Upload
carlson-cruz
View
820
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Projeto
Arara Azul
1. Ararinha-azul (Cyanopsitta spixii)2. Ararinha-azul-de-Lear (Anodorhynchus leari)3. Arara-azul grande (Anodorhynchus hyacinthinus)4. Arara cinza-azulada (Anodorhynchus glaucus) † não ilustrada.
1
2 3
Características de Identificação
Arara-azul-grande, Anodorhynchus hyacinthinus
Altura 93 cm, peso 1.500g. Bico grande, desprovido de dente na maxila. Plumagem totalmente azul-cobalto.O contraste é dado pelo amarelo-ouro no anel perioftálmico, na pálpebra e uma fita em torno da base da mandíbula. A língua é negra com uma tarja amarela nas laterais.
Exemplar de Anodorhynchus hyacinthinus (Arara-azul-grande)
Arara-azul-de-Lear, Anodorhynchus leari
Altura 71 cm e peso 940g. Possui porte mais franzino; ausência de dente na maxila. Cabeça e pescoço azul-esverdeados, barriga azul-desbotado, sendo o resto do corpo azul cobalto.
Exemplar de Anodorhynchus leari (Arara-azul-de-Lear)
Arara-azul-pequena,Anodorhynchus glaucus
Altura 68 cm. É a menor do gênero Anodorhynchus com bico muito grande e grosso. A plumagem é ainda mais clara do que a de A. Leari.
Exemplar de Anodorhynchus glaucus (Arara-azul-pequena) Extinta
Ararinha-azul, Cyanopsitta spixii.
Altura 57 cm. Bico negro franzino, porém provido de um grande dente na maxila. Bico e cara sem amarelo algum, no que difere das outras araras. Cabeça azul-clara. Na plumagem não há o menor vestígio de verde.
Casal de Cyanopsitta spixii (Ararinha-azul)
Projeto Arara Azul
•Objetivos:
•Desenvolver estudos de biologia básica, reprodução, comportamento, requerimentos de habitat, manejo e educação ambiental para a conservação da espécie na natureza.
•Distribuição Geográfica:
•A mais ampla e recente é dada para o Pantanal (Mato Grosso e o do Sul, Boliviano e Paraguaio), Pará, Bahia, Tocantins, Piauí e Maranhão.
Alimentação:
As araras-azuis tem uma dieta baseada na amêndoa de acuri (Scheelea phalerata) e bocaiúva (Acrocomia aculeata). Na maior parte do ano, a alimentação é sustentada pelo acuri que é altamente energético, abundante e produz frutos o ano inteiro.
O local mais freqüente de forrageamento é o chão. Já nas árvores de bocaiúvas, elas se alimentam diretamente nos cachos.
Reprodução:
Na natureza a taxa de reprodução é muito baixa. Elas mantêm fortes laços familiares e andam sempre em bandos.
A incubação dos ovos é feita pela fêmea, que pode botar até dois ovos de uma vez, permanecendo a maior parte do tempo no ninho, sendo alimentada pelo macho. O período de incubação varia de 28 à 30 dias e a taxa de eclosão é de 90% dos ovos. Os prováveis predadores de ovos são: gralha, tucano, carcará, quati e gambá.
O casal de araras é fiel e companheiro, e na perda do macho ou da fêmea, eles não se compõem com outro indivíduo.
Acasalamento de A. hyacinthinus
Os filhotes nascem em média com 31g e 8cm de comprimento. Provavelmente só um filhote vingará, por não ter habilidade para disputar o alimento com o irmão, o mais novo começa a sofrer desidratação e perda de peso, resultando na morte do filhote.
Até 45 dias de idade os filhotes estão sujeitos a predação por formigas, gaviões e irara. Eles são alimentados pelos pais até os seis meses, quando começam a aprender a comer sozinhos.
Ninhos Artificiais:
No Pantanal existem cerca de 250 ninhos naturais marcados e 140 ninhos artificiais. Os ninhos são feitos
em ximbúva
Monitoramento de Ninhos:
O monitoramento de ninhos tem sido crescente. Em 1990 foram 52 ninhos e em 1999 foram 240 ninhos monitorados. As araras monitoradas são pesadas, medidas, anilhadas e o sangue é coletado para análise de DNA.
Extinção
Principais ameaças:
Arara-azul-grande
Tráfico
Coleta de penas - adornos
Descaracterização do ambiente
Arara-azul-de-Lear
Tráfico
Endemismo
Descaracterização do ambiente
Arara-azul-pequena
Tráfico
Baixa densidade populacional
Ararinha-azul
Tráfico
Tráfico:
Segundo dados do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente-PNUMA - 1992, cerca de 100 espécies desaparecem todos os dias da face da Terra, sendo o comércio ilegal de animais silvestres uma das principais causas desta tragédia.
Atualmente os recursos faunísticos do Brasil encontram-se gravemente ameaçados pelo comércio ilegal.
Pequenas caixas de madeira e tubos de PVC utilizados no transporte das araras-azuis.
Penas de Arara-azul-grande para adornos indígenas
FIM