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TREINAMENTO
DE LDERES DE
CLULAS
- TLC
ESCOLA MINISTERIAL PAZ - EMP
CURSO MINISTRADO NO TREINAMENTO AVANADO DE LDERES TADEL.
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SUMRIO
INTRODUO 4
Propsito deste treinamento 5
LIO UM O que uma clula 6
Definies de uma clula 6
O que no uma clula 6
Onde a clula se rene 7
Superioridade do modelo de clula sobre os modelos histricos 7
Bases bblicas par a as clulas na igreja 9
Funes e propsitos das clulas 12
Benefcios de pertencer a uma clula 13
Elementos humanos componentes de uma clula 15
CAPTULO DOIS Elementos do cdigo gentico de uma clula 16
O que cdigo gentico 16
Primeiro elemento: Um bom lder 17
Segundo elemento: Um bom local 21
Terceiro elemento: Uma boa atmosfera 22
Quarto elemento: Louvor e adorao ungidos 24
Quinto elemento: Revelao da Palavra 27
Sexto elemento: Viso e prtica do pur de batatas 29
Stimo elemento: Um bom enxerto para as suas clulas 30
LIO TRS As cinco funes da clula MDA 32
Primeira funo: Evangelismo e integrao 32
Segunda funo: Pastoreio e discipulado 36
Terceira funo: comunho 37
Quarta funo: Treinamento de lderes 38
Quinta funo: Crescimento e multiplicao 39
LIO QUATRO O compartilhamento na clula 42
Oito fatores indispensveis a todas as clulas 42
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Orientaes prticas para o compartilhamento da Palavra 44
Como ministrar uma boa oferta 47
Como preparar e comunicar o seu testemunho pessoal 50
5
INTRODUO
Todo lder quer que sua igreja cresa. Todo lder quer ver suas ovelhas
amadurecidas e envolvidas no trabalho do Sumo Pastor Jesus, prontas a gerar
filhotes, ajudar a manter a casa em ordem e trazer novas crias para o aprisco.
Mas, quantos de ns possumos uma clara compreenso de como funcionava o
cuidado dos novos crentes na igreja do primeiro sculo? Como vemos o trabalho
dos primeiros apstolos, e como podemos relacion-los, e como podemos relacion-
lo nossa prtica de igreja no sculo XXI? Ser que no existem alguns segredos
prticos, bvios, saltando das pginas do Novo Testamento - e at do antigo
diante dos nossos olhos, e ns nem percebemos?
O trabalho de Jesus e dos primeiros discpulos da igreja crist era duplo:
conform-los imagem de Deus e envi-los a repetir o mesmo processo de
formao da vida de outros. Como aqueles que estavam experimentando a salvao
sentiam a necessidade de estar com outros que tambm tinham sido redimidos, as
casas providenciaram o espao natural pra que as pessoas pudessem se encontrar
e crescer. Nessas reunies se vivia um compromisso como o que uma famlia, e elas
passaram a ser a expresso visvel da igreja.
Ainda hoje deve assim. As clulas e o discipulado pessoal funcionam em
qualquer contexto ou cultura. Pela graa de Deus a igreja da Paz seguida pelas
demais igrejas e pastores que adotam o MDA tem aprendido muitas lies teis.
Depois de muitas de notas vermelhas e regulares, decidimos fazer algumas lies
de casa (a as casas), e os resultados so um ministrio pujante de clulas e
discipulado pessoal um a um. Est tudo l, na cartilha e no Manual do Mestre Jesus.
S precisamos estudar e colocar em prtica as lies. Como fizeram os primeiros
alunos Pedro, Joo, Tiago. Como fizeram os alunos da segunda gerao Paulo,
Barnab e os de terceira gerao, Timteo, Tito, Silas, Apolo e tantos outros.
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No precisamos inventar a roda. Muitos j rodaram antes de ns. Mas podemos
melhorar e aperfeioar a roda. E graas a deus as nossas notas melhoraram, e
como melhoraram! Basta olhar para os milhares de discpulos e lderes treinados em
todas as nossas igrejas. Aprendemos a fechar a porta dos fundos. Estamos
engajados na tarefa de ganhar multides e cuidar bem delas, par a glria de deus.
Este manual resultado de muita prtica, muita alfabetizao celular, tentativas,
erros e acertos. Aqui esto tambm as experincia e aprendizagens de muitos
outros, as quais aparecem nas referncias bibliogrficas finais, e a quem de
antemo agradecemos. Aquilo que temos aprendido, o que estamos praticando (e
que pretendemos reciclar sempre), isto que3remos compartilhar, passar adiante. Em
primeiro lugar, par treinar ossos prprios lderes, e em seguida para cooperar com o
Corpo de Cris to, com outros lderes, pastores e igrejas que, assim como ns,
querem ver toda a terra se enchendo da glria de conhecimento do Senhor, como as
guas cobrem o mar. Pesquisamos de muitos e esperamos que muitos tambm
possam receber de ns e aperfeioar esses princpios e transmiti-los mais vivos s
geraes futuras.
Hoje, mais do que nunca, precisamos de lderes com a viso e o compromisso
de formar outros. Apesar de muitos estarem alheios no meio das igrejas a esta
realidade, j existe uma preocupao crescente no meio de todas as igrejas crists
com os cuidados de cada membro do corpo. Alguns pem uma nfase errada em
programas e em outros nmeros. Outros esto corretamente valorizando os
indivduos, para assim poderem desenvolver uma igreja que avana rumo
perfeio, claramente encaminhada para ser a noiva gloriosa do cordeiro. A
qualidade da igreja a soma da qualidade de suas clulas e de seus discpulos
individuais. Este treinamento nos convida a nos concentrarmos naquilo que Jesus se
concentrou. Ainda que tenhamos que seguir todos os passos e processos que Ele
experimentou para transformar homens pescadores em pescadores de homens, vale
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pena todo o esforo! Ns juntos, com a ajuda Dele, tambm produziremos o fruto
que permanece pela eternidade.
Esperamos que os princpios e instrues aqui contidos ajudem cada lder de
clula, cada supervisor, cada pastor a formar vem os seus lderes de clulas.
Lembrando que treinamento real, segundo os parmetros do Novo Testamento,
convivncia, e investimento direto e pessoal. Contudo, um treinamento objetivo e
sistemtico como este ajudar toda a igreja a cumprir melhor o seu papel. Ajuda a
transformar no crentes em discpulos, discpulos em lderes, e lderes em
reprodutores de mais lderes.
Boa leitura e boa prtica!
Os autores
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PROPSITO DESTE TREINAMENTO
- Levar cada membro da igreja compreenso do que o Projeto de Deus sobre a terra;
- Fazer cada discpulo compreender seu valor e papel dentro do plano de Deus e tornar-se, assim, um parceiro para a sua concretizao;
- Desafiar Cada discpulo de Jesus e membro da igreja a discipular outros e liderar pelo menos uma clula;
- Fornecer ferramentas e subsdios para que os antigos e novos lderes de clulas realizem com sucesso e eficincia o seu trabalho;
- Garantir o pastoreio de todos os membros da igreja, atravs de muito apascentadores especialmente treinados com esta finalidade;
- Promover o sacerdcio real e o exerccio dos dons por parte de todos santos.
Lio Um
O QUE UMA CLULA
A Bblia compara a Igreja de cisto ao corpo humano, mostrando que diversos membros compem um mesmo corpo. A clula base de todo o organismo, e a somatria delas o compe o corpo.
Assim tambm com a igreja: a clula o que chamamos de comunidade crist de base, um grupo de pessoas que se rene semanalmente par comunho, adorao, edificao e evangelizao. Mas, como o que compe o corpo a somatria de todas as clulas, reunimos todas as clulas semanalmente para uma celebrao conjunto no templo.
As escrituras ordenam desenvolver relacionamentos de edificao mtua. Congregar no se resume apenas a louvor e pregao, mas tambm a orao e ministrao uns aos outros (Hebreus 10.24,25). Cada membro do corpo de Cristo um sacerdote e deve servir a seus irmos no Senhor, e a clula onde melhor este princpio pode ser praticado.
DEFINIO
Uma clula um grupo constitudo de seis (6) a dezesseis (16) pessoas, reunindo-se semanalmente para aprender como tornar-se uma famlia, adorar o Senhor, edificar a vida espiritual uns dos outros, orar uns pelos outros e levar pessoas ao Evangelho.
Cada clula deve ter no mnimo seis pessoas e no ideal que ela ultrapasse o limite de dezesseis. Os grupos de Moiss eram constitudos de 10 (xodo 18.21) e Jesus liderou doze. Dez ou doze pessoas so o nmero ideal de membros uma clula. Quando atingir o limite de quinze ou dezesseis pessoas, a clula deve se multiplicar.
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A clula muito maior que a sua reunio. Se a clula s existe no dia da reunio, ento no uma clula, mas um culto caseiro. A clula acontece a semana toda: no supermercado, no shopping, na caminhada, no lazer, nas casas, na escola. Sempre que os irmos se encontram, a clula acontece. A primeira caracterstica da clula ser comunidade, e no o fato de existir como uma reunio.
O QUE NO UMA CLULA
- Grupo de orao: Normalmente esse tipo de grupo composto de pessoas que tm a seguinte atitude: O que esse grupo pode fazer por mim?
- Grupo de estudo bblico: O problema deste tipo de grupo que ele no estimula o compartilhar de necessidade e nem a verdadeira comunho; pelo contrrio. Tende a se tornar um grupo restrito e fechado, onde o incrdulo no bem-vindo.
- Grupo de discipulado: Este tipo de grupo procura um crescimento espiritual num ambiente fechado e exclusivista.
- Grupo de cura interior: um tipo de grupo que usa tcnicas da psicologia para buscar cura para os seus traumas emocionais. Muitos deles so estreis, melanclicos e introspectivos.
- Grupo de apoio: Grupos assim so semelhantes a alcolicos annimos: as pessoas se rene para falar de seus problemas, vez aps vez, semana aps semana.
- Ponto de pregao: Grupos assim tm como deficincia bsica o fato de no compartilharem a realidade da vida do corpo. Asw pessoas vm e vo e o grupo s um ajuntamento.
QUALQUER GRUPO COM AS SEGUINTES CARACTERISTICAS: - Grupo fechado, criado s para as pessoas de um departamento da igreja; - Qualquer grupo que no tenha a multiplicao como objetivo; - Qualquer grupo que no se submeta liderana geral das clulas; - Qualquer grupo que seja apenas uma reunio social. - Cuidado! No se engane! Esses grupos acima no so clulas!
ONDE A CLULA SE RENE?
A maioria das clulas se rene em residncias. Parece que a casa, o lar, a habitao da famlia, tem mais afinidade com a idia da igreja no lar do Novo Testamento.
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Apesar de preferirmos residncias, uma clula pode se reunir tambm em empresas (na hora do almoo), em escolas, em sales de festas (de condomnios) e em qualquer lugar onde haja o mnimo de silncio e privacidade. S no recomendamos reunies em bares ou lugares semelhantes. Quando a clula no se reunir numa casa, o anfitrio ali ser o lder ou a pessoa que serve como referncia.
SUPERIORIDADE DO MODELO DECLULAS SOBRE OS MODELOS HISTRICOS
ABORDAGEM DE DETERMINADOS TEMAS NOS DOIS MODELOS
TEMA IGREJA CONVENCIONAL
IGREJA EM CLULAS
PERSPECTIVA E FOCO O ponto focal congregao
O ponto focal a clula
ATIVIDADES Cultos de litrgicos semanais
Diariamente de uns para com os outros: comunho e servio
DEVER PASTORAL
Pregar bons sermes, fazer casamentos e enterros, festas ocasionais e muitas visitas
Modelar a vida de outros crentes para que eles ministrem.
TAREFA PRIMRIA DOS LDERES
Dirigir os programas da igreja
Equipar cada crente para que ele faa o trabalho do ministrio
EXPECTATIVA DOS MEMBROS
Freqncia; contribuio; trabalhar em programa.
Ministrar aos outros; desprendimento par servir e ajudar (exercer o sacerdcio)
COMPROMETIMENTO Para aumentar a instituio uniformidade.
Para promover o crescimento do reino de deus. Unidade, vida no corpo de cristo
TAMANHOS DOS GRUPOS
Grandes, genricos e impessoais.
Comunidade Crist Bsica
SISTEMA DE SUPORTE Tem um problema? Procure o Pastor. Ele resolve tudo.
Os membros e lderes das clulas edificam uns aos outros
PARTICIMPAO DOS MEMBROS
Pesquisas mostram que 10 a 15% dos membros fazem todo o trabalho. 25% so dizimistas.
Pesquisas revelam que 95% dos membros esto ministrando. 100% so dizimistas fiis
RELACIONAMENTOS Possibilidade remota. Pouca transparncia. Individualismo
ntima, ajudando uns aos outros. Discipulado funcionando na prtica, como estilo de vida.
PALAVRAS CHAVES V e pregue o evangelho. traga
Venha e cresa conosco. Ento v e
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pessoas. faa discpulos.
DISCIPULADO
Classes, anotaes. Pouca modelagem, valores no compartilhados, informaes.
Da boca para o ouvido, de corao par corao, modelagem, valores pessoais compartilhados
EVANGELISMO
Evangelismo pessoal. Cruzadas evangelsticas. Busca pelo reavivamento. 5%, ou menos, dos membros so envolvidos.
A clula a rede de pesca muitos peixes. Com certeza Deus est entre vocs! Malha fina. Avivamento constante!
LOCALIZAO Reunies no edifcio da igreja, s vezes longe e pouco acessvel
Centrada nas casas, prximo do membro, em local de fcil acessibilidade
MULTIPLICAO
Lenta, s vezes inexistente; quando acontece, com pouca maturidade e consistncia
Rpida e equilibrada, certeira, consistente, Lderes treinados na prtica: mo na massa.
BASE BBLICA PARA AS CLULAS
- O prprio Deus uma clula: Podemos dizer eu o conceito de clula foi introduzido logo no primeiro versculo da Bblia, onde lemos: No princpio criou Elohim os cus e a terra (Gnesis 1.1). A palavra hebraica Elohim consistentemente usada para Deus nos dezesseis primeiros captulos de Gnesis e , na verdade, um plural, significando mais de uma pessoa.
- Clulas no ministrio de Jesus: Jesus ensinava no lar, ministrando para pequenos grupos de pessoas. Grande parte do Seu ministrio aconteceu nas sinagogas, s vezes no templo, me muitas vezes ao ar livre, mas uma parte significativa de seu trabalho e ensinos aconteceram nos lares, com um grupos pequeno de pessoas.
- A explicao de Jesus par as parbolas do Reino era dada par pequeno grupo de discpulos (Mateus 13.36).
- Ele estava na casa de Pedro quando curou a sua sobra (Mateus 8.14).
- Ele estava ensinando numa casa quando curou o paraltico, ao ser descido para o mio da sala na sua cama, pendurado do telhado (Marcos 2.1).
- Ele visitava a casa das pessoas para curar os doentes (Mateus 8.14).
- Entrava nas casas para ressuscitar mortos (Marcos 5.38-42).
- Para conversar, durante uma refeio, e aconselhar aqueles que queriam segui-Lo (Lucas 7.36).
- Entrava nos lares para evangelizar, falar da salvao (Zaqueu Lucas 19).
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- Entrava nos lares para discipular aqueles que criam Nele (Marta e Maria Lucas 10.38-42).
- Quando Jesus enviou os doze (Mateus 10, Marcos 6) e mais tarde quando Ele enviou os setenta e dois para ministrar (Lucas 10), Ele os enviou para as casas. Eles foram mandados de dois em dois par ministrarem num contexto de pequenos grupos, de clulas.
- Mesmo dentro daquele grupo Jesus tinha um grupo ainda a menor de trs discpulos (Pedro, Tiago e Joo), que eram parte de um relacionamento ais chegado (Mateus 17.1 e 26,37).
- Os ensinos de Jesus foram dados de uma forma mais completa asse grupo de doze, e as revelaes mais profundas a esse grupo de trs.
- Os doze receberam Dele bem mais do que qualquer outra platia. Eles ficaram encarregados, portanto, de passar adiante todas as coisas que Jesus ordenou.
- Entendemos, assim, que o que faz da casa uma igreja no apenas o seu uso para as reunies de clula, mas tambm o seu cotidiano.
BASE BBLICO-APOSTLICA PARA AS CLULAS NA IGREJA
Jesus escolheu pessoas simples e comuns para seus discpulos.
Ele se preocupou mais com disponibilidade do que com habilidade.
1 A Igreja primitiva se reunia em pequenos grupos
Atos 2.46-47: E, Perseverando unnimes todos os dias no templo, e partindo o po de casa em casa, comiam com alegria e singeleza de corao, louvando a Deus, caindo na graa de todo o povo... E cada dia acrescentando-lhes o Senhor os que iam sendo salvos.
Atos 5.43 E todos os dias, no templo e de casa em casa, no cessavam de ensinar, e de anunciar a Jesus, o Cristo.
Romanos 16.3-5 Saudai a Priscila e a quila, meus cooperadores em Cristo Jesus, os quais pela minha vida expuseram as suas cabeas; o que no s eu lhes agradeo, mas tambm todas as igrejas dos gentios. Saudai tambm a igreja que est na casa deles. Saudai a Epneto, meu amado, que as primcias da sia para Cristo.
I Timteo 3.15: Para que, no caso de eu tardar, saibais como de deve proceder na casa de Deus, a qual a igreja de Deus vivo, coluna e esteio da verdade.
Romanos 16.1,2: Recomendo-vos a nossa irm Febe, que est servindo igreja de Cencria, para que a recebais no Senhor como convm aos santos e a ajudeis em tudo que de vs vier a precisar; porque tem sido protetora de muitos e de mim inclusive.
Romanos 16.3-5: Saudai Priscila e quila, meus cooperadores em Cristo Jesus, os quais pela minha vida arriscaram a sua a sua prpria cabea; e isto lhes agradeo, no somente eu, mas tambm todas as igrejas dos gentios:
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saudai igualmente a igreja que se rene na casa deles, Saudai meu querido Epneto, primcias da sia para Cristo.
Romanos 16.7-9: A Saudai Andrnico e Jnias, meus parentes e companheiros de priso, os quais so notveis entre os apstolos e estavam em Cristo antes de mim. Saudai Amplato, meu dileto amigo no Senhor. Saudai Urbano, que nosso cooperador em Cristo, e tambm meu amado Estquis.
Romanos 16.10 Saudai Apeles, aprovado em Cristo. Saudai os da casa de Aristbulo.
Romanos 16.11 Saudai meu parente Herodio. Saudai os da casa de Narciso, que esto no Senhor.
Romanos 16.12,13: Saudai Trifena e Trifosa, as quais trabalhavam no Senhor. Saudai a estimada Prside, que tambm muito trabalhou no Senhor. Saudai rufo, eleito no senhor, e igualmente a sua me, que tambm tem sido mo para mim.
Romanos 16.14: saudai Asincrito, Flegonte, Hermes, Ptrobas, Hermas e os irmos que se renem com eles. Saudai Fillogo, Jlia, Nereu e sua irm, olimpas e todos os santos que se renem com ele.
Romanos 16.16: Saudai-vos uns aos outros com sculo santo. Toda as igrejas de Cristo vos sadam.
I Corntios 16.19 AS igrejas da sia vos sadam. No Senhor, muito vos sadam quila Le Priscila e, Bem assim, a igreja est na casa deles.
Colossenses 4.15: Saudai os irmos de laodicia, e Ninfa, e igreja que ela hospeda em sua casa.
Filemom 2: Paulo, prisioneiro de Cristo Jesus, e o irmo Timteo, ao amado filemom, tambm nosso colaborador, e irmo Afia, e a Arquipo, nosso companheiro de lutas, e igreja que est em tua casa...
Os pequenos grupos so a fora motriz da Igreja do Novo Testamento
2 As epstolas mostram que ningum possui todos os dons; portanto, ns dependemos uns dos outros.
I Corntios 12.4 Porque tambm o corpo no um membro, mas muitos. I Corntios 12.7: A cada um, porm, dada a manifestao do Esprito para
o proveito comum. I Corntios 12.12 Porque, assim como o corpo um, e tem muitos membros,
e todos os membros do corpo, embora muitos, formam um s corpo, assim tambm Cristo.
I Corntios 12.27: Ora, vs sois corpo de Cristo, e individualmente seus membros.
I Corntios 14.26 Que fazer, pois, irmos? Quando vos congregais, cada um de vs tem salmo, tem doutrina, tem revelao, tem, lngua, tem interpretao. Faa-se tudo para edificao.
Hebreus 10.24-25: ...e consideremos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e s boas obras, no abandonando a nossa congregao, como
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costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia.
FUNES DAS CLULAS
Informalidade Ajuda a combater a religiosidade. E fcil cultivar uma vida cristo de aparncia, mas aqueles que crescem num ambiente de informalidade assimilam pelo exemplo a importncia da transparncia. Num ambiente informal as pessoas esto mais abertas ao mover do Esprito e comunho, praticamente impossvel em reunio maior.
Amizade e Comunho Quando a igreja cresce, as pessoas corem o risco de se torarem numeras e mais recebem ateno, passando a sentir solido no maio da multido. As clulas, contudo, proporcionam um ambiente de intimidade onde a amizade desenvolvida. Ningum vive sozinho a vida crist; criar vnculos imprescindvel par quem quer desenvolver uma f sadia.
Evangelismo Muita pessoa jamais entrar numa igreja evanglica por puro preconceito, tradio familiar ou pela generalizao da mdia para com os evanglicos. Mas a igreja no foi chamada para ser sal e luz dentro do templo, e sim l fora onde os pecadores esto. As estatsticas indicam que a grande maioria das pessoas se converte mediante contato com amigos ou familiares.
Crescimento Limitado Em todo o mundo, as igrejas em clulas transcendem o limite fsico que seus templos comportam, pois no esto limitadas s acomodaes de um prdio, mas espalhadas pelos casas; alm de que so facilmente adaptveis.
Oportunidade Ministerial No templo, poucas pessoas chegam a ter oportunidade de exercer seu ministrio, pois eles se restringem a pregao, louvor, ensino infantil e recepo. Nas clulas cada membro pode exercitar seus dons e ministrios. Sem este tipo de reunio ser impossvel um funcionar em seu lugar (dom) no corpo de Cristo.
Pastoreio As clulas que se renem nas cassas so um tremendo meio de acomodao e pastoreio do rebanho. Cada lder cuida bem de sua clula, pois o nmero de pessoas pequeno; por sua vez os lderes tambm recebem cuidado pastoral de seus supervisores, que tambm recebem acompanhamento de seus pastores, numa verdadeira cadeia hierrquica que alivia os lderes de sobrecarga.
O PROPSITO DAS CLULAS
Crescer em relacionamento com Deus: As clulas providenciam um lugar eficaz para conhecer sobre deus e crescer em relacionamento com Ele. Buscar a Jesus numa clula tambm nos d a oportunidade de aprender uns com os outr5os.
Desenvolver relacionamentos uns com os outros: cada vez mais difcil em nossa sociedade as pessoas exercerem confiana uns para com os outros. As clulas oferecem uma oportunidade segura de formar amizades
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seguras e duradouras. So tambm ambientes ideais para que se formem as relaes de discipulado um a um.
Equipar e treinar: Todo crente chamado como ministro de Cristo e recebe o privilgio e a responsabilidade de ministrar nos dons do Esprito (Corntios 12).
Providenciar apoio a cura: Todo mundo precisa de apoio e cura em algum momento de sua vida. Todos enfrentamos emergncias, doenas e crises pessoais. A clula o melhor espao para percebermos aqueles que esto em necessidades, carentes de amor, de apoio e de orao, e o podemos ajud-los como um grupo de amigos.
Providenciar cuidado pastoral adequado: impossvel par um s pastor cuidar adequadamente de mais do que 85 pessoas! As clulas so um lugar onde podemos conhecer outros e ao mesmo tempo ser conhecido e reconhecido. I Pedro 5 encoraja os lderes a pastorear o rebanho de Deus. Na clula isto pode se feito muito bem por meio da orao, ensino bblico, comunho e aconselhamento.
Fazer o que a Bblia ensina: atravs da aplicao da Palavra de Deus s nossas vidas e por meio da submisso a esta Palavra que nos tornamos ls pessoas que deus quer. Em Mateus 7.24 lemos que Jesus diz que somos sbios se fizermos o que Ele ensinou.
Desenvolver novos lderes: A clula um ambiente altamente propcio par o treinamento de novos lderes. Por meio das clulas as pessoas so discipuladas, amadurecidas e conduzidas a um papel de liderana na comunidade.
Alcanar outros: Um foco significativo das clulas alcanar outros com o evangelho e o amor de Jesus. A clula pode visitar orfanatos, hospitais, abrigo de idosos Precisou estar mais centrados nos outros do que em ns mesmos.
Trazer pessoas a Jesus: A clula a ferramenta primria par o evangelismo. um lugar pouco ameaador par uma pessoa que est buscando resposta para suas questes pessoais, a que poder abrir-se vontade e ser a ajudado. Todos os membros so altamente encorajados a trazer para as reunies da clula e demais eventos de comunho.
BENEFCIOS DE PERTENCER A UMA CLULA
A clula agrega valor s pessoas. Assim elas deixam de ser meros espectadores, mais um na multido, e passam a ser pessoas que tm nome, endereo, data de aniversrio, necessidade pessoais compartilhadas, vnculos de amizade, etc.
A clula aproxima as pessoas umas das outras. Tornando-as importantes e levando-as a ter relacionamentos fortes e significativos dentro da igreja, experimentando o sentido da verdadeira igreja famlia.
A clula facilita o atendimento s diversas necessidades espirituais e materiais de cada pessoa do grupo, pois atravs do lder e dos auxiliares de clula, o grupo pode facilmente cuidar bem de cada um.
As clulas ajudam a descobrir e identificar os dons das pessoas. Do oportunidades para cada pessoa participar significativamente na vida da
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igreja. Nem todos sero pastores ou professores na escola ministerial, mas nas clulas h oportunidade par que todos participem em alguma atividade importante.
Clulas ajudam a alcanar pessoas que nunca iriam numa igreja de crente. Por preconceito ou qualquer outra razo aceitam ir e sentem muito confortveis numa reunio de clula na casa de um amigo ou mesmo na casa de um vizinho, pois l est a igreja reunida num ambiente totalmente informa e familiar.
As clulas viabilizam a concretizao do amor fraternal. Isso produz segurana para os membros, PIS cada pessoa torna-se parte da famlia, produzindo assim um ambiente de proteo onde cada um cuida do outro.
Na clula no h lugar para liturgia e formalismo religioso, pois tudo e feito num ambiente espontneo e informal. No h espao para shows de qualquer espcie, pois na clula o centro das atenes somente Jesus. - as clulas facilitam o processo de ensino-aprendizagem. Ali todos tm a oportunidade de falar e participar durante o estudo. Diferente dos cultos de celebrao, onde a participao limitada a alguns poucos.
As clulas viabilizam o crescimento numrico da igreja. As pessoas esto sempre motivadas a ganhar outros para Jesus. Fazem isso convidando novas pessoas, visitando e evangelizando amigos, vizinhos, parentes, colegas do trabalho, colegas de escola, etc. Nossas clulas so redes espirituais.
As clulas integram os novos decididos com maior eficcia. Ela lhe o melhor l ambiente par cuidar dos novos convertidos, proporcionando acompanhamento e alimento necessrio par o seu crescimento espiritual. Assim chamamos as clulas de berrio para os novos bebs e celeiro ara pr o trigo.
As clulas estendem os limites de crescimento da igreja. A estratgia das clulas nos liberta da idia de que nossa misso acaba quando o prdio se enche, pois com clulas n nosso crescimento ilimitado. O nosso lugar de reunio a casa dos irmos, e os cultos de celebrao podem ser feitos em dia e horrios diferentes no mesmo prdio.
As clulas ampliam as possibilidades de engajamento de todos os membros da igreja no ministrio cristo. A clula nos liberta tambm da idia errada de que a obra de deus s deve ser feita por pessoas de tempo integral financiadas pela igreja. Com as clulas a maior parte do trabalho de aconselhamento, pastoreio, visitas, etc. feito por voluntrios, uma vez que todos somos um reino de sacerdotes.
A clula um dos melhores instrumentos de formao de novos lderes, com respaldo ministerial e capacidade reconhecida pelo povo. Assim, nossos lderes no so colocados nessa posio por meio de eleio, ou por ter concludo um curso de seminrio ou instituto bblico, mas por experincia e evidncia do seu chamado.
As clulas ajudam a fechar a porta de trs da igreja. Qual o pastor que um dia j no perguntou a si mesmo, e a outros, o seguinte: O que fazer par evitar a evaso de membros da minha igreja?.
As clulas so geis instrumentos de mobilizao do rebanho. Para mobilizar toda a igreja, basta dar cinco telefonemas para os lderes certos, das clulas.
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As clulas levam a presena da igreja em todas as direes geogrfica da cidade. Onde tem uma clula, a igreja est presente. Expanso e saturao.
Na clula as pessoas passam a ser conhecidas com elas realmente so.As mascaras caem. Numa igreja grande as pessoas podem ser apenas mais um na multido, mas numa igreja em clulas, mais cedo ou mais tarde todas vo entrar no sistema do discipulado um a um e comear receber ajuda no nvel pessoal.
ELEMENTOS HUMANOS COMPONENTES DE UMA CLULA
Membros: Todos aqueles que se renem regularmente, no grupo pequeno, com a inteno de exercer as funes e princpios j estudados nesta lio, de acordo com o modelo adotado e praticado por esta igreja. Normalmente algum convertido e que j est sendo devidamente acompanhado por um discipulador. Se no, isso deve ser corrigido o ais rpido possvel.
Anfitries: aquele que abre a sua casa com disposio e amor para o funcionamento da clula. Deve se hospitaleiro e receber bem os irmos. Deve manter sempre um sorriso aberto para com todos. possvel uma casa hospedar mais de uma clula em dias diferentes da semana. Tambm normal haver uma clula de adultos e outra de crianas se reunindo simultaneamente na mesma casa.
O ideal termos grupos somente em casas onde os dois cnjuges so crentes. Entretanto, h circunstncias onde este padro no pode ser seguido. Existem bons grupos, que funcionam em casas onde apenas um dos cnjuges convertido. Se o no convertido no se ope, podemos ter uma clula saudvel em sua casa.
Lder de Clula: um membro que amadureceu, entendeu a viso e o propsito do Reino de Deus e da igreja local, e est disposto a exercer o sacerdcio em benefcio dos outros irmos. Ele doa seu tempo, dons e talentos para ver a Grande Comisso de Jesus se cumprir na sua vida, sua famlia, sua igreja e no mundo.
O lder de clulas algum que cumpriu com todos os requisitos para assumir tal funo. Ele est avanando no Trilho de Liderana da igreja, o que significa dizer que ele tem discipulador e discpulos, e rene-se regularmente com todos eles. Ele freqenta o culto de Celebrao e o Tadel, dizimista fiel, tem uma famlia exemplar, entre outros requisitos. Mais detalhes sero abordados a fundo no decorrer deste treinamento.
Supervisores: So aqueles lderes que j multiplicaram suas clulas vrias vezes e agora funcionam na posio de bispos, ajudando a garantir o bom andamento das clulas. Os Supervisores de setor, que cuidam de cinco ou mais clulas, assim como os Supervisores de rea, pastores de Distrito e Regio. Bem como os Pastores de Rede, so todos supervisores, apenas com a diferena de que alguns tm responsabilidades maiores do que outros.
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Pastores da Viso: o pastor titular da igreja, o corao central onde todas as veias da igreja esto ligadas. A viso e a responsabilidade final das clulas so dele, no podendo ser transferidas ou delegadas, apenas compartilhada com todos os demais nveis acima. Se no for assim a igreja sofrer, e no refletir os anseios do Esprito Santos para o cuidado eficiente do rebanho.
Lio Dois
ELEMENTOS DO CDIGO GENTICO DA CLULA MDA O QUE O CDIGO GENTICO
De forma simples, podemos dizer que genoma o cdigo gentico do ser
humano, ou seja, o conjunto dos genes humanos. No material gentico podemos obter todas as informaes para o desenvolvimento e funcionamento do organismo do ser humano. Este cdigo gentico est presente em cada uma das clulas humanas.
O cdigo gentico ou genoma , de certa forma, a chave para todos os segredos e funcionamento da vida biolgica, cuja unidade bsica a clula. A clula constituda de molculas, de macromolculas que funcionam como unidades estruturais, reservatrios de energia, repositrios de informaes genticas e como molculas especiais para controlar os processos que mantm a clula viva.
Protenas (que esto na base do DNA) formam o principal constituinte dos organismos vivos. Suas principais funes so:
Controlar o metabolismo e liberar energia (enzimas); Defender o organismo de corpos estranhos (anticorpos); Definir e manter a arquitetura da clula (elementos estruturais); Carregar e dirigir os processos qumicos da clula (reguladores
metablicos).
Em outras palavras, so as clulas que cuidam da alimentao, das defesas, do equilbrio,
da preservao e da reproduo de todo o corpo.
Utilizando as pesquisas genticas e exames especializados, j possvel detectar se um embrio herdou doenas graves, possibilitando um tratamento adequado desde os primeiros dias de vida. Este procedimento reduz o impacto da doena sobre o organismo, assim como suas seqelas. Futuramente, quando forem descobertas as funes de todos os genes humanos, muitos outros benefcios viro.
Semelhante Biologia Molecular ns podemos, pela avaliao das clulas e do discipulado, determinar e garantir a sade
e o equilbrio de todo corpo, de toda a igreja.
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Primeiro Elemento
UM BOM LDER
A liderana, tanto na clula como na igreja, tem uma importncia fundamental. Sem uma boa liderana uma clula sempre vai sofrer e estar enferma. Um bom lder ajuda o grupo a clarear seu propsito e alcan-lo.
A AUSNCIA DE LIDERANA PARA AS CLULAS EM MUITAS IGREJAS TM ALGUMAS RAZES IDENTIFICADAS:
Problemas de passividade na igreja, por falta de uma compreenso clara da Grande Comisso de Cristo e da misso da igreja sobre a terra;
Ms experincias anteriores, onde a pessoa foi queimada na tentativa de ajudar a ser til;
Outros compromissos e interesses que no a obra de Deus; Falta de oportunidade para desenvolver seus dons e habilidades; Falta de sabedoria e tato naqueles que lhes pediram algo ou tentaram lhes
delegar responsabilidades; Falta de discipulado e cuidado pastoral adequados; Falta de capacitao adequada; Abandono daqueles que esto no processo de crescer e ser teis.
O QUE JESUS E ESTA IGREJA OFERECERAM PARA ALGUM QUE DESEJA TORNAR-SE LDER DE CLULAS A SERVIO DO REINO?
Estabilidade ministerial e cuidada individualizado; Oportunidade de crescer e trabalhar junto com outro, num clima de parceria
e cooperao; Confirmao e treinamento constante para o desempenho de sua tarefa; Apoio constante, atravs do discipulado e valorizao do seu potencial; Compromisso com o seu trabalho, desejando acima de tudo que os projetos
de Deus para a sua vida sejam cumpridos plenamente.
ATITUDES ERRADAS DIANTE DA POSSIBILIDADE DE LIDERAR UMA CLULA:
No sou capacitado para liderar: Devemos conhecer e utilizar os dons espirituais que Deus nos deu. Quando Deus j nos capacitou, Ele no aceita desculpas.
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No estou disposto a liderar: Se Deus nos deu os dons necessrios, no liderar se torna uma desobedincia aberta a Deus.
No estou seguro se posso faz-lo: Deus s nos pede que estejamos dispostos e que nos preparemos para faz-lo debaixo do seu poder. O resto com Ele!
Meu dom outro, no esse: liderar pelo menos uma clula e discipular pessoas no so dons ou chamado especfico, mas um mandamento a ser obedecido por cada cristo. A Grande Comisso inclui fazer discpulos, batizar e ensinar, e o ambiente mais propcio para estas coisas a clula.
O LDER COMO SERVO
Cuidar de uma clula requer bastante trabalho, mas ao mesmo tempo um privilgio muito grande e traz recompensas infinitas.
Tenha bem presente em sua mente em seu corao que voc no est trabalhando para homens, mas para o Senhor.
No busque recompensa e reconhecimento dos homens apesar de que isso pode e deve acontecer mas de Deus, que sabe exatamente como satisfazer o nosso corao.
As bnos do Senhor so um resultado do nosso trabalho, no um preo ou uma condio para que faamos algo para Deus.
O Sucesso de uma clula muitas vezes depende mais do que acontece durante a semana, entre uma reunio e outra, do que daquilo que acontece durante a reunio propriamente dita.
Os discpulos de Jesus de vez em quando disputavam entre si para ver quem era o maior, o mais importantes, e quem ocuparia as posies de destaque ao seu lado no Seu governo soberano (terreno, na mente deles).
Na noite em que Jesus foi trado, pouco antes da ltima Ceia, Ele deu-lhes a ltima lio: colocou-se na posio de servo e lavou-lhes os ps (Joo 13:1-17).
As pessoas s vo nos respeitar como lderes quando perceberem que estamos dispostos a servir-lhes de todo o corao lavando os seus ps.
O BOM LDER BUSCA SATISFAZER AS NECESSIDADES DOS MEMBROS
O bom lder prepara sua clula para visitar as pessoas que esto no hospital;
21
Proporciona comida (cestas bsicas) em tempos de crise ou enfermidades;
Providencia todo tipo de ajuda na necessidade, com a ajuda dos irmos da clula e da Assistncia Social da igreja;
No empresta dinheiro: Se for possvel dar, d, mas nunca empreste (este assunto voc ver depois, com mais detalhes).
O LDER COMO PASTOR DA CLULA
Cuidar das ovelhas (Atos 20:28-29): O lder visita, aconselha e ora pelo rebanho doente, responsvel por cuidar da clula, como um pastor cuida do seu rebanho.
Conhecer as ovelhas (Joo 10:14-15): O lder procura conhecer cada pessoa que entra no grupo. Promove encontros privados para conhecer melhor a pessoa e fazer descobertas especiais acerca dela.
Procurar as ovelhas (Lucas 15:4): Vai atrs da ovelha que deixou de
freqentar a clula.
Alimentar as ovelhas (Salmo 23:1-3): O encontro da clula no um estudo bblico, mas a Palavra de Deus sempre tem um lugar central. As reunies so baseadas nas pregaes do pastor que feita nos finais de semana.
Proteger as ovelhas (Joo 10:10; Efsios 6:12; I Pedro 5:8-9): Na igreja em clulas, cada 10 membros em mdia esto sob os cuidados e orientao de um lder (pastor da clula) e um auxiliar, que so responsveis pela proteo do seu rebanho (Atos 20:28-31). Pessoas problemticas so comuns em grupos pequenos e o lder da clula precisa ser diligente, cuidado para que o comportamento delas no afete negativamente o seu rebanho.
REQUISITOS DO LDER DE CLULA
Vida espiritual exemplar: Anda em amor e santidade fiel no seu TSD (Tempo Sozinho com Deus) submisso a todos os seus lderes atitude ensinvel uma pessoa quebrantada tem uma vida de orao consistente (I Tessalonicenses 4:17; Efsios 6:18).
Vida Familiar Slida: Anda em amor no seu lar; est ganhando toda sua famlia para Jesus. Se casado, governa bem a sua famlia (Efsios 5:33; 6:4; I Timteo 3:4). Se solteiro/a, tem uma vida santa e exemplar (I Tessalonicenses 4:3-7).
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Discpulo: um seguidor obediente de Jesus, est sendo discipulado e por sua vez discpula outros (Lucas 6:40; Mateus 28:19-20).
Freqncia Fiel aos Cultos de Celebrao e ao TADEL: Os auxiliares e irmos da clula devem ver no seu lder o maior exemplo de freqncia aos cultos, inclusive levando visitantes, e sendo exemplo de pontualidade e servio: ajudando como conselheiro, na hora do apelo.
Conduta Clara: Para no servir de tropeo aos outros (I Corntios 10:31-33).
Cheio do Esprito Santo: Os fruto do Esprito Santo aparecem em sua vida, no somente os dons (Glatas 5:22-23).
Bom Administrador: Dizimista, usa bem o seu tempo, dons, capacidades, bens, corpo, descanso, etc.
Testemunha: D testemunho de sua f de uma maneira clara. (Atos 1:8).
Corao e Atitude de Pastor: Cuida de ama as pessoas (Glatas 6:2; Romanos 12:9-16).
Cumprir com os Requisitos do Trilho de Liderana: isso inclui levar os seus discpulos e auxiliares da clula a fazer o mesmo, pois assim estar gerando novos lderes.
Participar dos Treinamentos para Lderes de Clulas: Inclui, dentre outras coisas: Fazer o Curso de Fundamentos; Participao Permanente no TADEL; Ter feito o Retiro Com Deus; Participar do Treinamento de Discipuladores: Ide e Fazei discpulos
(fundamentos); Fazer o Treinamento de Lderes de Clulas TLC (este curso atual0; Continuar na Escola Ministerial Paz EMP at concluir pelo menos o
CTL;
Ser Aprovado pela Liderana: Pelo seu discipulador, pelos seus supervisores e pastor de distrito, regio ou rede (Atos 13:1-3).
RESPONSABILIDADES DO LDER DE CLULA
Orar diariamente pelos membros de sua clula;
Garantir que cada membro da clula est sendo bem discipulado de preferncia por algum de dentro da prpria clula;
Pastorear os membros da clula e ajud-los a viver uma vida crist vitoriosa;
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Garantir que cada semana o relatrio da clula (no envelope das ofertas) seja
preenchido fielmente e entregue liderana;
Cuidar da parte do ensino da palavra de Deus na reunio da clula;
Guiar e motivar os membros de sua clula a envolver-se na vida da clula de todas as formas possveis (participando, opinando, trazendo pessoas novas, etc.);
Conduzir cada membro de sua clula a traar sua estratgia pessoal para
alcanar pessoas para Cristo;
Garantir um clima de companheirismo, alegria e comunho entre os membros;
Distribuir tarefas e responsabilidades entre os membros, e formar novos
lderes, treinando-os de acordo com os mesmos valores e princpios;
Preparar a multiplicao, de maneira que uma nova clula seja gerada de forma natural e saudvel.
O LDER DE CLULA TEM SOB SEUS CUIDADOS O QUE A IGREJA TEM DE MAIS VALIOSO: AS PESSOAS.
Elemento Dois
UM BOM LOCAL QUANTO AO ASPECTO FSICO DO LOCAL
O local de reunies normalmente uma casa, o lar de irmos da igreja. Um
ambiente institucional pode no ser muito propcio para uma boa comunho,
a no ser que tenha aquela atmosfera agradvel de casa.
Salas de conferncias ou escritrios de reunies podem ser usados com
sucesso, mas devemos ter em mente que pessoas de negcios essas salas
com a realizao de negcios, no com relacionamentos profundos.
As casas, por outro lado, so associadas com famlias e amigos, e os lares
so o ambiente mais apropriado para a comunho depois da reunio.
Evite fazer a reunio em locais de comrcio, de muita circulao de pessoas
passando pelo local.
O local deve ter uma boa iluminao, nem fraca nem excessiva.
QUANTO DISTRIBUIO DOS ASSENTOS
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Se a casa for muito grande e tiver uma grande mesa, e o grupo no for muito
grande (entre 6 e 12 pessoas), pense na possibilidade de fazer a reunio
ao redor de uma mesa. Este tipo de reunio produz o mximo de
concentrao, alm de apoio para as Bblias e outros materiais que a pessoa
queira usar, at mesmo para escrever.
Caso prefiram o mtodo das mesas, pode ser necessrio conseguir ou
construir uma mesa grande, ou juntar vrias mesas antes da reunio.
A reunio pode ser feita com as pessoas sentando em sofs e poltronas. O
ideal que eles no fiquem muito longe uns dos outros, nem num formato
muito quadrado ou irregular.
Evite cadeiras de balanos ou espreguiadeiras, pois elas podem produzir
muito rudo ou fazer com que as pessoas durmam.
As pessoas precisam estar olhando uma para as outras. O formato de
igrejinha, com as pessoas olhando umas para a nuca das outras, no
recomendado.
Use as cadeiras ou bancos em forma de crculo, quando o ambiente permite.
Isto permite que todos possam se olhar de frente.
Evite cadeiras desconfortveis, com as pernas moles, quebradas ou
rangendo. Evite tambm colocar pessoas bem nutridas em cadeiras
plsticas de capacidade duvidosa.
QUANTO AO FUNCIONAMENTO FSICO DA REUNIO
A clula ficar muito grande no um terrvel problema, pois ela logo vai se
multiplicar, mas evite, a todo custo, que ela se parea com mais um culto de
celebrao ou uma reunio de scios de um clube.
Dentro das possibilidades, o lugar das reunies deve ser bem arejado, com
uma temperatura agradvel e circulao de ar. Muito calor deixa as pessoas
tontas e sonolentas. Se possvel, use ventiladores discretos, pouco
barulhentos.
Anfitries e auxiliares da clula devem limpar bem o cho, varrendo,
passando o pano ou aspirando, se for o caso.
Guardem os papis, sapatos, copos, xcaras, livros e brinquedos que s
vezes se acumulam pela sala ou rea de entrada.
Antes da chegada das pessoas, coloque os sofs e cadeiras em forma de
crculo. Se necessrio, traga as cadeiras da sala de jantar, para que haja
suficientes assentos para todo mundo.
Deixe o crculo largo o bastante para que ningum se sente for dele. Caso
algumas pessoas faltem, vocs podem estreitar o crculo depois.
importante, se possvel, ter uma mesinha pequena (ou outro mvel
parecido) no centro ou ao lado do crculo, tipo mesinha de caf.
25
Desde o incio da reunio j tenha um pacote de guardanapo de papel na
mesinha, pois normalmente algumas pessoas precisam, para chorar ou tossir,
ou os dois.
O banheiro deve estar limpo, com papel higinico, toalha e sabonete para as
mos bem vista.
Desligue ou desconecte as extenses de telefone que ficarem no local onde
ser a reunio, assim como mantenha seu prprio telefone celular no modo
silencioso ou desligado.
Dependendo do caso e idade dos membros, mantenha uma jarra com gua
ao lado do crculo desde o incio. Se todos gostarem, tenha caf e copinhos
disposio tambm.
O anfitrio ou lder no precisam providenciar o lanche toda semana; peam
aos outros membros para trazer o lanche, observando uma escala de rodzio
entre os membros que podem faz-lo.
Elemento Trs
UMA BOA ATMOSFERA
Todas as reunies e atividades da clula, seja a reunio no lar ou qualquer comunho fora, deve se constitui numa atmosfera de alegria, de f, de amor e
carinho, de intimidade e comunho.
A Atmosfera de alegria vai contagiar todos os presentes e os novos, pelo clima de descontrao e presena de Deus, produzindo encorajamento e
bem-estar. A atmosfera de f atrai o sobrenatural, move a mo de Deus em favor da
clula; gera-se uma expectativa de milagres, de cura, de manifestao de
Deus, a ponto da vizinhana inteira ser afetada pela presena de Deus na
vida daquela clula.
A atmosfera de amor vai unir cada vez mais os membros da clula, a ponto
desse amor transbordar para os de fora, que sabero que somos
verdadeiramente discpulos de Jesus, e vo querer s-lo tambm.
A boa atmosfera da clula deve ser claramente perceptvel pelos de fora, de
maneira que possam ser atrados para Deus, mas para ns tambm.
Membros e visitantes devem sentir-se em casa. Essa atmosfera deve ser
gerada pela f, em orao, mas deve ser expressa por obras de ateno,
cuidado, servio e amor.
Os moradores da casa, anfitries, devem ser bons acolhedores, amigveis,
ter bom relacionamento com vizinhana, e ser os primeiros a dar as boas
vindas aos visitantes, deixando-os bem vontade.
recomendvel ter uma garrafa de caf e copinhos disposio antes
do incio da reunio. O caf age como estimulante e para pessoas que
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tiveram um dia puxado de trabalho, ele servir para mant-las acordadas e
atentas.
Antes que qualquer pessoa chegue, o lder e o anfitrio devem separar uns
cinco minutos para eles mesmos, sentar-se no crculo e orar pela reunio,
para que a bno de Deus venha sobre todos.
De novo, cheque a atmosfera fsica e espiritual de sua casa. Veja se no
est muito calor, se preciso abrir ou fechar janelas, ligar ventilador, coisas
desse tipo. A iluminao deve ser adequada.
Gatos, cachorros e outros animais domsticos devem ser postos em
outro cmodo da casa durante a reunio. Algum pode ter medo, no gostar
de animais, ter alergia ou qualquer outro sentimento, e por mais que amemos
nossos bichinhos, Jesus ama muitos mais as pessoas, e ns devemos seguir
os seus passos. Todos os membros da casa devem cooperar com a reunio!
Se possvel, que a reunio seja num lugar que d para a socializao depois
da reunio. Algumas clulas precisam mudar de lugar para lanchar, o que no
um problema em si, desde que seja nas dependncias da mesma
residncia.
No bom quando a comunho precisa ser fora, num restaurante, lanchonete
ou na casa de um vizinho. Voc pode perder pessoas nessa transferncia, e
normalmente aqueles que se afastam nesses momentos so os que esto
dando mais trabalho para ganhar e manter.
Elemento Quatro
LOUVOR E ADORAO UNGIDOS
DEFINIO DE LOUVOR
Louvor algo que expressamos em direo a Deus. Louvor algo que
expressamos aos sobre Deus;
Louvor normalmente expresso vocalmente e espiritualmente;
Louvor sempre se relaciona com Deus e com o que Ele tem feito;
Louvor aclamao acompanhada de cnticos, gritos, proclamao, danas,
clamor, sons instrumentais musicais e outras e outras formas;
Louvor honrar;
Louvor tambm um instrumento para batalha espiritual (II Crnicas 20:20-
28);
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DEFINIO DE ADORAO
Adorao significa reconhecer ou valorizar, ou dar crdito a quem merece.
Ex. Reconhecer que Ele merecedor;
Adorao dada a Deus...de todo o nosso ser;
Adorao uma expresso de amor do corao, adorao e louvor a Deus
so uma atitude de reconhecimento de sua supremacia e de seu senhorio;
Adorao a habilidade de se expressar a Deus com todo nosso ser
corpo, alma e esprito;
O corao em adorao uma depurao de nosso ser, desprovido de
vergonha, colocando-nos diante do Senhor em profunda devoo;
Adorao amor extravagante; comunho com Deus, que apenas pode
ser experimentada pelos seus filhos queridos;
Adorao normalmente , comunho envolvente e partilha.
EFEITOS DO PERODO DE LOUVOR
Levar as pessoas para prximo de Deus. As pessoas devem estar
liberadas para louvar e expressar o que est em seu corao ao Senhor;
O perodo de louvor ajuda a criar um ambiente para uno do Esprito
Santo e para a manifestao dos dons (2 Rs 3:15);
Prover uma base para a ministrao da Palavra;
Ajuda a elevar o impulso espiritual das pessoas para que se possa obter
uma meta espiritual.
COMO PREPARAR O TEMPO DE LOUVOR
Canes que possam ser entoadas ao Esprito Santo e que lhe tocaram
durante a semana.
Organize, escolha as msicas de acordo com a ocasio:
Por ordem: Louvor altos louvores saudao adorao apelo
cura ofertas;
Tema: Celebrao? Batalha? Intercesso? Evangelstico? Cura
interior? Unidade?
Foco: A quem voc est cantando? Em direo aos homens ou a
Deus? Cuidado com a progresso negativa quando voc canta uma
msica de vitria e depois uma de tristeza ou derrota.
Tempo: Planejem de antemo, entre lder da clula e ministrante do louvor, a
quantidade de tempo que ser usado, a menos que o Esprito Santo
realmente tome conta do tempo e a uno role solta.
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No devem ser msicas muito longas e de difcil compreenso, como
aquelas feitas para adoradores maduros e experientes.
Como a maioria das clulas no tem tocadores nem cantores experientes,
use msicas de CD para os irmos acompanharem.
Mesmo que haja msicos e cantores experientes na clula, preferimos os
CDs, pois a lgica da sabedoria aqui no fazer na clula me aquilo que
eles no vo poder reproduzir nas clulas-filhas.
A pessoa que vai cuidar do louvor deve se preparar antes, orar, buscar
direo de Deus, e ficar afinado com a seqncia das msicas no CD, para
no ficar procurando na frente dos irmos, ou tocando um pedao da msica
errada e tendo que trocar ou procurar rapidamente a msica certa. Isso d
impresso de desorganizao.
ADORAO COM SABEDORIA
O ministrador deve escolher as canes com antecedncia e providenciar
cpias para os demais presentes;
Leve em conta o conhecimento que os membros j tm das msicas;
No gaste muito tempo falando, nem introduza toda cano que voc
canta;
No pregue voc pode levar a distrao;
S fale se... as pessoas no estiverem vontade e se for necessrio dar
explicao para novatos ou estranhos;
Conhea as canes que vo ser cantadas e nunca use canes se voc
no est familiarizado com elas saiba bem a melodia e a letra da msica;
Se as pessoas no esto cantando, d uma parada e ensine novamente;
Procure conhecer bem as pessoas do grupo e descubra quais as suas
canes preferidas, e surpreenda-os cantando as suas canes prediletas;
Cante vrias vezes se for necessrio (leva tempo para as palavras
descerem da cabea para o corao!);
Voc no tem que cantar somente as msicas que voc planejou: de
repente, na hora, o Esprito Santo te leva a cantar uma msica diferente...
Amm!;
Mantenha um fluxo contnuo. No pare depois de cada cano, mas
mantenha a msica que flui entre canes e enquanto compartilha;
Se estiver esperando por uma palavra proftica, espere no mximo 15 a 20
segundos... caso contrrio, as pessoas vagaro.
OPERAO DE DONS ESPIRITUAIS DURANTE ADORAO
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Uma palavra ou profecia pode ser manifesta durante o tempo de adorao;
Escolha um momento e baixe a msica, ponha uma msica somente
instrumental ou desligue-a totalmente;
Quando o tempo chegar, faa a msica tocar suavemente, e ento encoraje
as pessoas da clula dizendo: Enquanto adoramos o Senhor, Ele vem e
est conosco, falando aos nossos coraes. Se um de vocs tem uma
palavra do Senhor, compartilhe isto conosco para que possamos todos ouvir
e sermos edificados;
Permita que at 3 a 4 pessoas compartilhem. Num momento qualquer,
quando no houver mais palavra ou profecia, o lder de adorao deve
assumir. Ele tambm pode resumir a palavra lanada;
No force profecia ou palavra... voc pode se equivocar e levar a reunio
para baixo.
COMO ENCORAJAR CNTICOS ESPIRITUAIS DURANTE TEMPO
DE ADORAO?
Explique clula o que e por que ns cantamos um cntico novo ou uma
cano no esprito;
Mostre a eles o que a Bblia fala sobre isto (Salmo 33.3; 40:3; 96:1);
Explique que uma resposta espontnea a Deus em adorao; ns no
cantamos letras de canes escritas ou de melodias j conhecidas, mas do
corao. Ns tambm podemos cantar em lnguas;
Isso exercitar nosso ser espiritual para adorar Deus no esprito. Encoraje
que os participantes exercitem isto na prxima oportunidade ou em suas
devocionais pessoais com Deus;
Para encorajar a participao, sejam o Lder de Adorao e o Lder da clula
os exemplos. Sejam os primeiros a comear uma cano nova ou uma
cano no esprito de forma mais proeminente, ou seja, cante mais alto.
Quinto Elemento
REVELAO NA PALAVRA
PORQUE O COMPARTILHAMENTO DA PALAVRA NA CLULA
Porque ela permite que Deus fale conosco atravs da Sua Palavra escrita;
Porque leva os membros e visitantes obedincia Palavra de Deus;
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Porque nos leva a uma atitude de responsabilidade e transparncia;
Porque acelera o aprendizado, que o processo eficaz para mudana de
valores.
DUPLO PROPSITO DO COMPARTILHAMENTO DA PALAVRA
Permitir que Deus nos fale atravs de textos e exemplos atravs do
compartilhamento da mensagem;
Permitir que o sistema de valores dos membros seja mudado atravs da
discusso das perguntas.
REVELAO PARA MINISTRAO DA PALAVRA
A igreja pode fornecer um estudo bem elaborado, dinmicas criativas, perguntas bem feitas, mas o rhema do alto s vem atravs do instrumento
humano que o facilitador da mensagem;
A pessoa que vai facilitar o estudo deve se preparar bem, organizar o material, revis-lo e ter o estudo bem fixo na sua mente no seu corao;
O preparo maior a orao e a dependncia do Esprito Santo;
bom usar dinmicas apropriadas; podem ser as fornecidas no estudo, ou
algumas que o facilitador possa ter, e que se apliquem bem o assunto;
A pessoa que vai facilitar a mensagem deve ter estado na igreja no domingo
anterior, deve ter ouvido a mensagem e absolvido-a bem, pois quase sempre
ela ser o tema do estudo na clula;
A mensagem da clula no uma pregao, mas uma reflexo interativa,
com a participao de todos, num clima descontrado e espiritual;
Voc um facilitador no um preletor que quer mostrar eloqncia e
conhecimentos;
Discuta a passagem bblica no apenas o sermo do pastor;
Todos devem ter a chance de compartilhar, mas no precisam ser coagidos a
isso: no direcione a pergunta diretamente para a pessoa, principalmente os
novos;
Use perguntas abertas, inteligentes e definidas;
D a todos a chance de falar, mas tenha o controle da conversa, da
discusso;
Responda perguntas com novas perguntas, se isso puder trazer mais clareza;
Lderes no so enciclopdias, e no precisam ter todas as respostas;
Finalize sempre com uma ministrao (orao) pelas pessoas presentes;
Lembre-se de fazer aplicaes para a realidade prtica e orar;
O estudo no deve ser longo: deve ter entre 20 e 30 minutos, 25 timo.
PREPARO DA APRESENTAO
Aprenda a preparar sua exposio o mais breve possvel;
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Tente olhar o mnimo possvel para a folha ou para as suas anotaes;
Voc deve decorar, saber os pontos-chave da folha e da mensagem.
REVELAO PARA INICIAR A REUNIO
Nunca inicie uma reunio com uma declarao negativa: desculpas, dvidas
ou confuso;
Sempre crie uma atmosfera de expectativa, de antecipao de coisas boas;
Fale sobre Deus e no sobre o ego sobre voc mesmo;
Fale do poder de Deus presente para operar milagres, sinais e maravilhas;
Fale de vitria para o momento presente e no de derrota;
Inicie com uma frase positiva de f que lide com o agora.
REVELAO NA PALAVRA NA HORA DA MINISTRAO
Nem toda pregao necessariamente ministra e nem toda ministrao
necessariamente uma pregao;
Ministrao mais do que simplesmente falar, permitir que o poder de Deus
toque e mude as vidas das pessoas;
A ministrao da Palavra to importante quanto pregao, voc deve
sempre permitir que as pessoas sejam ministradas;
Sinais, maravilhas e milagres so os ingredientes bsicos da ministrao;
Quando impuser as mos ou simplesmente orar pelas pessoas, voc deve
estar consciente de que voc est mergulhando em direo uno;
Permita que a uno flua atravs de voc para mudar vidas;
Envolva a todos durante a ministrao... no monopolize o momento.
Sexto Elemento
VISO E PRTICA DO PUR DE BATATAS
Este tema est largamente estudado no livro O Pur de Batatas, lanado
pela MDA Publicaes (Editora Premius) Se voc ainda no o tem, adquira
j o seu!;
A viso do pur de batatas trata essencialmente de um estudo aprofundado
de Joo 17: A Orao Sacerdotal de Jesus;
A comparao ilustrativa a de um pur, onde as batatas so cozidas,
descascadas, amassadas, misturadas com sal, gordura e leite, e
transformadas numa deliciosa massa cremosa e homognea;
A orao de Jesus nos mostra como um bom pastor ou lder de clula deve
orar;
Jesus ora por proteo e santificao, mas a sua maior insistncia pela
unidade, comunho entre os discpulos;
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A prtica do pur de batatas enfatiza repetidamente a necessidade de toda a
clula e a igreja serem um, para que isto sirva como um forte testemunho
para o mundo que nos rodeia e assiste;
Como resultado do pur de batatas, havia grande perseverana entre os
irmos da Igreja Primitiva (Atos 2:46);
Como resultado do pur de batatas, os crentes primitivos experimentavam
muita alegria (Atos 2:46);
Como resultado do pur de batatas, a comunidade dos crentes primitivos vivia
a simplicidade que caracteriza a toda a mensagem do Evangelho (Atos 2:46);
Os crentes do pur de batatas original tomavam suas refeies juntos com
alegria e simplicidade de corao;
Por conta de se tornarem um, muitas maravilhas e sinais se faziam pelos
apstolos (Atos 2:43) o mesmo precisa acontecer hoje;
Por conta de se tornarem um, havia constante ajuda aos necessitados, que
eram atendidos em suas necessidades mais bsicas (Atos 2:44-45);
Por conta de se tornarem um, eles tinham muita alegria compartilhada, pela
construo de relacionamentos fortes;
Por conta de se tornarem um, eles atraiam novas pessoas para Jesus (Atos
2:46-47);
Quando nos tornamos um, trazemos abundante graa sobre os cristos,
sobre a clula (Atos 4:32);
Quando nos tornamos um, promovemos o crescimento autntico da igreja de
Jesus (Atos 5:14).
Stimo Elemento
UM BOM ENXERTO PARA AS DUAS CLULAS
Enxerto material, ferramenta, combustvel, enchimento de qualidade,
normalmente para completar ou acrescentar algo semelhante ou melhor que
o original, apressando o processo de frutificao;
Para que a clula se multiplique com qualidade, o enxerto se faz com o
prepara adequado dos auxiliares, deixando-os bem maduros, aptos, capazes,
conhecendo profundamente o funcionamento da clula e como executar
todos os demais elementos do seu DNA cdigo gentico;
importante levar os auxiliares e membros para o TADEL, onde devem
receber instruo e encorajamento;
A multiplicao deve ser feita colocando liderana de qualidade nas duas
clulas e desmembrando o povo sabiamente, para que ambas continuem
mantendo o mesmo padro de qualidade que produzir quantidade;
O lder mais antigo deve continuar dando apoio e ateno ao mais novo, pois
os sucessos da nova clula e do novo lder so resultado do seu trabalho;
33
Cada lder deve ter em mente que todos os membros de sua clula so
auxiliares, pois a clula no deixa de ser um pequeno TADEL;
Uma das principais razes da existncia da clula gerar lderes,, que por
sua vez geraro outros lderes, numa cadeia dinmica de crescimento e
multiplicao de quantidade e qualidade, como fica bem claro no ministrio e
nos ensinos de Jesus.
POR QUE MULTIPLICAR AS CLULAS
As necessidades dos crentes e incrdulos so mais completamente supridas
num ambiente de grupo pequeno um grupo muito grande descaracteriza;
A multiplicao d aos membros da clula maior oportunidade para ministrar
aos de fora, pois novas portas so abertas e novas possibilidades so
criadas;
Em um grupo menor todos so importantes, ningum negligenciado;
Porque ajuda a resolver o problema fsico de espao, do abarrotamento;
Porque com a reunio muito grande no h muitas linhas de comunicao, e
perde-se o senso de comunidade, de famlia;
Porque fica difcil trazer novas pessoas faz-las sentir-se vontade, integr-
las bem na vida do grupo.
QUANDO A CLULA NO SE MULTIPLICA
Pode sofrer uma sria estagnao: A clula empaca, no vai para frente nem
para trs, mas vai ficando montona, fria, corriqueira;
Pode sofrer uma mutao: Ela comea a se transformar numa outra coisa:
clube social, lanchonete, cassino, banca de estudos, consultrio proftico,
etc.
Pode sofrer uma mortificao: Quando ela no consegue mais se manter viva
entra em bito. Algumas vezes acaba-se totalmente, e outras vezes
acometida por morte cerebral: o corpo ainda est l, mas em estado
vegetativo.
PREPARATIVOS PARA UMA MULTIPLICAO ABENOADA
Persista em orao diante do Senhor pelos alvos e datas estipulados;
Continue treinando seus auxiliares;
Desenvolva estratgias criativas e inspiradas de evangelismo;
Alimente bem os novos convertidos, atravs do discipulado um a um;
Ganhe novos membros, pelo batismo e pela transferncia;
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Marque a data para multiplicao, e divulgue-a largamente;
Fixe um endereo para a nova clula, garantindo um bom anfitrio;
Combine os detalhes com seus supervisores e pastores;
Organize um grande jantar de festa, para celebrar a multiplicao;
Convide seus supervisores e pastores para a clula de multiplicao;
Depois, s monitorar o crescimento da nova clula, e tudo se inicia
novamente, com muita alegria e mais uma porta aberta para anunciar o amor
de Jesus!
Lio Trs
AS CINCO FUNES DA CLULA MDA
S para relembrar, como efeito de compreenso, o que uma clula?
Uma clula um grupo constitudo de seis a dezesseis pessoas, reunindo-se semanalmente para aprender como tornar-se uma famlia,
adorar o Senhor, edificar a vida espiritual uns dos outros, orar uns pelos outros e levar pessoas ao Evangelho.
A clula tem muitas funes. Na viso do MDA, muitas funes so observadas e
reconhecidas, mas, na prtica operacional do dia-a-dia, destacamos cinco delas, as
quais julgamos extremamente essenciais, e que englobam todas as demais.
As cinco funes so uma maneira pela qual podemos medir a temperatura e a
atmosfera espiritual e social da clula, e assim garantir que ela cumpra o seu papel
no Corpo de Cristo.
Primeira Funo
EVANGELISMO E INTEGRAO
Quem est cheio de Jesus vai automaticamente atrair outros para si mesmo,
para a clula, para a igreja e para o Senhor Jesus. Agora, uma vez que a
pessoa entregou a vida para Jesus, ela tem que ser cuidada e integrada na
vida da igreja local.
Algumas pessoas tomam uma deciso inicial por Jesus e depois no vo
mais igreja. Por qu? Porque se sentem um peixe fora dgua.
Nesse sentido, a clula serve como uma ponte de integrao para dentro da
igreja local. Assim, a pessoa no se sentir como peixe fora dgua, e sim
como uma parte integral da igreja.
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COMO A AMIZADE FAZ A DIFERENA NO EVANGELISMO
A amizade quebra preconceitos e resistncias;
A amizade derruba barreiras das mais diversas;
A amizade aproxima as pessoas, encurtando as diferenas;
A amizade leva ao conhecimento de Cristo;
A amizade o caminho que Deus usa para atrair homens e mulheres para a
salvao em Jesus;
Precisamos ganhar as pessoas primeiro para ns, depois ns as ganhamos
para Cristo.
Para conduzir pessoas a Cristo, ns ganhamos amigos, e no inimigos. Assim, ns transformamos inimigos em amigos, amigos em irmos,
salvos em Cristo, irmos em discpulos, e discpulos em lderes.
O EXEMPLO DAS CRIANAS NAS FESTAS E LUGARES PBLICOS
Em festas de aniversrios, em restaurantes, nas escolas, em retiros e na
prpria igreja, muito interessante ver como as crianas iniciam seus
relacionamentos;
As crianas chegam aos eventos meio tmidas, encostando-se nas paredes,
agarrando as pernas dos pais e mes, mas, aos poucos, vo encontrando
meios de chamar a ateno umas das outras;
s vezes uma puxa um brinquedo meio diferente, abre um saco de bombons,
ou usa qualquer outro artifcio que sirva de abertura;
Em pouco tempo j esto correndo, subindo nos brinquedos, jogando bola
juntos, nadando na piscina, etc... Muitas vezes, os adultos s se aproximam
uns dos outros em lugares pblicos porque seus filhos abriram a porta
primeiro;
O mesmo princpio deve-se aplicar igreja, s clulas, ao evangelismo;
O projeto Natanael-3 uma das estratgias mais eficientes para ganhar
amigos e conhecidos para Jesus;
Pelo projeto Natanael voc ora regularmente, durante certo perodo, por trs
pessoas especficas, at v-las convertidas ao Senhor. Normalmente fazemos
isso prximo de uma campanha, de um evento de colheita promovido pela
igreja;
Quando o Natanael se converte, passa logo a ser integrado na clula e na
igreja, e a ser discipulado; quando no, ainda continuamos a orar e a investir
nele, mas no com aquela concentrao cerrada: colocamos outro no lugar,
mas no abandonamos, apenas diminumos a marcao colada;
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O SEGREDO DA BOA INTEGRAO
Num certo sentido, mais importante integrar algum na vida da igreja local
do que lev-lo a tomar uma deciso pblica. Por qu? Porque se ele estiver
integrado na vida da igreja, ao ponto de no querer mais sair (pois tem ali
preciosa amizade e relacionamentos), mais cedo ou mais tarde ele entregar
a vida para Jesus, porque estar sendo constantemente exposto Palavra de
Deus e ao Esprito Santo;
Se a pessoa somente tomar uma deciso superficial de seguir a Jesus, e no
for integrada na vida da igreja local, ela se torna uma presa fcil para as
mentiras do diabo;
Uma das chaves para essa integrao o cultivo de relacionamentos de
profunda amizade. Se uma pessoa se sente que ela tem amigos genunos em
um lugar, ela tende a querer continuar a freqentar aquele lugar. Ela pensa
assim: Eu tenho relacionamentos preciosos e amizades profundas aqui,
quero ficar voltando;
O segredo principal de cultivar essa amizade profunda voc ser cheio do
amor de Jesus e assim demonstrar esse amor genuno, dando ateno e
investindo tempo na vida da pessoa que voc quer ganhar para Jesus.
Uma das maneiras poderosas de cultivar essa amizade profunda atravs de
eventos sociais, oficiais e extraoficiais, realizados pelos irmos da clula.
Esses eventos incluem caf da manh, retiros, piqueniques, almoos,
jantares, aniversrios, chs de bebs, chs de casamento, viglias de orao,
atividades esportivas e de recreao, etc.;
Lembre-se: uma amizade profunda no cultivada com uma conversa
superficial de cinco, dez ou at mesmo vinte minutos. necessrio investir
tempo para ouvir o corao da pessoa e assim integr-la na vida da igreja.
A IMPORTNCIA DOS GRUPOS DE EVANGELISMOS (GEs)
Um GE (Grupo de Evangelismo) uma reunio peridica, programada, pr-
definida, objetivando levar pessoas a Cristo de maneira informal e
espontnea;
O GE pode ter duas (02) pessoas ou vinte (20), ou mais, contanto que exista
uma definio de tempo e atividades;
Qualquer cristo maduro, comprometido com Jesus e com a sua igreja, e com
a devida bno de seu discipulador e liderana de clula, pode comear um
GE;
O GE acontece em lugar e horrio pr-definidos e tm inicio e fim
programado, pois o objetivo ganhar pessoas para Jesus;
Os GEs so mais breves e informais que o culto de celebrao e a clula;
Os GEs ajudam a criar vnculos de amizade e gerar fome e sede pela
salvao em Cristo;
37
GEs so um ambiente menos eclesistico e litrgico, deixando a pessoa
desarmada e mais vontade para questionar e se expor Palavra;
As pessoas do GE que forem se convertendo aos poucos, podem ser
inseridas numa clula a clula onde congrega o lder daquele GE;
Diferentemente da multiplicao, o GE outra excelente ferramenta para dar
origem a novas clulas;
Quando muitas pessoas se convertem ao mesmo tempo, e aquele lder de
GE preenche os demais requisitos para tornar-se lder de clula, o GE pode
converter-se automaticamente numa clula;
Se depois de determinado tempo elas no se converteram, no faz sentido
continuar evangelizando indefinidamente. Continue dando ateno para
aquela pessoa, mas no de uma maneira to sistemtica e insistente
procure formar novos GEs, com pessoas mais abertas e responsivas.
COMO GARANTIR UMA BOA INTEGRAO
Se o contato da pessoa com as reunies da igreja comeou pela clula, a
integrao deve ter incio ali mesmo, na clula, como os irmos sendo
amorosos e atenciosos com aquele ou aquela visitante;
Se o contato for direto com a celebrao de domingo, o acolhimento e as
pessoas que o levaram que o conhecem, ou que estejam por perto na igreja
devem dispensar-lhe toda ateno e cuidado;
Logo aps a converso, o novo decidido deve receber uma fonovisita em 24h,
para dar-lhe as boas vindas famlia, e a marcao de uma vista pessoal.
Ainda na primeira semana da converso ele deve ser inserido numa clula, se
ainda no estiver, e comear o Acompanhamento inicial discipulado um a
um;
Membros ativos e frutferos foram conquistados porque as pessoas se
interessaram por elas;
Membros ativos e frutferos foram conquistados porque foram convidados
para almoar ou fazer outras refeies nas casas dos lderes ou de outros
membros mais antigos;
Membros ativos e frutferos foram conquistados porque as pessoas da clula
e da igreja se preocuparam com suas famlias;
Membros ativos e frutferos foram conquistados porque sentiram que as
pessoas demonstraram genuno interesse por eles;
Quando as pessoas so amadas e valorizadas, suas mentes e seus coraes
se abrem para aquilo que temos a dizer.
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Segunda Funo
PARTOREIO E DISCIPULADO
Como podemos cuidar bem de cada pessoa? Como garantir que as
necessidades espirituais bsicas da pessoa sero supridas, seus
questionamentos respondidos e seu crescimento contnuo assegurado?
A principal funo do pastor no cuidar das ovelhas; sua funo prioritria
deve ser preparar os santos para que eles aprendam a cuidar pessoalmente
das ovelhas;
Nossos lderes de clulas so verdadeiros heris, pois so eles que
pastoreiam as ovelhas no dia a dia das clulas, formando uma grande equipe
pastoral com o pastor titular e todos os demais lderes da igreja;
Deus tem gerado no interior das ovelhas esse corao de pastor, de maneira
que eles desejam ser lderes de clulas e apascentar outros;
muito gratificante saber que, ao mesmo tempo em que sou discpulo de
Jesus, sou tambm cooperador Dele como pastor, equipando os outros
irmos para que cada um cuide daqueles que o Senhor lhe confiou;
A palavra pastor vem de uma raiz que significa proteger, da qual ns
temos o termo pastor de ovelhas. O termo grego poimn, e
significa aquele que apascenta como um pastor, pastor, cuidador de
ovelhas;
Na funo de um pastor/lder est includo nutrir, ensinar e cuidar das
necessidades espirituais do corpo;
O lder pessoalmente no obrigado discipular todo mundo, cuidar de todos
sozinho, pois ele, com certeza, no dar conta de to grande tarefa;
Como a pessoa deve ser bem cuidada atravs da clula, cada lder de clula
deve providenciar um discipulador que vai ajudar o novo membro nesse
processo de integrao e crescimento;
Os outros discpulos na clula so auxiliares que devem estar revestidos do
mesmo esprito de amor, cuidado e viso correta das prioridades de Deus, e
assim ajudaro a manter esse padro de cuidado e integrao;
Temos que cuidar bem das pessoas que Deus nos d porque Ele nos pedir
contas por cada um daqueles que um dia foi entregue aos nossos cuidados;
O bom pastoreio e discipulado de todos os membros da clula uma das
condies para nosso crescimento futuro: se formos fiis no pouco, Deus nos
colocar sobre o muito.
OUTRAS CONSIDERAES SOBRE O DISCIPULADO UM A UM
Discipulado pessoal uma prioridade crucial, tica e estratgica para o
desenvolvimento da igreja toda;
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Os dois so discpulos de Jesus, e discipulado ajudar outro crente a se
tornar um melhor discpulo de Jesus;
Discipular exige estar na mesma clula juntos (especialmente nos estgios
iniciais), e juntos crescer em servio a Deus e ao prximo;
Devemos orar regularmente por crentes famintos de discipulado, e que por
sua vez vo querer reproduzir isto na vida de outros;
Nossos discpulos precisam ter fome e sede da Palavra de Deus, e precisam
igualmente encontrar em ns canais competentes por onde flui a vida e a
Palavra de Deus para aliment-los;
Nossos discpulos precisam dar passos assustadores de f, bem como achar
tempo para crescer.
Terceira Funo
COMUNHO
A verdadeira comunho bblica acontece em um contexto onde cristos
verdadeiros esto buscando intimidade com Deus e relacionamentos
sadios uns com os outros (Atos 2:46-47).
A VISO DO PUR DE BATATAS a grande ferramenta da comunho
bblica;
O livro O Pur de Batatas oferece uma compreenso ampla para todos que
querem cuidar daqueles que se achegam sua clula ou igreja;
Comunho vem do grego, cuja palavra original Koinonia (o ideal
de vida crist que deve ser experimentado por todas as famlias, todas as
clulas, toda igreja;
Uma atmosfera de unio deve permear a vida do grupo continuamente,
mesmo nos momentos em que as pessoas no esto juntas fisicamente;
A verdadeira unidade to preciosa que deve ser vivenciada sete dias por
semana, vinte quatro horas por dia, o ms inteiro, o ano inteiro;
A clula verdadeira no faz fofoca quando expe um problema: eles oram e
amam uns aos outros;
A comunho na clula evita que ela se torne uma panelinha, mas seja um
lugar de amor e carinho, como na igreja de Jerusalm, onde ...todos os que
criam estavam juntos, e tinham tudo em comum (Atos 2:44).
MANEIRAS DE FORTALECER A COMUNHO NA CLULA
Pela realizao de atividades de lazer e recreao juntos, como ir praia,
jogar bola, ir ao cinema, fazer caminhadas e passeios ecolgicos, etc.;
Pelo estmulo do crescimento espiritual uns dos outros, encorajando-os a
vivenciar as atmosferas de amor, alegria e f;
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Pelo evangelismo de qualidade juntos, onde podem compartilhar a alegria de
ganhar novas pessoas para Jesus e cuidar delas juntos;
Pelo conforto amoroso sincero, quando h atritos e desavenas entre os
membros, de maneira que o amor reavivado e a confiana restaurada.
Quarta Funo
TREINAMENTO DE LDERES
Uma igreja baseada em clulas sempre produz muitos lderes de qualidade,
e essa reproduo acontece no contexto da clula;
Para algum se tornar perito em qualquer coisa que fizer na vida, ele ter que
aprender aquilo pela prtica, no somente pela teoria;
Nenhum lder perfeito, por isso no podemos colocar expectativas to altas
que ningum preencha os requisitos, mas devemos procurar lderes que
sejam fiis, disponveis e ensinveis;
Um pedreiro no aprende a construir belas casas apenas fazendo um curso
numa sala de aula: ao contrrio, ele anda com pedreiros, trabalha como
ajudante de pedreiro e logo j comea a erguer suas prprias paredes.
Semelhante ao treinamento de pedreiro, o campo de estgio onde os lderes
de clulas so treinados o contexto da prpria clula que ser enriquecido
com a oferta de cursos e treinamentos diversos;
Esta igreja tem um grfico bem definido chamado Trilho de Liderana, onde
esto bem delineados todos os passos que algum percorre, desde o
momento em que se converte, at tornar-se um lder;
Temos uma grande riqueza de acompanhamento, tanto no discipulado como
na sala de aula, a fim de preparar as pessoas para serem cristos fortes e
habilitados para toda boa obra;
Uma das principais armas para o treinamento eficaz de lderes de clulas bem
sucedidos a freqncia assdua ao Treinamento Avanado de Lderes
TADEL, as teras e domingos;
Muito mais sobre o Treinamento de lderes da Igreja da Paz pode ser
encontrado nos cursos da Escola Ministerial da Paz EMP e nos
treinamentos contnuos do TADEL;
O lder de clula deve mobilizar todos os seus membros a freqentarem o
TADEL e o Curso de Fundamentos (Nova Criatura + Curso de Membresia +
Famlia Crist + ide e Fazei Discpulos);
Outra exigncia bem destacada para liderar uma clula ter feito este curso
que ora ministramos: Treinamento de Lderes de Clulas TLC.
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Quinta Funo
CRESCIMENTO E MULTIPLICAO
O PRINCPIO DA MULTIPLICAO
Multiplicao uma das leis fundamentais do universo: galxias, animais,
plantas, tudo se multiplica;
O primeiro mandamento de Deus ao homem, no den, foi para crescer e
multiplicar-se (Gnesis 1:28);
H custos envolvidos na multiplicao: mais trabalho, mais problemas, porm
mais frutos, mais retorno, mais alegria.
ILUSTRAES BBLICA DE MULTIPLICAO
Jac teve 12 filhos. A bblia diz que eles se multiplicaram e encheram a terra
do Egito: mas os filhos de Israel foram fecundos, e aumentaram muito, e se
multiplicaram, e grandemente se fortaleceram, de maneira que a terra se
encheu deles (xodo 1:7);
Jesus escolheu 12 discpulos. Hoje, todos ns cristos somos resultado da
multiplicao desses homens;
Jesus transformou a gua em vinho numa casa, num casamento significa
alegria, presena do Esprito Santo, proviso divina (Joo 2:1-11);
Jesus multiplicou pes e peixes, e seus discpulos os distriburam para o
povo, significa a nossa participao junto com Ele na alimentao das
multides famintas (Joo 6:1-15);
A viso e o mtodo de Deus no Novo Testamento para realizar o trabalho a
multiplicao;
Discipulado no a viso e o ministrio de qualquer igreja ou organizao em
particular; discipulado a viso e o ministrio de Deus.
CONSIDERAES SOBRE A MULTIPLICAO
As clulas no se dividem, elas se multiplicam em unidades gmeas com as
mesmas caractersticas, mesmo cdigo gentico;
As clulas eclesisticas funcionam como as autnticas clulas do corpo
humano, onde a vida da igreja local se encontra sintetizada em todos os seus
variados aspectos como adorao, intercesso, evangelismo, crescimento
espiritual, assistncia social, etc.;
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Para garantir a qualidade da clula, ela no deve ficar muito grande, para que
haja sempre uma atmosfera de famlia, de intimidade, de compartilhamento;
As clulas crescem at o ponto de saturao, quando elas necessariamente
se multiplicam, e assim surgem novas estruturas orgnicas, as clulas filhas
e netas, que por sua vez se tornaro mes e avs, indefinidamente;
As clulas se multiplicam em intimidade com Deus, levando todos a serem
ntimos com Jesus, de uma forma cada vez mais crescente, e reproduzindo
essa fome de Deus na vida dos discpulos;
As clulas se multiplicam em comunho, levando todos a crescerem na
expresso horizontal da unidade do corpo de Cristo, e reproduzindo isto na
vida de mais e mais cristos;
As clulas se multiplicam em novos membros para o grupo, crescendo e
multiplicando o nmero de discpulos, e reproduzindo este alvo para que haja
mais discpulos fazedores de discpulos.
QUALIDADE A CHAVE PARA A MULTIPLICAO
O treinamento de lderes deve ser contnuo e profundo, preparando outros
para reproduzir aquilo que ns fazemos;
Se no multiplicarmos espiritualidade, estaremos perdendo metade dos
nossos resultados;
Em todo o contexto do Novo Testamento vemos o discipulado centrado no
indivduo, no em programas;
O discipulado no uma reunio, um evento, mas um processo artesanal,
individualizado: reunio um a um;
Discipular no um dom dado apenas para alguns escolhidos; para todos
os seguidores obedientes de Jesus;
Todo crente deve fazer a si mesmo duas perguntas: Quem meu Paulo? e
Quem so meus Timteos?
A IMPORTNCIA DO ESTABELECIMENTO DE ALVOS PARA
A MULTIPLICAO DA CLULA
Alvos no so sonhos mirabolantes, calcados numa f otimista-humana
sem base na Palavra de Deus. Alvos so possibilidades reais de conquistas
ainda no acontecidas, traando um mapa ousado e seguro de como chegar l.
Algum j disse que se voc estiver mirando em nada, certamente acertar
em cheio!
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Toda clula precisa ter uma data pr-definida na qual ela se multiplicar. O
momento para a definio desta data no quando a clula cresce e se torna
madura, mas desde o incio;
Lderes que conhecem o seu alvo multiplicam de uma forma regular e com
maior freqncia do que os que no conhecem;
Fixar data de multiplicao nos estgios iniciais da clula ajudar a combater
o isolacionismo: quando a clula no quer se multiplicar nem receber pessoas
novas, ficando somente ns e ns mesmos, unidos, nos amando at Jesus
voltar!
Mesmo a clula sendo boa, mas se o lder falhar na fixao de alvos (que
sejam facilmente lembrados pelos membros) ele tem 50% de probabilidade
de multiplicar a sua clula;
Fixar alvos e datas aumenta a probabilidade de multiplicao de uma boa
clula para 75% existem clulas extraordinrias onde essa probabilidade
ultrapassa os 100%;
Cada supervisor deve checar se o lder est lanando os alvos com clareza e
se os membros esto compreendendo. Todos precisam saber na ponta da
lngua no corao a data da multiplicao da clula;
A data da multiplicao deve estar claramente escrita no cartaz ou banner
que a clula usa como identidade informativa visual;
Alm da data de multiplicao, a clula deve ter outros bem claros:
Todo mundo tendo um discipulador at tal perodo;
Alvos de levantar determinadas cotas de alimentos para a marcha do
amor;
Alvos de ter uma reunio de orao regular da clula;
Alvos de ganhar tantas pessoas para Jesus em tanto tempo;
Alvos de mandar um nmero de pessoas para o Retiro com Deus;
Alvos de ter tantos membros fazendo as classes da Escola Ministerial
Paz EMP, como preparao para liderar novas clulas;
Alvos de ter todos os membros da clula bem empregados, cuidando
dignamente do sustento de suas famlias, etc.
Lio Quatro
O COMPARTILHAMENTO NA CLULA
OITO FATORES INDISPENSVEIS A TODAS AS CLULAS
1. Louvor e Adorao: Deve ser alegre, animado, empolgante. De preferncia
usamos um CD com as msicas mais conhecidas e usadas no momento pela
igreja. Em ocasies especiais, como o dia de compartilhamento livre, pode-se
tocar um instrumento na clula, reveja a lio dois deste material.
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2. Avisos da Agenda: Sobre o Culto de Celebrao, TADEL e outros eventos
importantes. Devem ser feitos no como simples repasse de informaes ou
anncio, mas com alegria, motivao contagiante. No podem ser simplesmente
lido da folha de estudo como algo mecnico, mas compartilhados com vibrao e
graa.
O bom lder transfere o crescimento para a igreja me. Para um ramo dar
fruto, ele tem que estar ligado ao tronco;
A clula que cria razes prprias e deixa de se conectar ao tronco, raiz
principal, torna-se um monstrinho parte, um rgo desconectado do corpo.
Qualquer clula que est crescendo, mas no consegue levar o povoa
celebrao, tem alguma