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Aprovar ano05 livro06 high - Doraci · sias), de Cláudio Manuel da Costa. c) Outros nomes para o movimento: 1. Arcadismo ou Neoclassicismo – São as denominações comuns para

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magem; atuar em educação para a saúde.Dentre os cenários e os processos de prá-tica profissional para os quais o enfermeiroé chamado a atuar incluem-se: profissionalliberal autônomo ou contratado em institui-ções de saúde (hospitais, clínicas, unidadesde saúde e de referência de saúde, con-sultórios de enfermagem), instituições assis-tenciais (asilos e creches), instituições deensino (escolas e universidades), institui-ções político-administrativas (secretarias desaúde), instituições de pesquisas, indústrias(marketing, consultoria de produto e assis-tência à saúde do trabalhador), nos domicí-lios (home care) e assessorias específicasda área.As áreas de atuação do enfermeiro são:obstetrícia, enfermagem do trabalho, hemo-dinâmica, educação continuada,dermatologia, traumatoortopedia, unidadede esterilização, psiquiatria, saúde mental,cardiovascular, endoscopia, home-care,oftalmologia, oncologia, centro-cirúrgico,gerenciamento, nutrição parenteral,terapias naturais, neonatologia, pediatria,ginecologia, saúde de família, saúdecoletiva, gerontologia, endocrinologia,aero-espacial, informática, diagnóstico porimagem, emergência, clínica cirúrgica,estomaterapia, nefrologia, auditoria,unidade de tratamento intensivo, clínicamédica, atendimento pré-hospitalar einfecção hospitalar.Quem deseja prestar vestibular para essacarreira deve ter bem claro que o trabalhoem equipe e o dinamismo são essenciais. Éindispensável ter equilíbrio emocionalhabilidade manual, capacidade de organi-zação, atenção concentrada e boa capaci-dade de observação.Apesar do currículo intenso e multidiscipli-nar, cada vez mais os profissionais da áreaestão procurando cursos de especializaçãoem saúde da família, terapia intensiva, ad-ministração hospitalar, urologia, ortopedia,enfermagem geral, médico- cirúrgica,obstétrica-ginecológica, de saúde pública ecardiovascular, por exemplo. Em geral, sãocursos de um ano e meio que, além deagregar conhecimento, habilitam osprofissionais para ingressar no mercado detrabalho de forma mais competitiva.

O CURSO NA UEA

Oferecido em Manaus pela Escola Superiorde Ciências da Saúde, localizada naavenida Carvalho Leal, 1.777, Cachoeirinha,com 100 vagas anuais, sendo 50%

destinadas aos que são provenientes dosmunicípios do interior do Amazonas. O cur-so é destinado a formar enfermeiros gene-ralistas, capazes de atuar nos diferentescenários da prática profissional, identifican-do as necessidades individuais e coletivasde saúde da população regional.O regime acadêmico é composto por noveperíodos para graduação em sistema decréditos. O período de realização do cursoé de, no mínimo, quatro anos e meio e de,no máximo, sete. Os primeiros anos são dedisciplinas básicas, como anatomia, micro-biologia e parasitologia. No quarto períododo curso, começam as matérias específicase as atividades práticas que capacitam oacadêmico para sistematizar a assistênciade enfermagem. O estágio mínimo obriga-tório é de um ano, com atividades na áreaurbana do município de Manaus e na árearural do Estado.Atualmente, com 580 alunos matriculados,o curso formou sua primeira turma em 2007.Dos formados, a maioria já está inserida nomercado de trabalho, principalmente no in-terior do Estado. As propostas de empregosurgem, geralmente, no período de EstágioRural em Saúde Coletiva.Na área de Pós-Graduação, a Universidadedo Estado do Amazonas oferece os cursosde Gerontologia e Saúde do Idoso, Enfer-magem Cardiovascular, Saúde da Família eGestão Hospitalar. O Curso de EnfermagemCardiovascular possui os profissionais maiscapacitados na área em todo o Brasil. Estãoprevistas novas pós-graduações lato sensu

e strictu sensu como: estomaterapia, sendoo primeiro curso oferecido na região norte,cujo projeto já foi aprovado pela SOBESTpara início em setembro e que pretende serreferência na América do Sul; MINTER eDINTER em Saúde Pública.

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ÍndiceLITERATURAArcadismo (1768–1836) ........... Pág. 03(aula 31)

QUÍMICAPropriedades Periódicas .......... Pág. 05(aula 32)

GEOGRAFIAA hidrografia ............................. Pág. 07(aula 33)

MATEMÁTICAGeometria de Posição e Poliedros

................................................. Pág. 09(aula 34)

FÍSICADinâmica .................................. Pág. 11(aula 35)

PORTUGUÊSRegência Verbal ...................... Pág. 13(aula 36)

Referências bibliográficas ...... Pág. 15

Guia de Profissões

Regulamentada pela Lei n.° 7.498, de25 de junho de 1986, assinada peloentão presidente José Sarney, a

profissão de Enfermagem tem trêscategorias: o enfermeiro (profissional comnível superior), o auxiliar e o técnico deenfermagem (ambos com cursosprofissionalizantes de nível médio). As trêscategorias formam a equipe de enfer-magem, em que o enfermeiro é o líder. O curso superior em Enfermagem tem dura-ção média de quatro a cinco anos. Forma-do, o profissional tem autonomia para rea-lizar todas as atividades inerentes à profis-são, desde as mais simples até as maiscomplexas. A Lei do Exercício Profissionalconfere ao enfermeiro permissão para pla-nejar, organizar e coordenar serviços deassistência de enfermagem; assumir dire-ção de hospitais, clínicas e ambulatórios;realizar consultas e prescrições de enfer-

Enfermagem

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ARCADISMO (1768 – 1836)

1. ASPECTOS GERAISa) Duração no Brasil: 1768 a 1836 (século

XVIII).

b) Livro inaugurador: Obras Poéticas (poe-sias), de Cláudio Manuel da Costa.

c) Outros nomes para o movimento:

1. Arcadismo ou Neoclassicismo – São as denominações comuns para o mo-vimento onde quer que ele tenha exis-tido.

2. Arcádia Mineira ou Movimento Minei-ro – Em homenagem ao local em queo movimento nasce e desenvolve-se:Minas Gerais, especialmente em VilaRica, atual Ouro Preto.

3. Setecentismo – Denominação no Bra-sil, em seqüência ao Quinhentismo eao Seiscentismo (Barroco).

d) O movimento arcádico é um retorno aoequilíbrio e à simplicidade do Classicis-mo português, movimento que nãoexistiu no Brasil.

e) Imitando a literatura clássica, o Arcadis-mo mantém postura de oposição ao Bar-roco. É contra os exageros verbais, assutilezas da construção, o uso abusivodas figuras de linguagem. Tudo isso nateoria, porque, na prática, os autores bra-sileiros ainda escrevem fazendo largo usoda antítese e do hibérpato – figuras tipi-camente barrocas.

f) O Arcadismo propõe, pois, uma literaturacompromissada com a simplicidade. Nes-se sentido, os escritores valorizam clare-za, razão, verdade e natureza.

g) A própria sociedade da época substitui afé e a religião pela razão e pela ciência.Daí a denominação de Século das Luzespara o período em que o Arcadismo pre-dominou.

2. ASPECTOS HISTÓRICO-CULTURAISa) O berço das idéias novas, quer na litera-

tura quer no campo científico, é a França.

b) Surgem a Física de Newton, a Químicade Lavousier, a Biologia de Bueton e deLineu, a Psicologia de Locke.

c) Faz-se, pela primeira vez, o emprego daenergia a vapor na indústria têxtil inglesa.

d) O Iluminismo e o Enciclopedismo são osmovimentos filosóficos franceses que de-sencadeiam as idéias de igualdade entreos homens. O resultado final é a Revolu-ção Francesa.

3. INFLUÊNCIAS DO ILUMINISMO EMPORTUGALa) O século XVIII representa para Portugal

um período de evolução e de prosperida-de no campo material e cultural. O ourodo Brasil marca o crescimento econômi-co, e a absorção dos ideais do Iluminis-mo faz avultar a importância cultural.

b) A figura dominante do período é o Mar-quês de Pombal (Sebastião de Carvalho

e Melo), ministro de D. José I (1750 –1777). Modelo de déspota escla-recido,impõe transformações significantes nossetores administrativo e educacional.

c) Marquês de Pombal expulsa os jesuítasdo Brasil e retira a educação da alçadareligiosa, estimulando a divulgação dasidéias científicas e fundando as primeirasescolas públicas.

4. SITUAÇÃO BRASILEIRA NO SÉC.XVIII

a) A descoberta de ouro em Minas Geraismotiva mudanças significativas na vidada sociedade brasileira.

b) Há o deslocamento do centro econômicodo Nordeste (Pernambuco e Bahia) parao Sul (Minas Gerais e Rio de Janeiro).

c) A melhoria econômica faz surgir uma so-ciedade urbana e complexa nas cidadesmineiras, com maior poder aquisitivo e,portanto, mais ávida por conhecimentosculturais.

d) O crescimento (influenciado pelo aspectocultural) da consciência política de brasi-lidade provoca as primeiras tentativas deindependência da Colônia em relação aPortugal.

e) A assimilação dos ideais iluministas pro-move a estabilização de uma sociedadeculta, constituída de funcionários da Co-roa, magistrados, mineradores e comerci-antes, que estudaram na Europa,

f) O aparecimento de associações de ho-mens cultos – as Academias e as Arcá-dias – transpõe para a Colônia os modis-mos artísticos e intelectuais da Europa.

g) A capital do Brasil passa a ser o Rio deJaneiro (1763), mas a elite intelectual epolítica mora em Vila Rica, Minas Gerais.

5. CARACTERÍSTICAS DO ARCADISMO

a) Oposição ao Barroco – Proposta de lin-guagem simples, de frases na ordem dire-ta e de palavreado de uso popular, ou se-ja, o contrário das pregações do Seiscen-tismo.

b) Versos brancos – Ao contrário do Barro-co, o poeta árcade pode usar o versobranco (sem rima), atitude que simbolizaliberdade na criação. No Brasil, Basílio daGama foi o mais ousado: compôs o livroO Uraguai (poema épico) sem fazer usode rima.

c) A poesia como imitação da natureza –Os árcades copiam os modelos clássicosantigos ou renascentistas, numa flagrantefalta de originalidade. O poeta busca, nanatureza, os modelos de beleza, bon-dade e perfeição. Falta, pois, ao árcadea capacidade de inventar, comum nospoetas do Barroco, do Romantismo, doSimbolismo e do Modernismo.

d) Compromisso com a beleza, o bem, aperfeição – Compromisso com a poesiadescritiva e objetiva. Nesse aspecto, apoesia árcade faz lembrar a época parna-siana. Há mais preocupação com situa-ções do que com emoções.

e) Pastoralismo – O poeta do Arcadismoimagina-se, na hora de criar poemas, um

CONTEXTO HISTÓRICO

Principais filósofos ilumistas

Podemos dividir os pensadores iluministas em

dois grupos: os filósofos, que se preocu-pam com

os problemas políticos; e os econo-mistas, que

procuram uma maneira de aumen-tar a riqueza das

nações. Os principais filóso-fos franceses

envolvidos com o Iluminismo são Montesquieu,

Voltaire, Rousseau e Diderot.

MONTESQUIEU publica, em 1721, as Car-tas

Persas, em que ridiculariza costumes e instituições.

Em 1748, publica O Espírito das Leis, estudo sobre

formas de governo em que destaca a monarquia

inglesa e recomenda, como única maneira de

garantir a liberdade, a independência dos três

poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário.

VOLTAIRE é o mais importante filósofo do

Iluminismo. Exilado na Inglaterra, publica Car-tas

Inglesas, com ataques ao absolutismo e à

intolerância e elogios à liberdade existente naquele

país. Fixando-se em Ferney, França, exerce grande

influência por mais de vinte anos, até morrer.

Discípulos seus espalham-se pela Europa e

divulgam seus pensamentos, especialmente o

anticlericalismo.

ROUSSEAU tem origem modesta e vida

aventureira. Nasce em Genebra, é contrário ao luxo

e à vida mundana. Em Discurso Sobre a Origem da

Desigualdade Entre os Homens (1755), defende a

tese da bondade natural dos homens, pervertidos

pela civilização. Consagra toda a sua obra à tese

da reforma necessária da sociedade corrompida.

Propõe uma vida fa-miliar simples; no plano

político, uma socieda-de baseada na justiça, na

igualdade e na sobe-rania do povo, como mostra

em seu texto mais famoso, O Contrato Social. Sua

teoria da von-tade geral, referida ao povo, é

fundamental na Revolução Francesa e inspira

Robespierre e outros líderes.

DIDEROT organiza a Enciclopédia, publi-cada

entre 1751 e 1772, com ajuda do mate-mático d'

Alembert e da maioria dos pensado-res e escritores

da época. Proibida pelo gover-no por divulgar as

novas idéias, a obra passa a circular

clandestinamente.

Os economistas pregam, essencialmente, a

liberdade econômica, opondo-se a toda e qualquer

regulamentação. Segundo eles, a na-tureza deve

dirigir a economia; o Estado só po-de intervir para

garantir o livre curso da nature-za. São os

fisiocratas, ou partidários da fisio-cracia (governo

da natureza). Quesnay afirma que a atividade

verdadeiramente produtiva é a agricultura.

Aula 31

LiteraturaProfessor João BATISTA Gomes

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“pastor de ovelhas”. É de supor que umpastor não disponha de linguagem so-fisticada. Daí a idéia de simplicidade noescrever. O próprio tema da poesia con-verge para assuntos bucólicos, amoro-sos, com riachos, campinas, fontes, reba-nho, ovelhas, cajado. A própria condiçãode amar e ser feliz é condicionada à convi-vência campestre.

f) Uso de pseudônimos – O poeta árcadeadota nome falso porque se consideraum “pastor de ovelhas”. É como se o es-critor tivesse duas identidades: uma real,outra especial, usada apenas para com-por poemas. Tomás Antônio Gonzaga, onosso maior poeta árcade, era advogadoe político na vida real. Na momento deescrever poemas lírico-amorosos, trans-formava-se em Dirceu, um simples (àsvezes nem tanto) pastor de ovelhas.

g) Presença de musas – Diz-se que a con-dição precípua para ser poeta, no Arca-dismo, é estar apaixonado. Exageros àparte, a maioria dos poetas árcades bra-sileiros notabilizam-se fazendo poesiaslíricas para suas amadas. Alguns comedi-dos (caso de Gonzaga, que se inspira emuma só mulher: Marília), outros mais ou-sados (caso de Cláudio Manuel da Cos-ta, que faz poemas para Nise e Eulina),a verdade é que poucos se aventuram àlavra pura e simples da poesia dissocia-da da figura feminina.

6. ARCADISMO NO BRASIL

QUADRO GERAL

a) Início: 1768 (meados do século XVIII).

b) Fim: 1836 (princípio do século XIX).

c) Livro inaugurador: Obras Poéticas (poe-sias líricas).

d) Primeiro autor: Cláudio Manuel da Costa.

e) Local onde o movimento nasce: Vila Rica,atual Ouro Preto, Minas Gerais.

f) Capital do Brasil: Rio de Janeiro.

g) Movimento histórico importante: Inconfi-dência Mineira.

7. GÊNEROS DO ARCADISMO

POESIA LÍRICA

a) Claúdio Manuel da Costa – autor deObras Poéticas.

b) Tomás Antônio Gonzaga – autor de Ma-

rília de Dirceu.

c) SIlva Alvarenga – autor de Glaura.

d) Alvarenga Peixoto – autor de Obras Poé-

ticas.

e) Caldas Barbosa – autor de Viola de

Lereno.

POESIA ÉPICA

a) Basílio da Gama – autor de O Uraguai.

b) Santa Rita Durão – autor de Caramuru.

c) Cláudio Manuel da Costa – autor de Vila

Rica.

POESIA SATÍRICA

Tomás Antônio Gonzaga – autor de Cartas

Chilenas.

8. AUTORES DO ARCADISMOBRASILEIRO

CLÁUDIO MANUEL DA COSTA

Nasce em 5 de junho de 1729, em Ribeirãodo Carmo (hoje Mariana), Minas Gerais.

Suicida-se em Vila Rica (MG), em 4 de julhode 1789, aos 60 anos.

Filho de mineradores abastados, forma-seem Direito pela Universidade de Coimbra.

Tem um papel lateral na na Incofidência Mi-neira. Preso e interrogado uma só vez, con-fessa seus crimes e inculpa seus compa-nheiros. É encontrado morto na cela, fatoque se atribui a suicídio.

Introduz o Arcadismo no Brasil com o livroObras Poéticas (poesias, 1768).

Nome árcade: Glauceste Satúrnio.

Musas que aparecem na sua poesia lírica:Nise e Eulina. Nise é a musa preferida.

Tipos de poesia: lírico-amorosa e épica.

Considerado, até hoje, um dos melhores so-netistas de nossa literatura.

Temas comuns em sua poesia: o amanteinfeliz e a tristeza da mudança das coisasem relação aos sentimentos.

OBRAS

1. Obras Poéticas (poesias líricas, 1768).Reúne a produção lírica do poeta: sone-tos, éclogas, epicédios, cantatas e outrasmodalidades.

2. Vila Rica (poema épico, 1839). Poemetoépico-clássico, à maneira de Os Lusía-

das, de Camões.

ANTOLOGIA

A vida é sofrimento – Veja, no soneto a se-guir, a angústia provocada pela constataçãode que a vida é feita de sofrimento:

Soneto XIII

Continuamente estou imaginando,Se esta vida, que logro, tão pesada,Há de ser sempre aflita, e magoada,Se com o tempo enfim se há de ir mudando.

Em golfos de esperança flutuandoMil vezes busco a praia desejada;E a tormenta outra vez tão esperadaAo pélago infeliz me vai levando.

Tenho já o meu mal tão descoberto,Que eu mesmo busco a minha desventura;Pois não pode ser mais meu desconserto.

Que me pode fazer a sorte duraSe para não sentir seu golpe incerto,Tudo o que foi paixão, é já loucura!

Soneto XCVIII

Destes penhascos fez a naturezaO berço em que nasci: oh! quem cuidara,Que entre penhas tão duras se criaraUma alma terna, um peito sem dureza!

Amor, que vence os tigres, por empresaTomou logo render-me; ele declaraContra o meu coração guerra tão rara,Que não me foi bastante a fortaleza.

Por mais que eu mesmo conhecesse o [dano,

A que dava ocasião minha brandura,Nunca pude fugir ao cego engano:

Vós, que ostentais a condição mais dura,Temei, penhas, temei; que amor tirano,Onde há mais resistência mais se apura.

01. Identifique o período literário a quepertence o poema seguinte.

Árvores aqui vi tão florescentes,Que fazem perpétua a primavera:Nem troncos vejo agora decadentes.

Em me engano: a região esta não era:Mas que venho a estranhar, se estão

[presentesMeus males, com que tudo degenera!

a) Barrocob) Seiscentismoc) Arcadismod) Quinhentismoe) Romantismo

02. Identifique o período literário a quepertence o poema seguinte.

O todo sem parte não é todo;A parte sem o todo não é parte;Mas se a parte o faz todo, sendo a parte,Não se diga que é parte, sendo todo.

a) Quinhentismob) Barrococ) Arcadismod) Romantismoe) Parnasianismo

03. Identifique o período literário a quepertence o poema seguinte.

Aqui um regatoCorria sereno,Por margens cobertasDe flores e feno:À esquerda se erguiaUm bosque fechado;E o tempo apressado,Que nada respeita,Já tudo mudou

a) Quinhentismob) Barrococ) Arcadismod) Romantismoe) Parnasianismo

04. Os versos do poema da questão anteriorsão:

a) redondilha maior;b) redondilha menor;c) octossílabos;d) hexassílabos;e) heterométricos.

05. A rima sereno/feno só não é:

a) perfeita;b) feminina;c) rica;d) soante;e) toante.

06. A rima fechado/apressado só não é:

a) perfeita;b) feminina;*c)rica;d) soante;e) emparelhada.

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Propriedades periódicasSão aquelas cujos valores crescem e decrescemsucessivamente, aumentando o número atômico.A maioria das propriedades dos elementos é pe-riódica, conforme veremos adiante.Exemplo:Periodicidade dos números de combinação(valência) com os números atômicos.Número de combinação ou valência do elementoé o número de átomos de hidrogênio que secombina com um átomo do elemento. A figura aseguir dá os números de combinação em funçãodo número atômico.

PROPRIEDADES APERIÓDICASSão aquelas que sempre crescem ou sempredecrescem, à medida que aumenta o númeroatômico.Exemplos:Massa atômica (sempre cresce):

Calor específico (sempre decresce) – pode serverificado pela lei de Dulong-Petit:C.A ≈ 6,4C ≈ 6,4 / ASendo: C – calor específico

A – massa atômica

RAIO ATÔMICO OU TAMANHO DO ÁTOMO

Tamanho dos átomos – o tamanho dos átomosdepende de dois fatores:a) Carga nuclear (número de prótons), que tende

a puxar os elétrons para perto do núcleo.b)Efeito de proteção dos elétrons internos, que

tende a evitar que os elétrons externos seaproximem do núcleo.São dois fatores que atuam, produzindoefeitos opostos, e o problema está emdeterminar qual dos dois é mais forte.O átomo é maior que o seu cátion, enquantoo ânion é maior que o átomo correspondente.Li → 3p, 3e Li+ → 3p, 2eF → 9p, 9e F– → 9p, 10ePartículas isoeletrônicas são partículas quetêm o mesmo número de elétrons. Quanto

maior o número de prótons, menor será otamanho.F– → Z=9, 9p, 10e Ne → Z=10, 10p, 10eNa+ → Z=11, 11p, 10e

Variação do tamanho atômico dentro dosgrupos:

Dentro de um grupo, o efeito dos níveiseletrônicos intermediários (tendendo a aumentaro raio) prepondera sobre o efeito de maiorcarga nuclear (tendendo a diminuir o raio). Assim, à medida que aumenta o númeroatômico, os átomos aumentam de tamanho.Z=3; Z=11; Z=19; Z=37; Z=55; Z=87

Variação do tamanho atômico dentro dosperíodos:

Em cada período, da esquerda para direita, otamanho dos átomos diminui, pois há aumentoda carga nuclear, enquanto o número quânticoprincipal permanece constante.Z=3; Z=4; Z=5; Z=6; Z=7; Z=8; Z=9Resumo: o tamanho dos átomos cresce decima para baixo e da direita para esquerda, naTabela Periódica.

POTENCIAL DE IONIZAÇÃO OU ENERGIA DEIONIZAÇÃO

Primeiro potencial de ionização de um átomo éa energia necessária (absorvida) para retirar oelétron mais fracamente ligado ao núcleo (e,portanto, do mais alto nível energético) doátomo isolado de um elemento no estadogasoso.A energia necessária para arrancar um segundoelétron é o segundo potencial de ionização. E,assim, define-se o terceiro, o quarto e os demaispotenciais de ionização.Exemplo: a energia necessária para arrancar oelétron 3s de um átomo de sódio isolado é 5,14eV. A energia necessária para arrancar umelétron 2p do íon Na+ isolado é 47,3 eV.Obs. eV=elétron-volt=1,6x10-19 joule.

O primeiro potencial de ionizaçãoA energia de ionização é a energia necessáriapara remover um elétron de um átomo na fasegasosa. Para a primeira energia, I1, começa-sepelo átomo neutro. A segunda energia de ioni-zação, I2 , de um elemento é a energia requeri-da para envolver um elétron de um cátion mono-valente na fase gasosa. Os valores mais baixosocorrem na parte inferior esquerda, ou seja, océsio é o elemento que tem mais facilidade emformar cátions. E os valores mais altos ocorremna parte superior direita da tabela, podemoscitar como exemplo o flúor e o hélio. Elementoscom uma baixa energia de ionização formamcátions de maneira mais rápida, além de condu-zirem eletricidade em suas formas sólidas.Elementos com alta energia de ionização nãoformam cátions e não conduzem eletricidade. Aenergia de ionização decresce com o aumentodo grupo, pois o elétron mais periférico ocupaum orbital que é mais longe do núcleo e, conse-quentemente, é menos “preso”. A carga nuclearefetiva aumenta conforme vamos da direita paraa esquerda em um dado período. Como resul-tado, o elétron mais afastado do núcleo épuxado com mais força e a energia de ionizaçãogeralmente aumenta. Algumas anomaliasnessas regras podem ser facilmente creditadasà repulsões entre elétrons que estão ocupandoo mesmo orbital.

01. (UDESC) Observe os elementos repre-sentados na Tabela Periódica e julgue ositens (V = verdadeiro e F = falso), naordem: I. A eletronegatividade dos elementos

boro (B) , carbono (C), nitrogênio (N),oxigênio (O) e flúor (F) diminui da direitapara a esquerda.

II. O elemento de menor eletropositividadeé o césio (Cs).

III. Dentre os elementos conhecidos, oboro (B) é o único semimetal.

IV. A energia de ionização do criptônio (Kr)é maior que a do potássio (K).

V. O raio atômico do magnésio (Mg) émaior que o de sódio (Na) porque elepossui um elétron a mais.

Assinale a alternativa que julga corretamen-te os itens acima, na seqüência de I a V. a) F, V, V, F, F b) F, V, F, F, V c) F, F, F, V, F d) V, F, F, V, F e) V, V, F, F, V

02. (UFSC) Sobre os elementos Na, Mg e Al,podem ser feitas as afirmações: I. Na+, Mg++ e Al+++possuem o mesmo

número de elétrons. II. A ordem decrescente de

eletronegatividade destes elementos éNa, Mg e Al.

III. Mg++ e Al+++ possuem o mesmonúmero de prótons.

IV. A ordem crescente de reatividade como H2O é: Al, Mg e Na.

A opção que contém apenas afirmaçõescorretas é: a) I e IV b) I e III c) II e IV d) III e IV e) II e III

03. Na reação F(g) + e– (g) → F– (g) + 402kcal/mol, a medida de energia 402quilocalorias por mol representa:

a) a eletronegatividade do flúor b) a eletropositividade do flúor c) o potencial de ionização do flúor d) a eletroafinidade do flúor e) a polaridade do flúor

05. A lei que diz que “as propriedades físicas equímicas dos elementos são funçõesperiódicas de seus pesos atômicos” foidada por

a) Mendeleevb) Moseleyc) Lothar Meyerd) Bohre) Dalton

QuímicaProfessor Pedro CAMPÊLO

Aula 32

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Os valores das energias de ionização tem sem-pre a seguinte ordem:

I1< I2 < I3 < ... < InAqui são listados alguns valores da energia deionização de elementos ordenados por númeroatômico:

A energia de ionização cresce na tabelaperiódica de acordo o esquema abaixo:

AFINIDADE ELETRÔNICA OU ELETROAFINI-DADE

Eletroafinidade é a quantidade de energia libera-da por um átomo no estado gasoso, ao ganharelétron. Os átomos com afinidade eletrônicaelevada têm a tendência de ganhar um ou maiselétrons, adquirindo estabilidade, ou seja, a confi-guração eletrônica dos gases nobres. Quandoum átomo neutro ganha um elétron, ele se trans-forma num ânion monovalente. Nos períodos, aeletronegatividade aumenta à medida que o nú-mero atômico cresce, enquanto que, nas famílias,a eletroafinidade aumenta à medida que o núme-ro atômico diminui. Portando, quanto menor for otamanho do átomo, maior será a sua afinidadeeletrônica. Os gases nobres devem ser excluídosdessa propriedade, porque eles não têm tendên-cia de ganhar elétrons. Dessa forma, na tabela periódica, a eletroafinida-de aumenta:

ELETRONEGATIVIDADE

A escala de eletronegatividade é uma escalaarbitrária que representa a força do átomo paraatrair elétrons. Ela se estende do césio, comeletronegatividade 0,7 até o flúor, com 4,0. Aeletronegatividade não é um valor absoluto, massim relativo. Assim, a eletronegatividade de umelemento só é definida em termos de eletronega-tividade de outros elementos. Diversas escalasforam sugeridas, incluindo as de R. S. Mullinken,L. Pauling e R.T. Sanderson. A escala de Pauling,a mais antiga, surgiu da consideração das ener-gias necessárias para romper as ligações quími-cas nas moléculas. A eletronegatividade aumentacom a diminuição do tamanho atômico, tantopara elementos do mesmo período como para domesmo grupo. Deve-se observar também que aeletronegatividade cresce com o aumento donúmero de elétrons de valência para os metaisdo Grupo I, II e III. Entre os aspectos úteis doconceito de eletronegatividade, está a oportuni-dade que ela nos proporciona para predizercertas propriedades químicas dos elementos.Podemos predizer o caráter de uma ligaçãoquímica observando a diferença dos valores deeletronegatividades dos elementos:

O valor da eletronegatividade cresce na tabelaperiódica de acordo com esquema:

ELETROPOSITIVIDADE

Eletropositividade é a tendência de perder elé-trons, apresentada por um átomo. Quanto maiorfor seu valor, maior será o caráter metálico. Osátomos com menos de quatro elétrons de valên-cia, metais em geral, possuem maior tendênciaem perder elétrons logo, possuem eletropositivi-dade elevada. Um aumento no número decamadas diminui a força de atração do núcleosobre os elétrons periféricos, facilitando a perdade elétrons pelo átomo e, consequentemente,aumentando a sua eletropositividade. Os gasesnobres são excluídos, pois não têm tendênciaem perder elétrons.Desta forma nos períodos a eletropositividadecresce da direita para a esquerda e nas famíliasde cima para baixo:

DENSIDADE

A densidade de um corpo é a razão entre amassa deste e seu correspondente volume.De todos os elementos químicos os mais densossão: ósmio (Os), irídio (Ir) e platina (Pt). Esteselementos estão situados bem no centro e naparte de baixo da tabela, família 8B. A densidadedos elementos aumenta da seguinte forma:

VOLUME ATÔMICO

Volume atômico é o volume ocupado por ummol de átomos de um elemento, no estadosólido. Um mol de átomos possui 6,02 x 10–23

átomos. Este valor é fixo, sendo conhecido comoNúmero de Avogadro. Podemos também dizerque: 1 mol de moléculas possui 6,02 x 10–23

moléculas 1mol de íons possuí 6,02 x 10–23 íons Na tabela periódica o volume atômico aumenta:

PONTO DE FUSÃO E PONTO DE EBULIÇÃO

Como todos sabem, ponto de fusão é a tempe-ratura na qual a substância passa do estado sóli-do para o líquido e ponto de ebulição é a tempe-ratura da passagem do líquido para o gasoso.Na tabela periódica o ponto de fusão e o pontode ebulição aumentam:

01. Considere as seguintes propriedades:– configuração eletrônica da camada de

valência ns2np3;– boa condutividade elétrica;– baixa energia de ionização;– alta afinidade eletrônica.A seqüência de elementos que apresentamas propriedades relacionadas, na ordemdada, éa) N, Pt, Cl e F.b) Ca, Cu, K e Br.c) Al, Au, Cl e Na.d) P, Cu, Na e Cl.e) As, Cl, K e Br.

02. As fileiras horizontais na tabela periódicasão chamadas

a) Períodosb) Gruposc) Estrutura atômicad) Lantanídeose) Camada de valência

03. Assinalar a alternativa falsa com relaçãoao tamanho das partículas:

a) F– > Na+

b) Fe2+ > Fe3+

c) Na > Na+

d) Cl– > Cl e) Na+ > Cl–

05. Qual entre as transformações a seguir,relativas a partículas isoladas (estadogasoso sob baixa pressão), correspondeà maior absorção de energia?

a) Cl(g) + e– → Cl–(g)b) F(g) + e– → F–(g)c) Al(g) → Al+(g) + e–

d) Al+(g) → Al2+ + e–

e) Al2+(g) → Al3+ + e–

06. Qual a afirmação correta?Quanto menor é a energia de ionizaçãode um elemento químico, maior é a suatendência para:

a) Perder elétrons e formar ânion.b) Perder elétrons e formar cátion.c) Ganhar elétrons e formar ânion.d) Ganhar elétrons e formar cátion.e) Perder prótons e formar ânion.

07. O cálcio e o bário antecedem eprecedem, respectivamente, o estrônciona tabela Periódica. Sabendo que o pontode fusão do cálcio é 845°C e do bário,725°C, assinale o ponto de fusão, emgraus Celsius, mais provável para oestrôncio.

a) 1570 b) 535 c) 770d) 120 e) 670

08. Qual o elemento químico de maiorpotencial de ionização do 4.° período?

a) Kr b) Br c) Xed) K e) F

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A hidrografia

Estados físicos da água – A água pode serencontrada na natureza nos seus três estadosfísicos:

a) Vapor – ou de cristais de gelo na atmosfera.

b) Líquido – na superfície do Planeta, fluindosobre o relevo, abrindo vales e formando osrios.

g) Sólido – em virtude das baixas temperaturasverificada nas altas latitudes e altitudes, elaacumula-se, produzindo as geleiras.

Nos continentes, a água pode estar acumuladanos lagos ou nos lençóis subterrâneos. As partesmais baixas do planeta, os vasos oceânicos, fo-ram preenchidos por águas que deram origemaos grandes mares e oceanos.

Elemento vital – Ela é um dos elementos primor-diais para a existência e sobrevivência dos ho-mens, dos animais e das plantas. A água cobrequase 71% da superfície do planeta Terra contra29% das terras emersas. Este recurso natural étão importante para a humanidade que, desde aantiguidade, muitas de nossas cidades tiveramorigem nas margens de importantes rios. “As ci-vilizações do antigo Egito, da Índia e da Meso-potâmia chamam-se civilizações hidráulicas. Suaascensão e subseqüente queda estão intima-mente relacionadas à existência da água”, comoafirma o geógrafo David Drew.

Produto disputado – Nas últimas décadas, vem-se transformado num produto cada vez maisdisputado. O aumento da população, da urba-nização e a intensificação dos processos indus-triais e agropecuários colocam em risco as re-servas naturais deste produto. Segundo o BancoMundial, o mundo está sob ameaça de uma cri-se geral de água potável. Essa ameaça está naraiz de conflitos entre povos em vários lugaresdo Planeta. Acredita-se que, em pouco tempo, ahumanidade estará dividida entre os que têm eos não têm acesso a estes recursos.

Muitas cidades do Brasil e do mundo situam-senas margens de um rio ou são cortadas por eles.Nesse sentido, eles fornecem água para o abas-tecimento das cidades e para as indústrias. Sãousados como vias naturais de acesso ao interiordos continentes e transportam grandes volumesde cargas e passageiros. Quando barrados po-dem gerar energia para suprir as necessidadesdas cidades ou para possibilitar a perenizaçãodo transporte fluvial quando o volume do seuleito é regularizado. São também, fonte de lazere divisores naturais entre dois países.

“Durante a Conferência das Nações Unidas

sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, rea-lizada em 1992, no Rio de Janeiro (Eco 92), osrepresentantes de 178 governos manifestaramsua preocupação em relação ao fato de colocarem risco o patrimônio natural (entre os quais osrecursos hídricos do Planeta) das gerações futu-ras. No fim da conferência, foi lançada a “Cartada Terra”, na qual, entre várias políticas referen-tes aos recursos naturais, foram lançadas as ba-ses para a adoção do controle dos recursos hí-dricos” (PITTE, Jean-Robert (coord). Geografia: a

natureza humanizada. FTD, p. 104. São Paulo, 2000).

A água realiza um importante papel nos meca-nismos que caracterizam os climas e dos pro-cessos de modelagem (esculturação) do relevoterrestre. A fauna e a flora de uma região tambémestão condicionadas e adaptadas à sua presençaem abundância ou não.

A distribuição geográfica da população foi, aolongo da história, influenciada pela ocorrênciaou não de recursos hídricos. Muitas civilizaçõesestabeleceram-se nas margens de importantesrios e ficaram conhecidas como “civilizações doregadio”. Acredita-se que o controle da água do-ce, especialmente para a irrigação, foi um impor-tante fator para a ascensão econômica e tecno-lógica de várias civilizações. O rio Nilo foi o ber-ço da civilização egípcia. O “Crescente Fértil” viunascer e expandir as civilizações da Mesopotâ-mia (região situada entre os rios Tigre e Eufra-tes). Os gregos tinham uma relação estreita comos mares que circundavam suas colônias na Jô-nia e no mar Egeu.

Rio – Corrente de água que escoa da parte maisalta para a parte mais baixa do terreno por açãoda gravidade. Na parte mais alta, encontram-seas nascentes; nas mais baixas, a foz ou a desem-bocadura. Um rio pode ter escoamento pereneou temporário (intermitente) que é determinadopelas condições climáticas das regiões por ondecorre. Os rios podem ser diferenciados pelo ta-manho (extensão, volume, profundidade), pelotipo de terreno em que correm (se suas águasvão ser barrentas ou não), pela direção que to-mam no terreno (vertendo para o litoral: exorréi-cos; para o interior: endorréicos), ou pela suaposição em relação aos outros rios em uma ba-cia hidrográfica.

A alimentação de um rio pode ser pelas chuvas(pluvial) ou pelo derretimento da neve (nival ouniveal). Há os que recebem grande contribuiçãopor ocasião do derretimento das bordas de algu-mas geleiras (glacial). Rios, como o Amazonas,recebem dupla alimentação (pluvionival), poisseus formadores nascem em diferentes regiões.

“O Sol participa do ciclo da água; além de aque-cer a superfície da Terra dando origem aos ven-tos, provoca a evaporação da água dos rios, la-gos e mares. O vapor da água, ao se resfriar, con-densa-se em minúsculas gotinhas, que se agru-pam formando as nuvens, as neblinas ou asnévoas úmidas. As nuvens podem ser levadaspelos ventos de uma região para outra. Com acondensação e, em seguida, a chuva, a águavolta à superfície da Terra, caindo sobre o solo,

01. (G1) Assinale (V) verdadeiro ou (F) falsonas afirmativas a seguir:

( ) a) Na superfície terrestre, encontramos 75% deterras imersas e 25% de terras emersas.

( ) b) As terras imersas correspondem aos conti-nentes e às ilhas, e as terras emersas ao leitodos rios, lagos e barragens.

( ) c) O Brasil é um país privilegiado, pois possuiem seu território as duas maiores bacias hi-drográficas do mundo, a Amazônica e a Pla-tina.

( ) d) Além de possuir as duas maiores bacias hi-drográficas, o Brasil beneficia-se de rios pe-renes, rios navegáveis e rios com grande po-tencial hidrelétrico.

( ) e) Hoje, o principal recurso natural e energéticoé o petróleo; no futuro, tudo indica que o re-curso geoestratégico será a água.

02. (G1) O caminho percorrido por um rio,desde a nascente até a foz, chama-se:

a) leito;b) cabeceira;c) margens;d) afluente;e) curso.

03. (G1) Assinale a alternativa correspondenteà formação do lençol freático:

a) Água que escoa sobre a superfície terrestre.b) Água doce ou salgada acumulada nas depres-

sões do terreno.c) Água que se infiltra, indo alimentar as reservas

subterrâneas.d) Água que se evapora, retornando à atmosfera.e) Cursos de água formados pelo derretimento

de geleiras.

04. (Puc-Rio) Um rio, dependendo do seu dé-bito e da velocidade do escoamento desuas águas, desgasta, transporta e depositapartículas sólidas.No momento em que o rio chega ao níveldo mar ou desemboca em outro rio, isto é,atinge o seu nível de base, sua capacidadede transportar material sólido:

a) é igual a zero.b) aumenta para jusante.c) é maior que na nascente.d) mantém-se constante.e) tende a aumentar.

05. (UE-CE) Sobre o ciclo hidrológico ou cicloda água, é correto afirmar que:

a) o vapor d’água na atmosfera é oriundo da eva-poração e da evapotranspiração, podendocair sob a forma de chuvas.

b) a infiltração da água precipitada é maior nasrochas pouco porosas e impermeáveis.

c) a biosfera não tem relação com o movimentodas águas do ciclo.

d) as águas que atingem os lençóis subter-râneos não integram o movimento do ciclohidrológico.

GeografiaProfessor ABDEL Jafar

Aula 33

Fonte: New World/Revista da Siemens, n.°1, fev./1998.

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rios, lagos e mares. Parte dessa água evaporaretornando à atmosfera, outra parte escoa superfi-cialmente ou infiltra-se no solo, indo alimentar riose lagos. Esse processo é chamado ciclo da água”(Enem). Podemos dizer que os rios representama parte terrestre do ciclo hidrológico.

Os rios são organizados hierarquicamente for-mando uma rede hidrográfica: rio principal, aflu-entes, subafluentes. A área drenada por uma re-de hidrográfica é denominada “bacia hidrográfi-ca”. As bacias são responsáveis por recolher oexcesso de água no interior dos continentes edevolvê-las ao mar para que se reinicie o ciclohidrológico. Podem ser classificadas segundo opadrão de escoamento: exorréica, endorréica,arréica e criptorréica.

Exorréicas – A drenagem é feita em direção aomar.

Endorréicas – O escoamento é interno, isto é,não se faz para o oceano. Nesse caso, as águasfluem para uma depressão (lago) ou, então,dissipam-se nas areias do deserto.

Arréicas – Em bacias arréicas, não se verificauma estruturação hidrográfica. Esse tipo é en-contrado nas áreas desérticas, onde a precipita-ção é insignificante.

Criptorréicas – As águas fluem subterraneamen-te, como acontece nas áreas cársticas. Nessasbacias, as águas podem surgir em fontes ou rein-tegrar-se à drenagem superficial.

Formação dos rios – Os rios podem formar-se apartir de nascentes provenientes de um lençol deágua subterrânea ou do transbordamento de umlago (o rio Nilo nasce no lago Vitória, na África).

Cheia e vazante – Ao longo do ano, o volumedas águas de um rio varia. O período das chu-vas ou do derretimento da neve confere ao riomaior volume de água, provocando a subida donível da água (cheia). Findo esse período, inicia-se a vazante (descida do nível do rio até seu pon-to mínimo). A esse mecanismo chamamos de“regime fluvial”, que, por sua vez, é caracteriza-do pelas condições dos climas nos seus respec-tivos vales. No regime polar ou glacial, os rios po-dem permanecer congelados de quatro a seis me-ses no ano (rio Lena, na Rússia). Já no regime ni-val ou alpino, o volume máximo (cheia) ocorre naprimavera, por ocasião do derretimento da neve(rio Tibre, na Itália). Também no regime tropical,há duas estações bem marcadas durante o ano:uma chuvosa (período das cheias) e outra seca,que provoca a ocorrência da vazante (rio Para-ná, no Brasil). Finalmente, no regime equatorial,que apresenta chuvas abundantes o ano todo,não se verificam expressivas variações no nívelde água. Os rios são sempre muito volumosos.Exemplo: rio Amazonas, na Amazônia.

Se observarmos o perfil longitudinal, ou seja, adistância que há entre a nascente e a foz, temoso curso do rio, que pode ser dividido em:

a) alto curso ou superior (parte do rio maispróximo à nascente);

b) médio curso;

c) baixo curso (parte do rio mais próximo à suafoz).

No alto curso, temos o menor volume de águasdo rio; no baixo curso, o seu maior volume, poiso rio já recebeu a contribuição das águas de qua-se todos os seus afluentes.

As partes mais elevadas do relevo separam osrios da rede hidrográfica, delimitando suas res-pectivas bacias. São os interflúvios ou divisoresde águas.

Trabalho do rio – Da nascente até a foz, todo riorealiza o trabalho de esculturação do relevo e doseu vale.

a) Erosão – Consiste na retirada de fragmentosdo terreno.

b) Transporte – Depende do volume de água, dadeclividade e da natureza dos sedimentos.

c) Sedimentação – Pode ocorrer ao longo docurso, na foz ou no fundo do mar onde eledeságua.

Fases do rio – Na fase da juventude, realiza otrabalho de erosão dos terrenos onde corre. Es-cava seu leito e modela as vertentes (lados) dovale fluvial. Dependendo do tipo de rocha, dascondições climáticas e do volume de água, osrios podem esculpir seus vales em forma degarganta (cânions), em forma de calha, de valenormal ou um vale assimétrico.

Na fase da maturidade, o rio transporta os sedi-mentos e inicia o processo de sedimentação aolongo de seu vale.

Na fase da velhice ou senilidade, ocorre o traba-lho de sedimentação, provocando o aparecimentode muitos meandros (curvas).

Tipos de foz – A parte final de um rio é sua foz.Tipos de terrenos, profundidade do leito, volumede água são características que possibilitam a di-ferenciação entre vários tipos de foz ou desembo-cadura.

Um estuário é a foz do rio que apresenta grandeprofundidade e onde o rio lança suas águas semnenhuma obstrução. Barras são formadas em fun-ção do grande transporte de sedimentos pelo rio,que são depositados em mares rasos. Com otempo, essa sedimentação forma obstáculos pa-ra a saída das águas desse rio.

Nos deltas, os rios chegam ao seu percurso finalmuito lentos. Esses rios carregam grande quanti-dade de sedimentos. A resistência das águas domar e a diminuição da velocidade de escoamen-to reduzem a capacidade de transporte. Ao seremdepositados na foz, esses sedimentos acumulam-se e obstruem a foz, provocando o surgimentode várias ilhas. Essa carga de material obriga afoz do rio a se abrir feito um leque e a avançar so-bre o mar.

Conforme o relevo da região por onde atraves-sam, esses rios podem ser ainda de planalto oude planície.

Os rios de planície apresentam pouca declivida-de e, em geral, são utilizados para a navegação,que depende do volume de água e da profundi-dade do leito.

Os rios de planalto apresentam maior declividadeao longo do sue curso, com cachoeiras, quedasou corredeiras que, geralmente, são barradas pa-ra o aproveitamento de seu potencial hidrelétri-co. A navegabilidade nesses rios, sem a interven-ção do homem, fica restrita ao trecho entre ascachoeiras. Ela pode ser ampliada se forem cons-truídas as eclusas: possibilitam a passagem deuma embarcação da parte mais baixa para a maisalta e vice-versa.

O clima da região onde o rio está exerce uma im-portância muito grande na sua caracterização. Osrios efêmeros são torrentes que se formam em re-giões de montanha, por ocasião das fortes chu-vas. Na desembocadura, acumulam-se sedimen-tos arrastados pelas águas em seu caminho, for-mando depósitos denominados de cones de de-jeção. Rios temporários ou intermitentes formam-se por ocasião das chuvas, que são geralmentesempre curtas e de pouco volume. Durante a es-tiagem, esses rios desaparecem. Os perenes sãoaqueles que, ao longo do ano, nunca ficam semágua no seu leito. O volume oscila com o regime,mas não secam completamente.

01. (UFPE) No mapa a seguir, estão indica-das as correntes oceânicas, que se des-locam no Atlântico e no Pacífico. Identifi-que aquelas indicadas pelas letras A, B,C, D e E.

( ) Corrente A - Corrente “EI Niño”( ) Corrente B - Corrente Sul-Equatorial( ) Corrente C - Corrente das Guianas( ) Corrente D - Corrente do Labrador( ) Corrente E - Corrente do Golfo.

02. (UFRS) Considere as seguintes afirma-ções:

I. As regiões litorâneas apresentam amplitu-des térmicas tão elevadas como aquelasde regiões situadas no interior dos conti-nentes.

II. Lugares situados próximo ao mar apre-sentam verões mais quentes e invernosmais frios que lugares de grande conti-nentalidade.

III. As águas do mar, dos oceanos e dos riosdemoram mais para se aquecer e para seresfriar do que as terras continentais.

Quais estão corretas?

a) Apenas I.b) Apenas II.c) Apenas III.d) Apenas I e II.e) Apenas II e III.

03. (UFMS) Sobre o Sistema Hidrológico noplaneta Terra, assinale a alternativa IN-CORRETA.

a) As precipitações são entradas de energia(na forma de água) no sistema e a evapo-ração é uma saída de energia.

b) Esse sistema funciona diferentemente emcada região, de acordo com o clima, o re-levo, a vegetação e a ação antrópica.

c) Constitui-se numa série de armazenagensde água ligadas por transferências.

d) A evaporação é maior nos continentes,pois apresentam maior aquecimento queos oceanos.

e) A energia gravitacional da Terra movimen-ta a água dentro do seu ciclo.

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Geometria de posição e poliedros

A Geometria espacial (euclidiana) funciona comouma ampliação da Geometria plana (euclidiana)e trata dos métodos apropriados para o estudode objetos espaciais, assim como a relação en-tre esses elementos. Os objetos primitivos doponto de vista espacial são: pontos, retas, seg-mentos de retas, planos, curvas, ângulos e su-perfícies. Os principais tipos de cálculos que po-demos realizar são: comprimentos de curvas,áreas de superfícies e volumes de regiõessólidas. Tomaremos ponto e reta como conceitosprimitivos, os quais serão aceitos sem definição.

Conceitos primitivos

São conceitos primitivos (e, portanto, aceitossem definição) na Geometria espacial os con-ceitos de ponto, reta e plano. Habitualmente,usamos a seguinte notação:a) pontos: letras maiúsculas do nosso alfabeto.

• Ab) retas: letras minúsculas do nosso alfabeto.

c) planos: letras minúsculas do alfabeto grego.

Observação – Espaço é o conjunto de todos ospontos.Por exemplo, da figura a seguir, podemos escrever:

P ∈ rQ ∈ s ∩ rs ⊂ α e r ⊂ a

Axiomas

Axiomas ou postulados (P) são proposições acei-tas como verdadeiras sem demonstração; elasservem de base para o desenvolvimento de umateoria.Temos como axioma fundamental: existeminfinitos pontos, retas e planos.

Postulados sobre pontos e retas

P1. A reta é infinita, ou seja, contém infinitospontos.

P2. Por um ponto podem ser traçadas infinitasretas.

P3. Por dois pontos distintos passa uma únicareta.

P4. Um ponto qualquer de uma reta divide-a emduas semi-retas.

PlanoUm plano é um subconjunto do espaço tridimen-sional de tal modo que quaisquer dois pontosdesse conjunto podem ser ligados por um seg-mento de reta inteiramente contido no conjunto. Um plano no espaço tridimensional pode ser de-terminado por qualquer uma das situações:

a) Três pontos não-colineares (não pertencentesà mesma reta).

b) Um ponto e uma reta que não contém oponto.

c) Um ponto e um segmento de reta que nãocontém o ponto.

d) Duas retas paralelas que não se sobrepõem.e) Dois segmentos de reta paralelos que não se

sobrepõem. f) Duas retas concorrentes. g) Dois segmentos de reta concorrentes.

Planos e retas

Um plano é um subconjunto do espaço tridimen-sional de tal modo que quaisquer dois pontosdesse conjunto podem ser ligados por um seg-mento de reta inteiramente contido no conjunto.

Duas retas (segmentos de reta) no espaço tridi-mensional podem ser: paralelas, concorrentes oureversas.

Retas paralelas – Duas retas são paralelas senão possuem interseção e se estão em ummesmo plano.

Retas concorrentes – Duas retas são concor-rentes se têm um ponto em comum. As retasperpendiculares são concorrentes que formamentre si um ângulo reto.

Retas reversas – Duas retas são ditas reversasquando uma não tem interseção com a outra, eelas não são paralelas. Isso significa que elasestão em planos diferentes. Pode-se pensar deuma reta r desenhada no chão de uma casa euma reta s, não-paralela a r, desenhada no tetodessa mesma casa

Reta paralela a um plano – Uma reta r é para-lela a um plano no espaço tridimensional seexiste uma reta s inteiramente contida no planoque é paralela à reta dada.

Reta perpendicular a um plano – Uma reta éperpendicular a um plano no espaço tridimen-sional, se ela intersecta o plano em um ponto Pe todo segmento de reta contido no plano quetem P como uma de suas extremidades éperpendicular à reta.

01. (U.MACK) Considere as afirmações:

I. Se uma reta é paralela a dois planos,então esses planos são paralelos.

II. Se dois planos são paralelos, toda retade um é paralela a uma reta do outro.

III. Se duas retas são reversas, então existeuma única perpendicular comum a elas.

Então:

a) todas são verdadeiras.b) Somente a II é verdadeira.c) Somente a III é verdadeira.d) Somente a I é verdadeirae) Somente II e III são verdadeiras.

02. (PUC-SP) Se r e s são retas reversas, entãopode-se garantir que:

a) todo plano que contém r também contém s.b) existe um plano que contém r e é perpendi-

cular a s.c) existe um único plano que contém r e s.d) existe um plano que contém r e é paralelo a s.e) toda reta que encontra r encontra s.

03. (UFBA) Sendo α e β dois planos e r1 e r2

duas retas, tais que α // β , r1⊥α e r2 // β,então r1 e r2 podem ser:

a) paralelas a α. b) perpendiculares a β.c) coincidentes. d) oblíquas.e) ortogonais.

04. (PUC-SP) A soma dos diedros de um trie-dro está compreendida entre:

a) 3 retos e 6 retos. b) 1 reto e 2 retos.c) 2 retos e 6 retos. d) 2 retos e 5 retos.e) 3 retos e 5 retos.

05. (U.MACK) Um poliedro convexo tem 15 fa-ces. De dois de seus vértices partem 5arestas, de quatro outros partem 4 arestase dos restantes partem 3 arestas. O núme-ro de arestas do poliedro é:

a) 75. b) 53. c) 31.d) 45. e) 25.

06. (CESGRANRIO) Um poliedro convexo éformado por 80 faces triangulares e 12pentagonais. O número de vértices dopoliedro é:

a) 80. b) 60. c) 50.d) 48. e) 36.

07. (Escola Naval) Um poliedro convexo éformado por 10 faces triangulares e 10faces pentagonais. O número de diago-nais desse poliedro é:

a) 60. b) 81. c) 100.d) 121. e) 141.

08. O lugar geométrico dos pontos médiosdos segmentos que unem pontos de duasretas reversas é:

a) uma elipse. b) uma hipérbole.c) uma esfera. d) uma reta.e) um plano.

Aula 34

MatemáticaProfessor CLÍCIO Freire

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Posições entre planos

1. Planos concorrentes no espaço tridiomensio-nal são planos cuja interseção é uma reta.

2. Planos paralelos no espaço tridimensional sãoplanos que não têm interseção.

3. Diedro – Quando dois planos são concorren-tes, dizemos que tais planos formam umdiedro.

4. Ângulo diedral – É ângulo formado por doisplanos concorrentes. Para obter o ângulodiedral, basta tomar o ângulo formado porquaisquer duas retas perpendiculares aosplanos concorrentes.

5. Planos normais – São aqueles cujo ângulodiedral é um ângulo reto (90 graus).

Aplicações

01. Três retas, duas a duas concorrentes, nãopassando por um mesmo ponto, estãocontidas no mesmo plano.

Solução:

Sejam r, s e t as retas tais que:r ∪ s= {C}, r ∪ t= {B}, s ∪ t={A}e A, B e C não colineares.Pelo postulado da determinação, existe o planoα = (A, B, C).Pelo postulado da inclusão, temos: (A ≠ B; A, B∈α) ⇒ t⊂α.Analogamente temos : A ⊂ α e r ⊂ α02. Se duas retas são paralelas e distintas, todo

plano que contém uma delas e um ponto daoutra, contém a outra.

Solução:

Sejam r e s as duas retas, P um ponto de s e αo plano (r, P). As retas r e s determinam umplano α’. Temos, então:(α =(r, s), P∈s) ⇒ α’ = (r, P) ⇒ α’ = α.Se α = α’ contém s, então o plano α contém areta s.

PoliedrosSão sólidos do espaço de 3 dimensões cujafronteira é a reunião de partes de planos.

Relação de Euler

Em qualquer poliedro convexo, é válida a rela-ção:V – A + F = 2V = n.° de vértices;A = n.° de arestas;F = n.° de faces.Soma dos ângulos das faces: SS = (V – 2). 360

Poliedros de Platão

Definição – Trata-se de um objeto com muitasfaces. Um poliedro tem “bicos”, que são os ân-gulos poliédricos, e faces planas, que são ospolígonos.

Um poliedro que tenha com faces apenas polí-gonos regulares, todos idênticos, e que tambémapresente todos os bicos (ângulos poliédricos)idênticos entre si é um poliedro regular.

Platão, por volta do século VI antes de Cristo,estudou certa classe de poliedros, que vieram,posteriormente, ser conhecidos como os polie-dros de Platão, entre os quais se incluem os re-gulares.

De um poliedro de Platão, exige-se que: a) Todas as faces sejam polígonos, regulares ou

não, mas com o mesmos número de lados; b) Todos os bicos sejam formados com o mesmo

número de arestas.

Quantos são os poliedros de Platão? Só existemcinco tipos de poliedros de Platão, regulares ounão, que são:

1. Tetraedro

4. Hexaedro

2. Octaedro

5. Dodecaedro

3. Icosaedro

Observação – Na tentativa de construir polie-dros regulares, verificamos, na prática, que nãoé possível fazê-lo nem com hexágonos, nemcom polígonos que tenham mais do que seislados. Por quê? Ora, experimentem construir umpoliedro regular com hexágonos!

Os poliedros podem ser convexos ou não-con-vexos. O número de faces de um poliedro deveser maior ou igual a 3.

Resumo:

01. Dizemos que um conjunto C de pontos doespaço é convexo se dados pontos A e Bquaisquer, pertencentes a C, o segmentode reta AB está contido em C. Há conjun-to convexo numa das afirmações abaixo?Assinale a afirmação verdadeira.a) O plano excluído um dos seus pontos.b) O conjunto dos pontos situados sobre uma

câmara de ar de automóvel.c) A região plana limitada por um quadrilátero.d) A superfície lateral de um prisma.e) Nenhum dos conjuntos acima.

02. Consideremos um plano a e uma reta rque encontra esse plano num ponto P, eque não é perpendicular a a . Assinalequal das afirmações é a verdadeira.a) Existem infinitas retas de a perpendiculares

a r pelo ponto P. b) Existe uma, e somente uma, reta de a perpen-

dicular a r por P.c) Não existe reta de a, perpendicular a r, por P.d) Existem duas retas de a perpendiculares a r

passando por P.e) Nenhuma das afirmações acima é verdadeira.

03. Se r e s são duas retas paralelas a um pla-no a, então:a) r e s são paralelas.b) r e s são perpendiculares.c) r e s interceptam-se.d) r e s são reversas.e) nada se pode concluir.

04. Se a e b são dois planos perpendiculares,r a sua interseção e s uma reta paralela aa, então:a) a reta s é paralela ao plano b.b) a reta s é perpendicular ao plano b.c) a reta s é paralela à reta r.d) a reta s intercepta o plano b.e) nada se pode concluir.

05. Uma só das seguintes afirmações é exata.Qual?a) Um plano paralelo a uma reta de um outro

plano é paralelo a este.b) Um plano perpendicular a uma reta de um

plano é perpendicular a este plano.c) Um plano paralelo a duas retas de um plano

é paralelo ao plano.d) Dois planos paralelos à mesma reta são

paralelos.e) Um plano paralelo a três retas de um

mesmo plano é paralelo a este plano.

06. Assinalar a única proposição errada entreas seguintes:a) Duas retas do espaço, paralelas a uma

terceira, são paralelas entre si.b) Um plano perpendicular a dois planos

incidentes é perpendicular à reta interseçãodeles.

c) Uma reta ortogonal a duas retas de umplano é ortogonal ao plano.

d) Um plano perpendicular a uma reta de umoutro plano é perpendicular a este plano.

e) Dois planos perpendiculares à mesma retasão paralelos.

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Dinâmica

Nesta aula, aprenderemos a analisar as causasdos movimentos pela aplicação das Leis do mo-vimento da Mecânica Clássica, as chamadasLeis de Newton, e resolver problemas a partir doconceito físico de força.

Conceitos básicos

Força• Resultado da interação entre corpos.• Unidade de força (SI): Newton (N)Atenção: a força é uma grandeza vetorial, ouseja, toda força se caracteriza por direção,sentido e intensidade.

Efeitos de uma força:• Alterar o movimento ou o repouso.• Produzir equilíbrio.• Deformar um corpo.• Anular outra força.

Interações a distância

1. Forças de campo• Interação sem contato.• Meio transmissor: campo.• Forças de campo: gravitacional, magnética e

elétrica.

Força peso

Nas proximidades de um planeta (satélite ouestrela), o peso é a força com que esse planeta(satélite ou estrela) atrai um corpo.

Cuidado! No dia-a-dia, as pessoas costumamconfundir massa com peso. São comuns frasesdo tipo: “O meu peso é 70 quilogramas”. Masquilograma é unidade de massa (conforme jávimos na apostila anterior) e não de peso. O pe-so é uma força (P = mg) e, assim, deve serexpresso em unidades de força.

Para entender

Ao nível do mar, a aceleração da gravidade é:gP = 9,83m/s2 no pólo Norte, e gE = 9,78m/s2

no equador. Na Lua, a aceleração da gravidadeé, aproximadamente, gL = 1,6m/s2. Calcule opeso de um corpo de massa m = 100kg emcada um desses lugares.

Solução:No pólo Norte: PP = m . gP = 100 . 9,83 = 983NNo Equador: PE = m . gE = 100 . 9,78 = 978NNa Lua: PL = m . gL = 100 . 1,6 = 160N

Atenção: Ao ir de um lugar para outro, a massado corpo não mudou; o que mudou foi o seupeso, ou seja, a força de atração exercida sobreele (no caso, pela Terra e pela Lua).

Interações de contato

Forças de contato• Resultado da compressão entre sólidos.• Dificuldade à interpenetração.

Componentes da força de contato

1. Força Normal• Aplicada pela superfície.• Age sempre no sentido de empurrar.

2. Força de Atrito

• Atrito estático – corpos em contato comtendência ao deslizamento.

• Atrito dinâmico – ocorre no deslizamento de-pois que se supera o valor máximo do atrito es-tático.

A intensidade da força de atrito é proporcional àda força normal (N) trocada entre os corpos emcontato: Fat = µ .N

Caiu no vestibular

(FGV) Tendo um objeto sobre um plano horizontalrugoso, para pô-lo em movimento é necessárioaplicar uma força:

a) qualquer;b) igual ao peso;c) menor que para mantê-lo em movimento

uniforme;d)a mesma para mantê-lo em movimento

uniforme;e) maior do que para mantê-lo em movimento

uniforme.

Cuidado – Para que o corpo entre em movimen-to, é necessário aplicar uma força maior que aforça de atrito estático. Sabemos que a força deatrito estático é maior que a força de atrito cine-mático. Letra “e”.

Força resultante

Força fictícia única obtida pela soma vetorial detodas as forças atuantes em um corpo. A forçaresultante sozinha produz o mesmo efeito dinâ-mico que todas as forças associadas produzemsobre o corpo:r r r r r

Fr = F1 + F2 + F3 + ... + Fn

Para entender

Um corpo de massa 5kg é solicitado somentepelas duas forças da figura. Represente grafica-mente a resultante e encontre a sua intensidade.

Solução –

A intensidade da resultante é dada pela somavetorial das duas forças que atuam no corpo.R2 = 32 + 42 ⇒ R = ⇒ R = 5N

LEIS DO MOVIMENTO MECÂNICA CLÁSSICA

Primeira Lei de Newton

Princípio da Inércia

Sob condição de força resultante nula, um corpotende a permanecer, por inércia, em repouso ouem MRU.No momento de uma batida, um carro é violenta-mente freado, mas seus passageiros tendem acontinuar em movimento, por inércia.

O cinto de segurança é um dispositivo de segu-rança instalado para evitar que os passageiros sechoquem com o painel e o pára-brisa do carro.

(Ilustração de Philip Reeve, no livro de Kjartan Poskitt,Isaac Newton e sua maçã, Cia. Das Letras, 2003).

Aula 35

UNIDADES DE FORÇA

No SI, a unidade de intensidade de força é oNewton, cujo símbolo é N. Considerando a2.a Lei de Newton, temos:F = m . a1N = 1kg . 1m/s

2 ⇒ N = m . kg . s-2

O SISTEMA CGS

O sistema de unidades mais usado é o SI.Mas algumas áreas da Física, por razõespráticas, usam o sistema CGS (iniciais dasunidades básicas desse sistema: centímetro,grama e segundo).

No sistema CGS, a unidade de intensidadede força é dina, cujo símbolo é dyn. Arelação entre as unidades de força do SI edo sistema CGS é:1N = 105dyn

O QUILOGRAMA-FORÇA

O quilograma-força (cujo símbolo é kgf) éuma antiga unidade de força que nãopertence ao SI, mas que ainda hoje é usada.O kgf é definido como a intensidade de forçaigual à intensidade do peso de um corpocuja massa é 1kg, num local em que aaceleração da gravidade tem seu valornormal (9,80665m/s2). Observe:P = m . g1kgf = 1kg . 9,80665m/s2

1kgf = 9,80665N

Desafio Físico

01. No porto de Manaus, uma caixa de 30kgestá em repouso sobre uma superfíciehorizontal. Os coeficientes de atritoestático e dinâmico entre o bloco e asuperfície valem, respectivamente, 0,30 e0,25 (g = 10m/s2). Para puxá-la, umtrabalhador amarra uma corda à caixa,numa direção paralela à superfíciehorizontal. Calcule:

a) a intensidade da tração na corda quedeixa o bloco na iminência demovimento;

b) a aceleração do bloco, se a tração nacorda é 150N.

FísicaProfessor CARLOS Jennigs

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Equilíbrio

As situações previstas na 1.a Lei (repouso eMRU), constituem situações em que a resultantedas forças que atuam no corpo é nula:• Repouso: equilíbrio estático.• MRU: equilíbrio dinâmico.

Aplicação 1Um avião está em vôo ascendente, em trajetóriaretilínea x, inclinada de θ em relação ao solo,admitido plano e horizontal, sob a ação dequatro forças:→P : força da gravidade.→S : força de sustentação do ar.→F : força propulsora.→R: : força de resistência do ar.

Supondo que o movimento do avião seja unifor-me, analise as proposições a seguir, apontandoas falsas e as verdadeiras.I) O avião está em equilíbrio dinâmico.II)

→P+

→S+

→F+

→R =

→0

III) | →F|=

→R: | + |

→P|sen θ

IV) | →S| = |

→P|

V) O avião está em movimento, por inércia.Solução:I) Correta. Se o avião realiza movimento retilíneouniforme, ele está, como vimos, em equilíbriodinâmico.II) Correta. A resultante das forças atuantes noavião deve ser nula (condição de equilíbrio):→P+

→S+

→F+

→R =

→0

III) Correta. Na direção x, a resultante das forçasdeve ser nula. Logo:|

→F|= |

→R| + |

→P|sen θ

IV) Errada. Na direção y, a resultante das forçastambém deve ser nula. Então:|

→S| = |

→P| cos θ

V) Correta.

Segunda Lei de Newton

Princípio Fundamental da DinâmicaForça e variação de velocidade são diretamenteproporcionais: A expressão matemática querepresenta a segunda lei é:r r

Fr = m.ar ou, algebricamente, F = m.a• Maior força aplicada, maior aceleração.• Maior massa, menor aceleração para mesma

força.

(Ilustração de Philip Reeve, no livro de Kjartan Poskitt,Isaac Newton e sua maçã, Cia. Das Letras, 2003).

Aplicações01. (FGV) Um corpo com massa igual a 10kg,sujeito a uma força de 30N, partindo do repouso,terá que velocidade após 6m de percurso?Solução:A 2.a Lei de Newton permite encontrar a acelera-ção do automóvel:F = m . a30 = 10.a → a = 3m/s2

Como o tempo do movimento não foi fornecido,utilizemos a equação de Torricelli:v2 = v2

o+ 2a∆S ⇒ v2 = 0 + 2.3.6 ⇒ v = 6m/s

02. (ITA) Um corpo é lançado com velocidadede 20m/s sobre um plano horizontal rugoso.

Qual é o espaço percorrido pelo corpo atéparar? (Dados: µ = 0,5 e g = 10m/s2).

Solução:→Fat =

→R ⇒ µ .N = m.a

Como no plano horizontal a Normal é igual aoPeso, temos:N = P ⇒ µ .P = m.aFazendo P = mg:µ .mg = m.a ⇒ a = µ .gSubstituindo esse resultado na equação deTorricelli:v2 = v2

o + 2a∆S ⇒ v2 = v2o + 2µ .g.∆S

02 = 202 – 2. 0,5 .10.∆S0 = 400 – 2. 0,5 .10.∆S ⇒ ∆S = 40m

Terceira Lei de Newton

Princípio da Ação-ReaçãoSe um corpo A exerce uma força sobre umcorpo B, o corpo B reage em A com uma forçade mesma intensidade, mesma direção, mas desentido contrário.→FAB = –

→FBA

Se num cabo-de-guerra as duas equipes puxamcom a mesma força, não saem do lugar.

Mas se uma das equipes soltar de repente acorda...(Ilustrações de Philip Reeve, no livro de Kjartan Poskitt,Isaac Newton e sua maçã, Cia. Das Letras, 2003).

Forças de ação-reação:• São coexistentes.• São simultâneas.• Podem apresentar efeitos diferentes.• Não se anulam.

Aplicações01. Um rebocador arrasta duas pequenas balsasidênticas, de 3,2t de massa cada, imprimindo-lhesuma aceleração de módulo 0,10m/s2, ao longo deuma linha reta. A força de tração no cabo que oune à primeira balsa tem intensidade de 800N.

A força de resistência aplicada pela água emcada balsa, tem intensidade f e a força detração no cabo que une as duas balsas temintensidade T. Calcule f e T.

Solução:m = 3,2t = 3,2 . 103kg2.a Lei de Newton para o conjunto das duasbalsas:T1 – 2f = (m + m).a ⇒ T1 – 2f = 2ma800 – 2f = 2 . 3,2 . 103. 0,10 ⇒ f = 80N2.a Lei de Newton para a balsa de trás:T2 – f = ma ⇒ T2 – 80 = 3,2 . 103 . 0,10 T2 = 400N

02. Qual a força mínima, expressa em N, paraacelerar um corpo de massa 1,0kg, Segundo avertical, para cima, com aceleração de 1m/s2?(g = 10m/s2)

Solução:

A resultante das forças que agem no corpo é:R = F – PAplicando a 2.a Lei de Newton:m.a = F – m.g ⇒ F = m(a+g) F = 1(1+10) ⇒ F

01. Um bloco de massa 50kg encontra-seem repouso sobre uma superfíciehorizontal perfeitamente lisa. Aplica-seao bloco uma força paralela à superfíciee para a direita, de módulo 80N, durante10s.

a) Qual é a aceleração do bloco? b) Qual será a velocidade do bloco

após os 10s? c) Se, após os 10s, a força é retirada, o

que acontece com a velocidade dobloco?

02. (UEA – Aprovar) Considere uma caixade massa m em repouso em relação àsuperfície da Terra, consideradahorizontal. Assinale certo ou errado:

I. O peso da caixa é a força de intera-ção entre ela e a superfície.

II. Se a caixa estivesse no ar, ela nãoaplicaria força na superfície, mas,ainda assim, estaria interagindo coma Terra.

III. A força normal é uma interação decontato e a força peso é umainteração de campo.

03. Considere a situação em que umapessoa puxa, com uma corda, umcaixote, que está apoiado numasuperfície horizontal. Sabe-se que aforça aplicada pela pessoa faz umângulo è com a horizontal e não ésuficiente para colocar o caixote emmovimento. O que acontece se apessoa for aumentando o módulo daforça aplicada na corda?

04. Com base na Primeira Lei de Newton,julgue as afirmações seguintes:

I. Um corpo em repouso permaneceem repouso se, e somente se, aresultante das forças que agemsobre ele é nula.

II. Um corpo em movimento retilíneo euniforme permanece em movimentoretilíneo e uniforme se, e somentese, a resultante das forças queagem sobre ele é nula.

III.Sob resultante nula, dizemos que asforças que agem no corpo estãoequilibradas.

IV. Um corpo em repouso encontra-seem equilíbrio estático.

V. Um corpo em movimento encontra-se em equilíbrio dinâmico.

VI.Para um corpo estar em equilíbrionão pode haver forças agindo sobreele.

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Texto

De repenteIntérprete: Pedro Mariano

Autores: Lulu Santos e Nelson Mota

De repente a gente senteQue já não sente o que já sentiuDe repente, naturalmente, O que era novo envelheceu, de novo

De repente não há mais sacoPra tanto papo que já se ouviuDe repente a moda mudaO mundo roda e você mudou mais uma vez

Não há nada a perderNão há nada a ganharA não ser o prazer de ser o mesmo masmudarNão há nada só bomNem ninguém é só mauSe o início e o final de nós todos é um sóEu digo: só!

De repente a gente sacaQue só não passa o que já passouSem vergonha e sem orgulhoNós somos feitos do mesmo pó

Regência Verbal I

1. Classificação dos verbos quanto àpredicaçãoQuanto à regência (relação entre o verbo eos termos ou expressões que lhe completamo sentido ou a ele atribuem uma circunstân-cia), podemos dividir todos os verbos da lín-gua portuguesa em três categorias:

a) transitivos;b) intransitivos;c) de ligação.

Os transitivos podem ser:

a) diretos;b) indiretos;c) diretos e indiretos.

2. Vocabulário técnicoa) Transitivo – Que requer um ou mais com-

plemento; complemento.

b) Intransitivo – Que não aceita comple-mento; sem complemento.

c) Direto – Que se liga ao verbo sem pre-posição; complemento direto.

d) Indireto – Que se liga ao verbo por meiode preposição; complemento indireto.

e) De ligação – Que liga o predicativo aosujeito. Antônimo: verbo significativo.

3. Verbo transitivo diretoEntende-se por transitivo o verbo que pre-cisa de complemento. Vamos observar asseguintes construções:

a) De repente, a gente sente isso.Função de “isso”: objeto direto.

b) A gente já não sente aquilo.Função de “aquilo”: objeto direto.

c) De repente não há mais saco.Função de “saco”: objeto direto.

Observe que não há preposição intermedi-ando os verbos e seus respectivos comple-mentos. Diz-se, então, que os complemen-tos ligam-se aos verbos diretamente, ou se-ja, sem auxílio de preposição. São, por isso,verbos transitivos diretos.

4. Objeto direto preposicionadoSe o verbo transitivo direto vier preposiciona-do, com certeza a preposição não é exigidapelo verbo. O complemento recebe, então, onome de objeto direto preposicionado.

a) Ela só ouve a mim.Regência de ouvir: transitivo direto.Função sintática da expressão “a mim”: objeto direto preposicionado.

b) Venceu ao pai o filho.Regência de vencer: transitivo direto.Função sintática da expressão “ao pai”: objeto direto preposicionado.

c) Em casa, ele não respeitava a ninguém.Regência de respeitar: transitivo direto.Função sintática da expressão “a nin-guém”: objeto direto preposicionado.

5. Objeto direto X pronomes átonosAo lado de verbos transitivos diretos, na fun-ção de complemento, só podem aparecer osseguintes pronomes átonos:

a) o, a, os, as – Só podem ser objeto dire-to. Podem aparecer antes (próclise), nomeio (mesóclise) ou depois (ênclise) doverbo, representando pessoas ou coisas.

Exemplos:

1. Sempre a ouço.2. Convivendo com ela, eu a mudei.3. Convivendo com ela, eu mudei-a.4. O dinheiro, passei-o a você.

b) lo, la, los, las – Variantes de o, a, os, asquando enclíticos (depois do verbo) oumesoclíticos (no meio do verbo); só po-dem ser objeto direto. Devem ser acres-centados a verbos transitivos diretos queterminem por r, s ou z.

Exemplos:

1. Vou ouvi-la sempre.2. As testemunhas? Ouvimo-las ontem. 3. As planilhas de custo? Refi-las à noite.

c) no, na, nos, nas – Variantes de o, a, os,as quando enclíticos (depois do verbo);só podem ser objeto direto. Devem seracrescentados a verbos transitivos dire-tos que terminem por ão, õe ou m.

Exemplos:

1. Com relação ao dinheiro, ele repõe-noainda hoje.

2. Lições de esperança? Eles dão-nastodos os dias.

3. Obstáculos da vida? Transpõe-nosnaturalmente.

6. Verbo transitivo direto x lheSe o pronome lhe estiver ao lado de verbotransitivo direto, com certeza estará no pa-pel de pronome possessivo: pode ser tro-cado por seu (dele), sua (dela), seus (deles),suas (delas). A função sintática, nesse caso,é de adjunto adnominal.

Exemplos:

1. Ouço-lhe muito as opiniões.= Ouço muito as suas opiniões.“lhe” = adjunto adnominal.

2. Conheço-lhe a família há muitos anos.= Conheço a sua família há muitos anos.“lhe” = adjunto adnominal.

01. Assinale a alternativa em que a cons-trução NÃO está de acordo com a normaculta da língua escrita.

a) Não parece, mas eu a amo muito.

b) Não parece, mas eu amo-a muito.

c) Não parece, mas eu lhe amo muito.

d) Não parece, mas eu te amo muito.

e) Não parece, mas eu amo muito você.

02. Em que item o conjunto verbo + lhe estáde acordo com a norma culta da língua?

a) Pode esperar-me; vou visitar-lhe amanhã.

*b)Há muito tempo, não lhe visito a casa.

c) Acredite em mim: não lhe odeio.

d) Você nem notou, mas eu lhe vi no cinema.

e) Porque lhe conheço muito bem, sei que

você está mentindo.

Arapuca

03. Assinale a alternativa em que há equívocoquanto ao emprego dos pronomes o(a) elhe?

a) Minha avó, visitei-a na semana passada.

b) Visitei-lhe a avó na semana passada.

c) Você é simples; eu a admiro por isso.

d) Admiro-lhe muito a simplicidade.

e) Lembro-me bem do dia em que lhe

conheci.

04. Há uma construção errada quanto àregência verbal; identifique-a.

a) Na rua, todos lhe chamavam de cabeção.

b) Na rua, todos o chamavam de cabeção.

c) Na rua, todos lhe chamavam cabeção.

d) Na rua, todos o chamavam cabeção.

e) Todos lhe chamaram, mas ele não quis

participar.

Caiu no vestibular

05. (FGV) Leia a frase: “A lei de lucros extraor-

dinários foi detida no Congresso”. Assinale a

alternativa que corresponde exatamente a essa

frase.

a) O Congresso deteve a lei de lucros ex-

traordinários.

b) Deteu-se no Congresso a lei de lucros

extraordinários.

c) O Congresso deteu a lei de lucros extra-

ordinários.

d) Deteve-se no Congresso a lei de lucros

extraordinários.

e) A lei de lucros extraordinários era detida no

Congresso.

Aula 36

PortuguêsProfessor João BATISTA Gomes

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3. Doíam-lhe todas as partes do corpo.= Doíam todas as partes do seu corpo.“lhe” = adjunto adnominal.

4. Admiro-lhe muito as atitudes.= Admiro muito as suas atitudes.“lhe” = adjunto adnominal.

7. Verbo transitivo direto e voz passiva

Os verbos transitivos diretos aceitam mudan-ça da voz ativa para a passiva e vice-versa.Confira:

a) Da ativa para a passiva analítica:1. Ela ouviu todos os conselhos.

Todos os conselhos foram ouvidospor ela.

2. Ele perdeu dinheiro no jogo.O dinheiro foi perdido por ele no jogo.

b) Da passiva analítica para a ativa:1. A crise está sendo sentida por todos.

Todos estão sentindo a crise.2. A decisão foi mudada pelo diretoria.

A diretoria mudou a decisão.

c) Da passiva sintética para a ativa:1. Ouviram-se muitos conselhos.

Ouviram muitos conselhos.2. Reconstruíram-se os prédios.

Reconstruíram os prédios.

8. VTD e oração subordinadasubstantiva objetiva direta

O complemento do verbo transitivo diretopode ser uma oração inteira: é a oração su-bordinada substantiva objetiva direta.

1. Sinto que ela me ama.Objeto direto de sinto: “que ela me ama”.

2. Saquei que nada é eterno.Objeto direto de saquei: “que nada é eter-no”.

9. Verbos transobjetivos

Os verbos transitivos diretos que formam opredicado verbo-nominal com predicativo doobjeto merecem atenção especial. São co-nhecidos como transobjetivos. O comple-mento verbal (objeto direto) vem acompa-nhado de predicativo.

1. Julgamos Teotônio incapaz dessa atitude.Função de incapaz: predicativo do objeto.Classificação do predicado: verbo-nomi-nal.

2. Elegeram-na vereadora.Função de vereadora: predicativo do ob-jeto.Classificação do predicado: verbo-nomi-nal.

Principais verbos transobjetivos

Os verbos seguintes, quando empregadosem sentido especial, são transobjetivos:transitivos diretos (raramente indiretos) +predicativo. Vêm acompanhados de predica-tivo do objeto, formando o predicado verbo-nominal.

1. ACHAREu sempre a achei atraente.

2. ACLAMAROs funcionários aclamaram-no líder.

3. ACUSARO povo acusava-o de corrupto.

4. CALCULAROs familiares calculavam-na casada.

5. CHAMAROs moleques chamavam-na de galinhagarnisé.

6. CONSIDERARSempre a considerei infiel.

7. CONSTITUIRNo jornal, constituíram-no revisor-chefe.

8. COROARCoroaram-na rainha caipira.

9. CRERNa infância, todos me criam um santo.

10. DARApesar das evidências, ele não se davapor vencido.

11. DECLARARDepois dos testes, declararam-mehabilitado.

12. DEIXARUsaram o livro e deixaram-no rasgado.

13. ELEGERO povo elegeu-o senador pelo Amazo-nas.

14. ENCONTRARPara minha decepção, fui encontrá-lamuito feliz.

15. FAZERA minha intenção era fazê-la secretária.

16. IMAGINAREu a imaginava menos gorda.

17. INTITULAROs ribeirinhos intitularam-no herói.

18. JULGARTodos o julgavam culpado.

19. NOMEARNomearam meu primo inspetor-chefe.

20. SABERAli, ninguém o sabia bandido.

21. SUPORA família supunha-o íntegro.

22. TACHARPor causa da briga, tacharam-no delouco.

23. TER

Todos o tinham como doido.

Dificuldades da língua

CACHORRO-QUENTE e CACHORRO QUENTE

a) Cachorro-quente (com hífen) é sanduíchefeito com um pão pequeno e salsicha quente.

Formação: composição por justaposição.

Plural: cachorros-quentes.

Exemplos:

1. Boa parte dos jovens de hoje alimenta-sede cachorro-quente.

2. Ela ganha dinheiro explorando uma ban-ca de cachorro-quente na feira livre.

b) Cachorro quente (sem hífen) é cachorrocuja temperatura, por alguma razão, estáelevada. Cachorro voluptuoso, ardente.

Plural: cachorros quentes.

Exemplos:

1. Cachorro quente esse seu. Não podefarejar uma cadela que fica querendo re-bendar a coleira.

2. Cachorro quente, aqui na clínica, tomalogo um banho frio para baixar a tempe-ratura; depois, é medicado.

PRINCIPAIS VERBOS TRANSITIVOSDIRETOS

Os verbos seguintes, quando empregados emsentido normal, são transitivos diretos: nãoadmitem complemento com preposição nemaceitam o pronome lhe(s) para a função de objetodireto.

1. ABENÇOAREu o abençôo, meu filho.

2. ABORRECEROs bêbados aborreciam-no, mas ele não sezangava.

3. ABRAÇAREm toda a vida, abracei-o poucas vezes.

4. ACHARAchei-a meio gorda, mas bem interessante.

5. AMARAmo-a muito.Eu sempre a amei, mas em segredo.

6. CONTRARIARPor causa do derrame, evite contrariá-la.

7. CONVIDARVim convidá-la para um passeio de barco.

8. DESCULPAREu já a desculpei.

9. ESTIMAREstimo-a muito, Cristina.

10. ESPERAREspero-a na igreja, na parte de trás, é claro.

11. ELOGIAREu já o elogiei mais do que devia.

12. ENCONTRAREncontrá-la-ei na esquina, pode esperar.

13. FERIRJamais quis feri-la; foi um acidente.

14. IMITARQuanado comecei a atuar, eu o imitava.

15. LEVARSe viajar, eu a levarei comigo.

16. MATARA polícia matou-o equivocadamente.

17. PERSEGUIRPrometo: não vou mais persegui-la.

18. PRENDERAlém de prendê-la, torturaram-na.

19. PREJUDICARJamais o prejudicaria.

20. SAUDARSaúdo-a pela coragem.

21. SOCORRERInstintivamente, eu a socorri.

22. TEREu tive-a em meus braços várias vezes.

23. VerEu a vi ontem, no cinema.

24. VisitarCostumava visitá-la nos fins de semana.

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15

DESAFIO QUÍMICO (p. 3)01. A;02. C; 03. D; 04. C;05. E;

DESAFIO QUÍMICO (p. 4)01. C;02. D; 03. E; 04. B;05. E; 06. A; 07. D;

EXERCÍCIOS PROPOSTOS (p. 4)01. C;02. C;03. B;04. C;05. E;06. E;07. A;

DESAFIO GRAMATICAL (p. 5)01. C;02. E; 03. E; 04. B;05. B; 06. B; 07. D;

DESAFIO LITERÁRIO (p. 6)01. E;02. B; 03. B; 04. D;05. D;

DESAFIO HISTÓRICO (p. 7)01. B;02. D; 03. E;

DESAFIO HISTÓRICO (p. 8)01. E;02. C; 03. A;

ARAPUCA (p. 8)01. C;02. B;

DESAFIO FÍSICO (p. 9)01. D;02. 1m/s2, 03. B; 04. A;05. C; 06. C;

EXERCÍCIO (p. 10)01. D;02. n=60;

DESAFIO GEOGRÁFICO (p. 11)01. A;02. E; 03. D;

DESAFIO GEOGRÁFICO (p. 12)01. B;02. D, 03. A;04. A;

EXERCÍCIO (p. 12)01. A;

DESAFIO BIOLÓGICO (p. 13)01. C; 02. E;

DESAFIO BIOLÓGICO (p. 13)01. A; 02. E; 03. B; 04. B;

Gabarito donúmero anterior

Aprovar n.º 05

Calendário2008

Cinzas do norte,de Milton Hatoum

PERSONAGENS

1. Mundo (Raimundo)

Protagonista e um dos narradores da história.

É filho de Alícia e Arana, mas a identidade

verdadeira do pai só lhe é revelada um pouco

antes da morte. A relação com o pai que o criou

(Jano) é tumultuada e conflituosa.

2. Lavo (Olavo)

Principal narrador da história. Amigo e confi-

dente de Mundo, torna-se advogado.

3. Tio Ran (Ranulfo)

Amigo e confidente de Mundo. É quem faz, de

verdade, o papel de pai. Foi o verdadeiro amor

de Alícia.

4. Jano (Trajano)

Pai de Mundo (quem o criou). Sonhava que o

filho se interessasse pelos negócios da família,

o que não aconteceu.

5. Macau (Jesuíno)

Motorista do pai de Mundo; depois da morte

de Jano, tornou-se Jesuíno, um pescador.

6. Arana

O verdadeiro pai de Mundo. Artista que se

deixa contaminar pelo dinheiro; verdadeiro pai

de Mundo.

7. Alícia

A mãe do Mundo; esposa de Jano. Casou-se

com ele pelo dinheiro: amava realmente Ra-

nulfo. Tornou-se alcoólatra e viciada em jogo,

dilapidando, no Rio de Janeiro, toda a riqueza

deixada pelo marido.

8. Algisa

Irmã de Alícia; casou-se com Ranulfo, mas logo

se separou dele. O casamento era uma farsa

para amenizar as suspeitas de Jano.

9. Ramira

Irmã de Ranulfo; costureira, de vida simples, é

quem cria Lavo (o principal narrador). Nutre

por Jano um amor secreto.

10. Naiá

Empregada de Jano; com a morte do patrão,

seguiu com Alícia para o Rio de Janeiro. Antes

de morrer, a patroa deixou para ela o aparta-

mento simples em que viveram os últimos

anos.

11. Fogo

Cachorro, fiel companheiro de Jano; foi

enterrado no quintal de Ramira.

Aulas 114 a 151

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