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Avaliação Inicial do Atendimento Pré-Hospitalar – APH e Vias Aéreas e Ventilação

Apresentação vias aereas marcio

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Avaliação Inicial do Atendimento Pré-Hospitalar – APH e Vias Aéreas e Ventilação

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Atendimento Pré- HospitalarDefine-se atendimento pré-hospitalar como o conjunto de medidas e procedimentos técnicos que objetivam o suporte de vida à vítima. Muitas são as vítimas que têm sido salvas por pessoas que foram treinadas com técnicas de Reanimação Cardiopulmonar(RCP) e princípios básicos em atendimento à vítimas de trauma; que têm como meta principal: avaliação rápida da cena, avaliação rápida do nível de consciência, abertura de vias aéreas, ventilação artificial, compressão torácica(ABC da vida), desfibrilação semi-automática (DEA) e o gerenciamento de recursos que venham identificar urgências (clínicas e traumas)e manter a viabilidade dos órgãos vitais, até a chegada da equipe do sistema de urgência com o atendimento avançado.

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Parte 1- Cenário

ANTES DE INICIAR QUALQUER TIPO DE ATENDIMENTO MÉDICO DE EMERGÊNCIA1º - AVALIE O LOCAL DO ATENDIMENTO E USE PROTEÇÃO

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Parte 1- Cenário• Avalie a cena quanto à presença de situações de risco antes de se aproximar da vítima.• A sua segurança pessoal é o mais importante.• Socorrista, só aproxime-se da vítima se a cena estiver segura para você!

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Parte 1- CenárioMedidas de Proteção Individual• Cuide da sinalização e isolamento da área para prevenir acidentes secundários tais como: em transito, incêndio, explosões, tiroteios, choque elétrico, e desabamentos.• Use uniformes refletores.• É obrigatório o uso de luvas e óculos de proteção.• Caso o local de socorro ofereça riscos que não possam ser neutralizados, remova a vítima para local seguro antes de iniciar qualquer avaliação do paciente.• Evite se contaminar por agentes biológicos, substâncias tóxicas, ou radioativas presentes na superfície do corpo, sangue e secreções do paciente.

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Parte 2- Avaliação do PacienteA avaliação inicial deve identificar lesões que comprometem a vida do paciente e, concomitantemente, estabelecer condutas para a estabilização dos sinais vitais e tratamento destas anormalidades.CHEQUE A RESPOSTA DA VÍTIMA• Ajoelhe-se ao lado da vítima ao nível de seus ombros.• Estimule-a verbalmente e tocando levemente o ombro para avaliar resposta – Pergunte: Você está me ouvindo?• Qualquer resposta da vítima indica a ausência de PCR - Vítima viva, (siga para o exame secundário).• Em casos de Trauma, CUIDADO com a coluna cervical - coloque sua mão na testa, firmando a cabeça da vítima contra o chão e cheque a resposta fitando-a nos olhos, para evitar que se vire e, caso não responda proceda à movimentação da vítima com cuidado.

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Abertura de Vias AéreasLibere vias aéreas aplicando a técnica de

hiperextensão do pescoço e protusão mandibular.

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Manobra de Extensão da CabeçaA. Posicionar uma das mãos sobre a testa e a

outra com os dedos indicador e médio tocando o mento da vítima;

B. Mantendo apoio com a mão sobre a testa, elevar o mento da vítima;

C. Simultaneamente, efetuar uma leve extensão do pescoço;

D. Fazer todo o movimento de modo a manter a boca da vítima aberta.

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B- Boa VentilaçãoApós as manobras de abertura de vias aéreas, o socorrista deverá checar a ventilação. Caso a vítima esteja respirando de forma anormal, o socorrista deverá realizar duas ventilações. A quantidade de ar a ser insuflada para dentro da vítima, deve ser apenas o suficiente para mover o tórax, com duração de 1 segundo cada uma; Se houver dificuldade para ventilar a vítima, reposicione a cabeça e tente ventilar novamente (faça isso já reavaliando se a entrada de ar está livre); se o tórax não se expandir, iniciar imediatamente as compressões torácicas. Mas se a vítima respira normalmente, o socorrista deverá atentar para manter as VA abertas, permanecendo com a mão na testa/queixo da vítima e oferecer oxigênio suplementar, através do uso de máscara facial com reservatório de oxigênio.

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A manutenção das vias aéreas é o grande diferencial que o socorrista (básico) pode fazer no atendimento pré-hospitalar, pois a obstrução de vias aéreas (hipóxia) é uma importante causa de óbitos que poderia ser evitada, se os devidos cuidados fossem implementados em conjunto com os equipamentos apropriados.

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C- CirculaçãoProcure sentir o pulso, verificando na artéria carótida se for adulto ou criança, em caso de bebê verifique o pulso na artéria braquial. Procure por sangramentos graves observando

todo o corpo da vítima.Procure por sinais de sangue nas roupas ou

no chão.

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D- Avaliação NeurológicaEscala de Coma de Glasgow

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Nível de ConsciênciaAVDI

A: Acordado;V: Responde a estímulos verbais;D: Responde a estímulos dolorosos;I: Inconsciente.

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Na Criança

O atendimento inicial da criança politraumatizada obedece a sequencia "ABCDE", segundo rotina do curso Suporte Avançado de Vida em Pediatria, da American Heart Association.

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Na CriançaA - VIAS AÉREASA criança apresenta diferenças anatômicas quando comparadas ao adulto, que tornam mais difíceis a manutenção das vias aéreas permeáveis e a intubação traqueal. As vias aéreas são facilmente obstruídas por corpos estranhos como sangue, muco e fragmentos de dente, e devem ser limpas e aspiradas com cuidado, eventualmente com pinças adequadas. Para a abertura e manutenção de vias aéreas, a posição ideal é a extensão moderada do pescoço, mantendo a coluna cervical alinhada, com uso de coxim posterior na região interescapular (2 a 3 cm), deixando-a em "posição de cheirar". A hiperextensão ocasionará compressão das vias aéreas, que são mais flexíveis na criança. Quanto menor a criança, menor deve ser a extensão.

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Na CriançaB – BOA VENTILAÇÃO (RESPIRAÇÃO)A efetividade da ventilação e oxigenação deve ser continuamente avaliada, observando-se expansibilidade simétrica e ausência de cianose. A região axilar é ótima área de ausculta para verificar a ventilação pulmonar na criança. Lembrar que a freqüência respiratória nela é maior que no adulto. Ofertar oxigênio suplementar sob máscara - 10 a 12 litros/minuto. Usar ressuscitador infantil para prevenir barotrauma (os pulmões são pequenos, sensíveis e sujeitos a lesões se insuflados demais). A quantidade de ar a ser insuflada é a suficiente para demonstrar expansibilidade pulmonar bilateral.

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No Idoso

Os idosos apresentam particularidades que necessitam ser consideradas no momento do atendimento pré-hospitalar.

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No IdosoA- VIAS AÉREASA manutenção da via aérea pérvia significa que próteses, secreções orgânicas e a própria língua, não devem impedir o fluxo de ar. Deve-se ficar atento, pois no paciente idoso o reflexo de vômito está diminuído, tornando-o vulnerável à aspiração de fluidos, alimentos ou de outros objetos sólidos, o que pode ser fatal. O paciente geriátrico frequentemente usa próteses dentárias, portanto a cavidade oral deve ser examinada em busca de algum corpo ou substância estranha que esteja obstruindo a via aérea, e que deverá ser removida nessa etapa do atendimento de emergência.Algumas manobras empregadas para tornar as vias aéreas pérveas podem produzir ou agravar uma lesão de coluna cervical. Por esse motivo, é essencial que durante todos estes procedimentos seja mantida a imobilização e o alinhamento da coluna cervical.

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No IdosoB – BOA VENTILAÇÃO (RESPIRAÇÃO)Após a abertura da via aérea, deve-se realizar a avaliação da respiração com a exposição do tórax, avaliando simetria, expansibilidade, frequência e realizando ausculta, palpação e percussão. A dispnéia e a hipóxia são eventos que podem estar presentes no idoso, sem que tenha ocorrido um trauma de tórax , porém seu tratamento deve ser instituído imediatamente com oxigênio suplementar.