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Apresentação do PowerPoint - siecon.com.br · A manutenção proativa, também conhecida como manutenção preventiva, pode ajudar os contratados a economizar ... O principal conceito

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Despesas gerais às vezes podem tirá-lo do jogo durante

um processo de licitação de um Empreendimento.

Algumas sugestões e dicas que você pode aplicar no seu

dia a dia estão resumidas aqui neste e-book, e essas ações

ajudarão sua construtora a reduzir os custos indiretos e

ainda aumentar sua lucratividade.

Os custos indiretos (ou custos menores de rotinas diárias)

acabam quase sempre sendo os grandes responsáveis por

uma grande parcela do orçamento final de um projeto, o

que pode representar uma enorme diferença no número da

sua proposta inicial e o valor total.

Reunimos aqui algumas ideias sobre como reduzir

essas despesas e aumentar a lucratividade em sua

Obra, Empreiteira, Construtora ou Incorporadora.

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De acordo com o livro “Gerenciamento de Projetos para

Construção”, de Chris Hendrickson, apenas um

funcionário já é capaz de inviabilizar financeiramente

uma obra toda. Por isso é fundamental que todo o quadro

de colaboradores seja estratégicamente escolhido e

treinado.

Claro, você precisa investir moderadamente no custo inicial

de mão de obra, mas todos os estudos estatísticos revelam

o mesmo escopo. O lucro de uma obra está diretamente

ligado à produtividade e profissionalismo de seus

funcionários. Podemos elencar em 3 pilares essa relevância:

Produção, Qualidade e Bom senso.

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Investir em programas de capacitação traz benefícios tanto para

o funcionário quanto para a empresa. Afinal, o colaborador

agrega muito valor para si e para o seu empreendimento. Com a

qualificação de funcionários, sem dúvidas, eles ficarão mais

motivados pelo conhecimento e serão estimulados a estudar em

conjunto gerando uma unidade melhor na obra entre todos os

colaboradores.

Time entrosado sempre rende mais e com certeza isso influenciará positivamente na produtividade do Grupo.

Dessa forma irá reduzir os custos com materiais e produtos

desnecessários em retrabalhos. Assim também, a empresa não

gastará com encargos trabalhistas na hora de contratar ou

demitir algum colaborador, praticamente eliminando a

rotatividade e retreinamento na obra.

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A qualidade dos recursos humanos de uma empresa é um dos

principais fatores de seu sucesso ou fracasso. Infelizmente

alguns processos de recrutamento ainda realizam a seleção

de empregados pensando naqueles com baixas pretensões

salariais sem oferecer posteriormente oportunidades de

capacitação para melhorar o desempenho nas atividades

exercidas, o que se emprega totalmente no indústria da

Construção Civil.

Em 2015, em uma pesquisa realizada pelo Fórum econômico

mundial, o Brasil ficou em 78º lugar na qualificação de mão de obra dentre 124 países pesquisados e em 15º da América Latina.

É importante ficar atento ao processo de recrutamento,

seleção e capacitação dos empregados.

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Tão importante quanto reduzir custos é finalizar com

qualidade e dentro dos prazos uma Obra, pois a indicação e manutenção do Cliente neste ramo é o marketing que mais funciona. É importante que todos os

envolvidos em uma Obra tenham o bom senso, desde o peão de

obra até o Diretor da Construtora.

Infelizmente no Brasil adotou-se a cultura do aditamento

excessivo em obras. A empresa vence a concorrência oferecendo

um preço baixo. Depois que começa a executar o serviço, ou a

realizar a obra, alega que o custo é bem maior que o previsto

inicialmente. Para cumprir o contrato, pede o aditamento, uma

suplementação de verba que pode ser de até 25%, no caso de

obras, serviços e compras, ou de 50%, para reformas de edifícios

ou equipamentos. É preciso mudar esse cenário cultural no Brasil

onde ainda temos muito a prática do “ganhar em cima”.

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A manutenção proativa, também conhecida como manutenção

preventiva, pode ajudar os contratados a economizar de 12% a 18% nos custos de maquinário em uma Obra,

de acordo com o Departamento de Energia dos EUA.

Isso pode ser apenas um senso comum para você, mas é um

ponto que vale muito a pena mencionar. Em vez de colocar o

maquinário no chão, tome medidas básicas para reduzir as

chances de falhas. Em relação aos custos do projeto, a

manutenção proativa dos equipamentos pode ajudá-lo a reduzir

as chances de ocorrer paralisação inesperada durante o

andamento do trabalho. Portanto, você não precisa sofrer as

consequências financeiras associadas a atrasos. Para oferecer

suporte a programas de manutenção proativa, você pode programar inspeções de máquinas por meio do software de gerenciamento de projetos, garantindo que

seus funcionários concluam essas tarefas regularmente. 6

É basicamente constituída de programas especiais que analisam,

durante a operação, os aspectos que podem causar danos às

máquinas e equipamentos. Essa manutenção reduz com grande eficiência as falhas e quebras, além de diminuir

o índice de periculosidade na utilização das máquinas.

Para se fazer essa prevenção, é necessário avaliar alguns

aspectos que indicam as condições das máquinas. Para isso, são

realizados estudos das vibrações, análises dos óleos, análises do

estado das superfícies e estruturais das peças. Esse é o que os

especialistas chamam de programa básico de vigilância.

Além da redução dos custos, a manutenção preditiva evita

que as máquinas fiquem paradas por mais tempo e gerando

queda de lucratividade. Além disso, ainda há questões mais

subjetivas, como o aumento da confiança e da segurança do

trabalhador no seu dia a dia, ao perceber o reduzido número de

falhas de equipamentos que poderiam atrapalhar seu rendimento. 7

Por último, não podíamos deixar de citar as manutenções

corretivas. Mesmo seguindo o manual dos fabricantes, realizando

todas as intervenções preventivas e limpando periodicamente os

equipamentos, quebras e falhas acontecem.

Quando isso ocorre, entra em cena a manutenção corretiva, que tem como objetivo solucionar problemas

e retornar o item à operação quanto antes. Por exemplo,

se a empresa não adota alguma rotina de manutenção preventiva

na sua frota de veículos, certamente a ocorrência de situações

nas quais será necessário o emprego da manutenção corretiva

será bem mais corriqueira, assim como os gastos. Compensa

gastar mais, apenas uma vez, do que gastar várias vezes, pouco,

quando falamos de obra e prazos. Apesar de carregar o título de

modelo mais caro de manutenção, as medidas corretivas podem

se tornar mais econômicas se a empresa, conjuntamente, adotar

uma série de outras medidas auxiliares.

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Compartilhar informações com os envolvidos no

projeto é imprescindível para manter os custos baixos de uma obra. Isso permitirá que você navegue melhor nas

variações de construção, atribua responsabilidades e até mesmo

antecipe os custos excedentes com surpresas.

Excesso ou falta de informação e distorção são os principais

problemas de comunicação na construção. Um estudo do autor

José M. Guevara analisou como a comunicação impacta as

empresas do setor. Esses problemas são causados pela falta de

feedback e a dificuldade de comunicação entre os funcionários.

A comunicação bem sucedida dentro de uma Construtora ou obra

é aquela que entrega informações precisas, nem em excesso nem

pela metade, de maneira simples a todos que precisam. Mais do que conversar, se comunicar significa incluir todos os

funcionários no caminho do mesmo objetivo, deixar clara a visão do negócio.

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Ao contrário da comunicação por telefone ou via e-mail, é muito

mais eficiente usar uma tecnologia que permita gerenciar todos

os documentos, dados e mensagens do trabalho por meio de

uma única plataforma. É aí que entra o papel fundamental

de um sistema de gerenciamento de áreas e obras.

A tecnologia é a principal aliada à melhoria da comunicação e

está cada vez mais presente nas obras. É impossível pensar em

rotinas de obras atualmente sem o uso de programas (Softwares

ou ERP) e outros recursos da tecnologia da informação na

coordenação de orçamentos, pagamentos, prazos e processos

gerenciais de suprimentos, além de BI e relatórios gerenciais.

No entanto, o potencial que as soluções em ERP apresentam

deve ser complementado por uma compreensão do processo,

como as pessoas e as construtoras usam e compartilham as

informações produzidas. Nesse sentido a tecnologia da

informação é fundamental, mas o que ela produz só se torna

comunicação quando interpretada pelas pessoas. 10

Compre todo o material de uma vez. Uma das formas de

economizar dinheiro na obra está no momento da compra do

material. Após conversar com engenheiros, arquitetos e mestres

de obras, tenha uma expectativa de quanto será gasto em

material e quais itens serão utilizados. Visite lojas de material de

construção e faça a cotação dos valores – para obras completas

como estas, as lojas costumam oferecer condições de

pagamento facilitadas, além de descontos que podem fazer a

diferença no orçamento.

A compra de materiais não costuma ser orientada apenas pelo preço – afinal, materiais muito baratos podem apresentar uma má qualidade, pouca vida útil e,

consequentemente, comprometer a qualidade da obra concluída depois de meses ou anos. Portanto, na hora de

escolher os materiais, tenha em conta uma boa relação custo

benefício. Apesar disso, ainda é possível economizar em termos

de valores.11

Também conhecido como o Princípio de Pareto, a regra 80/20

é uma regra muito útil que pode ser aplicada não só na obra,

mas também ao seu cotidiano. O principal conceito por trás do Princípio de Pareto é que 80% dos resultados

provém de 20% dos insumos. Quando se trata de custos

de construção, poderíamos dizer que 80% dos custos de

construção são de 20% de seus itens.

Controle seus custos variáveis. Identifique seus custos

variáveis antes de colocar seu projeto em ação. Os custos

variáveis são aqueles que mudam durante o projeto, como

mão de obra, aluguel de equipamentos (especialmente

andaimes) e escavações.

Para garantir que você tenha suas variáveis sob controle,

controle seu limite e crie um cronograma de gastos da

construção para reduzir a chance de explodir seu orçamento.

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O projeto da obra é uma etapa que vai determinar os

detalhes de todo o processo, dessa maneira, é nele que

começa a economia. Começando pela escolha do profissional

que vai te auxiliar, existem diferentes opções a diferentes preços:

a decisão entre um arquiteto e um engenheiro civil pode variar um

pouco no custo, mas é preciso lembrar que também existem

serviços de assessoria que podem sanar as principais dúvidas e

representar uma fatia bem menor no orçamento final.

Apesar de a contratação de um profissional ser um gasto

direto, o projeto pode te fazer economizar de outras

maneiras. Ter um cronograma claro da obra é um jeito de evitar,

por exemplo, imprevistos que acarretem na compra de material ou

contratação de mão de obra não inclusas no orçamento. Planejar

os espaços de maneira inteligente também pode te ajudar a gastar

menos. Agrupar banheiros, cozinha e áreas de serviço fazem com

que os gastos com tubulações sejam reduzidos e pensar em

cômodos mais amplos ou conectados diminui a quantidade de

material de acabamento necessária, como portas, por exemplo. 13

Um profissional no papel de gestor de projetos possui uma rotina

bastante dinâmica. É ele quem coordena os projetos para

construção, realiza o estudo de viabilidade da obra e dos riscos

que ela envolve, faz a gestão do tempo e dos cronogramas das

equipes, analisa custos e desenvolve o modus operandi que guia o

andamento do projeto (tudo isso junto com o projetista e os

demais coordenadores de time).

Segundo um estudo realizado em 2015, apenas 29% dos projetos são finalizados dentro do prazo e do orçamento

previsto. Esses números mostram a urgência da construção em

encontrar processos mais baratos e eficazes para a execução e

gestão dos projetos. Para que você consiga atingir esses objetivos,

é preciso estar atento às cinco principais regras do gerenciamento

de projetos de construção. O gerenciamento lida com o consumo econômico dos recursos disponíveis no menor

tempo. Para que isso seja possível, é preciso dar a devida

atenção às etapas anteriores à execução do projeto, mais

especificamente para o planejamento. 14

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https://www.ibge.gov.br/

http://revistaepoca.globo.com

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