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Técnico e Analista do Seguro Social I N S S “Este trabalho fora atualizado até o Decreto 7.237/2010 e 7.126/2010 e tem por meta ajudá-lo na aprovação dos sobreditos concursos. Objetivamos não ser prolixo ou conciso a ponto de inviabilizar o seu estudo e aprovação. Mas também reforçamos que aula e apostila são complementos indissociáveis.” “E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência; e a paciência a experiência; e a experiência, a esperança. E a esperança não traz confusão...” Romanos 5: 3 ao 5. Profº Marcelo Rodrigues 1

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Tcnico e Analista do Seguro Social I N S SEste trabalho fora atualizado at o Decreto 7.237/2010 e 7.126/2010 e tem por meta ajud!lo "a apro#a$%o dos sobreditos co"cursos. &bjeti#amos "%o ser proli'o ou co"ciso a po"to de i"#iabilizar o seu estudo e apro#a$%o. (as tambm refor$amos )ue aula e apostila s%o compleme"tos i"dissoci#eis.*E "%o some"te isto+ mas tambm "os ,loriamos "as tribula$-es+ sabe"do )ue a tribula$%o produz a paci."cia/ e a paci."cia a e'peri."cia/ e a e'peri."cia+ a espera"$a. E a espera"$a "%o traz co"fus%o...* Romanos 5: 3 ao 5.Prof Marcelo Rodrigues1Tcnico e Analista do Seguro Social1 Seguridade Social. 1.1 Origem e evoluo legislativa no Brasil e mundo. 1.2 Conceituao. 1.3 Organizao e princpios constitucionais. 2egislao!revidenci"ria. 2.1Conte#do$ %ontes$ autonomia. 2.3&plicaodas normas previdenci"rias. 2.3.1 'ig(ncia$ )ierar*uia$ interpretaoe integrao.+egime ,eral de !revid(ncia Social$ -os +egimes da !revid(ncia Social .+!!S/. 3. -as presta0es em geral. 3.1 Segurados o1rigat2rios e o %acultativo$ 3.2 3iliao e inscrio$ do recon)ecimento da %iliao. 3.3 Conceito$ caractersticas e a1rang(ncia4 empregado$ empregadodom5stico$ contri1uinteindividual$ tra1al)adoravulsoeseguradoespecial. 3.6 Segurado %acultativo4 conceito$ caractersticas$ %iliao e inscrio. 3.7 8ra1al)adores e9cludos do +egime ,eral. 6 :mpresa e empregador dom5stico4 conceito previdenci"rio.7 3inanciamento da Seguridade Social. 7.1 +eceitas da ;nio. 7.2 +eceitas das contri1ui0es sociais4 dos segurados$ das empresas$ do empregador dom5stico$ do produtor rural$ do clu1e de %ute1ol pro%issional$ so1re a receita de concursos de progn2sticos$ receitas de outras %ontes. 7.3 Sal"rioecreto ;egislati)o n C9@2 de 2CU:1U1A23# no .ual se autori6ou a institui*+o de %ai1as de aposentadorias e pens7es organi6adas por empresasI 5omarcopol!tico5Hparamaioriaummarcoefeti)odoin!cioda Pre)idnciaSocialnorasilI# umdi)isorde ,guas entre um sistema meramente e1perimentale retal/ado e um regime legal e minimamente organi6ado# lem"rando .ue ainda era restrito ao grupo dos empregados ferro)i,rios# e .ue n+o foi o efeti)o in!cio da Seguridade no pa!s Hlem"re3se .ue Seguridade 5 termo mais amplo .ue pre)idnciaI. Repetimos# 5 apenas marco /ist&rico# pois /ou)e outrasa*7essecurit,riasmaisantigasN detodomodo# osconcursostmaceitadoestemomento como o marco da Pre)idncia Social. Brisamos .ue dia 2C de Kaneiro 5 o dia da Pre)idncia Social ou >ia dos Aposentados. E"ser)o ainda# .ue as cai1as as .uais c/egaram a mais de 1@: transformaram3se# nos anos 3:eC:# nos . Perce"a .ue o grupo de 55 anos do in!cio estar, "em diminu!do aos @: anos# da! a possi"ilidade de se pagar mel/or a este -ltimo grupo. Eutro aspecto 5 a classifica*+o em fun*+o do regime de financiamento# podendo ser capitali6ado Hfu"dedI ou de reparti*+o Hu"fu"ded# tam"5m c/amado na literatura de paL!as!Lou!,o> ou# ainda# o misto.Ecorre .ue# em um sistema de reparti*+o as presta*7es dos "enefici,rios s+o e1clusi)amente financiadas pelas contri"ui*7es dos tra"al/adores atuais# ou seKa# a gera*+o Ko)emQ paga contri"ui*7es .ue custeiam os "enef!cios da gera*+o )el/aQ. 2m um sistema de capitali6a*+o# os "enef!cios s+o financiados pelo retorno do fundo de pens+o pre)iamente acumulado. Ainda se )islum"ra um sistema misto com caracter!sticas de um e de outro modelo.Eutra interessante classifica*+o teria por o"Keto ser um sistema atuarialmente Kusto ouinKusto. DmsistemaKustotemcausalidadeperfeitaentrecontri"ui*+oe"enef!cioparacada indi)!duo. 2le se "asta a si mesmo# dispensando inferncia financeira al/eia ao regime. $ranscre)emos uma "oa li*+o. (aioresreparti$-esderiscosle#am,eralme"teamaioresdistor$-es"omercadode trabalho e "o capital+ e pote"cialme"te a possibilidades de dese)uil9brios fiscais ou fortes=e i"desej#eis> tra"sfer."cias i"ter,eracio"ais. 2istemas atuarialme"te mais justostra"sferemoriscodoEstado=e+ porco"se,ui"te+ dasociedadecomoumtodo>parao apose"tado e s%o me"os redistributi#os. &u seja+ o #elho dilema e"tre efici."cia e redistribui$%o =de re"da e de riscos> est mais prese"te do )ue "u"ca )ua"do o assu"to pre#id."cia.1omo diz o #elho ad,io popular america"o+ there ai"Mt "o such thi", as a free lu"ch* ="%o e'iste almo$o ,rtis*>.12A Kusti*a de um sistema atuarial deseKa .ue o sistema e.uili"re3se por ele mesmo# .ue se funde nas pr&prias reser)as para sua sustenta*+o# dispensando3se aKuda e1terna ao regime para a sa-de financeira. Se o rasil c/egasse a este ponto a Dni+o n+o mais faria aporte de recursos parao pagamentode"enef!ciosdepresta*+o continuada no uge$ compan)eiro .a/$ pais e %il)os menores de 21 .vinte e um/ anos ou inv"lidos$ desde *ue vivam so1 o mesmo teto do re*uerente.Art. 2:C. Asa*7esgo)ernamentaisna,readaAssistnciaSocial ser+oreali6adascom recursos door*amentodaSeguridade Social# pre)istos noart. 1A5# al5mdeoutras fontes# e organi6adas com "ase nas seguintes diretri6es:etodomodo# temogo)ernoreaKustadoos"enef!ciosapartir doi)ersas fontes propiciam maior seguran*a ao sistema# o .ual n+o estaria suKeito a grandes flutua*7es de arrecada*+o# em )irtude de algum pro"lema em contri"ui*+o espec!fica. Por este moti)o# .ual.uer proposta de unifica*+o das contri"ui*7es sociais em uma -nica# como se tem falado# 5 e)identemente inconstitucional.A alargada "ase tam"5m se Kustifica pelo princ!pio da solidariedade social HArt. 3# < e art. 1A5 caput da %RB de 1A@@I. E %espeUD( tem entendido tal norma como program,tica.g8rplice 3orma de CusteioE custeio tr!plice en)ol)e contri"ui*7es de tra"al/adores# das empresas e do pr&prio go)erno. %omo;em"raAlmansaPastor# .uandoo2stado5.ueminstitui os seguros sociais depara3secomaincapacidadecontri"uti)adostra"al/adores# sendoda! criadaacoti6a*+odas empresas.EPoderP-"licotam"5m de)edestinar parcelade suaarrecada*+otri"ut,ria.To c/amado financiamento indireto da seguridade Social Hart.1A5# caput+ %RBU@@I. (o .ue di6 respeito M Dni+o# ca"e a esta fi1ar recursos adicionais em seu or*amento Biscal# destinados a Pre)idncia Social# al5m das contri"ui*7es sociais K, pre)istas no or*amento da Seguridade Social# em )irtude de remunerar segurados )inculados ao R4PS. A fun*+o deste ente 5 supridora# ou seKa# co"rir, .uais.uer insuficincias de recursos.Falesalientar.uecomainclus+odacontri"ui*+odoimportadorna%onstitui*+o Bederal# ainda carecendo de regulamenta*+o# /, .uem entenda .ue agora estamos diante da .uarta fonte de financiamento. 2ntendemos .ue se trata de minoria# pois estaria o importador contido no conceito dee.uiparado a empresa e#no mais# sempre /ou)e outras fontes da seguridade Social# conforme )emos no art. 2? da lei @212 de 1AA1# como receitas de multas entre outras# isto tudo sem descaracteri6ar a did,tica classifica*+o. !r5a %$ 3Art. ?9. T des)inculado de &rg+o# fundo ou despesa# at5 31 de de6em"ro de 2:11# 2:XH)intepor centoI daarrecada*+odaDni+odeimpostos# contri"ui*7essociaisede inter)en*+o no dom!nio econ=mico# K, institu!dos ou .ue )ierem a serem criados at5 a referida data# seus adicionais e respecti)os acr5scimos legais:N:+COCIOS HA4D 2::2IA%onstitui*+odaRep-"lica determina.ue competeaopoder p-"lico# nos termos dalei# organi6ar aSeguridadeSocial# com"aseemdeterminados o"Keti)os# os .uais incluem:i uniformidade e e.ui)alncia dos "enef!cios e ser)i*os Ms popula*7es ur"anas e ruraisNi seleti)idade e distri"uti)idade na presta*+o dos "enef!cios e ser)i*osNi irreduti"ilidade do )alor dos "enef!ciosNi e.cidade na forma de participa*+o no custeioNi di)ersidade da "ase de financiamento.2m face dessas considera*7es# Kulgue os itens a seguir.132n.uantoa disposi*+oconstitucional .ue determina a irreduti"ilidade do)alor dos "enef!ciosligadosMSeguridade Social 5 norma de efic,cia plena# o dispositi)o .ue determina a di)ersidade da "ase de financiamento da Seguridade 5 uma norma program,tica.2?Tcnico e Analista do Seguro Social23 Apesar de a %onstitui*+o da Rep-"lica determinar como o"Keti)o da Seguridade Social a e.cidade na forma de participa*+o no custeio# o acesso M Sa-de 5 uni)ersal e de)e ser prestado tanto Ms pessoas .ue contri"uemcomo Ms .ue n+o contri"uempara a Seguridade# inclusi)e aos estrangeiros em tr0nsito no pa!s.3H8D2RA; 5Y 2::CI 8ulgue os itens seguintes# acerca dos princ!pios informati)os da Seguridade Social. E postulado da uni)ersalidade da co"ertura e do atendimento significa .ue o poder p-"lico de)e organi6ar a Seguridade Social de modo a garantir os "enef!cios respecti)os a todos os residentes no pa!s# o"ser)adas as peculiaridades e as especificidades .ue# nos termos da lei# possam Kustificar a concess+o de "enef!cios distintos a segurados ur"anos e rurais. E princ!pio da seleti)idade na presta*+o de ser)i*os e "enef!cios corresponde M no*+o de .ue compete ao legislador \ com "ase em crit5rios e.citati)os de solidariedade e Kusti*a Social e segundo aspossi"ilidades econ=mico3financeiras do sistema \ definir .uais "enef!cios ser+oconcedidosadeterminadosgruposdepessoas# emra6+odeespecificidades.ueas particulari6em. Apesar de seu sentido o"Keti)o# o princ!pio da irreduti"ilidade do )alor dos "enef!cios \ segundo o .ual o poder a.uisiti)o dos "enef!cios n+o pode ser onerado \ depende de lei ordin,ria para a sua concre*+o. d lu6dos princ!pios da isonomia e da e.cidade na forma de participa*+o do custeio das ati)idadesdaSeguridadeSocial# aolegislador n+o5permitidofi1ar# paraempresasou entidades aelas e.uiparadas# al!.uotas ou"ases dec,lculodiferenciadas emra6+oda ati)idade econ=mica desen)ol)ida.C HA4DUPB2Y32::CI 8ulgueAI EsistemadeSeguridadeSocial integraa*7esdospoderesp-"licosedasociedade# destinado a assegurar os direitos relati)os M Sa-de# M Pre)idncia Social e M Assistncia Social# esse sistema pre) .ue nen/um "enef!cio ou ser)i*o poder, ser criado# maKorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total# o .ue determina o seu car,ter contri"uti)o.I Auni)ersalidadedaco"erturaedoatendimentoimplica.ue.ual.uer pessoapode participar da prote*+o Social patrocinada pelo 2stado. 2m rela*+o M Pre)idncia Social# o car,ter contri"uti)orestringeessaa"rangnciaapenasM.ueles.uecontri"uemparaosistema. Poresse moti)o# foi criado o segurado facultati)o# com )ista a atender ao mandamento constitucional.%I >ecorre do princ!pio da e.cidade# na forma da participa*+o no custeio# a possi"ilidade de as contri"ui*7es do empregador# da empresa ou de entidade a ela e.uiparada poderem ter al!.uotas ou "ases _ de 3 c,lculo diferenciadas# em ra6+o da ati)idade econ=mica ou dautili6a*+o intensi)a de m+o3de3o"ra.5 HA4D3 2::CI 8ulgue:A Seguridade compreende um conKunto integrado de a*7es de iniciati)a pri)ati)a do Poder 21ecuti)o# destinadas especificamente ao custeio da Pre)idncia Social do tra"al/o# seKa ele p-"lico ou pri)ado.9 HABPS _ 2::3I 8ulgue:A e.cidade na forma de participa*+o no custeio# como princ!pio da Pre)idncia Social# 5 diretri6 dirigida ao legislador ordin,rio e corol,rio do princ!pio da solidariedadeN procura esta"elecer normas .ue aKustem a capacidade contri"uti)a dos segurados# podendo# inclusi)e# )ariar al!.uotasoudiferenciar"ases_de3c,lculoemra6+odaati)idadeecon=micaoudautili6a*+o intensi)a de m+o3de3o"ra. ? HA83S2RPRE32::1I A Seguridade Social compreende um conKunto integrado de a*7es de iniciati)a dos Poderes P-"licos e da sociedade# destinadas a assegurar os direitos relati)os M Sa-de# MPre)idnciaeMAssistnciaSocial. 2mrela*+oaessasa*7es# podemosafirmar .ue: H2SAB A>AP$A>A AE %2SP2IaIA uni)ersidade da co"ertura e do atendimento 5 princ!pio e1clusi)o das a*7es de Sa-de e Assistncia Social# por serem prestadas independentemente de contri"ui*+o."IA seleti)idade e a distri"uti)idade na presta*+o dos "enef!cios e ser)i*os da Seguridade 2@Tcnico e Analista do Seguro SocialSocial# n+o se constituem em princ!pios ou o"Keti)os de nature6a constitucionalNcIEs princ!pios da e.cidade na forma da participa*+o no custeio e da di)ersidade da "ase de financiamento tm em conKunto idntico o"Keti)o institucional )oltado M distri"ui*+o igualit,ria dos "enef!ciosNdIE car,ter democr,tico e descentrali6ado da administra*+o# mediante gest+o .uadripartite# com participa*+o dos tra"al/adores# dos empregadores# dos aposentados e do 4o)erno nos &rg+os colegiados# integra os o"Keti)os da Seguridade Social. %2SP2U D( 3 PAP2;24A>E >2 PE;j%2RA; SDS$ecreto 3:C@UAA. Al5m destesatoslegais# e1istemosc/amados atosinfralegais# ouseKa# norma.ueopr&prioPoder 21ecuti)o edita e# o")iamente# est+o /ierar.uicamente a"ai1o de tudo .ue fora citado# e1ercendo a fun*+o de dar efeti)idade e resoluti)idade a .uest7es pr,ticas n+o pre)istas e1pressamente nas leis# sendo .ue tais atos# ainda .ue ten/amos entendimento pessoal contr,rio# s+o)inculantes para a*+o do ser)idor p-"lico .ue n+opode deles afastar3se. >entre os atos infralegais est+oas instru*7esnormati)as# memorandoscirculares# ordens de ser)i*o# orienta*7es internas# pareceres normati)os etc.E")iamente# tratando3sede>ireitodaSeguridadeSocial n+opodemosafastar a Sa-de a .ual# entre outros diplomas# tema lei @.:@:UA: .ue disp7emso"re a promo*+o# recupera*+o# prote*+o# a organi6a*+o e o funcionamento dos ser)i*os correspondentes. 2 no campo de Assistncia Social /, a lei @.?C2UA3 .ue trata de temas cone1os com nosso estudo# so"retudo relati)amente aos "enef!cios de amparo aos idosos e deficientes f!sicos# am"os geridos pelo ireito .ue )isa precisamente regular efeti)amente o fen=meno da pre)idncia social21 . 3ON8:SBonte# considerando a met,fora .ue a pala)ra cont5mneste nosso campo de aplica*+o# 5 o lugar de onde emanam as normas. Mas isto precisa ser entendido no sentido de .ue a lei est, contida no ideal maior de norma# aca"ando por ser a lei em sentido estrito apenas um dos locais de onde "rotam as normati6a*7es. $rata3se de uma rela*+o de conte-do e de continente# ou de gnero e esp5cie.Segundo uma classifica*+o comumente usada# as fontes seriam materiais e formais. A primeira estaria no campo dos fatos sociais# seriam os acontecimentos do mundo .ue aca"ariam por influenciar na decis+o do legislador# 5 o caso# por e1emplo# da possi"ilidade de pens+o para duplas /omosse1uais22# .ue)emsendoconcedida desde oinicio dos anos2::: pelo este modo# n+o pode tal instrumento normati)o# .ue fora editado pelo Poder 21ecuti)o# dar ou criar maior dificuldade do .ue o pre)isto na lei a .ual ele se prop7em regulamentar. 'istoricamente os diplomas regulamentares foram o >ecreto 35?UA13 na ,rea de "enef!c!os3# >ecreto 911 e 912 de 1AA2# >ecreto 21?2 e 21?3 de 1AA? e atualmente o >ecreto 3.:C@UAA. Mais acertado 5 posicionar os >ecretoscomo ato infralegal.21 E conte-dodo >ireito Pre)idenci,rio5 a rela*+opre)idenci,ria#contida na iniciati)a pri)ada ou na gest+op-"lica#...Rladimir (o)aes Martine6 p,g 5A. ed 3 # %urso de >ireito Pre)idenci,rio $omo sobre pre$o oficial do litro de lcool+ de )ual)uer tipo+ produzido "asdestilarias/?5Tcnico e Analista do Seguro SocialO1D&srecursospre#istos"estearti,oser%oaplicadosdiretame"tepelasusi"as+ destilariasefor"ecedores de ca"a+ i"di#idualme"te ou atra#s das respecti#as associa$-es de classe+ media"te pla"o de sua i"iciati#a+ submetido B apro#a$%o e fiscaliza$%o do 8.F.F.=8"stituto do F$0car e do Zlcool >O 2D Jicam as usi"as obri,adas a desco"tar e recolher+ at o dia 1< do m.s se,ui"te+ a ta'a de )ue trata a al9"ea b* deste arti,o+ deposita"do seu produto em co"ta #i"culada+ em estabelecime"to i"dicado pelo 7r,%o espec9fico da classe dos for"ecedores B ordem do mesmo. & descumprime"to desta obri,a$%oacarretaramultade at o primeiro dia 0til imediato ao trmi"o do co"trato/ oub> at o dcimo dia+ co"tado da data da "otifica$%o da demiss%o+ )ua"do da aus."cia do a#iso pr#io+ i"de"iza$%o do mesmo ou dispe"sa de seu cumprime"to. Al5m das /ip&teses de e1clus+o da lei# de)emos considerar estes outros elementos os .uais decorrem da entro do conte1to do sal,rio3de3contri"ui*+o Kulgue os itens a"ai1o:HI E sal,rio3maternidade 5 considerado sal,rio3de3contri"ui*+o.H I E limite m!nimo do sal,rio3de3contri"ui*+o do empregado corresponde ao piso salarial# legal ou normati)o# dacategoriaou# ine1istindoeste# osal,riom!nimonacional# tomadonoseu)alor mensal# di,rio ou /or,rio# conforme o aKustado e o tempo de tra"al/o efeti)o durante o ms.H I E d5cimo 3 terceiro sal,rio Hgratifica*+o natalinaI integra o sal,rio3de3contri"ui*+o# inclusi)e para o c,lculo de "enef!cio.aI BBB"I FFFcI FFBdI FBBeI BFF2.HMR;I >entrodoconte1todosal,rio3de3contri"ui*+oKulgueositensa"ai1o# marcandoa correta op*+o:HI(+ointegraosal,rio3de3contri"ui*+oaimport0nciarece"idaat!tulodef5riasindeni6adase respecti)oadicionalconstitucional# inclusi)e o)alorcorrespondente M do"radaremunera*+ode f5rias.HI (+o integra o sal,rio3de3contri"ui*+o a import0ncia rece"ida a t!tulo de a"ono de f5rias.H I Ea)isopr5)ioindeni6ado# nos termos doregulamentoda Pre)idncia Social _>ecreto 3.:C@UAA3 comp7e o sal,rio3de3contri"ui*+o.aI FFF"I BBBcI FBFdI FBBeI FFB3.HMR;I %onstituem parcelas integrantes do sal,rio de contri"ui*+o# respeitando em todos os casos os limites legais# considerando a lei atualmente )igente# e1ceto:aI E sal,rio3maternidade de empregada pago pelo entro do conte1to do sal,rio de contri"ui*+o# Kulgue a"ai1o:H I 8o+odaSil)aforademitidoe# entreoutras ru"ricas# rece"eunademiss+o: a)isopr5)io indeni6ado# 13 proporcional e seu adicional# f5rias proporcionais e os dias tra"al/ados na.uele ms ?ATcnico e Analista do Seguro Socialde demiss+o. 'a)er, tri"uta*+o pre)idenci,ria so"re todos os )alores# acima demonstrados# rece"idos pelo funcion,rio. HI As aKudas de custo e o adicional mensal rece"idos pelo aeronauta nos termos da ;ei n 5.A2A# de 3: de outu"ro de 1A?3 n+o compor+o o sal,rio de contri"ui*+o.HI Es )alores correspondentes a transporte# alimenta*+o e /a"ita*+o fornecidos pela empresa ao empregado contratado para tra"al/ar em localidade distante da de sua residncia# em canteiro de o"ras ou local .ue# por for*a da ati)idade# e1iKa deslocamento e estada# o"ser)adas as normas de prote*+o esta"elecidas pelo Minist5rio do $ra"al/o n+o compor+o o sal,rio de contri"ui*+o. aI FFF"I FBBcI BFBdI BBFeI BFF5. HMR;I 8ulgue as asserti)as# considerando o conte1to das parcelas integrantes e n+o integrantes dos sal,rios de contri"ui*+o:HI A parcela rece"ida a t!tulo de )ale3transporte# pago em din/eiro 5 parcela integranteNH I A aKuda de custo# em duas parcelas# rece"ida e1clusi)amente em decorrncia de mudan*a de local de tra"al/o do empregado# na forma do art. C?: da %;$# paga .uando do ms do deslocamentoecomA:diasdac/egadanono)olocal detra"al/o# n+ocomp7eosal,riode contri"ui*+o.HI A participa*+o nos lucros ou resultados da empresa# .uando paga ou creditada a cada seis meses no inter)alo de um ano n+o comp7e o sal,rio e contri"ui*+o.aI F B F"I B B BcI F F BdI F B BeI B F F9. HMR;I $rata3se de parcelas n+o integrantes do sal,rio de contri"ui*+o:HI E )alor rece"ido pelo empregado dispensado# sem Kusta causa# no per!odo de 3: HtrintaI dias .ue antecede a data de sua corre*+o salarial. (este caso# ter, direito# a mais# a um )alor e.ui)alente a um sal,rio mensal.HI E )alor rece"ido pelo safrista .uando do fim da safra# ou seKa# uma import0ncia correspondente a 1U12 Hum do6e a)osI do sal,rio mensal# por ms de ser)i*o ou fra*+o superior a 1C H.uator6eI dias. HI A import0ncia paga pela empresa a t!tulo de au1!lio3funeral ou Assistncia M fam!lia em ra6+o do &"ito do segurado.BBBFFFFBFBFBFFBA..&8& desta Gei+ )ue dei'ar de ser efetuado+ai"da )ue te"ha sido apurado preju9zo fiscal ou base de clculo "e,ati#a para a co"tribui$%o social sobre o lucro l9)uido+ "o a"o!cale"drio correspo"de"te+ "o caso de pessoa jur9dica.>e todo modo# constatado o n+o3recol/imento total ou parcial das contri"ui*7espre)ideci,rias# n+odeclaradasem4B e apurado media"te procedime"to de fiscaliza$%o/ e =5o#a reda$%o dada pela 85 EJ6 "D ?ecreto no ?:.235# de 9 de mar*o de 1A?2. T "om .ue se diga .ue o fen=meno do reem"olso tem restri*+o a estes dois "enef!cios.Mais ainda# nos termos do Regulamento da Pre)idncia Social 3 RPS# a empresa ser, reem"olsada pelo pagamento do )alor "ruto do sal,rio3maternidade# o"ser)ado o disposto no art. 2C@ da %onstitui*+o Hlimite no teto do S$BI# inclu!da a gratifica*+o natalina proporcional ao per!odo da correspondente licen*a e das cotas do sal,rio3fam!lia pago aos segurados a seu ser)i*o# mediante dedu*+o do respecti)o )alor# no ato do recol/imento das contri"ui*7es de)idas# na forma esta"elecida pela Secretaria da Receita Bederal do rasil. 21emplo# supon/a .ue uma empresa em Kaneirode2::@pagassemil reaisdeSal,rio3MaternidadeparaMaria. (omsdefe)ereiroa empresa de)essede6milReaisdecontri"ui*+o so"re a fol/aQ. Simplesmente pagaria no)emil Reais efeti)amente. E"ser)e .ue o ato foi compensat&rio# mas por en)ol)er os so"reditos "enef!cios# a nature6a do e)ento 5 de R22ME;SE. 1:CTcnico e Analista do Seguro Social2ntendemos em plena )igncia o artigo 253 do Regulamento da Pre)idncia Social# .ue disp7e acerca do direito de pleitear restitui*+o ou de reali6ar compensa*+o de contri"ui*7es ou de outras import0ncias .ue se e1tingue em cinco anos# contados da data:< 3 do pagamento ou recol/imento inde)idoN ou am temas a%etos ao estudo do -ireito !enal em si$ resolvi detal)ar dois tipos penaisos*uaisosconsideromuitoimportantes$ *uaisse>am4 aapropriaoind51itaea sonegao previdenci"ria.O-ireito!enal 8ri1ut"rioutilizaurisprud(ncia re>eitou tal alegao$ a%irmando *ue o &rt. 1=Ba$ )ouveumatransmutaoda1asenormativasem soluo de descontinuidadeA2. Contudo$ tem sido destacado *ue a ei n. C.CB3F2DDD 5 mais %avor"vel *ue a ei n. B.212FC1$ pelo *ue deve ser aplicada mesmo em relao aos %atos anteriores ? sua vig(ncia. .ortanto/ a 0ei n1 23245677 caracteri8a-se como lei mais ben+ica/ pois/ ao aper+ei'oar o tipo penal antes pre!isto na 0ei n1 439:962:/ detalhando os +atos considerados delituosos/ redu8iu a penam&;ima cominada emabstrato para < (cinco# anos de reclus(o3 or se tratar de norma mais +a!or&!el ao agente/ de!e ser aplicada aos +atos ocorridos na !ig"ncia da 0ei n1 439:962:3Incid"ncia do par&gra+o =nico/ do art3 91/ do >digo enal. ..../W .8+3 da 1P +egio. 6P 8urma. +CCr 3BDDD2A=BAAFH,. +el. Juiz Otalo Hendes/?2 (este sentido/, precedente do S$B: +ZC B=DA2 F !+ < !&+&NR < +:C;+SO :H Z&B:&S CO+!;S < +elator.a/4Hin. :+OS ,+&; 2S(2%2SSJR2($2S>E S$8. A%aR>kE A$A%A>E PREB2RE (A FES.1. E crime pre)isto no art. A5# al!nea WdW# da ;ei n. @.212U1AA1# re)ogado com o ad)ento da ;ei n. A.A@3U2:::#.uetipificou amesma conduta no art. 19@3A# do %&digo Penal# consuma3secom o simples n+o3recol/imento das contri"ui*7es pre)idenci,rias descontadas dos empregados no pra6o legal.?3$RB 5Y Regi+o# RS2 2::C.@1.::.:2392532# 2Y $urma# Relator >esem"argador Bederal (APE;2kEMAD$A. A;24ArkE >2 PD2 E R2%ERR2($2 i TPE%A >ES BA$ES# (kEBes. Bederal Ridal)o %ostaP2(A;. R2%DRSE 2SP2%e revogado$ artigo C7$ alnea a da lei B.212FC1. We revogado$ artigo C7$ alnea c dalei B.212FC1. WPena _ reclus+o# de 2 HdoisI a 5 HcincoI anos# e multa.W W` 1oT e1tinta a puni"ilidade se o agente# espontaneamente# declara e confessa as contri"ui*7es# import0ncias ou )alores e presta as informa*7es de)idas M pre)idncia social# na forma definida em lei ou regulamento# antes do in!cio da a*+o fiscal.W 8rata o presente de e9tino de puni1ilidade.W` 2oT facultado ao Kui6 dei1ar de aplicar a pena ou aplicar somente a de multa se o agente for prim,rio e de "ons antecedentes# desde .ue:W Wudicial.W` 3oSe o empregador n+o 5 pessoa Kur!dica e sua fol/a de pagamento mensal n+o ultrapassa Rl 1.51:#:: Hum mil# .uin/entos e de6 reaisI# o Kui6 poder, redu6ir a pena de um ter*o at5 a metade ou aplicar apenas a de multa.W W` Co E )alor a .ue se refere o par,grafo anterior ser, reaKustado nas mesmas datas e nos mesmos !ndices do reaKuste dos "enef!cios da pre)idncia social.W 112Tcnico e Analista do Seguro Social%uida3se de crime material. 2m ra6+o da semel/an*a com o tipo de sonega*+o fiscal pre)isto no Art. 1 da ;ei @.13?UA:# e1ige3se para a consuma*+o a e1istncia do lan*amento definiti)o no processoadministrati)o3fiscal.Antesdolan*amentodefiniti)o# n+o/,.uesefalaremin!ciodo lapso temporal# por.ue o crime se.uer se consumou. P2(A; 2 PRE%2SSDA; P2(A;. R2%DRSE 2SP2%.Frt. [email protected]#e"doco"tro#rsia"aaplica$%odelei oudeato"ormati#o+ e"tre7r,%osdo (i"istrioda3re#id."ciaeFssist."cia2ocial oue"tidades#i"culadas+ ouocorr."ciade )uest%opre#ide"ciriaoudeassist."ciasocial derele#a"tei"teressep0blicoousocial+poder o 7r,%o i"teressado+ por i"termdio de seu diri,e"te+ solicitar ao (i"istro de Estado da 3re#id."cia e Fssist."cia 2ocial solu$%o para a co"tro#rsia ou )uest%o.=Eeda$%o dada pelo Decreto "D 3.;O 1oFco"tro#rsia"aaplica$%ode lei ouato"ormati#oserrelatadai"abstractoe e"cami"hada comma"ifesta$-es fu"dame"tadas dos 7r,%os i"teressados+ pode"do ser i"stru9da com c7pias dos docume"tos )ue demo"strem sua ocorr."cia. Hecreto n C.?2A# de 2::3IO 2DF3rocuradoriaUeral Jederal Especializada/8522de#erpro"u"ciar!seemtodosos casos pre#istos "este arti,o. Hecreto n C.?2A# de 2::3ID1 . J;Ig G 8+8 D1 C:S!: a decis+o poder, ser interposto recurso no pra6o de trinta dias# n+o podendo o A comunica*+o da decis+o do &rg+o colegiado so"re a pretens+o de S5rgio ter, de ser feita por correspondnciaso"registro# coma)isoderece"imento# oupessoalmente# seaprimeiraforma restar frustrada. 11@Tcnico e Analista do Seguro Social2 A decis+odo%onsel/odeRecursosda Pre)idncia Social .ue Kulgar o recurso de S5rgio#se fa)or,)el# ter, sua efic,cia condicionada M pu"lica*+o no "oletim de ser)i*o do udicial.$ema contido no mundo do direito tri"ut,rio# sendo suas especificidades estudadas em di)ersos t&picos das aulas desta apostila.13. ei Complementar n.E 123F2DD= e suas altera0es.(o t&pico das contri"ui*7es empresariais tratamos acerca do M2< e da contri"ui*+o su"stituti)a relati)a# sendo suficiente dentro do conte1to pre)idenci,rio e considerando a /ist&rica e1igncia da "anca.16. !lano de Bene%cios da !revid(ncia Social4 1ene%ici"rios$ esp5cies de presta0es$ 1ene%cios$ disposi0es gerais e espec%icas$ perodos de car(ncia$ sal"rio G de < 1ene%cio$ renda mensal do 1ene%cio$ rea>ustamentodovalordos 1ene%cios$ egislaoacident"ria$ +egulamentodo seguro de acidentes do tra1al)o .ur1ano e rural/$ Hol5stia pro%issionalI Contagem recproca do tempo de contri1uioIJusti%icao administrativa17. Hanuteno$ perda e resta1elecimento da *ualidade de segurado$ da )a1ilitao e rea1ilitao pro%issional. Es presentes t&picos s+o um"ilicalmente associados# de modo .ue resol)emos estud,3los de forma conKunta. 2m )erdade# o item 15 de)e )ir antes do item 1C# pois a.uele 5 o fundamento para entender este item .ue especifica os "enef!cios.Assim# comecemos e1plorando a .ualidade de segurado# K, .ue 5 a porta de entrada para a compreens+o dos "enef!cios por incapacidade# sal,rio3maternidade e pens+o por morte e#por isso# iniciaoestudodos "enef!cios. (uma"re)edefini*+o# dir!amos tratar3sedeumstatusQ garantidor da manuten*+o de todos os direitos perante a Pre)idncia Social# condi*+o Kur!dica .ue 5 e1atamente a .ualidade de ser segurado.%ostumamos afirmar .ue este fato segue a regra ",sica de .ue e")ua"to hou#er a causada)ualidadeelae'istiri"defi"idame"te+ mas)ua"doela+ acausa+ cessara)ualidade cami"har para umfim"uma marcha temporal co"t9"ua. Por e1emplo# en.uanto /ou)er a condi*+o de empregado e1istir, .ualidade# por5m .uando for desligado do emprego# ainda manter, a.ualidadedurantecertotempo# mesmon+ocontri"uindo. Manter,gratuitamenteoestadode segurado filiado M Pre)idncia Social. 2ste per!odo 5 c/amado de 4RArA# deri)ando do sentido desta pala)ra .ue .uer di6er fa#or sem merecime"to. Fide o te1to da lei @.213UA1 a"ai1o:Art. 15. Mant5m a .ualidade de segurado# independentemente de contri"ui*7es:< 3 sem limite de pra6o# .uem est, em go6o de "enef!cioNo car,ter contri"uti)o da pre)idncia social# conforme e1pressa pre)is+o constitucional# decorre.uenen/umadasaposentadoriasser,concedidasemocumprimentoda 122Tcnico e Analista do Seguro Socialcarncia# isto 5# um n-mero de contri"ui*7es mensais necess,rias para a efeti)a*+o do direito a um "enef!cio.7..J;Ig 3:-:+& 7P 2DD7 C:S!:/ A ;ei n. @.213U1AA1# .ue esta"elece os planos de "enef!cios da pre)idncia social# definiu# no seu art. 2C# o per!odo de carncia como sendo o n-mero m!nimo de contri"ui*7es mensais indispens,)eis para .ue o "enefici,rio fa*a Kus ao "enef!cio# consideradas apartir do transcursodoprimeirodiados meses de suas competncias. Acerca dos per!odosde carncia dos "enef!cios pre)idenci,riosKulgue os itens su"se.centes. A. A concess+o de au1!lio3doen*a e de aposentadoria por in)alide6 depende do per!odo de carncia de 12 contri"ui*7es mensais. . A concess+o de aposentadoria por idade e de aposentadoria por tempo de ser)i*o# "em como a de aposentadoria especial# dependem do per!odo de carncia de 12: contri"ui*7es mensais. %. A concess+o de au1!lio3reclus+o independe de carncia.,&B&+I8O1. :::2. C:3. :. &o*ueseperce1eo%atodeoseguradotervividodarescisodocontratode tra1al)o %ez ine9istir o desemprego involunt"rio. &cresaa$ at5 >ul)o de 2DDA. Isto por*ue ele tin)a mais de 12D compet(ncias sem perda de *ualidade. : mesmo *ue consider"ssemos a e9tenso de mais 67 dias$ do artigo 17 Y 6E da lei B.213FC1$ ainda assim a *ualidade de segurado no alcanaria outu1ro da*uele mesmo ano de 2DDA *uando )ouve a incapacidade decorrente do acidente.6. :. & aposentadoria por invalidez decorrente de *ual*uer causa isentiva de car(ncia 5 e9ceo.7. C:C-o Sal"rio. O;D 5%oserco"siderado+ paraoclculodosalrio!de!be"ef9cio+ oaume"todos 123Tcnico e Analista do Seguro Socialsalrios!de!co"tribui$%o )ue e'ceder o limite le,al+ i"clusi#e o #olu"tariame"te co"cedido "os 36 =tri"ta e seis> meses imediatame"te a"teriores ao i"9cio do be"ef9cio+ sal#o se homolo,ado pela Nusti$a do Qrabalho+ resulta"te de promo$%o re,ulada por "ormas ,erais da empresa+admitidapelale,isla$%odotrabalho+ dese"te"$a"ormati#aoudereajustame"tosalarialobtido pela cate,oria respecti#a. O salrio m9"imo. O6o &salrio!de!be"ef9ciodose,uradoespecial co"siste"o#alor e)ui#ale"teao salrio!m9"imo+ressal#adoodisposto "o i"ciso 88 do art. 3@ =Especial )ue co"tribui como 1.8.> e "os OO 3o e ;o do art. ;? desta Gei =m9"imo "acio"al>O7o&fatorpre#ide"ciriosercalculadoco"sidera"do!seaidade+ ae'pectati#ade sobre#idae o tempode co"tribui$%o dose,uradoao se apose"tar+ se,u"doa f7rmula co"sta"te do F"e'o desta Gei. O ?o 3ara efeito do disposto "o O 7o+ a e'pectati#a de sobre#ida do se,urado "a idade da apose"tadoria ser obtida a partir da tbua completa de mortalidade co"stru9da pela Ju"da$%o8"stituto6rasileirodeUeo,rafiaeEstat9stica!86UE+ co"sidera"do!seamdia "acio"al 0"ica para ambos os se'os. O@o3araefeitodaaplica$%odofatorpre#ide"cirio+ aotempodeco"tribui$%odo se,urado ser%o adicio"ados:8 ! ci"co a"os+ )ua"do se tratar de mulher/ 88 !ci"co a"os+ )ua"dose tratar de professor )ue compro#e e'clusi#ame"te tempode efeti#o e'erc9cio das fu"$-es de ma,istrio "a educa$%o i"fa"til e "o e"si"o fu"dame"tal emdio/ 888 !dez a"os+ )ua"dose tratar de professora )ue compro#e e'clusi#ame"te tempode efeti#o e'erc9cio das fu"$-es de ma,istrio "a educa$%o i"fa"til e "o e"si"o fu"dame"tal emdioFrt. 2@!F.& 8522 utilizar as i"forma$-es co"sta"tes "o 1adastro 5acio"al de 8"forma$-es2ociais A 1582 sobre os #9"culos e as remu"era$-es dos se,urados+ para fi"s de clculo do salrio!de!be"ef9cio+ compro#a$%o de filia$%o ao Ee,ime Ueral de 3re#id."cia 2ocial+ tempo de co"tribui$%o e rela$%o de empre,o. O 1o & 8522 ter at 1?0 =ce"to e oite"ta> dias+ co"tados a partir da solicita$%o do pedido+para for"ecer ao se,urado as i"forma$-es pre#istas "o caput deste arti,o. O 2o& se,urado poder solicitar+ a )ual)uer mome"to+ a i"clus%o+ e'clus%o ou retifica$%o de i"forma$-esco"sta"tesdo1582+ comaaprese"ta$%odedocume"toscomprobat7riosdosdados di#er,e"tes+ co"forme critrios defi"idos pelo 8522. O 3o F aceita$%o de i"forma$-es relati#as a #9"culos e remu"era$-es i"seridas e'tempora"eame"te "o 1582+ i"clusi#e retifica$-es de i"forma$-es a"teriorme"te i"seridas+fica co"dicio"ada B compro#a$%o dos dados ou das di#er,."cias apo"tadas+ co"forme critrios defi"idos em re,ulame"to. O ;o1o"sidera!se e'temporC"ea a i"ser$%o de dados decorre"tes de docume"to i"icial ou de retifica$%o dedadosa"teriorme"te i"formados+ )ua"do o docume"to ou a retifica$%o+ ou a i"forma$%o retificadora+ forem aprese"tados ap7s os prazos estabelecidos em re,ulame"to. OER2 %E($R ou2 a"os+ co"forme dispuser a lei. O1DFapose"tadoriaespecial+ obser#adoodisposto"oart. 33destaGei+ co"sistir"uma re"da me"sal e)ui#ale"te a 100T =cem por ce"to> do salrio!de!be"ef9cio. O 2D F data de i"9cio do be"ef9cio ser fi'ada da mesma forma )ue a da apose"tadoria poridade+ co"forme o disposto "o art. ;@.O3D Fco"cess%odaapose"tadoriaespecial depe"derde compro#a$%opelose,urado+pera"te o 8"stituto 5acio"al do 2e,uro 2ocialA8522+ do tempo de trabalho perma"e"te+ "%o ocasio"al "em i"termite"te+ em co"di$-es especiais )ue prejudi)uem a sa0de ou a i"te,ridade f9sica+ dura"te o per9odo m9"imo fi'ado. O ;D & se,urado de#er compro#ar+ alm do tempo de trabalho+ e'posi$%o aos a,e"tes "oci#os)u9micos+ f9sicos+ biol7,icos ou associa$%o de a,e"tes prejudiciais B sa0de ou B i"te,ridadef9sica+ pelo per9odo e)ui#ale"te ao e'i,ido para a co"cess%o do be"ef9cio. O