Apresentação do PowerPoint€¦ · 2014 – Portarias 1 e 259 - Permissão de Uso e Inscrição de Ocupação. MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTÃO SECRETARIA

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO,

DESENVOLVIMENTO E GESTÃO SECRETARIA DO

PATRIMÔNIO DA UNIÃO

AUDIÊNCIA PÚBLICA São Paulo - PRR3 14/09/2016

Lei 13.240/2015 e seu impacto nas políticas de gerenciamento costeiro




Breve histórico sobre a Secretaria do Patrimônio da União

Criada há 162 anos, é a responsável pela gestão dos bens imóveis da

União, dentre eles:

Bens de uso especial – utilizados por órgãos e entidades da

União, Estados e Municípios;

Bens dominiais – não utilizados pelo serviço público, utilizados

por particulares;

Bens de uso comum do povo – insusceptíveis de transferência de

domínio * – praias, rios, mar, etc.

(*obs.: diferente de transferência de GESTÃO, conforme o art. 14

da lei 13.240).




2003

- Dentre as diretrizes definidas pelo Grupo de Trabalho Interministerial – GTI,

sobre Gestão do Patrimônio da União :

Utilização preferencial do instituto jurídico da cessão de uso, sem passar o

domínio/propriedade para atender às finalidades socioambientais;

Priorizar a destinação de imóveis da União para políticas de inclusão sócio territorial, preservação ambiental e apoio à provisão habitacional para a população de baixa

renda;

Promover a gestão compartilhada dos bens imóveis da União;

Promover a regularização fundiária das áreas ocupadas pela população de baixa

renda;

Promover a racionalização do uso dos imóveis da União.

As diretrizes da gestão




Materialização 2004

Missão da SPU:

“Conhecer, zelar e garantir que cada imóvel da União cumpra

sua função socioambiental, em harmonia com a função arrecadadora,

em apoio aos programas estratégicos para a Nação.”

2006 – edições das MPVs 292 e 335.

2007 - Aprovação das Leis nº 11.481/2007 (conversão da MPV 335) –

Reg.Fund. e 11.483/2007 – extinção da RFFSA.

2009 - Regulamentação dos TAUS.

2011/12 - Portarias 24 e 404 – gestão de espelhos d’água.

2014 – Portarias 1 e 259 - Permissão de Uso e Inscrição de

Ocupação.




Materialização

2015 – Alienação dos imóveis não utilizados no serviço público e a transferência de gestão de imóveis da União – edição da MPV 691 e

aprovação das Leis 13.139 e 13.240 (conversão da MPV 691).







Art. 14 da Lei 13240/2015

Art. 14. Fica a União autorizada a transferir aos Municípios litorâneos

a gestão das praias marítimas urbanas, inclusive as áreas de bens de

uso comum com exploração econômica, excetuados:

I - os corpos d’água;

II -- as áreas consideradas essenciais para a estratégia de defesa nacional;

III -- as áreas reservadas à utilização de órgãos e entidades federais;

IV -- as áreas destinadas à exploração de serviço público de

competência da União;

V -- as áreas situadas em unidades de conservação federais.







Art. 14 da Lei 13240/2015

§1º A transferência prevista neste artigo ocorrerá mediante assinatura

de termo de adesão com a União.

§2º O termo de adesão será disponibilizado no sítio eletrônico do

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão para

preenchimento eletrônico e preverá, entre outras cláusulas:

I -- a sujeição do Município às orientações normativas e à fiscalização

pela Secretaria do Patrimônio da União;

II -- o direito dos Municípios sobre a totalidade das receitas auferidas

com as utilizações autorizadas;

III -- a possibilidade de a União retomar a gestão, a qualquer tempo,

devido a descumprimento de normas da Secretaria do Patrimônio da

União ou por razões de interesse público superveniente;







Art. 14 da Lei 13240/2015

§2º ...

IV -- a reversão automática da área à Secretaria do Patrimônio da

União no caso de cancelamento do termo de adesão;

V -- a responsabilidade integral do Município, no período de

gestão municipal, pelas ações ocorridas, pelas omissões

praticadas e pelas multas e indenizações decorrentes (por isso a

importância de ações como esta, promovidas pelo MPF e a contínua

fiscalização da sociedade civil / munícipes).







Premissas

Além do que está expresso na lei, deverá:

• Estabelecer atribuições ao Município e à SPU

• Simplificar no Termo evitando engessamento e a baixa procura

• Qualificar no planejamento e acompanhamento

• Incentivar a gestão compartilhada

• Instrumentos, indicadores e metas para qualificação continuada

das praias

• Todo o procedimento será eletrônico, via internet e estará

disponível em 1º de novembro de 2016, após o pleito eleitoral.







O Termo em construção

Além do que está expresso na lei, preverá:

Obrigações ao Município

• garantir que as praias e os outros bens de uso comum do povo,

cumpram sua função socioambiental, segundo os princípios de

gestão territorial integrada e compartilhada, o respeito à

diversidade, racionalização e eficiência do uso;

• promover o correto uso e ocupação das praias, o livre acesso a

elas e ao mar, em qualquer direção e sentido, orientando os

usuários e a comunidade em geral sobre a legislação pertinente,

seus direitos e deveres, bem como planejar e executar programas

educativos sobre a utilização daqueles espaços;









Obrigações do Município

• fiscalizar e emitir medidas administrativas e judiciais cabíveis à sua

manutenção;

• comunicar, no prazo de até 48 (quarenta e oito) horas, à SPUUF

sempre que houver mudança legislativa que altere a classificação

das praias marítimas urbanas do município.

• indicar o Gestor Municipal de Utilização de Praias, agente

público que será responsável pela interlocução entre o MUNICÍPIO

e a SPU/UF, e a quem caberá atender e responder, quando for

caso, às demandas e denúncias da população em geral e de

órgãos de controle.

.









Obrigações da SPU

• acompanhar e fiscalizar o MUNICÍPIO no cumprimento das normas

e cláusulas do Termo de Adesão, devendo notificá-lo acerca de

eventuais irregularidades e estabelecer prazo para sua adequação;

• disponibilizar contratos e termos de cessão e de permissão de uso

vigentes nas áreas, para ciência e acompanhamento, respeitando-

se a vigência dos mesmos; e

• encaminhar ao MUNICÍPIO eventuais denúncias e reclamações

recebidas atinentes a irregularidades no uso e ocupação das

respectivas áreas.









Obrigações da SPU

• Elaborar e disponibilizar normas, instrumentos, indicadores e

metas para qualificação continuada das praias;

• Ouvir o público, órgãos e entidades que pretendam contribuir com

a qualificação continuada;

• Disseminar repositório de boas práticas.







O MUNICÍPIO poderá autorizar o uso, fazendo-o de forma gratuita, em

condições especiais, ou de forma onerosa, observando-se os

procedimentos licitatórios previstos em lei, sempre que houver

condições de competitividade, respeitada à vigência do Termo.

Em nenhuma hipótese o MUNICÍPIO poderá transferir a terceiros

direitos reais ou demais direitos deles decorrentes.

O MUNICÍPIO terá direito, durante a vigência deste termo, sobre a

totalidade das receitas auferidas com as utilizações que autorizar.

É vedada a alteração da característica de bem de uso comum do povo

em qualquer das áreas cuja gestão tenha sido transferida por este

termo.

A ocupação por terceiros







Os instrumentos de destinação firmados pela União nas áreas cuja

gestão será transferida permanecerão vigentes até seu termo final,

ressalvados aqueles firmados com o próprio MUNICÍPIO, cujos efeitos

ficarão suspensos durante a vigência do Termo.

Deverá constar de todos os contratos firmados pelo MUNICÍPIO a

possibilidade de rescisão contratual em razão de eventual rescisão do

Termo de Adesão.

Deverá constar de todos os contratos firmados pelo MUNICÍPIO em

decorrência do presente instrumento a possibilidade de sub-rogação à

União no lugar do MUNICÍPIO por meio de aditivo contratual, em caso

de rescisão do Termo.

A ocupação por terceiros







O MUNICÍPIO deverá solicitar aprovação prévia da SPU para

execução de obras, construções ou qualquer intervenção apenas nos

casos em que houver alteração de caráter permanente da faixa de

material detrítico, tal como areias, cascalhos, seixos e pedregulhos.

A vigência

O Termo terá vigência de 20 anos, prorrogáveis por iguais períodos,

independente de ato especial .

Autorização de Obras







Poderá ser por decisão unilateral mediante notificação por escrito à

parte contrária, com antecedência mínima de 180 dias.

• pelo MUNICÍPIO - a notificação deve trazer cópia dos contratos

firmados com terceiros e relatório circunstanciado atualizado,

informando a situação de cada um daqueles instrumentos

contratuais.

• será automática e não gera qualquer indenização ao MUNICÍPIO

por eventual obra ou benfeitoria realizada, no período de vigência

do presente Termo, bem como repasse de qualquer natureza de

verba oriunda de receitas, seja a título de indenização ou de

receitas cessantes.

• pela União na hipótese de descumprimento de quaisquer das

cláusulas previstas no Termo ou por razões de interesse público

superveniente.

Rescisão







Quando houver reversão com obra em andamento, cumprirá às partes

responsáveis pela obra o seu término, sob a supervisão da Secretaria

do Patrimônio da União.

Na hipótese de rescisão por iniciativa do MUNICÍPIO ou em razão do

descumprimento de quaisquer das cláusulas previstas do Termo, a

União poderá optar por assumir o polo do MUNICÍPIO em cada um

dos contratos vigentes, por meio de aditivo contratual, ou requerer que

o MUNICÍPIO rescinda contratos, sendo que eventuais indenizações

devidas serão de responsabilidade exclusiva do MUNICÍPIO.

Quando for iniciativa da União em razão de interesse público

superveniente, a União poderá optar por assumir o polo do

MUNICÍPIO nos contratos firmados por meio de aditivo contratual, ou

rescindir tais contratos, sendo que neste caso ficará responsável por

eventuais indenizações devidas pelas rescisões contratuais.

Rescisão




A Transferência da Gestão das Praias Urbanas aos Municípios e seus

desafios – estudos de casos:

Lei 13.240/2015 e seu impacto nas políticas de gerenciamento costeiro







ORLA CEDIDA – QUIOSQUE REGULARIZADO







ORLA CEDIDA – QUIOSQUE







EVENTOS - PERMISSÃO DE USO




EVENTOS - PERMISSÃO DE USO

Festa de Iemanjá




AMBULANTES NO GUARUJÁ




Orlas Cedidas para Utilização dos Municípios

Bertioga

Reurbanização da orla da praia da Enseada




Cessão da Praia da Enseada – Retirada dos Quiosques da Areia e Reurbanização

Guarujá




Cessão das orlas das praias do Itararé e Biquinha

São Vicente




Em regularização

Guarujá: praias das Astúrias,

Pitangueiras, Pernambuco,

Guaiuba e Tombo.

Praia das Pitangueiras




Em regularização

Praia Grande: reurbanização da

orla, equipamentos públicos e

regularização dos quiosques.




TAUS

São Sebastião

Rancho titulado na Praia do Toque Toque Grande




TAUS

São Sebastião

Rancho em processo de titulação na Praia de Paúba




TAUS

São Sebastião

Área a ser titulada com TAUS na praia de Santiago




REGULARIZAÇÃO EM ESPELHO D´ÁGUA e TERRENO DE MARINHA

Área a ser transferida para construção de píer e fábrica de gelo

São Sebastião




EVENTO PARA ENTREGA DE TAUS

Titulação em Castelhanos

Ilhabela




Análise da variação da linha de costa – demarcação da LPM de 1831 do município de Ilhabela

Barra Velha

1962

1976

2013




Análise da variação da linha de costa – demarcação da LPM de 1831 do município de Ilhabela

Perequê

1962

1976

2013




Ocupações – Orla da Praia - Acessibilidade




Ocupações – Orla da Praia

Ilhabela – Processos erosivos




Ocupações – Orla da Praia - Intervenções







Superintendência do Patrimônio da União no Estado de São Paulo-

SPU/SP

Superintende Claudia Fellice

Superintendente Substituto Valter Gonçalves

Coordenador de Caracterização Denis Selymes

Coordenador de Destinação Leandro Coelho

Analista de Planejamento Marta Penteado

Analista de Infraestrutura Luiz Fernando Correa

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