16
Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho V V E E N N T T I I L L A A Ç Ç Ã Ã O O I I N N D D U U S S T T R R I I A A L L A A P P L L I I C C A A D D A A À À E E N N G G E E N N H H A A R R I I A A D D E E S S E E G G U U R R A A N N Ç Ç A A D D O O T T R R A A B B A A L L H H O O Eng. Francisco Kulcsar Neto SÃO PAULO 2004

Apostila VENTILAÇÃO

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Apostila VENTILAÇÃO

Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho

VVEENNTTIILLAAÇÇÃÃOO IINNDDUUSSTTRRIIAALL AAPPLLIICCAADDAA ÀÀ

EENNGGEENNHHAARRIIAA DDEE SSEEGGUURRAANNÇÇAA DDOO TTRRAABBAALLHHOO

EEnngg.. FFrraanncciissccoo KKuullccssaarr NNeettoo

SSÃÃOO PPAAUULLOO 22000044

Page 2: Apostila VENTILAÇÃO

SSUUMMÁÁRRIIOO HHIIGGIIEENNEE DDOO TTRRAABBAALLHHOO................................................................................................................................................................................................11 IINNTTRROODDUUÇÇÃÃOO ÀÀ TTEECCNNOOLLOOGGIIAA DDEE CCOONNTTRROOLLEE EEMM SSAAÚÚDDEE OOCCUUPPAACCIIOONNAALL 11 MMEEDDIIDDAASS TTÉÉCCNNIICCAASS................................................................................................................................................................................................................11 INTRODUÇÃO À VENTILAÇÃO INDUSTRIAL...........................................................2 AAPPLLIICCAAÇÇÕÕEESS IINNDDUUSSTTRRIIAAIISS PPRRÁÁTTIICCAASS DDAA VVEENNTTIILLAAÇÇÃÃOO LLOOCCAALL EEXXAAUUSSTTOORRAA................................................................................................................................................................................................................................................33 REFERÊNCIAS HISTÓRICAS..........................................................................................3 RREECCOOMMEENNDDAAÇÇÕÕEESS BBIIBBLLIIOOGGRRÁÁFFIICCAASS..............................................................................................................................................44 DDEEFFIINNIIÇÇÃÃOO....................................................................................................................................................................................................................................................44 OOBBJJEETTIIVVOO GGEERRAALL..........................................................................................................................................................................................................................44 TIPOS DE SISTEMAS DE VENTILAÇÃO QUANTO À FINALIDADE......................5 VVEENNTTIILLAAÇÇÃÃOO GGEERRAALL PPAARRAA MMAANNUUTTEENNÇÇÃÃOO DDAA SSAAÚÚDDEE EE SSEEGGUURRAANNÇÇAA DDOOSS TTRRAABBAALLHHAADDOORREESS........................................................................................................................................................................................................................55 VVEENNTTIILLAAÇÇÃÃOO GGEERRAALL PPAARRAA MMAANNUUTTEENNÇÇÃÃOO DDOO CCOONNFFOORRTTOO,, EEFFIICCIIÊÊNNCCIIAA EE BBEEMM--EESSTTAARR DDOOSS TTRRAABBAALLHHAADDOORREESS....................................................................................................................................................55 VVEENNTTIILLAAÇÇÃÃOO GGEERRAALL PPAARRAA MMAANNUUTTEENNÇÇÃÃOO EE CCOONNSSEERRVVAAÇÇÃÃOO DDEE MMAATTEERRIIAAIISS,, PPRROOCCEESSSSOOSS EE EEQQUUIIPPAAMMEENNTTOOSS....................................................................................................................55 VVEENNTTIILLAAÇÇÃÃOO LLOOCCAALL PPAARRAA MMAANNUUTTEENNÇÇÃÃOO DDAA SSAAÚÚDDEE EE SSEEGGUURRAANNÇÇAA DDOOSS TTRRAABBAALLHHAADDOORREESS........................................................................................................................................................................................................................55 VVEENNTTIILLAAÇÇÃÃOO CCOOMMEERRCCIIAALL EE RREESSIIDDEENNCCIIAALL......................................................................................................................55 AARR......................................................................................................................................................................................................................................................................................66 AARR CCOONNDDIICCIIOONNAADDOO..................................................................................................................................................................................................................66 VVEENNTTIILLAAÇÇÃÃOO NNAATTUURRAALL..................................................................................................................................................................................................66 VENTILAÇÃO GERAL......................................................................................................7 VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA............................................................................9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS………………………………………………...13

Page 3: Apostila VENTILAÇÃO

Eng. Francisco Kulcsar Neto - Ventilação Aplicada à Engenharia de Segurança do Trabalho Pg. 01

VVEENNTTIILLAAÇÇÃÃOO IINNDDUUSSTTRRIIAALL AAPPLLIICCAADDAA ÀÀ EENNGGEENNHHAARRIIAA DDEE SSEEGGUURRAANNÇÇAA DDOO TTRRAABBAALLHHOO

HHIIGGIIEENNEE DDOO TTRRAABBAALLHHOO

■É a ciência que trata da antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos riscos nos locais de trabalho e que podem prejudicar a saúde e o bem-estar dos trabalhadores, também tendo em vista o possível impacto nas comunidades vizinhas e no meio ambiente em geral. IINNTTRROODDUUÇÇÃÃOO ÀÀ TTEECCNNOOLLOOGGIIAA DDEE CCOONNTTRROOLLEE EEMM SSAAÚÚDDEE OOCCUUPPAACCIIOONNAALL

As Medidas de Controle podem ser de Engenharia, Administrativas ou Pessoais.

MMEEDDIIDDAASS TTÉÉCCNNIICCAASS

■■ MMeeddiiddaass ddee EEnnggeennhhaarriiaa • Substituição ou Eliminação de Substâncias Químicas Tóxicas • Modificação de Processos e Equipamentos • Isolamento / Enclausuramento • Métodos Úmidos • Controle e Manutenção de Processos e Equipamentos • Ventilação Local Exaustora • Ventilação Geral Diluidora - Controle de Calor • Avaliação das Medidas de Controle e da Exposição Ocupacional -- MMoonniittoorraammeennttoo MMeeddiiddaass AAddmmiinniissttrraattiivvaass • Normas, Permissões de Trabalho, Práticas Seguras de Trabalho e Ordens de Serviço

Seguras. • Procedimentos de Ordem, Limpeza, Armazenamento e Rotulagem • Sinalização, Rotas de Fuga e Avisos • Vigilância e Prevenção do Impacto Ambiental • Programas de Manutenção Corretiva, Preventiva e Preditiva • Programas de Equipamentos de Proteção Individual • SSeelleeççããoo // AAddaappttaaççããoo // VVeeddaaççããoo // MMaannuutteennççããoo // TTrreeiinnaammeennttoo MMeeddiiddaass PPeessssooaaiiss •• TTrreeiinnaammeennttoo,, EEdduuccaaççããoo ee IInnffoorrmmaaççããoo -- HHaabbiilliittaaççããoo ee CCaappaacciittaaççããoo ddee TTrraabbaallhhaaddoorreess • Limitação da Exposição – Rotação de Tarefas • Higiene Pessoal - Banheiros, Vestiários, Uniformes e Refeitórios • Exames Médicos - Admissional, Periódico e Demissional

Page 4: Apostila VENTILAÇÃO

Eng. Francisco Kulcsar Neto - Ventilação Aplicada à Engenharia de Segurança do Trabalho Pg. 02

IINNTTRROODDUUÇÇÃÃOO ÀÀ VVEENNTTIILLAAÇÇÃÃOO IINNDDUUSSTTRRIIAALL A Ventilação Industrial é a mais importante medida de controle de agentes químicos tóxicos. Não interfere no processo e é eficiente na captura dos contaminantes antes que venham a atingir a zona respiratória dos trabalhadores. • É utilizada também no controle de atmosferas potencialmente explosivas reduzindo a

concentração dos materiais inflamáveis a níveis seguros. • A Ventilação Industrial contribui no controle da sobrecarga térmica e na manutenção do

conforto térmico dos trabalhadores. •• AA VVeennttiillaaççããoo GGeerraall ppooddee ddiilluuiirr ssuubbssttâânncciiaass mmeennooss ttóóxxiiccaass nnoo aarr aattéé nníívveeiiss sseegguurrooss,,

rreessppeeiittaannddoo aallgguummaass rreessttrriiççõõeess,, ppooiiss ooss ttrraabbaallhhaaddoorreess ddee qquuaallqquueerr ffoorrmmaa iirrããoo rreessppiirraarr ccoonnttaammiinnaanntteess mmeessmmoo qquuee ddiilluuííddooss ee ààss vveezzeess ppooddeerrããoo eessttaarr ttããoo pprróóxxiimmooss ddaa ffoonnttee qquuee nnããoo hhaavveerráá tteemmppoo ddee ddiilluuiiççããoo..

• A Ventilação Local deve capturar a substância tóxica antes dela conseguir chegar a se

espalhar no ar e vir alcançar a sua zona respiratória. • Não use a Ventilação Geral Diluidora para poeiras e fumos. • Use a Ventilação Diluidora somente se o contaminante for de baixa toxicidade, o volume

gerado for pequeno, a geração for uniforme próxima á saída, o trabalhador estiver longe da fonte, e se o ar ambiente se misturar facilmente ao ar de diluição, caso contrário use Ventilação Local Exaustora.

• Instalar preferencialmente Sistemas de Ventilação Local Exaustora. • Não espere que um ventilador no alto de uma parede capture os vapores emitidos

do outro lado da parede.

Page 5: Apostila VENTILAÇÃO

Eng. Francisco Kulcsar Neto - Ventilação Aplicada à Engenharia de Segurança do Trabalho Pg. 03

AAPPLLIICCAAÇÇÕÕEESS IINNDDUUSSTTRRIIAAIISS PPRRÁÁTTIICCAASS DDAA VVEENNTTIILLAAÇÇÃÃOO LLOOCCAALL EEXXAAUUSSTTOORRAA

Produtos químicos tóxicos, perigosos, inflamáveis ou explosivos emitidos por industrias, processos, equipamentos ou operações industriais podem estar presentes no ar em quantidades suficientes para causar doenças ou até a morte. • Materiais Altamente Tóxicos – Capelas de Laboratório, Comuns, Ácido Perclórico,

Glove Box. • Manuseio de Materiais – Enchimento de Saco, Empacotadores, Enchimento de Barril,

Depósito e Tremonha, Elevador de Caneca, Transportador por Correias, Peneiras. • Tanques de Superfície Aberta – Desengraxe, Decapagem, Imersão, Galvanoplastia. • Pintura – Cabine de Spray de Carros, Largas, Pequenas. • Fundição - Jateamento, Fornos, Misturadores, Moinhos, Shake-Out. • Metalúrgicas – Serra de corte abrasivo, Esmerilhamento, Polimento, Solda, Spray

Metálico, Corte de Metal com Serra de Fita. • Trabalhos em Madeira - Carpintarias, Serrarias, Movelarias – Tupia, Lixadeiras,

Serras, Desengrossadeiras. • Miscelânea – Ferramentas Pneumáticas, Banbury, Misturadores, Calandras, Coifas,

Garagens, Sala de Testes de Motores Diesel, Cozinhas, Lavadoras, Grelhas, Corte de Granito, Industria de Grãos, Salas Limpas, Leito Fluidizado, Corte a Fogo, Fumigação, Cerâmica, Pintura, Limpeza com Ar Comprimido, Lixamento, Torno.

RREEFFEERRÊÊNNCCIIAASS HHIISSTTÓÓRRIICCAASS

LLeeiiss

•• GGRREEAATT BBRRIITTAAIINN´́SS MMIINNEE SSAAFFEETTYY AACCTT -- 11885544 •• ““vveennttiillaaççããoo aaddeeqquuaaddaa ppaarraa ddiilluuiirr ee ccoonnttrroollaarr ggaasseess nnoocciivvooss ee ppeerriiggoossooss”” •• LLEEII IINNDDUUSSTTRRIIAA MMAANNUUFFAATTUURRAA PPEERRIIGGOOSSAA -- ffoorrnnooss ee cchhaammiinnééss -- 11888833 •• ““ vveennttiillaaddoorreess oouu oouuttrrooss mmeeiiooss mmeeccâânniiccooss”” •• 11888899 AACCTT -- ddiissppoossiittiivvooss ccoonnttrraa ccaalloorr ee uummiiddaaddee eexxcceessssiivvooss nnaass iinndd.. ddee tteecciiddooss ddee

aallggooddããoo •• ““ppaaddrrããoo ddee 660000 ppéé ccúúbbiiccoo ddee aarr eexxtteerrnnoo ppoorr hhoorraa // ppeessssooaa””

AAssppiirraaddoorr ddee PPooeeiirraa

OO eennggeennhheeiirroo bbrriittâânniiccoo ddee ppoonntteess HHuubbeerrtt BBooootthh ppaatteenntteeiiaa eemm 11990011,, oo pprriimmeeiirroo aassppiirraaddoorr eellééttrriiccoo ddee ppooeeiirraa.. ■ SSeeuu sseerrvviiççoo ddee aassppiirraaççããoo pprrooffiissssiioonnaall ddee ppoorrttaa eemm ppoorrttaa –– oo aassppiirraaddoorr ffiiccaavvaa nnuumm ffuurrggããoo

ee aa mmaanngguueeiirraa ddaa bboommbbaa ppaassssaavvaa ppeellaa jjaanneellaa –– ttiinnhhaa oo PPaalláácciioo ddee BBuucckkiinngghhaamm eennttrree sseeuuss cclliieenntteess..

■■ Em 1908, o fabricante de arreios norte-americano W. H. Hoover começa a comercializar uma versão portátil e vertical de equipamento de Booth.

Page 6: Apostila VENTILAÇÃO

Eng. Francisco Kulcsar Neto - Ventilação Aplicada à Engenharia de Segurança do Trabalho Pg. 04

MMooddeerrnnaa VVeennttiillaaççããoo Em 1930, o Prof. Doutor Joseph Dallavalle elabora tese““ SSttuuddiieess iinn tthhee DDeessiiggnn ooff LLooccaall EExxaauusstt HHooooddss”” que foi submetida ao Departamento de Engenharia Sanitária da Harvard Engineering School e marcou a moderna era na Ventilação Industrial.

RREECCOOMMEENNDDAAÇÇÕÕEESS BBIIBBLLIIOOGGRRÁÁFFIICCAASS AACCGGIIHH -- ““IINNDDUUSSTTRRIIAALL VVEENNTTIILLAATTIIOONN -- AA MMAANNUUAALL OOFF RREECCOOMMMMEENNDDEEDD PPRRAACCTTIICCEE MMeessqquuiittaa.. GGuuiimmaarrããeess ee NNeeffuussssii -- EENNGGEENNHHAARRIIAA DDEE VVEENNTTIILLAAÇÇÃÃOO IINNDDUUSSTTRRIIAALL –– CCEETTEESSBB.. NBR 6401 - Instalações centrais de ar condicionado para conforto - Parâmetros básicos de projeto NBR 7256 - Tratamento de ar em unidades médico-assistenciais NBR14679 - Sistemas de condicionamento de ar e ventilação - Execução de serviços de higienização

DDEEFFIINNIIÇÇÃÃOO • ASHRAE - Processo de se retirar ou fornecer ar por meios naturais ou mecânicos de ou

para um recinto. Tal ar pode ou não ter sido previamente condicionado. • ABNT- Processo de renovar o ar de um recinto. A Ventilação Industrial é a movimentação do ar no ambiente de trabalho, projetada, executada, mantida e alterada para atender necessidades de saúde, segurança, conforto, eficiência e bem-estar dos trabalhadores, proteção á propriedade e à produção (área, materiais, processos, e equipamentos), tendo em vista o controle de poluição do meio ambiente e da comunidade vizinha.

OOBBJJEETTIIVVOO GGEERRAALL •• OO oobbjjeettiivvoo ffuunnddaammeennttaall ddaa vveennttiillaaççããoo éé ccoonnttrroollaarr aa qquuaalliiddaaddee ddoo aarr ddee uumm rreecciinnttoo

ffeecchhaaddoo.. •• CCoomm aa vveennttiillaaççããoo ppooddeemm sseerr ccoonnttrroollaaddaass aa vvaazzããoo,, aa vveelloocciiddaaddee,, aa ppuurreezzaa,, aa pprreessssããoo ee aa

ddiissttrriibbuuiiççããoo ddoo aarr nnoo rreecciinnttoo.. •• DDeennttrroo ddee cceerrttooss lliimmiitteess aa vveennttiillaaççããoo ttaammbbéémm ppooddee ccoonnttrroollaarr aa tteemmppeerraattuurraa ee aa uummiiddaaddee

ddoo aarr eemm uumm rreecciinnttoo ffeecchhaaddoo.. •• AA mmaaiiss iimmppoorrttaannttee mmeeddiiddaa ddee ccoonnttrroollee ddee ppoolluuiiççããoo ddoo aarr éé aa vveennttiillaaççããoo ddee ooppeerraaççõõeess,,

eeqquuiippaammeennttooss,, pprroocceessssooss ee aammbbiieenntteess qquuee pprroodduuzzeemm ee eemmiitteemm ccoonnttaammiinnaanntteess.. • A ventilação industrial evita a dispersão de poluentes tóxicos e inflamáveis e/ou

promove a sua diluição, como também mantém e promove o conforto térmico. • O projeto inicia-se com a delimitação da área, equipamentos poluentes, trabalhadores

expostos e o selecionamento do tipo de sistema e equipamentos a serem utilizados.

Page 7: Apostila VENTILAÇÃO

Eng. Francisco Kulcsar Neto - Ventilação Aplicada à Engenharia de Segurança do Trabalho Pg. 05

TIPOS DE SISTEMAS DE VENTILAÇÃO QUANTO À FINALIDADE

•• VVeennttiillaaççããoo GGeerraall •• VVeennttiillaaççããoo LLooccaall

VVEENNTTIILLAAÇÇÃÃOO GGEERRAALL PPAARRAA MMAANNUUTTEENNÇÇÃÃOO DDAA SSAAÚÚDDEE EE SSEEGGUURRAANNÇÇAA DDOOSS

TTRRAABBAALLHHAADDOORREESS

• Reduz as concentrações dos agentes químicos tóxicos abaixo dos limites de exposição. • Manter as concentrações de agentes químicos inflamáveis ou explosivos abaixo das faixas de inflamabilidade ou explosividade. VVEENNTTIILLAAÇÇÃÃOO GGEERRAALL PPAARRAA MMAANNUUTTEENNÇÇÃÃOO DDOO CCOONNFFOORRTTOO,, EEFFIICCIIÊÊNNCCIIAA EE

BBEEMM--EESSTTAARR DDOOSS TTRRAABBAALLHHAADDOORREESS

• Restabelece as condições atmosféricas internas alteradas pelo homem.

VVEENNTTIILLAAÇÇÃÃOO GGEERRAALL PPAARRAA MMAANNUUTTEENNÇÇÃÃOO EE CCOONNSSEERRVVAAÇÇÃÃOO DDEE MMAATTEERRIIAAIISS,, PPRROOCCEESSSSOOSS EE EEQQUUIIPPAAMMEENNTTOOSS

• Mantém a operacionalidade das atividades econômicas. VVEENNTTIILLAAÇÇÃÃOO LLOOCCAALL PPAARRAA MMAANNUUTTEENNÇÇÃÃOO DDAA SSAAÚÚDDEE EE SSEEGGUURRAANNÇÇAA DDOOSS

TTRRAABBAALLHHAADDOORREESS

• Captura o poluente na fonte antes que se disperse no meio ambiente de trabalho e venha a atingir a zona respiratória dos trabalhadores.

• Apresenta certa influencia para o conforto térmico dos trabalhadores.

VVEENNTTIILLAAÇÇÃÃOO CCOOMMEERRCCIIAALL EE RREESSIIDDEENNCCIIAALL A ventilação geral controla: • Fumaça de Cigarro; Odores Corporais, de Cozinha e outras impurezas odoríferas. • Não é utilizada para manter a porcentagem necessária de oxigênio ou para remover o

excesso de dióxido de carbono, em construções comuns não subterrâneas.

Page 8: Apostila VENTILAÇÃO

Eng. Francisco Kulcsar Neto - Ventilação Aplicada à Engenharia de Segurança do Trabalho Pg. 06

AARR

O ar atmosférico é uma mistura de oxigênio, nitrogênio, hidrogênio, gases raros, gás carbônico, vapor d’água, odores, poeiras, fumos, névoas, vapores e organismos vivos. • É fonte de oxigênio; • É veiculo responsável pela propagação do som; • Mantém contato entre o ambiente externo e o interno, e entre o ambiente geral e

ocupacional; •• PPoossssuuii vvaappoorr dd’’áágguuaa nnaa qquuaannttiiddaaddee ee ppoorrcceennttaaggeemm qquuee ppooddee eessttaabbeelleecceerr ccoonnffoorrttoo ttéérrmmiiccoo

ee rreessppiirraattóórriioo;; • Pode conter poluentes viáveis que podem ser inalados

AARR CCOONNDDIICCIIOONNAADDOO É o processo de tratamento de ar que controla simultaneamente temperatura, umidade, pureza e distribuição para atender as necessidades do(s) (ocupantes do) ambiente condicionado. • Saúde – Hospitais – salas de cirurgia, UTI, CTI, salas de recuperação, tratamento de

alérgicos. • Conforto Térmico – Bem-Estar, Produtividade – Bancos, lojas, cinemas, residências,

hotéis, veículos. • Operação de Equipamentos – Eletrônicos, computadores, laboratórios, metrologia,

balanças de precisão. • Processos Produtivos – Eletrônicos, produtos farmacêuticos, fiação, ind. alimentícia

balas, chocolates, impressão.

VVEENNTTIILLAAÇÇÃÃOO NNAATTUURRAALL

• É o deslocamento intencional ou controlado do ar através de aberturas como portas,

janelas, lanternins, e dispositivos específicos de ventilação. • A vazão de ar que entra ou sai de um edifício depende da diferença de pressão entre o

interior e o exterior e da resistência ao fluxo de ar oferecido pelas aberturas e frestas do edifício.

• Os responsáveis pela movimentação do ar no interior do edifício são a força dos ventos e as diferenças de temperatura entre o ar interior e o exterior do edifício.

• O efeito chaminé é também conhecido como efeito diferença de densidade ou efeito diferença de temperatura.

• Os efeitos da Ventilação Natural num edifício são dependentes da variação de velocidade e direção dos ventos e da diferença de temperaturas.

• As aberturas devem ser projetadas, construídas, instaladas, localizadas e controladas de forma a agir de forma cooperativa.

Page 9: Apostila VENTILAÇÃO

Eng. Francisco Kulcsar Neto - Ventilação Aplicada à Engenharia de Segurança do Trabalho Pg. 07

MMoovviimmeennttoo DDeevviiddoo aaooss VVeennttooss

NNoo pprroojjeettoo ccoonnssiiddeerraarr aass sseegguuiinntteess vvaarriiáávveeiiss:: •• VVeelloocciiddaaddee mmééddiiaa ssaazzoonnaall ddoo vveennttoo;; •• DDiirreeççããoo pprreeddoommiinnaannttee ddoo vveennttoo;; •• VVaarriiaaççõõeess ddiiáárriiaass ee ssaazzoonnaaiiss ddoo vveennttoo;; •• IInntteerrffeerrêênncciiaass llooccaaiiss ccoommoo eeddiiffíícciiooss,, ccoolluunnaass;; •• LLooccaalliizzaaççããoo ddaass aabbeerrttuurraass ddee eennttrraaddaa vvoollttaaddaass ppaarraa oo vveennttoo;; •• LLooccaalliizzaaççããoo ddaass aabbeerrttuurraass ddee ssaaííddaa nnaa ppaarreeddee ooppoossttaa aaoo vveennttoo,, nnoo tteellhhaaddoo nnaa áárreeaa ddee

bbaaiixxaa pprreessssããoo ccaauussaaddaa ppeelloo vveennttoo ee eemm ddiissppoossiittiivvooss ddee vveennttiillaaççããoo iinnssttaallaaddooss nnooss tteellhhaaddooss..

•• DDiimmeennssiioonnaammeennttoo bbaasseeaaddoo eemm 5500%% ddoo vvaalloorr ddaa vveelloocciiddaaddee mmééddiiaa ssaazzoonnaall ddoo vveennttoo..

MMoovviimmeennttoo DDeevviiddoo àà DDiiffeerreennççaa ddee TTeemmppeerraattuurraass

NNoo pprroojjeettoo ccoonnssiiddeerraarr aass sseegguuiinntteess vvaarriiáávveeiiss::

•• NNããoo ddeevvee hhaavveerr rreessiissttêênncciiaa ssiiggnniiffiiccaattiivvaa aaoo fflluuxxoo ddeennttrroo ddoo eeddiiffíícciioo ee nnaass aabbeerrttuurraass ddee eennttrraaddaa ee ssaaííddaa;;

•• QQuuaannttoo mmaaiioorr aa ddiissttâânncciiaa eennttrree aabbeerrttuurraass ddee eennttrraaddaa ee ssaaííddaa mmeellhhoorr

RReeggrraass GGeerraaiiss

•• EEddiiffíícciiooss ee eeqquuiippaammeennttooss ddee vveennttiillaaççããoo ddeevveemm sseerr pprroojjeettaaddooss ppaarraa qquuee aa vveennttiillaaççããoo nnaattuurraall sseejjaa eeffeettiivvaa eemm ttooddaass aass ddiirreeççõõeess ddoo vveennttoo..

•• AAbbeerrttuurraass ddee eennttrraaddaa nnããoo ddeevveemm sseerr oobbssttrruuííddaass ppoorr eeddiiffíícciiooss,, áárrvvoorreess,, eeqquuiippaammeennttooss,, eettcc..

•• OObbttéémm--ssee uummaa vvaazzããoo mmaaiioorr ppoorr áárreeaa ttoottaall ddee aabbeerrttuurraa uussaannddoo--ssee áárreeaass iigguuaaiiss ddee aabbeerrttuurraa ddee eennttrraaddaa ee ssaaííddaa..

• Deve haver uma distância vertical tão grande quanto possível entre as aberturas de entrada e saída, para que o efeito chaminé possa produzir uma força adequada.

VVEENNTTIILLAAÇÇÃÃOO GGEERRAALL

Especialmente a ventilação geral para conforto térmico utiliza os requisitos ou recomendações de vazão dadas em renovações ou trocas de ar por hora. Com esta técnica também há vantagens no controle de odores.

Page 10: Apostila VENTILAÇÃO

Eng. Francisco Kulcsar Neto - Ventilação Aplicada à Engenharia de Segurança do Trabalho Pg. 08

VVeennttiillaaççããoo GGeerraall ppaarraa CCoonnffoorrttoo TTéérrmmiiccoo

A vazão de ar de um ambiente é a taxa de ventilação que um sistema de ventilação geral insufla e/ou retira de um ambiente. Normalmente é fornecida em m3/h ou pé3/h. Quando o sistema de ventilação geral faz passar um volume de ar igual ao volume do ambiente podemos dizer que ocorreu uma renovação de ar do ambiente ou que todo o ar do ambiente foi trocado. O número de renovações é dado em unidade de tempo.

Número de renovações por Hora (N°Ren/h) ou Número de Trocas por Hora (N°Tr/h)

Este critério é baseado no número de renovações ou trocas completas de ar no recinto por hora.

Q = V.Nº Q = Vazão de ar ( m3/h) V = Volume de ar (m3) Nº = Número de renovações por hora (Ren/h)

V (m3)Q (m3/h)

Nº de trocas de ar/h =

Vazão por pessoa (m3/h ou cfm por pessoa)

Este critério é baseado na vazão de ar necessária por pessoa, de modo a remover odores e fumaça.

Page 11: Apostila VENTILAÇÃO

Eng. Francisco Kulcsar Neto - Ventilação Aplicada à Engenharia de Segurança do Trabalho Pg. 09

VVEENNTTIILLAAÇÇÃÃOO LLOOCCAALL EEXXAAUUSSTTOORRAA

CCAAPPTTOORREESS

O captor é uma peça ou dispositivo especialmente projetada para enclausurar o contaminante e estabelecer uma corrente de ar para o seu interior, pela manutenção da diferença de pressões entre o ar ambiente e o ar existente no interior do captor. O movimento dos contaminantes para o captor pode ser natural ou forçado. O caso de movimento natural é aquele em que as partículas são produzidas com velocidade inicial (ex.: politriz, esmeril) ou sobem devido a diferença de peso específico (ex.: lareira, churrasqueira). No caso de não terem velocidade inicial, faz-se com que os contaminantes sejam capturados, criando em torno dos mesmos uma corrente de ar chamada vazão de controle com uma determinada velocidade de controle ou captura.

Page 12: Apostila VENTILAÇÃO

Eng. Francisco Kulcsar Neto - Ventilação Aplicada à Engenharia de Segurança do Trabalho Pg. 10

DDiissttâânncciiaa ddee CCaappttuurraa XX VVeelloocciiddaaddee ddee CCaappttuurraa • A fonte de emissão está a um diâmetro em frente captor e a velocidade no duto (vd) =

3,000 feet per minute (fpm), ou 15 m/s, então a velocidade de captura (vc) esperada é 300 fpm, ou 1,5 m/s.

• A dois diâmetros de duto do captor de exaustão a velocidade de captura decresce por um fator de 10, ou seja 30 fpm, ou 0,15 m/s.

• A máxima distância de captura não deve ser mais que 1.5 vezes o diâmetro do duto.

EEffeeiittoo ddee FFllaannggeeaammeennttoo Nos captores sempre se recomenda a instalação de flange na boca do captor para melhorar a eficiência de captura.

PPeeççaa ddee TTrraannssiiççããoo

Para diminuir a perda de carga recomenda-se a instalação de peça de transição entre o captor e o duto.

VVEENNTTIILLAADDOORREESS Os ventiladores são máquinas destinadas a fornecer energia ao sistema de ventilação. Os ventiladores são classificados em: VVEENNTTIILLAADDOORREESS AAXXIIAAIISS –– ddee ppaarreeddee oouu ttuubboo aaxxiiaaiiss.. VVEENNTTIILLAADDOORREESS CCEENNTTRRÍÍFFUUGGOOSS PPááss ccuurrvvaass ppaarraa ffrreennttee ((ssiirrooccccoo)) -- aarr ccoonnddiicciioonnaaddoo ee vveennttiillaaççããoo ggeerraall Pás retas radiais – aplicações como antes do coletor; poluente pode passar pelas pás; não entope; baixo rendimento; maior nível de ruído. Pás inclinadas para trás (limit load) - aplicações como após o coletor; poluente não pode passar pelas pás pois pode entupir; alto rendimento; menor nível de ruído. Os ventiladores centrífugos podem ser de simples ou dupla aspiração. Quanto à transmissão são classificados em: Transmissão direta na ponta de eixo do motor. Transmissão indireta por polias e correias.

Page 13: Apostila VENTILAÇÃO

Eng. Francisco Kulcsar Neto - Ventilação Aplicada à Engenharia de Segurança do Trabalho Pg. 11

DDUUTTOOSS Os dutos são divididos em ramais, dutos secundários e duto principal. Os ramais são dutos finos que conectam o captor ao duto secundário ou principal. Os dutos secundários conctam os ramais ao duto principal. O duto principal é a espinha dorsal do sistema que irá conectar-se ao coletor, ventilador exaustor e chaminé. Normalmente os dutos em sistemas de ventilação local exaustora são redondos, possuem linha de centro de raio 2D e as entradas de ramal são a 30O. As chaminés devem ter descarga vertical e o chapéu chinês não é recomendado.

CCOOLLEETTOORREESS São equipamentos que propiciam meios de limpeza do ar. Os coletores são usados na separação dos contaminantes do ar transportados pelos S.V.L.E.

Objetivos

Os coletores são projetados, construídos, instalados, operados e mantidos visando:

• Controlar, coletar e filtrar o ar de descarga; • PPrrootteeggeerr aa áárreeaa ddee ddeessccaarrggaa ddooss eefflluueenntteess ;; • Adequar-se às leis ambientais, evitando riscos de poluição do meio ambiente ou

incômodo da comunidade vizinha; • Prevenir o retorno dos contaminantes para a indústria; •• Proteger áreas de captação de ar como Tomadas de Ar Condicionado; • Proteger ventiladores dos efeitos dos poluentes, como entupimento, abrasão,

corrosão ou desbalanceamento; • Permitir a recirculação de ar em ambientes interiores climatizados; • Recuperar materiais valiosos ou reaproveitar a matéria-prima • Tornar o descarte mais seguro, limpo e fácil de manipular diminuindo os riscos

ambientais. Os coletores podem ser divididos em

• Coletores Secos • Coletores Úmidos

Page 14: Apostila VENTILAÇÃO

Eng. Francisco Kulcsar Neto - Ventilação Aplicada à Engenharia de Segurança do Trabalho Pg. 12

Os coletores secos mais utilizados são:

• Coletor centrífugo – ciclone (pré-filtro) • Coletor filtro de mangas • Coletor precipitador eletrostático

Os coletores úmidos mais utilizados são:

• Lavador de gases tipo torre de enchimento vertical • Hidroventuri

Page 15: Apostila VENTILAÇÃO

Eng. Francisco Kulcsar Neto - Ventilação Aplicada à Engenharia de Segurança do Trabalho Pg. 13

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALDEN, John Leslie et alli - Design of Industrial Ventilation Systems, 5a ed.,Industrial Press Inc, New York, USA, 1982. ALMEIDA, Manuel J. Marques de - Manual de Captação de Poeiras nos Locais de Trabalho, Livraria Bertrand, Amadora, Portugal, 1981. AMERICAN CONFERENCE OF GOVERNMENTAL INDUSTRIAL HYGIENISTS - ACGIH- INDUSTRIAL VENTILATION - A Manual of Recommended Practice , 18 a ed., Cincinnati, USA, 1984. AMERICAN CONFERENCE OF GOVERNMENTAL INDUSTRIAL HYGIENISTS - ACGIH - TLV’s Threshold Limit Values for Chemical Substances and Physical Agents in the Work Environment with Intent Changes, ACGIH, Cincinnati, USA, 1996. AMERICAN NATIONAL STANDARDS INSTITUTE, Inc - ANSI - Fundamentals Gorverning the Design and Operation of Local Exaust Systems - Z 9.2.1980, ANSI, New York, USA, 1980. AIR MOVEMENT AND CONTROL ASSOCIATION - AMCA - Fans and Systems - AMCA - FAN APPLICATION MANUAL. AIR MOVEMENT AND CONTROL ASSOCIATION - AMCA - Troubleshooting - AMCA - FAN APPLICATION MANUAL. AMERICAN SOCIETY OF HEATING, REFRIGERATING AND CONDITIONING ENGINNEERS - ASHRAE - ASHRAE HANDBOOK APPLICATIONS, American Society of Heating, Refrigerating and Conditioning Enginneers, Inc., New York, USA, 1978. AMERICAN SOCIETY OF HEATING, REFRIGERATING AND CONDITIONING ENGINNEERS - ASHRAE - ASHRAE HANDBOOK FUNDAMENTALS, American Society of Heating, Refrigerating and Conditioning Enginneers, Inc., New York, USA, 1977. BATURIN, V. V. - Fundamentos de Ventilación Industrial, Editorial Labor, Barcelona, Espanha, 1976. CAPLAN, Paul et alli - Health Hazard Control Technology Assesment of the Silica Flour Milling Industry, (DHHS - NIOSH - Publication nº84 - 110), NIOSH, Cincinnati, USA, 1984. CETESB - Poluição do Ar - Normalização Técnica, CETESB, São Paulo, Brasil, 1979.

Page 16: Apostila VENTILAÇÃO

Eng. Francisco Kulcsar Neto - Ventilação Aplicada à Engenharia de Segurança do Trabalho Pg. 14 FUNDACENTRO - Normas de Higiene do Trabalho - NHT’s, FUNDACENTRO, São Paulo, Brasil, 1984. GANA, SOTO - José Manuel Osvaldo et alli - Riscos Químicos, 2 a edição, FUNDACENTRO, São Paulo, Brasil, 1985. INTERNATIONAL LABOUR OFFICE - ILO- Encyclopaedia of Occupational Health and Safety, ILO, Geneva, Suiça, 1989. JORGENSEN, Robert - Fan Engineering - An Engineer’s Handbook on Fans and Their Applications, Buffalo Forge Company, Buffalo, New York, USA, 1983. NSC - Fundamentals of Industrial Hygiene, National Safety Council, Chicago, USA, 1983. MACEDO, Ricardo - Manual de Higiene do Trabalho na Industria - Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal, 1988. MESQUITA, Armando Luís de Souza et alli - ENGENHARIA DE VENTILAÇÃO INDUSTRIAL, 1 a ed., Editora Edgarg Blücher Ltda, CETESB, São Paulo, Brasil, 1977. TÁVORA, Pitanga - Unidades de Medida, Ivan Rossi Editora, São Bernardo do Campo, Brasil, 1975. U.S. DEPARTMENT OF LABOR, MINE SAFETY AND HEALTH AND ADMINISTATION (MSHA), NATIONAL MINE HEALTH AND SAFETY ACADEMY - Mine Ventilation, Safety Manual Nº20, U.S. Government Printing Office, Beckley, West Virginia, USA, 1986.