200C a 870C
FEM produzida: 8,824mV a 66,473mV
Aplicaes
Qumica
Petroqumica
Nomenclaturas
K Adotada pela Norma ANSI
CA Adotada pela Norma JIS
Liga
(+) Chromel Ni 90% e Cr 10%
() Alumel Ni 95,4%, Mn 1,8%, Si 1,6%, Al 1,2%
Caractersticas
Faixa de utilizao: 200C a 1.260C
FEM produzida: 5,891mV a 50,99mV
TIPO K
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Aplicaes
Metalrgicas
Siderrgicas
Fundio
Usina de cimento e cal
Vidros
Cermica
Indstrias em geral
Termopares nobres
Aqueles cujos pares so constitudos de platina. Embora possuam custo
elevado e exijam instrumentos receptores de alta sensibilidade, devido
baixa potncia termoeltrica, apresentam uma altssima preciso, dada a
homogeneidade e pureza dos fios dos termopares.
Nomenclaturas
S Adotada pela Norma ANSI
Pt Rh 10% Pt
Liga
(+) Platina 90%, Rhodio 10%
() Platina 100%
Caractersticas
Faixa de utilizao: 0C a 1.600C
FEM produzida: 0mV a 16,771mV
Aplicaes
Siderrgica
Fundio
Metalrgica
Usina de cimento
Cermica
Vidro
Pesquisa cientfica
TIPO S
ATENO
utilizado em sensores descartveisna faixa de 1.200 a 1.768C,
para medio de metais lquidosem siderrgicas e fundies
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Nomenclaturas
R Adotada pela Norma ANSI
PtRh 13% Pt
Liga
(+) Platina 87%, Rhodio 13%
() Platina 100%
Caractersticas
Faixa de utilizao: 0C a 1.600C
FEM produzida: 0mV a 18,842mV
Aplicaes
As mesmas do tipo S
Siderrgica, Fundio, Metalrgica,
Usina de cimento, Cermica,
Vidro e Pesquisa cientfica
Nomenclaturas
B Adotada pela Norma ANSI
PtRh 30% PtRh 6%
Liga
(+) Platina 70%, Rhodio 30%
() Platina 94%, Rhodio 6%
Caractersticas
Faixa de utilizao: 600 a 1.700C
FEM produzida: 1,791mV a 12,426mV
Aplicaes
Vidro
Siderrgica
Alta temperatura em geral
TIPO R
TIPO B
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Correo da junta de refernciaOs grficos existentes da FEM gerada em funo da temperatura para os
termopares tm fixado a junta de referncia a 0C (ponto de solidificao
da gua). Porm, nas aplicaes prticas dos termopares a junta de refern-
cia considerada nos terminais do instrumento receptor, encontrando-se
temperatura ambiente, que normalmente diferente de 0C e varivel com
o tempo. Isso torna necessrio que se faa uma correo da junta de refe-
rncia, podendo ela ser automtica ou manual. Os instrumentos utilizados
para medio de temperatura com termopares costumam fazer a correo
da junta de referncia automaticamente, sendo um dos mtodos adotados
a medio da temperatura nos terminais do instrumento, atravs de cir-
cuito eletrnico. Este circuito adiciona a milivoltagem que chega aos ter-
minais, uma milivoltagem correspondente diferena de temperatura de
0C temperatura ambiente, conforme apresentado na Figura 32.
TABELA 6 IDENTIFICAO DE TERMOPARES
TERMOPARTIPO
EXTENSOOU
COMPENSA-O TIPO
MATERIAL DOSCONDUTORES
COLORAO DA ISOLAO
FIGURA 32 CORREO DA JUNTA DE REFERNCIA
A (+)
T2
B ()
E1 = 19,68
TIPO K
B ()
0CE2 = 0,9624C
A (+)
TX
JX
EX
KX
WX
SX
BX
NX
Cobre
Ferro
Chromel
Chromel
Ferro
Cobre
Cobre
Nicrosil
Constantan
Constantan
Constantan
Alumel
Cupronel
Cu/Ni
Cobre
Nisil
Azul
Preta
Roxa
Amarela
Branca
Verde
Cinza
Laranja
Azul
Branca
Roxa
Amarela
Verde
Preta
Cinza
Laranja
Vermelha
Vermelha
Vermelha
Vermelha
Vermelha
Vermelha
Vermelha
Vermelha
Marrom
Azul
Verde
Verde
Branca
Vermelha
Vermelha
Vermelha
Vermelha
Vermelha
Marrom
Azul
Verde
Verde
Branca
Marrom
Preto
Violeta
Verde
Laranja
Rosa
Marrom
Preto
Violeta
Verde
Laranja
Rosa
Branca
Branca
Branca
Branca
Branca
Branca
NORMA AMERICANA ANSIMC 96.1 1982
NORMA ALEM DIN43710-4 IEC 584-3
POSITIVO NEGATIVO CAPA EXTERNA POSITIVO NEGATIVO CAPA EXTERNA POSITIVO NEGATIVO CAPA EXTERNA POSITIVO NEGATIVO
T
J
E
K
K
S,R
B
N
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importante no esquecer que o termopar mede realmente a diferen-
a entre as temperaturas das junes. Ento para medirmos a temperatu-
ra do ponto desejado, precisamos manter a temperatura da juno de re-
ferncia invarivel. Observe a Figura 33.
FEM = JM JR
FEM = 2,25 1,22
FEM = 1,03mV 25C
Esta temperatura obtida pelo clculo est errada, pois o valor correto
que o meu termmetro tem que medir de 50C.
FEM = JM JR
FEM = 2,25 1,22
FEM = 1,03mV + mV correspondente temperatura ambiente para fazer
a compensao automtica, portanto:
FEM= mV JM mV JR + mV CA (Compensao Automtica)
FEM = 2,25 1,22 + 1,22
FEM = 2,25mV 50C
A leitura agora est correta, pois 2,25mV correspondem a 50C, que
a temperatura do processo.
Hoje em dia a maioria dos instrumentos faz a compensao da junta
de referncia automaticamente.
FIGURA 33 DIFERENA ENTRE AS TEMPERATURAS DAS JUNES
TI
+
25C
50C
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Medio de temperaturapor termorresistnciaOs mtodos de utilizao de resistncias para medio de temperatura
iniciaram-se por volta de 1835, com Faraday, porm s houve condies
de se elaborarem as mesmas para utilizao em processos industriais a
partir de 1925.
Esses sensores adquiriram espao nos processos industriais por suas
condies de alta estabilidade mecnica e trmica, resistncia contami-
nao, baixo ndice de desvio pelo envelhecimento e tempo de uso.
Devido a estas caractersticas, tal sensor padro internacional para a
medio de temperaturas na faixa de 270C a 660C em seu modelo de
laboratrio.
Princpio de funcionamento
Os bulbos de resistncia (veja a Figura 34) so sensores que se baseiam
no princpio de variao da resistncia em funo da temperatura. Os ma-
teriais mais utilizados para a fabricao destes tipos de sensores so a pla-
tina, o cobre ou o nquel, metais com caractersticas de:
Alta resistividade, permitindo assim uma melhor sensibilidade do sensor
Alto coeficiente de variao de resistncia com a temperatura
Rigidez e ductilidade para ser transformado em fios finos
FIGURA 34 BULBOS DE RESISTNCIA
ISOLADOR CONDUTORESISOLAOMINERAL
BAINHA BULBO DE RESISTNCIA
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Vantagens e desvantagens dessa medio
Vantagens
Possui maior preciso dentro da faixa de utilizao do que outros tipos
de sensores
Com ligao adequada, no existe limitao para distncia de operao
Dispensa utilizao de fiao especial para ligao
Se adequadamente protegido, permite utilizao em qualquer ambiente
Tem boas caractersticas de reprodutibilidade
Em alguns casos, substitui o termopar com grande vantagem
Desvantagens
mais caro do que os sensores utilizados nessa mesma faixa
Deteriora-se com mais facilidade, caso haja excesso na sua tempera-
tura mxima de utilizao
Temperatura mxima de utilizao de 630C
necessrio que todo o corpo do bulbo esteja com a temperatura equi-
librada para fazer a indicao corretamente
Monitoramento e controle de processos
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Medio de nvelMedio de nvel
vel a altura do contedo, que pode ser slido ou lquido, de um re-
servatrio. Trata-se de uma das principais variveis utilizadas em controle
de processos contnuos, pois atravs da medio de nvel torna-se possvel:
Unidade 4
Avaliar o volume estocado demateriais em tanques de armazenamento
Realizar o balano de materiais deprocessos contnuos onde existamvolumes lquidos ou slidos de acumulaotemporria, reaes, mistura etc.
Manter segurana e controle de algunsprocessos onde o nvel do produto nopode ultrapassar determinados limites
Mtodos de medio de nvel de lquidoOs trs tipos bsicos de medio de nvel so o direto, o indireto e o des-
contnuo.
Medio de nvel direta
a medio para a qual tomamos como referncia a posio do plano
superior da substncia medida. Neste tipo de medio podemos utilizar
rguas ou gabaritos, visores de nvel, bia ou flutuador.
NN
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RGUA OU GABARITOConsiste em uma rgua graduada que
tem um comprimento conveniente para
ser introduzida no reservatrio a ser me-
dido. Observe a Figura 35.
A determinao do nvel se efetuar
atravs da leitura direta do comprimen-
to molhado na rgua pelo lquido.
VISORES DE NVELEste medidor usa o princpio dos vasos
comunicantes. O nvel observado por um
visor de vidro especial, podendo haver uma escala graduada acompanhan-
do o visor. So simples, baratos, precisos e de indicao direta. Esta medio
feita em tanques abertos e tanques fechados, como os da Figura 36.
Nessa medio pode-se usar vidro reflex, para produtos escuros sem
interfaces, ou vidro transparente, para produtos claros e sua interface.
FIGURA 35 RGUA
FIGURA 36 TANQUES PARA MEDIO
600
20
400
10
300
0
VISORTRANSPARENTE
VISOR REFLEX PARAFUSO TIPO U
CORPO
JUNTA DE VEDAO
VIDROJUNTA ALMOFADA
ESPELHO
ESPELHO
VIDRO
CORPO
JUNTA DE VEDAO
PORCA
Corte dos visores de vidroplano tipo reflex e transparente
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TO
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BIA OU FLUTUADORConsiste numa bia presa a
um cabo que tem sua extre-
midade ligada a um contra-
peso. No contrapeso est
fixo um ponteiro que indi-
car diretamente o nvel
em uma escala. Esta medi-
o normalmente encon-
trada em tanques abertos
(Figura 37).
Medio de nvel indireta
Neste tipo de medio o nvel medido indiretamente em funo de gran-
dezas fsicas como: presso, empuxo, radiao e propriedades eltricas.
MEDIO DE NVEL POR PRESSO HIDROSTTICA (PRESSO DIFERENCIAL)Neste tipo de medio usamos a presso exercida pela altura da coluna
lquida, para medirmos indiretamente o nvel, como mostra a seguir o
Teorema de Stevin:
Essa tcnica permite que a
medio seja feita indepen-
dente do formato do tanque,
seja ele aberto, seja pressu-
rizado.
Neste tipo de medio,
utilizamos um transmissor
de presso diferencial cuja
cpsula sensora dividida
em duas cmaras: a de alta
(H) e a de baixa presso (L).
FIGURA 38 MEDIO DE NVEL INDIRETA
FIGURA 37 BIA OU FLUTUADOR
P = h. P = Presso em mm ou polegadas de coluna lquida
h = Nvel em mm ou em polegadas
= densidade relativa do lquido na temperatura ambiente
CORRENTE,CABO OUTRENA
BIA
ESCALA
CONTRAPESO
INDICADOR DEPRESSO (P)
DENSIDADE RELATIVA DO LQUIDONA TEMPERATURA AMBIENTE ()
NVEL (h)
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Este transmissor de nvel mede a presso diferencial, subtraindo-se a
presso da cmara alta (H) da cmara baixa (L).
MEDIO DE NVEL POR PRESSO DIFERENCIAL EM TANQUES ABERTOS
Supresso de zero
Para maior facilidade de ma-
nuteno e acesso ao instru-
mento, muitas vezes o trans-
missor instalado abaixo do
tanque. Outras vezes a fal-
ta de uma plataforma de fi-
xao em torno de um tan-
que elevado resulta na ins-
talao de um instrumento
em um plano situado em n-
vel inferior tomada de alta
presso. Em ambos os casos, uma coluna lquida se formar com a altura
do lquido dentro da tomada de impulso. Se o problema no for contorna-
do, o transmissor indicar um nvel superior ao real. Observe a Figura 39.
MEDIO DE NVEL POR PRESSO DIFERENCIALEM TANQUES PRESSURIZADOS
Para medio em tanques pressurizados, a tubulao de impulso da par-
te de baixo do tanque conectada cmara de alta presso do transmis-
sor de nvel. A presso atuante na cmara de alta a soma da presso
exercida sob a superfcie do lquido e a presso exercida pela coluna de
lquido no fundo do reservatrio. A cmara de baixa presso do transmis-
sor de nvel conectada na tubulao de impulso da parte superior do
tanque, onde mede somente a presso exercida sob a superfcie do lqui-
do. Veja a Figura 40, na pgina ao lado.
FIGURA 39 SUPRESSO DE ZERO
P = PH PL
P = Diferencial de presso
PH = Presso na cmara de alta
PL = Presso na cmara de baixa
H L
NVEL (h)
ALTURA DO TANQUE
SUPRESSO DE ZERO
Atm
H L
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Selagem das
tomadas de impulso
Quando o fluido do proces-
so possuir alta viscosidade,
ou quando o fluido se con-
densar nas tubulaes de
impulso, ou ainda no caso de
o fludo ser corrosivo, deve-
mos utilizar um sistema de
selagem nas tubulaes de
impulso, das cmaras de bai-
xa e alta presso do transmis-
sor de nvel. Selam-se ento ambas as tubulaes de impulso, bem como
as cmaras do instrumento. O lquido normalmente utilizado para selagem
das tomadas de impulso a glicerina ou o silicone lquido, devido sua
alta densidade.
Elevao de zero
Na Figura 41, apresenta-se
um sistema de medio de
nvel com selagem, no qual
deve ser feita a elevao, que
consiste em se anular a pres-
so da coluna lquida na tu-
bulao de impulso da c-
mara de baixa presso do
transmissor de nvel.
MEDIO DE NVEL COM BORBULHADORCom o sistema de borbulhador (Figura 42) podemos detectar o nvel de
lquidos viscosos, corrosivos, bem como de quaisquer lquidos a distncia.
Neste sistema necessitamos de um suprimento de ar ou gs e uma pres-
so ligeiramente superior mxima presso hidrosttica exercida pelo l-
quido. Este valor em geral ajustado para aproximadamente 20% a mais
que a mxima presso hidrosttica exercida pelo lquido. O sistema bor-
bulhador engloba uma vlvula agulha, um recipiente com lquido, no qual
FIGURA 40 MEDIO EM TANQUES PRESSURIZADOS
FIGURA 41 MEDIO DE NVEL COM SELAGEM
H L
ALTURA MXIMA
d
H L
ALTURA MXIMA
d
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o ar ou gs passar, e um indicador de presso. Com o nvel no mximo,
ajustamos a vazo de ar ou gs at que se observe a formao de bolhas
em pequenas quantidades. Um tubo levar esta vazo de ar ou gs at o
fundo do vaso que queremos medir o nvel. Teremos ento um borbulha-
mento bem sensvel de ar ou gs no lquido que ter seu nvel medido. Na
tubulao pela qual fluir o ar ou gs, instalamos um indicador de presso
que indicar um valor equivalente presso, devido ao peso da coluna l-
quida. Nota-se que teremos condies de instalar o medidor a distncia.
FIGURA 42 SISTEMA DE BORBU