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Justin Dillon College London, UK Universidade Estadual de Santa Cruz Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências Alfabetização Científica no Ensino de Ciências

Apresentação1

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Justin DillonCollege London, UK

Universidade Estadual de Santa CruzPrograma de Pós-Graduação em Educação em Ciências

Alfabetização Científica no Ensino de Ciências

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Alfabetização Científica e Reforma

Curricular.Justin Dillon (2009)

Alfabetização Científica

Para Laugksch (2000) é um termo mal definido e difuso,

devido a falta de clareza do seu uso por educadores de

ciências e por decisões políticas .

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Alfabetização Científica

Para Justin Dillon (2009) o termo ainda é algo muito escorregadio -

difícil de definir - tratado como se fosse o Santo Graal da ciência

da educação.

E a resposta, ao que parece, é que o seu deslizamento é a chave

para sua longevidade.

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Alfabetização Científica

Para Lopes Jr. et al (2011) a Alfabetização Científica é:

tema recorrente de investigações no âmbito da literatura sobre

educação em ciências e ensino de ciências.

Não obstante, debates e controvérsias acerca do mesmo em tem sido

amplamente difundidos (SHAMOS, 1995).

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Alfabetização Científica

Contudo, uma parcela da tal literatura (BYBEE, 1995;

FOUREZ, 2003; GIL-PEREZ & VILCHES, 2005;

HOLBROOK & RANNIKMAE, 2009; LAUGKSCH, 2000).

evidencia posicionamentos consensuais acerca da

aceitação desta expressão.

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Alfabetização Científica

Dentro desse contexto

O termo é o foco de padrões curriculares em muitos países.

Está no coração de comparações internacionais de desempenho

escolar:

Organização para a Cooperação Econômica e do Programa de

Desenvolvimento Econômico (OCDE);

Avaliação Internacional de Estudantes (PISA)

(tradução nossa).

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Alfabetização Científica

Com efeito Justin Dillon (2009) afirma que:

“Uso indiscriminado do termo, a existência de confrontos filosóficos

profundamente arraigados impedem a reforma da educação científica em

muitos países em todo o mundo”. (tradução nossa).

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O que sabemos sobre a Alfabetização

Científica ?

“.. um slogan internacional bem reconhecido educacionalmente,

chavão, slogan, e objetivo educacional contemporâneo"

(Laugksch, 2000, p. 71).

Que esconde uma gama de significados e interpretações.

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O que sabemos sobre a Alfabetização

Científica ?

Segundo Laugksch, 2000, Roberts (2007a) vai conceituar o

termo em duas dimensões como duas formas de olhar

para os fins e objetivos da educação científica.

Visão I e Visão II: olhando para dentro e para fora.

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O que sabemos sobre a Alfabetização

Científica ?

Visão I, de acordo com Roberts, "olha para dentro na própria

ciência - seus produtos, tais como leis e teorias, e seus

processos, tais como formulação de hipóteses e

experimentações.

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O que sabemos sobre a Alfabetização

Científica ?

Enquanto Visão II "olha para fora em situações em que a

ciência tem um papel, como a decisão de decisões sobre

questões sociocientíficos "(Roberts, 2007b, p. 9).

Page 12: Apresentação1

O que sabemos sobre a Alfabetização

Científica ?

Estas visões são sustentados por diferentes filosofias e, no

seu mais extremo, reflete interesses concorrentes que têm

e continuam a influenciar o conteúdo do currículo de

ciências.

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O que sabemos sobre a Alfabetização

Científica ?

Em um extremo, há aqueles cuja preocupação principal

é o local de conteúdo científico no currículo.

No outro extremo estão os que veem a educação

científica como sendo principalmente sobre criticar os

pressupostos que sustentam a ciência como uma

atividade cultural (ver, por exemplo, Roth & Barton,

2004).

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Todavia, “todo mundo concorda que os alunos não podem

tornar-se cientificamente alfabetizado sem saber um

pouco de ciência , e todos concordam que o conceito

deve incluir alguns outros tipos de compreensão sobre a

ciência”

(Roberts , 2007b , p. 11 . tradução nossa)

O que sabemos sobre a Alfabetização

Científica ?

Page 15: Apresentação1

Alfabetização Científica

Neste trabalho Justin Dillon:

parte do discurso da educação científica por muitos anos

vindouros;

como um termo necessário de ser melhor entendido por

educadores de ciências.

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Alfabetização Científica

O autor faz uma análise das tentativas de melhorias da

educação científica em alguns países europeus.

Reflete sobre como os desenvolvimentos na Europa se

relacionam com os de outros continentes.

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AC

Objetivo da educação

básica

Citados por políticos da

Europa

Argumentos em nível MACRO

Argumentos em nível MICRO

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Argumentos em nível MACRO

Organizados por Laugksch

Promovem a democracia, coerência social e bem-estar

econômico

Os países devem ter

Investimento em cientistas ‘home-grown’;

Base de R & D forte;

Mercado Internacional competitivo.

Apoio popular

PISA 2006: 92% afirma melhoria da qualidade de vida

devido avanços em Ciência e Tecnologia.

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Argumentos em nível MACRO

Se o público entende o que é Ciências e seus

benefícios, maior o apoio popular?

Nunca foi testado, logo pode ser que dê certo.

Incentivo à discussão publica sobre questões como:

Xenotransplante

Alimentos Transgênicos

Nanotecnologia

Apropriação pública da Cultura Científica

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Argumentos em nível MICRO

Benefícios da AC para o indivíduo

Aumento da prosperidade econômica e

oportunidades de trabalho;

Decisões sábias em saúde e questões ambientais;

Aumento da confiança na ciência e tecnologia;

Redução de riscos.

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Relatório Rocard

Elaborado pelo High Level Group on Science Education

Entrelaça os níveis Macro e Micro

Necessidade de preparar os jovens para o futuro;

Sociedades dependentes de avanços tecnológicos e

científicos.

Onde o ponto-chave é:

Desenvolver o pensamento crítico e o raciocínio

científico.

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*Some European Attempts to Make Science Education More Fit to Purpose

Beyond 2000: Science Education for the Future

Science for Public Understanding

Twenty First Century Science

Entender “sobre Ciência”Maior entendimento dos temas científicos

Page 23: Apresentação1

Algumas tentativas na Europa de fazer a

Educação em Ciências mais viável

Twenty

First

Century

Science

Argumentos

Entendimento

crítico das

reportagens

A tomada

de decisões

Ciência e o

Cotidiano

Page 24: Apresentação1

Algemene Natuurwetenschappen

(Ciência Geral da Natureza)

“A quebra de paradigma”

Science College Utrecht

Para alunos mais “capazes”

Status da Ciência e a Ciência para poucos

Page 25: Apresentação1

Reforma curricular nos anos iniciais

Relações CTSA

Currículo Turco x Currículo do Europa Ocidental

Não se refere especificamente para a AC

Page 26: Apresentação1

Apresenta ferramentas para os professores

Page 27: Apresentação1

América do Norte

Austrália

África

EuropaCanadá Abordagem

CTS

Um novo quadro

propõe uma

revisão curricular

das ciências

Ciência para

todos e

alfabetização

científica

Compreender a evolução das atitudes

das relações da ciência

habilidades e conhecimentos no

processo de investigação

a resolução de problemas e

habilidades de tomada de decisão

tornar aprendizes ao longo da vida

manter um sentimento de admiração

sobre o mundo ao seu redor

Inglaterra e País de

Gales e na Holanda

Criação de algum

curso especial

Adicionar uma

dimensão ao

currículo de

ciências

Objetiva

desenvolver a

capacidade de

resolução de

problemas e

tomada de

decisões

Page 28: Apresentação1
Page 29: Apresentação1

Austrália

Estados Unidos (NSES)

Elementos da Visão 1 e

Visão 2 impactam todo

o currículo

Ampla

Idealizada

Multi-objetiva

Possibilitadora e

facilitadora

Austrália

Canadá

As modalidades curriculares não apresentam resultados para a Visão II

Cientistas tem derrubado propostas para implementar cursos com base na visão II na AC

A passagem da Visão II para a Visão I ocorreu por fatores políticos

África do Sul O currículo de ciências promove ativamente a AC Aborda o desenvolvimento e a uso

dos processos científicos em

várias configurações

O desenvolvimento e aplicação

das ciências

Valorização e responsabilidades entre

ciência, sociedade e meio ambiente.

Atenção às

relações entre

ciências

Atenção às

relações entre as

práticas e

tecnologias

tradicionais e o

conhecimento do

cotidiano

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Como a ciência do cotidiano influencia na

compreensão da ciência? É um obstáculo ao ensino ou

uma oportunidade?

Talvez os pesquisadores e políticos da educação

europeia precisem adequar o currículo à cultura como

aconteceu nesses três lugares no que diz respeito à

educação indígena.

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Alfabetização científica Relevância mundial Todos querem influenciar como a

ciência é ensinada nas escolas

Mas, o abismo filosófico existente

entre a Visão I e II torna-se uma

barreira para a mudança exigida

na cultura da Educação Científica.

Os educadores de ciências e os políticos respondem

ao desafio de proporcionar uma educação científica

mais adequada para os seus cidadãos, mas ainda

existem muitos obstáculos.

Ao invés de se preocupar com as

insuficiências do termo AC, temos que

considerar que será importante para o

ensino nos próximos anos.

As dimensões “prático, cívico e

cultural” da alfabetização científica

podem interromper a hegemonia sobre

os regimes de reforma curricular.

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Prática

“posse do tipo de

conhecimento científico que

pode ser usado para ajudar a

resolver problemas práticos "

( Shen, 1975 , p. 46)

Cívica

nível de conhecimento e

compreensão científica

necessária para o debate

público informativo sobre a

elaboração de políticas.

Cultural

“é motivado por um

desejo de saber algo

sobre a ciência como uma

grande conquista

humana" ( Shen, 1975 , p.

49)

Organização do currículo para diferentes alunos

Visão I + Visão II

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Pergunta

Quais as perspectivas da Alfabetização Científica

ocorrem no desenvolvimento curricular do ensino

de ciências no âmbito nacional?