Upload
melissa-deleon
View
66
Download
2
Embed Size (px)
Citation preview
2014APS-FISIOLOGIA DO SISTEMA REGULADOR
UNIVERSIDADE PAULISTA DE BRASÍLIA- UNIPSEMESTRE: 3º Semestre NoturnoDISCIPLINA: APS de Fisiologia do Sistema Regulador DOCENTE: Aparecido Pimentel FerreiraDISCENTES: DAYANA FONSECATHAYNA THAMARAJUSSARA LARAIALLE THAIANETHALITA BRAGAFABIANA FERREIRAPAULA KEILIANESILVANA LIMA
Página | 1
Trabalho apresentado como requisito para a obtenção de nota total da disciplina APS, pelo Curso de Fisioterapia da Universidade Paulista de Brasília, ministrada pelo Professor Aparecido Pimentel Ferreira.
Aula 1: Apresentação do
Professor 05/02/2014
Página | 2
Aula 2: Revisão e Classificação
anatômica do SNC e Periférico.Classificação Fisiológica do Somático e
Visceral.12/02/2014
DIVISÃO ANATÔMICA DO SISTEMA NERVOSO
Dando continuidade à classificação do sistema nervoso quanto às suas
divisões, serão aqui explicados os critérios anatômicos. Basicamente, o sistema
nervoso classifica-se em central e periférico.
Página | 3
O sistema nervoso central (SNC) é o centro integrador e controlador do
sistema nervoso, composto por encéfalo e medula espinhal, sendo que do encéfalo
fazem parte o cérebro, o tronco encefálico e o cerebelo. Entende-se aqui que
cérebro não é igual a encéfalo, como muita gente erroneamente diz por aí, mas dele
faz parte. Ele é dividido em telencéfalo (córtex e estruturas subcorticais) e diencéfalo
(tálamo, hipotálamo, epitálamo e subtálamo). O tronco encefálico, que fica abaixo do
cérebro, é dividido em mesencéfalo, ponte e bulbo.
Página | 4
O sistema nervoso periférico (SNP) é aquele localizado fora do esqueleto
axial (ou seja, fora da cavidade craniana e canal vertebral). Constitui-se basicamente
de nervos (12 pares cranianos e 31 pares espinhais), gânglios e terminações
nervosas.
Quanto aos critérios funcionais, o sistema nervoso pode ser dividido
em somático e visceral, ambos com funções aferentes (entrada de informações) e
eferentes (saída de informações).
Página | 5
O sistema nervoso somático é responsável pelo controle consciente de
ações motoras. Por outro lado, o sistema nervoso visceral (autônomo) tem como
função regular o ambiente interno do corpo de modo inconsciente, emitindo
respostas rápidas para garantir a homeostase, podendo ainda ser subdividido em
simpático e parassimpático.
O sistema nervoso autônomo simpático estimula ações que mobilizam
energia (ex.: aceleração dos batimentos cardíacos), enquanto
o sistema nervoso autônomo parassimpático estimula principalmente atividades
relaxantes (ex.: redução da pressão sanguínea). De modo geral, as divisões
simpática e parassimpática atuam simultaneamente de modo a equilibrar o
funcionamento endócrino.
O sistema nervoso periférico pode ser funcionalmente dividido em um
componente aferente (sensitivo) e um componente eferente (motor).
Página | 6
O componente aferente inclui células nervosas sensitivas somáticas, que
levam impulsos ao sistema nervoso central a partir de receptores localizados na
pele, fáscia a ao redor das articulações, e células nervosas sensitivas viscerais que
levam impulsos das vísceras do corpo para o SNC.
O componente eferente está dividido em sistema nervoso somático e
sistema nervoso visceral.
O sistema nervoso somático também é denominado sistema nervoso
voluntário, porque sua função motora pode ser controlada conscientemente.
O sistema nervoso visceral ou involuntário está composto por células
nervosas motoras viscerais que transmitem impulsos para músculos cardíacos, lisos
e glândulas.
Aferente vem de Aferir...então é o que traz a informação ao sistema.
Eferente Envia a resposta. Ex. vc é tocado no braço... seu sistema nervoso detecta
através da via aferente...
A resposta ou seja o que volta como no caso da dor um reflexo é por via
eferente. SNP, é a parte do sistema nervoso que se encontra fora do sistema
nervoso central (SNC). É constituído basicamente pelos nervos cranianos e nervos
raquidianos.
Diferentemente do sistema nervoso central, o sistema nervoso periférico não
se encontra protegido pela barreira hematoencefálica.
Simpático (luta/fuga)
Participa nas resposta do corpo ao stress, excitando e ativando os órgãos
necessários a respostas em momentos de tensão.
Parassimpático (repouso/digestão)
Atua na conservação das energias do corpo e nas respostas necessárias a
períodos de repouso e relaxamento, mantendo o equilíbrio homeostático.
O que é plasticidade neural?
Página | 7
A plasticidade neural é a capacidade do cérebro em desenvolver novas
conexões sinápticas entre os neurônios a partir da experiência e do comportamento
do indivíduo. A partir de determinados estímulos, mudanças na organização e na
localização dos processos de informação podem ocorrer. Através da plasticidade,
novos comportamentos são aprendidos e o desenvolvimento humano torna-se um
ato contínuo. Esse fenômeno parte do princípio de que o cérebro não é imutável,
uma vez que a plasticidade neural permite que uma determinada função do Sistema
Nervoso Central (SNC) possa ser desenvolvida em outro local do cérebro como
resultado da aprendizagem e do treinamento.
Como é formado o Sistema Nervoso Central (SNC)?
O SNC é formado por cérebro e medula espinhal. O SNC de um ser humano
contém cerca de 100 bilhões de neurônios, ou células nervosas. Os neurônios não
se reproduzem como algumas outras células do organismo, mas é possível que os
neurônios estabeleçam novas ligações. As ligações entre os neurônios são
chamadas de sinapses. Os comportamentos, as emoções e o funcionamento de um
indivíduo como um todo são resultados de sinapses.
Como ocorre a plasticidade neural?
A cada novo comportamento aprendido desde o nascimento até a fase
adulta, várias conexões neurais ocorrem e se fixam no SNC, contribuindo para seu
desenvolvimento normal e evolutivo. A plasticidade neural é natural e essencial para
o aprendizado, para o desenvolvimento das funções neuropsicológicas e motoras do
indivíduo. Assim, é possível continuar a estimular o indivíduo, seja por meio de
psicoterapia, de exercícios específicos e de treinamentos, de maneira que quanto
maior a quantidade de estímulos, melhor será o nível de funcionamento.
O ARCO REFLEXO é a reação involuntária rápida, consciente ou não, que
visa uma proteção ou adaptação do organismo sendo originado de um estímulo
externo antes mesmo do cérebro tomar conhecimento do estímulo periférico, é feita
por musculatura voluntária, mas é involuntário, a informação que é enviada é
aferente.
Página | 8
Página | 9
Aula 3: Organização do
SNNeurônios e
células da gliaFibras Nervosas
(Mielinas/ Amielínicas)19/02/2014
Organização do Sistema Nervoso
* Integra todas as mensagens recebidas pelo corpo e coordena suas funções ou ações.
Página | 10
* Tem como unidade estrutural e funcional os neurônios:
* Neurônios:
* Células altamente especializadas em integrar os estímulos recebidos do ambiente.
* Tem sua estrutura formada:
* Dendritos
* Corpo celular
* Axônios
* Tipos
* Sensoriais
* Motores
* Associativos
* Trabalham de forma coordenada para
* Coordenação nervosa
* O processamento e transmissão da informação é realizado pelo neurônio
* Fluxo:
* A transmissão de impulsos nervosos se realiza a partir dos órgãos receptores de estímulos para o sistema nervoso central e daí para os órgãos efetores.
* A comunicação entre os neurônios se dá através das sinapses:
* São regiões de comunicação entre os neurônios
* Nela ocorre a liberação de substâncias químicas (neurotransmissores ou mediadores químicos)
* Pode ser dividido em sistema nervoso periférico e sistema nervoso central.
Página | 11
* Sistema nervoso periférico:
* Constituído por nervos e gânglios nervosos
* Tem como função conectar o sistema nervoso central ao resto do corpo.
* Abrange todas as parte do corpo humano
* É divido em:
* Sistema Nervoso Periférico voluntário
* Atua a partir dos conjunto de nervos que chegam aos músculos voluntários do corpo.
* Sistema Nervoso Periférico Autônomo
* Sua rede de nervos regula os órgãos internos, cujo funcionamento é involuntário
* Pode ser dividido em:
* Sistema nervoso simpático: garante a resposta imediata às situações de emergência ou estresse. É o sistema de alerta e de maior gasto de energia.
* Sistema nervoso parassimpático: normaliza o funcionamento dos órgãos internos, portanto dirige as atividade dos órgãos na situação de rotina.
* Sistema Nervoso central:
* Formado pela encéfalo e pela medula espinal, que são centros nervosos e processam as informações.
* Encéfalo: maior estrutura de integração e controle do sistema nervoso. É protegido por três membranas sobrepostas, as meninges, e pelos ossos do crânio. É divido em:
* Cérebro:
* Órgão mais volumoso do encéfalo
* Divido em hemisfério direito e hemisfério esquerdo
Página | 12
* Contém duas substâncias:
* Substância cinzenta:
* Formada pelo corpo celular dos neurônios e por axônios que não contém mielina
* Forma o córtex cerebral que é a parte mais externa dos hemisférios cerebrais.
* Substância branca: formada por axônios que contém mielina e permitem a comunicação entre o cérebro e os centros nervosos.
* Tem como funções de destaque:
* Centralizar as ações conscientes
* Receber e processar as informações enviadas pelos sentidos
* Coordenar os movimentos voluntários
* Ser o centro das atividades intelectuais
* Cerebelo:
* Está situado na parte posterior sob o cérebro e atrás do tronco encefálico
* Apresenta dois hemisférios constituídos de substância cinzenta na superfície e substância branca no interior
* Coordena os movimentos dos músculos, controla o equilíbrio e a postura do corpo
* Tronco encefálico:
* Sua porção mais inferior é contínua com a medula espinal
* Elabora ordens para a realização de atividades vitais e involuntárias
* Medula espinal:
* Cordão de tecido nervoso alojado dentro da coluna vertebral, que confere a estabilidade e proteção da medula.
Página | 13
* Mede aproximadamente 45 cm e tem a espessura de um dedo mínimo.
* É constituída por substância cinzenta no sua porção central e substância branca na sua porção externa.
* Possui 31 pares de nervos
* Suas funções principais são:
* Servir como via de conexão entre nervos e encéfalo
* Centralizar atos reflexos que ocorrem involuntariamente
Neurônios e Células da Glia
Como outras partes do corpo, o sistema nervoso compõe-se de células,
sendo estás de dois tipos, neurônios e células gliais. Como as demais células, os
neurônios tem um núcleo cercado de citoplasma.
Neurônios
As células nervosas (neurônios) é composta por dendritos, corpo celular
(núcleo+ citoplasma) e axônio. A maioria dos neurônios tem uma única fibra longa
(axônio) e várias extensões do corpo celular (dendritos).
Dendritos: Essas projeções pequenas e semelhantes a galhos realizam as
conexões com outras células e permitem que o neurônio se comunique com outras
células ou perceba o ambiente a seu redor. Os dendritos podem se localizar em uma
ou nas duas terminações da célula.
Corpo Celular: Essa parte principal contém todos os componentes
necessários da célula, como o núcleo (que contém DNA), retículo endoplasmático e
ribossomos (para construir proteínas) e mitocôndria (para produzir energia). Se o
corpo celular morrer, o neurônio morre.
Axônio: Essa projeção da célula, longa e semelhante a um cabo, transporta
a mensagem eletroquímica (impulso nervoso ou potencial de ação) pela extensão da
Página | 14
célula; dependendo do tipo do neurônio, os axônios podem ser cobertos por uma
fina camada de mielina, como um fio elétrico com isolamento. A mielina é feita de
gordura e ajuda a acelerar a transmissão de um impulso nervoso através de um
axônio longo. Os neurônios com mielina costumam ser encontrados nos nervos
periféricos (neurônios sensoriais e motores), ao passo que os neurônios sem mielina
são encontrados no cérebro e na medula espinhal.
Tipos de Neurônios
Neurônios Sensitivos ou Aferentes: Recebem impressões do mundo
exterior e levam ao encéfalo;
Neurônios Motores ou Eferentes: Transporta impulsos do encéfalo aos
músculos.
Neurônios Mensageiros: Localizados no encéfalo e na medula espinhal,
esses transportam impulsos entre as partes do encéfalo, medula espinhal e entre os
neurônios sensitivos e motores.
Neurônios Receptores: Percebem o ambiente (químicos, luz, som, toque)
e codificam essas informações em mensagens eletroquímicas, que são transmitidas
pelos neurônios sensoriais;
Página | 15
Alguns axônios são recobertos por uma bainha que contem gordura,
chamada bainha mielínica. Quando corpos celulares celulares de neurônios se
aglomeram fora do cérebro ou medula espinhal, recebem o nome de gânglios
nervosos.
Células da Glia
Sustentam, protege isola e nutri os neurônios, sendo que existe diversos
tipos onde o principal diferencial é a morfologia, fisiologia embriologia e funções. As
células da glia são:
Astrocito: São as maiores células da neuroglia e estão associadas a
sustentação e a nutrição dos neurônios.
Oligodendrocitos: Devem exercer papeis importantes na manutenção dos
neurônios, uma vez que, sem eles, os neurônios não sobrevivem em meio de
cultura. No SNC – Sistema Nervoso Central, são as células responsáveis pela
formação da bainha de mielina.
Micróglia: É constituída por células fagocitárias, análogas aos macrófagos e
que participam da defesa do SNC.
Células de Schwanm: São células da glia que formam a bainha de mielina
no SNP – Sistema Nervoso Periférico.
Fibras nervosas: uma fibra nervosa compreende um axônio e, quando
presente, seu envoltório de origem glial. O principal envoltório das fibras nervosas é
a bainha de mielina (camadas de substâncias de lipídeos e proteína), que funciona
como isolamento elétrico. Quando envolvidos por bainha de mielina, os axônios são
denominados fibras nervosas mielínicas. Na ausência de mielina as fibras são
denominadas de amielínicas. Ambos os tipos ocorrem no sistema nervoso central e
Página | 16
no sistema nervoso periférico, sendo a bainha de mielina formada por células de
Schwann, no periférico e no central por oligodendrócitos. A bainha de mielina
permite uma condução mais rápida do impulso nervoso e, ao longo dos axônios, a
condução é do tipo saltatória, ou seja, o potencial de ação só ocorre em estruturas
chamadas de nódulos de Ranvier.
Aula 4: Diferenciar o nervo Aferente do
Eferente
Página | 17
Diferenciar o nervo Autônomo
Diferenciar o nervo Simpático do
Parassimpático26/02/2014
Diferenciar o nervo Aferente do Eferente
Todo nervo autônomo tem dois neurônios e um gânglio no meio, mas nem todos os nervos tem essa definição são autônomos.
Página | 18
Diferenciar o nervo Autônomo
Quando ele é Eferente involuntário constituíssem nervo autônomo.
Diferenciar o nervo Simpático e Parassimpático
Página | 19
Todo Simpático sai da T1 e a L2 (Torácica e Lombar)Todo Parassimpático ou do tronco encefálico ou S2 e S4(Sacral)
Simpático Parassimpático
Pré- Gânglio (curta) (longa)
Página | 20
Acetilcolina Acetilcolina
Pós- Gânglio (longa)Noradrenalina
(curta)Acetilcolina
Página | 21
Aula 5: Exercício sem consulta na sala de
aula05/03/201412/03/2014
Página | 22
Aula 6: Identificar se o Nervo é Aferente
Identificar se é autônomo
Identificar se é Simpático
Parassimpático
19/03/2014
Página | 23
Aula 7: Impulso Nervoso
26/03/2014
Página | 24
Os neurônios comunicam-se entre si formando uma rede que chamamos de
circuito nervoso. Nesse circuito, identificamos um neurônio sensorial que detecta as
informações do meio ambiente, um ou mais neurônios associativos que processam
os sinais nervosos que se situam dentro do Sistema Nervoso Central (SNC) e os
neurônios motores que comandam as funções dos órgãos efetuadores. Conforme, a
complexidade do circuito podem ocorrer milhares de neurônios associativos entre os
neurônios sensoriais e motores que elaboram os comandos nervosos.
O Neurônio Conduzindo Informação
Como o neurônio conduz a informação?
Os neurônios permitem ao sistema nervoso conduzir a informação
rapidamente de uma parte do corpo a outra. Uma lesão em um dedo do pé é
percebida quase que imediatamente. Pense o quão rápido a informação viajou do
dedo do seu pé, onde ocorreu a lesão, para o seu cérebro, onde ela é interpretada
como dor. A informação é carregada ao longo do neurônio na forma de um sinal
elétrico, ou impulso nervoso.
Impulso Nervoso:
O Que é Isso?
O impulso nervoso é um sinal elétrico que conduz informação ao longo do
neurônio. Uma série de eventos determina uma carga elétrica no interior da célula
que passa do seu estado de repouso (negativo, –) para um estado despolarizado
(positivo, +). Esses eventos constituem o potencial de ação, ou impulso nervoso. O
Página | 25
potencial de ação é um processo de polarização, despolarização e repolarização.
Acompanhe esses eventos na figura abaixo.
Impulso nervoso (potencial de ação): polarização, despolarização e
repolarização. As séries de alterações elétricas no neurônio são à base do impulso
nervoso, ou potencial de ação.
A: O neurônio não estimulado, ou em repouso, tem carga negativa (–) no
seu interior. Este é o estado de polarização.
B: Quando estimulado, o interior do neurônio torna-se positivo (+) por um
curto período.
C: A célula, muito rapidamente, retorna ao seu estado de repouso com uma
carga interna negativa (–). O retorno ao estado de repouso é chamado de
repolarização. Polarização. A polarização caracteriza o estado de repouso do
neurônio. Quando o neurônio é polarizado, o seu interior é mais negativo do que o
seu exterior; nesse período, nenhum impulso nervoso está sendo transmitido. A
célula encontra-se em repouso.
Despolarização: Quando o neurônio é estimulado, ocorre uma mudança no
seu estado elétrico. No estado de repouso (polarizado), o interior da célula é
negativo. Quando a célula é estimulada, o interior se torna positivo, ocorrendo assim
a despolarização.
Repolarização: Muito rapidamente, o interior da célula novamente se torna
negativo; em outras palavras, ele retorna ao seu estado de repouso, sendo esse
processo chamado de repolarização. As células não podem ser estimuladas
novamente, exceto as repolarizadas. A falta de capacidade da célula para receber
outros estímulos até sua repolarização é denominada de período refratário, ou seja,
um período sem reação.
Impulso Nervoso:
O que o Origina?
As alterações associadas com o potencial de ação, ou impulso nervoso,
devem-se ao movimento de íons específicos através da membrana celular do
neurônio. Recorde que o impulso nervoso inclui polarização, despolarização e
repolarização. Polarização (Estado de Repouso) O que torna o interior da célula
negativo (–) no estado de repouso? O estado de repouso deve-se aos números e
tipos de íons localizados no interior do neurônio. Os íons intracelulares mais
Página | 26
importantes incluem a positividade da carga dos íons potássio (K+) e vários ânions
(íons carregados negativamente). Como esses íons são captados para o interior da
célula, em altas concentrações? Eles são bombeados por uma bomba de ATP na
membrana celular. No estado de repouso, os íons K+ tendem a escoar para fora da
célula, levando consigo a carga positiva. A carga positiva perdida para o exterior e o
excesso de ânions presos no interior da célula a tornam negativa (–).
Despolarização (Estado Estimulado) Por que o interior da célula torna-se
positivo (+) quando estimulado? Quando o neurônio é estimulado, a membrana do
neurônio se altera de maneira a permitir aos íons sódio (Na+), que são o principal
cátion extracelular, atravessarem a membrana e penetrarem na célula. Com mais
Na+ fora do que dentro da célula, o Na+ se difunde para o interior da célula, levando
consigo a carga positiva. Esse processo torna o interior da célula positivo. Desse
modo, a difusão do Na+ para dentro da célula é que determina a despolarização.
Repolarização (Retorno ao Estado de Repouso) Por que o interior da célula retorna
rapidamente a seu estado de repouso ou negativo? Logo após a despolarização da
célula, a membrana do neurônio sofre uma segunda alteração. Essa mudança na
membrana interrompe a difusão de Na+ para o interior da célula e permite sua
difusão para o meio extracelular. A saída de K+ remove a carga positiva de dentro
da célula. Deixando para trás os ânions carregados negativamente (–). Desse modo,
a saída de K+ causa a repolarização. Eventualmente, o sódio pode ser removido do
neurônio por uma bomba localizada na membrana neuronal (bombas de ATP, que
ajudam a manter as concentrações de sódio e potássio). Note que a fase de
repolarização do impulso NÃO se deve à remoção do sódio (Na+) pela bomba, e sim
à difusão do potássio (K+) para fora da célula. O que determina o impulso nervoso?
As alterações elétricas associadas com o impulso nervoso são causadas pelo
movimento dos íons através da membrana.
A: Polarização: a célula em repouso ou polarizada tem uma negatividade
interna. Esta fase é determinada pela saída dos íons potássio (K+).
B: A despolarização ocorre quando a célula é estimulada. O interior da célula
torna-se positivo como consequência da entrada dos íons sódio (Na+).
C: A repolarização é causada pela saída de potássio (K+); este processo
determina que o interior da célula se torne negativo.
Página | 27
Aula 8: Revisão para Prova
02/04/2014
Página | 28
Aula 9: Data da Prova
09/04/2014
Página | 29
Aula 10: Revisão da Prova
16/04/2014
Página | 30
Aula 11: Sistema Endócrino
23/04/2014
O sistema endócrino está constituído de várias glândulas localizadas através do
corpo. As quais são capazes de sintetizar, armazenar e secretar mensageiros
químicos específicos chamados hormônios.
O sistema endócrino têm 5 funções gerais:
1- Diferenciação do sistema reprodutivo e do S.N.C. no feto em desenvolvimento.
Página | 31
2- Estimulação do crescimento seqüencial e do desenvolvimento durante a infância
e a adolescência.
Coordenação dos sistemas reprodutivos no homem e na mulher.
4- Manutenção da constância do meio interno durante a vida.
5- Início de respostas adaptativas e corretivas quando acontece um estado de
agressão.
Alguns dos principais órgãos que constituem o sistema endócrino são: hipófise,
hipotálamo, tireóide, supra-renais, o pâncreas e as gônodas (ovários e testículos).
“Os hormônios transportam informação regulatória específica entre células e
órgãos“.
- Os hormônios são primeiros mensageiros químicos sintetizados pelas glândulas
endócrinas e liberadas à circulação sanguínea.
Funções:
- O sistema endócrino cumpre diversas funções incluindo: diferenciação celular,
crescimento e desenvolvimento e a manutenção constante da homeostasia.
São formações epiteliais que tem como função produzir secreções.
Há 3 tipos que produz secreção: glândulas de secreção externa, interna e mista.
GLANDULAS DE SECRECÃO EXTERNA
São aquelas cuja secreção produzida pelas células que as contituem vai para o
interior de um órgão ou cavidade, através de um ducto excretor, ex: glândulas
sudoríparas, sebáceas, lacrimais e salivares, (parótida, submandibular e sublingual).
GLÂNDULAS DE SECRECÃO INTERNA
Essas glândulas possuem duas características principais:
Suas secreções não saem das glândulas por meio de ductos, mas, passam
diretamente para a corrente sanguínea, pela qual as secreções são levadas as todas
as partes do corpo.
Suas secreções contem substancias químicas denominadas hormônios, os quais
desempenham papel muito importante na reprodução, no crescimento e no
metabolismo humano.
Algumas glândulas compreendem o órgão interno, como: a hipófise e a tireóide.
GLANDULAS DE SECRECÀO MISTA
Página | 32
São aquelas que secretam substancias em ductos externos e também na corrente
sanguínea.
Ex: pâncreas – sulco pancreático no duodeno e insulina na corrente sanguínea.
HIPOTÁLAMO
Forma uma importante área na região central do diencéfalo, tendo como função
regular determinados processos metabólicos e outras atividades autonômicas.
O hipotálamo liga o sistema nervoso ao sistema endócrino sintetizando a secreção
de neuro hormônios (também chamado de "liberador de hormônios").
HIPÓFISE
A hipófise cerebral ou glândula pituitária é um órgão com forma ovóide, mede cerca
de 1cm de diâmetro e pesa 0.5 a 1g.
Sua porção principal está situada na fossa hipofisal (sela túrcica) do osso esfenóide.
Está ligada ao cérebro pelo infundíbulo (pedúnculo da hipófise).
A hipófise é constituída por 3 porções: hipófise anterior (adenohipófise), hipófise
intermédia e hipófise posterior (neurohipófise).
Página | 33
Aula 12: Sistema Endócrino
30/04/201407/05/2014
Tireóide
A glândula tireóide se encontra na base do pescoço, abaixo do pomo de Adão. Tem
a forma de uma borboleta.
Sua função é produzir, armazenar e liberar hormônios tireoideanos na corrente
sangüínea. Estes hormônios, também conhecidos como T3 e T4, agem em quase
todas as células do corpo, e ajudam a controlar suas funções.
Se os níveis destes hormônios tireoideanos no sangue estão baixos, seu corpo
funciona mais lentamente - hipotireoidismo.
Principais funções da tireóide
Aumentam a proporção de oxidação intra-celular;
Página | 34
Afetam o metabolismo eletrolítico e o protéico;
Influenciam o metabolismo dos glicídios;
São essenciais para o desenvolvimento normal;
Controlam a irritabilidade do SN;
Aumentam a FC.
Supra Renal ou Adrenal
As glândulas supra-renais, que têm um comprimento de cerca de 5cm, estão
localizadas na cavidade abdominal, anterosuperiormente aos rins.
Cada glândula é composta por duas regiões histologicamente distintas, que recebem
aferências moduladoras do sistema nervoso.
Nos mamíferos, a glândula supra-renal ou adrenal é uma glândula endócrina com
formato triangular, envolvida por uma cápsula fibrosa e localizada acima do rim.
Funções das glândulas supra-renais
Zona glomerulosa: sintetiza mineralocorticóides (aldosterona).
Zona fasciculada e zona reticulada: secretam glicocorticóides, sendo o mais
importante o cortisol. Secretam igualmente esteróides sexuais, dos quais o principal
é a testosterona.
Medula
A crista neural está intimamente relacionada com o desenvolvimento do sistema
nervoso, assim como da medula supra-renal. Esta origem semelhante explica a
função da medula, que consiste na síntese e libertação de neuromediadores,
sobretudo a adrenalina e noradrenalina.
Hormônios secretados pela adrenal
Adrenalina e noradrenalina;
Epinefrina e noraepinefrina;
Glicocorticóides;
Mineralcorticóides;
Andrógenos;
Estrógenos;
Página | 35