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DRA. VERA FONSECADRA. VERA FONSECA
Diretora Administrativa da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO)Conselheira do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (CREMERJ)
Chefe do Setor de Patologia do Trato Genital Inferior do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho – Universidade Federal do Rio de Janeiro (HUCFF-UFRJ)
Professora do Curso de Medicina da Universidade Estácio de Sá
PRURIDO VULVARDE DIFÍCIL ABORDAGEM
PRURIDO VULVARDE DIFÍCIL ABORDAGEM
DRA. VERA FONSECADRA. VERA FONSECA
Queixa mais comum das clínicas de Patologia vulvar.
IMPORTÂNCIAIMPORTÂNCIA
É o sintoma mais freqüente das doenças de vulva
Prevalência desconhecida
PRURIDO VULVAR
DRA. VERA FONSECADRA. VERA FONSECA
CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA DO PRURIDO CRÔNICO DE ACORDO COM A ORIGEM DE BASE
I. Dermatológica Doenças de pele:psoríase,dermatite atópica, pele seca, escabiose, urticária
II. Sistêmica Doenças dos órgãos: fígado, rins, sangue (Hodgkin), substâncias psicoativas
III. Neurológica Doenças do sistema nervoso central ou periférico: traumatismo nervoso, compressão nervosa
IV. Psicogênica/Psicossomática Doenças psiquiátricas e psicossomáticas
V. Mista Sobreposição ou coexistência de doenças
VI. Outras Origem desconhecida
Categoria Doenças
Stander, 2007.PRURIDO VULVAR
DRA. VERA FONSECADRA. VERA FONSECA
DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO
AnamneseAnamnese
Exame ginecológicoExame ginecológico
Exames complementaresExames complementares
PRURIDO VULVAR
DRA. VERA FONSECADRA. VERA FONSECAPRURIDO VULVAR
DRA. VERA FONSECADRA. VERA FONSECA
CARACTERÍSTICAS DA VULVACARACTERÍSTICAS DA VULVA
Tem implicações hormonais
Tem pele com e sem pelos
Tem membrana mucosa
Tem contato com secreções
Normalmente está aquecida e coberta por tecidos
Quente e úmida
Tecidos que provocam irritação mecânica. PRURIDO VULVAR
DRA. VERA FONSECADRA. VERA FONSECA
SEGUNDO A ISSVDSEGUNDO A ISSVD
Líquen simples crônico
Líquen escleroso
Dermatites alérgicas
Psoríase
Líquen plano
Keleskci, 2011.
PRURIDO VULVAR
DRA. VERA FONSECADRA. VERA FONSECA
INFÂNCIAINFÂNCIA
Motivos: Motivos:
PRURIDO VULVAR
TraumatismoTraumatismo Infecção Infecção Irritação por fezes com urinaIrritação por fezes com urina Produtos tópicosProdutos tópicos
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INFÂNCIAINFÂNCIA
Líquen Escleroso
Diagnóstico clínicoDiagnóstico clínico Não se deve biopsiarNão se deve biopsiar Corticóide tópicoCorticóide tópico Controle prolongadoControle prolongado Não cura com a menarcaNão cura com a menarca
PRURIDO VULVAR
DRA. VERA FONSECADRA. VERA FONSECA
INFÂNCIAINFÂNCIA
Outros diagnósticos
Manipulação dos genitais,Manipulação dos genitais,traumatismo e prurido.traumatismo e prurido. Infecções por vermes.Infecções por vermes.
PRURIDO VULVAR
DRA. VERA FONSECADRA. VERA FONSECA
MENACME MENACME CandidiaseCandidiase Dermatite de contatoDermatite de contato DSTDST Infestações: escabiose e pediculoseInfestações: escabiose e pediculose Líquen simples crônicoLíquen simples crônico PsoríasePsoríase Líquen planoLíquen plano Doença de Fox-FordyceDoença de Fox-Fordyce SiringomaSiringoma NIVNIV D. PagetD. Paget
PRURIDO VULVAR
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MENOPAUSAMENOPAUSA
Líquen esclerosoLíquen escleroso Atrofia genitalAtrofia genital
PRURIDO VULVAR
DRA. VERA FONSECADRA. VERA FONSECA
VulvovaginitesVulvovaginites
CandidíaseCandidíase
Vaginose BacterianaVaginose Bacteriana
TricomoníaseTricomoníase
PRURIDO VULVAR
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DRA. VERA FONSECADRA. VERA FONSECA
CANDIDÍASE
PRURIDO VULVAR
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DOENÇA DE PAGETDOENÇA DE PAGETÉ uma neoplasia intra-epitelial não escamosa. Apresenta-se com aspecto hiperplásico, conjunto a áreas eritematosas intercaladas
com placas de epitélio branco.
PRURIDO VULVAR
DRA. VERA FONSECADRA. VERA FONSECA
ECZEMA
Doença inflamatória muitas vezes de etiologia Doença inflamatória muitas vezes de etiologia indeterminada com manifestações agudas, indeterminada com manifestações agudas,
subagudas e crônicas. Apresentando-se com subagudas e crônicas. Apresentando-se com frequência como frequência como rashrash pruriginoso. pruriginoso.
Doença inflamatória muitas vezes de etiologia Doença inflamatória muitas vezes de etiologia indeterminada com manifestações agudas, indeterminada com manifestações agudas,
subagudas e crônicas. Apresentando-se com subagudas e crônicas. Apresentando-se com frequência como frequência como rashrash pruriginoso. pruriginoso.
PRURIDO VULVAR
DRA. VERA FONSECADRA. VERA FONSECA
LÍQUEN SIMPLES CRÔNICO
PRURIDO VULVAR
DRA. VERA FONSECADRA. VERA FONSECA
PsoríasePsoríaseÉ uma dermatose caracterizada por pápulas e placas É uma dermatose caracterizada por pápulas e placas
eritematosas cobertas por escamas brancas ou eritematosas cobertas por escamas brancas ou prateadas.prateadas.
PRURIDO VULVAR
DRA. VERA FONSECADRA. VERA FONSECAPRURIDO VULVAR
Líquen escleroso
DRA. VERA FONSECADRA. VERA FONSECAPRURIDO VULVAR
DRA. VERA FONSECADRA. VERA FONSECAPRURIDO VULVAR
DRA. VERA FONSECADRA. VERA FONSECA
VERRUGAS - HPVVERRUGAS - HPV
PRURIDO VULVAR
DRA. VERA FONSECADRA. VERA FONSECA
NEOPLASIA INTRA-EPITELIAL VULVARNEOPLASIA INTRA-EPITELIAL VULVAR
PRURIDO VULVAR
DRA. VERA FONSECADRA. VERA FONSECAPRURIDO VULVAR
DRA. VERA FONSECADRA. VERA FONSECAPRURIDO VULVAR
DRA. VERA FONSECADRA. VERA FONSECAPRURIDO VULVAR
DRA. VERA FONSECADRA. VERA FONSECA
O QUE FAZER?O QUE FAZER?
BIÓPSIABIÓPSIA
EXAME HISTOPATOLÓGICOEXAME HISTOPATOLÓGICO
DEFINIÇÃO DIAGNÓSTICADEFINIÇÃO DIAGNÓSTICA
PRURIDO VULVAR
DRA. VERA FONSECADRA. VERA FONSECA
TERAPIA TÓPICA DO PRURIDO VULVAR
PRURIDO VULVAR
DRA. VERA FONSECADRA. VERA FONSECA
DERMATOSES VULVARES QUE
RESPONDEM AO ESTERÓIDE
Lesões espessas e escamosas (geralmente pruriginosas)
Líquen escleroso (LE)PsoríaseLíquen simples crônico (LSC)
Bolhas e erosões
Líquen plano (LP)Dermatite/eczema Doenças bolhosas
PRURIDO VULVAR
DRA. VERA FONSECADRA. VERA FONSECA
COMO FUNCIONAM OS ESTERÓIDES
Reduzem a inflamação
Promovem constrição dos capilares cutâneos,diminuindo diretamente o eritema
Diminuem a taxa mitótica da epiderme em rápida proliferação
Diminuem a proliferação dos fibroblastos
PRURIDO VULVAR
DRA. VERA FONSECADRA. VERA FONSECA
CLASSES I A VII
Potência alta a moderada: I a III Potência moderada a branda: IV a VII
TESTE DE VASOCONSTRICÇÃO PADRONIZADO
Mede a duração do branqueamento no antebraço Quanto mais tempo permanecer o branqueamento (vasoconstricção), mais potente será o esteróide.
DRA. VERA FONSECADRA. VERA FONSECAPRURIDO VULVAR
McKay, M . 2003
DRA. VERA FONSECADRA. VERA FONSECAPRURIDO VULVAR
McKay, M . 2003
DRA. VERA FONSECADRA. VERA FONSECA
COMPLICAÇÕES SISTÊMICAS
DOS ESTERÓIDES DA CLASSE I
Supressão do eixo hipotalâmico-hipofisário-adrenal
Necrose asséptica da cabeça femoral
Ampla formação de estrias irreversíveis
Glaucoma e catarata (em casos de aplicação facial)
PRURIDO VULVAR
DRA. VERA FONSECADRA. VERA FONSECA
EFEITOS COLATERAIS DOS ESTERÓIDES
COM USO NORMAL
Atrofia da epiderme
Atrofia da derme e formação de estrias
Fácil contusão
Telangiectasia
Dermatite rebote por esteróide, depois as descontinuação
PRURIDO VULVAR
DRA. VERA FONSECADRA. VERA FONSECA
A POTÊNCIA DO ESTERÓIDE DEPENDE
Da forma do corticosteróide
Da concentração do esteróide
Do veículo
Da frequência de aplicação e duração do tempo de uso
PRURIDO VULVAR
DRA. VERA FONSECADRA. VERA FONSECA
CUIDADOS
Evitar associações Reduzir a dose progressivamente Classe I não deve ser receitado para crianças menores de 12 anos Doses mínimas possíveis
PRURIDO VULVAR
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CREME OU POMADA?
POMADA:
• Mais potentes: são mais oclusivos• Tem menor probabilidade de conter alergenos
PRURIDO VULVAR
DRA. VERA FONSECADRA. VERA FONSECA
Quando não devemos usar esteróides de grande potência?
Quando fazemos as seguintes perguntas:
• O que estou tratando?
• Quanto tempo levará para que o problema fique sob controle?
PRURIDO VULVAR
DRA. VERA FONSECADRA. VERA FONSECA
LEMBRE-SE: Esteróides tópicos não são uma “cura”.
Use o esteróide de mais baixa potência que controlará o problema.
Dermatopatias crônicas implicam em tratamento prolongado.
Esteróides tópicos podem potencializar co-infecções com Candida, tinea, bactérias e escabiose.
PRURIDO VULVAR
DRA. VERA FONSECADRA. VERA FONSECA
OBRIGADA!OBRIGADA!