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Dissertação de mestrado que apresenta a evolução das abordagens da relação sociedade natureza e uma análise comparativa entre dez iniciativas institucionais de manutenção de sistemas de indicadores de desenvolvimento sustentável. Apresenta ainda treze importantes índices de sustentabilidade e/ou de desenvolvimento econômico amplamente reconhecidos e utilizados no mundo. Banca avaliadora: Paulo de Martino Jannuzzi (ENCE/IBGE) e Rogério do Valle (PEP/UFRJ). Orientador: Nelson Senra (ENCE/IBGE).
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INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICAESCOLA NACIONAL DE CIÊNCIAS ESTATÍSTICAS
Desenvolvimento Sustentávelda Tentativa de Definição do Conceito
às Experiências de Mensuração
Oc. Raquel Dezidério Souto
Prof. Dr. Nelson de Castro Senra (orientador)
março/2011Rio de Janeiro
Estrutura da Dissertação
Introdução
Capítulo 1 – Da consciência da influência antrópica ao desenvolvimento sustentável
Capítulo 2 – A mensuração da sustentabilidade: principais abordagens
Capítulo 3 – Algumas experiências institucionais em produção de sistemas de
indicadores de desenvolvimento sustentável
Considerações finais
Referências bibliográficas
Anexo I – Listas de indicadores das iniciativas de instituições nacionais e multinacionais
Anexo II – Matriz de indicadores
Anexo III – Sistema de registro de referências bibliográficas comentadas
Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
1.1. Atenções voltadas para o impacto das atividades humanas (1800-1900)
- Século XVIII – um marco de mudança
- Correntes preservacionista e conservacionista
- Brasileiros de destaque no período
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John Muir Gifford Pinchot José Bonifácio
Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
1. Da consciência da influência antrópica ao desenvolvimento sustentável
1. Da consciência da influência antrópica ao desenvolvimento sustentável
1.2. Ambientalismo Pré-Estocolmo (1900-1970)
- Primeiras conferências sobre conservação da natureza
- Fundação de grupos para conservação da natureza
- Livros enfocando a poluição industrial e seus efeitos no
ambiente e na saúde humana
4/29
Comissários da primeira conferência internacional sobre conservação
da natureza, 1909.
Boletim do Museu Nacional, reportando a Primeira Conferência Brasileira de Proteção à Natureza,
realizada em 1934.
Livro “Silent Spring”, de 1962, que já alertava sobre o acúmulo do DDT na cadeia alimentar e nos tecidos.
Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
1. Da consciência da influência antrópica ao desenvolvimento sustentável
1.3. Ecologismo Pós-Estocolmo (1970-2010)
As três fases tomadas como referência na dissertação
- 1970 a 1990 - Emergência dos paradigmas de desenvolvimento
- 1990 a 2000 - Implementação de ações para o desenvolvimento sustentável
- 2000 a 2010 - Acompanhamento das ações para o desenvolvimento sustentável
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Conferência de Estocolmo, 1972. Maurice Strong (à esquerda) e o
presidente da conferência, Ingemund Bengtsson.
Conferência das Nações Unidas em Ambiente e Desenvolvimento, 1992. Discurso do então
presidente da Bulgária, Zhelyu Zhelev.
Sessão de abertura da Cúpula do Milênio, 2000.
Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
1. Da consciência da influência antrópica ao desenvolvimento sustentável
1.3. Ecologismo Pós-Estocolmo (1970-2010)
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1.3.1. Emergência dos paradigmas de desenvolvimento (1970-1990)
correntes ecologistas modernas
ecocêntrica(ou biocêntrica)
antropocêntrica
evangelho daecoeficiência
ecologismodos pobres
economianeoclássica
(ou convencional)
economia ecológica(ou bioeconomia)economia
ambiental
fundamento nas leis da economia;dimensão ambiental
subordinada à econômica
fundamento nas leis da física;dimensão econômica
subordinada à ambiental
abordagem biofísica(ou termodinâmica)
abordagemmonetária
sustentabilidadeforte
sustentabilidadefraca (capital natural
totalmente substituível pelo capital construído)
capital natural insubstituível pelo capital construído
capital natural substituível parcialmente pelo capital construído
(capital natural crítico - CNC)
correnteseconômicas
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Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
1. Da consciência da influência antrópica ao desenvolvimento sustentável
1.3. Ecologismo Pós-Estocolmo (1970-2010)
1.3.2. Implementação de ações para o desenvolvimento sustentável (1990-2000)
- Grande intensificação na realização de conferências internacionais,
algumas tornando-se marcos. Destaque para a Conferência das
Nações Unidas em Meio Ambiente e Desenvolvimento
(CNUMAD), Rio de Janeiro, 1992
- Grande proliferação de iniciativas para mensuração de aspectos
relacionados ao desenvolvimento sustentável
- Intensificação dos movimentos sociais. Destaque para o Ação
Global dos Povos
Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
1. Da consciência da influência antrópica ao desenvolvimento sustentável
1.3. Ecologismo Pós-Estocolmo (1970-2010)
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1.3.3. Acompanhamento das ações para o desenvolvimento sustentável (2000-2010)
- Realização de conferências internacionais voltadas ao
acompanhamento do progresso dos países em relação ao
desenvolvimento sustentável. Destaque para a Cúpula do
Milênio de 2000
- Questionamento intensificado do papel das instituições
internacionais pertencentes ao sistema ONU
Quadro síntese dos resultados do capítulo 1
Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
2. A mensuração da sustentabilidade: principais abordagens
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2.1. Sustentabilidade, modelos de avaliação, indicadores e índices
2.2. Métodos que fazem uso de indicadores síntéticos
2.3. Marcos referenciais
2.4. Marcos ordenadores
Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
2. A mensuração da sustentabilidade: principais abordagens
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Três visões na avaliação da sustentabilidade
- Visão analítica → situação de risco
- Visão normativa → situação de complexidade
- Visão holística (ou sistêmica) → situação de incerteza
(KAMMERBAUER, 2001)
2.1. Sustentabilidade, modelos de avaliação, indicadores e índices
Princípios de Bellagio para avaliação do progresso na
direção do desenvolvimento sustentável
(HARDI e ZDAN, 1997)
Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
2. A mensuração da sustentabilidade: principais abordagens
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Dimensões do desenvolvimento sustentável
- Sachs (1990) → econômica, social, ecológica, geográfica, cultural
- ECLAC (1997) → econômica, social, ambiental
- Sachs (2002) → econômica, social, ecológica, territorial, cultural, ambiental,
política nacional e política internacional
- Guimarães (2003) → social, ecológica, ambiental, cultural, demográfica, política
e institucional
2.1. Sustentabilidade, modelos de avaliação, indicadores e índices
Subsistemas do desenvolvimento sustentável
- Bossel (1999) → econômico, social, individual, recursos e ambiente, governo,
infra-estrutura
Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
2. A mensuração da sustentabilidade: principais abordagens
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Sistema de indicadores
Indicadores sintéticos
Função (descritivo, de performance)
Natureza da medida (qualitativo, quantitativo)
Abrangência geográfica (local, regional, global)
O que é relevante levar em conta em relação aos Indicadores ?
- Motivação internacional para formulação de indicadores → Agenda 21
- As três gerações de indicadores (QUIROGA, 2001)
- Cuidados no uso de indicadores
- Propriedades desejáveis dos indicadores (JANNUZZI, 2001)
- Expressão dos conjuntos de indicadores
- Classificação dos indicadores
2.1. Sustentabilidade, modelos de avaliação, indicadores e índices
Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
2. A mensuração da sustentabilidade: principais abordagens
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Classificação das abordagens para mensuração da sustentabilidade
- Índices síntese
- Marcos referenciais
- Marcos ordenadores
- Contas ambientais (contas verdes, green accounts)
(BARCELLOS et al., 2010)
2.1. Sustentabilidade, modelos de avaliação, indicadores e índices
Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
2. A mensuração da sustentabilidade: principais abordagens
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Classificação das abordagens para avaliação da sustentabilidade de acordo com o meio mensurável
- Meio humano/social
- Meio econômico
- Meio biofísico
(HARDI et al., 1997)
2.2. Métodos que fazem uso de indicadores síntéticos
Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
2. A mensuração da sustentabilidade: principais abordagens
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Meio humano/social
• Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) – Mahbud ul Haq, Amartya Sen e colaboradores (UNDP, 1990)
Meio econômico
● Indicador de Poupança Verdadeira (IPV, GSI) – David Pearce, Giles Atkinson e Kirk Hamilton (World Bank, 1999)
● Índice de Bem-estar Econômico (IBE, IEW) – Lars Osberg (OSBERG, 1985)
2.2. Métodos que fazem uso de indicadores síntéticos
Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
2. A mensuração da sustentabilidade: principais abordagens
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Meio biofísico
• Pegada ecológica (PE, EF) – Wackernagel e Rees, 1996
• Índice Planeta Vivo (IPV, LPI) – WWF, 1998
• Índice de Desempenho Ambiental (IDA, EPI) – Univ. Yale e
Univ. Colúmbia, 2006
2.2. Métodos que fazem uso de indicadores síntéticos
Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
2. A mensuração da sustentabilidade: principais abordagens
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Abordagens mistas
• Índice de Bem-estar Econômico Sustentável (IBES, ISEW) – Daly e Cobb, 1989
• Avaliação Bem-estar das Nações – IDRC e IUCN, 1994
• Barômetro de Sustentabilidade – IDRC e IUCN, Prescott-Allen
• Índice de Vulnerabilidade Ambiental (IVA, EVI) – SOPAC e UNEP, 1999
• Índice de Progresso Genuíno (IPG, GPI) – Redefining Progress, 1995
• Índice de Sustentabilidade Ambiental (ISA, ESI) – Univ. Yale e Univ. Columbia, 2000
• Painel da Sustentabilidade – CGSDI
2.2. Métodos que fazem uso de indicadores síntéticos
Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
2. A mensuração da sustentabilidade: principais abordagens
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● Marco simples de componentes ambientais;● Marco da Comissão de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas1;
● Marco do capital natural;● Marcos sistêmicos da relação sociedade-natureza2.
2.3. Marcos referenciais
1
2
Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
2. A mensuração da sustentabilidade: principais abordagens
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● Marco Pressão-Estado-Resposta (PER);● Marcos ordenadores variantes do marco PER (FER, PEIR, FPEIR1);
● Esquema de elaboração de estatísticas do meio ambiente (EEEMA);● Marco para o desenvolvimento de estatísticas ambientais (FDES) .
2.3. Marcos ordenadores
1
Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
3. Algumas experiências institucionais em produção de sistemas de indicadores de desenvolvimento sustentável
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3.1. Iniciativas de instituições multinacionais
- Projeto Global Environment Outlook (ProjetoGEO)
- Rede de Instituições e Especialistas em Estatísticas Sociais e Ambientais da América Latina
e Caribe (REDESA)
- Iniciativa Latino-americana e Caribenha para o Desenvolvimento Sustentável (ILAC)
3.2. Iniciativas de instituições nacionais
SayDS (Argentina), IBGE (Brasil), Statistics Canada (Canadá), INE (Espanha), INEGI (México),
APA (Portugal), DEFRA (Reino Unido)
3.3. Análise comparativa entre a iniciativa do IBGE e as de outras fontes observadas
- Categorias de análise dos sistemas
objetivo, modelo conceitual, modo de desenvolvimento, tipo de arquitetura e forma de divulgação
- Categorias de análise dos indicadores
critérios de seleção, cobertura geográfica e forma de apresentação
- Matriz de indicadores
Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
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3.3. Análise comparativa entre a iniciativa do IBGE e as de outras fontes observadas
3. Algumas experiências institucionais em produção de sistemas de indicadores de desenvolvimento sustentável
Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
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3.3. Análise comparativa entre a iniciativa do IBGE e as de outras fontes observadas
3. Algumas experiências institucionais em produção de sistemas de indicadores de desenvolvimento sustentável
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Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
3.3. Análise comparativa entre a iniciativa do IBGE e as de outras fontes observadas
3. Algumas experiências institucionais em produção de sistemas de indicadores de desenvolvimento sustentável
Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
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3.3. Análise comparativa entre a iniciativa do IBGE e as de outras fontes observadas
3. Algumas experiências institucionais em produção de sistemas de indicadores de desenvolvimento sustentável
Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
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3.3. Análise comparativa entre a iniciativa do IBGE e as de outras fontes observadas
3. Algumas experiências institucionais em produção de sistemas de indicadores de desenvolvimento sustentável
Forma de divulgação dos sistemas e abrangência espacial dos indicadores
Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
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Considerações finais: o que pode ser apreendido a partir desse trabalho ?
– Século XVIII → marco de mudança na concepção intelectual da relação sociedade-
natureza;
– Século XIX → florescimento de inúmeros estudos que denunciavam a degradação
ambiental devido a atividades humanas;
– Passagem do século XIX ao XX → início da profusão de conferências e de
movimentos ambientalistas;
– Ambientalismo Pré-Estocolmo (1900-1970) → realização de conferências
internacionais pelas Nações Unidas e fortalecimento dos movimentos sociais;
– Ecologismo Pós-Estocolmo (1970-2010) → intensificação das discussões dos
problemas ambientais e dos impactos socioeconômicos derivados;
Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
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– A operacionalização da sustentabilidade e do DS → modelos de avaliação, marcos
referenciais e ordenadores, conjuntos de indicadores, indicadores sintéticos e contas
econômico-ambientais (contas verdes);
– Análise comparativa envolvendo a iniciativa do IBGE de produção de um sistema de
indicadores de DS para o Brasil e outras nove iniciativas →
● Os sistemas analisados são heterogêneos e poucos indicadores são utilizados
simultaneamente por mais de um país → os indicadores tem sido escolhidos de acordo
com as especificidades e necessidades dos países;
● Seria difícil utilizar tais indicadores em um estudo comparativo acerca da situação dos
países, o que motiva a solicitação periódica das instituições multinacionais (formação de
um repositório central).
Considerações finais: o que pode ser apreendido a partir desse trabalho ?
Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
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– Ao longo do tempo, a publicação do IBGE ganhou corpo, com a adesão de mais
instituições nacionais colaboradoras;
– Nota-se ainda um aperfeiçoamento da publicação, com a disponibilização de mais mapas
ilustrativos e anexos, com destaque para a matriz de relacionamento entre indicadores,
fundamental em pesquisas que levam em conta o caráter sistêmico do DS;
– A iniciativa do IBGE apresenta-se em estágio avançado de desenvolvimento, constituindo
uma publicação robusta, que contempla informações potencialmente valiosas para a
gestão pública eficaz no país;
– A partir da divulgação dos resultados dessa análise comparativa, espera-se contribuir para
o aperfeiçoamento dos sistemas de indicadores de desenvolvimento sustentável vigentes
no país, tanto em nível nacional, quanto em níveis inferiores.
Considerações finais: o que pode ser apreendido a partir desse trabalho ?
Desenvolvimento Sustentável: da Tentativa de Definição do Conceito às Experiências de Mensuração
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Considerações finais
O que ainda pode ser feito ?
– Levantamento histórico sobre a trajetória brasileira para consolidação de um caminho
intelectual voltado ao alcance da sustentabilidade ou do desenvolvimento sustentável
(DS) – utilizando-se a ótica da “Sociologia das Estatísticas” ou da “História Ambiental”;
– Recuperação da trajetória do IBGE na construção das estatísticas ambientais do Brasil,
ressaltando suas riquezas e limitações, os conceitos subjacentes (marco referencial) e a
forma de organização (marco ordenador), a principal motivação para sua elaboração – se
atendendo a uma convocatória internacional ou se por reconhecimento interno de sua
necessidade –;
– Recuperação da trajetória que preconizou a incorporação das estatísticas ambientais no
Sistema de Contas Nacionais brasileiro, elencando-se as vantagens e limitações
encontradas na incorporação de tais estatísticas e os atores que participaram mais
ativamente desse processo.