Araujo & Lopes [2009] Analise de Projetos de Investimento (Fgv)

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    MBA - Gesto Financeira, Controladoria eAuditoria

    Anlise de Projetos de Investimento

    Autores:

    Luiz Jurandir Simes de ArajoDenise Lima Lopes

    RealizaoFundao Getulio VargasFGV Management

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    Todos os direitos em relao ao design deste material didtico so reservados Fundao Getulio Vargas.Todos os direitos quanto ao contedo deste material didtico so reservados ao(s)autor(es).

    Arajo, Luiz Jurandir Simes deAnlise de projetos de investimento / Luiz Jurandir

    Simes de Arajo - 1 ed. Rio de Janeiro; FGVManagement Cursos de educao continuada, 2009.

    52 p.

    ISBN -

    1. Projetos. 2. Finanas. I. Lopes, Denise LimaII. Ttulo

    C180603

    Diretor da EBAPE/FGV Prof. Bianor Scelza CavalcantiDiretor da EPGE/FGV Prof. Clovis de FaroDiretor Executivo do FGV Management Prof. Ricardo Spinelli de CarvalhoCoordenador FGV Online Prof. Carlos LongoCoordenadora Ncleo FGV - Braslia Prof. Maria do Socorro V. de Carvalho

    Coordenador ISAE Amaznia Prof. Rosa Oliveira de PontesCoordenador ISAE Paran Prof. Norman de Paula Arruda FilhoCoordenador da Central de Qualidade Prof. Peter ElslerCoordenadores de rea

    Prof. Carlos LongoProf. Ernani HickmannProf. Jos Carlos SardinhaProf. Marilson GonalvesProf. Pedro Carvalho de MelloProf. Ronaldo AndradeProfa. Sylvia Constant Vergara.

    A sua opinio muito importante para ns Fale Conosco!

    Central de Qualidade FGV Management

    [email protected]

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    Sumrio1. PROGRAMA DA DISCIPLINA 1

    1.1 Ementa 1 1.2 Carga Horria Total 1 1.3 Objetivos 1 1.4 Contedo Programtico 2 1.5 Metodologia 2 1.6 Critrios de Avaliao 2 1.7 Bibliografia Recomendada 3 Currculo Resumido dos Professores 4

    2. MEDIDAS DE INVESTIMENTO 5

    3. RISCO E ESTATSTICA 27

    4. INTERVALO DE CONFIANA 32

    5 DERIVATIVOS 34

    6. FERRAMENTAS DE VBA 51

    6.1 Elementos Fundamentais das Linguagens de Programao 51 6.2 Requisitos para o Aprendizado 52 6.3 Variveis e Constantes 53 6.4 Tipos de Dados e Declarao de Variveis 55 6.5 Atribuio de Valores 57 6.6 Ainda sobre os Tipos de Dados 58 6.7 Expresses Aritmticas 60 6.8 Uso do If 62 6.9 Ciclos 64 6.10 Uso doWhile 65 6.11 Colees e Objetos 68 6.12 Leitura e Exibio de Dados 73

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    ANEXO I 76

    ANEXO II 79

    ANEXO III 81

    ANEXO IV 82

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS 91

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    1 Anlise de projetos de investimento

    1. Programa da Disciplina

    1.1 Ementa

    Apresentar as principais medidas de anlis e de inves timento com e sem risco. Alg uns

    conceitos de economia, estatstica, finanas e risco sero explicitados para integrar ashabilidades e competncias necessrias anlise inte grada de um projeto deinvestimento, bem como ferramentas de VBA.

    1.2 Carga Horria Total24 horas/aula

    1.3 Objetivos Desenvolver a habilidade de utilizar as principais medidas de anlise de

    investimento (payback, payback corridigo, VPL, TIR, TIR Modificada, IL e outras); Integrar conceitos de outras reas (economia, estatstica, finanas e risco) na

    projeo de fluxos; Prospectar os aspectos relevantes de um projeto que exigiro tratamento

    pormenorizado na projeo dos fluxos.

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    2 Anlise de projetos de investimento

    1.4 Contedo Programtico

    Medidas deinvestimento . Payback simples. Payback corrigido. Taxa Contbil. VPL. TIR. TIRM. ndice de lucratividade. Valor anual equivalente

    Risco e Estatstica . Distribuio. Distribuio Normal. Intervalo de Confiana

    Derivativos . SWAP. Futuro. Opes. Hedge. Transformando fluxos

    1.5 Metodologia25% do curso ser expositivo conceitual com aulas tericas. 50% do curso serlaboratorial com exerccios realistas a serem implementados. 25% do curso ter estudosde casos especficos que sejam relevantes aos alunos.

    1.6 Critrios de AvaliaoO grau total que pode s er atribudo ao aluno obedecer avaliao in dividual, sob a

    forma de prova, a ser realizada aps o trmino da disciplina e um trabalho em gr upode no mximo 3 alunos. Os pesos sero 50% e 50% respectivamente.

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    3 Anlise de projetos de investimento

    1.7 Bibliografia Recomendada

    BRASIL, Haroldo Guimares. Avaliao moderna de investimentos . Rio de Janeiro:Qualitymark, 2002, 1 edio.

    ROSS, Stephen A., WESTERFIELD, Randolph W., JAFFE, Jeffery F.. Administrao Financeira Corporate Finance . So Paulo: Atlas, 2002, 2 edio.

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    4 Anlise de projetos de investimento

    Currculo Resumido dos Professores

    Luiz Jurandir Simes de Arajo especi alista em finanas e precificao. Graduadoem Cincia de computao pelo IME/USP. Mestre e doutor em engenharia eltrica pela Poli/USP. Ps-graduado em Economia pela F EA/USP. Atuou na teso uraria do B anco Itamarati como analista quantitativo por 2 anos. Atuou como auditor es pecializado em gerenciamento de risco e tesouraria do Bacen durante 2 anos. Foi consultor Financeiroda Prandini e Rabbat por 3 anos. Entre 2003 e 2006 foi scio diretor da consultoria APLC especializada em solues d e consul toria integ radas com softwares e modelos

    matemticos. Gerente de investimentos da Mercer de 2006 a 2007. Consultor financeirode solues avanadas de ge sto e risco da FIPECAFI Consulting. Professor de finanas dos MBAs FIPECAFI/USP e da FGV Management.

    Denise Lim a Lopes graduada em Arquitetur a e Urbaminsmo e Administrao de Empresas pela Universidade Mackenzie. Mestre em Engenharia pela POLI/USP.Consultora do Banco Mundial, trabalha com simulaes de cenrios para avaliao de

    investimentos e precificao de ativos. Professora de Logstica dos MBAs de Comrcio Exterior e Logstica Empresaria l do INPG. Professora de Engenharia de Trfego do ps graduao lato sensu em Gesto e Norma tizao de Trnsito do CEAT. Professoraassistente na rea de simulaes em VBA dos MBAs em Mercado de C apitais e Gesto Atuarial e Financeira da FIPECAFI.

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    5 Anlise de projetos de investimento

    2. Medidas de investimentoEsse captulo agrupar as principais medidas de anlise de investimento utilizadas nosexerccios em aula e no trabalho a ser entregue.

    Introduo : 1

    Anlise de projetos deinvestimento (API)

    Professor Luiz Jurandir Simes de Arajo

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    6 Anlise de projetos de investimento

    Introduo : 2

    1 - API sem incluir riscoBasicamente investir um deciso intertemporal: investe-seagora e espera-se um retorno no futuro acima de umpatamar de oportunidade ou adia-se o investimento deixandoo capital em outra alternativa melhor e ganha-se umarentabilidade benchmark por isso.

    Com a hiptese de racionalidade econmica adota-se apremissa de maximizao da potencial rentabilidade dosacionistas que sero beneficiados pelo projeto.

    Introduo : 3

    Como so as informaes quandoa anlise no tem risco

    Taxas de juros pre-definidaFluxo de pagamentos deterministicos, ouseja, nao estocasticosIgnora-se as dinamicas/reacoes dosagentes externos ao projetoIgnora-se mudancas institucionaisIgnora-se custos de transacao

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    7 Anlise de projetos de investimento

    Introduo : 4

    Metodologias de seleo dealternativas de investimentoTcnicas mais comuns

    Payback simplesPayback corrigidoTaxa contbil (ou mdia) de retorno

    Valor Presente Lquido (VPL)Taxa Interna de Retorno (TIR)TIR modificadandice de lucratividade

    Valor Anual Equivalente

    Introduo : 5

    Payback SimplesPayback (perodo de recuperao do capital):

    - o mnimo perodo de tempo necessrio pararecuperar o investimento feito sem considerar ocusto de capital, ou seja, mantendo-o constantenominalmente.

    - Por exemplo, um dono de restaurante compra por100 mil um restaurante e espera n meses pararecuperar o valor investido somando-se asretiradas mensais possveis.

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    8 Anlise de projetos de investimento

    Introduo : 6

    Vantagens e desvantagens do payback Vantagens:

    Acaba sendo um teto de tempo mximo aceitvel empresaH entre o tempo e o risco uma certa proporcionalidade(no necessariamente linear), portanto acaba sendouma medida de risco;Facilmente calculvelMuito comum em alguns mercados, por exemplo, donosde restaurante da moda.

    Payback Simples

    Introduo : 7

    Vantagens e desvantagens do payback

    Desvantagens:Ignora as peculiaridades do fluxo de caixaIgnora o valor do dinheiro no tempo; uma medida simples e til para projetos igualmentesimples, mas inadequada para projetos como fluxosmais complexos e longos

    Payback Simples

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    9 Anlise de projetos de investimento

    Introduo : 8

    Critrio de seleo de altenativa deinvestimento usando Payback

    Se houver vrias alternativas o menor Payback prefervel, supondo que no haja nenhuma outrainformao a ser ponderada na escolha

    Payback Simples

    Introduo : 9

    Data Alternativa A Alternativa B Alternativa C Alternativa DInvestimento inicial 0 100.000 100.000 100.000 100.000

    1 10.000 20.000 80.0002 10.000 20.0003 10.000 20.000 50.0004 10.000 20.000 20.000 10.0005 10.000 20.000 10.000 10.0006 10.000 20.000 10.000 10.0007 10.000 20.000 20.000 10.0008 10.000 20.000 20.000 10.0009 10.000 20.000 20.000 10.00010 10.000 20.000 20.000 10.000

    Exerccio : analise as 4alternativas usando o payback simples

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    10 Anlise de projetos de investimento

    Introduo : 10

    Medidas de investimentoPayback corrigido (perodo de recuperao docapital):

    Ao invs de se usar os valores nominais, calcula-se os VP (valores presentes de cada fluxo) esoma-os da mesma forma que no Payback simples. Embora considere o valor do dinheiro notempo, ignora as peculiaridades dos fluxos.

    Introduo : 11

    Vantagens e desvantagens do payback corrigido

    Vantagens: Acaba sendo um teto de tempo mximo aceitvel empresa considerando o valor do dinheiro no tempo

    H entre o tempo e o risco uma certa proporcionalidade(no necessariamente linear), portanto acaba sendouma medida de risco;Facilmente calculvelMuito comum em alguns mercados, por exemplo, donosde restaurante que precisam de mais tempo pararecuperar o investimento inicial.

    Payback Corrigido

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    12 Anlise de projetos de investimento

    Introduo : 14

    Data Alternativa A Alternativa B Alternativa C Alternativa DInvestimento inicial 0 100.000 100.000 100.000 100.000

    1 10.000 20.000 80.0002 10.000 20.0003 10.000 20.000 50.0004 10.000 20.000 20.000 10.0005 10.000 20.000 10.000 10.0006 10.000 20.000 10.000 10.0007 10.000 20.000 20.000 10.0008 10.000 20.000 20.000 10.0009 10.000 20.000 20.000 10.00010 10.000 20.000 20.000 10.000

    Exerccio : analise as 4alternativas usando o payback Corrigido

    Introduo : 15

    Taxa contbil de retorno- a porcentagem dos retornos futuros dividido

    pelo investimento inicial ignorando o custo dodinheiro e com taxa linear para encontrar a taxade juros no perodo mnimo do fluxo.

    Taxa contbil de retorno

    Exerccio : Qual seria a frmula matemticada Taxa contbil de retorno ?

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    13 Anlise de projetos de investimento

    Introduo : 16

    Taxa contbil de retorno : vantagens edesvantagens

    VantagensSimilar ao ROI ou ROA

    Desvantagens:Usa o lucro contbil ao invs do fluxo de caixaIgnora o valor do dinheiro no tempo

    Ignora as pecualiridades dos fluxos

    Introduo : 17

    Critrio de seleo de altenativa deinvestimento usando TCR

    Se houver vrias alternativas a maior TCR prefervel, supondo que no haja nenhuma outrainformao a ser ponderada na escolha

    Taxa contbil de retorno

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    14 Anlise de projetos de investimento

    Introduo : 18

    Exemplos de Taxas contbeisde retorno

    Data Alternativa A Alternativa B Alternativa C Alternativa DInvestimento inicial 0 100.000 100.000 100.000 100.000

    1 50.000 20.000 2 50.000 20.000 3 50.000 20.000 50.000 80.000 4 50.000 20.000 20.000 (30.000) 5 50.000 20.000 10.000 40.000

    TCR 30,0% 0,0% -4,0% -2,0%

    Introduo : 19

    Exerccio :calcule as TCRsData Alternat iva A Alternat iva B Alternat iva C Alternat iva D

    Investimento in icial 0 200.000 200.000 200.000 200.0001 34.290 25.845 22.198 25.0802 17.734 153 12.551 15.1593 14.338 27.135 4.031 4.8384 34.031 23.373 15.215 4.3525 6.176 28.804 22.634 20.937

    6 24.884 3.322 7.789 30.1167 2.756 29.195 24.250 37.3158 39.051 8.034 24.185 29.9929 34.226 377 36.208 35010 21.559 3.777 22.991 4.958

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    16 Anlise de projetos de investimento

    Introduo : 22

    VPL : vantagens e desvantagens

    Vantagens:Considera o valor do dinheiro no tempo calculado no mesmo jeito do clculo do valoradicionado do acionista

    Desvantagens:Clculo mais complexoExige definir uma taxa de desconto

    Introduo : 23

    Critrio de seleo de alternativa deinvestimento usando VPL

    Se houver vrias alternativas o maior VPL prefervel, supondo que no haja nenhuma outra

    informao a ser ponderada na escolha

    VPL

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    17 Anlise de projetos de investimento

    Introduo : 24

    Exemplo de VPL

    Data Alternativa A Alternativa B Alternativa C Alternativa DInvestimento inicial 0 100.000 100.000 100.000 100.000

    1 50.000 20.000 2 50.000 20.000 3 50.000 20.000 50.000 80.000 4 50.000 20.000 20.000 (30.000)

    5 50.000 20.000 10.000 40.000 i=10% ao perodo VPL 89.539 (24.184) (42.565) (35.548)

    Introduo : 25

    Exerccio : Calcule o VPL dasalternativa A, B, C e D usando i =12% ao perodo

    Data Alternativa A Alternativa B Alternativa C Alternativa DInvestimento inicial 0 120.000 120.000 100.000 100.000

    1 - 1.000

    2 30.000 50.000 1.000 3 10.000 50.000 1.000 4 50.000 10.000 1.000 5 50.000 30.000 140.000 136.000

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    18 Anlise de projetos de investimento

    Introduo : 26

    Taxa Interna de Retorno (TIR)Taxa Interna de Retorno (TIR) : a taxade desconto que iguala os valores presentesdas entradas e das sadas de caixa de umprojeto.

    Exerccio : Como seria a frmula?

    Introduo : 27

    TIR vantagens e desvantagens Vantagens:

    Considera o valor do dinheiro no tempo Aceita-se o projeto quando a TIR for maiorque o custo de capital da empresa. Objetivomais facilmente comparvel e analisvel emtermos econmicos.

    Desvantagens:Clculo mais complexoH a suposio implcita que todos as entradaslquidas positivas so remuneradas a mesmataxa de retorno

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    19 Anlise de projetos de investimento

    Introduo : 28

    Critrio de seleo de alternativa deinvestimento usando TIR

    Se houver vrias alternativas a maior TIR prefervel, supondo que no haja nenhuma outrainformao a ser ponderada na escolha

    TIR

    Introduo : 29

    Taxa Interna de RetornoModificada (TIRM)

    No clculo da TIRM usa-se duas taxas:uma para levar os fluxos positivos at ofinal e outra para se descontar osdesembolsos para o incio.Comparando-se o VF das entradas como VP dos desembolsos calcula-se aTIRMExerccio : Como seria a frmula?

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    20 Anlise de projetos de investimento

    Introduo : 30

    TIRM vantagens e desvantagens Vantagens:

    Considera o valor do dinheiro no tempo Aceita-se o projeto quando a TIRM for maiorque o custo de capital da empresa.Objetivo mais facilmente comparvel eanalisvel em termos econmicos.H a suposio realista que os recursosdisponveis so remunerados a taxas menoresque o custo de capital.

    Desvantagens:Clculo mais complexo e exige maisestimativas.

    Introduo : 31

    Critrio de seleo de alternativa deinvestimento usando TIR

    Se houver vrias alternativas a maior TIR prefervel, supondo que no haja nenhuma outra

    informao a ser ponderada na escolha

    TIRM

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    21 Anlise de projetos de investimento

    Introduo : 32

    ndice de lucratividade (IL)IL = VPL / VP dos desembolsos

    O IL representa o VPL por unidade deinvestimento

    IL > 0 aceita o projeto

    IL

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    22 Anlise de projetos de investimento

    Introduo : 34

    Valor Anual Equivalente (VAE) VAE = VPL . i / [ 1 (1+i)-n ]

    VAE necessrio para compararprojetos com vidas diferentes.

    Introduo : 35

    Anlise e seleo de alternativasde investimento

    Se houver vrias alternativas, calcula-se asmedidas e escolhe-se a melhorSe houver apenas uma alternativa, calcula-sea medida e escolhe-se a alternativa se onmero obtido compensar o custo de capital

    da empresa ou o custo de oportunidade docapital.Deve-se usar as medidas de acordo com aspeculiaridades do projeto a ser selecionado

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    23 Anlise de projetos de investimento

    Introduo : 36

    Medida gerencial e instrumentode vo

    Introduo : 37

    Exerccio : Explique a metforavisual.Dicas:

    Como os instrumentos auxiliam o piloto?Uma empresa pode ser comparada a umavio?

    O gestor pode ser comparado a um piloto?Quais so os instrumentos de vo dosgestores?

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    24 Anlise de projetos de investimento

    Introduo : 38

    Comparao entre TIR e VPLPode haver diferentes classificaes

    A premissa da taxa de reinvestimentoRetornos a taxas mltiplas ocorrem,mas no so capturados em ambos osmodelos

    Introduo : 39

    Decises de investimentos( em cenrio de certeza )

    Pode haver diferentes classificaes. Veja o grficoextrado do livro Valuation do Copeland

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    25 Anlise de projetos de investimento

    Introduo : 40

    Aponte e TIR dos projetos nogrfico

    Introduo : 41

    Taxa de reinvestimento VPL x TIR

    Est implcito no mtodo VPL o reinvestimentodas entradas lquidas a uma taxa igual a taxa

    de desconto selecionadaEst implcito no mtodo de clculo da TIR o

    reinvestimento a uma taxa igual prpria TIR

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    26 Anlise de projetos de investimento

    Introduo : 42

    O princpio do valor adicionado:

    O Valor de uma firma igual soma dos valoresde cada um dos seus projetos.

    Temos aqui a superioridade do VPL frente TIR,por possibilitar adio do valor de projeto aocusto de capital ao Valor da firma.

    VPL x TIR

    Introduo : 43

    VPL x TIR:Retornos de taxas mltiplas:

    A metodologia da TIRpode resultar em mais

    de uma taxa de retornose o fluxo mudar desinal mais de uma vez.

    VPL x TIR

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    27 Anlise de projetos de investimento

    3. Risco e estatsticaEm uma amostra suficientemente grande, extrada de uma distribuio normal,

    assemelha-se curva em forma de sino que apresentamos na Figura 1. Como pode ser percebido, essa distribuio simtrica em relao a sua mdia.

    Em estatstica clssica, a distribuio normal desempenha um papelfundamental, e o desvio-padro a maneira usual de representar a disperso de umadistribuio normal. No caso da distribuio normal, a probabilidade de observar umavarivel acima ou abaixo da mdia por certo montante depende somente do desvio- padro. Por exemplo, a probabilidade de uma varivel estar no mximo um desvio- padro acima ou abaixo da mdia aproximadamente igual a 0,68 ou 2/3, a probabilidade de uma varivel estar a dois desvios da mdia aproximadamente igual0,95 ou 95% e a probabilidade de estar a trs desvios-padro da mdia 99%aproximadamente.

    A distribuio apresentada na Figura 1 terica, s vezes chamada dedistribuio populacionalou distribuio verdadeira. No h garantia nenhuma deque a distribuio efetiva de observaes em cada amostra produza uma distribuioexatamente igual ao da distribuio terica. Isso indica que h erro de amostragem emqualquer amostra particular. Em outras palavras, a distribuio amostral apenas seaproxima da distribuio verdadeira: sempre medimos a verdade com algum erro. Masao aumentarmos o tamanho da amostra caminhamos para distribuio normal, ou seja a

    distribuio amostral converge para a distribuio normal ao aumentarmos o tamanhoda amostra.

    Por exemplo, considere uma urna que contenha trs espcies de objetos,identificados como 0, 1, 2. Suponha que existam 20 zeros, 30 uns e 50 dois. Um objeto extrado aleatoriamente e seu valor, digamos X, registrado. Ento a probabilidade deX igual 0 0,2 ou 20%, de X igual a 1 0,3 ou 30% e de X igual a 2 0,5 ou 50%. AFigura 2 retrata essa distribuio.

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    28 Anlise de projetos de investimento

    Figura 1: Distribuio normal com mdia zero e desvio-padro 11.

    -4 -2 0 2 4

    Distribuio Normal

    Suponha agora que o objeto extrado em primeiro lugar seja reposto na urna e, aseguir, um segundo objeto seja extrado, somamos ento a os valores do primeiro esegundo objeto e dividimos por dois, chamaremos esse valor de Y. Desta forma a

    probabilidade de Y ser 0 de 0,04 ou 4%, de Y ser 1/2 de 0,12 ou 12% , de Y ser 1 0,29 ou 29%, de Y ser 3/2 0,3 ou 30% e de ser 2 0,2 ou 20%, como apresentado naTabela 1:

    Tabela 1: Probabilidades da varivel Y.

    Y 0 1/2 1 3/2 2

    Probabilidade 0,04 ou 4% 0,12 ou 12% 0,29 ou 29% 0,3 ou 30% 0,2 ou 20%. Os valores acima foram obtidos da seguinte maneira: Y=0, a probabilidade de

    tirar zero duas vezes, logo 0,2 X 0,2 = 0,04; Y=1/2 a probabilidade de tirar zero na primeira extrao da urna e 1 na segunda extrao mais a probabilidade de tirar 1 na primeira extrao da urna e 0 na segunda extrao, ento temos 0,2 X 0,3 + 0,3 X 0,2 =

    1 H 95,44% de probabilidade de que um valor esteja entre no intervalo de dois desvios da mdia. Nesseexemplo, isso significa que um valor entre 2 e 2 tem 95,44% de chances de ocorrer.

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    29 Anlise de projetos de investimento

    0,12; etc. O raciocnio anlogo para os demais clculos. A distribuio de Y estrepresentado na Figura 3.

    Figura 2: Distribuio de probabilidade da varivel X.

    0

    1 0

    2 0

    3 0

    4 0

    5 0

    6 0

    0 .0 0 .5 1 .0 1 .5 2 .0

    V arivel X

    %

    Finalmente, suponha que depois que o segundo objeto tenha sido tambmreposto, um terceiro objeto seja extrado e seu valor seja registrado. Criamos umavarivel chamada Z, que a soma do primeiro, segundo e terceiro objeto dividido portrs, as probabilidades dos valores de Z so apresentadas na Tabela 2 e sua distribuio representada na Figura 3.

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    Tabela 2: Probabilidades da varivel Z.

    Z 0 1/3 2/3 1 4/3 5/3 2Probabilidade 0,8% 3,6% 11,4% 20,7% 28,5%. 22,5% 12,5%

    As distribuies das variveis Y e Z j esto mostrando sinais de normalidade;isto , a aparncia da curva em sino da distribuio normal est comeando a surgir.Partindo da distribuio de X, a qual assimtrica, verificamos que a mdia de apenastrs observaes tem uma distribuio que j est mostrando indicaes denormalidade.

    Naturalmente, o exemplo acima no demonstra coisa alguma. No entanto, elerepresenta uma ilustrao numrica da afirmao feita anteriormente. Podemoscontinuar o exemplo calculando a distribuio de probabilidade da mdia das quatroobservaes obtidas e veremos que ela se parece mais com a distribuio normal do quea mdia das trs observaes. Se continuarmos esse processo chegaremos a distribuionormal, o nome desse fenmeno :Teorema do Limite Central.

    Figura 3: Distribuio de probabilidade da varivel Y.

    0

    4

    8

    1 2

    1 6

    2 0

    2 4

    2 8

    3 2

    0 .0 0 .5 1 .0 1 .5 2 .0

    V arivel Y

    %

    Um outro exemplo calcular a distribuio da altura dos alunos. Faa vocmesmo esse exemplo, pegue dez colegas de turma e anote as suas alturas, depois anote

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    4. Intervalo de Confiana

    O Teorema do Limite Central nos ajuda muito na prtica. Se calcularmos amdia e o desvio padro de uma amostra suficientemente grande (amostras com mais de30 observaes) podemos utilizar as propriedades da distribuio normal.

    Voltando ao exemplo do restaurante, aps um ms da inaugurao do seurestaurante, voc chegou aos seguintes nmeros: a mdia diria foi de 100 refeiescom desvio-padro de 15 refeies. Na prtica isso significa que voc tem a probabilidade de 68% de servir entre 85 (100-15) e 115 (100+15) refeies hoje. Outem 95% de chances de servir entre 70 (100-30) e 130 (100+30) refeies. Podendoassim planejar a compra de alimentos e bebidas para semana, alm de poder estimar osseus custos futuros.

    Quanto maior for sua amostra mais precisa ser sua previso, pois apesar das 30observaes terem uma distribuio parecida com a normal, ela no a distribuionormal. Na teoria, as suas observaes s tero distribuio normal quando o nmero deobservaes tenderem para o infinito, mas quanto maior for a amostra mais prxima asua distribuio estar da distribuio normal.

    Mas voltando para o lado prtico, vamos rever outro exemplo utilizando essenovo conceito. No exemplo da revendedora de carros novos a amostra contm somentequatro observaes (199, 2000, 2001, 2002), utilizar as propriedades da normal seria

    imprudente. Como solucionar tal problema? Ao invs de utilizar os valores totais dasvendas do primeiro trimestre, vamos trabalhar com as vendas semanais do primeirotrimestre. Como cada trimestre tem aproximadamente 13 semanas, teremos 52observaes (13 X 4), podendo assim utilizar as propriedades da normal. Ento suponhaque a mdia semanal do primeiro trimestre seja 11 carros vendidos com desvio-padrode 2 carros. Desta forma podemos esperar com 99% de chance que iremos vender de 5(11 [2 X 3]) a 17 (11 + [2 X 3]) por semana. O mesmo raciocnio vlido para as

    vendas de aparelhos de CDs. Suponha que a mdia semanal seja 9 com desvio-padro

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    5 Derivativos

    Hedger, Especulador e Arbitrador

    Neste texto s usaremos derivativos como instrumentos de mitigao de riscos. Noentanto, eles tambm podem ser usados como instrumentos de posicionamento

    direcional. Por exemplo, um agente econmico que acredite que haver aumento ouqueda na taxa de juros pode comprar ou vender um contrato de DI futuro para lucrarcom a variao. No haver neste texto a preocupao de mostrar como usar derivativos para posicionar-se.

    Em geral, podemos separar os agentes econmicos em 3 classes:- Hedgers;

    - Especuladores e- Arbitradores.

    O Hedger um agente econmico que no quer assumir o risco e acaba vendendo esserisco para outro agente que est mais apto ou disposto a assumi-lo. O agente que assumeo risco oEspeculador. Aqui importante se realar que o especular no o mesmoque manipular ou usurpar o mercado. Especular comprar um risco por acreditar que

    vale a pena. (Lembra-se da relao Risco x Retorno?). O especulador, em geral, tem um perfil de risco mais arrojado e admite assumir riscos maiores em nome da possibilidadede obter resultados maiores.

    Por exemplo, quando um proprietrio de um automvel compra um seguro contraroubo, ele est sendo um Hedger e a empresa seguradora a Especuladora. Ela estassumindo o risco do roubo em troca de um prmio. Ela atua ponderando a relao prmio recebido versus a probabilidade de ocorrer o roubo. Da mesma forma, aoestruturarmos um projeto podemos agregar derivativos que minimizem os seus riscos e

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    35 Anlise de projetos de investimento

    transforme um tipo de fluxo em outra tipo, por exemplo, um fluxo sensvel a variaocambial pode ser transformado em um fluxo prefixado usando-se um swap adequado.

    Um Arbitrador um agente que opera rapidamente, no assume riscos por muito tempoe prioritariamente procura distores de preos entre os compradores e os vendedores.O Arbitrador sobretudo, um agente econmico que d liquidez ao mercado.

    Estrutura a termo da taxa de juros DI futuro e Swaps

    Uma curva de taxas pr pode ser construda atravs de contratos futuros de DInegociados na BMF. As taxas para os perodos entre os vencimentos dos contratos podero ser encontradas atravs do mtodo pro rata.

    Por exemplo, suponha que na data 30/05/2003 sejam divulgados as seguintes

    taxas para os contratos de DI futuro, como descrito na tabela abaixo.

    Caractersticas gerais dos contratos futuros

    - Cada um tem um objeto da negociao, por exemplo, a cotaoda soja do dia 1/dezembro/2004.

    - Cotao diria

    - Unidade de negociao, por exemplo, 50 sacos de soja do tipo x- Em geral, datas de vencimento padronizadas pelas bolsas- Um certo nmero de vencimentos em aberto- Data da ltima negociao- Ajustes dirios, ou seja, diferenas a serem pagas ou recebidas

    geradas pelas variaes entre o preo de mercado e o preo da posio.

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    Data doVencimento Taxa

    Nmero de dias teisat o vencimento do

    contrato

    PU equivalente implcita na taxa do DIfuturo

    01/06/2003 22,65% 1 100000 / (1+22,65%)( 1/252) 99919

    01/07/2003 21,91% 22 100000 / (1+21,91%)(22/252) 98285

    02/08/2003 22,02% 44 100000 / (1+22,02%)(44/252) 96585

    01/09/2003 22,15% 66 100000 / (1+22,15%)(66/252) 94895

    Para se construir uma curva pr, a partir de 30/05/2003, para as seguintes datas:

    01/06/2003 15/06/2003 01/07/2003 19/07/2003 02/08/2003 17/08/2003 01/09/2003

    A estrutura de dias teis mostrada na figura abaixo.

    As taxas efetivas esperadas para os perodos que coincidem com os dias de vencimentosdos contratos so dadas por:

    De 30/05/2003 at 01/06/2003:

    %081,0199919

    100000 =

    De 30/05/2003 at 01/07/2003:

    %745,1198285

    100000 =

    De 30/05/2003 at 02/08/2003:

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    %536,3196585

    100000 =

    De 30/05/2003 at 01/09/2003:

    %380,5194895100000

    =

    Para as datas definidas entre os vencimentos de DI, teremos:

    De 30/05/2003 at 15/06/2003:

    %791,01%081,01%745,110081,1

    219

    =

    ++

    De 30/05/2003 at 19/07/2003:

    %718,21%745,11%536,3101745,1

    2212

    =

    ++

    De 30/05/2003 at 17/08/2003:

    %454,41%536,31

    %380,5103536,12211

    =

    +

    +

    Desta forma, as taxas de juros efetivas esperadas para as datas estabelecidas sero:

    01/06/2003 15/06/2003 01/07/2003 19/07/2003 02/08/2003 17/08/2003 01/09/2003

    0.081% 0.791% 1.745% 2.718% 3.536% 4.454% 5.380%

    A curva de juros utilizando os futuros de DI poder ser construda at os vencimentos

    que possuem maior liquidez. Para prazos maiores, pode-se utilizar as taxas mdias doscontratos de swap de pr contra DI (Swap DIxPRE). Por exemplo, suponha as taxasmdias de contratos em 31/05/2003 (taxas anuais na base 360):

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    38 Anlise de projetos de investimento

    Prazo Pr x DI

    30 21.91

    60 22.5791 22.25

    120 22.67

    150 23.01

    184 22.89

    210 23.24

    240 23.76

    270 24.16301 23.2003

    330 24.13

    364 24.22

    No caso do prazo de 184 dias, a taxa pr ser dada por

    %1099,111100

    89,221360184

    =

    +

    Abaixo segue uma tabela em que so calculadas as diversas taxas para os prazos quevo de 184 at 364 dias corridos:

    Prazo Pr x DITaxa no perodo

    184 22.89 11.11%

    210 23.24 12.96%240 23.76 15.27%

    270 24.16 17.62%

    301 23.99 19.70%

    330 24.13 21.91%

    364 24.22 24.52%

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    01/06/2003 15/06/2003 01/07/2003 19/07/2003 02/08/2003

    Cmbio esperado 1.721 1.7317 1.746 1.7569 1.766

    Variao esperada 0.058% 0.678% 1.512% 2.144% 2.674%

    Curva de Cupom Cambial

    Neste tpico sero ilustrados dois processos de construo de uma curva de cupomcambial: utilizando uma relao entre DI Futuro e Dlar Futuro e atravs dos contratos

    de swap de pr contra dlar (Swap DIxDol).

    Curva de cupom cambial com futuros de DI e Dlar: podemos estimar o cupomcambial levando em conta as expectativas sobre os juros em moeda nacional e sobrequal vai ser a desvalorizao cambial em um perodo. Isso pode ser feito por meio daseguinte frmula

    100x1)C1()ePr 1()TaxaCupom( vt

    vtv

    t ++= ,

    em quevtPre)(1+ a taxa de juros esperada de t a v;vt)C1( + a variao cambial esperada de t a v.

    Dados as curvas de taxa pr e dlar futuro construdas anteriormente, a curva de cupom

    cambial em 30/05/2003 ser dada por:

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    01/06/2003 15/06/2003 01/07/2003 19/07/2003 02/08/2003vtPre)(1+ 0.081% 0.791% 1.745% 2.718% 3.536%

    vtC 0.058% 0.678% 1.512% 2.144% 2.674%

    Cupom cambial 0.023% 0.112% 0.230% 0.562% 0.839%

    Curva de cupom cambial com swaps : podemos utilizar diretamente as taxas de cupomcambial divulgadas nos contratos de swaps de dlar contra DI (DIxDlar). A tabela

    abaixo apresenta as taxas para o dia 30/05/2003.

    Prazo Dol x DI

    30 9.99%

    60 8.70%

    91 9.02%

    120 10.23%

    150 11.06%184 11.50%

    210 11.90%

    240 12.38%

    270 12.78%

    301 12.85%

    330 13.07%

    364 13.28%

    Neste caso, as taxas so anuais, lineares e com base 360. Desta forma, a taxaefetiva em cada perodo ser dada por

    360osDiascorrid.Taxalinear aTaxaefetiv = .

    A tabela abaixo apresenta o valor das taxas a partir do prazo de 120 dias corridos.

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    42 Anlise de projetos de investimento

    Prazo (DC) Dol x DITaxa efetiva

    no prazo

    120 10.23% 3,30%

    150 11.06% 4,47%

    184 11.50% 5,72%

    210 11.90% 6,78%

    240 12.38% 8,09%

    270 12.78% 9,44%

    301 12.85% 10,64%

    330 13.07% 11,92%364 13.28% 13,44%

    Conceito de Pro Rata

    Considere a varivel t ,hY como sendo a taxa de juros efetiva no perodo deh at

    t, como lustrado pela figura abaixo.

    Dado que se conhea a taxa efetiva, i ,hY , em apenas alguns pontos no

    tempo, n ,42 ,21 ,1i K= , uma taxa intermediria a eles, xi ,hY + , poder ser determinadada forma

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    43 Anlise de projetos de investimento

    Nx

    i,h

    k i,hi,hxi,h Y1

    Y1)Y1(Y

    +

    ++= ++

    ondeh a data atual a partir da qual a curva projetada;

    x o nmero de dias contados a partir de i, k xi ;

    k o prximo ponto conhecido a partir de i, n ,42 ,21k K= ; N o nmero de dias entre os vrtices i.

    Valor Marcado a Mercado - Mark to Market

    O valor a mercado (MTM) de um ttulo pode ser encontrado trazendo-se a valor presente o valor de resgate, atravs de um fator de desconto obtido da curva de juros emreais do mercado. A idia carregar o ttulo at o seu vencimento pelas taxasnegociadas na operao e trazer a valor presente pelas taxas de mercado, como ilustra afigura abaixo.

    Matematicamente teremos

    ( )mt i1

    sgateReValor MtM+

    = ,

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    44 Anlise de projetos de investimento

    em que mi a taxa de mercado efetiva no perodo entre a data atual t e o vencimento do

    ttulo.

    Fluxo de Caixa:Considere o fluxo abaixo.

    Neste caso, o valor de mercado na datat poder ser expresso da forma

    )TX1(y1

    Py1

    CMTM t0n

    3int

    nit

    it +

    +

    ++

    = =

    ,

    onde it y a taxa de cupom de mercado entret e i e t 0TX taxa do indexador entre as

    datast 0 e t . Outra forma de expressar a equao acima

    =

    =n

    3i

    itt MTMMTM ,

    sendo

    )TX1(y1F

    MTMt0i

    t

    iit ++= ,

    onde F i o valor de resgate em cada pagamentoi.

    Com a frmula acima podemos calcular o VP do fluxo usando uma curva de juros aoinvs de usarmos uma taxa nica para todos os vencimentos do fluxo.

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    45 Anlise de projetos de investimento

    Renda Fixa

    O valor a mercado de um ttulo pr-fixado corresponde ao valor de resgate trazido avalor presente pelo fator de desconto (referente data de vencimento do ttulo) obtidoda curva de juros de mercado em reais. Omark to market da operao na datat serdado por

    ( )( )

    ( )( )

    ( )mvt opvt t

    mvt

    opv

    mvt

    t I I VC

    I I P

    I sgateValor MtM

    ,

    ,

    ,

    ,00

    , 11

    11

    1Re

    ++

    =+

    +=

    += ,

    onde: P 0 o principal da operao;VC t o valor na curva do ttulo na datat ;

    opvt I , a taxa da operao, efetiva no perodo entre as datast e v;

    mvt I , a taxa de juros a mercado, efetiva no perodo entre as datast e v;

    Opes

    Notao adotada nesta apostila:S : preo spot do ativo objetoK : preo de exerccioT : tempo at o vencimento ( nmero de dias at o vencimento )

    R f : taxa de juros sem risco : Volatilidade

    C : Prmio para Call americana P: idem para Putc : Prmio para Call europia p: idem para Put

    Valor intrnseco de uma opo

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    46 Anlise de projetos de investimento

    O valor intrnseco de uma opo basicamente a diferena do preo do ativo subjacentee o preo de exerccio. Assim, o valor intrnseco numa opo in-the-money alto, out-of-the-money praticamente nulo.

    Valor intrnseco para Call : mx( 0 , S - K) para o compradorValor intrnseco para Put : mx( 0 , K - S) para o comprador

    Valor total de uma opo = Valor intrnseco + Valor tempo*

    * valor que agregado ao intrnseco em funo da dvida sobre o exerccio. O vendedorde uma opo sempre incorrer no risco do exerccio. Esse risco gerado prioritariamente pela volatilidade do ativo subjacente e pelo espao de tempo at ovencimento. Essa dvida do exerccio precisa ser remunerada, caso contrrio, ovendedor da opo no teria nenhum estmulo a assumi-lo. Portanto, o valor tempo uma exigncia do vendedor da opo.

    Paridade entre opes de venda e de compra

    Sejam A e B os seguintes portflios:

    A = [ +c +vp(K) ] (uma opo de compra europia e um volume emdinheiro de vp(K) = K/( 1 + R f ) )

    B = [ +p +S ] (uma opo de venda europia e uma ao)

    Tabela de arbitragem dos portflios no vencimento

    Portflio K < S K > SA 0 + K = K S - K + K = SB K - S + S = K 0 + S = S

    No vencimento, ambos os portflios tero o mesmo valor.

    Como no pode haver exerccio antecipado, temos que:

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    Equao de paridade entre aopes de venda e compra.

    Para uma ao S, com opes com preo de exerccio K, conseguimos conhecer o prmio da Put conhecendo o prmio da Call ou vice-versa.Quando essa equao no for verificada haver oportunidade de arbitragem.

    Correo na equao quando h dividendo ou aluguel da ao (D)

    Quando h pagamento de dividendos ou aluguel da ao durante o perodo dematurao, teramos a seguinte equao de paridade:

    ondeD representa o valor presente dos dividendos a serem pagos ou do aluguel para manter a posio vendida a descoberto.

    Observao:Motivado pelo desinteresse de exerccio antecipado* da opo de compra

    americana, se substituirmosc porC teremos a mesma equao de paridade.

    *vale mais a pena vender a opo americana que exerc-la. Exerc-la s se ganha ovalor intrnseco, vend-la h um prmio adicional.

    Exemplo 1 : S=31 , K=30 , R f =10% a.a. , T = 3 meses, c=3 e p=2,25.

    Com esse exemplo, teramos: A: +c +vp(K) = 32,29

    B: +p +S = 33,25

    O portflio B est superestimado em relao ao portflio A, consequentementeou c est barato oup est caro. Assim, a seguinte estratgia: comprar A e vender B permitiria arbitragem, gerando os seguintes portflios:

    A = +c +vp(K)

    +c + vp(K) = +p + S

    +c + vp(K) = +p + S - D

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    B = -p -STeramos o fluxo positivo de -c +p+S = -3 + 2,25 + 31 =30,25 (supondo que

    possa ficar vendido a descoberto). Esse volume de 30,25 poder ser aplicado e no finalde T valer 30,98.

    Como est comprado em uma opo de compra e vendido em uma opo devenda, para qualquer preo da ao no vencimento poder comprar uma ao e encerrara posio vendida.

    O lucro liquido final = 30,98 - 30 =0,98

    Exemplo 2 : S=31 , K=30 , R f =10% a.a. , T = 3 meses, c=3 e p=1,00.

    Com esse exemplo, teramos: A: +c +vp(K) = 32,29B: +p +S = 32,00

    O portflio A est superestimado em relao ao portflio B, consequentementeou c est caro oup est barato. Assim, a seguinte estratgia: comprar B e vender A permitiria arbitragem, gerando os seguintes portflios:

    A = -c -financimento ( financimento < vp(K) )

    B = +p +S.Teramos o fluxo negativo de +c-p-S = +3 - 1 - 31 = -29. Esse volume de 29 poder serfinanciado e no pagamento em T dever ser saldado o montante de29,70.

    Como est comprado em uma opo de venda e vendido em uma opo decompra, para qualquer preo da ao no vencimento, a venda da ao por 30 poder serefetuada.

    O lucro liquido final ser = 30 - 29,70 =0,30.

    Hedge

    O hedge do risco de mercado muito simples de entender e usar. Imagine uma empresaque tenha passivos em dlar e receitas em reais. Se a empresa no conseguir repassaraos preos de seus produtos aumentos do dlar haveria um desequilbrio patrimonialflagrante. Com os derivativos h como compensar essa variao usando por exemplo:

    Dlar futuro

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    Ativo Passivo

    Comprar dlar FuturoU$ 1 milho

    Passivo U$ 1 milho

    Imagine que tenha comprado o valor nocional de U$ 1 milho em contratosfuturos de dlar a uma cotao de R$ 3,20. Se o dlar subir para 3,8 o passivo passariade R$ 3,2 milhes para R$ 3,8 milhes, em compensao como est comprado emdlares futuros ganharia de ajustes dirios R$ (3,8 3,2)*1 milho = R$ 600 mil que exatamente o valor do aumento do passivo. Com esse derivativo aumentos do dlarseriam compensados pelos ajustes obtidos nos contratos futuros.

    Por outro lado, se o dlar casse para R$ 2,8 o passivo passaria de R$ 3,2milhes para R$ 2,8 milhes, em compensao como est comprado em dlares futuros perderia de ajustes dirios R$ (2,8 3,2)*1 milho = - R$ 400 mil que exatamente ovalor da diminuio do passivo. Com os dlares futuros, o passivo ficaria travado emR$ 3,2 milhes independente da cotao do dlar.

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    Opo

    Ativo PassivoComprar call de dlar com preo de

    exerccio a 3,2(nocional de U$ 1 milho)

    Passivo U$ 1 milho

    Se o vencimento da call for o mesmo do passivo, se S for o preo do dlar no dia dovencimento, se K for o preo do exerccio a estrutura financeira acima ser:

    U$1milho*( max(0, S-K) S).

    Se S > K ento U$1milho*( S - K - S) = U$ 1 milho*K = -R$ 3,2milhes

    Se S K ento U$1milho*( 0 - S) = U$ 1 milho*-S = -R$ 3,2 milhes

    Portanto, para qualquer cenrio o resultado final ser rigorosamente o mesmo,um dvida de R$ 3,2 milhes.

    No hedge com opes h uma despesa inicial que o prmio pago na compra da opo,mas em compensao no h perdas no vencimento. No vencimento o resultado ser ouzero ou um nmero positivo max(0 ; S-K) para calls e max(0;K-S) para puts.

    No hedge com futuros no h um desembolso inicial (exceto pequenos custos detransao pagos a bolsa para operacionalizar a operao) para comprar os contratos

    futuros. Mas em compensao, pode haver ganhos ou perdas. Se um agente econmicocomprar um contrato futuro ganhar na alta do preo e perder na baixa. Ou vice-versaquando vender um contrato futuro.

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    6. Ferramentas de VBA

    Este captulo apresentar ferramentas de programao que em muito ajudaro os alunosa otimizar o trabalho de anlise de projetos de investimento.

    Identificou-se que profissionais de vrias reas, como aturia, finanas, administrao,

    economia e contabilidade, entre outras, realizam atividades repetitivas que poderiam serautomatizadas facilmente com o uso de pequenos algoritmos, criados com base emnoes de lgica de programao.

    comum que os gestores realizem anlises que demandam simulaes de vrioscenrios, repetio de clculos ou iteraes. Nestes casos, o uso de pequenos algoritmostorna a tarefa simples e imediata. Ao longo do captulo se verificar que um algoritmo

    de poucas linhas pode substituir uma planilha com vrias pastas e inmeras linhas,como em clculos devaluation, nas simulaes de investimentos, etc.

    Os conceitos apresentados sero firmados por meio de exerccios, cujas respostasencontram-se no anexo IV

    6.1 Elementos Fundamentais das Linguagens deProgramao

    Neste captulo, voc ir aprender sobre os seguintes elementos fundamentais da lgicade programao:

    - Variveis e constantes - Tipos de dados e declarao de variveis- Atribuio - Expresso aritmtica

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    - Uso do If - Ciclos- Uso do while - Colees e objetos

    6.2 Requisitos para o Aprendizado

    Antes de tudo conveniente entender o que programao e linguagem de programao.

    A programao nada mais que uma seqncia finita de comandos interpretados porum computador para a execuo de um objetivo / tarefa. Os conjuntos de comandoconstituem os programas (ou algoritmos).

    As linguagens de programao ento so formas estruturadas e padronizadas detransmitir ao computador as instrues desejadas. So compostas por um conjunto finitode regras aplicadas a um conjunto finito de dados com sintaxe e semntica especficas

    que so interpretadas (ou compiladas) pelo computador.

    Embora os exemplos usados neste livro sejam desenvolvidos para a linguagem de programao chamada VBA Visual Bas ic for App lications (escolhida por suasimplicidade e pela larga disseminao dos programas que a utilizam como o pacoteMS Office), seu contedo pode ser aplicado a qualquer outra linguagem de programao com as devidas adaptaes de linguagem.

    Antes de iniciar seu aprendizado, preciso saber quemacros ou sub-rotinas tambmso conjuntos de instrues transmitidas ao computador, como qualquer outro programa, para obter um resultado. Para que as macros criadas em VBA sejamadequadamente identificadas, elas devem obrigatoriamente receber um nome nico que indicado logo no incio do procedimento aps a instruoSUB. Devem ainda serencerradas obrigatoriamente com a instruoEND SUB. Entre as duas instrues soescritos os statements, ou grupos de instrues a serem executados pelo computador. Asintaxe simplificada da instruo SUB pode ser vista abaixo:

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    Sub nome da macro ()[ statements]

    End Sub

    ondenome da macro o nome nico escolhido para o procedimento; statements so osgrupos de instrues a serem executados por ele; e entre os parntesis pode ser digitadauma lista opcional de argumentos que requerem conhecimento mais aprofundado de programao e no sero abordada nesta sintaxe simplificada. Observe que os parntesisso obrigatrios ainda que no seja especificada nenhuma lista de argumentos.

    Para seguir os exemplos e fazer os exerccios propostos neste livro, ser necessrioacessar o Editor do VBA. A descrio de como acess-lo tanto por usurios do MSExcel 2007 como do MS Excel 2003 encontra-se no Anexo I.

    No Anexo I, voc encontra ainda a descrio de que fazer para que o MS Excel permitaa execuo de macros, caso esta opo no tenha ainda sido habilitada no seucomputador.

    6.3 Variveis e Constantes

    A memria de um computador um grande espao em que se pode guardartemporariamente todo tipo de informaes (dados codificados) para posteriormenterecuper-los, process-los, alter-los ou descart-los. como uma grande prateleiracheia de caixinhas em que se pode colocar quase qualquer tipo de coisa.

    DICA

    A sintaxe completa de instrues do VBA pode ser vista quando voccoloca o cursor do mouse sobre a palavra desejada e pressiona F1 para

    acessar a ajuda do programa.

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    Para que isso seja possvel, ocomputador precisa conseguiridentificar de forma inequvoca cadacaixinha qual so destinados dados.E faz isso com todo tipo de dadonecessrio para sua operao normal(na maioria das vezes sem que ousurio sequer perceba) seguindocertas regras (linguagens de programao).

    Da mesma forma que o computador, voc pode utilizar os pedaos de memria paraguardar seus prprios dados. Para isso, preciso dar-lhes nomes.

    Assim, chamamos deconstantes ou variveis aos espaos da memria do computadora que damos nomes (e caractersticas) especficos, sendo que um nome deve ser nico para que possamos encontrar exatamente o mesmo espao e manipular os dadosguardados nele quando desejado.

    A diferena bsica entre as variveis e constantes em que voc vai guardar informaes que:- nas variveis, os dados armazenados podero variar durante o procedimento; e- nas constantes, os dados no podero ser alterados.

    Daqui por diante, quando mencionarmos variveis, voc dever considerar que o

    mesmo se aplica s constantes, e caso no se aplique, voc ser alertado para isso.

    Assim, por exemplo, pode-se chamar um espao de memria de N, e estabelecer que avarivel N ir conter o nmero de aes de uma carteira, que ir variar durante aexecuo de um procedimento.

    Da mesma forma, voc pode criar uma constante na qual armazenar o nome da

    empresa corretora que trabalha na administrao da carteira de aes e que no tem previso de ser alterado.

    Representao da memria do computador comoespaos ou caixinhas a que se atribuem nomes ecaractersticas de variveis.

    Figura 1: Representao do espao de memria

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    6.4 Tipos de Dados e Declarao de Variveis

    Antes de armazenar qualquer dado, preciso criar as variveis que sero usadas porseus procedimentos. Para isso preciso definir para cada uma um nome nico e ascaractersticas. Somente ento ser possvel o armazenamento de dados.

    O tipo de dado de uma varivel define no s o tipo de contedo que poder serarmazenado, mas tambm outras caractersticas particulares, como a quantidade

    especfica de espao reservado para armazenamento. Por isso, diferentes linguagens de programao estabelecem diferentes tipos de variveis. Os nomes e as caractersticasdos tipos de varivel podem divergir de uma linguagem de programao para outra e preciso conhecer pelo menos um mnimo para poder trabalhar eficientemente com eles.

    A descrio completa de tipos de dados usados pelo VBA Visual Basi c f or Applications encontra-se no Anexo II, mas os tipos bsicos sero descritos, conforme

    haja a necessidade.

    No momento, voc ir precisar de variveis que possam armazenar nmeros inteiros nomuito grandes (para o nmero de aes da carteira) e valores monetrios no inteiros(por exemplo, para armazenar o custo das aes ou o valor da carteira).

    As variveis do tipointeger so usadas para armazenar nmeros inteiros entre -32768 e

    +32768 e devem servir para o primeiro caso. Se o nmero de aes for superior (ouinferior) a este, pode-se usar o tipolong, que aceita nmeros inteiros entre + e 2.147.483.648 (embora requeira o dobro do espao da memria).

    Para o segundo caso, voc poder usar as variveis do tiposingle, que armazenamvalores negativos de -3,402823E38 a -1,401298E-45, e positivos entre 1,401298E-45 e3,402823E38, em ambos os casos com vrgula flutuante.

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    Se houver necessidade do processa-mento de nmeros muito grandes como valoresmonetrios, voc poder usar variveis do tipodouble, que comportam valores entre -1,79769313486232E308 e -4,94065645841247E-324 para valores negativos e de4,94065645841247E-324 a 1,79769313486232E308 para os valores positivos (aindaque utilize o dobro do espao das variveis dos tipos single e long ).

    A criao de variveis e indicao de suas caractersticas atravs da definio do tipo chamada dedeclarao da varivel. O comando simplificado para a declarao devariveis no VBA :

    Dim nome da varivel as tipo

    onde o termonome da varivel deve ser substitudo pelo nome escolhido etipo pelotipo apropriado.

    Veja o exemplo:

    Dim N as integer

    Este comando interpretado pelo computador da seguinte forma: dimensionar (oureservar) espao de memria para a varivel de nome N que receber dados do tipointeger e qual se aplicam todas as caractersticas deste tipo de dado.

    Para a declarao simplificada de constantes, a sintaxe deve ser assim:

    Const nome da constante as tipo = expresso

    onde o termonome da constante deve ser substitudo pelo nome escolhido eexpresso pelo dado a ser armazenado (por exemplo um texto ou valor). Observe que a declaraodo tipo de constante no obrigatria, podendo ser definida.

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    Nome da varivel = valor atribudo

    No exemplo anterior foi criada a varivel N para armazenar o nmero de aes de umacarteira. Supondo que voc guardasse nela o valor 2000, ao invs de dizer que vocinseriu um valor 2000 na varivel N, voc deveria dizer que atribuiu o valor 2000quela varivel.

    importante compreender que, se for atribudo um novo valor mesma varivel, ovalor anterior ser sobrescrito e no poder ser recuperado.

    Assim, se a aquisio ou venda de um certo nmero de aes ocorrer, digamos aaquisio de 300 aes, voc poder atribuir o novo valor varivel N.

    Mas, uma vez feito isso, o nmero anterior de aes (2000) ter sido descartado e nohaver como resgatar aquela informao.

    EXERCCIO 4:

    O custo unitrio das aes da carteira que est sendo trabalhada de R$5,00 e o clientedisponibilizou R$2.000,00 para a compra de aes. Atribua os valores s respectivasvariveis.

    6.6 Ainda sobre os Tipos de Dados

    importante mencionar que nem todas as variveis armazenam uma nica informaoelementar que no possa ser decomposta em entidades mais simples, (como as variveiselementares do tipointeger ou single).

    H casos em que conjuntos de dados ordenados e de um mesmo tipo podemcorresponder a um nico nome de varivel. Temos ento as variveis chamadasestruturadas, como as strings, que armazenam conjuntos de informao (conjuntos de

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    caracteres) e que podem ser decompostas em entidades mais simples (os caracteres queas compem).

    Os tipos mais comuns de variveis estruturadas so osarrays. Eles podem serestruturados de forma unidimensional (os vetores), ou de forma multidimensional(como as matrizes de linhas e colunas, que soarrays de duas dimenses). Nadeclarao de umarray preciso especificar quantas posies iro existir em cada umade suas dimenses.

    Assim, um vetor de 10 posies e nome V pode ser declarado por meio do comandoDIM, seguido do nome do vetor, do ndice referente ao nmero mximo de posiesentre parntesis e do tipo dos elementos que o compe, ou seja:

    Dim V(10)as single

    Da mesma forma, voc pode declararuma matriz indicando o nmeromximo de elementos em cada uma

    de suas dimenses. Uma matriz M de5 linhas por 5 colunas poderia serdeclarada assim:

    Dim M(5, 5)as integer

    Para atribuir valores s diversas posies de umarray, deve-se indicar a qual posio se

    deseja atribuir valor.

    Por exemplo, a atribuio do valor 100 segunda posio do vetor que acabamos dedescrever ficaria assim:

    V(2) = 100

    Agora, pratique estes conceitos fazendo os exerccios a seguir.

    Figura 2: .

    Representao deV(10) ou vetor de10 posies, e deM(5, 5) ou matrizde 5 por 5 posies.

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    EXERCCIO 5:

    Declare um vetor de oito posies do tipo single que servir para armazenar os valoresde oito tipos de aplicaes de uma carteira de investimentos de um cliente.

    EXERCCIO 6:

    Atribua os valores R$1.500,00, R$2.000,00, R$2.500,00, R$3.000,00, R$3.500,00,R$4.000,00, R$4.500,00 e R$5.000,00 ao vetor do exerccio 5.

    EXERCCIO 7:

    Identifique quantas dimenses e nmero mximo de posies tm osarrays abaixo:a. Dim TempoEspaco(365, 90, 90, 90) as single b. Dim Volume(100, 100, 100) as long

    6.7 Expresses Aritmticas

    O uso de variveis para o armazenamento de informao no teria grande utilidade se,alm da sua simples recuperao, no fosse possvel a manipulao desses dados.

    Essa manipulao ou processamento, bem como a prpria atribuio de valores, pode

    ser feita com base em expresses aritmticas. Assim, a atribuio de valor varivel N pode ser realizada por meio de uma expresso aritmtica como esta:

    N = 2000

    O computador interpreta esta instruo como sendo a atribuio do valor encontrado nosegundo termo da equao (2000) ao primeiro termo da mesma equao (varivel N), ouseja, a varivel N recebe o valor 2000 (ou o valor 2000 atribudo varivel N).

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    Para o prximo exemplo, considere que o nmero de aes inicialmente armazenado navarivel N era de 2000 e foram compradas mais 300. No preciso fazer os clculosmanualmente para atribuir o resultado varivel N. O VBA pode processar os dadosatravs do uso de outra expresso aritmtica que indique que o novo valor da varivel N igual ao valor anteriormente armazenado acrescido de 300, referente s aesadquiridas, ou seja:

    N = N + 300

    Da mesma forma que no exemplo anterior, o computador interpreta esta instruo comosendo a atribuio do valor verificado no segundo termo da equao (N + 300) ao primeiro termo (varivel N).

    Ento, quando o comando processado, o valor inicialmente armazenado em N acrescido de 300 e ento atribudo prpria varivel N. Assim, na prxima vez em quefor recuperado, o contedo da varivel exibir o nmero 2300.

    No esquea de que o nmero 2000 ter sido sobrescrito, no podendo mais serrecuperado.Se for necessrio manter um histrico de operaes, dever ser montada uma lgica um pouco mais complexa, conforme veremos em exerccios mais adiante, guardando emlocal diverso as vrias alteraes.

    Compreender a lgica do processamento deste comando de fundamental para a correta

    criao de pequenos algoritmos (macros) que so de grande valia aos profissionais quetrabalham com clculos repetitivos e que querem otimizar seu esforo.

    Vale lembrar que a relao de operadores permitidos nas instrues do VBA e sua precedncia encontram-se no anexo IV.

    EXERCCIO 8:

    Suponha que o custo unitrio das aes da carteira que est sendo trabalhada subiu em

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    40% do valor anteriormente estabelecido. Mostre atravs de uma expresso aritmticacomo ficaria a instruo.

    6.8 Uso do If

    Em atividades como a compra e venda de aes para uma carteira, bastante comumexistirem certas limitaes como, por exemplo, a disponibilidade financeira para suaaquisio. O operador deve verificar o capital disponvel antes de executar a compra e,somente realizar a operao se houver recursos.

    Em linguagem de programao, este exemplo descreve uma verificao de condiolgica, ou seja, se for identificada como verdadeira a condio de disponibilidade decapital, a operao de compra ser realizada, caso contrrio, a compra no se processar.

    Para que um algoritmo possa fazer este tipo de teste condicional, usa-se a instruoIF,

    palavra de origem inglesa e que quer dizer se. Ele usado juntamente com a instruoTHEN e eventualmente tambm comELSE.

    Enquanto a instruoIF seguida da condio restritiva a ser verificada, oTHEN seguido da ao a ser realizada quando for identificada como verdadeira aquelacondio. OELSE indica o que fazer caso a condio testada no se verifique, sendo ouso desta instruo facultativo (no obrigatrio).

    Assim, a sintaxe simplificada do comando dada por:

    If condio Then [ statements]

    Else[elsestatements]

    End If

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    onde statements e elsestatements so os comandos a executar caso a condio testadaseja verificada e comandos a serem executados em caso contrrio, respectivamente.

    importante notar que toda instruo do tipoIF deve ser encerrada pelo comandoENDIF para que o programa identifique onde parar as instrues relativas ao teste.

    No teste de condio lgica do exemplo abaixo, voc deseja verificar se existemrecursos suficientes para a compra de 300 aes, ou seja, se os recursos disponveis

    (valor contido na varivel R) so superiores ao nmero de aes a comprar (300)multiplicado pelo custo unitrio das aes (na varivel C). A instruo ficaria assim:

    If R > C*300Then N = N + 300

    End If

    Agora, pratique o que aprendeu fazendo os exerccios de fixao.

    EXERCCIO 9:

    Como o custo unitrio das aes da carteira que est sendo administrada subiu paraR$7,00 antes de a compra ter sido efetivada, utilize um teste condicional e verifique se acompra seria realizada.

    DICA

    A endentao uma forma visual e bastante til de separar grupos de instrues emum procedimento. Repare que entre a instruo de incio e fim do teste lgico (If e End if ) as linhas de instruo do procedimento so escritas com margem maior. Estaendentao torna mais fcil identificar incio e fim de instrues, testes lgicos eoperaes recursivas entre outros, particularmente quando existem instrues aninhadas(tpico a ser visto oportunamente).

    A endentao largamente usada em todas as linguagens de programao.

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    EXERCCIO 10:

    Acrescente ao seu algoritmo (seqncia lgica de instrues) a atualizao do valordisponibilizado pelo cliente para operaes de compra e venda no caso de ser realizadaa compra.

    6.9 Ciclos

    Os ciclos (ou loops) so ferramentas extremamente teis quando se utiliza procedimentos repetitivos, pois permitem a execuo de uma seqncia de comandosreiteradamente por um determinado nmero de vezes sem que seja necessrio reescreveras instrues.

    O nmero de repeties definido pela verificao de uma condio preestabelecida, deforma parecida com o que foi visto no teste condicional com o uso do IF. Porm,

    enquanto o IF realiza uma nica verificao de um teste condicional, com os ciclos, oteste pode ser repetido por tantas vezes quantas for encontrada como verdadeira acondio restritiva.

    Vale dizer que os testes condicionais podem ser realizados de forma repetitiva desdeque a seqncia de instrues esteja inserida em um ciclo. A esta condio chamamosde aninhamento.

    No ambiente do VBA, os ciclos podem ser estabelecidos de vrias formas. A seguir,ser apresentada a criao de ciclos com o comandowhile e, posteriormente, voc poder compar-la com os ciclos com o uso do Do while e do For .

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    6.10 Uso doWhile

    A sintaxe da instruoWhile ... Wend dada por:

    While condio [ statements]

    Wendonde condio a expresso que ser avaliada como falsa ou verdadeira; e statements

    so os grupos de instrues a serem seguidas enquanto for verdadeira a condiotestada.

    Imagine que a carteira de investimentos de um cliente tenha, por exemplo, oito tiposdiferentes de aplicaes. Em cada tipo de aplicao h diferentes valores monetriosaplicados e voc precisa calcular qual o valor total desta carteira.

    Considere que os valores esto armazenados em um vetor V(8) e o total serarmazenado na varivel Total.

    Seguindo a lgica que voc j conhece, sem o uso de ciclos, seria necessrio escreveruma seqncia de instrues similar a esta para obter o total:

    ...

    Dim V(8) as singleDim Total as singleV(1) = 1500V(2) = 2000V(3) = 2500V(4) = 3000V(5) = 3500V(6) = 4000V(7) = 4500

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    V(8) = 5000Total = 0Total = Total + V(1)Total = Total + V(2)Total = Total + V(3)Total = Total + V(4)Total = Total + V(5)Total = Total + V(6)Total = Total + V(7)Total = Total + V(8)...

    Pode-se perceber que a varivel Total acumula gradativamente os valores de cadaaplicao, mas, para isso, uma seqncia de instrues muito parecidas repetidamuitas vezes. (Note que somente o ndice de posio do vetor diferente).

    A alternativa ser montar um ciclo com o comandowhile em que a instruo seria

    repetida, mas sem a redigitao das linhas de comando. Para isso ser criada uma novavarivel que servir como um contador. O resultado ficar assim:

    ...Dim V(8), Total as singleDim i as byteV(1) = 1500

    V(2) = 2000V(3) = 2500V(4) = 3000V(5) = 3500V(6) = 4000V(7) = 4500V(8) = 5000

    Total = 0

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    i = 1While i

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    valor anterior e, ento, o comando de fim do ciclo encontrado. Por isso o computadordeve voltar a processar as instrues iniciais do ciclo, testando novamente a condiolgica.

    Assim, o programa segue executando o mesmo ciclo vrias vezes, e o faz, como vimosat que a condio no mais se verifique. Quando isso acontece, o computador ignoratodas as linhas do ciclo e prossegue executando as instrues posteriores a ele.

    A compreenso da lgica deste processo fundamental para a utilizao de macros naotimizao de trabalhos repetitivos de todas as reas.

    EXERCCIO 11:

    Encontre uma forma de atribuir os valores definidos para o vetor V utilizando um ciclocom a instruowhile e seguindo o exemplo deste tpico. Para isso, substitua asinstrues necessrias da macro do exerccio 10.

    6.11 Colees e Objetos

    No exerccio anterior, voc pde perceber que o uso dowhile requer um certo nvel decompreenso de lgica e que seu uso adequado pode otimizar bastante os trabalhosrepetitivos, particularmente na rea financeira.

    DICAAs primeiras tentativas de criar ciclos parecem sempre mais difceis. Para ajud-lo

    no incio, sugerimos que sejam escritas as instrues que voc usaria sem autilizao da lgica dos ciclos. Com base nisso voc deve procurar perceber as partescomuns (repetitivas) das instrues e as partes que se alteram nos comandos. Aseguir, procure identificar se h uma cadncia nas alteraes das instrues. Somenteento pense em como montar o ciclo.

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    Agora perceba que, da forma como esto estruturados os procedimentos dos exercciosanteriores, a cada vez que houver uma alterao, seja no valor dos recursosdisponibilizados, no custo das aes, no valor das aplicaes ou em qualquer outrodado, ser necessrio editar manualmente a macro para que voc possa obter osresultados desejados.

    Para aqueles que j utilizam as planilhas do Excel, parece natural alterar dados de uma planilha quando ocorre alguma mudana de cenrio, mas alterar manualmente as macroscorrespondentes representa uma duplicidade de trabalho. Isso no seria nada prtico, e praticidade o grande diferencial do uso de macros.

    Para evitar isso, voc pode recorrer ao recurso de leitura de dados diretamente da planilha. Dessa forma, quando os dados forem alterados na planilha, ao processarnovamente a sua macro, sero lidos os novos dados, devolvendo assim o novo resultadosem necessidade de redigitao (e reduzindo a possibilidade de erros nesse processo).

    Para a leitura de dados a partir de planilhas, o VBA atribui os dados encontrados nelas a

    variveis das macros, sem a necessidade de digitao direta.

    Para isso, voc ver a seguir algumas das alternativas do VBA em termos de atribuiode dados a variveis com base na leitura de planilhas e pastas do Excel. Isso requerque voc conhea um pouco sobre as colees e objetos do Excel para o VBA.

    Os objetos so elementos que podem ser manipulados por um programa. Eles so

    fundamentalmente um tipo especial de variveis que podem conter tanto dados comocdigos, e que podem possuir propriedades e procedimentos.

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    Entre os objetos indispensveis do Excel temos:workbook (ou pasta),worksheet (ou planilha), range (ou intervalo) e cells (ou clulas).

    As colees so grupos de objetos da mesma classe. Assim,workbooks uma coleode objetosworkbook , ou seja, um conjunto de arquivos do Excel,worksheets umacoleo de objetosworksheet , ou seja, um conjunto de planilhas.

    Usando o exemplo da figura 3, voc poderia ento se referir a uma planilha do arquivo

    que se encontra aberto da seguinte forma:

    Worksheets(Plan1)ou

    Worksheets(1)

    A primeira linha indica a planilha chamada Plan1 no arquivo e a segunda, indica a

    primeira planilha do arquivo (que no necessariamente Plan1).

    aba daworksheet

    ran e de 4 clulas

    ran e de clula

    workbook atual

    Figura 3: Objetos e colees do VBA

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    Se houver planilhas com o mesmo nome em diferentes arquivos e que voc deseja usar,ser necessrio qualificar tambm os arquivos em que se encontram essas planilhas,conforme o exemplo abaixo:

    Workbooks(Pasta1).Worksheets (Plan1)e

    Workbooks(Pasta2).Worksheets (Plan1)

    Perceba que, sempre que referenciados pelo nome, planilhas e arquivos devem sersempre descritos entre parntesis e aspas duplas. Quando a planilha referenciada pela posio no arquivo, o nmero correspondente deve estar apenas entre parntesis.

    O objetorange pode indicar uma clula, uma linha, uma coluna ou um conjunto declulas contendo um ou mais intervalos de clulas contguas. Veja:

    Worksheets("Ex12").Range("B2")Worksheets("Ex12").Range("B4:B8")

    Worksheets("Ex12").Range("C4,C6,C8")

    Na primeira linha, o intervalo definido refere-se a uma nica clula (B2). Na segundalinha, o intervalo dado pelas clulas contguas de B4 at B8, e, na terceira linha, ointervalo corresponde a trs clulas no contguas (C4, C6 e C8).

    Repare que o intervalo dado pela identificao das clulas em termos de letra da

    coluna e nmero da linha e sempre dentro de parntesis e aspas duplas.

    Para qualificar intervalos de clulas contguas, indique a clula do canto superioresquerdo e a do canto inferior direito do intervalo, necessariamente separadas por dois pontos (:).

    Use vrgula como separador apenas quando estiver qualificando clulas ou intervalos

    no contguos.

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    Os objetos cells tambm indicam as clulas das planilhas, porm de uma formadiferente daquela usado com o objeto range. Comcells voc pode indicar o nmero dalinha seguido do nmero da coluna, separados por vrgula e entre parntesis. Observe:

    Cells(2,4)

    Este comando indica a linha 2 da coluna 4 na planilha ativa, ou seja, a clula D2.

    A vantagem do uso deste objeto que voc pode manipular as clulas indicando odeslocamento desejado em relao clula indicada inicialmente.

    Assim, se voc tivesse selecionado a clula D2, conforme sugerido no exemplo anterior, poderia indicar a clula localizada h duas colunas para a direita na mesma linha daseguinte forma:

    i = 4Cells(2,i).select

    Cells(2,i+2).select

    Usar a variveli em lugar da descrio explicita da coluna na segunda linha permite quevoc indique outras clulas pela descrio de sua posio relativa primeira clulaqualificada.

    Os objetos podem ter propriedades e procedimentos (e neste texto eles sero abordadosconforme a necessidade se apresente).

    DICASe no houver uma indicao explcita do objeto, o Excel entender que voc se

    refere ao objeto aberto (ou objeto atual), como um arquivo ou planilha. Voc podeidentificar a planilha em aberto no arquivo atual pela guia em branco (mesmo quevoc tenha alterado as cores das guias do arquivo). Na figura 3, a planilha ativa aPlan1, j que as guias das demais planilhas tm fundos cinza.

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    As propriedades so atributos que definem as caractersticas do objeto, enquanto osprocedimentos permitem executar uma determinada tarefa vinculada ao objeto.

    Algumas das propriedades de objetos podem ser vistas a seguir:

    Cells(2,1).value = 7Cells(2,2).formula = =+A1*2Cells(2,2).font.italic= True

    A propriedadevalue indica que est sendo atribudo um valor clula qualificada (A2),enquanto a propriedade formula indica que clula vizinha (B2) ser atribuda afrmula que se v entre aspas. J a propriedade font aplica uma definio especfica defonte ao intervalo.

    A seguir voc v tambm alguns exemplos de procedimentos aplicados ao objetocells.

    Cells(1,1).Clear

    Cells(3,2).AddComment "Ateno"

    No primeiro caso, o procedimentoClear realiza a limpeza do contedo da clula A1,enquanto no segundo, o procedimento AddComment insere uma caixa de comentriocom o texto digitado entre as aspas clula B3.

    No momento, estes conceitos so suficientes para que voc possa prosseguir

    incrementando suas macros e incluindo os comandos de leitura de dados a partir de planilhas, bem de exibio dos resultados em reas especficas de planilhas.

    6.12 Leitura e Exibio de Dados

    A leitura de dados a partir da planilha funciona de forma parecida com a atribuio dedados, apenas preciso lembrar de como indicar o objeto de onde se deseja ler os dados.

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    Assim, para a leitura dos dados da clula D5 na planilha Ex12 para a posio 1 do vetorV, poderia ser usada a instruo:

    V(1) = Worksheets("Ex12").Range("D5").value

    A interpretao do comando similar de uma atribuio qualquer, ou seja, a posio 1do vetor V recebe o valor encontrado na clula D5 da planilha Ex12 do arquivo atual.

    Caso se deseje que uma varivel armazene a frmula em vez do valor da clula, deve-sesubstituir a propriedade value pela propriedade formula. E a instruo ficaria assim:

    V(1) = Worksheets("Ex12").Range("D5").formula

    Antes de executar esta instruo, necessrio alterar o tipo de varivel para que elaaceite o tipo de dado a armazenar.

    Para a exibio de dados ou de algum resultado de processamento, voc j deve ter

    imaginado que tambm usado um comando similar ao da atribuio de leitura. Adiferena consiste em que, ao invs de atribuir dados s variveis, sero os objetos doExcel que recebero os dados contidos nas variveis. Ento, se voc deseja exibir otexto Tcnicas de na clula B2, o texto Precificao nas clulas de B4 at B8, e o textoExemplo nas clulas C2, C6 e C8, todas da planilha Ex12, a instruo deveria ficarassim:

    Worksheets("Ex12").Range("B2").value =_ "Tcnicas de"Worksheets("Ex12").Range("B4:B8").value_ = "Precificao"Worksheets("Ex12").Range("C4,C6,C8")._ value = "Exemplo"

    O resultado destas instrues deveria ficar conforme se v na figura 4 abaixo:

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    EXERCCIO 12:

    Altere a macro do exerccio 11 para que os dados do vetor V (que contm os valores dasaplicaes da carteira do seu cliente) sejam lidos a partir da coluna D da planilha Ex12(arquivo anexo).

    EXERCCIO 13:

    Altere a macro do exerccio 12 para que o resultado armazenado na varivel Total sejaexibido na clula D13 da planilha Ex13.

    Com este ferramental, ser possvel implementar diversas macros que iro simplificar otrabalho de simulao de cenrios para a anlise de investimentos.

    Os exerccios especficos sero vistos em aula.

    Figura 4: Resultado de comandos com range

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    ANEXO IACESSANDO O EDITOR DO VBA VISUAL BASIC FOR APPLICATIONSPara acompanhar os exemplos e fazer os exerccios propostos no captulo 6, sernecessrio acessar o Editor do VBA.

    Se voc est usando o MS Excel 2007, proceda da seguinte forma:- abra o programa MS Excel 2007;- clique no boto Microsoft Office no canto superior esquerdo da janela do programa;- selecione OPES DO EXCEL na parte inferior direita da janela;

    - a janela de opes deve abrir no primeiro menu, correspondente a MAISUSADOS;- clique no terceiro checkbox (caixa de seleo) de cima para baixo: MOSTRARGUIA DESENVOLVEDOR NA FAIXA DE OPES. Isto far surgir na tela aguia Desenvolvedor; e- ento, selecione a guia desenvolvedor e nela o cone Visual Basic no grupo decomandos Cdigo ( o primeiro boto esquerda). Isto far abrir a janela do

    programa.

    Se voc est usando o MS Excel 2003, proceda assim:- abra o MS Excel 2003;- selecione o menu Ferramentas na barra de ferramentas padro;- clique na opo Macro; e- selecione o cone Visual Basic. Isto far abrir a janela do programa.

    Observe que, ao abrir o programa, abaixo das barras de menus, a janela do programa

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    divida em duas grandes reas: uma rea direita onde aparecero as macros existentesnas planilhas abertas; e uma rea esquerda onde deve-se visualizar o projeto (emforma de rvore).

    Se a rea de Projeto (Project) no aparecer na parte esquerda da janela do MicrosoftVisual Basic, clique na guia Exibir e selecione o item Project Explorer. Ele tambm pode ser acessado por meio do cone da barra de ferramentas padro ou pelo atalhoCtrl+R.

    Para permitir a execuo de macros no Excel, siga estas instrues:

    - ao abrir arquivos que contenham macros, deve aparecer a janela Aviso deSegurana do Microsoft Office Excel indicando um possvel problema desegurana, como na figura 5;

    - para evitar que suas macros deixem de ser executadas, clique no botoHabilitar Macros. (se voc fechou inadvertidamente a janela ou selecionouDesabilitar Macros por engano, feche o arquivo e reabra, selecionando a opocorreta da janela);

    - eventualmente a janela pode no aparecer e, neste caso voc ver o Aviso deSegurana logo abaixo das barras de ferramentas como mostrado na figura 6;

    Figura 5: cone do Project Explorer na barra de ferramentas padro

    Figura 6: Janela do Aviso de Segurana do Microsoft Office Excel

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    - neste caso, selecione o boto Opes fazendo abrir uma janela similar dafigura 5 e, ento clique em Habilitar Macros.

    Para executar as macros de planilhas do Excel, selecione o cone Macros na guiaDesenvolvedor.

    Figura 7: Aviso de Segurana do Microsoft Office Excel com a planilha j aberta

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    ANEXO II

    TIPOS DE DADOS DO VBA VISUALBASIC FOR APPLICATIONS

    Tipo de dados Tamanho dearmazenamento Intervalo

    Byte 1 byte 0 a 255Boolean 2 bytes True ou FalseInteger 2 bytes -32.768 a 32.767Long (inteiro longo) 4 bytes -2.147.483.648 a 2.147.483.647Single(vrgula flutuante depreciso simples)

    4 bytes-3,402823E38 a -1,401298E-45 paravalores negativos; 1,401298E-45 a3,402823E38 para valores positivos

    Double(vrgula flutuante depreciso dupla)

    8 bytes

    -1,79769313486232E308 a -4,94065645841247E-324 paravalores negativos;4,94065645841247E-324 a1,79769313486232E308 paravalores positivos

    Currency(inteiro escalado)

    8 bytes -922.337.203.685.477,5808 a922.337.203.685.477,5807

    Decimal 14 bytes

    +/-79.228.162.514.264.337.593.543.950.335 sem ponto decimal; +/-7,9228162514264337593543950335com 28 casas decimais direita; omenor nmero diferente de zero +/-0,0000000000000000000000000001.

    Date 8 bytes De 1 de Janeiro de 100 at 31 deDezembro de 9999Object 4 bytes Qualquer referncia a Object

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    Tipo de dados Tamanho dearmazenamento Intervalo

    String

    (comprimento davarivel)

    10 bytes +comprimento daseqncia decaracteres

    De 0 at aproximadamente 2 bilhes

    String(comprimento fixo)

    Comprimento daseqncia decaracteres

    De 1 at aproximadamente 65.400

    Variant(com nmeros)

    16 bytes Qualquer valor numrico at ointervalo de um Double

    Variant(com caracteres)

    22 bytes +comprimento daseqncia decaracteres

    O mesmo intervalo que String decomprimento varivel

    Definido pelo usurio(usando Type)

    Nmerorequerido porelementos

    O intervalo de cada elemento omesmo que o intervalo do seu tipode dados.

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    ANEXO III

    REGRAS DE PRECEDNCIAENTRE OPERADORESDa maior para a menor precedncia:

    REPRESENTAO DO OPERADOR DESCRIO DA OPERAO ^ exponenciao- negao* e / multiplicao e divisoMod resto da diviso+ e - adio e subtrao

    & concatenao=, >, =,

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    ANEXO IV

    RESPOSTA DOSEXERCCIOS PROPOSTOS

    EXERCCIO 1:

    Declarao de uma varivel de nome R para armazenar o valor dos recursos monetriosdisponibilizados pelo cliente para a compra de aes e declarao de uma outra varivelde nome C para armazenar o custo individual das aes da carteira:

    Sub Ex_1_Carteira_de_Acoes

    Dim N as integerDim R as singleDim C as single

    End sub

    EXERCCIO 2:

    Identificao de constantes e variveis declaradas nas instrues e, com base nos tiposde dados do anexo II, explicao sobre a adequao dos tipos escolhidos:

    Observaes:VARIVEL DESCRIO N Nmero de aes da carteiraR Recursos ($)C Custo unitrio da ao

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    NOME VARIVEL OUCONSTANTE TIPO ADEQUADO

    a. GNP Varivel double No, por que poderia usarsingle economizando espao.

    b. NomeCliente Constante string(oculto)Sim, por que ir armazenarcaracteres de texto.

    c. CustoUnitarioDaAcao Varivel long No, por que ir armazenarnmeros no inteiros.

    EXERCCIO 3:

    Pesquisa complementar sobre regras para criao de nomes de variveis no VBA: O nome deve comear com uma letra; O nome pode conter apenas letras, nmeros e caracteres underscore(sublinhado); Caracteres especiais (de pontuao e espaos) no so permitidos em nomes devariveis; O nome no pode exceder 40 caracteres; e

    O nome no pode ser uma palavra reservada do VBA (como uma instruo).

    EXERCCIO 4:

    Atribuio do valor R$5,00 varivel C e do valor R$2.000,00 varivel R: