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Grupo responsável pela implantação do programa APPCC:
Driélli Carvalho Mari Angela Berti Marcelo Otávio Fontana Éder Martendal José Augusto Nazário Luana RochaEdiorgenes Paes
Definição do produto
A carne de aves, de acordo com o
Departamento de Inspeção de Produtos de
Origem Animal (DIPOA), corresponde às
obtidas aves domésticas de criação. O
frango possui carne de coloração branca.
Frango
Recepção
Sangria
Depenagem
Evisceração (corte
abdominal)
Sala de corte
Antecâmara
Expedição
Fluxograma do processo de Abate de Aves
PCC 1
PCC 2
PCC 3
RecepçãoAs áreas destinadas à recepção de aves
podem ser construídas em alvenaria, cobertas, devidamente protegidas dos ventos predominantes, da incidência de raios solares e ainda dispor de espaço suficiente, levando-se em conta a velocidade horária do abate.
A área de recepção não pode ser destinada a um período de permanência muito extenso, entretanto, os caminhões contendo aves, eventualmente ficam estacionados nessa área durante algumas horas, devido às flutuações que podem ocorrer no sistema de entrega e abate.
Sangria
As aves entram na calha de sangria, onde o corte é feito em equipamento próprio, há um funcionário para fazer o repasse. O equipamento utilizado para fazer o corte da sangria é esterilizado à vapor.
Depenagem
A depenagem consiste na retirada da maior quantidade possível de penas, sem lesionar o tecido cutâneo. Dois tipos de processos podem ser usados: a depenagem a seco ou a depenagem úmida.
Evisceração
Consiste na completa retirada (manual ou mecânica) das vísceras da carcaça. É realizada obrigatoriamente com as aves penduradas por trilhagem aérea, sob a qual deve ser instalada uma calha de aço inoxidável.
Sala de corte
É a etapa em que ocorre o corte manual ou mecânico, da carcaça em cortes comerciais nobres, como peito, coxa e sobrecoxa, e em cortes de valor comercial mais baixo, como dorso, ponta de asa, pés, entre outros.
Antecâmara
Localiza-se no setor de pré-resfriamento, é a câmara de estocagem de produtos durante o processo, todos os produtos devem possuir ficha de estocagem de produtos durante o processo, devendo constar o nome do produto, data de produção, turno, devem estar em caixas brancas ou contentores.
Expedição
Após a armazenagem, os produtos estocados há mais tempo são encaminhados a seção de expedição, destinada a circulação dos produtos das câmaras frigoríficas para o veiculo transportador.
Etapas de processo
Perigos Justificativa Severidade Risco Medidas preventivas
Recepção da matéria- prima (PCC1)
- Químico: medicamentos
Controle de zoonose Alta Alto Período de carência
Sangria (PC1) - Biológico: patógenos na pele e nas penas
Contaminação da ferida na faca
Alta Baixo Esterilização da faca e BPF
Depenagem (PC2) - Biológico: salmonella e e. colli
Contaminação dos dedos de borracha da maquina
Alta Baixo Manutenção preventiva
Evisceração (PCC2) - Biológico: salmonella
Corte das vísceras e contaminação da carcaça
Alto Baixo Regulagem e eficiência automática do equipamento
Sala de corte (PC3) -Químico: detergente e sanitizante-Fisico: luvas e mangotes
Enxágüe ineficiente e falta de higienização
Baixo Baixo BPF e treinamento
Antecâmara (PC4) - Físico: presença de metais
Presença de limalha de ferro
Alta Baixo Detector de metais
Expedição (PCC3) - Biológico: crescimento microbiológico
Problema de tempo e temperatura inadequada
Alta Baixo Temperatura de congelamento e tempo adequado
PERIGOS BIOLÓGICOS
Perigo é controlado pelo programa de
pré-requisitos?
NãoSim
Existem medida preventiva para o
perigo?
Modificar etapa processo ou
produtoSim
Esta etapa elimina ou reduz o perigo a niveis aceitáveis
SimNão
O perigo pode aumentar a
niveis inaceitaveis?
SimNão
Esta etapa elimina ou reduz o perigo a niveis aceitáveis
Não
É um PCC
Não
Controle desta etapa é
necessário para a segurança?
Sim
Não
Não é um PCC
Sim
Diagrama decisório para identificação de Pontos Críticos de controle -
Processo
Diagrama decisório para Perigos Microbiológicos (Identificação dos perigos potenciais para matérias-primas e ingredientes) Sim
Não
Não
Sim
É um micro-organismo infeccioso?
O micro-organismo representa um perigo
potencial
Sim
A revisão da literatura comprova que este micro-
organismo causou problemas semelhantes no
passado, envolvendo o produto alimentício ou
similar
O processo de produção elimina
o micro-organismo?
O perigo está presente nas
materias primas e ingredientes?
Sim
Existem a possibilidade de sobrevivencia ou
recontaminação do produto pelo micro-organismo
Sim Não
Não
É um micro-organismo
toxigênico e se multiplica no
produto?Não
Não
Eliminar o micro-organismo da lista
PCC QUÍMICO
Recepção da matéria prima
Medidas Preventivas: Período de carência
Limite crítico: limites estabelecidos pela
legislação para recepção das aves, obedecer o periodo de carência
Monitoração: Controlar a ficha de avaliação do
lote
Ação corretiva: localizar o lote e
fazer analises laboratoriais
Registro: Planilha de controle.
PCC 1
PCC 2PCC
BIOLÓGICO Evisceração
Medidas preventivas: Regulagem e
eficiência automática do equipamento
Limite crítico: Contaminação fecal e biliar e contaminação pelas vísceras
Monitoração: Funcionários
treinados
Ação corretiva: Lavagem da
carcaça e treinamento
dos colaboradores
Registro: Controle de
planilhas
PCC 3PCC
BIOLÓGICO Expedição
Medidas preventivas: temperatura
de congelamento
e tempo adequado
Limite crítico: Controle de temperatura
do congelamento
Monitoração: Controle da
temperatura á cada 2 horas
Ação corretiva: Troca de
equipamentos de
refrigeração
Registro: Controle de
tempo/temperatura através de planilhas
Limites microbiológicos
Micro - organismo Limite máximo
Salmonella spp Ausência
Escherichia coli 103 á 104 UFC
Limite crítico de segurança:
Limites de qualidade microbiológica
Ausência de medicamentos;
Ausência de detergente e sanitizante.
Limite Crítico de Segurança: Químico
Etapa PC/PCC PERIGOS Medidas preventivas
Limite crítico
Monitoração Ação corretiva Registro Verificação
Recepção da matéria prima
PCC Químico Presença de resíduos nos produtos
Período de carência
Ausência de medicamentos
Registro do lote
Localizar o lote e fazer analises laboratoriais
Planilha de recepção
Por Lote
Sangria PC BiológicoPatógenos na pele e penas
Esterilização da faca e BPF
Ausência de patógenos na pele e pernas
Desinfecção das facas
Boas práticas de higienização
Controlar o tempo e troca de facas
Diária
Depenagem PC Biológicos Contaminação dos dedos de borracha
Manutenção preventiva
Ausência de salmonella
Controle da temperatura da água e regulagem das dedeiras
Troca das dedeiras com defeito
Planilha de controle
Diária
Evisceração Pcc Biológico (Presença de contaminação gastrintestinal/biliar)
Regulagem e eficiência automática do equipamento
Ausência de contaminação fecal, biliar e pelas vísceras
Verificação da regulagem do equipamento
Desviar a carcaça contaminada para a gancheira de revisão final para retirada, com faca, das contaminações
Planilha de controle
Diária
Sala de corte PC QuímicoDetergentes e Sanitizantes
Treinamento e BPF
Ausência de detergentes e sanitizantes
Controle na higienização e enxágüe eficiente
BPF Controle na higienização
Diária
Antecâmara PC Físico metal
Detector de metal
Ausência de Limalha de ferro
Controle dos equipamentos
Regulagem do equipamento Aplicaç
Planilha de controle dos equipamentos
Diária
Expedição PCC Biológico Multiplicação de patógenos
Temperatura de congelamento e tempo adequado
Tempo/temperatura
Controle tempo/temperatura
Treinamento de colaboradoresDiminuir temperatura do túnel de congelamento
Planilha de controle de temperatura
Diária
RESUMO APPCC – PEITO DE FRANGO CONGELADO
CONCLUSÃOBaseados nas medidas de prevenção
e controle dos perigos químicos, físicos e biológicos que podem comprometer todo o processo produtivo no processamento de peito de frango congelado. Pois é possível estabelecer procedimentos técnicos e operacionais eficientes, que são capazes de atender às expectativas dos consumidores nos parâmetros sensoriais, nutricionais e de qualidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASOLIVEIRA, A. V. B. Avaliação microbiológica de carnes de frango de corte comercializadas em granjas produtoras no município de Patos – PB. Universidade Federal de Campina Grande Pró- Reitoria de Pós – Graduação em Zootecnia. Patos/PB, 2010.
GOUVÊA, R. Comparação entre isolamento bacteriológico convencional e PCR na detecção de Salmonella ssp. em amostras de carne de frango artificialmente contaminadas e de campo. Niterói/ RJ, 2009.