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Apresentação desenvolvida por Daniela Pontes, Dinara
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Cultura, Consumo e IdentIdade
Lívia Barbosa, Colin Campbell
a IdentIdade Cultural na
Pós-modernIdadeStuart Hall
Bruna Remus • Daniela Pontes • Dinara Dal Pai
sobre os autor
stuart Hall
• Nasceu na Jamaica em 1932 em uma família de classe média.
• Estudou na Universidade de Oxford, onde obteve seu título de mestrado (M.A.).
• Trabalhou na Universidade de Birmingham e foi professor de sociologia na Open University.
• Seu trabalho é centrado principalmente nas questões de hegemonia e estudos culturais.
a IdentIdade Cultural na Pós modernIdade
sobre os autores
Colin Campbell
• Colin nasceu no Reino Unido, em 1940.• Estudou em Londres e mudou-se para Nova York onde teve vários períodos como acadêmico visitante em universidades no país e no estrangeiro: Brasil, Austrália, etc. • Sua produção científica é focada na sociologia (sociedade, cultura, consumo e significado)
lívia barbosa
• Doutora em Antropologia Social pela Museu Nacional - Universidade Federal do Rio de Janeiro , pós-doutorado pela Universidade de Tóquio (1996) e pós-doutorado pela Museu Nacional - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.
• Diretora de Pesquisa do Centro de Altos Estudos da ESPM - Escola Superior de Propaganda e Marketing.
Cultura, Consumo e IdentIdade
Consumo x moral
História Clássica(Gregos e Romanos)
Cristianismo xIx
• Consumo afeta o caráter do homem:
torna-o fraco, covarede e incapaz
de lutar.
• Consumo é visto como pecado.
• O desejo de consumir é carregado
de CulPa.• Críticas ao
individualismo.
HIstórIa
xVIHumanismo
Renascentista
xVIIIIluminismo
• Período que alavancou o
sistema social da “modernidade”:
Indivíduo soberano
barbosa, CamPbell / Hall
etImologIa
Consumolatim Consumere
usar - esgotar destruir
Inglês Consummetion
somar - adicionar
barbosa e CamPbell
xtrabalHo Consumo
criatividade alienação
identidade falta de identidade
orgulho culpa
trabalHo x Consumo
barbosa e CamPbell
reVolução IndustrIal
reVolução IndustrIal
reVolução do Consumo
reVolução ComerCIal
Homem trabalhador
mulher consumidora
barbosa e CamPbell
neCessIdades
• Necessidades BásicasMínimo necessário para viver em sociedade. não representa culpa.
• Necessidades Supérfluas Ligadas ao prazer e à estética. São dispensáveis e associadas ao excesso e ao desejo.O consumo gera culpa e requer uma justificativa (trabalho, economia, oportunidade).
• As necessidades são definidas de maneira distinta pelas diferentes sociedades.
barbosa e CamPbell
justIfICatIVas
sujeIto e IdentIdade
ConCePções de IdentIdade
Sujeito do Iluminismo - “Eu”• Indivíduo masculino, soberano, racional e contínuo ao longo de sua existência.
descartes - Mente e matéria - explicadas pela redução aos elementos essenciais.- Sujeito racional e situado no centro do conhecimento - sujeito cartesiano.
locke - Identidade contínua do sujeito.
Hall
À medida que a sociedade moderna tornava-se ainda mais complexa, adquiria
formas mais coletivas e sociais.
Estutura de estado-nação e grandes massas
Hall
ConCePções de IdentIdade
Sujeito Sociológico - “Eu” e a Sociedade• Formado pela relação do indivíduo com a sociedade que fornece sentidos, valores e símbolos.
Biologia Darwiniana - Sujeito biológico - razão com base na natureza e a mente como fundamento no desenvolvimento físico do cérebro
Ciências sociais- Desenvolveu uma explicação alternativa para o modo como o indivíduo é formado subjetivamente pelas relações sociais.
Hall
Surge a figura do indivíduo isolado, alienado e perdido na multidão
(anonimato).
Hall
ConCePções de IdentIdade
Sujeito Pós-Moderno• O sujeito assume identidades diferentes em diferentes contextos, em muitos casos até mesmo contraditórias.
marx- Os homens constrói sua história a partir das condições já determinadas por quem o antecedeu.
freud- A identidade, sexualidade e desejos do homem tem como base processos psíquicos e simbólicos do incosciente (nega a razão).
Hall
saussure- A língua como sistema social preexistente e carregado de significados - não podemos ser seus autores.- Significado surge nas relações de similaridade e diferença - “eu sei quem eu sou em relação ao “outro”.
foucault- Teoria do “Poder disciplinar” - preocupação com a regulação e vigilância (base no poder dos regimes administrativos)- A organizaçnao coletiva propicia o isolamento, a vigilância e a individualização do sujeito individual.
movimento feminista- Abordou questões como família, sexualidade, trabalho etc. - Discutiu questões de gênero, destacando o pertencimento à “humanidade”.
Hall
CrIse de IdentIdade
IdentIdaded
dI
ee
d
n
Ia
t
• Argumento das teorias sociais
Sujeito único Sujeito fragmentado
Classe • Gênero • Sexualidade • Etnia • Raça • Nacionalidade
Hall
IdentIdades ContradItórIas
Culturas naCIonaIs
a Cultura naCIonal
As • culturas nacionais constituem uma das principais fontes de identidade cultural.
Criam um • conjunto de significados - sistema de representação e símbolos culturais.
É um discurso que possui o• poder de influenciar a nação. Produzir sentidos com os quais nos identificamos.
Comunidades Imaginadas - • Diferenças entre nações se dá pelas diferentes formas como são imaginadas (estratégias para a idéia de pertencimento).
Hall
a Cultura naCIonal
Como é contada a narrativa da cultura nacional?• 1. Narrativa da nação nas literaturas nacionais;
2. Ênfase nas origens e na continuidade;
3. Invenção da tradição;
4. Mito fundacional (estória que se perde em tempo distante);
5. Povo puro e original.
Cria-se noções de patriotismo, de pertencimento à • nação como forma de buscar uma perpetuação da mesma.
Hall
globalIzação
soCIedade de mudanças
Transformação do • tempo e do espaço.
“Extração” das relações sociais do contexto local • - interconexão global.
Descontinuidade, fragmentação, • deslocamentos e ruptura.
A globalização ou • fortalece identidades locais, ou produz novas identidades.
barbosa, CamPbell / Hall
soCIedade de mudanças
“Como conclusão provisória, parece então que a globalização tem, sim, o efeito de contestar e deslocar as identidades centradas e fechadas
de uma cultura nacional”.
Hall
HIbrIdIsmo
HIbrIdIsmo
(fusão entre diferentes tradições culturais) tradução
fonte de criatividade possui custos e perigos
Fortes tentativas de reconstruir identidades purificadas (tradição)
Problemaminorias que se identificam
com culturas diferentes
Hall
fundamentalIsmo
ex: inglesismo e movimentos islâmicos
Percebe-se em paralelo com a globalização, uma reversão notável dos acontecimentos, no qual ressurgem os nacionalismos
Hall
fundamentalIsmo
Entretanto, a globalização não parece estar produzindo nem o triunfo do “global” nem a
persistência, em sua velha forma nacionalista, do “local”. Os deslocamentos ou os desvios da
globalização mostram-se, afinal, mais variados e mais contraditórios do que sugerem seus protagonistas ou seus inimigos. (...) a globalização pode acabar
sendo parte daquele lento e desigual, mas continuado, descentramento do Ocidente.
Hall
Consumo e sIgnIfICado
IndIVíduo e soCIedade
Indi
vídu
o Identidade
Diferenciação
sentido
emoção
Desejo
autoconhecimento
Consumo
soci
edad
eestabelece relações
Confere status
Delimita grupos
barbosa e CamPbell
IndIVíduo
Relação da • Metafísica (ser e saber) com o consumo.
Autodefinição• através de desejos e preferências (gosto).
necessidade constante de estímulos e • desejos - moda, status.
barbosa e CamPbell
soCIedade
O • consumo classifica as pessoas de acordo com o que elas consomem, cria o “estilo de vida” (definições sociais).
barbosa e CamPbell