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Secretaria Municipal do Meio Ambiente
CÓDIGO MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE2018
Revisão da Lei complementar nº 1616, de 2004
Parque Curupira
Secretário Municipal do Meio Ambiente
Otávio Okano
Diretora de Departamento
Patrícia Helena de Oliveira Brito
Coordenação e elaboração da atualização
Gustavo Alem Almeida – Chefe de Seção (Engenheiro Civil)
Gustavo Nogueira Zeoti – Arquiteto e Urbanista
Mariana Chiariello Barbosa – Chefe de Divisão (Engenheira Ambiental)
Perci Guzzo – Especialista em Ciências Ambientais (Ecólogo)
Colaboração técnica
Dalila Cisneiros Lopes Marsola – Chefe de Divisão
Eduardo Gerolineto – Engenheiro Agrônomo
Fernando Cicarelli de Almeida – Chefe de Divisão
Laurindo Antonio da Silva – Chefe de Seção
Maurício Mello Figueiredo Júnior – Geólogo
Oswaldo da Cunha Maccheroni Junior – Engenheiro Agrônomo
Patrícia Helena de Oliveira Brito – Diretora de Departamento
Welington Costa Freitas – Engenheiro Civil
PLANO DIRETOR – SEÇÃO V – DO MEIO AMBIENTEApresentação: Mariana Chiariello Barbosa
Parque Linear Retiro Saudoso
POLÍTICA AMBIENTAL
PRINCÍPIOS
OBJETIVOSBASES
GESTÃO
AÇÕES
INSTRUMENTOS
GESTÃO AMBIENTAL
PRINCÍPIOS
OBJETIVOS
(CÓDIGO)
NORMAS GERAIS
(CÓDIGO)
INSTRUMENTOS
(DESENV. CÓDIGO)
PLANO DIRETOR – SEÇÃO V – DO MEIO AMBIENTE
Plano Diretor: RIBEIRÃO PRETO. Lei complementar n.º 2866, de 27 de abril de 2018.
64
XI - Licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades
VII - Avaliação de Impacto Ambiental - AIA
POLÍTICA AMBIENTAL
PRINCÍPIOS
OBJETIVOS
BASES
GESTÃO
AÇÕES
INSTRUMENTOS
GESTÃO AMBIENTAL
PRINCÍPIOS
OBJETIVOS
(CÓDIGO)
NORMAS GERAIS
(CÓDIGO)
INSTRUMENTOS
(DESENV. CÓDIGO)
LICENCIAMENTO AMBIENTALApresentação: Gustavo Alem Almeida
Rio Pardo. Zona Norte de Ribeirão Preto.
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
• Instrumento de gestão ambiental;
• Instituído pela Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938/81);
• Visa o desenvolvimento sustentável.
PROCEDIMENTO
APLICAÇÃO
• Procedimento administrativo;
• Realizado em uma única esfera;
• Órgão competente licencia a localização, instalação e a
operação de determinados empreendimentos e atividades.
• Empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos
ambientais, efetiva ou potencialmente poluidoras ou que
possam causar degradação ambiental;
• De acordo com disposições legais e regulamentares (listas).
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
EVOLUÇÃO DO PROCEDIMENTO
• 2004, Lei Complementar 1.616/2004 (Código Municipal
do Meio Ambiente) “genérico”;
• 2007, Lei Complementar 2.157/2007 (Uso e Ocupação do
Solo), visa de certa forma “regulamentar” a 1.616 no que
tange ao Licenciamento Ambiental;
• 2008/2009, convênio SMMA com SMA – CESTESB;
• 2014, atendimento à Deliberação CONSEMA 01/2014
substitui o convênio. “lista específica”
COMPETÊNCIA MUNICIPAL
ATUAÇÃO DA SMMA
Estrutura:
• DLCA/SLA conta com equipe técnica efetiva;
• Veículos e motoristas, equipamentos de informática, etc.;
• Legislação básica (LC 1.616/2004, LC 2.157/2007, CONSEMA 01/2014)
Análises:
• Análise de atividades licenciáveis em âmbito estadual CETESB (Anuência);
• Licenciamento Ambiental das atividades, obras e empreendimentos de
impacto local e classificadas como de médio impacto, previstos em lei;
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
ORGANOGRAMA DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL MUNICIPAL
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
LICENCIAMENTO AMBIENTAL MUNICIPAL
Parcelamento do solo
Atividades, obras, empreendimentos
(CONSEMA 01/2014, LC 1.616 e LC 2.157)
ATIVIDADES E OBRAS: CRITÉRIOS DE ANÁLISE
• Compatibilidade da atividade com o zoneamento municipal (industrial)
• Índice de risco ambiental (IRA) da atividade-Tabela VII X Zoneamento
• Industrial (LC 2.157/2007), controle específicos das atividades
• Art. 21 - LC 2.157: Alteração do IRA tabelado de acordo com: Porte, processo
operacional e controle efetivo do risco ambiental.
• Art. 19 - LC 2.157: Graduação do IRA de acordo com a natureza e grau do
impacto – Incomodidade, nocividade, periculosidade (baixa, média e elevada)
artigos 17, 18 e 19.
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
EXPERIÊNCIA MUNICIPAL - APLICAÇÃO DO INSTRUMENTO
Pontos positivos:
• conhecimento e proximidade das atividades potencialmente impactantes;
• maturidade em relação ao entendimento das atividades;
• arrecadação de taxas ao Fundo Pró Meio Ambiente.
Desafios:
• falta de sistema informatizado para emissão e controle de documentos;
• equipe técnica reduzida e incompleta;
• tabelas de atividades desatualizada e incompleta;
• falta de parâmetros quantificáveis para graduação do impacto (redução IRA);
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
ESTRUTURAÇÃO SMMA
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Falta de sistema informatizado para emissão e controle
de documentos;
Utilização de Sistema específico +
SIAPA
Prever desenvolvimento de sistema específico +
SIAPA
Equipe técnica reduzida e incompleta
Atendimento à CONSEMA 01/2014
(considerando o porte do município)
Mínimo de 20 técnicos para
população > que 500 mil hab.
Desafios Demandas Propostas
REVISÃO TABELA IRA
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Tabelas de atividades
desatualizada e incompleta
Uniformização e atualização das
tabelas utilizadas, referenciar resoluções
Base CONSEMA 01/2014 e 2.157;
Definição de IRA base por CNAEs;
Definição do IRA base em função da natureza do impacto (incômodo, nocivo, perigoso)
De acordo com LC 2.157/2007:
Incomodidade: alteração que provoque desconfortoNocividade: alteração que provoque danoPericulosidade: repercussão aguda e acidental
Desafios Demandas Propostas
GRADUAÇÃO DOS IMPACTOS (REDUÇÃO IRA)
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Desafios Demandas Propostas
Falta de parâmetros quantificáveis para
graduação do impacto
Definição de parâmetros
quantificáveis para avaliação e
alteração do IRA base (facilitação da
análise técnica, celeridade)
Porte e estrutura;
Equipamentos;
Processos;
Resíduos;
Efluentes e emissões
De acordo com LC 2.157/2007:
Incomodidade: IRA de 0,5 a 2,0 (inócua, baixa, média eelevada)Nocividade: IRA de 1,5 a 3,0 (baixa, média e elevada)Periculosidade: IRA de 2,0 a 3,0 (baixa, média)
De acordo com a realidade do
município, possibilidade de ajustes,
visando direcionar análise mas sem
excluir a experiência técnica.
PERSPECTIVAS
• Concentrar esforços nas atividades de maior impacto potencial;
• Simplificação de procedimentos para as atividades de menor impacto,
largamente conhecidas;
• Delimitação de responsabilidades;
• Celeridade e eficiência.
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL - AIAApresentação: Mariana Chiariello Barbosa
Cerradão. Zona Nordeste de Ribeirão Preto.
64
VII - Avaliação de Impacto Ambiental - AIA
POLÍTICA AMBIENTAL
PRINCÍPIOS
OBJETIVOS
BASES
GESTÃO
AÇÕES
INSTRUMENTOS
GESTÃO AMBIENTAL
PRINCÍPIOS
OBJETIVOS
(CÓDIGO)
NORMAS GERAIS
(CÓDIGO)
INSTRUMENTOS
(DESENV. CÓDIGO)
DEFINIÇÕES
Processo sistemático que avalia antecipadamente as consequências ambientais de
ações de desenvolvimento (GLASSON, J.; THERIVEL, R.; CHADWI, A., 2005).
O processo de identificação, previsão, avaliação e mitigação dos efeitos relevantes
– biofísicos, sociais e outros – de propostas de desenvolvimento antes de decisões
fundamentais serem tomadas e de compromissos serem assumidos
(INTERNATIONAL ASSOCIATION FOR IMPACT ASSESSMENT, 1999).
AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL – AIA
AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL – AIA
Lei Federal n.º 6.938/1981
• Institui a AIA como um dos instrumentos da Política Nacional do MeioAmbiente
Resolução CONAMA 1/1986
• Critérios e diretrizes gerais para a implementação da AIA;
• Define as atividades e empreendimentos que devem apresentar EIA-RIMA no processo de licenciamento ambiental
Resolução SMA 54/2004
• Define procedimentos para o licenciamento ambiental relacionado com aAIA, no âmbito do DAIA-SMA
Lei complementar municipal 2866/2018
• Estabelece a AIA como instrumento de Gestão Ambiental municipal
LEGISLAÇÃO
Resolução CONAMA 1/1986
Entre as atividades e empreendimentos que devem apresentar EIA-RIMA no
processo de licenciamento ambiental, incluem-se:
• Projetos urbanísticos acima de 100 ha ou em áreas consideradas de relevante
interesse ambiental a critério da SEMA e dos órgãos estaduais ou municipais;
AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL – AIA
Impactos ambientais potenciais significativos
AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL – AIA
DIRETRIZES AMBIENTAIS
• Triagem: avaliação, pelaSMMA, dos critériospara enquadramento naexigência deapresentação de EIA-RIMA
TERMO DE REFERÊNCIA
• Escopo: definição, pelaSMMA, do requisitos eenfoques do EIA-RIMAa ser elaborado pelointeressado
EIA
• Descrição do projeto e dealternativas;
• Estudos de base;
• Identificação dos impactosambientais potenciais;
• Previsão da magnitude dosimpactos;
• Avaliação da importânciados impactos;
• Proposição de medidas demitigação;
• Resumo dos resultados
PROCESSO – PARCELAMENTO DO SOLO
Adaptado de: GLASSON, J.; THERIVEL, R.; CHADWI, A. 2005. Introduction to Environmental Impact Assessment.
RIMA
• Resumo dos resultadosem linguagem acessível
• Apresentação oral dosresultados, por parte dointeressado
ANÁLISE
• Análise inicial do EIA-RIMA pelo corpotécnico da SMMA;
• Emissão de parecertécnico final
ANÁLISE E DECISÃO
• Apresentação oral dosresultados, por parte dointeressado;
• Análise do EIA-RIMA peloCOMDEMA;
• Decisão quanto àviabilidade ambiental daproposta;
• Deliberação quanto àemissão de Licença Prévia
AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL – AIA
PROCESSO – PARCELAMENTO DO SOLO
LP
• Emissão da LicençaPrévia;
• Continuidade doprocesso de viabilidadeurbanística em âmbitomunicipal;
• Trâmite em âmbitoestadual
APROVAÇÃO
• Aprovação municipaldo empreendimentoproposto
LI
• Emissão da Licença deInstalação
AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL – AIA
PROCESSO – PARCELAMENTO DO SOLO
IMPLANTAÇÃO
• Implantação urbanística;
• Aplicação das medidasde mitigação;
• Monitoramento, pelointeressado, da evoluçãodos impactos
• Análise, pela SMMA, dosrelatórios de mitigação
• Acompanhamento pelaSMMA, por amostragem
LO
• Emissão da Licença deOperação
OCUPAÇÃO
• Ocupação urbana;
• Aplicação das medidas demitigação;
• Monitoramento, pelointeressado, da evoluçãodos impactos
• Análise, pela SMMA, dosrelatórios de mitigação
• Acompanhamento pelaSMMA, por amostragem
AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL – AIA
PROCESSO – PARCELAMENTO DO SOLO
CRITÉRIOS PARA ENQUADRAMENTO
AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL – AIA
• Parcelamento do solo com área < 70haÁREA
CRITÉRIOS PARA ENQUADRAMENTO
AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL – AIA
• Parcelamento do solo com área < 70haÁREA
• Risco à população de entorno;
• Fatores ou processos bióticos potencialmente afetadossão significativos de acordo com planos municipais
IMPORTÂNCIA DO FATOR AFETADO
CRITÉRIOS PARA ENQUADRAMENTO
AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL – AIA
• Parcelamento do solo com área < 70haÁREA
• Risco à população de entorno;
• Fatores ou processos bióticos potencialmente afetadossão significativos de acordo com planos municipais
IMPORTÂNCIA DO FATOR AFETADO
• Zona de Amortecimento de Unidades de Conservação;
• Áreas que abranjam ou estejam sob possível influênciade antigos lixões;
• Áreas ambientalmente frágeis;
• Áreas sob potencial efeito de alta incomodidadeproveniente de processos impactantes do entorno;
LOCALIZAÇÃO
CRITÉRIOS PARA ENQUADRAMENTO
AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL – AIA
• Parcelamento do solo com área < 70haÁREA
• Risco à população de entorno;
• Fatores ou processos bióticos potencialmente afetadossão significativos de acordo com planos municipais
IMPORTÂNCIA DO FATOR AFETADO
• Zona de Amortecimento de Unidades de Conservação;
• Áreas que abranjam ou estejam sob possível influênciade antigos lixões;
• Áreas ambientalmente frágeis;
• Áreas sob potencial efeito de alta incomodidadeproveniente de processos impactantes do entorno;
LOCALIZAÇÃO
IMPA
CTO
S A
MB
IEN
TAIS
SIG
NIF
ICAT
IVO
S
RELATÓRIO DE MITIGAÇÃO
Casos não sujeitos ao EIA-RIMA municipal.
Processo impactante e respectivo impacto ambiental bem conhecidos, assim
como as medidas de mitigação. Não exigência de estudos de base e avaliação de
impacto, enfocando na mitigação.
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Quedas d’água do Ribeirão Preto. Zona Sul.