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adeilson-marques-dos-reis
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Para conduzir este tutorial, optou-se por um pequeno projeto exemplo,que será desenvolvido passo a passo, desde seu lançamento
até a confecção das plantas finais de detalhamento. Este projeto é o de uma casa de dois pavimentos, organizado da seguinte
forma:
Como será visto a seguir, o lançamento do projeto pode ser feito diretamente a part ir de plantas arquitetônicas previamente
desenhadas em ambiente CAD. As plantas deste projeto exemplo são fornecidas juntamente com o programa e estão armazenadas
em formato DXF, sendo:
DEMO.DXF: plantas baixas do pavimento térreo e superior agrupadas.
São fornecidos com o programa arquivos contendo o projeto completo, em etapas, para fins de comparação.
Este programa, diferente do que é feito nos programas convencionais baseados em desenhos isolados, trabalha com a noção de
projeto como um todo. Um projeto engloba os diversos pavimentos da edificação (com suas respectivas plantas baixas) e todos os
detalhes lançados nestes pavimentos. Todos os componentes elétricos são modelados como uma única estrutura no computador.
Além disto, podem estar associados ao projeto uma série de desenhos acessórios, como, por exemplo, plantas de detalhes típicos,
pranchas finais, entre outros. Estes arquivos, embora sejam independentes, podem ser tratados no mesmo ambiente do projeto.
Ao entrar no programa, o primeiro passo deve ser criar um novo projeto ou abrir outro já existente. Não é possível trabalhar com
desenhos isolados. Para criar o projeto exemplo, basta pressionar o botão (ou acessar o menu "Projeto-Novo") na barra de
ferramentas principal do programa.
A ordem dos pavimentos na lista é fundamental para o correto lançamento do projeto. A lista reproduz a estrutura da edificação,
com os pavimentos superiores no topo da lista e os inferiores no fim. Por exemplo, a sequência correta é "Superior" e "Térreo" e
não "Térreo" e "Superior".
A coluna Altura indica a distância do pavimento corrente em relação ao pavimento imediatamente superior.
O primeiro passo é a escolha do modelo do projeto. Nos modelos, são armazenadas todas as configurações
relativas a um projeto selecionado. Ao iniciar um projeto novo, garante-se que serão usadas as configurações
escolhidas. Ao escolher "Nenhum", o programa usa as configurações do últ imo projeto. Para este Tutorial, vamos
escolher o modelo "ABNT (Brasil)", no qual as configurações estão ajustadas para obedecer às prescrições da
norma NBR 5410 ("Instalações Elétricas de Baixa Tensão - Procedimentos").
Para incluir o primeiro pavimento no projeto, deve-se:
Selecionar a coluna "Pavimentos" e definir o nome do primeiro pavimento. Informe o nome "Térreo";
Definir as propriedades do pavimento. Informe como altura do pavimento 280 cm. Na coluna "Repetições", será indicado o
número 1, já que estamos criando um pavimento "Térreo".
Para incluir outro pavimento ao projeto, deve-se:
Clicar o botão "Insere acima" e digitar na coluna "Pavimentos" o nome do pavimento. Informe o nome "Superior";
Definir as propriedades do pavimento. Informe como altura do pavimento 280 cm. Na coluna "Repetições", será indicado o
número 1, já que não estamos criando um pavimento "Tipo".
Pressione OK.
Desejando excluir algum pavimento que tenha sido lançado errado, permaneça com o cursor na linha
correspondente e acesse o botão "Excluir".
Se a ordem dos pavimentos for lançada errada, pode-se corrigir através dos botões "Para cima" e "Para baixo".
Mais informações sobre o diálogo de Projeto-Novo
Pressionando o botão "OK", o diálogo será fechado, sendo aberta uma janela em forma de árvore, contendo os dois pavimentos
definidos na lista "Pavimentos". Esta janela, a Janela de Projeto, representa o projeto que será criado."
Deve-se salvar o projeto periodicamente, evitando a perda de informações ainda não gravadas. Vamos gravar o projeto neste
momento. Para isto, pressione o botão na barra de ferramentas principal do programa (ou o menu "Projeto-Salvar").
Será aberto um diálogo padrão do Windows solicitando a informação do local e nome do arquivo a ser gravado.
Dica: é interessante gravar cada projeto em uma pasta diferente. Pode-se criar uma pasta mesmo dentro do
diálogo padrão de gravação de arquivos, pressionando-se o botão . Para este exemplo, vamos utilizar a pasta
Tutorial que já foi criada durante a instalação.
Deve-se:
Navegar até a pasta desejada (neste caso, basta executar um duplo-clique sobre a pasta Tutorial);
Informar o nome do arquivo (podemos utilizar o nome TUTORIAL.PRE) e pressionar o botão "Salvar".
O trabalho efetuado no projeto elétrico é feito sempre sobre uma planta de arquitetura. Embora seja possível desenhar a própria
planta arquitetônica no ambiente do programa, utilizando-se as ferramentas básicas de desenho e manipulação de linhas, este não
é o objetivo do programa. Usualmente, tem-se a planta arquitetônica previamente desenhada em ambiente CAD e pode-se
simplesmente importá-la para efetuar o projeto.
O programa permite a importação de desenhos em formato DXF (Data eXchange Format), um formato público que pode ser lido
por praticamente todos os programas CAD do mercado.
Para este exemplo, vamos trabalhar com um arquivo DXF fornecido na instalação, que corresponde a uma planta
arquitetônica simples, chamado DEMO.DXF.
Pode-se incluir um arquivo já existente em disco no projeto, facilitando sua manipulação. Para isto, deve-se selecionar o item
"Arquivos" da árvore da Janela de Projeto e pressionar o botão direito sobre o mesmo. Selecione a opção "Inserir Arquivo".
É aberto um diálogo padrão de seleção de arquivos do Windows. Deve-se:
Alterar a caixa de seleção "Arquivos do t ipo", na parte inferior do diálogo, para "Arquivos DXF";
acessar a pasta Tutorial\Elétrico, contida no diretório de instalação do programa;
selecionar o arquivo DEMO.DXF e pressionar o botão "Abrir".
Após seleção do arquivo, o programa exibe um diálogo que permite vincular o arquivo externo ao projeto.
Pressionando-se OK, será adicionada uma entrada ao projeto, com o nome informado na janela de título, sob o item "Arquivos".
Um arquivo associado permanece gravado separadamente no disco. Utiliza-se tal recurso para que este possa ser
acessado mais facilmente no futuro.
Uma vez que o arquivo está associado ao projeto, pode-se abri-lo para manipulação.
clique com o botão direito do mouse sobre o item na Janela de Projeto;
selecione a opção "Abrir".
Será aberta uma janela de CAD padrão contendo o desenho importado do arquivo DXF.
Os arquivos contendo as plantas arquitetônicas raramente vêm prontos para utilização direta no lançamento de elementos. O
princípio básico que rege a entrada de dados é o de que os elementos (condutos, caixas, etc.) serão lançados de acordo com suas
coordenadas. A importação de uma planta arquitetônica apenas tem a finalidade de prover a determinação destas coordenadas via
mouse (sobre a planta) ao invés de via teclado. Desta forma, qualquer erro no desenho arquitetônico original pode acarretar erros
no lançamento do projeto.
O problema se agrava no caso de se lerem diversas plantas arquitetônicas, correspondentes a diversos pavimentos. Caso as
coordenadas destes desenhos não sejam exatamente coincidentes, haverá, com certeza, problemas no lançamento dos condutos.
Além disto, os desenhos importados via arquivo DXF não possuem informação de escala.
Para este exemplo, foi escolhida uma planta arquitetônica simples, desenhada em uma escala qualquer (suposta
desconhecida) onde ambos os pavimentos estão desenhados lado a lado.
Inicialmente, as plantas devem ser preparadas de tal forma que possam ser utilizadas sem a ocorrência de problemas. O requisito
fundamental é que as plantas possam ser sobrepostas exatamente. Para isto, cada pavimento deve compor um arquivo DXF
separado.
Inicialmente, vamos gravar uma planta para o pavimento Térreo. Para isto, basta apagar o desenho do pavimento Superior e gravar
um novo desenho.
Para isto:
Visualize o desenho na posição mais adequada (pode-se usar o comando Visualizar-Enquadrar e depois o comando Visualizar-
Afastar;
Acesse o comando Manipular-Apagar;
Selecione toda a região à direita do desenho. A linha de comando deve indicar "Apagar-Selecione elementos (117 sel)";
Pressione < Enter> para excluir os elementos selecionados.
Com isto, tem-se a planta separada para o pavimento Térreo.
Neste programa, é feito o modelamento dos condutos da edificação como um todo no computador. Para tal, cada pavimento deve
estar situado exatamente na mesma posição, garantindo o alinhamento vert ical dos condutos.
As plantas arquitetônicas importadas para o projeto devem, portanto, estar nas mesmas coordenadas de CAD para
garantir o alinhamento entre os pavimentos.
Desta forma, para preparar as plantas arquitetônicas dos diversos pavimentos, você deve eleger um ponto da estrutura que seja
comum a todas as plantas (um canto, caixa de elevador, etc). Neste caso, vamos eleger o canto inferior esquerdo, que está na
mesma prumada em ambas as plantas.
A idéia básica é mover as plantas de forma que este ponto escolhido esteja na mesma posição nas duas plantas. Para isto, pode-se
utilizar o comando Mover ou outro comando específico para esta aplicação, que é o comando Posicionar Origem.
Para isto, vamos:
Verificar se a captura de pontos ligada é a correta. Vamos utilizar a captura "Intersecção". Para isto, o botão , na barra de
ferramentas do CAD, deve estar pressionado.
DICA: Esta é a captura usada em 95% dos casos. Vamos mantê-la ligada sempre, alterando para outro t ipo de
captura apenas quando for necessário.
Existe uma diferença muito grande entre a captura de pontos e as ferramentas de captura, que são os botões
disponíveis na paleta "Captura".
Posicionar a janela de visualização mais perto do ponto que se deseja utilizar como referência. Isto depende, evidentemente,
da prática de cada usuário na operação do ambiente CAD. Pode-se utilizar, por exemplo, o comando Zoom e definir uma
janela um pouco mais próxima;
Acessar o comando Ferramentas-Posicionar origem. A linha de comando passará a indicar "Posicionar origem-Ponto de
referência";
Selecionar o ponto inferior esquerdo (destacado na figura) com o mouse;
Reenquadrar o desenho, pressionando o botão .
Ao final, o desenho estará aparentemente igual, mas posicionado de tal forma que o vért ice inferior esquerdo esteja exatamente
nas coordenadas (0,0).
Pode-se confirmar isto executando um duplo-clique sobre a linha horizontal inferior do desenho. Será aberto um
diálogo contendo suas propriedades, onde pode-se observar as coordenadas X e Y dos pontos inicial e final. Um
deles deve ser (0,0).
Quando se for importar esta planta arquitetônica para o projeto, através do comando Ler DXF, será possível converter o desenho
para a escala do pavimento. Todavia, como estamos preparando previamente as plantas, podemos deixá-las gravadas já na escala
correta, evitando que isto tenha que ser feito mais tarde.
A escala corrente do desenho está definida na barra de ferramentas do CAD. Nos desenhos independentes, pode-se trabalhar com
escalas diversas no mesmo desenho, enquanto que, nas janelas de entrada gráfica, existe apenas uma escala em todo o desenho.
Mais informações sobre a escala do desenho
A preparação da planta baseia-se em dois pontos:
Define-se previamente qual a escala que será adotada nas plantas dos pavimentos. Neste caso, vamos usar a escala padrão
1:50.
Deve-se saber ao menos uma dimensão contida no desenho. Informando-se ao programa este ponto e qual a distância
desejada, ele pode converter a escala do desenho de forma a corresponder a estas informações.
Existe um comando que se destina especificamente a corrigir a escala de desenhos importados de arquivos externos: o comando
Converter para escala. Deve-se proceder da seguinte forma:
Alterar a escala da janela para a escala desejada (no caso, 1:50) , na barra de ferramentas do CAD;
Escolher uma distância que seja conhecida;
Uma escolha interessante pode ser um dos comprimentos totais da edificação, caso se saiba com certeza seu
valor. A escolha de pequenas distâncias para conversão da escala poderia levar a possíveis erros numéricos nesta
conversão.
Acessar o comando Ferramentas-Converter para escala. A linha de comando passa a indicar "Converter escala-Primeiro ponto";
Selecionar, com o mouse, os dois pontos que definem a largura total do alinhamento menor da fachada. A linha de comando
passa a indicar "Converter escala-Distância";
Digitar a distância desejada entre os dois pontos, que no caso é 810cm. Com isto, o programa converterá a escala do desenho
de tal forma que, para a escala corrente, a distância entre os dois pontos seja exatamente a digitada;
IMPORTANTE: Independentemente de qualquer configuração ou da escala corrente, as coordenadas informadas
no ambiente CAD devem ser feitas sempre em centímetros.
Reenquadrar o desenho, pressionando o botão .
Conferindo a conversão da escala
Após converter a escala, deve-se verificar se esta operação foi feita corretamente. Caso contrário, ao utilizar uma planta com
coordenadas incorretas para lançar a tubulação, pode-se ter erros significativos.
Uma forma de conferir a conversão da escala é medir outras distâncias no desenho para verificar se estas estão corretas. Para isto:
Acesse o comando Ferramentas-Medir;
Escolha uma distância a ser medida. Por exemplo, pode ser a largura da parede. Todas as paredes utilizadas neste exemplo
têm 15 cm;
Informar os dois pontos que definem a distância. No canto inferior direito, uma pequena janela indicará a distância obtida. O
campo "parcial" corresponde à distância entre os dois últ imos pontos;
O programa continua solicitando outro ponto, para medida de perímetros. Pressione < Enter> para encerrar o comando.
Após posicionar a planta e converter sua escala para 1:50, deve-se gravar o desenho gerado em um novo arquivo para que possa
ser posteriormente importado para um pavimento do projeto.
Como este desenho é uma planta arquitetônica, desejamos gravá-lo novamente no formato DXF. Para isto:
Acesse o comando Ferramentas-Gravar DXF;
Informe o nome desejado para o arquivo. Neste caso, podemos usar INFERIOR.DXF;
Pressione Salvar para gravar o arquivo. O programa abre um diálogo que permite vincular o arquivo gravado ao projeto, para
que possa ser mais facilmente acessado;
Informe um título para o arquivo (este é um nome usado para referenciá-lo na Janela de Projeto) e pressione OK.
Mais informações sobre a gravação de arquivos externos
Neste ponto, o trabalho com esta planta está encerrado. Pode-se fechar esta janela para fazer o trabalho com outro pavimento. O
programa exibirá uma mensagem "Salvar alterações no desenho?". Responda "Não" e retorne à Janela de Projeto.
O programa pede pela gravação do arquivo porque ele não foi gravado, mas sim exportado em formato DXF.
Poderíamos ter gravado o arquivo também no formato interno usado pelo programa, com o comando Projeto-
Salvar arquivo, mas isto não é necessário neste caso.
Para este exemplo, foi escolhida uma planta arquitetônica simples, desenhada em uma escala qualquer (suposta desconhecida)
onde ambos os pavimentos estão desenhados lado a lado.
Inicialmente, as plantas devem ser preparadas de tal forma que possam ser utilizadas para o lançamento dos condutos. O requisito
fundamental é que as plantas possam ser sobrepostas exatamente. Para isto, cada pavimento deve compor um arquivo DXF
separado.
Neste ponto, a Janela de Projeto contém dois itens sob "Arquivos": a planta arquitetônica original e a planta do pavimento Térreo,
que já foi gravada separadamente.
Para gravar uma planta para o pavimento Superior, devemos abrir novamente a planta original e apagar, desta vez, o desenho do
pavimento Térreo e gravar um novo desenho.
Para isto:
Clique com o botão direito do mouse sobre o item "Planta arquitetônica", que corresponde ao desenho original, e acesse a
opção "Abrir". Será aberta novamente uma janela de CAD contendo o desenho completo.
Visualize o desenho na posição mais adequada (pode-se usar o comando Visualizar-Enquadrar e depois o comando Visualizar-
Afastar;
Acesse o comando Manipular-Apagar;
Selecione toda a região à esquerda do desenho. A linha de comando deve indicar "Apagar-Selecione elementos (132 sel.)";
Pressione < Enter> para excluir os elementos selecionados;
Com isto, tem-se a planta separada para o pavimento Superior;
Neste programa, é feito o modelamento da tubulação da edificação como um todo no computador. Para tal, cada pavimento deve
estar situado exatamente na mesma posição, garantindo o alinhamento vert ical dos condutos.
As plantas arquitetônicas importadas para o projeto devem, portanto, estar nas mesmas coordenadas de CAD para
garantir o alinhamento entre os pavimentos.
Desta forma, para preparar as plantas arquitetônicas dos diversos pavimentos, você deve eleger um ponto da estrutura que seja
comum a todas as plantas (um canto, caixa de elevador, etc). Neste caso, vamos eleger o canto inferior esquerdo, que está na
mesma posição em ambas as plantas.
A idéia básica é mover as plantas de forma que este ponto escolhido esteja na mesma posição nas duas plantas. Para isto, pode-se
utilizar o comando Mover ou outro comando específico para esta aplicação, que é o comando Posicionar Origem.
Para isto, vamos:
Verificar se a captura de pontos ligada é a correta. Vamos utilizar a captura "Intersecção". Para isto, o botão , na barra de
ferramentas do CAD, deve estar pressionado;
DICA: Esta é a captura usada em 95% dos casos. Vamos mantê-la ligada sempre, alterando para outro t ipo de
captura apenas quando for necessário.
Existe uma diferença muito grande entre a captura de pontos e as ferramentas de captura, que são os botões
disponíveis na paleta "Captura".
Posicionar a janela de visualização mais perto do ponto que se deseja utilizar como referência. Isto depende, evidentemente,
da prática de cada usuário na operação do ambiente CAD. Pode-se utilizar, por exemplo, o comando Zoom e definir uma
janela um pouco mais próxima;
Acessar o comando Ferramentas-Posicionar origem. A linha de comando passará a indicar "Posicionar origem-Ponto de
referência";
Selecionar o ponto inferior esquerdo (destacado na figura) com o mouse;
Reenquadrar o desenho, pressionando o botão .
Ao final, o desenho estará aparentemente igual, mas posicionado de tal forma que o vért ice inferior esquerdo esteja exatamente
nas coordenadas (0,0).
Pode-se confirmar isto executando um duplo-clique sobre a linha horizontal inferior do desenho. Será aberto um
diálogo contendo suas propriedades, onde pode-se observar as coordenadas X e Y dos pontos inicial e final. Um
deles deve ser (0,0).
Quando se for importar esta planta arquitetônica para o projeto, através do comando Ler DXF, será possível converter o desenho
para a escala do pavimento. Todavia, como estamos preparando previamente as plantas, podemos deixá-las gravadas já na escala
correta, evitando que isto tenha que ser feito mais tarde.
A escala corrente do desenho está definida na barra de ferramentas do CAD. Nos desenhos independentes, pode-se trabalhar com
escalas diversas no mesmo desenho, enquanto que, nas janelas de entrada gráfica, existe apenas uma escala em todo o desenho.
Mais informações sobre a escala do desenho
A preparação da planta baseia-se em dois pontos:
Define-se previamente qual a escala que será adotada nas plantas dos pavimentos. Neste caso, vamos usar a escala padrão
1:50;
Deve-se saber ao menos uma dimensão contida no desenho. Informando-se ao programa este ponto e qual a distância
desejada, ele pode converter a escala do desenho de forma a corresponder a estas informações;
Existe um comando que se destina especificamente a corrigir a escala de desenhos importados de arquivos externos: o comando
Converter para escala. Deve-se proceder da seguinte forma:
Alterar a escala da janela para a escala desejada (no caso, 1:50) , na barra de ferramentas do CAD;
Escolher uma distância que seja conhecida;
Uma escolha interessante pode ser um dos comprimentos totais da edificação, caso se saiba com certeza seu
valor. A escolha de pequenas distâncias para conversão da escala poderia levar a possíveis erros numéricos nesta
conversão.
Acessar o comando Ferramentas-Converter para escala. A linha de comando passa a indicar "Converter escala-Primeiro ponto";
Selecionar, com o mouse, os dois pontos que definem a largura total do alinhamento menor da fachada. A linha de comando
passa a indicar "Converter escala-Distância";
Digitar a distância desejada entre os dois pontos, que no caso é 810cm. Com isto, o programa converterá a escala do desenho
de tal forma que, para a escala corrente, a distância entre os dois pontos seja exatamente a digitada;
IMPORTANTE: Independentemente de qualquer configuração ou da escala corrente, as coordenadas informadas
no ambiente CAD devem ser feitas sempre em centímetros.
Reenquadrar o desenho, pressionando o botão .
Conferindo a conversão da escala
Após converter a escala, deve-se verificar se esta operação foi feita corretamente. Caso contrário, ao utilizar uma planta com
coordenadas incorretas para lançar a tubulação, pode-se ter erros significativos.
Uma forma de conferir a conversão da escala é medir outras distâncias no desenho para verificar se estas estão corretas. Para isto:
Acesse o comando Ferramentas-Medir;
Escolha uma distância a ser medida. Por exemplo, pode ser a largura da parede. Todas as paredes utilizadas neste exemplo
têm 15 cm;
Informar os dois pontos que definem a distância. No canto inferior direito, uma pequena janela indicará a distância obtida. O
campo "parcial" corresponde à distância entre os dois últ imos pontos;
O programa continua solicitando outro ponto, para medida de perímetros. Pressione < Enter> para encerrar o comando.
Após posicionar a planta e converter sua escala para 1:50, deve-se gravar o desenho gerado em um novo arquivo para que possa
ser posteriormente importado para um pavimento do projeto.
Como este desenho é uma planta arquitetônica, desejamos gravá-lo novamente no formato DXF. Para isto:
Acesse o comando Ferramentas-Gravar DXF;
Informe o nome desejado para o arquivo. Neste caso, podemos usar SUPERIOR.DXF;
Pressione OK para gravar o arquivo. O programa abre um diálogo que permite vincular o arquivo gravado ao projeto, para que
possa ser mais facilmente acessado;
Informe um título para o arquivo (este é um nome usado para referenciá-lo na Janela de Projeto) e pressione OK.
Mais informações sobre a gravação de arquivos externos
Neste ponto, o trabalho com esta planta está encerrado. Pode-se fechar esta janela para fazer o trabalho com outro pavimento. O
programa exibirá uma mensagem "Salvar alterações no desenho?". Responda "Não" e retorne à Janela de Projeto.
O programa pede pela gravação do arquivo porque ele não foi gravado, mas sim exportado em formato DXF.
Poderíamos ter gravado o arquivo também no formato interno usado pelo programa, com o comando Projeto-
Salvar arquivo, mas isto não é necessário neste caso.
Neste ponto, tem-se duas plantas arquitetônicas, uma correspondente ao pavimento Térreo (INFERIOR.DXF) e outra ao pavimento
Superior (SUPERIOR.DXF), cada uma delas identificada, na janela de projeto, pelo título que foi informado.
Antes de iniciar o projeto, vamos conferir de forma definit iva se as plantas gravadas estão corretas. A forma de
fazer isto é colocando uma sobre a outra para verificar se a sobreposição é perfeita.
Para isto:
Abra uma das plantas. Por exemplo, a planta do Térreo;
Acesse o comando Ferramentas-Ler DXF. Será aberta uma caixa de diálogo padrão de seleção de arquivo;
Selecione o outro pavimento (no caso, o arquivo SUPERIOR.DXF) e pressione OK. Neste ponto, o programa exibirá um diálogo
que permite definir a forma como a planta será lida;
As seguintes opções estão presentes:
- Converter logo após a leitura: define se a conversão da escala será feita para o arquivo lido. Uma vez que já convertemos
ambas as plantas para a escala correta, pode-se desativar esta opção;
- Níveis de desenho: define o tratamento para os níveis do desenho lido. Escolha "Inserir em novos níveis".
Pressionando-se OK, o desenho será sobreposto ao desenho existente. Deve-se ter uma sobreposição perfeita.
Verifique atentamente o desenho. Caso as plantas não estejam sobrepostas, algo deve ter sido feito errado na
preparação das plantas. Volte ao ponto inicial e refaça o processo.
Pode-se fechar a janela sem salvar as alterações no desenho e prosseguir com o projeto.
Ao final desta etapa, deve-se ter a seguinte disposição para os pavimentos:
Deve-se salvar o projeto periodicamente, evitando a perda de informações ainda não gravadas. Vamos gravar o projeto neste
momento. Para isto, pressione o botão (ou o menu "Projeto-Salvar") na barra de ferramentas principal do programa.
Neste ponto, o conteúdo do arquivo sendo elaborado deve coincidir exatamente com o do arquivo "Tutorial (passo
1).pre" gravado no diretório Tutorial\Elért ico\Etapas.
Programas convencionais de CAD utilizam elementos simples de desenho para elaborar projetos elétricos, telefônicos e de
cabeamento estruturado. Usualmente, cada desenho do projeto é tratado separadamente e os condutos e pontos são apresentados
como linhas simples. Blocos e códigos de controle são inseridos para vincular partes do desenho a dados de dimensionamento e
listas de materiais. Todavia, isto faz uso de simples art ifícios.
Neste programa, a filosofia de trabalho é completamente diferente. Elementos gráficos inteligentes representam condutos e caixas.
Tais elementos têm associados a si, além das característ icas de desenho, todos os dados necessários ao seu dimensionamento e à
geração das listas de materiais. Uma alteração no diâmetro de um conduto, por exemplo, pode ser reflet ida imediatamente na lista
de materiais no desenho e, mais ainda, pode definir que suas conexões inicial e final devem ser atualizadas para reflet ir a mudança.
Com base nos pontos definidos dentro de uma caixa, ligados a uma conexão, pode-se buscar diretamente do cadastro as peças
adequadas, ao invés de forçar o usuário a pesquisar em todos. Pode-se ter a visão do projeto como um todo, com os seus
pavimentos, gerando listas e fazendo o dimensionamento de forma global. Estas e outras vantagens definem a superioridade de um
programa orientado a objetos inteligentes sobre um programa direcionado a desenhos.
Para permit ir o uso destas vantagens, uma nova filosofia de trabalho deve ser estabelecida. Deve-se pensar inicialmente na
"estrutura da tubulação" e depois nos desenhos em si. Para tal, existem janelas de CAD predefinidas nas quais devem ser inseridos
os elementos que representam a tubulação. Para cada pavimento, existe um "Croqui" no qual sobre ele podem ser definidos
também um número qualquer de janelas de detalhe.
A filosofia de trabalho adotada é a de definir o Projeto (seja Elétrico, Telefônico ou de Cabeamento) como um todo no programa.
Para tal, deve-se reduzir todo o projeto, independentemente de sua representação gráfica (desenhos finais), a uma estrutura
unifilar, na qual as linhas representam Condutos e os nós representam Conexões. Deve-se reduzir ao máximo a complexidade da
geometria, procurando concentrá-la em seus eixos. Uma Conexão, para o programa, não representa exatamente a peça individual
que será comprada em uma loja (a isto se chama Item), mas um ponto geométrico no espaço que pode conter tanto uma simples
Caixa 2x4" como uma composição de várias peças representando a montagem de uma entrada de alimentação, por exemplo.
Na figura acima, por exemplo, uma única conexão representa ao mesmo tempo dois itens dist intos (uma caixa e uma tampa com
tomada). Este ponto é criado no programa através de uma Conexão. A fim de que este elemento geométrico seja listado
corretamente, através de seus I tens individuais, é associado a ele uma Peça, que tem a responsabilidade de descrever o que é
exatamente este ponto do espaço.
Neste programa, a filosofia de trabalho é a de modelar a estrutura da tubulação como um todo, obtendo desta os parâmetros de
dimensionamento e os desenhos finais. Uma visão unifilar da estrutura, que reduz a geometria a Condutos e Conexões, substitui a
antiga visão orientada a desenhos.
Desta forma, um único arquivo de projeto contém todos os pavimentos da edificação. A cada pavimento está associada uma janela
de entrada gráfica ("croqui") e em cada um deles devem ser adicionados os elementos que representam a tubulação. O
gerenciamento dos pavimentos é feito através da Janela de Projeto. Cada pavimento possui como informação básica, além do seu
nome, a altura (distância em relação ao nível inferior).
O nível do pavimento é definido somando-se as alturas dos pavimentos inferiores ao nível do pavimento inferior.
Para alterar o nível do lance inferior, deve-se selecionar o nome do pavimento inferior na Janela de Projeto com o
botão direito do mouse e acessar a opção "Propriedades do pavimento" .
Os elementos componentes da entrada gráfica possuem informação de posicionamento 3-D, ou seja, coordenadas X, Y e Z para
posicionamento. Comparativamente, os elementos básicos de desenho (linhas, círculos, etc), possuem informação apenas 2-D, ou
seja, coordenadas X e Y de um plano suposto sempre como Z= 0. A informação Z (chamada "Elevação") de uma conexão, todavia,
não representa a sua ordenada real Z em relação à edificação, mas sim a ordenada relativa ao nível do pavimento no qual está
contida.
Pelo fato de que as ordenadas são relativas, pode-se acrescentar ou excluir pavimentos à estrutura sem que os
elementos lançados devam ser modificados.
Usualmente, a representação de um pavimento funciona da seguinte forma:
A arquitetura do pavimento é considerada sempre no nível do pavimento, ou seja, a planta arquitetônica do pavimento Térreo
deve ser inserida no mesmo pavimento Térreo do projeto;
A tubulação é representada com elevações posit ivas, situando-se entre o pavimento no qual está inserida e o pavimento
superior.
Na prática, nada impede que seja informada uma elevação negativa para uma conexão. Isto indica que o trecho
de tubulação formado está passando por baixo do piso do pavimento. Com isto, a conexão estará, na verdade,
ocupando o espaço do pavimento inferior, mas será representada no pavimento atual. O mesmo raciocínio vale
para elevações superiores à distância entre os pavimentos.
A princípio, um Conduto lançado em qualquer pavimento pode unir apenas conexões lançadas no mesmo pavimento. Para ligar um
pavimento com o outro, deve-se fazer uso de um comando específico, o comando Elementos-Condutos-Ligar com o pavimento
inferior.
Dependendo dos módulos que estiverem disponíveis no AltoQi Lumine, pode-se elaborar os seguintes t ipos de projeto:
Projetos elétricos
Projetos de cabeamento estruturado
Projetos telefônicos
Projetos genéricos ou complementares (telefônicos, de rede lógica e de TV a cabo)
Para os projetos genéricos, o programa inclui apenas a definição dos pontos (com correspondente cadastro de
peças e listagem de materiais) e o traçado dos condutos, sem abranger a parte de dimensionamento, fiação e
geração de esquemas.
O programa permite trabalhar conjuntamente com todos os projetos, inclusive com representação na mesma planta baixa. Para
visualizar separadamente os projetos, basta selecionar os perfis de níveis correspondentes. Outro recurso é a exportação de
plantas, através das diversas opções disponíveis no menu Pavimento - Exportar planta da Janela de Projeto.
Uma forma de manter as plantas dos projetos separadas é criar janelas de detalhe sobre o pavimento, cada uma
correspondendo e um projeto sendo elaborado e exibindo o perfil de níveis adequado. Na geração das pranchas,
pode-se escolher os desenhos que se deseja incluir, já convenientemente separados por projeto.
Define-se por Rede o t ipo de projeto ao qual pertence o elemento, identificado por sua utilização. Existem disponíveis as seguintes
redes no projeto:
Projeto Redes
Elétrico Elétrica
Telefônico Telefônica
Cabeamento Cabeamento
Genérico Telefônica (dutos)
Lógica
TV Cabo
Cada rede possui associada uma configuração de Níveis Padrão. Desta forma, pode-se controlar a aparência dos desenhos finais.
Uma Caixa (também chamada Conexão) é um elemento geométrico inteligente que representa um ponto no espaço. Este ponto no
espaço contém a representação unifilar de um nó de tubulação, que pode ser composto, fisicamente, por um ou mais itens. Pode
representar, portanto, desde uma simples Caixa 2x4" até uma composição de várias peças.
No programa, a Caixa é um elemento gráfico pontual (ou seja, possui uma única dimensão) que é inserido em uma das janelas de
entrada gráfica. Possui as seguintes propriedades:
Rede: propriedade que define a qual Rede lógica pertence a caixa;
Coordenadas X, Y: posição da caixa no plano horizontal XY;
Posição: classe de posicionamento do ponto, definindo uma das elevações padronizadas utilizadas para os pontos. Existem as
seguintes possibilidades: Piso, Baixa, Média, Alta e Teto. A Posição é utilizada também para pesquisar as peças adequadas no
cadastro, que são definidas com base nas elevações padronizadas;
Elevação: distância vert ical entre a caixa e o nível do pavimento. A soma da elevação da caixa com o nível do pavimento
corresponde à ordenada absoluta Z da caixa;
Com base na Posição escolhida e nos valores definidos na configuração Padrões - Geral, grupo "Alturas", o
programa preenche o valor da Elevação. Eventualmente, o usuário pode alterar a Elevação para outro valor,
diferente do definido pela Posição. O programa usará a Elevação informada para o cálculo do comprimento dos
condutos e a Posição para a definição das peças adequadas.
Propriedades de desenho: da mesma forma que os demais elementos CAD, uma caixa possui as propriedades Nível, Cor e Tipo
de linha;
Peça associada: Uma conexão, por si só, representa apenas um ponto no espaço. O elemento que faz a ligação entre a Caixa e
seus dados de cálculo e também seus itens associados é a Peça. Uma Caixa pode ter ou não uma peça associada. Na inserção,
a peça é indicada por "< indefinida> ", o que significa que não há peça associada;
Pontos: lista de pontos associados à caixa.
Um Quadro é um tipo especial de Conexão. Apresenta as mesmas propriedades de Rede, Coordenada, Posição, Elevação, Peça
associada e Pontos de uma Caixa, mas com a função de agrupar e organizar os diversos circuitos de um projeto.
Diferente das conexões, um Quadro possui uma identificação para o projeto. Todos os Quadros criados são
identificados no Gerenciador de circuitos, abaixo do nome do pavimento ao qual pertencem.
Ao invés de possuir Pontos associados, um Quadro possui Circuitos associados. Esses circuitos podem referir-se tanto a circuitos
terminais como a circuitos de distribuição (que se referem a outros quadros), criando a "árvore" de circuitos de um projeto.
Em cada t ipo de projeto, existem tipos de quadros específicos, com pequenas diferenças entre eles.
Não existe a definição de quadros nos projetos genéricos.
Quadro Característ icas
Quadro de distribuição - possui circuito associado;
- permite circuitos terminais.
Quadro transformador - possui circuito associado;
- permite circuitos terminais, todos definidos com a mesma Tensão do circuito
ou com uma tensão diferente na saída.
Quadro de medição - possui circuito associado;
- não permite circuitos terminais (apenas outros quadros).
Alimentador predial -não possui circuito associado (refere-se ao início da rede);
- não permite circuitos terminais (apenas outros quadros).
Transformador - não permite circuitos terminais (apenas outros transformadores lançados fora
de quadros de distribuição).
- permite associar apenas um quadro, com a mesma Tensão do transformador
ou com uma tensão diferente na saída.
Quadro Característ icas
Quadro de distribuição - possui circuito associado;
- permite circuitos terminais.
Quadro geral - igual ao Quadro de distribuição.
Entrada telefônica -não possui circuito associado (refere-se ao início da rede);
- não permite circuitos terminais (apenas outros quadros).
Quadro Característ icas
Quadro de telecomunicações - possui circuito associado;
- permite circuitos terminais.
Ponto de consolidação - possui circuito associado;
- não permite associar outros quadros (apenas circuitos terminais).
Quadro de equipamentos - possui circuito associado;
- não permite circuitos terminais (apenas outros quadros).
Quadro de entrada -não possui circuito associado (refere-se ao início da rede);
- não permite circuitos terminais (apenas outros quadros).
A utilização de Quadros diferentes é feita também para permit ir a numeração automática dos mesmos. Os critérios
que estabelecem a nomenclatura de cada t ipo de quadro estão definidos na configuração Numeração.
Um Conduto é um elemento linear que liga duas Conexões. Pode ser traçado tanto com uma linha reta quanto com uma curva. Não
é possível exist ir um conduto sem duas conexões associadas. Desta forma, o Conduto em si não possui informações de sua posição
no espaço. Caso qualquer uma de suas conexões seja movida, o conduto se moverá da mesma forma.
No programa, o Conduto é um elemento gráfico linear que é inserido em uma das janelas de entrada gráfica. Sempre que um
conduto é inserido, pode ligar-se a conexões existentes ou adicionar novas à tubulação. Possui as seguintes propriedades:
Rede: propriedade que define a qual Rede lógica pertence o conduto;
No lançamento de um conduto, caso este seja ligado a uma Caixa com rede diferente da dele (por exemplo, um
conduto da rede "Telefônica" ligado a uma caixa da rede "Elétrica"), o programa emite uma mensagem de aviso,
permit indo ao usuário confirmar ou não o lançamento.
Peça associada: elemento que faz a ligação entre o conduto e seus dados de cálculo e também seus itens associados.
Diferente da Conexão, um Conduto sempre tem uma peça associada. Na inserção, o programa obriga que seja definida uma
peça para o conduto;
Posição: classe de posicionamento do ponto, definindo uma das elevações padronizadas utilizadas para os pontos. Existem as
seguintes possibilidades: Piso, Baixa, Média, Alta, Teto e Direta. A Posição é utilizada também para pesquisar as peças
adequadas no cadastro, que são definidas com base nas elevações padronizadas;
A posição Direta é utilizada no lançamento de um conduto, para ligar duas conexões. Quando for escolhida, o
programa ligará as duas conexões de forma inclinada e direta e não será mais contabilizado os trechos vert icais
devido à diferença, caso haja, entre as elevações de duas conexões. Neste caso, o dado "Elevação" não é
utilizado. Este t ipo de posição é usada automaticamente quando é lançado um conduto para ligar dois pavimentos
através do comando Condutos - Ligar ao pavimento inferior.
Elevação: distância vert ical entre a conexão e o nível do pavimento. A soma da elevação da conexão com o nível do pavimento
corresponde à ordenada absoluta Z da conexão;
Fios: conjunto de Condutores associados a este conduto. Os condutores só podem ser acrescentados ao projeto como parte
dos condutos, representando a fiação que passa por este conduto;
O programa só permite a um conduto conter a fiação da mesma rede na qual foi definido. Os botões "Fios" e
"Dimensionar" são acessíveis apenas para as redes "Elétrica" e "Telefônica".
No diálogo de edição do conduto, ao ser trocado o t ipo de rede, o programa verifica se existem fios e, se for o
caso, avisa o usuário de que a fiação será eliminada antes de continuar.
Propriedades de desenho: da mesma forma como os demais elementos CAD, um conduto possui as propriedades Nível, Cor e
Tipo de linha;
Repetições: opção que permite repetir o lançamento de condutos na ligação de duas conexões. Em projeto de edificações, é
usual o lançamento e a representação das "Repetições" dos condutos necessários para ligar quadros, caixas de passagem ou
pontos elétricos em vários pavimentos. Lançando os condutos com repetições, será aumentada a área útil disponível para
passar a fiação e este acréscimo terá influência direta no dimensionamento dos condutos e dos condutores e será
contabilizado na geração da lista de materiais.
Um Ponto representa, neste programa, um elemento lógico do projeto. Não se deve confundir o Ponto com a Caixa, que representa
uma localização física no projeto.
Por exemplo, se um dado projeto contém um elemento que representa uma caixa com um interruptor e uma tomada, este é
representado por um elemento Caixa, que contém a sua posição no espaço, sua simbologia e dois Pontos: um Interruptor e uma
Tomada. Dessa forma, a aplicação de uma Caixa é definida pelos Pontos que ela contém.
Outra aplicação dos pontos é definir a vinculação da Caixa com sua Peça associada. Cada peça é cadastrada, na Configuração
Peças, contendo os dados de simbologia, lista de materiais e uma lista de Pontos. No momento da escolha da peça mais adequada
a um ponto, o programa compara a lista de pontos presentes na Caixa com aquela de pontos presentes em cada uma das peças
cadastradas, exibindo apenas as peças correspondentes.
Os Pontos não são elementos fixos, mas sim dinâmicos, pois além dos Pontos disponíveis na instalação do programa, é possível o
cadastramento de novos, na configuração Tipos de pontos. Para que o programa passe corretamente a fiação entre os pontos,
devem ser cadastrados também os esquemas de ligação e, se for o caso, os tipos de ligações.
O próprio funcionamento do programa é cadastrado através da definição dos tipos de pontos. Os dados a informar são diferentes
de acordo com o t ipo de projeto:
Projeto elétrico
Rede: Elétrica (não editável)
Tipo de dados para cálculo: Define se o ponto possui dados de Força (como, por exemplo, uma Tomada), de Luz +
Força (como uma Lâmpada) ou nenhum deles (como um Interruptor)
Imagem bitmap: Para inclusão na barra de ferramentas "Pontos elétricos"
Funcionamento do comando de inserção: Se deve criar com circuito e comando indefinidos, se deve selecionar o
comando no momento da inserção ou outras possibilidades.
Projeto telefônico
Rede: Telefônica (não editável).
Tipo de dados para cálculo: Define o número de pares da fiação a ser passada no ponto.
Imagem bitmap: Para inclusão na barra de ferramentas "Pontos telefônicos".
Funcionamento do comando de inserção: Define se deve criar com circuito indefinido, se deve selecionar o
comando no momento da inserção ou outras possibilidades.
Projeto de cabeamento estruturado
Rede: Cabeamento (não editável)
Tipo de dados para cálculo: Define o tipo de conector, que define o número de pares da fiação a ser passada no
ponto
Imagem bitmap: Para inclusão na barra de ferramentas "Pontos cabeamento"
Funcionamento do comando de inserção: Define se deve criar com circuito indefinido, se deve selecionar o
comando no momento da inserção ou outras possibilidades
Projetos genéricos
Rede: Permite escolher entre: "Lógica", "TV cabo" e "Telefônica (dutos)"
As ligações são as combinações possíveis de fiação que podem ligar um ponto ao outro. Por exemplo, uma Ligação "F+ N" pode ser
definida especificando que será passado um fio Fase e um Neutro entre dois pontos.
O programa já possui vários t ipos de ligações que são necessárias para compor a fiação dos pontos disponíveis para as redes:
Elétrica, Telefônica e Cabeamento. Com a combinação dos pontos com o tipos de ligações respectivos para interligá-los o programa
gera esquemas de ligações que são utilizados para a colocação automática da fiação.
O usuário poderá cadastrar um novo t ipo de ponto, por exemplo, um novo relé, mas para isso será necessário
verificar se a combinação de fios para efetuar a sua ligação encontra-se disponível no programa (menu
"Configurações - Tipos de ligações") para que seja possível cadastrar o seu esquema de ligação (menu
"Configurações - Esquemas de ligações"), caso contrário será necessário o seu cadastramento.
Nos projetos telefônicos e de cabeamento estruturado, embora seja possível cadastrar uma Ligação, que seria uma combinação de
Condutores, isso não tem aplicação prática, pois todos os condutores têm a mesma aplicação, ligando diretamente o ponto ao
quadro que o alimenta. Assim, usualmente, o conceito de Ligação coincide com o de Condutor.
O AltoQi Lumine V4 ao invés de trabalhar apenas com tipos predefinidos (como Lâmpada, Tomada, Interruptor, etc), o programa
permite ao usuário cadastrar novos t ipos de pontos e suas respectivas ligações através de Esquemas, que podem cobrir diversas
variações atuais e futuras. Com isso, novos elementos como Minuteria, Relé fotoelétrico, Relé de impulso, entre outros, estão
presentes no cadastro e suas fiações também são feitas automaticamente (mais informações).
Os Esquemas de ligações possuem a função de cadastra os "algoritmos" de fiação em si, agrupando os Tipos de pontos e suas
Ligações. Cada esquema é composto por um conjunto de t ipos de pontos inter-relacionados (por exemplo, o Quadro, a Lâmpada e
o Interruptor simples) e as ligações especificadas entre um e outro.
O usuário poderá com essa filosofia cadastrar novos pontos e ut ilizar o recurso de fiação automática disponível no
programa para colocar a sua fiação. Para isso existem as seguintes configurações, utilizadas para cadastrar e
configurar os parâmetros necessários ao correto lançamento da fiação no Lumine: Tipos de pontos, Tipos de
ligações e Esquemas de ligações.
Nos projetos telefônicos e de cabeamento estruturado, não é usual a definição de esquemas de ligações, uma vez que o
funcionamento de praticamente todos os t ipos de pontos é controlado diretamente a part ir do Quadro que o alimenta. Assim, um
esquema genérico, que liga o tipo de ponto definido ao seu Quadro, é suficiente para descrever o funcionamento de qualquer t ipo
de ponto.
Caso o usuário crie um novo t ipo de ponto na configuração Tipos de pontos, deverá cadastrar um Esquema correspondente na
configuração Esquemas de ligações. Caso contrário, a fiação não será passada até o ponto.
Um I tem representa exatamente um elemento do mundo real, um componente que pode ser adquirido individualmente para ser
utilizado na tubulação. Representa, portanto, as conexões, tubos, luvas, etc, constantes dos catálogos de diversos fabricantes.
A idéia fundamental de um item é a noção de I tem de Orçamento. Para o programa, um I tem é apenas uma
indicação, um nome de algo que será utilizado na construção da edificação. Não possui qualquer informação
geométrica.
Os itens são reunidos em grupos e subgrupos. Esta organização, bem como o gerenciamento de todos os itens cadastrados no
sistema, é feita pela Configuração I tens.
Um I tem não pode existir individualmente no projeto. Não é possível incluir um item isolado a uma conexão ou a
uma lista de materiais. Para ligar os itens ao projeto, existe a definição de Peça, que é o elemento que pode ser
efetivamente incorporado ao mesmo.
A função básica dos itens é compor as Listas de Materiais do projeto.
Uma Conexão representa um ponto geométrico no espaço que pode ser composto, fisicamente, por um ou mais itens. Sua
representação gráfica pode ser apenas um ponto como um Símbolo complexo. Tem-se sempre um conjunto formado pela
representação gráfica e pelos itens que ela representa. Ao invés de definir separadamente estes elementos para cada conexão, o
programa provém uma entidade especial, denominada Peça, que faz a ligação entre os itens, os símbolos e as conexões.
A inserção de um símbolo no desenho (através do comando Inserir Símbolo) não significa nada em termos de Lista
de Materiais. Da mesma forma, a simples inserção de uma Conexão não inclui qualquer item à lista. Apenas
quando a Conexão possui uma Peça associada, os itens cadastrados como componentes desta peça serão
incluídos na Lista de Materiais.
Uma Peça possui as seguintes informações:
Nome: nome que identifica a peça em seu Grupo. Trata-se de um nome explicativo, que deve fornecer indicação sobre sua
finalidade. A descrição incluída na Lista de Materiais não será esta, mas aquela dos I tens;
Descrição: nome utilizado para a geração de Legendas no projeto. Peças diferentes podem ter a mesma Descrição, por serem
indicadas da mesma forma no projeto (por exemplo, lâmpadas de diferentes potências apresentam, usualmente, a mesma
descrição);
Posição: classe de posicionamento do ponto, definindo uma das elevações padronizadas utilizadas para os pontos. Existem as
seguintes possibilidades: Piso, Baixa, Média, Alta e Teto. Possui a função, neste ponto de segmentar o cadastro, permit indo
uma diferenciação automática das peças disponíveis em relação à posição informada para o elemento;
Indicação: texto resumido, opcional, que pode ser incluído no desenho como parte da simbologia adotada (por exemplo, a
indicação "CH" para uma tomada destinada a um chuveiro). Possui a finalidade de simplificar a criação dos símbolos,
permit indo que seja criado um símbolo único, contendo um Campo "Indicação", que é preenchido pelo programa quando este
é associado à peça;
Símbolo: representação gráfica associada à peça. Quando esta peça for associada a uma conexão, este símbolo será inserido
no desenho;
I tens associados: lista de I tens englobados pela peça. Uma Peça pode representar tanto um único item como uma composição
de vários itens. Define-se, para cada peça, uma lista de itens, com suas respectivas quantidades, que será inserida na Lista de
Materiais sempre que esta peça for associada a um elemento do projeto;
Pontos: lista de pontos associados à peça, possuindo duas finalidades: permit ir ao programa selecionar do cadastro as peças
que mais se adequam a uma determinada caixa, com base nos pontos que ela contém e definir os dados para
dimensionamento e fiação automática desses pontos;
Aplicação: define a aplicação da peça, na qual pode-se optar por diversos t ipos de Quadro, por exemplo, ou pelo t ipo "Caixa".
Se a peça for do t ipo "Caixa", pode ser informada a ela uma lista de Pontos, sendo cada um destes Pontos possíveis definidos
na configuração Tipos de pontos.
Nas peças t ipo "Disjuntor" e "Bloco de ligação", que são usadas como informação dos circuitos e não lançadas
diretamente em planta, não é permit ido definir simbologia, "Local" ou "Requer aterramento".
O conjunto de peças possíveis é organizado em forma de cadastro no sistema. Estas peças são reunidas em Grupos e Subgrupos. A
organização e gerência das peças cadastradas no sistema é feita na configuração Peças.
Um dos objetivos essenciais a um programa que se destine à elaboração de projetos de instalações prediais é a correta elaboração
dos quantitat ivos associados ao projeto. Entende-se por Lista de Materiais a soma dos diversos I tens, associados à respectiva
quantidade de repetições, existentes no projeto.
A idéia básica deste programa é a seguinte: A estrutura da tubulação deve ser modelada no computador e, a cada
elemento, deve ser associada uma Peça trazida do cadastro. Este cadastro define, para cada peça, um conjunto de
I tens associados. A qualquer instante, pode-se emitir uma lista de materiais do desenho corrente, do pavimento
atual ou do projeto inteiro. O programa listará os itens associados às peças relacionadas aos elementos.
Existem quatro formas de representar uma lista de materiais:
Através de um elemento gráfico inserido no próprio desenho;
Através de um relatório em formato HTML;
Através de um relatório em formato RTF;
Através de um arquivo formato texto delimitado.
Este arquivo pode ser posteriormente lido por programas de gerenciamento de banco de dados (por exemplo,
pelo programa Microsoft Access® ), a fim de compor relatórios personalizados.
Um Condutor representa um trecho de fiação contido dentro de um trecho de Conduto. Tem a função de representar,
simultaneamente, a fiação real, para fins de lista de materiais, e a fiação lógica, para fins de dimensionamento.
Isto significa que os Condutores são contabilizados na lista de materiais sem que seja necessário cadastrar um
I tem equivalente.
Um Condutor apresenta as seguintes propriedades, dependendo do tipo de projeto ao qual pertence:
Projeto elétrico
Circuito: define o circuito ao qual pertence o condutor. Não é possível criar condutores que não estão associados a
circuitos;
Tipo: define a aplicação do condutor, para fins de traçado e dimensionamento. Podem ser utilizados os seguintes
valores: Fase, Neutro, Terra, Retorno e Campainha. Cada t ipo de condutor possui uma representação gráfica
diferente no desenho;
Comando: no caso de condutores do t ipo Retorno ou Campainha, define o comando elétrico ao qual pertence o
condutor;
Seção: seção do condutor, definida da seguinte forma:
Tipo Seção
Fase - seção do circuito ao qual pertence o condutor
Neutro - seção de neutro equivalente à seção do circuito, considerada como fase
(mais informações)
Terra -seção de proteção equivalente à seção do circuito, considerada como fase
(mais informações)
Retorno ou Campainha - caso a configuração Dimensionamento, item "Permitir fiação de retorno com
seção diferente da principal" esteja ativada, é definida com base na seção
dimensionada para o comando; caso contrário, com base na seção do circuito
Família: família de condutores ao qual pertence o condutor, conforme definida na Configuração Condutores. O
condutor utiliza a Família definida para o Circuito.
Um Circuito representa um agrupamento de pontos no projeto, contendo uma fiação comum e part indo de uma ligação única em
um mesmo Quadro.
A definição de circuitos é feita para os elementos das Redes Elétrica, Telefônica e Cabeamento, cada uma
possuindo sua lista independente em cada pavimento.
Existem dois t ipos de circuitos:
Circuitos terminais: circuitos que partem de um Quadro e agrupam Pontos do projeto. São criados como parte de um
pavimento do projeto, fazendo parte de sua lista de circuitos disponíveis. Um pavimento pode ter tantos circuitos terminais
quanto for desejado pelo usuário.
Circuitos de distribuição: circuitos que ligam um Quadro a outro. São criados sempre que um Quadro é criado, fazendo parte
deste.
No projeto de cabeamento estruturado, a idéia de "circuito" que liga um quadro a outro é um pouco mais
complexa. Na verdade, cada quadro contém uma lista de Equipamentos e as ligações são feitas equipamento a
equipamento, entre o quadro e o quadro que o alimenta.
Todos os t ipos de circuito possuem os seguintes dados:
Nome: nome que identifica o circuito. No caso dos circuitos de distribuição, refere-se sempre ao nome do quadro.
Descrição: descrição da aplicação do circuito, para fins de relatório.
Quadro: quadro principal ao qual esse circuito está subordinado. Inicialmente, quando o circuito é criado, não está associado a
nenhum quadro.
Além disso, dependendo do t ipo de projeto sendo elaborado, existem dados específicos para os circuitos, acessados em seu diálogo
de edição:
Projeto elétrico
Onde acessar: executando um duplo-clique sobre o nome do circuito na janela Gerenciador ou através do botão "Circuito"
no diálogo de edição do quadro, no caso dos circuitos de distribuição
Os seguintes dados estão disponíveis:
Nome
Nome que identifica o circuito. No caso dos circuitos de distribuição, refere-se sempre ao nome do quadro.
Descrição
Descrição da aplicação do circuito, para fins de relatório.
Tipo
É a informação utilizada pelo programa para que seja realizado o cálculo da Demanda no dimensionamento dos circuitos.
Mais...
Esta informação está disponível apenas quando a norma selecionada na configuração Normas é a NBR
5410 (Brasil). Na AEA 90364 (Argentina), o cálculo da potência demandada é feito exclusivamente com
base no grau de eletrificação.
Quadro
Quadro principal ao qual esse circuito está subordinado. Pode-se escolher entre um dos quadros do projeto ou entre
"Nenhum".
A associação entre os quadros é atualizada pelo programa se esta informação for alterada.
Esquema
Esquema adotado para a fiação do circuito, o que determina a fiação que será adotada pelo programa.
Fases
Identificação das fases utilizadas pelo circuito. Dependendo do esquema adotado, podem ser escolhidas uma, duas ou
três entre as fases disponíveis no projeto.
Tensão
Tensão adotada para o dimensionamento do circuito.
Método de instalação
Método de referência para o dimensionamento, utilizado para a determinação da capacidade de corrente dos condutores.
Mais...
Fiação
Tipo e seção do Condutor utilizado no circuito. Toda a fiação do circuito utilizará o t ipo (Grupo e Família) definido. A
seção definida no circuito é considerada a seção fase, sendo que o programa utiliza automaticamente uma tabela de
referência para definir a seção de neutro e de proteção. Durante o dimensionamento, o programa escolhe outro condutor
(outra Seção) dentro da mesma Família definida.
Manter seção fixa
Pode-se alterar a seção adotada para o circuito livremente. O programa utilizará essa seção na fiação, quadro de cargas e
diagramas, independentemente da seção originalmente calculada. Quando o circuito for dimensionado, todavia, esta
alteração será abandonada, a não ser que seja ativado o item "Manter seção fixa". Neste caso, a seção escolhida pelo
usuário será sempre mantida, mesmo que o circuito seja redimensionado.
Fixar seção do retorno
Esta opção permite fixar a seção do condutor de retorno. Desta maneira, ao dimensionar o projeto novamente, o
programa não alterará a seção estipulada pelo usuário, independente da seção calculada para o circuito.
Proteção
Disjuntor a ser utilizado como proteção ao circuito, colocado em seu Quadro principal. Define-se como dado do circuito o
tipo do disjuntor (Grupo e Subgrupo) e a peça escolhida. Durante o dimensionamento, o programa escolhe outro
disjuntor (outra Peça) dentro do Subgrupo definido.
Pode-se alterar o disjuntor adotado para o circuito livremente. O programa utilizará esse disjuntor no
quadro de cargas e diagramas, independentemente do disjuntor originalmente calculado. Quando o
circuito for dimensionado, todavia, esta alteração será abandonada.
Manter fixo
Se estiver ligado, o programa não alterará o disjuntor definido pelo usuário quando for feito o dimensionamento do
circuito. O programa emite mensagem de erro se o disjuntor fixado for menor que o necessário e acrescenta um
comentário "Definido pelo usuário" no Relatório de dimensionamento ao lado do título "Disposit ivo de proteção".
IDR
Permite escolher como será feita a proteção deste circuito às correntes diferenciais. Caso o disjuntor escolhido seja do
tipo "DR", o circuito já se encontra protegido. Caso contrário, será protegido por um interruptor DR adicional, disposto
dentro do quadro, nas opções:
Dispensar: define que o circuito não precisa de proteção DR (não recomendável)
Adotar: define que o circuito precisa de proteção DR e que essa proteção pode ser feita em conjunto com outros
circuitos, caso o esquema escolhido no diálogo "Proteção" do quadro seja "Por grupo de circuitos".
Individual: define que o circuito precisa de proteção DR e que essa proteção deve ser feita por um interruptor DR
independente, mesmo que o esquema escolhido no diálogo "Proteção" do quadro seja "Por grupo de circuitos". Essa
opção é usada em circuitos de maior importância, onde deseja-se evitar o seu desligamento por sobrecorrente em
outros circuitos.
Pressionando o botão "Dimensionamento", o circuito é dimensionado e os dados Fiação e Proteção são atualizados no diálogo. O
programa abre uma janela de mensagens mostrando a sequência de dimensionamento desse circuito.
Projeto telefônico
Onde acessar: executando um duplo-clique sobre o nome do circuito na janela Gerenciador ou através do botão "Circuito"
no diálogo de edição do quadro, no caso dos circuitos de distribuição
Os seguintes dados estão disponíveis:
Nome: Nome que identifica o circuito. No caso dos circuitos de distribuição, refere-se sempre ao nome do quadro.
Descrição: Descrição da aplicação do circuito, para fins de relatório.
Quadro: Quadro principal ao qual esse circuito está subordinado. Pode-se escolher entre um dos quadros do projeto ou entre
"Nenhum".
A associação entre os quadros é atualizada pelo programa se esta informação for alterada.
Fiação: Tipo e seção do Condutor utilizado no circuito. Toda a fiação do circuito utilizará o t ipo (Grupo e Família) definido.
Os circuitos telefônicos usualmente possuem uma informação definida de número de pares, não sendo necessário
o dimensionamento posterior.
Bloco de ligação: Bloco a ser utilizado para ligação dos ramais que partem do quadro. Define-se como dado do circuito uma
peça definida com a aplicação "Bloco de ligação" na configuração Peças.
A quantidade necessária de blocos é calculada automaticamente pelo programa, em função do nº de pares
máximo por bloco (definido na configuração Peças) e no nº total de pares ligado ao quadro.
Pressionando o botão "Dimensionamento", o circuito é dimensionado e os dados são atualizados no diálogo. O programa abre uma
janela de mensagens mostrando a sequência de dimensionamento desse circuito:
Circuitos terminais:
são pesquisados todos os pontos lançados no circuito;
em cada ponto, a informação do número de pares necessário é obtido na configuração Tipos de pontos;
o maior número encontrado (usualmente, é igual em todos os pontos) é atribuído à informação "Número de pares" da fiação
no circuito telefônico.
Circuitos de alimentação:
soma-se o número de pares em cada circuito telefônico associado a ele, independente de ter sido lançado em planta ou não
(pode-se definir um ramal "vazio", sem ponto lançado, e ele será contado também);
somam-se também os pares acumulados em cada quadro subordinado, se houver.
é aplicado o índice de expansão para a determinação do número de pontos previstos e com isso é definido o número de pares
para a determinação do cabo.
Neste caso, não é usado como total o número de pares definido no circuito do quadro (pois usualmente está ajustado para cima) ,
mas sim a soma dos números de pares dos seus circuitos terminais.
Projeto de cabeamento
Onde acessar: executando um duplo-clique sobre o nome do circuito na janela Gerenciador
Os seguintes dados estão disponíveis:
Nome: Nome que identifica o circuito.
Descrição: Descrição da aplicação do circuito, para fins de relatório.
Quadro: Quadro principal ao qual esse circuito está subordinado. Pode-se escolher entre um dos quadros do projeto ou entre
"Nenhum".
Equipamento: Equipamento, dentro do quadro principal, no qual o circuito está inserido.
Tipo de conector: Tipo, definido na configuração Tipos de conectores, da seguinte forma:
quando é inserido um Ponto no circuito, é utilizado o t ipo de conector definido para o tipo de ponto
quando existem pontos de t ipos diferentes, o t ipo fica "< Indefinido> " e os demais dados não podem ser informados
quando não existe nenhum ponto lançado, o t ipo pode ser informado pelo usuário
Fiação: Tipo e seção do Condutor utilizado no circuito. Toda a fiação do circuito utilizará o t ipo (Grupo e Família) definido.
São listados apenas os condutores compatíveis com o t ipo de conector do circuito (mesmo nº de pares e mesmo
tipo físico) e a informação de nº de pares é preenchida automaticamente pelo programa.
Conector: Peça, definida na configuração Peças com a aplicação "Conector", utilizada para a ligação do circuito ao
equipamento informado. São listadas apenas as peças com mesmo tipo de conector do circuito.
Projeto telefônico
Circuito: define o circuito ao qual pertence o condutor. Não é possível criar condutores que não estão associados a
circuitos;
Tipo: todos os condutores no projeto telefônico possuem o mesmo tipo e são representados da mesma forma;
Número de pares: nº de pares, definido para o Circuito.
Família: família de condutores ao qual pertence o condutor, conforme definida na Configuração Condutores. O
condutor utiliza a Família definida para o Circuito.
Projeto de cabeamento
Circuito: define o circuito ao qual pertence o condutor. Não é possível criar condutores que não estão associados a
circuitos;
Tipo: todos os condutores no projeto de cabeamento possuem o mesmo tipo e são representados da mesma forma;
Número de pares: nº de pares, definido para o Circuito com base na informação do Tipo de conector.
Família: família de condutores ao qual pertence o condutor, conforme definida na Configuração Condutores. O
condutor utiliza a Família definida para o Circuito.
Mais informações sobre a indicação da fiação
Os condutores são reunidos em grupos e famílias. Esta organização, bem como o gerenciamento de todos os condutores
cadastrados no sistema, é feita pela Configuração Condutores. Na montagem das listas de materiais, cada Condutor gera
automaticamente um I tem de orçamento na lista de materiais, obedecendo à seguinte correspondência:
Projeto elétrico
I tem Condutor
Nome do grupo Nome do grupo
Nome do subgrupo Nome da família
Nome do item Texto da seção, acrescido da indicação do Tipo
(mais informações)
Projeto telefônico / Projeto de cabeamento
I tem Condutor
Nome do grupo Nome do grupo
Nome do subgrupo Nome da família
Nome do item < Nome da família> + < Nº de pares> + < Dado
"Indicação" no grupo>
Um Circuito representa um agrupamento de pontos no projeto, contendo uma fiação comum e part indo de uma ligação única em
um mesmo Quadro.
A definição de circuitos é feita para os elementos das Redes Elétrica, Telefônica e Cabeamento, cada uma
possuindo sua lista independente em cada pavimento.
Existem dois t ipos de circuitos:
Circuitos terminais: circuitos que partem de um Quadro e agrupam Pontos do projeto. São criados como parte de um
pavimento do projeto, fazendo parte de sua lista de circuitos disponíveis. Um pavimento pode ter tantos circuitos terminais
quanto for desejado pelo usuário.
Circuitos de distribuição: circuitos que ligam um Quadro a outro. São criados sempre que um Quadro é criado, fazendo parte
deste.
No projeto de cabeamento estruturado, a idéia de "circuito" que liga um quadro a outro é um pouco mais
complexa. Na verdade, cada quadro contém uma lista de Equipamentos e as ligações são feitas equipamento a
equipamento, entre o quadro e o quadro que o alimenta.
Todos os t ipos de circuito possuem os seguintes dados:
Nome: nome que identifica o circuito. No caso dos circuitos de distribuição, refere-se sempre ao nome do quadro.
Descrição: descrição da aplicação do circuito, para fins de relatório.
Quadro: quadro principal ao qual esse circuito está subordinado. Inicialmente, quando o circuito é criado, não está associado a
nenhum quadro.
Além disso, dependendo do t ipo de projeto sendo elaborado, existem dados específicos para os circuitos, acessados em seu diálogo
de edição:
Projeto elétrico
Onde acessar: executando um duplo-clique sobre o nome do circuito na janela Gerenciador ou através do botão "Circuito"
no diálogo de edição do quadro, no caso dos circuitos de distribuição
Os seguintes dados estão disponíveis:
Nome
Nome que identifica o circuito. No caso dos circuitos de distribuição, refere-se sempre ao nome do quadro.
Descrição
Descrição da aplicação do circuito, para fins de relatório.
Tipo
É a informação utilizada pelo programa para que seja realizado o cálculo da Demanda no dimensionamento dos circuitos.
Mais...
Esta informação está disponível apenas quando a norma selecionada na configuração Normas é a NBR
5410 (Brasil). Na AEA 90364 (Argentina), o cálculo da potência demandada é feito exclusivamente com
base no grau de eletrificação.
Quadro
Quadro principal ao qual esse circuito está subordinado. Pode-se escolher entre um dos quadros do projeto ou entre
"Nenhum".
A associação entre os quadros é atualizada pelo programa se esta informação for alterada.
Esquema
Esquema adotado para a fiação do circuito, o que determina a fiação que será adotada pelo programa.
Fases
Identificação das fases utilizadas pelo circuito. Dependendo do esquema adotado, podem ser escolhidas uma, duas ou
três entre as fases disponíveis no projeto.
Tensão
Tensão adotada para o dimensionamento do circuito.
Método de instalação
Método de referência para o dimensionamento, utilizado para a determinação da capacidade de corrente dos condutores.
Mais...
Fiação
Tipo e seção do Condutor utilizado no circuito. Toda a fiação do circuito utilizará o t ipo (Grupo e Família) definido. A
seção definida no circuito é considerada a seção fase, sendo que o programa utiliza automaticamente uma tabela de
referência para definir a seção de neutro e de proteção. Durante o dimensionamento, o programa escolhe outro condutor
(outra Seção) dentro da mesma Família definida.
Manter seção fixa
Pode-se alterar a seção adotada para o circuito livremente. O programa utilizará essa seção na fiação, quadro de cargas e
diagramas, independentemente da seção originalmente calculada. Quando o circuito for dimensionado, todavia, esta
alteração será abandonada, a não ser que seja ativado o item "Manter seção fixa". Neste caso, a seção escolhida pelo
usuário será sempre mantida, mesmo que o circuito seja redimensionado.
Fixar seção do retorno
Esta opção permite fixar a seção do condutor de retorno. Desta maneira, ao dimensionar o projeto novamente, o
programa não alterará a seção estipulada pelo usuário, independente da seção calculada para o circuito.
Proteção
Disjuntor a ser utilizado como proteção ao circuito, colocado em seu Quadro principal. Define-se como dado do circuito o
tipo do disjuntor (Grupo e Subgrupo) e a peça escolhida. Durante o dimensionamento, o programa escolhe outro
disjuntor (outra Peça) dentro do Subgrupo definido.
Pode-se alterar o disjuntor adotado para o circuito livremente. O programa utilizará esse disjuntor no
quadro de cargas e diagramas, independentemente do disjuntor originalmente calculado. Quando o
circuito for dimensionado, todavia, esta alteração será abandonada.
Manter fixo
Se estiver ligado, o programa não alterará o disjuntor definido pelo usuário quando for feito o dimensionamento do
circuito. O programa emite mensagem de erro se o disjuntor fixado for menor que o necessário e acrescenta um
comentário "Definido pelo usuário" no Relatório de dimensionamento ao lado do título "Disposit ivo de proteção".
IDR
Permite escolher como será feita a proteção deste circuito às correntes diferenciais. Caso o disjuntor escolhido seja do
tipo "DR", o circuito já se encontra protegido. Caso contrário, será protegido por um interruptor DR adicional, disposto
dentro do quadro, nas opções:
Dispensar: define que o circuito não precisa de proteção DR (não recomendável)
Adotar: define que o circuito precisa de proteção DR e que essa proteção pode ser feita em conjunto com outros
circuitos, caso o esquema escolhido no diálogo "Proteção" do quadro seja "Por grupo de circuitos".
Individual: define que o circuito precisa de proteção DR e que essa proteção deve ser feita por um interruptor DR
independente, mesmo que o esquema escolhido no diálogo "Proteção" do quadro seja "Por grupo de circuitos". Essa
opção é usada em circuitos de maior importância, onde deseja-se evitar o seu desligamento por sobrecorrente em
outros circuitos.
Pressionando o botão "Dimensionamento", o circuito é dimensionado e os dados Fiação e Proteção são atualizados no diálogo. O
programa abre uma janela de mensagens mostrando a sequência de dimensionamento desse circuito.
Projeto telefônico
Onde acessar: executando um duplo-clique sobre o nome do circuito na janela Gerenciador ou através do botão "Circuito"
no diálogo de edição do quadro, no caso dos circuitos de distribuição
Os seguintes dados estão disponíveis:
Nome: Nome que identifica o circuito. No caso dos circuitos de distribuição, refere-se sempre ao nome do quadro.
Descrição: Descrição da aplicação do circuito, para fins de relatório.
Quadro: Quadro principal ao qual esse circuito está subordinado. Pode-se escolher entre um dos quadros do projeto ou entre
"Nenhum".
A associação entre os quadros é atualizada pelo programa se esta informação for alterada.
Fiação: Tipo e seção do Condutor utilizado no circuito. Toda a fiação do circuito utilizará o t ipo (Grupo e Família) definido.
Os circuitos telefônicos usualmente possuem uma informação definida de número de pares, não sendo necessário
o dimensionamento posterior.
Bloco de ligação: Bloco a ser utilizado para ligação dos ramais que partem do quadro. Define-se como dado do circuito uma
peça definida com a aplicação "Bloco de ligação" na configuração Peças.
A quantidade necessária de blocos é calculada automaticamente pelo programa, em função do nº de pares
máximo por bloco (definido na configuração Peças) e no nº total de pares ligado ao quadro.
Pressionando o botão "Dimensionamento", o circuito é dimensionado e os dados são atualizados no diálogo. O programa abre uma
janela de mensagens mostrando a sequência de dimensionamento desse circuito:
Circuitos terminais:
são pesquisados todos os pontos lançados no circuito;
em cada ponto, a informação do número de pares necessário é obtido na configuração Tipos de pontos;
o maior número encontrado (usualmente, é igual em todos os pontos) é atribuído à informação "Número de pares" da fiação
no circuito telefônico.
Circuitos de alimentação:
soma-se o número de pares em cada circuito telefônico associado a ele, independente de ter sido lançado em planta ou não
(pode-se definir um ramal "vazio", sem ponto lançado, e ele será contado também);
somam-se também os pares acumulados em cada quadro subordinado, se houver.
é aplicado o índice de expansão para a determinação do número de pontos previstos e com isso é definido o número de pares
para a determinação do cabo.
Neste caso, não é usado como total o número de pares definido no circuito do quadro (pois usualmente está ajustado para cima),
mas sim a soma dos números de pares dos seus circuitos terminais.
Projeto de cabeamento
Onde acessar: executando um duplo-clique sobre o nome do circuito na janela Gerenciador
Os seguintes dados estão disponíveis:
Nome: Nome que identifica o circuito.
Descrição: Descrição da aplicação do circuito, para fins de relatório.
Quadro: Quadro principal ao qual esse circuito está subordinado. Pode-se escolher entre um dos quadros do projeto ou entre
"Nenhum".
Equipamento: Equipamento, dentro do quadro principal, no qual o circuito está inserido.
Tipo de conector: Tipo, definido na configuração Tipos de conectores, da seguinte forma:
quando é inserido um Ponto no circuito, é utilizado o t ipo de conector definido para o tipo de ponto
quando existem pontos de t ipos diferentes, o t ipo fica "< Indefinido> " e os demais dados não podem ser informados
quando não existe nenhum ponto lançado, o t ipo pode ser informado pelo usuário
Fiação: Tipo e seção do Condutor utilizado no circuito. Toda a fiação do circuito utilizará o t ipo (Grupo e Família) definido.
São listados apenas os condutores compatíveis com o t ipo de conector do circuito (mesmo nº de pares e mesmo
tipo físico) e a informação de nº de pares é preenchida automaticamente pelo programa.
Conector: Peça, definida na configuração Peças com a aplicação "Conector", utilizada para a ligação do circuito ao
equipamento informado. São listadas apenas as peças com mesmo tipo de conector do circuito.
Neste t ipo especial de CAD, existem outros elementos mais complexos, destinados a descrever a tubulação. Por exemplo, insere-se
elementos gráficos lineares para representar condutos no pavimento. Estes elementos, embora possuam uma série de propriedades
adicionais (peça, rede, entre outros), comportam-se também como elementos gráficos. Os elementos de projeto possuem atributos
gráficos como nível, cor e t ipo de linha e sobre estes aplicam-se também todas as ferramentas de captura.
Devido à natureza especial destes elementos, alguns comandos de manipulação utilizados sobre as estruturas básicas funcionam de
forma diferente quando aplicados sobre estes elementos. O item Comandos de manipulação relaciona os comandos que possuem
comportamento diferente no croqui.
Os elementos de projeto são representados, graficamente, apenas por uma linha (no caso dos condutos) ou um ponto (para os
demais). As demais informações são colocadas através de elementos associados. Estes elementos são inseridos juntamente com
aqueles da entrada gráfica e possuem vínculo com estes, permit indo que sejam atualizados sempre que necessário.
Os elementos elétricos presentes no projeto possuem uma série de informações associadas. Estes referem-se aos seus próprios
dados (como o nome ou a potência, por exemplo) ou aos dados de sua Peça associada. Estas informações são representadas de
forma heterogênea no projeto, variando conforme o t ipo de planta que está sendo elaborada ou de acordo com a preferência
pessoal.
Ao invés de fazer uma representação complexa para os elementos, ut ilizam-se os elementos associados. Sempre que um elemento
da entrada gráfica é adicionado ao projeto, são acrescentados também diversos elementos secundários, que podem ser,
dependendo do caso, elementos Texto, elementos Campo ou elementos Grupo. Cada um destes elementos associados representa
uma informação diferente.
Existe um vínculo permanente entre o elemento associado e o elemento elétrico que lhe serve como origem. Por
exemplo, caso seja alterada a peça de um conduto, o elemento de texto que indica seu diâmetro será modificado
também.
Uma Conexão sempre tem uma Peça associada, sendo que desta é escolhida uma das representações gráficas
cadastradas para ela. Cada uma das simbologias cadastradas pode ter um conjunto de Campos diferente, fazendo
variar a representação final da conexão.
Os elementos associados podem ser manipulados como qualquer outro elemento de CAD. Por exemplo, pode-se movê-los, alterar
sua cor ou nível no qual estão inseridos, sem perder a ligação com o elemento elétrico original. Pode-se até mesmo apagar os
elementos associados.
Caso se deseje restaurar os elementos associados de um determinado elemento ao seu estado original (por
exemplo, após ter apagado inadvertidamente algum elemento associado), deve-se utilizar o comando Reinicializar
textos.
O raciocínio contrário é um pouco diferente: caso o elemento elétrico original seja apagado, os elementos associados também o
serão, estejam selecionados ou não. Caso este seja movido, os elementos associados serão movidos proporcionalmente.
Pode-se sempre acessar o elemento elétrico original através de um de seus elementos associados. Executando-se um duplo-clique
sobre o elemento, pode-se acessar seu diálogo de propriedades. Cada elemento possui um diálogo específico, mas todos os
elementos que são associados possuem um botão especial no diálogo que permite acessar o elemento elétrico original.
Os elementos associados podem ser copiados (através do comando Manipular-Copiar), mas os elementos gerados
não terão qualquer ligação com o elemento elétrico original.
Existem tipos diferentes de desenho que podem ser gerados através do programa:
Plantas baixas, compostas pelas janelas de Croqui;
Detalhes, gerados a part ir do croqui, para representar projetos auxiliares ou destacar porções do pavimento.
O mesmo elemento pode ser colocado em duas plantas diferentes, sendo representado de forma diferente nos dois desenhos. Para
tal, existem conjuntos de elementos associados diferentes para as janelas de croqui e de detalhe.
O princípio básico é o seguinte: Os elementos elétricos compõem a estrutura da tubulação. Esta estrutura
pertence ao projeto como um todo. Sejam os tubos adicionados no croqui ou no detalhe, estão sempre presentes
no croqui do pavimento. Desta forma, pode-se, por exemplo, manter os campos de indicação em um dos detalhes
e apagá-los na planta baixa.
Um elemento elétrico é também um elemento gráfico, possuindo certas propriedades que controlam o modo como este será
exibido. Estas são o nível, cor e t ipo de linha. Diferentemente dos elementos básicos, quando um elemento novo é inserido no
desenho, a este são atribuídas as propriedades correntes do desenho, as propriedades gráficas dos elementos estruturais são
definidas pela configuração Níveis padrão .
Existe uma configuração dist inta para cada uma das Redes possíveis do projeto. Em cada uma, cada item controla a inserção de um
elemento específico. Por exemplo:
Condutos: define a cor e o nível no qual serão inseridos os elementos Conduto;
Textos conduto: define a cor e o nível nos quais serão inseridos os elementos de texto associados aos condutos (indicação da
peça);
Fios: define a cor e o nível no qual serão inseridas as representações da fiação dos condutos.
Uma alteração nesta configuração irá afetar apenas os próximos elementos a serem inseridos. Caso se deseje
alterar as propriedades de elementos já existentes, deve-se utilizar o comando Manipular-Propriedades . Caso se
deseje redefinir todos os elementos associados a um conduto ou conexão, pode-se utilizar também o comando
Elementos-Reinicializar textos.
Os elementos utilizados para representar a tubulação são, a princípio, elementos gráficos, sobre os quais aplicam-se as mesmas
regras de captura, visualização, propriedades, etc. Sobre eles, também, pode-se usar os comandos existentes nos menus Manipular
e Ferramentas .
Todavia, devido à sua natureza especial, existem certos comandos que não se aplicam a determinados elementos, ou que sofrem
algum tipo de modificação. Abaixo, estão listados os comandos cujo comportamento é diferente quando utilizados sobre os
elementos do croqui.
Os elementos elétricos podem ser apagados da mesma maneira que qualquer elemento gráfico. Ao se fazer isto, serão apagados
também todos os elementos associados, independentemente destes estarem selecionados ou não.
No caso dos elementos pontuais (Conexão, Quadro, etc), caso o elemento esteja associado a um conduto (ou seja, caso exista um
conduto ligado a ele), não poderá ser apagado até que o conduto seja apagado. Caso contrário, o comando será cancelado.
Os elementos elétricos podem ser movidos da mesma maneira que qualquer elemento gráfico, com exceção do elemento Conduto,
que não pode ser movido individualmente, devendo-se mover seus nós (conexões) inicial e final. O conduto será alterado,
acompanhando o contorno.
Os elementos Conexão são os que realmente definem a geometria do pavimento. Movendo-os, movem-se os tubos associados.
Além disso, o comando Mover pode ser utilizado para alterar o próprio lançamento da tubulação. Isto porque, quando um elemento
como este é movido, a definição de sua posição destino é tratada como na inserção, ou seja, caso uma conexão seja movida para
uma posição sobre um conduto, este será automaticamente dividido. Caso uma conexão seja movida para a posição de outra, todos
os condutos ligados serão agrupados.
O comando Copiar pode ser aplicado a elementos de entrada gráfica. Na cópia do projeto ou parte dele, no croqui, serão mantidas
as característ icas dos condutos e conexões, inclusive seus elementos associados. Os quadros serão renomeados. A primeira cópia
do quadro QD-1, por exemplo, receberá o nome QD-1-1, a segunda QD-1-2 e assim, sucessivamente.
Os detalhes presentes no croqui serão copiados e renomeados da mesma maneira que as colunas.
Os detalhes resultantes são gerados novamente a part ir dos elementos copiados. Portanto, a cópia não contém as
alterações do original (por exemplo, cotas ou textos adicionados).
Para copiar todas as informações contidas no croqui, inclusive a arquitetura, deve-se tomar o cuidado de manter o
"Filtro" desligado e o perfil de nível em Geral.
Para refazer a numeração dos quadros e detalhes, pode-se aplicar o comando Elementos-Numeração.
Ao ser executado sobre um ou mais elementos da entrada gráfica, o comando Copiar emite para o usuário a mensagem "Deseja
gerar cópias dos circuitos e comandos referenciados pelos elementos selecionados?". Caso a resposta seja "Sim", será gerada uma
cópia de cada circuito presente nos elementos originais, sendo os elementos copiados colocados nos circuitos novos.
Isto é feito, por exemplo, para copiar porções inteiras de um pavimento. Ao copiar as lâmpadas e seus
interruptores para outra posição, essa opção gera um novo comando para os novos elementos, o que também é
correto.
Caso a resposta seja "Não", os elementos gerados serão colocados nos mesmos circuitos dos elementos originais.
Essa opção é mais usual na cópia de um elemento isolado dentro do mesmo circuito, apenas para aproveitar suas
característ icas sem ter que lançá-lo de novo.
O comando Espelhar pode ser aplicado a elementos de entrada gráfica. Na cópia do projeto ou parte dele, no croqui, serão
mantidas as característ icas dos condutos e conexões, inclusive seus elementos associados. Os quadros serão renomeados. A
primeira cópia do elemento QD1, por exemplo, receberá o nome QD1-1, a segunda QD1-2 e assim, sucessivamente.
Os detalhes presentes no croqui serão espelhados e renomeados da mesma maneira que os quadros.
Os detalhes resultantes são gerados novamente a part ir dos elementos copiados. Portanto, a cópia não contém as
alterações do original (por exemplo, cotas ou textos adicionados).
Para espelhar todas as informações contidas no croqui, inclusive a arquitetura, deve-se tomar o cuidado de manter
o "Filtro" desligado e o perfil de nível em Geral.
Para refazer a numeração dos quadros e detalhes, pode-se aplicar o comando Elementos-Numeração.
Ao ser executado sobre um ou mais elementos da entrada gráfica, o comando Espelhar emite para o usuário a mensagem "Deseja
gerar cópias dos circuitos e comandos referenciados pelos elementos selecionados?". Caso a resposta seja "Sim", será gerada uma
cópia de cada circuito presente nos elementos originais, sendo os elementos copiados colocados nos circuitos novos.
Isto é feito, por exemplo, para espelhar porções inteiras de um pavimento. Ao espelhar as lâmpadas e seus
interruptores para outra posição, essa opção gera um novo comando para os novos elementos, o que também é
correto.
Caso a resposta seja "Não", os elementos gerados serão colocados nos mesmos circuitos dos elementos originais.
Essa opção é mais usual na cópia de um elemento isolado dentro do mesmo circuito, apenas para aproveitar suas
característ icas sem ter que lançá-lo de novo.
O comando Escalar , que tem a função de alterar a escala de elementos selecionados do desenho, não existe na janela de croqui.
Em seu lugar, há o comando Alterar escala. A diferença entre os dois é que o primeiro solicita a seleção dos elementos que serão
alterados, enquanto que o segundo aplica-se imediatamente sobre todos os elementos da janela. Isto ocorre porque um CAD
normal (uma planta de forma, um detalhamento, etc) pode possuir elementos em escalas diferentes, enquanto que a entrada
gráfica da estrutura deve obrigatoriamente ser feita em uma escala determinada.
Com o comando Alterar escala, pode-se mudar a escala de todo o croqui, sem afetar o lançamento propriamente dito. Pode-se,
inclusive, utilizar escalas diferentes em cada pavimento.
O comando Offset, que apresenta a função de criar uma cópia do elemento, paralela a este e a uma certa distância, não pode ser
aplicado diretamente sobre os elementos da entrada gráfica.
O comando Unir não se aplica aos elementos da entrada gráfica.
O comando Estender, que tem a função de posicionar a extremidade de um elemento sobre o outro selecionado, não pode ser
aplicado diretamente sobre os elementos da entrada gráfica.
O comando Cortar não se aplica aos elementos da entrada gráfica.
O comando Ajustar, que tem a função de cortar um elemento sobre outro selecionado, não pode ser aplicado diretamente sobre os
elementos da entrada gráfica.
Neste ponto, inicia-se o projeto elétrico propriamente dito. Este programa utiliza objetos gráficos inteligentes, chamados aqui
elementos elétricos.
Antes de começar, você deve estar informado sobre alguns conceitos importantes e sobre a terminologia adotada.
Leia com atenção o capítulo "Leitura preliminar: Conceitos importantes", caso ainda não o tenha feito.
Para acessar o pavimento, ative a Janela de Projeto e, nesta, execute um duplo-clique sobre o pavimento Térreo na lista de
pavimentos.
Esta é uma janela especial, chamada janela de croqui. Nela, estão disponíveis um conjunto adicional de comandos, que visam
inserir e manipular os elementos que definirão o projeto elétrico.
Mais informações sobre a janela de croqui
O croqui corresponde ao t ipo de janela no qual é feito o lançamento elétrico de cada pavimento. A filosofia de trabalho do
programa divide o lançamento modelado em pavimentos, e a cada pavimento está associada uma Janela de Croqui que contém os
elementos gráficos que representam o lançamento elétrico.
A Janela de Croqui possui uma série de diferenças em relação a uma janela de CAD básico:
Apresenta uma escala constante, diferente das janelas de CAD básico, que podem combinar desenhos em diferentes escalas;
Permite a inclusão de elementos especiais, denominados elementos elétricos, destinados a representar a estrutura da
tubulação;
Uma ferramenta especial de seleção, denominada Filtrar Desenhos, permite deixar ativos apenas os elementos elétricos da
janela, de forma independente do estado de níveis da janela;
O conteúdo da janela de croqui pode ser gravado, assim como as demais janelas de CAD, através do menu "Projeto-Salvar
arquivo", mas, neste caso, a gravação significa exportar os elementos complexos na forma de elementos simples.
Vamos inserir a planta arquitetônica do pavimento Térreo, previamente gravada em formato DXF. Deve-se lembrar que esta planta
já foi preparada anteriormente, em duas operações importantes:
correção das coordenadas absolutas
Neste programa, é feito o modelamento dos condutos da edificação como um todo no computador. Para tal, cada pavimento deve
estar situado exatamente na mesma posição, garantindo o alinhamento vert ical dos condutos.
As plantas arquitetônicas importadas para o projeto devem, portanto, estar nas mesmas coordenadas de CAD para
garantir o alinhamento entre os pavimentos.
Desta forma, para preparar as plantas arquitetônicas dos diversos pavimentos, você deve eleger um ponto da estrutura que seja
comum a todas as plantas (um canto, caixa de elevador, etc). Neste caso, vamos eleger o canto inferior esquerdo, que está na
mesma prumada em ambas as plantas.
A idéia básica é mover as plantas de forma que este ponto escolhido esteja na mesma posição nas duas plantas. Para isto, pode-se
utilizar o comando Mover ou outro comando específico para esta aplicação, que é o comando Posicionar Origem.
Para isto, vamos:
Verificar se a captura de pontos ligada é a correta. Vamos utilizar a captura "Intersecção". Para isto, o botão , na barra de
ferramentas do CAD, deve estar pressionado.
DICA: Esta é a captura usada em 95% dos casos. Vamos mantê-la ligada sempre, alterando para outro t ipo de
captura apenas quando for necessário.
Existe uma diferença muito grande entre a captura de pontos e as ferramentas de captura, que são os botões
disponíveis na paleta "Captura".
Posicionar a janela de visualização mais perto do ponto que se deseja utilizar como referência. Isto depende, evidentemente,
da prática de cada usuário na operação do ambiente CAD. Pode-se utilizar, por exemplo, o comando Zoom e definir uma
janela um pouco mais próxima;
Acessar o comando Ferramentas-Posicionar origem. A linha de comando passará a indicar "Posicionar origem-Ponto de
referência";
Selecionar o ponto inferior esquerdo (destacado na figura) com o mouse;
Reenquadrar o desenho, pressionando o botão .
Ao final, o desenho estará aparentemente igual, mas posicionado de tal forma que o vért ice inferior esquerdo esteja exatamente
nas coordenadas (0,0).
Pode-se confirmar isto executando um duplo-clique sobre a linha horizontal inferior do desenho. Será aberto um
diálogo contendo suas propriedades, onde pode-se observar as coordenadas X e Y dos pontos inicial e final. Um
deles deve ser (0,0).
conversão da escala
Quando se for importar esta planta arquitetônica para o projeto, através do comando Ler DXF, será possível converter o desenho
para a escala do pavimento. Todavia, como estamos preparando previamente as plantas, podemos deixá-las gravadas já na escala
correta, evitando que isto tenha que ser feito mais tarde.
A escala corrente do desenho está definida na barra de ferramentas do CAD. Nos desenhos independentes, pode-se trabalhar com
escalas diversas no mesmo desenho, enquanto que, nas janelas de entrada gráfica, existe apenas uma escala em todo o desenho.
Mais informações sobre a escala do desenho
A preparação da planta baseia-se em dois pontos:
Define-se previamente qual a escala que será adotada nas plantas dos pavimentos. Neste caso, vamos usar a escala padrão
1:50.
Deve-se saber ao menos uma dimensão contida no desenho. Informando-se ao programa este ponto e qual a distância
desejada, ele pode converter a escala do desenho de forma a corresponder a estas informações.
Existe um comando que se destina especificamente a corrigir a escala de desenhos importados de arquivos externos: o comando
Converter para escala. Deve-se proceder da seguinte forma:
Alterar a escala da janela para a escala desejada (no caso, 1:50), na barra de ferramentas do CAD;
Escolher uma distância que seja conhecida;
Uma escolha interessante pode ser um dos comprimentos totais da edificação, caso se saiba com certeza seu
valor. A escolha de pequenas distâncias para conversão da escala poderia levar a possíveis erros numéricos nesta
conversão.
Acessar o comando Ferramentas-Converter para escala. A linha de comando passa a indicar "Converter escala-Primeiro ponto";
Selecionar, com o mouse, os dois pontos que definem a largura total do alinhamento menor da fachada. A linha de comando
passa a indicar "Converter escala-Distância";
Digitar a distância desejada entre os dois pontos, que no caso é 810cm. Com isto, o programa converterá a escala do desenho
de tal forma que, para a escala corrente, a distância entre os dois pontos seja exatamente a digitada;
IMPORTANTE: Independentemente de qualquer configuração ou da escala corrente, as coordenadas informadas
no ambiente CAD devem ser feitas sempre em centímetros.
Reenquadrar o desenho, pressionando o botão .
Conferindo a converssão da escala.
Após converter a escala, deve-se verificar se esta operação foi feita corretamente. Caso contrário, ao utilizar uma planta com
coordenadas incorretas para lançar a tubulação, pode-se ter erros significativos.
Uma forma de conferir a conversão da escala é medir outras distâncias no desenho para verificar se estas estão corretas. Para isto:
Acesse o comando Ferramentas-Medir;
Escolha uma distância a ser medida. Por exemplo, pode ser a largura da parede. Todas as paredes utilizadas neste exemplo
têm 15 cm;
Informar os dois pontos que definem a distância. No canto inferior direito, uma pequena janela indicará a distância obtida. O
campo "parcial" corresponde à distância entre os dois últ imos pontos;
O programa continua solicitando outro ponto, para medida de perímetros. Pressione < Enter> para encerrar o comando.
Para importar a planta arquitetônica, vamos utilizar o comando Ler DXF:
Acesse o comando Ferramentas-Ler DXF. Será aberta uma caixa de diálogo padrão de seleção de arquivo;
Selecione o arquivo (no caso, o arquivo INFERIOR.DXF) e pressione OK. Neste ponto, o programa exibirá um diálogo que
permite definir a forma como a planta será lida;
As seguintes opções estão presentes:
Converter logo após a leitura: define se a conversão da escala será feita para o arquivo lido. Uma vez que já
convertemos a planta para a escala correta, pode-se desativar esta opção;
Níveis de desenho: define o tratamento para os níveis do desenho lido. Escolha "Inserir todos no nível" e escolha
"Arquitetura".
Com esta opção, insere-se todo o desenho em um único nível definido. A outra opção inseriria o desenho nos
mesmos níveis no qual foi desenhado.
Mais informações sobre os níveis de desenho
Pressionando-se OK, o desenho será inserido na janela.
O primeiro passo em um projeto elétrico, é, usualmente, a definição dos pontos de utilização. Deve-se definir, em cada cômodo da
edificação, o t ipo e posição das lâmpadas utilizadas, a forma de comando dessas lâmpadas e a quantidade e posição das tomadas.
Não é objetivo deste Tutorial discutir a melhor forma de se fazer o projeto elétrico de uma edificação, mas sim
mostrar os recursos disponíveis no programa. Será feita uma sequência de passos que procura reproduzir um
projeto real, mas em uma abordagem didática.
A sequência que adotaremos neste exemplo será a de definir as lâmpadas do projeto, depois seus interruptores e, em seguida, as
tomadas. Colocaremos a primeira lâmpada do projeto na área de serviço, bem no centro:
Uma forma de definir a posição central do cômodo seria traçar linhas auxiliares (como na figura), através do comando Construir-
Linha, e inserir as lâmpadas em sua intersecção. O programa dispõe, contudo, de uma ferramenta de captura específica para a
obtenção de pontos médios, que utilizaremos neste exemplo.
Antes de lançar algum elemento, deve-se verificar se a captura de pontos ligada é a correta. Vamos utilizar a
captura "Intersecção". Para isto, o botão , na barra de ferramentas do CAD, deve estar pressionado. Esta é a
captura usada em 95% dos casos. Vamos mantê-la ligada sempre, alterando para outro t ipo de captura apenas
quando for necessário.
Para inserir a lâmpada, acesse o menu "Elétrico-Pontos-Lâmpada" (ou o botão na paleta "Pontos"). Será aberto o seguinte
diálogo:
Os itens a serem informados são:
Circuito: define o circuito elétrico ao qual pertence o ponto Lâmpada. Usualmente, insere-se os pontos com o circuito
< Indefinido> , pois existe um comando específico, que será utilizado posteriormente, para atribuir os circuitos a vários pontos
simultaneamente;
Rede: rede da tubulação à qual pertence a conexão. O ponto t ipo lâmpada utiliza a rede Elétrica;
Posição: classe de posicionamento do ponto, definindo uma das elevações padronizadas utilizadas para os pontos. A Posição é
utilizada também para pesquisar as peças adequadas no cadastro, que são definidas com base nas elevações padronizadas.
Neste caso, vamos usar a posição "Teto";
Elevação: distância vert ical entre a conexão e o nível do pavimento. A soma da elevação da conexão com o nível do pavimento
corresponde à ordenada absoluta Z da conexão. O programa atribui a elevação com base na Posição escolhida. Usualmente,
não é necessário alterar este valor.
Deve-se pressionar o botão “OK” para iniciar o comando. O programa solicita a inserção do ponto que irá definir o posicionamento
da conexão. Vamos usar a ferramenta de captura:
Pressione o botão na paleta "Captura", ativando a ferramenta "Ponto médio". Observe que a linha de comando passa a
indicar "Lâmpada-Caixa (1º ponto):";
Informe o primeiro ponto no vért ice interno superior esquerdo do cômodo. Observe como o programa não insere a lâmpada
neste ponto, mas apenas marca sua posição como referência e a linha de comando passa a indicar "Lâmpada-Caixa (2º
ponto):";
Informe o segundo ponto no vért ice oposto do cômodo.
Uma vez definida a posição da lâmpada, o programa abre um diálogo onde deve ser escolhida a peça a ser efetivamente utilizada
para representar a lâmpada.
Revisando o conceito de Peça
Deve-se proceder da seguinte forma:
Escolher o Grupo de onde será escolhida a lâmpada a ser usada. Vamos escolher "Lâmpada fluorescente";
Escolher, na lista que se apresentará, a peça a ser usada. Vamos escolher "Tubular comum - diam. 33mm - sobrepor -
1x40W";
Escolher, dentre as diferentes simbologias cadastradas para essa peça, qual será usada no projeto. Neste exemplo, vamos
manter a primeira simbologia;
Pressionar < Enter> para atribuir a peça e fechar o diálogo.
Quando a opção "Cadastro completo" está ativada, o programa pesquisa em todo o Cadastro de Peças pelas peças
que correspondem ao Filtro atual. Se estiver desligada, o programa lista apenas as peças já utilizadas no projeto,
de forma a facilitar a seleção de uma peça já usada em outro ponto do projeto.
Se a opção "Cadastro completo" for desligada e o programa não encontrar no projeto nenhuma peça que satisfaça
as condições do filtro, essa opção será ligada automaticamente pelo programa para tentar localizar uma peça
adequada no cadastro.
Uma vez fechado o diálogo, o programa insere a lâmpada na posição definida, utilizando a simbologia definida, e passa a solicitar a
rotação do desenho.
ative a ferramenta Ortogonal, pressionando < F8> ou o botão na barra de ferramentas;
informe um ponto qualquer à direita da lâmpada;
pressione < Enter> para encerrar o comando.
Ao final, tem-se a seguinte peça lançada:
Deve-se notar que a indicação da potência já foi preenchida pelo programa, com base na potência cadastrada na
peça escolhida (se aplicável incluindo o reator), e que as demais indicações permanecem indefinidas, até que se
complete a definição dessas informações.
O próximo cômodo onde iremos definir as lâmpadas será a cozinha, localizada à direita da área de serviço. Neste caso, iremos
colocar, ao invés de apenas um ponto no teto, duas luminárias independentes. I remos posicionar essas lâmpadas de forma que
cada uma ocupe uma das metades do cômodo.
Podemos fazer isso usando novamente a ferramenta "Ponto médio", usando os seguintes pontos como referência:
Proceda da seguinte forma:
certifique-se que a ferramenta de captura "Ponto médio" (botão na paleta "Captura") e o modo Ortogonal (botão na
barra de ferramentas) permanecem ativados;
acesse o menu "Elétrico-Pontos-Lâmpada" (ou o botão na paleta "Pontos");
no diálogo, aceite os mesmos dados da lâmpada anterior e pressione "OK";
informe como primeiro ponto o vért ice superior esquerdo;
informe como segundo ponto o vért ice inferior;
no diálogo, utilize a mesma lâmpada anterior ("Tubular comum - diam. 33mm - sobrepor - 1x40W") e pressione < Enter> ;
Note que o programa posiciona-se, automaticamente, na últ ima peça selecionada, facilitando a escolha de peças
similares.
informe um ponto diretor à direita da peça;
Ao informar o segundo ponto, o programa insere a peça na posição desejada e a linha de comando continua
indicando "Lâmpada-Selecione uma caixa (1º ponto):". Como a segunda lâmpada é igual à primeira, não é
necessário executar o comando novamente, pois este permanece solicitando a posição de novas lâmpadas.
informe como primeiro ponto da segunda lâmpada o vért ice inferior;
informe como segundo ponto o vért ice superior direito;
no diálogo, aceite os mesmos dados da lâmpada anterior e pressione "Atribuir";
informe um ponto diretor à direita da peça e pressione < Enter> para encerrar o comando.
Com isto, tem-se inseridas as lâmpadas na cozinha:
As demais lâmpadas a serem inseridas neste pavimento seguem a mesma sequência das lâmpadas inseridas anteriormente:
acessar o menu "Elétrico-Pontos-Lâmpada" (ou o botão na paleta "Pontos");
definir a posição "Teto" no diálogo;
definir a posição utilizando a ferramenta de captura "Ponto médio";
escolher a peça desejada na lista;
informar o ponto diretor à direita da peça.
Em primeiro lugar, cert ifique-se que a ferramenta de captura "Ponto médio" (botão na paleta "Captura") e o modo Ortogonal
(botão na barra de ferramentas) permanecem ativados. Serão utilizados os seguintes pontos:
Utilize os seguintes dados:
Nº Cômodo Peça
1 Banheiro Uso geral - Sobrepor (teto) - 60 W
2 Sala de jantar Uso geral - Sobrepor (teto) - 100 W
3 Sala de estar (maior) Spotline em spot duplo - teto - 2xespelhado 60 W
4 Sala de estar (menor) Spotline em spot simples - teto - espelhado 60 W
Com isto, tem-se inseridos os seguintes pontos:
Para a definição dos últ imos pontos de iluminação no teto do pavimento Térreo, que é a garagem, iremos proceder de uma forma
diferente. Como a área é razoavelmente grande, vamos utilizar o Método dos Lúmens para definir e distribuir a quantidade de
lâmpadas necessárias.
O Método dos Lúmens é um processo aproximado, disponibilizado pelo programa, que tem o objetivo de calcular a quantidade de
lâmpadas necessária para iluminar um determinado recinto, dadas as suas dimensões, o nível de iluminância desejado e o fluxo
luminoso emitido pela luminária escolhida. Para tal, cada lâmpada cadastrada no programa (na configuração Peças) possui um
conjunto de dados de cálculo associados, já previamente preenchidos, entre os quais se tem o fluxo luminoso.
Mais informações sobre o Método dos Lúmens
Um projeto luminotécnico pode ser resumido em:
escolha da lâmpada e da luminária mais adequada;
cálculo da quantidade de luminárias;
disposição das luminárias no recinto.
O desenvolvimento de um projeto exige uma metodologia para se estabelecer uma seqüência lógica de cálculos.
O Método dos Lúmens é um processo de cálculo organizado em etapas, que tem por função definir todas as variáveis necessárias
para o dimensionamento correto do nível de iluminação de um recinto.
As etapas para o dimensionamento consistem em:
Obtenção do Índice do Local - Levantamento das dimensões físicas, layout , materiais utilizados e característ icas da rede
elétrica do local.
I luminância necessária - Determinação dos objetivos da iluminação e dos efeitos que se pretende alcançar.
Fator de Manutenção, Refletâncias, Tipo de Luminária - Análise dos fatores de influência na qualidade da iluminação.
Cálculo da iluminação geral (Método dos Lúmens).
Adequação dos resultados ao projeto.
Definição dos pontos de iluminação.
Pode-se acessar o módulo Método dos Lúmens através do menu Elementos-Pontos-Distribuir Lâmpadas. Esse comando permite
definir a iluminação necessária a uma área retangular no pavimento, através de uma série de parâmetros informados.
Para utilizar esse processo, proceda da seguinte forma:
acesse o menu "Elétrico-Distribuir pontos-Distribuir lâmpadas" (ou o botão na paleta "Pontos");
Onde acessar: menu Elétrico - Distribuir pontos - Distribuir lâmpadas
Objetivo: Incluir, no croqui do pavimento, uma certa quantidade de elementos t ipo Caixa, cada um contendo diretamente um
ponto de luz (usualmente, lâmpadas).
São considerados pontos de luz os t ipos definidos na configuração Tipos de pontos com os dados de cálculo
"Força" desligados e os dados de "Luz" ligados.
Comentário: Este comando utiliza o Método dos Lúmens para calcular e distribuir uniformemente a quantidade de luminárias
necessárias a um recinto retangular.
Distribuir lâmpadas-Primeiro vért ice da janela [ selecione o ponto inicial] :
Este comando permite distribuir lâmpadas apenas sobre áreas retangulares. O programa pede, inicialmente, o primeiro ponto que
define essa área.
Distribuir lâmpadas-Segundo vért ice da janela [ selecione o ponto final] :
O programa pede, em seguida, o outro ponto para definir a área onde serão distribuídas as luminárias.
Diálogo do Método dos Lúmens
Uma vez definida a área, o programa abre um diálogo no qual podem ser editados os parâmetros para cálculo da quantidade
necessária de luminárias.
Pressionando-se o botão "OK", o programa emite uma mensagem "Deseja manter essa distribuição" solicitando ao usuário se ele
deseja manter a distribuição definida através do Método. Se este responder "Não", o diálogo com a configuração dos parâmetros do
Método dos Lúmens é aberto novamente, onde pode ser informada uma outra distribuição.
O programa incluirá, na área definida pelo comando, a quantidade de linhas e colunas de luminárias definidas, utilizando um
espaçamento retangular constante de acordo com as normas da ABNT.
Distribuir lâmpadas-Ângulo: [ informe o ângulo das peças]
Após isso, o programa solicita um ângulo ou ponto de referência para definir a rotação das simbologias das peças.
Usualmente, é interessante ativar a ferramenta Ortogonal para definir o ponto diretor.
informe como primeiro ponto o vért ice superior esquerdo da garagem;
informe como segundo ponto o vért ice inferior direito da garagem.
Neste ponto, o programa abre um diálogo onde podem ser definidas diversas configurações:
Grupo "Local": apresenta as dimensões definidas pelos pontos informados. Não é necessário alterar.
Grupo "Pontos": apresenta os dados do elemento a ser criado. Não é necessário alterar.
Grupo "Luminária": apresenta a peça escolhida a part ir do cadastro. Selecione a peça "Lâmpada fluorescente" - "Tubular
comum - diam. 33mm - sobrepor" - "1x40 W". O programa preencherá os dados de "Fluxo luminoso", "Tipo" e "Coeficiente de
utilização".
Fator de manutenção: informe o valor de 0.95 (botão" ...").
Grupo "Refletâncias": apresenta os dados referentes à superfícies do recinto. Vamos utilizar os valores iniciais.
Grupo "Resultados": deve-se definir o nível de iluminância desejado (pode-se pressionar o botão "..." para obter uma lista dos
valores mais comuns). Neste exemplo, vamos adotar 200 lx. Com isso, o programa calculará o total de luminárias como sendo
4, distribuídos em 2 linhas e 2 colunas.
Qualquer informação trocada no diálogo atualiza os demais dados, inclusive a quantidade final de luminárias.
Pode-se também, se for o caso, alterar diretamente o valor de "Linhas" e "Colunas", definindo manualmente o
resultado do comando.
Pressionando-se o botão "OK", o programa insere as lâmpadas segundo a distribuição definida.
Pressione "Sim" para aceitar a posição das lâmpadas e defina o ponto diretor clicando num ponto a direita da lâmpada:
Até este ponto, foram inseridos apenas pontos de luz no teto. Para terminar este pavimento, falta inserir a iluminação da escada
que liga este pavimento ao Superior. Ao invés de colocar no teto, vamos utilizar pontos de luz na parede ("arandelas").
Vamos inserir duas arandelas, de forma simétrica em relação aos lances:
Para a inserção deste t ipo de ponto, que está "embutido" na parede, torna-se necessário fazer uso de uma ferramenta de captura
especial, a ferramenta "Ponto paralelo". Essa ferramenta tem a função de inserir os pontos a uma distância específica de uma linha
selecionada.
Deve-se proceder da seguinte maneira:
ative a ferramenta de captura "Ponto paralelo" (botão na paleta "Captura");
cert ifique-se que o modo Ortogonal (botão na barra de ferramentas) permanece ativado;
acesse o menu "Elétrico-Pontos-Lâmpada" (ou o botão na paleta "Pontos");
defina a posição "Alta" no diálogo e pressione "OK";
Note que o programa preenche a elevação do ponto como sendo 180 cm, que é a elevação configurada para
pontos do t ipo "Alta". Como, nesse caso, não se está usando uma elevação padronizada, seria possível informar
um outro valor qualquer neste ponto (por exemplo, 320 cm), mantendo a posição "Alta" para fins de escolha da
peça.
informe o deslocamento para dentro da parede como sendo 5 cm;
selecione o primeiro ponto destacado na figura anterior;
Esta ferramenta comporta-se como a captura "Ponto no elemento", ou seja, o ponto de referência é posicionado
sobre a linha desejada, mas em uma posição qualquer ao longo dela.
informe um ponto qualquer à esquerda da linha, para indicar a direção considerada para "dentro" da parede;
no diálogo, selecione a peça "Spotline em spot simples - parede - espelhado 60 W";
escolha a segunda simbologia (contendo um pequeno "quadrado" no início do símbolo") e pressione < Enter> ;
Note que o programa lista apenas as peças adequadas à situação definida. Neste caso, apresenta apenas as peças
contendo uma lâmpada cadastrada com a posição "Alta", facilitando a escolha da peça correta.
informe um ponto à direita da peça para definir o ponto diretor;
Note que a primeira lâmpada será inserida na posição desejada, 5 cm para dentro da parede.
selecione o outro ponto na posição da lâmpada desejada (será inserida outra exatamente igual);
informe a direção para o deslocamento, com um ponto à esquerda (não é necessário informar novamente o valor do
deslocamento);
informe o ponto diretor à direita da peça e pressione < Enter> para encerrar.
Ao final, tem-se a seguinte disposição para as lâmpadas do pavimento Térreo:
Neste exemplo, por termos dois pavimentos bastante diferentes, vamos fazer o lançamento de forma independente em cada um
deles. Ao invés de lançar os demais elementos no pavimento Térreo e depois passar para o Superior, vamos lançar agora os pont os
de luz também no pavimento Superior.
Em outro t ipo de projeto, onde os pavimentos fossem semelhantes, ou em edifícios contendo pavimentos Tipo, a
sequência mais interessante poderia ser o lançamento de um pavimento inteiro e depois a cópia deste lançamento
para outro pavimento, através do comando Copiar croqui.
Para acessar o pavimento, ative a Janela de Projeto e, nesta, execute um duplo-clique sobre o pavimento Superior na lista de
pavimentos.
Esta é uma janela especial, chamada janela de croqui. Nela, estão disponíveis um conjunto adicional de comandos, que visam
inserir e manipular os elementos que definirão o projeto elétrico.
Mais informações sobre a janela de croqui
O croqui corresponde ao t ipo de janela no qual é feito o lançamento elétrico de cada pavimento. A filosofia de trabalho do
programa divide o lançamento modelado em pavimentos, e a cada pavimento está associada uma Janela de Croqui que contém os
elementos gráficos que representam o lançamento elétrico.
A Janela de Croqui possui uma série de diferenças em relação a uma janela de CAD básico:
Apresenta uma escala constante, diferente das janelas de CAD básico, que podem combinar desenhos em diferentes escalas;
Permite a inclusão de elementos especiais, denominados elementos elétricos, destinados a representar a estrutura da
tubulação;
Uma ferramenta especial de seleção, denominada Filtrar Desenhos, permite deixar ativos apenas os elementos elétricos da
janela, de forma independente do estado de níveis da janela;
O conteúdo da janela de croqui pode ser gravado, assim como as demais janelas de CAD, através do menu "Projeto-Salvar
arquivo", mas, neste caso, a gravação significa exportar os elementos complexos na forma de elementos simples.
Vamos inserir a planta arquitetônica do pavimento Superior, previamente gravada em formato DXF. Deve-se lembrar que esta
planta já foi preparada anteriormente, em duas operações importantes:
correção das coordenadas absolutas;
Neste programa, é feito o modelamento dos condutos da edificação como um todo no computador. Para tal, cada pavimento deve
estar situado exatamente na mesma posição, garantindo o alinhamento vert ical dos condutos.
As plantas arquitetônicas importadas para o projeto devem, portanto, estar nas mesmas coordenadas de CAD para
garantir o alinhamento entre os pavimentos.
Desta forma, para preparar as plantas arquitetônicas dos diversos pavimentos, você deve eleger um ponto da estrutura que seja
comum a todas as plantas (um canto, caixa de elevador, etc). Neste caso, vamos eleger o canto inferior esquerdo, que está na
mesma prumada em ambas as plantas.
A idéia básica é mover as plantas de forma que este ponto escolhido esteja na mesma posição nas duas plantas. Para isto, pode-se
utilizar o comando Mover ou outro comando específico para esta aplicação, que é o comando Posicionar Origem.
Para isto, vamos:
Verificar se a captura de pontos ligada é a correta. Vamos utilizar a captura "Intersecção". Para isto, o botão , na barra de
ferramentas do CAD, deve estar pressionado.
DICA: Esta é a captura usada em 95% dos casos. Vamos mantê-la ligada sempre, alterando para outro t ipo de
captura apenas quando for necessário.
Existe uma diferença muito grande entre a captura de pontos e as ferramentas de captura, que são os botões
disponíveis na paleta "Captura".
Posicionar a janela de visualização mais perto do ponto que se deseja utilizar como referência. Isto depende, evidentemente,
da prática de cada usuário na operação do ambiente CAD. Pode-se utilizar, por exemplo, o comando Zoom e definir uma
janela um pouco mais próxima;
Acessar o comando Ferramentas-Posicionar origem. A linha de comando passará a indicar "Posicionar origem-Ponto de
referência";
Selecionar o ponto inferior esquerdo (destacado na figura) com o mouse;
Reenquadrar o desenho, pressionando o botão .
Ao final, o desenho estará aparentemente igual, mas posicionado de tal forma que o vért ice inferior esquerdo esteja exatamente
nas coordenadas (0,0).
Pode-se confirmar isto executando um duplo-clique sobre a linha horizontal inferior do desenho. Será aberto um
diálogo contendo suas propriedades, onde pode-se observar as coordenadas X e Y dos pontos inicial e final. Um
deles deve ser (0,0).
conversão da escala;
Quando se for importar esta planta arquitetônica para o projeto, através do comando Ler DXF, será possível converter o desenho
para a escala do pavimento. Todavia, como estamos preparando previamente as plantas, podemos deixá-las gravadas já na escala
correta, evitando que isto tenha que ser feito mais tarde.
A escala corrente do desenho está definida na barra de ferramentas do CAD. Nos desenhos independentes, pode-se trabalhar com
escalas diversas no mesmo desenho, enquanto que, nas janelas de entrada gráfica, existe apenas uma escala em todo o desenho.
Mais informações sobre a escala do desenho
A preparação da planta baseia-se em dois pontos:
Define-se previamente qual a escala que será adotada nas plantas dos pavimentos. Neste caso, vamos usar a escala padrão
1:50.
Deve-se saber ao menos uma dimensão contida no desenho. Informando-se ao programa este ponto e qual a distância
desejada, ele pode converter a escala do desenho de forma a corresponder a estas informações.
Existe um comando que se destina especificamente a corrigir a escala de desenhos importados de arquivos externos: o comando
Converter para escala. Deve-se proceder da seguinte forma:
Alterar a escala da janela para a escala desejada (no caso, 1:50), na barra de ferramentas do CAD;
Escolher uma distância que seja conhecida;
Uma escolha interessante pode ser um dos comprimentos totais da edificação, caso se saiba com certeza seu
valor. A escolha de pequenas distâncias para conversão da escala poderia levar a possíveis erros numéricos nesta
conversão.
Acessar o comando Ferramentas-Converter para escala. A linha de comando passa a indicar "Converter escala-Primeiro ponto";
Selecionar, com o mouse, os dois pontos que definem a largura total do alinhamento menor da fachada. A linha de comando
passa a indicar "Converter escala-Distância";
Digitar a distância desejada entre os dois pontos, que no caso é 810cm. Com isto, o programa converterá a escala do desenho
de tal forma que, para a escala corrente, a distância entre os dois pontos seja exatamente a digitada;
IMPORTANTE: Independentemente de qualquer configuração ou da escala corrente, as coordenadas informadas
no ambiente CAD devem ser feitas sempre em centímetros.
Reenquadrar o desenho, pressionando o botão .
Conferindo a conversão da escala
Após converter a escala, deve-se verificar se esta operação foi feita corretamente. Caso contrário, ao utilizar uma planta com
coordenadas incorretas para lançar a tubulação, pode-se ter erros significativos.
Uma forma de conferir a conversão da escala é medir outras distâncias no desenho para verificar se estas estão corretas. Para isto:
Acesse o comando Ferramentas-Medir;
Onde acessar: menu Ferramentas-Medir
Objetivo: Calcular distâncias, ângulos e perímetros no desenho.
Comentário: O resultado é exibido em centímetros e na escala atual.
Medir-Primeiro ponto:
O programa solicita o primeiro ponto da distância a ser medida.
Após a entrada do primeiro ponto, o programa mostra uma linha em cor mais fraca ligando o ponto anterior ao
cursor. Esta linha “elástica” indica o segmento a ser medido.
Medir-Outro ponto:
Deve-se selecionar um segundo ponto, completando uma primeira distância a ser medida.
Após a seleção do segundo ponto, o programa exibe uma pequena janela no canto inferior direito do vídeo, no qual são exibidas as
seguintes informações:
dx: distância horizontal (absoluta) entre os pontos selecionados
dy: distância vert ical (absoluta) entre os pontos selecionados
parcial: distância entre os pontos selecionados
ângulo: ângulo entre os pontos selecionados
total: soma entre todos os segmentos definidos
Medir-Outro ponto:
Podem ser selecionados diversos pontos em seqüência. Pressionando simplesmente < Enter> ou < Esc> o comando é encerrado.
Os valores de “dx”, “dy”, “parcial” e “ângulo” referem-se sempre ao últ imo segmento definido (últ imos dois pontos
selecionados), enquanto que o valor “ total” representa a soma de todos os segmentos. Ao final, representa o
perímetro selecionado. Pressionando simplesmente < Enter> ou < Esc> , o comando é encerrado.
Escolha uma distância a ser medida. Por exemplo, pode ser a largura da parede. Todas as paredes utilizadas neste exemplo
têm 15 cm;
Informar os dois pontos que definem a distância. No canto inferior direito, uma pequena janela indicará a distância obtida. O
campo "parcial" corresponde à distância entre os dois últ imos pontos;
O programa continua solicitando outro ponto, para medida de perímetros. Pressione < Enter> para encerrar o comando.
Para importar a planta arquitetônica, vamos utilizar o comando Ler DXF:
Acesse o comando Ferramentas-Ler DXF. Será aberta uma caixa de diálogo padrão de seleção de arquivo;
Selecione o arquivo (no caso, o arquivo SUPERIOR.DXF) e pressione OK;
Utilize novamente as opções "Converter logo após a leitura" desligada e "Inserir todos no nível" "Arquitetura";
Mais informações sobre os níveis de desenho
Pressionando-se OK, o desenho será inserido na janela.
A inserção de lâmpadas neste pavimento segue a mesma sequência das lâmpadas inseridas no pavimento Térreo:
acessar o menu "Elétrico-Pontos-Lâmpada" (ou o botão na paleta "Pontos");
"Elétrico-Pontos-Lâmpada
Onde acessar: menu Elétrico-Pontos-< comando> , menu Telefônico-Pontos-< comando> , menu Cabeamento-Pontos-
< comando>
Objetivo: Os comandos do menu Elétrico - Pontos (assim como Telefônico - Pontos e Cabeamento - Pontos) possuem a função
de incluir, no croqui do pavimento, um elemento que irá representar uma Caixa. A diferença deste comando para o comando
Elementos-Caixa é que este inclui uma caixa contendo diretamente um ponto de um tipo definido na configuração Tipos de
pontos.
Comentário: O conteúdo do menu Pontos é definido exatamente pelos itens existentes na configuração Tipos de pontos.
Quando um tipo de ponto possui subtipos, o seu item no menu se divide também em um submenu, com cada subtipo sendo um
comando separado.
O funcionamento de cada comando no menu Pontos pode ser diferente, dependendo dos dados definidos no grupo "Lançamento"
da configuração Tipos de pontos para o t ipo de ponto sendo inserido:
Circuito: pode ser definido como "Indefinido", "Novo" ou "Seleção"
Comando: pode ser definido como "Nenhum", "Novo" ou "Seleção"
Diálogo de inserção do t ipo de ponto
No diálogo de edição são informados os dados referentes ao t ipo de ponto. Usualmente, deve-se ajustar a Posição (Alta, Média,
Baixa, Piso ou Teto), mantendo campos Circuito e Comando inalterados. caso um circuito ou comando sejam escolhidos no diálogo,
o comportamento definido como "Seleção" não é utilizado.
Ponto-Selecione uma caixa: [ entre com o ponto da conexão]
O programa solicita a inserção do ponto que irá definir o posicionamento da conexão. Existem duas situações possíveis:
- selecionando um ponto qualquer: será criada uma nova Caixa nessa posição, contendo um ponto do t ipo selecionado;
- selecionando uma caixa existente: será acrescentado um ponto do t ipo selecionado à caixa.
Outra forma de criar caixas contendo dois ou mais t ipos de pontos é através do comando Conjuntos.
Diálogo de criação do circuito
Esta etapa é executada apenas se a informação "Circuito" na configuração Tipos de pontos estiver definida para
"Novo", como é feito, usualmente para os pontos das redes Telefone e Cabeamento.
Logo após a definição do ponto, é aberto o diálogo de criação de um circuito da rede referente ao ponto selecionado. Pressionando-
se OK, o novo circuito será criado na lista do pavimento e o ponto inserido será associado a esse circuito.
Diálogo Definir Peças
Uma vez definida a caixa destino, o programa abre o diálogo Definir Peças para escolha da Peça associada a esta conexão.
Caso a peça não seja atribuída neste ponto, pode-se utilizar posteriormente o comando Definir Peças.
Ponto-Ponto diretor: [ informe o ponto de referência para a indicação]
Após definir a peça associada, o programa solicita um ponto de referência para o desenho do elemento. Este ponto possui a
finalidade de definir a direção de desenho do símbolo associado, se houver.
Usualmente, é interessante ativar a ferramenta Ortogonal para definir o ponto diretor.
Ponto-Selecione caixas do circuito / comando [ selecione as lâmpadas comandadas pelo interruptor] :
Esta etapa é executada apenas se a informação "Circuito" ou "Comando" na configuração Tipos de pontos estiver
definida para "Seleção", como é feito, por exemplo, para os pontos t ipo Interruptor, e se o usuário não t iver
informado o circuito e o comando no diálogo.
Após definir a posição da caixa, o programa passa a solicitar a seleção dos demais pontos associados a este. Podem ser
selecionados diversos elementos em seqüência, até que seja pressionado < Enter> para confirmar a seleção.
Definição do circuito ou comando
Neste momento, tem-se o ponto que foi inserido e um ou mais pontos selecionados. Cada um desses pontos pode ter um comando
definido (no diálogo de inserção ou por comandos anteriores) ou não. O critério que o programa utiliza é o seguinte, caso a
informação "Comando" na configuração Tipos de pontos tenha sido definida para "Seleção":
- se todos os pontos selecionados t iverem o mesmo comando, mantém-se esse comando;
- se alguns pontos t iverem comando indefinido mas os demais t iverem o mesmo, aplica-se esse comando aos pontos com
comando indefinido;
- se todos os pontos t iverem comando indefinido, abre-se um diálogo para criação de um novo comando e o aplica a todos os
pontos;
- se houverem comandos diferentes nos pontos selecionados, abre um diálogo de seleção do comando e o aplica a todos os
pontos.
Caso a informação "Circuito" na configuração Tipos de pontos tenha sido definida para "Seleção", o funcionamento
é o mesmo, com a diferença de que são associados ou criados os circuitos dos pontos selecionados.
Ponto-Selecione uma caixa: [ entre com o ponto da conexão]
Este comando continua solicitando a seleção de novos pontos. Para encerrar o comando, deve-se pressionar < Esc> ou < Enter> .
definir a posição "Teto" no diálogo;
definir a posição utilizando a ferramenta de captura "Ponto médio";
escolher a peça desejada na lista;
informar o ponto diretor à direita da peça.
Em primeiro lugar, ative a ferramenta de captura "Ponto médio" (botão na paleta "Captura") e certifique-se de que o modo
Ortogonal (botão na barra de ferramentas) permanece ativado. Serão utilizados os seguintes pontos:
Utilize os seguintes dados (todos serão obtidos do grupo "Lâmpada incandescente"):
Nº Cômodo Peça
1 Quarto 1 Spotline em spot duplo - teto - 2xespelhado 60 W
2 Quarto 2 Spotline em spot duplo - teto - 2xespelhado 60 W
3 Hall escada Decorativa - sobrepor (teto) - vela lisa 40 W
4 Banheiro 2 Uso geral - Sobrepor (teto) - 60 W
5 Banheiro 1 Uso geral - Sobrepor (teto) - 60 W
6 Quarto 3 Uso geral - Sobrepor (teto) - 100 W
Com isto, tem-se inseridos os seguintes pontos:
Até este ponto, foram inseridos apenas pontos de luz no teto. Para terminar este pavimento, falta inserir os pontos de luz dispostos
nas paredes. Neste pavimento, temos uma arandela em cada banheiro e outra na sacada.
Mais uma vez, para a inserção deste t ipo de ponto, que está "embutido" na parede, torna-se necessário fazer uso de uma
ferramenta de captura especial, a ferramenta "Ponto paralelo". Essa ferramenta tem a função de inserir os pontos a uma distância
específica de uma linha selecionada. A posição do ponto ao longo da linha é "livre", ou seja, será disposta em uma posição apenas
visual e não a uma distância determinada.
Deve-se proceder da seguinte maneira:
ative a ferramenta de captura "Ponto paralelo" (botão na paleta "Captura");
cert ifique-se que o modo Ortogonal (botão na barra de ferramentas) permanece ativado;
acesse o menu "Elétrico-Pontos-Lâmpada" (ou o botão na paleta "Pontos");
defina a posição "Alta" no diálogo e pressione "OK";
informe o deslocamento para dentro da parede como sendo 5 cm;
selecione o ponto destacado (na figura) na Sacada;
Esta ferramenta comporta-se como a captura "Ponto no elemento", ou seja, o ponto de referência é posicionado
sobre a linha desejada, mas em uma posição qualquer ao longo dela.
informe um ponto qualquer à direita da linha, para indicar a direção considerada para "dentro" da parede;
no diálogo, selecione a peça "Spotline em spot simples - parede - espelhado 60 W";
escolha a segunda simbologia (contendo um pequeno "quadrado" no início do símbolo") e pressione < Enter> ;
Note como o programa apresenta apenas as peças contendo uma lâmpada cadastrada com a posição "Alta",
facilitando a escolha da peça correta. Note também que, na verdade, a segunda simbologia, com o "quadrado", já
vem selecionada. Isto porque o programa registra, para cada peça inserida, a simbologia utilizada, "aprendendo"
gradativamente a preferência do usuário.
informe um ponto à esquerda da peça para definir o ponto diretor;
Note que a primeira lâmpada será inserida na posição desejada, 5 cm para dentro da parede.
selecione o outro ponto na posição indicada dentro do Banheiro 2 (será inserida outra exatamente igual);
informe a direção para o deslocamento, com um ponto à direita (não é necessário informar novamente o valor do
deslocamento);
informe o ponto diretor à esquerda da peça;
selecione o outro ponto na posição indicada dentro do Banheiro 1 (será inserida outra exatamente igual);
informe a direção para o deslocamento, com um ponto abaixo da linha;
informe o ponto diretor acima da peça.
Ao final, tem-se a seguinte disposição para as lâmpadas do pavimento Superior:
Ao final desta etapa, deve-se ter o seguinte lançamento efetuado nos pavimentos:
Deve-se salvar o projeto periodicamente, evitando a perda de informações ainda não gravadas. Vamos gravar o projeto neste
momento. Para isto, pressione o botão (ou o menu "Projeto-Salvar") na barra de ferramentas principal do programa.
Neste ponto, o conteúdo do arquivo sendo elaborado deve coincidir exatamente com o do arquivo "Tutorial (passo
2).pre" gravado no diretório Tutorial\Elétrico\Etapas.
Vamos continuar o projeto pelo pavimento Térreo. Para isto, execute um duplo-clique do mouse sobre o item "Térreo" na Janela de
Projeto. Será aberta uma janela de croqui do pavimento, onde já se encontram definidas as posições dos pontos de luz. Agora,
vamos definir a posição dos interruptores e as lâmpadas que estes comandam.
O primeiro interruptor que iremos inserir definirá um comando simples para a lâmpada na parte superior da Sala de Estar,
posicionado conforme a figura:
Mais uma vez, para a inserção deste e de todos os demais pontos "embutidos" na parede, faremos uso da ferramenta de captura
"Ponto paralelo". Para inserir o interruptor:
ative a ferramenta de captura "Ponto paralelo" (botão na paleta "Captura");
cert ifique-se que o modo Ortogonal (botão na barra de ferramentas) permanece ativado;
acesse o menu "Elétrico-Pontos-Interruptor simples" (ou o botão na paleta "Pontos");
defina a posição "Média" no diálogo e pressione "OK";
informe o deslocamento para dentro da parede como sendo 5 cm;
selecione o ponto destacado na figura;
Esta ferramenta comporta-se como a captura "Ponto no elemento", ou seja, o ponto de referência é posicionado
sobre a linha desejada, mas em uma posição qualquer ao longo dela.
informe um ponto qualquer acima da linha, para indicar a direção considerada para "dentro" da parede;
no diálogo, selecione o grupo "Disposit ivo elétrico - embutido";
selecione a peça "Interruptor c/ placa 2x4" - simples - 1 tecla";
escolha a primeira simbologia (contendo um pequeno "quadrado" no início do símbolo") e pressione < Enter> ;
Note como o programa apresenta apenas as peças contendo um interruptor simples cadastrado com a posição
"Média", facilitando a escolha da peça correta.
informe um ponto abaixo da peça para definir o ponto diretor;
Note que o interruptor será inserido na posição desejada, 5 cm para dentro da parede, e o cursor passa a indicar
um "alvo". Neste ponto, o programa está solicitando a informação de qual (ou quais) lâmpada é comandada pelo
interruptor inserido.
selecione a lâmpada na parte superior do desenho e pressione < Enter> para confirmar;
no diálogo, pressione "OK" para confirmar a criação de um novo comando;
Note que o programa já sugere uma letra de comando e que o circuito desses pontos permanece indefinido. A
atribuição dos circuitos será feita em uma etapa posterior.
pressione < Enter> para encerrar o comando;
pressione o botão (aproximar) ou (afastar) para visualizar o comando definido.
Note que o programa, após a definição do comando, preencheu os campos correspondentes, tanto no interruptor
como na lâmpada, com a letra de comando definida.
O próximo conjunto de lâmpadas a comandar será as da garagem. Tem-se aqui, algumas diferenças em relação ao caso anterior:
será utilizado um comando paralelo, contendo dois interruptores, e estes comandarão, simultaneamente, todas as quatro
lâmpadas;
para a definição dos dois interruptores, é necessário utilizar pontos elétricos dist intos, que os diferenciam em interruptor
paralelo de entrada e de saída;
Com isso, a inserção dos interruptores baseia-se nos seguintes procedimentos:
inserir o primeiro interruptor, utilizando o ponto Interruptor paralelo (entrada);
selecionar as quatro lâmpadas, ao invés de uma só, para definir o comando;
inserir o segundo interruptor paralelo (saída) no mesmo comando.
Para inserir o primeiro interruptor:
certifique-se de que a ferramenta de captura "Ponto paralelo" (botão na paleta "Captura") e o modo Ortogonal (botão
na barra de ferramentas) permanecem ativados;
acesse o menu "Elétrico-Pontos-Interruptor paralelo-entrada" (ou o botão na paleta "Pontos");
Para a inserção automática da fiação dos interruptores paralelos, é necessário que sejam definidos pontos
diferentes de entrada e saída da fiação, como pode ser visto na configuração Esquemas de ligações.
defina a posição "Média" no diálogo e pressione "OK";
informe o deslocamento para dentro da parede como sendo 5 cm;
selecione o ponto superior destacado na figura;
informe um ponto qualquer acima da linha, para indicar a direção considerada para "dentro" da parede;
no diálogo, selecione a peça "Interruptor c/ placa 2x4" - paralelo - 1 tecla";
escolha a segunda simbologia (contendo um pequeno "quadrado" no início do símbolo") e pressione < Enter> ;
informe um ponto abaixo da peça para definir o ponto diretor;
selecione as quatro lâmpadas, uma por vez, e pressione < Enter> para confirmar;
no diálogo, pressione "OK" para confirmar a criação de um novo comando.
Note que o programa já sugere uma letra de comando ("b") e preencheu os campos correspondentes, tanto no
interruptor como nas lâmpadas, com a letra de comando definida.
Para inserir o segundo interruptor:
cert ifique-se de que a ferramenta de captura "Ponto paralelo" (botão na paleta "Captura") e o modo Ortogonal (botão
na barra de ferramentas) permanecem ativados;
acesse o menu "Elétrico-Pontos-Interruptor paralelo-saída" (ou o botão na paleta "Pontos");
selecione uma das lâmpadas a ser comandadas (qualquer uma) e pressione < Enter> para confirmar;
pressione < Enter> para encerrar o comando.
Neste caso, não é necessário selecionar todas as lâmpadas, pois já se tem o comando definido. O programa
também não cria um comando novo, mas simplesmente atribui o comando existente na lâmpada selecionada ao
novo interruptor, que é exatamente o que se deseja neste ponto.
A definição dos demais interruptores neste pavimento seguirá exatamente a mesma sequência dos interruptores inseridos
anteriormente:
acessar os comandos de inserção de interruptores simples, e paralelos de entrada e saída, conforme o caso;
definir a posição "Média" no diálogo;
definir a posição utilizando a ferramenta de captura "Ponto paralelo";
escolher a peça desejada na lista;
informar o ponto diretor perpendicular à parede;
selecionar as lâmpadas comandadas;
aceitar o nome do comando sugerido, quando for o primeiro interruptor (na inserção do segundo interruptor paralelo do
mesmo comando, basta selecionar uma lâmpada já previamente selecionada).
Em primeiro lugar, cert ifique-se de que a ferramenta de captura "Ponto paralelo" (botão na paleta "Captura") e o modo
Ortogonal (botão na barra de ferramentas) permanecem ativados. Serão utilizados os seguintes pontos para cada comando:
Utilize os seguintes dados (todos serão obtidos do grupo "Disposit ivo elétrico - embutido"):
Nº Cômodo Tipo Peça
1 Área de
serviçoParalelo-entrada ( )
Paralelo-saída ( )
Interruptor c/ placa 2x4" - paralelo - 1 tecla
2 CozinhaParalelo-entrada ( )
Paralelo-saída ( )
Interruptor c/ placa 2x4" - paralelo - 1 tecla
3 BanheiroSimples ( )
Interruptor c/ placa 2x4" - simples - 1 tecla
4 Sala de
JantarParalelo-entrada ( )
Paralelo-saída ( )
Interruptor c/ placa 2x4" - paralelo - 1 tecla
5 Escada será visto a seguir
Lembre-se de diferenciar a inserção dos interruptores paralelos, utilizando Elétrico-Pontos-Interruptor paralelo-
entrada e Elétrico-Pontos-Interruptor paralelo-saída.
Com isto, tem-se inseridos os seguintes pontos:
Vamos inserir os interruptores na escada, esta é uma situação especial do projeto, pois o nosso projeto possui duas arandelas na
escada que serão comandadas por interruptores paralelos sendo que um será lançado no pavimento térreo no início da escada e o
outro no pavimento superior no fim da escada.
O procedimento para inserir os interruptores com comando paralelo seguirá a mesma seqüência do que já foi visto anteriormente,
com a diferença que será lançado o primeiro interruptor no pavimento térreo e o segundo no pavimento superior.
Lançando o primeiro interruptor no pavimento térreo:
Para inserir o primeiro interruptor no pavimento térreo, proceda da seguinte maneira:
cert ifique-se de que a ferramenta de captura "Ponto paralelo" (botão na paleta "Captura") e o modo Ortogonal (botão
na barra de ferramentas) permanecem ativados;
acesse o menu "Elétrico-Pontos-Interruptor paralelo-entrada" (ou o botão na paleta "Pontos");
defina a posição "Média" no diálogo;
selecione o ponto destacado na figura;
escolha a peça "Interruptor c/ placa 2x4" - paralelo - 1 tecla";
informe o ponto diretor acima da parede;
selecione as arandelas da escada que liga ao pavimento superior;
aceite o nome do comando sugerido;
pressione < Enter> para encerrar.
Para terminar este pavimento, falta definir apenas o comando da Sala de estar. A diferença deste para os demais é apenas o fato
de que um dos pontos será colocado sobre outro já existente, criando um único interruptor de duas teclas. Uma forma de fazer
isso, conforme já exposto, teria sido utilizar o comando Caixa e definido uma caixa contendo dois interruptores. Todavia, a forma
mais fácil de fazer isso é inserir os interruptores duas vezes, um sobre o outro, aproveitando a facilidade de definição das lâmpadas
comandadas.
Para inserir o primeiro interruptor, proceda da seguinte maneira:
cert ifique-se de que a ferramenta de captura "Ponto paralelo" (botão na paleta "Captura") e o modo Ortogonal (botão
na barra de ferramentas) permanecem ativados;
acesse o menu "Elétrico-Pontos-Interruptor paralelo-entrada" (ou o botão na paleta "Pontos");
defina a posição "Média" no diálogo;
selecione o primeiro ponto como sendo o inferior;
escolha a peça "Interruptor c/ placa 2x4 - paralelo - 1 tecla";
informe o ponto diretor acima da parede;
selecione a lâmpada na sala de estar;
aceite o nome do comando sugerido;
pressione < Enter> para encerrar.
Este interruptor foi inserido da mesma maneira que os anteriores. Para inserir o outro interruptor, que estará sobre o interruptor
simples já existente, deve-se proceder da seguinte forma:
desligue a ferramenta de captura "Ponto paralelo" (botão na paleta "Captura") ;
acessar o menu "Elétrico-Pontos-Interruptor paralelo-saída" (ou o botão na paleta "Pontos");
definir a posição "Média" no diálogo;
selecionar o ponto sobre a caixa já existente (exatamente no ponto de inserção, marcado por um círculo);
no diálogo, escolher a peça "Interruptor c/ placa 2x4 - simples e paralelo - 2 teclas" e a primeira simbologia (contendo um
quadrado no início);
Note que o programa lista apenas as peças adequadas à situação definida. Neste caso, apresenta apenas as peças
contendo exatamente um interruptor simples e um paralelo, facilitando a escolha da peça correta.
Note que o programa não solicita a informação do ponto diretor. I sto ocorre porque o interruptor foi inserido sobre
outro já existente, com posição do símbolo já definida. Caso o programa não liste corretamente as peças ou peça
novamente o ponto diretor, significa que a caixa existente não foi capturada corretamente. Neste caso, utilize o
comando Desfazer e repita a operação.
selecione a lâmpada e pressione < Enter> para confirmar;
pressione < Enter> para encerrar o comando.
Ao final, tem-se a seguinte disposição dos interruptores:
Neste exemplo, por termos dois pavimentos diferentes, vamos fazer o lançamento de forma independente em cada um deles. Ao
invés de lançar os demais elementos no pavimento Térreo e depois passar para o Superior, vamos lançar agora os interruptores
também no pavimento Superior.
Em outro t ipo de projeto, se os pavimentos fossem semelhantes, ou em edifícios contendo pavimentos Tipo, a
sequência mais interessante poderia ser o lançamento de um pavimento inteiro e depois a cópia deste lançamento
para outro pavimento, através do comando Copiar croqui.
Vamos continuar o projeto pelo pavimento Superior. Para isto, execute um duplo-clique do mouse sobre o item "Superior" na Janela
de Projeto. Será aberta a janela de croqui do pavimento, contendo o lançamento efetuado até o momento.
A definição dos interruptores neste pavimento seguirá exatamente a mesma sequência dos interruptores inseridos no pavimento
Térreo:
Em primeiro lugar, ative novamente a ferramenta de captura "Ponto paralelo" (botão na paleta "Captura") e cert ifique-se
que o modo Ortogonal (botão na barra de ferramentas) permanece ativado.
acessar os comandos de inserção de interruptores simples, e paralelos de entrada e saída, conforme o caso;
definir a posição "Média" no diálogo;
definir a posição utilizando a ferramenta de captura "Ponto paralelo";
escolher a peça desejada na lista;
informar o ponto diretor perpendicular à parede;
selecionar as lâmpadas comandadas;
aceitar o nome do comando sugerido, quando for o primeiro interruptor (na inserção do segundo interruptor paralelo do
mesmo comando, basta selecionar uma lâmpada existente).
Serão utilizados os seguintes pontos para cada comando:
Utilize os seguintes dados (todos serão obtidos do grupo "Disposit ivo elétrico - embutido"):
Nº Cômodo Tipo Peça
1 SacadaSimples ( )
Interruptor c/ placa 2x4" - simples -
1 tecla
2 Banheiro (teto)Simples ( )
Interruptor c/ placa 2x4" - simples -
1 tecla
3 Banheiro (parede)Simples ( )
Interruptor c/ placa 2x4" - simples -
1 tecla
4 Quarto 3Paralelo-entrada ( )
Paralelo-saída ( )
Interruptor c/ placa 2x4" - paralelo -
1 tecla
5 Banheiro 2 (parede)Simples ( )
Interruptor c/ placa 2x4" - simples -
1 tecla
6 Banheiro 2 (teto)Simples ( )
Interruptor c/ placa 2x4" - simples -
1 tecla
7 Hall escadaParalelo-entrada ( )
Paralelo-saída ( )
Interruptor c/ placa 2x4" - paralelo -
1 tecla
8 Quarto 1Paralelo-entrada ( )
Paralelo-saída ( )
Interruptor c/ placa 2x4" - paralelo -
1 tecla
Com isto, tem-se inseridos os seguintes pontos:
No cômodo Quarto 2, utiliza-se uma forma alternativa para o controle da luminária do teto a part ir de múlt iplos pontos. O uso de
relés de impulso no acionamento de pontos de luz, permite que os interruptores paralelos e intermediários, sejam substituídos
apenas por pulsadores de campainha, simplificando e reduzindo a quantidade de fios necessária para a instalação.
O esquema a ser utilizado, utilizará os seguintes elementos:
4 pulsadores de campainha;
1 relé de impulso a ser inserido no quadro de distribuição do pavimento;
O esquema de ligação utilizando relé de impulso e os demais disponíveis no programa, podem ser consultados no
menu "Configurações - Esquemas de ligações".
O programa detecta automaticamente os elementos lançados no projeto, e verifica quais são os esquemas com
eles compatíveis. Desta maneira, basta consultar os Esquemas de ligações e inserir os elementos pertinentes.
O primeiro passo, é inserir os pulsadores de campainha em todos as posições que irão acionar a lâmpada do quarto, para isso, o
procedimento é igual ao utilizado na inserção dos demais interruptores simples e paralelos.
cert ifique-se de que a ferramenta de captura "Ponto paralelo" (botão na paleta "Captura") e o modo Ortogonal (botão
na barra de ferramentas) permanecem ativados;
acesse o menu "Elétrico-Pontos-Pulsador de campainha" (ou o botão na paleta "Pontos");
defina a posição "Média" no diálogo e pressione "OK";
defina a posição utilizando a ferramenta de captura "Ponto paralelo";
no diálogo, selecione a peça "Pulsador de campainha c/ placa 2x4" - 1 tecla";
escolha a primeira simbologia (contendo um pequeno "quadrado" no início do símbolo") e pressione < Enter> ;
selecione a lâmpada no teto a ser comandada;
aceite o nome do comando sugerido, quando for o primeiro interruptor (na inserção do segundo interruptor do mesmo
comando, basta selecionar a lâmpada existente).
informe o ponto diretor perpendicular à parede;
Serão utilizados os seguintes pontos para a inserção dos pulsadores de campainha:
A inserção do relé de impulso que fará parte deste circuito, será efetuada posteriormente, quando o quadro de
distribuição do pavimento Superior for inserido.
Para completar o lançamento dos interruptores do projeto, vamos terminar o lançamento do segundo interruptor paralelo na escada
que liga os pavimentos.
Lançando o segundo interruptor no pavimento superior:
Para inserir o segundo interruptor no pavimento superior, proceda da seguinte maneira:
cert ifique-se de que a ferramenta de captura "Ponto paralelo" (botão na paleta "Captura") e o modo Ortogonal (botão
na barra de ferramentas) permanecem ativados;
acesse o menu "Elétrico-Pontos-Interruptor paralelo-saída" (ou o botão na paleta "Pontos");
defina a posição "Média" no diálogo;
selecione o ponto destacado na figura;
escolha a peça "Interruptor c/ placa 2x4" - paralelo - 1 tecla";
informe o ponto diretor à direita do ponto selecionado para inserção;
Após informar o ponto diretor para a inserção do interruptor, o programa pergunta pelas lâmpadas que serão
comandadas pelo interruptor recém inserido. Apenas clique em "enter" para encerrar o comando, pois o comando
deste interruptor será definido em uma etapa posterior.
pressione < Enter> para encerrar.
Vamos continuar o projeto pelo pavimento Térreo. Para isto, execute um duplo-clique do mouse sobre o item "Térreo" na Janela de
Projeto. Será aberta uma janela de croqui do pavimento, onde já se encontram definidas as posições dos pontos de luz e seus
interruptores. Agora, vamos definir a posição das tomadas neste pavimento.
As primeiras tomadas a inserir serão colocadas na Sala de Estar, posicionadas conforme a figura:
Mais uma vez, para a inserção destes e de todos os demais pontos "embutidos" na parede, faremos uso da ferramenta de captura
"Ponto paralelo". Para inserir as tomadas:
ative a ferramenta de captura "Ponto paralelo" (botão na paleta "Captura");
cert ifique-se que o modo Ortogonal (botão na barra de ferramentas) permanece ativado;
acesse o menu "Elétrico-Pontos- Tomada 2P" (ou o botão na paleta "Pontos");
defina a posição "Baixa" no diálogo e pressione "OK";
informe o deslocamento para dentro da parede como sendo 5 cm;
selecione o primeiro ponto destacado na figura, na parte superior;
Esta ferramenta comporta-se como a captura "Ponto no elemento", ou seja, o ponto de referência é posicionado
sobre a linha desejada, mas em uma posição qualquer ao longo dela.
informe um ponto qualquer à direita da linha, para indicar a direção considerada para "dentro" da parede;
no diálogo, selecione o grupo "Disposit ivo elétrico - embutido";
selecione a peça "Tomada retangular c/ placa 2x4" - 2P 10A - baixa";
escolha a primeira simbologia (contendo um pequeno "quadrado" no início do símbolo") e pressione < Enter> ;
informe um ponto à esquerda da peça para definir o ponto diretor;
repita a operação, escolhendo a mesma peça, para os demais pontos definidos;
pressione < Enter> para encerrar o comando.
A definição das demais tomadas 2P (neste programa, convenciona-se chamar "2P" aquela que não possui aterramento) neste
pavimento seguirá exatamente a mesma sequência do que foi feito para a Sala de estar:
Em primeiro lugar, cert ifique-se de que a ferramenta de captura "Ponto paralelo" (botão na paleta "Captura") e o modo
Ortogonal (botão na barra de ferramentas) permanecem ativados;
acessar o menu "Elétrico-Pontos-Tomada 2P" (ou o botão na paleta "Pontos");
definir a posição "Baixa" ou "Média" no diálogo, conforme o caso;
definir a posição utilizando a ferramenta de captura "Ponto paralelo";
escolher a peça desejada na lista;
informar o ponto diretor perpendicular à parede.
Serão utilizados os seguintes pontos para as tomadas:
Utilize os seguintes dados (todos serão obtidos do grupo "Disposit ivo elétrico - embutido"):
Nº Cômodo Posição Peça
1 Garagem Baixa Tomada retangular c/ placa 2x4" - 2P 10A - baixa
2 Área de serviço Média Tomada retangular c/ placa 2x4" - 2P 10A - média
3 Cozinha Média Tomada retangular c/ placa 2x4" - 2P 10A - média
4 Sala de Jantar Baixa Tomada retangular c/ placa 2x4" - 2P 10A - baixa
Com isto, tem-se inseridos os seguintes pontos:
A últ ima tomada 2P a inserir neste pavimento situa-se no Banheiro. A diferença desta para as demais é que esta será colocada no
mesmo ponto onde já existe um interruptor. Mais uma vez, a forma mais fácil de fazer isso é inserir a tomada diretamente sobre o
interruptor já existente.
Deve-se proceder da seguinte maneira:
desligar a ferramenta de captura "Ponto paralelo" (botão na paleta "Captura") ;
acessar o menu "Elétrico-Pontos-Tomada 2P" (ou o botão na paleta "Pontos");
definir a posição "Média" no diálogo;
selecionar o ponto sobre a caixa já existente (exatamente no ponto de inserção, no centro do círculo);
no diálogo, escolher a peça "Conjunto interruptor & tomada - placa 2x4" - tecla simples & tomada distanciada";
escolher a segunda simbologia (contendo um "quadrado" no início);
pressionar < Enter> para encerrar o comando.
Note que o programa não solicita a informação do ponto diretor. Isto ocorre porque a tomada foi inserida sobre
um ponto já existente, com posição do símbolo já definida. Caso o programa não liste corretamente as peças ou
peça novamente o ponto diretor, significa que a caixa existente não foi capturada corretamente. Neste caso, utilize
o comando Desfazer e repita a operação.
Para encerrar a definição das tomadas neste pavimento, falta inserir as tomadas 2P+ T (também chamadas tomadas de uso
específico). Neste programa, esse t ipo de tomada é cadastrada com as propriedades relativas ao equipamento a que se destina.
I remos inserir tomadas de uso específico aterradas, essa separação será utilizada pelo programa na hora de definir a fiação,
colocando condutores de proteção apenas nas tomadas aterradas.
A inserção das tomadas 2P+ T funciona da mesma forma que as tomadas 2P, com exceção do comando que é utilizado:
Em primeiro lugar, ative novamente a ferramenta de captura "Ponto paralelo" (botão na paleta "Captura") e cert ifique-se
o modo Ortogonal (botão na barra de ferramentas) permanece ativado.
acessar o menu "Elétrico-Pontos-Tomada 2P+ T" (ou o botão na paleta "Pontos");
definir a posição "Baixa" ou "Média" no diálogo, conforme o caso;
definir a posição utilizando a ferramenta de captura "Ponto paralelo";
escolher a peça desejada na lista;
informar o ponto diretor perpendicular à parede.
Serão utilizados os seguintes pontos para as tomadas 2P+ T, sendo um na área de serviço e quatro na cozinha:
Utilize os seguintes dados (todos serão obtidos do grupo "Disposit ivo elétrico - embutido"):
Nº Cômodo Posição Peça
1 Área de serviço Baixa Tomada - uso específico - Secadora de roupas
2 Cozinha Média Tomada - uso específico - Torneira elétrica
3 Cozinha Baixa Tomada - uso específico - Fogão elétrico - 4
bocas
4 Cozinha Baixa Tomada - uso específico - Lava louça grande
5 Cozinha Baixa Tomada - uso específico - Geladeira duplex
Cada uma destas peças foi cadastrada, na configuração Peças, com a potência comumente utilizada para seu
dimensionamento, evitando que o usuário tenha que inserir manualmente essas informações.
Com isto, tem-se inseridos os seguintes pontos:
Vamos continuar o projeto pelo pavimento Superior. Para isto, execute um duplo-clique do mouse sobre o item "Superior" na Janela
de Projeto. Será aberta a janela de croqui do pavimento, contendo o lançamento efetuado até o momento.
A definição das tomadas 2P neste pavimento seguirá exatamente a mesma sequência das tomadas inseridas no pavimento Térreo.
Neste caso em particular, todas as tomadas inseridas serão iguais. Para isso, deve-se:
Em primeiro lugar, ative novamente a ferramenta de captura "Ponto paralelo" (botão na paleta "Captura") e cert ifique-se
que o modo Ortogonal (botão na barra de ferramentas) permanece ativado.
acessar o menu "Elétrico-Pontos-Tomada 2P";
definir a posição "Baixa" diálogo;
definir a posição utilizando a ferramenta de captura "Ponto paralelo";
escolher a peça desejada na lista (neste caso, "Tomada retangular c/ placa 2x4" - 2P 10A - baixa");
informar o ponto diretor perpendicular à parede.
Serão utilizados os seguintes pontos para as primeiras tomadas:
Neste pavimento, tem-se novamente a situação onde se deseja incluir uma tomada na mesma caixa onde foi definido,
anteriormente, um interruptor. Tem-se isso nos dois banheiros (nos interruptores para os pontos de luz na parede) e na Sacada.
Deve-se proceder, para os três pontos, da seguinte maneira:
desligar a ferramenta de captura "Ponto paralelo" (botão na paleta "Captura") ;
acessar o menu "Elétrico-Pontos-Tomada 2P" (ou o botão na paleta "Pontos");
definir a posição "Média" no diálogo;
selecionar o ponto sobre a caixa já existente (exatamente no ponto de inserção, no centro do círculo);
no diálogo, escolher a peça "Conjunto interruptor & tomada - placa 2x4" - tecla simples & tomada distanciada";
escolher a segunda simbologia (contendo um "quadrado" no início);
pressionar < Enter> para encerrar o comando.
Para encerrar a definição das tomadas neste pavimento, falta inserir as tomadas 2P+ T (também chamadas de uso específico). A
diferança desta tomada para a 2P, é que esta possui a informação do condutor Terra, ou seja, o programa inserirá
automaticamente o condutor Terra para toda tomada 2P+ T.
A inserção das tomadas 2P+ T funciona da mesma forma que as tomadas 2P, com exceção do comando que é utilizado:
Em primeiro lugar, cert ifique-se que a ferramenta de captura "Ponto paralelo" (botão na paleta "Captura") e o modo
Ortogonal (botão na barra de ferramentas) permanecem ativados.
acessar o menu "Elétrico-Pontos-Tomada 2P+ T" (ou o botão na paleta "Pontos");
definir a posição "Baixa" ou "Alta" no diálogo, conforme o caso;
definir a posição utilizando a ferramenta de captura "Ponto paralelo";
escolher a peça desejada na lista;
informar o ponto diretor perpendicular à parede.
Serão utilizados os seguintes pontos para as tomadas 2P+ T, sendo dois no Banheiro 1 e um no Banheiro 2:
Utilize os seguintes dados (todos serão obtidos do grupo "Disposit ivo elétrico - embutido"):
Nº Cômodo Posição Peça
1 Banheiro 2 Alta Tomada - uso específico - Chuveiro simples
2 Banheiro 1 Alta Tomada - uso específico - Chuveiro grande
3 Banheiro 1 Baixa Tomada - uso específico - Bomba hidromassagem -
monofásico
Cada uma destas peças foi cadastrada, na configuração Peças, com a potência comumente utilizada para seu
dimensionamento, evitando que o usuário tenha que inserir manualmente essas informações.
Com isto, tem-se inseridos os seguintes pontos:
Ao final desta etapa, temos definidos todos os pontos de força e de comando nos dois pavimentos do projeto exemplo.
Deve-se salvar o projeto periodicamente, evitando a perda de informações ainda não gravadas. Vamos gravar o projeto neste
momento. Para isto, pressione o botão (ou o menu "Projeto-Salvar") na barra de ferramentas principal do programa.
Neste ponto, o conteúdo do arquivo sendo elaborado deve coincidir exatamente com o do arquivo "Tutorial (passo
3).pre" gravado no diretório Tutoria\Elétricol\Etapas.
Antes de começar a definição dos circuitos e quadros a serem utilizados no projeto, deve-se verificar alguns parâmetros que
controlam o dimensionamento dos elementos pertencentes à rede Elétrica no projeto.
Para acessar a configuração Dimensionamento, utiliza-se o menu "Configurações-Dimensionamento", sendo aberto o seguinte
diálogo:
O ponto mais importante a verificar, nesta configuração, refere-se ao grupo "Alimentação". Este grupo define a forma de
alimentação que o projeto recebe da rede pública (concessionária). A ligação do projeto com a rede pública é feita pela inserção de
um quadro t ipo Alimentador predial. São definidos os seguintes itens:
Esquema: esquema adotado para a entrada da fiação, o que determina a mesma que será adotada pelo programa e a
quantidade de fases que estará disponível. Utiliza-se, neste projeto exemplo, uma alimentação monofásica, representada pelo
esquema "F+ N";
Tensão: tensão adotada para o dimensionamento dos circuitos do projeto. Neste projeto exemplo utiliza-se uma tensão de 220
V;
Tipo de instalação: definição adotada para o cálculo de demanda específico para qual t ipo de instalação o projeto destina-se.
Essa configuração é necessária pois o programa possibilita que o cálculo seja feito utilizando dois métodos diferentes que
aplicam-se a cada t ipo específico de instalação. Utiliza-se, neste projeto exemplo, Unidade consumidora individual;
Entrada de serviço: nesta configuração é estabelecida qual concessionária será utilizada para o cálculo do circuito alimentador
da instalação. A entrada de serviço e os circuitos dos quadros de medição serão calculados de acordo com as normas
específicas da concessionária selecionada, levando em conta também o Esquema utilizado. Neste projeto exemplo, utiliza-se a
concessionária de energia elétrica de Santa Catarina, representada pela Celesc (subterrâneo).
Pode-se aceitar, portanto, os valores padrões e pressionar "OK" para confirmar.
Um Circuito representa um agrupamento de pontos elétricos no projeto, contendo uma fiação comum, part indo de um mesmo
Quadro e possuindo o mesmo disposit ivo de proteção.
Existem dois t ipos de circuitos no projeto elétrico:
Circuitos terminais: circuitos que partem de um Quadro e agrupam Pontos do projeto. São criados como parte de um
pavimento do projeto, integrando-a sua lista de circuitos disponíveis. Um pavimento pode ter tantos circuitos terminais quanto
for desejado pelo usuário;
Circuitos de distribuição: circuitos que ligam um Quadro a outro. São criados sempre que um Quadro é produzido, fazendo
parte deste.
É usual fazer a definição dos circuitos logo após o lançamento dos pontos de força e comando, que foram efetuados até o
momento.
Continua-se o projeto pelo pavimento Térreo. Para isto, execute um duplo-clique do mouse sobre o item "Térreo" na Janela de
Projeto. Será aberta uma janela de croqui do pavimento,na qual já se encontram definidas as posições dos pontos neste pavimento.
Agora, relacione-os através de circuitos.
Seria possível criar os circuitos antes dos pontos, escolhendo-os durante a inserção dos pontos, mas essa sequência não é usual.
Utilize, ao invés disso, um comando específico, que permite definir um circuito a diversos pontos simultaneamente.
O primeiro circuito que será definido agrupará a iluminação da Garagem, Área de serviço e Cozinha:
Para fazer isso, proceda da seguinte forma:
acesse o menu "Elétrico-Circuitos-Definir circuito" (botão na paleta "Croqui");
selecione as sete lâmpadas indicadas na figura e pressione < Enter> para confirmar;
pressione novamente < Enter> para acessar a lista de circuitos;
pressione o botão "+ " para criar um novo circuito;
informe como nome "1" (o nome já é preenchido automaticamente pelo programa, a part ir da maior numeração no
pavimento) e como descrição "I luminação serviço");
por enquanto, ignore o campo ’Tipo’
O tipo de carga é a informação utilizada pelo programa para que seja realizado o cálculo da Demanda, visto que o
programa apresenta uma configuração padrão com valores típicos de utilização para diferentes t ipos de cargas
(menu "Configurações-Fatores de demanda") como:“I luminação e TUG´ s (Casa e Apartamentos)”,“ Tomadas de
uso específico” entre outros e o critério utilizado por elas. É permit ido ao usuário o cadastramento de outros t ipos
de carga conforme as especificações do seu projeto. Para mais informações vide critérios de projeto.
O t ipo de carga aplica-se somente a circuitos terminais.
mantenha o método de instalação "B1" ("Condutores isolados em eletroduto de seção circular embutidos em alvenaria");
escolha como fiação "Cabo Unipolar (Cobre)" - "Isol. PVC - 450/750V (ref. Pirelli Pirastic Ecoplus)";
A seção da fiação escolhida neste ponto não é importante. Pode-se escolher um valor qualquer (por exemplo, "1.5
mm2", que é o padrão), pois a seção será alterada posteriormente pelo programa, quando for feito o
dimensionamento dos circuitos. A opção "Fixar seção do retorno" é utilizada em alguns Esquemas de ligações,
sendo que neste projeto exemplo, ficará desabilitada.
escolha como proteção "Disjuntor unipolar termomagnético - DIN";
Da mesma forma, a corrente do disjuntor não é importante neste momento. Pode-se escolher um valor qualquer
(por exemplo, "10 A", que é o padrão), pois a proteção será alterada posteriormente pelo programa, quando for
feito o dimensionamento dos circuitos. É importante apenas escolher o t ipo de disjuntor, representado pelo
subgrupo da peça.
Mantenha Adotar’ na proteção IDR.
Esta opção define se o circuito requer um disposit ivo de proteção diferencial, obrigatória segundo as normas na
maior parte dos casos. Para agilizar a definição dos circuitos, será considerado que todos os circuitos requerem ID
e tratar isso depois, todos de uma só vez.
O IDR (Interruptor diferencial-residual) nada mais é do que um disposit ivo que, associado ao disjuntor, servirá
para a proteção dos circuitos em relação à corrente diferencial-residual. Pode ser usado um DR em cada circuito
(que é a solução ideal, analisando o conforto do usuário final) ou um DR no quadro, que protege todos os seus
circuitos simultaneamente.
pressione "OK" para confirmar, voltando à lista de circuitos, que agora apresenta o circuito "1";
pressione "OK" para encerrar.
Neste ponto, o programa pergunta: "Existem pontos não selecionados no comando b. Deseja mudar todo o comando para o circuito
1?". Isto ocorre porque não foram selecionados os interruptores, mas apenas as lâmpadas. Pressione "Sim" para confirmar a
colocação dos interruptores no circuito 1. Faça o mesmo para os outros dois comandos.
Normalmente, não é interessante selecionar os interruptores na definição do circuito, deixando para confirmar ao
final. I sto porque, em algumas situações, os interruptores encontram-se associados a tomadas na mesma caixa.
Ao selecionar o ponto, ambos seriam selecionados, colocando, incorretamente, as tomadas no circuito de
iluminação.
Pode-se notar que, com a definição do circuito, os campos nas simbologias são atualizados, apresentando a indicação "1".
A definição dos demais circuitos neste pavimento segue exatamente a mesma sequência do primeiro circuito:
acessar o menu "Elétrico-Circuitos-Definir circuito" (botão na paleta "Croqui");
selecionar os pontos a incluir no circuito e pressionar < Enter> para conf irmar;
pressionar novamente < Enter> para acessar a lista de circuitos;
pressionar o botão "+ " para criar um novo circuito;
definir os mesmos dados usados anteriormente (o programa já abre o diálogo contendo as últ imas informações utilizadas,
bastando alterar a descrição) e pressionar "OK";
selecionar o circuito recém-criado na lista e pressionar "OK" para encerrar.
Os circuitos serão separados da seguinte maneira:
Selecione os seguintes pontos para definir os circuitos:
Circuito 2 ("I luminação social"): duas lâmpadas na Sala de Estar, uma na Sala de Jantar, uma no Banheiro e duas arandelas na
escada;
A exemplo do Circuito 1, será mantido ’Adotar’ no IDR de todos os circuitos. Já o ’Tipo’, será definido
posteriormente
O programa pedirá cinco vezes uma confirmação para colocar os interruptores desses comandos no circuito 2.
Responda "Sim" em todas as vezes.
Circuito 3 ("Tomadas serviço"): três tomadas na Garagem e três na Área de serviço;
Circuito 4 ("Tomadas cozinha"): cinco tomadas na Cozinha, incluindo as tomadas especiais "GLD" e "LLG";
Circuito 5 ("Torneira elétrica"): tomada especial "TOE" na Cozinha;
Circuito 6 ("Fogão elétrico"): tomada especial "FOE4" na Cozinha;
Circuito 7 ("Tomadas social"): quatro tomadas na Sala de Estar, duas na Sala de Jantar e uma no Banheiro (associada a um
interruptor);
Desta vez, deve-se responder "Não". O programa perguntará se o usuário deseja trocar todos os pontos do
comando "e" para o circuito 7. Isto ocorre porque foi selecionado, junto com a tomada, um interruptor. Se fosse
respondido "Sim", o interruptor e a lâmpada comandada seriam movidos, incorretamente, para o circuito 7. Basta
responder "Não" e o programa definirá o circuito da tomada mas manterá inalterado o interruptor.
Circuito 8 ("Secadora roupa"): tomada especial "SER" na Área de serviço.
Com isso, tem-se definidos todos os circuitos do pavimento Térreo. Deve-se fazer uma inspeção visual no
lançamento, verificando se todos os campos Circuito, que estavam indefinidos ("< > "), foram preenchidos com o
nome correto do circuito.
Vamos continuar o projeto pelo pavimento Superior. Para isto, execute um duplo-clique do mouse sobre o item "Superior" na Janela
de Projeto. Será aberta a janela de croqui do pavimento, contendo o lançamento efetuado até o momento.
A definição dos circuitos neste pavimento segue exatamente a mesma sequência efetuada para o pavimento Térreo:
acessar o menu "Elétrico-Circuitos-Definir circuito" (botão na paleta "Croqui");
selecionar os pontos a incluir no circuito e pressionar < Enter> para confirmar;
pressionar novamente < Enter> para acessar a lista de circuitos (deve-se notar que cada pavimento possui uma lista de
circuitos independente);
pressionar o botão "+ " para criar um novo circuito;
definir os mesmos dados usados anteriormente (o programa já abre o diálogo contendo as últ imas informações utilizadas,
bastando alterar a descrição) e pressionar "OK";
selecionar o circuito recém-criado na lista e pressionar "OK" para encerrar.
Os circuitos serão divididos da seguinte maneira:
Selecione os seguintes pontos para definir os circuitos:
Circuito 1 ("I luminação superior"): uma lâmpada no Quarto 1, uma no Quarto 2, uma no Quarto 3, uma no Hall escada, uma
no Banheiro 1 e uma no Banheiro 2, mais uma arandela na Sacada, uma no Banheiro 1 e uma no Banheiro 2 (todos os 9
pontos de luz neste pavimento;
A exemplo de todos os circuitos do pavimento Térreo, será mantido ’Adotar’ no IDR de todos os circuitos. Já o
’Tipo’, será definido posteriormente
O programa pedirá nove vezes uma confirmação para colocar os interruptores desses comandos no circuito 1.
Responda "Sim" em todas as vezes.
Circuito 2 ("Tomadas suíte"): duas tomadas no Quarto 2, uma na Sacada e uma no Banheiro 1 (as duas últ imas associadas a
interruptores);
Desta vez, deve-se responder "Não", duas vezes. Isto ocorre porque foram selecionados, junto com as tomadas,
dois interruptores. Se fosse respondido "Sim", o interruptor e a lâmpada comandada seriam movidos,
incorretamente, para o circuito 2. Basta responder "Não" e o programa definirá o circuito da tomada mas manterá
inalterado o interruptor.
Circuito 3 ("Tomadas superior"): quatro tomadas no Quarto 1, uma no Hall escada, uma no Banheiro 2 e uma no Quarto 3;
Mais uma vez, responda "Não" quando o programa perguntar se deseja trocar os pontos no comando do
interruptor selecionado para o circuito 3.
Circuito 4 ("Chuveiro social"): tomada especial "CHS" no Banheiro 2;
Circuito 5 ("Chuveiro suíte"): tomada especial "CHG" no Banheiro 1;
Circuito 6 ("Hidro suíte"): tomada especial "BHM" no Banheiro 1;
Com isso, tem-se definidos todos os circuitos do pavimento Superior. Deve-se fazer uma inspeção visual no
lançamento, verificando se todos os campos Circuito, que estavam indefinidos ("< > "), foram preenchidos com o
nome correto do circuito.
Para terminarmos a definição de circuitos e comandos do nosso projeto, falta apenas definir no pavimento superior o comando e o
circuito do interruptor da escada que liga os pavimentos.
Devemos notar que esse interruptor faz parte do circuito 2 "iluminação social" pertencente ao pavimento térreo.
Para definir o seu circuito e comando vamos proceder da seguinte forma;
execute um duplo-clique sobre o interruptor (exatamente no ponto de inserção, marcado por um círculo);
no diálogo Pontos, pressione o botão "Edita";
na janela "Interruptor paralelo-saída", pressione o botão ;
na janela "Circuito" selecione o pavimento térreo;
com o mouse pressione o botão + ao lado do pavimento térreo para expandir a árvore de circuitos ;
selecione o circuito 2 "I luminação social";
pressione "OK";
na janela "Interruptor paralelo", selecione no campo comando a letra do comando correspondente às arandelas da escada;
pressione "OK" duas vezes.
Após definir os circuitos, pode-se lançar os quadros de distribuição em cada pavimento. Um Quadro é um tipo especial de Conexão,
que tem a função de abrigar e organizar os disjuntores e componentes adicionais pertencentes aos Esquemas de ligações, dos
diversos circuitos elétricos de um projeto.
Existem diversos t ipos de quadros no programa. Inicialmente, devem ser lançados os quadros de distribuição, que são os que
agrupam os circuitos já lançados.
Para lançar o quadro de distribuição no pavimento Superior, proceda da seguinte maneira:
cert ifique-se de que a captura "Intersecção" (botão na paleta "Captura") e o modo Ortogonal (botão na barra de
ferramentas) estão ativados;
acesse o menu "Elétrico-Quadros-Quadro de distribuição" (botão na paleta "Quadros");
responda "Sim" à pergunta "Os circuitos 1, 2, 3, 4, 5 e 6 não estão associados a um quadro de distribuição. Deseja associar
esses circuitos ao quadro lançado?";
Com isso, o programa associará todos os circuitos deste pavimento ao quadro lançado, que é o que desejamos.
Também seria possível fazer essa definição um a um, posteriormente.
no diálogo, aceite o nome sugerido "QD1" e altere a posição para "Média";
O campo Aplicação define a aplicação dos circuitos comandados por este quadro. Esta opção é utilizada apenas
quando o item "Tipo de instalação" na configuração Dimensionamento está definido para "Edificação de uso
coletivo".
pressione o botão "Circuito" para definir os dados do circuito associado ao quadro;
preencha a descrição ("Quadro Superior"), aceite os demais dados e pressione "OK";
Estes dados referem-se ao circuito de distribuição que sairá deste quadro e seguirá até o quadro principal que o
alimentará (neste exemplo, o quadro de distribuição ainda a ser lançado no pavimento Térreo). Caso fosse usado
uma alimentação de entrada diferente da monofásica, uma informação importante que seria necessária alterar
neste momento seria o Esquema (para definir a quantidade de fases que alimentará este quadro) e o Disjuntor
correspondente.
pressione "OK" para fechar o diálogo de criação do quadro;
pressione o botão "Proteção" para definir o esquema de proteção a ser adotado;
altere o "Esquema" para "Por circuito";
no campo "IDs nos circuitos", escolha o grupo "Disposit ivo de Proteção" e o subgrupo "Interruptor bipolar DR (fase/neutro)";
Com esta opção ligada, o programa acrescentará, se necessário, um interruptor diferencial (ID) a cada circuito
subordinado ao quadro onde a opção escolhida para "ID" seja "Adotar". A definição de quais circuitos necessitam
ou não de ID será feita ao final do lançamento dos quadros.
pressione "OK" para fechar o diálogo de criação de proteção.
ative a ferramenta de captura "Ponto relativo" (botão na paleta "Captura");
selecione o canto de parede destacado na figura, próximo à escada;
informe como deslocamento "50,0" (50 cm na horizontal) e pressione < Enter> ;
no diálogo, selecione o grupo "Quadro dist. plástico - sobrepor" e a peça "Pente de ligação monof. - DIN (ref. Hagen) - Cap.
24 Disj. Unip. - In Pente 100A" e pressione < Enter> ;
informe um ponto acima da peça para definir o ponto diretor.
Com isto, tem-se o quadro de distribuição QD1 inserido no pavimento Superior:
Com o quadro no pavimento Superior já lançado, pode-se inserir dentro dele um Relé de impulso, que fará parte do circuito de
comando da iluminação do Quarto 2. Esse relé, é inserido no quadro como um Componente adicional, pois todos os elementos que
não tem a aplicação de Disjuntor, são inseridos nesta categoria.
Nesta etapa, deve-se inserir o Relé e definir o circuito e comando ao qual ele pertence.
Maiores informações a respeito consulte Esquemas de ligações
Para acessar a janela de propriedades do quadro de distribuição no pavimento Superior, proceda da seguinte maneira:
acesse o menu "Elementos - Gerenciador";
expanda a janela do pavimento Superior e clique em "+ " localizado ao lado de "Projeto Elétrico";
clique com o botão direito do mouse sobre a simbologia do QD1, e em seguida em "Propriedades";
Para abrir a janela de propriedades do quadro, pode-se também executar um duplo-clique sobre o ponto de
inserção do mesmo.
Agora, é possível inserir o Relé de impulso no quadro:
na janela "Componentes adicionais", pressione o ícone "+ ";
selecione o t ipo de ponto "Relé impulso para trilho" (destinado a ser inserido em quadros);
na janela Definir peças, selecione o grupo "Disposit ivo de comando", e selecione a peça "Relé impulso para trilho";
clique em "Atribuir";
Para definir o circuito e o comando ao qual este relé pertence, o procedimento é o descrito a seguir:
clique no clique em ... ;
no campo circuito, clique em ..., e selecione o circuito 1 (I luminação superior), contido no quadro QD1 do pavimento Superior;
clique em "OK";
na janela de definição do comando, selecione o item " i ", que é aquele que comanda a iluminação do quarto;
Desta maneira, inseri-se um Relé dentro do quadro, que em conjunto com os pulsadores de campainha
previamente inseridos, irá comandar a iluminação do recinto. Esse componente adicional, pode ser removido ou
alterado a qualquer momento durante a elaboração do projeto.
para finalizar a inserção, apenas clique em "OK".
Vamos continuar o projeto no pavimento Térreo. Para isto, execute um duplo-clique do mouse sobre o item "Térreo" na Janela de
Projeto. Será aberta a janela de croqui do pavimento, contendo o lançamento efetuado até o momento.
Neste projeto exemplo, vamos utilizar outro quadro de distribuição no pavimento Térreo, que agrupará os circuitos terminais
contidos neste pavimento e também o próprio quadro de distribuição no pavimento Superior. Analisando a posição escolhida no
pavimento Superior, concluímos que a posição ideal para lançamento do quadro no Térreo é exatamente na mesma prumada do
quadro superior. Vamos lançar, portanto, o quadro na mesma coordenada adotada para o quadro no pavimento Superior.
Inicialmente, desejamos saber a coordenada na qual foi lançado o quadro QD1. Para isso:
execute um duplo-clique do mouse sobre o item "Superior" na Janela de Projeto;
execute um duplo-clique do mouse sobre o nome do quadro QD1;
no diálogo que abrirá, pressione o botão "Quadro";
Esta é uma forma fácil de acessar as propriedades de uma conexão. Ao invés de executar um duplo-clique sobre a
própria conexão, o que nem sempre é fácil, por ser este um elemento pontual, pode-se clicar sobre qualquer um
dos seus elementos associados (também poderia ser a simbologia, por exemplo). No diálogo, sempre existe um
botão "Elemento" que permite acessar as propriedades do elemento principal.
no diálogo que abrirá, pressione o botão "Desenho";
observe as coordenadas X e Y do quadro: 530, 280;
pressione "Cancelar", duas vezes, para sair do diálogo.
Para lançar o quadro no Térreo, utilizando as coordenadas obtidas:
execute um duplo-clique do mouse sobre o item "Térreo" na Janela de Projeto;
acesse o menu "Elétrico-Quadros-Quadro de distribuição" (botão na paleta "Quadros");
responda "Sim" à pergunta "Os circuitos 1, 2, 3, 4, 5, 6 7 e 8 não estão associados a um quadro de distribuição. Deseja
associar esses circuitos ao quadro lançado?";
Com isso, o programa associará todos os circuitos deste pavimento ao quadro lançado, que é o que desejamos.
Também seria possível fazer esa definição um a um, posteriormente. Note que apenas os circuitos do pavimento
são associados ao quadro.
no diálogo, aceite o nome sugerido "QD2" e altere a posição para "Média";
pressione o botão "Circuito" para definir os dados do circuito associado ao quadro;
preencha a descrição ("Quadro Térreo"), aceite os demais dados e pressione "OK";
Estes dados referem-se ao circuito de distribuição que sairá deste quadro e seguirá até o quadro principal que o
alimentará (neste exemplo, o quadro de medição ainda a ser lançado). Caso t ivesse-se usado uma alimentação de
entrada diferente da monofásica, uma informação importante que teria-se que alterar neste momento seria o
Esquema (para definir a quantidade de fases que alimentará este quadro) e o Disjuntor correspondente.
pressione "OK" para fechar o diálogo de criação do quadro;
pressione o botão "Proteção" para definir o esquema de proteção a ser adotado;
altere o "Esquema" para "Por circuito";
no campo "IDs nos circuitos", escolha o grupo "Disposit ivo de Proteção" e o subgrupo "Interruptor bipolar DR (fase/neutro)";
Com esta opção ligada, o programa acrescentará, se necessário, um interruptor diferencial (ID) a cada circuito
subordinado ao quadro onde a opção escolhida para "ID" seja "Adotar". A definição de quais circuitos necessitam
ou não de ID será feita ao final do lançamento dos quadros.
ative a opção "Possui disjuntor de entrada";
Será automaticamente selecionada a mesma peça adotada para a proteção do circuito. Neste exemplo,
manteremos dessa forma. Caso se quisesse fazer a proteção ID do quadro diretamente na sua entrada, poderia
ser escolhido aqui um disjuntor do t ipo "ID".
ative a opção "Incluir DPS";
selecionar o grupo "Disposit ivo de Proteção", o subgrupo "Disposit ivo de proteção contra surtos" e a peça "275 V - 8 KA";
É importante salientar que a responsabilidade pela definição de quais quadros do projeto devem conter um DPS,
bem como a escolha da peça correta (que deve ser dimensionada de acordo com as normas), é de inteira
responsabilidade do usuário.
pressione "OK" para fechar o diálogo de criação de proteção.
informe como posição do quadro "530,280" e pressione < Enter> ;
no diálogo, selecione o grupo "Quadro dist. plástico - sobrepor" e a peça "Pente de ligação monof. - DIN (ref. Hagen) - Cap.
36 Disj. Unip. - In Pente 100A" e pressione < Enter> ;
informe um ponto acima da peça para definir o ponto diretor.
Com isto, tem-se o quadro de distribuição QD2 inserido no pavimento Térreo:
Quando um quadro é inserido, o programa associa a este, por padrão, todos os circuitos terminais livres no pavimento. Pode-se
alterar essa associação, posteriormente, acessando o diálogo de edição do quadro ou o diálogo de edição de cada circuito.
Uma situação diferente refere-se a associar um quadro a outro. Isto é necessário para montar a "árvore" de distribuição de cargas.
No nosso exemplo, a fiação chegará ao quadro QD2 no Térreo e deste subirá para o quadro QD1 no Superior. Esse caminho deve
ser indicado pelo usuário.
A hierarquia dos quadros neste projeto, será definida após a inserção de todos os quadros. Poderíamos também,
definir a associação entre os quadros a cada quadro lançado, porém, a associação torna-se mais fácil ao ter-se
todos os quadros já definidos.
Até este momento, foram lançados todos os pontos de comando e força nos pavimentos, bem como os quadros de distribuição
correspondentes. Apesar do lançamento não estar completo, pois permanecem faltando o lançamento dos condutos e a entrada de
alimentação, é um momento importante para verificar o lançamento.
Essencialmente, o programa pode conferir se algum ponto ficou sem circuito associado ou se a definição de um comando está
incorreta (por exemplo, se fossem usados dois interruptores simples ao invés de paralelos em algum ponto).
A primeira verificação que tem que ser efetuada é a de precisão no lançamento. Para isso, basta acessar o menu "Elementos -
Verificar proximidades". O programa deve abrir um diálogo indicando a posição de quatro caixas em lados contrários da parede,
estas caixas são apontadas pelo programa, mas não estão erradas. O programa encontrará quatro erros de proximidade relatados
na situação acima. Deve-se pressionar o botão "Fechar" e encerrar o comando. Essa verificação detecta erros de captura, que
poderiam ocorrer, no lançamento feito até o momento, nas caixas que contém mais de um ponto (as tomadas lançadas sobre
interruptores, por exemplo). Se a caixa existente não fosse capturada corretamente, o programa inseriria uma nova caixa próxima à
existente, situação detectada por este comando.
Para verificar o lançamento dos pontos no pavimento Térreo, basta acessar o menu "Elétrico-Verificar-Traçado" (botão na
paleta "Croqui"). O programa deve abrir um diálogo indicando a mensagem "Não foi possível passar a fiação entre os pontos".
Apenas pressione "Fechar".
Neste momento, não importa analisar quais pontos foram apontados. Isto ocorre porque os condutos ainda não foram lançados e,
portanto, todos os pontos do pavimento indicarão esse erro. Por outro lado, se o programa emitiu uma mensagem de verificação
dos condutos, significa que passou pela primeira etapa, que é a de verificação dos pontos, sem encontrar nenhum problema. Caso
uma das seguintes mensagens t ivesse ocorrido, o lançamento teria que ser verificado:
"Elemento em circuito indefinido";
"Não foi encontrado esquema compatível com o circuito".
Para verificar o pavimento Superior, deve-se proceder da mesma maneira como feito no Térreo:
Acessar o menu "Elementos-Verificar proximidades". O programa deve abrir um diálogo indicando a posição de uma caixa em
lados contrários da parede, estas caixas são apontadas pelo programa, mas não estão erradas. O programa encontrará dois
erros de proximidade relatados na situação acima. Deve-se pressionar o botão "Fechar" e encerrar o comando;
Acessar o menu "Elétrico-Verificar-Traçado" (botão na paleta "Croqui"). O programa deve abrir um diálogo indicando a
mensagem "Não foi possível passar a fiação entre os pontos".
O próximo passo, neste projeto exemplo, será a definição da entrada de alimentação. Para isso, faltam ser posicionados dois
elementos: o Quadro de Medição e o Alimentador Predial. O lançamento é bastante semelhante ao do Quadro de Distribuição já
inserido, servindo para montar a "árvore" de distribuição dos circuitos.
A diferença fundamental entre um quadro de medição e um de distribuição, além de sua representação, é o fato de que o primeiro
não permite a associação de circuitos terminais, servindo apenas para alimentar outro quadro de distribuição.
Para lançar o quadro de medição no pavimento Térreo, proceda da seguinte maneira:
cert ifique-se de que a captura "Intersecção" (botão na paleta "Captura") e o modo Ortogonal (botão na barra de
ferramentas) estão ativados;
acesse o menu "Elétrico-Quadros-Quadro de medição" (botão na paleta "Quadros");
no diálogo, aceite o nome sugerido "QM1" e a posição "Média";
pressione o botão "Circuito" para definir os dados do circuito associado ao quadro;
preencha a descrição ("Quadro Medidor"), aceite os demais dados e pressione "OK";
Estes dados referem-se ao circuito de distribuição que sairá deste quadro e seguirá até o quadro principal que o
alimentará (neste exemplo, o alimentador predial ainda deverá ser lançado no pavimento Térreo). Caso t ivesse-se
usado uma alimentação de entrada diferente da monofásica, uma informação importante que teria-se que alterar
neste momento seria o Esquema (para definir a quantidade de fases que alimentará este quadro) e o Disjuntor
correspondente.
pressione "OK" para fechar o diálogo de criação do quadro;
ative a ferramenta de captura "Ponto relativo" (botão na paleta "Captura");
selecione o canto de parede destacado na figura, no canto da garagem;
informe como deslocamento "0,-50" (50 cm na vert ical) e pressione < Enter> ;
no diálogo, selecione o grupo "Quadro de medição - CELESC" e a peça "Unidade consumidora individual - sobrepor - Caixa
monofásica - LC" e pressione < Enter> ;
A escolha da peça correta, em um projeto real, pode depender das especificações da concessionária local.
informe um ponto à esquerda da peça para definir o ponto diretor.
Com isto, tem-se o quadro de medição QM1 inserido no pavimento Térreo:
O próximo passo, neste projeto exemplo, será o lançamento do Alimentador Predial. Esse é o ponto que define o início da rede, o
ponto de ligação entre a fiação do projeto e a fiação externa. Usualmente, um projeto possui um único alimentador predial.
Para lançar o alimentador predial no pavimento Térreo, proceda da seguinte maneira:
cert ifique-se de que a captura "Intersecção" (botão na paleta "Captura") e o modo Ortogonal (botão na barra de
ferramentas) estão ativados;
acesse o menu "Elétrico-Quadros-Alimentador predial";
no diálogo, aceite o nome sugerido "AL1" e a posição "Baixa";
Note que não existe um botão "Circuito" neste caso. Isto porque o circuito de um quadro refere-se à ligação deste
para o quadro anterior, inexistente neste caso, por se tratar do início da rede.
O campo Aplicação para o quadro alimentador predial indica somente o status do quadro que muda conforme o
Tipo de instalação definido na configuração Dimensionamento, não estando acessível ao usuário.
pressione "OK" para fechar o diálogo de criação do quadro;
ative a ferramenta de captura "Ponto relativo" (botão na paleta "Captura");
selecione novamente o canto de parede destacado na figura, no canto da garagem;
informe como deslocamento "-200,100" (como não tem a posição do terreno indicada na arquitetura, será arbitrada uma
posição para a entrada, apenas para fins didáticos) e pressione < Enter> ;
no diálogo, selecione o grupo "Entrada de serviço - CELESC" e a peça "Subterrânea - Medição leitura p/ calçada - Eletroduto
PVC 3/4" (TN 25)" e pressione < Enter> ;
A escolha da peça correta, em um projeto real, depende das especificações da concessionária local. Cada
concessionária possui critérios diferentes para definir o t ipo de entrada de alimentação, bem como o diâmetro do
eletroduto e da fiação em função da carga total instalada. Essa escolha deve ser feita pelo usuário.
informe um ponto acima da peça para definir o ponto diretor.
Com isto, tem-se o alimentador predial AL1 inserido no pavimento Térreo:
Ao lançar os quadros de distribuição no projeto, definimos quais circuitos terminais estarão associados a estes. Porém, é necessário
estabelecer uma hierarquia, que relacione todos os quadros lançados no projeto. Ao definir-se a associação entre os quadros, o
programa terá as informações necessárias para inserir os circuitos alimentadores dos quadros, de acordo com a hierarquia
especificada.
O melhor momento de associar os quadros, é ao ter todos os elementos lançados, pois assim pode-se visualizar a relação completa
de quadros e associá-los em uma única etapa.
O primeiro quadro que iremos associar será o QM1 ao AL1:
acesse o menu "Elementos-Associar quadros" (botão na paleta "Geral");
selecione a guia "Elétrico";
no campo "Quadros livres" selecione o item "Térreo-QM1", e no campo "Hierarquia" selecione o quadro "AL1";
pressione o ícone ;
O Alimentador predial e o Quadro de medição não podem ter circuitos terminais a eles diretamente associados,
apenas circuitos de quadro. Sendo que a hierarquia a ser adotada, prevê como ponto inicial da instalação o
Alimentador, em seguida o Quadro de medição, e então os Quadros de distribuição.
O restante da associação segue a mesma metodologia, sendo que o resultado final deve ser igual ao da figura abaixo:
Quando foram definidos os circuitos do projeto, foram escolhidos o t ipo da fiação e o t ipo de disjuntor logo no primeiro circuito e
essa opção foi a mesma em todos os demais. Optou-se por manter o "ID" de todos os circuitos como "Adotar" para agilizar a
definição dos circuitos, pois o programa dispõe de um comando específico que permite a escolha dessa opção para todos os
circuitos do projeto.
Para fazer isso:
acesse o menu Elétrico - Circuitos - Associar t ipo de carga;
No diálogo que se abrirá, a coluna "IDR" apresenta o valor "Adotar" para todos os circuitos do quadro QD2. As
normas apresentam diversas regras que obrigam ou sugerem a colocação de disposit ivos de proteção diferencial
nos circuitos, dependendo do t ipo de ponto alimentado (se iluminação ou força, por exemplo), da altura em
relação ao piso e do t ipo de ambiente (se é um ambiente "molhado", usualmente deve ser colocado um ID). O
programa não faz essa escolha automaticamente, deixando livre para o usuário.
altere o campo "ID" para "Dispensar" nos circuitos 1, 2 e 7;
Na coluna “Tipo de Carga”, especifique os t ipos de cargas utilizados para cada circuito lançado, conforme indicação do diálogo
abaixo;
selecione o QD1 na lista "Quadros";
altere o campo "ID" para "Dispensar" nos circuitos 1, 2, 3 e 6;
A exemplo do QD2, especifique os t ipos de cargas utilizados para cada circuito lançado na coluna “Tipo de Carga”, conforme
indicação do diálogo abaixo;
pressione "OK" para fechar o diálogo.
Cabe destacar que este exemplo tens fins didáticos. Em um projeto real, a definição de quais circuitos devem ter
ou não proteção diferencial deve ser feita com cuidado, respeitando as prescrições normativas.
Ao final desta etapa, temos definidos todos os pontos de força e de comando, definidos todos os circuitos que os ligam e lançados
os quadros de distribuição e medição nos dois pavimentos do projeto exemplo.
Deve-se salvar o projeto periodicamente, evitando a perda de informações ainda não gravadas. Vamos gravar o projeto neste
momento. Para isto, pressione o botão (ou o menu "Projeto-Salvar") na barra de ferramentas principal do programa.
Neste ponto, o conteúdo do arquivo sendo elaborado deve coincidir exatamente com o do arquivo "Tutorial (passo
4).pre" gravado no diretório Tutorial\Elétrico\Etapas.
Neste ponto do projeto, será feito o lançamento dos condutos que interligam todos os pontos elétricos. Um Conduto é um elemento
linear que liga duas Conexões. Pode ser traçado tanto com uma linha reta quanto com uma curva. Não é possível exist ir um
conduto sem duas conexões associadas. Desta forma, o Conduto em si não possui informações de sua posição no espaço. Caso
qualquer uma de suas conexões seja movida, o conduto se moverá da mesma forma.
O lançamento dos condutos é indispensável tanto para o traçado da fiação como para seu dimensionamento. Não é possível
adicionar fiação (condutores) ao projeto sem que estes estejam contidos em condutos. Também não é possível dimensionar
corretamente a fiação, por não se dispor dos caminhos para cômputo das quedas de tensão.
Continuando o projeto pelo pavimento Térreo. Para isto, execute um duplo-clique do mouse sobre o item "Térreo" na Janela de
Projeto. Será aberta uma janela de croqui do pavimento, na qual já se encontram definidos todos os pontos do pavimento. Agora,
eles serão ligados através de condutos.
O primeiro conduto que será definido ligará o quadro QD2 à segunda lâmpada da cozinha:
Para fazer isso, proceda da seguinte forma:
cert ifique-se de que a captura "Ponto no elemento" (botão na paleta "Captura") está ativada e desligue o modo Ortogonal
(botão na barra de ferramentas);
acesse o menu "Elementos-Condutos-Adicionar em curva" (botão na paleta "Condutos");
no diálogo, escolha a rede "Elétrica";
escolha o grupo "Eletroduto PVC flexível", subgrupo "Eletroduto t ipo leve";
O grupo e o subgrupo definem o t ipo de conduto a utilizar. As opções disponíveis são as cadastradas na
configuração Condutos, na qual se definem, para cada uma das peças cadastradas, informações para montagem
da lista de materiais e para o dimensionamento dos condutos. Desta forma, basta escolher o t ipo do conduto e o
programa se encarregará de contabilizar os demais materiais necessários (curvas, emendas, etc).
escolha a peça " 3/4" ";
Pode-se escolher qualquer peça, pois o diâmetro do conduto será alterado posteriormente, na etapa de
dimensionamento. Sugere-se utilizar o diâmetro mínimo estabelecido por norma, conforme definido na
configuração Dimensionamento dos condutos, item "Conduto". Desta maneira, o programa ao dimensionar os
condutos, irá apenas acusar erro nos condutos que estejam sub-dimensionados.
escolha a posição "Teto";
Deve-se notar que se deseja ligar uma caixa que está na posição "Média" (o quadro) com outra que está na
posição "Teto" (a lâmpada). A posição informada para o conduto é a de seu trecho horizontal, que, neste caso,
estará colocado no teto, ignorando os eventuais trechos vert icais. Esses trechos vert icais são contabilizados
automaticamente pelo programa pela diferença entre as elevações.
escolha as repetições "1";
Deve-se escolher, "1", pois não se deseja repetir o lançamento dos condutos na ligação das duas conexões.
Lançando os condutos com repetições será aumentada a área útil disponível para passar fiação, este acréscimo
terá influência direta no dimensionamento dos condutos e dos condutores e será contabilizado na geração da lista
de materiais.
campo "Número";
O campo número é atualizado automaticamente, à medida que os condutos são inseridos. Desta maneira, todos os
condutos lançados no projeto possuem uma numeração única. Pode ser alterada manualmente pelo usuário, mas
neste projeto, serão adotadas as numerações sugeridas pelo programa.
pressione "OK" para fechar o diálogo;
selecione como ponto inicial um ponto qualquer no símbolo do quadro;
Deve-se capturar a conexão, que é apenas um ponto que está representado pelo círculo. Para facilitar, o programa
permite utilizar a captura "Ponto no Elemento", disponível na Configuração "CAD". Essa opção, faz com que ao
posicionar o cursor do mouse sobre um elemento, o ponto de captura mova-se automaticamente para o ponto de
inserção do elemento, sendo este destacado em amarelo, para uma melhor visualização.
Se o programa emitir a mensagem "A conexão adicionada não se apóia em nenhum conduto do pavimento.
Confirma a posição da conexão?", significa que houve um erro de captura e sempre deve-se responder "Não".
selecione como ponto final um ponto qualquer no símbolo da lâmpada;
Neste momento, o programa passa a desenhar a linha do conduto em curva, part indo em linha reta do ponto
inicial e utilizando a posição do cursor para definir a inclinação final. Esse posicionamento do conduto é
basicamente visual e tem a função de representar a ligação entre os pontos de forma que o desenho fique claro,
sem o compromisso de representar exatamente a posição física do conduto final na obra.
selecione como ponto referência, um ponto qualquer um pouco acima e à esquerda do símbolo da lâmpada, aproximadamente
como na figura;
Neste momento, o programa passa a desenhar o conduto usando a inclinação final definida e utilizando a posição
do cursor para definir a inclinação inicial, mostrando a aparência final do conduto.
selecione como ponto referência um ponto qualquer à direita do símbolo do quadro, aproximadamente como na figura;
pressione < Enter> para encerrar o comando.
Com isto, tem-se lançado o primeiro conduto do projeto. Deve-se notar que o traçado da curva parte dos pontos de inserção das
caixas, mesmo usando outros pontos (mais fáceis) para captura e que o desenho da linha é automaticamente "ajustado" nas duas
simbologias.
Para o primeiro conduto inserido, foi utilizado um traçado em curva. Também é possível traçar condutos em linha reta, de duas
formas diferentes:
utilizando o comando "Elementos-Condutos-Adicionar" (botão na paleta "Condutos");
utilizando o comando "Elementos-Condutos-Adicionar em curva" (botão na paleta "Condutos"), mas pressionando
< Enter> quando o programa solicita a informação da inclinação final e inicial.
Vamos fazer um exemplo, utilizando a segunda abordagem, ligando as duas lâmpadas da cozinha. Para isso:
acesse o menu "Elementos-Condutos-Adicionar em curva" (botão na paleta "Condutos");
no diálogo, aceite os mesmos dados usados anteriormente e pressione "OK";
selecione como ponto inicial um ponto qualquer no símbolo da primeira lâmpada;
Se o programa emitir a mensagem "A conexão adicionada não se apóia em nenhum conduto do pavimento.
Confirma a posição da conexão?", significa que houve um erro de captura e sempre deve-se responder "Não".
selecione como ponto final um ponto qualquer no símbolo da segunda lâmpada;
A ordem de definição dos pontos não é importante. Pode-se iniciar por qualquer uma das lâmpadas.
pressione < Enter> , duas vezes, ao invés de estabelecer os pontos de referência para a curvatura;
pressione < Enter> para encerrar o comando.
Com isto, tem-se lançado o segundo conduto do projeto, desta vez em linha reta. Deve-se notar, mais uma vez, que o traçado da
curva parte dos pontos de inserção das caixas, mesmo usando outros pontos (mais fáceis) para captura e que o desenho da linha é
automaticamente "ajustado" nas duas simbologias.
A inserção dos demais condutos deste pavimento seguirá exatamente a mesma sequência adotada até o momento:
acessar o menu "Elementos-Condutos-Adicionar em curva" (botão na paleta "Condutos");
no diálogo, aceitar os mesmos dados usados anteriormente e pressionar "OK";
Todos os condutos, por enquanto, possuem a posição "Teto".
selecionar como ponto inicial um ponto qualquer no símbolo da primeira caixa;
Se o programa emitir a mensagem "A conexão adicionada não se apóia em nenhum conduto do pavimento.
Confirma a posição da conexão?", significa que houve um erro de captura e sempre deve-se responder "Não".
selecionar como ponto final um ponto qualquer no símbolo da segunda caixa;
definir o ponto referência para a inclinação final ou pressionar < Enter> para inserir em linha reta;
definir o ponto referência para a inclinação inicial ou pressionar < Enter> para inserir em linha reta;
continuar o comando, selecionando um novo ponto inicial, ou pressionar < Enter> para encerrar o comando.
Quando se insere diversos condutos em sequência, o programa utiliza os mesmos dados definidos no início para
todos os elementos inseridos.
Vamos, em seguida, ligar os demais pontos de luz no pavimento através de condutos dispostos no teto. Lance os seguintes
condutos, utilizando os passos definidos acima:
Do quadro QD2 para a
lâmpada da área de
serviço
Desta para a lâmpada
inferior esquerda da
garagem
Desta para as lâmpadas
acima e à direita
Ligando as duas
lâmpadas na linha
superior
Do quadro QD2 para a
lâmpada no banheiro
Desta para a lâmpada na
Sala de Jantar
Desta para a lâmpada
principal na Sala de Estar
Desta para a outra
lâmpada na Sala de Estar
Ao final, tem-se os seguintes condutos ligando os pontos de luz no teto:
Os próximos condutos a inserir destinam-se à ligação do quadro com as arandelas na escada. Neste caso, a disposição adotada terá
que ser diferente, pois não é possível lançar os condutos passando pelo teto. Por isso, será adotado um traçado diretamente pela
parede, começando no quadro QD2, passando pelo primeiro interruptor, depois pelas arandelas e chegando ao últ imo interruptor.
Para ligar o quadro QD2 ao primeiro interruptor, passando pela parede, proceda da seguinte maneira:
acesse o menu "Elementos-Condutos-Adicionar" (botão na paleta "Condutos");
no diálogo, altere a posição para "Média" e pressione "OK";
selecione como ponto inicial um ponto qualquer no símbolo do quadro;
Se o programa emitir a mensagem "A conexão adicionada não se apóia em nenhum conduto do pavimento.
Confirma a posição da conexão?", significa que houve um erro de captura e sempre deve-se responder "Não".
selecione como ponto final um ponto qualquer no símbolo do interruptor e pressione < Enter> para encerrar o comando.
Para ligar o interruptor à lâmpada, não é possível usar um trecho único, pois precisa-se manter o traçado dentro da parede. Pode-
se resolver isso usando uma conexão auxiliar, que representa a curva na parede:
acesse o menu "Elementos-Condutos-Adicionar" (botão na paleta "Condutos");
no diálogo, aceite os mesmos dados e pressione "OK";
selecione como ponto inicial um ponto qualquer no símbolo do interruptor;
ative a ferramenta de captura "Ponto relativo" (botão na paleta "Captura");
selecione como ponto referência o vért ice da parede;
informe como deslocamento -5,-5;
Neste momento, o programa irá emitir a mensagem "A conexão adicionada não se apóia em nenhum conduto do
pavimento. Confirma a posição da conexão?". Neste caso em particular, deve-se responder "Sim", pois se está
adicionando uma conexão auxiliar em um ponto onde não existia uma caixa.
desligue a ferramenta de captura "Ponto relativo" (botão na paleta "Captura");
selecione como ponto final um ponto qualquer no símbolo da primeira arandela e pressione < Enter> para encerrar o comando.
A conexão auxiliar lançada, neste caso, não representa nenhum elemento físico, por se ter optado pelo uso de
eletrodutos flexíveis. Utilizando, por exemplo, eletrodutos rígidos, seria necessário definir qual peça está sendo
representada pela conexão. Isto poderia ser feito com o comando Elementos-Definir peças-Seleção.
Para interligar as duas lâmpadas, passando pela parede, proceda da seguinte maneira:
acesse o menu "Elementos-Condutos-Adicionar" (botão na paleta "Condutos");
no diálogo, altere a posição para "Alta" e pressione "OK";
selecione como ponto inicial um ponto qualquer no símbolo da primeira lâmpada;
selecione como ponto final um ponto qualquer no símbolo da segunda lâmpada e pressione < Enter> para encerrar o
comando.
Agora, vamos inserir os condutos que ligam as lâmpadas aos interruptores que as comandam. A sequência adotada será a mesma
feita para a inserção dos pontos de luz, usando o comando Elementos-Condutos-Adicionar em curva (botão na paleta
"Condutos") e a elevação "Teto".
Lance os seguintes condutos, utilizando os passos definidos:
Da lâmpada esquerda da
cozinha para o interruptor
superior
Da mesma lâmpada para
o interruptor à esquerda
Da lâmpada na Área de
Serviço para o interruptor
à direita
Da mesma lâmpada para
o interruptor superior
Da lâmpada inferior
direita da garagem para o
interruptor logo abaixo
Da lâmpada superior
esquerda da garagem
para o interruptor logo
acima
Da lâmpada no Banheiro
para o interruptor
Da lâmpada na Sala de
Jantar para o interruptor
inferior
Da mesma lâmpada para
o interruptor superior
Da lâmpada principal na
Sala de Estar para o
interruptor inferior
Da mesma lâmpada para
o interruptor superior
Ao final, tem-se os seguintes condutos ligando os pontos de luz e os interruptores:
Os próximos pontos a ligar com condutos neste pavimento serão as tomadas. O procedimento será exatamente o mesmo adotado
até o momento, utilizando o comando "Elementos-Condutos-Adicionar em curva" (botão na paleta "Condutos"), mas agora
variando as posições entre "Teto", "Média" ou "Baixa", dependendo do caso.
Vamos adotar a seguinte sequência:
lance os condutos ligando as tomadas na Área de Serviço:
Pontos Posição
Do interruptor do lado direito para a tomada logo acima Média
Da lâmpada para a tomada inferior Teto
Da lâmpada para a tomada superior à esquerda Teto
Da tomada superior para a tomada logo abaixo Média
lance os condutos ligando as tomadas na Cozinha:
Pontos Posição
Do interruptor esquerdo para a tomada logo acima Média
Da lâmpada esquerda para a primeira tomada da
parede inferior
Teto
Desta tomada para a tomada logo à direita Média
Desta tomada para a tomada logo à direita Média
Da lâmpada direita para a tomada inferior da parede
direita
Teto
Desta tomada para a tomada logo acima Baixa
Desta tomada para a tomada logo acima Baixa
lance os condutos ligando as tomadas na Garagem:
Pontos Posição
Da lâmpada inferior direita para a tomada
inferior da parede direita
Teto
Desta tomada para a tomada logo acima Baixa
Desta tomada para a tomada logo acima Baixa
lance os condutos ligando as tomadas na Sala de Jantar:
Pontos Posição
Da lâmpada para a tomada na parede direita Teto
Do interruptor na parede inferior para a
tomada logo à direita
Média
lance os condutos ligando as tomadas na Sala de Estar:
Pontos Posição
Da lâmpada principal para a tomada superior da
parede esquerda
Teto
Desta para a tomada logo abaixo Baixa
Do interruptor na parede inferior para a tomada logo
à direita
Média
Da lâmpada secundária para a tomada logo à direita Teto
O ramal de entrada, que liga o quadro de distribuição QD2 ao quadro de medição QM1 e este ao alimentador predial AL1, será
lançado como qualquer outro conduto. A única diferença deste para os demais é o fato de que será disposto pelo piso ao invés de
embutido em alvenaria.
Para ligar os quadros QD2 e QM1:
acesse o menu "Elementos-Condutos-Adicionar em curva" (botão na paleta "Condutos");
no diálogo, altere a posição para "Piso" e pressione "OK";
selecione como ponto inicial um ponto qualquer no símbolo do quadro QD2;
selecione como ponto final um ponto qualquer no símbolo do quadro QM1;
Neste momento, o programa abrirá um diálogo indicando que a elevação do conduto é diferente de ambas as
extremidades. Neste caso, o programa emitirá um aviso, pois as duas caixas que estão na extremidade estão na
posição "Média" e o conduto será inserido na posição "Piso". Deve-se escolher, então, "Manter como Piso" e
pressionar "OK".
defina as duas inclinações e pressione < Enter> para encerrar o comando.
Note que o t ipo de linha do conduto foi assumido automaticamente como pontilhado. Essa é a representação
definida para condutos inseridos no piso, na configuração Projeto, botão "Condutos".
Para lançar o conduto entre o QM1 e o AL1, deve-se proceder da mesma maneira, também respondendo "Manter como Piso" no
diálogo. Com isso, tem-se:
Vamos continuar o projeto pelo pavimento Superior. Para isto, execute um duplo-clique do mouse sobre o item "Superior" na Janela
de Projeto. Será aberta a janela de croqui do pavimento, contendo o lançamento efetuado até o momento.
A inserção dos condutos neste pavimento seguirá exatamente a mesma sequência adotada para o pavimento Térreo. Vamos
começar ligando o quadro QD1 aos pontos de luz no Teto:
acessar o menu "Elementos-Condutos-Adicionar em curva" (botão na paleta "Condutos");
no diálogo, aceitar os mesmos dados usados anteriormente e pressionar "OK";
Todos os condutos, nesta etapa, possuem a posição "Teto".
selecionar como ponto inicial um ponto qualquer no símbolo da primeira caixa;
Se o programa emitir a mensagem "A conexão adicionada não se apóia em nenhum conduto do pavimento.
Confirma a posição da conexão?", significa que houve um erro de captura e sempre deve-se responder "Não".
selecionar como ponto final um ponto qualquer no símbolo da segunda caixa;
definir o ponto referência para a inclinação final ou pressionar < Enter> para inserir em linha reta;
definir o ponto referência para a inclinação inicial ou pressionar < Enter> para inserir em linha reta;
continuar o comando, selecionando um novo ponto inicial, ou pressionar < Enter> para encerrar o comando.
Quando se insere diversos condutos em sequência, o programa utiliza os mesmos dados definidos no início do
conduto para todos os elementos inseridos.
Vamos, então, ligar os pontos de luz no pavimento através de condutos dispostos no teto. Lance os seguintes condutos, utilizando
os passos definidos acima:
Do quadro QD1 para a
lâmpada do Quarto 3.
Desta para a lâmpada no
Banheiro
Do quadro QD1 para a
lâmpada do Quarto 2.
Desta para a arandela na
Sacada
Do quadro QD1 para a
lâmpada no Banheiro 2
Desta para a arandela no
Banheiro 2
Da lâmpada no Banheiro
2 para a lâmpada no Hall
escada
Desta para a lâmpada no
Quarto 1
Da lâmpada para a
arandela no Banheiro
Ao final, tem-se os seguintes condutos ligando os pontos de luz no pavimento Superior:
O procedimento para ligar os demais pontos neste pavimento será exatamente o mesmo adotado até o momento, utilizando o
comando "Elementos-Condutos-Adicionar em curva" (botão na paleta "Condutos"), mas agora variando as posições entre
"Teto", "Média" ou "Baixa", dependendo do caso.
Vamos adotar a seguinte sequência:
lance os condutos ligando os pontos no Quarto 3:
Pontos Posição
Da lâmpada para o interruptor na parede superior Teto
Da lâmpada para a tomada na parede superior Teto
Da lâmpada para o interruptor na parede direita Teto
lance os condutos ligando os pontos no Banheiro:
Pontos Posição
Da lâmpada para o interruptor Teto
Da lâmpada para tomada CHG Teto
Da arandela para o interruptor logo à direita Alta
Da arandela para a tomada BHM Alta
lance os condutos ligando os pontos no Quarto 2:
Pontos Posição
Da lâmpada para o interruptor na parede inferior Teto
Da lâmpada para o interruptor na parede à esquerda Teto
Deste para a tomada logo acima Média
Do interruptor para a tomada logo abaixo Média
Da lâmpada para o interruptor na parede superior Teto
Da lâmpada para o interruptor na parede à direita Teto
lance os condutos ligando os pontos no Banheiro 2:
Pontos Posição
Da lâmpada para o interruptor na parede esquerda Teto
Da lâmpada para a tomada CHS Teto
Da arandela para a tomada logo acima Alta
lance os condutos ligando os pontos no Hall escada:
Pontos Posição
Da lâmpada para o interruptor na parede superior Teto
Da lâmpada para o interruptor na parede direita Teto
Da lâmpada para a tomada na parede direita Teto
lance os condutos ligando os pontos no Quarto 1:
Pontos Posição
Da lâmpada para o interruptor na parede inferior Teto
Deste para a tomada logo à esquerda Média
Da lâmpada para a tomada na parede esquerda Teto
Da lâmpada para o interruptor na parede superior Teto
Da lâmpada para a tomada inferior na parede direita Teto
Desta para a tomada logo acima Baixa
Para finalizar o lançamento dos condutos neste pavimento, é necessário ligar a arandela e o interruptor na Sacada. Mais uma vez,
não é possível usar um trecho único, pois precisa-se manter o traçado dentro da parede. Pode-se resolver isso usando uma
conexão auxiliar, que representa a curva na parede:
acesse o menu "Elementos-Condutos-Adicionar" (botão na paleta "Condutos");
no diálogo, use a posição "Alta" e pressione "OK";
selecione como ponto inicial um ponto qualquer no símbolo da arandela;
ative a ferramenta de captura "Ponto relativo" (botão na paleta "Captura");
selecione como ponto referência o vért ice da parede;
informe como deslocamento 5,-5;
Neste momento, o programa irá emitir a mensagem "A conexão adicionada não se apóia em nenhum conduto do
pavimento. Confirma a posição da conexão?". Neste caso em particular, deve-se responder "Sim", pois se está
adicionando uma conexão auxiliar em um ponto onde não existia nada.
desligue a ferramenta de captura "Ponto relativo" (botão na paleta "Captura");
selecione como ponto final um ponto qualquer no símbolo do interruptor e pressione < Enter> para encerrar o comando.
Com isto, tem-se os seguintes condutos lançados no pavimento Superior:
Terminado o lançamento dos condutos no pavimento superior, falta lançar o conduto que ligará o interruptor paralelo da escada
localizado no pavimento superior às lâmpadas (arandelas) localizadas no pavimento térreo.
Além de ligar dois pontos no mesmo pavimento (como feito até o momento), um conduto também pode ligar pontos em
pavimentos adjacentes. Para isso, deve-se usar um comando específico, o Elementos-Condutos-Ligar ao pavimento inferior. Um
conduto adicionado dessa maneira é representado tanto no pavimento onde foi inserido (onde está sua conexão inicial) como no
pavimento inferior (onde está sua conexão final).
Esse t ipo de conduto é inserido sempre de cima para baixo. Deve-se, portanto, abrir o croqui do pavimento
Superior para inseri-lo.
Para inserir o conduto ligando o interruptor as arandelas:
acesse o menu "Elementos-Condutos-Ligar ao pavimento inferior";
no diálogo, aceite os mesmos dados e pressione "OK" para confirmar;
A informação de Posição, neste caso, será desconsiderada pelo programa, pois estamos adicionando um conduto
na vert ical. Quando for lançado condutos para ligar dois pavimentos através do comando: Condutos - Ligar ao
pavimento inferior a posição utilizada pelo programa será a posição "Direta".
selecione como conexão inicial o interruptor localizado na escada (exatamente no ponto de inserção, marcado por um círculo);
Ao selecionar o interruptor, o programa abre automaticamente o pavimento Térreo (inferior), com um círculo
preenchido representando a posição selecionada no pavimento superior e o programa solicitando a seleção da
caixa final.
selecione como conexão final a arandela.
Após a seleção, o programa encerra o comando e volta a exibir o pavimento original. Deve-se notar que foi incluída uma indicação
de "conduto que desce" ligado ao interruptor da escada.
Abrindo novamente o croqui do pavimento Térreo, pode-se notar que também foi incluída uma indicação de "conduto que sobe" na
arandela no pavimento térreo.
Apesar de ter-se completado e verificado o lançamento de ambos os pavimentos, ainda resta uma etapa a cumprir. Falta lançar o
conduto que ligará o quadro QD2, no pavimento Térreo, ao quadro QD1, no pavimento Superior.
Além de ligar dois pontos no mesmo pavimento (como feito até o momento), um conduto também pode ligar pontos em
pavimentos adjacentes. Para isso, deve-se usar um comando específico, o Elementos-Condutos-Ligar ao pavimento inferior. Um
conduto adicionado dessa maneira é representado tanto no pavimento onde foi inserido (onde está sua conexão inicial) como no
pavimento inferior (onde está sua conexão final).
Esse t ipo de conduto é inserido sempre de cima para baixo. Deve-se, portanto, abrir o croqui do pavimento
Superior para inseri-lo.
Para inserir o conduto ligando o QD1 ao QD2:
acesse o menu "Elementos-Condutos-Ligar ao pavimento inferior";
no diálogo, aceite os mesmos dados e pressione "OK" para confirmar;
A informação de Posição, neste caso, será desconsiderada pelo programa, pois estamos adicionando um conduto
na vert ical.
selecione como conexão inicial o quadro QD1;
Agora, deve-se clicar no ponto de inserção do quadro (de onde partem os condutos) e não no desenho do
símbolo, pois estamos selecionando uma caixa existente e não informando um ponto para captura.
Ao selecionar o quadro QD1, o desenho passa a representar o pavimento Térreo (inferior), com um círculo
preenchido representando a posição selecionada no pavimento superior e o programa solicitando a seleção da
caixa final.
selecione como conexão final o quadro QD2.
Após a seleção, o programa encerra o comando e volta a exibir o pavimento original. Deve-se notar que foi incluída uma indicação
de "conduto que desce" no quadro QD1.
Abrindo novamente o croqui do pavimento Térreo, pode-se notar que também foi incluída uma indicação de "conduto que sobe" no
quadro QD2.
Agora, foram lançados todos os pontos e os condutos que os interligam. Com isto, o lançamento está praticamente completo. Deve-
se, neste momento, verificar o lançamento.
Após a etapa de lançamento dos pontos, o programa já conferiu, por exemplo, se algum ponto ficou sem circuito associado ou se a
definição de um comando está incorreta. Agora, o programa pode conferir se os condutos lançados permitem estabelecer um
caminho para a fiação entre todos os pontos necessários.
A primeira verificação que tem que ser efetuada é a de precisão no lançamento. Para isso, basta acessar o menu "Elementos-
Verificar proximidades". O programa deve abrir um diálogo indicando a posição de duas caixas em lados contrários da parede,
estas caixas são apontadas pelo programa, mas não estão erradas. O programa encontrará quatro erros de proximidade relatados
na situação acima. Deve-se pressionar o botão "Fechar" e encerrar o comando.
Essa verificação detecta erros de captura, que poderiam ocorrer no lançamento dos condutos. Deve-se lembrar que o programa já
indica os erros de captura com a mensagem "A conexão adicionada não se apóia em nenhum conduto do pavimento". Confirma a
posição da conexão?". Se fosse respondido "Sim" incorretamente, o programa inseriria uma nova caixa próxima à existente,
situação detectada por este comando.
Para verificar o lançamento no pavimento Térreo, basta acessar o menu "Elétrico-Verificar-Traçado" (botão na paleta "Croqui").
O programa deve emitir apenas a mensagem "Não foram encontrados problemas no lançamento".
Os mesmos passos devem ser efetuados para o pavimento Superior:
Acessar o menu "Elementos-Verificar proximidades". O programa deve abrir um diálogo indicando a posição de duas caixas
em lados contrários da parede, estas caixas são apontadas pelo programa, mas não estão erradas. O programa encontrará
dois erros de proximidade relatados na situação acima. Deve-se pressionar o botão "Fechar" e encerrar o comando;
Acessar o menu "Elétrico-Verificar-Traçado" (botão na paleta "Croqui"). O programa deve emitir apenas a mensagem
"Não foram encontrados problemas no lançamento".
Com isto, tem-se verificado todo o lançamento efetuado até o momento.
Uma outra forma de visualizar os condutos lançados é o recurso de Visão 3D. Através dela pode-se obter uma visualização
tridimensional dos condutos, caixas e quadros do projeto.
A visualização tridimensional pode ser feita para todo o projeto, a part ir do botão na barra de ferramentas, ou para um detalhe
criado, através do menu Elementos-Visão 3D.
Para obter a visualização tridimensional do projeto, proceda da seguinte forma:
abra o croqui do pavimento Térreo;
acesse o comando Elementos-Visão 3D.
A visualização tridimensional pode ser controlada através dos comandos existentes nas barras de ferramentas "Visualização",
"Posição" e "Vista".
Estes comandos permitem controlar de diversas maneiras a janela de CAD, rotacionando, deslocando e reposicionando o desenho.
Acessando o menu Visualizar-Propriedades, tem-se acesso a um diálogo contendo diversas opções de exibição do desenho.
Maiores informações sobre o funcionamento da janela de Visualização 3D podem ser encontradas na
documentação eletrônica do programa.
Ao final desta etapa, temos definido todo o lançamento nos dois pavimentos do projeto exemplo.
Deve-se salvar o projeto periodicamente, evitando a perda de informações ainda não gravadas. Vamos gravar o projeto neste
momento. Para isto, pressione o botão (ou o menu "Projeto-Salvar") na barra de ferramentas principal do programa.
Neste ponto, o conteúdo do arquivo sendo elaborado deve coincidir exatamente com o do arquivo "Tutorial (passo
5).pre" gravado no diretório Tutorial\Elétrico\Etapas.
Ao invés do usuário ter que definir, trecho a trecho, qual é a fiação necessária para ligar os pontos do projeto, o programa dispõe
de um comando muito especial, o Colocar toda a fiação, que tem a função de incluir todos os condutores necessários aos pontos
definidos no projeto, com base nos caminhos detectados pelos condutos lançados entre os pontos. Por isso é tão importante
garantir as conectividades corretas entre os elementos e verificar o lançamento efetuado.
Este comando redefine a fiação do projeto como um todo e não apenas do pavimento corrente.
Esse traçado é feito de forma semi-automática, pois existem, em algumas situações, várias possibilidades para traçado de um
circuito. Por exemplo, o programa pesquisa, entre todos os condutos, o caminho a ser seguido pela fiação entre uma Tomada e o
Quadro associado ao seu circuito e inclui, no caminho definido, um condutor Fase e outro Neutro para o circuito em questão. Caso
exista apenas um caminho possível, a solução adotada pelo programa estará correta; caso contrário, pode-se obter um traçado
inadequado para fins de ocupação dos condutos, devendo este fato ser analisado pelo usuário.
Neste caso, pode-se incluir ou excluir manualmente condutores acessando o diálogo de edição de cada conduto
envolvido, ou utilizando, quando possível, o comando Elétrico-Fiação-Passar fios.
Para definir a fiação do projeto, basta, então, acessar o menu "Elétrico-Fiação-Colocar toda a fiação" (ou o botão na paleta
"Elétrico"). O programa analisará o lançamento e colocará a fiação.
Uma forma visual de conferir a definição da fiação de circuitos e comandos é utilizar o botão "Mostrar", presente
no diálogo acessado através do comando Elementos-Gerenciador.
A princípio, esta etapa do projeto sequer precisa da intervenção do usuário. Considerando-se que não haja traçados ambíguos (com
duas possibilidades para o mesmo traçado), toda a fiação já estará correta. O programa insere toda fiação necessária, de acordo
com os esquemas de ligações cadastrados no programa.
Pode-se abrir o croqui do pavimento Superior e verificar que a fiação foi definida simultaneamente para o projeto como um todo.
Deve-se notar que o programa inseriu a representação dos condutores no centro de cada conduto por onde estes passam. Essa
representação é feita através de um elemento especial, que reflete os fios definidos no conduto. Pode-se alterar os fios que passam
em um conduto editando o conduto, sendo que a indicação será automaticamente atualizada. A representação dos fios é um
elemento associado ao condutor, ou seja, podem ser manipulados como qualquer outro elemento de CAD. Pode-se até mesmo
apagar a indicação da fiação sem apagar os fios contidos nos condutos.
Em muitos casos, a posição adotada para a fiação, bem no centro, não é adequada. O usuário pode, todavia, reposicioná-la
livremente, sem perder a associação com o conduto. Vamos exemplificar isso modificando a posição da fiação do conduto que liga o
quadro QD2, no pavimento Térreo, à lâmpada da direita da Cozinha.
Para alterar a posição dos fios:
acesse o menu "Manipular-Mover" (botão na paleta "Ferramentas");
selecione a representação da fiação;
Deve-se selecionar apenas os fios e não o conduto. A linha de comando deve indicar "Mover-Selecione elementos
(1 sel.)".
pressione < Enter> para confirmar a seleção;
informe como ponto referência qualquer ponto próximo ao conduto;
informe como ponto destino um ponto qualquer, um pouco abaixo e à esquerda, de forma que a indicação fique em uma área
livre do desenho.
Note que o programa sempre liga a representação da fiação com o conduto origem, através de uma linha de
chamada, independente da posição da representação, e que a representação é automaticamente colocada na
horizontal quando movida.
A modificação na posição da fiação possui apenas efeitos estéticos e fica a critério do usuário. O mesmo processo pode ser repetido
para todos os condutos desejados no projeto.
Da mesma forma, a representação dos circuitos, comandos, potência e indicações em cada ponto são elementos Campo que podem
ser movidos livremente pelo usuário, sem perder a ligação com os elementos originais.
Caso um elemento associado (por exemplo, uma indicação de fiação) seja apagada inadvertidamente pelo usuário,
pode-se utilizar o comando Elementos-Reinicializar textos para colocá-la em sua posição inicial.
Como exemplo, as indicações na Cozinha podem ser reposicionadas da seguinte maneira:
Uma vez definida a fiação do projeto, pode-se proceder com o dimensionamento dos circuitos. O dimensionamento refere-se ao
cálculo:
do ramal de entrada da instalação;
da seção necessária para os condutores;
da proteção (disjuntor) necessária.
Mais informações sobre o processo de dimensionamento
Dimensionar um circuito é definir a seção mínima dos condutores, de forma a garantir que os mesmos suportem, satisfatoriamente
e simultaneamente, as condições de:
limite de temperatura, determinado pela capacidade de condução de corrente;
capacidade de condução de corrente
Uma vez respeitada a seção mínima definida para os condutores, procura-se obter uma seção mínima de condutor cuja capacidade
de condução de corrente (I c) seja superior à corrente corrigida (I p’) do circuito.
I c I p’
A definição da capacidade de corrente de um condutor deriva da Lei de Joule, segundo a qual o condutor, ao ser submetido a uma
corrente elétrica, possui uma certa quantidade de calor. Esse calor liberado deve ser limitado de tal forma a não comprometer as
condições de isolação da instalação. A capacidade de dissipação térmica do condutor é afetada por uma série de fatores,
englobando a natureza dos materiais constituintes e do meio.
A capacidade de corrente de um condutor é definida através das tabelas constantes na NBR 5410 e na AEA 90364 (os valores são
os mesmos e derivam-se da norma IEC 60364). Nessas tabelas, os dados de entrada são:
Material do condutor (se Cobre ou Alumínio): definido pelo programa como dado cadastrado no Grupo da configuração dos
condutores associado ao circuito sendo dimensionado.
Isolação do condutor (se PVC ou EPR/XLPE): definido pelo programa como dado cadastrado no Grupo da configuração dos
condutores associada ao circuito sendo dimensionado. Essas duas classes definem as faixas de temperatura limite como sendo
de 70º C e 90º C, respectivamente. Outros materiais de isolação disponíveis no mercado devem ser separados em uma dessas
duas faixas.
Maneira de instalar (processos A1 a G): definido como dado do circuito sendo dimensionado.
Nº de condutores carregados (2 ou 3): definido com base no Esquema do circuito sendo dimensionado. Para os esquemas
F+ N e F+ F consideram-se dois condutores carregados e, para os esquemas 2F+ N e 3F+ N, três condutores carregados.
Com base nessas quatro informações, entra-se na tabela correspondente, obtendo uma corrente admissível para cada seção de
condutor. Entrando-se na tabela com a corrente corrigida, obtém-se a menor seção cuja corrente admissível seja superior aquela
corrigida do circuito.
Para exemplificar, pode-se reproduzir parte da tabela referente aos condutores de Cobre, com isolação de PVC e método de
instalação B1 (situação usual em projetos prediais):
Seção (mm2) 2 c.c. 3 c.c.
1.5 17.5 15.5
2.5 24 21
4.0 32 28
6.0 41 36
10.0 57 50
16.0 76 68
25.0 101 89
35.0 125 110
50.0 151 134
A seção dos condutores pode ser aumentada em função da proteção necessária e da verificação de queda de tensão.
Caso a seção necessária seja maior que as seções cadastradas na Família de Condutores associada ao circuito, o
dimensionamento do circuito acusará Erro 8.
limite de queda de tensão;
queda de tensão
Uma vez definida a seção do condutor necessária para garantir a capacidade de corrente e à proteção contra sobrecarga do
circuito, deve-se verificar se a queda de tensão total entre o ponto de tomada da energia (o Alimentador predial) e o ponto mais
afastado no projeto está abaixo de um máximo definido.
Existem dois valores de queda de tensão calculados pelo programa:
queda de tensão parcial: calculada entre o ponto inicial do circuito (o Quadro que o alimenta) e o seu ponto extremo mais
crít ico;
queda de tensão total: calculada desde o ponto de tomada da energia (o Alimentador predial) e o seu ponto extremo mais
crít ico, através da soma das quedas de tensão parciais dos circuitos de alimentação que o precedem.
As normas limitam tanto a queda de tensão total quanto a parcial dos circuitos.
O redimensionamento automático da fiação é feito apenas com base na queda parcial, pois a queda total depende
de vários circuitos simultaneamente.
O AltoQi Lumine permite escolher a norma a ser adotada para o dimensionamento, na configuração Normas. Cada uma estabelece
valores máximos diferentes.
Em seu item 6.2.7.1, a norma estabelece os valores percentuais máximos admissíveis para a queda de tensão total, em função do
valor da tensão nominal, para os diversos t ipos de instalação e cargas.
Tipo de instalação
Alimentada diretamente por um ramal de baixa tensão, a part ir de uma
rede de distribuição pública de baixa tensão.
5%
Alimentada por subestação de transformação ou transformador, a part ir
de uma instalação de alta tensão
7%
Com fonte própria 7%
Conforme o item 6.2.7.2, em nenhum caso a queda de tensão nos circuitos terminais pode ser superior a 4% .
Em seu item 771.13, a norma estabelece os seguintes valores máximos para a queda de tensão total:
Circuitos de uso específico que alimentam apenas motores: 5% (em regime)
Demais casos: 3%
Nos circuitos de distribuição, a queda de tensão não deve superar 1% . Com isso, a queda de tensão parcial admissível nos circuitos
terminais é de 2% , no caso usual.
O programa permite ao usuário definir as quedas de tensão parciais a serem utilizadas por aplicação do circuito, acessando a
configuração Dimensionamento, o botão "Valores mínimos". O item "Queda de tensão total admissível" define o valor da queda de
tensão total limite a ser utilizada para todos os circuitos.
Ao escolher a norma na configuração Normas, o programa altera os itens da configuração para os valores
normativos. Ainda assim, o usuário pode alterar os limites se achar conveniente, a seu critério.
A obtenção da queda de tensão é feita pelo programa para cada Ponto presente no circuito. O programa obtém, diretamente a
partir do lançamento, o caminho entre o ponto e o início do circuito, com os comprimentos de cada trecho, bem como as corrent es
corrigidas em cada trecho. Com essa informação, é calculada a queda de tensão em cada trecho do circuito, somada para obter a
queda em cada ponto, das quais é obtida a mais crít ica para representar a queda de tensão parcial do circuito.
Nos esquemas de ligações cadastrados que possuem ligações com a opção "Considerar apenas comando" ligada, ao dimensionar
um circuito que utilize o esquema cadastrado, o trecho definido por essa ligação não será contabilizado na determinação da queda
de tensão, essa situação ocorre em esquemas que utilizam pulsador de campainha como, por exemplo, Relé impulso para caixa - 1
cj. lâmpadas.
Caso a norma selecionada na configuração Normas seja a AEA 90364 (Argentina), o programa adotará apenas
66% da carga total do circuito na determinação da queda de tensão nos circuitos de iluminação, conforme
definido pelo item 771.19.7.
Se a queda de tensão parcial do circuito for maior do que a máxima configurada, o programa adota a seção imediatamente superior
e repete a verificação.
Caso nenhuma das seções cadastradas na Família de Condutores associada ao circuito permita a obtenção de uma
queda de tensão parcial menor que o limite definido, o dimensionamento do circuito acusará Erro 11.
A verificação final refere-se à queda de tensão total. Caso, mesmo após a obtenção de uma seção que respeite a queda de tensão
parcial máxima e a queda de tensão total supere o valor máximo definido, o dimensionamento do circuito acusará Erro 12.
Nesse caso, o programa não altera automaticamente a seção do circuito, por não ser clara a fonte da queda de
tensão. Usualmente, será necessário aumentar a seção de um circuito de alimentação e não do circuito em si.
Essa verificação deve ser feita pelo usuário.
capacidade dos disposit ivos de proteção contra sobrecargas.
disposit ivos de proteção
Conforme a NBR 5410/2004, "devem ser previstos disposit ivos de proteção para interromper toda corrente de sobrecarga nos
condutores dos circuitos antes que esta possa provocar um aquecimento prejudicial à isolação, às ligações, aos terminais ou às
vizinhanças das linhas".
Os disposit ivos de proteção disponíveis no programa estão cadastrados como Disjuntores na configuração Peças. A cada disjuntor, é
associada uma corrente nominal (I disj), ut ilizada para caraterizá-lo. No diálogo de edição do circuito, grupo "Proteção", define-se o
Grupo, Subgrupo e Peça do disjuntor utilizado para o circuito.
O objetivo do dimensionamento é definir, dentre as peças presentes no Subgrupo definido, qual o menor disjuntor que obedece,
simultaneamente, às seguintes condições:
Corrente nominal maior que a mínima configurada na configuração Dimensionamento, item "Capacidade mínima do disjuntor";
Corrente nominal maior que a corrente de projeto (Ip) do circuito;
Corrente nominal menor que a corrente admissível (I c) no condutor adotado.
A corrente (I c) é a capacidade de condução de corrente dos condutores, nas condições previstas para sua
instalação conforme o item 5.3.4 da NBR5410/2004. No dimensionamento dos disjuntores são considerados os
fatores de correção de agrupamento (FCA) e temperatura (FCT) que limitam a corrente nominal do condutor,
sendo considerado para fins de cálculo o produto da corrente nominal do condutor pelos fatores FCAxFCT.
I c I disj I p
Caso a corrente de projeto I p seja mais elevada que a maior corrente nominal disponível no Subgrupo de
disjuntores associado ao circuito, o dimensionamento do circuito acusará Erro 9.
O dimensionamento da proteção de um circuito envolve outros fatores não considerados pelo programa como, por
exemplo, a limitação do tempo de atuação e das correntes de curto circuito. Cabe ao usuário fazer todas as
verificações recomendadas por norma, adequando o resultado emitido pelo programa, quando necessário.
Como pode-se notar facilmente, se a diferença entre I p e I c for pequena, pode não ser possível encontrar, dentre os disjuntores
cadastrados, um que pertença à faixa definida. Neste caso, como não se pode reduzir o valor da corrente I p, a solução é aumentar
o valor de I c, pela adoção de uma seção maior de fiação.
O programa, neste caso, adota o menor disjuntor cuja corrente nominal seja superior a I p e redimensiona o condutor, com base no
critério da capacidade de corrente, de tal forma que a corrente admissível do condutor seja maior que I disj.
I disj I p
I c I disj(adotado)
Caso a seção necessária seja maior que as seções cadastradas na Família de Condutores associada ao circuito, o
dimensionamento do circuito acusará Erro 10.
No dimensionamento dos condutores, o programa define a seção mínima do condutor, função da capacidade de corrente. Com a
seção dimensionada, calcula-se a proteção necessária, o que pode, eventualmente, levar a adoção de uma seção de condutor
superior. Ao final, efetua-se a verificação da queda de tensão que pode, também, forçar um novo aumento na seção dos
condutores.
O dimensionamento dos condutores de um projeto é uma operação de relativa complexidade e não pode ser
totalmente automatizada por um programa de computador. Existem outras verificações que devem ser feitas
como, por exemplo, a limitação das correntes de curto-circuito ou a coordenação dos tempos de atuação dos
diversos disposit ivos de proteção. Essas verificações não são feitas pelo programa, ficando a cargo do usuário. O
julgamento do engenheiro responsável é fundamental para avaliar e calibrar os resultados emitidos pelo
programa.
Outro aspecto importante diz respeito ao dimensionamento de circuitos que alimentam motores. As normas fazem
algumas prescrições específicas para essa situação, que não são efetuadas automaticamente pelo AltoQi Lumine.
Na verdade, tem-se, neste momento, seções e disjuntores atribuídos a todos os circuitos. Esses valores foram atribuídos, apenas
como padrão, na criação dos circuitos. Seria possível, se fosse o caso, alterar manualmente cada circuito acessando o diálogo de
edição do circuito. O programa já dispõe, contudo, de um processo de dimensionamento que atribui as seções necessárias a cada
circuito. Após o dimensionamento, o usuário pode fazer modificações em qualquer circuito, a seu critério.
Para dimensionar simultaneamente todos os circuitos presentes no projeto, basta acessar o menu Elétrico-Dimensionamento-
Dimensionar circuitos. Ao final, o programa abrirá o Quadro de cargas detalhado contendo o resultado do dimensionamento.
Outros t ipos de visualização de relatórios podem ser configuradas através do menu Configurações-Relatórios.
Podem ser utilizados os formatos HTML (formato utilizado pelas páginas na Internet que pode ser aberto em
qualquer browser) e RTF (formato usado por editores de texto, pode ser aberto diretamente no Word).
Após o dimensionamento, a indicação da seção dos condutores, na representação adotada nos condutos do
projeto, é atualizada automaticamente.
Tem-se as seguintes colunas, com cada dado referindo-se a um circuito da lista de circuitos associados ao quadro:
Circuito: nome do circuito;
Descrição: nome descrit ivo;
Esquema: esquema adotado para a fiação do circuito, o que determina a fiação que será adotada pelo programa;
Método de inst.: método de referência para o dimensionamento, conforme definido no item 6.2.5.1.2 da NBR 5410/2004;
V (V): tensão adotada para o dimensionamento do circuito, em Volts;
Pot. total. (VA): potência total instalada dos pontos do circuito, em Volt -Ampere;
Pot. - R(W):potência total na fase "R" para o circuito, em Watts;
Pot. - S(W):potência total na fase "S" para o circuito, em Watts;
Pot. - T(W):potência total na fase "T" para o circuito, em Watts;
In - R (A): corrente de projeto calculada na fase "R" para o circuito, em Amperes;
corrente de projeto
A corrente nominal ou corrente de projeto (I p) é a corrente que os condutores de um circuito, seja terminal ou de distribuição, deve
suportar, levando em conta apenas as suas característ icas nominais. Cada um dos pontos de um circuito pode gerar uma corrente
nominal, desde o ponto até o quadro que o alimenta, sendo somados nos condutores por onde passa essa corrente.
Os Pontos elétricos do projeto são inseridos dentro de Caixas, que os agrupam e representam sua posição física. Cada Caixa pode
ser associada a uma Peça, definida a part ir do cadastro contido na configuração Peças. A cada Peça são associadas diversas
informações para dimensionamento, desenho e montagem das listas de materiais, evitando que esses dados necessitem ser
definidos pelo usuário no lançamento do projeto.
Cada t ipo de ponto pode possuir ou não informações de cálculo associadas. Os pontos que possuem dados de corrente são:
Lâmpada, Tomada simples e Tomada de uso específico.
São definidos, para cada ponto cadastrado:
Potência nominal (Pn);
Fator de potência (cos ), definido como o cosseno do ângulo de defasagem entre a tensão e a corrente;
Rendimento ( ).
A corrente nominal resultante de um ponto é calculada em função dos dados cadastrados, da seguinte maneira:
Onde definem, ainda:
nf: número de fases do circuito, definido em função do Esquema adotado;
V: tensão elétrica para dimensionamento do circuito.
Com essas informações, calcula-se a corrente nominal emitida por cada ponto do circuito, sendo essa corrente distribuída pelos
condutores que formam o caminho entre cada ponto e o início do circuito. Havendo mais de uma fase no mesmo circuito (caso,
usualmente, dos circuitos de distribuição), serão obtidos valores diferentes para cada fase, sendo adotado o maior valor para
dimensionamento dos condutores.
In - S (A): corrente de projeto calculada na fase "S" para o circuito, em Amperes;
In - T (A): corrente de projeto calculada na fase "T" para o circuito, em Amperes;
FCT: fator de correção de temperatura;
fator de correção de temperatura
Caso a temperatura ambiente seja diferente de 30º C para condutores não enterrados e de 20º C para condutores enterrados, a NBR
5410/2004 define um fator de correção de temperatura (FCT) que divide o valor da corrente nominal, para a obtenção da corrente
corrigida.
A Tabela 40 da NBR 5410/2004 define os seguintes valores para FCT:
Temperatura
º C
Isolação
PVC EPR/XLPE PVC EPR/XLPE
Ambiente do Solo
10 1.22 1.15 1.10 1.07
15 1.17 1.12 1.05 1.04
20 1.12 1.08 1.00 1.00
25 1.06 1.04 0.95 0.96
30 1.00 1.00 0.89 0.93
35 0.94 0.96 0.84 0.89
40 0.87 0.91 0.77 0.85
45 0.79 0.87 0.71 0.80
50 0.71 0.82 0.63 0.76
55 0.61 0.76 0.55 0.71
60 0.50 0.71 0.45 0.65
65 - 0.65 - 0.60
70 - 0.58 - 0.53
75 - 0.50 - 0.46
80 - 0.41 - 0.38
Os valores de temperatura ambiente e temperatura do solo são definidos, para o projeto, na configuração Dimensionamento.
O tipo de isolação de um circuito é uma propriedade da Família de Condutores associada ao circuito. Ao escolher a fiação, já se
define a isolação, a part ir da configuração Condutores.
A definição de qual fator utilizar, se referente à temperatura ambiente ou à do solo, é feita com base no Método de instalação
definido para o circuito. Se for escolhido o método de instalação D ("Cabo mult ipolar em eletroduto enterrado no solo"), o programa
adotará o fator de correção em função da temperatura do solo. Caso contrário, utilizará em função da temperatura ambiente.
FCA: fator de correção de agrupamento;
fator de correção de agrupamento
Caso passem, em um mesmo conduto, condutores pertencentes a circuitos diferentes, a NBR 5410/2004 define um fator de
correção de agrupamento (FCA) que divide o valor da corrente nominal pelo fator de agrupamento, para a obtenção da corrente
corrigida.
A Tabela 42 da NBR 5410/2004 apresenta os fatores de agrupamento para diversas maneiras de instalar os condutores. Das
possibilidades definidas, o programa utiliza sempre a condição padrão, que é a de "Feixe de cabos ao ar livre ou sobre superfície;
cabos em condutos fechados".
Nº circuitos FCA
1 1.00
2 0.80
3 0.70
4 0.65
5 0.60
6 0.57
7 0.54
8 0.52
9 a 11 0.50
12 a 15 0.45
16 a 19 0.41
> 19 0.38
Esses valores referem-se às condições mais freqüentes de instalação, estando quase sempre a favor da segurança
em relação às outras formas de instalação. Cabe ao usuário julgar se a situação real de projeto confere com a
hipótese assumida pelo programa.
Alguns autores estabelecem que, caso a área total ocupada pelos condutores contidos no interior de um conduto seja igual ou
inferior a 33% da área útil do mesmo, não será necessária a aplicação do fator de correção de agrupamento (FCA) para o
dimensionamento dos referidos condutores. Nesse caso, será adotado, para todos os circuitos nesse conduto, o FCA igual a 1.00.
Mais informações sobre a influência dos condutos no dimensionamento dos condutores
O item "Ignorar fator de correção de agrupamento para taxa de ocupação < 33% " na configuração
Dimensionamento permite definir o FCA como sendo 1 para todos os circuitos, para uma taxa de ocupação
configurada. Tal item não está de acordo com a norma e existe apenas para que se possam fazer simulações no
dimensionamento.
In’ (A): corrente corrigida, para fins de dimensionamento final dos condutores, calculada pela pior situação entre as fases
utilizadas pelo circuito;
A corrente nominal ou corrente de projeto (Ip) é a corrente que os condutores de um circuito, seja terminal ou de distribuição, deve
suportar, levando em conta apenas as suas característ icas nominais. Aplicando-se a esta os fatores de correção de temperatura
(FCT) e de agrupamento (FCA), obtém-se um valor fictício de corrente chamado de corrente corrigida (I p’) .
A corrente corrigida é o valor efetivamente utilizado para o dimensionamento dos condutores. A corrente corrigida final de um
circuito é obtida pela situação mais crít ica nos condutores deste circuito, visto que tanto a corrente de projeto como o fator de
agrupamento variam trecho a trecho. No caso de circuitos com duas ou três fases, a corrente corrigida refere-se à maior corrente
corrigida nas três fases.
Seção (mm2): seção transversal calculada (ou adotada pelo usuário) para a fiação fase do circuito;
Ic (A): capacidade de condução de corrente do condutor adotado;
capacidade de condução de corrente
Uma vez respeitada a seção mínima definida para os condutores, procura-se obter uma seção mínima de condutor cuja capacidade
de condução de corrente (I c) seja superior à corrente corrigida (I p’) do circuito.
I c I p’
A definição da capacidade de corrente de um condutor deriva da Lei de Joule, segundo a qual o condutor, ao ser submetido a uma
corrente elétrica, possui uma certa quantidade de calor. Esse calor liberado deve ser limitado de tal forma a não comprometer as
condições de isolação da instalação. A capacidade de dissipação térmica do condutor é afetada por uma série de fatores,
englobando a natureza dos materiais constituintes e do meio.
A capacidade de corrente de um condutor é definida através das tabelas constantes na NBR 5410 e na AEA 90364 (os valores são
os mesmos e derivam-se da norma IEC 60364). Nessas tabelas, os dados de entrada são:
Material do condutor (se Cobre ou Alumínio): definido pelo programa como dado cadastrado no Grupo da configuração dos
condutores associado ao circuito sendo dimensionado.
Isolação do condutor (se PVC ou EPR/XLPE): definido pelo programa como dado cadastrado no Grupo da configuração dos
condutores associada ao circuito sendo dimensionado. Essas duas classes definem as faixas de temperatura limite como sendo
de 70º C e 90º C, respectivamente. Outros materiais de isolação disponíveis no mercado devem ser separados em uma dessas
duas faixas.
Maneira de instalar (processos A1 a G): definido como dado do circuito sendo dimensionado.
Nº de condutores carregados (2 ou 3): definido com base no Esquema do circuito sendo dimensionado. Para os esquemas
F+ N e F+ F consideram-se dois condutores carregados e, para os esquemas 2F+ N e 3F+ N, três condutores carregados.
Com base nessas quatro informações, entra-se na tabela correspondente, obtendo uma corrente admissível para cada seção de
condutor. Entrando-se na tabela com a corrente corrigida, obtém-se a menor seção cuja corrente admissível seja superior aquela
corrigida do circuito.
Para exemplificar, pode-se reproduzir parte da tabela referente aos condutores de Cobre, com isolação de PVC e método de
instalação B1 (situação usual em projetos prediais):
Seção (mm2) 2 c.c. 3 c.c.
1.5 17.5 15.5
2.5 24 21
4.0 32 28
6.0 41 36
10.0 57 50
16.0 76 68
25.0 101 89
35.0 125 110
50.0 151 134
A seção dos condutores pode ser aumentada em função da proteção necessária e da verificação de queda de tensão.
Caso a seção necessária seja maior que as seções cadastradas na Família de Condutores associada ao circuito, o
dimensionamento do circuito acusará Erro 8.
Disj (A): corrente nominal do disjuntor adotado como proteção para o circuito;
disjuntor
Neste programa, define-se como Disjuntor os disposit ivos destinados a proteger os circuitos contra as correntes de sobrecarga.
Assume-se que os disjuntores são colocados no Quadro que alimenta o circuito. Se o circuito não t iver quadro associado, será
indicado pelo programa como um "circuito livre", sem disjuntor, apresentando Erro 2 no dimensionamento.
Embora os disjuntores não possam ser lançados sozinhos no projeto, também são cadastrados na configuração Peças. Este é um
uso diferente dessa configuração, pois as demais peças cadastradas representam pontos no projeto, sendo associados às Caixas,
enquanto que os disjuntores são apenas informações associadas aos Circuitos. Isto é feito para aproveitar a facilidade de
montagem de listas de materiais fornecida por essa configuração.
Para cadastrar um disjuntor na configuração Peças, deve-se:
criar uma peça nova, lembrando que a organização preferível é a de manter os disjuntores do mesmo tipo em um Subgrupo
de peças, no qual cada uma corresponde a uma corrente nominal diferente;
deixar em branco os campos "Local", "Descrição", "Indicação" as simbologias, pois não são utilizados;
cadastrar os itens associados referentes ao disjuntor;
inserir um ponto t ipo "Disjuntor";
definir a corrente nominal desejada, no diálogo "Dados de cálculo".
Sempre que um circuito é criado, é associado a ele um Disjuntor, obtido da configuração Peças. No grupo "Proteção", deve-se
escolher o Grupo, o Subgrupo e a Peça correspondente ao disjuntor desejado.
Na verdade, a informação importante é a do Grupo e do Subgrupo, que definem o t ipo de disjuntor a usar. A Peça, que
corresponde à corrente nominal, será estabelecida pelo programa no dimensionamento do circuito.
Para que o disjuntor de um circuito seja incluído na lista de materiais, basta que o circuito esteja associado a um Quadro. Cada
disjuntor presente no quadro será incluído na lista.
dV parc (% ): queda de tensão parcial, calculada entre o quadro principal e a extremidade do circuito;
queda de tensão
Uma vez definida a seção do condutor necessária para garantir a capacidade de corrente e à proteção contra sobrecarga do
circuito, deve-se verificar se a queda de tensão total entre o ponto de tomada da energia (o Alimentador predial) e o ponto mais
afastado no projeto está abaixo de um máximo definido.
Existem dois valores de queda de tensão calculados pelo programa:
queda de tensão parcial: calculada entre o ponto inicial do circuito (o Quadro que o alimenta) e o seu ponto extremo mais
crít ico;
queda de tensão total: calculada desde o ponto de tomada da energia (o Alimentador predial) e o seu ponto extremo mais
crít ico, através da soma das quedas de tensão parciais dos circuitos de alimentação que o precedem.
As normas limitam tanto a queda de tensão total quanto a parcial dos circuitos.
O redimensionamento automático da fiação é feito apenas com base na queda parcial, pois a queda total depende
de vários circuitos simultaneamente.
O AltoQi Lumine permite escolher a norma a ser adotada para o dimensionamento, na configuração Normas. Cada uma estabelece
valores máximos diferentes.
Em seu item 6.2.7.1, a norma estabelece os valores percentuais máximos admissíveis para a queda de tensão total, em função do
valor da tensão nominal, para os diversos t ipos de instalação e cargas.
Tipo de instalação
Alimentada diretamente por um ramal de baixa tensão, a part ir de uma
rede de distribuição pública de baixa tensão.
5%
Alimentada por subestação de transformação ou transformador, a part ir
de uma instalação de alta tensão
7%
Com fonte própria 7%
Conforme o item 6.2.7.2, em nenhum caso a queda de tensão nos circuitos terminais pode ser superior a 4% .
Em seu item 771.13, a norma estabelece os seguintes valores máximos para a queda de tensão total:
Circuitos de uso específico que alimentam apenas motores: 5% (em regime)
Demais casos: 3%
Nos circuitos de distribuição, a queda de tensão não deve superar 1% . Com isso, a queda de tensão parcial admissível nos circuitos
terminais é de 2% , no caso usual.
O programa permite ao usuário definir as quedas de tensão parciais a serem utilizadas por aplicação do circuito, acessando a
configuração Dimensionamento, o botão "Valores mínimos". O item "Queda de tensão total admissível" define o valor da queda de
tensão total limite a ser utilizada para todos os circuitos.
Ao escolher a norma na configuração Normas, o programa altera os itens da configuração para os valores
normativos. Ainda assim, o usuário pode alterar os limites se achar conveniente, a seu critér io.
A obtenção da queda de tensão é feita pelo programa para cada Ponto presente no circuito. O programa obtém, diretamente a
partir do lançamento, o caminho entre o ponto e o início do circuito, com os comprimentos de cada trecho, bem como as correntes
corrigidas em cada trecho. Com essa informação, é calculada a queda de tensão em cada trecho do circuito, somada para obter a
queda em cada ponto, das quais é obtida a mais crít ica para representar a queda de tensão parcial do circuito.
Nos esquemas de ligações cadastrados que possuem ligações com a opção "Considerar apenas comando" ligada, ao dimensionar
um circuito que utilize o esquema cadastrado, o trecho definido por essa ligação não será contabilizado na determinação da queda
de tensão, essa situação ocorre em esquemas que utilizam pulsador de campainha como, por exemplo, Relé impulso para caixa - 1
cj. lâmpadas.
Caso a norma selecionada na configuração Normas seja a AEA 90364 (Argentina), o programa adotará apenas
66% da carga total do circuito na determinação da queda de tensão nos circuitos de iluminação, conforme
definido pelo item 771.19.7.
Se a queda de tensão parcial do circuito for maior do que a máxima configurada, o programa adota a seção imediatamente superior
e repete a verificação.
Caso nenhuma das seções cadastradas na Família de Condutores associada ao circuito permita a obtenção de uma
queda de tensão parcial menor que o limite definido, o dimensionamento do circuito acusará Erro 11.
A verificação final refere-se à queda de tensão total. Caso, mesmo após a obtenção de uma seção que respeite a queda de tensão
parcial máxima e a queda de tensão total supere o valor máximo definido, o dimensionamento do circuito acusará Erro 12.
Nesse caso, o programa não altera automaticamente a seção do circuito, por não ser clara a fonte da queda de
tensão. Usualmente, será necessário aumentar a seção de um circuito de alimentação e não do circuito em si.
Essa verificação deve ser feita pelo usuário.
dV total (%): queda de tensão total, calculada desde o Alimentador predial até a extremidade do circuito;
Status: situação de dimensionamento do circuito, podendo assumir um dos valores: "OK" (dimensionado com sucesso),
"< INDEF> " (dimensionamento impossível ou não atualizado) ou um dos códigos de erro para o dimensionamento.
códigos de erro
Os códigos de erro são emitidos pelo programa no dimensionamento dos circuitos, sendo exibido na janela de mensagens emitida
pelo comando Dimensionar circuitos, na Planilha de dimensionamento ou em um Quadro de cargas.
Os seguintes códigos de erro podem ser emitidos pelo programa:
Erro 1 - Esquema não encontrado
Erro 2 - Circuito sem quadro associado
Erro 3 - Traçado incorreto da fiação
Erro 4 - Pontos de iluminação e força no mesmo circuito
Erro 5 - Seção mínima configurada maior que a máxima disponível
Erro 6 - Fiação insuficiente para a corrente de projeto definida
Erro 7 - Disjuntor incompatível com a corrente de projeto definida
Erro 8 - Fiação insuficiente para o disjuntor definido
Erro 9 - Queda de tensão parcial maior que o limite definido
Erro 10 - Queda de tensão total maior que o limite definido
Erro 11 - Tabela da concessionária não encontrada
Erro 12 - Carga excessiva para critério da concessionária
Erro 13 - Ponto com corrente superior ao limite deve ter circuito independente
Erro 14 - Número máximo de pontos por circuito excedido
Erro 15 - Corrente total excessiva para circuito de uso geral
Deve-se notar que os circuitos QD2 e QM1 apresentam erro de dimensionamento. Esses dois são os circuitos de alimentação do
projeto e serão tratados ao final. Além disso, é interessante verificar as seções adotadas para cada circuito, verificando se estão
adequadas.
Observa-se que os circuitos 5 e 6 do pavimento térreo do quadro QD2 e o circuito 5 do pavimento superior do quadro QD1 estão
com valores de seção de 6mm2, 10mm2, 10mm2, respectivamente. O dimensionamento está correto, mas na prática é usual
procurar conceber o projeto da melhor maneira possível para obter-se uma seção menor dos condutores. Isto ocorre porque o
programa dimensiona a fiação através dos condutos lançados pelo usuário, havendo situações nas quais ocorre um número
excessivo de circuitos passando pelo mesmo conduto. Nesse caso, torna - se necessário o uso do FCA (Fator de Correção de
Agrupamento que é aplicado para obtenção da corrente corrigida que é utilizada para o dimensionamento dos condutores), o que
não é desejável. Tal situação provoca um aumento da corrente corrigida e por conseqüência da seção do condutor.
Algumas soluções para esta situação seriam alterar o caminho, manualmente, lançando novos condutos ou modificar o diâmetro
dos condutos conforme a necessidade em cada trecho.
Devido ao excesso de circuitos passando por um mesmo conduto, faz-se necessário o uso do FCA, alterando o mesmo para um
valor diferente de 1, que seria o valor ideal. Uma solução para minimizar o efeito do agrupamento de vários circuitos em um único
conduto, é alterar o diâmetro, aumentando assim a sua área útil no trecho crít ico, que seria o caminho que liga o QD2 à lâmpada
da cozinha.
Alguns autores de livros sobre Instalações Elétricas estabelecem que, caso a área total ocupada pelos condutores
contidos no interior de um conduto seja igual ou inferior a 33% da área útil do mesmo, o valor adotado de FCA
poderá ser igual a 1. Por isso, o aumento no diâmetro de um conduto pode influenciar no dimensionamento dos
condutores.
Acesse o menu "Configurações-Dimensionamento" e cert ifique-se de que o campo "Ignorar fator de correção de
agrupamento para taxa de ocupação < 33% " está acionado.
execute um duplo-clique sobre o conduto que liga o quadro QD2 à lâmpada da direita da cozinha;
Será aberta uma caixa de diálogo contendo os dados referentes ao conduto selecionado.
no campo "peça" selecione o conduto de 1";
pressione "OK" para confirmar;
Devido ao redimensionamento feito no conduto trocando-o de 3/4" para 1" (com isso, aumentando a sua área
útil), podemos redimensionar os circuitos 5 e 6.
acesse o menu "Elementos-Gerenciador";
Elementos-Gerenciador
menu: Elementos-Circuitos-Editar circuitos
comando: CIRCUITOS
botão: , paleta “Croqui”
Este comando abre a Janela Circuitos, que permite o gerenciamento dos circuitos e comandos existentes no projeto. Caso esta
janela já esteja aberta, o comando não possui função. Para fechar a janela, deve-se usar o botão "X" no seu canto superior direito.
no diálogo, selecione o circuito 6 e pressione o botão "Editar" ;
no diálogo de edição do circuito, pressione o botão "Dimensionar";
Após o redimensionamento podemos observar que o programa alterou a seção do condutor de 6mm2 para 4mm2.
Em função de o valor considerado para o FCA ser agora 1, a corrente corrigida diminuiu, levando a um
dimensionamento mais econômico dos condutores.
pressione "Fechar" e depois "OK";
repita o procedimento para o circuito 5.
Após o redimensionamento podemos observar que o programa alterou a seção do fio de 10mm2 para 4mm2.
Analisando o lançamento da fiação efetuado pelo programa, notamos algumas situações onde foi passada uma quantidade de
circuitos por um único conduto além do desejável. I sto ocorre porque o programa utiliza os caminhos definidos pelos condutos
lançados pelo usuário.
Por exemplo, o caminho adotado para o circuito 5, entre o quadro QD1 e a tomada "CHG", tem três trechos, com
o primeiro contendo cinco circuitos, o segundo quatro e o terceiro um. Como o dimensionamento é feito para a
situação mais crít ica, todo o circuito é dimensionado para o trecho que contém cinco circuitos. Além disso, é um
critério prático limitar a quantidade de circuitos em um mesmo conduto, mesmo que corretamente dimensionado.
Para essas situações, podemos especificar o traçado do circuito até o ponto terminal manualmente.
No exemplo dado acima, temos um caso onde só há um caminho possível para se chegar ao chuveiro e à bomba. Como queremos
diminuir o número de circuitos por conduto, iremos inserir outro conduto part indo do Quadro QD1, seguindo os seguintes passos:
Para criar o novo conduto:
acesse o menu "Elementos-Condutos-Adicionar em curva" (botão na paleta "Condutos");
Elementos-Condutos-Adicionar em curva
Onde acessar: Elementos-Condutos-Adicionar em curva
Objetivo: Incluir, no croqui do pavimento, um elemento que irá representar um conduto, em linha reta ou curva.
Comentário: Pode-se incluir um conduto, diretamente em linha reta, utilizando o comando Condutos-Adicionar.
Diálogo de edição do conduto
No diálogo de edição são informados os dados referentes ao conduto. Deve-se escolher a Peça desejada, informando o Grupo e o
Subgrupo adequados. Pode-se, a princípio, escolher uma peça qualquer dentro do Subgrupo, pois isso será definido pelo
dimensionamento posterior do conduto.
Conduto-Conexão inicial: [ informe a primeira conexão]
O programa solicita a inserção do primeiro ponto que irá definir o eixo do conduto. Quando se informa o ponto para inserção de um
nó de um conduto, podem acontecer três situações dist intas:
- Já existe um nó (conexão ou quadro) nesta posição: o conduto é posicionado neste nó existente;
- Não existe nada nesta posição: é criada uma nova conexão simples;
- Existe um conduto nesta posição: é inserida uma conexão simples no ponto e o conduto é dividido em dois.
Conduto-Próxima conexão: [ entre com o próximo ponto do conduto]
O programa solicita a informação do ponto final do conduto.
Conduto-Tangente final: [ informe o ponto que define a inclinação final]
Após a informação do ponto final, o programa passa a definir a inclinação do conduto lançado. O próximo ponto solicitado define a
tangente final do conduto. O programa desenha dinamicamente a curvatura do conduto, lembrando que a tangente inicial, neste
ponto do comando, ainda está nula.
Conduto-Tangente inicial: [ informe o ponto que define a inclinação inicial]
Após a definição da tangente final, o programa continua a desenhar dinamicamente a curvatura do conduto, agora em sua
aparência definit iva. O próximo ponto solicitado define a tangente inicial do conduto.
Pode-se, ao invés de informar um ponto para a tangente, simplesmente pressionar < Enter> . O programa utilizará
uma tangente nula para a extremidade em questão.
Conduto-Conexão inicial: [ informe a primeira conexão]
O programa continua pedindo a informação de novos pontos, definindo outros condutos com as mesmas propriedades do conduto
inicial. Para encerrar a definição dos condutores, deve-se pressionar < Enter> ou < Esc> .
no diálogo, defina a posição "Teto", confirme o diâmetro do conduto como sendo ¾ ” e pres-sione "OK";
selecione como ponto inicial um ponto qualquer no símbolo do quadro;
selecionar como ponto final um ponto qualquer no símbolo da lâmpada no Banheiro;
defina os dois pontos referência para a curvatura;
pressione < Enter> para encerrar o comando.
Agora iremos colocar os condutores referentes ao circuito 5 e 6 no caminho desejado. Para isso:
acesse o menu "Elétrico-Fiação-Colocar do circuito";
Elétrico-Fiação-Colocar do circuito:
Onde acessar: menu Elétrico - Fiação - Colocar do circuito
Objetivo: Incluir todos os condutores necessários aos pontos definidos no projeto, com base nos caminhos detectados pelos
condutos lançados entre os pontos, referente apenas a um circuito selecionado.
Comentário: Usualmente, o traçado da fiação é feito de forma automática pelo programa, utilizando-se o comando Fiação-
Colocar toda a fiação. Este comando aplica-se às situações nas quais a solução adotada pelo programa não foi do gosto do
usuário, efetuando-se manualmente apenas as modificações necessárias.
Selecione condutos ou < Enter> para todos
Inicialmente, o programa solicita a seleção dos condutos que serão utilizados para o traçado da fiação. Não é obrigatório selecionar
os condutos. Pode-se simplesmente pressionar < Enter> e o programa fará o traçado da fiação utilizando todos os condutos
presentes no croqui, obtendo exatamente o mesmo resultado que seria alcançado com o comando Fiação-Colocar toda a fiação.
Deve-se selecionar os condutos quando a solução adotada inicialmente pelo programa não for do gosto do usuário. Isto ocorre
quando existe mais de um caminho possível entre dois pontos, o que faz com que o programa nem sempre adote a solução que o
usuário adotaria manualmente. Neste caso, deve-se selecionar os condutos por onde se deseja que passam os fios, pressionando
< Enter> ao final, para confirmar a seleção.
O funcionamento é simples: o programa pesquisará os caminhos entre os pontos usando apenas os condutos
selecionados, ignorando os demais. Pode-se, até mesmo, selecionar condutos por onde não passará a fiação,
desde que o conjunto resultante forme um caminho inequívoco para a fiação.
Seleção do circuito:
O programa abre o diálogo de edição dos circuitos terminais presentes no pavimento. Deve-se selecionar o circuito desejado e
pressionar "OK". O programa passará a fiação referente ao circuito selecionado.
Caso o programa detecte algum problema de lançamento no circuito selecionado (o que pode acontecer também se for selecionado
um número insuficiente de condutos), é efetuada e exibida a mesma verificação feita pelo comando Verificar-Traçado.
Executado o comando e efetuadas as verificações, o programa redefine a fiação do circuito selecionado, atualizando o desenho da
fiação em todos os condutos.
selecione o conduto recém criado e o conduto entre a lâmpada e a tomada CHG e pressione "OK" para confirmar;
no diálogo, selecione o circuito 5;
pressione "OK" para confirmar;
repita o procedimento para o circuito 6, selecionando os condutos no caminho do quadro até a tomada BHM.
Com isso, o caminho para o circuito 5 e 6 fica definido no projeto.
Após fazer uma alteração manual da fiação, deve-se verificar se os condutores recolocados estão corretos, de acordo com os
critérios definidos pelo programa, para que possa se fazer o dimensionamento. Para isso, acesse o menu "Elétrico-Verificar-Fiação
existente". O programa deve emitir apenas uma mensagem "Não foram encontrados problemas no lançamento", indicando que o
dimensionamento pode ser efetuado.
Para redimensionar o circuito 5 e 6, pode-se recalcular todo o projeto, através do comando Dimensionar circuitos, como feito antes,
ou apenas o circuito desejado. Vamos recalcular apenas o circuito modificado:
acesse o menu "Elementos-Gerenciador";
no diálogo, selecione o circuito 5 e pressione o botão "Editar";
no diálogo de edição do circuito, pressione o botão "Dimensionar";
pressione "Fechar" e depois "OK";
Repita o procedimento para o circuito 6.
Para verificar todos os dados referentes ao dimensionamento dos circuitos, o programa possui um comando que gera uma planilha
de dimensionamento. Vamos usá-lo para que possamos verificar os valores de FCA e o redimensionamento da seção dos fios
devido às alterações feitas nos itens anteriores.
acesse o menu "Elétrico-Dimensionamento-Planilha de dimensionamento";
Elétrico-Dimensionamento-Planilha de dimensionamento:
Onde acessar: menu Elétrico - Dimensionamento - Planilha de dimensionamento ou Estrutura - Planilha de
dimensionamento (na Janela de Projeto)
Objetivo: Dimensionar todos os circuitos do projeto e exibir o resultado desse dimensionamento em uma janela que apresenta
a visão hierárquica de todos os quadros e circuitos presentes no projeto.
Comentário: Pode-se também dimensionar todos os circuitos do projeto utilizando o comando Elementos-Dimensionamento-
Dimensionar circuitos.
Executado o comando e efetuadas as verificações, o programa redimensiona todos os circuitos do projeto, atualizando o desenho
da fiação em todos os condutos. Ao final, o programa abre a planilha de dimensionamento dos circuitos.
Os circuitos em situação de erro de dimensionamento são destacados na planilha com seu nome em vermelho,
para facilitar a localização. Na árvore de quadros, os quadros que contém algum circuito com erro são destacados
em negrito.
Na parte esquerda da janela, encontra-se uma visualização hierárquica de todos os Quadros do projeto. Selecionando um quadro, a
parte direita da janela passa a conter as informações de dimensionamento do quadro selecionado, equivalente a um Quadro de
cargas. Estão disponíveis os seguintes botões de comando:
Alterar: abre o diálogo de edição do circuito correntemente selecionado na planilha. Ao fechar o diálogo, o circuito é
redimensionado e a planilha é atualizada.
Balancear: equivale ao uso do comando Balancear fases. Todas as planilhas são automaticamente atualizadas.
Colunas: abre um diálogo onde podem ser escolhidas as colunas a serem exibidas no diálogo.
O programa vai gerar uma planilha contendo todos os dados relevantes ao dimensionamento dos circuitos do
projeto, desde a entrada de serviço até os quadros de distribuição de cada pavimento.
Os circuitos com erros são destacados em vermelho na Planilha de dimensionamento, e os Quadros com erros são
destacados em negrito na árvore de visualização dos quadros.
execute um clique com o mouse sobre o nome do quadro QD2;
pressione com o mouse a barra de rolagem até ser possível a visualização na planilha da coluna referente à seção do condutor
e o valor de FCA correspondente a cada circuito;
Neste momento, podemos observar que a coluna relacionada ao FCA apresenta valores iguais a 1 que é o valor
desejado e que a seção da fiação dos circuitos 5 e 6 foram alteradas para 4mm2.
execute um clique com o mouse sobre o nome do quadro QD1;
Pressione com o mouse a barra de rolagem até ser possível a visualização na planilha da coluna referente a seção do fio e o
FCA correspondente a cada circuito.
Neste momento podemos visualizar que a coluna relacionada ao FCA apresenta valores iguais a 1 que é o valor
desejado e que a seção da fiação do circuito 5 foi alterada para 4mm2.
Neste ponto, ainda há problemas no dimensionamento dos circuitos de distribuição referentes aos quadros QD2 e QM1. Esses dois
circuitos referem-se ao ramal de entrada da edificação, que parte do poste (do alimentador predial) e segue até o primeiro quadro
de distribuição.
Para analisar o dimensionamento desses dois circuitos:
acesse o pavimento Térreo;
acesse o menu Elementos -Gerenciador;
pressione o botão "+ " ao lado do quadro QM1;
selecione o circuito QD2;
pressione o botão "Editar";
no diálogo "Circuito" aberto, pressione o botão "Dimensionar";
Será aberta uma janela de mensagens contendo a sequência de cálculo desse circuito.
A seção foi dimensionada diretamente a part ir da corrente de projeto, que foi de 143.29 A, para uma potência
total demandada de 31.52 kVA. Com essa corrente, foi necessário um cabo de 50 mm2, sem possibilidade de
obter um disjuntor compatível.
Ao ser configurada como concessionária para este projeto o padrão Celesc - subterrâneo, pode-se consultar nas
suas tabelas informativas de dimensionamento, acessível através do menu "Configurações - Entradas de serviço",
que a potência máxima admissível para circuitos monofásicos de entrada é de 15 kW, pelo fornecimento t ipo A5.
Para essa potência demandada, portanto, não é possível adotar uma alimentação monofásica, como estabelecido no começo do
projeto. Para reduzir a corrente, é necessário distribuí-la em um número maior de fases. Portanto, será alterada a forma de
alimentação para trifásica.
Para alterar o esquema de alimentação, é necessário mudar tanto a alimentação externa (configurada para o
projeto) como cada um dos quadros existentes, para especificar a quantidade de fases por quadro.
Para alterar a forma de alimentação:
acesse o menu "Configurações-Dimensionamento";
Configurações-Dimensionamento:
Onde acessar: menu Configurações -Dimensionamento
Objetivo: Agrupar diversos aspectos referentes ao dimensionamento dos elementos pertencentes à rede Elétrica no projeto.
Permitir fiação de retorno com seção diferente da principal
Caso este item esteja ativado, a seção dos condutores t ipo "Retorno" e "Campainha" será dimensionada de forma
separada daquela do circuito ao qual pertencem. Desta forma, pode-se ter uma seção para os condutores Fase e Neutro
(calculadas para a corrente total do circuito) e outra para os condutores Retorno (calculadas apenas para a corrente do
comando).
Apesar deste item permit ir uma certa economia, não é de aplicação usual.
Permit ir pontos de luz e força no mesmo circuito
Caso este item esteja desativado, o programa impedirá a fiação e o dimensionamento de circuitos contendo
simultaneamente pontos de iluminação e de força (conforme definido para cada t ipo na configuração Tipos de pontos),
conforme era determinado pela NBR 5410/97. Neste caso, será emitido Erro 6 - Pontos de iluminação e força no mesmo
circuito no dimensionamento.
A NBR 5410/2004 (Brasil) e a AEA 90364 (Argentina) não impedem a definição de circuitos de uso geral
misturando pontos de luz e força. No dimensionamento, os critérios de seção mínima e queda de tensão
admissível serão os definidos para os circuitos de força.
Adotar maior disjuntor na faixa
Caso este item esteja ativado, ao dimensionar o projeto, o Lumine dimensionará o disjuntor tendo como referência a
corrente do cabo Ic e não a corrente de projeto Ip, dimensionada de acordo com a solicitação da carga instalada, fazendo
a escolha do maior disjuntor na faixa dado que Ip Idisj Icabo.
Reduzir seção do Neutro em circuitos 3F+ N
Valor normativo: Desligado
Caso este item esteja ligado, o programa adotará uma seção para o condutor Neutro menor que a do Fase em circuitos
3F+ N, onde a seção do Fase for superior a 25 mm2. Essa opção não é prevista pela AEA 90364 (Argentina) e pode ser
usada com restrições segundo a NBR 5410 (Brasil). Sua adoção depende de verif icações adicionais no projeto, que ficam
sob responsabilidade do usuário. Mais...
Forçar circuito independente para ponto com corrente superior ao limite
Valor normativo: Ligado
Essa configuração visa atender as recomendações normativas da NBR 5410 (Brasil) ou da AEA 90364 (Argentina),
conforme escolhida na configuração Normas. Nas duas, caso algum ponto tenha corrente superior a um valor limite, deve
ser ligado a um circuito individual. Esse valor é de 10 A na NBR 5410 (conforme o item 9.3.5.1) e de 20 A na AEA 90364
(conforme o item 771.13). Mais...
Se este item estiver ligado, o programa procede da seguinte forma:
No momento da definição de cada circuito, se t iver algum ponto com a corrente acima do limite (10 ou 20 A,
dependendo da norma escolhida) agrupado com outros pontos, será exibido um diálogo com a mensagem “Pelo
menos um ponto selecionado tem corrente superior ao limite e precisa de um circuito independente. Continuar assim
mesmo?” se pressionado o botão “Sim”, o comando continua e se pressionado “Não” ele é abortado.
No dimensionamento dos circuitos, se a corrente em algum ponto for superior ao limite, será exibido nos relatórios
de dimensionamento o código de Erro 13 ("Ponto com corrente superior ao limite deve ter circuito independente”).
No comando Elétrico - Verificar - Traçado, será exibido o código de Erro 13 e a posição do ponto no croqui, caso
haja algum nessa situação.
Ignorar fator de correção de agrupamento
Valor normativo: Desligado
Caso este item esteja ativado, o dimensionamento do projeto é feito sem que o programa utilize, quando a taxa de
ocupação do condutor for inferior a um valor também configurado, o FCA. Caso passem, em um mesmo conduto,
condutores pertencentes a circuitos diferentes, a NBR 5410 e a AEA 90364 definem um fator de correção de
agrupamento (FCA) que divide o valor da corrente nominal, para a obtenção da corrente corrigida, que é utilizada para o
cálculo da seção dos condutores (mais informações).
Caso o usuário deseje simular (pois a norma recomenda o uso do FCA) o dimensionamento do seu
projeto sem que o programa utilize o FCA, pode usar uma taxa de ocupação limite superior aos 33% da
configuração Default, avaliando os resultados do dimensionamento dos condutores com e sem o uso do
FCA e confirmar a necessidade de, em algum trecho do projeto, aumentar o diâmetro do conduto.
Embora seja citada, na bibliografia, a possibilidade de dispensar a consideração do FCA quando a taxa de ocupação de
um conduto for pequena, essa situação não é prevista nas normas e o uso deste item é de responsabilidade do usuário.
Tolerância na corrente de projeto
Este item define uma tolerância para a corrente de projeto calculada. Esta configuração reduz a corrente de projeto de
acordo com o percentual adotado pelo usuário, reflet indo no dimensionamento dos condutores quando o valor da
corrente de projeto calculada ultrapassar a capacidade de corrente do condutor em um valor pequeno. Devido à
tolerância, a corrente será reduzida e o programa não adotará uma sessão imediatamente superior para o condutor.
Este item define se o condutor de proteção ("fio Terra") pode ou não ser comum a diversos circuitos que passem pelo mesmo
conduto (nesse caso, a seção será calculada com base na mais crit íca entre os diversos circuitos). Tanto a NBR 5410 (item
6.4.3.1.5) como a AEA 90364 (item 771-C.3.1.3) permitem isso, mas é uma recomendação usual das concessionárias de energia
elétrica adotar um condutor separado nos circuitos de alimentação. Mais...
Será adotado um fio terra independente segundo as opções:
Todos os circuitos: em todos os casos;
Apenas alimentação: apenas para os circuitos de alimentação, usando o condutor de proteção comum nos circuitos terminais
(recomendável);
Nenhum circuito: adota sempre o condutor comum.
Este grupo define a forma de alimentação que o projeto recebe da rede pública (concessionária). A ligação do projeto com a rede
pública é feita pela inserção de um quadro t ipo Alimentador predial. São definidos os seguintes itens:
Esquema
Esquema adotado para a entrada da fiação, o que determina a fiação que será adotada pelo programa e a quantidade de
fases que estará disponível.
Tensão
Tensão adotada para o dimensionamento dos circuitos do projeto.
Nomenclatura
Define a forma como serão nomeados os condutores presentes no projeto. Na ordem, definem-se as nomenclaturas para
a Fase1, Fase2, Fase3, Neutro e Proteção. Pode-se escolher um dos seguintes valores, respectivamente: "A, B, C, N, PE",
"R, S, T, N, PE" ou "U, V, W, N, PE".
Ambiente
Valor normativo: 30º C (NBR 5410) ou 40º C (AEA 90364)
Valor considerado para a temperatura de referência do ambiente, utilizado para o cálculo do fator de correção de
temperatura no dimensionamento dos condutores.
Solo
Valor normativo: 20º C (NBR 5410) ou 25º C (AEA 90364)
Valor considerado para a temperatura de referência do solo, utilizado para o cálculo do fator de correção de temperatura
no dimensionamento dos condutores. É aplicado apenas quando o método de instalação do circuito é definido para "D".
Define a forma como os fatores de demanda são aplicados ao dimensionamento dos circuitos de distribuição.
Este item está disponível apenas quando a norma selecionada na configuração Normas é a NBR 5410 (Brasil), que
faz dist inção entre edificações de uso individual e coletivo na determinação da demanda total de uma edificação).
Unidade consumidora individual
No dimensionamento dos condutores dos circuitos de distribuição até o ramal de entrada será levado em conta o t ipo de
carga de cada circuito terminal agregado aos quadros. Mais...
Edificação de uso coletivo
No dimensionamento dos condutores dos circuitos de alimentação do ramal de entrada de um edifício de residencial de
uso coletivo, será utilizado um critério que determina a demanda em função da área e a quantidade dos apartamentos e
o t ipo de carga respectiva ao condomínio. Para o dimensionamento dos alimentadores dos quadros de distribuição do
edifício será considerado o t ipo de carga utilizada pelos seus circuitos. Mais...
Fatores
Através do o botão Fatores, pode ser configurada o fator de majoração utilizado para o cálculo de demanda de
instalações do t ipo Edificação de uso coletivo, para os t ipos de diferentes de aplicação dos quadros de distribuição:
Apartamento, Condomínio e Especial.
Entrada de serviço
Permite definir a concessionária (listada a part ir do cadastro na configuração Entradas de serviço) utilizada para
dimensionamento dos ramais de alimentação. Pode-se também definir esse item como "< Indefinida> " e esse critério será
ignorado no dimensionamento.
Na leitura dos arquivos, se a concessionária configurada não for encontrada (por exemplo, t iver sido
apagada do cadastro), será escolhida automaticamente a opção "< Indefinida> ".
altere o item "Esquema", no grupo "Alimentação", para "3F+ N";
pressione "OK" para confirmar.
O esquema configurado para o projeto define a alimentação externa, ou seja, o esquema adotado para o
alimentador predial AL1, de acordo com a concessionária selecionada. Deve-se, agora, definir o esquema para os
demais quadros do projeto.
Para alterar o esquema dos quadros QM1 e QD2:
acesse o menu Elementos -Gerenciador;
pressione o botão "+ " ao lado do quadro AL1;
selecione o circuito QM1;
pressione o botão "Editar";
no diálogo "Circuito" aberto, altere o campo "Esquema" para "3F+ N";
Como está sendo mudado o esquema para 3F+ N, deve-se também alterar o t ipo do disjuntor de unipolar para
tripolar, para ficar compatível com o novo esquema de fases.
no diálogo, altere o campo "Subgrupo" para "Disjuntor tripolar termomagnético - DIN";
pressione "OK" para confirmar.
repita o processo para o circuito QD2.
Com isto, define-se que as três fases passarão desde o alimentador AL1 até o quadro de distribuição QD2. Para o
quadro no pavimento superior, o QD1, optou-se por passar apenas duas fases.
Para alterar o quadro QD1:
acesse o menu Elementos -Gerenciador;
clique sobre o botão "+ " ao lado do quadro QD2;
selecione o circuito QD1;
pressione o botão "Editar";
no diálogo "Circuito" aberto, altere o campo "Esquema" para "2F+ N";
no diálogo, altere o campo "Subgrupo" para " Disjuntor bipolar termomagnético (380 V/220 V) - DIN";
pressione "OK" para confirmar.
Até o momento, modificou-se o esquema do alimentador predial e dos quadros. Porém quando inserimos os quadros de
distribuição, foram selecionadas unidades monofásicas e não trifásicas. Agora, teremos que redefinir essas unidades para a
alimentação correspondente, para que a lista de material seja gerada com os itens corretos.
Para alterar o alimentador AL1:
na Janela de Projeto, execute um duplo-clique sobre o item "Térreo";
Janela de Projeto:
A Janela de Projeto é a janela principal do ambiente do programa, destinada a controlar todas as demais janelas. Nela é definida a
estrutura do projeto. Associa-se esta janela ao projeto em si: caso a janela for fechada, o projeto também será fechado, bem como
todas as demais janelas de CAD abertas no momento.
A Janela de Projeto é aberta automaticamente junto com o mesmo e permanece aberta até que ele seja fechado. Para ativá-la
(trazê-la para a frente das outras janelas), pode-se utilizar o menu Janela-Projeto ou pressionar o botão na barra de
ferramentas principal do programa.
A Janela de Projeto é estruturada em forma de árvore, na qual apresentam-se os seguintes itens:
Pavimentos: contém a lista de pavimentos da estrutura representada no projeto. Listam-se os pavimentos de cima para baixo,
conforme a estrutura da própria edificação.
Pranchas: contém a lista de arquivos de prancha vinculados ao projeto.
Arquivos: contém a lista de arquivos de desenho (.CAD) e arquivos de intercâmbio (.DXF) associados ao projeto.
Configurações: lista de configurações presentes no programa.
acesse o menu "Elementos-Definir peças-Seleção";
elementos-Definir peças-Seleção:
Onde acessar: menu Elementos-Definir peças-Seleção
Objetivo: Atribuir peças a elementos selecionados.
Definir peças-Selecione: [selecione os elementos]
Podem ser selecionados diversos elementos, até que seja pressionado < Enter> para confirmar a seleção.
Diálogo de seleção de peças
Após confirmar a seleção, é aberto um diálogo que permite escolher, a partir do cadastro, as peças mais adequadas aos elementos
selecionados.
selecione o símbolo do AL1;
pressione "Enter";
no diálogo selecione a peça "Subterrânea - Medição Leitura p/ calçada - Eletroduto 1.1/2" (TN50)";
pressione "Atribuir" para confirmar;
repita o procedimento para os seguintes itens.
Deve-se consultar as normas da concessionária local, para definir a peça a ser utilizada como Alimentador.
Pontos Peça
QM1 Unidade consumidora individual - embutir - Caixa Polifásica - LC
QD2 Pente de ligação trif. - DIN (Ref. Hager) - Cap. 24 disj. unip. - In
Pente 80A
QD1 (Superior) Pente de ligação bif. - DIN (Ref. Hager) - Cap. 12 disj. unip. - In
Pente 80A
Uma vez alterado o esquema de distribuição, pode-se simplesmente refazer o dimensionamento dos circuitos do projeto,
considerando o novo esquema. O dimensionamento dos circuitos terminais, em si, não será alterado, mas apenas os circuitos QD2
e QM1, que passaram a ser trifásicos, e o circuito QD1, que passou a ser bifásico.
Antes de fazer o dimensionamento, deve-se efetuar o balanceamento das fases. Da forma como o projeto está
definido, neste momento, todos os circuitos estão utilizando a fase R. Com isso, a corrente que chegará aos
quadros passará integralmente pela fase R, com corrente nula nas fases S e T. Como o dimensionamento é feito
pela fase mais crít ica em cada trecho, deve-se distribuir os circuitos pelas fases da forma mais uniforme possível.
O balanceamento pode ser feito de forma manual ou semi-automática. Manualmente, seria necessário acessar o diálogo de edição
de cada circuito no projeto e alterar a fase utilizada. Uma forma mais simples é utilizar o comando Elétrico - Dimensionamento -
Balancear fases. Usando esse comando, será feita uma redistribuição das fases neste projeto.
Após balancear as fases, deve-se redimensionar os circuitos, acessando novamente o comando Elétrico - Dimensionamento -
Dimensionar circuitos. Ao final, será aberta uma janela de mensagens contendo o resultado do dimensionamento de todos os
circuitos do projeto. Deve-se notar que nenhum dos circuitos terminais foi modificado, mas que, agora, os circuitos QM1 e QD2
foram dimensionados com sucesso.
O dimensionamento do disjuntor, da fiação e do eletroduto de entrada são definidos de acordo com a
concessionária selecionada, no caso Celesc, mas o programa também calcula a entrada de acordo com a NBR
5410. Caso os valores calculados não coincidam com os estipulados pela concessionária, o programa utilizará na
apresentação do resultado final, o dimensionamento para o caso mais crít ico, ou seja, a maior seção e disjuntor
calculados.
Uma forma gráfica de visualizar os resultados é através do diagrama unifilar. Para gerar um diagrama do projeto inteiro, acesse o
pavimento Térreo e execute os seguintes procedimentos:
acesse o menu Elementos -Gerenciador;
selecione o quadro QM1;
pressione o botão direito do mouse;
no menu, escolha a opção Diagrama unifilar;
Diagrama unifilar
Onde acessar: menu Elétrico-Quadros-Diagrama unifilar
Objetivo: Incluir no projeto um elemento gráfico, o Diagrama unifilar, que representa, ao mesmo tempo, a planilha de
dimensionamento e uma visualização hierárquica de um Quadro do projeto.
Comentário: O diagrama gerado na janela de croqui, é atualizado automaticamente sempre que uma alteração é realizada,
estando sempre condizente com as modificações no projeto.
Pode-se gerar o diagrama em uma janela separada acessando o menu de contexto do quadro na janela
Gerenciador.
Diálogo de seleção do quadro
Uma vez acessado o comando, o programa abre um diálogo de seleção listando todos os quadros presentes no pavimento corrente.
A opção "Incluir os quadros subordinados" define, caso hajam quadros subordinados ao selecionado, se a representação incluirá,
recursivamente, os circuitos associados aos quadros subordinados ou apenas uma representação do quadro em si. Essa opção pode
ser alterada posteriormente, na edição do diagrama.
Pode-se montar um diagrama do projeto como um todo selecionando o primeiro quadro do projeto (usualmente,
um Quadro de medição) e ativando a opção "Incluir os quadros subordinados".
Diagrama unifilar-Posição [ selecione a posição] :
Pressionando-se "OK", o programa passa a solicitar a posição onde deve ser inserido o diagrama unifilar. Este ponto refere-se ao
ponto de desenho do primeiro quadro.
responda "Sim" à pergunta "Incluir os quadros subordinados ao diagrama?".
Será aberta uma nova janela, contendo o seguinte diagrama:
Uma vez que já estão definidas todas as seções adotadas nos circuitos do projeto, pode-se efetuar o dimensionamento dos
condutos. Esse dimensionamento é muito simples, baseando-se apenas em uma taxa de ocupação máxima da seção transversal do
conduto.
Mais informações sobre o dimensionamento dos condutos
Chamam-se condutos os elementos lineares destinados a conter os condutores elétricos. Dentre os diversos t ipos de conduto,
destacam-se os eletrodutos, por serem aqueles que têm maior aplicação nas instalações elétricas prediais. Por isso, esses dois
termos são, às vezes, confundidos. O dimensionamento de um eletroduto consiste em determinar o diâmetro nominal do eletroduto
em cada trecho. Existem, além dos eletrodutos, diversos outros t ipos de condutos como, por exemplo, canaletas e bandejas, com
seção tanto circular como retangular. Desta forma, o dimensionamento de um conduto consiste em determinar a sua área interna
mínima em cada trecho.
A cada conduto inserido no programa são associadas informações relativas à montagem da lista de materiais, ao desenho e ao
dimensionamento do conduto. Para isto, existe um cadastro de condutos, na configuração Condutos, onde estão armazenadas
dezenas de peças relativas a condutos.
Cada conduto cadastrado possui uma seção transversal definida, que pode ser circular ou retangular. Para os condutos circulares, a
área útil interna é calculada em função do diâmetro interno cadastrado. Para os condutos retangulares, é calculada em função das
dimensões, já consideradas internas.
Sempre que um conduto é inserido, deve ser escolhida uma das peças para ele cadastradas. Desta forma, um conduto inserido no
croqui possui todas as informações para dimensionamento.
Os itens a serem informados são:
Número: número que identifica o conduto em planta, não pode ser repetido no mesmo pavimento.
A numeração dos condutos fica visível em planta apenas se o item "Indicar numeração na planta" da configuração
Padrões - Condutos estiver ativado.
Repetições: opção que permite considerar dois ou mais condutos lançados em paralelo para ligação de duas conexões,
representados por um único conduto em planta. Mais...
Rede: rede da tubulação à qual pertence o conduto.
Peça associada: elemento que faz a ligação entre o conduto e seus dados de cálculo e também seus itens associados.
Diferente da Conexão, um Conduto sempre tem uma peça associada. Na inserção, o programa obriga que seja definida uma
peça para o conduto. As opções disponíveis são trazidas da configuração Condutos.
Para as eletrocalhas, ficam disponíveis apenas peças de seção retangular. Para os condutos do projeto telefônico,
caso a opção "Utilizar somente condutos de seção circular" estiver ligada, ficam disponíveis apenas peças de seção
circular.
Posição: classe de posicionamento do ponto, definindo uma das elevações padronizadas utilizadas para os pontos. Existem as
seguintes possibilidades: Piso, Baixa, Média, Alta, Teto e Direta. Mais...
Elevação: distância vert ical entre a conexão e o nível do pavimento. A soma da elevação da conexão com o nível do
pavimento corresponde à ordenada absoluta Z da conexão.
Botão "Desenho": abre um diálogo que permite o acesso às propriedades gráficas do elemento.
Botão "Dimensionamento": abre um diálogo que permite dimensionar o conduto corrente e atribuir a este a sua peça
calculada. Pressionar este botão equivale exatamente a utilizar sobre este o comando Condutos-Dimensionar.
Botão "Fios": abre o diálogo de edição das ligações, que permite editar o conjunto de Ligações associados a este conduto.
Os condutores só podem ser acrescentados ao projeto como parte dos condutos, representando a fiação que passa por esse
conduto.
Os botões "Desenho", "Dimensionamento" e "Fios" não estão disponíveis no momento da criação do conduto,
apenas em sua edição posterior.
Na inserção, é escolhida uma peça qualquer (usualmente, a peça padrão), dentro do Grupo e Subgrupo que definem o t ipo de
conduto a utilizar. Não é necessário se preocupar com a peça inicialmente, pois na inserção ainda não foram definidos os
condutores.
Um conduto lançado no croqui só será dimensionado quando essa operação for comandada pelo usuário. O fato de incluir ou
acrescentar condutores a um conduto não altera automaticamente a sua seção. Pode-se dimensionar um conduto de diversas
formas:
acessando o diálogo de edição de um conduto e pressionando o botão "Dimensionar";
Durante o lançamento, já optamos pelo conduto definido como padrão, com diâmetro de 3/4". Esse padrão está reflet ido em duas
configurações do programa:
Onde acessar: menu Configurações -Dimensionamento
Objetivo: Agrupar diversos aspectos referentes ao dimensionamento dos condutos utilizados no projeto..
No diálogo Dimensionamento dos condutos, define-se parâmetros para o dimensionamento dos condutos do
projeto, efetuado acessando o diálogo de edição de um conduto e pressionando o botão "Dimensionar" ou através
dos comandos Elementos-Condutos-Dimensionar ou Elementos-Condutos-Verificar diâmetros.
Seção circular:
Diâmetro mínimo
Valor normativo: 3/ 4" (apenas na AEA 90364) ( * )
Define o diâmetro mínimo a ser usado no dimensionamento dos condutos, caso a peça utilizada, cadastrada na
configuração Condutos, seja de seção circular.
Taxa de ocupação máxima
Valor normativo: 40% (NBR 5410) ou 35% (AEA 90364)
Define a máxima taxa de ocupação definida no dimensionamento de condutos. Mais...
Seção retangular:
Taxa de ocupação máxima
Valor normativo: 40% (NBR 5410) ou 35% (AEA 90364)
Define a máxima taxa de ocupação definida no dimensionamento de condutos. Mais...
utilizando o comando Elementos-Condutos-Dimensionar sobre condutos selecionados;
utilizando o comando Elementos-Condutos-Verificar diâmetros para verificar se todos os condutos na janela atual precisam ser
redimensionados.
O processo de dimensionamento consiste em definir, dentro do Subgrupo de Condutos estabelecido para o conduto, qual a peça
que possui a menor área interna que satisfaça a área útil mínima necessária para o conduto.
Cabe ao usuário definir o momento em que os condutos serão dimensionados (usualmente, ao final do projeto),
bem como fica facultado a este utilizar ou não os resultados emitidos pelo programa.
Em Configurações - Padrões - Condutos, que define qual indicação de seção do circuito é considerada padrão, ou seja, aquela
que não precisa ser indicada no projeto. O padrão também é 3/4", sendo este o motivo do programa não ter incluído nenhuma
indicação nos condutos. Se algum conduto for alterado, a indicação será incluída automaticamente pelo programa.
Onde acessar: menu Configurações - Padrões, guia "Condutos"
Objetivo: Permitir a configuração de diversos itens relativos a valores padronizados, cuja representação no projeto pode ser
dispensada, a critério do usuário.
Adotar t ipo de linha pela posição: se estiver ativado, o t ipo de linha dos condutos no projeto será controlado diretamente por
esta configuração e não para cada conduto. Definindo-se, no conduto, a informação Posição, o programa adotará o t ipo de
linha correspondente nesta configuração. Mais...
Refere-se à indicação dos condutos, inserida como texto associado ao conduto e obtida da peça associada, no campo "Indicação".
Se a indicação for igual ao valor definido, não será exibida, ou seja, o texto associado não será incluído).
Circular: diâmetro padrão dos condutos cuja peça tem seção circular, que não será indicado em planta
Retangular: dimensão (base e altura) padrão dos condutos cuja peça tem seção retangular, que não será indicada em planta
Indicar numeração na planta: inclui uma indicação de texto nos condutos lançados informando o seu número e qual rede
pertence. Os condutos são numerados separadamente em função da sua respectiva rede (Elétrica, Lógica, Telefônica, etc...).
Incluir pavimento: inclui uma indicação de texto informando a qual pavimento o conduto pertence (habilitada quando a opção
"Indicar numeração na planta" está marcada).
Para dimensionar os condutos do projeto:
abra o croqui do pavimento Térreo;
acesse o menu "Elementos-Condutos-Verificar diâmetros";
Elementos-Condutos-Verificar diâmetros
Onde acessar: Elementos-Condutos-Verificar diâmetros
Objetivo: Dimensionar todos os condutos presentes na janela atual.
Comentário: O conjunto de elementos a ser verificado será diferente dependendo de onde o comando foi executado:
- Na janela de croqui: todos os condutos do pavimento, inclusive aqueles contidos nos detalhes e que não estão visíveis na
planta baixa;
- Na janela de detalhe: todos os condutos contidos no detalhe.
A part ir do total de elementos possíveis, serão selecionados apenas aqueles cuja peça calculada for diferente da peça atual. Os
condutos selecionados são passados diretamente para o comando Condutos-Dimensionar.
Nesta verificação, o programa vai encontrar erro de dimensionamento e será aberta uma caixa de diálogo com os
valores do dimensionamento atual dos condutos e no croqui do pavimento será indicado quais condutos que estão
com problemas. No nosso caso, três condutos apresentaram erro.
O primeiro conduto indicado pelo programa que apresentou erro é o conduto que liga o quadro QD2 à lâmpada da
cozinha que já foi alterado numa etapa anterior. Como desejamos que o diâmetro permaneça 1" para manter o
FCA 1, ignoramos a sugestão do programa (que está correta), prevalecendo a nossa escolha.
pressione o botão " > > ";
O programa vai continuar a apresentar a caixa de diálogo com os dados referentes ao segundo conduto;
O segundo conduto indicado pelo programa que apresenta erro é o conduto que liga o quadro QD2 ao quadro
QM1.
Neste ponto, o programa não sugere nenhuma peça e emite a mensagem "ERRO - Seções insuficientes". Esse
erro ocorre, porque não há no subgrupo selecionado, um eletroduto com área útil suficiente para o
dimensionamento do trecho.
na janela subgrupo, selecione a opção "Eletroduto t ipo pesado";
na janela peça, selecione o item " 11/2" ";
A taxa de ocupação utilizando o eletroduto selecionado passa a ser de 15,7% . Portanto, adequado ao trecho que
está sendo dimensionado.
pressione o botão " Atribuir";
O programa vai continuar a apresentar a caixa de diálogo com os dados referentes ao terceiro conduto;
O terceiro conduto indicado pelo programa que apresenta erro é o conduto que liga o quadro QM1 ao quadro AL1.
Da mesma maneira como no dimensionamento anterior, não há um eletroduto adequado neste subgrupo,
apresentado então o programa a mensagem "ERRO - Seções insuficientes"
na janela subgrupo, selecione a opção "Eletroduto t ipo pesado";
na janela peça, selecione o item " 11/2" ";
pressione o botão " Atribuir".
Vamos verificar o dimensionamento dos condutos do pavimento Superior:
abra o croqui do pavimento Superior ;
acesse o menu Elementos-Condutos-Verificar diâmetros.
Neste momento, o programa deve emitir apenas uma mensagem "Não há elementos pendentes", indicando que
não há necessidade de modificar a seção de nenhum dos condutos.
Ao final desta etapa, deve-se ter dimensionado todos os circuitos e condutos existentes no projeto, encerrando toda a etapa de
lançamento.
Deve-se salvar o projeto periodicamente, evitando a perda de informações ainda não gravadas. Vamos gravar o projeto neste
momento. Para isto, pressione o botão (ou o menu "Projeto-Salvar") na barra de ferramentas principal do programa.
Neste ponto, o conteúdo do arquivo sendo elaborado deve coincidir exatamente com o do arquivo "Tutorial (passo
6).pre" gravado no diretório Tutorial\Elétrico\Etapas.
Com o lançamento do projeto já efetuado, podemos proceder com a etapa de detalhamento e finalização do projeto. O programa
permite gerar, a part ir do lançamento já efetuado, uma série de relatórios e diagramas referentes ao projeto. Pode-se gerar listas
de materiais, relatórios de dimensionamento, quadros de cargas, legendas, diagramas unifilares e mult ifilares. Também seria
possível, inserir qualquer um dos elementos citados durante o lançamento do projeto no croqui, pois como são objetos inteligentes,
a qualquer modificação efetuada no projeto, estes seriam automaticamente atualizados.
O primeiro t ipo de elemento que usaremos para complementar o projeto será o quadro de cargas. Para isso:
abra o croqui do pavimento Térreo;
acesse o menu "Elétrico-Quadros-Quadro de cargas";
no diálogo, selecione o quadro AL1 e pressione "OK";
informe a posição do quadro com um ponto um pouco à direita do vért ice superior direito da planta (o ponto solicitado refere-
se ao canto superior esquerdo do quadro);
repita o processo para o quadro QM1, posicionando-o um pouco abaixo do outro;
repita o processo para o quadro QD2, posicionando-o um pouco abaixo do outro.
Deve-se notar, na coluna "Status", que todos os circuitos apresentam "OK", o que significa que foram
dimensionados sem problemas.
Os quadros inseridos funcionam como planilha de dimensionamento dos circuitos. Para apresentação final em projeto, contudo,
pode-se definir quais colunas serão exibidas. Para escolher as colunas a exibir:
acesse o menu "Configurações-Padrões";
Configurações-Padrões
Onde acessar: menu Configurações - Padrões
Onde acessar: menu Configurações - Padrões, guia "Condutos"
Objetivo: Permitir a configuração de diversos itens relativos a valores padronizados, cuja representação no projeto pode ser
dispensada, a critério do usuário.
Adotar t ipo de linha pela posição: se estiver ativado, o t ipo de linha dos condutos no projeto será controlado diretamente por
esta configuração e não para cada conduto. Definindo-se, no conduto, a informação Posição, o programa adotará o t ipo de
linha correspondente nesta configuração. Mais...
Refere-se à indicação dos condutos, inserida como texto associado ao conduto e obtida da peça associada, no campo "Indicação".
Se a indicação for igual ao valor definido, não será exibida, ou seja, o texto associado não será incluído).
Circular: diâmetro padrão dos condutos cuja peça tem seção circular, que não será indicado em planta
Retangular: dimensão (base e altura) padrão dos condutos cuja peça tem seção retangular, que não será indicada em planta
Indicar numeração na planta: inclui uma indicação de texto nos condutos lançados informando o seu número e qual rede
pertence. Os condutos são numerados separadamente em função da sua respectiva rede (Elétrica, Lógica, Telefônica, etc...).
Incluir pavimento: inclui uma indicação de texto informando a qual pavimento o conduto pertence (habilitada quando a opção
"Indicar numeração na planta" está marcada).
Onde acessar: menu Configurações -Padrões, guia "Fiação"
Objetivo: Este grupo permite definir a aparência da indicação da fiação feita na representação do condutos e o t ipo de rede
que está relacionado ao algoritmo padrão de distribuição da fiação utilizado pelo Lumine.
Fonte principal
Permite ao usuário controlar a fonte (tamanho e t ipo) dos textos principais da indicação da fiação, que são:
no desenho da fiação elétrica onde a norma corrente é a NBR 5410 (Brasil), feita através de uma simbologia, a
indicação dos circuitos (acima) e dos comandos (abaixo);
no desenho da fiação elétrica onde a norma corrente é a AEA 90364 (Argentina), da fiação telefônica e a de
cabeamento, feita através de linhas de texto, a indicação das seções (acima da linha).
Fonte secundária
Permite ao usuário controlar a fonte (tamanho e t ipo) dos textos secundários da indicação da fiação, que são:
indicação da seção do conduto, se incluída;
indicação do número do conduto, se incluído;
no desenho da fiação elétrica onde a norma corrente é a NBR 5410 (Brasil), feita através de uma simbologia, a
indicação da seção dos fios (abaixo);
no desenho da fiação de cabeamento, feita através de linhas de texto, a indicação dos pontos atendidos (abaixo da
linha).
Altura da simbologia
Tamanho vert ical do desenho da simbologia, em "mm" (sem escala). O tamanho e espaçamento horizontal da simbologia
são alterados proporcionalmente.
Indicar seção do conduto
Insere junto a linha de chamada da simbologia da fiação, quando movida, um texto com a indicação da seção do conduto
por onde a fiação indicada está passando.
Indicar número do conduto
Quando está ativado, os condutos lançados no croqui têm a mesma opção ativada no diálogo de edição dos fios, este
item funciona como um valor padrão para o lançamento de novos condutos, sem alterar condutos existentes quando é
modificado.
Essa indicação aparece em planta apenas se o item "Indicar numeração na planta" no grupo "Numeração" da
configuração Padrões - Condutos estiver ativado.
Condutor padrão
refere-se à seção dos condutores, incluída na representação da fiação do conduto. Se a seção for igual ao valor definido,
não será exibida.
Agrupar indicação da seção
Esta opção só tem significado quando a norma escolhida na configuração Normas é a NBR 5410 (Brasil), na qual é feita a
representação da fiação através de uma simbologia. Quando está ativada, a indicação da seção dos fios é feita agrupando
os circuitos de mesma seção e indicando a seção apenas uma vez, abaixo do desenho, no centro dos fios relacionados.
Se estiver desligada, a indicação da seção será feita para cada circuito individualmente.
Identificar aplicação
Tem a função de tornar mais completa a indicação do condutor em planta, não mostrando apenas o t ipo de condutor,
mas também se o condutor é do t ipo primário, secundário ou de interligação. Mais...
Indicar pontos
Quando está ativado, o programa inclui a indicação de quais cabos (circuitos) estão passando pelo conduto. O formato
utilizado é "ii a jj", quando existem numerações consecutivas, incluindo quantos intervalos, separados por "; " quanto for
necessário.
Onde acessar: menu Configurações - Padrões, guia "Campos"
Objetivo: Este grupo permite definir a forma como serão inseridos os textos associados a uma Caixa (campos). Os campos são
desenhados pelo usuário, da mesma forma que qualquer elemento Texto, e depois agrupados em um símbolo. Esse símbolo,
depois de ser associado a uma peça, pode ser inserido no projeto através de uma conexão. Ao invés de permanecer agrupado,
são divididos em elementos separados.
I ndicar: define individualmente como e quais informações serão inseridas em cada ponto de cabeamento estruturado lançado
no projeto.
Prefixo: prefixo, cadastrado para o t ipo do ponto na configuração Tipos de pontos
Pavimento: número do pavimento ao qual pertence, controlado pelo grupo "Pavimentos" na configuração Padrões.
Quadro: nome do quadro no qual está inserido
Equipamento: nome do equipamento no qual está inserido
Separador: Permite incluir um elemento separador (Barra, Espaço, Traço, Nenhum) nas informações inseridas no ponto de
cabeamento (por exemplo, "TR-1/PP-1/5").
I nserir na horizontal: com este item ligado, os campos adicionados ao projeto serão colocados sempre com ângulo zero,
independentemente da rotação do símbolo. Pode ser necessário reposicionar os textos.
Adotar fonte padrão: com este item ligado, os campos adicionados ao projeto serão colocados na fonte definida como
padrão pelo usuário.
Potência das lâmpadas: refere-se à potência dos pontos de luz, acrescentado à representação da caixa através de campos
tipo "Potência". Quando a potência do ponto cadastrado na peça associada for igual ao valor configurado, o campo não será
adicionado ao projeto.
Potência das tomadas: idem, para os pontos de força.
São considerados pontos de luz os tipos definidos na configuração Tipos de pontos com os dados de cálculo
"Força" desligados e os dados de "Luz" ligados. Para os pontos de força, o contrário.
Onde acessar: menu Configurações - Padrões, guia "Lista de materiais"
Objetivo: Neste grupo, são configurados itens relativos à montagem das listas de materiais.
Separar por aplicação na lista de materiais: quando está ativado, o programa irá incluir itens de orçamento
separadamente para cada seção de condutor presente no projeto.
Aplicações
Define a forma como o programa irá contabilizar o comprimento do conduto para fins de lista de materiais. Mais...
Usar comprimento da curva: o programa calculará o comprimento da curva traçada para representar o conduto;
Usar comprimento da reta: o programa calculará a distância entre as extremidades do conduto, em linha reta, e
acrescentará um percentual definido.
Arredondar para múltiplos de: permite exibir o comprimento dos fios e condutos arredondado na lista de materiais.
Comprimento dos patch-cords: Define o comprimento dos patch-cords (ligações entre os equipamentos dentro de um
mesmo quadro).
Onde acessar: menu Configurações - Padrões, guia "Quadro de cargas"
Objetivo: Neste grupo, são configurados itens relativos ao desenho dos quadros de cargas.
Os seguintes dados podem ser informados:
Colunas visíveis: permite escolher quais colunas estarão visíveis no desenho dos quadros de carga
Exibir dados dos comandos: define se serão incluídas, abaixo dos circuitos correspondentes, as linhas referentes aos dados
de dimensionamento de cada comando do circuito.
Exibir totais: quando está ativo, apresenta uma linha adicional ao final do quadro com os totais para as colunas de potência
e corrente, se estiverem visíveis.
Objetivo: Permitir a configuração de diversos itens relativos a valores padronizados, cuja representação no projeto pode ser
dispensada, a critério do usuário.
escolha "Quadro de cargas";
no diálogo, desligue o item "Status";
pressione "OK", duas vezes, para confirmar.
Com isso, os quadros já inseridos serão automaticamente atualizados:
Após isso, repita o procedimento para inserção do quadro QD1 no pavimento Superior:
Cada Caixa inserida no projeto está associada a uma Peça, onde está cadastrada a simbologia que é inserida no desenho para
representar a caixa. As simbologias das peças são definidas na configuração Peças, onde são cadastradas, para cada peça, um
conjunto de simbologias possíveis e uma descrição.
Uma vez que, em projeto, as simbologias não representam imagens dos elementos reais, é usual incluir uma legenda indicando a
que se refere, especificamente, uma determinada simbologia. O programa possui um elemento especial Legenda que reproduz
graficamente uma lista de todas as simbologias diferentes utilizadas pelos elementos contidos na janela.
O critério adotado pelo programa é o de incluir uma entrada de legenda para cada Descrição diferente encontrada,
e não para cada símbolo diferente utilizado. Desta forma, dois elementos com símbolos diferentes (potências
diferentes de um mesmo tipo de lâmpada, por exemplo) podem gerar uma mesma legenda, se estiverem
cadastrados com a mesma descrição.
Para gerar uma legenda no pavimento Superior:
acesse o menu "Elementos-Legenda - Símbolos" (botão na paleta "Croqui");
Elementos-Legenda - Símbolos:
Onde acessar: Elementos-Legenda-Símbolos
Objetivo: Incluir, no desenho, um elemento especial Legenda que reproduz graficamente uma lista de todas as simbologias
diferentes utilizadas pelos elementos contidos na janela.
Comentário: Outra opção de legenda é a que inclui também as informações de listagem de materiais, gerada através do
comando Legenda detalhada.
Mais informações sobre a Legenda
Legenda-Posição: [ informe a posição para inserção da legenda]
Deve-se informar a posição do vért ice superior esquerdo da legenda a ser gerada. É incluído um elemento especial Legenda na
planta.
Este elemento Legenda é atualizado automaticamente sempre que for alterada, incluída ou excluída alguma peça
presente no desenho.
informe a posição da legenda com um ponto um pouco abaixo do vért ice inferior esquerdo do quadro de cargas (o ponto
solicitado refere-se ao canto superior esquerdo da legenda).
Deve-se notar que foram incluídas apenas as peças utilizadas neste pavimento.
Repetindo-se o processo para o pavimento Térreo, tem-se:
Um diagrama que pode ser gerado a part ir do projeto, é o diagrama unifilar. Esse diagrama já foi gerado antes, como conferência
do dimensionamento, mas não foi mantido no projeto. Da mesma forma como quadros de cargas e legendas, esse elemento
poderia ser incluído no croqui, representando um ou mais quadros e sendo automaticamente atualizado a qualquer mudança no
projeto.
Ao invés disso, vamos utilizar um procedimento diferente. Como vamos gerar um diagrama do projeto todo, se este fosse inserido
no croqui, geraria um único desenho um pouco grande. Ao invés disso, vamos gerar o diagrama como um novo desenho, com o
objetivo de ser incluído separadamente nas pranchas:
acesse o croqui do pavimento térreo;
acesse o menu "Elementos-Gerenciador";
pressione o botão "+ " ao lado do pavimento Térreo;
selecione o quadro QM1;
pressione o botão direito do mouse;
no menu, escolha a opção Diagrama unifilar;
responda "Sim" à pergunta "Incluir os quadros subordinados ao diagrama?".
Será aberta uma nova janela, contendo o seguinte diagrama:
Para associar esse desenho ao projeto, deve-se:
fechar a janela;
responder "Sim" à pergunta "Salvar as alterações no desenho?";
na janela padrão de gravação de arquivos que será aberta, informe o nome do arquivo em disco que conterá o desenho
exportado do projeto como, por exemplo, "Diagrama unifilar.cad";
no diálogo de associação do arquivo ao projeto, aceitar a descrição sugerida e pressionar "OK".
Mais informações sobre a gravação de arquivos associados ao projeto
Mais informações sobre a gravação de arquivos associados ao projeto:
Qualquer janela de CAD do programa pode ser gravada como um arquivo externo. Para tal, basta acessar o menu Projeto-Salvar
arquivo ou pressionar o botão na barra de ferramentas principal. Pode-se também associar os arquivos de exportação (formato
DXF) gravados através do comando Ferramentas-Gravar DXF.
Após a gravação do arquivo propriamente dita, o programa exibe um diálogo que permite vincular o arquivo recém-gravado ao
projeto.
Neste diálogo, devem ser informados:
Título: nome descrit ivo para o arquivo, que será utilizado para listá-lo na Janela de Projeto.
Observações: campo para comentários, pode ser acessado posteriormente.
Associação: define onde o vínculo será incluído, que pode ser no "Projeto" (neste caso, será incluído sob o item Arquivos ou
o item Pranchas, conforme o caso) ou em um pavimento específico.
Caso se pressione "OK", o vínculo na Janela de Projeto será criado. Caso se pressione "Cancelar", o vínculo não
será criado, mas o arquivo permanecerá gravado em disco.
Para excluir um arquivo associado ao projeto que esteja nas pastas "Arquivos" ou "Pranchas", deve-se selecioná-lo e:
pressionar o botão na barra de ferramentas da janela; ou
acessar o comando "Excluir" a part ir do menu de contexto do item.
O programa pergunta "Deseja excluir o arquivo do disco?". Caso o usuário responda "Sim", o arquivo externo
associado será apagado e, caso contrário, ele será mantido, excluindo-se apenas a sua referência no projeto.
Para abrir um arquivo associado, pode-se executar um duplo-clique sobre ele ou acessar o comando "Abrir" a part ir do menu de
contexto do item. Será aberta uma janela de CAD com o t ipo correspondente ao arquivo gravado (CAD básico ou prancha).
Para incluir um arquivo já existente em disco ao projeto, deve-se escolher o item sob o qual se deseja incluí-lo (sob "Arquivos", sob
"Pranchas" ou sob um pavimento específico) e:
pressionar o botão na barra de ferramentas da janela; ou
acessar o comando "Inserir arquivo" a part ir do menu de contexto do item.
Após seleção do arquivo, o programa exibe um diálogo que permite vincular o arquivo externo ao projeto.
Após a gravação do arquivo, será criado um novo item sob a pasta "Arquivos", contendo um "atalho" para o arquivo gravado.
O diagrama multifilar, é um elemento que detalha todas as conexões de um determinado quadro, sendo possível visualizar à que
fase um circuito terminal ou um quadro subordinado está conectado. Ele possui basicamente as mesmas informações do diagrama
unifilar, porém gera um número maior de detalhes de um único quadro, elucidando possíveis dúvidas de instalação.
Esse diagrama, pode ser inserido no croqui do projeto ou ser gerado como um desenho associado, como foi feito com o diagrama
unifilar. I remos representá-lo como um novo desenho, sendo o procedimento praticamente igual ao do diagrama unifilar.
Neste exemplo, iremos gerar o diagrama do quadro QD2, pois é o quadro que possui o maior número de circuitos terminais e é
também a part ir deste que deriva o circuito alimentador para o quadro QD1.
acesse o croqui do pavimento térreo;
acesse o menu "Elementos-Gerenciador";
pressione o botão "+ " ao lado do pavimento Térreo;
selecione o quadro QD2;
pressione o botão direito do mouse;
no menu, escolha a opção Diagrama mult ifilar;
Diagrama mult ifilar:
Onde acessar: menu Elétrico-Quadros-Diagrama mult ifilar
Objetivo: Incluir no projeto um elemento gráfico, o Diagrama mult ifilar, que permite que sejam visualizadas as conexões do
quadro aos seus circuitos terminais e quadros subordinados. Dessa maneira, pode-se verificar graficamente a quais fases estão
conectados os circuitos, se o circuito em questão está aterrado e consultar uma tabela de balanceamento de fases.
Comentário: O diagrama gerado na janela de croqui, é atualizado automaticamente sempre que uma alteração é realizada,
estando sempre condizente com as modificações no projeto.
Pode-se gerar o diagrama em uma janela separada acessando o menu de contexto do quadro na janela
Gerenciador.
Diálogo de seleção do quadro
Uma vez acessado o comando, o programa abre um diálogo de seleção listando todos os quadros presentes no pavimento corrente.
O diagrama gerado, será relativo somente ao quadro selecionado, caso haja outros quadros subordinados, serão
indicadas apenas a que fases estão conectados os quadros subordinados.
Diagrama mult ifilar-Posição [ selecione a posição] :
Pressionando-se "OK", o programa passa a solicitar a posição onde deve ser inserido o diagrama mult ifilar. Este ponto refere-se
canto superior esquerdo do diagrama.
Será aberta uma nova janela, contendo o seguinte diagrama:
Para associar esse desenho ao projeto, deve-se:
fechar a janela;
responder "Sim" à pergunta "Salvar as alterações no desenho?";
na janela padrão de gravação de arquivos que será aberta, informe o nome do arquivo em disco que conterá o desenho
exportado do projeto como, por exemplo, "Diagrama mult ifilar.cad";
no diálogo de associação do arquivo ao projeto, aceitar a descrição sugerida e pressionar "OK".
Mais informações sobre a gravação de arquivos associados ao projeto
Após a gravação do arquivo, será criado um novo item sob a pasta "Arquivos", contendo um "atalho" para o arquivo gravado.
Outra complementação que faremos ao projeto será a inclusão de um detalhe padronizado, contendo indicações mais precisas do
tipo de ligação que será feita entre a edificação e a rede da concessionária. Este é apenas um exemplo, sendo possível incluir
detalhes de qualquer espécie em qualquer desenho do projeto, à critério do usuário e conforme o t ipo de representação desejado.
Para facilitar isso, o programa possui um recurso chamado Biblioteca de símbolos, onde podem ser armazenados detalhes padrões
para utilização nos projetos. O programa já possui uma biblioteca com dezenas de detalhes padronizados, obtidos de algumas das
concessionárias cadastradas no sistema.
Neste exemplo, vamos incluir o detalhe em um novo desenho, para isso:
acesse o menu Projeto-Novo desenho (botão na barra de ferramentas principal);
acesse o menu "Ferramentas-Símbolo-Inserir" (botão na paleta "Construir");
Ferramentas-Símbolo-Inserir:
Onde acessar: menu Ferramentas-Símbolo-Criar símbolo
Objetivo: Incluir no desenho um símbolo armazenado na Biblioteca de Símbolos do sistema.
O comando Inserir Símbolo tem a função de incluir no desenho um símbolo armazenado na Biblioteca de Símbolos do sistema.
Uma vez acessado o comando, é exibido um diálogo onde pode ser selecionado um dos símbolos armazenados.
Nesta janela, podem ser utilizadas as seguintes funções:
Biblioteca: Pode ser selecionada uma das bibliotecas ativas do sistema.
Símbolos: Na área central da janela, são exibidos os símbolos gravados na biblioteca corrente. Pode ser selecionado um deles
para inserção no desenho.
O ponto indicado em vermelho representa o ponto base do símbolo.
Inserir rotacionado em
Permite inserir o símbolo em um ângulo predefinido, diferente daquele no qual foi criado. Convencionam-se ângulos
posit ivos como sendo anti-horários. Quando esta opção está selecionada, o desenho dos símbolos, no painel da direita,
indica a posição rotacionada dos símbolos.
Definir o ângulo após a inserção
Quando esta opção está selecionada, o desenho dos símbolos, no painel da direita, indica a posição não rotacionada dos
símbolos. Esta rotação será definida dinamicamente, durante a inserção.
Inserir espelhado
Quando esta opção está selecionada, o desenho dos símbolos é espelhado antes de ser inserido. Este espelhamento é
feito em relação a uma reta horizontal passando pelo ponto de inserção. Pode-se ver o efeito desta opção no próprio
desenho dos símbolos, no painel da direita.
Combinando as opções de espelhamento e rotação, pode-se definir todas as vistas possíveis de um símbolo.
Inserir desagrupado:
É usualmente mais interessante manter os símbolos agrupados. Pode-se desagrupar os símbolos após terem sido
inseridos, caso necessário, através do comando Manipular-Desagrupar.
Nome do símbolo
Pressionando-se o botão “OK”, o símbolo corrente é selecionado e será inserido com o ângulo de rotação definido.
Inserir símbolo-Ponto de inserção: [ informe o ponto base]
Deve-se informar o ponto para a inserção do símbolo. O símbolo gravado será posicionado com seu ponto base (indicado em
vermelho no diálogo) sobre o ponto de inserção.
O elemento inserido é um elemento Grupo, da mesma forma como se fosse criado com o comando Manipular-
Agrupar (a não ser que a opção "Inserir desagrupado" tenha sido selecionada no diálogo de seleção). Para editar
os elementos individuais, deve-se desagrupá-lo com o comando Manipular-Desagrupar .
Inserir símbolo-Ângulo de rotação: [ informe o ponto referência ou digite um ângulo]
Caso a opção "Inserir rotacionado em" tenha sido selecionada no diálogo de seleção, o símbolo é inserido com o ângulo pré-
definido nenhum ângulo é solicitado ao usuário. Caso contrário, a definição do ângulo de rotação pode ser feita de duas maneiras:
- digitando-se o valor do ângulo (convenção adotada: ângulo posit ivo no sentido anti-horário).
- selecionando outro ponto, neste caso, utiliza-se para rotação o ângulo definido entre os dois pontos.
Dica: pode-se utilizar a ferramenta Ortogonal para forçar o uso de ângulos de rotação múlt iplos de 90º .
Inserir símbolo-Ponto de inserção: [ informe o ponto base]
O programa continua solicitando a informação de novos pontos de inserção, onde são inseridas outras cópias do símbolo.
Pressionando-se < Enter> ou < Esc> a qualquer instante, o comando é encerrado.
pressione o botão "+ " ao lado das pastas "Padrões de concessionárias", "Celesc" e Entrada de serviço";
selecione a biblioteca "Fornecimento em BT1";
selecione o primeiro símbolo, "Fornecimento em baixa tensão - Elementos do ramal de serviço - subterrâneo";
selecione as opções "Inserir rotacionado em 0º " e "Inserir desagrupado";
pressione "OK" para confirmar;
informe como ponto de inserção 0,0 (um ponto qualquer, na verdade, pois o desenho está vazio);
pressione < Enter> para encerrar.
Para associar esse desenho ao projeto, deve-se:
fechar a janela;
responder "Sim" à pergunta "Salvar as alterações no desenho?";
na janela padrão de gravação de arquivos que será aberta, onde deve ser informar o nome do arquivo em disco que conterá o
desenho exportado do projeto como, por exemplo, "Entrada serviço.cad";
no diálogo de associação do arquivo ao projeto, informar a descrição "Entrada de serviço" e pressionar "OK".
Mais informações sobre a gravação de arquivos associados ao projeto
Qualquer janela de CAD do programa pode ser gravada como um arquivo externo. Para tal, basta acessar o menu Projeto-Salvar
arquivo ou pressionar o botão na barra de ferramentas principal. Pode-se também associar os arquivos de exportação (formato
DXF) gravados através do comando Ferramentas-Gravar DXF.
Após a gravação do arquivo propriamente dita, o programa exibe um diálogo que permite vincular o arquivo recém-gravado ao
projeto.
Neste diálogo, devem ser informados:
Título: nome descrit ivo para o arquivo, que será utilizado para listá-lo na Janela de Projeto.
Observações: campo para comentários, pode ser acessado posteriormente.
Associação: define onde o vínculo será incluído, que pode ser no "Projeto" (neste caso, será incluído sob o item Arquivos ou
o item Pranchas, conforme o caso) ou em um pavimento específico.
Caso se pressione "OK", o vínculo na Janela de Projeto será criado. Caso se pressione "Cancelar", o vínculo não
será criado, mas o arquivo permanecerá gravado em disco.
Para excluir um arquivo associado ao projeto que esteja nas pastas "Arquivos" ou "Pranchas", deve-se selecioná-lo e:
pressionar o botão na barra de ferramentas da janela; ou
acessar o comando "Excluir" a part ir do menu de contexto do item.
O programa pergunta "Deseja excluir o arquivo do disco?". Caso o usuário responda "Sim", o arquivo externo
associado será apagado e, caso contrário, ele será mantido, excluindo-se apenas a sua referência no projeto.
Para abrir um arquivo associado, pode-se executar um duplo-clique sobre ele ou acessar o comando "Abrir" a part ir do menu de
contexto do item. Será aberta uma janela de CAD com o t ipo correspondente ao arquivo gravado (CAD básico ou prancha).
Para incluir um arquivo já existente em disco ao projeto, deve-se escolher o item sob o qual se deseja incluí-lo (sob "Arquivos", sob
"Pranchas" ou sob um pavimento específico) e:
pressionar o botão na barra de ferramentas da janela; ou
acessar o comando "Inserir arquivo" a part ir do menu de contexto do item.
menu de contexto:
Onde acessar: selecionar o item utilizando o botão direito do mouse.
Objetivo: Executar operações sobre os elementos constantes na Janela de Projeto.
Comentário: Cada t ipo de elemento possui um menu contendo opções específicas. Por exemplo, existem itens específicos para
os pavimentos e outros para os arquivos associados.
Existem duas formas de executar operações sobre os elementos constantes na Janela de Projeto:
utilizar os botões no topo da janela;
utilizar o menu de contexto de cada item.
Após seleção do arquivo, o programa exibe um diálogo que permite vincular o arquivo externo ao projeto.
Após a gravação do arquivo, será criado um novo item sob a pasta "Arquivos", contendo um "atalho" para o arquivo gravado.
Um dado importante na apresentação do projeto, é um memorial de cálculo contendo todos os dados utilizados para o cálculo de
determinado circuito, apresentando seus resultados e materiais utilizados.
Esse t ipo de relatório, é gerado para cada circuito existente no projeto, sejam eles circuitos terminais ou de alimentação.
Neste exemplo, iremos gerar o relatório de dimensionamento do quadro QD2, localizado no pavimento térreo.
acesse o comando Elementos - Gerenciador;
pressione o botão "+ " ao lado do pavimento Térreo;
pressione o botão "+ " ao lado de projeto elétrico;
selecione o quadro QD2;
pressione o botão direito do mouse;
no menu, escolha a opção Relatório de dimensionamento;
A part ir desta janela, pode-se imprimir o relatório ou gravá-lo em disco. O t ipo de arquivo de visualização do relatório é definido
acessando-se Configurações - Relatórios.
Configurações - Relatórios:
Este item permite ao usuário configurar as fontes para os títulos, subtítulos entre outros textos respectivos a apresentação dos
relatórios.
A visualização dos relatórios podem ser efetuados de três formas:
HTML (iexplore.exe): a planilha será apresentada utilizando qualquer programa que efetue a leitura em HTML;
Interna: a planilha será apresentada em uma janela no formato TXT;
RTF (Microsoft Word for Windows):a planilha será apresentada utilizando o Microsoft Word, nesta opção o botão
estará habilitado, permit indo configurar as margens, o tamanho do papel e a orientação da folha.
Além da representação das listas de materiais incluídas no desenho, pode-se obter, a qualquer instante, listas de materiais
referentes ao projeto completo ou de cada pavimento.
Para obter a lista de materiais do projeto, basta acessar o menu "Estrutura-Lista de materiais-Relatório do projeto" a part ir da
Janela de Projeto.
Estrutura-Lista de materiais-Relatório do projeto:
Onde acessar: menu Elementos-Lista de materiais-Relatório do projeto ou Estrutura-Lista de materiais-Relatório (na
Janela de Projeto)
Objetivo: Gerar um relatório padrão contendo a listagem de materiais de todos os elementos do projeto.
Comentário: Antes de gerar a lista de materiais definit iva, é interessante verificar se todos os elementos estão com suas
peças associadas atualizadas. Pode-se fazer isto para o pavimento, abrindo o croqui correspondente e executando o comando
Elementos-Definir peças-Pendentes.
Uma vez executado, será aberta uma nova janela contendo o relatório gerado. A configuração Relatórios determina o formato a ser
adotado.
A Janela de Projeto é a janela principal do ambiente do programa, destinada a controlar todas as demais janelas. Nela é definida a
estrutura do projeto. Associa-se esta janela ao projeto em si: caso a janela for fechada, o projeto também será fechado, bem como
todas as demais janelas de CAD abertas no momento.
A Janela de Projeto é aberta automaticamente junto com o mesmo e permanece aberta até que ele seja fechado. Para ativá-la
(trazê-la para a frente das outras janelas), pode-se utilizar o menu Janela-Projeto ou pressionar o botão na barra de
ferramentas principal do programa.
Caso se deseje outra formatação para o relatório, pode-se utilizar o comando Lista de materiais-Exportar do
pavimento, que gera um arquivo texto que pode ser lido e formatado em um programa externo de gerenciamento
de banco de dados.
A partir desta janela, pode-se imprimir o relatório ou gravá-lo em disco. O t ipo de arquivo de visualização da lista é definido
acessando o menu "Configurações - Relatórios".
Outra forma de se obter listas de materiais é exportar o conteúdo da lista para um arquivo formato texto delimitado. Este arquivo
pode ser posteriormente aberto em diversos programas, como processadores de texto, planilhas eletrônicas e, principalmente,
gerenciadores de bancos de dados. Para isto, basta acessar o menu "Estrutura-Lista de materiais-Exportar do projeto" a part ir da
Janela de Projeto.
Tendo todos os detalhes sido gerados, pode-se efetuar a geração das pranchas finais. Esta operação permite agrupar os diversos
desenhos associados ao projeto em folhas de tamanho personalizado e o programa encarrega-se de distribuir os elementos nas
folhas.
A filosofia de uso do programa é a de completar todos os desenhos em suas respectivas janelas independentes, deixando-os
prontos para a geração das pranchas. Em dadas situações, entretanto, não é possível fazer a alteração no desenho original. Neste
caso, a modificação será feita nas pranchas, onde os elementos elétricos já estão convertidos em elementos de desenho simples.
Antes de gerar as pranchas, vamos conferir a configuração do tamanho das folhas. Para isto, acesse o menu "Configurações-
Pranchas". Vamos manter os valores padrão, que se referem à geração de pranchas formato A1.
Configurações-Pranchas:
Onde acessar: menu Configurações-Pranchas
Objetivo: Configurar as dimensões da prancha e o posicionamento dos diversos elementos.
Devem ser definidos os seguintes parâmetros:
Tamanho da área útil para desenho
Neste item, define-se a largura e a altura do retângulo que servirá de limite para a distribuição dos elementos na
prancha. Procure configurar dimensões que se enquadrem dentro da área útil de sua prancha padrão. Por exemplo, o
padrão A1 (ABNT) possui 801 x 574 mm de contorno interno.
Ponto inicial da área útil (x,y)
Ponto no qual serão inseridos os elementos em relação à origem do sistema de coordenadas global no ambiente do CAD.
Este ponto é utilizado para encaixar automaticamente os elementos no desenho da moldura (margem).
Tamanho do selo
Configura o tamanho de um retângulo destinado ao selo da prancha no canto inferior direito da área útil, que será
evitado na distribuição dos elementos. Use 0 x 0 mm para pranchas sem selo.
Espaçamento horizontal entre elementos
Determina o espaçamento entre os retângulos circunscritos aos elementos, na direção horizontal.
Espaçamento vert ical entre elementos
Determina o espaçamento entre os retângulos circunscritos aos elementos, na direção vert ical.
Área útil 785 x 560 mm
Ponto inicial 35, 15 mm
Tamanho do selo 170 x 70 mm
Espaçamento horizontal 5 mm
Espaçamento vert ical 5 mm
Para gerar as pranchas, basta acessar o menu "Estrutura-Gerar pranchas" a part ir da Janela de Projeto. Será aberto um diálogo
onde podem ser selecionados os itens a ser colocados nas pranchas. Todos os desenhos associados ao projeto são listados. Neste
caso, desligue os três itens do grupo "Arquivos" que referem-se às plantas arquitetônicas que foram vinculadas ao projeto e o
diagrama mult ifilar, deixando apenas o diagrama unifilar e o detalhe da entrada de serviço.
Mais informações sobre os arquivos associados
Estrutura-Gerar pranchas:
Onde acessar: menu Estrutura - Gerar pranchas na Janela de projeto
Objetivo: Gerar todos os desenhos associados ao projeto e distribuí-los nas pranchas.
Comentário: Os quadros de distribuição tem por função agrupar tanto circuitos terminais presentes no pavimento como
circuitos de outros quadros de distribuição associados a ele.
O diálogo de geração de pranchas apresenta-se como uma árvore dos desenhos disponíveis no projeto para inclusão nas pranchas.
Os desenhos marcados com "X" estão ativados. As seguintes operações estão disponíveis:
Marcador "X": indica se o desenho será colocado ou não na geração das pranchas. É alterado através de um duplo clique no
nome do desenho.
Menu de contexto do item:
item "Ativo": indica se o desenho será colocado ou não na geração das pranchas.
item "Rotacionar 90º ": configura se o desenho será rotacionado a 90º na inclusão das pranchas
Botão "Todos": marca todos os desenhos para inclusão.
Botão "Nenhum": desmarca todos os desenhos.
Botão "Configurar": abre a Configuração Pranchas, contendo itens que definem o tamanho ou padrão da prancha de
desenho e o posicionamento dos diversos elementos.
Na janela à direita do diálogo é possível visualizar o desenho do item selecionado na árvore à esquerda.
Pressionando-se o botão “OK”, os itens definidos como “Ativos” serão distribuídos nas pranchas.
Serão geradas tantas folhas quanto for necessário, sendo que os elementos maiores que o espaço disponível em
uma folha não serão incluídos.
Com isto, será aberta uma nova janela de CAD especial, a Janela de Pranchas. Este t ipo de janela diferencia-se de uma janela de
CAD convencional por conter simultaneamente diversos desenhos, acessíveis através das guias na parte inferior da janela.
Mais informações sobre as janelas de pranchas:
Para gerar os resultados finais para a obra, é usual agrupar as plantas de cada pavimento. Pode-se também incluir detalhes nas
mesmas folhas.
Estas pranchas possuem tamanho configurável (A1, A2, ...), onde cada folha contém diversos elementos.
Para gerar as pranchas referentes ao projeto atual, acesse o menu Estrutura-Gerar pranchas a part ir da janela de projeto ou
pressione o botão na barra de ferramentas principal.
Após a geração das pranchas, todos os elementos são incluídos em uma janela especial de manipulação de pranchas. Neste
ambiente, cada um dos elementos do projeto é representado por um único elemento layout que o contém. Esta janela possui uma
diferença fundamental em relação às janelas de CAD básico: é composta por diversas "páginas", cada qual com um desenho
diferente, que podem ser acessadas pelas guias situadas na parte inferior da janela.
Nesta janela, cada desenho é considerado um elemento. Sobre eles podem ser aplicados os comandos:
Apagar: exclui um desenho inteiro do conjunto de pranchas.
Mover: move um desenho na folha.
Propriedades: muda as propriedades do layout (contorno) do elemento. Pode ser utilizado, por exemplo, para colocar o
desenho inteiro em um nível desligado.
Para editar um desenho, deve-se executar um duplo-clique do mouse sobre ele. Será aberta uma janela secundária permit indo a
edição.
Podem ser incluídos elementos de desenho normalmente. Outra aplicação comum é inserir margem, selo, legendas, etc, através do
comando Ferramentas-Ler DXF .
A distribuição que o programa faz dos diversos elementos nas pranchas nem sempre é a mais otimizada, devido aos diferentes
tamanhos dos desenhos gerados. Porém, pode-se posicionar livremente os desenhos nas pranchas, ou mesmo transferi-los de uma
prancha para outra.
Podemos observar que a distribuição feita pelo programa resultou na colocação dos desenhos associados a cada pavimento em uma
prancha separada (que é o padrão). Como adotamos uma folha bastante grande, todos os desenhos caberiam em uma prancha
apenas. Vamos agrupá-los em uma única prancha:
alterne para a Prancha 3 e acesse o menu "Prancha-Mover para outra prancha";
Prancha-Mover para outra prancha:
Onde acessar: Prancha - Mover para outra prancha
Objetivo: Mover detalhamentos de uma prancha para outra.
Mover-Selecione os detalhamentos: [ selecione os detalhamentos a serem movidos]
Podem ser selecionados diversos detalhamentos em seqüência, até que seja pressionado < Enter> para confirmar a seleção.
Mover-Nova prancha: [ informe o número da prancha destino]
Deve ser informado o número da prancha onde serão colocados os detalhamentos selecionados. Na parte inferior da janela, existem
guias de seleção que indicam o nome de cada prancha. Desta forma, a prancha número 4 terá o nome “Prancha 4” e assim por
diante.
Os detalhamentos movidos serão inseridos na nova prancha exatamente na posição que ocupavam na prancha
original, independentemente de exist irem outros elementos na mesma posição. O usuário pode movê-los
manualmente (comando Manipular-Mover) ou reordenar a prancha destino (comando Prancha-Reordenar prancha
corrente).
selecione os dois desenhos e pressione < Enter> para confirmar;
digite 1 como número da prancha destino;
acesse o menu "Prancha-Excluir prancha", removendo a prancha vazia;
repita o processo para a prancha 2.
Com isto, teremos os cinco desenhos agrupados na Prancha 1:
Em primeiro lugar, deve-se notar que é difícil mover os desenhos porque eles estão sobrepostos. Para resolver isto, basta usar o
menu "Prancha-Reordenar prancha corrente".
Prancha-Reordenar prancha corrente":
Onde acessar: Prancha-Reordenar prancha corrente
Objetivo: Reordenar apenas a prancha atual.
Comentário: Apenas os elementos da prancha atual serão reposicionados, sem afetar as demais.
Caso algum elemento não caiba na prancha, este não será colocado em uma nova, mas sim posicionado fora da área configurada.
O usuário pode movê-lo (comando Manipular-Mover ) ou colocá-lo em outra prancha (comando Prancha-Mover para outra
prancha).
O programa disporá os elementos da seguinte maneira:
Caso o programa emita uma mensagem dizendo que alguma elemento não coube na área útil da prancha, pode-se
mover livremente os detalhes utilizando-se o comando Manipular - Mover.
Ao final, temos uma prancha, contendo os desenhos referentes ao pavimento Superior e ao pavimento Térreo. Estes desenhos
podem ainda ser completados com diversas indicações de projeto, como, por exemplo, nomes nos detalhes, indicação das escalas,
legendas, etc. Este trabalho pode ser feito usando os comandos básicos de CAD .
Acessando-se o menu"Prancha-Mostrar somente layout" pode-se alternar para o modo de visualização de desenho completo. Vamos
completar este desenho com uma margem e selo. Para isto:
Prancha-Mostrar somente layout":
Onde acessar: Prancha - Mostrar somente layout
Objetivo: Indica se serão exibidos os detalhamentos ou apenas um contorno indicativo.
Comentário: Exibir o contorno tem a vantagem de agilizar o desenho e facilitar a visualização dos elementos. De qualquer
modo, os elementos são sempre manipulados como um todo.
Uma vez alterada esta opção, os detalhamentos presentes na prancha são redesenhados.
acesse o menu "Ferramentas-Ler DWG/DXF";
Ferramentas-Ler DWG/DXF:
Onde acessar: menu Ferramentas-Ler DXF
Objetivo: Importar para a janela de CAD corrente um desenho em formato DXF (Data eXchange Format).
Comentário: Para a comunicação com outros programas, o programa possui funções para importação e exportação de
arquivos em formato DXF, que é padrão para sistemas CAD. Pode-se ler arquivos DXF com diversos objetivos como, por
exemplo:
importar uma planta arquitetônica para uma janela de entrada gráfica, servindo como base para o lançamento da
estrutura;
importar uma margem e selo para uma janela de pranchas de detalhamento;
importar detalhes para forma, armação, etc.
Diálogo para seleção do arquivo
Inicialmente, é aberto um diálogo padrão de seleção de arquivos, para que o usuário informe o nome do arquivo a ser lido. Pode-se
utilizar todos os recursos de navegação de diretórios e unidades de disco normais do Windows:
localize a pasta na qual está localizado o arquivo;
selecione o arquivo;
acesse o botão "Abrir" para encerrar o comando.
O resultado é exibido em centímetros e na escala atual.
Configuração da inserção:
Uma vez selecionado o arquivo a ser inserido, é exibido um diálogo cuja função principal é definir a maneira como serão inseridos
os elementos de desenho lidos. Esta facilidade é incluída pelo programa para facilitar o gerenciamento dos níveis de desenho,
garantindo sua correta separação mesmo quando um desenho complexo (como uma planta arquitetônica) é inserido.
Converter Escala-Primeiro ponto:
Caso seja selecionada a opção “Converter logo após a leitura”, é executado o comando Converter para escala após a inserção do
desenho na janela de CAD.
selecione o arquivo A1.DXF, incluído no diretório de instalação do programa;
desative o item "Converter logo após a leitura" (o arquivo já está gravado na escala correta) e selecione a opção "Inserir em
novos níveis" e pressione < enter> .
Isto nos gera o seguinte desenho final:
O conteúdo da janela de pranchas pode ser gravado em um arquivo externo, que pode ser aberto posteriormente mantendo-se as
característ icas de edição das pranchas. Para isto:
Acesse o menu Projeto-Salvar arquivo;
Informe o nome do arquivo (por exemplo, "Pranchas.prc");
O programa exibe um diálogo para associação deste arquivo ao projeto. Pressione "OK" para confirmar.
No final do projeto, foram geradas as pranchas correspondentes aos diversos desenhos gerados ao longo deste Tutorial. Com isto,
considera-se este projeto pronto. Além do arquivo do projeto (TUTORIAL.PRE), foram gerados quatro arquivos adicionais, Diagrama
unifilar.cad, Diagrama mult ifilar.cad, Entrada serviço.cad e um contendo as pranchas finais, chamado Pranchas.prc. Esses arquivos
podem ser acessados a part ir da Janela de Projeto.