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Conteúdo: Conceito e objetivos da higiene e saúde do trabalho voltado para informática; Estudo da NR-17, voltada para informática; Condições do ambiente de trabalho e noções e prevenções das doenças no trabalho. O que é Segurança do Trabalho? - Segurança do Trabalho pode ser entendida como os conjuntos de medidas que são adotadas visando miminizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade e a capacidade de trabalho do trabalhador. A Segurança do Trabalho é definida por normas e leis. No Brasil a legislação de Segurança do Trabalho compõe-se de Normas Regulamentadoras, Normas Rurais, outras leis complementares, como portarias e decretos e também as convenções internacionais do Trabalho, ratificadas pelo Brasil. O que é Saúde? - Segundo OMS (Organização Mundial de Saúde) É um estado de completo bem-estar físico, mental e social; e não apenas a ausência das doenças ou enfermidade (definição utópica, pois o completo bem – estar é impossível de ser encontrado no mundo de desajustes físicos e psíquicos). HISTÓRICO DA SEGURANÇA DO TRABALHO A Pré História à Idade Média

Apostila - Segurança Do Trabalho

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Contedo: Conceito e objetivos da higiene e sade do trabalho voltado para informtica; Estudo da NR-17, voltada para informtica; Condies do ambiente de trabalho e noes e prevenes das doenas no trabalho

Contedo: Conceito e objetivos da higiene e sade do trabalho voltado para informtica; Estudo da NR-17, voltada para informtica; Condies do ambiente de trabalho e noes e prevenes das doenas no trabalho.O que Segurana do Trabalho?

- Segurana do Trabalho pode ser entendida como os conjuntos de medidas que so adotadas visando miminizar os acidentes de trabalho, doenas ocupacionais, bem como proteger a integridade e a capacidade de trabalho do trabalhador.

A Segurana do Trabalho definida por normas e leis. No Brasil a legislao de Segurana do Trabalho compe-se de Normas Regulamentadoras, Normas Rurais, outras leis complementares, como portarias e decretos e tambm as convenes internacionais do Trabalho, ratificadas pelo Brasil.

O que Sade?

- Segundo OMS (Organizao Mundial de Sade) um estado de completo bem-estar fsico, mental e social; e no apenas a ausncia das doenas ou enfermidade (definio utpica, pois o completo bem estar impossvel de ser encontrado no mundo de desajustes fsicos e psquicos).

HISTRICO DA SEGURANA DO TRABALHOA Pr Histria Idade Mdia Antigamente os povos no organizavam o tempo eles tinham trabalho prprio ou servil no existia autonomia no se organizava a produo.

- 1600: Surge o relgio e comea-se a comprar o tempo de trabalho.

- Dentro das perspectivas dos direitos fundamentais do trabalhador em usufruir de uma boa sade e qualidade de vida, na medida em que no se pode dissociar os direito humanos e a qualidade de vida, verificam-se, gradativamente, a grande preocupao com as condies do trabalho.

- O mdico italiano Bernardino Ramazzini, considerado o pai da medicina do trabalho, publicou por volta de 1700, o livro Doenas dos Trabalhadores.

-1919: Dentro os acontecimentos em relao segurana do trabalho citaro:

OIT (Organizao Internacional do Trabalho)

O tratado de Versalles (Objetivava: a uniformizar as questes dos trabalhistas, a superao das condies subumanas do trabalho, desenvolvimento econmico);

Limitaes da jornada de trabalho proteo a maternidade, trabalho noturno para mulheres idade mnima para admisso de crianas e o trabalho noturno para menores.

- 1943: CLT (Consolidao das Leis Trabalhistas)

nos anos seguintes ocorram outros acontecimentos.

Na Era da Revoluo Industrial 1964- (Revoluo de 1964) Lema de todas as empresas econmicas brasileiras: PRODUZIR SEMPRE.Ex: Filme Tempos Modernos.

Os problemas relacionados com a sade intensificaram-se a partir da Revoluo Industrial. Houve uma elevada taxa de acidentes devido a novos equipamentos adotados, ou seja, deixando o trabalho artesanal e adotando o Trabalho Industrial, a falta de treinamento adequado para esse novo equipamento, as longas jornadas de trabalho adotadas pelas empresas, o trabalho infantil contribuiu muito para esse fato e tambm para agravar mais ainda essa ocorrncia, falta de uma legislao justa, onde o trabalhador acidentado ficava a prpria sorte.

ACIDENTES DO TRABALHOOs Acidentes do Trabalho antes da IndustrializaoTrabalho era artesanal, braal, escravo. Cada escravo tinha vida mdia de 27 anos.A Segurana do Trabalho hoje significa controle de qualidade. Ela observa o olhar do trabalhador, tem a funo de soluo e tudo se funda em compromissos.

Histria de Acidentes do Trabalho no BrasilSegundo a OIT, em mdia, todos os dias morrem 5 mil pessoas devido a acidentes ou doenas relacionadas ao trabalho. So cerca de 270 milhes de acidentes todos os anos. No Brasil, segundo o ltimo dado oficial disponvel da Previdncia Social, foram registrados 390 mil acidentes em 2003, com quase 2.600 mortes. H uma tendncia de queda, mas o nmero ainda elevado, lembra o diretor do Departamento de Segurana e Sade no Trabalho (DSST) do MTE, Rinaldo Marinho Costa Lima. Segundo ele, as principais aes do MTE na rea de segurana e sade no trabalho so a normatizao e fiscalizao, desenvolvidas pelo DSST, e a pesquisa e difuso de conhecimentos, de responsabilidade da Fundacentro. Recentemente, foram publicadas as Normas Regulamentadoras (NRs) 10, referente segurana em instalaes e servios em eletricidade, e 31, contemplando o trabalho rural - "uma norma histrica", define Rinaldo. As normas so resultados de um processo de consulta pblica e negociao tripartite, envolvendo governo, trabalhadores e empregadores. Em 2004, os 3 mil auditores fiscais do trabalho realizaram quase 137 mil aes em todo o pas, atingindo 14,5 milhes de trabalhadores. Foram regularizadas mais de 750 mil situaes de descumprimento da legislao, efetuados 1.107 embargos e interdies e analisados 1.666 acidentes de trabalho graves e fatais.Segurana e Higiene do Trabalho

Conceito Legal e Prevencionista

Acidente do Trabalho Conceito legal

o que acontece pelo exerccio do trabalho a servio da empresa ou pelo exerccio do trabalho dos assegurados previdencirios, provocando leso corporal ou perturbao funcional que cause morte ou a perda ou reduo, permanente ou temporria para o trabalho. Acidente do Trabalho Conceito PrevencionistaToda ocorrncia no programada, estranha ao andamento normal do trabalho, da qual possa ressaltar danos fsicos e/ou funcionais, ou morte do trabalhador e/ou donos materiais econmicos empresa. Doena Profissional, assim entendida a adquirida ou desencadeada pelo exerccio do trabalho peculiar a determinada atividade constante da respectiva relao elaborada pelo Ministrio da Previdncia Social. Doena do Trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em funo de condies especiais em que o trabalho realizado e com ele se relacione diretamente, constante da respectiva relao elaborada pelo Ministrio da Previdncia Social.Ler/ DortQue LER?O termo LER refere-se a um conjunto de doenas que atingem principalmente os membros superiores, atacam msculos, nervos e tendes provocando irritaes e inflamao dos mesmos. A LER geralmente causada por movimentos repetidos e contnuos com conseqente sobrecarga do sistema msculo-esqueltico. O esforo excessivo, m postura, stress e ms condies de trabalho tambm contribuem para aparecimento da LER. Em casos extremos pode causar srios danos aos tendes, dor e perda de movimentos. A LER inclui vrias doenas entre as quais, tenossinovite, tendinites, epicondilite, sndrome do tunel do carpo, bursite, dedo em gatilho, sndrome do desfiladeiro torcico e sndrome do pronador redondo. Alguns especialistas e entidades preferem, atualmente, denominar as LER por DORT ou LER/DORT. A LER tambm conhecida por L.T.C. (Leso por Trauma Cumulativo).O que significa DORT?Distrbio osteomuscular relacionado ao trabalho.Entendendo Melhor a LER/ DORTLER/DORT a designao de qualquer doena causada por esforo repetitivo enquanto DORT o nome dado s doenas causadas pelo trabalho. Alguns especialistas e entidades preferem, atualmente, denominar LER por DORT ou ainda LER/DORT.Em casos extremos pode causar srios danos aos tendes, dor e perda de movimentos. A LER/DORT inclui vrias doenas entre as quais, tenossinovite, tendinites, epicondilite, sndrome do tnel do carpo, bursite, dedo emgatilho, sndrome do desfiladeiro torcico e sndrome do pronador redondo. A LER/DORT tambm conhecida por L.T.C.

Leso por Trauma Cumulativo).

Algumas Doenas

TENOSSINOVITE: inflamao do tecido que reveste os tendes.

TENDINITE: inflamao dos tendes.

EPICONDILITE: inflamao das estruturas do cotovelo.

BURSITE: inflamao das bursas (pequenas bolsas que se situam entre os ossos e tendes das articulaes do ombro).

MIOSITES: inflamao dos msculos.

SNDROME DO TNEL DO CARPO: compresso do nervo mediano na altura do punho.

SNDROME CERVICOBRAQUIAL: compresso dos nervos em coluna cervical.

SNDROME DO DESFILADEIRO TORCICO: compresso do plexo (nervos e vasos) SNDROME DO OMBRO DOLOROSO: compresso de nervos e vasos em regio do ombro.

A quem a LER ataca? A LER contagiosa?As principais vtimas so digitadores, publicitrios, jornalistas, bancrios e todos os profissionais que tm o computador como companheiro de trabalho. No contagiosa, pois no causada por bactrias, fungos ou vrus, mas sim por movimentos repetitivos.

LER a designao de qualquer doena causada por esforo repetitivo enquanto DORT o nome dado s doenas causadas pelo trabalho. Alguns especialistas e entidades preferem, atualmente, denominar LER por DORT ou ainda LER/DORT.Quais os sintomas da LER?

Em geral dores nas partes afetadas. A dor semelhante dor de reumatismo ou de esforo esttico, como por exemplo, a dor causada quando se segura algo com o brao, por longo tempo, sem moviment-lo. H formigamentos e dores que do sensao de queimadura ou s vezes frio localizado.A LER uma doena nova?

No. J na idade mdia era conhecida sob outros nomes, como por exemplo, a "Doena dos Escribas", que nada mais era do que uma tenossinovite, praticamente desaparecendo depois da inveno da imprensa por Gutemberg. Ramazzini, em 1700, tambm, descreve a doena dos escribas e notrios. Em 1895 o cirurgio suo Fritz de Quervain descrevia o "Entorse das Lavadeiras", atualmente conhecida como Tenossinovite de Quervian, um tipo de doena causada por esforo repetitivo. A LER, entretanto, acentuou-se demasiadamente na dcada de 1990, com a popularizao dos computadores pessoais.A LER causada somente pelo trabalho na informtica?

No, tambm podem ser causa de LER atividades esportivas que exijam grande esforo. Da mesma forma a m postura ou postura incorreta, compresso mecnica das estruturas dos membros e outros fatores podem causar LER.

Quais as possveis causas das leses por esforos repetitivos?

Podemos citar entre tantas outras,

1. posto de trabalho inadequado e ambiente de trabalho desconfortvel 2. Atividades no trabalho que exijam fora excessiva com as mos, 3. Posturas inadequadas e desfavorveis s articulaes, 4. Repetio de um mesmo padro de movimento 5. Tempo insuficiente para realizar determinado trabalho com as mos. 6. jornada dupla ocasionada pelos servios domsticos. 7. atividades esportivas que exijam grande esforo dos membros superiores. 8. compresso mecnica das estruturas dos membros superiores. 10. Ritmo intenso de trabalho11. Presso do chefe sobre o empregado12. Metas de produo crescente e pre-estabelecidas13. Jornada de trabalho prolongada14. Falta de possibilidade de realizar tarefas diferentes 15. Falta de orientao de profissional de segurana e ou medicina do trabalho16. Mobilirio mal projetado e ergonomicamente errado. 18. Postura fixa por tempo prolongado19. Tenso excessiva e repetitiva provocada por alguns tipos de esportes20. Desconhecimento do trabalhador e ou empregador sobre o assuntoRiscos Ambientais

So agentes presentes nos ambientes de trabalho, capazes de afetar o trabalhador a curto, mdio e longo prazo, provocando acidentes com leses imediatas e/ou doenas chamadas profissionais ou do trabalho, que se equiparam os acidentes do trabalho.Classificam em:

RISCOS FSICOS

RISCOS QUMICOS

RISCOS BIOLGICOS

RISCOS ERGONMICOS

RISCOS DE ACIDENTESFatores que influenciam os danos sade

Tempo de exposio

Sensibilidade individual

Concentrao

Intensidade

Natureza do Risco

A contaminao pode ocorrer pelos seguintes meios:

Cutnea

Digestiva

Respiratria

Risco Fsico

So em ultima analise alguma forma de energia, liberada pelas condies dos processos e equipamentos, e que expe o trabalhador; a sua denominao habitual.

Os agentes fsicos causadores em potencial de doenas ocupacionais so: rudo, vibraes, temperatura extrema, presses anormais, radiaes ionizantes, radiaes no-ionizantes e umidade.

Riscos fsicos e suas conseqncias:Rudo: Cansao, irritao, dores de cabea, diminuio da audio, problemas do aparelho digestivo, taquicardia, perigo de infarto.

Vibraes: Cansao, irritao, dores nos membros, dores na coluna, doena do movimento, artrite, problemas digestivos, leses sseas, leses dos tecidos mole.

Calor: Taquicardia, aumento da pulsao, cansao, irritao, intermao prostrao trmica, choque trmico, fadiga trmica, perturbao das funes digestivas, hipertenso etc.

Radiaes no-ionizante: Queimaduras, leses nos olhos, na pele e em outros rgos.

Radiaes ionizante: Alteraes celulares, cncer, fadiga, problemas visuais, acidente do trabalho.

Umidade: Doenas do aparelho respiratrio, quedas, doenas da pele, doenas circulatrias.

Presses anormais:Intoxicao pelo gs carbnico, embolia traumtica e outras doenas descompressivas.Risco Qumico

Os agentes qumicos so agentes ambientais causadores em potencial de doenas profissionais devido a sua ao qumica sobre o organismo dos trabalhadores. Podem ser encontrados tanto na forma slida como liquida ou gasosa.

Os agentes causadores so: Poeiras, nevoas, neblinas, gases e vapores, fumos metlicos, substncias,

Risco qumico e suas conseqncias:

Poeiras:silicose,asbestose,bissinose,bagaos,eenfizema,pulmonar,potenciilza nocividade.

Fumos metlicos: Intoxicao especfica de acordo com o metal, febre dos fumos metlicos, doena pulmonar obstrutiva.Nevoas, Neblinas, Gases e Vapores: Irritantes: irritao das vias areas superiores Ac. Clordrico, Soda Custica, Ac.Sulfrico etc.

Asfixiantes: dor de cabea, nuseas, sonolncia convulses, coma e morte. Ex.: Hidrognio, Nitrognio, Hlio, Acetileno, Metano, Dixido de carbono, Monxido de Carbono etc.

Anestsicos: ao depressiva sobre o sistema nervoso, danos aos diversos rgos, ao sistema formador do sangue. Ex.Butano, Propano, Aldedos, Cetonas, Cloreto de Carbono, Tricloroetileno, Benzeno, Tolueno, lcoois, Percloroetileno, Xileno etc.

Risco Biolgico

So microorganismos causadores de doena, como os quais podem o trabalhador est em contato permanente, no exerccio de diversas atividades ou operaes de trabalho.

Os agentes causadores so: Vrus, bactrias, bacilos, protozorios, fungos.

Risco Biolgico e suas conseqncias:

Vrus: Hepatite, poliomielite, herpes, varola, febre amarela, raiva (hidrofobia), rubola, AIDS, dengue, meningite.

Bactrias/Bacilos: Hansenase, tuberculose, ttano, febre tifide, pneumonia, difteria, clera, leptospirose, disenterias.

Protozorios: Malria, mal de chagas, toxoplasmose, disenterias.Fungos: Alergias, micoses.

Risco Ergonmico

A ergonomia visa estabelecer parmetros que permitam adaptao das condies de trabalho as caractersticas psicofisiolgicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar o mximo de conforto, segurana e desempenho eficiente.Os agentes causadores so: Esforo fsico intenso, levantamento, transporte e descarga manual de peso; exigncia de postura inadequada; controle rgido de produtividade.

Risco Ergonmico e suas conseqncias

De um modo geral, devendo haver uma anlise mais detalhada, caso a caso, tais riscos podem causar: cansao, dores musculares, fraquezas, doenas como hipertenso arterial, lceras, doenas nervosas, agravamento do diabetes, alteraes do sono, da libido, da vida social com reflexos na sade e no comportamento, acidentes, problemas na coluna vertebral, taquicardia, cardiopatia (angina, infarto), agravamento da asma, tenso, ansiedade, medo, comportamentos estereotipados.

Risco de Acidentes

So considerados risco de acidente ou mecnicos, todas deficincias ou inadequaes das instalaes ou em mquinas e equipamentos, que constituem riscos de acidente para o trabalhador.

Os agentes causadores so: Arranjo fsico inadequado, mquinas e equipamentos sem proteo, ferramentas inadequadas ou defeituosas, iluminao inadequada, eletricidade, probabilidade, de incndio ou exploso, armazenamento inadequado, animais peonhentos, outras situaes de risco que podero contribuir para a ocorrncia de acidentes.

Risco de Acidentes e suas conseqncias

Arranjo fsico inadequado: acidentes, desgaste fsico;

Mquinas e equipamentos sem proteo: acidentes graves;

Ferramentas inadequadas ou defeituosas: acidentes com repercusso nos membros superiores;

Iluminao inadequada: acidentes;

Eletricidade: acidentes graves;Probabilidade, de incndio ou exploso: acidente grave;

Armazenamento inadequado: acidentes graves;

Animais peonhentos: acidentes graves

Outras situaes de risco que podero contribuir para a ocorrncia de acidentes: acidentes e doenas profissionais.CAT Comunicao Acidentes do TrabalhoTrata-se de um importante documento, pois registra o acidente do trabalho ou a doenas ocupacional podendo ser emitido pelo INSS, sindicato ou mdico de outra instituio, caso a empresa se nege fornece-lo.

O trabalhador tem o direto a uma copia da CAT, deve, portanto exigi-la.

Como dever ser comunicado o acidente do trabalho?

Atravs do formulrio prprio de Comunicao de Acidente do Trabalho - CAT adquirido nas papelarias ou nas Agncias da Previdncia Social ou atravs da Internet (www.previdenciasocial.gov.br). Dever ser preenchido em 06 (seis) vias, com a seguinte destinao: 1 via - ao INSS; 2 via - empresa;

3 via - ao segurado ou dependente;

4 via - ao sindicato de classe do trabalhador;

5 via - ao Sistema nico de Sade - SUS;

6 via - Delegacia Regional do Trabalho.Exerccio de Preenchimento da CATBenefcios PrevidenciriosBenefcios Previdencirios (acidentrios) segurados que tem direito: O trabalhador regido pela CLT; o trabalhador temporrio; o trabalhador avulso; o presidirio que exerce funo remunerada.

Aposentadoria por Invalidez Acidentria Quando o acidentado est definitivamente incapacitado para o trabalho.

Valor mensal: igual ao salrio de beneficio do segurado no dia do acidente.

Este valor aumentado em 25% se o acidentado necessitar de assistncia permanente de outra pessoa.

Auxilio Doena Acidentrio A partir dos 16 dia de constatao do acidente ate o assegurado ficar curado.

Trabalhador Avulso A partir do dia seguinte ao do acidente.

Valor mensal: 91% do salrio de beneficio do segurado, vigente no dia do acidente.

Auxilio Acidente Quando o acidentado no tem mais condies de trabalhar nesse servio e precisa mudar de funo.

Valor: O acidentado recebera pelo resto de sua vida 50% do valor da aposentadoria por invalidez acidentaria.

Penso Ao dependente dos segurados que falta em decorrncia do acidente.

Valo mensal: Igual aposentadoria por invalidez, qualquer que seja o numero de dependentes.

Custeio E atendido pelas contribuies previdencirias a cargo do segurado, da empresa e da unio.

O encargo das empresas (ou das entidades) varia em funo dos riscos, que so classificados em leves (1%), mdios (2%), graves (3%), percentuais estes que incidem sobre o total da folha de pagamento.SAT Seguro Acidente do Trabalho: tem sua base constitucional do artigo 7, inciso do I artigo 195 e inciso do artigo 201, todos da carta magna (Constituio) de 1988, garantido ao empregado um seguro contra acidentes do trabalho, s expensas do empregador.Aposentadoria Especial Ser devida ao segurado que tiver trabalhado durante 15, 20 ou 25 anos, conforme o caso, sujeito a condies especiais que prejudiquem a sade e a integridade fsica. A concesso da aposentaria especial depender de comprovao pelo segurado, perante i Instituto Nacional de Seguro Social, do tempo de trabalho permanente, ocasional nem intermitente, em condies especiais que prejudiquem a sade ou a integridade fsica, durante o perodo mnimo fixado (PPP PERFIL PROFISSIOGRFICO PREVIDENCIRIO). NORMA REGULAMENTADORAS NR- 17 17.1.1. As condies de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobilirio, aos equipamentos e s condies ambientais do posto de trabalho e prpria organizao do trabalho.

17.1.2. Para avaliar a adaptao das condies de trabalho s caractersticas psicofisiolgicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a anlise ergonmica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mnimo, as condies de trabalho conforme estabelecido nesta Norma Regulamentadora.

17.2. Levantamento, transporte e descarga individual de materiais. 17.2.1. Para efeito desta Norma Regulamentadora:

17.2.1.1. Transporte manual de cargas designa todo transporte no qual o peso da carga suportado inteiramente por um s trabalhador, compreendendo o levantamento e a deposio da carga.

17.2.1.2. Transporte manual regular de cargas designa toda atividade realizada de maneira contnua ou que inclua, mesmo de forma descontnua, o transporte manual de cargas.

17.2.1.3. Trabalhador jovem designa todo trabalhador com idade inferior a 18 (dezoito) anos e maior de 14 (quatorze) anos.

17.2.2. No dever ser exigido nem admitido o transporte manual de cargas, por um trabalhador cujo peso seja suscetvel de comprometer sua sade ou sua segurana. (117.001-5 / I1)

17.2.3. Todo trabalhador designado para o transporte manual regular de cargas, que no as leves, deve receber treinamento ou instrues satisfatrias quanto aos mtodos de trabalho que dever utilizar com vistas a salvaguardar sua sade e prevenir acidentes. (117.002-3 / I2)

17.2.4. Com vistas a limitar ou facilitar o transporte manual de cargas, devero ser usados meios tcnicos apropriados.

17.2.5. Quando mulheres e trabalhadores jovens foram designados para o transporte manual de cargas, o peso mximo destas cargas dever ser nitidamente inferior quele admitido para os homens, para no comprometer a sua sade ou sua segurana. (117.003-1 / I1)

17.2.6. O transporte e a descarga de materiais feitos por impulso ou trao de vagonetes sobre trilhos, carros de mo ou qualquer outro aparelho mecnico devero ser executados de forma que o esforo fsico realizado pelo trabalhador seja compatvel com sua capacidade de fora e no comprometa a sua sade ou sua segurana. (117.004-0 / I1)

17.2.7. O trabalho de levantamento de material feito com equipamento mecnico de ao manual dever ser executado de forma que o esforo fsico realizado pelo trabalhador seja compatvel com sua capacidade de fora e no comprometa a sua sade ou sua segurana. (117.005-8 / I1)

17.3. Mobilirio dos postos de trabalho. 17.3.1. Sempre que o trabalho puder ser executado na posio sentada, o posto de trabalho deve ser planejado ou adaptado para esta posio. (117.006-6 / I1)

17.3.2. Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em p, as bancadas, mesas, escrivaninhas e os painis devem proporcionar ao trabalhador condies de boa postura, visualizao e operao e devem atender aos seguintes requisitos mnimos:

a) ter altura e caractersticas da superfcie de trabalho compatveis com o tipo de atividade, com a distncia requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura do assento; (117.007-4 / I2)

b) ter rea de trabalho de fcil alcance e visualizao pelo trabalhador; (117.008-2 / I2)

c) ter caractersticas dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentao adequados dos segmentos corporais. (117.009-0 / I2)

17.3.2.1. Para trabalho que necessite tambm da utilizao dos ps, alm dos requisitos estabelecidos no subitem 17.3.2 os pedais e demais comandos para acionamento pelos ps devem ter posicionamento e dimenses que possibilitem fcil alcance, bem como ngulos adequados entre as diversas partes do corpo do trabalhador em funo das caractersticas e peculiaridades do trabalho a ser executado. (117.010-4 / I2)

17.3.3. Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes requisitos mnimos de conforto:

a) altura ajustvel estatura do trabalhador e natureza da funo exercida; (117.011-2 / I1)

b) caractersticas de pouca ou nenhuma conformao na base do assento; (117.012-0 / I1)

c) borda frontal arredondada; (117.013-9 / I1)

d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteo da regio lombar. (117.014-7 / I1)

17.3.4. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados sentados, a partir da anlise ergonmica do trabalho, poder ser exigido suporte para os ps que se adapte ao comprimento da perna do trabalhador. (117.015-5 / I1)

17.3.5. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados de p, devem ser colocados assentos para descanso em locais em que possam ser utilizados por todos os trabalhadores durante as pausas. (117.016-3 / I2)

17.4. Equipamentos dos postos de trabalho. 17.4.1. Todos os equipamentos que compem um posto de trabalho devem estar adequados s caractersticas psicofisiolgicas dos trabalhadores e natureza do trabalho a ser executado.

17.4.2. Nas atividades que envolvam leitura de documentos para digitao, datilografia ou mecanografia deve:

a) ser fornecido suporte adequado para documentos que possa ser ajustado proporcionando boa postura, visualizao e operao, evitando movimentao freqente do pescoo e fadiga visual; (117.017-1 / I1)

b) ser utilizado documento de fcil legibilidade sempre que possvel, sendo vedada a utilizao do papel brilhante, ou de qualquer outro tipo que provoque ofuscamento. (117.018-0 / I1)

17.4.3. Os equipamentos utilizados no processamento eletrnico de dados com terminais de vdeo devem observar o seguinte:

a) condies de mobilidade suficientes para permitir o ajuste da tela do equipamento iluminao do ambiente, protegendo-a contra reflexos, e proporcionar corretos ngulos de visibilidade ao trabalhador; (117.019-8 / I2)

b) o teclado deve ser independente e ter mobilidade, permitindo ao trabalhador ajust-lo de acordo com as tarefas a serem executadas; (117.020-1 / I2)

c) a tela, o teclado e o suporte para documentos devem ser colocados de maneira que as distncias olho-tela, olho-teclado e olho-documento sejam aproximadamente iguais; (117.021-0 / I2)

d) serem posicionados em superfcies de trabalho com altura ajustvel. (117.022-8 / I2)

17.4.3.1. Quando os equipamentos de processamento eletrnico de dados com terminais de vdeo forem utilizados eventualmente podero ser dispensadas as exigncias previstas no subitem 17.4.3 observada a natureza das tarefas executadas e levando-se em conta a anlise ergonmica do trabalho.

17.5. Condies ambientais de trabalho. 17.5.1. As condies ambientais de trabalho devem estar adequadas s caractersticas psicofisiolgicas dos trabalhadores e natureza do trabalho a ser executado.

17.5.2. Nos locais de trabalho onde so executadas atividades que exijam solicitao intelectual e ateno constantes, tais como: salas de controle, laboratrios, escritrios, salas de desenvolvimento ou anlise de projetos, dentre outros, so recomendadas as seguintes condies de conforto:

a) nveis de rudo de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira registrada no INMETRO; (117.023-6 / I2)

b) ndice de temperatura efetiva entre 20C (vinte) e 23C (vinte e trs graus centgrados); (117.024-4 / I2)

c) velocidade do ar no-superior a 0,75m/s; (117.025-2 / I2)

d) umidade relativa do ar no-inferior a 40 (quarenta) por cento. (117.026-0 / I2)

17.5.2.1. Para as atividades que possuam as caractersticas definidas no subitem 17.5.2, mas no apresentam equivalncia ou correlao com aquelas relacionadas na NBR 10152, o nvel de rudo aceitvel para efeito de conforto ser de at 65 dB (A) e a curva de avaliao de rudo (NC) de valor no-superior a 60 dB.

17.5.2.2. Os parmetros previstos no subitem 17.5.2 devem ser medidos nos postos de trabalho, sendo os nveis de rudo determinados prximos zona auditiva e as demais variveis na altura do trax do trabalhador.

17.5.3. Em todos os locais de trabalho deve haver iluminao adequada, natural ou artificial, geral ou suplementar, apropriada natureza da atividade.

17.5.3.1. A iluminao geral deve ser uniformemente distribuda e difusa.

17.5.3.2. A iluminao geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma a evitar ofuscamento, reflexos incmodos, sombras e contrastes excessivos.

17.5.3.3. Os nveis mnimos de iluminamento a serem observados nos locais de trabalho so os valores de iluminncias estabelecidos na NBR 5413, norma brasileira registrada no INMETRO. (117.027-9 / I2)

17.5.3.4. A medio dos nveis de iluminamento previstos no subitem 17.5.3.3 deve ser feita no campo de trabalho onde se realiza a tarefa visual, utilizando-se de luxmetro com fotoclula corrigida para a sensibilidade do olho humano e em funo do ngulo de incidncia. (117.028-7 / I2)

17.5.3.5. Quando no puder ser definido o campo de trabalho previsto no subitem 17.5.3.4, este ser um plano horizontal a 0,75m (setenta e cinco centmetros) do piso.

17.6. Organizao do trabalho. 17.6.1. A organizao do trabalho deve ser adequada s caractersticas psicofisiolgicas dos trabalhadores e natureza do trabalho a ser executado.

17.6.2. A organizao do trabalho, para efeito desta NR, deve levar em considerao, no mnimo:

a) as normas de produo;

b) o modo operatrio;

c) a exigncia de tempo;

d) a determinao do contedo de tempo;

e) o ritmo de trabalho;

f) o contedo das tarefas.

17.6.3. Nas atividades que exijam sobrecarga muscular esttica ou dinmica do pescoo, ombros, dorso e membros superiores e inferiores, e a partir da anlise ergonmica do trabalho, deve ser observado o seguinte:

a) todo e qualquer sistema de avaliao de desempenho para efeito de remunerao e vantagens de qualquer espcie deve levar em considerao as repercusses sobre a sade dos trabalhadores; (117.029-5 / I3)

b) devem ser includas pausas para descanso; (117.030-9 / I3)

c) quando do retorno do trabalho, aps qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias, a exigncia de produo dever permitir um retorno gradativo aos nveis de produo vigente na poca anterior ao afastamento. (117.031-7 / I3)

17.6.4. Nas atividades de processamento eletrnico de dados, deve-se, salvo o disposto em convenes e acordos coletivos de trabalho, observar o seguinte:

a) o empregador no deve promover qualquer sistema de avaliao dos trabalhadores envolvidos nas atividades de digitao, baseado no nmero individual de toques sobre o teclado, inclusive o automatizado, para efeito de remunerao e vantagens de qualquer espcie; (117.032-5 / I3)

b) o nmero mximo de toques reais exigidos pelo empregador no deve ser superior a 8 (oito) mil por hora trabalhada, sendo considerado toque real, para efeito desta NR, cada movimento de presso sobre o teclado; (117.033-3 / I3)

c) o tempo efetivo de trabalho de entrada de dados no deve exceder o limite mximo de 5 (cinco) horas, sendo que, no perodo de tempo restante da jornada, o trabalhador poder exercer outras atividades, observado o disposto no art. 468 da Consolidao das Leis do Trabalho, desde que no exijam movimentos repetitivos, nem esforo visual; (117.034-1 / I3)

d) nas atividades de entrada de dados deve haver, no mnimo, uma pausa de 10 (dez) minutos para cada 50 (cinqenta) minutos trabalhados, no deduzidos da jornada normal de trabalho; (117.035-0 / I3)

e) quando do retorno ao trabalho, aps qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias, a exigncia de produo em relao ao nmero de toques dever ser iniciado em nveis inferiores do mximo estabelecido na alnea "b" e ser ampliada progressivamente. (117.036-8 / I3) COMUNICAO E EDUCAO EM SST

Objetivo O Programa de Educao Continuada em Sade e Segurana no Trabalho uma iniciativa de largo espectro no campo de conhecimento da Preveno Sade e da Segurana e Sade no Trabalho (SST), que visa construir novos paradigmas para atuao nas respectivas reas, a fim de aumentar o impacto qualitativo e quantitativo das aes realizadas, na busca da reduo dos acidentes e doenas do trabalho e da promoo da qualidade de vida do trabalhador.Procurando aplicar as medotologias de Segurana e Sade do Trabalho Aplicando no seu dia a dia, no seu ambiente de trabalho e em suas atividades. ExerccioConceitos de Segurana e Sade

1. O que voc entende por Segurana do Trabalho?

2. O que voc entende por Sade?

3. O que significa a sigla OMS?

4. Onde se aplica a Sade e Segurana do Trabalho?

ExerccioHistrico da Segurana do Trabalho

1. Quem era Bernardino Ramazzini?

2. Comente com suas palavras o histrico da Segurana e Sade do Trabalho.

3. O que significa as siglas OIT e CLT?

4. Faa uma redao do filme Tempos Modernos de Charles Chaplin dando sua opinio e diferenciado pontos de Segurana e Sade do filme com a atualidade. ExerccioAcidente do Trabalho

1. O que Acidente do Trabalho?

2. O que so NRs?

3. Como prevenir acidente de Trabalho?

Segurana e Higiene no Trabalho

1. Diferencie conceito legal e conceito Prevencionista.

2. Diferencie Doena do Trabalho e Doena profissional3. O que LER/DORT?4. Quais as possveis causas das leses por esforos repetitivos?5. O que so os Riscos Ambientais e como se classificamCAT1. O que CAT?2. Como dever ser comunicado o acidente do trabalho?Benefcios Previdencirios

1. Comente sobre todos os Benefcios Previdencirios.

NR- 17

1. O que a NR 17 visa?

2. Qual a postura correta diante do computador?3. importante ter pausas durante o expediente?4. Quais as condies de Segurana devem estar adequadas o ambiente de Trabalho? R item 17.5.1