Upload
rolfbr
View
802
Download
18
Embed Size (px)
Citation preview
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 1/43
APRENDENDOPRAT ICAN
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 2/43
u~p rDm" i i i EDITORA
II.....L. . . . . . . .MARK E LE TRONICA
Diretores
Ca rlo s W . Ma la go li
Ja iro P . M arq ue s
W i ls on Ma lagoli
Colaboradores
Jo se A . S ou sa (D ese nh o T ecn ico )
Joao Pacheco (quadr inhos)
PubllcidadeKA P RON PR OP A GA NDA LTD A .
( 011 ) 223 -2037
Composl9iOKaprom
Fotolto s da C ap aDELIN
Tel. 35.7515
Fotolitos do Miolo
F OT OT R A C;O LT DA .
Impressio
Editora Parma Ltda.
Dlst rlbu l{ :io Nacionaic i Exc lus iv idad
FER NAN DO C HIN AGUA DISTR .
R ua T eodoro da S ilva, 907
- R . de Ja ne iro (0 21 ) 26 8-91 12
APRENDENDO E PRATICANDO
aETRONICA
(Kaprom Editora , D istr. e P ropagan ..
da Uda - Emark E le tr6nica C omer-
cia l U cla .) - R e da t;8 o, A dmin is tra l,fa O e
P ublicidade: R ua G eneral O s6rio , 157C EP 01213 - Sao P aulo - SP .
Fone : (011 )223-2037
AO LE ITO R
Fim de Ano••. E p o c a gostosa, ferias "pintando", festas, momenta de avaliar 0 que
deu para realizar no perlodo que se encerra e de planejar os pr6ximos 12 meses... E certo
que 91 foi meio "bravo", cheio das velhas e peri6dicas "crises", incertezas, lutas intensas
e essas coisas; mas n6s, de APE, particuIannente, nao temos do que nos queixar! 0
tantastico crescimento da Revista. dentro do Universo editorial brasileiro. voltado para as
publicacoes - ditas - tecnicas, foi quase assustador! Se nao estivesserros preparados (e
sempre estivemos . .. ) nao haveria como atender A crescente demanda de Leitores.
Hobbystas, convenios com fornecedores exclusives, acordos com Concesslonarias(tarnbern exclusivas) para a prooucao e revenda autorizada dos KITs dos projetos aqui pu-
blicados, lmplantacao de uma extensa rede de "autorlzadas", tambem para a coiocacaodos KITs cada vez em ponto mais p r o x i m o da restdencia do t.eltor, etc.
"Nao foi. mole. .... Mas - temos certeza - VENCEMOS - e venceremos tarnbml osdesafios que 1992 nos apresentarat Tarroern , com a incrlvel e participativa EQUIPE que
temos (da qual VOCES. Leitores. fazem parte perrnanente e mais importante...) nao e um
"bicho de sete cabecas" encarar qualquer "briga"!
APE toi. e e vai ser uma publica<;aodirigida ao Hobbysta de Eletronica. qualquer
queseja 0 grau de desenvolvimento do Leitor com 0 assunto... Nosso Laborat6rio. nossos
Redatores. Artisfas e Produtores, a cada instante tentam assimilar os desejos e necessida-des reais de Estudantes. Amadores. "Curiosos'', Tecnicos, Engenheiros. Professores. seja
analisando a correspondencia recebida, seja "sentindo" as aceitacoes e tendencias, seja
verificando a "intensidade" da resposta a cada projeto mostrado na Revista! '
Ja dissemos - e vamos dizer de novo - que fazemos APE com imenso prazer! Para
n6s. "isso aqui" e muito mais umsentido de Vida. uma vocacao, do que um simples e obri-
gat6rio "trabalho .....
E tao bam desenvolver, criar ! . ! l fazer evoluir ...) uma Publica<;ao como APE. tendocomo companheiros ativos e efetivos todos Voces que. no momento. nosso desejo real eabracar a todos, querendo. de coracao, que tenham um Fim de Ano dos mais alegres (a-
pesar de tudo...). cercados' pelos amlQos. parentes e "coisas" que mais gostem. imbuldos
da Vontade e da Certeza de que. noano que vern, mais e mais faremos JUNTOS. pelo
progresso do saber. pelo desenvolvimento de cada umde nos, como Indivlduo e como par-
ticipantes de um Grupo que compartilrta 1nter!lsses,iAo vastos e fantasticos quanto sao os
que nos proporciona a Eletronica Pratical
Natal6timo e Ano Novo melhor ainda. para 10dos!
o EDITOR
R E V I S T A N Q 3 1
NESTE NUMERO:
8 - C A M P A IN H A R E S ID E N C IA L M U S IC A L
1 4 -D E S A F IO A C R IA T IV ID A D E ( U M A R E S P O S T A . . . )
1 8 -A R V O R E A U T O M A T IC A
2 9 -A S S A L T A M O S A G A V E T A D O P R O J E T IS T A !
4 1 -S IR E N E 3 T O N S
4 8 - T R I- P IS C A D E P O T E N C IA
~ vedada a reproducao total ou parcial de textos, artes ou fotos que cornpo-nham a presents Ediciio, sem a autorizecao expressa dos Editores: Os ProjetosEletronicos aqui descritos destinam-se unicamente a aplicacbes como hobbyou utilizac;:iio pessoal, sendo proibida a sua comerclalizacao ou lndustriati-
zaciio sem a autorizac;:iio expressa' dos autores ou detentores de eventuaisdireitos e patentes. A Revista [lao se responsabiliza pelo mau funcionamentoou niio funcionamento das montagens aqui descritas, niio se obrigando anenhum tipo de assistencla teenica aos leitores.
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 3/43
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 4/43
duvida, consul te os desenhos da respec-tiva montagem, e/ou 0 "TABELAO".
• Durante as soldagens, evite sobre aque-
cer os componentes (que podem danifi-car-se pelo calor excessivo desenvolvido
numa soldagem muito demorada). Seuma soldagern "n ao da cerro" nos pri-meiros 5 segundos, retire 0 ferro, esperea ligacao esfriar e tente novamente, comcalma e atencao.
• Evite excesso (que pode gerar corrimen-+tos e..,·"curtos") de solda ou falta (quepode - ocasionar rna conexao) desta. Urnborn pon to de solda deve ficar lise e bri-!hante ao termin ar, Se a solda, aposesfriar, m ostrar-se rugosa e fosca, issoindica uma conexao mal feita (tanto ele-trica quanta mecanicamcnte).
• Apenas corte os excessos dos terminaisou pontas de fios (pelo lade cobreado)apos rigorosa conferencia quanta aos
v alores, posicoe s, polaridades, etc., detodas as pecas, componentes, ligacoesperifericas (aquelas externas a placa),etc. E muito dificil re aproveitar ou cor-rigir a posicao de urn cornponen te cujosterminais ja ten ham sido cortados.
• ATEN<;AO as instrucoes de calibracao,ajuste e utiliz acao dos proje tos. Evite au tilizacao de pecas com valores ou carac-teristicas diferentes daquelas indicadasna LISTA DE PE<;AS. Leia sempreTODO 0 artigo antes de mon tar ou uti-
lizar 0 circuito. Experimcntacoes apenasdevern ser ten tadas por aqueles que jatern urn razoavel conhecimento ou pra-tie a e sernpre guiadas pelo born senso.Eventualmen te , nos proprios textos des-critivos existem sugest6es para expe ri-
men tacoes. Procure seguir tais sugestoes
se quiser tentar alguma modificacao ...
• ATEN<;AO as isolacoe s, principalmentenos circuitos ou dispositivos que traba-lhern sob tens6es e/ou corren tes eleva-das. Quando a utilizacao exigir conexaodireta a rede de C.A. domiciliar (110
ou 220 volts) DESLIGCE a chave geral
da instalacfio local antes de prornoveressa conexao. Nos dispositivos alimen-tados com pilhas ou baterias, se forerndeixados fora de operacao por longosperiodos, convern retirar as pilhas oubaterias, evitando danos por "vaza rnen-to" das pastas qufrnicas (fortementecorrosivas) contidas no interior dessasfontes de energia).
InstrueoesGerais para as
MontagensAs pequenas regras e lnstrucoes aqui descritas destinam-se aos principiantes ou hobbystas ainda
sem muita pratica e constituem um verdadeiro MINI-MANUAL DE MONTAG ENS, valendo para
a realizaclio de todo e qualquer projeto de Eletronica (sejam os publicados em A.P .E., sejam os
mostrados em livros ou outras publicacoes ... ) . Sempre que ocorrerem duvidas, durante a montagem
de qualquer projeto, recomenda-se ao Leitor consultar as presentes Instrucbes, cujo carater Geral e
Permanente faz com que estejam SEMPRE presentes aqui, nas primeiras paginas de todo exemplar
de A.P.E.
O S COMPONENT ES
• Em todos os circuitos, dos mais simples
aos mais complexos, existem, basica-mente, dois tipos de pecas: as POLARI-
ZADAS e as NAO POLARIZADAS. Oscomponentes NAO POLARIZADOS sao,na sua grande maioria, RESISTORES eCAPACITORES comuns. Podem ser liga-dos "daqui pra la ou de la pra ca", semproblemas. 0 unico requisito e reconhe-cer-se previamente 0 valor (e outros
pararnetros) do componente, para liga-Iono lugar certo do circuito. 0 "TABE-LAO" A.P.E. da todas as "dicas" para aleitura dos v alores e codigos dos ,RES IS-TORES. CAPACITORES POLlESTER,CAPAciTORES DISCO CERAMICOS,etc. Sempre que surgirem duvidas ou"esqueclmcntos", as Instrucoes do'TABELAO" devem ser consultadas.
• Os principais cornponen te s dos circuitossao, na maioria das vezes, POLARIZA-DOS, ou seja. seus terminais, pinos ou"pern as" tern posicao certa e iinica paraserern ligados ao circuito! Entre taiscomponcntes, destacam-se os I?IODOS,
LEDs, SCRs, TRIACs, TRANSISTORES(bipolares, fets, unijuncoes, e tc.), CAPA-CITORES ELETROLITlCOS, CIRCUI-TOS INTEGRADOS, etc. E muito irn-portante que, antes de se iniciar qualquer
montagern , 0 leitor identifique corre ta-mente os "nomes " c posicoes relativas
dos terminais desses cornponentes, ji quequalquer inversao na hora das soldagensocasionara 0 nao funcionamento do cir-
cuito, alern de eventuais dan os ao pro-prio componente erroneamente ligado.
o "TABELAO" mostra a grande maioriados componentes norrnalmente u tiliz a-
dos nas montagens de A.P.E., em suasaparencias, pinagens e simbolos. Quan-do, em algum circuito publicado, surgirurn ou mais componentes cujo "visual"
nao esteja relacionado no "TABELAO",as necessarias informacoes serao forne-cidas junto ao texto descritivo da respec-tiva montagem, atraves de ilustracoes
claras e obje tivas.
LIGANDO E SOLDANDO
• Praticamente todas as montagcns aquipublicadas sao implernentadas no sistemade CIRCUITO IMPRESSO, assim as
instru~6es a seguir, refer~m-se a?s cuida-
dos basieos necessanos a essa tecruca demontagem. 0 carater geral das recornen-
dacoes, contudo, faz com que elas tam-
bern sejam validas para eventuais outrastecnicas de montagern (em ponte, em
barra, etc.).• Deve ser sernpre u t ilizado ferro de sol darleve, de ponta fin a, e de baixa "watta-gem" (maximo 30 watts). A solda tam-bern deve ser fina, de boa qualidade.e
de baixo ponto de fusao (tipo 60/40 ou63/37). Antes de iniciar a soldagern, aponta do ferro deve ser limpa, remo-vendo-se qualquer oxidacao ou sujeiraali acumuladas. Depois de limp a e aque-cida, a pon ta do ferro deve ser levernen teestanhada (espalhando-se urn pouco desolda sobre ela), 0 que f'acili tara 0 con-tato termico com os terminais.
• As superficies eobreadas das placas deCireui to Impresso devern ser rigorosa-mente limp as (com lixa fina ou palhade aco) antes das soldagens. 0 cobre
deve ficar brilhan te, sern qualquer res {-duo de oxidacoe s. sujeiras, gorduras,etc. (que podem obstar as boas solda-gens). Notar que depois de lirnpas asilhas e pistas cobreadas nao devern maisse r tocada.s com os dedos, pois as gor-
duras e acidos contidos na transpiracaohumana (rnesm o que as rnaos parecamlirnpas e secas ... ) atacam 0 cobre comgrande rapidez, prejudicando as boassoldagens. Os terminais de cornponentestam bern devem estar bern Iimpos (se pre-
ciso, raspe-os com uma lamina ou es ti-lete, ate que 0 metal fique limpo e bri-lhante) para que a solda "pegue " bern ...
• Verificar sernpre se njio existem defeitosno padrao cobreado da placa. Constatada
alguma irregularidade, ela deve ser sana-da antes de se colocar os componentes
na placa. Pequenas falhas no cobrepodern ser facilmente recompostas comuma gotinha de solda cuidadosamen teaplicada. Ja eventuais "curtos" entreilhas ou pistas, podem ser removidos ras-pando-se 0 defeito com uma fe rr amen tade pon ta afiada.
.Coloque todos os componentes na placaorientando-se scmpre pelo "chapeado "mostrado junto as instrucoes de cadamontagem. Atencao aos componentcsPOLARIZADOS c as suas posi<;6es rela-tiv as (lNTEGRADOS, TRANSISTORES,DIODOS, CAPACITORES ELETROLl-TICOS, LEDs, SCRs, TRIACs, e tc.).
• Atencao !amrem aos valores das dernaispecas (NAO POLARIZADAS). Qualquer
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 5/43
4
VALOR EM OHMS
OHMS
-c:J-
CODIGO
'TABELAo A P . E:,."ESISTORES
~ POllESTEFi
1•• " _, _-11 ALGARISMO
2 '~_ 2' ALGARISMO
3· - ,\ ->: "'--MtA.TIPLICADOR
4" -- ' ...._.I , ,', ---'::-TOLERANCIA
~.. TENSio
fAIXAS
472 K
223 M
101 J
103 M
COR
preto
m.rrom
vermelho
I_r_nja
amare'o
verde
azul
violeta
cinza
branco
curo
prat_
(oem cor)
1.- e 2.-
faixas
o1
2
3
4
5
6
7
8
9
VALO R EM
---II-- P ICOFA . R ADS
3.a faixa 4.8 faixa
CdDIGO1 ~ e 2~
COR faixas 3~ faixa 4.a faixa 5,8 fafxa
x 10
x 100
x 1()()()
x 10000
x 100000
x 1000000
1%
2%
3%
4%
20% AT~ IOpFo1
2
3
4
5
6
7
8
9
preto
marrom
vermelho
laranja
amarelo
verde
azul
violeta
cinza
branco
x 10
x 100
x 1()()()
x 10000
x 100000
x 1000000
250V
VA LOR E N.
P ICOFA .RADS
-11-- EXEMPlOS
TiC 2.06 - TIC Z l6TlCZ26 _ TIC 236
TOLERANCIA seR,
ACIMA DE 10pF
400V
B = O,IOpF F = 1% M = 20%
C = O,25pF G = 2% P = +100% -
D = O,50pF H = 3% S = + 50% -
0%
20%
20%
[XEMPlOS
TIC 106 - TICH6
TIC 126630V F = lpF
G = 2pFx 0,1
x 0,01
5%
10%
20% 10%
EXEMPLOS
r ~ ; ,1M0002
1H 4003
1H0000
IN 0007
MARROM
PRETO
MARROM
OURO
loon5%
VERMELHO
VERMELHO
LARANJA
PRATA
EXEMPLOS
EXEMPLOS_
AMARELOVIOLETA
VERMELHO
PRETO
AZUL
VERMELHOVERMELHO
AMARELO
BRANCO
AMARELO
MARROM
PRETO
LARANJA
BRANCO
VERMELHO
22 Kn
10% 10%
250 V
J = 5% Z =+80%-
K = 10%
PNP
TIP30
TIP32
TIP 42
StR1E~sc
. . .. .o
HPNEXENPLOS
PHP
MARROM
PRETO
VERDE
MARROM
10KpF (10nF) 4K7pF (4n7) 220KpF (220nF)
10%
400 V
BC~6
BC&4T
BC~4B
Be 549
1Mn
1% 20%
630 V
VISTOS pc"
TRANSisTORES BIPOlARES
4,7 KpF (4n7)
22KpF (22nF)
l00pF
10KpF (10nF)
'5tRl~F
. .. . .o
BC~~6
BC~~7
BC 5~B
ac e59
PNP
Bol36
00138
Bo140
10%
20%
5%
20%
CHAVE H·HE"E~Pl~'
BF 494 I NPN)
EXENPlOS
HPH
TIP 29
TIP31
TIP 41
TIP 49
POTENCIOMETRO
2
~
PUSH- BUTTON
NPN '
Bo13~
B0137
Bo139
TUJ
AXIAL
CAPACITORES ElE TROl l'TICOS
- = r \ = ; J = : _ a r -- - - 1 - "
R.~I.L
CIRCUITOS
INT£6RAoO~
[]1 2 3 4
556- 741-3140
lM380NB - LM 3 86
01000 ZENER
"".,,~,~ ~
DIr::JOI MA - EXE MPlOS 1 2 3 4 ~ 6 7 e I 2 3 4 ~ 6 7 e 9
I4001-4011-4013-4093 VISTOS POR CrMA- EKEMPlOS
LW324t"lM380-4069-T8AB20 14017-4049-4060- I lN3914-lM391~-TUD~;~
NIC. ElETRETOPllHAS
--~~+[~ c ~-(T1
[UNPLO ~rv<:'E +IVI ~ - I v +
TilTS ~ ~
TRI NE~
m 1 22
CERANfCOPLASTI CO
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 6/43
Aqui sao respondidas as cartas dos leitores, tratando exclusivamente de duvidas ou questOes quantoaos projetos publicados em A.P.E. As cartas serao respondidas por ordem de chegada e de impor-tancla, respeitado 0 esosco destinado a esta Se(:ao. Tambern sao benvindas cartas com sugestOes ecolaboracoes (ideias, circuitos, "dicas", etc.) que, dentro do possfvel, serao publicadas, aqui ou emoutra Se~o espec(fica. 0 criterio de resposta ou publicaeao. contudo, pertence unicamente a Editorade A.P.E., resguardado 0 interesse geral dos leitores e as razOes de espaco editorial. Escrevam para:
"Correio T6cnico", AlC KAPROM EDITORA, DISTRIBUIDORA E PROPAGANDA LTDARua General Os6rlo, 157 - CEP 01213 - s a o Paulo - SP
terminal central e o, catodo e os dois la-terais constituem os anodos das "pasti-lhas" verde e vermeIba, se por acaso in-vertermos qualquer desses LEOs na suacolocacao definitiva na placa, eletrica-mente tudo funcionara perfeitamente,
com 0 dito cujo acendendo quando deve .acender e apagando quando deve ap~-gar! Porern, no que diz respeito a CORda luminosidade emitida, as "coisas'Ifi-carao invertidas, ou seja: aoendera ~r-meIbo quando devia acender ~rde, e vicce-versa ...! Devido a uma "inversao" de-desenho no nosso cbapeado (fig. 4 -pag. 56 - APE 28), os chanfros indica-dores do terminal de anodo vermeIbo detodos os 8 LEOs bicolores (ja que 0
central, amarelo, e urn LEO comum...)foram mostrados voltados para a es-querda do arco (com 0 que 0 funciona-
mento deve ser, mesmo, aquele mostra-do pela sua montagem, Antenor!). Acorrecao, contudo, e muito simples (e fi-ca ja valendo a instrucao para os demaisLeitores/Hobbystas que se defrontaram- e 0 perceberam - com 0 mesmo pro-bleminha...): conforme mostra a figuraA, basta "inverter" a posicao dos 4LEOs bicolores situados a direita doLEO amarelo central, religando-os demodo que os chanfros (indicadores doterminal de anodo vermelho) fiquemvoltados para a direita (e nao para a es-querda, como estavam originalmente na
referida figura de APE n!! 28...). Comessa simples providencia, 0 funciona-
mento sera exatamente conforme des-crito no artigo! Lembramos, entretanto,que a grande versatilidade e facilidadede "casamento" de LEOs bicolores de 3terminais, com circuitos de sequencia-mento e driver por Integrado 4017, fazcom que mesmo estando os referidosLEOs em posicao inversa (face ao fun-cionamento "previsto" do circuito ...),pouco (ou nada ...) se"perde" da naturalbeleza e dinamismo do efeito (comoVoce mesmo 0 disse, na sua carta). Aescolha e do Leitor/Hobbysta ... Fazendoou niio a "correcao" ora explicada, dequalquer modo 0 EFEITO ARCO-IRIS Caro Nelcio (ou seria "Nescio" ...?
BB8BBBBBBBBB9BBBBSBBBBBBgg~g
"Sou vidrado nos Circuitos de efeitos
luminosos com LEDs •.• Montei pratica-
mente todos os projetos desse tipo que
APE mostrou ate agora, sempre com su-
cesso... No comeco, quando eu ainda
ndo sabia lidar com as placas (corfec-
ciona-las) adquiri varios KITs da Con-
cessiondria (diretamente, jd que moro na
Grande Sao Paulo ••.) e todos vieram
com lnstrucoes completas, iguaizinhas as
publicadas na Revista, 0que me facilitou
muito •••De uns tempos para ca, adquiri
os materia is necessdrios a confeccdo de
Circuitos Impressos e tenho realizado as
Montagens totalmente com a minha pro-
pria "mao de obra" ••• Nunca nada fa-
lhou.: 0 ultimo efeito luminoso que
montei foi 0 "ARCO IRIS'', que APE
mostrou tio n'.!28••• Copiei e fiz a placa,
liguei tudo direitinho e a "coisa" funcio-
nou, muito bonita - por sinal - mas comuma difert!1lf;a em relaciio a explicacdo
contida na ultima coluna da pdg, 54 e
primeira da pdg: 55 de APE n'.!28••.!Na
minha montagem, em vez dos pontos lu-
minosos partirem de cada extremo do
arco, em direcdo ao centro, em cores di-
forentes (um "vem" verde, outro "vat'
vemrelho), para terem tais cores inverti-
das ao "atravessarem" 0 ponto central
(LED amarelo}, os pontos luminosos
partem, das extremidades, em cores
idhrticas (ambos verdes, ou ambos ver-
melhos, alternadamente •••). Ocorre, t
verdade, a imediata "conversiio" da cor,quando os pontos luminosos se "CTU-
zam" no centro (se convergiam em ver-
melho, passam a divergir em verde, ou
vice-versa ••.). Estou satisfeito com a mi-
nha montagern, jd que 0 efeito t real-mente muito dindmico e bonito, porem
queria saber porque as "coisas" ndo
andaram exatamente confonne descreve
o texto referente ao projeto, na Revis-
ta •••" - Antenor Gomes - Santo Andre -
SP
o lapso foi nosso, Antenor, e nao seu...Com os LEOs bicolores utilizados namontagem do EFARC, ocorre urn inte-ressante fenorneno "pratico": como seu
constituira uma belissima manifestacaovisual, aplicavel em modelismo, embrinquedos, quadros de aviso ou de publicidade, incremento em equipamentode som domesticos ou automotivos, etcS6 para dar urn exemplo: mantendo-se
exatameote como esta (catodo paraesquerda) apenas 0LEO central, amarelo(e isso e obrigatOrio, caso contrariodito cujo nao acendera nunca ...), 0 Leitor/Hobbysta "experimentador" pode,sua vontade, "inverter" e "desinverter"qua.l. 'luer dos outros 8 LEOs (estes, bicolores, 3 terminais ...), seja de formordenada, seja de maneira "aleat6ria" .Serao rmiltiplos os efeitos assim conseguidos, com interessantes e variada"sequencias" de cores no andamento d
ARCO!
•••••"Confesso que ruio consegui entender
real validade do projeto da CHA VE
SECRETA RESISTIVA (CHASER
APE n'! 28} ••J Afinal, bastaria a um
eventual "invasor" , mesmo desconhe-
cendo 0 valor resistivo "sercreto", liga
um plugue com um potenciometro e, ra
pidamente, procurar 0 valor (girando
potenciometro) capaz de acionar 0 cir
cuito, com 0 que toda a tal "seguranca"
ficaria perdida ••J Penso que uma so
lucdo (ainda baseada em segredos pu
ramente resislivos •••) seria dotar a "cha-ve" de uma especie de "pente", com
ou 4 resistores, cada urn de diferente va
lor, e 0 circuito sensor de 3 ou 4 corua
tos de Entrada, cada um deles possuindo
o seu proprio arranjo logico (conforme
usado no circuito da CHASER •••). Em
seguida, um bloco digital "AND" reco
nheceria quando todas as condicoes/se-
gredo estivessem corretas, para s6 enuio
acionar 0 rele .•• Ndo sei ndo, mas acho
que dessa vez os Projetistas de APE "pi
saram na bola", por excesso de simplifi-
caciio.:" - Nelcio S. Brandiio - Rio d
Janeiro - RJ
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 7/43
6
BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBSBBBSBBpresurnimos que VOCI!,embora morandono Rio, nao seja natural af do pedaco,caso contrario seria 0 primeiro caso queconhecemos de "carioca pouco esperto"(coisa mais dificil de achar do que peloem casca de ovo...)! A sua "magnifica"ideia de dotar 0 pretenso intruso de urnplugue com potenciometro equivale, em
tennos praticos, ao nego andar com umachave "mole" (feito robo do EXTER-MINADOR DO FUTURO 2...), cujos"dentes" tomassem a forma do "segre-do" mecanico das fechaduras conven-cionais! Concordamos que a nossa ima-ginacao possa ser urn pouco hipertrofia-da, mas a sua! Putzgrila! Mas vamos, s6para "desmentir" a sua critica, suporque 0 "cara", obviamente desconhecen-do 0 exato valor resistivo do "segredo",venha com 0 tal plugue com potencio-metro: logo "de cara", se 0 tal poten-ciometro tiver urn valor nominal menor
do que RX, nada feito! Pode girar 0knob de "cabo a rabo" e de "rabo a ca-bo", que jamais a CHASER acionara 0
relel Na "outra ponta" da hip6tese, se 0potenciornetro tiver valor maior do queRX, teoricamente sefia possfvel achar 0"segredo" ... Na pratica, porern, isso equase "tao impossfvel" quanto "adivi-nhar-se" 0 segredo atraves de urn even-tual resistor fixo! E tao estreita a "to-lerancia" do circuito da CHASER comrelacao ao valor do tal RX, que 0 girodo knob do potenciometro teria que ser"lentfssimo", executado passo-a-passoem mimisculas fracoes de grau (dentrodos 27(f' que formam 0 arco de gi£o Ii-;
vre de urn potenciornetro convencional),caso contrario, 0 risco de se "ultrapas-sar" (sem perceber. ..) 0 exato ponto/va-lor resistivo seria tao grande quanto aprobabilidade estatistica "contra" urn"adivinhador" que se dispusesse a en-contrar 0 segredo atraves da aplicacaode varies resistores fixos...!Alem de tu-do, 0 circuito original da CHASER n a otern (e isso e intencional) urn LED pilotoque "avise" quando 0 "segredo" foi "a-ceito", complicando ainda mais as coisaspara 0 "maluco do potenciometro" que
r-~~~. -~~.~---~rt&«&<J""" ' ·-~BBBBBBBB,B
~~:.~~~~~~~~~~~~~~~~~:.~ ~ E S Q U E M A S A V U L S O S - M A N U A l S O E S E R V l C O - E S Q U E M A R l O S ~,., (para SOM, TELEvISJIo, VfOEOCASSETE, CAMERA, COP) Y.
= c o i : ! T : : ~ : A N R t : ~ ~ ~ E ~ ~ : : : o : ~ ~ = : ~ : : ; : ': : : ~ : : : : : : , : ) T e c n ic o s ) ~
:.: , (Mesa para ajuste de pastes, Saca cilindros) ~
~ E S QUE MAT E C A A U R 0 RAY.~ Rua Aurora nQ 174/178 - Sta Ifigenia - CEP 01209 - S~o Paulo - SP - Fones 222-6748 e 223-1732 ~
~~~~~~~~~~~~~~~~~~CCc:
Voce imaginou! Para finalizar a "rebati-da" a sua "bola fora", toda essa nossaconversa entre parte do pressuposto deque 0 tal intruso SAIBA que 0 "segre-do" e urn VALOR OHMICO! Na ver-dade, as chances de que tal pre-cienciase de sao muito pr6ximas de "zero" ...!O·intruso vera, na "fechadura", unicamen-
te aquele jaquezinho J I ou 12 e a mais"certeira" conclusao que tiver apontarapara 0 fato de que "deve ser para enfiarurn plugue PI ou P2..." E DAf...?! Mui-
• to bern... Agora que ja despejamos todoo caminhao de melancias em cima da suarestricao, analisemos a segunda parte dasua carta: e boa, em teoria, a sua ideia,que realmente constituiria urn equiva-lente "resistive" as chaves den tadasconvencionais (correspondendo 0 tama-nho e a altura de cada "dente" a urn di-ferente e "secreto" valor ohmicol). S6que, na pratica, pelo menos dois series
problemas surgiriam: PRIMEIRO: 0circuito sensor ficaria muito complexo,bern mais caro do que 0 da CHASER e,principalmente, de diffcil e complexa ca-libracao (seria necessario ajustar urntrim-pot para cada "dente resistivo" doseu segredo!). SEGUNDO: a confeccaoda chave e, principalmente, dos multi-plos contatos eletricos necessaries entreesta e a "fechadura" tomar-se-ia dificf-lima (salvo a nfvel industrial, mas aqui,em APE, lidamos apenas com as possi-bilidades construcionais ao alcance doHobbysta ...), ampliando-se tambem aspossibilidades de falha no funcionamen-
ro por maus contatos e essas coisas . ..
NA-o TEM JEITO! Ou melhor. .. TEM:
basta 0 seu "esperto" intruso andar comuma colecao contendo "trocentos" plu-gues PI ou P2, cada urn coritendo urnresistor da imensa serie de valores co-merciais, todos com tolerancia de 5% oumenor, com 0 que seria capaz de "abrir"qualquer CHASER que encontrasse ins-
talada por af . . .
•••••
"Ndo montei ainda, porem aprectet 0
projeto do NBP(IE), publicado em APE
n" 28 •.. Ao fazer uma analise do circuito,
atraves do esquema, encontrei um ponto
que me despertou duvidas: na configu-
racao mostrada parece-me que, mesmo
faltando a energia na rede CA. local, os
reles niio colocariam automaticamente a
bateria em contato com os dois Ramais
de Saida, uma vez que suas bobinas con-
tinuariam a ser energizadas, no caso,pela propria bateria, via diodos IN4004
"favoravelmente" polarizados ••• Com is-
so a situacdo nos contatos dos reles
permaneceria, e os Ramais de Saida ruio
seriam ativados •••Se meu racioctnio esti-
ver correto, talvez tenha ocorrido uma
falha de desenho no dito esquema •••
Gostaria muito que a Equipe de APE,
sempre tao solicita, jizesse para mim
uma analise mais profunda dessa possi-
bilidade, ja que pre tendo realmente
montar 0projeto, de muita utilidade pa-
ra mim •••" - Ivanildo Soares Magalhiies -
Recife - PE
ESSES ~ LEOS FICAM ESSES 4 LEOS OEVEM
SER"INVERTIOOS'
I CHA NFRO PARA A O IR E ITA 1
CO IIO E STA o N A FIG.4
I P I lG . ~!I-APE 281
r--------A~------~ ~----~~~------~
~ - - - - - - - - - \ - / - - - - - - ~8 0
E FARC
Go
APE2B
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 8/43
DE TEMPERATURA
SEMPRE NO
.. .. . X I . . O
~. .REGrSTRO" ~
00 CHUoE,,.O
No nosso prototipo, Ivanildo, 0 hipote-
tico problema que Voce visualizou
atraves do esquema do NO BREAK
PROFISSIONAL (P/ILUMINA<;Ao
DE EMERGENCIA), niio se configu-
rou, mesmo porque basta uma pequena e
breve queda de tensiio sobre as bobinas
dos dois reles para que estes desativem
"urn instantinho" ... Quando isso ocorre,
a inversiio dos contatos Nf-NA corres-
pondentes ao rele RL-1 (que davam
"caminho" para a bateria eventualmente
energizar os proprios reles ... ), imedia-
tamente "nega" qualquer forma de
energia as bobinas, garantindo a imedia-
ta ligacao dos Ramais de Saida... As
demais redes de protecao, resistores de
delimitacao da corrente de carga, circui-
to de "pilotagern" e estabilizacao para
os reles, etc., tambem sao responsaveis
pela absorcao de boa parte da energia
que "poderia" retomar da bateria aos
reles ... Existe, porem, atendendo as suaspreocupacoes, uma "saida tecnica" mais
elegante e ortodoxa: basta modificar a
posicao do diodo 1N4004 que original-
mente tinha seu terminal de anodo liga-
do a juncao dos catodos dos dois
1N5406, simplesmente ligando-o ao
anodo de um dos IN5406 (0 que, eletri-
camente, corresponde a urn dos termi-
nais de "15V" do proprio secund3riodo
trafo de forca ... ). A figura B ilustra essa
pequena modificacao, enfatizada pela
seta. No diagrama da placa ("chapea-
do"), a fig. 3 - pag. 17 - APE 28, a mo-
dificacao implicara em facilimas mudan-«as (nem sera preciso alterar 0 layout
da face cobreada ... ):
6110QR
®
I I
- , vEOAr;o£s CI
CI.:~ :Hos--i / SILICO ""'E
ISDLAOOS
I I / /, ! C A l X , _H A
--PLASTIC"
AP[NAS COlli 0
POTEJirI ICIOIUr,.o
-0 diodo 1N4004 em questao (observar
a referida figura) e aquele logo a direi-
ta do resistor de 680R, no corner infe-
rior esquerdo da placa ...
- Nio ligar 0 terminal de anodo do dito
diodo, a ilha indicada no "chapeado" ...
- Mesmo "por cima" da placa, dobrar
urn pouquinho 0 tal terminal de anodo,
soldando-o ao terminal de anodo do
"diodao" IN5406 que encontra-se Jo-
go acima do dito 1N4004. Esse ponto
de ligacao corresponde ao terminal
"esquerdo" do IN5406 "de baixo",
onde ele faz juncao com a area co-
breada que tambem contem urn dos
pontos de ligacao para os "15V" pro-
vindos do secund3r io do transforma-
dor de forca ...
•••••
"Gostaria de utilizar 0 SCOPA (SU-
PER-CONTROLADOR DE POTEN-CIA PIAQUECEDORES (5KW) com 0
chuveiro da minha casa, porem queria
que a instalaciio fosse a mais segura
possivel (minha mae "morre de medo de
choque" ...), de modo que tuio houvesse
a menor possibilidade de urn acidente
perigoso para as pessoas ... Qualquer
orientaciio que possam me dar, sera de
grande valia ..•" - Antonio Serqueira
Gois - Porto Alegre - RS.
Nao existiriio problemas, nem riscos
(maio res do que os ja existentes em
qualquer instalacao normal do chuveiroeletrico ... ), desde que sejam tomadas
precaucoes elementares, Toni ... !A figu-
ra C mostra alguns pontos e detalhes
importantes, para maxima seguranca na
instalacao do SCOPA .em controles de
urn chuveiro dornestico (110 ou 220V).
Vamos relacionar os cuidados:
- Separar 0 potenciornetro do SCOPA
do restante do circuito (placa princi-
pal), instalando ambos os modules emcontainers plasticos resistentes. A cai-
xa maior, com 0 circuito, deve ser ins-
talada "la em cima", proxima ao pro-
prio chuveiro. Uma caixinha menor,
com 0 potenciometro, deve ser fixada
a parede, proxima ao "registro" nor-
mal do chuveiro (tomeira do dito cu-
jo).
- Vedar muito bern todos os furos de
passagens de fios (seja na caixa princi-
pal, seja na do potenciometro ... ) com
pasta de silicone (esse vedante e en-
contrado nas casas de materiais de
construcao ... ) para que niio sobre a
menor possibilidade de penetracao de
agua ou urnidade.
- Efetuar, obrigatoriamente, a recomen-
dada ligacao a "terra" da carcaca do
chuveiro. Embora isso seja enfatica-
mente mencionado nos prospectos que
-, acoaipanbam todos os chuveiros,
quando da sua aquisicao, poucas pes-
soas (e mesmo alguns "eletricistas" ... )
percebem a import3ncia dessa ligacao,
e simplesmente ignoram a instrucao
(ate que alguem "vire torresmo", num
acidente com grandes possibilidades de
tomar-se FATAL').
- Efetuar todas as conexoes com cabos
de boa qualidade, obrigatoriamente
bern isolados. Verificar, pelo menos
duas vezes por ano, se 0 isolamento
dos fios nao descascou ou danificou-se
(a urnidade e 0 calor naturais no am-
biente da instalacao siio altamente pre-
judiciais a durabilidade das capas phis-
ticas isoladoras dos fios ... ).
- Manter a "alavanca" de temperatura
do chuveiro no ponto "maximo", ja
que todo 0 controle passa a ser efetua-
do pelo potenci6metro do SCOPA.
- Finalmente (quanto ao POTENCIO-
METRO). utilizar obrigatoriamenteurn potenciometro de EIXO PLAS-
TICO e dotado de knob TAMBEM
PLASTICO (sob nenhwna hip6tese
usar potenciometro de eixo metalico
e/ou knob tambem metalicol),
Com tais providencias (elementares, mas
que muita gente "esquece" ... ) a chance
de alguem "tomar urn choque" seriio
quase as mesmas de urn raio cair do ceu,
em dia de tempestade, bern na cabeca do
caro Leitor...
•••••
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 9/43
C a m p a i n h aR e s i d e n c i a l
M u s i c a l
INEDlTA! MELODIA COMPLETA E HARMONIOSA, PROGRAMADA EMCIRCUITO INTEGRADO ESPECIAL! A UNICA CAMPAINHA MUSICALQUE TOCA A MELODIA 1NTElRA, MESMO QUE 0 "TOQUE" NO"BOTAO" DE CHAMADA TENHA SIDO MUlTO BREVE! EXCELENTEVOLUME SONORO! MONTAGEM E INSTALACAO MUlTO FACEIS!
Voces j' sabem qual e 0"espfrito"da Secao eventual EMARK-EX-
CLVSIVO. Aqui aparecem, em
"primeira mao", descricoes com-
pletas de projetos anterionnente
apenas disponfveis na forma de
KITs e que, embora tenham, sido,desenvolvidos pela mesma Equipe
que produz APE, eram , ate entao,
propriedade exclusiva daquela en-
tidade comercial! Por especial
convenio e por autorizacao especf-
fica, esses projetos sao ocasional-
mente divulgados, so PARA
vocss, Leitores de APE! Por se
tratarem de projetos muito especffi-
cos, pode acontecer de incluirem
componentes de aquisicao nao mui-
to facil , entretanto, permanece a
possibilidade comercial de aqui-
sic;ao do KIT completo (ver Amin-
cio em outra pagina da presente
Revista). ISTO E, PORT ANTO,UMA MATERIA NTIIDAMENIE
PUBUCITARIA! (APE, ao contra-
rio de urn monte de revistas que
tern por af, NAo ESCONDE NA-
DA DE NINGuEM ...) .
•••••
o circuito da CAMPAINHA
RESIDENCIAL MUSICAL (0 ape-
lido ficou simpatico: CAREM ... )
gera uma melodia, harmoniosa e
completa, a cada toque (ainda que
breve) no botao da chamada. Gra-
cas a urn Circuito Integrado especf-
fico (que nao admite equivalen-
cias), que ja apresenta em sua
mem6ria, a programacao da musica,
. .a , sonoridade e absolutamente per-feita (como a obtida em instrumen-
tos musicais "de verdade" ...).
,A partir de urna boa amplifi-
cacao (tambem realizada intema-
mente, no circuito) a CAREM mos-
tra excelente sonoridade, mais do
que suficiente para utilizacao mes-
mo em ambientes naturalmente rui-
dosos, ou em residencias grandes!
A mais importante diferenea
entre a CAREM e outras eventuais
campainhas musicais existentes
prontas, no mercado, e que 0nossocircuito executa a melodia inteira,
mesmo que 0toque da pessoa sobre
o botao da campainha tenha sido
muito curto (nas outras campai-
nhas, a rmisica apenas se manifesta
enquanto 0botao estiver pressiona-
do, com 0que, na pratica, perde-se
quase toda a beleza da .rmisica pro-
gramada ... ). 0 sistema digital de
memorizacao do toque tambem im-
pede que, se a pessoa der woos
toques seguidos no botao, a melo-
dia fique "cortada", ja que 0cir-cuito da CAREM reconhece e "a-
ceita" apenas 0primeim toque co-
mo comando, ignorando qualquer
outro, ate que termine a execucao
da melodia programada!
Elaboramos 0circuito, contu-
do, de modo que opcionaImente 0
LeitorIHobbysta possa instala-lo de
forma a manifestar a melodia ape-nas dmante 0toque no botao (ex-
plicacoes no final da presente mate-
ria).
Em qualquer caso a monta-
gem e facflima, gracas as normas
costumeiras de APE (desenhoscompletos e claros, textos altamen-
te "explicativos", etc.). Nenhum
tipo de ajuste sera necessario, e a
pr6pria instalacao final e extrema-mente simples.
Uma montagem que podera
atender aos interesses e ao pr6prio
estagio de evolucao do Hobby,
mesmo do mais "verde" dos prin-
cipiantes... Que tal comecar 0Ano
Novo com uma campainha nova em
casa (fugindo daquele "velho" som
de cigarra, chato e irritante, ou da-
quele insfpido "DIM-DOM" das
campainhas "ditas" musicais que
existem por af (mas que, na verda-
de, nao passam de "sinetas eletro-
nicas", capazes apenas de executar
uma sequencia de duas ou tres no-tas ... ).?
•••••
CARACTERIsnCAS
- M6dulo eletronico completo para
Campainha Residencial Musical,
com melodia programada em In-
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 10/43
MONTAG EM 169- CAMPAINHA RESIDENCIAL MUSICAL
4..,7
16 ¥ 2_
IN4001
6 8
cB IK% 3
.cZ r-ibf~1 1 : : 1 B <§Vu
7
lOOn
tegrado especial.
- Alimentacao: direta da rede C.A.
local, 110 ou 220 volts, sob
baixfssimo consumo "em espera".
- Potencia de Safda de audio: ate
2,5W (pode ser acoplada a alto-
falante de qualquer tamanho, im-
pedancia de 8 ohms, lOW).
- Comando: urn unico, pelo push-button (interruptor de pres sao
Norma1mente Aberto) especial-
mente instalado. Tambem pode
ser "aproveitada" a instalacao ja
existente para a "cigarra" normal
da campainha domestica, com a
ressalva de que, nesse caso, a me-
lodia apenas .sera ouvida durante
o toque do botao (VER EXPLI-CA<;OES AO FINAL).
- Instalacao: na sua configuracao
standart, a CAREM precisa de
uma tomada de C.A. (110-220)
proxima. Deve, tambem, ser "pu-
xado" urn par de fios finos (apro-
veitando 0condufte ja existente)
ate 0 "botao" da campainha, na
entrada da casa.
•••••
OCIRCUITO
A fig. 1 mostra 0 diagrama
esquematico do circuito da CA-
REM, em toda a sua simplicidade
(graces ao uso de Integrados bas-
tante especfficos para as funcoes
principais ...).
o KS5313 e 0 responsavel
pela geracao da melodia e, depen-
dendo da "letra" final, em sufixo
ao c6digo numerico basico, uma di-
'ferente rmisica estara "armazena-
da" na mem6ria do "bichinho" ... A
TabeIa a seguir relaciona algumas
das oferecidas pelo fabricante:
c6digo mclodia
KS5313N Minueto de Bach
KS5313P Valsa do Cuco
KS5313R Oh! Susanna!
KS53l3Q LarDoce LarKS5313S Big Ben
KS5313T For Elise
Os resistores e capacitor
(lOOK, 1M2 e 4u7) anexos ao
KS5313 polarizam e protegem 0 10-
tegrado, alem de determinarem a
velocidade (rftmo) e a propria "afi-
nacao" da mdsica programada.
Seus valores sao estabelecidos pelo
fabricante do componente, e nao
devem ser modificados (sob pena
de transformar urn doce minueto
urn desenfreado rock heavy ~ ..
desafinado ...).
o Iotegrado exige uma "ali-mentacao de tensao muito baixa,
em tomo de 1,5V CC ... Como se-
quer existem diodos zener parare-
ferencias mo baixas, no mercado,
optamos pelo simples truque de
"empilhar" dois diodos comuns
(1N400l), polarizados no sentido
direto, desacoplados pelo capacitor
de lOu. As quedas de tensao intrfn-
secas dos diodos somam de 1,2 a
1,7V, rnais do que suficientes para
as baixas necessidades do KS5313.
Urn resistor de l K limita a corrente
sobre os dois diodos, enquanto que
urn outro diodo lN4l48, em serie
com tal resistor, isola 0 m6dulo
centrado no Integrado musical, dos
setores de potencia do circuito, de
modo a nao ocorrerem mutuas in-
terferencias ...
o sinal de "partida" para 0
IK 1N4148
KS5313 (autorizacao para comeca
a melodia, e depois toca-la ate
tun) deve ser dado por urna momcndnea "positivacao" do seu p
no 3. Notem que norma1mente ess
pino esti "positivado" atraves d
carga depositada sobre 0 capacito
de entrada e filtragem (100natraves do resistor de lOOK. Quan
do, contudo, 0botao da campainha
e premido, via resistor de lK 0ca
pacitor de lOOn e descarregado,
quase que instantaneamente, "ne
gativando" 0 pino de controle. At
af, a melodia nao se manifesta. N
instante, porem, que 0 botao d
campainha e liberado, novamenteplaca superior do capacitor de lOO
e "positivada" via resistor d
lOOK, com 0 que 0'pino 3 "ve"
polaridade de controle suficiente
para 0 disparo! A melodia, entao
comeca, e vai ate 0fim,••Se duran
te a execucao da rmisica, 0 botao
for novamente premido, a music
para, porem assim que 0botao e lberado, ela novamente se manifes
ta, desde 0comeco!
o sinal de safda fornecido pe
10 KS5313 e retirado no seu pino
e pre-amplificado pelo transisto
BC548, desenvolvendo-se sobr
sua carga de coletor (lKS) em mye
ja suficiente para uma poderosa (relativamente) amplificacao final, po
parte do Integrado LM380. Os re
sistores de 4K7 e 47K perfazem ur
simples divisor fixo de tensao, d
mensionando 0sinal de entrada d
LM380, de modo a adequar 0vo
lume sonoro final, Quem achar
volume final baixo ou alto demais
podera altera-lo facilmente, respec
tivamente baixando ou subindo
valor original do resistor de 4K
1101220
o~+
I O O O J , I
16v
FIg. 1
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 11/43
10MONTAGEM 169· CAMPAINHA RESIDENCIAL MUSICAL
intercalado do coIetor do transfstor
ao pino 2 do Integrado de poten-
cia ...
o Integrado LM380 e urn tf-pico e dedicado amplificador de
audio, com potencia nominal de
safda de ate 2,5W (com as tens6es
de alimentacao indicadas no circui-
to, essa potencia situa-se em tomo
de 1,8W a 2W) de excelente fideli-
dade. Os capacitores de 47u, lOOn
e lOOn, mais 0resistor de 2R7, de-
sacoplam e filtram a alimentacao e
a safda do dito cujo, evitandozum-
bidos, oscilacoes e interfereneias ...
A safda final e recolhida no seu pi-
no 8 e enviada ao alto-falante (8
ohms, 5 a lOW) atraves do capaci-
tor isolador de 470u.
A alimentacao provern de fon-
te convencional, a transformador
(de baixa corrente, mesmo uns
250mA serao suficientes), acopla-
dos .a dois diodos retificadores
IN4001 (em onda completa, por-
tanto), e ao capacitor de armaze-
namento e filtragem (l000u). No-
tern que 0 secundario do transfor-
mador pode fomecer 6 ou 9 volts,
indiferentemente... Quem tiver urn
"trafo" com' secundario para
12~-12V tambem podera usa-Io,
bastando aumentar0
valor do resis-tor original de IK, em serie cdm o ,.
diodo IN4148, para IK5.
E born notar que a potencia
sonora final e proporcional a tensaode alimentacao.i. Mesmo sob· 0
pariimetro minimo, contudo (6V) a
sonoridade sera bastante acentua-
da... Quem quiser 0maximo, de-
vera usar "trafo" de 12V, para uma
corrente de 350mA, e tambem al-
to-falante grande. Estes, porem, sao
incrementos apenas necessaries pa-
ra enormes residencias, ambientesmuito ruidosos, ou usuaries que
gostam de "estourar" os tfmpanos
dos co-moradores da casa!
•••••
OS COMPONENTES
Os Integrados KS5313 (prin-
cipalmente) e LM380 sao especffi-
cos, dedicados, e n30 admitem
equivalencias.i. Assim, NAo
COMPREM nenhum outro compo-
nente sem antes certificarem-se de
que estes sao realmente disponf-
veis! Transistor e diodos admitem
I LISTA DE PECAS I• I - Circuito Integrado KS5313
(nao admite equivalentes)
• I - Circuito Integrado LM380
(14 pinos - sem equivalen-
cias diretas)• I - Transfstor BC548 ou equi-
valente
• I - Diodo IN4148 ou equiva-
lente
.4- Diodos IN4001 ou equiva-
lentes
• I - Resistor 2R7 x 1/4W
• 2 - Resistores IK x 1I4W
• I - Resistor IK5 x 1I4W
• I - Resistor 4K7 x 1I4W
• I - Resistor 47K x 1I4W
• 2 - Resistores lOOK x 1/4W
• I - Resistor 1M2 x 1I4W• 3 - Capacitores (poliester)
lOOn
• I - Capacitor (eletrolftico) 4u7
x 16V (ou tensao maior)
• I - Capacitor (eletrolftico) IOu
x 16V
• I - Capacitor (eletrolftico) 47u
xl6V
• I - Capacitor (eletrolftico)
470u x 16V
• I - Capacitor (eletrolftico)
lOOOux 16V
, ~ I - Transformador de forcacom priInmio para
0-1l0-220V e secu.nd3rio
..para 6-0-6V ou 9-O-9V x
250 ou 350mA (VER
varias equivalencias, sem proble-
mas... Lembrar que todos os cita-
dos componentes (Integrados,
transistor e diodos), alem dos capa-
citores eletrolfticos, sao polariza-
dos, nao podendo ser ligados "na
louca" ao circuito.O TABELAo
(nas primeiras paginas da Revista)
e mais 0 "chapeado" (na presente
materia), dao importantes subsfdios
visuais para que ninguem erre a co-
locacao desses componentes ...
Quanto ao transformador e ao
alto-falante, ler com atencao as ex-
plicacoes do texto, a respeito das
possibilidades de variacao de
parametres (e suas consequencias
na potencia sonora final da CA-
REM ...).
A previa disponibilidade em
KIT, do conjunto completo ne-
cessario a montagem da CAREM, euma boa safda para quem enfrentar
TEXTO)
• I - Alto-falante, impedancia 8
ohms, 5 a lOW, tamanho
medio de 3" (VER TEX-
TO)• I - Placa de Circuito Impresso
especffica para a montagem
(11,4 x 2,8 cm.)
• I - "Rabicho" completo (cabo
de forca com plugue C.A.)
• I - Par de conetores parafusa-veis tipo "Sindal"
• - Fio e solda para as ligacoes
OPCIONAIS/DIVERSOS
• I - Caixa para abrigar a mon-
tagem. Containers padroni-
zados, com medidas apro-ximadas desde 13,0 x 9,0 x
6,0, poderao ser utilizados.
A instalacao com alto-fa-
lante grande pode exigir
caixas proporcionalmente
maiores.
• - Cabinho paralelo fino, no
comprimento necessario
para a interligacao da CA-
REM com 0 "botao" da
campainha, la na entrada
da residencia. Notem que
em alguns casos serapossfvel 0 reaproveitamen-
to dos cabos ja existentes,
na instalacao da campainba
(cigarra) "velha" ...
dificuldades na obtencao de pecas,
ou nao tiver a paciencia ou 0tempo
de "caca-las" nas lojas ... Existe urn
Amincio/Cupom, "perdido por af",
em outra pagina da Revista, que
pode ser usado para a solicitacao
do dito KIT ... Para quem mora nas
grandes cidades, recomendamos en-
tretanto urna boa pesquisa em todas
as boas lojas, na busca - principal-
mente - dos Integrados especfficos
(que ja comecarn a "aparecer" com
certa frequencia ... ). Os KITs, ine-
vitavelmente custam mais do que aaquisicao "picada" das pecas, e a
razao desse diferencial e muito
simples: embutem uma garantia por
parte do fabric ante , e alem dis so
inc1uem a placa de Circuito Impres-
so confeccionada industrialmente,
com boa qualidade, alem da im-
pressao em silk-screen do pr6prio
"chapeado" (no lado nao cobrea-
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 12/43
MONTAG EM 169 - CAMPAINHA RESIDENCIAL MUSICAL
o 6 1 0 , ooaa ~ o l lCAREM 1-0 APE 31 0
o I L l I , L ::J\ • .1Fig. 2
do), 0 que toma a montagem uma
brincadeirinha ...
Fig. 3
•••••
A MONTAGEM
A plaquinha de Circuito Im-
pres so da CAREM nao passa de
uma "tripinha" (ver fig. 2), muito
facil de ser copiada e realizada!
Ate uma "lasca" de fenolite vir-
gem, que tenha sobrado de uma
montagem anterior, podera ser
aproveitada! Agora vejam: nao e
porque e pequena e simples que a
placa deve ser feita "nas coxas" ... !
As "dicas" e recomendacoes conti-
das nas INs1Ru<; :6ES GERAIS
PARA AS MONT AGENS devem
ser seguidas a risca, tanto na con-
feccao quanto no uso da placa!
A montagem propriamente
esta diagramada na fig. 3, que traz
o tal de "chapeado" (vista do lado
nao cobreado, com os componentes
posicionados, codificados e identi-
ficados ...). Atencao a s posicoes dos
Integrados, transistor, diodos, pola-
ridade dos capacitores eletrolfticos
e valores dos demais componenres
(com relacao aos lugares que ocu-
pam ... ). As ilhas codificadas,
porem sem ligacao, serao usadas na
pr6xima fase da montagem (Ii-
gacoes extemas a placa). 0corte
dos excess os de terminais pelo lado
cobreado apenas deve ser feito de-pois de verificadas todas as po-
sicoes, polaridades, c6digos, valo-
res e "estado" dos pontos de sol-
da...
Na fig. 4 temos as conexoes
"fora da placa". 0tinico cuidado,
mais atento, devera ser dedicado as
ligacoes do transformador. Quanto
a este, observem ainda que 0 dia-
grama exemplifica as conexoes do
primario (P) para uma rede C.A.
local de 110V. Se a rede for de
~_: ~_F ~
PU;H-BUTTONg(CAMP'''NH~J
CAREMLAOO OOS COMPONENTES
FTE en 5w
220V, a conexao devera ser feit
ao terminal correspondente (mos
trado em linha tracejada, na figura)
o alto-falante deve ser ligado ao
pontos "F-F" e aos pontos "B-B"
ligam-se os dois conetores tip
"S indal " , destinados a receber
par de fiozinhos que provem d"botao" da campainha ...
•••••CAIXA E INSTALACAO
o acabamento da CAREM
nao precisa de nenhuma sofisti
cacao ... Basta "encaixar" 0 circui-
to num container que possa tambem
abrigar 0 alto-falante (e 0 trans for
mador, e l6gico), dotando a face
onde 0 dito alto-falante va ser fixado dos convenientes furos para
saida do som (ver fig. 5). Para
metodo standart de instalacao, de
verao ser feitos ainda dois furos la
terais, urn para passagem do "rabi
",cho:.: de alimentacao C.A. e outro
para 0 par de ligacoes correspon-
dentes aos fios que vao ao "botao"
da campainha.
Na instalacao prevista (ve
fig. 6), basta fixar a caixa da CA
REM no ponto desejado (geralmen-
te cozinha ou area de service), dmodo que 0 plugue na extremidade
do "rabicho" possa, confortavel-
mente, ser conetado;a uma tomada
C.A. pr6xima. "Puxa-se", entao
uma par de fios, ou cabinho parale-
10 (atraves do conduite ja existente
na instalacao da casa, para tal fina
lidade ...) ate 0 "botao" da campai-
nha, la na entrada da residencia (
"botao" da campainha pode se
"aquele mesmo, que ja esta la" ... )
Pronto!
3rolllA
C.A. Fig. 4
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 13/43
12MONTAG EM 169 - CAMPAINHA RESIDENCIAL MUSICAL
112,3
I
Fig. 5
IIlAX tOm
C A BI NH O P A R AL EL O (F IN O I
V ER F IG4 Fig. 6
~Hio COLOCAR
O "PLUGUE " N O·"
"RAB ICHO"
CAREM
C AlXA D E CO NEXA O
J A EXISTENTE .
/ D A"C IGA RRA '
®
Fig. 7
Apertando-se 0botao, a rmi-
sica surge, inteira, parando apenas
depois de totaImente executada!
Observar que 0 acionamento e dife-rente do "normal", ja que a CA-
REM apenas comeca a tocar no
momento em que a pessoa Iibem
(lira 0dedo) do botao.i. Urn novo
toque no botao, durante a execucao
da rmisica, emudecera a CAREM,
porem ao novamente ser liberado 0
botao, de novo a mtisica comeca,
do infcio, prosseguindo automati-
camente ate 0final.
N6s particularmente, achamos
as melodias memorizadas nos
KSS313 agradaveis, harmonicas,
perfeitamente "apreciaveis" em sua
totalidade... Se, contudo, 0Leitor
achar "cansativa" a audicao inte-
gral da rnelodia, cada vez que a
campainha e acionada, podera com
facilidade converter 0 funciona-
mento para "durar enquanto" ...
Explicamos: a fig. 7 mostra, em
"A", a instalacao original, da "ve-
lha" cigarra existente... Simples-
mente (ver 7-B) remove-se a cigar-
ra, e liga-se os fios IIi permanentes
aos pr6prios fios do "rabicho" da
CAREM (despreza-se, no caso, 0
plugue, que pode ser removido ... ).
Os contatos "B-B" do circuito po-
dem ser deixados sem ligacao ...
Com 0 arranjo de instalacao
mostrado em 7-B, a musica sempre
comecara no instante em que 0
botao da campainha for premido,
parando imediatamente quando 0
dito botao for liberado (para aeon-
tecer, entao, a completa execucao
da melodia, s6 se a pessoa ficar
com0
dedo sobre0
botao da cam-painha ... ).
E uma pura questao de esco-
lha, porem achamos que assim per-
de-se muito da beleza e do inedi-
tismo inerentes a CAREM ...
Finalizando, notem que 0 am-
plificador de safda do circuito e do-
tado de suficiente potencia para ex-
citar ate dois alto-falantes de 8
ohms, ligados em paralelo ... Assim,
e possfvel "puxar" uma extensao
sonora para urn cdmodo distante da
casa. Nesse caso e born (para pre-venir oscilacoes) intercalar em pa-
ralelo com 0 tal alto-falante remoto,
uma rede composta de resistor de
2R7' e capacitor de lOOn (igualzi-
nha aquela existente no circuito,
entre 0 pino 8 do LM380 e a linha
do negativo da alimentacao), Esses
dois componentes devem ficar jun-
to aos pr6prios terminais do falante
remoto e a extensao nao deve ul-
trapassar cerca de 20 metros .
•••••
CONSElRTA
CONSER T A
JR TEL. TELEFONIA
A . Vit6ria. 192 - ttJ and. cj. 22
Fone (011) 221-4519
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 14/43
( l I t 1 A R E S P O S T A . . . )
Dentre a (boa) quantidade de
Cartas que ja chegaram, em aten-
dimento ao DESAFIO lancado em
APE n~ 30. muitas trouxeram cir-
cuitos super-complexos. cheios de
"firulas", blocos e procedimentos,
porem nao resistiram sequer a uma
primeira analise. ja que nitidamente
incorreram no descumprimento de
pelo menos UM dos setes itens res-
tritivos relacionados no paragrafo
"C" ("ONDE A PORCA TORCE
o RABO") das Condicoes do DE-
SAFlO!
Por outro lado, tern os '.mm1iJ..
cos absolutos", que propuseram 0
acionamento da "caixa preta", pelo
toque de urn dedo, atraves de "e-
nergia plasmatica", "aura hurna-
na", "energia mentalmente projeta-
da", "psicocinese" e outras mara-
cutaias para-ffsicas... Como nao
temos, na Equipe de APE, nenhum
elemento dotado desses poderes
metaffsicos, simplesmente 030 h3
como testar e comprovar 0funcio-
namento dos projetos enviados, ba-
seados em tais conceitos!
o fato e que ... HA RFSPOS-TAS possiveis, e rigidamente
DENTRO das exigencias, limi-
tacoes e condicoes impostas no
DESAFIO! Ainda estao sendo ana-
lisadas as Cartas de Participacao
recebidas (na verdade, enquanto as
presentes linhas estao sendo redigi-das, obviamente que APE n? 31
ainda 030 foi lancada, e portanto 0prazo "legal" ainda coree ... ) e te-
mos grande esperanca - quase cer-
teza - que mais de urn Lei-
o QUE TEVE DE "NEGO" QUE "ESPERNEOU", MANDOU CARTAS
MALCRIADAS, DIZENDO QUE ESTAvAMOS LOUCOS, EXIGINDO
CONDICOES IMPOssivEIS DE SEREM CUMPRIDAS, SO PARA "NAO
CONCEDER OS BRINDES" PROMETIDOS, NAO ESTA "NO GIBI" ... !
AQUI NAO TEM NADA DISSO, NAO! "MATAMOS A COBRA E MOS-
TRAMOS 0 PAU" ... COMO JA OCORREU (COM A SIMPLES SAiDA,
NAS BANCAS, DA PRESENTE A.P.E. n! ? 31 •..) 0 FIM DO PRAZO PARA
RECEBIMENTO DAS PARTICIPACOES, JA PODEMOS (SEM COM IS-
SO "FALCATRUAR" A BRINCADEIRA •.•) MOSTRAR UMA - DAS vA-
RIAS • POSSIBILIDADES DE RESPOSTA AO DESAFIO FEITO EM
A.P.E. n! ? 30... OBVIAMENTE QUE A PRESENTE RESPOSTA E "NOS-
SA", DESENVOLVIDA E TESTADA EM NOSSO LABORATORIO, E
PORTANTO INVALIDA PARA EVENTUAL "PREMIACAO" ... ENTRE-
TANTO. SE ALGUMA DAS MUITAS CARTAS QUE ESTAO CHEGANDO
(E SENDO CIJIDADOSAMENTE ANALISADAS PELA EQUIPE DE AVA-
L1ACAO •..) TROUXER UMA RESPOSTA IGUAL OU SEMELHANTE,
SERAO GRANDES AS CHANCES DE CORRESPONDER A "PRE-
MIACAO"! ENFIM: ESTAMOS MOSTRANDO A PRESENTE IDEIA,
APENAS PARA MOSTRAR QUE E POssivEL ATENDER A TODOS OS
REQUISITOS E CONDICOS PROPOSTOS NO "DESAFIO" ORIGINAL!
tor/Hobbysta conseguira cumprir as
propostas e... levar 0 "premio "v..
•••••
ENFRENTANDO 0 "DESAFIO" ...
Qualquer "DESAFIO", como
o lancado na Revista anterior, e ni-
tidamente muito mais urn jogo de
Inteligencia e Raciocfnio, do que
propriamente uma questao de pro-
fundos conhecimentos previos!
, Responder corretamente aquele
"labirinto" de Condicoes e de
"NAo PODEs", obviamente exige
"jogode cintura" (se e que cerebro
tern cintura ... ), alern da faculdade
de se desapegar de solucoes pre-fa-
bricadas ou de "conceitos de Ma-
nual"! Simplesmente confuma
aquilo que sempre dizemos, aqui
nas paginas de APE: mais vale al-
guem que tenha apenas conheci-
mentos te6ricos basicos (ainda que
s6lidos) de Eletr6nica, porem uma
fertil e agil IMAGINAc;::Ao
CRIADORA, do que urn profundo
conhecedor te6rico da materia, com
Diploma na parede e tudo, mas que
se for momentaneamente privado
do "Manualzinho de F6rmulas"
que traz no bolso, ficara igualzinho
ao pintor, la na parede do terceiro
andar, de quem a escada foi remo-
vida (tern que se apoiar s6 na bro-
cha ... ).
As "chaves" para se encontrar uma
RESPOST A ao "DESAFIO". esta-
yam todas "embutidas" nas pr6-
prias CONDIC;::OES relacionadas
em APE n~ 30! Vejamos:
- Foi enfatizado, desde as primeiras
"CONDIC;::OES", que 0 aciona-
mento devia ser feito pelo DE-
DO... Como (pelas pr6prias
"CONDIC;::OES") era proibido
qualquer sistema mecamco
atraves do qual 0 chaveamento
pudesse ser realizado, deve ter fi-
cado 6bvio a qualquer observador
atento, que 0 "primeiro segredo"
estava no PROPRIO DEDO! En-
fim: "alguma coisa ou proprieda-
de" inerente ao DEDO, devia ser
o "gatilho" para 0 acionamento
do sensor!
- Outra "chave" (para urn atento
observador, com boa capacidade
de raciocfnio ...) encontrava-se no
item 3 do paragrafo "B" das
CONDIC;::OES, onde explicita-
mente foi mencionada a validade
de urn acionamento "nao ins-
tantaneo" (admitia-se, naquele
item, urn "toque mais demora-
do" ...) 0 QUE UM DEDO
"TEM" e que PODE MANIFES-
TAR-SE EXTERNAMENTE
COM RELATIVA LEN-
TIDAo ... ? (Ja deve estar dando
para 0Leitor/Hobbysta "boa ca-
beca" comecar a "pegar a chara-
da ..... ).
- Mais uma "chave" para a RES-
POST A ao "DESAFIO" encon-
trava-se no texto do item n~ 6 do
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 15/43
J
paragrafo "c" (ONDE A POR-
CA TORCE 0RABO" ... ) das
CQNDI<;6ES! La foi "dito", ex-
plicitamente, que "Brancos, Ne-
gros, Orientais, indios ou Marcia-
nos (VIVOS ...)", deviam poder
acionar 0 sistema , colocando 0
dedo no sensor (estamos supondo
que eventuais Marcianos tenham
dedos ). POR QUE "VI-VOS" ? Qual a caracterfstica
inerente a UM DEDO DE SER
VIVO (E QUE PODE ATE
"DEMORAR UM POUQUI-
NHO" PARA MANIFESTAR-SE
EXTERNAMENTE, e que segu-
ramente urn dedo de "cara"
MORTO NAO TEM...? Acredi-
tamos que agora, a charada j~ esta
devidamente decifrada:
- 0 CALOR. 0 DIFERENCIAL
DE TEMPERATURA COM RE-LAyAO AO AMBIENTE (E AO
PROPRIO SENSOR ...) , satisfaz
as 3 principais "chaves", decodi-
ficadas com inteligencia e ra-
ciocfnio, das CONDI<;6ES do
"DESAAO" Vamos confmnar:
- A -0CALOR e uma propriedadeinerente ao DEDO ... ! 0DI-
FERENCIAL DE TEMPE-
RATURA (com relacao ao
ambiente e/ou ao sensor) euma caracterfstica do DE-
DO ... ? E claro que sim!
- B - A "manifestacao" externa
desse CALOR ou DIFEREN-
CIAL DE TEMPERATURA
pode ser relativamente LEN-
TA...? E 6bvio (quase obri-
gat6rio) que PODE! Basta
aplicar 0 dedo sobre urn
tennOmetro e verificar que a
"subida" da temperatura nao
se ~ instantaneamente. Ocor-
re de acordo com uma "curva
de tempo" inerente as carac-
terfsticas de "condutibilidade
termica" do pr6prio material
que constitui 0termometro ou
seu sensor ...
- C - Esse CALOR ou DIFEREN-
CIAL DE TEMPERATURA eurna caracterfstica de pessoa
VIVA ... ? "T~ na cara" que
e... ! Depois do "cara bater
com as dez", em brevfssimo
tempo a temperatura do seu
dedo perdera 0diferencial pa-
ra com 0ambiente (Se alguem
af ja "pegou em defunto",
lembrara que 0dito cujo pare-
ce "frio"... Na verdade 0
"presunto" nao esta "frio" ...
Esta apenas "menos quente"
do que a mao que 0 toea, urna
vez que sua temperatura ja se
equalizou com a do ambien-
te ... ). '_).
•••••
UM "CIRCUITO RESPOSTA" ...
Entao af esta (na fig. A) uma
das possfveis respostas circuitais ao
"DESAFIO"! E logico que "deci-
frada a charada" do metodo de sen-
soreamento, via CALOR ou DIFE-
RENCIAL DE TEMPERATURA
(com relacao ao ambiente e/ou ao
sensor) do DEDO, 0 "resto" e"mole" ...
Embora pudessem ser usados
Resistores Dependentes da Tempe-
ratura (Termfstores), a inercia ter-
mica desses componentes e relati-
vamente grande, 0que oeasionaria
uma desproporcional demora no
acionamento (0 TermfstorlSensor
levaria urn consideravel tempo para
"reconhecer" a variacao de tempe-
ratura minima, necessaria ao acio-
namento do circuito ... ). Existem,
contudo, componentes super co-
muns, "manjados", usado no dia-
a-dia dos Circuitos Eletronicos, e
que podem trabalhar com efi-
cientfssimos sensores termicos,
alern de apresentarem uma
"reacao" bastante rapida: os DIO-
DOS de silfcio (feito 0 IN4148 ...)
Sua queda de tensao intrfn seca
quando diretamente polarizados,
modifica-se num Indice aproximado
de 2 milivolts por grau, em funcao
da temperatura ambiente, ou impos-ta ao dito diodo, por qualquer
"meio" externo!
Urn DEDO, normalmente,
apresenta uma temperatura no minimo alguns graus acima da am
""bieate(sob a qual 0diodo estaria
"equalizado" ...). A baixa "inercia"
termica do componente, faz com
que, assim que tocado fmnemente
pelo dedo, ocorra quase imediata
variacao na queda de tensao natural
do componente! E justamente essa
pequena variacao que, depois de
devidamente amplificada, e usadacomo gatilho para 0funcionamento
BlEST A VEL do restante do circui-to...
Observem 0 "esquema", n
fig. A;.. 0 Amplificador Operacio-
nal 741 esta arranjado em compa-
rador de tensao, com sua entrada
IN4001
3
lOOk
461891011
+
220p16.
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 16/43
invcrsma (pino 2) recebendo cons-
tantemente 0 potencial do "meio"
de uma "pilha" de quatro diodos
comuns, IN4148. Dois resistores
de lK limitam e equilibram as cor-
rentes e tens6es na "pilba" de dio-
dos ... Os dois IN4148 "de baixo"
constituem 0 bloco sensor, onde 0
DEDO do operador devera ser co-
locado... Por que DOIS diodos nosensor? Simplesmente para dobrar a
propria variacao da queda de
tensao que ocorrera sob a variacao
termica gerada pelo toque do DE-
00...Com isso conseguiremos urn
parfunetro inicial mais "forte" a ser
amplificado pelo Amp.Op., com urn
funcionamento mais rapido e mais
confiavel (no caso, em vez dos 2
mVt''C proporcionado por um dio-
do, teremos cerca de 4mVrC, urn
parfunetro mais consistente com 0
quallidar ...) ...E por que os "outros DOIS"
diodos ...? Simples: os dois diodos
"de cima da piIha", nao tern funcao
sensora, mas sim a de operarem
com ajustadores automatic os do
ponto de disparo do m6dulo! Como
todos os 4 diodos estao submetidos
a mesma temperatura ambiente, as
alteracoes normais que ocorrem nas
suas quedas de tensao, em funcao
das variacoes natmais dessa tempe-ratura ambiente compeasem-se,
constantemente, mantendo 0 ')16:'central (de onde tiramos 0sin3J.de
tensao para ser "interpretado" pelo
circuito ...) sob potencial estavel.i.
Essa estabilidade s6 e "quebrada"quando "alguem coloca 0 DEDO"
sobre os diodos "de baixo" (qual-
quer que seja a temperatura am-
biente, no momento ...).
Para determinar 0 ponto exato
de "transicao" ao comparador de
tensao (741), a entrada n a o inver-
sora do Integrado recebe a conve-
niente polarizacao via rede de re-sistores de 10K mais 0 trim-pot
"central", de 4K7, tipo mul~ltas
(para facilitar 0 ajuste "fino" ... ) .
Notem que a safda de urn compara-
dor de tensao (que nao e mais doque urn amplificador "radical", ti-
po "tudo ou nada" ... ) com
Amp.Op. e abrupta, sempre fixan-
do-se proxima a "zero volt" ou
proxima a tensao geral da alimen-tacao (que, no caso, representara a
condicao "ativa" para a safda do
m6dulo).
Como margem de seguranca,
para urn confiavel funcionamento
BlEST AVEL ("tudo ou nada"), a
safda (pino 6 do 741) e enviada a
urn transistor BC549 via rede/serie
formada por urn resistor OOK) e
urn diodo zener (6V2), 0 qual ape-
nas pode ser "vencido" quando
submetido a tensao superior ao seu
proprio referenciaL. Quando issoocorre, 0 zener permite a passagem
de suficiente polarizacao de base
(via resistor de 10K) para colocar 0
BC549 em "conducao" (0 LED no
seu coletor, protegido pelo resistor
de 2K2, acende ...).
Observem que 0 LED atua
como piloto, facilitando muito 0
pr6prio ajuste do iinicc trim-pot do
circuito: basta girar lentamente 0
knob ou eixo do trim-pot, parando
tal ajuste no exato ponto em que 0
dito LED apaga... Nenhurn outrofuturo ajuste sera necessario,
Entao, resumindo 0 funcio-
namento (fundamental) do primeiro
bloco do circuito: ao ser aplicado 0
DEDO sobre os dois diodos senso-
res, 0 aurnento de temperatura (ain-
da que pequenino) fara com que 0
"n6" da "pilba" de diodos mudequase que instantaneamente seu nf-
vel de tensao, disparando 0 compa-
rador. Com isso a saida do 741
"sobe", vencendo 0 zener e acio-
nando 0 BC549 (0 LED pilotoa~ende.,.). Retirando-se 0 dedo, em
brevfssimo tempo a temperatura do
sensor, novamente se "equalizara"
com a do ambiente, "desarmando"
o gatilho (saida do 741 "abaixa", 0
BC549 "desativa", 0 LED apa-
ga...).
Quando 0 BC549 e acionado,sua tensao de coletor "baixa" niti-
damente. Essa transicao (via resis-
tor de 10K) e usada para gatilhar
urn MONOESTA VEL estruturado
em tomo de urn (tambem "man-jadissimo" ... ) Integrado 555, cujo
perfodo (em tomo de 1 segundo) edeterminado pelo resistor de 1M e
capacitor de 1u. 0pulso "alto" ge-
rado na safda do MONOESTAVEL
(pino 3 do 555) e, entao, nftido efirme, com "rampas" de subida e
descida extremamente rapidas (sua
duracao de aproximadamente 1 se-
gundo evita "repiques" ou falsos
acionamentos, no caso da pessoa
ficar "tamborilando" os dedos so-
bre 0 sensor ...).
o pulso nitido, super-defini-
do, geradopelo MONOESTAvEL,
e entao aplicado ao Integrado
C.MOS 4013 (duplo Flip-Flop), 0
qual encontra-se circuitado em DI-
VISOR POR 2. Com isso, na saida
final (pino 2 do 4013) temos a per-
feita a~ao BlEST AVEL requerida
pelo circuito como urn todo: urn to-
que de DEDO sobre 0 sensor e 0
pino 1 do 4013 "sobe" (assim fi-
ca . .. ); outro toque do DEDO sobre
o sensor eo pino de safda do 4013
"desce" (e assim fica ... ).
Para uma acao de potencia, 0
ultimo m6dulo do circuito e com-posto por urn transistor BC548 (cu-
ja base e controlada pela saida do
4013, via resistor de 10K... ) que,
por sua vez, controla a energizacao
de urn rele comum (0 diodo em
"anti-paralelo" com a bobina do
dito rele, protege 0 transistor contrasurtos de ten sao que normalmente
ocorrem no chaveamento ... ). Os
contatos de utilizacao do rele sao,
entao, usados para as funcoes finais
(comando da lampada sob C.A.,
conforme proposto as CON-
DI<;6ES do "DESAFlO" ... ) .
Observem ainda a presenca
do capacitor de 220u na entrada da
linha de alimentacao (12V), de mo-
do a promover urn "pre-desacopla-
mento", e mais 0 conjunto diodo
1N400l/capacitor de 47u, res-ponsavel pela "isolacao" e desaco-
plamento do m6dulo final de
potencia com relacao aos blocos
mais "delicados" do circuito
(BIESTAVEL, MONOESTAvEL,
comparador de tensao e conjunto
sensor). Os desacoplamentos sao
necessaries, ja que 0 comparador,
ajustado no seu limiar, torna-se
muito sensfvel a interferencias via
linhas de alimentacao e essas coi-
sas...
Para curnprir com fidelidadeas CONDI<;6ES da "caixa preta"
(ver 0 "DESAFIO", em APE n2
30... ), basta instalar 0 conjunto
conforme sugere a fig. B: 0 circuito
pode ficar numa pequena caixa
plastica, mantendo extemos (bern
juntinhos, para que urn s6 dedo
possa toea-los simultaneamente ...)
apenas os diodos sensores. 0con-
junto Iampada/CA deve ser ligado
aos contatos NA e C do rele
(tambem podem ser usados os con-
tatos C e NF, que manterao a a~ao
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 17/43
®BIESTAVEL final...). A alimen-
tacao extema, de 12V (sob corrente
de 150mA ou mais ... ), uma vez
fomecida, colocara todo 0conjunto
em funcionamento... Feito 0ajuste
cuidadoso do trim-pot U a descrito),estariio satisfeitas TODAS as
CONDIC;6ES do "DESAFIO" ... !
•••••o "tempo de reacao" do cir-
cuito, ou seja, 0tempo pelo qual 0
DEDO do operador deve permane-
cer sobre 0sensor, e urn pouco de-pendente da temperatura ambiente e
da temperatura corporal do proprio
operador ... Em circunstancias m e -dias ou "normais", situa-se entre
0,5 e 1 segundo. Lembrar que, para
urn acionamento efetivo, 0 dedo
deve tocar firmemente ambos osdiodos, em seus "corpos" (NAO
nos terminais dos diodos, os quais
podem ate ser isolados e "escondi-
dos" arras de uma pequena "jane-
la", que deixe "a vista", apenas assuperffcies pr6ximas dos "corpi-
nhos" dos dois diodos ...).
Devido a presenca do bloco
MONOEST A VEL (555 & Cia.) e
do seu inerente perfodo, 0 intervalo
entre dois acionamentos consecuti-
vos deve ser de - no mfnimo - 1 se-
gundo.Notem, para finalizar, que
nenhurna das pequenas caracterlsti-
cas de "retardo" do projeto exem-
plificado "fete" os regulamentos,
restricoes, condicoes e "NAo PO-
DEs" do "DESAFIO" ... Confiram,
se quiserem, construindo e testando
o circuito e verificando sua con-
formidade com cada item do RE-
GULAMENTO (mais especifica-
mente as condicoes do paragrafo"c" - "ONDE A PORCA TORCE
o RABO" ... ) publicado em APE
ng 3D!
la PROV AMOS que 0"DE-
SAFIO" e "vencfvel" (thanks, Mi-
nis1er ... ). Agora e com VOCES ... !
Numa das pr6ximas Revistas (APE
ng 32 ou 33... ) publicaremos a
eventual "premiacao", e tambem 0
esquema dos projetos enviados e
que fizerem jus a classificacao.Lembrem-se que 0 PRAZO
para 0 "DESAFIO" ja "estourou"e portanto nao adianta mais mandar
sua participacao (a partir do mo-
mento em que Voces estao lendo a
presente materia ...). Quem partici-
pou, tudo bern, quem nao entrou,
tera que aguardar urna pr6xima
promocao do genero (de vez em
quando "pinta", aqui em APE ... ).
Entrementes, vao "ficando esper-
tos", que esse e 0 iinico caminho
que podera levar Voces a realmente
avancar pelos fantasticos caminhos
da modema Eletronica!
•••••
\ SE VO C E Q UER
~PREND ER ELETRO"N AS HO RAS VAG A
C AN SO U DE PR O C U
E SC R EV A P A RA
~'AA[]DS,1~-~PdTE
E SIMPLESMENTEA
M ELH OR
D E E N S/N O A DISTANCIA DO
EIS OS CURSOS :
~ I E L ET RO N I~ A I~ D ~S T~
~ I E LE TR O N IC A D IC ITA L I ~
ij_ I TV EM PR ETO E BRA
/ M ICRO PRO CE SSA D O R ES EM IN ICOMPUTADORES
+ - / - - + - / - - - - - 1 - - / - - - - - t - - l TV A C/ I i
PR O JETO D E C IRCUITO S \ELETRON ICOS
I P R A TIC A S D IC
Preencha e env.e 0 c:upom aba-xo
ARGOS IPDTEL
R. Clemente Alvares. 247 S30 Paulo SPCaixa Postal 1 19 1 6 - CEP 05090 Fane 261230
Nome __ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ __ _ _
Endereco .•
Crdade
Curso
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 18/43
" ' "A r v o r eA u t o m a t i c a
QUASE UM "DESENHO ANIMADO" ELETRONICO, FORMANDO UMA"ARVORE DE NATAL" EM BELO EFEITO DINAMICO, COLORIDO E
LUMINOSO, A PARTIR DE UMCONJUNTO DE LEDs COMUNS, HA-BILMENTE COMANDADOS p a R CIRClJlTO SIMPLES E DE CUSTOMODERADO! UMA MONTAGEM·"IMPERDivEL" PARA AS FESTlVI-DADES NATALINAS! A ALIMENTACAOEM, 12V·CC (SOB 3!iOmA)PERMITE A U,.ILlZACAO EM CASA, COM FONTES SIMPLES, OUMESMO COMO UM FANTAsTICO "ENFEITE LUMINOSO" DE EPOCA,PARA COLOCACAO JUNTO AO VIDRO TRASEIRO DE UM CARRO(TODO MUNDO "Dll" QUE E "CAFONA", MAS TODO MUNDO ADORAESSES "GADGETS .....)! A "ARVORE" SURGE E DESAPARECE, CI-CUCAMENTE E SEQUENCIALMENTE (NUM EFEITO IDENTICO AOREALIZADO, NAS FESTAS, NAS FACHADAS DAS GRANDES LOJASE SHOPINGS••• SOB 0 "PISCA-PISCA" CONSTANTE DA '.'ESTRELAGUIA". L A NO TOPO...!
Montagens "de epoca" sem-
pre "pegam bern", ja que consti-
tuem oportuoidades 6timas para 0
Leitor/Hobbysta mostrar aos paren-
tes e amigos que realmente "en ten-
de do riscado" e e capaz de realizar
"coisas" bonitas e validas a partir
da sua "mania" de Elet:r6oica! A
"ARVORE" AUTOMATICA (que
responde tambem pelo simpatico e
sugestivo apelido de ARAUTO ...),
e, assumidamente, urn projeto desse
tipo, desavergonhadamente oportu-nista (afinal, Arvore de Natal nao
cta para ser montada em junho ... ) e
visando os naturais sentimentos que
penneiam as pessoas e as manifes-
tacoes na presente epoca do ano!
Basicamente a montagem
apresenta urn pequeno painel, for-
mado por urn conjunto de LEDs
(14 deles, em tres cores ...), com os
quais encontra-se "desenhada"
uma pequena "arvore de Natal",
incIuindo a base ou "vaso" e a
"ponteira" ou "estrela-guia". Ali-
mentado por 12 VCC (ate uma pe-
quena fonte ligada a C.A., ja que ademanda da corrente e baixa ...) to-do 0 display se "animara" em
fantasticos efeitos que vamos ten-
tar, a seguir, explicar em palavras
(embora s6 mesmo vendo, 0Leitor
podera avaliar a "coisa" ...).
A "arvore" e totalmente for-mada pelos LEDs, num layout ja
estabelecido pelo proprio desenho
da placa especffica de Circuito Im-
presso. A "estrela", no topo, tern a
cor vennelba, a "folhagem da arvo-re" e feita com LEDs verdes e a
base ou "vaso" apresenta-se na cor
amarela A ponteira da "arvore"
pisca, constantemente, a razao
aproximada de 3Hz (tres lampejos
por segundo). Logo no infcio do
cicIo dinamico, toda a "arvore"
(com excessao da ponteira que"pisca" ...) esta apagada. Em se-
guida, 0 "vaso" ou base amarela
acende ...
Na sequencia, a "folhagem"
da "arvore" comeca a formar-se
(em termos luminosos), de baixo
para cima, etapa por etapa (sempre
no mesmo ritmo em que pisca a
ponteira ...).
Terminada a formacao lumi-
nosa de toda a "arvore" (sao 4 eta-
pas sequenciais, que levam pouco
mais de 1 segundo para completar-se ... ), a "arvore" se estabiliza (s6 a
ponteira permanece piscando; os
demais LEDs estao todos firme-
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 19/43
MONTAGEM 170 - ARVORE AUTOMATICA
mente acesos ... ) por urn instante ...
Logo em seguida, a "folhagem"
comeca a "desaparecer" (apagar),
tambem por etapas, de cirna para
baixo ...
Enquanto 0 "desmonte" da
"more" ocorre, 0 "vase/base"
desaparece (apaga). Ao tim dessafase, por urn breve tempo (cerca de
113 de segundo), a "more" desa-
parece tota1rnente, permanecendo
ern a<;ao apenas a ponteira (que
nunca para de piscar).
Novarnente surge, lurninoso,
o "vaso" e "folhagern" de novo
comeca a formar-se, "subindo" ate
completar toda a "more", num ci-
cio contfnuo, dinamico, muito boni-
to!
A dernanda de corrente nao e
muito forte, e mesmo conjuntos depilhas poderao energizar 0 efeito,
ern perfodos nao muito longos. En-
tretanto pequenas fontes (ou a pro-
pria bateria do vefculo, se instalado
em carro ... ) sao recomendadas, pa-
ra funcionamento ininterrupto.
Todo 0 layout foi cuidado-
samente estudado de modo a facili-
tar a acomodacao do conjunto nu-rna caixa plana, ern cuja face fron-
tal podera ser feita urna "janela"
para a visualizacao da "more",
sobrando ainda espaco para ins-
cricoes ou mensagens alusivas 1 1
epoca.
Ern qualquer caso, 0resultado
final sera muito interessante e boni-
to! Dara urn inedito "enfeite de
porta" (substituindo aquela "ve-
lha" argola verde de azevinho fal-
so, com bolas vermelhas, que nin-
guem mais "aguenta" ... ), ou urnadecoracao fantastica para 0prese-
pio (ainda tern quem faz isso )
para a mesa da ceia natalina
vidro traseiro do carro, constitu
urn autentico representante
"brega-chique " (a gente "torce
nariz", mas usa, por que e . . ."barato" ...).
9. BC548
8.IN4148
101( 471( 47K
•••••
CARACTERiSTICAS
- Circuito de controle eletron
para paine I de LEOs, com lay
e programacao ja fixados no "
senho" dinarnico de urna "mo
de Natal".
- Quantidade de LEOs no displ
14, em tres cores.
- Velocidade do efeito: 3 etapas
segundo.- Duracao total de 1 cicIo comp
+r----.--------~------~----------------~~~~------~--~~--------__,
12 ¥350mA 101(
680R
IK
Fig
6 ~ \0'
SI lOR
+
~
101( 471( 47K
¥ ¥ J ~00~
lOl l16 ¥
LEOS
390RCJ
9
,
f l - f ~ ¥30RCJ
~ t i "I
313 LEOS AM
390RCJ
12
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 20/43
20M ON TA G EM 170 - A R VO RE A UT OM AT IC A
to: cerca de 3 segundos.
- Alimentacao: 12 VCC, sob cor-
rentes (com margem) de 350mA
(na verdade, 0consumo medio e
inferior a 200mA ...).
- Nao ha ajustes ou controles de
nenhum tipo: 0circuito destina-se
basicamente a funcionamentocontinuo e ininterrupto, sem "as-
sistencia" ou manutencao.
•••••
OC I RCU I TO
o circuito da ARAUTO (fig.
1) envolve acoes eletronicas bas-
tante complexas, entretanto a con-
figuracao hibrida, baseada em ope-
racoes digitais realizadas por urn
versatil Integrado C.MOS (4017),mais urn conjunto de "mem6rias"
transistorizadas simples (BlEST A-
VEIS), tudo isso auxiliado por urn
LED que "pisca sozinho", resultou
numa "salada" simples e funcional,
na verdade "enxugando" ao maxi-
mo a quantidade de componentes, 0
custo e a propria "densidade" apa-
rente do circuito ' Vejamos uma
analise geral do funcionamento:
o Integrado 4017, conhecido
contador de decada e sequenciador
da "famflia" C.MOS" encarrega-se ,do sequenciamento necessario ao
efeito dinarnico da "arvore ", Para
que 0 sequenciamento se de, con-
tudo, 04017 precisa da devida ex-
citacao por urn clock (gerador de
trem de pulsos). Na ARAUTO
"matamos dois coelhos com uma s6
cacetada", economizamos pecas e
reduzindo a complicacao, fazendo
com que 0clock seja fomecido pe-
10 pr6prio LEO "pisca-pisca"
(MCL5151P) que, no circuito,
exerce dupla funcao: faz parte dodisplay (na condicao de "ponteira"
da "arvore" ... ) e determina 0 ciclo
ativo do sequenciamento, atraves
de nitidos pulsos enviados ao 4017!
A "recolha" do sinal de clock e
feita na juncao do anodo do LEO
"pisca-pisca" com seu resistor li-
.mitador (680R) e dai levado a en-trada (pino 14) do Integrado ...
Os 3 LEOs amarelos do "va-
so"lbase sao comandados (via re-
sistor limitador de 390R) por urn
tinico transistor BC548, cuja pola-rizacao de base e determinada pela
saida de carry out do 4017 (pino
12). Com isso, tais LEOs permane-
cern acesos apenas durante a pri-
meira metade das 10 etapas de se-
quenciamento proporcionadas pelo
Integrado, apagando-se nas 5 eta-
pas da segunda metade ...
As safdas ativas do 40 17 sao
assim aproveitadas: as 4 primeiras(pela ordem, pinos 3-2-4-7) "Ii-
gam", sequencialmente, 4 flip-flops
transistorizados (BIESTA VEIS),
fazendo com que as respectivas
etapas da "arvore" (de baixo para
cima) tenham seus LEOs ativados,
assim ficando ate que seja comple-
tado todo 0 desenho da ARAU-
TO...
As duas saidas seguintes (no
sequenciamento natural do 40 17),
ou seja, os pinos 10-1, nao sao uti-
lizadas, com 0que por duas etapasdo sequenciamento total (ap6s 0
"enchimento" completo da "arvo-
re") tudo fica como esta, com a
"arvore" completamente acesa (0
LEO "ponteira" sempre piscando,
1embrem-se).
Prosseguindo 0 sequencia-
mento executado pelo 4017, suas 4
iiltimas saidas (pinos 5-6-9-11, pe1a
ordem) "des1igam", de cima para
baixo, os 4 BIESTAVEIS transisto-
rizados, fazendo com que a
ARAUTO se "desmanche" (0 "va-'~~'llbase ja estara apagado, nessa
fase do efeito ...).
Durante todo 0ciclo 0LEO
MCL5151P permanece piscando arazaode tres lampejos por segundo,
ja que tal componente nao e contro-
lado pelo 4017 (ao contrario.e esse
LEO que controla a velocidade de
sequenciamento do Integradol).
Os quatro flip-flops transisto-
rizados (BIESTAVEIS) sao ne-
cessarios porque as saidas do 4017
sao "momentaneas", ou seja: ape-nas permanecem "ligadas na sua
vez" ... OS BIESTAVEIS, entao,
memorizam as etapas do sequen-
ciamento, permitindo que a "arvo-
re" se forme totalmente, antes de
comecar a "desaparecer".
Notem que optamos pela im-
plementacao desses flip-flops a par-
tir de transistores (e nao de gates
Integrados ... ) por razoes estrita-
mente praticas e de custo... A
quantidade de componentes passi-
vos (resistores) seria praticamente amesma e os 8 transfstores teriam
que ser substitufdos por pelo menos
dois Integrados da "familia"
C.MOS. Entretanto, a reduzida ca-
pacidade de corrente nas saidas
desses gates nos obrigaria a co-
mandar as linhas de LEOs atraves
de drivers ... transistorizados! As-
sim, a solucao circuital mostrou-se
a mais logica.Cada urn dos 4 flip-flops e es-
truturado convencionalmente, a
partir de 2 transistores BC548 em
liga~ao "cruzada", mutuamente po-
larizados pelos resistores de 47K
(entre a base de urn e 0coletor de
outro transistor, e vice-versa ... ),
sendo as cargas dos transfstores
responsaveis pelo "desligamento"
formada pelos resistores de 10K,
enquanto que a carga dos transfsto-
res que determinam 0"ligamento"
representada pelas 4 linhas deLEOs verdes, formadores da "fo-
lhagem" da ARAUTO. Notem que
cada linha de LEOs tern sua corren-
te de1imitada por urn resistor de va-
lor especffico OK - 560R - 390R -
330R) de modo a manter equaliza-
da a luminosidade geral (mais
LEOs na linha, mais corrente, e
menor resistor ... ).
o comando dos flip-flops e
feito pelas saidas do 4017 via redes
de iso1amento e Iimitacao formada,
cada urna, por urn diodo 1N4148 eurn resistor de 1K.
A alimentacao geral situa-se
em 12V (essa tensao 030 pode ser
"baixada", caso contrario a ampli-
tude dos pulsos fomecidos pelo
MCL5151P nao seria suficiente pa-
ra 0devido "reconhecimento" pela
entrada de clock - pino 14 - do
4017 ...), sob uma corrente inferior
a 200mA, que porem parametramos
(para que haja a devida "folga" ... )
em 350mA... Assim, 0conjunto de
pilhas (medias ou grandes), fontesou bateria de carro, podem ser utili-
zadas, sem problemas ...
•••••
os CO M FO N E N TE S
As pecas necessarias it mon-
tagem da ARAUTO sao comuns,
incIuindo 0 LED "Pisca-Pisca"
(MCL5151P), que ja esta se tor-
nandc frequente nos varejistas ... 0
Integrado 4017B e oferecido porvaries fabric antes (podera haver al-
gum sufixo ao c6digo basico,
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 21/43
MONTAG EM 170 - ARVORE AUTOMATICA
I LIST A DE PECAS I
.1 - Circuito Integrado C.MOS
4017B
• 9 - Transistores BC548 (ou
equivalentes)
.8 - Diodos IN4148 (ou equi-valentes)
• 1 - LED "pisca-pisca" tipo
MCL515IP (redondo, ver-
melho, 5mm - sem equi-
valencias)
• 10 - LEDs, obrigatoriamente
VERDES, de preferencia
no formato triagular (po-
dem ser usados, opcio-
nalmente, outros forma-
tos).
• 3 - LEDs, obrigatoriamente
AMARELOS ou AMBAR ,de preferencia no formato
quadrado ou retangular
(podem ser usados, opcio-
nalmente, outros formatos).
• 1- Resistor 330R x 1I4W
.2-Resistores 390R x 1I4W
• 1- Resistor 560R x 1I4W
• 1- Resistor 680R x 1I4W
.9 - Resistores IK x 1/4W
.6 - Resistores 10K x 1/4W
.8 - Resistores 47K x 1/4W
• 1 - Capacitor (eletrolftico) -
ATENCAO: terminais
axiais, de l OO u x 16V
• 1- Placa de Circuito Impresso
especifica para a montagem
(11,9 x 9,1 cm.)
• - Fio e solda para as ligacoes
OPCIONAIS/DIVERSOS
• 1 - Caixa para abrigar a mon-
tagem. Sugerimos 0uso de
container plastico padroni-
zado, com medidas mini-
mas de .13,0 x 10,0 x 4,0
ern. Outras caixas, ate
"improvisadas", poderao
ser usadas.
• 1 - "Janela" de acn1ico trans-
parente (tarnbem serve vi-dro ou ate celofone) para
cobertura e protecao "do
display ("arvot:e")., YPR
FIGURAS
• - Caracteres decalcaveis,
transferiveis ou auto-adesr-
vos, para eventual ins-
cricao da "mensagern nata-
lina" ...
• - Parafusos, porcas, adesivos
fortes e outros eventuais
materiais para fixacoes.
porem isso nao tern importancia ...).
Os BC548 podem ser substituidos
por qualquer outro NPN, de silfcio,
baixa potencia, baixa frequencia,
born ganho. ATEN~Ao, contudo:
qualquer substituicao nos transfsto-
res, apenas pode ser feita "em blo-
co", ou seja: podem ser usados 9 x
BC547 ou 9 x BC549, e assim por
diante, de modo a preservar os "e-
quilibrios" circuitais ...
Os diodos (originais IN4148)
podem ser substitufdos por uma
"leva" de equivalentes (1N914,
LEOS
COMUNS
A
G)K
NO"CHAPEADO~
MCL5151P
,---_----J!\'- __I ,
REDONDO TR IANGULAR OUADRADO
K~A K~A K~.
Fig.2
IN400I, etc.). Ja quanto aos LED
algumas recomendacoes valem
como 0 LED "ponteira
(MCL5151P - "pisca-pisca) e vemelho, redondo, 5 mm, NA
CONVEM , por uma serie de mot
vos, usar outros - comuns - commesmo formato/cor/tamanho! O
correspondentes a "folhagern" d
ARAUTO, devem ser, obviamente
verdes ... 0on:ato triangular dli u
melhor efeito visual, porem tambem
LEDs quadrados ou redondos p
dem ser ai aplicados ... Os LEDs d
base/"vaso" pcr uma questao d
puro constraste "visual", nao d
vern ser verdes ... Embora recomen
dados LEDs amarelos ou funbare
tambem vermelhos podem ser us
dos (desde que em formato quadrado ou retangular, para urn rrelho
resultado visual ...).
Corrx e relativamenmte gra
de a quantidade de LEDs, alern d
variadas as cores e formatos, e bo.., ~u~,0Leitor/Hobbysta iniciante d
uma boa olhada na fig. 2, que tra
importantes informacoes quanto a
LED "pisca-pisca" e comuns, mo
trando suas aparencias, simbolos
identificacoes de pinagem... Lem
brar sempre que os LEDs (assi
como transistores, diodos e capactores eletroliticos) sao componente
polarizados... Se ligados invertido
ao circuito, nao funcionarao (ale
de impedirem 0 funcionamento d
circuito, como urn todo ...).
A respeito dos resistores, sa
usados diversos valores, cuja
grandezas devem ser "Iidas" co
precisao (atraves do respectiv
CODIGO CE COPES), antes d
serem aplicados e soldados. Um
consulta ao TABELAo APE (
perto da AVENTIRA DOS COMPONENTES, en: toda APE ... ) da
uma "luz" aos principiantes e a
esquecidinhos ...
•••••
A PlONTAGEM
Pra comecar, deve ser confec
cionada a placa especifica de Ci
cuito Impresso, cujo layout, e
proporcoes reais, esta na fig. 3. A
dimensoes relativamente "avanta
jadas" da placa sao inevitaveis,
que 0proprio display (conjunto d
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 22/43
22MONT AGEM 170 - ARVORE AUTOMATICA
ARAUTO
APE 31
a a 0
: : w
a a a
Fig.3
LEOs que fonna a "arvore") esta
arranjado sabre a dita cuja ... Opta-
mos por esse sistema, pois sabemos
que nem todos tern 0 "saco" e a
habilidade de elaborar urn display
independente, interligando-o ~ pla-ca via uma profusao de fiozinhos ...
Embora nao muito pequeno, 0
layout olio e complexo, e basta urnpouco de cuidado e atencao para
realiza-Io sem problemas... Quem
preferir adquirir 0 ARAUTO em
KIT, recebera a placa pronta, 0que
muito facilitara e agilizara as "coi-sas" ...
Realizada a placa e identifi-
cados os componentes,o Lei-
torlHobbysta pode passar as solda-
gens, diagramadas na fig. 4 que
traz 0 "chapeado" da ARAUTO
(placa vista pelo ladomao cobrea-
do, com todos os componentes po-
sicionados). Alguns pontos mere-
cern uma "dose" especial deatencao.i, Vamos relacionar tais
itens:
- Posicao do Integrado (observar a
marquinha numa das extremida-
des).
- Posicao dos transfstores (todos
com 0lado "chato" voltado para
a localizacao do Integrado).
- Polaridade dos diodos (todos com
a "marquinha" de catodo "apon-
tando" para a area onde estao os
transfstores ).- Polaridade do capacitor eletrolfti-
co(positivo "virado" para a bor-
da superior esquerda da placa).
- Polaridade dos LEOs. Todos com
o terminal de catodo "para bai-
xo". Notem que, para unificar vi-
sualmente 0 "chapeado", os
LEOs, indiferentemente ao seu
fonnato real, sao todos mostrados
redondos, porem com 0 "chan-
fro" de catodo nitidamente indi-
cado ...
- Colocacao dos 6 jumpers (simplespedacos de fio, interligando duas
ilhas especfficas), numerados, na
figura, de Jl a J6. Nenhurn jum-
per pode ser "esquecido", sob
pena de olio funcionamento (ou
de- funcionamento "errado") do
circuito.
- Valores dos resistores, em funcaodas posicoes que ocupam na pla-
ca ...Ao terminar as soldagens, a
placa deve ser virada e analisada,
tambem quanto ~ qualidade dospontos de solda. Qualquer limpeza,
correcao ou "emenda" deve ser fei-
ta antes de se cortar as sobras de
terminais e depois de plenamente
verificado 0lado dos componentes!
As conexoes extemas ~ placa
sao poucas e 6bvias (mostradas na
fig. 5) e retringem-se as ligacoes de
alimentacao. Como sempre, reeo-
mendamos cuidado com a polarida-
de, de preferencia codificando os
dois fios com as cores universal-
mente "standartizadas": vennelhopara 0positivo e preto para 0nega-
tivo.
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 23/43
MONTAG EM 170 - ARVORE AUTOMATICA2
o plugue ja existente na ponta d
cabo da fonte comercial...) para
"reccrbimento da alimentacao.
Na instalacao, confonne ja fo
sugerido, a ARAUTO darn urn in
crfvel e inedito "enfeite de porta"
ou elemento de decoracao natalina
dentro da casa (junto a "arvore oficial", junto ao presepio, na mes
da ceia, etc.). A instalacao no carr
e simplfssima, uma vez que os ne
cessarios 12 VCe. ja "estao la" .
Com 0display da ARAVTO apon
tando para 0vidro traseiro do vef
culo, 0 distinto Leitor levara se
"espfrito de Natal" por af, cha
mando a atencao de forma simpati
ca, de quem quer que seja que s
aproxime pela re...
Para funcionamento em cmto
perfodos (nao mais do que alguma
dezenas de minutos), 0circuito po
/" ' ARAUTO LAoO DOS COMPONENTES
/LEo@ 0
VERMELHOMCL5151P
+ 6
ALIMENT. 6612v-350mA LEoS@ <
6 6 6
PRETO \~6 6 6 6
LEOS ( @ )
CD\- o 0-
Fig.5
Ainda na fig. 5, observem que
o display/varvore" se encontra
diagramado claramente, com todos
os LEOs apresentando os fonnatos
sugeridos na LISTA OE PEe;AS.
Especificamente quanto ao conjun-
to de LEOs, para que tudo fique
bonitinho e com aparencia profis-
sional, e importante que a "cabe-
ca" de todos eles guarde urn identi-
co distanciamento com relacao asuperffcie da placa (depois de sol-
dados, todos os LEOs deverao
apresentar a mesma "altura" ... ) . No
"chapeado" (fig. 4), inclusive as
cores de cada urn dos 14 LEOs esta
codificada, para nao deixar margem
a diividas ... Vale a pena "capri-
char" na elaboracao do dis-
play/"arvore" , ja que dele depende
a totalidade da beleza do efeito ...
Uma "arvore" toda torta e irregu-
lar, obviamente que nao causara
boa impressao visual!
•••••
"ENCAIXAMENTO" E INSTAlACAO
Uma sugestao simples e prati-
ca para 0 "encaixamento" da
ARAUTO, e a mostrada na fig. 6 ...Pela pr6pria configuracao da placa
de Circuito Impresso, 0arranjo su-
gerido torna-se facil de implemen-
tar...
Quem quiser dar urn "toque
profissional" a montagem, podera
dotar a "janela" frontal ao display
de LEOs de uma cobertura de vi-
dro, acn1ico ou celofane transpa-
rente (medindo cerca de 4,0 x 7,0
cm.), aproveitando a area "sobran-
te" no paine 1 frontal para uma ins-
cricao ou mensagem ("BOAS
F~STAS", "FELIZ NATAL", es-
sas coisas ... ). Os fios para a ali-
mentacao deverao sair pela traseira
da caixa ...
Quanto a essa alimentacao,
existem ainda algumas possibilida-
des: uma mini-fonte (tipo "elimina-
dor de pilhas") comercial, even-
tualmente ate podera ser "embuti-
da" na propria caixa, desde que es-
ta apresente as dimensoes compatf-
veis com tal "embutimento" ... 'Ou-
tra maneira elegante de se fazer as
coisas e dotar a retaguarda do con-
tainer de urn jaque (compatfvel com
!3,O'lIO,O.4,Ocm
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 24/43
24MONTAG EM 170 - ARVORE AUTOMATICA
de ser alimentado por 8 pilhas pe-
quenas, acondicionadas por
exeraplo - em dois suportes de 4
cada, ligados em ~rie... Esse tipo
de arranjo permitira 0 uso da
ARAUTO na decoracao de bolos
ou guloseimas natalinas diversas ...
•••••
UM RECADO AOS
HOBBYSTAS AVAN<:;AlX)S: Ecerto que 0 circuito basico da
ARAUTO se presta, a partir de
elementares adaptacoes, a outras
aplicacoes (que nao "animar" uma
pequena arvore de Natal formada
por LEDs ... ). Muitos outros dis-
plays dinfunicos podem ser imple-
mentados, usando-se a circuitagem
de comando e interligando (sempre
com raciocinio e born sen so) ao
painel que 0LeitorlHobbysta tiver
"inventado" !
Com alguns simples drivers,
sera possfvel tambem acionar
TRIACs (ou mesmo reles) a partir
dos transfstores de chaveamento
dos flip-flops, com 0que cargas de
elevada potencia (ate milhares de
watts) poderao ser confortavelmen-
te comandadasl Essas "aventuras",
contudo, ficam por conta e risco da
inventividade e do conhecimento ,.
decada urn...
•••••
~ETRON LlVROS
BETR6NIcA B A sI C A - TEORIA PRATICA
Cr$ 6.200,00 - da Eletricidade at~ EletrOnica
Digital, componentes eletrOnicos, instrumentos
e anahse de circuitos. Cada assunto ~ acorn-
panhado de uma pratica,INSTRUM::NTOS PIOFICI'<IA ElElHONICA
Cr$ 6.200,00 - Conceitos, prat icas, unidadese le tr lc a s, a puc a coe s. Multlmetro, Oscilosc6pio,
Gerador de Sinais, Tester Digital, Microcompu-
tador e dispositivos diversos.
R A D I o - TEORIA ECONSERTOSCr$ 6.200,00 - Estudo do receptor, calibragem
e consertos. AM/FM, ondas medias, ondas
curtas, estereo, toea-discos, gravador cassete,
CD-compact disc.
CD COttPACT D ISC - TEORIA CONSERTOS
Cr$ 6.200,00 - Teoria da grava~ao digital a la-
ser, esiAgios, do CD player, mecanlca, sistema
6tico e circuitos. Tecnicas de limpeza, censer-
vacao, ajustes e consertos.
T B .E V JS A o - C O R ES P R ET QIB R A N C O
Cr$ 6.200,00 - Princlpios de transrnissao e cir-
cuitos do receptor. Defeitos mais usuais, locali-zacao de estaqio defeituoso, t~cnicas de con-
serto e calibragem.
VIlEO-CASSETE - TEORIA CONSERTOS
Cr$ 6.200,00 - Aspectos teOricos e descr icao
de circuitos, Toma como base 0original NTSC
e versao PAL·M. Teoria, t~cnicas de conserto
e transcodificacao.
ElETRONICA DIGITALCr$ 6.200,00 - da L6gica at~ sistemas micro-
processados, com aplicacoes em diversas
Areas: televisao, vldeo-cassete, VIdeo-game,
computador e EletrOnica Industrial.
'. "
INDICON·TESTIndicador de Continuidade
BETRONIcA DE vDEO-GAM:
Cr$ 6.200,00 - tntroducao a jogos eletrOnicos
microprocessados, t~cnicas de proqrsmacao e
consertos. Anause de esquemas eletricos do
ATARI e ODISSEY.
C ON ST R UA S EU C OfA >lJT AD OR
Cr$ 6.200,00 - Microprocessador Z-80, eletro-nica (hardware) e proqramacao (software).
Projeto do MICRO-GALENA para treino de
assembly e manutencao de micros.
MANllTEN;AO DE MCROS
Cr$ 6.200,00 - Instrumentos e tecnicas, tester
estatico. LSA, analisador de assinatura, ROM
de debugging, passo-a-passo, cacador de en-
derec;:o,porta movel, prova IOgica.
ClRCUrrOS DE MCROSCr$ 7.200,00 - Analise dos circuitos do MSX(HOT BIT/EXPERT), TK, TRS-80 (CP 5(0),
APPLE, IBM-XT. Inclui microprocessadores,
mapas de memoria, conetores e perif~ricos.
PEAIFERIcos PARA MCROS
Cr$ 6.200,00 - Teoria, e sp ec iftc ac oe s, c ar ac -
terlsticas, padroes, interacao com 0 micro eapucacoes . Interfaces, conectores de expansao
cos principais micros.
so ATENDEMOS COM PAGAllENTO ANTE-
CPADO ATRAVES DE VALE POSTAL PARA
AG~NCIA CENTRAL - SP OU Cl-EQlE NO-
MiNAl A EMARK ELETRONICA COf.£ACIAI..
LTDA.. RUA GENERAL OS6RIO, 185 CEP
01213 - sao PAULO - SP + CR$ 900,00 PA-
RA DESPESA DO CORREIO.
Super Pratico
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 25/43
I Assaltamos a gaveta do Projetista! IENQUANTO 0 PRINCIPAL PROJETISTA DA EQUIPE DE A.P.E ESTAPASSANDO SUAS FERIAS DE FIM DE ANO EM MAUBU , OU EM H0-NOLULU, OU EM KATIIANDU (NAO SABEMOS DIREITO ONDE, soLEMBRAMOS QUE "MANDAMOS ELE" PARA UM LUGAR CUJO NO-ME TERMINA EM "U" ...), ARROMBAMOS A SUA GAVETA DE PRE-
DESENVOLVIMENTOS E VAMOS AGORA MOSTRAR, EM PRIMEIRIS-SIMA MAO, ALGUNS DOS PROJETOS JA DESENVOLVIDOS E TES-TADOS, QUE ESTAVAM "AGUARDANDO ESPACO" PARA PUBLI-CACAO NA REVISTA... ASSIM OS LEITORES/HOBBYSTAS MAIS "A-VANCADOS", QUE JA ESTAO "CRAQUES" EM CRIAR LAY OUTS DECIRCUITOS IMPRESSOS A PARTIR DESIMPLES ESQUEMAS, PODEM
IR "ADIANTANDO 0 TREM", EXPERIMENTANDO ALGUMAS DASMALUQUICES DAQUELE "MONTE" QUE SEACUMULA NAS FERTEISCABECAS E BANCADAS DOS NOSSOSCHEFES DE EQUIPE!
Basicamente a Equipe que
produz A.P.E, na sua parte pura-
mente Eletronica (desenvolvimento
de projetos, testes, elaboracoes de
layouts especfficos de Circuitos
Impressos, atendimento as solici-
tacoes dos Leitores, etc.) trabalha
atraves de dois parametres: (A)
Tomar "reais e praticos' os proje-
tos nascidos das pr6prias "ideiasmalucas" da Equipe (Laboratorian-
do, caIculando, prototipando e fa-
zendo 0 "acabamento" da ideia) e
(B) Atender as solicitacoes da
Turma (Leitores/Hobbystas), desde
que interessantes, criativas e deli-
mitadas pela propria "filosofia de
trabalho" de A.P.E. (ap6s uma se-
lecao e uma "eleicao" a partir das
cartas recebidas ... ).
Paralelamente, dentro desses
dois veios criativos, temos que
permanentemente manter0
baliza-mento ja mencionado, que consubs-
tancia 0 pr6prio estilo da Revista:
projetos simples, diretos, baseados
em poucos componentes (que apre-
sentem reazoavel "seguranca" na
obtencao ou aquisicao ... ), de custo
final nao muito elevado, ajuste e
utilizacao "descomplicados" e - fi-
nalmente - cujo conjunto de mate-
rias publicadas a cada mimero de
A.P .E. possa abranger 0maior mi-
mero possivel de. "faixas de inte-
resse" ou "grau de envolvimento"
(por parte dos Leitores).
"Parece facil", mas - segura-
mente - 030 ~... Entretanto, ,~as
ao poderoso auxilio "imaginativo""
de todos Voces, somado a natural
"agitacao mental" da Turma daqui,
na verdade acabam "sobrando"
projetos, ou seja: sao desenvolvidas
mais montagens do que "cabem"
na paginacao normal de A.P.E.!
Assim, lentamente , vao se acumu-lando projetos que - taIvez - nunca
encontrarao uma "brecha" para
publicacao fmal! A quantidade de
desenvolvimentos nessas condicoes
ja ultrapassou a casa das centenas!
Como por enquanto a orientacao da
Editora nao incIui a publicacao de
Livros ou "Manuals de Circuitos e
Aplicacoes" (essas possibilidades,
contudo, estao sendo cuidadosa-
mente estudadas, e num futuro tal-
vez nao muito distante, "pin-
tarao" ... ), que seriam um meio na-tural de "vazao " para esse "arqui-
vo", bolamos esse novo caminho
de - vez por outra - "assaltar" a
gaveta de projetos, selecionar al-
guns, assim, no "olhometro", e
mostra-los a Voces, ainda que ape-
nas em "esquemas", ficando 0
"resto" por conta de um pouquinho
de trabalho (e eventual experimen-
tacao ...) no desenho de placas e
implementacao finaL.
Por enquanto, mostramos 4
ideias, relacionadas em diagramascircuitais, mais algumas expli-
cacoes basicas de funcionamento
parametragem para eventuais mO
ficacoes simples nos projetos e
gumas sugest6es aplicativas...
Voces gostarem dessa solucao,
quando em quando tomaremos
"assaltar a gaveta do projetista
rnesmo que ele nao esteja gozandferias em Caruani (ou seria e
Ini... ? Ou em Arani ... ? Ou em P
recani ... ?).
•••••- FIG. A - PropositaImente (ja q
Voces teriio que desenvolver
placas de Impresso ... ), todas
ideias ora "pincadas" da "gave
cit) projetista" incluem, no max
mo, UM Integrado, alem de po
cos outros componentes, ativos
passivos. Essa restricao perm
que os layouts sejam simples,
alcance mesmo de quem ain
nao tentou criar a sua primei
plaquinha. A primeira ideia truma CHA VE SENSfvEL A
TOQUE - TEMPORIZADA,
multipias aplicacoes praticas,
circuito e bastante sensivel, n
requer nenhum tipo de ajus
(salvo a eventual troca ou ad
quacao do valor de um unico
sistor ... ) e destina-se a alimen
tacao direta pela rede C.A. (v
fonte incorporada). A Saida,
rele, permite chaveamento
grandes correntes ou potencias
limitadas unicamente pelos parmetros dos pr6prios contatos
utilizacao do dito rele utiliz
do ......
- A sensibilidade e seguranca
circuito deve-se, principalmente
ao m6dulo de entrada, basead
num Integrado CA3140, Amplif
cador Operacional com entrad
FET (grande ganho e elevadfss
rna impedancia ...). Os resistore
de 10M, 1M e lOOK polarizam
Integrado e, ao mesmo tempo, d
terminam 0ganho (fator de arnp
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 26/43
1N4001
ficacao) do m6dulo, fixando-o em
patamares muito altos... A ,su-
perffcie do contato de toque deve
ser rnetalica (por exemplo: urn
pedacinho de placa cobreada de
Circuito Impresso, "virgern" ...) e
a sua interligacao com 0 circuito
niio deve ser longa (no maximo
uns 10 ou 15 cm.). Quando 0ope-
rador toea 0sensor metalico, in-
duz nele 0 rufdo de 60 Hz capta-
do do proprio ambiente, e tambem
"encaminhado pelo proprio cir-
cuito (conforrne veremos adian-
te ... ). Depois de enormemente
amplificado pelo CA3140, esse
sinal de 60 Hz e retificado pelo
par de diodos IN4148 e "deposi-
tado", como urn myel c.c.,defl-' ..nido, sobre 0 capacitor de 4u7 ...
Mesmo depois que 0operador re-
tira 0 dedo do contato de toque, a
carga assumida pelo tal capacitor
nao se perde irnediatarnente. Ela
-s o tern como "caminhos" (de des-
carga) 0resistor de 1M (em para-
lelo com 0dito capacitor) e 0par
de transfstores BC548, em Dar-
lington (via outro resistor de
IM ... ). A "vazao" cia carga
atraves dos dois resistores de 1M
durara cerca de 5 segundos ... En-
quanto ela perdurar, contudo, 0
par Darlington permanecera "sa-
turado", energizando 0rele que,
por suas vez, comandara a ali-
mentacao de qualquer carga (CC
ou CA, ate 0 limite de lOA ou
l000W em 110, 2000W em
220V ... ). Em resurno: urn breve
toque na plaquinha sensora, oca-
sionara uma permanencia de
aproximadarnente 5 segundos na
energizacao dorele (e, conse-
quenternente, da carga controla-da...). 0circuito e alirnentado por
fonte convencional (transforma-
dor de forca, diodos retificadores
e capacitor eletrolftico de filtra-
gem e armazenarnento ...), que di-
retarnente fomece energia ao m6-
dulo de safda (transfstores/rele),
porem passa por urn sistema de
"isola<;iio" e desacoplarnento, a
partir de mais urn diodo e mais
urn eletrolftico (l00u), de modo a
"separar" 0 sensfvel m6dulo de
entrada, evitando interferencias
que poderiam tomar 0 sistema hi-
per-sensfvel. ..
- Observem as seguintes possibili-
dades: 0 resistor original de 10M
(marcado por urn asterfsco de urn
efrculo) e 0principal determina-
dor do ganho de entrada do cir-
cuito. Assim, atraves do dirnen-
sionamento experimental do seu
valor, e possfvel aurnentar ou di-
minuir a propria sensibilidade
"frontal" do circuito. Se 0 caso
for "diminuir", tudo bern: basta
C.A,
I,
~IO"
T&16v
experimentar resistores de 8M2,
6M8, 4M7, etc., ate chegar ao
"ponto". Ja para "aurnentar" ,
como nao e facil encontrar-se re-
sistores de series comerciais com
mais de 10M, pode-se tentar 0
"seriamento" de mais de urn re-
sistor, ate obter a desejada sensi-
bilidade. Outra possibilidade e
substituir 0 dito resistor por urn
arranjo serie, constando de urn
cornponente de valor fixo e urn
trim-pot (exernplo: urn resistor de
4M7 em serie com urn trim-pot de
4M7...), havendo assim uma certa
flexibilidade no ajuste. Quanto atemporizacao do circuito, ela e
baseada no capacitor original de
4u7 (asterisco dentro de urn qua-
dradinho) e obedece a uma razaoaproximada de 1 segundo par mi-
crofarad.. Assim, quem quiser
uma temporizacao maior, podera
substituir 0 componente por urn
de lOu, enquanto que urn de 2u2,
por exemplo, dam urna tempori-
6-9-12v(15OmA)
IOO~16v
lBV s
r : : :F
}APL~CACAO
~
0
~ze t-NA
3RElE
6-9-12
C®v e e
(CONTATOS)P/IOA
4
®+
®
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 27/43
zacao menor, e assim por diante ...
Finalmente, ainda dentro das
eventuais "mexidas" no circuito,
temos 0capacitor indicado no es-
quema por urn asterisco dentro de
urn triangulo (ligado com linhas
tracejadas ... ). Trata-se de urn
componente com valor nominal de
lOn, e de aplicacao opcional ...
Basicamente ele destina-se a per-
mitir uma certa passagem de "ruf-
do eletrico potencial", que pode
facilitar 0trabalho sensor do mo-
dulo de entrada do circuito. De-
pendendo da aplicacao e da insta-
lacao, 0Leitor/Hobbysta podera
experimentar 0circuito COM ou
SEM 0dito capacitor, ,deixando a
"coisa" como melhor "compor-
tar-se" ...
- Lembrar que, em qualquer caso, 0
fio que liga a superffcie metalica
s«:?nsorado toque ao circuito (re-
sistor de entrada de 1M... ) nao
deve ser longo (0 que tende a ge-
rar instabilidades). Tambern a
propria superffcie metalica senso-
ra, nao deve ser muito grande,
devendo ter suas dimens6es restri-
tas a poucos centfmetros quadra-
dos.
- Quanto as aplicacoes praticas, "0
ceu e 0limite" ... Desde alarmas,ate 0comando de portas ou dis-
positivos, sao muitas as possibili-
dades. E so "soltar a imagi-
nacao" ...
•••••
- FIG. B - Trata-se de urn simples,
porem eficaz, ALARME DE BA-
LAN<';:O OU VIBRA<.;:Ao, PA-
RA CARRO OU MOTO (admi-
tindo outras aplicacoes nao "vei-
culares" ... ), de funcionamentoconfiavel mas de custo bastante
reduzido (dada a singeleza do cir-
cuito ... ). A safda om rele (cujos
contatos poderao manejar cargas
realmente "pesadas" ...) e a possi-
bilidade de alimentacao sob 6, 9
ou 12V, "universalizam" bastante
as possibilidades aplicativas ...
- 0 circuito praticamente "so tern"
urn "manjado" lntegrado 555 (0
"resto" sao componentes passi-
vos, de ternporizacao, polarizacaoe dimensionamento da a<;ao cir-
cuital ...). Em essencia 0555 esta
circuitado em ASTAVEL (oscila-
dor), cuja frequencia e basica-
mente determinada pelos resisto-
res de 10K e 68K, mais 0capaci-
tor de 4u7 (em tomo de 2Hz, com
tais valores). Ate af "normal" ...
S6 que queremos uma a<;ao"gati-
lhada" do ASTAVEL e, alern dis-
so, temporizada... Entao valemo-
nos do pino 4 do 555, que tanto
pode atuar como urn "resetador"
na funcao de MONOEST AVEL,
como urn "autorizador" , na
funcao ASTAVEL (0 oscilador
apenas funciona enquanto tal pino
estiver recebendo nfvel "alto" de
tensao ... ). Af entra a a<;ao ele-
tro-mecanica de urn simples Inter-
ruptor de Balanco/Vibracao
(IBV), que tanto pode ser encon-
trado pronto, no mercado de com-ponentes, quanta pode sex facil-
mente "improvisado" pelo pro-
prio Leitor/Hobbysta corn-urn mf-
nimo de habilidade e imagi-
nacao ... Em sfntese, tal mv nao emais do que uma lamina rrietalica,
flexfvel e relativamente "livre"
numa de suas extremidades, e
tendo nessa mesma "ponta" uma
"massa" ou peso capaz de pro-
porcionar uma boa "resposta" a
qualquer estfmulo. mecanico ex-
temo. A outra extremidade da ditalamina e rigidamente fixa, funcio-
nando como bascula mecanica pa-
ra 0sistema. Bern proximo a ex-tremidade "livre" da lamina, urn
(ou mais de urn...) contato metali-
co pode receber breves contatos
eletricos, assim que uma forca ex-
tema (0 tal "balance" ou "vi-
bracao" ... ) induzir movimentos
pendulares ou vibrateis a dita cu-ja. E importante que "em repou-
so", os contatos metalicos do IBV
nao se realizem, eletricarnente ...Quando, porem, isso ocorre, 0pi-
no 4 do 555 e imediatamente "po-
sitivado", com 0 capacitor de
"armazenamento/ternporizacao'
de 47u "guardando" essa "positi-
vacao" por urn tempo proporcio-
nal tambern ao valor do resistor
de lOOK paralelado com 0 dito
capacitor! Com os valores dos
componentes acoplados ao pino 4,
o estado "alto", autorizador do
funcionamento do ASTAVEL,
perdura por aproximadamente 15segundos. Durante esse perfodo, 0
ASTAVEL mostrara, a uma
de 2 Hz, estados altemados
tos" e "baixos" no pino 3de
da do Integrado... Sempre
o nfvel no pino 3 for "baixo
rele acoplado sera energiz
chaveando a aplicacao ligad
seus contatos! Em resumo:
vez disparado (pelo breve co
eletrico gerado no IEV, so
bracao ou balance extemam
induzido ... ) 0circuito, 0rele
acionado sob frequencia de
(dois "abre-fecha" por segu
durante cerca de 15 segu
depois do que para, ficand
espera de novo acionamento!
capacitor de 100u desacop
alimentacao geral, enquanto
urn diodo em "anti-paralelo"
o rele, protege 0555 contra
ces" de tensao "devolvidos"bobina ...
- Observem que bastando adeq
tensao de trabalho do rele ut
do, podemos alimentar 0cir
..' sob 6 a 12V, sem proble
mesmo porque 0iinico compo
te "ativo" do arranjo, 05
perfeitamente capaz de o
dentro da faixa que vai de
15V! Quem pretende alter
frequencia de alternancia do
(uma vez disparado ... ), pfaze-lo facilmente, modifican
valor original do capacitor
cado por urn asterisco dentr
urn quadradinho (4u7). Urn
ponente de lOu nessa posicao
rara uma oscilacao mais
(cerca de 1Hz), enquanto qu
capacitor de 2u2 - por exem
"acelerara" a oscilacao para
de 4Hz ... Desejando modifi
tempo total de funcionament
ASTAVEL, podemos "mexer
capacitor original de 47udarao cerca de meio minut
funcionarnento a cada "dispa
enquanto que 22u promov
uma temporizacao de aprox
damente 7 segundos ... ).
- lnstalado num carro ou moto
ta utilizar com born senso os
tatos de safda do rele, para
urn "bii-bii-bii..." atraves da
pria buzina do vefculo, assim
o dito cujo seja "balancado"
ma eventual tentativa de violroubo, etc. Convern, no caso
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 28/43
perimentar varias instalacoes, 10-
calizacoes e fixacoes para 0mv,detendo-se na que melhor resulta-
dos apresentar (quanto a sensibi-lidade e quanto a situacao de "re-pouso" na qual, forcosamente,
nao devera haver contato eletrico
da lamina intema com seu antepa-
ro...). 0circuito permite outras
aplicacoes, nao "automotivas",
podendo ser alimentado por fonte
ligada a C.A. local (dentro dos
parametres de tensao e corrente
indicados no esquema ... ) e
tambern podendo, na pratica, ser
"disparado" por qualquer tipo de
sensor/interruptor Normalmente
Aberto (que se feche, ainda que
muito brevemente, na si-
tuacao/momento cuja ocorrencia
se pretenda detetar). 0campo pa-
ra experimentacoes, adaptacoes e
utilizacoes e muito grande ....
"Vao que vao", que Voces rem
"cabeca de sobra", para imaginar
e inventar "mil e uma" ...
•••••
- AG. C - 0 coracao do distinto
LeitorlHobbysta esta "baten-
do" ...? Tern certeza. ..? Se "pin-
tar" qualquer duvida a respeito,
basta construir e experimentar 0
MONITOR DE BATIMENTOS
CARDIACOS cujo esquema (e
demais detalhes ...) encontra-se na
figura ... ! Trata-se, a grosso modo,
de urn "amplificador" ou "sinte-
tizador" das rnanifestacoes audf-
veis referentes as contracoes natu-
rais dos rmisculos do coracao
(popularmente chamadas de "ba-
tidas" ...). Normalmente, para
"escutar as batidas do coracao",
ou usamos urn estetosc6pio, ou
entao encostamos firmemente 0
ouvido no peito do "paciente"
(ou da "paciente " , 0 que quase
sempre e mais agradavel, pelo
menos para os machos da espe-
cie...). 0MONITOR, entretanto,
"sente." as pulsacoes atraves do
fluxo altemante de sangue nas ex-
tremidades do corpo (mais especi-
ficamente num DEDO da pes-
soa ...), naturalmente sincronizado
com 0batimento cardfaco e emite
urn nftido "bip" a cada pulsacao,
simplificando bastante a eventual
contagem dos batimentos (e uma
boa para medicos surdinhos,
nao...?). Alimentado por pilhas e
bateria, 0 circuito pode ser sufi-
cientemente "portabilizado", ate
para uso medico mesmo (obvia-
mente que nao recomendamos a
ninguern "interpretar" os resulta-
dos de uma monitoracao feita com
o dispositivo, a menos que teoha
formacao academica no assunto ...
Nao se brinca, nem se faz expe-
,. r iencias, quando a Sande ou a Vi-
da de alguem esta em jogo.).
- 0 sensorearnento do batimento
cardfaco e feito - como ja foi dito
- atraves do fluxo de sangue (sin-
cronizado com os batimentos ou
"bombeamentos" realizados pelo
coracao ...) que atinge a ponta dos
dedos da pessoa. 0 dedo e "en-
sanduichado" entre uma pequena
lampada (6V x 40 ou 50mA), esta
alimentada por conjunto exclusivode pilhas, e urn LDR de tipo
sensfvel, Os tecidos organic os
que formam a ponta do dedo sao
suficientemente permeaveis a luz,mostrando-se transhicidos ... Cada
vez que 0fluxo sangufneo atinge
a dita ponta do dedo, este fica
"urn pouquinho menos permea-
vel" a luz, e 0LDR deteta essa
transicao, na forma de diminuto
aumento no seu valor ohmico.
Circuitado em divisor de tensao
com urn resistor de 10K, 0ponto
de intersecao entre 0LDR e 0di-
to resistor sofre entao, a cada ba-
timento cardfaco, urna leve alte-
racao de "voltagem"... 0 sinal
assim obtido e entao poderosa-
mente amplificado por dois gates
de Integrado da "familia" digital
C.MOS (400IAE ou 4011AE)
que - no caso - sao usados em
suas "regi6es lineares", gracas
aos arranjos de resistores de en-
trada (33K e 330K) e de realimen-
tacao (2M2 e 2M2). Nessa dispo-
sicao, em vez de trabalharem no
sistema digital de "0" ou "1", de
"tudo" ou "nada", conseguem
manejar proporcionalmente 0 si-
,----------------------------------- --,,
+ r6v
..!!..
LAMP.
6v
40·50m A
------- ---_,
SONALARME
S-3/30w-IC
+100J,l16v
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 29/43
nal, realizando amplificacao de
elevadfssimo ganho. 0 capacitor
de entrada (1u, iipolarizado), iso-
la 0 divisor de tensao (LDR mais
10K) do m6dulo amplificador, de
maneira que nao haja polarizacoes
CC indesejadas, nesse ponto. 0
capacitor de In, na rede realimen-
tadora do primeiro gate amplifi-cador, "filtra" sinais de frequen-
cia indesejadas (s6 nos interessa
amplificar sinais de baixfssima
frequencia, correspondentes a"velocidade" das pulsacoes do
"paciente" ... ). Depois da amplifi-
cacao, nftidos pulsos de baixa
frequencia estarao presentes no
pino 4 do Integrado. Estes sao
transferidos ao BC549C via capa-
citor de 4u7 (cujo valor novamen-
te limita a passagem aos sinais
lentos cuja monitoracao almeja-mos . .. ), enquanto que 0 resistor
de 33K e 0 diodo IN4148 estabi-
lizam e colocam 0funcionamento
do transfstor (e 0 pr6prio acopla-
mento) no "ponto" requerido.
Como carga de coletor do transfs-
tor temos 0 resistor de 15K, valor
que estabelece, na sua juncao com
o BC549C, pulsos de tensao pa-
rametrados dentro do que gates
C.MOS podem agora interpretar
como "estados digitais"... Isso
feito,0
sinal e aplicado aos doisgates sobrantes do Integrado (pa-
ralelados, apenas para gerar uma
maior corrente de safda nos pinos
10-11). A safda desse par de gates
excita diretamente urn buzzer pie-
zo, tipo "Sonalarme" (S-3/30V-
lC ou equivalente), que emitira
urn "biip" a cada pulso positivo
presente nos pinos 10-11 do
4001AE (ou 4011AE). Urn capa-
citor de l00u desacopla a alimen-
tacao do bloco sensor/amplifica-
dor/indicador, provinda de urna
bateriazinha de 9V.
Observem alguns importantes
itens, quanto ao circuito: (A) In-
tegrado C.MOS de series mais
"modemas" (cuja primeira "le-
tra", depois do c6digo numerico
basico, seja urn "B" ... ) nan traba-
lharao corretamente no circuito, ja
que os gates contem redes de
grampeamento e protecao de en-
trada, baseadas em conjuntos de
diodos internos que inibem a pos-
sibilidade de se colocar 0 compo-
nente trabalhando em amplifi-
cacao linear ... Assim, e precisoque 0 Integrado utilizado seja das
series "antigas" C.MOS, com su-
fixo "A" ou "AE"! (B) e impor-
tante que a alimentacao da Iampa-
da e do circuito seja fornecida de
maneira independente (pilhas para
a lampada e bateria para 0 circui-to). Interacoes nao desejadas po-dem ocorrer, se for tentada umaalimentacao tinica ... Notem que 0
controle exercido pelo interruptor
duplo da alimentacao, permite li-
gar ou desligar simultaneamente
lampada e circuito, sem proble-
mas.
- A construcao do sensor e muito
importante para urn perfeito de-
sempenho do MONITOR (deta-
Ihes em C-2). Lampada e LORdevem ser rigidamente fixados no
interior de urn pequeno tubo ou
compartimento opaco,. de tnaneira
que se confrontem diretamente,
guardando entre ambos. uma
distancia apenas suficiente paraa ..
insercao confortavel de urn dedo.
Urn oriffcio, "justo", deve ser fei-
to em local estrategico do tubo ou
compartimento, de modo que 0
"cara" possa (com 0 perdao da
palavra ...) enfiar 0 dedo ...
- Em uso, basta ligar a alimentacao
e colocar 0 dedo "la", Este deve
ficar perfeitamente im6vel (qual-
quer "mexidinha" sera acusada
pelo sensfvel circuito ... ), com a
unha voltada para a lampada e a
parte "mole" repousando finne-
mente sobre a face sen sora do
LOR (verificamos, nos testes, que
tal posicao e a melhor, provavel-
mente devido a urn efeito de "len-
te" difusora exercido pela
unha ... ). E possfvel que, em"primeira instancia", 0 MONI-
TOR nao se comporte confonne
esperado... Deve entiio ser cuida-
dosamente "ajeitado" 0 dedo no
conjunto sensor, ate obter-se 0
"bip... bip... bip" emitido pelo
buzzer no exato rftmo do batimen-
to cardfaco do "paciente". Even-
tualmente uma modificacao no va-
lor original do resistor de 10K
(asterisco num cfrculo) podera
tomar-se necessaria, de modo a
adequar0
conjunto de entrada asensibilidade e valor ohmico es-
pecfficos do LOR utilizado...
faixa de modificacao situa-se e
tre lK e 47K, aproximadamente
Sob nenhuma hip6tese reduza
valor de tal resistor para menos
I IC .
- Se tudo foi construfdo, expe
mentado e arranjado de acordo,ainda assim, quando Voce "ent
o dedo la", nada acontece,
diagn6stico e elementar: VOC
ESTAMORTO!
•••••
- FIG. D - E a "MAE AUTOMA
TICA"! Isso mesmo: urn circui
simples que, se corretamente ap
cado, instalado e adaptado, p
dera fazer automaticamente
"papel de mae", no apaziguameto de urn bebe chorao ... Antes q
as maes de Leitores (ou m a e s Ltoras, que tambem as tern... ) c
mecem a "chiar" pelo nosso de
respeito e pretensao, vamos lo
obtemperando que MAE mesmo
urn "neg6cio" obviamente insub
titufvel e inestirnavel! Para ilu
trar isso, vamos contar uma tem
historinha (que alguns de Voc
ja devem conhecer ...). Urn canib
convidou urn amigo (tambem
nibal, e claro ... ) para jantarsua cabana... 0 convidado, o
viamente aceitou a gentileza, e
compareceu. 0 jantar esta
realmente "supimpa". Terminad
o agape (depois do arroto ritu
indicando plena satisfacao p
parte do convidado ... ) 0 ami
diz ao anfitriao: " - Puxa! Ma
comida estava realmente sabor
sa! V o c e precisa me convid
mais vezes para jantaraqui. .
Encabulado, 0 dono da caba
respondeu: " - lnfelizmente nvai ser possfvel...". 0intrigad
convidado, reagiu: "- Mas, p
que 080... ?! Afinal, SOIIlOS am
gos... V o c e j;i me convidou u
vez Por que nio outra oportun
dade ?0 anfitriao, constrangid
repetiu: " - Nio vai ser pos
veL.". Insistiu 0 convidado:
Por que 080? Suspirando
olhando para 0 alto, 0 anfitri
respondeu: "- MAE (suspir
de novo, em deleite ) E UM
SO . ..
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 30/43
t I C ) \ . - _ _ . - ~----~----~------------~~~IN~~~1
\.J 470~16v
MIC.XTAL
-0circuito e verdadeiramente sim-ples, nao passando, em essencia,
de urn interruptor actistico com
safda de potencia, temporizado.
Uma capsula de microfone de
cristal e usada como captador (pa-
ra "pegar" 0 choro do bebe. .. ),
oferecendo seu sinal diretamente
ao transistor BC549B, em arranjo
amplificador de alto ganho (emis-
sor comum), polarizado em base
pelo resistor de 3M9 e em coletor
pelo de 10K. 0sinal (ja amplifi-
cado), recolhido no dito coleror; e . .entao encaminhado (via capacitor
isolador de lOOn) a entrada de urnprimeiro gate de Integrado digital
C.MOS (4011B ou 400lB). Esse
gate, trabalha como simples in-
versor, porem recebe uma pre-po-
larizacao via par de resistores de
2M2 e trim-pot de 1M, atraves do
que podemos facilmente colocar 0
m6dulo no "Iimiar" do reconhe-
cimento digital do sinal fornecido
pelo transistor. A safda (pino 3)
do gate encontra-se normalmente
em nfvel digital "baixo"... Se
corretamente ajustado 0trim-pot,
assim que urn som (como 0choro
da crianca, no berco ... ) atinge 0
microfone, manifestam-se nftidos
pulsos "altos" na dita safda, Es-
ses pulsos atravessam do diodo
1N4148 e descarregam 0capaci-
tor de lOu (que estava previamen-
te carregado, via resistor de
2M2). Enquanto tal situacao per-
durar, a entrada do segundo gate
(pinos 5-6 do 4011B ou 4001B)
recebera nfvel digital "alto". Ces-
sando 0 estfmulo fornecido pelopre-amplificador e conformador,
dentro de aproximadamente 20
segundos (com os valores indi-
cados para os componentes) 0re-
sistor de 2M2 torna a descarregar
o eletrolftico e a entrada do se-
gundo gate recoloca-se em myel
"baixo" ... Voltando, contudo, aanalise do cicIo ativo do conjun-
to, 0 nfvel "alto" nos pinos 5-6
do Integrado gera (pela acao in-
versora do segundo gate) estado
"baixo" no pino 4. Com isso, osdois tiltimos gates (parale1ados,
para incremento na corrente de
safda) mostrarao, na juncao dos
pinos 10-11, tensao pr6xima a dealimentacao geral (12V). Essa
tensao determina uma corrente
sobre 0LED (este se ilumina) e,
em seguida, polariza 0terminal de
disparo (G) do TRIAC TIC216D.
o TRIAC, por sua vez, intercala-do entre a C.A. tocal e a tomada
de Safda, passa a energizar a car-
ga (explicacoes mais adiante)acoplada a dita tomada, nos limi-tes de ate 300W sob HOV ou ate
600W em 220V. Decorrida a tem-
porizacao (cerca de 20s), tudo re-
torna a stand by, 0LED piloto
apaga, 0 TRIAC "desliga" e a
carga acoplada a tomada de Safdatambem e desati vada, no aguardo
de novo "disparo" do sistema ...
A alimentacao dos blocos de am-
plificacao, temporizacao e dri-
ver (12V CC) e obtida por fonte
convencional, a transformador (os
diodos 1N4001 retificam a CA,
2!50mA
entregando a CC pulsada ao ca-pacitor de 470u que filtra e "ali-
sa" a alimentacao, antes de for-
nece-la aos devidos setores do
circuito). Observem (conforme e
norma nesse tipo de circuito, a
necessidade da linha "comum"
entre 0 negativo da alimentacao
de baixa tensao CC e urn dos
"polos" da CA (para que possa-
mos controlar a polarizacao do
terminal G do TRIAC ...).
- Dois pontos merecem melhor ob-servacao: (A) Querendo mudar a
ternporizacao geral, basta alterar 0
valor do capacitor original de lOu
(asterisco) que proporciona uma
razao aproximada de 2s/uF. (B)0
ajuste da sensibilidade e crftico,
feito atraves do trim-pot. 0LED
monitor auxilia a visualizacao do
"estado" do circuito, facilitando
o procedimento nos ajustes ini-
ciais. Quem nao tiver paciencia
de "esperar 20 segundos" a cada
tentativa de ajuste, podera, apenas
para tal finalidade, substituir pro-
visoriamente 0 capacitor de lOu
por urn de 4700, com 0que a du-
racao do estado "ligado" do cir-
cuito se restringira a cerca de 1
segundo. Uma vez obtido 0ajuste
do trim-pot, fixando a sensibili-
dade do circuito no ponto deseja-
do, basta recolocar 0capacitor de
lOu no seu lugar.
- A utilizacao exigira algumas pro-
videncias e adaptacoes: 0circuito
deve ficar proximo ao berco do
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 31/43
hebe chorao, de modo que 0mi-
crofone de cristal possa "escutar"
o eventual herreiro promovido pe-
10 pimpolbo... 0"truque" todo
da MAE AUTOMATICA esta,
entretanto, na inteligente utili-
zacao da Safda de Potencia Tem-
porizada! Imaginem 0 seguirite:
urn gravador comum (mini-casse-te) podera ser acoplado a tal Saf-da, contendo uma fita com gra-
va<;iio da voz da a r n e ( a r n e ~mo...) cantando uma suave cancaode ninar (hoje nem J.G. de Araujo
Jorge nos pega ...). Basta manter 0
gravador, em stand by, com a te-
cla play premida, com 0 que a
simples energizacao fara com que
o gravador se manifeste, pelo
periodo da temporizacao! Notem
que a Safda tern potencia "de so-
bra", para tambem energizar urnpequeno motor de C.A. que,
atraves de um sistema simples de
engrenagens, excentricos, polias,
etc., podera - literalmente - baJan-
~ 0 berco durante a tempori-
zacao! Agora vejam: QUAL fi-
lhote de ser humane "resistira" avoz da a r n e , cantando "nana
nene", acompanhada de urn suave
balancar no seu bercinho ...? E no-
tern que toda essa docura se mani-
festara automaticamente, ao me-
nor choramingo do hebe!
- Melbor que a MAE AUTOMA-
TICA, s6 mesmo a verdadeira
(Desculpem-nos MAMAES, aque-
la brincadeirinha do CANIBAL,
hi no comeco ... ). Beijao de filho
"proceis" todas ... ). Agora, uma
recomendacao final aos Leito-
reslHobbystas/ Artesoes: cuidado
no projeto mecanico de adaptacao
do motor para balancar 0berco ...
Se a "coisa" nao for feita e testa-
da com born senso e seguranca,
corre-se 0 risco de, assim que 0
bebe chorar, 0coitado seja lanca-
do pela janela! E certo que n6s,
insensfveis e desalmados, ate que
poderiamos ver alguma vantagem
nisso, mas uma MAE DE VER-
DADE, JAMAIS PENSARIA
UMA MALDADE DESSAS ...
•••••
Os rna is variados
tipos de
PACOTES!!
Todos com os rna isuteis e variados
componentes
TRANSISTORES
PACOTE N! 11 ACom 100 pecas de ~
BC's e BF's nos mais:diversos tipos. Cr$ 5.400,00
RESISTORES
PACOTEN!26
Con tendo 400 pecascom Wattagens eValores diferencia-
dos.
./Cr$ 5.100;00
CAPACITORES
PACOTEN!25
Con tendo 200 pecasde Poliesters Cerami-cos, Zebrinhas, ten-
soes e capacidadesvariadas. Cr$ 3.400,00
DIODOSI·,
PACOTEN!27
Com 200 pecas de
Zeners - Sinal - Re-tificadores de diver-80S tipos. Cr$ 4.700,00
I POT E N C 16M E T R 0 1PACOTEN! 18
Com 10 ~as con- '";"--~tendo: 5 unids. cI I,j7"""chave e 5 unids. sIchave. Cr$ 9.300,00
LED'S
PACOTEN! 19
Com 50 ~as de di-
versos tipos, tarna-nhos e cores. Cr$ 4.900,00
DIVERSOS E VARIA DOS ITENS
DE usa NO DIA-A-DIA
DISTRIB umORA
NACIONAL
DE ELETRONICA
1 - PEDIDO MfNIMO Cr$ 5.000,00
2 - DESPESAS E FRETE, POR CONTA
DALEYSSEL
3 - ATENDIMENTO MEDIANTE:
CHEQUE (anexo ao pedido) ou,
VALE POSTAL (Ag. S. Paulo 1400009)
LEYSSEL LTDA. Av Ipiranga, 1147· 6!! A.(Esq. Sta. Efigenia) 01039 - Sao Paulo-SP
[JMdio
DTVacores
oEletrOnica In<iJstriai
[1TV prato B branco
[lTecnicas de EletrOnica Digital
oTeenico em M a n u t e n c a o de ElBtrodnmB9ti
• RADIO. TV PRETO E BRAN
• TV A CORES. TECNICAS DE
TRONICA DIGITAL. ELETRON
INDUSTRIAL. TECNICO EM M
TENQAO DE ELETRODOMESTIC
O F E R E C E M O S A N O S S O S A L
1) A sequranca, a experiencia e a
dade de uma escola que em 3
ja formou milhares de tecnico
mais diversos campos da Eletro
2) Orientacao tecnica, ensino o
.. cursos rapidos e acessiveis;
"3 ) Certificado de conclusao que,
expedido pelo Curso Aladim, e
motivo de orgulho para voce,
tarnbern a maior prova de seu e
de seu merecimento e de sua
dade;4) Estaqlo gratuito em nossa esco
cursos de Radio, TV pb e TVem fins de semana (saoacos
mingos). Nao e obrigat6rio ma
rantido ao aluno em qualquer te
MANTEMOS CURSOS POR FHEQU
T"a.6~~ ~
SEa.6F~"~~.Seja qual lor a sua idade,
seja qual fo r 0seu nlvel
cultural, 0Curso Aladim
larA de VoctJ um tecnico!
Remeta este cupom para: CURSO AL
R. Florl!ncio de Abreu, 145 - CEP01
S.Paulo-SP, solicitando inlonna~Oes so
curso(s) abaixo indicado(s):
Nome ., .
E ndB rB c:;o .
CidarlB .
Estero , "..
.. CEP
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 32/43
MONTAGEM 1 7 1
ISirene 3 tons I
PODEROSA SIRENE, TOTALMENTE TRANSISTORIZADA (SEM INTE-GRADOS), CAPAZ DE LlBERAR 30W RMS (MEDIOS, DEPENDENDODA IMPEDANCIA DO TRANSDUTOR UTILIZADO) SOB ALIMENTACAQ-DE 12 VCC (0QUE PERMITESUA UTILIZACAO TANTO EMSISTEMASDE ALARME OU AVISO, QUANTO COMO "BUZINA AUTOMOTIVA,iESPECIAL...)! UMA "CHAVE DE ESCOLHA" PERMITESELECIONAR 3TIPOS DE MANIFESTACAO TONAL:· 5011 CONTiNUO. "P OL.idA . ,TRADiCIONAL" OU '"SIRENE DE BOliBEIROSIAMBUt..ANCIA"! UMAMONTAGEM SIMPLES, DE CUSTO MODERADO, MAS DE SUPERIORDESEMPENHO, QUALQUER QUE SEJA A UTILIZACAO! PODE ACIO-NAR QUALQUER ALTO-FALANTE OU TRANSDUTOR ELETRO-MAGNETICO (PROJETOR DE SOM) DE BOA QUALIDADE E BOAPOTENCIA, COM IMPEDANCIA ENTRE 2 E 8 OHMS...
Uma das caracterfsticas ine-rentes ao ser humano (sem ex-
cecoes ... ) e "acostumar-se, facil-
mente, com a rnoleza" ... Desde que
tenha sido descoberta ou implemen-
tada uma maneira mais facil e dire-
ta de se fazer - literaImente - qual-quer coisa, ninguern mais, em sii
consciencia, admite "retomar aos
velhos metodos" ... Urn exemplo?
Depois de adquirido urn born aspi-
rador de p6, qual dona de casa "a-
ceita" usar novamente uma simples
vassoura ou urn antiquado espana-dor ... ?
E mais do que 6bvio que 0
"avanco" esta af para ser usufrui-
do... Entretanto, devemos nos "po-
liciar", evitando radicalismos que
podem levar a situacoes ate engra-
cadas, como a daquele motorista
que, ap6s alguns anos dirigindo urn
carro com caixa de rnudancas au-
tomaticas ("cambio hidramatico"),
simplesmente nao consegue, numa
ernergencia, pilotar urn vefculo com
cambio mecanico, comurn ... !Na Eletronica Pratica, ocor-
rem situacoes parecidas (e comgrande frequencia, devido princi-
paImente a rapidez dos avances,
modernizacoes, miniaturizacoes e
simplificacoes nos componentes ... ).
Com os Integrados cada vez mais
"tomando conta" de todas as areas
aplicativas, das mais simples as
mais complexas, ja nao e incomumencontrar-se Hobbystas e mesmo
Tecnicos, que simplesmente naosabem mais "usar" transfstores!
E certo que n6s, Editores e
Autores de Livros e Revistas tecni-cas da area, temos substancial par-
cela de culpa nessa situacao: em
qualquer publicacao, hoje em dia,
no minimo 90% dos projetos, mon-
tagens e circuitos mostrados, cen-
tram-se em Integrados (como com-
ponentes ativos praticamente iini-
cos ...), consubstanciando urn ver-
dadeiro "esquecimento" com re-
Iacao aos C ia . .. ?) "velhos" e bons
TRANSfSTORES! Aqui em APE,
contudo, temos proeurado manter
"acesa a chama" do uso de cornpo-nentes ativos discretos, mesmo
porque entendemos que e funda
mental essa visao pratica, de mod
que 0Hobbysta ou Estudante con
siga reaImente entender, saber,
que "se passa dentro daquelas cai
xinhas pretas cheias de pernas" (o
Integrados)! A contrapartida e inevitaveImente transformar todo
mundo nos famigerados "Tecnicos
ou Engenheiros DE MANUAL",
que tanto abominamos (Voces co
nhecem: aquele que, se Ihes fo
apresentado urn mero 555 pintado
de verde, engolirao 0 dito cujo
julgando tratar-se de uma bala dhortela, ja que 0 "Manual" diz
textualmente que 0 555 deve se
"preto ou cinza" ...).
A presente montagem e umprova "viva" de que ainda se pode
realizar projetos bons, baratos
simples e eficientes, SEM USAR
UM UNICO INTEGRADO! Com
meia diizia de "manjados" transfs
tores, a SIRENE 3 TONS (SI
TRET, para os intimos ... ) nao
urna "caquinha" ... !Trata-se de ur
poderoso gerador sonoro, capaz dliberar varias dezenas de watts n
sua safda, e permitindo ao usuario
selecionar tres tipos distintos d
manifestacao sonora, aplicaveis em
varias utilizacoes (inclusive "pro-
fissionais" ... ).
Com sua alimentacao por 1
VCC, a SITRET pode, com facili-
dade, receber utilizacoes "automo-
tivas" ou subordinar-se a sistemas
de alanne residenciaI ou comercial
(cujas alimentacoes tambern sao
"standartizadas" em 12 VCC) omais diversos. Ate em sistemas de
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 33/43
42MONTAGEM 171 - SIRENE 3 TONS
"aviso ou chamada", a SITREf
mostrara sua validade, principal-
mente devido ao fato de oferecer
tres tons distintos (a escolha, por
chave ... ) : SOM CONTiNUO, SI-
RENE DE POLiCIA "TRADI-
ClONAL" (U66666 ... U66666 ...) e
SIRENE DE "BOMBEIROSI AM-
BULANCIA" (Uau.,; Uau ...
Uau ...) que podem facilmente "co-
dificar" diferentes avisos ou si-
tuacoes de "alarme" ...
•••••
CARACTERISTICAS
- M6dulo eletronico (transistoriza-
do), gerador de sons, com safda
de potencia (sirene).
- Tipos de som emitidos: Tres, se-
lecionados por chave. (A) Tomcontinuo, em frequencia fixa de
timbre penetrante. (B) Tom modu-
lado lentamente, com decaimento
progressivo e "ataque" rapido.
(C) Tom modulado rapidamente,
com decaimento e "ataque" cur-
tos.
- Safda: para transdutores eletro-
magneticos de bobina m6vel (al-
to-falantes ou projetores de sorn),
com irnpedancia de 2 a 8 ohms).
- Potencia: Cerca de 30W RMS,
obtido em condicao media, e"~uti-lizando transdutor com impedan-
cia de 4 ohms. Essa potencia pode
ser aumentada ou diminuida, res-
pectivamente utiIizando-se trans-
dutores com impedancia de 2 ou 8
ohms ...
- Alirnentacao: 12 VCC, sob 5A
mIDUmoS (bateria automotiva ou
fonte com essas caracterfsticas de
tensao/corrente) .
- Utilizacao: buzinas automotivas,
sirenes de alarme, avisos de cha-
mada, etc.
- Montagem: compacta e simpIifi-
cada, com poucos (e comuns ... )
componentes. Custo do m6dulo
eletronico, moderado.
•••••
OCIRCUITO
o esquema do circuito da SI-
TRET encontra-se na fig. 1. Con-
forme foi dito, todas as funcoes
ativas sao realizadas por simples
transfstores, nurn total de meia dii-
zia, sendo 5 "universais" (BC548
ou equivalentes) e urn de alta
potencia (TIP41), todos de polari-
dade NPN ...AnaIisando "em blocos" 0
circuito, a partir da esquerda (como
e convencional nos "desenhos" de
circuitos ... ), inicialmente temos
dois conhecidos ASTAVEIS (flip-
flops oscilantes), cada urn estrutu-
rado com urn par de BC548 em
"gangorra", ou seja: como ampIifi-
cadores em ligacao "eruzada", a
Entrada de urn acoplada a Safda dooutro, e vice-versa. As frequencias
de funcionamento sao dependentes
O O S valores dos resistores e capaci-tores envolvidos no rmituo acopla-
mento de cada par de transfstores ...
6 ..rimeiro ASTAVEL (es-
querda do esquema) trabalha com
relativa lentidao, devido aos valo-
res elevados dos capacitores (22u e
lu). Ja 0segundo ASTAvEL (dois
BC548 "centrals", no esquema)
oscila em tom localizado na faixa
central do espectro de audio, gracas
aos capacitores de (relativamente)
baixo valor (47n).
A ideia toda do ch-cuito epromover a "interferencia" do fun-
cionamento do primeiro ASTA-
VEL, sobre a do segundo, ou seja:
fazer com que 0 segundo ASTA-
VEL possa ser modulado pelo pri-
meiro... No circuito, essa modu-
lacao pode ser obtida de varias ma-
neiras diferentes: observem, entre
os dois ASTAVEIS, a chave de 1
polo - 3 posicoes, mais os compo-
nentes a ela subordinados (resistor
de 2K2 e capacitor eletrolitico de
470u). Com a dita chave na sua po-
sicao "neutra" central (0 seu ter-
minal "1" ligado a "nada" ... ) am-
bos os ASTAVEIS trabalham Ii-
vres, com 0 que no coletor do
BC548 da direita, no segundoASTA VEL, obtemos urn tom de
frequencia fixa, rico em harmoni-
cos (devido a configuracao "qua-
drada" da onda ... ), muito seme-
lhante ao de uma buzina automoti-
va convencional. Com a chave na
posicao "2" (terminal "1" Iigado
ao capacitor de 470u) 0 funciona-
mento do segundo ASTAVEL fica
subordinado ao do primeiro e, alem
disso, ao lento rftmo de carga e
descarga do capacitor de alto valor.
A rede natural de polarizacao/tem-porizacao do segundo ASTAVEL
(resistores de I2K-22K-I2K e ca-
pacitor de 47u), recebendo as
"rampas" provenientes do capaci-
tor de 470u, determina entao uma
safda fina (no coletor do 4!:'
BC548 ... ) que, transformada em
"som", assemelha-se muito a mani-festacao de uma sirene "tradicio-
r- ~------_.--~----------------~~_,~--~----~--------,.+12y5A
70R
47K
12K 470JJ16 v
Fig.1
IN4002
+
TRANSOOTOR2-4-SJ\.(SOwl
@
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 34/43
MONTAGEM 171 - SIRENE 3 TONS4
nal" de carro policial (cuja fre-
quencia e intensidade "sobem"
com relativa lentidao, e "descem"
ainda mais lentamente ... ). Final-
mente, com a chave de selecao na
posicao "3" (terminal "1" do cur-
sor acoplado ao resistor de 2K2 ...) ,
temos tambern uma "interferencia"ou rnodulacao entre os dois
ASTA VEIS, porem agora em rftrno
bern mais acentuado (rapido), de-
terminado basicamente apenas pelo
capacitor de 47u inerente ao con-
junto polarizador do segundo
ASTAVEL. Temos entao (traduzi-
do em "som" ... ) urna safda final em
rapido "sobe-desce" na frequen-
cialintensidade, quase urn "latido",
conforme se manifestam as rnoder-
nas sirenes de ambulancias ou car:
ros de bombeiros ...Ate' af obtivemos os sons
complexos desejados ... 0 nfvel de
sinal, contudo, presente no coletor
do 42 transfstor (safda do segundo
ASTAVEL) e insuficiente para
acionamento direto de transdutores
realmente "bravos" ... Como que-
remos urn consideravel "berro" na
safda final, a solucao simples e di-
reta e acoplar-se, no "rabo" do
conjunto, urn poderoso (em termos
de ganho e potencia) amplificador,
com estrutura Darlington, baseado
no ultimo BC548 e no TIP41 (este
capaz de manejar itensas corren-
tes). Na rnanifestacao sonora final,
temos urn mero alto-falante (ou, de
preferencia, urn transdutor especffi-
co, eletromagnetico - de bobina
m6vel - tipo "projetor de som" ... ),
desde que de boa qualidade, e ca-
paz de liberar uns 50 watts ...
Os dois diodos 1N4002 pro-
tegem e desacoplam os m6dulos de
potencia e de geracao complexa,
evitando que pulsos de tensao pos-
sam danificar os transfstores desafda, ou que as "puxadas bravas"
de corrente (no m6dulo de safda)
possam "derrubar" a rnomentanea
tensao de alimentacao ou funcio-
namento do par de ASTAVEIS ge-
radores ...
Enfim: pouca "frescura" e
muita seguranca no funcionamento,
a partir de modules e configuracoes
mais do que conhecidos! Nenhuma
"figurinha diffcil" nos cornponen-
tes e urna montagem ainda compac-
ta (embora menos "rniniaturizada"
LIST A DE PECAS
.1 - Transfstor TIP41 (NPN, de
alta potencia)
• 5 - Transfstores BC548· ou
equivalentes (NPN, "uni-
versais" , baixa potencia,
alto ganho)
• 2 - Diodos 1N4002 ou equiva-
lentes
.1 - Resistor 470R x 1I4W
• 3 - Resistores 2K2 x 114W.5 - Resistores 12K x 1/4W• 1- Resistor 22K x 1I4W
• 1- Resistor 47K x 114W
.2 - Capacitores (poliester) 47n
• 1- Capacitor (eletrolftico) 1u
x 16V (ou tensao maior)
• 1- Capacitor (eletrolftico) 22ux 16V <)
• 1- Capacitor (eletrolftico) 47uxI6V
• 1 - Capacitor
470u x 16V
• 1 - Chave 2 polos - 3 posicoes(tipo H-H, 8 terminais) , .,
• 1 - Dissipador de calor, pe-
queno, 4 aletas, para 0
TIP41
• 1- Placa de Circuito Impresso
especffica para a montagem
(8,7 x 4,7)
• - Fio e solda para as ligacoes
(eletrolftico)
OPCIONAIS/DIVERSOS
cado. Em uso externo, pro-
jetores de som (cornetas)
serao os mais adequados.
Em aplicacoes automotivas
(como buzina), transduto-
res especiais, a prova d'a-gua, sao a indicacao mais16gica... Para 0 circuito,
contudo, 0IMPORTANTE
e manter-se a impedancia e
a potencia dentro dos
parametres relacionados .
• 1 - Caixa para abrigar a mon-
tagem. Este tambern e urn
item "flexfvel", cujo mate-
rial , acabamento, di-
mens6es e facilidades de-
penderao basicamente da
destinacao. Levar em contaque 0TIP4I, em aplicacoes
que exijam funcionamento
prolongado, pode precisar
de urn dissipador de calor
,,;. de razoaveis dimens6es, 0
que implicata num contai-
ner tambem mais avantaja-
do.
• - INTERRUPTOR Emaplicacoes automotivas
(como buzina), sera 6bvia a
intercalacao de urn push-
buttonN.A. (eventualmen-
te aproveitando-se 0 siste-
ma normal, ja existente no
vefculo, de acionamento da
buzina). Ja em aplicacoes
outras, pode ser necessaria
a intercalacao de uma cha-
ve simples, com boa capa-
cidade de corrente.
• - Se a cabagem de interli-
gacao do m6dulo com 0
transdutor nao for curta, e
obrigat6rio 0uso de fio de
born calibre, ja que a cor-
rente de acionamento nao e
pequena, e tambem de
forma a manter as im-
pedancias baixas, para que
nao ocorra "roubo" da
potencia sonora final.
do que seria se baseada em Inte-
grado ...).
to, ja que todos os transfstores sao
nacionais (alem do que a linha
'BC" admite varias equivalencias,
dentro dos c6digos utilizados no
SITRET. Os diodos tambem admi-
tern varias equivalencias (dentro da
serie "1N400X", qualquer c6digo
• 1 - Transdutor eletromagnetico
(bobina m6vel), com im-
pedancia entre 2 e 8 ohms
(tipicamente 4 ohms), de
boa qualidade, para uma
potencia RMS de 50W. No-
tern que preferimos rela-
cionar 0 transdutor sob
o titulo "OPCIONAISIDI-
VERSOS" , por ser, tal
componente, urn item
"flexfvel", cujos detalhes
dependerao muito da apli-
cacao desejada para 0cir-
cuito. Em uso interno, urn
simples alto-falante, de boa
qualidade, podera ser apli-
•••••O~ COMPONENTES
S6 tern peca comum no circui-
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 35/43
44MONT AGEM 171 - SIRENE 3 TONS
de numeracao superior ao IN4002
tambem podera ser usado ...).
Nao esquecendo de dedicar
especial atencao aos componentes
polarizados (transfstores, diodos e
eletrolfticos), 0 unico detalhe que
"sobra" e "saber ler" os valores
dos componentes passivos (resisto-
res e capacitores comuns ...). Todas
as informacoes visuais necessarias
a tais interpretacoes encontram-se
no permanente encarte do TA-
BEL.\.o ... Vao la...
Urn item merece especial ana-
lise: 0 transdutor final de poten-
cia... Conforme foi dito em OP-
CIONAIS/DIVERSOS, para 0 cir-
cuito, em si, 0 importante e que aimpedancia fique entre 2- e 8 ohms
(quanto menor a impedancia, maior
a potencia final a se esperar ... ) e
que 0 componente tenha urn limitede potencia mfnimo em torno de
50W (para poder manejar "com
folga" a consideravel manifestacao
aciistica gerada pelo circuito ... ).
Notem que existem variantes dentro
das possibilidades basicas: Por
exemplo: 4 alto-falantes de 8 ohms
- 25W, em parnIelo, "mostrarao"
ao circuito uma impedancia total de
2 ohms e poderao suportar ate
1OOW, ou seja: terao a necessaria
"folga" de trabalho... Essa ,ROde_
ser a solucao se a utilizacao da SI-TRET for em sistemas internos de
aviso/chamada.
Outra possibilidade, esta para
uso automotivo mais "profissional"
(carros de seguranca, salvamento,
emergencia, socorro, etc.): usar-se
dois projetores (cornetas) de 4
ohms cada, "paralelados", instala-
dos sobre 0 veiculo, e cada urn
apontando para uma direcao ... Com
isso sera obtida excelente projecao
sonora e born "ganho" na manifes-
tacao (alern de boa potencia ...).
Conforme ocorre praticamente
a totalidade dos projetos aqui pu-
blicados, por especial convenio a
concessionaria exc1usiva - EMARK
ELETRONICA - pode fornecer, em
KIT, todo 0 conjunto eletronico do
m6dulo da SITRET, inc1uindo a
placa de Circuito Impresso
"prontissima" (ver Amincio por
ai...). Notem, contudo, que 0
KIT niio inclui 0 transdutor (alias,
como e norma, nenhum dos mate-
riais relacionados em "OPCIO-
NAISIDIVERSOS" ... ).
A fig. 2 mostra urn compo-
nente simples, mas que merece uma
visualizacao especial, ja que nao e
costumeiramente usado nas monta-
gens que aparecem em APE ... Tra-
ta-se da chave de 2 polos - 3 po-
sicoes (da qual apenas uma secao,
ou seja: 1polo, e utilizada ... ). PA-
rece, fisicamente, com uma chave
H-H comum (2 polos - 2 posicoes),
porem no lugar de 6 terminais,
apresenta 8...
o diagrama mostra 0
"jeitao", 0 simbolo e a pinagem
(vista por baixo) da dita chave,
bern como a codificacao (por n6s
atribuida, apenas para facilitar a
identificacao ...) dos terminais utili-
zados. Observem os numeros 1-2-3
e notem que qualquer das duas
secoes, (A) ou (B) podera, indife-
rentemente , ser utilizada nas li-gacoes a placa da SITRET ...
•••••
A MONTAGEM
A fig. 3 mostra 0 layout da
placa de Circuito Impresso especf-
fica para a montagem da SITRET.
o tamanho e natural (escala I: I) e
assim basta "carbonar" diretamente
a figura sobre a face de urn fenolite
CHAVE H-H
2POl.OS-3POSlcOES r - - - - ' ,
0 { : = ~ ~ : ' } ®D-2-D
o
'V ISTA IL'"POR- j
BA IXO
0--
Fig. 2
virgem, nas convenientes di-
mensoes, para facilmente indicar a
confeccao da dita placa ...
Os mais preguicosos (ou s6
que estao "vazando grana" ... ) po-
dem simplesmente optar pela aqui-
sicao em KIT, no intuito de "fugir"
da confeccao da placa ... Em qual-
quer caso, contudo (feita em casa
ou vinda com 0 KIT...) a placa me-
rece uma pre-analise cuidadosa, nabusca (eventual correcao ...) de pe-
quenos defeitos, an1cs de se iniciar
as soldagens ... Uma atenta leitura
as INSTRUC;OES GERAIS PARA
AS MONfAGENS, abastecera 0
LeitorlHobbysta com uma impor-
tante colecao de "dicas", conselhos
e instrucoes a respeito da con-
feccao e uso de Circuitos Impres-
sos ...
Reconhecidos os componen-
tes e seus terminais, confeccionada
Fig. 3
Fig. 4
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 36/43
MONTAG EM 171- SIRENE 3 TONS
»,
e/ou conferida a placa, podemos
passar a colocacao e soldagem das
pecas, usando como gabarito 0
"chapeado" (fig. 4), no qual a pla-
ca e vista pelo lado n a o cobreado.Atencao as posicoes dos transfsto-
res (referenciar os "BC" pelo lado
chato, e notar que a face metalizada
do TIP41 fica voltada "para fora"
da placa ... ) e dos diodos, bern co-
mo a polaridade dos capacitores
eletrolfticos ... Os "chapeados" de
APE sao sempre muito detalhados
quanta a essas importantes identifi-
cacoes "posicionais", e basta urn
pouco de atencao e cuidado, para
que tudo saia certo ...
Terminadas as soldagens, tu-
do deve ser re-conferido (valores,
c6digos, posicoes, qualidade dos
pontos de solda, etc.) e s6 entao"amputadas" as sobras de termi-
nais, pelo lado cobreado da placa,
com alicate de corte ...
Em seguida, temos as ligacoes
extemas, entre a placa e a chave de
selecao, a alimentacao e 0 transdu-
tor... Tais conex6es estao nitida-
mente indicadas na fig. 5, que mos-
tra a placa ainda pelo lado nao co-
breado (os componentes nao sao
mais vistos porque, nesse estagio,
nao vern ao caso ... ). Observar a
codificacao das ilhas perifericas,destinadas a essas conex6es exter-
nas, tambem na figura anterior (4).
Os pontos que requerem cuidado
referem-se as ligacoes a chave de
selecao e a polaridade da alimen-
tacao (e born usar 0 "velho codi-
go" de fio vermelho no positivo e
preto no negativo ...).
Observar que, se for requeri-
da a a<;ao de urn interruptor (seja
chave simples, seja push-button ...),
este podera simplesmente ser inter-
calado na linha do positivo da ali-
mentacao, conforme sugere 0dia-
grama ...
•••••
CAIXA, INSTALACAO E USO •..
o dissipador de calor relacio-nado na LISTA DE PE<:;AS, pe-
queno, deve ser fixado a lapela
metalica do TIP41 , com as aletas
voltadas para fora da placa (para
isso 0 dito transistor foi proposi-
talmente "leiautado" num can-to/borda da placa ...). Quem preten-
P R E TO
m -- 1 - - 1+ _ I 2 3
Ii Q}-__ ____--I SITRET
U I LA D O D O S' 0 ~ - - - - - - ~ - - - - ~ COMPONENTES
~--~ ~ - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - ~
Fig. 5
AO
TFiANSDUTOR
"ESCDLHA"
Fig. 6
der uma utilizacao que exija fun-
cionamento mais prolongado da
SITRET, devera aplicar urn dissi-
pador maior, eventualmente urn
modelo comercial de 8 aletas, ou
uma simples placa de aluminio
grosso, com area de 30 em? ou em
tomo disso ...
o "encaixamento" do circuito
(ou seja: do m6dulo eletronico, ja
que 0 transdutor certamente ficara
fora da caixa ...) dependera de va-
rios fatores, do tipo de utilizacao,
do tamanho do dissipador acoplado
ao transistor de potencia, etc. Na
fig. 6 damos uma sugestao para
container destinado a uso automo-
tivo (SITREr como buzina ... ).
Uma pequena caixa padronizada,
dotada de abas de fixacao (para
prende-la sob 0 painel do carro ...),
com 0 push-button (ver fig. 5) e a
chave de selecao no painel frontal.
Os cabos para a alimentacao e parao transdutor podem sair da traseira
da caixa ...
Quanto it instalacao fina
tambem nao ha segredos. Alimen
tado por bateria automotiva (12V
ou por fonte (12V x 5A), 0 circuit
nao devera exigir grandes "raciocf-
nios" ... E ligar a energia, selecio
nar 0som desejado, e acionar 0in
terruptor. 0 "berro" estara la, n
opcao chaveada (continuo, modu
lacao lenta ou modulacao rapida ...
Em qualquer caso, 0 "apelo aciisti
co sera bastante forte e penetrante
atingindo a finalidade principal qu
e sempre a de "chamar
atencao' ...
Para finalizar, lembramos qu
dispositivos/circuitos do genero sa
projetados e dimensionados NAO
PARA FUNCIONAMENTO
CONTiNUO E ININTERRUPTO,
POR PERiODOS MUITO LON
GOS! Se 0 tempo de funcionamen-
to exceder alguns minutos (cerca d5), inevitavelmente comecara a ma
12v-~AVERMELHO
SE OUIS£R
/ 1 QN T ER RU P TO R ,
I N TERCALAR . . AQ l . I . J J .
T R ANSOUTOR
D E P O TE NC IA
2-4-8A(50w)
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 37/43
46 MONT AGEM 171 - SIRENE 3 TONS
nifestar-se aquecimento progressivo
no transistor de potencia, e even-
tua1mente ate certas anonnalidades
"rnecanicas" no pr6prio transdu-
tor... A unica forma pratica de se
sobrepassar isso e usar-se dissipa-
dores imensos no transistor, e
transdutor realmente "pesado", ti-
po mdustrial..; Levar em conta, en-
tretanto, que a "Insisrencia" num
desempenho muito prolongado re-
dundara num "baita" dreno de cor-
rente da fonte ou bateria de alimen-
tacao, que, obviamente, deverao es-
tar pre-dimensionadas para tanto!
Born senso e moderacao nao
fazem mal a ninguem (nem aos cir-
cuitos e componentes ...).
•••••
E S P E C I A LK IT
C A M A R A D E E C O
E R E V E R B E R A e lOE L E T R D N I C A
• CAMARA DE ECO E REVER-BERACAO ELETRONICASuper-Especial, com Integra-dos especificos BBD (dotadade controles de DELAY, FEEDBACK, MIXER, etc.) admitindovarias adaptacoes em sistemasde audio domestlcos, musicais
ou profissionais! Fantastlcosefeitos em mOdulo verscitil, defacil instatacao (p/Hobbystasavancados) . . . . . .. 40 .500,00
so ATENDEMOS COM PAGAMENTO
ANTECIPADO ATRAVES DE VAlE
POSTAL PARA AGENCIA CENTRAL ~
SP OU CHEQUE NOMINAL A EMARK
ELETRONICA COMERCIAL LTDA.
CAIXA POSTAL NQ 59.112 - CEP
02099 - SAO PAULO - SP + Cr$
1.500,00 PARA DESPESA DO COR-
REIO.
ATEN O!Profissionais, Hobbystas
e EstudantesAGORA FICOU MAIS
FAcil COMPRARI
• AmplilicadoreB
• Mlcrotones• MllIers~
• Radios
• Gravadores
• Radio Gravadores
• Raks
• Toca Discos
• Calx88 Amplltlcad88
• Acess6rlos para Video-Games• Capsulas e agulhas
• Instrumentos de Medlt;;io
• Ellmlnadores de pllhas
• Conversores ACiDC
• Fltas Vlrgens para Video e Som
• Kits dlversos, etc ...
\\
RUd Barao de Duprat. 310
Sao Paulo la 300m do Lgo. 13 de Maio)
CEP04743 Tel 2461162
• CURSO PAL-M • CURSO PAL-M • CURSO PAL-M • CURSO.. ~
~ ~~ I
: ~e APRENDA A CONSERTAR RADIOS TVPB, •
.~ TV A CORES E vIDEO CASSETE. g~ ~o ~
o•~. . . . J TUDO NA PRATICA E EM SUA CASA,
: COM APOSTILAS E FITAS DE AUDIO, METODO
o PROFESSOR EM SUA CASA.~~ TODAS AS EXPLICACOES DE DEFEITOS, 0 MAIS
a MODERNO CURSO DE ViDEO K7 E CAMERAS.
ESTAGIOS PARA QUEM POSSUI CONHECIMEN-
TOS EM DOIS (2) SABADOS:
I C l i R S O P A l -M · 1
PROFESSORES: NEWTON NOVAES JR.
HEllO BONA FE
:I
~•oc~~o
:I
~•oc:ce no
•oc~~o
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 38/43
Tri·Piscad e Potenela
PODEROSO COMANDO PARA EFEITOS LUMINOSOS COM LAMPA-
DAS INCANDESCENTES! TRES CANAlS INDEPENDENTES (POREM
DIGITALMENTE ..CASADOS v.,)DE SAiDA, CAPAZES DE MANEJAR
ATE 44MJWEM 110V) OU ATE a o o w (EM 220V) CADA UII (TOTAlS QUE
PODEM SER AMPLIADOS PELA SIMPLES ANEXACAO DE DISSIPA-
DORES IIAIORES NOS COMPONENTES DE POTENCIA ...)! AJUSTE
DA VELOCIDADE DO EFEITO POR POtENCIOMETRO, EM AMPLA
GAMA! CIRCUITO SIMPLES, POUCOS COMPONENTES, BAIXO CUS-
TO, INSTALACAO E UTILIZACAO ABSOlUTAMENTE "DESCOMPLI-
CADAS" ... IDEAL PARA EFEITOS UIMINOSOS DE "FIM DE ANO" OU
MESMO PARA DECORACAO DINAMICA DE VITRINES OU FACHADAS
COMERCIAIS!
A modema Eletronica, com
seus sofisticados e versateis com-
ponentes (cada vez mais miniaturi-
zados. .. ) e com a possibilidade ca-
da vez mais ampla de se controlar
facilmente gnmdes potencias eletri-
cas a partir de "pecinhas" relati-vamente baratas e de simples irn-
plernentacao circuital, tomou
possfvel a qualquer Hobbysta,
mesmo sem grandes "tarimbas", a
realizacao de efeitos luminosos di-
versos, de nfvel profissional, para 0
comando de Iampadas incandescen-
tes em feericas manifestacoes!
SEQUENCIAIS, ESTRO-
BOSCOPICAS, RfTMICAS, em
suas infinitas variacoes, as ilumi-
nacoes eletronicamente controladas
tern amplas aplicacoes em saloes de
danca, festas, teatros, decoracoes
comerciais de fachadas, sinali-
zacoes de seguranca e urn "monte"
de outras possibilidades!
Acontece que, mesmo consi-
derando as relativas facilidades e
simplificacoes ja atingidas, boa
parte dos circuitos de comando do
genero, ainda apresentam uma
apreciavel quantidade de pecas, al-
guns componentes eventualmente
"dedicados" ou exclusivos (e, por
isso, caros ...), alem de outros
"problerninhas" que podem - pelo
menos quanto ao Hobbysta ou Es-
tudante - "assustar" urn pouco ...
Fieis, contudo, ao espfrito que
norteia APE, frequentemente mos-
tramso aqui projetos "enxugados"
ao maximo, de modo a sobrepassar
todos esses pequenos "galhos",
mantendo entretanto urn desempe-
nho fmal, a myel de potencia (e
tambem de beleza ou ineditismo...),
o melhor possfvel... Entre alguns
dos ja publicados, podemos desta-
car:
- TRI-SEQUENCIAL DE
POTENCIA
- SENSI-RfTMICA DE POTEN-CIA
- PISCA DE POTENCIA, NO-
TURNO - AUTOMATICO
- LUZ FANTASMA
- FOGO ELETRONICO
Todos os efeitos relacionados
sao capazes de acionar Iampadas
incandescentes, sob centenas de
watts, em manifestacoes especfficas
e multi-aplicaveis ...
Trazemos, agora, mais urn re-
presentante dessa categoria de pro-
jetos, sempre muito apreciada pelos
Leitores/Hobbystas, e que apresen-
ta, inclusive, possibilidades profis-
sionais ou comerciais de utilizacao
(ou seja: 0Leitor pode montar para
seu proprio uso, ou realizar monta-
gens para revenda e instalacao a
terceiros, ganhando com isso 6b-
vios e nada desprezfveis cruzeiri-
nhos. .. ). Trata-se da TRI-PISCA
DE POTENCIA (AJUSTAVEL -
BAIXO CUSTO), com excelentes
caractensticas, funcionamento
comprovado e absoluta descompli-
cacao ... A nfvel circuital e de mon-
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 39/43
MONTAGEM 172 - TRI-PISCA DE POTENCIA
tagem, a "coisa" e, na realidade,tao simples, que bern pode consti-
tuir 0 primeiro projeto do genero,
para 0Hobbysta antes "temeroso"
de se lancar a realizacoes desse ti-
po!
Sem muita conversa, as CA-
RACTERlSTICAS (a seguir rela-
cionadas) do TRIPPO (nome sirn-plificado do projeto) dirao tudo 0
que realmente interessa sobre a
montagem e sua utilizacao ... As
instrucoes (como sempre ocorre em
APE ... ) sao detalhadfssimas, e bas-
ta um pouco de atencao para que
qualquer "novato" leve a monta-
gem a born termo ("pau na maqui-na" que ainda cIa tempo de utilizar
o projeto numa magnifica deco-
racao natalina de grandes pro-
porcoes ... !).
•••••
CARACTERisTICAS
- M6dulo eletronico de potencia,
para controle de Iampadas incan-
descentes em efeitos luminosos.
- Alimentacao: 110 ou 220 VCA (a
tinica diferenciacao no circuito,
sera urn capacitor, a mais - rela-
cionado no "esquema" enos de-
mais diagramas - no caso de ali-
mentacao em 110V).
- Ntimero de Canais de Safda: Tres,
- Potencia: 400W par canal, em re-
de de 110V, ou 800W, por canal,
em rede de 220V. Essas potencias
finais podem ser aumentadas para
600W por canal e 1.200W por ca-
nal, respecti vamente em 110 e
220V, simplesmente pela monta-
gem dos TRIACs fora da placa, e
pela anexacao de dissipadores
maiores (do que os originalmente
recomendados ...) em tais pecas,
- Tipo do efeito luminoso: Cada
Canal de Safda apresenta uma
manifestacao em "pisca-pisca" ,
com cicIo ativo de 50%. Os tresCanais apresentam frequencias
RA.PIDA, MEbIA e LENT A, au-
tomaticamente relacionados por
urn fator de "2", ou seja: 0 canal
RA.PIDO pisca 2 vezes mais de-
pressa do que 0canal MECIO, e
este 2 vezes mais depress a do queo LENTO. .
- Ajuste da Frequencia/Velocidade:
por potenciometro, deatuacaoem
ampla gama (relacao maximo/mf-
nimo de lOx). 0ajuste e c~.
nado, ou seja: todos os 3 Canais
sao "acelerados" ou "ralentados"
simultaneamente (sempre guar-
dando 0 fator de "2" entre suas
frequencias individuais).
- Tipos de acicnamento das car-
gas/lampadas: por TRIACs, em
onda completa (proporcionando
luminosidade praticamente total
nc conjunto de Iampadas contro
ladas).
•••••
OCIRCUITO
Na imensa "familia" dos In
tegrados Digitais C.MOS, existem
alguns verdadeiros "cavalos de ba
talha" , componentes de extrema
versatilidade e rmiltiplas aplicacoes
(mesmo fora da area de circuitagem
puramente digital ...). E 0caso d
4060, usado no "coracao" d
TRIPPO!Esse fantastico Integrado
(qualquer APE dessas, faremos ur
ESPECIAL detalhando as entranhas, 0 funcionamentoe as poten-
cialidades do "bid inho" ...
contem uma grande "fileira" dcontadores, divisores por 2, num
total de 14, dos quais 10 apresen-
tam safdas externamente acessfveisNo circuito do TRIPPO utilizamos
.,ape!]:as tres das Safdas, corresponclones ad contadores 49, 5!:'e 6!:'d
bateria intema do 4060. Com o
contadores operacionais no circuito
do TRIPFO sao imediatamente ad
jace ntes, explica-se a relacac d
"2" existente entre as frequencies
neles manifestada ...
ointeressante no 4060
equ
o dito cujo contem, alem da fileir
. .CADA SAIDA- MAX.
400w(110) -800w(220)
Fig. 1
1N4007
+IN4007 470lJ
16vCA.110
220
®,@ 220n
LED LED LED
50 U5AR 9 16 7 5
"MREDE VELOC 10
~DE 1I0v 470K 471<
II 12 8
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 40/43
50
de contadores, varies gates livres ,
destin ados justamente a implemen-tacao de urn clock ou ASTAVEL,gerador de frequencias na forma de
pulsos digitalmente "reconhecf-
veis". Sao necessaries (em apoio a
tais gates ...) apenas alguns resisto-
res/capacitor, de modo a promover
os acoplamentos e temporizacoesresponsaveis pela oscilacao. No
circuito do TRIPPO essa funcao e
realizada pelo capacitor de 22On,
resistor de 47K e potenciometro de
470K (atraves do qual se pode
ajustar a frequencia, em larga fai-
xa...), acoplados aos pinos 9-10-11
do Integrado.
As Safdas sao recolhidas nos
pinos 7-5-4, correspondentes aos
contadores 42-52-62 do 4060, e por-
tanto, apresentando frequencia pro-
gressivamente menores (no pino 5temos sempre a metade da frequen-
cia presente no pino 7, e no pino 4
a metade da apresentada no pino
5...). Os nfveis de corrente que po-
demos esperar nessas safdas nao
sao muito altos ... Sao, porem sufi-
cientes para excitar corretamente
TRIACs de series consideradas
"sensfveis", como os TIC2160 uti-
lizados no TRIPPO ... Para que haja
urn certo controle nessas correntes
de polarizacao (para os gates _dos
TRIACs), resistores de 680R" saoc-
intercalados nas linhas de disparo,
em serie com LEOs que, alernde
protegerem 0Integrado, atuam co-
mo monitores individuais dos trescanais: acendem quando 0 respecti-
vo TRIAC (e, consequentemente, a
carga a ele acoplada ... ) esta "liga-
do".
Obviamente que os conjuntos
TRIAC/carga sao alimentados dire-
tamente pela C.A. local..; 130a parte
do circuito centrada no Integrado,
precisa de baixa tensao c.c. (a li-nha C.MOS pode operar basica-
mente desde 3 ate 15 volts, na linha
de alimentacao ... ). No circuito, fi-
xamos tal tensao em 12V, obtidos
atraves de urna simplfssima e
economic a fonte sem transforma-
dor, na qual urn (ou dois ...) capaci-
tor nao polarizado de born valor
(lu) contrap6e sua reatancia atensao da rede, pre-hmitando a cor-
rente que em seguida e retificada
pelo par de diodos IN4007. A fil-
tragem da fonte e realizada pelo
capacitor de 470u, enquanto que 0
MONTAGEM 172 - TRI·PISCA DE POTENCIA
I LlSTA DE PECAS I• 1- Circuito Integrado C.MOS
4060B
.3-TRIACs tipo TIC2160
(400V x 6A)
• 3 - LEOs, vermelhos, redon-
dos, 5 mm (podem ser usa-
dos outros formatos, cores
ou tamanhos, a criterio do
Leitor)
.1 - Diodo zener de 12V x 1W
(lN4742, BZV85C12 ou
equivalente).
.2 - Diodos IN4007 ou equiva-
lentes
• 3 - Resistores 680R x 1/4W
• 1- Resistor 47K x 114W
• 1- Potenciometro 470K, linear
• 1- Capacitor (poliester) 220n
• 2 - Capacitores (poliester) 1u x400V (ATEN<;:AO a "vol-tagem" - Em montagem pa-
ra rede de 220V sera usado
apenas urn capacitor de 1u
x 4O O V ... ) .
• 1- Capacitor (eletrolftico)
470u x 16V
• 1- Placa de Circuito Impresso
especffica para a montagem
(9,5 x 8,0 cm.)
• 3 - Dissipadores (pequenos - 4
aletas) para os TRIACs
'.3.,-Tomadas, tipo retangular,
de encaixe ou de parafusar,
para as Safdas dos Canais
(para lOA).
• 1 - "Rabicho" completo, tipo
"pesado" (com cabo de
born calibre).
• - Fio e solda para as ligacoes
OPCIONAIS/DIVERSOS
• 1 - Caixa para abrigar a mon-
tagem. Recomenda-se 0
uso de container de boa
qualidade e solidez, com
medidas mfnimas de 12 x
12 x 8 ern.
• 1 - Knob para 0 potenciome-tro. Como 0circuito em sf
nao e totalmente isolado darede, para prevenir "cho-
ques" e recomendavel 0
uso de knob plastico (030
metalico)
• 4 - Pes de borracha, para a
caixa
• - Parafusos e porcas para fi-
xacoes diversas
• - Caracteres adesivos, de-
calcaveis ou transferfveis
(tipo "Letraset") para mar-
cacao extema da caixa.
referencial e estabilizacao de
ten sao e obtido via diodo ze-
Del' (l2V-l W). Esse tipo de fonte e
capaz de fomecer apenas nfveis re-
lativamente modestos de corrente,
porem em parametres suficientes abaixa demanda do circuito do
TRIPPO... Foi, assim, adotada a
configuracao por 6bvios motivos de
economia (cruzeiros, tamanho e pe-
so, ja que urn transformador de for-
ca faria esses tres quesitos saltarem
para cima...).
Ainda quanto a fonte intema,notem que a reatancia capacitiva do
componente de entrada, deve ser
proporcional a tensao da rede CrA,
local.i. Assim, em 220V podemos
utilizar apenas urn capacitor de 1u,
enquanto que, em HOV, devemos
totalizar 2u, 0que e feito simples-
mente pelo "paralelamento" de
dois componentes de 1u cada!
Para fmalizar a analise teem-
ca do circuito, lembramos que os
TIC2160 sao capazes de manejar
potencias maximas maiores do que
as indicadas, porem, no sentido de
manter a montagem tao compacta
quanta possfvel (0 que implicou no
acoplamento de dissipadores nao
muito "taludos", aos TRIACs ... ) e
tambern de manter os -TRIACs
"frios" , optamos pela parametra-
gem de 400W em 110 e 800W em
220 ... Quem quiser "ir ate 0cabo",
podera montar os TRIACs fora da
placa (interligados a ela, nas res-
pectivas "ilhas", por cabagem de
born calibre ...), dotando-os de dis-
sipadores realmente "pesados", ca-
so em que os limites sobem, auto-
maticamente, para 600W e 1.200W,
respectivamente para redes de 110
e 220V... .
•••••
OS COMPONENTES
Como ocorre em quase todas
as montagens aqui publicadas (sal-
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 41/43
MONTAGEM 172 - TRI-PISCA DE POTENCIA5
'.
vo alguns projetos "exclusives" ...),
todas as pecas sao de facil aqui-
sicao no mercado varejista de Ele-
tronica.i. LEOs, diodos e zener
admitem diversas equivalencias ...
o proprio Integrado 4060B pode
ser obtido de diversas fontes ou fa-
bricantes, sendo importante queo codigo contenha os caracteres
"4060B" ... Se houver alguma letra
ou mimero "depois" desse codigo,
tudo bern...
Atencao a "voltagem" de tra-
balho does) capaitor(es) de lu (nao
polarizados - poliester), que deve
ser de no mimino 400V. Quanto
aos TRIACs, nao e recomendavel a
tentativa de se usar codigos corres-
pondentes a componentes mais
"pesados", por uma simples razao:
estes necessitarao de uma corrente
de gate incompatfvel com a forne-
cida pelo Integrado que os contro-
lara, caso em que podera ocorrer
"sub-potencia" final nas cargas (a-
cendimento "nao total" das lampa-
das controladas ...). E born, portan-to, fixar-se exatamente nos
TlC2I60 ...
Como sempre, lembramos que
os TRIACs, 0Integrado, os LEOs,
o zener, os diodos comuns e 0ca-
pacitor eletrolftico, sao componen-
tes polarizados, apresentando ter-
minais especfficos e com "nome efuncao " diferenciada.... Nao po-
dem, portanto, ser ligados de forma
aleatoria ao circuito, existindo
sempre urn "jeito" ou posicao cer-
tos para tal... Se 0Leitor/Hobbysta
for ainda urn principiante, convem
consultar 0TABELAO APE (la no
corneco da Revista), na busca de
importantes informacoes quanta aidentificacao dos terminais desses
componentes... Tambem no TA-
BEL'\O 0 iniciante encontrara ex-
plicacoes quanta
a"Ieitura" dos
valores de resistores e capacitores,
atraves dos seus codigos especffi-
cos.
Lembrem-se: dUvidas sao in-
compatfveis com os bons procedi-
mentos de montagem! Nada deve
ser ligado ou acionado sem antes
obter-se a certeza sobre cada deta-
lhe... Isso pode representar a cru-
cial diferenca entre uma montagem
funcional ou nao (ou entre "sair
fumaca" ou nao, do seu TRIP-
PO...).
•••••
Cuidado e atencao na con-
feccao da placa, sao fundamentais.
Quem ainda nao tiver sido "batiza-
do" pelo percloreto, deve ler com
atencao as INSTRUC;OES GE-
RAIS PARA AS MONTAGENS
(que valem tambern para os proce-
dimentos de soldagem e acabamen-to, a serem vistos adiante ... ) antes
de comecar a realizacao da placa.
Os Leitores/Hobbystas que optarem
pela pratica aquisicao do TRIPPO
na forma de KIT completo (ver
Amincio/Cupom em outra parte da
presente APE) ja receberao a placa
prontinha, furada, protegida por
vemiz, inclusive com todo 0"cha-
A MONTAG EM
Comecando pela placa especf-
fica de Circuito Impresso, temos
seu layout, em tamanho natural (6
so copiar, diretamente), na fig. 2,
Observem que algumas areas co-
breadas (as negras, na figura ...) sao
avantajadas, enquanto outras apa-
recem fininhas... Explica-se: altas
correntes, necessarias ao aciona-
mento das cargas a serem controla-
das pelos TRIACs, exigem pistas
"taludas" (que correspondem el~-
tricamente a "fios grossos", usados
em conexoes de alta corrente ...).
I:~ Fig. 2
Fig. 3
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 42/43
52MONTAGEM 172- TRI-PISCA DE POTENCIA
® ®TOMAOAS C.A.
P/IOA
SM
TRIPPO"RABICHO"
PESAOO
(P/15A)LAOO DOS
COMPONENTES
}
LEOS VM
(PILOTOS)
POT. 470K
(LIN)
~====~~~~ __S _ G : ~ ~ ~
Fig. 4
nhas tracejadas NAo DEVE ser
colocado na placa.
As varias ilhas codificadas,
porem sem ligacao, na fig. 3, refe-
rem-se aos pontos destinados as
conexoes extemas, que veremos na
proxima figura ...
Terminadas as soldagens, no-
vamente tudo deve ser atentamente
conferido, para s6 entao serem cor-
tadas as "sobras" de terminais, pe-
10 lado cobreado.
'" . Na sequencia, a fig. 4 mostraas tais conexoes extemas, tambem
muito importantes ... A placa (assim
como ocorre na fig. 3) e vista pelolado nio cobreado.
Observar os seguintes pontos:
peado" (posicao, codificacao e
identificacao dos componentes, pe-
10 lado nao cobreado) demarcado
em silk-screen ... Uma verdadeira
moleza!
Confeccionada (ou obtida no
KIT) a placa, podemos passar a co-
locacao e soldagem dos componen-
tes... Para tanto 0"chapeado" (fig.
3) deve ser usado como guia.
ATENC;Ao ao posicionamento de
todos os componentes polarizados
(Integrado, TRIACs, diodos, '~ener~e eletrolftico), bern como os valores
dos resistores em funcao dos locais
que ocupam... Notar que os tresTIC2I6D devem ficar com suas la-
pelas metalicas voltadas para os
pontos "SL-SM-SR" ... Observar
ainda a presenca obrigatoria do
"segundo" capacitor de Iu (polies-
ter), para 0caso da alimentacao si-
tuar-se em II OV... Se a rede for de
220V, 0capacitor indicado em li-
- Identificacao dos terminais dos
tres LEDs (se qualquer deles for
ligado invertido, 0dito cujo nao
acendera, 0 respective TRIAC
nao "Iigara" e a carga controlada
Fig. 5
pelo Canal nao podera ser energi-
zada!
- Ligacoes do potenciometro. 0
componente e visto pela retaguar-da, na figura. Se as ligacoes fo-
rem indevidas, 0acionamento fi-
cara "ao contrario", com a velo-
cidade do efeito diminuindo ao
ser girado 0knob no sentido de
"aumentar" ...
- As ligacoes ao "rabicho" e as
tomadas dos tres Canais de Safda,
devem ser feitas com cabagemgrossa (as correntes por af seriiosubstanciais ... ). MUITA
ATENC;Ao em todas essas co-
nexoes, ja que os niveis de
Tensao, Corrente e Potencia serao
normalmente "bravos", 0 que
toma especialmente perigosos
"curtos" e contatos indevidos ...
Retomando momentaneamen-
te a fig. 3, notar que os dissipado-
res acoplados aos TRIACs (com
parafuso/porca) NAo PODEM to-
car-se uns aos outros! Se isso aeon-
tecer, ocorrerao perigosos e dano-
sos "curtos" durante 0 funciona-
mento do TRIPPO, capazes de
"torrar" componentes e placa!
•••••
CAIXA, UrILlZACAO,INSTALACAO ..•
o circuito, conforme ja foi di-
to (e da para notar-se isso, a partir
de uma cuidadosa analise do es-quema ...) nao apresenta completa
isolacao quanto a rede c.A. (isso e
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 31 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-31 43/43
MONTAGEM 172 - TRI-PISCA DE POTENCIA5
tipico de arranjos com fonte interna
sem transformador, como e 0 ca-
so...). Assim, recomenda-se cuida-
do ate na propria instalacao do cir-
cuito no container ... Este, de pre-
ferencia, nao deve ser metalico,
mas sim de plastico firme e resis-
tente... E tambem obrigat6ria aexistencia de oriffcios de ventilacao
para exalar 0, calor naturalmente
desenvolvido no TRIACs e irradia-
do pelos respectivos dissipadores ...
A fig. 5 da detalhes da nos sa
sugestao para 0 acabamento final
da caixa, com sua parte frontal vis-
ta em (A) e a traseira em (B). Ob-
servar as identificacoes (LEOs e
tomadas de Saidas dos Canais ... )
R-M-L (tambem vistas nas demais
figuras da presente materia ... ) , e
que obviamente significam RAPI-DO-MEDIO-LENTO, referindo-se
ao intrinseco ritmo ou frequencia
presente nos respectivos canais ou
monitores ...
o uso de pes de borracha na
base do container, nao s6 da beleza
e estabilidade ao coniunto, como
tambem contribui para a isolacao
do TRIPPO com relacao a uma
eventual superffcie condutora ou
umida ...
A utilizacao e instalacao fi-
nais do TRIPPO sao simples e dire-
tas: basta acoplar, a cada Saf-
da/Canal, lampadas incandescentes
(dentro dos limites de potencia ja
indicados), ligar 0 "rabicho" aC.A. e atuar sobre 0potenciometro,
ajustando u rn ritmo de acordo com
os desejos, necessidades ou carac-
teristicas da aplicacao, Confonne
se ve da fig. 6, quando varias lam-
padas sao acopladas a cada canal,
estas devem estar eletricamente em
paralelo e a soma de suas "watta-
gens" individuais nao deve ultra-
passar os limites indicados ...A potencia individual das
lampadas sera funcao unicamente
da "abrangencia" desejada para 0
efeito. A seguir, numa tabelinha
simples, damos alguns exemplos
praticos:
A SOMA DAS'"WATTAGENS" OAS
LAMPAOAS. EM GADA ,CANAL.
NAO PODEN ULTRAPASSAR
400w - EM IIOy
900w- EM220v
-- ---- '1
i EN~I CANAL,)LAMPAOAS
I EMI I'tUiALELO
Fig. 6
Notem a fantastica possibili-
dade de nada menos que 480 lam-
padas de 5 watts cada, sendo con-
troladas, em rede de 220V (160 em
cada Canal ...)! Da para se realizarurn imponente painel comerciakde
fachada, simplesmente "chocan-
te" ...
Para finalizar, notem que mui-
to da beleza final do efeito (qual-
quer que seja a quantidade ou apotencia individual das Iampadas
controladas ...) dependera da pro-
pria "arruma<;ao, fisica" dada ao
conjunto. Se as liimpadas corres-
pondentes a cada Canal, forem
agrupadas em tres blocos, a "coi-
sa" sera interessante, porem nos
parece que muito mais beleza (de-
vido ao parente fator "aleat6rio"
do padrao, uma vez que nossos
olhos e nosso cerebro nao estao
acostumados a "ver" e pensar digi-
talmente, em binario ...) se obtera se
as lampadas dos tres Canais, num
painel final, forem literaImente mis-
turadas!
o conjunto das altemancias
rapidas, medias e lentas gerara urn
efeito extremamente atraente, muito
apropriado para fachadas de lojas
ou qualquer outro apelo visual dogenerol
Uma "super-Arvore de Na-
tal", instalado em local publico (0
TRIPPO "encara" facil, ja que po-
de manejar nada menos que 2400
watts, em 220V ...) tarnbem devera
"wanagem" individual
«las Jiimpadas
quantidade de 13mpadas
canal
nov 21JJV
WOW
60W
40W25W5W
4 8
6 12
10
2016 32
80 160
resultar fantastica, misturando-se
bern os Canais, e utilizando-se
lampadas coloridas no arranjo ...
Enfim, as possibilidades sao
muitas (nem mencionamos as ob-viedades das discoteques e coisas
assim ... ) e os resultados sempre
compensarao os custos, com certe-
za!
•••••
K I T
S U P E R - T R A N S M I S S O R
FM
Facfl imo de montar e ajustar, Ideal
p/principiante, versiio amplificada
do transmissor comum, alcance de
at~ 200m (em conclcoes otl-
mas) •.••••..•.. 13.900,00
PROF. BEDA MARQUES
CAIXA POSTAL NQ59. 112
CEP 02099 - SAO PAULO - SP