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* Parece passar-se em … [poucos] dias
[quase no início do ato II]
Manuel — Esta madrugada prenderam Gomes Freire...
[umas páginas depois sem que parecesse ter
havido elipse]
Rita — Desde aquela noite que só penso em si. Estava lá na rua quando prenderam o general.
[mais à frente, sem também elipses explícitas]
Sousa Falcão — Ao chegar a S. Julião da Barra, meteram-no logo numa masmorra e aí ficou todo o dia, às escuras [...] Só ao fim de seis dias lhe abonaram dinheiro para comer.
[já perto do final]
Matilde — Há quatro dias que não me deito e que não sinto, na minha, qualquer mão amiga
1.2.
No poema de Pessoa, a loucura é entrevista numa perspetiva positiva e produtiva semelhante à abordada no editorial. É ela que, como afirma Sofia Barro cas, apresenta «alguma coisa que não sabemos definir bem» e que o poema concretiza como o traço humano distintivo dos seres humanos face aos restan tes animais. D. Sebastião surge no poema de Mensagem como um dos «símbolos vivos» que, pelo seu exemplo, levanta «questões» (l. 23) aos nossos outros «eus» (l. 24).
1.
Segundo o sujeito poético, a sua loucura é produto da sua ambição, do seu sonho de «grandeza» que a «Sorte», ou destino, não dá sem que se empenhe algum esforço na sua concretização.
a. Com a repetição do adjetivo «louco» e o uso do advérbio de afirmação no primeiro verso,
2. o sujeito poético reforça orgulhosamente a sua autocaracterização.
b. Com o jogo de tempos verbais presente no verso 5,
5. o sujeito enunciador distingue a sua figura histórica da sua personalidade mítica.
c. Com a afirmação dos versos 6 e 7,
1. o eu enunciador salienta o carácter exemplar da sua personalidade e estimula a sua reprodução.
d. Com a interrogação retórica (vv. 8-10),
3. o eu lírico chama a atenção para os traços distintivos do ser humano.
e. Com o uso da primeira pessoa,
4. o sujeito poético serve-se do seu caso particular para refletir sobre o valor da loucura.
a = 2; b = 5; c = 1; d = 3; e = 4
3.1.
D. Sebastião adquire em Mensagem um valor simbólico que ultrapassa a sua figura histórica. São os valores da determinação e da coragem que ele corporiza que funcionam como mito inspirador e, nessa aceção, «fecundam a realidade»: "É Esse que regressarei». O Sebastianismo em Mensagem não se liga, pois, ao caso específico e concreto de D.
Sebastião, que não poderá, obviamente, voltar, mas à ideologia que lhe está subjacente. Depois do «ser que houve» e que ficou no «areal» com a «morte», regressará a força inspiradora de D. Sebastião necessária ao ressurgimento anímico da nação.
Os Loucos Estão Certos
(Diabo na Cruz)
Os loucos estão certosOs certos estão fartosOs fartos são modernos com os pés no chão
Os sogros estão pobresOs pobres estão mortosOs mortos são vivos em preservação
O bairro está cheioAs cheias estão à portaO António das chamuças mudou de canal
Os loucos estão certosÉ preciso ouvi-losForam avisados não nos querem mal
Os loucos estão parvosOs parvos estão no tronoO trono que era bênção fez-se maldição
Os trilhos estão cruzadosA fome aí à esperaO tio veio ao casório para insultar o irmão
Os padres comem putosOs putos comem ratosNa igreja de São Torpes hoje há bacanal
Os loucos estão certosÉ preciso ouvi-losForam avisados não nos querem mal
Ai, ai, aiJá que a gente se habitua ao aiAi, ai, ai
Já que a borga continuaJá que o ritmo não recuaSeja o filho avô do pai
Os loucos estão certosOs certos estão fartosOs fartos são modernos com os pés no chão
Os trilhos estão cruzadosA fome aí à esperaO tio veio ao casório para insultar o irmão
Os padres comem putosOs putos comem ratosNa igreja de São Torpes hoje há bacanal
Os loucos estão certosÉ preciso ouvi-losForam avisados não nos querem mal
Ai, ai, aiJá que a gente se habitua ao aiAi, ai, ai
Já que a borga continuaJá que o ritmo não recuaSeja o filho avô do pai.
Resolve o ponto 1 / Escrita da p. 215 (dissertação sobre loucura), mas escrevendo apenas o guião respetivo (ao estilo do exemplo no verso da folha da aula).
Afirmação
«Todos os homens são doidos e, apesar das precauções, só diferem entre si em virtude das proporções. Este mundo está cheio de loucos e quem não os queira ver deve fechar-se e partir o espelho.»
InstruçãoPartindo da citação de Nicolas Boileau, redige um
texto […] no qual apresentes uma reflexão sobre a loucura.
Introdução (1.º parágrafo)
Na citação apresentada, Boileau defende que todos são loucos: veríamos um, assim que nos olhássemos ao espelho.
TPC
Lê Felizmente há luar! (reproduzi o livro na íntegra em Gaveta de Nuvens, mas, é claro, é mais cómodo ler por volume em papel).
[Pedia a quem emprestei volumes de Felizmente que mos trouxesse para os usarmos em aula.]
Passar a estar atento ao que há para fazer a partir da lista de tarefas que está em Gaveta de Nuvens.
(Ainda há algumas coisas porém que tenho de especificar melhor e links para preencher.)